IVANILDA HENRIQUE SUDARIO · 2020. 6. 22. · de ativos químicos de uso recorrente que são...

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Fortaleza 2019 IVANILDA HENRIQUE SUDARIO A UTILIZAÇÃO DE ATIVOS DESPIGMENTANTES NO TRATAMENTO DO MELASMA

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  • Fortaleza 2019

    IVANILDA HENRIQUE SUDARIO

    A UTILIZAÇÃO DE ATIVOS DESPIGMENTANTES NO TRATAMENTO DO MELASMA

  • Fortaleza 2019

    A UTILIZAÇÃO DE ATIVOS DESPIGMENTANTES NO TRATAMENTO DO MELASMA

    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras Fortaleza, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Biomedicina Bacharelado.

    Orientador:

    IVANILDA HENRIQUE SUDARIO

  • IVANILDA HENRIQUE SUDARIO

    A UTILIZAÇÃO DE ATIVOS DESPIGMENTANTES NO TRATAMENTO DO MELASMA

    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras Fortaleza, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Biomedicina Bacharelado.

    BANCA EXAMINADORA

    Prof(a). Esp. Roberta Carolina Rangel de Oliveira

    Prof(a). Me. Francisco Eliclecio Rodrigues da Silva

    Prof(a). Me. Johnatan Alisson de Oliveira Sousa

    Fortaleza, 10 de dezembro de 2019

  • AGRADECIMENTOS

    Sou grata a Deus acima de tudo. Sua luz me indicou o caminho para chegar

    onde estou. Agradeço a minha família pelo o apoio e incentivo que serviram de

    alicerce para as minhas realizações.

    Gratidão a uma pessoa muito especial que esteve presente lado a lado comigo

    nessa caminhada.

    A todos os meus amigos do curso de graduação que compartilharam dos

    inúmeros desafios que enfrentamos.

    A todos os mestres que contribuíram com a minha formação acadêmica e

    profissional.

  • SUDARIO, Ivanilda Henrique. A utilização de ativos despigmentantes no tratamento do melasma. 2019. 28 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina Bacharelado) – Faculdade Pitágoras, Fortaleza, 2019.

    RESUMO

    Este trabalho apresenta como tema a utilização de ativos despigmentantes no tratamento do melasma, tendo como objetivo descrever os efeitos do uso de ativos químicos despigmentantes em peles acometidas por melasma, abordando as características da pele normal e as alterações de pigmentação cutânea, verificando quais os fatores que influenciam no seu aparecimento nos pacientes e demonstrando os diferentes tipos de ativos químicos de uso recorrente que são utilizados como forma de tratamento. Quanto a metodologia, trata-se de uma revisão bibliográfica de natureza qualitativa, reunindo trabalhos publicados entre 2000 e 2019. O levantamento foi feito por meio de bancos de dados disponíveis na internet, como o Pubmed, Medline, Catálogo de Teses e Dissertações – CAPES. O melasma é uma hipermelanose caracterizada por manchas escuras e acastanhadas na pele, afetando as áreas fotoexpostas, principalmente as regiões malar, centro facial e mandibular. Sua etiopatogenia ainda não é totalmente compreendida, mas observa-se fatores que estão diretamente ligados ao seu surgimento. Nota-se uma prevalência em mulheres em idade fértil, exposição à radiação UV, gravidez, distúrbios hormonais, entre outros. Atualmente a diversas formas terapêuticas disponíveis no mercado, porém há de elaborar um estudo de caso do paciente para que o tratamento seja realizado de forma eficiente e sem danos ao mesmo. Os ácidos estudados no presente trabalho foram o ácido Kójico, ácido Arbutin e o ácido Mandélico. Foi possível concluir que o melasma ainda não possui cura, porém existem inúmeras opções terapêuticas para o seu controle. Foi observado que os 3 ácidos estudados são considerados boas opções terapêuticas para o tratamento do melasma, pois são considerados seguros e menos irritativos a pele, além de ser uma boa opção na substituição da hidroquinona no controle do melasma.

    Palavras-chave: Melasma; ácido-kójico; ácido-arbutin; ácido-mandelico; tratamento-

    melasma.

  • SUDARIO, Ivanilda Henrique. The use of depigmenting actives in the treatment of melasma. 2019. 28 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina Bacharelado) – Faculdade Pitágoras, Fortaleza, 2019.

