IV ENCONTRO TÉCNICO NACIONAL DE HEVEICULTURA … · Inundação Sulcos Pivô Microaspersão...

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William Roberto Damas Coordenador Agronômico IV ENCONTRO TÉCNICO NACIONAL DE HEVEICULTURA TECNOLOGIA DA IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO NA SERINGUEIRA NETAFIM BRASIL

Transcript of IV ENCONTRO TÉCNICO NACIONAL DE HEVEICULTURA … · Inundação Sulcos Pivô Microaspersão...

William Roberto Damas

Coordenador Agronômico

IV ENCONTRO TÉCNICO NACIONAL DE HEVEICULTURATECNOLOGIA DA IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO NASERINGUEIRA

NETAFIM BRASIL

ConfidentialConfidentialFooter info2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

CARACTERÍSTICAS DA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA POR GOTEJAMENTO

SOLUÇÃO NETAFIM PARA SERINGUEIRA

CONCEITOS BÁSICOS DAFERTIRRIGAÇÃO

RESULTADOS

3

• Nasceu de uma necessidade de fazer florescer o

deserto israelense

• Simcha Blass e Kibbutz Hatzerim fundaram a Netafim

em 1965 e o conceito de irrigação localizada

NETAFIM

4

1º Gotejador do mundo – 1965

Pioneirismo e Inovação

10 anos a frente de nossos concorrentes > Experiência

Simcha Blass

NETAFIM

5

• Israel é constituido por 60% de

deserto (Negev);

• Precipitação anual varia entre 650 a 20

mm (norte a sul);

• Fontes de água:

- Lago de Tiberiade

- Dessalinização da água do mar

- Tratamento de águas residuárias

NETAFIM

13

Subsidiárias

Fábricas Atuais

Futuras Fábricas

PRESENÇA GLOBAL

14

Fonte: FAO (Food & Agriculture Organization) 2014

CONSUMO DE ÁGUA POR SETOR

A agricultura consome cerca de 70% da oferta global de água

Africa

5%

AmericasAsia

Municipal

Agricultura

Industrial

Água retirada por setor, %

69%

Municipal

Agricultura

19%Industrial

12%

Média Global,%

81%

50%

82%

10%

34%

9%16% 13%

5%

4,5 bilhões de m3

15

Métodos de Irrigação

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

Inundação Sulcos Pivô Microaspersão Gotejamento

40%-60%

50%-70%

80%-90%

90%-95%

70%-85%

Fonte: Unicamp

EFICIÊNCIA DOS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO

Fonte: Netafim

EFICIÊNCIA DOS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO

Método de irrigaçãoEficiência de

aplicação

Para aplicar

5 mm ou 50 m3/ha

Irrigação por Sulcos 50% - 70% 5 / 0,60 = 8,33 mm

Irrigação por Pivô central 70% - 85% 5 / 0,78 = 6,40 mm

Irrigação por Gotejamento 90% - 95% 5 / 0,93 = 5,38 mm

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Faixa úmida formada através da intersecção dos bulbos,

atingindo todo o sistema radicular

EFICIÊNCIA NA APLICAÇÃO DE ÁGUA

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EFICIÊNCIA NA APLICAÇÃO DE ÁGUA

Para maior eficiência na absorção de água e nutrientes pela planta, a umidade do

solo deve permanecer próxima a capacidade de campo

SOLO SATURADO CAPACIDADE CAMPO SOLO SECO

45%

5%

34%

16%Minerais

MO

Água

Ar

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Dias

Teor

de U

mid

ade

Aspersão

Gotejamento

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Desenvolvimento radicular

− Denso e com forte atividade

Outros métodos Gotejamento

EFICIÊNCIA NA APLICAÇÃO DE ÁGUA

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Área não irrigada

PIVÔ CENTRAL

Fonte: Netafim

Gotejamento

EFICIÊNCIA NO APROVEITAMENTO DA ÁREA

21Fonte: ICID annual report 2012-13, The Environmental Food Crisis, UNEP 2009

Área Irrigada por Método, % Áreas Irrigadas vs. Sequeiro, %

20%80%

O método global mais utilizado de irrigação é a inundação que consome

aproximadamente 3,82 bilhões de m3 de água, se utilizarmos métodos de

irrigação mais eficiêntes que economizem pelo menos 30%, teremos uma

economia de 1,15 bilhões de m3 de água.

