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Reunindo In- dnstrials, comerciantes, li- deres sindicais outras personalidades do Estado, a campanha contra o trus- te a o r t e-amerlcano conseguiu que e governa- dor Lindenberf solicitasse a* Governo Federal o tom- bamento físico e contábil dos bens da Central Bra- silelra e está em estudos uma fórmula visando a um grande rebaixamento das tarifas de luz e força. A amplitude do movimento pode ser verificada no cli- cliê acima, onde se e piquete do movimento gre- vista do povo de Cachoelro do Itapemlrim, defronte da agência local da empresa americana. São submetidos a severa vigilância os que ousam furar o movimento, pagando as contas de luz. « que são considerados traidores do povo, confor- me se pode ler no cartas. Reportagem na página 5. TppwuaB Classificação: Barnabés «*Sf*à -. «,•¦¦• &a*mgfa£-Wn Aíio Podem .1 ar* (NA PÁGINA 5) ANO I - SEMANA DE 12 A 18 DE FEVEREIRO DE 1960 - N.° 51 REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712 ¦IM"" ,'.' '! % Dia 15» às 17 horas: MANIFESTAÇÃO do povo AO MARECHAL LOTT Promovida pelos comitês pró-candidcrtura Lott» por parlamentares, lideras sindicais «Btudantis, organizações populares, etc, será reeditada uma grande manifestação pública ao marechal Teixeira Lott, pelos relevantes serviços que prestou ao Brasil de apoio a sua candidatura « Presidência da Hepúbllca. A manifestação iniciar-se-á às 17 no- ras da próxima segunda-leira, dia 15, diante do Mi- nistério da Guerra, ao ensejo da transmissão do (Conclui na 10.» página) **> (pMífwr-^r À MARGEM DA VIAGEM DE EISEHHOWER \ TEM SIDO DE \ I AMIGO-URSG | A AJUDA ' ' ' ¦' | AMERICANA (TEXTO NA 3.« PÁGINA) Hk.^%^1BBKí'-?. li X& <,wKftOT«»BBMiÍ@»lBB^ æsik-.-SJ BlSBi - -Mmm WÈMMwMmÈmÊfcui' ^MjÊ^^mLl^y^MiisWtm^WKv.-:»SJMBKiBaMEo^B»»»»»V»^:¥S-a.g«?:aaMH«BEfXtt-:::i æBBBl tÊÊÊm '^'sSi 1-" '''pirlífei, Bj &Rú>m$ÊL. ¦""•" '-'¦•'¦ •BfflfôS K'' 'ilj "|vj .^^B>BBf\.':• 'ÍvkVSi SjBt:fflBí:idtSttsfliBSh^^^B^^SSI^HBBx&qBBI ^»|Bfv ¦ -Si' JKnSÈM KsB%iP ™^^SJ|I {BhHs^. 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Disse ainda o candidato nacionalista que o Brasil «pre- cisa de capitais, mas nunca um-dinheko que humilha^, dependendo seu progresso TfiifiTrirwirinnnnririrrrirri-nrrrnrimrTiTTTiTrr^eA^>^sfSA^^B*a»^%ffsr*Bf%nersi^B^rU^J^J«VTeru^^dTJn^w ww ¦ * ¦ ¦ IÍt^^BbI BBBBsI^^^^SBaBaBBwJjP m<WÊMmm® : ¦•¦« B»-. 1: s^BB BJ|w'-"¦tsBJ B^^;v>' v;,MMBaiOWfffi^^ ^SMBffil^^BBlSbIsBBHBBIIBmS^^iaP^^I^^i^mc¥ > :^^^S^^sPjiBbI ^JP™.:».,* ¦ ,.^Í^K'^JiB»BBlB^E^ss«<BBBlmÊm^í.^aÊ BBmoSbBBI Í*P'JlB¥ÍMI W^j^ajgSJ íundamentalmente dos seus. recursos' da luta dos brasileiros. Em Homenagem aos dois chefes militares, realizoir-se igualmente um desfile' rio qiÇartómarnm 'parto 18 mil soldados. Antes de se cli- rigir para a Vila Militar, o Marechal Lõtt encontrou-se com os -1:300 operários da fábrica militar do Realengo, ouvindo suas reivindicações e recebendo como presente um relógio, feito pelos próprios operários, que 'reafirmaram o compro- misso de marcharem ombro [& ombro na campanha nacionalista pela presidência da República. I Desenvolvimento ' ;'.'." SIHIM^JBBj I ¦ A União Soviética realizou verdadeira revolução na técnica da construção de casas. Passou do tijolo a grandes blocos de nove íU«tros por três, » dos Um» à pré-fabricação de apartamentos completos. Na 12a. página, publicamos a respeito unia reporta- gem d«' ORLANDO ÉOMFIM Júni or. nosso enviado especial h Europa. A próxima transferência da Capital RepObllc» para Brasília o ft inaujruraçào de aljrumas obras ^ue fi- Kiiram no ProKraina de Meta» do sr. Juscollno .Kublts- chek vêm dando ensejo a que, no» últimoa dia», desper- tem um extraordinário interesse popular as qúeatôr» rcliuilonados com o desenvolvimento econômico do pais.' E' uma realidade palpável o »vanço que a nnçAo vem experimentando, refletido numa eérle déempreen- dlmentos materiais de consWerávei enveriradura. Knao duvida dn.qiie este a^nçb.eorreapelííe,'aíé,08T*a'rne-•, dida, à« asplràçíes do povo.' iv O-que-é-neoeseárle-é-nfto perder'»«evttdo~dmtÀ rhe- dida. E nfto paenar assim ao exagero de uma exaltação quo possa obscurecer os graves defeitos e as profundas deformações om que Incorre o atual processo de desen-' volvlmento nacional. Dois sfto os aspectos jrerals mais Importantes qne precisam ser assinalados nesse sentido. Em primeiro lugar, estamos diante de um desenvolvimento que se faz, em grande parte, com o prejulío do» verdadeiros inte- rèsstis nacionais e até da Independência de nosso país. A verdad»! é que a nspollaçAo a que nos submetem os tnis- t*w ImiMírlallstas, com o apoio do Governo do »r. Kubls- chek, e apesar da resistência oposta pelo» nacionalistas, atinge hoje proporções espantosa». Estamos multo lon- go de jwder falar em desenvolvimento Independente.' Em segundo lugar, o surto de realleaoSe» que hoje per- corre o pais, em ve* de ser orientado no sentido de elo-, var o padrão de vida das massa», vem resultando em um I aumento crescente das dificuldade» « dos sofrimento» do I ptivo, enquanto os monopólios norte-americano» e uma minoria de magnatas brasileiros obtêm lucro»' nababes- «•os lucros que wlo o frnto do trabalho miseravelmente remunerado de milhr>cs de homens e mulheres. E' um fato o avanço material do pais. Mas para bem oonduil-lo, peloB rumo» de nossa emancipação na- cional e em beneficio do povo, torna-se necessário um Governo que leve á prática unia firme política nacio- niilista e democrática. E* o que as massas exigem do sr. .Juscellno KubJtt.so.hek, E é o que o;povo espera do ma- rechal Henrique Lott, após a sua vitória no pleito de 8 de outubro. _ compromissos assumidos por Lott perante o povo ^brasileiro indicam que este será" o caminho a sor se- guldo pelo futuro Governo. E é por Isso que em torno |sua candidatura repelindo quaisquer manobras gol- 1 pistas ou, oontinulstas estilo agrupada» as fOrçai» nacionalistas e democráticas do Brasil Lott o candl- dato de todo» os que anselam por um progresso Indo- J pendente e em função dos Interesses do povo. A grande Sconoentraçao popular do dia 15 próximo confirmará

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FRACASSO DEDESARYORA

Texto na 3.' página

fêãà ik0mmè mm&s

i_

O movimento Iniciado 11pela população de Ca-ohoelro do Itapemlrim, noEspirito Santo, contra asaltas tarifas de lui e forçacobradas pela Central Bra-silelra, subsidiária da Bond* Share, amplia-se a ou-trás cidades e vai conquis-tand« os primeiros iran-des êxitos. Reunindo In-dnstrials, comerciantes, li-deres sindicais • outraspersonalidades do Estado,a campanha contra o trus-te a o r t e-amerlcano jáconseguiu que e governa-dor Lindenberf solicitassea* Governo Federal o tom-bamento físico e contábildos bens da Central Bra-silelra e está em estudosuma fórmula visando a umgrande rebaixamento dastarifas de luz e força. Aamplitude do movimento

pode ser verificada no cli-cliê acima, onde se vê epiquete do movimento gre-vista do povo de Cachoelrodo Itapemlrim, defronte daagência local da empresaamericana. São submetidosa severa vigilância os queousam furar o movimento,pagando as contas de luz.« que são consideradostraidores do povo, confor-me se pode ler no cartas.Reportagem na página 5.

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Aíio Podem .1 ar*(NA PÁGINA 5)

ANO I - SEMANA DE 12 A 18 DE FEVEREIRO DE 1960 - N.° 51

REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712

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Dia 15» às 17 horas:

MANIFESTAÇÃO do povoAO MARECHAL LOTT

Promovida pelos comitês pró-candidcrtura Lott»por parlamentares, lideras sindicais • «Btudantis,organizações populares, etc, será reeditada umagrande manifestação pública ao marechal TeixeiraLott, pelos relevantes serviços que já prestou aoBrasil • de apoio a sua candidatura « Presidênciada Hepúbllca. A manifestação iniciar-se-á às 17 no-ras da próxima segunda-leira, dia 15, diante do Mi-nistério da Guerra, ao ensejo da transmissão do

(Conclui na 10.» página)

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À MARGEM DA VIAGEM

DE EISEHHOWER

\ TEM SIDO DE \

I AMIGO-URSG| A AJUDA

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generais, lhe ofereceram, por motivo de.sua saída do Ministério da Guerra, eao Marechal OdUio Denys, por deixar'ocomando do 1* Exército. Disse ainda ocandidato nacionalista que o Brasil «pre-cisa de capitais, mas nunca um-dinhekoque humilha^, dependendo seu progresso

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íundamentalmente dos seus. recursos' •da luta dos brasileiros. Em Homenagemaos dois chefes militares, realizoir-seigualmente um desfile' rio qiÇartómarnm'parto 18 mil soldados. Antes de se cli-rigir para a Vila Militar, o MarechalLõtt encontrou-se com os -1:300 operáriosda fábrica militar do Realengo, ouvindosuas reivindicações e recebendo comopresente um relógio, feito pelos própriosoperários, que

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A União Soviética realizou verdadeira revolução na técnica da construção de casas. Passou do tijolo a grandes blocos de noveíU«tros por três, » dos Um» à pré-fabricação de apartamentos completos. Na 12a. página, publicamos a respeito unia reporta-

gem d«' ORLANDO ÉOMFIM Júni or. nosso enviado especial h Europa.

A próxima transferência da Capital d» RepObllc»para Brasília o ft inaujruraçào de aljrumas obras ^ue fi-Kiiram no ProKraina de Meta» do sr. Juscollno .Kublts-chek vêm dando ensejo a que, no» últimoa dia», desper-tem um extraordinário interesse popular as qúeatôr»rcliuilonados com o desenvolvimento econômico do pais.'

E' uma realidade palpável o »vanço que a nnçAovem experimentando, refletido numa eérle déempreen-dlmentos materiais de consWerávei enveriradura. Knaohá duvida dn.qiie este a^nçb.eorreapelííe,'aíé,08T*a'rne-•,dida, à« asplràçíes do povo. 'iv O-que-é-neoeseárle-é-nfto perder'»«evttdo~dmtÀ rhe-

dida. E nfto paenar assim ao exagero de uma exaltaçãoquo possa obscurecer os graves defeitos e as profundasdeformações om que Incorre o atual processo de desen-'volvlmento nacional.

Dois sfto os aspectos jrerals mais Importantes qneprecisam ser assinalados nesse sentido. Em primeirolugar, estamos diante de um desenvolvimento que se faz,em grande parte, com o prejulío do» verdadeiros inte-rèsstis nacionais e até da Independência de nosso país. Averdad»! é que a nspollaçAo a que nos submetem os tnis-t*w ImiMírlallstas, com o apoio do Governo do »r. Kubls-chek, e apesar da resistência oposta pelo» nacionalistas,atinge hoje proporções espantosa». Estamos multo lon-go de jwder falar em desenvolvimento Independente.'Em segundo lugar, o surto de realleaoSe» que hoje per-corre o pais, em ve* de ser orientado no sentido de elo-,var o padrão de vida das massa», vem resultando em um

I aumento crescente das dificuldade» « dos sofrimento» doI ptivo, enquanto os monopólios norte-americano» e uma

minoria de magnatas brasileiros obtêm lucro»' nababes-«•os — lucros que wlo o frnto do trabalho miseravelmenteremunerado de milhr>cs de homens e mulheres.

E' um fato o avanço material do pais. Mas parabem oonduil-lo, peloB rumo» de nossa emancipação na-cional e em beneficio do povo, torna-se necessário umGoverno que leve á prática unia firme política nacio-niilista e democrática. E* o que as massas exigem do sr..Juscellno KubJtt.so.hek, E é o que o;povo espera do ma-rechal Henrique Lott, após a sua vitória no pleito de8 de outubro.

_ O» compromissos assumidos por Lott perante o povo^brasileiro indicam que este será" o caminho a sor se-

guldo pelo futuro Governo. E é por Isso que em torno d»|sua candidatura — repelindo quaisquer manobras gol-1 pistas ou, oontinulstas — estilo agrupada» as fOrçai»

nacionalistas e democráticas do Brasil Lott .é o candl-dato de todo» os que anselam por um progresso Indo-

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PÁGINA 2 NOVOS RUMOS 12.i II.-*- 1H0

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Conferência de Túnit condena Imptrlatltmo

Luta Pela LibertaçãoUne Povos da ÁIrica

OWTfiPlUr Até • fim da guerra, por toda a África o quadro era sempreUnlJuiFl mmm

c mtwno: toldados das potências colonial* garantindo o sis«tema do espoliação, como • toldado do foto qut, dt metralhadora em punho, vigiaum grupo do combatentoe pela libertação nacional do Kenia. Os impérios coioniaitdividiam entro d at riqueiat do grande continente africano mantendo seus habitou-

te* na miséria e na opressão.

Durante sete dias, centoe quarenta delegados detrinta países africanos sereuniram em Túnis, na IIConferência dos Povos Afri-canos, realizada em jauei-ro. Foi apresentado um ba-lanço das transformaçõesrealizadas desde a realiza-çao da I Conferência dosPovoo Africanos, em Accra,em dezembro de 1958, Mar-cando o caminho feito des-de aquela época, a Confc-renda chamou a atençãopara a necessidade de cs-treltar ainda mais a uni-dade dos povos da Áfricana luta comum contra oimperialismo.

Como disse o ministroresidente da Guiné emGana, Abdoulaye Diallo,<os lmperiallstas viram seImpotentes para conter ocurso da historia e mudara determinação do povoafricano a se tornar inde-pendente. Por isso, tentamfazer com que o povo afri-cano se desvie de sua luta.Estão êlus prontos a garan-tir sua independência no-minai, ao mesmo tempoque mantém sua domina-cão econômicas. A resis-têncla dos povos africanosa esta política, ou a qual-quer outra política impe-rialista, entretanto, aumen-ta a cada dia que passa,como o mostram os acon-tecimentos do Congo e doCanerum e a recente «aco-lhirla» a Macmillan naÁfrica.INDEPENDÊNCIA REAL

O delegado marroquinoMahjoub Seddik, presiden-

te da Federação Sindical

Pan-Aíricana, também su-blinhou a mudança na tá-tica dos países imperialls-tas, diante do crescentemovimento de libertaçãonacional na África. Surgemassim os esquemas de«ajuda aos países subde-senvolvidos» destinados aIludir a consciência dosafricanos, apresentando olobo sob a pele de cordel-ro. O representante do prl-meiro-ministro Nkruma, deGana, Kojo Botsio, minls-tro da economia colocou aquestão de modo aindamais claro ao perguntar:«Que espécie do indepen-dincia os colonialistas eimperialistas estâ0 dandoaos novos países que ape-nas conquistam agora suanacionalidade?,, E respon-de: «Queremos a indepen-dência, sim, mas queremosuma Independência autên-tica e não falsificada».

Vários delegados fizeramsentir que a atual luta domovimento de emancipa-cão africano ce diriee con-tra o «neocoloniallsmo»,nraticado pelos EstadosUnidos. O imperialismonorte-americano, ao mes-mo tempo fine dá todo oanoio possível nos «velhos»países co]onia1ictas. prin-cinnlmentp a Inglaterra ea Franca nrocura iludir osrinises africanos atravêc desua «ainda» com o obWi.vo de emnurrárlns de voltapara a escravidão.

Foi exatamente o queFelix Moumlé, presidenteda União do Povo do Ca-merum, mostrou á Confe-rência, ao denunciar os Es-

VISITA

DE GROMCHI

A URSSDiscuraando no almoço

t|iir ofereceu aos dirigen-ie« soviéticos, o presiden-te da República italiana,(«iovannl Oronchl afirmoua necessidade de que sejacriado um clima Interna-cional de pas para que ahumanidade possa-se bene-ficlar da prosperidade edo progresso social. Essaspalavras da Gronchl, ex-pressão de seus esforços nosentido dt* distenráo, ex-plieam o resistência que oscírculos reacionários da«Icmocracla - cristã Itália-im opuseram k aceitaçãodu convite do Govínto so-vlético para qua visitassea URSS.

F.uibora não tenha po-d«r executivo dentro doHíitenu político italiano, opresidente Gronchl possuiunornie importância politi-ca não só em seu partidocomo em vastos círculosda opinião pública da pe-uiosula. Exatamente porisso, a direita italiana, In-leressada na manutenção

da guerra-ifria que benefi-cia, no plano interno, acontinuação da políticareacionária da democracia

cristã contra a vontade ma-nlfesta de amplns setoresinclusive dentro do partidogovernante, abriram iojocontra a viagem ;'e Gron-chi, O próprio Vaticano,

— sempre convocado- qunndone trata de defender o po-rier reacionário, não se fozde roprado e, pela palavranão oficial <!o cardeal Ot-tavianl, condenou toda equalquer medida de d:te1o

da guerra-frla, Inclusive avlaçem do presidente ifJtítlia.

Urinando «v >.ii>* a >u<>'mosa corrtiitt tlu Biõvl.mentv popular ,pci« coe-xisíánuia pacifica, i» rir-ciilc» reacionári-jii ítivin-nos não puderam realuarcom exilo sua p-.i« te '.a po-litlra da giierra-fíia. A tí-sita tle Gronchl a UIISSvem contribuir para a a-proximae.üo ,ntre o; poros• pura um melhor -.rilendi-mento entre n« dirigente»d»n (rramles potências, pi«-ín Importante nn jr.r^dnda inslauraçãr, d» um c'l-ma de P»/. et" tr<1o o nino-do.

'AUSTO CUPERTINO

OOS OITO À OTANACORDO PARAIVITAR GUERRAS

Ot países que formamt Pacto d* Varsóvia, rau-nidoi «m Moscou, resolve-ram dar mais um passo nosentido do desarmamento,renovando sua proposta doum tratado da não agres-são tntrt «Mes • os paísesda OTAN. A declaraçãoaprovada durante a reu-nlão sublinhou a necessi-dade de se chegar a umasolução pacífica nas quês-toei r!a Ber'im e da Alenta-nha, advertindo os países

capitalistas de que estarãoprontos, caso persista aatual oposição deliberadaa esta solução, a «concluirum tratado de paz com aRepública Democrática Ale-mã e, nesta base, resolverigualmente a questão deBerlim Ocidental».

Depois de assinalar acontribuição dos países so-«alistas à distensão Inter-nacional, expressada emparticular no fato de quedesde sua criação os efeti-

vos do Pado de Varsóviaforam reduzidos em cercade 3.800.000 hotn ens,constata a declaração: «Arelação de forças mun-diais assegura a prepon-derância dos países e for-ças pacíficas que ultrapas-sam de longe as forças daguerra».

Os oito países do Pactoda Varsóvia apontam o mi-litarlsmo alemão como umdos principais inimigos dapaz, com suas manobras

Kruschiov-Gronchique não querei.s um trata-do com a Alemanha Orien-tal?»

No almoço oferecido naembaixada italiana emMoscou em homenagem aVorochilov e Kruschiov,travou-se entre o presiden-te Gronchi, o ministro doexterior Gittseppe Pella eKruschiov um debate amis-toso. símbolo do que podemser as relações entre osdirigentes de paises comsistemas sociais diversosmas interessados tia paz ecoexistência entre os po-• vos,

Kruschiov — '.-Façamosuma comparação: que éque a democracia cristã dáà Itália? A bandeira quese encontra sobre a Lua éobra do comunismo ou dademocracia cristã ?>.

Gronchi — «Só posso sa-Tentar que, quem não temdinheiro, não pode comprarum objeto de alto preço.Vo sa compaiação nâ0 pre-valore, pois».

Kruschiov — «Não ven-demos klí-ias, Sc não foremboa-. As idéias não sãn saIames.)

Groticnl -- '.S?m dúvidaiXt.-r. incli numerosas mina -. í iodai a: riquezasiialt. £;!.V .

KruFchio\ - ?Certamen;c posi ulnios ttitloa

^rotiehi — ..Minhas pa-lavras \ 3u, pois, claras;).

P^lla — tConsiderandosp qtie sp fala de idéias,devo dizer que sobre Bor-lim e a Alemanha, nãocompartilhamos as vossas».

Krtwhinv — «"A vicia vos

servirá de lição. A vida éuma mestra tão exemplarque mesmo os alunos maisretardados acabam poraceitar o.s seus ensinamen-tos. Tenho confiança narazão humana. Dizcis quesois pela paz. Então, por

NOVOS RUMOS

Direto) - Mário AlvesGerente - Guttemberg

CavalcantiRedator-chefe - Orlando

Bomflm Jr.Secretário — Fragmon

BorgesREDATORES

Almlr Matos, Rui Faço,Paulo Mot» Lima, Mariada Graça Luis Ghilardinl.

MATRIZRedação: Av. Rio Bran-o.

257, 1T andar. S/1712- Tel: 42-7344

Gerência: A». Rio Bran-co, 257. 9 andar, S/905Endereço telegráfico —

«NOVOSRUMOS»ASSINATURAS

Anual .... Cr$ 250,00Semestral. . " 130,00Trimestral " 70,00Aérea ou sob registro,

despesas à parteN. avulso .... Cr$ 5,00N, atrasado ., " 8,00

Pella — íCreio que nadatemos a acrescentar às pa-lavras pronunciadas peiopresidente Gronchi?»

Kruschiov — «Essas pa-lavras são melhores do queas nossas?»

Pella — «Permiti-me jul-gá-lo assim».

Kruschiov — «Apresenta-mos, pots, uma exposiçãodecepcionante?»

Pella — «A nossa é me-lhor.

Kruschiov — «Essas pa-lavras revelam multo na-clonalismo».

Pella — «A falar verda-de, não».

Kruschiov — «Se me aflr-mardes que o macarrão ita-liano é a coisa melhor domundo, responderemos queisso é inexato. A coisamelhor do mundo é o nos-so «kvas» (espécie de ei-dra). Nunca a bebestes,num dia quente de verão?De qualquer modo, viva apaz e a amizade».

Nesse momento, o chefedo protocolo italiano, em-baixador Fracassi, tentouIntervir, mas Kruschiovcortou rapidamente o mo-vlmento deste último, dl-zendo: «Eu sei: os diploma-tas entram em cena e pro-curam evitar que brigue-mos. Eles fazem a sua obri-gação...»

revanchistas e pretensõesterritoriais contra a Repú-blica Democrática Alemã,a Polônia e a Tchecoslo-váquia. Referindo-se àsfronteiras demarcadas, apóso esmagamento da agres-são hitlerista, diz a dada-ração que «estas fronteirassão invioláveis». «O Po-derio armado do camposocialista é uma firme ga-rantia de que não se tole-rara outra violação da in-dependência da RepúblicaDemocrática Alemã, nemoutra conquista das ter-ras ocidentais da Polônia,nem a violação das fron-teiras da Tchecoslováquia».

Participaram da confe-renda os dirigentes do Es-tado e do Partido dos oitopaíses socialistas do Pactode Varsóvia: Albânia, Bul-gária, Hungria, Polônia,República Democrática Ale-mã, Rumânia, Tchecoslo-váquia e União Soviética.

OSde PrestesAbsorvido por ou-

trás exigências de suaintensa atividade po-lítica, Luiz CarlosPrestes interrompeu,esta semana, a sériede artigos que estáescrevendo, especial-mente para NOVOSRUMOS, sobre asexperiências da cons-trução do socialismona República Popu-lar da China. Mas po-demos assegurar aosnossos leitores quena próxima ediçãoreiniciaremos a pu-blicação dos artigosdo líder comunista.

tados Unidos como os gran«des responsáveis pela atualsituação em que se encon-tra seu pais. Disse Mou-mie que, ocultando sua be-licosidade e ganância eco-nômica por trás da cortinade fumaça do «anticomu-nismo», os norte-america-nos estão apoiando o im-perialismo francos em suaguerra impiedosa contra omovimento nacional doCamerum.

APOIO À FLNA luta do povo argelino,

em especial a luta daFrente de Libertação Na-cional contra o colonialis-mo francos que impõeum regime sanguinário deexploração econômica eopressão nacional por meiode um exército de mais demeio milhão de homens,foi apoiada pela Confcrên-cia dos Povos Africanos co-mo parte integrante c in-scparável do movimento delibertação nacional da Afri-ca. O representante daFLN, Boumendjcl, foi sau-dado por todos os delega-dos à Conferência comgrande ovação e com a de-claração firme de que to-dos o.s paise.s africanos con-tinuarão prestando todo oseu apoio á luta do povoargelino até a sua vitóriafinal.

O mlnictro das obras pil-bllcas da Guiné. IsmailTóure, referindo-se às de-claracôcs a favor da pazna Argélia, exprimiu a

opinião geral da Cor.íerên»cia ao dizer que é incon-c e b í v ei pretender-se de-fender a paz sem fazernada de concreto para pôrum fim à tragédia arge-lina. E a guerra da Argé-lia só pode ter um fim:a expulsão do colonialis-mo francês, com a conquista pelo povo argelino desua verdadeira indepen-dência. Toda e qualquermedida que não leve emconta esta necessidade fra-cassará mais cedo ou maistarde, porque não seráaceita pelos argelinos.

