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r IXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA CIRCULAR ZYXWVUTSRQPONML --DO-- INSTITUTO DE PESQUISAS E EXPERIMENTA ÇÃO AGROPECUÃRIAS DO NORTE zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV N.O 7 AGÔSTO DE 1963 BORRACHA MORAES,Vicente H. F. - - Seleção em seringais nativos. WISNIEWSKI, A. - - Considerações sôbre os princípios da economia nacional no setor borracha. - Borracha extrativa . -' A produção do eis - 1,4 polibutadieno pela Coperbo. . ~ 1'.-=- ~ ,.,~ . ., BELÉM - PARÁ - BRASIL

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IXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

C I R C U L A R ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

- -D O --

I N S T I T U T O D E P E S Q U I S A S E E X P E R I M E N T A Ç Ã O

A G R O P E C U Ã R I A S D O N O R T E zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

N.O 7 AGÔSTO DE 1963

B O R R A C H A

MORAES,Vicente H. F. -

- Seleção em seringais nativos.

WISNIEWSKI, A. -

- Considerações sôbre os princípios da

economia nacional no setor borracha.

- Borracha extrativa .

-' A produção do eis - 1,4 polibutadieno

pela Coperbo.

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BELÉM - PARÁ - BRASIL

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A L F O N S O W IS N IE W SK IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(Q. I.)(Chefe - Seção Tecnologia, IPEAN)FEDCBA

BORRACHA EXTRA TIVA

-- Este trabalho foi apresentado no "Seminário da Borracha",

promovido pelo "Diário Cari6ca", em maio de 1962.

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1.FEDCBARESERVAS DE SERINGUEIRAS NATIVASzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

José Carlos Macêdo Soares (1) estimou em 300 milhões o

número de seringueiras nativas existentes na área amazônica, em

1927. Ducke (2)limita a área de ocorrência daSRQPONMLKJIHGFEDCBAH é v e a braslllen-

sis dentro de um polígono irregular que se estende desde a embo-

cadura do Amazonas incluindo uma faixa que se vai alargando em

direção dos Andes, tendo por limite superior o próprio Amazonas

até Iquitos, no Perú. De Iquítos, a linha de demarcação se deslocairregularmente em direção do sul, passando por território bolí-

viano, até os contrafortes dos Andes em direção de Laz Paz. sem

atingi-Ia, desviando dai em direção das nascentes 'dos Rios Tapa-

jós e Xingú, para, finalmente, deixando o médio e Alto Tocan-

ti ns, tomar a direção de Tucuruí e, finalmente, atingir o baixo

curso dos rios Mojú, Acará e Guamá, até Belém. t interessante

observar que os afluentes da margem esquerda do Amazonas não

têm Hévea brasiliensis. Esta espécie ocorre às margens de todos

os afluentes da margem direita do Rio Mar. Outras espécies de

Hévea, caracterizam a flora ao norte do Amazonas.

Ainda, segundo Macêdo Soares, êstes 300 milhões de ár-

vores, se convenientemente exploradas, produziriam 450.000 to-

neladas de borracha.

2. POSSIBILIDADES DE; APROVEITAM ENTO

Akers (3) atribuiu a produção de 44.296 toneladas de borra-

cha em 1911 sendo esta a produção máxima, jamais atingida pelo

extrativismo na Amazônia, em todos os tempos. Durante a úl-

tima conflagração mundial, em que recursos materiais e huma-

nos foram mobilizados no sentido de produzir o máximo de bor-

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racha através da conhecida "Batalha da Borracha", só se conse-

guiu extrair 32.930 toneladas, em 1947, como máximo.