    ABSTRACT

    This paper presents the use of depigmenting actives in the treatment of melasma, aiming to describe the effects of the use of depigmenting actives on melasma affected skin, addressing the characteristics of normal skin and skin pigmentation alterations, verifying the factors influencing their appearance in patients and demonstrating the different types of recurrent chemical actives that are used as a treatment. Regarding the methodology, it is a bibliographical review of qualitative nature, gathering works published between 2000 and 2019. The survey was made through databases available on the internet, such as Pubmed, Medline, Catalog of Theses and Dissertations - CAPES. Melasma is hyper melanosis characterized by dark brownish spots on the skin, affecting the photo exposed areas, especially the malar, facial center, and mandibular regions. Its etiopathogenesis is not yet fully understood, but there are factors that are directly linked to its onset. There is a prevalence in women of childbearing age, exposure to UV radiation, pregnancy, hormonal disorders, among others. Currently in various therapeutic forms available on the market, however, a case study of the patient must be prepared so that the treatment is performed efficiently and without damage to it. The acids studied in the present work were Kojic acid, Arbutin acid, and Mandelic acid. It was concluded that melasma has no cure yet, but there are numerous therapeutic options for its control. It was observed that the 3 acids studied are considered good therapeutic options for melasma treatment, as they are considered safe and less irritating to the skin, besides being a good option to replace hydroquinone in melasma control. Key-words: Melasma; kojic-acid; arbutin-acid; mandelic-acid; melisma-treatment.

  • LISTA DE ILUSTRAÇÕES

    Figura 1 – Camadas da pele e anexo ...................................................................... 17

    Figura 2 – Fluxograma de discromia ....................................................................... 18

    Figura 3 – Estrutura do melanócito .......................................................................... 20

    Figura 4 – Biossíntese da melanina ........................................................................ 21

    Figura 5 – Demonstração dos fatores de ativação para produção de melanina ...... 24

  • LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ACTH Hormônio adrenocorticotrófico

    AHA Alfa-hidroxiácido

    DCT DOPAcromo tautomerase

    DNA Ácido desoxirribonucleico

    DOPA Di-hidroxifenilalanina

    EDN1 Endotelina-1

    IL6 Interleucina tipo 6

    KitL Ligante Kit

    LPH Hormônio lipotrofina

    MITF Fator de transcrição associado à microftalmia

    SCF Fator de célula tronco

    UV Radiação ultravioleta

    α-MSH Hormônio alfa-melanócito estimulante

  • 13

    SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14

    2. CARACTERÍSTICAS DERMATOLÓGICAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS .... 16

    2.1. A PELE E SUA ESTRUTURA ............................................................................16 2.2. ALTERAÇÕES NA PIGAMENTAÇÃO CUTÂNEA..............................................18 2.3. O MELASMA.......................................................................................................22

    3. FATORES QUE INFLUENCIAM NO SURGIMENTO DO MELASMA ............... 23

    4. ATIVOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DO MELASMA........... 26

    4.1. ALPHA ARBUTIN................................................................................................27 4.2. ÁCIDO MANDÉLICO...........................................................................................27 4.3. ÁCIDO KÓJICO...................................................................................................28 4.4. RESULTADOS APRESENTADOS NA LITERATURA........................................28

    5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 30

    REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31

  • 14

    1. INTRODUÇÃO

    Manchas ou discromias são modificações da cor natural da pele, causadas

    pelos mais diversos fatores, entre eles o excesso de exposição à radiação ultravioleta

    (UV), alterações hormonais, reações alérgicas, alterações genéticas, entre outros.

    Essas desordens pigmentares surgem em toda parte do corpo, mas o rosto é o maior

    alvo dessas manchas, isso se dá pela ausência, diminuição ou excesso de melanina

    (RIBEIRO, 2010). A melanina é uma proteína responsável pela coloração da pele, dos

    cabelos e olhos, produzida pelos melanócitos. Está localizada na epiderme e na

    derme, representando cerca de 5% a 10% das células da epiderme. O papel fisiológico

    consiste fundamentalmente em promover a cor da pele e a sua fotoproteção

    (RIBEIRO, 2010).

    O melasma é uma hipermelanose caracterizada por manchas escuras e

    acastanhadas na pele, afetando as áreas fotoexpostas, principalmente as regiões

    malar, centro facial e mandibular. A intensidade da pigmentação pode variar, de

    discreta a muito acentuada ou misto, ou seja, áreas com excesso de pigmento na

    epiderme ou excesso de pigmento da derme em outras (SAMPAIO; RIVITTI, 2007).

    Segundo Costa et al. (2010) e Goes e Pereira (2018), a etiopatogenia não está

    completamente elucidada, porém diversos fatores estão implicados na exacerbação

    ou no surgimento dessas hipercromias. É observado que no inverno as manchas são

    menos recorrentes, no verão estas surgem de forma inesperada, as mesmas estão

    atribuídas a exposição ao sol sem proteção e também a diversas outras interferências

    que fazem com que a melanina seja estimulada de forma desordenada (SAMPAIO;

    RIVITTI, 2007).