A resolução aprovada pe-Ia Conferência sobre o pro-blema argelino, dá seu in-teiro apoio à política doGoverno Provisório da República Argelina de ent;ibular negociações com oGoverno francês-à base daautodeterminação e denun-cia as manobras tendentesa prolongar a guerra deagressão contra o povo argelino, assim como as ten-tativas de divisão da Ar-gélla. Referindo se ao re-cenlo golpe fascista na Ar-gélia, a resolução chamaa atenção para o perigonue o colonialismo Ira ticês representa para a pazno Norte da África e nomundo inteiro. Recomendatambém o reconheciment.ido Governo Provisório e aformação de corpos volun-tários para lutar na Arrré-lia e protesta junto ao Go(Conclui na Sa. página)

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Híl TF — Embora as di$P0,'SÕ« dos colonialis-***'*'** tas não tenham mudado, hoje os po-vos africanos são suficientemente fortes para expulsá-losou, pelo menos, tomar sua permanência na África ornaquestão de pouco tempo. No norte da África, os sol-dados do Exérdto de Libertação Nacional da Argélia im-põem aos mais de quinhentos mil soldados defensoresdo colonialismo francês pesadas perdas e se constituem

na garantia da vitória final do povo argelino.

í

Page 3: ITfllrnlIWIf^TlWPiBBl InSISIS ¦fliè»iliiii ¦ ' af»Wl ... · tema do espoliação, como • toldado do foto qut, dt metralhadora em punho, vigia um grupo do combatentoe pela libertação

12 a 18 - 2 - 1950 NOVOS RUMOS

fora De Ituino

RAIMUNDO NONATO

Fracasso de JâaioDesarvora a UDN

Mal desembarcou no Santos Dumont, de estômagoembrulhado e ainda sob o efeito do pavor que lheprovocam as viagens aéreas, o sr. Jânio Quadros com-pareceu a um programa de TV. O mesmo em quedias antes o sr. Tenório Cavalcanti fora forçado atirar a barba histórica. Verdadcirament» sinistro, o

.cenário em que surgiu o herói carismático. Aprosen-tava-se mal acomodado numa poltronn sobre um ta-pote zebra, de fortes círculos concêntricos. Ambientede consultório de cartomante.

—oOo—Jânio deveria ser Interrogado por alguns fama-

listas, quase todos escolhidos entra os que mio lhe fi.zessem perguntas excessivamente indiscretas. Masnem essa precauçfio impediu que o fenômeno mato-grossense por várias vezes manifestasse embaraço,quando lhe apresentavam urna ou outra questãoaguda.

—oOo—A expressão «esvaziamento anda em voga nas

crônicas políticas. O esvaziado 6 o sr. Jânio Quadros.De fato, o herói providencial, J candidato da «Han-son's Latin American Letters*, esvazU.se como balãode ensa^. Furado, começa a descer vertiginosamente,enquanto o povo o espera cá embaixo, para tascá-lo,no ato final.

—oOo—Sua candidatura, cujo lançamento provocou uma

erlse na última convenção da UDN, agora conduz ai-guns chefes udenirtas ao lançamento da chamada«bossa nova», que consiste em abandonar o tom rie-gativista dos discursos do sr. Jânio Quadros e demaisestrelas de seus comícios. O povo deseja atitudes aíir-mativas e não o oposlcionismo puro e simples, cultl-vado na má-fé e no ódio. Na própria UDN começa-sea compreender Isso.

—oOo—Irritado ao receber as primeiras censuras de seus

aliados à malograda demagogia «moralista'*, o sr. Jà.nio Quadros, ao ser posto como um peru nos círculosco.ncntricos do tapete zebra da TV, sentiu-se na obri-gação de concordar, pelo menos dos dentes para fora,com a «bossa nova» udenista.

LOTT: CANABARROSERVE A JÂNIO

O verdadeiro efeito daa pro-vocações do coronel HemoCanabarro Lucas sobre a "In-íiltraçfio comunista" noi oo-,

.mltês lottistas foi compreen-,dido pelo próprio candidatodo PSD. Falando a um gru-po de políticos integrados emsua campanha, entre os quaiso deputado Ultimo da Carva-lho, o marechal Lott mostrou-se Irritado com a atividade doBr. Canabarro, tendo afirma-

do; "Atitudes como esta docoronel Nemo Canabarro Lu-caa parecem ter a lhtençãode beneficiar a candidaturado ar. Jânio Quadros". Dlantade pronunciamento tão claro,é de se esperar que sejam re-freados os ânimos do coronelque, to Invés de se lançar napropaganda da candidaturanacionalista, prefere ooncen-trar sua atividade em semeara divisão entre os setores quea apoiam.

Uma dramática confis-são de fraqueza da candi-datura Jânio e, ao mesmotempo, uma desesperadatentativa de encobrir estacandidatura com uma rou-pagem nacionalista e de-mocrática, num esforço inú-til para evitar o seu crês-cente desgaste — êsle é overdadeiro sentido do mo-vimento surgido no seio daUDN, por iniciativa dosdeputados José Sarney,Ferro Costa e Edilson Tá-vora, propondo-se a «re-novar» a linha política daUDN e da candidatura Já-nio Quadros. O movimen-fo passou a ser conhecidocomo «bossa nova» ude-nista.

Fraqueza eDesespero

O descenso da cândida-fura de Jânio Quadros éum fenômeno que vem severificando há bastantelempo. Embora com inter-valos ocasionais (exem-pio: as semanas em que es-teve em foco a Convençãoda UDN), o desgaste po-lítico do «Hiller redivivo»começou praticamente des-de o instante em que Jâ-"nio, eowo cundrdaíôf-pas»-sou a se defrontar com aopinião pública e a ter dese pronunciar em torno deproblemas concretos dopaís e do povo. A partirde então o mito, forjadograças a um Insistente tru-que publicitário, começou ase desfazer. As posiçõesantipalrióticas e reacioná-rias de Jânio, em que mui-ta gente antes não acre-ditava, e o seu caráter di*tatortal começaram a apa-rocer claramente. As de*cepções foram se acumu*lando, e se tornaram In-controláveis desde o mo-

mento da renúncla-detre-núncia.

A última caravana ooNorte e Nordeste, entre-tanto, foi a gota dáguaque fêz estravasar o co-po. Em lugar da con-sagração esperada, Jâ-nio encontrou a frieza •até a hostilidade das po-pulações nordestinas. A ex-cursão constituiu um com-pleto fracasso, evidenclan-do-se que as massas nãoestão dispostas a elegerum candidato tntreguista— que investe contra aPetrobrás e é partidário dareforma cambial exigidapelo FMI — e agita o es-pon»aiho moralizador davassoura enquanto »e cer-ca do que há de mais cor-rompido na política de S.Paulo e dá êle próprio ospiores exemplos de llcen-ciosidade.

O desastre da excursãoao Norte e Nordeste alar-mou certos setores daUDN, particularmente a suaagora chamada «ala mô-ça». E deu lugar ao movi-mento «renovador», cujaliderança cabe, não poracaso, a três parlamenta-res nortistas. Chegaram oselementos «renovadores» àconclusão de que estaráfora de dúvida a derrotaa 3 de outubro caso a UDNe o seu candidato conti-nuem a realizar a campa-nha nos moldes em queela vem sendo feita. I ne-cessárlo — dizem — le-var ao povo uma «menia-gem», em lugar da opo-sição vazia e demagógicacuja símbolo é a vassouro.

Esta «mensagem» teriao programa «laborado pe-loi três referido* depu*tados, a que tem ta refe»rido amplamente a hnpren-sa diária.

1

A propaganda oficial?em preparando o Rio«para receber Ike». Háesmero na «toilette».Ruas são consertadas,não porque se pense noaborrecimento dos cario-cas que delas se servem,mas «para Ike passar».Por outro lado, são en*toadas loas às excelên.cias da «tradicionalamizade» e, especial-mente, à «grande aju-da» que os Estados Uni*dos estariam prestandoao nosso pais. Ao povo,entretanto não ê íácil

0 cretou, com seu humor,Ú que toda esta encenação*4 é para melhor fazer ou.

À MARGEM DA VISITA DE EISENHOWER

Tem Sido de amigo ¦ Ursoa Ajuda Norte-Americana

vir a já célebre cançãocarnavalesca do «me dáum dinheiro ai...»

EMPRÉSTIMOS i BOMNEGÓCIO PARA EÜA !

Já agora, com a pre-paração da visita de Ei*senhower, a perspectiva:de novo empréstimo es.tá mais uma vei sendoutilizada como inMru-mento de pressão, c des-ta vez contra a própriaPetrobrás. Não se escoa-de, nos chamados «bus*tidores», que o alto pre.ço político a ser pagopor este novo empresti-mo poderia muito bemser uma «abertura» nomonopólio estatal do po*tróleo, j

Por outro lado, os em. 'préstimos ao Brasil re-

p presentam sempre um| bom negócio para os im-I perialistas ianques. O^ embaixador Moreiia òa-Ú Ies em seu recente dis*p curso em Nova York ti-^ tou um exemplo elo-é quente disso: o empiés*i timo de 300 milhões deÍ dólares, concedido emI 1953 pelo EXIMBANK,P já rendeu a esse banco,Ú em apenas seis anos, 43i milhões de dólares de§ juros sendo que 218 mi.é lhões de dólares do em-p préatimo já íoram amor-1 tizados. Ora, 43 milhõesp de dólares é quase a me-p tade do total dos invés-1 tlmentos da Petrobrásf em um omol| Além de serem instfft.p mento de pressão palltt-I ca e de darem bons Hx-

cros em dinheiro, os em-préstimos imperialistassão ainda, por uma ter-ceira forma, benéficospara os monopólios ian-quês. Eles se constituemem uma válvula de es-cape para o sistema deespoliação imperialistaa que é submetido onosso pais, uma vez que,ao proporcionarem umalivio temporário aonosso balanço de paga-mentos, permitem a con-tlnuação das remessasde lucros, juros e amor-tizações de capital, etc,e o adiamento das pro.v 1 d ôncias necessáriaspara conter a evasão dasriquezas do pais e possi-bilitam o prolongamen-to do sistema de sucçãoa que nos submetemaqueles monopólios. ,INVESTIMENTOS . -®DIRETOS %

Outra forma da fala-da «ajuda» norte-ame-rlcana é a dos investi-mentos diretos de em.presas ianques em nos-so pais. Também nestescasos a «ajuda», na roa-lidade, não tem outrobeneficiário senão o pró-prio imperialismo ian-que. As remessas de lu.cros das companhias es-trangeiras no Brasil, de1939 a 1952, totalizaram806,9 milhões de dóla.res. Esta informação es-tá no Relatório da Co.missão Misto Brasil-Estados Unidos, tomo tpág. 100. Apesai do vul.to das remessas, a mes-ma Comissão afirmaque, naqueles 14 anos,pràtlasjtoente não entrouno Bmfi capital oriun.

do do exterior. Para umingresso de investimen-tos privados de USS ..97,1 milhões, no citadoperiodo, saíram USS ..83,8 milhões. O saldo,pois, é de USS 13,3 mi-lhões, ou seja, 1/61 doslucros remetidos para oexterior. O resultado fi-iíal é simplesmente queo Brasil mandou parafora USS 793,6 milhões.

Mesmo assim, entre-tanto, o Departamentode Comércio dos Esta-dos Unidos informa queos investimentos norte-americanos no Brasil su.biram de 240,1 milhõesde dólares em 1940 para1.017 milhões em 1953.Num periodo correspon-dentes portanto, a 14anos, os investimentosnorte-americanos quin-plicaram. Se saiu 61 vê-zes mais dinheiro do queentrou, como puderamquintuplicar os investi-mentos norte-america-nos? A resposta que seImpõe é que os lucrosdqs empresas forammais do que suficientespara remeter, e para re.investir. E' operandocom esse lucro reinvesti-do, que, afinal, é capitalnacional, que as com-panhlas estrangeiras es-magam a indústria bra-sileira fazendo-lhs con-correndo desleal dis-põem de enormes somasparo manipulai a im.prensa • outros «orga.nismos comproveis», pa-gai regiamente conse-lhos de administraçãodecorativos • consulto-rias servis, e, ainda porcima, oneram nosso ba-lanço de pagamentos

com suas pesadas remes- jssa de lucros. jPRESSÃO POLÍTICA '\

Caso tipico de pzivilé.gio obtido por este po.der político das emprê-sas imperialistas ian-quês é a Instrução 113,da SUMOC. Este instru-mento, com iârça de lei,permite aos capitalistasestrangeiros transferirpara cá máquinas eequipamentos sem co-bertura cambial e regls-trar essas máquinas, ge-ralmente obsoletas emseu pais de origem, co-mo investimento. De . .<1955 — quando a Instru.ção entrou em vigor —até 1958, já haviam sido

. transferidos, .«.registra-....dos como capital 300 mi*lhões de dólares de má-quinas, sem que, pelomenos, se verificasse sejá estava sendo produzi-do aqui equipamento si-milar àquele transferi-do. Os empresários na.cionais não contam coma mesma possibilidade •são levados a aceitarparticipação estrangeiraem sua industria parapoderem trazer equipa*mento pelo mesmo pro*cesso, Assim, gradativa-mente, nossa indústriavai sendo desnacionali-zada e passando ao con-trôle estrangeiro, em ge*ral americano.

Outra «ajuda» muitoalardeada e a vendo aoBrasil, pelos EUA. dosseus excedentes de trl-go. Encerraram-se noano passado as remes-sas do trigo por contado Acordo assinado em31-12-56, cujas condi*

Jânio não é sódemagogo

Ao lado de uma sériede formulações extrema-mente vagas como «huma-nização do trabalho» —muito ao gosto, aliás, dobacharelismo udenista —o programa «bossa nova»contém algumas reivindica-cães há muito apresenta-das pelo movimento nacio-nalista t democrático denosso país. E segundo pre-tendem os seus autoresbastaria a adesão da UDNe do Jânio a este progra-ma para que, como porencanto, a campanha elei-toral janista perdesse o seucaráter demagógico e pas-sasse a empolgar a opi-nião pública.

Não se pode perder devista, porém, que antes dedemagogo Jânio é entre-guista • reacionário. E .asua própria demagogianão e senão um instru-mento de que lança mãopara enganar as camadasmais atrasadas da socieda-de a fim de chegar ao Po-der • nele realizar aquiloque interesse ao seu ami-go Rockefetler e ao Clube

_da Lanterna. Jânio é umdemagogo, mas é ao mes-mo tempo inimigo (embo-ra mascarado) da Petro-brás, defende a política doFMI, 4 partidário de maio-

res facilidades ao capitalestrangeiro imperialista eadversário do desenvolvi-mento econômico indepen-dente do Brasil. E, enfim,um candidato a serviçodos trustes e da reação.

O caminho a ser segui-do, portanto, pelos que naUDN não queiram se com-prometer com uma candi-datura deste tipo não po-de ser o de tentar subme-ter essa candidatura a umaroupagem nacionalista epopular que não pode lhecaber, de maneira nenhu-ma. A saída não pode seroutra senão o rompimentocom essa candidatura, irre-mediàvelmente c o ntráriaaos interesses da nação eda democracia.

Candidatoperdido

Qualquer que seja a att-tude que Jânio e a dire-ção da UDN venham assu-mir em face do movimento«renovador», uma conclu-são é indiscutível: a rebe-lião dos jovens deputadosudenistas testemunha comtoda nitidez o incessante

esvaziamento da cândida-tura Jânio Quadros e de-nuncia o pessimismo, • até

j> desespero, com que ,nosaltos círculos da

"UDN~"sè""

encara o futuro dessa can-didatura. Jânio é cada vezmais um candidato perdi-do.

PÁGINA 3

O CIRCOJANISTA

Tentlv sido um com*pleto fracasso político,a "tournée" de Jânio(to Norte e Nordeste foi,entretanto, muito ricaem episódios pitorescos.Vejamos alguns.•:•

A covardia pessoal doJânio foi das coism quem a i s impressionaram,lira alarmante o abati-mento físico do candi-dato sempre mie se apro>ximava o momento desubir para o avião, lidentro da aeronave Ire-mia que nem vara ver-de, num constante so-bressalto, não admitiu-do nem mesmo que ai-guém lhe dirigisse a pa-lavra.

Certa feita, quandofasia a sesla numa c/m-cara, deitado numa rede,a alguma distância deseus pés caiu um coco.Jânio deu então uin pu-gritando em pânico: (IÉum atentado! Queremme matar!*'

•>O "alto comando" de

Jânio, como se sabe, éformado pelos mais ca-tegorisados vigaristas deSão Paulo, que na sur-íiífirt, mas impiedosa-mente, vivem lutandoentre si. Conta-se queera comum, ao alerris-sar o avião nas cidades

—nortistas, limílio-Carlosapontar para os t\>rre-ligionários que o rece-biam um dos elementosda "iroupe" janista e di-

POLICIAIS DOS EUA DITAMREGRAS AO GOVERNO

Falando * imprensa nor-te-amerioana, segundo In-formam telegramas-publica-doa na última tèrçafelra, osecretario de Imprensa dogoverno norte • americano,James Hagerty, declarou que"as disposições de segurança

ç 5 e s pormenorizadas,poretue prejudiciais everç-onhr-.as para o Bra-sll,'nunca foram divul.gadas pela imprensa«sadia». Trama-se agoranos bastidores a renova-ção do3 tait Acordosdesta vez com condiçõesainr'a ^ai» rapaces. Fa-la-sr; mesmo na troca deexcedentes de trigo, queapodrecem ao ai livrenos Ec tados Unidos, poiareias monaziticas e ter-ias raras. Os propagan-distas do Imperialismoquerem que agradeça,mos aos «irmão do Nor-te» a «doação destes ex-cedentos. Contudo, oabarroiarnento dos portos com o trigo norte-americano, em 1955.-quaido das melhores asair'- gaúcha, dificultoua colocação desta e cons-tltuiu sério golpe na tri-ticultura nacional. E'verdade que o prazo depagamento é de 40 anose que o BNDE ilea empoder dos cruzeiros queresultam da venda dotrigo aos consumidoresnacionais. Mas esta«ajuda» vem acompa-nha Ia da condição, ex-plicita no Acordo e emdocumentos oficiais, deque os empréstimos queo BNDE fizer com. 9?«cruzeiros do trigo» têmde ser aprovado pelo |EXIMBANK. E por issomesmo estes empresti-mos tem sido concedidosà Lighí. à Bond andShare, à Anderson Clay-tort e outros tentáculosimperialistas. Assim emtroca do trigo que apo-drece nos EUA., quandonão está causando Ânusde er.tocagem, o Brasilpermite o fortalecimentodo setor americano denossa economia.

Diante de tudo Isso •lembrando as palavra-de Vargas em sua mensanen cie Ano Novo de1952, auindo exclama-ta a respeito do capitalestrangeiro — «E vamosrestituir o que, pagar oque'.' PiiRar o que nftoelevemos, restituir o quenão recebemos...» —podemos dizer também'«Agradecer o quê? Umaajuda que não tivemos?»

II1-

durante a permanência deEisenhower serão da respon-sabilidade dos países que re-ceberao o presidente", ca-bendo aos policiais dos B.U.A.apenas colaborar.

Como «ni geral acontecequando íalnm os governan-tes norte-americanos, Mr.Hagerty não disse a verda-de. O fato, que viola a so-berania do Brasil e é pro-fundamente humilhante pa-ra o nosso pais, é que mui-tos dias antes da chegada deEisenhower Já os esbirros doFBI têm praticamente sobo seu absoluto controle oaparelho da policia federal,mandando e desmandandocomo se fôssemos uma sim-pies colônia dos E.U.A., ou— para repetir uma expres-sáo do sr. Juscellno Kubl-tschek — uma "retaguardaincaracteristlca".

Podemos informar comsegurança que todo o fabu-loso plano de defesa ~.ssoalào presidente Eisenhowerfoi elaborado em seus meno-res detalhes pelos tiras doFBI e aprovado pelo próprioHagerty durante os dias emque aqui esteve. As linhasessenciais do plano foram,alias, transmitidas por Ha-gerty ao presidente Kubl-tschek em pessoa, num epi-sódio de revoltante espezi-nhamento dia soberania doBrasil, fixado e reproduzidoem foto num dos últimosnúmeros da revista. "O Cru-zeiro". Hagerty, um simplesencarregado de imprensa deEisenhower, que, a ser acl-mitido, teria que entender-secom o funcionário brasilei-ro cie categoria correspon-dente à sua, foi entretantotransmitir ao próprio Pre-sidentc_ Kubltschek as or-dens sagradas do FederalBureau of Investigatlon.

E estas ordens estão sen-do cumpridas religiosamente,em constantes atentados anossa Independência e atcSàs normas mais elementares

{Conclui na Sa. pagina)

%er\—- Aquele í o Quln-

tanilha. Cuidado comêle!

.-.Durante toda a "lour~

néè", o vinque correucaudalosumente. E umdos seus maiores consu-midores era precisa-mente Jânio. As "hai*

xas" havidas na carava-na foram, na verdade,devidas mais às bebe-deiras do que ao pobreensopado de jacaré.

Mos os jaiiistas nãose contentaram em be-ber "no lixar'. Muitosdeles trouxeram enor-mes carregamentos deuísque comprado n oCeará, de. contrabando.

O tt. intento de1 ile episódios

COluma sér.ocorrido* d u i a n t e a"tournée" <.'<> Norte pro-vocou iirliguução entrealguns dirigentes ude-nista s. Sabe-se, por,exemplo, que o sr. Mil-ton Campos está decidi'do a não comparecer,aos comícios de Jânio.li diz porque:

Não posso apare-cer ao lado desses cuja-gestes.,.

Em todos os comíciosJânio repetia a mesmalenga-lenga: frases va-tias, afirmações demo-gógicas, nenhuma aná-Use séria dos problemasdo país e tio povo, Numdos comícios, o depu-todo José Sarney, nãocontendo i> desaponta-mento, disse a um ami-go, no palanque:

Isto é uma lástUma! Não há meu*» de ohomem mudar o disco!

ro»«8*MW^^

* COMITÊS LOTT-JÀHGONo próximo dia 14, domingo, às 18 hor-j.., será

instalado o Comitê Nacionalista Lott-Jango, no morçodo Dendê, da Ilha do Governador. A Comissão Or-

ganizadora deste Comitê convida todos os Comitês da ,zona da Leopoldina • de outros bairros pa ia se fa-zerem representar.

IM PICHUNASPromovida pelo Catnitê Nacionalista Lott-Janqo das

Pichunas (Ilha do Governador), será realizado uma ba-talha de confete, na estrada da Porteira, fim da linhade ônibus Castelo-Bancário.

A batalha terá Início às 19 l.oras do r^b;;r!o, dia13.

Page 4: ITfllrnlIWIf^TlWPiBBl InSISIS ¦fliè»iliiii ¦ ' af»Wl ... · tema do espoliação, como • toldado do foto qut, dt metralhadora em punho, vigia um grupo do combatentoe pela libertação

PAGINA 4 NOVOS RUMOS* 12 i 18 - 2 - 1950

A. Culturai

NcflUBSS Em

si ..

Compreende-se que sepossa planificar a constru-ção de fábricas, altos for-nos e centrais elétricas. E'possível, porém, planifi.car a elevação do nívelcultural das massas? E'claro que siim.

Para que o socialismo e,depois, o comunismo, pos*sam ser construídos, é mis-ter que as massas popula-res sejam cultas e donasdas riquezas espirituaiscriadas durante tôcta a his-tória da humanidade, ior.mando sua própria inte-lectualidade popular.Np entanto, quanto mais

culto um homem se torna,com tanto maior rapidezaumentam suas necessi-dades e lhe surgem novosinteresses culturais. Inicia,se um processo que jamaisterá fim. Não é precisodemonstrar quanto esseprocesso modifica as pró*prais pessoas. O objetivoprincipal do plano sócia-lista de fomento da cul-tura é satisfazer às neces-sidades das massas.

São bem conhecidos osêxitos alcançados pelo po-vo soviético no domíniocultural. Um país cuja po-pulação era constituída deb0% de analfabetos chegoua ser, durante os anos deexistência do poder sovié-tico, um Estado em quetodos os cidadãos freqiien-tam a escola e cujos cen-tros de ensino superior di-plomam, por exemplo, maisengenheiros que qualqueroutro, inclusive os Esta-dos Unidos.

O plano setorial estipulavastíssimas medidas no do-mínio do desenvolvimento

da cultura. Na URSS seaprovou uma lei relativaaos vínculos da escola coma vida e o contínuo de-senvolvimento do sistemada instrução pública, cujaimportância é realmenteextraordinária. Ao formu-lar as tarefas da escola,o Plano Setenal ressaltaque

"cabe a esta prepararhomens de cultura univer-sal, bons conhecedores dosfundamentos das ciênciase, ao mesmo tempo, ca-pazes de realizar um tra-balho físico sistemático;é seu dever formar na ju-ventude o anelo de ser útilà sociedade e de parfici-par ativamente na produ-ção dos valores materiaisde que a sociedade neces-sita.

O plano estipula que onúmero d ealunos das es-colas de primeiro e se-gundo grau chegará a 38ou 40 milhões em 1965,ao passo que em 1958 erade 30 milhões.

Durante o setènio o en-sino de oito graus se tor-liará totalmente universale obrigatório. À escola se-cundária de 10 graus pas-sara a ser de 11 e propor-cionará, além de uma ins-truçâo média geral e po-litécnica completa, umpreparo esoecial para queo diplomado possa exercerum ofício corrente de ele-vada qualificação.

Aumentará considerável-mente o número de esco-las-internato, nas quaiscm 1965 estudarão não me-nos de 2.500.000 crianpas,cujas mães terão a possi-bilidade de exercer seusdireitos e aplicar seus co-

nhecimentos e sua quali-ficação com maior ampli-tude no trabalho e na ati-vidade social.

O plano setenal estiptt-Ia a ampliação e o melno-ramento contínuos do pre-paro de técnicos com ins*trução superior e médiaespecializada. As escolassuperiores diplomarão, de1959 a 1965, 2.300.000 ei-dadãos, contra 1.700.000no setènio anterior. Em1965, o número total deespecialistas com instruçãosuperior, aumentará em501

Segundo o plano sete-" nal, iíõ ano que vennre-terminará a passagem dosoperários e empregadospara o dia de trabalho de7 e 6 horas. Os trabalha-dores terão muito maistempo livre.

Desenvolver-se-á, rapi-damente, a rede de esta-belecimentos culturais eeducativos e de institui-ções artísticas. Preyè-seaumentar até HtJ.QQQ-'... *120.000 o número de' cá-maras de projeção, permi-tindo, por exemplo, queno campo cada sovcós ecada colcós possua apare-lho cinematográfico. Cons-trilhemos mais de umacentena de novos teatrose cerca de 100 centrosemissores e retransmisso-res de televisão. Aumenta-rá consideravelmente onúmero de aparelhos derádio e de televisores depropriedade coletiva.

Há muito que a UniãoSoviética vem ocupandofirmemente o primeiro lu-gar no mundo quanto aonúmero de livros editados.

f

UM PEDROrTííT

I ), -^

A tiragem dos livros ouese publicarão em 1965 naURSS chegará à cifra co-lossal de 1 bilhão e 600milhões de exemplares; atiragem das revistas serámais do que duplicada du-rante os sete anos e a dosperiódicos aumentará 50*.A rede de bibliotecas e chi-bes se desenvolverá con-sideràvelmente.

A aprovação do plenode fomento da economiada URSS apresenta a ca*da cidadão soviético umaimperiosa questão: Quefarás, no próximo setènio,para elevares teu nível cul-"tural?