3%

Pivot

12%

Inundação85%

100% = ~300Mn Ha

IRRIGAÇÃO GLOBAL

Menos de 5% de todas as terras agrícolas irrigadas usam tecnologia de gotejamento.

S e q u e i r o Irrigada I r r i g a ç ã o

L o c a l i z a d a

3,82 bilhões de m3

22

23

Presente

CULTIVO DE SOJA COM IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO

SOJA

24

SOJA

Produtividade Soja (sacas/há) – Safra 2014-15 - N5445

76

102

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

Sem Irrigação Irrigação + Fertirrigação - 50Kg/N/Há

Faz. Três Capões – Palmeira das Missões-RS

25

MILHO

Faz. Três Capões – Palmeira das Missões-RS

26

Item Gotejamento Pivô

mm/ano consumido 153 199

Produtividade (sc/ha) 318 240

Item Gotejamento Pivô

mm/ano consumido 200 260

Produtividade (sc/ha) 102 85

MILHO

SOJA

GRÃOS

30

Produtividade

70

45

86

35

100

67

00

20

40

60

80

100

120

Sacas/h

a

NutrirrigaçãoTM

Faz. Santa Helena – Serra do Salitre-MG

CAFÉ ARÁBICA

Produtividade média nacional: 20 sacas/ha

31

Mm totais de água aplicado

Sistema 2012 2013 2014 Média Média

mm/saca

Gotejamento 111 140 182 144 2,44

Pivô Central 410 210 330 330 6,11

Eficiência na utilização da água− Dados analisados de 2012 a 2014

A aspersão utilizou 2,5 vezes mais água para

produzir uma saca de café

CAFÉ ARÁBICA

32

TOMATE INDUSTRIAL

33

70

140

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Pivô Central GotejamentoSubterrâneo

Ton/ha

− Aspersão

− Gotejamento subterrâneo

Redução de 20%

no consumo de água

TOMATE INDUSTRIAL

34

CANA DE AÇÚCAR LOCAL: JUAZEIRO/BA

ÁREA: 1.700 HA (PROJETO SALITRE) 100% irrigado por gotejamento subterrâneo

PRODUTIVIDADE MÉDIA: 272 TON/HA

35

EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DA ÁGUA NA AGRICULTURA

Aumento da produtividade utilizando:

- Menos terra

- Menos energia

- Menos recursos

- Menos mão de obra

36

“Irrigação com tanque” Irrigação por gotejamento

EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO NA

SERINGUEIRA

37

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA POR GOTEJAMENTO

VISÃO GERAL DO SISTEMA

38

Fundamentos na realização de um projeto de irrigação localizada

− Científico

− Agronômico

− Operacional

− Econômico

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA POR GOTEJAMENTO

39

O que é um agroprojeto?

− Científico

− Agronômico

− Operacional

− Econômico

Cientifico + Agronômico +

Operacional + Econômico = Científico + Agronômico + Operacional + Econômico =

PROJETO

BEM

CONCEBIDO

AGROPROJETO

40

Parâmetros climáticos: Definição da lâmina de projeto

− Temperaturas mínima e máxima / Evapotranspiração

− Volume e distribuição de chuvas ao longo do ano

Parâmetros de plantas: Definição de lâmina e setores de irrigação

− Variedades / Espaçamentos / Coeficientes de cultura

Parâmetros de solo: Definição de vazão e esp. e modelo de gotejadores

− Tipo e textura do solo / Topografia do terreno / Teste de Infiltração

AGROPROJETO

41

Parâmetros de água: vazão necessária, filtragem, necessidade de reservatório

− Aspectos qualitativos (concentração de ferro, condutividade, sólidos em

suspensão, elementos presentes na água, etc...)

− Aspectos quantitativos (vazão requerida pelo projeto)

Concepção do projeto

− Cálculos básicos

− Dimensionamento da Fertirrigação, NutrirrigaçãoTM

Acompanhamento Agronômico

− Manejo da Irrigação

− Monitoramento da irrigação

− Manejo da Fertirrigação

AGROPROJETO

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A irrigação tem como objetivo repor a quantidade de água

perdida pela evapotranspiração

O que é evapotranspiração (Etp)?

