ITED Em Imagens

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Moradia unifamiliar

ITED em imagens

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IMAGENS

Lucnio Preza de ArajoCabos de pares de cobre

Um cabo de pares de cobre composto por 4 pares. Cada par tem uma cor, para que os possamos distinguir.

Um dos condutores do par utilizado para transportar a referncia elctrica (terra) e outro para transportar o sinal elctrico.

Exemplo de cabo UTP, Cat. 6

Exemplo de cabo SFTP, Cat. 7

Estes cabos so constitudos por condutores de cobre macio, isolados por uma camada de polietileno com a espessura necessria ao cumprimento dos requisitos elctricos da transmisso. Os condutores isolados so torcidos em pares (conjuntos de dois condutores) para diminui a interferncia electromagntica externa, ou do sinal de um dos fios para o outro. Sobre o conjunto aplicada uma bainha constituda por uma camada de PVC.Sob a bainha por vezes colocado um fio de nylon para facilitar o rasgar da mesma.Nos cabos que possuem blindagem electrosttica aplicada entre os condutores e a bainha, uma fita condutora (cabos FTP) ou uma malha condutora (cabos STP).

A continuidade da blindagem nos cabos FTP garantida por um fio de cobre estanhado

(dreno) colocado longitudinalmente e em contacto com a blindagem. Este condutor destina-se a ligar a blindagem terra.

Ligao de cabos de pares de cobre a fichas fmea RJ 45

No conector RJ45 fmea, os pares so cravados na parte traseira do conector.

H duas normas para o cravamento dos conectores. A nvel da performance as duas normas so exactamente iguais. importante garantir que numa instalao se utiliza sempre a mesma norma.

Ligao de cabos de pares de cobre a fichas macho RJ 45

Os conectores utilizados so RJ45 (RJ - Registered Jack). So conectores para pares de cobre, possuem 8 contactos individuais, dispostos em paralelo.

CABO CRUZADO (crossover)Um cabo cruzado, com fichas RJ 45 nos extremos, permite interligar dois computadores sem necessidade de se utilizar um switch ou um hub.O cabo utilizado, na maioria das situaes, o cabo UTP 4x2x0,5, sendo as extremidades ligadas, nas fichas RJ 45, de acordo com o seguinte esquema de ligaes:

Extremidade 1

(EIA 568A)Extremidade 2

(EIA 568B)

CORDO (PATCH CORD)

Este dispositivo estabelece ligaes num painel, sendo constitudo por um cabo com conectores macho em ambos os extremos.

Cabo coaxial

Constituio geral dos cabos coaxiais

Condutor central um condutor metlico de cobre, ao cobreado ou cobre estranhado, que conduz os sinais elctricos RF de baixa voltagem.

Dielctrico um material isolante, normalmente polietileno (PE).

Fita de Blindagem constituda por um material condutor metlico, normalmente cobre ou alumnio. Toda a superfcie do dielctrico coberta pela fita de blindagem. Protege o sinal RF de interferncias, principalmente nas altas-frequncias, sendo menos eficiente a baixas frequncias.

Malha de Blindagem constituda por um material condutor metlico, normalmente cobre ou alumnio. Protege o sinal RF de interferncias, principalmente nas baixas frequncias.

A malha de blindagem ligada terra, pelo que isola o fio condutor (interior) das interferncias electromagnticas exteriores.

Revestimento exterior Protege o cabo coaxial de perturbaes exteriores, como a luz solar, humidades, etc. Dependendo do local de instalao, os materiais variam, sendo os mais utilizados os seguintes:

Polietileno (PE) Utilizado em instalaes exteriores.

Policloreto de vinilo (PVC) Utilizado em instalaes interiores.

Caractersticas dos cabos coaxiais

So normalmente utilizados nas ITED cabos coaxiais RG59, RG6, RG7 e RG11.Cabo coaxialDimetro

RG596,14 mm

RG66,93 mm

RG78,08 mm

RG1110,29 mm

Segundo o manual ITED, os cabos coaxiais a utilizar no interior dos edifcios devero ter as seguintes caractersticas:

Flexveis (para facilitar o seu enfiamento na tubagem)

Impedncia de 75.