    O melasma é uma doença dermatológica que afeta principalmente mulheres

    em torno dos 30 anos de idade até o período da pré e pós-menopausa. Existem

    diversos trabalhos que relatam a insatisfação de pacientes que convivem com o

    melasma. Compreender a origem do melasma e sua fisiopatologia é crucial para uma

    melhoria da qualidade de vida e uma possível cura da mesma. Onde pode-se notar

    um crescimento na área da biomedicina estética, com estudos científicos na busca de

    compreender cada vez mais os seus aspectos.

    É de suma importância o estudo das características fisiopatológicas do

    melasma (manchas), para que a escolha do tratamento e dos despigmentantes sejam

  • 15

    administrados da maneira mais eficaz. Sabe-se que há fatores intrínsecos ao paciente

    que influenciam diretamente na resposta ao tratamento e em seu resultado final. Com

    isso, este trabalho buscou responder ao seguinte questionamento: os ativos

    despigmentantes agem no tratamento de manchas faciais?

    Este trabalho teve como objetivo descrever os efeitos do uso de ativos químicos

    despigmentantes em peles acometidas por melasma, abordando as características da

    pele normal e as alterações de pigmentação cutânea, verificando quais os fatores que

    influenciam no seu aparecimento nos pacientes e demonstrando os diferentes tipos

    de ativos químicos de uso recorrente que são utilizados como forma de tratamento.

    O seguinte trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica em que para a análise

    qualitativa e descritiva do trabalho foi utilizada a produção bibliográfica como indicador

    dos resultados obtidos entre 2000 e 2019. O levantamento foi feito por meio de bancos

    de dados disponíveis na internet, como o Pubmed, Medline, Catálogo de Teses e

    Dissertações – CAPES. Foram utilizadas as palavras-chave “melasma”, “tirosina”,

    “ácidos”, “alpha arbutin”, “ácido mandélico”, “ácido kójico” e “ácido cítrico”, com o

    objetivo de restringir os resultados obtidos de maneira específica para enquadrar-se

    ao objetivo do trabalho. Os critérios de inclusão foram os trabalhos que abordaram

    melasma de forma geral, e que tiveram resultados relacionados com as palavras-

    chave descritas acima.

  • 16

    2. CARACTERÍSTICAS DERMATOLÓGICAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS

    2.1 A PELE E SUA ESTRUTURA

    O estudo da pele, maior órgão do ser humano, vem sendo amplamente

    divulgado, principalmente por profissionais que trabalham diretamente com esse

    órgão supracitado. Muitos são os fatores que afetam a homeostasia entre as células

    existentes na pele. Tal fato pode resultar em distúrbios no sistema tegumentar tais

    como: acne, rugas, queda de cabelos, manchas dentre outros (BORGES, 2006). A

    pele há mais de 100 anos foi retratada como um revestimento para vísceras. Na

    época, era considerada simplesmente como uma barreira propícia a perda de líquido

    e à lesão mecânica. Porém, observa-se que nas últimas três décadas as pesquisas

    científicas demonstraram que a pele é muito complexa (COTRAN; KUMAR; COLLINS,

    2000). Este órgão tão complexo constitui uma barreira de proteção entre o meio

    interno e externo, possui funções vitais para o bom funcionamento do organismo tais

    como: manter a temperatura interna ideal, proteger contra agentes externos, proteger

    contra a radiação ultravioleta, secreção e excreção de glândulas, síntese da vitamina

    D, entre outras (BORGES, 2006).

    O sistema tegumentar é formado por epiderme, derme, hipoderme e seus

    anexos, ressaltando-se que este sistema desempenha importante papel no bom

    funcionamento do organismo, pois suas estruturas quando sadias funcionam de

    maneira a garantir sua homeostasia. Representação das camadas da pele pode ser

    vista na Figura 1. A epiderme, é composta por quatro a cinco camadas, sendo formada

    por células epiteliais justapostas de revestimento estratificado pavimentoso e

    queratinizado. É avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos e nem circulação

    linfática, sendo uma barreira protetora contra agentes invasores nocivos ao

    organismo, e como possui terminações nervosas desempenha função sensorial. A

    principal célula da epiderme, que corresponde a 80% do seu número total, é o

    queratinócito. A mesma forma a epiderme em várias camadas que protege a pele

    contra a perda de água e a invasão bacteriana, também conhecida como ceratinócito

    (BORGES, 2006). O tecido em comento também possui células de langerhans que

    desempenham um importante papel no sistema imunitário, melanócitos, as quais são

    células responsáveis pela produção de melanina e células de Merkel que

  • 17

    desempenham a função tátil (COTRAN; KUMAR; COLLINS, 2000).