De 1947 a produção vai decrescendo de ano para ano, atin-

gindo um mínimo em 1961, em tôrno de 20.000 toneladas. Ana-

lisando-se, pois, a marcha da borracha extrativa verifica-se à priorí

que se não póde depositar maiores esperanças nos seringais na-

tivos da Amazônia. O fator limitante se constitui sobretudo pela

falta de braços. A Amazônia é vasía demais para se pensar em

explorar 300 milhões de seringueiras nativas. Para que se pu-

desse atingir aquele alvo, seria necessário localizar um milhão

e quinhentos mil seringueirosKJIHGFEDCBAà custa de um investimento inicial

da ordem nada menos do que 75 bilhões de cruzeiros, se compu-

tarmos uma média de 50 mil cruzeiros por seringueiro localizado

em estrada aberta e limpa. Mas, ainda que se dispuzesse daquela

QUantia, seria inexequível a. exploração de tôdas as seringueiras

da Amazônia. Nêste caso, o fator limitante é a própria selva

com todos os seus problemas, tais como, transporte, saúde; ali-

mentação, educação, índios, féras e tudo o mais que torna prà-

ticamente impenetrável vastas áreas.

O této de 32.930 toneladas produzidas em 1947 parece se

constituir no limite máximo que se poderia atingir, desde que,

novamente. se mobilizassem' recursos humanos e materiais ade-

quados.

3.SRQPONMLKJIHGFEDCBAC U S T O

Se a estimativa de produção deve ser tomada como sendo

de 1.5 kg de borracha sêca por árvore e por ano, isto é, de 300

kg. de borracha por seringueiro, é evidente que esta borracha

custará um preço excessivamente elevado se comparado com o

preço da borracha de plantação do mercado mundial. ~ que,

na Amazônia, a Hévea braslllensls, prevalecendo em terrenos

marginais de rios e igarapés, está sujeita a períodos em que

não se p6de explorar. Nestas condições, o regime de safra

limita o trabalho e a produção do seringueiro, mas não lhe

limita as necessidades. O seringueiro trabalha meio ano mas

vi-ve. portanto, se alimenta durante o ano inteiro. O "serinqa-

lista". nêsse período de entre-safra, fornece os elementos indis-

pensáveis, a título de adiantamento, por conta de produção fu-

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tura. Desta sorte, o seringueiro, via de regra, vive prêso ao

"barracão" (*) por débito que nunca paga ou raramente chegaa liquidar. A situação se apresenta melhor nas regiões onde

há castanhaís desde que, na entre-safra da borracha, os serin-

gueiros se ocupam de colhêr castanha, época que coincide com

as grandes chuvas que não permitem a extração do latex. Além

do fator "safra" deve-se considerar o custo de vida extrema-

mente elevado nos seringais. Nem se póde atribuir tal feno-meno a uma possível exploração por parte do "seringalista". :t;':

óbvio que esta exploração, e quantas vezes, desumana explora-

ção, também existe. Entretanto, mesmo nos "barracões" que

se limitam a modestos lucros na mercadoria fornecida, esta é

de alto custo, devido aos fretes caríssimos, ao transporte dUicil

em lombo de animais ou pequenas canõas, até atingir os pontos

mais distantes de um seringal de 800 a 1. 000 estradas, perdido

na vastidão da selva amazônica. O transporte de borracha dos

seringais aos entrepostos do B. C.A. é outro elemento que ônera

sobremodo o custo da borracha. Por fim, o trabalho da lava-

gem, crepagem e enfardamento, desta borracha bruta, "in na-

tura", vem se aliar aos outros fatores todos, tornando a borra-

cha extratíva cara e antí-econômíca, se comparado seu preço de

custo com o preço da borracha de plantação.

4. CONDIÇOES DE PRODUÇAO, CLASSIFICAÇAO, BENE-

FICIAMENTO, ETC.