Cobertura da malha de blindagem no inferior a 70% da superfcie do dielctrico.

Cabo coaxialAtenuao (dB) por metro

85 MHz750 MHz1000 MHz2150 MHz

RG590,0760,2220,290,43

RG60,0620,180,210,28

RG70,0490,150,160,25

RG110,040,1170,130,21

Tabela 1 Atenuao mdia dos cabos coaxiais.

Quanto mais alta for a frequncia, maior a atenuao do sinal num cabo coaxial.

Regra geral, quanto maior for o dimetro do cabo coaxial, menor a atenuao que o sinal sofre. Como possvel verificar na tabela 1, o cabo RG59 tem o dimetro mais pequeno e a maior atenuao. O cabo RG11 tem o maior dimetro e a atenuao mais baixa.

Distancia (m)Atenuao RG6 (dB)

85 MHz750 MHz1000 MHz2150 MHz

10,0620,180,210,28

100,621,82,162,88

503,08910,8114,43

1006,151821,6228,86

Tabela 2 Atenuao mdia do cabo RG6.

Quanto maior for o comprimento do cabo coaxial, maior a atenuao que o sinal sofre. Como possvel verificar na tabela 2, o aumento da distncia do cabo coaxial, representa um aumento da atenuao.

Para se calcular a atenuao de um troo de cabo coaxial, basta simplesmente multiplicar o valor de atenuao do cabo coaxial num metro, pela distncia total do cabo.

Exemplo: A atenuao de um cabo coaxial RG6, aos 750 MHz, a uma distncia de 25 m, calcula-se da seguinte forma:

Atenuao (RG6 - 750MHz) = 0,18 x 25 = 4,5 dB

Como escolher um cabo coaxial

Distncia Quanto maior for a distncia de cabo coaxial, maior a atenuao dos sinais. A distncia do cabo assim o principal factor a ter em conta na escolha do cabo coaxial. Para distncias curtas (at 45m) dever ser utilizado cabo RG6, para distncias longas (acima dos 45m), dever ser utilizado o cabo RG11.

Proteco contra interferncias outro dos factores a ter em ateno na escolha do cabo coaxial. Actualmente, na construo de redes de cabo coaxial, utiliza-se cabo coaxial tri-shield, onde a blindagem do cabo constituda por duas fitas de blindagem e uma malha de blindagem.

Para uma proteco contra as interferncias ainda mais eficiente, existe o cabo coaxial quad shield, constitudo por duas fitas de blindagem e duas malhas de blindagem.

Impedncia A impedncia dos cabos coaxiais a utilizar nas ITED de 75. H no mercado cabos coaxiais com impedncias diferentes, nomeadamente 50, que no esto especificados para utilizao nas ITED.

TCD-C: Tecnologias de Comunicao por Difuso, em cabo coaxial.CANAL: Meio de transmisso constitudo por um sistema de cablagem e respectivos cordes de ligao para a interligao entre equipamentos activos visando a disponibilizao de um determinado servio de telecomunicaes.Os sistemas que usam cabos coaxiais para comunicar so especialmente utilizados para o envio de sinais de fraca potencia, altas-frequncias e a longas distncias.

Este tipo de cabo utilizado par transmitir sinais de udio e vdeo ou dados a alta velocidadeBoas prticas na instalao de cabos coaxiais

O raio de curvatura dos cabos coaxiais, embora possa variar de fabricante para fabricante, no dever ser inferior a 10 vezes o dimetro exterior do cabo.

No cabo RG6, cujo dimetro exterior de 6,93mm, o raio de curvatura no mnimo ser de 10 x 6,93 = 69,3mm, o que equivale a aproximadamente 7cm.

Dispositivos de derivao para cabo coaxial

Existem dois tipos de dispositivos de derivao para cabo coaxiais, repartidores e derivadores. O repartidor tambm conhecido como TAP Terminal, o derivador conhecido como TAP de Passagem.

Os dispositivos de derivao possuem normalmente ligaes para conectores F.Os dispositivos de derivao de duas sadas representam-se por um crculo, os de quatro sadas por um quadrado, os de oito sadas por um hexgono e os de 16 sadas por um rectngulo.

