IX Ciclo de Sábados Falando Com Quem Faz. Associação Nacional de Docentes de Educação Especial...
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IX Ciclo de Sábados – Falando Com Quem Faz.
Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
Miranda do Corvo ,6 de fevereiro
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• Enquadramento;
• Transição para a vida pós-escolar:
• População alvo;
• Planeamento;
• Etapas do processo de planeamento;
• Quando se aplica; Quem elabora; Quem aplica; Para quê;
Quem aprova
• Como deve ser construído;
• Como operacionalizar;
• Fatores de eficácia;
• Avaliação.
• Bibliografia
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“Os jovens com necessidades educativas especiais precisam
de ser apoiados para fazerem uma transição eficaz da
escola para a vida ativa, quando adultos.
As escolas devem ajudá-los a tornarem-se ativos
economicamente e proporcionar-lhes as competências
necessárias à vida diária, oferecendo-lhes uma formação
nas áreas que correspondem às expetativas e às exigências
sociais e de comunicação e às expetativas da vida adulta …“
Salamanca (UNESCO 1994, pp.34)
P o n t o d e P a r t i d a
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“como um processo de orientação
social que implica mudança de
estatuto e de papel e que é fulcral
para a integração na sociedade “.
Internacional Labour Office,1998
A transição é …
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Ideias Base
Processo
no sentido
do trabalho
prévio
requerido e
do
tempo
necessário
para a
transição
Transfer
na
passagem
de um
período
educacional
ou de um
estádio
para outro
Mudança
em termos
das
situações
pessoal ou
profissional
Ideias Base
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atividades
Transição
contextos
serviços escolas
apoios
níveis de ensino
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Vida Pós Escolar
Vida Escolar
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Alunos que não seguem o currículo
comum devido ao facto de apresentarem
Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais
(DID) Graves ou Acentuadas
ou seja,
alunos que beneficiam de um Currículo
Específico Individual.
Art.º 21º do decreto-Lei 3/2008
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
População Alvo
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População Alvo
Alunos que evidenciam limitações importantes (este é o termo geralmente
utilizado pela AAIDD) no funcionamento intelectual e concomitantemente
limitações em duas ou mais das seguintes capacidades adaptativas:
comunicação, independência pessoal, vida em casa, utilização dos
recursos da comunidade, tomada de decisões, cuidar da saúde e
segurança, aprendizagens escolares, ocupação dos tempos livres e
trabalho.
AAIDD – American Association on Intellectual and Developmental Disabilities
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Currículo
O currículo dos alunos com necessidades educativas especiais
que frequentam a escolaridade com CEI deve, nos três anos que
antecedem a idade limite da escolaridade obrigatória, incluir
programas específicos de transição e treino vocacional que os
prepare para, depois de saírem da escola, serem membros
independentes e ativos das respetivas comunidades.
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
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“A carga horária do CEI não poderá ser inferior à prevista,
na escola, para o nível de ensino que o aluno frequenta.”
“O estabelecimento de metas diferenciadas e o ensino de
componentes curriculares específicas não invalida que,
sempre que possível, o aluno participe em disciplinas do
currículo comum e nas diferentes atividades desenvolvidas
pela escola para o conjunto dos seus alunos.”
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
Currículo
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As disciplinas da formação académica do currículo são
distribuídas, preferencialmente, pelos docentes dos grupos de
recrutamento respetivo com perfil adequado ao trabalho a
desenvolver com os alunos.”
Compete aos docentes de educação especial a articulação
com os restantes docentes, assim como a lecionação de
componentes do currículo, sendo esta lecionação considerada
na respetiva componente letiva.
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
Currículo
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PLANO INDIVIDUAL DE TRANSIÇÃO (PIT)
(Artigo 14.º do Decreto-Lei nº3/2008)
1 - Sempre que o aluno apresente NEECP que o impeçam de adquirir as aprendizagens e competências definidas no currículo comum deve a escola complementar o PEI com um CEI e depois com um PIT.
O PIT deve promover :
• A transição para a vida pós-escolar
•O exercício de uma atividade profissional;
• Uma adequada inserção social, familiar ou numa
instituição de caráter ocupacional.
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…«o processo de transição para a vida
pós - escolar
preocupação fundamental a:
preparação dos jovens para uma vida
com qualidade.
PLANO INDIVIDUAL DE TRANSIÇÃO (PIT) (Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho)
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QUALIDADE DE VIDA
conceito dimensão multifatorial
e eminentemente pessoal implica novas formas de
atendimento à diversidade assim
como novos recursos
Promoção
da
qualidade de vida
importância da plena
participação da pessoa com
necessidades especiais
seu direito a tomar decisões e
fazer escolhas sobre a sua vida.
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UMA VIDA DE QUALIDADE
QUALIDADE
DE VIDA
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Contributos legislativos para a transição
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
• O PEI deve incluir o serviço de transição adequado ao aluno;
Implica o envolvimento do próprio aluno
NADA sobre Nós, sem Nós.
• e do
• Encarregado de Educação no PIT.
• O envolvimento ativo das escolas;
• Colaboração de outros agentes da comunidade com a escola (autarquias, serviços e empresas);
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
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ESCOLA
PREPARAÇÃO DOS JOVENS PARA UMA VIDA DE QUALIDADE
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PLANO INDIVIDUAL DE TRANSIÇÃO (PIT)
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
PEI
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PLANO INDIVIDUAL DE TRANSIÇÃO (PIT)
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
Pode ser considerado como uma espécie de “retrato individual” do jovem (expetativas, desejos e capacidades);
Deve ser incluído num portfolio (como o PEI), garantindo, deste modo, a confidencialidade da informação nele existente.