É a perda simultânea de água pela

evaporação da superfície do solo +

transpiração da planta

MANEJO DA IRRIGAÇÃO

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Lâmina de projeto (mm/dia) = ETP máxima x Kc máximo x KL

MANEJO DA IRRIGAÇÃO

40 – 60 %

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Fonte: FAO / Allen et al, (1998)

Coeficiente de cultivo - Kc

ETo X Kc

Para uma altura máxima da planta de 10 m

– Inicial: 0,95

– Médio: 1,0

– Final: 1,0

Kc mensal para fase adulta

MANEJO DA IRRIGAÇÃO

Jan: 0,58 Fev: 0,67 Mar: 0,83 Abr: 0,82

Mai: 0,83 Jun: 0,88 Jul: 0,66 Ago: 0,96

Set: 0,92 Out: 1,17 Nov: 0,92 Dez: 0,60

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MANEJO DA IRRIGAÇÃO

Tipo de solo

Água disponível

(AD)

Água facilmente

disponível (AFD)

Água disponível

(AD)

Água facilmente

disponível (AFD)

( m3 em 30 cm de profundidade em 1 ha) (m3 em 120 cm de profundidade em 1 ha)

Areia grossa 38 19 (1,9mm) 152 76 (7,6 mm)

Areia argilosa 76 38 (3,8 mm) 304 152 (15,2 mm)

Franco arenoso 113 57 (5,7 mm) 452 226 (22,6 mm)

Franco arenoso 151 76 (7,6 mm) 604 302 (30,2 mm)

Franco argiloso 166 83 (8,3 mm) 664 332 (33,2 mm)

Argila 174 87 (8,7 mm) 696 348 (34,8 mm)

Muito Argiloso302 151 (15,1 mm) 1208 604 (60,4 mm)

Tabela demonstrando o conteúdo estimado de água disponível e

água facilmente disponível (50%) para diversos tipos de solos

Fonte: Netafim

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0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0 4 7,5 10 14 18 24 35 50

Teor de Argila (%)

Teor

de U

mid

ade (

%)

Água Disponível

Solo Arenoso Solo Argiloso

Capacidade

do Campo

Ponto de

Murcha

MANEJO DA IRRIGAÇÃO

Mas, e o monitoramento da irrigação?

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MANEJO DA IRRIGAÇÃO

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MONITORAMENTO

Balanço climático Sensores de solo

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MANEJO DA IRRIGAÇÃO

TANQUE CLASSE A ESTAÇÃO METEOROLÓGICA

Instrumentos de medição - Evapotranspiração

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MONITORAMENTO

Sensores de umidade do solo - Netasense

− Curva de retenção de água do solo

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Tensiometria

− Ferramenta prática

− Capsula porosa + tubo PVC + interior preenchido com água

− Água na capsula entra em equilíbrio com água do solo

Medida da força com que o solo retém a água e

consequentemente a sua disponibilidade para a planta

MONITORAMENTO

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Representar a umidade do solo na faixa úmida

formada pelo tubo gotejador.

Muito próximo ou muito distante, as leituras

induzirão a interpretação de excesso ou falta

de umidade

D = ¼ da distância entre gotejadores.

Tensiometria

MONITORAMENTO

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IRRIGAÇÃO NA SERINGUEIRA

Porque irrigar?

Qual a solução

Netafim em irrigação?

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PORQUE IRRIGAR A SERINGUEIRA?

Suprir a demanda hídrica

Garantir pegamento das mudas

Uniformidade do estande

Antecipação da colheita

Aumento de produtividade

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Fonte: Globo rural

PORQUE IRRIGAR A SERINGUEIRA?

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PORQUE IRRIGAR A SERINGUEIRA?