Como o povo respondea essa pergunta?

Cerca de 8 milhões deoperários, por exemplo,passarão, neste ano, porum sistema de diversas es.colas e pequenos cursosque contribuirão para ele.var sua qualificação.

Os soviéticos aproveitamtmuito bem os bens dacultura postos a seu ai-cance. Por exemplo: 300mil pessoas freqüentamdiariamente os teatros e115 mil visitam os museusda União Soviética.

E' significativo o movi-mento pela criação de uni»

í:ste chama-se Pedro Alves de Azo-vedo. é trovaclor baiano que num folhe-'o intitulado «Vamos libertar o Brasil»j.iüe fala «da fome, da miséria dostrustes», apresenta sua íé de oficio, comdezoito anos de serviços prestados ao

xS-stado sem nenhuma falta e suspen-são>. «Sou brasileiro/de maior, Pátrio,fa, casado. Trovador, pai de oito filhos,já fiz parte em várias lutas de tnterôs-se de nosso povo e da nossa Pátria, Jáfui preso e espancado selvagemente poioito «mocinhos*, diz Pedro e afirmaque escreve livros «por uma questãoou um princípio: não sou trovador mer-cenário e não invento ou fabrico histo.rietas, escrevo inspirado nas realidadesde nossa vida e de nossos costumes*dedico a minha pena exclusivamentepela causa Justa e nobre de nosso povoe de nossa Pátria>. (Mantenho a gru*lia de Pedro). Acha nosso amigo quepara sairmos da miséria em que nosencontramos, devemos lutar por Pa-.'.,Terra, Liberdade, Justiça e mais pão ooara isso as armas são: 1* Coragem; 2''Organização; 3' Patriotismo; 4" União,5- Resolução: 6" Honestidade.

E canta: «Meu povo brasilelro/Pres*te necessária atenção/Na leitura destelivro/Que está em sua mão/O verda*doiro caminho/De nossa libertação». /¦Apesar de nosso Brasil/Possuir granderiquesa/No entanto nosso povo/Vive emorre na pobreza/E um grupo do para-sita Desfruta desta grandesa». E con.tinua rememorando a História do Bra-

I DA

sil onde semnre aparece «este grupogosador, <que vem mentindo e enga-riando/a este povo sofredor».

Pergunta o trovador: «Nossos u.lhos de amanha/que dirão de nós en-tão?/ se encrusarmos os braços/E naosalvarmos a nação/seremos por elesJulgados/pelos crimes de traição. /Para não sofrermos essa acusação, Pe-dro propõe: «Forjemos grandes lutas,'aumentando a produção/Para que istoaconteça/E' preciso muita união/De to-dos os brasileiros/Isto sem distinção. /«Exigir do Presidente/Dos deputadostambém/Destribuir as terras férteis/Ao povo que não tem/Isso Ioro semdemora/Não fique no vai e vem. »Rc-cuperar nossa indústria/E' um pontoprlncipal/Pra evitar grandes lucros/ Detruste internaeional/E assim o nossopovo/Tenha vida natural.

Pedro Alves de Azevedo, procurou,me em Salvador, agora, quando lá es-tive. Levou-me seu livro com esta de.dicatória: «Eneida se você de fatoama/Esta Pátria estremecida/Aceleronesta luta/Do seu leito adormecida».Aqui estou eu, Pedro; se não posso ace-lerar, como você pede, a luta, aqui es-tou a seu lado, aplaudindo seu traba-lho, louvando suas convicções. EstouInteiramente de acordo com você paraque 'façamos um Brasil rijo, livre edemocrata, enfim; façamos um Brasilbrasileiro».

Um abraço fraternal, Pedro.

—«

versidades populares, sur-giido na UHSS após o XXICongres>n do PCUS. Anoite e ao- domingos, mi-lhares de pessoas acnrtempara ouvir conferênciasnos clubes. A literatura ea arte, a música e o tea-tro, a coreografia e a pin-tura, o cinema e a arqui-tetura: eis os domínios emque as universidades po-pulares. cuos cursos sãode 2 a 3 anos, dão a seusfreqüentadores um harmo-nioso sistema de conheci-mentos.

Um fenômeno de im-portância igual observadona Vida cultural da UJASS'no primeiro ano do plano

setenal foi a criação deteatros populares, cujosartistas e decoradores, eàs vezes também os dire.tores, não são profissionaise sim participantes dos

conjuntos de amadoresque, com grande êxito, sedesenvolvem na URSS. Onúmero desses teatros jáhoje ultrapassa de 100.

"A construção do comu-tiisino — afirmou N. S.Kruschiov no XXI Con-gresso do Partido Comu-nista da União Soviética

— pressupõe não só umdesenvolvimento semi pre-cedentes da economia, ei-ência e cultura; abre tam-bém horizontes inusitadospara a mais ampla revê-facão e desenvolvimentomultilaterais de todas aspossibilidades e faculda-des criadoras do homem".

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Com a palavra o leitor i\Conto Melhorar \

\OVOS RIMOS?

I

1A direção de NOVOS RUMOS considera chegado o momento, agora que es-

tamos para completar um ano de circulação, de se examinar o que tem sido o

nosso jornal e de se introduzirem modificações capazes de mtlhorá-lo. Para queesse intento possa ser realizado, é indispensável a colaboração de nossos leitores.Publicamos, por isso, o questionário abaixo, pedindo que as respostas sejam

enviadas, com a urgência possível, à nossa redação.

í

4*

1iI

i23456789

10111213

Qual a seção de NOVOS RUMOS que mais aprecia? Por quê?Qual a seção que menos aprecia ? Por quê ?Que seção ou seções acha desnecessárias ?Que novas seções sugere ?Que opinião e sugestões tem sobre a feição gráfica do jornal ?Qual a sua opinião sobre a linguagem do jornal ?Que críticas mais freqüentes tem ouvido a NOVOS RUMOS ?Indique matérias que na sua opinião não deviam ter sido publicadas.

Indique matérias que na sua opinião deviam ter sido publicadas,e não foram.Indique as matérias que julgou melhores.Que matérias lê habitualmente em NOVOS RUMOS?Que matérias não lê habitualmente em NOVOS RUMOS?Qual a sua opinião geral sobre o jornal ? Como melhorá-lo?

IIIII

1I

Observações — Não é obrigatória a indicação do nome do leitor. Mas jul- $á gamos necessárias as seguintes indicações: sexo, idade, profissão t cidade em 'á

i que reside.

Só agora pude ler o livro do Prof. Acácio ferreira,da Universidade da Bahia, publicado há já algunsmeses sob o titulo — Lazer Operário. Prefactando-o,escreveu Edison Carneiro que — « ensaio de AcácioFerreira desbrava, como pioneiro, os caminhos parauma solução nacional do problema do lazer*. E' tra.balho de pioneiro, efetivamente, mas de pioneiro pos-suidor da necessária qualificação científica para rea-lizar semelhante tarefa baseada em rigorosa pesquisateórica e prática.

Divide-se o livro em três partes. Na primeira, o au*tor passa em revista o que há de mais importante naliteratura consagrada ao problema, dando-nos a co.nhecer as contribuições de numerosos sociólogos e es-peclallstas, quase todos de origem norte-americana.Na segunda parte, é a questão examinada sob o án-guio das condições peculiares ao Brasil. Com espiritoobjetivo, o Prof. Acácio Ferreira nos mostra que nãopodemos aplicar ao nosso meio, mecanicamente,aquelas soluções Já postas em prática, de maneirasistemática, em países de alto desenvolvimento Indus-trlal. Em tese, o problema do lazer operário é o mesmoem qualquer parte. Mas o seu condicionamento prá-tico, observa o autor, «modifica.se quando o Inserimosno complexo nacional». As exigências são outras, numpaís subdesenvolvido, como o nosso, com a maioriade suas cidades em clima tropical, e outras terào doser, forçosamente, as soluções.

Nn terceira parte, finalmente, o autor analisa oiresultados da pesquisa de campo que realizou sobre olazer operário na cidade do Salvador. Trata-se depesquisa pesf.osl, de âmbito obviamente limitado, masem todo ca^o proporcionando ao pesquisador — e aoleitor do seu trabalho — alguns dados interessantl»-*simos.

Por exemplo, no tocante ao gosto ou à preferên-cia da leitura nas horas de lazer. O Prof. Acácio Fer.reira entrevistou um total de 597 pessoas, homens emulheres, velhos, Jovens, maduros, todos trabalhado*res assalariados 52,93% dessas pessoas — mais de me*tade, portanto — declararam que liam diariamente.Leitura quase que só de Jornais e revistas, assuntosesportivos, reportagens policiais, histórias de amorpara moças; mas leitura, o hábito da leitura. O pes-quisador Informa ainda que notou uma grande «fomede conhecimentos» por parte dos entrevistados, osquais achavam ótima aldeia de bibliotecas ambulan-

-lesr-qua-off-prjdêrès públicos poderiam criar. A vistados dados obtidos neste particular, o Prof. Acácio Fer.reira observa judiclosamente:«Acreditamos perfeitamente dispensável qualquercomentário sobre a enorme oportunidade cultural queesta situaçSo encerra. Por outro lado, também acha-mos ociosa qualquer palavra sobre as razões dessebaixo nível do tipo de leitura».

A coisa é clara. O povo gosta d« ler, e deseja

aprender. Lê o que é possível, o que lhe é accessível, oque lhe dão para ler. Não lhe cabe a culpa da ruimleitura que lhe oferecem, nem muito menos da nossaalta percentagem de analfabetismo. Podemos entãoImaginar, sem grande dificuldade, o que significarápara a cultura brasileira uma ampla difusão de boaliteratura (e bom rádio, e boa televisão, e bom cinema,e bom teatro popular) entre as massas populares detodo o Pnis, nas cidades e nos campos. O exemplo quea este respeito podemos buscar nos países socialistasé dos mais convincentes: ali as massas de centenasdo milhões podem satisfazer a sua «fome de conheci-mentos?, pois não lhes faltam os «alimentos» necessá*rios.

Esta consideração nos leva a fazer um reparo aoexcelente livro dn Prof. Acácio Ferreira — a ausên-cia, em suas páginas, de dados sobre o problema dolazer nos diversos paises socialistas. Pensamos queseria de grande utilidade confrontar como é o problema encarado nos Estados Unidos e na União Sovié*tlca.

Segundo lemos neste livro, os tratadistas amerl-canos cuidam a fundo do problema, mas tendo sem.pre em vista, em primeiro lugar, os interesses los empregadores. São tratadistas — sociólogos, psicólogos,professores — a serviço do capitalismo, pura c simplesmente. Na União Soviética e demais países sócia,listas, onde o capitalismo desapareceu ou vai desa-parecendo, o problema, Já se vê, é tratado de modomuito diferente.

No que se refere ao BrasíT, estamos de pleno acftr-do com o Prof. Acácio Ferreira, quando conclui queentre nós a questão do lazer operário — «se cifra emdinamizar suas extraordinárias potencialidades emfavor do nosso desenvolvimento material e espiritual*.

XXX

Recebemos os n«s 11 e 12 da Revista de DireitoContemporâneo. E' uma publicação especializaria, masnão faltam em suas páginas estudos e artigos de In.terôsse geral. Apontaremos, como exemplo, nestes doisnúmeros: «Princípios Gerais de Legislação Penal daURSS» — tradução do Dr. Célio S. Bustamante e no-tas dos Drs. Geraldo Irineu Joffily e Terclo Caixeiro. '«Rede Ferroviária Federal S.A., como Empresa deCaráter Estatal» — pelo Dr. A. Veloso Freyre; \0 Pio-blema de Formosa em Face do. Direito Internacional» !pelo Dr. Godo"íre"do Garcia Rendon; «Filosofia"da *História» (continuação) — pelo Dr. Homero Pinheiro;«Ciência e Consciência» (estudo sobre Clóvis Bevila-qua) — pelo Dr. Santiago Dantas; «Reforma -\grarla»

pelo Desembargador Bulhões de Carvalho; «Go*vêrno do Estado do Rio Grande do Sul x Electric Bondand Share» — pelo Dr. Amo Schilling, Procurador daComissão Estadual de Energia Elétrica sobre a "ncam.paçâo da C.E.E.R.G.

» júkvc y:»' XKK >S8*:; :;*»5*': >SfcJ!C X«< SWÍ 53*» jSKBf. M i MS»K 53». t9BK$&tMI&9ÊGB&MtyÊBWIÊMk vuuwwvwwvvv-unajvvu^^

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a 18 - 2 - 1960 ÉM&riMfc PÁGINA 5

I^^ífegV': .', ;í/Í ¦' '¦'¦'¦¦¦; Vy. 'V; 'í.1. li.'¦'.'" .< ' '' ft.ííxS '¦« XfflMWí'.BARNABÉS» EXIGEM

URGÊNCIA PARACLASSIPICACAO

Na foto. aspecto parcial de uma reunião da (omissão que dirige a Rieve do povo de Cachoeiro de Itapemi-nm contra os preço* «scoréhantes cobrados pelo traste que ftmee* wwgia e força àquela imporkvnle cidadecapixaba.

Espírito Santo: Amplia-seLuta Contra a Bond & Share

VITÓRIA tl)o Correspon-ttentej — O movimento po-

fmlar conlra as extomivát

arifas de luz e força «o-bradas pela filial cia Bond& Shwie neste Estado, ini-ciado em Cachoeiro do Ha-pemerim e em Castelo, ain-plia-se e produz seus pH.meiros frutos, Em resposta«ri movimento grevista nasduas mencionadas cidadescio interior, onde os con.su.rnifloiPs: recusam-se a pa-gar as contas rie luz. e for-va. o Ministério da Agjri-cultura baixou unia poria-ria. de n. 48, elaborada riemodo proposilalmente con-fuso para eng".nar o povoe frustrar sua iuia. A ma-nobra, porém, foi desmas-ca rada e a portaria re.jei-laila por não modificar asituação. Na reunião rea-lixada em Cachoeiro doItapernerim, decidiram ospromotores do movimento,tine são figuras das maisexpressivas da localidade,enviar unia delegação aosia Capital, visando a iu-c-orpnrar a luta o povo des-ia ei da de.

AMPUÀ-SE OMOVIMENTO

No Sindicato dos EffrfVã*dores, nesta Capital, rea li-x.ou-se, então, uma reuniãorie que participaram os in-tegrantes da lelegação eu-v iada por Cachoeiro e Cas-telo p mais dirigentes sin-riicais. o presidente da Fe-deração das- Indústrias doEspirito Santo, o sr. H.Mayerfreund, proprietárioda conhecida fábrica riebalas « chocolates «Garô-to», o presidente ria Asso-niação EspIritosanten.se deMunicípios, representantesrios Comitês Nacionalistas,outras personalidades, alémde grande número de na-hs lha dores e populares.Depois de Um amplo rie-bale do problema das ta-rifas dp energia elétrica,íoi deliberado que reuniõesparalelas seriam realizadasna Federação das Indús-irias p no Conselho Sindi-cal. Posteriormente, as rie-

Nova Diretoriano Sindicato do

Governo do Estado pediu o tombamento dosbens da empresa americana — Fórmula paraa redução das tariías — Em Cachoeiro e Cas-telo a população continua recusando-se a pa- jj

gar as contas de luz

liberações lornadas em am- brados u„ Distrito Kederal.has reuniões seriam apre O sul dó Estado lambemciadas conjuntamente paia seria objeto de atenção;a adoção de medidas defi- bi as tarifas estão acimanitivas. do permitido em lei e nes-

Do enieiuiimenio »ntre se caso () excesso cobradoos líderes sindicais e os será deduzido das tarifasdirigentes ilas eiuidades ímuras ou d,, investimen-ria indústria * do <*omér- to remunerãvel, além U«cio, resultou um memorial ser fixada uma nora. !»&•ao governador do Estado fa. legal. iexpondo as reivindicações *,, Piam, de Ação, e.vt-a-da campanha, Além do beiece-se ainda que o w«memorial, que íoi plabo- vérno do Estado, «ojn aspoiorado pelo Conselho Sindi- da« bancadas íe'uer»l e es-cral. íoi também entregue tftdual e das' enUdadÀs do»ao Governo um plano de trabalhadores, da Jbdús-ação. que mereceu a apro- , '^ia,

do comércio • éa la- '\ação das federações da fe&Xouiu pleiteará do ©óffcraioindústria e do comércio. ?J Federal recuww.s para a

No memorial. após um.t '. construoSo cia ufana Siii^a.

FumoRpalizou.se no ri ia 30 do

janeiro, às 21) horas, em suasedo social, a posse cia no-va DireÁfxia cio Sindicatorios Trabalhadores na Iu-dústria do Fumo cio Hlo deJaneiro. A chapa eleita éencabeçada pelo sr; Aniõ-nio Gonçalves. O aio soleneconlou com a participaçãode representantes cio Mi-nisho do Trabalho e demaisautoridades, além de váriosriijigentes sindicais do D.Federal.

«érie de considerações mosiram os trabalhador^ que

, é impossível à indústriaespirilo-sa-nveiwe produzirptii condições de concor-réneia «'om as mdústriasde Minas. Distrito Federale Sá0 Paulo, notadamenleem •vista da enorme dis-paridade entre as tarifasde força e energia elétricacobradas pelas concessio-nárias destes último,; l',s-lados e pela d0 Espírito

, O PLANO DE AÇÃOV No Plano de Ação estãocontidos os seguintes pon-Ios, propostos pelos rraha-lhadores ao Governo: I)reduçã,, das tarifas rie fõr-Ca e Iu/. em õO por cento,rtiiraiiip 120 dias, prazo emque será realizado " tom-bamenio físico e contábilrios bens e instalaçõeR daCompanhia Central Brasi-ieira rie Força Elétrica;2> a Comissão de Tomba-menio será coiisiiluiria defuncionários da Divisão rieÁguas do Ministério riaAgricultura e rie represen-lailles rio Movimento rieCachoeiro rio Itapernerim,ria Federação das Indús-irias, da Federação do Co-méreio, rio Conselho Sindi-cal rios Trabalhadores p rioGoverno rio Estado; 3i pro-cedido o tombamenlo, veri-ficar-se-á uma deslas duashipóteses: a i as tarifas es-tão conformes com a lei enesse caso o Governo co-brirá os prejuízos ria Com-panliiji decorrentes da re-'riu'çã(')"de "õO

por 'cento

<">•ies mencionada, A i u ri anesta hipótese, H ESCELSAi empresa estatal rie ele-tricidadei passará a fome-cer energia diretamente àsindústrias e a grandes con-surnirinres, aos preços cio-

t Por am. prevê o Piano aexM»nsâ0 do movimento denio paga^na-nvo das conta»de Ihz. qu* pfoswpgue emCachoeiro e eip Çaiíielo. aVitória, Vila Velha « C-a-iMacica.

NOVA REUNIÃOEm visia rie haver o go*

TECEI

vernador Carlos Lindenhergdeclarado ser impossívelrealizar a redução prevista no item primeiro doPlano, devido á situaçãorias finanças do Ks, ido,uma no', a reunião foi inaicaria, desta vez com a pre-sença ri(1 secretário dn Via-ção do Estado, sr, Asdrit-ha| Soares, c do gerenteria empresa iiorte-ameriea-na, Mr, Bnrian. Nessa reu-nião. o secretário ria Via-ção féz uma proposta àemprésu americana: „ Es-lado estaria disposto a en-tregiir-lhe () KW » Cr$ 1.00:por quanto o revenderia afilial da Bond & Share"Mr, BuritHi a'khgoii que nãopoderia dar uma respostadefinitiva, nia.s o faria deu-1ro de breve prazo, besriplogo. porém, afirmou quemesmo nesse caso o preçorie revenda não poderia serInferior a Cr$ 3,30, isin é,nmis do tffiplo rio custo daprodução!

Nessa mesma reunião,os presentes tiveram co-nlieciiTieiiio de uue o Go-vérno rio Estado concordouem satisfazer a reivindica-ção apresentada no que serefere ao tombamento con-lábil, P.ste fato, por si só,é uma extraordinária vitó-ria da lula rio povo ca-piKába,

Representante* ile *er-viiloreu público* e ali-lárquicon rie lodo o pai*,reunido* em sua (!on-ferencia .Nacional «liirnn-te os dias .'{, I e .í docorrente, nexla Oapilal,resolveram por iiiinni-miilailc pleilear no Sc-nado o regime He I r-gcncia-l igcii|í.>-iinia pa-ra a tramitarão do pro.j e I o ile (ila.tsiiicação.Decidiram ainda os fim-cionário* apoiai- o Pia-no de Itcimineraçàn doSuh«liliili\o Jarhai. Ma-ranlião, a fim de nãoretardar a aprovação doprojeto. Foi sugerido,entretanto, que «> «ala-rio lamilia seja elevado}>ara mil cruzeiros.

Para conseguir a apro-A ação do Plano de tllan-silicaijão até 211 do cor-rente, os represenlanlesdo funcionalismo piildi.ro e autárquico resolve-rum adotar as seguinte*medidas:

J) expedir telegra-ma» aos senadores con-ritamlo-os a aprovaremo Plano de (ilassilica-ção de (largos até o ler-mino d a convocaçãoextraordinária do Con-grc.vo iNacional: 2) am-jiliur a raiupanlia Pró-Classificação através ila»emissoras de rádio e le-levisão; H) apelar dire-taiiieute para o presi-«lente da KepúUlica paraque considere o Planonão aprna*. como umanecessidade para o ser-vidor, mas. principal-mente, para a própriaadministração púld ira,como elemento discipli-nador r condição im-

presçindível à iinplau-lação do verdadeiro «is-lema de m é r i t o : I)considerar o dia I1) ilefevereiro como o dia'*(!"" d a classificação,realizando, nesse dia.concentrações em frenlea Iodai' as Casa* l.pgi.»-.'ativas Federais, Muni-

ripais e Ksladuais; 5)instituir a Semana daClassifiração no perio-rio de 19 a 2-> de leve-reiro, ineremeiitaudo acampanha em lodo oterritório nacional, emfavor da aprovarão dosulislilulivo Jarlias Ma-ranlião; 6) promoveruma passeata ao Calrlcem dala a ser marrada;7) recomendar a lódasas entidades de servido-res públicos que se mau-leiiliaiu em sessão per.maiieiite até a aprova-

rão rio Plano (le Classl-firação.

A Conferência Nacio*uai dos Servidores re-solvcii ainda: ampliara CAC (Coligação das.Associações Pró-(llassifi-r a ç á o), 'confirmando-Iheg plenos poderes |»a-ra continuar realizandosiihr tarefas em prol daClassificação; formar aFrente Parlaincniar Pró< !liis»il icaiãn, compostade parliuuculiires quosejam func.ionáriog, comapoio dos outros.

\S

0s «barnabés» de todo o país realizavam natarde do último dia 5, unia grande concentração nasescadarias do Senado Federal, pleiteando doa se-nariores a aprovação imediata do Substitutivo .lar-bás Maranhão ao Plano de Classificação. Centenasde cartazes, empunhados pelos representantes dofuncionalismo de iodos os Estados, registravamem frases candentes a situação de miséria «'in quese encontra a grande maioria dos ibarnabés», Naimpressionante manifestação liderada polo deputa-do Lycio Hauer, fizeram uso da palavra inúmerossenadores, entre os quais os srs. Unia Teixeira eJarbfls Maranhão, que asseguraram aos manifes-tantes a disposição de se dedicarem com todas assuas energias para que o Plano seja aprovado ain-da nesta sessão extraordinária do Congresso Na*

Jj cional, conforme pleitea o funcionalismo.

\1IO MOINHO IITOLlüSHECLSAM TRíiBAOIO FOHC iHO

Centenas de operários dafabrica de Tecidos MoinhoInstes movem uma lula rira-matit.i contra o regime rietrabalho escravo que a riire-ção ria emprf.sn lli»*s quer im-

lior, ameaçando demitir lo-(nrios aqiieleK que se np({.ima rebentar ou pulmões mmeveesniro ritimo rie pruriiiçaoexigido pelo» patrões.

A luta lc-\e Iniciei quando o

TECELOES CARIOCASREELEGERAM FEL1X

Com uma vantagem «temais de Ires mil votos sa-grou-se vitoriosa a chapaencabeçada por Fcliv ('ar-doso da Silva, para renovacão da diretoria do Sindi-cato rins Trabalhadores naindústria de Fiação e Te-eplageni do Distrito Fe-rieraí. O pleilo, que foidisputado por duas chapas-m um» encabeçada pr>r

Felix Cardoso da Silva (outra por Osvvaldo Reis --realizou.se nos dias 21. :28e 29 de janeiro, sendo apu-rarlos 4.301. votos para «chapa vencedora e ! 190para a denotada.. A pos^oda nnva diretoria será nopróximo dia 2ô. às 20 horas,na sede do Silldicafci ondehaverá um grande bnile c5ecomemoração.

As teleclãs do Moinho Inglês estão em luta conlrao ritmo excessivo de trabalho i|iie lhes foi, recente-nient» imposto pela direção daquela empresa es-Irangeira. Além de serem obrigadas a trabalhar

com (i máquinas, em lugar de I. tiveram seus sala-rios criminosamenle reduzidas. Na foto. a repórtercie NOVOS RI MOS palestrando cwn rwmeroso

jpn»po de leeelás do Moinho Intrlés.

>toinho liiRlê* haixuit orrieii»determinando que as trie-li» passassem a trabalhar commais dois leares, nu seja, <nins>eis, em lnjar rie quatro; eque as fiandeiras, que anlesoperavam em rtnis larios ria»máquinas, passassem a operarcm quatro lados.

MAIS TRABALHO EMENOS DINHEIRO

Desde qur foram baixada»e*sas orrlen» que uma ondarie ódio e indignarão vem unin-do, num impressionante mo-vimenlo rie solidariedade, to-rio» os trabalhadores ria telhafábrica do tradicional bair-r0 da Saúde, nest» Capital.O movimento ire-tce e assu-me grande* proporções porqueo trabalho foi aumentado t asalário diminuído. () perco•«fite--era 'pxjfií -pirr íiiêTru d»'"pano fabricado foi redll/lilosob a alegação rir qur, comseis Icarrs, n produção inrii-vidual cresceria e os salários(seriam muito elevados.

.Mas r verdarir i outra, O«alario das lecrlãs, que anlesera de 5.600 iru/.eiios meusais. bahon para .1.1100 rru-T.CllOS.

\ rrvolla e ao ódio das le-celas se juntam os das fia ti-deiras. Kssa* trabalhadoras,qur são hoiistas, tiveram umaumento de cinco cruzeirospor hora, mas em troca lemde dobrar a produção, fa/cn-rio o servir,, ri* riuas pessoas.Desse modo, a "The Rio deJaneiro Hour Milles A- Bra-naries Limites" que é o nomereal da fábrica Molnli,, In-elrs, tem. rie saída, um lucrode lfill cruzeiros. Antes, n tra-balho era feito por duas npe-rartas, que ranhavam. js

duas. 4ofl erii7elros. Hoje o«palrrVe» pagam apenas ?40

Reportagem de VANDÀ PINTOuma fiandeira e

i produção ritipli-cruzeiros >l-vije drlaca (ia.