    A epiderme pode ser dividida da superfície à profundidade como: camada

    córnea, sendo esta a camada mais externa da epiderme, composta por células mortas

    preenchidas por queratina havendo constante substituição devido à contínua

    descamação; camada lúcida, a qual é composta por células anucleadas, achatadas,

    mortas ou em degeneração; camada granulosa que é formada por duas a cinco

    camadas de células achatadas e recebe este nome por possuir um aspecto granular

    resultante de grãos de cerato-hialina que são formados a partir da perda de água pelos

    queratinócitos (IRION, 2005). A camada de Malpighi (ou camada espinhosa),

    presente na epiderme possui as células de langerhans e se encontram em maior

    número. Estas se originam na medula óssea e são responsáveis pelas reações

    imunitárias cutâneas. Por fim, apresenta-se a camada basal ou germinativa, está

    repousa sobre a junção dermo epidérmica e fornece ancoragem e adesão da

    epiderme com a derme, pois como a epiderme é avascular depende dos capilares

    dérmicos para receber nutrientes necessários à sua sobrevivência. Sua principal

    célula é o queratinócito que sintetiza a queratina (BORGES, 2006).

    Figura 1: Camadas da pele e anexos.

    Fonte: Modificado de HUNTER et. al. (2008, p. 11).

  • 18

    A camada germinativa possui também células responsáveis pela produção de

    melanina, chamadas de melanócitos. A melanina é um pigmento de cor acastanhada,

    que determina a cor genética racial e protege a pele contra a radiação ultravioleta.

    Vale destacar que na pele existem dois tipos de melanina: a eumelanina, cuja

    coloração varia do marrom ao preto e a feomelanina que possui a coloração amarelo-

    esverdeada característica presente nas pessoas ruivas ou loiras (DAMAZIO; GOMES,

    2009). Abaixo da epiderme encontra-se a derme, que é constituída de tecido

    conjuntivo. Este contém água e matriz extracelular, denominada substância

    fundamental constituída por proteínas de colágeno e elastina, sua principal célula os

    fibroblastos originam fibras, colágenos, tendões, entre outros. Por ser vascularizado,

    participa ativamente na homeostasia celular, sendo dividida em: camada papilar ou

    derme papilar e camada reticular ou derme reticular. Ressalte-se que as duas

    camadas possuem colágeno e elastina que promovem à pele sustentação e

    elasticidade (BORGES, 2006). Logo abaixo da derme visualiza-se a hipoderme,

    formada por tecido conjuntivo frouxo, extremamente vascularizado, possui feixes em

    que se localizam os adipócitos as células de gordura. Estes possuem a função de

    armazenar energia, modelar o corpo, absorver impactos, preencher espaços internos

    propiciando a correta posição dos órgãos e de funcionar como isolante térmico

    (SCHNEIDER; FRESCA; PEREIRA, 2009).

    2.2 ALTERAÇÕES NA PIGMENTAÇÃO CUTÂNEA

    As lesões podem ser provocadas por várias causas, dentre elas: físicas,

    químicas, emocionais e psíquicas as quais provocam alterações indesejadas na pele.

    Essas lesões podem ser discromias cutâneas, lesões de conteúdo sólido, lesões de

    conteúdo líquido, dermatites, acnes e neoplasias cutâneas, entre outras (DAMAZIO;

    GOMES, 2009). As discromias cutâneas são lesões que não apresentam relevo e

    podem ser classificadas por alteração na cor. As discromias estão relacionadas com

    a quantidade de melanina, alterações de vasos sanguíneos ou extravasamento do

    pigmento hemático. Podem ser classificadas como: mancha pigmentada, mancha não

    melanodérmica, mancha vascular, mancha purpúrea ou mácula (DAMAZIO; GOMES,

    2009).

  • 19

    As manchas pigmentadas são responsáveis por variações de coloração na

    pele. A quantidade de melanina varia conforme o tipo de mancha, se ocorre diminuição

    da melanina, como no Ptiríase versicolor, uma mancha hipocrômica; ou quando a

    mancha se revela com excesso de melanina (hipercrômica), como por exemplo:

    efélides (sardas) e o melasma. No caso de a mancha apresentar ausência de

    melanina a mesma é classificada como mancha acrômica, exemplificando-se o

    vitiligo e o albinismo (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005). A cor da pele de um

    indivíduo é um fator relevante na busca de uma aparência saudável. Esta coloração

    depende de vários fatores que vão desde as condições da camada córnea até a

    quantidade de pigmentação desta pele. As células epidérmicas e as células dérmicas

    fornecem à pele um tom branco ou amarelo dependendo da sua espessura, por outra

    vertente os vasos sanguíneos fornecem um tom de roxo a azulado devido à

    hemoglobina, já os carotenóides amarelos presentes na hipoderme, também

    participam na formação da cor, porém dependem da melanina sintetizada

    (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

    Manchas ou discromias são modificações da cor natural da pele, causadas

    pelos mais diversos fatores, entre eles o excesso de exposição à radiação ultravioleta

    (UV), alterações hormonais, reações alérgicas, alterações genéticas entre outros.