Repartidores

Os repartidores possuem uma entrada, designada por IN e sadas designadas por TAP. No interior do smbolo (circulo, quadrado, hexgono ou rectngulo), est indicado um nmero, que representa a atenuao das sadas TAP do repartidor. A atenuao igual em todas as sadas TAP do repartidor.

Os repartidores so representados pelo nmero de sadas e pela atenuao das sadas TAP, separadas por uma barra.

Um repartidor 2/4, representado na figura, possui 2 sadas, sendo a atenuao nas sadas TAP de 4dB.

No exemplo da figura, a atenuao das sadas TAP do repartidor, de 4 dB. Se o sinal na entrada do repartidor aos 750 MHz for de 90 dBV, nas sadas TAP o sinal ser 86 dBV (90 4).

Derivadores

Os derivadores possuem uma entrada, designada por IN, sadas designadas por TAP e uma sada de passagem de sinal, designada por OUT. No interior do smbolo (circulo, quadrado, hexgono ou rectngulo), semelhana dos repartidores, est indicado um nmero, que representa a atenuao das sadas TAP do derivador. A atenuao igual em todas as sadas TAP do derivador. A atenuao da sada OUT mais baixa do que as sadas TAP e normalmente no aparece inscrita no equipamento.

Os derivadores so representados pelo nmero de sadas e pela atenuao das sadas TAP, separadas por uma barra.

Um derivador 2/8, representado na figura, possui 2 sadas, sendo a atenuao nas sadas TAP de 8dB.

No exemplo da figura, a atenuao das sadas TAP do derivador 2/8, de 8 dB. Se o sinal na entrada aos 750 MHz for de 90 dBV, nas sadas TAP o sinal ser 82 dBV (90 8). Na sada OUT o sinal ser de 85,7 dBV (90 4,3).

A sada OUT identificada com um ponto, para a distino em projecto das sadas TAP e OUT. A atenuao da sada de passagem OUT tambm conhecida como perda de insero.Tomadas para cabo coaxial

Como nas ITED as redes de cabo coaxial so em estrela, so utilizadas apenas tomadas terminais. Todos os cabos coaxiais saem do TC (TAP Cliente) e seguem directos s tomadas, o que significa que as tomadas de passagem deixam de ser utilizadas.

As tomadas protegem os televisores, vdeos e restantes equipamentos de recepo de descargas elctricas e sobretenses. Garantem tambm total imunidade aos rudos externos provocados por equipamentos electrnicos envolventes.

Se a fraco autnoma, receber emisses de rdio ou televiso, via satlite, dever estar equipada com tomadas satlite.As tomadas satlite, possuem normalmente trs sadas:

TV (conector IEC macho)

FM (conector IEC fmea)

SAT (conector F)

A sada TV dever ser utilizada para a recepo de sinais de televiso de:

Banda I (47 MHz at aos 68 MHz)

Interbanda Inferior (139 MHz at aos 134 MHz)

Banda III (174 MHz at aos 230 MHz)

Interbanda Superior (230 MHz at aos 300 MHz)

Hiperbanda (300 MHz at aos 470 MHz)

Banda IV (470 MHz at aos 606 MHz)

Banda V (606 MHz at aos 862 MHz)

A sada SAT permite a recepo de canais de televiso via satlite, na gama de frequncias entre os 1000 MHz e os 2150 MHz.

A sada FM permite a passagem da banda entre os 87,5 MHz e os 108 MHz, que corresponde a Banda II. Esta sada dever ser utilizada para recepo de sinais de rdio.

No caso da fraco estar ligada a sistemas de recepo de televiso terrestre, ou a uma rede de um operador de CATV, dever estar equipada com tomadas standard TV / FM.

As tomadas standard TV/FM possuem normalmente duas sadas:

TV (conector IEC macho)

FM (conector IEC fmea).Tomadas multimdia

Os operadores de televiso por cabo utilizam tomadas de cabo coaxial com trs sadas, onde a sada DADOS permite a ligao ao cable modem, para possibilitar o acesso Internet e ao servio telefnico atravs das redes de CATV. As tomadas multimdia possuem normalmente trs sadas:TV (conector IEC macho)

FM (conector IEC fmea).