Instabilidade Climática

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IRRIGAÇÃO COM TANQUE

Maior custo

Menor eficiência no uso da água e aproveitamento pela planta

Impossibilidade de mensurar a quantidade de água aplicada

Operador caminha de 1,4 a 1,6 km/ha

Uso controlado e racional da água

− Maior eficiência, baixo volume e maior frequência de irrigação

Maior uniformidade no stand de plantas

− Aplicação uniforme de água e nutrientes para as plantas

Não necessita de maquinários

Diminuição de mão de obra

Permite fertirrigação

Antecipação da produção

Aumento de produtividade

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IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO

CUSTOS DE

PRODUÇÃO

RETORNO DO

INVESTIMENTO

LUCRATIVIDADE

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COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS

SISTEMAIRRIGAÇÃO COM

TANQUE

IRRIGAÇÃO POR

GOTEJAMENTO

Quantidade de água aplicada Imensurável Mensurável

Custo por hectare (1° ano) R$1.783,00/há R$ 4.430,00 *

Custo por hectare (2° ano) R$1.783,00/ha

Utilização 2 anos +15 anos

Comparação entre a irrigação com tanque com a irrigação por gotejamento

Com 2,4 anos de utilização do sistema de irrigação com tanque, se paga o

investimento na irrigação por gotejamento

*OBS: os custos com Gotejamento dependem das características topográficas, climáticas e qualidade e localização da fonte de água da área

a ser irrigada

Fonte: Netafim, 2015

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Netafim

Solução

Ideal

1. Gotejadores

Variáveis

2. Gotejadores

Contínuos1. Gotejadores Variáveis

QUAL TECNOLOGIA O PRODUTOR

ENCONTRARÁ NA SOLUÇÃO NETAFIM?

Netafim Brasil

1.1. Gotejadores variáveis de sistema móvel

Método recomendado para sistemas de irrigação móvel

Utilizado na fase inicial da cultura com o objetivo de:

− Garantir o pegamento das mudas

− Melhor desenvolvimento inicial das plantas jovens

− Antecipação da sangria

Netafim Brasil

Espaçamento entre os gotejadores de 0,50 a 0,75 m

2 gotejadores por planta

Lâmina de irrigação de 1,0 a 2,0 mm/dia

1.1. Gotejadores variáveis de sistema móvel

Netafim Brasil

63

Os gotejadores devem

estar dispostos um de

cada lado da planta Dripnet

1.1. Gotejadores variáveis de sistema móvel

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QUAL TECNOLOGIA O PRODUTOR

ENCONTRARÁ NA SOLUÇÃO NETAFIM?

Netafim

Solução

Ideal

1. Gotejadores

Variáveis

2. Gotejadores

Contínuos2. Gotejadores Contínuos

Netafim Brasil

65

1.2. Gotejadores contínuos

Método recomendado para sistemas de irrigação fixos

Utilizado em todas as fases de desenvolvimento da

cultura e com o objetivo de:

− Garantir o pegamento das mudas

− Melhor desenvolvimento inicial das plantas jovens

− Antecipação da sangria

− Incremento de produtividade (BS/ha)

Netafim Brasil

66

1.2. Gotejadores contínuos

Espaçamento entre os gotejadores de 0,50 a 0,75 m

(conforme textura do solo)

Formação de faixa úmida

Lâmina de irrigação de 2,5 a 3,5 mm/dia

Netafim Brasil

1.2. Gotejadores contínuos

Os gotejadores devem estar

espaçados de modo a

formar uma faixa úmida

Dripnet

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QUAL TECNOLOGIA O PRODUTOR

ENCONTRARÁ NA SOLUÇÃO NETAFIM?

Dripnet

Tubo gotejador Drip Net AS– Tubo gotejador autocompensado de alta versatilidade

– Sistema auto-limpante

– Sistema anti-sifão

Aplicações

– Para irrigação de cultivos perenes e anuais

– Vazões disponíveis: 0,6 – 1,0 – 1,6 – 2,0 – 3,0 – 3,8 L/h

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QUAL TECNOLOGIA O PRODUTOR

ENCONTRARÁ NA SOLUÇÃO NETAFIM?

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Estudo de armazenamento de água

Para verificar como estava a distribuição de água e raízes de

absorção no solo, foram feitas duas trincheiras

− Uma trincheira localizada próximo aos gotejadores

− Uma trincheira onde não haviam gotejadores

ESTUDO DE CASO

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Alta concentração de radicelas próximas ao gotejador

ESTUDO DE CASO

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Baixa concentração de radicelas longe do gotejador

ESTUDO DE CASO

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ESTUDO DE CASO

Características do solo

Tipo de solo

– Argisolo

– Horizonte A arenoso, com mudança abrupta no teor de argila para o horizonte B

Porcentagem de água facilmente disponível: 50%

Volume de água no solo

– Solo seco: 0%

– Solo em Ponto de Murcha: 7%

– Solo em Capacidade de Campo: 15%

Concentração das radicelas da Seringueira: 0,4 m

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Estudo de armazenamento de água