    Essas desordens pigmentares surgem em toda parte do corpo, mas o rosto é o maior

    alvo dessas manchas, isso se dá pela ausência, diminuição ou excesso de melanina

    (RIBEIRO, 2010). Tipos de discromias podem ser vistas na Figura 2.

    Figura 2: Fluxograma de discromias.

    Fonte: Wolff et. al., 2014.

  • 20

    A melanina é sintetizada pelos melanócitos, sendo inicialmente um polímero

    protéico originado da oxidação da tirosina (aminoácido não essencial) pela enzima

    tirosinase sendo transformada em di-hidroxifenilalanina (DOPA), em seguida é

    transformada em dopa-quinona e por meio de algumas transformações químicas a

    melanina é então formada. A melanina após sua produção dentro dos melanossomas

    é transferida aos queratinócitos por meio dos dendritos presentes nos melanócitos,

    onde será transportada e degradada (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005). Estrutura

    do Melanócito pode ser vista na Figura 3. Biossíntese de melanina pode ser vista na

    Figura 4.

    Figura 3: Estrutura do Melanócito

    Fonte: Modificado de Peretti et. al., 2015; Souza, 2017.

  • 21

    A melanina é uma proteína responsável pela coloração da pele, dos cabelos e

    olhos, produzida pelos melanócitos que são células dendríticas originadas a partir da

    crista neural, localizada na epiderme e na derme e representam cerca de 5% a 10%

    das células da epiderme, sendo que em algumas regiões como a geniana, essas

    células apresentam maior proporção entre melanócitos e queratinócitos (cerca ¼) e

    em outras regiões essa proporção é significativa menor (1/10), o papel fisiológico

    consiste, fundamentalmente em promover a cor da pele e a foto proteção (RIBEIRO,

    2010). Uma mancha na pele pode ocorrer por vários fatores. Dependendo de sua

    tipologia, esta poderá desaparecer somente com a renovação natural da pele que

    geralmente ocorre em 28 dias. Porém, manchas hipercrômicas são mais difíceis de

    serem tratadas, como por exemplo, o melasma. Esta quando aparece nas gestantes

    principalmente na região da face chama-se cloasma ou máscara gravídica (RUBIN et

    al., 2006).

    Figura 4: Biossíntese da Melanina.

    Fonte: Simon; Moraes, 2017.

  • 22

    2.3 O MELASMA

    O melasma é uma hiperpigmentação na pele, que pode ocorrer em todos os

    grupos raciais e em ambos os sexos, porém é mais comum em mulheres. As manchas

    possuem a tonalidade acastanhada ao marrom-escuro, de contornos irregulares.

    Fatores como exposição ao sol sem foto proteção, o uso de anticoncepcionais ou

    reposição hormonal estão envolvidos na formação do melasma (IRIANN, 2007).

    Histologicamente, o melasma possui dois padrões: um tipo epidérmico que ocorre por

    um aumento da melanina na camada basal e um tipo dérmico onde existe a presença

    de macrófagos na derme papilar, que fagocitam a melanina proveniente da camada

    epidérmica. Esses fenômenos podem ser observados pela lâmpada de Wood, quando

    o pigmento é intensificado o melasma é do tipo epidérmico e se for dérmico não

    mostrará intensificação (COTRAN; KUMAR; COLLINS, 2000).

    Foi caracterizado clinicamente como uma hipermelanose simétrica, que

    acomete áreas expostas, principalmente face e a região cervical, podendo acometer

    também outras regiões. A sua etiopatogenia mesmo depois de anos de pesquisa ainda

    não se tem total conhecimento, entretanto, nos estudos e nas pesquisas revela-se que

    durante a gestação a sua incidência aumenta. Os altos níveis de hormônio estimulante

    dos melanócitos parecem estar envolvidos no desenvolvimento do melasma, bem

    como, características raciais, medicações, cosméticos e endocrinopatias (PURIM;

    AVELAR, 2012).