DADOS (conector F)

Conectores para cabo coaxial

Nas ligaes entre as sadas TV e FM das tomadas e os equipamentos de recepo, ou seja nos chicotes de ligao, so utilizados conectores IEC.

Conectores IEC macho e fmea

Os conectores F so utilizados nas restantes ligaes, sendo os mais utilizados nas redes de cabo coaxial. As principais vantagens deste tipo de conector esto na facilidade e rapidez de instalao e nas boas caractersticas mecnicas.

Apresenta-se como uma soluo para ligaes permanentes entre cabo coaxial e equipamentos das redes TCD-C (Tecnologias de Comunicao por Difuso, em cabo coaxial).As conexes coaxiais por compresso so as nicas permitidas nas ligaes a cabos coaxiais, quando se utiliza o conector tipo F recto.

Desnudadores de cabo coaxial

Alicate de compresso para fichas F

Cabo de fibra ptica

Constituio da fibra ptica

A fibra ptica constituda por uma vara muito fina de slica (dixido de silcio), envolvida num revestimento protector em acrlico.A vara de vidro formada por um ncleo central e por uma bainha envolvente.

Ncleo (Core) As fibras pticas apresentam uma zona central onde o ndice de refraco mais elevado do que na zona circundante. no ncleo que se d o guiamento da luz.

Bainha (Cladding) Material que envolve o ncleo com um ndice de refraco mais baixo do que o primeiro. A bainha faz com que a luz permanea no ncleo.

Revestimento (Coating) Material plstico (acrlico em dupla camada) que envolve e protege mecanicamente a fibra.

O facto de o ndice de refraco da bainha ser inferior ao do ncleo, faz com que a luz introduzida numa das extremidades da fibra ptica seja conduzida, atravs do ncleo at outra extremidade. Numa fibra ptica, no possvel separar o ncleo da bainha.O objectivo das comunicaes pticas transmitir um sinal atravs de uma fibra ptica at um equipamento receptor distante. O sinal elctrico convertido em luz no transmissor. No receptor a luz convertida novamente num sinal elctrico.Os transmissores pticos so responsveis por converter os sinais elctricos em sinais pticos que iro circular na fibra. A fonte ptica um semicondutor que pode ser o laser ou um led.

Os detectores de luz tambm chamados de foto detectores so responsveis pela converso dos sinais pticos recebidos da fibra em sinais elctricos correspondentes aos originais que so usados no terminal, computador ou modem. Os detectores mais utilizados so os fotododos.

Princpios de transmisso

Um raio de luz entra na fibra ptica num ngulo muito pequeno. A capacidade da fibra para receber luz atravs do ncleo determinada pelo ngulo de aceitao (NA). O raio de luz reflectido, quando ocorre uma mudana abrupta da direco da luz, permanecendo a luz no ncleo da fibra ptica.

Vrios raios de luz entram na fibra ptica em simultneo, em diferentes ngulos e no seguem o mesmo percurso. ngulos mais pequenos resultam em percursos mais directos. Cada percurso resulta do ngulo de incidncia no ponto de entrada da luz na fibra ptica, criando um modo.

Genericamente podemos considerar dois tipos de fibras pticas: monomodo e multimodo.As fibras monomodo permitem transmitir mais informao do que as fibras pticas multimodo.

Nas fibras monomodo apenas h um modo de propagao. Estas fibras tm maior capacidade de transmisso que as do tipo multimodo. Contudo, o equipamento necessrio mais caro que o equipamento dos sistemas multimodo.

1 (m = 10-6 m125 (m = 0.125 mm10 (m = 0,01 mm

Nas fibras monomodo particularmente difcil injectar luz, porque estas apresentam ngulos de aceitao (NA) e ncleos muito reduzidos. Da o cuidado que deve existir na forma de preparar fibras monomodo e as fontes pticas utilizadas com estas fibras so sempre laser (pois emitem radiao num feixe muito estreito).

Nas fibras multimodo O ncleo da fibra ptica constitudo por sucessivas camadas concntricas com ndices de refraco diferentes.

Este tipo de fibra ptica permite a transmisso de luz usando diferentes caminhos (modos), seguindo cada um, uma trajectria diferente atravs do ncleo.