Linha com gotejamento de Faixa variável (Seringal Adulto)

Largura: 0,70 m Comprimento: 1,30 m

Prof. perfil úmido: 0,80 m Prof. perfil úmido ativo: 0,40m

1,30 x 0,70 x 0,40 = 0,364 m³

Água disp. (cc – p. murcha) = 15 - 7= 8%, então 8% de 0,364 = 0,02912 m³ = 29 L

Água facilmente disp. = 0,02912 x 0,50 = 0,0145 m³ que são 14,56 litros de água

ESTUDO DE CASO

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Consumo da Seringueira = 42 L/planta/dia

De 42 litros que a planta necessita por dia, apenas 14,56 é aproveitado, sendo

que essa quantidade não é suficiente para satisfazer as necessidades hídricas

da seringueira

O volume de água total que o solo retém é pequeno, havendo grande perda

por lixiviação

Estudo de armazenamento de água

Linha com gotejamento de Faixa variável (Seringal Adulto)

ESTUDO DE CASO

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Largura: 0,70 m Comprimento: 4,0 m

Prof. perfil úmido ativo: 0,40 m

4,0 x 0,70 x 0,40 = 1,12 m³

Água disp. (cc – p. murcha) = 15 - 7= 8%, então 8% de 1,12 = 0,090 m³ = 90 L

Água facilmente disp. = 0,090 x 0,50 = 0,45 m³ que são 45,00 litros de água

Estudo de armazenamento de água

Linha com gotejamento de Faixa contínua (Faixa úmida)

ESTUDO DE CASO

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Consumo da Seringueira = 42 L/planta/dia

Desses 42 litros que a planta necessita por dia, são aproveitados os 42 litros,

satisfazendo as necessidades hídricas da seringueira

O solo consegue reter essa água, não havendo perdas por lixiviação

Estudo de armazenamento de água

Linha com gotejamento de Faixa variável (Seringal Adulto)

ESTUDO DE CASO

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Aplicação dos nutrientes diretamente na zona

das raízes da planta, via o sistema de irrigação

localizada.

Os nutrientes ficam prontamente disponíveis no

bulbo úmido ( as plantas bebem nutrientes )

Linha de gotejamento

FERTIRRIGAÇÃO

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0

20

40

60

80

100

120

140

0

5

10

15

20

25

Mg

"N

" \D

ia

Qu

anti

dad

e M

ensa

l (%

)

Adubação Consumo

A maior parcela da adubação convencional não coincide com o

pico de maior demanda por nutrientes da planta

FERTIRRIGAÇÃO

Nutrição da planta de acordo com a fase fenológica

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Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom

H2O

+

NPK +

Micro

Reposição de água, de acordo com a necessidade hídrica da

seringueira mais aplicação quantitativa de nutrientes (agenda

de aplicação)

Agenda de aplicação

H2O H2O H2O

MANEJO DA FERTIRRIGAÇÃO

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A melhor forma de maximizar o desempenho da seringueira é

instalar uma unidade de fertirrigação que aplicará de forma

precisa os fertilizantes e água para absorção do cultivo

MANEJO DA FERTIRRIGAÇÃO

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Injeção da solução nutritiva

Injeção Direta Venturi

MANEJO DA FERTIRRIGAÇÃO

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BENEFÍCIOS DA FERTIRRIGAÇÃO

− Aplicação dos nutrientes de acordo com as fases fenológicas da cultura

− Maior eficiência no uso dos fertilizantes – nutrientes prontamente

disponíveis para a absorção das plantas

− Menor tráfego de máquinas no campo

− Diminuição de mão de obra

− Não danifica mecanicamente as raízes

− Parcelamento na aquisição de fertilizantes melhorando o fluxo de caixa

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FERTIRRIGAÇÃO

CRITÉRIOS

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FERTIRRIGAÇÃO

Cuidados operacionais

Solubilidade dos fertilizantes

Compatibilidade dos fertilizantes

Injeção dos fertilizantes

Pressurização – Injeção – Tempo de avanço

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FERTIRRIGAÇÃO

Formação do ambiente adequado para

absorção

Monitoramento da irrigação é fundamental para

proporcionar o ambiente adequado

− Evitar perdas por lixiviação

− Aeração - atividade microbiológica do solo

o – Injeção – Tempo

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FERTIRRIGAÇÃO

Análise do solo Análise foliar Histórico da área

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FERTIRRIGAÇÃO

Formação do ambiente adequado para absorção

Fertilizantes são moléculas que se dissociam e formas íons ( forma que as

plantas absorvem os nutrientes )