As condições de produção da borracha extrativa na Ama-zônia são, via de regra, desumanas. Não se atribua a culpadesta situação a quem quer que seja. Atribua-se, sim, ao pró-prio extrativísmo, que nada de positivo nem concreto criou, naAmazônia. A essência da indústria extratíva é que é desumana.Um homem embrenhado na selva, distante de outro homem, àsvezes um dia de viagem, embrutecido pela solidão e agruras davida que tem necessidade de defender a cada momento. Desas-sistido, porque impossível seria pensar em levar-lhe qualquer as-sistência espiritual ou material. Ignorante e analfabeto, atacadode febres palúdicas, crônicas. Errante, vagando de um serin-

IKJIHGFEDCBA* ) BarracBo: Entreposto de recebimento de borracha na séde dos sertngets.

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gal para outro seringal, quando o patrão nôvo se responsabiliza

pelos seus débitos contraídos e não pagos no "barracão" do pa-trão antigo. E ainda, vagando de um seringal para outro, quan-do fóge. deixando sua conta em aberto.

Este homem esquecido, verdadeiro herói, pois é êle que, dequalquer maneira, atésta e afirma que a terra onde pisa tem donoc é Brasil. entrega no "barracão" o produto do seu trabalho no

fim da safra. A borracha marcada no "barracão", e transpor-tada aos entrepostos de borracha do B. C .A. em Manáus, PortoVelho e Belém, é então classificada. Mediante a classificação,do valor apurado, o seringalista deduz a sua cota correspondente

ao arrendamento do seringal, deduz os débitos no "barracão" e

entrêga o saldo, se porventuraexístír saldo, ao seringueiro.A classlficaçãó da bórracha é feita empírícamente, pelo tra-

díéíonal sistema de dividir a borracha em quatro tipos, de acôrdocom a procedência: Acre, Altos Rios, Baixos Rios e Ilhas.

Cada um dêsses tipos' básicos se sub-divide em outros sub-tipos, de acõrdo com o esmêro no preparo da borracha. Assim,

a borracha bem defumada se classifica de Fina. A meio-de-

fumada se diz Entrefina ea obtida por coagulação expontânea dolatex se di?: Sernambi com a sua gama de variantes: Virgem.Rama, Coalho, Côcho, Cametá, etc. Cada um dêsses sub-típos

pertence a um determinado grupo, de acõrdo com a percenta-

gem de umidade que encerra. Essa classificação tradicional eernnírica traz. evidentemente, inúmeras imperfeições. contradi-

ções e, sobretudo, inconsequências. Em essência tipos diferen-

tes, depois de lavada, crepada e sêca a borracha, não se distin-

guem uns dos outros. O quadro anéxo sugere tal assertiva.Nêsse quadro acham-se estampados os resultados de "testes:"

físico-mecânicos e químicos de 10 amostras correspondentes a

seis diferentes tipos. As variações observadas estão perfeitamentedentro dos limites, dos êrros da experiência, embora as condiçõestanto quanto possível fôssem comparativas. A borracha não é

um material que deva ser empregadoKJIHGFEDCBA"i" "atura". A classifica-

ção tradicional, entretanto, agrupa as borrachas de acôrdo com

a sua apresentação "i" "atura". O classificador, mediante ins-peção visual, observa a elasticidade, a dureza e outras qualidades

organoléticas. Atribue-lhe o grupo correspondente e por vezesdá-lhe uma tara sob alegação de excesso de umidade. Tudo istobaseado apenas em observação visual.

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Quanto a um tal critério é fácil demonstrar a fragilidade do

seu fundamento. As borrachas muito elásticas não são necessà-

riamente as que, após oSRQPONMLKJIHGFEDCBA" p r o c e s s in g " , vão produzir o artefato da

melhor qualidade. A borracha, pelo contrário, antes da sua

transformação em artefato, é devidamente plasticizada, quebran-

do-se-lhe a dureza, o nêrvo e reduzindo-se a estado plástico. Logo,

de nada vale o caráter de grande elasticidade (aliás, nem sempre

desejável) e de grande dureza (nêrvo desenvolvido) na borracha

crúa. No mercado internacional, existem tipos especiais de bor-

rachas moles e sem nêrvo, as chamadas borrachas peptizadas,

que merecem um prêmio sôbre o prêço dos comuns tipos R. S .S ..