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PLANO INDIVIDUAL DE TRANSIÇÃO (PIT) (Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho)
Artigo 5.º
Três anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória, o CEI inclui obrigatoriamente um PIT que deve ser elaborado em colaboração com os seus pais ou encarregados de educação e representantes das organizações da comunidade que vão ser implicados na vida e no percurso do aluno. Considera-se plano individual de transição, o conjunto coordenado de atividades delineadas para cada aluno, visando resultados concretos e que promove a mudança da escola para as atividades pós-escolares que podem incluir treino profissional, treino laboral no local de trabalho, incluindo esquemas de emprego apoiado, vida independente participação na comunidade. 3. O conjunto coordenado de atividades deve basear-se nas necessidades individuais dos
alunos, tendo em consideração as suas preferências e interesses.
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Funcionalidade
Transitoriedade
Universalidade Autodeterminação
Inclusão
Individualização
PLANO INDIVIDUAL DE TRANSIÇÃO (PIT)
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
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MATRIZ CURRICULAR ORIENTADORA
(Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho)
Vida em casa
Vida na Comunidade
Participação nas atividades escolares
Emprego (atividades desenvolvidas em
contextos laborais)
Saúde e segurança
Atividades de defesa de direitos
Português Fo
rmaç
ão A
cad
ém
ica
Matemática
Língua Estrangeira
Educação Física
Ati
vid
ade
de
Pro
mo
ção
da
Cap
acit
ação
Oferta de Escola
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CONTINUAÇÃO DO APERFEIÇOAMENTO
Três grandes áreas iniciadas no CEI:
• Académicas;
• Recreativas, desportivas, culturais, cívicas;
• Pessoais e sociais.
AMPLIAÇÃO
• Atividades de treino laboral.
INTRODUÇÃO
• Conteúdos funcionais, adequados à idade
e essenciais ao longo da vida.
Como deve ser constituído o PIT?
De acordo com as:
Competências
Expetativas
Desejos
Interesses
ALUNO
FAMÍLIA
QUALIDADE DE
VIDA
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
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ESCOLA
PREPARAÇÃO DOS JOVENS PARA UMA VIDA DE QUALIDADE
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Alunos que não seguem o currículo comum
devido ao facto de apresentarem Dificuldades
Intelectuais e Desenvolvimentais (DID) Graves
ou Acentuadas
ou seja,
alunos que beneficiaram de um Currículo
Específico Individual.
Art.º 21º do decreto-Lei 3/2008
Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
Para quem é o PIT?
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• O PIT é aplicado pelo Conselho de Turma sendo o coordenador o Diretor de Turma;
• O PIT é da responsabilidade do Diretor de Turma;
• O Docente de Educação Especial faz parte integrante do Conselho de turma.
Quem aplica o PIT?
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Melhor integração
- familiar
- social
Emprego
QUALIDADE DE VIDA
Inserção no mundo do trabalho
Desenvolver competências sociais como
Saber estar Saber conviver
Dotar alunos com graves limitações de aprendizagem de competências:
académicas vocacionais sociais
Para quê?
Saber fazer
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Planeamento do PIT
Pontos fortes e Capacidades Interesses
Pontos fracas
Fragilidades Baseado na Pessoa através de
“Making Action Plan” (MAP).
ALUNO
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Planos de Ação
Expressam a pessoa concreta seja no que se refere
aos seus sonhos como às suas escolhas.
São planos de ação de todo um conjunto de
pessoas que apoiam definição de um projeto de
vida, de um percurso individual, à resolução de
problemas.
MAPA DE VIDA
Baseado na Pessoa através de “Making Action Plan” (MAP).
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A atualidade:
O DESENHO UNIVERSAL PARA A
APRENDIZAGEM
A Funcionalidade do Mapa /
Currículo
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1. Quais são os objetivos do jovem?
2. Quais as competências e comportamentos de que o jovem
precisa para atingir estes objetivos?
3. Quais os programas comunitários, serviços e apoios disponíveis
para apoiar estes objetivos?
4. Quais as responsabilidades que devem ser assumidas pelo
jovem, pela escola, pelos diversos serviços de apoio, pelos
serviços culturais e comunitários, e pela sua família para que o
jovem possa atingir os seus objetivos?
5. Quais são as barreiras e carências existentes nos atuais
programas, serviços e apoios que devem ser equacionados?
Planeamento do PIT
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O que é necessário? Quem é necessário (responsabilidades, papéis e funções)?
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Como operacionalizar o PIT?
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• Estabelecer parcerias e
protocolos com entidades,
instituições e empresas da
comunidade. Devem ser feitos com o
Órgão de Direção da Escola
no sentido de credibilizar
todo o processo.
Como operacionalizar o PIT?
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ALUNO
Projeto de vida
ESCOLA
COMUNIDADE/ EMPREGO
FAMÍLIA
Fatores de Eficácia da
Transição
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Definir o Conceito
Constituir Equipa
Recolher Informação
Elaborar PIT
Reunir Equipa
Transição.- conceito
Av. Comportamento adaptativo
PIT
Informaçãoes Pais/ Enc. Ed.
Preparar Reunião
Expetativas Pai/Enc.Ed.
Expetativas Aluno
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Diário de bordo
CERTIFICAÇÃO
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Nada sobre nós, sem nósNothing about us without us
Convenção da ONU sobre Direitos da Pessoa com Deficiência
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Nada sobre nós, sem nósNothing about us without us
http://criancasealunoscomnee.blogspot.pt/2016/01/emprego-na-deficiencia-todos-somos.html?spref=fb
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• Legislação
• Lei nº 85/2009, de 27 de agosto.
• Decreto-Lei 3/2008 de 7 de janeiro de 2008.
• Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de julho
Bibliografia
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Bem Hajam
e
Bom Trabalho