Tipos de fibra pticas

Os cabos de fibra ptica podem conter fibras dos seguintes tipos:

Fibras OM1 (multimodo) 62,5 m (esto a ser substitudas por fibras OM2 e OM3) Fibras OM2 (multimodo) 50 m

Fibras OM3 (multimodo) 50 m (suportam velocidades de transmisso mais elevadas que a OM2). Fibras OS1 (monomodo) 9 m

No mundo das comunicaes, as fibras que apresentam melhor desempenho (em atenuao e largura de banda) so as fibras monomodo. Estas fibras pticas tm sido mais utilizadas nos sistemas de comunicaes para mdia e longas distncias (entre algumas dezenas ou at mesmo milhares de quilmetros).

As fibras pticas multimodo apresentam um desempenho comparado pior. Estas fibras tm sido mais utilizadas nos sistemas de comunicaes de dados (para distncias no superiores a 500m).

Comparao entre as fibras multimodo e monomodo:

MultimodoMonomodo

CustoCaroBarato

Custo do equipamento de transmissoBarato (LED)Caro (Dodo Laser)

AtenuaoAltaBaixa

Comprimentos de onda850 at 1300 nm1260 at 1640 nm

UtilizaoFcil manuseamentoConexes mais complexas

DistanciasRedes locais (LAN) at 2 kmAt 200 km

Largura de banda10 Gbps a curtas distnciasMais do que 1 Tbps

A fibra multimodo dever ser utilizada em distncias pequenas, normalmente dentro dos edifcios. Embora o preo deste tipo de fibra ptica seja mais caro, acaba por compensar investir neste tipo de fibra ptica porque os custos dos equipamentos de transmisso so mais baixos.

Cabo de fibras pticas Tight Buffer

Cabo de fibras pticas para interior

Cabo DROP de ligao exterior

O cabo DROP de ligao exterior utilizado para ligar clientes com a rede do operador instalada no exterior em postes, na parede e nas cmaras de visita.

Na casa do cliente o cabo DROP de ligao exterior termina numa tomada ptica.

A fibra ptica tem muitas vantagens. Ela pode garantir larguras de banda muito mais largas do que o cobre. A fibra ptica tambm tem a vantagem de no ser afectada por picos de tenso ou interferncias electromagnticas e provocar uma fraca atenuao do sinal.

A razo para que a fibra ptica seja melhor do que o cobre inerente s questes fsicas subjacentes a esses dois materiais. Quando os electres se movem dentro de um fio, eles afectam-se uns aos outros e, alm do mais, so afectados pelos electres existentes fora do fio. Os fotes de uma fibra no se afectam uns aos outros (no tm carga elctrica) e no so afectados pelos fotes dispersos existentes do lado de fora da fibra.

Desvantagens da fibra ptica:

Fragilidade das fibras pticas: deve-se ter cuidado ao trabalhar com as fibras pticas pois elas partem com facilidade.

Dificuldade de ligaes das fibras pticas: por serem de pequenssima dimenso, exigem procedimentos e dispositivos de alta preciso na realizao de ligaes e junes.

Alto custo de instalao e manuteno.

As interfaces de fibra ptica so mais caras do que as interfaces elctricas.

Tubos

O comprimento mximo dos tubos entre duas caixas deve ser de 12 m, quando o percurso for rectilneo e horizontal. O nmero mximo de curvas nos tubos, entre caixas, de duas. O comprimento atrs referido ser, neste caso, reduzido de 3 m por cada curva.

O dimetro interno mnimo da tubagem ITED 20 mm, o que corresponde a um dimetro comercial de 25 mm. O que significa que o tubo VD20, no poder ser utilizado, sendo o VD25 o tubo com o dimetro mnimo que poder ser aplicado nas ITED.

Na tabela seguinte esto indicados os dimetros internos e comerciais dos tubos: Interno requerido (mm)VD aplicvelERM/Isogris aplicvelMC aplicvel

20252525

25323232

32404040

40505050

5063-63

6375-75

7590-90

90110-110

110--125

125--160

160--200

Classificao dos tubos

Os tubos classificam-se recorrendo a uma sequncia numrica de 12 dgitos. Os quatro primeiros dgitos desta classificao so obrigatrios para referenciar o tubo, e devem constar da respectiva marcao. Exemplos: 3332; 4432; 4332

Tubos rgidos e curva para tubo rgido, de material isolante e paredes interiores lisas.