CINCO MINUTOSPARA ALMOÇAR

Mas a exploração não ficaai. Além de erigir um ritmocie trabalho excessivamentesuperior ás forças das tece-lá», o Moinlifi tirou a hora doalmoço da turma que traba-lha das seis da manhã ásduas da tarde, aplicando asegninie chantagem: "nu rn-«es aceitam, uma redução demeia hora no almoço nu te-rá„ dr pegar nu serviço ascinco hora» da manhã . OraMuc.iH cotiljcce 0 >uburhio.i.<-.1'ioca rum sua dificuldade deIransprirles, sahe o qur si'iiii-fica p;ir.i uma menina, grau-rie parte rias tecelás é consH-tmria por menores de 18 anos.pc^ar no 1':-balho ás cinco d:imanhã. Sifnifica t|iie muitasteriam rie se levantai as duasou três horas da madrugada,hora em que os proprietários«Ia empresa e seus prepn.stosainda estão nas buates k*<-tanriu farlamenle « dinheiroconseguido com desumana r\-ploraçáo dos traballuidores

Com a instituição ria meiahora rie almoço a. operaria*passaram a lei na realidade,cinco minutos para comer.lima ve/. que o lempo restan-te é gasto na caminhada pa-r« o refeitório e na espera darefeirãii A operária procuravrllar as carreiras no localde trabalho pnK se chegaatrasada, um minuto que se-)n. perde o repouso remune-rado. Isto é. um dia de tra-balho na semana.

"CACARECO" DEENCOMENDA

Para instituir o regime datrabalho escravo, o Moinhoiugics relonui na gerem ia.da empresa o indivíduo d»nume Carminrio 1'rsloli, bit-li/'i(lo de ' cacareco" pelasvalentes tecelás. Poi*. *rnca-reco", não o simpático lha-ririinéde rlcjl» vereador emSão Paulo, mas o odioso, tam-bem couhe.çjdn por 1'rsioll,tod.is as vc/es que as tra-batlia/loras reclamam o cum-prlniriiln da lei, Inflama opeiiu e responde arrogante;'l.ei aqui não fimcion*.rn.;is; tiiinií;« .vuics- vão ítvc—linlluir v im pello .

I)e/.enas dr i<olill<.icncs sãodislribindas rlinriampiitc aostrabalhadores, di/.cndo, invá-li.ivlmeiile. o seguinte: "<"V..S continuar ^e rr-is.indo

a trabalhar nos quatro lariosria máquina llie aplicaremospunirão «e\na que poderá irale a sua demissão".

Vpes.ii das ameaças, n lutailas tecelás continua. De pos-se das nuliis rir punição e dnadvertência as operárias di-ri';iram-se i sede riu seu Siu-dlcato, onde reali/.arani umaa.-sembléia rie pruleslu,

\ ilireluria do Sindicatodos Têxteis comanda a lulaque poderá Se desenvolver aino desencadearneiiio de umagreve geral Os trabalhadores,além de exigirem a volta aohorário antigo, com as tabe-t:is e s;,|á,i„s r.„ ,„|,rorm|^rlade com o acordo firmadoem novembro dn ano passado,estão pleiteando o reslaWia*cimento ria hora do almo<)^ ,

Page 6: ITfllrnlIWIf^TlWPiBBl InSISIS ¦fliè»iliiii ¦ ' af»Wl ... · tema do espoliação, como • toldado do foto qut, dt metralhadora em punho, vigia um grupo do combatentoe pela libertação

• PÁGINA 6 NOVOS RUMOS 12 i 18 - 2 - 1960 «

H mil metroí quidndos no Leme, Copacabana e Ipanema

LIGHT VEM ILEGALMENTETH IIS PREFE TURA

o primeiro conduto *s-amado no Rio par» * ex|ilo-raçào oe transporte coleti-ve em bondes elétricos, tiniudt 30 rie Agosto rie lSíü. Foiconcluído entre a Prefeiturarin Diurno Federal e aCompanhia d» Perro Carrlltio Jardim Boto nluo, Bnt«contrato, em tu* cláusuladécima nona, estabelecia:' Findo • pra/o da contes-«ao, a Companhia ficara¦ ip.»o (neto'' dissolvida, e re-verterão para 0 patrimôniomunicipal, em bom estadode conservação, todos osbens quP a Companhia pos-$uu-, imóveis, móveis e «enio-ventes."

A dar», p».'* encerramentoda uoncissfia (oi fixado nomemin documento: 31 d* de-eembio d» ISrfU. isto i, noúltimo dia do corrente ano.Ambas as cláusulas estão emvigor até hoje. Entretanto, *I.ight, que em 1*05 começoua funcionar nesta caphal,deiendo o monopólio ao for-necimenio dos serviços deeletricidade. apoderava-sepouco depois n» mencionadaempresa de transporte e danutras que funcionavam noRiu E aí começa o aspectomais Importante da quostlo:«pesar de vigorarem as cláu-«tilas referidas, a LiiirlH, va«lendo-se de sua influência,das chicanas e do subornoem TRíia escala, vem efctu-andn, ilegalmente, a vtndade imóveis pertencentes aoserviço de bondes, a fim deque, findo o contraio de re-versão, nào seiam e><. en-

i regues » municipalidade,n<-,« termos do contrato de!RP0.

Deveriam reverter à Municipalidade no dia 31de dezembro de 1959 — Documento elaboradopela assessoria da Câmara do Distrito Federalrevela o tremendo esbulho sofrido pelo povo

carioca

VALIOSA INVESTIGAÇÃOA propo»lto iii. iisbtinto, »

Câmara tio Distrito Federalvem de receber os resultado»de um amplo trabalho d''Investigação'a que mandoupiuceder, ria anos. Assinu-o,um funcionário daquela Ca-.sa Legislativa, o assessor Ju-lio César Villares Paiva.

Inicialmente, a CâmaraMunicipal Investigou a si-lüiCRu de vários Imóvel»qiie lunstaVS lerem .» i d ovendido» a sra Regina f*'ei-£ 1, Foi apí::»iii, então, queno Ca.'oi Io du 5.» Oficio doHegliitro Geral de Imóvelc:;istem traiismlsi ôe» feitaspela Companhia Ferro Cai'-rll du Jardim Botânico dosImóveis sito a Avenida N,.S. de C'i;!im'ubaiia, númeroSS7. ã(i7. ãtit), 571, b7íi. h7',.à~9 « 581, a rua SiqueiraCampo». 48, ii nia Teixeirade Mello números <ii). 51, 5S' e ,i7 e a rua Visconde de Pi-raia números 111 e 119 Foiapurado também que todasr»ias transmissões [oramfeitos « unia só pasaua: ii ara.Regina Feigj. austríaca nu-n inli/iiíU brasileira, aquichegada em lami e casadacom o químico Frilz IsraelFeltl, lambem naturalizado,

Conhecendo os termos iludo cnntrato de 181)0, que au-torl/.ou o funcionamento dn

n

28de Fevereiro-8de Março 1960

AFEIRADE LEIPZIGfeire Técnica • Feira d« Amostras

O centro comercial dominanteentre Leite e OeiteO reflexo dos progressos técnicos9500 expositores de 50 paísesVisto gratuito para a vitita da feira. Comuni*cações oéreas diretas. Redução da tarifa porEstradas de Ferro. Prospectos em todas asagenciai internacionais de viagem e turismo.Cinmlti Oficio.» d» -dinlifitcfà» para vnilgr o ffrftj»•••'!• Kl «bl.lt,

Reiresenttfíe (inercial¦ ¦ Rtpéelice Dtmecrétita Alemi n* IrasilRvt S medir Vtrgweir», 50 • 12." sniiir -Flamiag» — RIO DE JANEIRO/¦'o i '.ifoi.-na;*»., inditoçòo •• fumai fatrifcedoroí, »t(., pcti

leipziier Messeemt • Hiinstresse lta • Ltipiig ClR E r Ú » L IC A DEMOCRÁTICA AlEMÃ

CFCJB, h Cmiiani Investigouos contratos posteriormenteassinados em iiclitainciuo noprimeiro. Esses contratosposteriores silo cm numero

ne nove, mus por mais (pieiu».»." procurado, nenhum ür-U.» continha qualquer cláu-sula que revogasse n.s expll-citaincnte existentes no mi-Sinal, de 1«9(). fixando o pra-/!¦ iiaia reversftn e obrl-«aioricdarie da entrega deiodos u.s bens ria companhiah muuiclpalidudc, « 'òl dedezembro próximo,

Como, pui,». explicai qu< aLight, sem qui lives.e iuivi-iio a!;. 11 cio i.:, i,"! contra-tual, iiv".-.»r alienado umaiu rii tão ampla comu a eu-bcria pelüs Imóvel.» incncii)-nados'1 Segundo calcula» le1io» pelo», funcionários daCâmara Municipal, o tuulcm iiieii indevidamente alie-nada pela üghl ascende amar de 3Í mi! metros qua-dradus itrès hectares e me-loi someiue nu.» bairros deIpanema; Copacabana e l.c-me Esses terrenos cujo vali riião e preciso acentuar, »ãupropriedade da l'IJF nos ••¦' -mo» dos contitUu» llriiuido.seiufins ilu século passado, mmapri/i:-',. o ilu li--.'i.-hrim dacidiidc,

Entreinnto o falo é (pii» I.i_'hi i;> vei.cicu e. n.»»imquando tiver cie entregai' hPrefeitura, em uns deste anoo serviço dr bondes, miü-unira nu- iii-n- que : verte-ia i os valiiü.iih !'-: ;¦ ims.

LIGHT — PODEM

CORRUPTOK

Du doi luueiiiu tluburudupela u.v»e.<soria d., CâmaraMunicipal lieii .,-;•' "iu;- oseguinte trecho: "Desde i n-tão pa. •, inos a n,.- preo-cupai' proliituirtinciiii cu.n

i -c a -uniu. pesquisandodoctimeiilação, tendo e p.stu-uai ilu o» contratos, os ler-luos aditivos e demais atosque revidavam a- oui up. -coei entre a CFCJB e a PDFe. hoje, cheganius a cuiuiu-.-.iu - apesar du.» brilhantesparecere* paijus ilu.- mal-mi» lurlstas fiu p.ii.» ni.i-em turno de.sse ncj ucio, emque a Municipalidade fuitotalmente esbulhada, gira-iam o. Interesses mais In-coufessaveis, que, dividendosenvergonhariam toda umageração, k sabido que osgrupos econômicos podem-sus, de origem interna uilexterna, inanteni u que hn(le melhor e mais eficienteriu assessoranienlo, Bri-lliaules advogados, hábeisecoiioinislas f compeienteaengenheiros passam u cons-tiiuir a linha de frente ria-q:ela.s OlganizBÇÒS, eiíilju-rancln paroceres, projetos erelatórios procurando des-ia iiiaiielra influir sobre osorgfi is !..,('ali/.adorts du Oo-'.,: nu."

"Vale acie-centav, tam-bem, uma flgurn nova, >ur-vida nus últimos Lem pos —a figura cncíeníisshna eindefinlvel d() PUBLIC RE-LATIONS, corpo e alma deioda.» as grandes transaçõesentre empresas poderosas Co Estado."

Nu trecho acima transc'i'1*iu. encontramos a chave ilumistério, ou melhor, a gazuade que se serviu a Llght ])h-:a violar o contraio exlsten-ie e vender como se seus fos-sem. imóveis valiu-issiun;»pertencentes ao povo cario-ca. R ii que verenius na re-portagem seguinte,

*am ¦¦¦i^m^m7m: ^^"tmm^^*^ •!¥¦¦??¦$.'¦'¦-''¦:¦'¦¦¦ ¦•'«¦'¦''¦' r *'¦'.

i '•¦ %*¦•'•' -"¦.•iiWNÉt-"-.' Vi ..jxMsst^*' W\ ¦' 'imW^ÊiMÊ2Ê.tiL^1 ^i t ^^stó&WHHPfC - ' ._.. V \ W -'m mwpWWHPMWW» • Kja^^j^.jdi ¦ü^to«^av_ i; IrvUeJr ^1 r. •</",.

^-B^ynyjfl Iv.' Vi tBS&Í mÊÊ^«H ^1 %Í -' \f< -leiiSfjM Mg;,:-,.. it'.V5B ¦¦

¦ :- U K| "¦. ¦ Kt. :'>"--1

Bl ,.,, ..jl^üâi^eM Hi

O Nordeste sempre fel uma reg.o» Mirifl««da. I • aeculur jacrifício da teu povatem j'-do meio de vida para muita ••genlé bem». Intra governo e »ai governo, «aquela importante i»j.ôe dê p^'i tentlnua abandenada à tua própria »orte. «Bo<-sa nova» aluai t 'alar-se em soa 'nduihialiiaeâa; mai, enquanto plano* »ão traça-cios o verbas votaaa», que (e ne ceitamente • meteno destino de tanta» out,u<, n in-duiliiu têxtil daquela regia* — a mai» im pedante *«tá ameaçada de :ompÍCTO co-

lapso. E nada se faz de concreto, por lalvá-la.

Prometem a Industrialização do NordesteEnquanto Fecham as Fábricas de Tecidos

Reportagem de ANÍBAL BONAVIDES

(Correspondente de NOVOS RUMOS no Coará)A Indústria d, iiavf.o e te-

eel.agein dn Nordeste marchaaceleradamente para umcolapso, Embora incipiente,e.--!' ramo fabril é a prlnci-pai fonte cie emprego 0.,i regiào, ,- u -ru (lesinoraineuioocorre, pur hunia du regi-me, me e.« ::;;.,- o lançanu nl" na ' i|i :.'.i áu Nuldeslc, ai( '.'.1 -e piopunha eXaiaineníi a promover a Indii i:l i-li/aiju nu Nordeste f':il!.';-rianiente «o que se P inuilouno papel, a., i limo.. íi liqul.daejiq da Indústria que -eapoia (usianii itc na piinci-i.'. 1 ba»o ' c inúiulca da rei;!;' ii. que e u aluudiio

SITUAÇÃO NO CEARÁ

Nu Ceará, i |'"'i- d t-.-iAri-i y ru ti a', ant," disi iniu

11.,. oito ia 1.1. a d,- l:'d- _i..j- i \i lentes em i"uri.alt*/1,as duas inaiol i - iSíui .losc eSallla C- cil ¦¦•¦ ¦ í::'\,í Cplnlempit-gitiulo i ei ca de 1 ..til)upcráiius, [oram envolvida;|,"!a crise (|ie ora se ala ..a..'-. pi inielia cel 11 :i delíllil:-vamcnle a- sua.» pnrias i-indezembro p, pa ;,du. li miodeixado ao iie.-i-mp.i ;u, só.mente no ano d'1 lHõi), maisii- mil operários. ,\ »eguiula,:-. Kábl a a Santa (.' cilia, liepropriedade du "holding" A.Pillhftiru ,V Cia que Vem depedir concordata com uiu|)H.»»ivo declarado de oitoeenii,.- milhõef de cruzeiros pio.vocando o inaior "estouro''

de que lia notícia nu.* muloscomerciais (. industriais duCeará, (mu repercussões -miodo u Nordeste. - - a Pábri-ca Sauia Cecília, ci/iamu.»,já dispensou mais de quatrocenios operários nu dozeinese.» E nu inomeniu. emvirtude dn sltuaçáo da Iii"ma. espera.se u -eu fecha.meiilo. taiu que redundai a nademissão em massa de maisde mil trabalhadores têxteis.Todas as outras fábricas

i Baliu -ne. :»)() operários: San-ia Maria. 250: Progresso,200; Ceará Industrial, 250:Pania Elisa 250; e UsinaCeará, 250i inlciarani a di*.pensa de operário'; e e-iao

piovitíeiiciaiHii a liquidai.fii1d- .-i.as re-pectivas seçõesdi tecelagem. EinalmeiUe, »fâbrtC a Ce tei ides M.'i a::-•."iapi*. c;-.! imiuii ipiü d-i tnes.mo nume. vem de cerrar as-a-,-.-, portas, lanraiido ao de.emprego UO iiabalhaduras,

Até o p e ema, iiüi» de(iui) ,,i.l i.o : n. iu* pe.ilaiameus i-aipi r*(íii.*i ue ,u- que ,it

DESEMPREGADOSEMIGKAM

A . - ,i ção i' - In bali adi,! r>li Mela deseiiiprec.udiis *¦ (Ik>mal.- aflillvfis. Centenas dé-ie logo que recebem x.» iu-deni; ações, viajam para Bra.sitia à procura de rabalho.Muitos, porém, permanecemc ., inOI'l ile. a. lêiiiando u eu.uiércio ambulante, ma- .i#ope eguidus pelos liscals ltaP.eleiiura qiii tem ordenapi*ia i i.c ei ".ai a "cidadelimpa '. i; i ic dr que iu I»'.;'.». "'' chegados, uíto ieiam i hocadOs pi lu e p iü,-:il.i terrível c.i 'orne » da mi.iui. cavando a vida dura.li|-!!'l' !-.: IV.IIC -.» ilu i Ullléli-i ' aiitbulanic,,,

i-.,-.i S«u I'ii/ do Ms .'.i.liiiu. feChuil n iiia.nr labrl-i.! de lecidus iti h.'adu. *"!'i,náu ? Tecidup Camboa"i o,, empregava ce:ca ,iei íuu oneraim>. e e,ia amsa.cada de te- lia:- a "Cia, >'.a'.çio e Tecido.* du Kio Anil",ei u; !» de DIHJ ii abai: tdores.

CAUSAS DA CRISECom ., d<Muuvou.im ..:i

da Iliclti "i ia léyiil aniav,- ,-ía situac;ão di. Ciunerciu algudoeiro, lixisttii)i tioze mil to-uelatla.s de »i...,dnu e i c(t.das, na pinça de fortaleza,á c.-.peía de tnercadu . A leu-déncia c paia aumentai con-sldiirtiVeliueutn a etlocagem,liioriiienle quando .»e foremapresentando á» ramesóssda tuMira saíra pi-, es:ápraiicaniente liquidado omercado consuniiflor fabril,senuu piecária» a* potíib ü"daries de cplocaç.áo nu iqei-cario c-''einu.

De um mudo geral, u.» lll.

liiuliiaií de tecido» queixam-st, d» dois Iatores delerai'iiKUles' iu crise aluai; 1 > aír.ltá de mercado Interno queabsorva os aiilgos prnduri-do»; í i a falta de uma moer-luta críditlcia pari o ma viiiiento das venda.». 8>m mer-catlo ftrmí Pira s sua pio.ti i-o r financiamento purpane du Governo, os indus-i;.s:- de ticldos aào obrlgiídüi a r.iarcar pa-no. Impôs»iljlli!ídos de ieuo\ar «parqiij ne máquinas, alia.sAii'.io-..e ».!<iM fui 'eltiçãuàfi empresas congêneres dosul do pai.*

Tal » i onjuiiiuiü nu. q-.c.-? acham míiyulbartoí que.retienlupienie, per* "ae libre-tarem" d<v aslcques d- ie-eUlof. oxiitenles em suas lá-bricas. Industriais de Fona-loa tiveram qup \-*nrier aopreijo df -5 cruzeiros pormetro artlioe cujo ci|»to üeP'cnui'.*n fóu de 30 cruaél.1'flf. V. me-ino «ssli.i nau li-veiam f^uo em livliid* dobaixo puder aquisitivo ii»>Mia.SSaS |l(l|)lllH' r*.

I A Ol*ENO?

a debui-.f *ik Iqiiusliia if':-t*: i» y ligorco lícluuamcuio de eiitidifi elétrica nespenaram a populacho tlji í'or*!«!••«« paVa uma realld«dtí tpau a formulação desiapergunta; e » OI'KNü, queeet» laxendi)'.'

hiiu réveiriro üu abo pa*.•oriii. quando .ie iealÍK»iariiH» primeirai reiinlèt* para ulançametiln oficial ria Ope.raçáo Noivlíslf, sob a pie-sidéncia do sr, JuscelinoKiibltsch?'*;, o governador Pai".*.ifal Rarroao apresentou *tprincipais reivindicações duCeara que deveriam nu' Ir.\ada» em conta no planei*manto que «mao \f elabiu a.v* IJ,.-i«>. reiviiidiogções e.»lavam a.ssim 'alinhada»: 11eletriftdaeâp jeca! di. Ksu-do: 2, reforma «araria; Sicrédito: 4i indústria siderúr*íi-k: ."d empliaçáq do par-qiif iiidiunial i tecido» eóleos; õj cultura al|Odorlra

e a upe>o ao africultor; 7)portos icnnstrttçAo « apaie-lhamentoi; <> estrada.» eequipamentos dos transpor-le«.

'ivmii» eí-tas reivindicaçõesforam incluídas nu plp.ne.ia-menio du CODENO. Entre-tanto, aiiiue páo saíram doplano i.eõ a n, K as massas,decepcionadas, aguardam asmedida.1 concretas, que nuu-i« chegam.

Pimueie st % eletrifica*'i;4o ge.al du Ceará, d pró-prio' Presidente ci.i Repnbli*ca vem a Fortalaza e aiiuii-cia pessoslm^iiie que aié-março de lfltiü n ridaue teráresolvido o t-r ' problemade energia elétrica com aInsialaçSo de nova.- t-urbi-nas, no Serviluz. promete li-berar unia verba para èsttfim, t desde entSu o prefei-to da Cspiial cearense m-conlra-se no Rio de Mlni.vteclo em Ministério, semconseguir t-rhzer a mi verba,enquanto a escuridüo se e-5-paüia cada vez mui? pclusbairro.» fortgletfenses,

Promete .-e a reformaagrária, mas e o prõprio Cio-vemo do Estado quem agorotoma posição contra a Leide Irrigação du Nordeste,

Promete se a ampliaçãodu parque industrial têxtil,ma- o que »f materializa *i, Nfiiamentu das fábricasiir lei idos,

P: niiie.te st i !'*\'ii!.o a. eco.nomia regional, mas conti.nua se nagaudo sistemática*menle. facilidades aos pcqun-nos e mediu.» agricultoresqus recorrem ao Banco rioBrasil e o Banco do Nordes.le.

Kntini, ainda nfto fundo,nou a Operaçfio Nordeste,ptlo menu;, em rc-laçáo aoCeai a.

o fechamento dev fíbrl-is> dr tecidos <¦ o "black*out" reMianie em Fortaleza,são t prova de oue o Nor*ri»,sie continua abandonado.Simbolicamente, esta reah*dadí e um e,p»|lui da Irres.]junsa.:,'i!idadç governamental.

«NOTA ECONÔMICA *************************************** ****»***-»***»»*»f**+#»t»fii»ff»^tft^^í.f»v<i¥»^»<¥#4¥

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O •('oi-,ciu da Manhã i publicou ihssc* iii aslllri riiiin-ii edilinial ciiin u pinjjósilu de lui|-\'ã ;r"i vilTri/rin-Frriíildi.'! ¦ -para' a íur,ii-í,,, "ilfi i,e.Hh1.ii í-ii i ipilal eslinnguiiu. IIcIimíihIu .»e a umIplouraina i'lu,'.'1;ido de Hueiiu.» Aiiü.s, que jin-rn\a i,--r o pai* vixiuho cessado a suii impui-lai;ão lie peltólno lii.uio, o fuiraio da Miiiiliàii'' unia griinde i!tiihrulliii(l;i de ilha*, paic-ceiuio ii,.ii lauiipiccnilè.las, Disse:

• A pliuliu; ii aijUMiiiua d" pclrúleu i-iii-^íiim« cinco iiiilhiii'- ue melios cúbico* em l!),"iXquando Krnntli/i liinçiursc a assoi i,u .u rni|, n-,ciipilais c a iccnica fsiianficira' Km ap^na»uni ai,, rc-íislruii-se uni Huineuiu de vi', sõbie a produção (lu período anle.rioi A- ncics.sirlaili»s firgfiilinils s.iu da ordem iif :" uiillirictde nicpvs cúbicos, Min !!»">!), ainua prccis-u: m,portar 8 milhões >» üon mil iiieiros c csiauí pievisio — revelam aK»t* os lato.» con u,*, iic pe»límlsmo — que bõnienie a pariu u< líiói n-»asriam as IrnDoitaçôei, quaiulc » produção, iutorna tivesse atingido « nivej do lionsiuno.

Km poucas linhas, multai mentiras * erro»grosseiros de «.rltmetic» Ktr primeiro luyai cíitniGiito da proditci» arpentina aptegoaao netelegrama da l.'n)rfr5 i'"f-> r|< nig '- n* fev*reiin. *n qual »e rel^M' ( ediional ri' Coiieir,«Sa ManltS , loi i\r 'Vi", « nac nr ã(i"; Vlav

D ETRÓLEO ARGENTINO'.i.......«.«.»«»*»»*»«.»»* tENATO ARENA **************************

iilii.ii mdi' -Ii lll,..- lll |!.i|

W , sobre .ia u ii a im iune producài mina» iiiipiulaçõc.»

lur-liii. que lei.na Sílld Ue .Sii',. ^i».na! *.-u ii.iiii'11'iili:». i ak-ululidusriluiliiiH" de metros cúbicos, ici.se

nu iu- 1 milhões de nielros cúliiciisl ii. corte correspondente

e criur. cie lü milhões demetros cubicoj eu, ;.s, deixariam ainda ti mi-i1""" di meiioj íuu,iu» paia serem importadeseu H"'1' Níu »r compreende assim que o «Cor.!l!" "a Miiiihíii alirine que se tenham revu*iaiIi - pessimisias. os cálculos do Governo ar*'.lu.iiiiu. que esperam paia lütii « obtengfio daíiuto.sultciència dn seu pais, em maléria de pe-tróleo.

,'i espia ii,,'.u iii, e(|iiivocoi está pui que oi <! "'uu ii;. Mhi há-, an (|iic parece deliberada*inenif conluiirle petróleo bruto com derivados

d,- piiliíilfío, u auiuciiiu de .'O', n.i pmducí'0aiVenliiia de pciióleo bruto de forma Kljfiunarepresenta a auto sulirienciu i|tie o jornal se es.Iiui.-.i por dar a eiili-nder. Kla significa apenasque a Aigein ina, nào lendo refiiiaiia.s com ca-pacidade suficiente para processar mais pelró.leu bruto que o produzido no pais. deixa de im-portai petróleo brtilu, mas continua iinpoilandoderivados. I'.' cm nada seinodllica a pritvisíio duGoverno, de que apenas em til será atingida »auio-suficiència.