  • 23

    3. FATORES QUE INFLUENCIAM NO SURGIMENTO DO MELASMA

    De acordo com Costa et al. (2010) e Goes e Pereira (2018), a etiopatogenia

    não está completamente elucidada, porém, diversos fatores estão implicados na

    exacerbação ou no surgimento dessas hipercromias. São observados períodos de

    remissão parcial durante o inverno e períodos de exacerbação durante o verão, sendo

    que as lesões podem surgir abruptamente em decorrência da exposição solar intensa

    ou de forma gradual, pela exposição constante.

    O melasma é uma hipermelanose adquirida por manchas escuras e

    acastanhada, que afeta as áreas fotoexpostas da pele principalmente nas regiões

    malar, centro facial e mandibular. A intensidade da pigmentação pode variar, podendo

    ser discreta, muito acentuada ou misto, com excesso de pigmento na epiderme em

    certas áreas e o excesso de pigmento da derme em outras (SAMPAIO; RIVITTI, 2007).

    Apesar da etiopatogenia desconhecida, acredita-se que há uma ligação com

    hormônios femininos e exposição solar. A teoria mais aceita é que a radiação

    ultravioleta cause a peroxidação dos lipídios da membrana celular, com consequente

    formação de radicais livres, os quais estimulam os melanócitos a produzir melanina

    excessivamente, promovendo, assim, hiperpigmentação cutânea (COTRAN; KUMAR;

    COLLINS, 2000).

    A atuação hormonal é evidenciada devido a casos de homens com melasma

    terem apresentado níveis elevados de hormônio luteinizante circulante e baixo nível

    de testosterona (BRASILEIRO FILHO, 2017). Os hormônios adrenocorticotróficos

    (ACTH), lipotrofina (LPH) e α-MSH (alfa-melanócito estimulante) são exemplos de

    hormônios atuantes no processo de pigmentação da pele. O MSH induz um aumento

    de melanócitos e queratinócitos, estimulando também a produção e migração dos

    melanossomas aos queratinócitos. Os hormônios sexuais são responsáveis por

    promover a pigmentação do rosto, das genitais e aréola mamária.

    O melasma ocorre mais frequentemente em mulheres férteis, mais frequente

    após a gravidez e exposição solar. Sabe-se que na gravidez há inúmeras alterações

    hormonais que de certa forma acabam estimulando a produção da melanina em

    excesso pelos melanócitos (TASSINARY; SINIGAGLIA; SINIGAGLIA, 2019).

  • 24

    Os queratinócitos são sensíveis a radiação UV, que em resposta produzem

    fatores parácrinos com objetivo de formar uma unidade funcional melanócito-

    queratinócito. Dentre esses fatores encontra-se α-MSH, ACTH, endotelina-1 (EDN1)

    e o ligante Kit (KitL) também conhecido como fator de célula-tronco (SCF). Logo o

    aumento na produção de melanina e densidade de melanócitos trata-se de um

    mecanismo de defesa do organismo com o intuito de proteger as camadas mais

    profundas da pele (TASSINARY; SINIGAGLIA; SINIGAGLIA, 2019). Esquema de

    produção de melanina pode ser visto na Figura 5.

    A melanogênese depende de fatores extrínsecos e intrínsecos para o seu

    funcionamento. Pode-se citar como fatores extrínsecos a radiação UV, drogas,

    poluentes ambientais, anticoncepcionais, reposição hormonal, entre outras. Já como

    fatores intrínsecos podemos citar moléculas do metabolismo de queratinócitos e

    melanócitos, fibroblastos e células inflamatórias (TASSINARY; SINIGAGLIA;

    SINIGAGLIA, 2019).

    Na literatura, foi observado que os melanócitos de peles afetadas possuem

    maior número de dendritos e aumento da síntese de DNA pela exposição à radiação

    Fonte: Modificado de GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005.

    Figura 5: Demonstração dos fatores de ativação para produção de melanina

  • 25

    UV (velocidade de replicação aumentada) (RITTER, 2011). Segundo Antônio e

    Antônio (2012), os anticoncepcionais orais é um dos fatores causadores de melasma,

    com a mancha predominando na região central da face. Essa condição não é

    reversível com a suspensão do medicamento. O estudo mostra ainda que mesmo o

    melasma presente em 70% das grávidas, pode acometer entre 5% a 34% de mulheres

    não grávidas devido ao uso do anticoncepcional oral.

    Outro fator importante é a predisposição genética, sendo mais frequente em

    pessoas de pele morena, como as afrodescendentes por exemplo, que produzem

    mais melanina, apresentando assim, maior suscetibilidade de desenvolver o melasma.