Tubo malevel e tubo corrugado, de paredes interiores lisas.

Tubo anelado

Caixas de aparelhagem

Na rede individual existem caixas de aparelhagem do tipo I1, I2 e I3.

As caixas I3 devem ser colocadas, principalmente nos casos em que as distncias entre o ATI e as tomadas so elevadas. Estas caixas servem apenas para passagem de cabos.

A mesma tubagem pode suportar os trs tipos de tecnologia de transporte de informao: par de cobre, cabo coaxial e fibra ptica. Esse facto faz com que, muitas vezes, as caixas de aparelhagem sirvam de caixas de passagem, pelo que se recomenda a utilizao de caixas de aparelhagem fundas, de modo a respeitar os raios de curvatura dos cabos.

As caixas de aparelhagem devem ser instaladas a uma altura recomendada de 30 cm do pavimento.

Moradia unifamiliar

CVM Cmara de Visita Multioperador

CEMU Caixa de Entrada de Moradia Unifamiliar

ATI Armrio de Telecomunicaes Individual

TT Tomada de Telecomunicaes

REDES DE TUBAGENS REDE INDIVIDUAL

ITED 2: necessrio projectar uma caixa CATI (caixa de apoio ao ATI) prxima do ATI e interligada a esta por um tubo. Esta caixa poder servir para albergar o equipamento activo de telecomunicaes (equipamento que necessita para o seu funcionamento de ser alimentado electricamente, por exemplo, amplificadores).

REDES DE CABOS REDE INDIVIDUAL

CEMU (Caixa de Entrada de Moradia Unifamiliar)A CEMU uma caixa utilizada nas moradias unifamiliares, destinada ao alojamento de dispositivos de derivao ou transio. Esta caixa faz a transio entre as redes pblicas de telecomunicaes e a rede individual de cabos.

No interior da CEMU esto alojados os dispositivos que permitem a ligao das redes pblicas de telecomunicaes rede individual. Como mnimo entende-se que contenha o seguinte:

Um dispositivo de ligao e distribuio com capacidade para ligao de 4 pares de cobre. A este bloco ligado, para jusante, o cabo de pares de cobre que se dirige ao ATI. Para montante so ligados os cabos de operador.

Ficha na parte terminal do cabo coaxial proveniente da rede individual, que permita uma ligao conveniente dos cabos de operador.

ATI (Armrio de Telecomunicaes Individual)Estabelece a ligao entre os cabos provenientes da CEMU (caixa de entrada de moradia unifamiliar) e a restante cablagem da rede individual.

Na figura seguinte apresenta-se uma soluo de ATI, com ligao a 2 redes de cabo coaxial e a 1 rede de cabos de pares de cobre. Esto includos um barramento de terras e 1 tomada 230V AC.

As tomadas mistas de 1 a 4 esto ligadas rede de CATV (rede de televiso por cabo) e a um operador em par de cobre. As tomadas 5 e 6 recebem sinal de um sistema de MATV (antenas colectivas que recebem os canais terrestres) e de um segundo operador em par de cobre.

No caso das moradias unifamiliares instalado no mnimo um TC, para ligao rede exterior de CATV, atravs da tubagem subterrnea proveniente da CEMU, no caso de existir um sistema de antenas, dever ser instalado um segundo TC.

TC Tap de Cliente (Terminal de Acesso de Cliente) ou Repartidor

DDC (Dispositivo de Derivao de Cliente)

A melhor topologia, para utilizao nas redes individuais de cabo coaxial a estrela.

Nota: Em termos de simbologia um cabo coaxial sempre representado com a indicao do seu tipo (RG59, RG6, RG7, RG11) e do seu comprimento, separado por uma barra.

A topologia em estrela garante um maior equilbrio de sinal nas tomadas. Quanto mais aproximados forem os comprimentos dos cabos coaxiais das tomadas, melhor ser a performance da rede.