O «Correio da Manhã*, pelo vjsto. não ie-sita em empregar os métodos mais groaseitov,um seus aiaques à Peliobrás. O mais grave,porém, c- que este lornal se lança novamenleem campanha contra o monopólio «mial nomomento em que, an aproximar-,*? n \'isii?i d^Eisenhower, se comoça a falar outia ez em

rodu*¦ajuda» dus eapiiais iiurle-ainericaiios ávão brasileira ue pciróieo

c» que entrani nessa campanha, eniieianto,«slfiu itio-íH'jindo que o seu ubjelivo não e darau Krasil a «uio.>i!licieiu-ia em' petróleo, e simdai iiiaiiires lucro* e posições políticas aos trits*les ianques. A «fúrniltls-KrpinJr/ie, no terrenoda piudueáo e refino, nap \ht mais que a Pe-trobiáx, em lllõíi, A produção brasileira de pe-Iróiep, no anu p„»i,jido. loi superior em 'J.V, àile ÜK. •* .n não foi maioi porque a polilica v."-veinni'iienlal de submissão aos interesses riaSiíiidjird Oil. que lornmi po.»si\ei o famoso con-liam Kssii Petiobrjis, limitou a produção doecjirnpos do Necóncavo baiano.

Ma.*, em declarações à imprensa, °m 5 ilejaneiro, o Ce-I. Sindenbeig. presideuie da Petro.prás, reafirmou que a aulo-suficléncia nacionalem producío e refino será atingida ainda emIflfiO, »niés porlanto, do que na Argentina. Kcom a diferença, de que, na Argentina, a auio-suficiência nào impedirá que o balanço de pa-gamenlox daquele pais continue sobrecarre-íjado com o pagamenlo de lucros e loyaliies»M companhias estrangeiras de petróleo' e, piorainda, não diminuirá e sim reforçará o poderpolítico interno rifles grupos estrangeiros imperialistas. Enquanio no Biasil o petróleo ^erédos brasileiros.

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Mi M - I • T4#6 ¦«««* NOVOS RUMOS PAGINA 7

Os Estudantes ConquistamCom Lutaso Direito de EstudarNossa P°Vo oouhece e ad-

mira a luta do esiucauii-ebrasileiro pela democracia eo progresso. Campanhas co-mo a do petróleo, idefesado monopólio estatal), emdefesa da indústria nacional

i contra a instrução 113',por uma solução popularpara o problema da earns'iiaclonsltxaçfto dos frigorí-flcos» pela abertura de no-voa mercados (reatamarirode relacfles eomerclaU eoma URflai deram ao eatadan-te um lugar d» destaqueno movimento nacionalistaqus floresce em todo o pale.E Igualmente reconhecidasua participação na luta em

defesa da Constituição *dos direitos democráticos. —Pouco s# aab» no entanto dssuas lute* e vitorias no ter-retio de suas próprias rei-vtrtdtcaçoes.

DIRETRIZES E BASES

O desaiquivamento, em1*87, do anteprojeto dasàtretris** » Bases da Irtuca-çfto, que ha 10 anos dormiana» gaveto* da Gamara Fe-deral, trouxe a« organiza-çôm estudantis brasileiraspara nova e importante ba-wWia: a d* mudança doatwal slet*nia eelNeáclonálque, pelo seti arcaísmo e

Reportaeem de ZULEÜKÁ ÀLAMBERT

inoperancia, entra agora eoichoque rrucío com o ritmode desenvolvimento do pais.

A atual diretoria da UNEInieioH a lerta «setareeendoos alunas, os seus pais emestres sftbre o oonteúdo rioprojeto. Debateu-o em sii-oessivoK seminários, mesa»uedonda* e conferências.Criou unia Comissão de Es-tudos, que elaborou um pa-reeer com 33 emendas devi-damente justificadas, o qualfoi enviado ao Parlamento.

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La**». - 41 II''Jz :iS$'iPtl EÜ ^WKUvI)KSS|^BK&::As i. ¦¦^^mm^aWm\W '.¦ .-smAsl : v^M sMsaT^\ài*i!fca^.v W^sWsafT»'-' ••WPS IK-fflffifl^i^ VkTTiTffilsa^sVB^sal

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^Í^É^^^^^^i sV^sai

gSK5w3s»s»^eS«Hs^»^^»^B^»^»^«^s^ss^a

A defesa da escola públka e o Ma conlra o aumento de onuidodes pretendida pe-

los diretores do» «etégio, par,ic*afes «entraHsa o ajençeo dos «Mg*** TÍTl

o Brasil. Como em campanha, amte.iore,, . juvettft escorar d» « «•M^H

realiza: grande, maniteetosões r» s*rrfieJo de tmewctir • •frovaeno do» s^Hssm sjrti-

populares.

NEGoersmoFORA COM 0E 0 ENTREGUISMODA COFAP E DA CACEX

O riso do íei.ifto podretoma agora um novo rumo.O Presideme ria Republicaaprovou e encaminhou i«in oMinistério da Justiça o parecercio Consultor Geral cia R. pu-bllca, sr. Antônio Gonçalvesoe Oliveira, sobre o relatórioda Comissão de Inquérito doMinistério do Trabalho, queresponsaliüou, entre outros,oa srs. Tosta Filho e Ce.l.Mindello pela negociata doíeiifto norte-americano im-portado pela COFAP. Reco-menria o parecer que ns im-pi içados no crime, caso se-jam denunciados pelo MinU-terio Publico, sejam «xone-rados das funções que ocu-pan\ no Governo: O sr. Tos-Ia Filho, da Direção da Cai-teira do Comercio /Exteriordo Banco do Brasil (CA-CEX), t o sr- Mindello, daDireção da Companhia Si-derurgica Nacional.

o condicionamento da de-missão à denúncia pelo Ml-nlsterlo Publico obedece auma rotina Jurídica. O pru-cesso é enviafio a Procura-cioría de Justiça, que decide,com base no.relatório ciaComissão de inquérito, secaba ou não «Municia juu-to à Corregedorla da Justl-ça. Sendo caso de denúncia,n Procuradoria nomeia umPromotor, q'se se enoameade fazer o representaçãojunto a uma das Varas Cri.minais, onde passará a eor-rer o processo. Segundo in-formações correntes, eeta ro»tina bwroejatioa esta sendosuperada, tendo stdo tnolu»eive edodthldo o Prometo»Publico encarregado da acu#«¦ação, que «era • *»• **w*toti Marques Orne — >»m do»membros da Comissão deInquérito qu« fo«n«lott a

i aousaçfto inlolai.

o sr. Tosta Filho e o Oel.Mindello, e mais seis acusa-dos pela Comissão de Inque-rito <-srs. Renato Lamayer,Inspetor rio DPPS; JoséJoaquim de Oliveira e Dft_nllo Edsftn Duaríe, íunclo-narlos da COFAP; NirceaBueaco. Antônio Lomelino eGeorges Petrescu, da íinnaSOGEMA - ANASAE, ãqual foi feita a compra dofeijão i responderão, comoaulores e cúmplices, porquatro aeusações básicas: &COFAP recusou comprarfeijão em Goiás, para com-prá-lo nos E«tario« Unidos; acompra foi fpüa sein con-oorrenoia publica: o preçoaceiio para o feijão ê multosuperior ao de mercado, nosEslados Unidos, na época,representando um prejuluode cerca de Cr$ 30 milhõespara os cofres publicos, etowiio o sr. Tosta Filho comoo Ce!. Mindello tinham, eo-nheeimento desta diferençade preços: além de compradoa um preço Irreal, o feijãofoi ne|í-*ciRdo c.-n firmaioficialmente consideradas ini-elôneas, pelo que nãn é de seestranhar que b nieicacroriatenha rHgario ei» estado deputrefação ao Rio ds Janel-ro.

A opuiiae pubnes tem to-do o direito de reclamar orápida andamento deste pro-ee.K*o a * nu*1" rigorosa pu-niçâo doe oulpadoi po* estavergonhosa negociata, Tan-to rnats oue os tn. Tosta Ft»H»o » lindeBo rM t*»hs«raposa» do uegoosime a d»

' «Kit»«gid»mo sni nosso pai»,oom o» qaat» • povo tem «e»

' fam tonto* à acerta». M0»ep onmpreemae mesmo que oÓovtjrno, sob preteato defoiwahdad*» ba*Wtta«*»aaainda mg as K«Mw iwussesaeo

da= Bltas fitncoe.» ou*ocupam, uma ve?, que. elesmesmos uno t.ém Ifio bus-t.flnle pura. exponiãiianieii-te, solicitar aua demi.-siio.

Acompanhou os debates de-«envolvidos no órgão com-pelentè da Câmara. E aprimeira vitoria foi alean-cada: a ultima redação doprojeto levou em contamuitas da.s sugestões apre-sentadas pelos estudantes, aexemplo rio artigo 78, queconcede direito da voto aocorpo discente no ConselhoUniversitário, na'! Congre-cações « Conselhos lieparta-mentais elas universidades »escola» superiores A vota.-oâo em separado dos árticoscontrários a Escola publicaconstantes rim projeto MIgualmente uma vitória dosestudantes. Contudo o pro-jetíi fnl aprovado pela CA-marn, sem oue fossemrecusados os reieririo- arti-gcw. que tém rs números10. 58, 3 e 5, O projeto agoraeslá no Senado, para ondese volta a atenção rio movi-mento estudantil, Aderirama luta R.tioii normalistas ctasescolas publicas do D. F., osestudantes paulistas, a asorganizações estudantis re-centemente r e p r e sentadosnos Conselhos da UNE e riaUBES.

ESTUDAR i PRIVILÉGIO

fc DE RICO

"A grosso modo, podere-mos dizer que mais de20(1.000 estudantes m nossosoursos secundários não apre-sentam condições para efe-tiiar «eus estudos como alu-nos contribuintes", declaroua imprensa o professor Gil-tír.:.io Amado. Eis a razãopor que a luta contra n au-mento cIhk taxas e anuidadesescolares iu> Início de cariamio letivo tornou-se umatradição, Paralelamente aela segue a Inu permanente]i(»l0 pagamento e amplia-

<;ãn da.s verbas correspon-dentes às bolsas de estudotpara os alunos pobres. Os

[estudantes respondem com[passeatas, ou assembléias,imemoriais monstro e ejrevegeral â ofensiva dos merca-dores de ensino e às verbas'escassas fornecidas pelo ieo-vérno, No ano passado con-seçuiram redimir em quase30':; as taxas .iá majoradas,E, recentemente, após umagrande movimentação, quequase chegou à greve geral,os see.undarlstas, apoiadospelo?" universitários, eonsc-guirain a liberação da verbaoe cem milhões cie cruzeirosdepiinada af, pagamento erasbolsas (ie estudo oe 24 000estudantes, que por falta deatendimento do governo es-tavam ameaçados de nãoprestar exames,

Par» Ast* ano nova jrevegersl está «enrio trtlcuUdacomo resposta «os aumentosextorsivos, qus em »l§un»coI^bIõí psssarsm d» 100%.

0 DIREITO Dl COMIR

O.» sangrento» aconl*ft-mentos de dMembro últimono Calaboi^o trouxeram afona um velho • Importanteproblema: a manutenção eampliação dos atuata restau-rantes estudantis, a a cria-ção de novos, como auxilioao eatudante pobre qur emi-gra rio norte para. estudarno Distrito Foderal ou ou-tios grandes centros do pai*.Disseminados por Salvador,Recife, B. Horizonte, Julsele Fora. Pôrio Aleerre. Curi-tiba e Distrito Federal (noD. F. só o ReMmu-an'ç On-trai fornece fi onn refelcóasdiana^i encontram-se holsbons restaurantes psrudantis,mantidos pelos poelêre» pii-blínos f administrados pele*próprios esfiidanies. a queformem contidia dentro ria<normas ria morifrna. riietéticapor preços nieianwitp j»im-bóllcos, Tal é n resultado <\*uma luta continua, que vaidesde formas como nu jiWsIxo ««smadfos rios estudantespaulistas, pasjanrlo pelagreve ria fome rir* Ritmosda Universidade Rural. a's arecente resistência à poliriaocorrida no Calabouço. Re-rentemenle, nova vitória foialcançae>a. Após movimenta-ria campanha, a UNE ronsa-kiiiu liberar a verba para ainstalação de 3* novo« r*s-taurantes em diferente» Es-tados.

MORALIZAÇÃO DAADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

Baseados no principie deque os Cflfgos públicos *énacessíveis a íodoa o« ctds-daos, aeíiindo o ménto dacaca um", oe estudantastc^m desenvolvido impoTtan-t«es catnpanhas t obtidosignificativas vitória* n* hi-tu contra a eoi-rupeAn arimi-nistratlva a pelo regime deconcursos. Com ieao prorti-rani defender os Interessesde milhares rie estudante»que anualmente procuramobter uma coloc.aça0 públiraá ba.ie desse tipo d* seleção.

ü movimento que sa ini-ciou em 56-57 teve um do»seus pontos altos com a íor-maçáo ria Comissão Pró-Mo-,ralizaçáo dos Concursos'CPMCPi que fé* um estudojeral ria situação dos çjiyer-.•¦'is órgãos ria administraçãopublica lerieral neste setor.O primeiro caso enfrentadoloi eom o IBGE. Trinta eo-municiados oficiais ria UNEforam publicados contra o

seiW WmmmWSSéMiit^is-y^a^mmm.^mmmmmm^mm La^sM-^seil saMhi. •/.s^sfcsaVl^í-i 'TO Sm ^Bh ¦!¦ là.v.>

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s» 9 K^bIí

No* congreasoi e monKestciçôe», *« ?MvrJejn»M rfefefl.alem com entuíiosme oi postytouc* Ho ensino ptibüí»,« oeio{ée de medido» qu<? lornern possível a ceeiss ti»

todos ò *>ícoh

''império ds corrupção noTBGE" eom isso, * UNEeAiisetuiu que fossem txonsredes c4rca, de 30i in'*rtn"se nomeado» 1íft por cancur-aos, A seguir, o novo shofoi n DA8P. onde P.ío con-cursando» lutavam por no-

meaçòes enquanto eramsntirin igusl numern ri«Interinos nos esijo,' rir es-nriturários. M»is rie 900 in'»-nnnn foram demi"rios p n^-meados igual número deonncurssndns 'Diário nfi-oisl de 8-(l-59>. A UNE fia-cilirou «inria diversos roo-cursos como 0 d* Servem».»e Postnlistss do DCT. psissnxilisres r'fe Aeeoémieoe noSAMDU peid Csma Econft-m\r» etc. rom .via srãomoreliüsriors beneflaloti e*n-

teuas rie »ítudan:a« if> s^-tio prijudica.de» relo regi-me de. fllhotisma • «pcàr.-nhimento

FATÔRíS DA VITÓRIA

Naj batalha» travsvdsi caêxitej for3m sempre cen-qiüftídoj ni medtds sm qusii suas orgaimaçèe* w»r-charam unicva» * souberammcblluar « msiort» dos es-ttidanle* par* s sçls. Aocontrário, qusndo lutaramIsoladas ou sr restringir?'"íü manifestaçòe! de eúpula...oeixando à margem » mai-\» estuqiintil. nlo forlm' bem suoedidas Tal exçwi-éneia gjudar* os eatucvantasa reeolver eom éxitó sua»queeioes atuais * futurss.

Fwraates De Petrópolis ConiriAumento De Impostos

r PFTBrtPOlJSrorrespondenle)

( Pn— \

Aeaooiaçán Ho* Feiran-ie» dente município fhi-minenee, rwenlenienlpfundada. enr«nlra-»e nu

plena cnmpanlia «nntraao medida» anlipopnln-r«*e do prefeito NelsonSh Karp, que elevou demaneira e\nrbit«nle t»impôslo «le indústria e

profisaõee, » mo^ te-na* persetruieâo contrao» feirsnte». O jue(omovimento de protestodé.«n«» pequeno* ne.jgo-

dantes. «[»-« v 9 ?• 4 e SRuiai» hsralo à popyl»»cão, conta com o apr-ioda ^*»ocÍge8r» dpt Yendedorea Ambulantes e>d>* inúmero» dirigentes,eindicais peiropoUtanos,A população de Peltó'

poli», empenhtrls nacampanha pele contem*cão dn euet.n da ^iels.,

nenwpanhíi ram intp.râf»

se n lula das fejrintea

e 'end.«flor«9 ««nbulfln-

!•• rfln.tra as isivee!itl*sdo prefeür».

aa no<>icào de condenação«iNt-e.iiiàtica. ao« atos de ter-turismo como wM^ds 4aim? re.voluolonarta, lim

mus coiisliilaçõeK tmlisculi-\ois podem, enlretantoiSiT nprcseiiliidns,

<K plantadores, parrtuprcKNar ;l nutagiMii, ãs vê-li:* tocam lop/o im canavial.Ahhídi foryam o corte «obriuntn d imlnclro » re-ce.bcr a canil. !•>(<, é mui-tu comiini nu época dn SR-fra- (>h hetilmics do eilg''-nlio procedem do mesmomodo, ciii condições seme-lUniites. Os liHÍtieiros «plantadores Uunbém costu-nnun nieiir fog-n no cana-

rendimento tios cortadoresde ciiiin, quando esla »e

As pálfinu» »to* loriiiitsdo R<Mitf« e a* dàsdíiSHÕiwínas Cflniaras Municipais en,t Assembléia Legislativa,estilo cheias de referênciii.se comcntíu-loH H|>aixi>ii:idossobro o« incêndio» nos ch-naviíiÍR dos engenhos e db>Husinas da re«!&o açucara- .ra do Pesüajnbuae. 1™

A* opiniões » rcsiteili> .da oelgfeiu d*sea tocíeucli»"4 •aào aj mais «WaUItóriii.-..Um tAauKS) dê entubo u.os MsjWPKe psajàiHcadc.,'» aU-ibueii) a swíorla dosl"-^^- Vial par» conseguir nuiloroéndlo» tVfv líiemliTOa ela'»*'*oij;anliae.'ftea d^us trralmUiaçdores — «mlu-atae ou a«-miciaooes «o camponeses— mus com o Iiitiiitn doatingir essas organliwcoçsd» que d(> denunciar os 1"-ccndlários, A0 cbntrárli),os comentários <l"e |wrtemdo povo upuntmti "oreHjMiiisáveis os própriosplantadores d« ca'"',

Diga-»©, logo de inicio,(|ie«s a ocorrência de hicen-dioa *»«i wuiavraís, no Ks-tado, n&o p«<ie «er oonsi-dernda »>ma novJelade, Des-de o» tempo» <1<> Braatl co-Kinia qiio ia*« laíos sft» re-gVrtarartò» B a» oausasapontada- eflo «^ nMiiw divenasj. Quem Se

(jtifiruiL facilmente. .Sansão menos freqüenta» o*Incêndios originados pelacomhiistAo espontAnea dedetritos orgânicos. K há vê-7i'<. cm que a e-VMnçâo, pelofogo, de uma casa de marihnndo t«m provocadoI 11 v n I unlãriamente danosvnlloaos, l*or oiitru lado, Acorto qitn oe eortadore* da«una, com o objetivo <*emelhorar as onndleòe» deseu Iraballio, queimam «e-terminados trechoa do oa-imviiil « nem eemnre po-riem controlar a propaga-ção ilo incêndio.

. \An desconliecanioe, de

podo também atear fogo sum eanawni com '< objetivorif encontrai- t.ralmllio poralguns dias- Mss ê claro(|iip, Htimlo (Ih's« forma.n*o resoherá sim sitiiacA"particular *• muito menosainda, n «Itiiaçftn da gre>t.«le massa de desemprega-dos.

<K» ato* de «heroísmo..,de desespero Individual, eo-oin forma de luta dos tra-bamadores em dMesa deseiis direitos o pela con-ijiiista de euas reivindica-«,-êe«. »ào condenados pelaexperiência da classe ope-rária. Ke\elain desprè/.n

Incêndio Nos CanaviaisDAVÍD CAPISTRANO

fíiir «atrahaahn fe peaoitaset* emtoxmsytm* e ^twnais da

ptMdodo eswdatwira eemepas Éslk»fi«es eqhre »soawsa* *IM fciofindios, Ottraosaa suposições aemnhttm fumlBSiwmêo.

(unia difícil do colher, por»i&o ter sido capinada, oterreno ser a«iid«niado, etc.K e dessa, forma que pro-curain justificar, perante•)« HHniilni-liulos, Jornadasdo SA liomis do a^rriço- Ou-ima» vóy,fn, tam rixa» entrejüiintudoíus é enio eertA aorig>em dos tnp6nWos. E aftol^naamrsríee ireqojeneaa 04Úu*iMlio« nravocaAosi pesasl<mrti»1w^ daa locomotivasda* tinhas tetreas da« n/si-nas 0 mesmo po* «ma s»Wpiem pnwtja oi rfamn, {&<JM* a pnriího we<-a àr> «ária

outra parle, que a sltuaeàodou t.rabalhadoro« do eam-po, doa tarefeiros, náo *boa- A legisiacéio trabalhis-?« ê letra mortu. N»o »epana a anJArto-minimo. K'orAnieo o deseanaN-efo mi«Ma » regata eanavielra.Os »wiaV«r»»6t|g Bsasanpi Io-sae no melo sta

enftawsm. fim Msi. ,-tttjAJt^M. sisaHSBBaaaaaUM

~ ' WF( *ÂM alpsjsasjyi

fim * twpr swiA4jfi»-

fetW»»iV«sa)Wsj»llWlll^^

pela* massas, falta de cott-fiança n» sua a^ao orsranl-/.ária. O* «heróis* «inu «s-sim procedem ajudam, narealidade, fioe- exploradoresdo» trabalhadores, pois elAopretexto a quo êle* orlemum ambiente do peiaejrul-pio à« orfaninivAea de ope-saajas • «Ia eatnfoneeaa.

notas» pawte, noa, eo-sasjss^stsaoai eom

sw Inamançó*»(oei RuamAea pro-

ift burra. #e ajnaysssa ¦*• ffgysusi »»*«*«» rK, tnoAn-wXmwÊtfHf% w*m \w nttn OOtWMCsUlfi, IW>*-

1» «o hm» tm saaansto w» Da noas»4^»kÍBk<ià^áfk. JsW f^HHaaiasa sa^s&sfssai mmhMmmmi^kmM

Ms Ae «Ma m BMsnsjsN <¦» ««esmêaeta

nossa npliüao, sâ/i a» nw»-"»% (pia decidem da. vitóriarip siij^ roiviJielicaçAe». OsindK^dtins, iscladamsM%reaolvem os prahlerua» ésclaA*A operária. Fodesi, é>^erd»dB, toraaj-ae friaás*lidere*. mereoMore* daconfiança a da admlraç|£dos seu» oontttmpnraJiao»Ms* |»»o acpnteca eiat.i-menfp ns, me/lidü »!M queevpreasem os lnt*r4*«** ca-lethn» (Ihs Rraivlft» roasfminiballisdorãf». em o,ue. »einto vr.iid porta-Mires Basociedade.

Ulhidft» l<irt'.«l!<u*!l|.t|).,x• de desespero refletemconccpçóe* pequesia-burí'uesa»> A classe oper^ri»hçi> sempre. 4«itinr.Tetiic».-mente, coletivamente, em<l'-!"sa de seu» lnter*s*ç»,s»m neceaaldaÃa de rw-nlititn '.salva^ort''.

for tudo le»«>. s* nrt*-niraçãe* do praletflruüto,em lodo» na níveis, repe-l<in »f. formas de luin.anarquistas o t^rrorista/ícomo preiudleUls a uniSne à organliaçaa dos traH-Ihadoroa da* ci<iad£« o deacampo* Tala forma» de m-ta aào também prejadioSais*> sociedade a, na caso qaeenmentamoa, 4 aoeocwí*retri/mail. S« poAem vertod« eiemeatoa desvtsieeta^m"i de provoead#Te».B|(>Bs»t».»w.mw»sjsjsj|i,i.1

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—• fkcmA i — NOVOS RUMOS 12 i 18 - 2 * 19t*)

IiRkttI PR"Mr*Tií^HK »^1 LFaJ

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Consolida-se no Equadora Frente Anticonservadora

JL Matemática repressão policial eem que o governo dt Aituro Frondizi tem anftenlado ou movimento*jrrtwistaa • popular»» contrários & sua política de submiemo às imposiçõe* do imperialismo ianque, de ele-**»efto continuada do custo d* vida c de redução dos sa lirios. não tem «do capaz de impedir qu* tais movi-mento» m repitam com freqüência e se alastrem por todo o pais. Nu foto. aspecto de giandiom mani*featmção unitária de estudante* e operários, realiwda pouco depois da posse de Frondi/.i, guando éle annn-tátmi a adoffo da chamada *polírica de austeridade» coatra * po*«. «esnselHasa pelo Fundo Monetário

lute—acionai

Ma Argcntina it Fmtdifi e Ateg arty

Cresce a Revolta PopularContra a Política do FMItuoeoem-ie na Argen-

Una m greves operárias •fie movimentos de massa©outra a oarastia, pelo att-mento dos salários e con-tya a política econcWnica •fínanoeira do governo,linda mait submetida à^¦ientacão'' do FundoMonetário Internacionaldesde a nomeação de Al-Varo Altogary (cognonii-nado Essogavy por suadedicação aos monopóliosnorte-americanos) para oMinistério da Economia.Pode-se afirmar não havercorporação ou setor da po-pukçâo que não esteja In-brado hoje ou que não lia-

!a travado, recentemente,

trtas análogas às que nes-(ei dias ocorrem, todas•Ias não só em defesa eisseus salários e demais rei-víndtcações específicas co-mo também em prol daeconomia • da soberanianacional, desde que o go-vêruo de Frondizi resol-

ittbstituir o programa

democrático • progressistaque lhe deu a vitória elei-toral a 23 de fevereiro de]958 por outro, recebidode Wall Street, tão logoassumiu a presidência.

Depois de firmar os con-tratos de entrega dss li-que/as petrolíferas ao*monopólios estrangeiros, ogoverno se dispôs a imporao povo argentino • "pia-

no de estabilização c de-^envolvimento" ditado pe-Io Fundo Monetário ioler-nacional, orientação queestá semeando a miséria,a desnutrição e o dosem-prego entre as massastrabalhadoras, ao mesmotempo em que desmantelaa indústria nacional paracolocar o pais a serviço da"livre empresa" dos mo.nopólios estrangeiros, prin.icipalmiente norte-america-nos, associados, no saque,ao reduzido grupo da oli-garc|tiia latifundiária, dogrande capital e de seusagentes nativos.

caso de polícia « qut bas.tuna por o comunismo lo-ra da lei para acabar coméle Frondizi, por sua vez,há precisamente um ano,durante combativa grevaopwária, reprimida comtonqnes do »>ércüo, k>t*i -ditou &s sede* do PartidoComunista, seu diário, "La

Hora", e outro* órgão* de-moorá ticos.

Agora, segundo ilecla-rações de Alsogara\ o Po-der lixecutivo promoveprocessos judiciais contrao Partido Comunista a Unide privá-lo de seu registroeleitoral e declará-lo dis-•olvido, impedindo, assim,ma participação nas pró-cirnas eleições de marçopara renovação dt partedo parlamento,

REAÇÃO DA JUSTIÇAEmbora o governo dese- abwnaram que o Partido

MISÉRIA E OPULENCIAPouco depois de entrar

*m vigência esse "plano"

de "austeridade (e sacri-fido", o nível de vida donovo trabalhador baixouem cerca de 50,?, agravan-do.se a situação coim o au-mento constante da caies-tia, acompanhada pelo clí_lúvio da alta de preços,decretada no começo dês-te ano sobre a maior par-te dos serviços e artigosde primeira necessidade.