Condutividade elétrica das soluções ( ds/m )

Alta concentração de sais na solução diminui ou interrompe

absorção de água

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FERTIRRIGAÇÃO

Dr. Jorge Tarchitzky, Ph. D. – Israel – [email protected]

RESPOSTA DOS CULTIVOS A CONCENTRAÇÃO TOTAL DE SAIS NA SOLUCÃO DO SOLO

Y=100 - b (EC - a)

VALOR LIMITE

DECRESCENTE

CONDUTIVIDADE ELÉTRICA NO EXTRATO DA PASTA SATURADA (ds/m)

PR

OD

ÃO

RE

LA

TIV

A (

%)

Dr. Jorge Tarchitzky, Ph. D. – Israel – [email protected]

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FERTIRRIGAÇÃO

Formação do ambiente adequado para absorção

Ph dos fertilizantes– I

Efeito do pH na disponibilidade dos nutrientes no solo – Tempo

Fonte: Malavolta (1976).

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FERTIRRIGAÇÃO

Recomendação de adubação para seringais em formação e produção segundo

análise de solo e idade das plantas

Fonte: Boletim técnico 100

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Sugestão de parcelamento anual da fertirrigação

FONTES JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN

N - - 15% 15% 15% 10% 10% 10% 10% 10% 5% -

P Conv. - - 60% - - - - - - - - -

Fert. - - 10% 10% - - - - - 10% 10% -

K - - - 10% 10% 15% 15% 15% 15% 10% 10% -

Ca - - 25% 25% - - - - - 25% 25% -

Mg - - 25% 25% - - - - - 25% 25% -

Os parcelamentos podem variar conforme região, clones, tipo de solo

Fonte: Netafim

QUANDO FERTIRRIGAR

Netafim Brasil

RESULTADOS

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PONTE GESTAL

“EFEITOS DA IRRIGAÇÃO NOS DOIS PRIMEIROS ANOS NA

CULTURA DA SERINGUEIRA”

Artigo publicado na Epamig

De autoria da Dra. Elaine Cristine Piffer Gonçalves e José Fernando

Benesi

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Resultados do experimento

PRIMEIRO ANO

− Perímetro médio das plantas de sequeiro =

− Perímetro médio das plantas de gotejamento =

− Incremento médio =

SEGUNDO ANO

− Perímetro médio das plantas de sequeiro =

− Perímetro médio das plantas de gotejamento =

− Incremento médio =

6,47 cm

4,37 cm

17,74 cm

13,37 cm

3,41 cm

9,88 cm

PONTE GESTAL

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Plantio em sequeiro

Idade: 1 ano

Perímetro médio:

Plantio irrigado por gotejamento

Idade: 1 ano

Perímetro médio:6,47 cm 9,88 cm

PONTE GESTAL

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PONTE GESTAL

Pegamento das mudas

− Replantio no sequeiro: total de 1590 mudas = 7,95%

− Replantio por gotejamento: total de 60 mudas = 0,3%

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Plantio em sequeiro

Idade: 2 anos

Perímetro médio:

Plantio irrigado por gotejamento

Idade: 2 anos

Perímetro médio:13,37 cm 17,74 cm

PONTE GESTAL

Footer Confidential99

NOVA CRIXAS-GO

“PRODUÇÃO NO PRIMEIRO ANO DE SANGRIA NO PLANTIO

CONVENCIONAL E PLANTIO IRRIGADO”

De autoria da Dra. Elaine Cristine Piffer Gonçalves e José Fernando

Benesi

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NOVA CRIXAS-GO

RESULTADOS

− Antecipação da sangria

− No plantio convencional ( sem irrigação ), a sangria iniciou aos 7anos de idade, com 40% das plantas no talhão aptas parasangria ( 45 cm de perímetro, 1,30 m de altura do solo e 6 mm deespessura de casca )