Na rede em estrela so utilizadas tomadas coaxiais terminais, sendo utilizado um repartidor, ou conjuntos de repartidores, para fazer a diviso dos sinais.

Esta topologia utilizada nas redes individuais de cabo coaxial ITED.

A figura representa o esquema da cablagem de uma rede ITED de pares de cobre de uma moradia.

A topologia de rede ITED da rede de pares de cobre em estrela, com ponto central no armrio ATI.

No mnimo dever ser utilizado cabo de pares de cobre de CAT6.

As tomadas utilizadas so de 8 contactos (RJ45), pelo que esta rede para alm do telefone suporta tambm a ligao de computadores.

Numa habitao, obrigatria a instalao de pelo menos uma cablagem de pares de cobre. A classe de ligao E, o mnimo que se poder usar, o que corresponde utilizao de equipamentos para redes de pares de cobre (cabos, conectores, etc.) de categoria 6.

Rede individual de tubagem ITED

De acordo com o manual ITED obrigatria a colocao de uma tomada de cabo coaxial e de uma tomada de pares de cobre, em todos os quartos, salas e cozinhas. Em projecto as tomadas de cabo coaxial so representadas por um C, as tomadas de pares de cobre por um P.

A tomada de pares de cobre, nos quartos, normalmente fica localizada na parede da cabeceira da cama, enquanto que a tomada de cabo coaxial, fica na parede oposta.

Na cozinha, h que ter um cuidado especial na localizao das tomadas, uma vez que deveram estar afastadas o mais possvel de fontes de vapor e calor.

As tomadas devero ser preferencialmente instaladas a uma altura de 30cm do pavimento. No entanto, normal encontrarmos, especialmente na cozinha, tomadas de cabo coaxial serem instaladas em locais mais elevados.

Zona de acesso privilegiado (ZAP)

Os fogos de uso residencial possuem, obrigatoriamente, um local onde se concentram as trs tecnologias (PC, CC e FO). Esse local designado por Zona de Acesso Privilegiado (ZAP) e localiza-se na diviso mais adequada, no entendimento do projectista e de acordo com as preferncias do dono da obra.

A obrigatoriedade anteriormente expressa concretiza-se na chegada, a um ponto comum, de 2 cabos de cada uma das tecnologias, provenientes do ATI:

Os 2 cabos PC terminam em 2 tomadas RJ45.

Os 2 cabos CC terminam em 2 tomadas coaxiais, na configurao que o projectista considerar mais favorvel.

1 cabo de 2 FO termina em 2 tomadas de fibra ptica.

fundamental a escolha de uma boa localizao para a ZAP, privilegiando a integrao das tomadas num mesmo espelho

A figura ao lado exemplifica o que poder ser uma possvel tomada ZAP.

Planta de uma moradia unifamiliar Implantao da Rede de Tubagens

ITED 2:

Tomadas, mnimo obrigatrio na Cozinha, Salas e Quarto: 2PC + 1CC

A ZAP obrigatria e deve ser constituda por 2PC + 2CC + 2FO

ATI Armrio de Telecomunicaes Individual

CEMU Caixa de Entrada de Moradia Unifamiliar

QE Quadro Elctrico

I3 Caixa de passagem do tipo I3

P Caixa de aparelhagem para cabos em par de cobre

C Caixa de aparelhagem para cabo coaxial

F Caixa do tipo I1 para ligaes futuras, como por exemplo a WLAN

ZAP Zona de Acesso Privilegiado

TM Tomadas mistas: TV, Rdio e Dados + RJ45

PAT Passagem Area de Topo, com ligao ao local de instalao das antenas

TS Tubagem subterrnea, de acesso CEMU

ES Entrada subterrnea

Edifcios residenciais

CVM Cmara de Visita Multioperador

ATEArmrio de Telecomunicaes de Edifcio (Dispositivo onde se encontram alojados os repartidores gerais (RG), que permitem a interligao entre as redes de edifcio e as redes das empresas de comunicaes).