Pode-se alirmar tine.nunca, neste século, ascondições de vida dos tra-balhadores argentinos Io.ram tão difíceis e nunca o

grau de exploração foimaior.

Isso eatplioft o desenca.deamento das lutas dosts*balhado:*s e dos selo.V»' populares agredidospoí «se "plano",

que te-ta, em contrapartida, a?rârhide de fazer registrar,nos últimos balanços de

um grupo de poderosassociedades anônimas, Iu-cros que oscilam cie 2<ma 400!?, enquanto que. puscirculeis oliciais, a "auste-

1 idade" se rei lote no pol-puclo orçamento nacional

que, coiiiri se aliiimoii no

parlamento, destina, emcada 100 pesos. 2õ às flor-Ças Armadas e i.SO à saú-de pública: nas fabulosasnegociatas denunciadas noCongresso Nacional, dealgumas das quais parti-cipam o ministro Alsoga-ray % outros funcionáriosde hierarquia elevada.

Para reprimir a cresceu-N> resistência popular aesse plano, o governo im-

plantou, há mais de uniano, ü estado de sitio etem recorrido a toda sortede repressões: trabalho»(orçados por meio da mo-bilização militar, prisões,isolamento, torturas e de-mais métodos do tempodo nazismo.

ESCÁRNIO AO POVODesde meados do ano

passado que Álvaro Also-

garay, agente de consor-sios internacionais, à fren-te de um grupo de grau-

des negociantes, loi feito di-rigente supremo nâo só dosdois ministérios que ooupa»- Economia e Trabalho.- como também árbitrode questões militares e de

pojtóca interna e exteriorPara maior escárnio a

oentede popular, êxs» m*-

uistro de muitas pastai di-rig* nin minúsculo parti-dt> político que, na* elei.

ções presidenciais, defeti-clendo o lema da "livre

empresa", o b t « v e iiihauantidade insignificantee votos, mas seu "pio.

grama", derrotado nas tir-nas. é aplicado agora olicialnierite.

Recentemente, Alsoga-ray declarou qua a quês.tóo social er* un timple*

l

je que os tribunais de jus.tiça resolvam ràpidamiii-t# a dissolução do Partido,a tramitação do processonesta capital « em várias

províncias marcha muitolentamente • em várioscasos os juizes se nry;aiiia desconhecer a personali-dade política dos coiniuiis-Ias, cxn virtude da pressãoda opinião pública que jui-ga que. se o Poder Kxecu-tivo lograr seus propósi.tos. mais da metade dapopulação do pais — co-niuiiistas e peronistas —estaria privada de eleger ede ser eleita, consumando.se. assim, a Iraucle maiscolossal ila história políticacia república,

Nestas condições d?I.i.ccis. ao mesmo lernpo emque .se tlelencle na justiça,o Partido denuncia a ile-galiclacle da ação governa-mental e se prepara paiaparticipar das próximaseleições, graças ao regis-lio que lhe foi concedidopela legislação vigente,

A ação do Partido é. porum lado, apoiada pelasmassas e, por outro lado,pelos juizes democratas,que se negam a pôr emprática as medidas reacio.nanas e arbitrárias d*Frondizi, Só enu BuenoiAires. J")0 mil pessoas as-sitiaram um memorial exi-ginclo a legalidade pata «Partido Comunista. Por to.do • país estende-se acampanha popular visan-do a participação aiiti-im-jipiialist» e democráticanas próximas eleições.

No seic d» juatiça *r-gentinac nãô loi mclhoi rsorte do governo de Kron-di/i l'!iii todas as pro\ iu.cias licor, clara » po.siráudoi jiií/.es de não aceitaix*. acusações governamen-tais de que c Partido Co-iiiunista Argentino depeu-dia cie organizações es.traiigeiras. realizava "ati-

vidades subversivas'' e reeebia "fundos ilegais" Ajustiça eleitoia! das pro.vincia» di» Entre Rios «1^» Pampa, por exemplo,

Comuiiistà é uni partidopolítico nacional e era im-possível á justiça dissol-ve Io. Pelos 'mesmos mo.tivtis. a provocação cieFrondizi e Alsoearav nãoioi aceita pela justiça elei-toral de Buenos Aires,Cortloba c Calamarca.

A despeito das decisões

judiciais, o governo deFrondizi continua perpre-tando alentados contra

peronistas e comunisUn",fechando sedes do Parti-do • impedindo o regis-tio de seus candidatos, naesperança de evitar, naspróximas eleições, as su-cessivas dei rolas mie vemsol rendo nos pleitos muni-cipais.

FARSAJUDICIACONTRAJULIETACANPUSANO

A dirigente coniuni-.iciJuiieta Cainpusono, meni-bio do Comitê Central • daComissão Política do Hoi •tido Comunista do Chile,vitima d« um processe ju-dicial falsificado pelo govérno d* Alessandti, foicondenada a 541 diai deprisão num longínquo Iu-garejo do norte do pais,enlregu» a facinoia. joü-ciais da pioi espécie. Ju-liela Campusano, a» voltaide uma viagem política acidades do interior, fci pre-sa e processada, aletjundoa polícia que teria insulta-do o presidente Alessandri,em discurso feito numa lo-calidade do norte do pois.Instaurado e processo ogoverne tratou de labriccufalsai testemunhas e in-vsnlar provas», lennnacloo piocesso, com a seniençacondenalório previamentefabricado, cresce a oposi-cão popular, abrangendoinclusive setores políticosconservadores, conlra esl.tviolação das libredadesdemocralicoi • -onstilucio-nau do Chile.

QUITO (Correspondênciaespecial: — O.s dirigentesdos Partidos Socialista, Co-miuiista e Ccfeplsla, Guil-leinm .larainillo, PedroSaari e Carlos Guevara Mo-reno, exataineniR oito diasapós a estruturação, emRipbamba, da Frente Na-eioual Anticonservadora,reuniram-se novamente cmQuilo.

A« resoluções de Quilorepercutiram por todo opais e levantaram uma on-da de comentários cia opi-niâo pública, que vê naPNA o único instrumentocapa/ de deter a reaçãoconservadora sociál-cristã,que aumentou a misériado povo e levou o pais aunia crise profunda.

Todos os órgãos de pro-pafianda das oligarquias esetores feudais desenca-dearam, ao mesmo tempo,uma campanha de ódio ecalúnia contra a PNA. li-der d,i luia aniifeudal •antiimperialista.

. PROGRAMA UNIDO

f>« dirigenls Saad. .Iara-millo e Guevara emitiram,;ipós oito lioiaj» de enten-ilimenios. um comunicadoconjunto à imprensa, com-pieenciendo o« seguiniesJinilto.1-:

1. Ratificação das re-soluções de Riobamba. lo-cal onrle se formou a PNA.

2. Formação de eomis-.voes conjuntas dos trêsPartidos, para que elabo-rem um projpio de Pro-grama da Unidade Anil-conservadora, a ser apro.vado definitivamente pelosSecrelários-Gerais das trêsorganizações.

3. Gs dirigentes Guiller-nio Jaramlllo, Carlos Gue-vara p Pedro Saad itlesis-1piii. desde iá. de suas pos-síveis caudidaluras ã pre-sidência e vice-presidênciada República, nas eleiçõesde !.' de junho deste ano.

4. Combate às candi-daturas de Galo Pia/;, Las-so e José Maria VelaseoIbarra, porque represeu-iam interesses contráriosaos do povo equatoriano .

5. Manifestação ao povoque foram iniciados enten-ilimenios sobre as cândida-mras qiip a unidade Ami-conservadora dcveiã apoiar,as quais serão indicadasunanimemente pelos trêsPartidos.

(í. Novas reuniões paracontinuar a examinai p rie-cidir sobre os difeiei u-y as-jieciris da campanlui-.

SEPARAÇÃO DOSCAMPOS

Appstti d" ler sido con-vidado, o Pari ido Liberalrecusou-se a participar daVnidade Anticonservadora.já cm» está empenhado nacandidatura de Galo Pl;r/a,

latifundiário notório ijue,quando presidente da Re-pública, entregou o paísaos Serviços CooperativosInier-americanos e subscie-veu o Pacto Bilateral deAjuda Mútua com os lista-do.s Unidos, ligando oEquador à política agressl-va do imperialismo.

A reunião de Quilo foiencerrada com unia grande

NOVOSRUMOSconsultaseus leitores

Na consulta que esta-mos fazendo direiamen-te ao.s nossos leitores, es-tão marcadas para ospróximos dias as seguiu-tes reuniòp«'

JNO DISTRITO FEDERALDia . 12 — Nu Centro

d» Interesse.'! Coletivos,á Rua Cardoso de Mo-rais, 598. I." andar i Kamosi. às 20 horas, paiaos leitores da zona daLeopoldina.

Dia 13 — Nu CeniioDemocrático e Progres-sisla de Piedade, ã RuaManuel Vttorino, 9Ó5. às'20 horas, para os leito-res da zona da Centraldo Brasil.

Dia 16 — Na Rua Se-nador Pompeu, ID3, ss19 horas, para os loiio-res tia orla marítima.

KM SÃO PAILODia 12 — Km Campi-

na>. Avenida CamposSales f-aquiiia com Avenida Francisco Glicério,1» andar, às -0 horas.. Dia 13 — Km Jtmdiaí,à Rua da Várzea. 771,às 20 horas.

Dia JI — Em Santos,na Sucursal dp NOVOSKl'MOS. Rua do Comer

cio. 9. 2-' andar.

concentração rie massas naPraça da Vitória, lendo ic-preseniantes dos três parti-dos fustigado enérgica-mente o auial regime con-senador, assim como nicandiatos Galo Pla/a e Ve-lasco Ibarra, Foi tambémcalorosamente ratificada adeclaração de Rinbainha,que divulgamos na ime-gta.

DECLARAÇÃO DE RIOBAMBA«Havendo ge reunido na cidade de Hiobamba, a con-

vite da Unidade Democrática Anticonservadora de Chlm-borazo o doutor Guillermo Jaramillo Larrea, Secretário

Geral do Partido Socialista Equatoriano; o doutor Cario*Guevara Moreno, Diretor Nacional da Concentração daForçai Populares, e o dr. Pedro Saad, Secretário Geral doPartido Comunista do Equador, examinaram as condiçõesde profunda crise em que vive o povo equatoriano, vitimada exploração de grupos oligárquicos e feudais, crise quese agravou sob o predomínio do Partido Conservador, osocialcristionismo e suas lôrças afins.

«Concluíram, após essa análise, pela necessidade deformar uma ampla unidade democrática anticonserva-dora, que reúna todos os equatorianos que almejem atransformação da vida nacional de acordo com normasejue garantam o desenvolvimento econômico do pais, omelhoramento da vida do povo, a realização de uma re-forma agrária democrática r;ue destrua o latifúndio eentregue a terra a quem a trabalhe, o pleno respeito atodos os direitos humanos, particularmente os sindicais,o fortalecimento das instituições democráticas e a defesada soberania nacional, para o que é indispensável pôrfim ao domínio exercido pelos dois grupos oligárquicose feudais que mantém o atraso do pais."Concordaram, também, em continuar a examu.a.-todas ar. questões relativas à formação da Unidade De-xnocrática Anticonservadora, adotando as medidas p;á-ticas necessárias a esse objetivo, entre as quais a ela-boração de um programa de unidade e a seleção de candidatos para as próximas eleições de junho de 1960, aqual deverá ser feita de acordo com todos os partidosIntegrantes da Unidade.

»Os dirigentes dos Partidos Socialistas, Concentraçãode Forças Popularor e Comunista fazem, por isso, novoapelo oo Partido Liberal Radical Equatoriano para queabandone a errônea posição antiunitária de sua JuntaSuprema; a todos os cidadãos independentes, que amama liberdade e o progresso; o aos equatorianos de consci-ência democrática, para que se unam estreitamente naluta contra o domínio exercido pelos inimigos do povo,que hoje detêm o poder político e econômico.

Riobamba, 10 de janeiro de 1960.(a.) Guillermo Jaramillo Larrea, Secretário Geral do

Partido Socialista Equatoriano;Carlos Guevara Moreno, Diretor Nacional da C.F.P.-Pedro A. Saad, Secretário-Geral do Partido Comunista

do Equador».

Policiais dos EUA diiam...(Conclusão ria 3.' Pag.)

de relações enlie chefes deEsmclo.

Assim, per exemplo, é q..fo» esbirros norte-americanosrevogaram a clrvisàn rio Go-vérno rie hospedar Eise-nhower u, Palácio cito La-ranjeiras mi numa re irién-cia brasileira, ,, que seria o

Luia pela...(Conclusão cts 2.' Paginai

vérnr, iWk Kstados Unidospor seu apoio ao colônia-Jisnío francos.

FORA COM OIMPERIALISMO

A Confpréiicia aprovou,entre outras uma resolu-Cão geral sõlnp a necessi-rlade rlp expulsar 0 impe-rialismo cia África meti ian-ie a unidade do povo -«.fii-cano. A resolução mani-festa a satisfação rios po-vos africanos pela Inde-pendência do Camerum,Tógolàndia, Nigéria, Soma-lia e Congo, obtidas du-Jante ésie ano, e a solida-riedade paia com a lutados povos oprimidos deRuanda Urundi, Tangani-ca, Angolji t> outros paísese povos vitimas da expio-ração e ria discriminaçãoracial por tótlu a África,

A resulução apela a lo-dos os povos africanos husentido de 'acues imccüa-ias e incondicionais paraa evacuação de todas asforças estrangeiras rieagressão e opressão psla-uionadas na África; clcclara a necessidade absoluinde resistir mais resolutamente conlra a coalizãoimperialisiii <> iToertai rã-pidamenle tcuios os povosdependentes ria opressãoestrangeira, a coordenar eunir Iodos os esforços dospovu< africanos, o recomenda a cooperação entre o.sKslados africanos n(, ime-résse de seus povos

Foi também icalçaria «importância da cooperaçãoeconômica entre o.s paísesafricanos para sua llberla-ção completa do imporialisnín p a nppessiclade riaunidade poütica rnnin aima dp defesa dos povos daÁfrica.

normal, jà que o Presidentenorte-americano se: ri hóspe-rie cio Brasil, Entretanto, ostiras cio r Br. nleRr.ndn Ial-ir. <i*> segurança em qualquerlocnl que- tosse indicado pe-Io nos-io Governo, decidiramque Eis"nho\v?r ficaria :e>i-dindo nn crss rio enibaixn-Oar iHiitc-ntiiericano — ofi-cialmente território cloi Bis-tnriris Unidos. Af está urnaverrlndeira afronta á soba-raniu iio pais.

O.s esbirros Ianques «mãotambém decidindo soberana-mente sobre as pessoas q;iaestarão ou níio presentes assolenidade* cre que partici-pe Eisenhower. Várias pes-soas qi;e seriam convidadastiveram os us nomes ve-lados pelo 1 'l. E paia es-irs vetos não ha recurso.

Os policiai* norte-amerl*canos constituem uma ver-rinrieira enxurrada em nossopais. Para se ler uma irieíado qiie isio representa bas-ia o seguinte: 400 tiras Ian-quês e.s.áo seguindo paraBrasília prontos paia cercarEisenhower no circulo cieaço ríé suas metralhadoras.

O Governo brasileiro, quetanto fala em libertar oBrasil ria condição rie -reia-Guarda I n c a rar.teristica",humilha se ciianip dos poli-ciais norte-americanos eomo.«p fôssemos uma simplescuba ia africana.

FALECEUWANFRIDOPREVID

(I niTIRV (Dn Cor-icspoiidpllle) — Vitimacie um ilrniiiiip eei'"lii'al,faleceu n 80 tl<- cle/Rtnliro,iipsIh (lidiidc, Wiiilfiido1'rcvitl, e.lenieiitn tln vau-iruanlii mis lulas do povnimraiuieiist' desde 1935.ãliMiibni de Irnilicioiinl la-inilia ile luliultircs pela»ciiiisiis popiilnres, W.in-liido 1'i-nvid tornou-sexrantle divulgador ,ia im-|ii'i'it.sii denioerálica *participou de tõiins as lu-tas liaciinialistas em queesteve empenhado nossopovo mm últimos anos.

Centenas de pessoasHcompniilmrnni ,. entfrrn»ile Waiifrid,, Prevld,

A

Page 9: ITfllrnlIWIf^TlWPiBBl InSISIS ¦fliè»iliiii ¦ ' af»Wl ... · tema do espoliação, como • toldado do foto qut, dt metralhadora em punho, vigia um grupo do combatentoe pela libertação

11* 11-2-1900 NOVOS RUMOS PAGINA 9

Congresso 4o PCI aprova nova política

Partido Nacional,Democrático e Unitário

>*•••••••*•*•••*••**

Teoria e

Reunfu-i» om Rama, d* 28 d* [antiro a 7 de feve-relro, o IX Congrosto dt Partido Comunista Italiano.Mais do mil dologadoi do todo o pai», anhn como repre-lentantos dos partidos h-mãoi do numerosos paises assis-tiram à manlfoftafão, ao fim da qual foram aprovadasas toses apresentadas polo Comltl Central.

Reproduzimos abaixo trochos do capítulo final dodocumtnlo. Os subtítulos elo do responsabilidade daredação.

Um partido moderno daclasse operária o do povodeve apresentar-se em ca-da momento de «tia ativi-dade com a sua verdadeirafeição de partido nacional,democrático o unitário.

O PCI, fraternalmente li-gado ao movimento opera-rio comunista internado-nal pela comunhão da teo-ria marxista leninlsta e dosideais comunista» e pela vi-toriosa experiência acunrni-lada em mais de quarentaanos de lutas comuns, éum partido nacional, au-tônomo na sua decisão po-litica, capaz em cada oca-siáo de exprimir e deíen-der os Interesses nacionaisdo povo italiano.

O PCI ê um partido de-mocrático, que luta paraconquistar a maioria dopovo para um programade renovaçSo democráticae desta maneira conduziro povo italiano, vencendoa rpsistência das camadasprivilegiadas, a construçãode uma sociedade sócia-lista.

O PCI ê um partido uni-tario, que luta pela unida-de r1a classe operária, pelo< aendimento de todo» oapartidos democráticos, pa-ra alcançar, contra as dis-eriminaçoeg e o íacciocis-mo, em um clima de tole-râncla civil, a unifio dopovo italiano.

Vanguarda consciente eorganizada da classe ope-rária e dos trabalhadores,o PCI baseia a sua inicia-tiva no conhecimento apro-fundado dos problemas darealidade italiana, tal qualse formou historicamente,e se apresenta como umaforça política capaz deafirmar em todos os cam-pos a hegemonia da classeoperária como nova classedirigente nacional.

SOBRE COMBATE AOREVÍSIONISMO E AO

SECTARISMO

Condição para que o par-tido dê o necessário novosalto para a frente é aluta por uma plena uni-dade política nas suas fl-leiras.

Batido politicamente den-tro do partido, o revisio-nismo continua sendo o pe-rigo principal n0 movlmen-to operário, porque, diantedos problemas novos, CO'locados pelos desenvolvimentos mais recentes dasociedade, indica soluçõesque obscurecem as perspíe-

tivas da luta revoluciona-ria pelo socialismo, visama dividir a classe vperáriae arrastá-la, em condiçõessubalternas, atrás dos gru-po» da burguesia,

A fim de combater e ven-cer o revisionlsmo no mo-vimento operário, é, porém,necessário que o partidocomunista saiba reconhe-cer, enfrentar e resolver osproblemas novos postos pe-Io desenvolvimento da lutade classes e pela vida na-cional nas condições lio-diernas. Para isto, o par-tido deve libertar-se intei-ra mente dos estorvos dodogmatismo e do sectaris-mo. Estes se exprimem noempobrecimento da capa-cidade de pesquisa origi-nal e de elaboração cria-dora da teoria marxista-leninlsta, nas manifesta-çõe« de fóssilizaç&o buro-crática, na restrição dasformas de vida democrati-ca, no esquematismn daatividade política e de dl-rcção. Seja como manifes»taçoes de primitivismo po-litico e organlzativo, querefletem particulares condi-ções do ambiente, determi-nadas pelo desenvolvimen-to histórico do movimentooperário italiano, seja soba forma de dogmatismo oesquematismo, de lncom-preensoea e resistências ásposições políticas do VIIICongresso, o secta r 1 s m opermanece hoje no partidocomo o principal obstáculopara uma plena realizaçãoda nossa linha política. Énecessário, por conseguin-te, desenvolver uma lutapolítica conseqüente e umaconstante açã0 educativacontra o sectarismo, sime-rando decididamente todaforma de indulgência econciliação.

Ao mesmo tempo, deve selutar contra tendências eresistências de tip0 refor-mista, que se exprimemem manifestações váriasde eeonomlsmo, de corpo-rativismo e de municlpa-lismo, e na renúncia a de-sen/olver as lutas pelasreformas de estrutura. Re-formlsmo e sectarismo naprática convergem paraposições conservadoras epassivas, tornando maisdifícil o desenvolvimentoconseqüente da política derenovação estrutural ne-cessaria para avançar sô-bre o caminho italiano pa-ra o socialismo.

O próprio debate dentrodo partido, que se desen-rolou com amplitude e es-plrito democrático, deixousubsistir reticências e si-

léncios, que sao eiípressíiode incertezas e resistências»políticas. Será necessáriapor isso, que uma rica vkiâdemocrática assegure, atra-vés de um claro debate po-litico, a aplicaç&o sem re-sorvas por parto de todosos companheiro» das deci-sons tomadas cÒletivarncn-te, de acordo com o hábitocomunista e Og princípiosdo centralismo democrá-tico.

A NECESSIDADE DA VIDADEMOCRÁTICA DENTRO

DO PARTIDO

O partido pode manter eaumentar o seu caráter departido de massa, e tor-nar permanente e operan-te a adesão dos novos ins-oritos. se consegue edu-cá-los política e ideològi-

todo militante comunistadeve trazer a sua oontri-buição de atividade à pró-Ma organização do base.Mas o desenvolvimento deum mais amplo atlvlsmode partido exige que se-jam decididamente comba-tidas todas as formai dedireção burocrática ou pa-ternalista, que matam aresponsabilidade dos mlli-tantes, limitam a sua edu-cação política e levam auma continua restrição docirculo dos companheirosativos.

k AÇÃO DOS COMUNIS-TAS NAS ORGANIZA-

COES DE MASSA

Toda organização do par-tido deve levar a efeito di-retamente uma ação poli-tica de massa, deve se tor-

BBBBBBBBBBBBnK^ffli^BBB

ST*'"' - /!R-^-PbbbbbbbbbbK IHbb!ms \. -^a ibk9p>' - ^sl¦Vfe- -:':)^t-'-l^BI B^MohÉBIBk :#l HsMBBm ?•"«# EsBI I¦BBBBm C:-- '"'^^y^B LbHBbI BB

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camente, tornando os poli-ticamente ativos. O desen-volvimento de uma inten-sa democracia om todas asinstâncias do partido é acondição para uma amplaparticipação dos inscritosna elaboração e realizaçãoda linha política, na esco-lha e na distribuição dastarefas. Sem vida demo-crática, não pode exislirum atlvlsmo político geraldos inscritos, as células ea.s seções (N.R.—comitêsdistritais) não poderão ad-quirir capacidade de ini-ciatlva, estarão condena-das a uma morlificanteinércia.

Contra toda a subestl-inação do ativismo comu-nista, a qual tendi, a trans-formar o caráter revolucio-nário do partido e a redu-yi-lo a movimento de opi-niâo. cumpre reafirmar que

nar um centro de inicia,tiva política, de mobiliza.eã0 unitária e de vincula-ção com as outras forçasdemocráticas.

Sem uma ação políticade massas, a propagandae a organização perdem oseu alimento vital e terml-nam reduzindo-se a umativismo genérico e politi-camente estéril. Com de-masiada freqüência, umapropaganda genérica dosnossos ideais e uma ali vi-dade organizativa interna,não nutridas de uma in-cessante iniciativa políticae de uma ação de massa,conduzem ao isolamentodo partido e a uma estag-nação política, Interrompi-da periodicamente pelaparticipação nas lutas ele!-torais. Tais lutas não po-dem representar as únicasocasiões d e mobilização

política, se não se quertransformar o partidonuma organização eleito-reira.

t indispensável, antesde tudo, que toda organi-cação do partido promovaa participação ativa dosmilitantes comunistas nasorganizações de massa, nossindicatos, nas associaçõescamponesas, nas coopera-tivas, nos movimentos de-mocrátlcos, patrióticos, fe-mininos, juvenis, culturais,recreativos. Ê tarefa detoda célula e de toda se-ção convencer cada inseri-to a cumprir este elemen-tar dever democrático, adesenvolver com tal obje-tlv0 uma ação lnlnterrup-ta' 'de' orientação, de esti-mulo, de controle. Km tõ-das as lutas, econômicase políticas, os comunistasdevem ser os melhorescombatentes e dar provasde coragem e de espiritode sacrifício.

Os comunistas sã0 con-victos defensores da auto-nomia de todas as associa-ções de massa. Êle.s parti-- clpam da vida destas as-sociações para concorrerdemocraticamente, juntocom todos os- associados,a fim de fixar a sua linhade ação requerida pela rea-lização dos fins estatura-rios, nog diversos momen-lo.s e de acordo com as vá-rias . necessidades; esfor-

. çam-se, em particular, pa-ra desenvolver nas asso-clações de massa a maisampla democracia, paralutar contra os métodos dedireção burocrática de ei-ma, para encontrar e de-senvolver as formas de vi-da democrática (eleições*assembléias, prestação de.

, contas da administração.,reférendtim, debates), quefavoreçam a máxima par-Hclnacao dos associados nadeterminação da ação so-dal.

Além de estarem presen-tes em todas a« associa-ções de massa, os comu-nistas devem ter, comopartido; sobre todos os pro-blemas da vida política,econômica, cultural da na-ção. uma iniciativa própriae autônoma para afirmar,uma linha a sustentar, quepode mesmo diferenciar-sedaquela seguida pelas as-sociações de massa, que éa resultante da vontadeunitária de todos os ins-critos dessas associações.Em cada questão que in-teressa à população, o par-tido deve dizer a sua pa-layra, dirigir-se direlamen-te a todos os trabalhado-res, vincular expllcltamen-te as lutas particulares eagitações à batalha geralpela renovação do pais, edesenvolver, assim, sobrea base desta experiênciade massa, uma atividadede propaganda capaz deacompanhar da necessáriaagitação das reivindicaçõesimediatas um nrofundotrabalho de educação po-lítica e ideológica.