− No plantio irrigado a sangria foi iniciada quando as plantastinham 5,5 anos de idade, e na ocasião, 70% das plantas dotalhão estavam aptas a sangria

Footer Confidential101

NOVA CRIXAS-GO

RESULTADOS

− Produção no primeiro no de sangria

− No primeiro ano de sangria, no sistema D/7, o plantioconvencional produziu, em média, 4,5 Kg de coágulo a 60% deDCR

− No plantio irrigado, no sistema D/7, a produção média foi de5,0 Kg de coágulo a 60% de DCR

Incremento de produtividade de 11,11 % em relação ao plantio convencional

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ITURAMA-MG

Local: Fazenda Monte Cristo

Cidade: Iturama-MG

Área irrigada por gotejamento em faixa contínua: 162 há

Clones: RRIM 600, PR 255 e GT 1

Técnicos responsáveis: Marcos Bernardes (ESALQ/USP) e Wilton Sousa

( WS Consultoria )

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Seringal com aproximadamente 3 anos

− Evolução da área

− Variedade RRIM 600

Outubro de 2013 Outubro de 2015

ITURAMA-MG

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ITURAMA-MG

Seringal com aproximadamente 3 anos

− Bom desenvolvimento e uniformidade

− Perímetro médio ( 30 meses ): 17,81 cm

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ITURAMA-MG Seringal com aproximadamente 2 anos

− Evolução das plantas

− Variedade RRIM 600

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ITURAMA-MG

Seringal com aproximadamente 3 anos – RRIM 600

− Avaliação do sistema radicular entre plantas

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Seringal com aproximadamente 3 anos

− Sistema radicular distribuído na camada superficial por toda linha entre plantas, maior densidade entre 0 e 30 cm de profundidade

ITURAMA-MG

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ITURAMA-MG

Resultados – Avaliação Maio/2015

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ITURAMA-MG

Resultados – Avaliação Maio/2015

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2. EXPERIMENTOS

Estudo de produtividade – Gotejamento x Sequeiro

Seringal em produção

Aumento de Produção: 40%

Matão-SPLocalidade

3,5 hectaresÁrea do projeto

25 anosSeringal

PBClone

Dripnet PC 16250Gotejador

3,0 mm/diaLâmina aplicada

0,55 mEspaçamento entre gotejadores

1,0 L/hVazão

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Clone PB (25 Anos)

− Produção no sequeiro:

− Produção no irrigado:40%

1.000 kg de BS/ha

1.400 kg de BS/ha

2. EXPERIMENTOS

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2. EXPERIMENTOS

Local: Pinheiros-ES

Fazenda: Beira Rio

Área total: 3500 Ha

Área experimental: 2 Há

Clone: FX 3864

Plantio: 2004

Sistema de irrigação: Gotejamento em faixa contínua

Início do experimento: Julho 2015

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2. EXPERIMENTOS

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2. EXPERIMENTOS

Foto Setembro 2015 Sequeiro Gotejamento

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Local: Engenheiro Navarro-MG

Início do projeto: Agosto de 2013

Cultura: Mogno

Tipo de irrigação: gotejamento superficial em faixa contínua

Gotejador: DripNet PC 16250 1,6 L/h espaçados a cada 0,55 m

MOGNO

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Sequeiro Gotejamento

ENGENHEIRO NAVARRO-MG

11 meses após o plantio

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Realização de avalição de desenvolvimento da planta

realizado pela fazenda

− Data da realização : 18/07/2014 – idade de 11 meses

Experimento sequeiro x irrigado / comparativo com espaçamento 3 x 6 e 5 x 6 (m)

Sequeiro 5 x 6 m Gotejamento 3 x 6 m Gotejamento 5 x 6 m

Altura (m) DAP (m) Altura (m) DAP (cm) Altura (m) DAP (cm)

0,88 - 2,44 3,13 2,30 2,8

Obs.: Dados médios fornecidos pela fazenda

ENGENHEIRO NAVARRO-MG

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Introdução na fazenda do sistema irrigação localizada é parte

integrante de um conjunto de técnicas agrícolas

Clima

Água + Nutrientes

Fitossanidade

Clones EQUIPE

119

OBRIGADO

Gotejamento é simples,

é confiável,

é acessível!

OBRIGADO