ATIArmrio de Telecomunicaes Individual

TTTomada de Telecomunicaes

Rede colectiva e individual de tubagens

REDES DE CABOS REDE COLECTIVA

No caso das habitaes localizadas em edifcios com 4 ou mais fraces autnomas, obrigatria a instalao de 2 TC, um para a rede exterior de CATV, o outro para a rede MATV ou SMATV. Os ATI esto ainda preparados com espao para um terceiro TC, para a ligao a uma segunda rede exterior de CATV.

REDES DE CABOS REDE INDIVIDUAL

Esquema elctrico e de terras

ITED 2:

A seco mnima do condutor de terra de 6mm2.

O mastro de antenas dever ser ligado directamente terra atravs de um condutor de seco igual ou superior a 16mm2.

1 Operador

Linha tracejada

Ligaes realizadas na parte traseira das tomadas de 8 contactos.

Chicotes de interligao RJ-45 de 4 pares

RJ45

4p

4p

4p

4p

4p

Reserva

Tipologia de distribuio em estrela

Rede Individual de cabos

2p

1p

1p

4p (pares de cobre)

Entrada vinda da CEMU

Tomadas de cliente de 8 contactos (RJ-45)

Tomadas de 8 contactos (RJ-45)

UTP

Secundrio

Primrio

MATV

MATV

CATV

CATV

CATV

CATV

As sadas no usadas esto carregadas com cargas simples de 75

Repartidor de 8 sadas

Repartidor de 8 sadas

(Master Antenna Television)

(Community Antenna Television)

Painel de fichas F fmea, ligadas s tomadas de cliente.

Tomadas coaxiais de cliente

2 Operador

1 Operador

DDS Dispositivo de Derivao Simples

Dispositivo de Derivao de 8 sadas com uma atenuao nas sadas de 12 dB.

2 Operador

MATV

Par de cobre

MATV

Par de cobre

DDC Dispositivo de Derivao de Cliente

CATV

Par de cobre

CATV

Par de cobre

CATV

Par de cobre

CATV

Par de cobre

Tomada com terra

(no mnimo com 5 ligaes)

(Barramento Geral de Terras)

DDC

Dispositivo de Derivao de Cliente

TC Tap do Cliente

Entrada Subterrnea, com ligao obrigatria a uma Cmara de Visita Multioperador (CVM). A Entrada Area proibida.

Rede pblica

DDC Dispositivo de derivao de cliente

TC Terminal de acesso de cliente

Coaxial/fibra ptica

Pares de cobre

UTP 4x2x0,5

QE

TCD-PC: Tecnologias de Comunicao por Difuso, em cabo de par de cobre

DVSS: Domtica, Videoporteiro e Sistemas de Segurana.

QE

TC

DDC

Da caixa de derivao da coluna montante (coaxial/fibra ptica)

Da caixa de derivao da coluna montante (pares de cobre)

ATI

Redes de par de cobre em Cat.6

Redes coaxiais at 2,4 GHz, fichas F de compresso.

Redes de fibra ptica monomodo, conectores SC-APC.

Rede Colectiva de Tubagens:

3 tubos ( 40mm), um para cada tecnologia, ou equivalente.

1 tubo na derivao colectiva ( 40mm)

para todas as tecnologias, ou equivalente.

Rede Individual de Tubagens:

Tubos 20mm, ou equivalente.

O ATE superior deve albergar o RG-CC de MATV.

O ATE inferior deve albergar os repartidores gerais: o RG-PC, o RG-CC de CATV e o RG-FO.

TC

DDC

Moradia

PAT

Cabo coaxial/fibra ptica

Cabo de pares de cobre

ATI

CEMU

DDC Dispositivo de Derivao de Cliente

TC Terminal de acesso de Cliente

PAT Passagem Area de Topo

QE Quadro Elctrico

A tubagem dever ser enterrada a uma profundidade mnima de 0,6m.

Entrada Subterrnea, com ligao obrigatria a uma Cmara de Visita Multioperador (CVM). A Entrada Area proibida.

QE Quadro elctrico

PAT Passagem area de topo

Rede pblica

50mm

50mm

20mm

QE

Moradia

PAT

40mm

40mm

40mm

ATI

CEMU

A slica o principal componente da areia e a principal matria-prima para o vidro.

http://www.prof2000.pt/users/lpa

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