£******¥**********A CLASSE OPERÁRIA E

O NACIONALISMOReproduzimos abaixo o tópico do manual FUNDA»

MKNTOIS DO MAKXISMO-LENINISMO, recentementeeditado na União Soviética, a propósito do nacionalismonos paises que lutam contra a opressão Imperialista.. Otitulo do tópico é «A classe operaria « e nacionalismocontemporâneo» e diz o seguinte:

«A luta nos povos das colônias, na* condições atuais,travii-se freqüentemente sob u bandeira do nacional!»-mo. Nesse sentido, os servlçals do imperialismo aflr-nuuii, caluniosamente, quo os comunistas apoiam a lutade libertação do» povos coloniais apenae por motivo» deordem tática,. Sendo lnternaclonallstiit — dizem — o»coniunlstaH não podem encarar com simpatia a» aspl-ruçõtw nacionais dos povos da Asla e da África,

Tais elueiibaçõcH são falsas do começo' ao fim. Ospartidário* do colonialismo procuram, em seu própriobenefício, levar a confusão ao problema, quo 6 bastiuiteclaro, acerca do quem são os amigos e os Inimigos domovimento do libertação nacional.

O marxlsmo-lenlnlsnío coloca-se diante do naclona-lismo, como de todos os problemas da Vida social, numponto-de-vista hlstórico-concreto, tendo em conta o» In-torêsse» do progresso social. VI Lênln manifestou-sereiteradumente contra a concepção abstrata acerca donacionalismo, e antes de tudo contra a confusão entre onacionalismo das nações oprimidos o o da» noções opreo-soras,

Uma coisa são os Estados ímperialistas, como osEt'A, a Inglaterra, a Franca, etc. Nesto caso o nn-ei on a lismo burguês tornou-se a bandeira do excliislvlsmonacional, da dcscrlmlnaeaa racial e do chauvinismo bc-llcoso file serve à burguesia monopolista para o escra-vlzaçfto de outra» noções Os comunistas, como interna-clonallgtns proletários, são lrreconcillavelmento hostisa este nacionalismo reacionário e colonizador.

Outra coisa é o nacionalismo dos povos do» paíso»coloniais e dependentes. Neste nacionalismo, em regra,se refletem o sadio democrutismo do movimento nacio-nal-Ubertador, o protesto das massas contra a opressãoimperialista e suas aspirações à Independência nacional

e às transformoções sociais Era Isto que Lênln tinhaem vista quando escreveu: «Em todo nacionalismo bur-guês das nacoes oprimidas há um conteúdo democráticogeral contra » opressão, e este conteúdo nó» apolamo»incondicionalmente...»

E* deste tipo, em regra geral, o nacionalismo doapaíses da Ásia e da África de nossos dias. l»te nacio-nallsmo do» nacôe» oprimidos luta contra os seus os-

cravlzodore» e por »ua Independência econômica e poli-tica. file se manifesta nos poises onde, em suo maioria,apenas começam ¦> se formar os vínculos nacionais eonde o burguesia, em mossa, ê ainda capaz, em deter-minados condições, de desempenhar um papel histórico

progressista. Assinalando as sua» peculiaridades, VI.Lênln escreveu: «Decompfls-se a burguesia ocidental, di-ante da qual se encontra o seu covelro: o proletariado,Mas no Ásia há ainda uma burguesia capaz de expros-

¦ar uma democracia verdadeira, combativa e conseqüente,firme companheira dos grandes pregadores e das gran-de* personalidade» de fins do século XVDÍ na França,

O principal representante ou a principal base ao-ciai da burguesia asiática capaz ainda de um papel hls-tôrlcamente progressista é o campesinatò».

A formação das nações e da oonsclênola nacionalnos países da Ásia e da África se processa em lutacontra o Imperialismo e o feudalismo, conduz ao des-pertar diw massa» do sua sunolênela secular, a lutacontra o colonialismo, o atraso e o reação. Tudo IstoImpregna o nacionalismo do Oriento atual do .um con-teúdo democrático e progressista Para milhõe» do com-poneses, em particular, a consciência nacional constituio passo Inicial da consciência antilinperlalista,

E' claro que os comunistas apoiam o nacionalismona medida e até o momento em que êle sorve o causada conquisto da liberdade nacional, da vitória sobre OImperialismo o o feudallsmo e ao despertar, nas mossa»,do sentimento da própria dignidade, que é pisoteado oesmagado pelos opressores Nenhuma tentativa de uti-Ijzap o nacionalismo para fins reacionários, como Ins-

truniento do egoísmo nacional o da submissão do ourtros povos, ou para a luta contra as Justas reivindica-ções das massas populares, podo encontrar a simpatiados comunistas

HISTÓRIA DO MOVIMENTO OPERÁRIO(LI)

Com o capitulo publicadono último número de NO-VOS RUMOS, encerramos oapanhado histórico dos as-pectos e formas partícula-res que assumiu, nos princl-pais países capitalistas, aetapa relativamente «paclfi-ca» de 1871. a 1914. Agoraó possível, — e também ne-cessário, — dar mais umpasso no estudo cheio de ri-cos ensinamento* desta im-portante etapa do movlmen-to operário internacional,voltando a encará-la em seutodo, em suas relações in-ternas, de conjunto.

Como o próprio leitor terápodido verificar, ela se ca-racterlzou, em seu aspectomais geral, pela possibilida-de que teve o regime capi-talista, vitorioso sobre ofeudalismo, de .«desenvolver-se, relativamente, do modomais tranqüilo e desimpedi-do, estendendo-se «pacifica-mente» às regioeg aindaimensas de terras desocupa-das e de países não de todoarrastados ao «turbilhão ca-pltallsta» (Lênln, em seu«Prefácio» ao folheto «Aeconomia mundial » o «n-

perlalismo», de Bukharin).Prosseguiu, com efeito, du-rante aqueles anos, o desen-volvimento industrial, quoassumiu ritmos vertiginososem paises como os EstadosUnidos e a Alemanha; ex-pandlram-se as trocas tan-to dentro de cada país capi-talista como entre eles, indoespraiar-se nos mais remo-tos confins das colônias esemicolônlas; avançou comrapidez o processo de con-eentração da produção e ciocapital; amadureceram, emsuma, as premissas para apassagem do capitalismo a,fase imperialista, à fase emque êle se transforma, nodizer de Lênin, «em sistemamundial de escravlzaçfto fl-nanecira e de subjugaçãocolonial da maioria da po-pulaç&o do globo terrestrepor um punhado de países«avançados».».

Tal época não podia dei,xar de ser simultaneamente,é claro, uma época de agra-vamento, nas profundezasda vida social, de toda» a»contradições Inerentes aocapitalismo.

Mane « Engel» oompreen-

A CLASSE OPERARIA EXIGEUMA NOVA INTERNACIONAL

d?ram os traços essenciaisda nova complexa situaçãointernacional que se Iacriando e consideraram, porIsso mesmo, que para o pro-letariado se abrira, pelaprópria força das condiçõesobjetivas, um período deacumulação lenta de forças,de lenta aproximação até aonovo ponto de partida darevolução social- Previramque a classe operária inter-nacional, premida em todosos paÍBes; pela exploraçãouna e crescente de uma úni-ca e mesma classe inimiga,daria novos passos na for-moção e asalmilaçáo de suaconsciência sócia! indepen-dente, d« bus teoria revolu-clonária « que logo encon-traria uma forma nova para

& organização de sua lutanecessariamente internado-nal.

O caminho percorridonesse sentido, de início, foio antevisto pela gloriosa IInternacional no próprioInstante em que desapare-cia: a crlaçáo de partidosoperários, aocial-democratasou socialistas, nos diferentespaises. Assim foi na Ale-manha, em 1875, com a fu-aâo dos «de Eisenach», comos laasalleano8; nos EstadosUnidos, em 1876; na Fran-ça, em 1879; na Inglaterra,em 1884. E ainda em 1882,na Itália; em 1888, na Aus-tria; e, — por surpreendeu-te que pareça, — em 1878,no México, Ao mesmo tem-po, como nos recordamos, omovimento operário no ter-reno sindical, cooperativo,etc, foi ganhando, em con-junto, crescente impulso •Incremento, dentro da» fron-toiras de cada pais.

Nos últimos anos do de-cênlo de 80 do século passa-do, começa a manifestar-sereiteradamente, cm várioscongressos operários de dl-ferente natureza, a exigên-cia cada vez mais firme daorganização de uma novaInternacional. O grande pro-blema, pola segunda vez,ganhava corpo e buscavaImpor-se como ponto primei-ro da ordem-do-dia do movi-mento proletário, Para a.corrente marxista, revolu-clonária, desse movimento,— representada principal-mente pela aoclal-democra-cia alemã em franca ascen-sáo, por seus chefes A. Be-bel e W. Liebknecht, e pelossocialistas franceses, van-guardeados por J. Ouesde eP. Lafargue, — tratava-sede agir com wpMta « «spl-rito de decisão: a ala opor-

tunlsla do movimento inler-nacional, com efeito. - en-cabeçada pelos possibllistasfranceses e pelo» aocial-de-mocratas ingleses (com <>nosso tristemente conhecidoHyndman a frente), — ume-a cava tomar a dianteira efundai- uma Internacionalespúria, comprometida porsua nefasta hegemonia.

Engels, atento, como sem-pre. ao desenrolar dos acon-tecimentos, não tinha ne-nhuma dúvida de que omarxismo militante dispu-nha de posições mais sóli-das paru enfrentar o emboleque se avizinhava, Mas nftoignorava também, — comobem há. de ter presente oleitor, -- que havia no cam-po marxista sérias incom-prcensõcs a respeito Ua uni-dado do movimento ope-rário, tendências conciliado-nistas que se manifestariampor exemplo, com o afà deunir a qualquer preço mar-xlstas e possibllistas... En-gela, da Inglaterra, atravésdo um sem número de car-tas, procurou ajudar ao má-ximo os seus discípulos,

mostrando-lhes qu<j era pro-ciso mantorom-no ©m posi-','óen de principio, ser firmes,dar prova de real sentidodo organização,

Graças, em boa parto, a.Asses esforços do grande di-rigento proletário, os sócia-listas o sindicalistas frn.n-oeses, reunidos em .1888 emseus respectivos congressos,delegaram podêres aos mar-xlstaa franceses (guesdls-tas) para, juntamente comrepresentantes da soclal-da-mocracla alemã, convoca-vem um congresso socialistaInternacional a realizar-seem Paris no ano Bcguinto,3889.

ISra, sem sombra de flfl-vida, unia primeira vjtóriaimportante para a ala mar.xista ao movimento opera-rio mundial. Logo, entro-tanto, uma nuvem escuraaurgiu no horizonte: a con-ferência doa sindicatos in-gloses, realizada na mesmaocasião, credenciara os poa«slbUistas franceses para $convocação daquele mesmoCongresso..

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'PAGINA 10 NOVOS RUMOS 12 a 18 - 2 - 1960

O Esjtó cia Fort of ParáJoão Neves Da Fontoura Ajudouo Assalto Aos Cofres Da Nação

A apresentação na CâmaraFederal, pelo deputado JosóBonifácio, de um Projeto re-votando a autorização cindapor aquela Casa ao Executivo,para que este submeta n arbi-l ramento Internacional apendência entre a Uniii0 e csacionistas cfa "CompanhiaPort of Pará", da Estrada deFerro São Paulo-Rio Gran-de • da Estrada de Ferro VI-tó»ia-Mlnas, promete tor-nar-se uma saída digna, parao Brasil, neste triste caso quea Imprensa se habituou a clia-mar de "escândalo tia Port.of Pará". O Projeto foi apre- 'sentado no último dia 3 e,

mesmo não recebendo a rápi-da aprovação que lhe esperadar o seu autor, ele colocao Governo na obrigação doparalisar o andamento da ar-bitragem em questão.

PRESSÃO FRANCESA

Fica assim sustada, maisuma vez, a realização práticade uma trama que há vinteanos vem sendo tentada peloGoverno francês, por melo deuma pressão constante, au-daz, insistente sobre 0 Brasil,com a cumplicidade mais oumenos ostensiva do Itamarati.Na reportagem que publica-

RESPOSTA AO LEITORBEGIS ANTÔNIO DITAR-

TE (Belo Ilorizonte-MG) —Agradecemos os termos elo-íiosos de sua carta ao nossojornal, c a remessa do poe-ma "Horizontes do Amanhã".E' norma deste jornal nãopublicar poesias, salvo as sn-licitadas aos nossos colabora-dores, em casos excepcionais.Kspernaios que o amigo nosenvie reporta pons sobre pro-blcmas de interesse popular.

OUVIA CALÁBRIA (1'ber-lândla-MG) — Recebemos sim«¦arta com as sugestões rioleitor Joaquim Marciano pa-ra a confecção de charles sò-bre a candidatura deraagngi-ca e entrevista ds JânioQuadros. Obrigado.

ANTÔNIO PEDROSO PIN-TO (Araraquara-SP) — Agra-«tecemos o envio do poema"Mensagem de Ano Novo" •d» crônica "Abrir os cemité-

rios dos \1vos em Espanha",de sua autoria, publicados no"O Imparcial" dessa cidade.

TOSE' DOS SANTOSBARROS (João Pessoa-PA.)— A correspondência sobreas comemorações de fim deano, realizadas no Sindicatodos Trabalhadores na Indús-

. tria de Alimentação, e a elei-çáo da nova diretoria da As-soeiaçõo dos Servidores Pú-blicos, chegou com muitoatraso às nossas mãos. Porisso não a publicamos.

MANOEL SILVA (TrêsBlos-RJ) _ Não nos cabeculpa se publicamos incom-pleios e com erros os nomesdas pessoas que dessa cJdadee de Paraíba do Sul dirigiramfelicitações ao camarada Pres-tes por ocasião do seu anlver-sárlo. A oulpa cabe exclusl-vãmente «o Departamentodos Correios • Telégrafos.

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ALUGUEL DE CASA NA URSS.MAIS BARATO QUE CIGARROO professor Ar.lOr-.le Alves de Noronha membro do Con-selho Diretor do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro• catedrático da Escola Nacional de Engenharia, quevisitou recentemente o URSS integrando uma delegaçãode engenheiros brasileiros, realizou em Belém do Pará,a convite da Reitoria da Universidade do Pará e do Clu.be de Engenharia local, uma conferência sobre as suasimpressões de viagem. Abordando principalmente pro-blemas relacionados com o gigantesca avanço soviéticono domínio da ciência e da técnica, nem por Isso o con-ferencísta deixou de focalizar alguns aspectos da vidado povo na URSS. O professor Noronha ressaltou •grande cuidado que há com as mães, as crianças e asaúde do povo em gerai na União Soviética, onde háum médico para cada 600 habitantes. Outro detalheque impressionou o conferencista foi a questão do en-sino obrigatório e gratuito para todos os jovens, que,além disso, têm uma colocação garantida ao concluiro curso. Em 1959, formaram-se 98.000 engenheiros naURSS. O professor Noronha informou aos presentes àconferência que, com um salário de 400 rublos mensais,os trabalhadores soviéticos ganham o suficiente parasua manutenção, desde que têm casa quase de graça.Acrescentou oue o aluguel pago ao Estado pelas casasdo campo é mais barato que o preço de uma carteirado cigarros. Na foto. o conferencista, tendo ao lado oVlce-Reitor da Universidade do Pará t o Diretor da Es-cola dt Engenharia daquêlo Estado.

mos na semana passada, so-bre o assunto, vimos como asações de uma companhia nor-te-americana, a "Port of Pa-rá", foram cair nas mâoa vdeespeculadores da Bolsa de Pa-ris. A companhia, desde i921,está acionada pelo Governobrasileiro, que reclama um to-tal de 35 mil oontos-ouro,que ela recebeu indevldamen-te dos cofres da União. Emconseqüência disso, as açõesda Companhia se aviltaram, eforam adquiridas por gruposde negócios franceses, com aesperança de que, por pres-eáo do Governo de Paris, on-de tinham • têm influência,conseguiriam levar o Governobrasileiro a esquecer 0 pas-sado e, mais do que isso, darà Companhia uma vultosa in-denização.

JOÃO NEVES COLABORA

O primeiro gesto de pressãofrancesa se fez sentir em 1040,poucos dias antes do Decretode Vargas, encampando a"Port of Pará". O embaixadorda França pediu e obteve doItamarati o compromisso de"entrar em negociações com a"Port of Pará", com o fimde liquidar este negócio". És-te compromisso ficou entre-tanto como letra morta, ape-sar dos esforços da embaTxa-da francesa, até o fim do pri-meiro Governo de Vargas.Com o Governo de Dutra, ea entrada do velho entreguls-ta João Neves da Fontoura noItamarati, a pressão francesaencontraria campo mais fér-til.

Assim foi que, «m uma notafixando os termos dos acordosde pagamento entre os doispoises, «n 194*3, e Itamarati

consentiu na inclusão de umArtigo 9» dizendo: "O Go-vêrno brasileiro ratifica oscompromissos assumidos (...)de entrar em negociações coma Companhia do Porto cio Pa-rá, com o fim de obter a li-quidação amigável doa inte-rêsses desta companhia e deproceder a um exame das me-dldas adotadas em relação àsfiliais da "Brazil RailwaysCompany" com o objetivo denegociar a compra amigáveldesta empresa".

Ficou af caracterizada, pe-Ia primeira vez, em documen-to oficial, a cumplicidade cioItamarati para com um atode franco atentado Ét sobera-nia nacional. O Governo frnn-cés, por um lado, nada tem aver Juridicamente com os In-teréssea de uma empresa nor-te-amerleana (Port of Pará) ede outra belga (Brazil Ratl-ways) no Brasil e nenhumdireito tem a reclamar em no-me destas empresas, Junto aoGoverno brasileiro; por outrolado, ao aceitar a gestão fran-cesa, o Itamarati estava en-dossando a reclamação emfavor de duaa empresas quenada tinham a receber doGoverno, uma vez que tam-bém a "Brazil Railways"era empresa criminosa, pe-rante o nosso pais. Suas fl-liais — a Estrada de FerroSão Paulo-Rio Grande e aEstrada de Ferro Vltória-Mi-nas —- cujos interesses foramigualmente adquiridos porgrupos franceses, foram en-campadas em 1940 pelo Go-vêmo brasileiro, sem indeni-«ação de qualquer espécie, porterem arrancado fraudulenta-mente aos cofres públicosmais de três milhões de 11-bras esterlinas.

SÁ FILHO £ CONTRA

Com base no documento as-slnado ix>r João Neves da Fon-touru, foi constituída uma co-missão, com a participaçãodos interessados e represen-tantes do Governo, destinadaa avaliar os bens da "Portof Pará", Esta comissão re-comendou, em seu relatório,que a "Port of Pará" rece-besse como indenização aquantia de Cr$ 364 milhões,acrescida dos Juros de mora"correspondentes ao períodode ocupação e Incorporação,Era então 0 fim do GovernoDutra, e a negociata ficou no-vãmente prestes a ser con-cluída,

O advento du novo Governode Vargas impediu novamenteque a trama chegasse às últi-mas conseqüências. Apesardos pressões da embaixadafrancesa e do Itamarati as re-comendações do relatório nãopuderam ser postas em práticasem prévia audiência do Pro-curador-Aòjunto da Fazenda,que era, na época, o Profes-sor Sá Filho. Este, já em1951, num vigoroso parecer, 11-quidou o negócio, argumen-tando entre outras coisas: quea "Port of Pará", antes depensar em indenização, deviadevolver ao Governo os 25 milcontos-ouro (hoje representamalguns bilhões de cruzeirosde 1921; que "o critério ado-tado para a avaliação dosbens da empresa foi imprecl-so e flutuante"; e que o Go-vêrno francês nada tem a vercom a empresa, sendo a suainterferência no caso uma In-suportável ingerência nos ne-góclos internos do Brasil.

Assim foi tirado nrJvamen-

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te o pão da boca dos negocis-tas franceses. Começou entãoum novo período de rearti-culação da trama. O Governofrancês tornou a reclamar,com a ajuda doe entregutstaaprofissionais do Itamarati, eforam reencetadas as nego-

clações em torno do caso, qutlevaram, finalmente, a o i"acordos plnay"' cuja denta-cia agora é pedida ao Con-gresso. E' a historia deste»acordos que procuraremosnarrar, na próxima semana.

! CARNAVAL NA MONTANHAOs moradores da Zona da Leopoldlna promovo,

rão no próximo dia 21 um grande plquenique na apra-livel localidade de Parada Angélica. A conduçãosairá a partir das oito horas, do ponto doônibus situado no município de Caxias. Quem aul.zer levar o seu larael pode fazê-lo, mas os organiza-dores do passeio providenciaram a Instalação ds bar.raquinhas, onde venderão, a preços módicos, variadosalimentos, Uma conhecida orquestra animará o pi-quenique onde haverá um baile carnavalesco. Quemnão quiser dançar, poderá banhar-se nas cachoeirasou na* nlsrtnas naturais que compõem a bela palia-gem daquela ddado serrana. Os convites podem seradi- na Gerência de NOVOS RUMOS, com Osrta. Nirat,

fojM^*******^^

Os Comunistas e a Prefeitura De NiteróiNo» eleições ds I d* Outubro da 1958, a população

laboriosa d* Niterói conduziu a Prefeitura • sr. Wilsonde Oliveira. Em sua getsão, • prefeito vom manifestandoo desejo d* administrar com • povo. Em várias oportu-cidades tem tomado posições democráticas • naciona.listas. A recente modificação do seu secretariado é umademonstração de sua vontade de governar com homensnão comprometidos em atos contrários aos interessespopulares.

No entanto, o prefeito Wilson de Oliveira, visandoatender aos encargos orçamentários está tentando ado-tar solução incompatível com o programa democráticode seu governo, ao aplicar a Deliberação 2.011, isto é,pondo em prática uma lei de arrecadação que aumentaconsideravelmente os tributos municipais • ocasiona as-sim descontentamentos no seio da população.

O prefeito Wilson d* Oliveira que vem sendo slste»màticamente combatido por forças antipopulares • porpoderosos grupos econômicos — aliás, orientados poli.ticamente pelas mesmas forças comprometidas na capl-tal do Estado com a candidatura entreguista do sr. Já.nio Quadros, não por mera coincidência — deve meditarsobre os Inevitáveis conseqüências do seu ato, pondo emvigor aquela Deliberação. As forças que o combatem ssaproveitam não só dos erros que, por inexperiência, co.mete, como também das dificuldades financeiras que oMuniciplo atravessa, em particular devido a adminta-trações anteriores.

Kssas dificuldades recaem,em primeiro lugar, sobre osfuncionários municipais, quese encontram com os venel-mentos em atraso e possun-do sérias privações. Na ver-dade, nenhum prefeito pode-rá administrar com uma re-celta sempre Inferior a, des-pesa, muito aquém do ne-cessa rio ao pagamento dopessoal e do» demais seto-res da Municipalidade, oagravada com deficitsacumulados de exercícios an-teriores, atingindo a total su-jK*rlor A 50 milhões de cru-zciros, e por completa au-sência de uma organizaçãoadministrativa • moderna, àaltura do crescimento demo-gráfico e de outros fatores.Pior ainda dentro das condi-yôes especifica* de município«ai pitai do Estado, como ANiterói, excluído da* cote*constitucionais atribuída* ámaioria da* comunas e, prin-cipalmento, sem contar como apoio e o Interesse do go-vêrno estadual, quando tra-dicionalmente vinha dispon-do da colaboração dos che-fes de executivos anteriores.Ao contrário — e certamen-to de maneira paradoxal, da-do o conteúdo nacionalista odemocrático do governo Ro-berto Silveira — a Munlcipa-lidode de Niterói não vemttmdo acolhida para a solu-ç&o doa seus problemas porparte do Executivo flumlnen-so, que, enquanto apregoa adisposição de emprestar ceramilhões de cruzeiros a Pro-feitura do Distrito Federal,propõe-se realizar direta eisoladamente obras na capi-tal do Estado, Invadindo atri-bufcõea especifica* * ferindoa autonomia tocai, fora por»

e independência dos podêre*como estabelece a lei.

Face, pois, aos encargosInadiáveis da Prefeitura deNiterói, 6 evidente que setorna indispensável aumon-tar a arrecadação. Mas o ca-niinho para atingir tal obje-tivo não pode ser, de nenhummodo, o aumento de Impôs-tos, solução que agrava «In-da mais as condições de vi-da da população. Ora, o pre-feito Wilson de Oliveira in-Biste em apelar para a ma-jnração de tributos, aplicara-do a Deliberação 3.011. Em-bor» tal delil>eraçáo seja lei,uma vez que foi aprovadana legislatura passada e ra-tifleada na atual — sendo aviga-mostra da execução or-çamentária — sua execuçãoonera pesadamente o contri-huinto, pois rixa em 10 porcento o Imposto predial aser cobrado no 1.' distrito eoito por cento no 2.' distrito,além dos Impostos de Ucen-ças e localizações- O prefei-to anterior, sr. Alberto For-tes, homem conhecido porsuas acentuadas tendênciasconservadoras, em cuja ges-tão foi aprovada a Delibera-cão, não teve ânimo sufleien-te para cumpri-la. Dessemodo, foi compelido a baixarum decreto, 0 de n. 1.033, apretexto de regulamentaçãoda Deliberação 2.011, tendoem vista evitar — segundoacentuou — «maiores reper-oussões na vida do povo, aopressão fiscal e a ditadurados olfróes». A cobrança dosimpostos for-se-la, corno defato Se foz, á base de umaredução de 50 por cento po-ra os Impostos predial e ter-rttnrlaL

Surpreende, portanto, «me» prlMtt Wilson de Olívctr»

— governante de formaçãodemocrática —- ponha agoraem vigor uma lei Inaceitávelpor seu caráter ontlpopular.Seria absurdo e contrário aocaráter popular d» admlnis-tração municipal — repeli-mos — manter a esoorchan-to carga de tributos fixadospela Del. 2.011. A* justas so-Iuções estão na adoção decritérios racionais de lança-mente e cobrança de Impôs-tos, condição fundamentalpara a recuperação financei-ra do Município. O oposto, oque já está ocorrendo, para-lelamente ao aumento em simesmo provocado pela apli-cação da deliberação, é amajoração em cadela, dastaxas de água e esgotos edas cotas de previdência,além da* majorações das uti-liriades, gêneros e serviçosespeciais.

A administração municipalnecessita tomar medidas fl-íiiincelras o administrativosque possam normalizar a si-tuacfto da Prefeitura. Nessesentido, é Imprescindível aconvocação extraordináriada Câmara dos Vereadorespara que seja cotado com asnecessárias emendas, o pro-jelo do Executivo, eneaml-nhàdo na anterior sessão lo-gislativa, e que sistematizanormas e critérios na arre-cadaç&o de tributos e fixa ospercentuais básicos para co-branca do imposto predial edo outros tributos (5 e 4 porcento para o 1.» e 2." dlstri-tos respectivamente), semocasionar qualquer aumentopara a totalidade dos muni-«ripes de parcos recursos oque são, na

" realidade, amaioria da população nite-roiense, fazendo aprovar, si-multa neamento, taxoçóesmal» altas para os contri-biiinteg de maior capacidadecontribultiva, como aliás es-tabeloce a Constituição Fe-deral.