    Segundo um estudo feito com 1570 africanos com etnias diferentes, foram

    identificadas variantes genéticas próximas aos genes SLC24A5, TMEM138, MFSD12,

    OCA2, DDB1 e HERC2, os quais foram significativamente envolvidos no processo de

    pigmentação da pele (GROWFORD et al., 2017). Também foi observado mutações

    em regiões reguladoras de melanócitos (TMEM138/DDB1) que estão relacionadas

    com o processo de expressão gênica de respostas à radiação UV (GROWFORD et.

    al., 2017).

  • 26

    4. ATIVOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DO MELASMA

    De acordo com Ribeiro (2010), nos últimos anos o número de produtos para

    clarear a pele cresceu, e com isso, as opções terapêuticas tornam-se cada vez mais

    procuradas. Campanhas preventivas sobre os danos provocados a pele, tem levado

    um número crescente de pessoas aos consultórios de estética, preocupadas com

    questões de foto envelhecimento e manchas da pele. Esses tratamentos são

    realizados à base de substâncias despigmentantes ou clareadoras que atuam

    diretamente sobre a região afetada. Sabe-se ainda que o tratamento desse tipo é de

    certa forma difícil por apresentar irritabilidade e alergia, incentivando assim a busca

    por novos princípios clareadores.

    Tratar o melasma é de certa forma difícil, pois dependendo da substância que

    será utilizada pode provocar prurido, eritema e descamação excessiva. O ideal é

    promover a despigmentação gradualmente para não se agravar a lesão ou propiciar

    outros males à pele (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005). Sabe-se que existem vários

    tipos de peles e que para classifica-las é preciso observar quatro fatores: se a pele do

    paciente é oleosa ou seca, sensível ou resistente, pigmentada ou não pigmentada,

    firme ou enrugada (IRIANN, 2007). Entender a classificação da pele e como isso afeta

    o resultado que será obtido é fundamental para a escolha correta de tratamento, já

    que é preciso avaliar a sua sensibilidade para que o tratamento escolhido não

    danifique a pele da paciente.

    Existem muitos cosméticos com ação despigmentante que utilizam inibidores

    da tirosinase para diminuir a produção de melanina. Destaca-se neste trabalho os

    ativos: alpha arbutin, ácido mandélico e o ácido kójico. Dois dos ativos utilizados nesta

    pesquisa são do tipo alfa-hidroxiácido (AHA), ou seja, ácidos orgânicos não tóxicos,

    os quais são encontrados naturalmente em alimentos, e produzem efeitos sobre a

    epiderme, papilas dérmicas e sobre os folículos pilossebáceos, e vale ressaltar que

    as baixas concentrações de AHA agem somente sobre a epiderme, causando

    descamação, enquanto que as concentrações elevadas de AHA agem na epiderme e

    também na derme (RUIVO, 2012). Os três ativos mencionados acima agem de forma

    semelhante na inibição da enzima tirosinase (enzima responsável por estimular

    melanócitos durante a melanogênese).

  • 27

    4.1 ALPHA ARBUTIN

    O alpha arbutin é naturalmente encontrado nas folhas da uva ursi. É um

    despigmentante que atua inibindo a atividade da enzima tirosinase na melanogênese,

    sem causar irritação e fotossensibilização. É um clareador derivado da hidroquinona,

    conhecido também como 4-hidroxifenil α-D-glicopiranosideo (glucosídeo da

    hidroquinona). Possui uma menor citotoxicidade se comparado com a hidroquinona,

    o que torna o arbutin um ativo químico seguro para o tratamento das hipercromias,

    tendo uma menor probabilidade de causar uma hipopigmentação irreversível (COSTA,

    et al., 2011).

    Sua ação ocorre através da inibição da síntese de melanina no local em que o

    ácido é aplicado. O Arbutin é capaz de silenciar a atividade primária da tirosinase e

    pode atuar também como um antioxidante. Estudos afirmam que o mesmo atua de

    forma sinérgica na redução da pigmentação da pele. Comercialmente o Arbutin é

    usado na concentração de 2% (TASSINARY; SINIGAGLIA; SINIGAGLIA, 2019).

    4.2 ÁCIDO MANDÉLICO

    O ácido mandélico é um alfa-hidroxiácido derivado do extrato da amêndoa

    amarga, provoca menor descamação e pode ser utilizado em todos os tipos de pele,

    e se comparado a outros ácidos, causa uma menor irritação. O ácido mandélico possui

    o maior peso molecular dentre todos os AHAs, além de ser hidrofílico, lipofílico,

    bactericida, renovador celular e clareador cutâneo (RUIVO, 2012).

    Tem um processo de penetração lento, sendo ideal no processo de peeling em

    peles mais sensíveis ou fototipos altos (Fitzpatrick IV, V e VI). Tem mecanismo igual

    ao ácido arbutin, age inibindo também a tirosinase. Devido a capacidade de renovação

    celular, autores estimam que esse ativo atua na melanina já depositada na pele,

    removendo a capa de excesso de pigmento já existente causando o efeito

    despigmentante (COSTA et al., 2011). A maior vantagem do seu uso é devido a sua

    capacidade anti-inflamatória, que reduz os riscos de eritemas.