Esse projeto, apesar deconter Irregularidades e dis-positivos que precisam seremendados, é, no essencial,um sério passo adiante nopanorama da desorganizaçãoe Ilegalidades que vêm exis-tindo nas administrações doMuniciplo, por falta de umacodificação adequada- Assim,Niterói poderá ter o seu pri-meiro Código Tributário, quepermitirá, entre outras vau-tagens, estabelecer critériosuniformes e raci nals de lan-comentos e cobrança de tri-butos; impedir em grande es-cola a evasfto de rendasatualmente ooorrente (cercade 40 por cento) j liquidar amáquina de corrupção adml-nlstratlva resultante da apli-cação de critérios arbitráriose emptrioo de lançamento •

cobrança de imposto»! taxar

MIGUEL BATISTA LEMOSfortemente os terrenos abnn-donados, com construções emruínas ou sem utílusãçfto dequalquer natureza, concor-rendo assim para um maiorIncremento de construções nacidade o melhorias, em cer-tos casos, de seus aspectosurbanísticos; regulamentar,em bases seguras e justas, opequeno comércio e o comer-cio ambulante.

O projeto coloca tambémna ordem-do-dia a exigênciada aprovação do Código deObra», indispensável a adml-nistroçao municipal.

Outras medidas todaviasão indispensáveis pura su-perar as dificuldades do Mu-niciplo, corno a aprovação damensagem oriunda do Exc-eu tivo, acompanhada de pro-jeto de deliberação, que per-mltlrá o levantamento ca-«lastrai da cidade e cria oServiço de Estatística daPrefeitura, A aplicação des-ta medida possibilitará oaumento da arrecadação e aorganização e racionalizaçãodos lançamentos de Imóveis.

São necessários, de igualmodo, normas mais flexíveise eficientes de cobrança daDivida Ativa, que ascendeaproximadamente a 300 mi-Ihões de cruzeiros, dos quaisgrande parte é juridicamen-te cobrável. Por outro lado,Impõem-se medidas de eco-nomia, devendo todas as des-pesas serem feitas dentro daestrita necessidade da admi-nlstraçfto, não se admitindodesnecessariamente novosfuncionários, nem preenchen-do os cargos que s« foremvogando.

Apoiado nas organizaçõespopulares e sindicais, 0 pre-feito precisa apelar para oExecutivo estadual, a fim deque as taxas de água e es-

gotos não sejam fixadas 6j)acordo com o valor locativodos imóveis. Igualmente be»néfico* serão os entondlmen»tos junto ao governo esta*dual para que subvencionototalmente, durante dois OUtrês anos, o Hospital AntônioPedro, que é mantido em suamaior porte pela Prefeitura«< atende todavia A populaçãode quase todo o Estado.

O prefeito Wilson de OU-veira e alguns dos seus se»crotários não podem executarleis antipopulares, se quise»rem se manter flêls ao senpassado e nao se comprome»ter diante do povo. Cabe-lhes,ao contrário — como vêmfazendo em muitos aspectos— encaminhar providênciasimediatas para a substituiçãoda Deliberação 2.011 por leimais adequada e justa, o queterá por certo, a acolhida damaioria dos vereadores 00*nestes de Niterói.

Ao defender o mandato dt)prefeito, ameaçado por fôr«ças reacionárias e Mitregul».tos, os comunistas lutam nomesmo tempo para Impedirque a Municipalidade tomomedidos que venham agravaras condições de vida das)massas. Apelam para osCentros Pró-MellioranientoS,sindicatos, associações ddservidores e de proprietários,comerciantes e para a popu»loção de um modo geral, s)fim de que seja ràpldameo»te alcançado aquslo obja-tivo, com a anulação da Dell.beraçfio 2.011. O povo de NI.teról não se recusará a ajn»dar a administração munlol»pai a superar a atual crise,mas não aceita qualquer pro-vldência que torne aindamais Insuportável a alta go»nerallzada do custo de vida,decorrente da política eco*nómlco-financeira do Govêf»no Federal.

MANIFESTAÇÃO DO POVO...(Continuação da 1.* pá*-.)

cargo polo marechal Lott «o seu sucessos, o mar»ebal Odilio Deavs-

Apds a transmissão do cargo, a multidão aconvpanhará . candidato nacionalista — que viajará•ra iam aberto — «o comitê, de sua candidatura,•Itc è Avenida Presidente Vargas, 754. Ai, diversosorador», usarão da palavra, falando também o mo>«•cnal Teixeira Latt Km seguida, o. manifestantes~n»ardo para e comltt loealüado no Largo da Ca-rtoaa onda novos orador** ** faraó oavi, . . ma,roabat lati dovora pronúncias Impestant. atemos»,

A r

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12 i 18 - 2 - 1960 NOVOS RUMOS PAGINA 11

MOVA IGUAÇU PODE PARAR DE NOVO

Comércio, Indústria ePovo Em Pé De

A paralisação de todasas atividades do municí-pio fluminense de NovaIguaçu poderá ocorrernos próximos dias, seaté o fim desta quinze-na o prefeito municipal,sr. Arruda Negreiros,não tiver atendido aoclamor popular, provi-denciando a diminuiçãodas taxas e impostosmunicipais que foramelevados desde 1 de ja-neiro pela Resolução805, de 500 até 1.500por cento.

Esse, pelo menos, é opensamento dos mem-bros da Comissão Exe-cutiva Contra o NovoCódigo Tributário, quecomanda a rebelião pací-fica dos 300 mil igua-çuanos dos seis mil esta-belecimentos comerciaise de toda indústria con-tra o mais ousado e ex-torsivo aumento de im-postos até hoje tentadoem qualquer outro mu-nicípio brasileiro.

LUTAS ISOLADASA resistência ao códi-

go começou na Associa-ção Comercial e Indus-trial de Nova Iguaçu eno Sindicato do Comer-cio Varejista. Os repre-sentantes destas entida-des promoveram enten-dimentog com o prefeitojanista Arruda Negrei-ros e com os vereadores

que o apoiam, chaman-do sua atenção para osefeitos catastróficos quepoderiam advir para omunicípio caso o códigofosse aprovado. Os sindi-catos, as associações debairro, as entidades es-tudantis, m o v imenta-vam-se por outro lado,promovendo assembléiasem suas sedes e enten-dimentos com os verea-dores, levando o seu pro-testo contra a extorçãoplanejada. Apesar dageneralização do descon-tentamento popular, oPrefeito acabou dando ogolpe, fazendo a Cama-ra aprovar, nos primei-ros dias de dezembro, onovo código. Os conta-tos isolados com as au-toridades, as manifesta-ções de dcscontentamen-to entre paredes com oprefeito e vereadoresnão deram os resultadosdesejados. O povo, o co-mércio e a indústria ti-nham sido golpeados.

FRENTE ÜNICALogo que o código tri-

butário foi aprovado, osestudantes iguaçuanosganharam as ruas, pro-movendo, no dia 5 de de-zembro, o enterro sim-bélico do prefeito Arru-da Negreiros e dos ve-readores venais, atravésde uma grande passeata,que contou com o apoio

ir *á«Bp^ I m

Oswaldo Valente Péres, presidente do Sindicato dosRodoviários, afirma ao repórter de NR que suacorporação só cessará a luta quando o «mostrengo»

estiver enterrado.

de toda a população.Desde ai a campanha ga-nhou novo aspecto. Asmanifestaçk-s de protes-to deixaram ae ser feitasatravés de grupos isola-dos e se deslocaram paraa praça pública. As en-tidades representativasdos diversos setores dapopulação compreende-ram que era necessárioum movimento organi-zado e conjunto, foi en-tão enada a (Vii-issãoExecutiva Cortva ¦"> No-vo Código Tribufcirio queuniu o conrurni, t. in-dústri-i, r.s operários, osestudante:-, o povo emgeral pniri movimentoúnico.

A carpavtl a entrouem nova fas?. Agora,era exitr:da a revogaçãoda Resolução 805. A Cã-mara foi convocada ex-traordinàriamente paradiscutir o assunto. Em21 de dezembro se reali-zou um grande comíciono centro da cidade.Nesse dia o comércio e aindústr.-T fecharam asportas às 12 horas, afen-dendo a um apelo da Co-missão Executiva. Umoutro grande comício foirealizado ?ic último dia5. Novamente todos osseis mil eitabelecimen-tos comerciais de NovaIguaçu e todo o seu par-que industrial cerraramas portas, paralisandocompletamente suas áti-vidades, a fim de aguar-dar o pronunciamentoda Câmara Municipal,que se reuniu às 14 ho-ras, pam apreciar o pro-jeto de revogação da Re-solução 805. Em sessãotumultuada, com as de-pendências da Câmaraocupadas por choques daPolícia M:lit«i e dezenasde tiras ostensivamentearmados, em atitudeprovocadora, foi confir-mada a Resolução, por10 votos contra 8. Co-nhecida a decisão, umcomicio-mostro se rea-lizou na praça central deNova Iguaçu, onde osvereadores Montes Pai-xão. Jorge Lima, Russa-ni Elias, Jaci Modesto,Abdiel Duarte, WalterBorges e Nilo Dias se

CARTA DO SERTÃOZt WtÀXtDI"— o poetJ vjqiieirò

Guerrajuntaram ao povo nosprotestos que se reali-zaram.

A onda crescente deprotestos contra a Reso-lução 805 acabou levan-do o Prefeito Municipala prometer o envio deuma mensagem à Cama-ra, determinando a revi-são das taxas e impôs-tos. A Comissão Exe-cutiva Contra o NovoCódigo Tributário aguar-da que essa providênciaseja adotada até o pró-ximo dia 15, caso con-trário poderá ser deter-minada uma nova para-lisação das atividadesmunicipais.

O funcionalismo mu-nicipal, cuja maioria ain-da recebe um salário mi-nimo de 3 mil cruzeiros,continua lutando pelomínimo de 5.700 cru-zeiros, e apoiando a lutade todo o povo contrao extorsivo aumento deimpostos.

O quartel-general dacampanha é sede da As-sociação Comercial e In-dustrial de Nova Igua-çu, onde se reúne diária-mente a Comissão Exe-cutiva Contra o NovoCódigo Tributário. AComissão se compõe dospresidentes da Associa-ção Comercial e Indus-trial, do Sindicato doComércio Varejistas, daUnião Iguaçuana dos Es-tudantes, dos Sindicatosdos Trabalhadores emProdutos Químicos, Me-talúrgicos, Trabalhado-res em Cerâmica, Rodo-viários, UNSP (seçãomunicipal); das Asso-c: ações dos Trabalhado-res em Construção Ci-vil, em Artefatos de Bor-racha, dos Empregadosno Comércio; e de cêr-ca de 15 Centros Pró-Melhoramentos. "

PARTICIPAÇÃO DOSESTUDANTES

Valiosa tem sido a par-ticipação dos estudan-tes. Com seu entusias-mo e combatividade, os

Juazêro-de-meu-padrin,No sertão do Ciará.Vai aí, meu.Zé Praxédi,O qui nos sabe pur cá.

O ciarense, meu Zé,Carrega a pesada cruz!De dia nos farta águaE dinoite: água e luz.

Prisidente J.K.Premeteu aqui prá nós,O Ciará intérinhoIscutô a sua vozDizendo que vai fazêO açude dos Orós.

Trinta e seis ano já fazQue nosso Orós é premessa.Já fez munta gente rica.Gastaro dinhêro a bessalfisse premete tombem...Vamos vê se êle temCorage de saí dessa.

Dêxo cá no JuazêroAs terra de meu padrinE vô pra bêra d'OrósPrantá batata e capim.

Assuntando na pulíticaNós tamo cum o PTB.

..Q. iwy.o.do.Ciará .Tá cansado de sofre.Generá Texêra Lote,Esse minêro valente!Vai subi à Prisidença,E sei qui sua incelençaNum vai isquecê da gente.Para vota no zarôi,Candidato da bassôra,Aqui tem quato inleitô:Os fio do Pêdc MoraE Rosa de Zé LixêroU'a farsa prefessôra.

O genro de Zé Covêro^Fala munte im Ademá.Qné abri casa de jogoCum canjerê e biáO resto querendo anoteVai tudo vota no LoteEsse inlustre Generá.

Quarqué coisa qui conteça,Nesse Ciará ingrato,Tô aqui pra ti conta:José da Costa Biato.

jovens iguaçuanos pro-movem semanalmenteum encontro com o po-vo, em bairros diferen-tes, onde é aberto o de-bate sobre o código tri-butário, que o povo ape-lidou de «Mostrengo».Mesmo antes da campa-nha os estudantes já or-ganizavam regularmen-te as caravanas sema-nais, promovendo, cadadomingo, um «show» embairros diferentes, deno-minado «O estudante di-verte você». Nesse pro-grama foi introduzidauma outra parte — «Oestudante conversa como povo». São dez minu-tos durante os quais éaberto o debate sobre o«mostrengo», e denun-ciados, agora, nominal-mente, todos os vereado-res e demais políticosque se colocaram contraos interesses do povo edo município, fazendoaprovar a famigeradaresolução.

PEQUENOS MUNDOSO IBGE, num trabalho publicado há pouco» anos

atrás sobre a vida na síavelas, informou que apena»10% de seus moradores náo tinham ocupação defini-,da. Entre esses, certamente, estarão aqueles que apa-recém, vez por outra, nas crônicas policiais. Sâo os de-^.esperados. Nüo entendem que o crime náo lhes dará.a compensação pelo abrigo, pela escola, pelo ufio quen&o tiveram. Vingam-se da sociedade Injusta de for-ma hostil, negativa e perigosa. E em vez de abrigo, es»cola, pão, a sociedade os persegue sem amor e sem mi.sericórdia, perseguindo, ainda, os demais moradores,inclusive as mulheres e as crianças, com cães ames.trados e metralhadoras. Acontece que Copacabana,muito mais do que as favelas, vem dando assuntapara as crônicas policiais. Seria bom que o IBGE nosdissesse qual a percentagem dos desocupados entreos habitantes daquele bairro. Ajudaria a acabar comessa acusação de malandragem que pesa sobre a po-pulaçSo favelada. E' do outro lado do túnel que estãosurgindo até quadrilhas de menores, para roubarautomóveis. Onde, sempre, é denunciado o tráficode entorpecentes. Onde a feira do sexo não arma asbarracas em dia certo, mas todos os dias. Apesar delamentarmos a vida dôsses jovens, que se envolvem,muitas vezes, em crimes repugnantes, é necessárioapontar as injustiças cometidas na repressão. E' maisfácil, na verdade, arrombar a porta de um barracodo que abrir, mesmo com chave, a porta de um apar-tamento. Se Cácio Murilo, um dos envolvidos na mor.te de Aida, morasse na fevela estaria no SAM. Aocontrário, como «castigo», foi internado num dos co*légio-* mais caros do pais,

Se nas favelas a miséria cria as condições parao dessepêro e o crime, aqui em baixo, essas condi-rões sfio criadas pela satisfação e pelo tédio do con-.íôrto e da inutilidade, através do mau exemplo, dasriquezas adiquiridas com a fome e a ignorância dossemelhantes. São as lojas que vendem roupa paia oscachorros de luxo. E' o homem do «society» que com*pra um par de chinelos por quinze mil cruzeiros. E*o outro que tendo chegado de Paris num dia, volta,no seguinte, apenas para obturar um dente. E semnenhuma dúvida são esses contrastes sociais que, ge.rando i;m mundo de exploração, geram, também, pe*quen<^ mundos de infelicidade, onde vive grandeparte da juventude.

ANA MONTENEORO

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pK**i- \rt'l. f,K.y't**S^ I-A^HAr^r^|H{)j|LPCT-nRal^*9^^^rvV!Vl-*Dh^^

Na sede da Associação Comercial e Industrial de Nova Iguaçu, onde fun-ciona o quartel-general da batalha con tra o novo código tributário os srs.Elzio Ramalho, presidente da UNSP local, Nime Jorge (ao centro)', Conse-lheiro da Associação Comercial, e o jovem Carlos Otávio, presidente daUnião Iguaçuana dos Estudantes, fal am ao repórter de NR sobre a rebelião

do povo contra o mostrengo do prefeito Arruda Negreiros,

Manifesto das Entidades Sindicais

Trabalhadores Paraenses Condenama Candidatura Jânio Quadros

As entidades sindicai» dostrabalhadores do Pará, emmanifesto dirigido ao povodaquele Estado, definem suaposição face a sucessão pre-sidenclal ao condenar oscandidatos messiânicos"cuja demagogia está a ser-viço dos monopólios estran-geiros e da oligarquia pau-lista" e pugnar pela forma-ção de uma frente única na-cionallsta e democráticapara eleger um candidatocapaz de formar um gover-no que realize uma políticade libertação nacional.

O manifesto, assinado pordezenas de presidentes de íe-derações e sindicatos de tra-balhadores de todas as cate-gorlas profissionais, apre-senta ao povo paraense asresoluções da II ConferênciaSindical Nacional, concla-mando-o à luta por suaaplicação.

O Importante documentodos dirigentes sindicais doPará termina com a seguln-te proclamaç&o: "Trabalha-dores I povo do Parál esta,é a poslçáo da classe opera--ria, consciente de que a so-luçfio dos «eus prcblemaenao é, e Jamais poderá sero resultado da açfto de ho-mens que se consideram oa-rlsmátlcos, messiânicos, oujademagogia está a serviço dos.monopólios estrangeiros e daoligarquia paulista, constl-tulda de grandes capitalistase grandes fazendeiros, cau-sas fundamentais do sub-desenvolvimento do Estado.A solução dos nossos proble-

ma» sen» conseguida pelaforça dt todos os patriotase democratas unidos nafrente única nacionalista edemocrática, para a eleiçãode um candidato comprova-damente capaz de formarum governo cuja política ga-ranta a libertação nacional.Repudiemos os demagogosque, explorando o descon-tentamento das massas, na-da mais fazem do que ser-vir aos seus amos e sóciosdo capital colonizador. Viva omovimento nacionalista, ex-pressão legitima e elevadada luta de nosso povo pelalibertação nacional."

Belém, Janeiro de 1960,assinado; :

Aimoré Rabelo Oavalcan-te — Presidente da Federa-ção T. I. Estado do Pará e8indlcato T. I. Calçados deBelém; Henriqu^ dos San-tos Miranda — PresidenteSindicato T. I. Alimentaçãodo E. Pará e T. Federal doAmapá; Geraldo Botelho daSilva — pelo Presidente Sin-dicato T. I. Artefatos deCouros de Belém; Bruno daConceição — Presidente Sln-dicato T. I. Artefatos deBorracha de Belm.; MarioGonçalves Ferreira — Pre-sldente Sindicato T. I. Me-talurglca M. Material EletrI-co de Belém; Raimundo Go-mes da Silva — PresidenteSindicato T. Ind. Constru-ção Civil de Belém; Fran-cisco Carneiro de Souza —Presidente T. I. Fiação Te-celagem do E. Pará e T. Fe-dcral Amapá; Palmérlo da

Costa Ferreira — pelo Pre-sidente Sindicato Trab. naInd. Gráfica de Belém;Mario Gonçalves de SouzaPresidente Sindicato Of.Marceneiros e T. I. Móveisde Madeiras de Belém; Al-cindo Gabriel dos Santos —l.o Sec. Sindicato dos Ar-rumadores do Estado do Pa-rá; Francisco Antônio daCunha — Sindicato Emprc-gados Comercio HoteleiroSimilares de Belém: Ed[?airFurtado — Presidente Sin-dicato dos Comissários Flu-viaLs; José Cândido de Bar-ros Osório — Del. Sindica-to Nac. Fogulstas e Repre-sentantes do Sindicato Nac.Talfeiros da M. Mercante;Edgar Santos Oliveira —Presidente Sindicato dos Es-creventes em Transp. Flu-vlal E. Pará e Amazonas;Benedito Pereira Serra —Presidente da U.L.T.A.P.;Roberto do Figueiredo Cas-tilho — Presidente Sindica-to das Talfeiros Cul. Panif.Marítimos do Pará; MarioCardoso — Presidente Sindi-cato Empregados EscritóriosEmp. Navegações Maritl-mas do Pará; Lafaiete deFarias Bentas — Sindicatodos Oficiais Maqulnistas;Teodomlro Moreira da Sll-vn — Deleiçndo do Sindica-to n.c.m.m.r.t. Maj-ltimos;Bernadlno da Costa e Silva

Sindicato dos Motoristase Condutores Fluvlaig de E.do Pará; Luiz dos Reis Oon-çalves — Presidente Sindica-to dos Fogulstas e Carvp-

eiroa Fluviais; Ralmuno»Ptdro dos Santos; Jorg» S.Kahwivge — Presidente Sln-dicato dos Contabllístaa doPará; Altlno Naslaseno doaSantos — Presidente Sindi-cato T. I. Extrativa Pará •Amapá e Federação doí, T.I.do Amapá; Reinaldo deSouza Mello — Viça - Pre-sidente do Sindicato dosEmpregados no Comercio doPará; Mario da Rocha —Presidente Sind. Jornalista»Profissionais do Pará; LulaOtávio de Carvalho —Presidente do Sind. Empre-gados em Estabelecimento»Bancários; Olímpio Fernan-des de Lima — PresidentaSind. Condutores lie Veí-culos Rodoviários.

Associação dosServidores daParaíba

João 1'cssoa (Do Corres-pondente) — Por 663 votoicontra 582, os servidores pú-bllcos da Paraíba elegeram ojornalista Joaquim FerreiraFilho para a presidência daAssociação Paraibana dosServidores Públicos.

O jornalista Joaquim Fer-reira Filho, que é Presidentado Movimento Nacionalistaseção da Paraíba, foi em-possado na última quinta»feira.

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Este prédio de apartamentos será entregue aos habitante* ds Moscou 30 dias após o início de sua construção, graças as novas técnicas qut es-tão sendo usadas na União Soviética. Cl. foi inteiramente construído num «onirinado industrial: os trabalhadores sé rWerom o trabalho de

monta-lo.,

jk O engenheiro Vitali Lagutenko comanda • traba-,tlho das poderosas gruas que operam na montagem.

(, de um edifício de apartamentos na região de Mos-,f.cou. Há mil gruas em trabalho na capital soviética ,

Km outros tempos, quandoo cerco capitalista ainda exis-tia * também aluava no sen-tido de impedir que se tor-nassem conhecidas as realiza-ções do pais do socialismo vi-torloso (esta foi a verdadeira"cortina de ferro" levantaüado lado de fora das frontei-ras da. l'RSS), a propagai.-da anticomunista procurariapôr em ridículo o repórterque, da capital soviética, man*dasse diser: "Eu vi um apar-tamento passando pelas ruasde Moscou!" Mas agora a si-tuação O bem outra. A penei.ra do noticiário mentirosodas aftaitüs de propagandado Imperialismo não consegueocultar as extraortüctiriaseonqulsta* da ciênd» e daMenlea soviética*. E ISo ex-traordinârias têm sido essasconquistas que o homem dama nem mais ss assombra:no pab onde o proletariadofoi ao poder tudo é possível. Aprópria imaginação se atra-

sa a realidade as vêses ca-minha na sua frente. E nãoexiste nada de mais quandose vê, em pleno centro deMoscou, os Inspetores de tran-sito ativarem um pouco sentrabalho a fim de que pedes*ires o veículos dêem passa-gem a um apartamento quesaiu prontlnho da fábrica eestá sendo transportado pa-ra o edifício em que vai sercolocado...

0 TIJOLO CAIU DE MODA

O arquiteto Borls Kzdrin,que dirige o escritório de in-formações e orientação do ar-qulteto-chefe de Moscou, mecontou a revolução já reali-xada na fabricação de mate-riais de construção e na téc-nica de construir.

Antes, o homem construíaeom as próprias mãos. E o ti-Joio — com formato, úunen-

soes e peso que tornavam eô-modo o seu manejo — era abase da construção. Mas de-pois o homem construiu gruas,que são mios gigantescas cs-pazes de levantar até 5 tone-ladas (estão sendo prepara-das umas com capacidade pa-ra 10 toneladas). E então foipossível realizar a "primeiraetapa" da revolução; passar

Com uma boa organização dotrabalho em dois tumos, em20 dias se completa a monta-gem de nm edifício se 6 an-dares. E o ciclo completo daconstrução — compreendidasas fundações — vai de 2 emeto a 3 meses.

O tijolo caiu, assim, da mo-da. Suas fábricas vão sendoaos poucos substttoMss por

"EU VI11APARTAMENTO

PASSADO.

HIHiiLMMMl

do pequeno tijolo aos grandesblocos pré-fabricad«is.

O Moco ji é * parede com-pleta: só falta pintar. Chega% ter 9mx3m, Feito.jcom ma-feriais diversos, sua utiliza-cio é universal (para paredesexternas e internas, para teto,elo.).' Permite uma grandeeconomia de tempo e de ira-balho: em 2 horas se faz umbloco com 9 metros por 3.Na montagem de uma cons-truçáo com blocos de grandesdimensões trabalha uma equl-pe de 6 ou 7 homens, utlll-zando gruas de 5 toneladas.

fábricas Aos aoves ssaoeriaisde construção.'

"**

SEGUNDA ETAPA *

' revolução não ficou, po-i , aí. Foi dado mais umpasso. A cozinha e e banhei-ro começaram a ser pré-fa-bricados. São levados para aobra inteiramente prontos, jápintados * com todas as ins-talaçóes. E' só colocar no lu-gar, fazer externamente as U-gações de lua, água, enesna-mentes, entregar as chaves

de cada. cômodo ao futnromorador,

Dai para a segunda etapada revolução foi um pulo: fa-hrivarão de apartamentos

completos, com doas peças, 20toneladas de peso. O edifícioé montado como um brinque-dn tle criança. Já- foi construi-do um, com dois andares ecito apartamentos,

— A fabricação desses apar-lamentos, disse-nos o arqulte-to Borls Ezdrin, não oferecenenhum problema. So existeuma dificuldade: passar comeles pelas ruas. As rua* sem-pre foram feitas para pedes-três e veículos. Mas, com ocomunismo, precisamos pen-sar em ruas que também per-mitam a passagem de aparta-mentes,..

15 MILHtHS DlRESIDÊNCIAS

N'a União Soviética, aindahá falta de habitações. Paraisso concorreu o grande de*^envolvimento Industrial dosúltimos anos. As cldatles ores*cem de maneira fora do co-muni. E a guerra agravou eproblema, com a destruição demais de 70 milhões de metrosquadrados de superfície habl-tável.

Mas em breve a crise esta-rá debelada. A 31 de Julhode 1057, o Partido Comunis-ta da URSS e o governo so*victico traçaram um novoprograma de grandiosos tra-balhos no terreno da constru-ção de moradias, fixando oprazo de Í0 a 12 anos paraa completa liquidação da cri-se. E não há dúvida de queIsso acontecerá. Os objetivo*estão sendo alcançados. Peloplano setenal, perto de 13 mi-lhões de novas habitaçõesvão ser construídos.

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^*^^^^^^^^^ ?4$lí „'.piir *J""?v>^?^,i^L^BTtflBKt^M*' '«KvH H^sl Bssslsssi LvflS s*

Montado, o arcabouço, só resta agora o trabalho de ajustar as paredes internas

dos «iftartementos. O corredor, com as peças à espera de serem colocadas, é um

detalhe ourioso que não escapou à areúcia do fotógrafo.

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