  • 28

    4.3 ÁCIDO KÓJICO

    Também conhecido como hidroxifenil-beta-D-glucopiranosideo, o ácido kójico é

    derivado da fermentação de alimentos japoneses por fungos (das espécies Aspergillus

    e Penicillium), e é usado no tratamento de pele desde 1989. É um ativo orgânico,

    hidrofílico, quelante e despigmentante natural (COSTA et al., 2011).

    Sua ação também se dá pela inibição da tirosinase para interromper o processo

    de melanogênese. Os íons de cobre e de ferro atuam como quelante permitindo a

    captura, transporte e eliminação de organismo que inibe pigmentos cutâneos

    (hemossiderina, por exemplo). Promove também a dispersão e eliminação dos

    grânulos de melanina depositada na pele, devido a atividade despigmentante do ativo.

    A literatura considera o ácido kójico também como um antioxidante devido a

    capacidade de reverter a oxidação da tirosina a dopaquinona. Diversas pesquisam

    mostram uma grande efetividade na inibição da transcrição de genes do fator de

    transcrição associado à microftalmia (MITF), tirosinase e de DOPAcromo tautomerase

    (DCT), devido ao aumento da expressão gênica da IL6. Por não ser considerado

    citotóxico, é menos irritante e não causa fotossensibização, além de ser possível o

    seu uso até durante o dia (COSTA et al., 2011; TASSINARY; SINIGAGLIA;

    SINIGAGLIA, 2019).

    4.4 RESULTADOS APRESENTADOS NA LITERATURA

    Diversos estudos demonstraram eficácia no tratamento utilizando tais ácidos,

    tornando-se uma opção terapêutica eficaz. Segundo Pontes e Mejia (2018) foram

    obtidos resultados significantes no uso do ácido kójico no tratamento do melasma,

    reduzindo as manchas, tornando-o um dos ácidos mais eficazes do mercado por não

    causar irritação e nem fotossensibilização.

    De acordo com Araújo e Mejia (2014), o ácido mandélico provoca menos

    descamação, acelerando o tempo de recuperação e seguro para todos os tipos de

    pele, sendo também considerado uma das melhores opções de tratamento por seu

    baixo risco de irritação ao paciente.

    Segundo Costa et al. (2011), o ácido kójico e o arbutin são eficazes no

    tratamento do melasma, em que obteve uma reposta clínica superior à da

  • 29

    Hidroquinona 2% e inferior à da Hidroquina 4%. Logo, pode-se observar que ambos

    os ácidos possuem eficácia semelhante à da hidroquinona, com o benefício de terem

    baixo risco de irritação ao paciente, tornando-os uma alternativa terapêutica.

  • 30

    5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

    O tratamento das manchas hipercrômicas por vezes gera resultados

    insatisfatórios, pois pode-se verificar recorrência das lesões. Nas últimas décadas

    muitas opções terapêuticas foram lançadas com o intuito de tratar as manchas

    hipercrômicas, porém, o desaparecimento definitivo das manchas ainda não é

    possível. No presente estudo, após a busca na literatura, foi possível concluir que a

    etiopatogenia do melasma ainda não é totalmente compreendida. Observou-se que

    há a predisposição genética, fatores hormonais, em gestantes, exposição à radiação

    UV, entre outros fatores.

    Verificou-se que associação dos ativos: alpha arbutim, ácido mandélico e ácido

    kójico, revelaram-se como uma boa alternativa para tratar o melasma, pois foram

    capazes de oferecer bons resultados de maneira eficaz e segura. Onde foi possível

    observar que tais ácidos são menos irritativos a pele do paciente e que são boas

    alternativas terapêuticas para substituir o uso da Hidroquinona em tratamentos.

    Acredita-se que por meio de mais sessões, o resultado poderia ser ainda mais

    satisfatório.

    Apesar da cura definitiva ainda não existir, seu tratamento é possível e deve

    perdurar por toda a vida, principalmente ao utilizar diariamente o protetor solar, em

    quantidade adequada e de maneira uniforme, sendo necessária sua aplicação várias

    vezes ao dia, inclusive à noite. Ressalte-se que a radiação ultravioleta do sol e de

    luzes artificiais emitidas por lâmpada fluorescente, celular, computador, entre outras,

    estimulam a produção de melanina e consequentemente a possibilidade do

    agravamento e/ou surgimento do melasma.

  • 31

    REFERÊNCIAS

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