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(O

oKJIHGFEDCBA

II

11

P dêncí 11 Cargas Along. máx./ Módulo a 11 Cinzas 11 Extrato :/ ShoreII T i p o roce encia .kg/ cm2 % 600% % Acet. % I DurezaLI

810 III 1

I'

I'I Altos Rios Fina Rio Negro 211 56 0,21 I 2,89 34r.

i;

:! Baixos Rios Fina Alto Xingu 205 780 60 0,29 3,43 34

63 II I:

Baixos Rios Fina Alto Xingu 208 780 0,25 I 3,45 li 33i~ I

:: Fina llhas I. Gurupá 228 780 69 0,41 I 3,44 I 35

Altos Rios FinaI

R. Madeira 232 800 64 0,34 2,85 35

Altos Rios Fina R. Aripuanã 224 803 58 0,34 3,00 34 '

, Acre Finai

S. Madureira 200 770 64 0,37 3,02 35 '

Entrefina Acre -- 222 800 80 0,28 2,43 35 !i

I Acre Fina Alto Puros 204 786 57 0,28 2,46 33

I Altos Rios Entrefinai

I Madeira 213 803 61 0,24 2,88 34

1I,

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Quanto à classificação tendo em vista o gráu de umidade,

o critério aceito é absolutamente arbitrário. Em sã consciência

nenhum classificador, por maior experiência que possa ter, se

acha em condições de distinguir, a ôlho, uma amostra com

22% de umidade de outra com 24% de umidade.

De acôrdo com a classificação oficial em vigôr, as borrachas

do tipo Altos Rios se dividem em 3 grupos. Fina, primeiro

grupo, com 20% de umidade. Idem, segundo grupo com 22%

de umidade. Idem, terceiro grupo com 24% de umidade (4).

O classificador terá de decidir olhando o lote, com quanto de

umidade está a borracha representada pelo mesmo. Há, eviden-

temente, nisto, muito mais do que ernpirismo. Há é prima-rismo. Uma classificação racional, se deveria apoiar e funda-

mentar nas características intrínsecas do produto. Há borrachas

da região do Alto Xingu, Madeira e seus afluentes que se asse-

melham as de origem do Acre. Há borrachas das Ilhas que se

confundem com outros tipos. Uma classificação racional se

deveria estribar tendo em vista os seguintes fatores:

a) Módulos

b) Plasticídade

c) Características de cura.

Reconhecemos, todavia, as dificuldades que uma tal classi-

ficação viria ocasionar. Seria preciso instalar um laboratório

devidamente equipado e capaz de testar uma centena ou mais

de amostras por dia. A manutenção da classificação em vigor,

talvez seja o caminho mais simples desde que da borracha ex-

trativa não se pôde esperar mais do que ela vem dando.KJIHGFEDCBAÉ

inegável que os tipos Acre e Altos Rios se apresentam com ín-

dices de plastícidade nitidamente mais elevados do que os dos

tipos Ilhas e Baixos Rios. Estes últimos apresentam caracterís-

ticas de cura mais aceleradas nas composições tipo "goma pura"

do que os tipos Acre e Altos Rios Fina. Os preços de venda dos

tipos Fina da borracha beneficiada deveriam ser unificados.

Quando muito, deverse-ia admitir apenas dois tipos com ligeira

diferença de preço: o do tipo Acre a Altos Rios de Um Jado.

com preços ligeiramente elevados e o tipo Baixos Rios - Ilhas

com preço de venda ligeiramente inferior ao precedente Já

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quanto ao critério de classificoção da borracha por ocasiao da

compra é que se deveria reformular o critério em vigor. A

classificação que redunda em prejuízo do produtor é um fator,

sem dúvida, de desestímulo. Vejamos no quadro a seguir.

alguns valores comparados.KJIHGFEDCBA

,-I T i P o

II

----------, I ,

I%umidade I%umidade II oficial I real (*) I

------------1 1-----

Acre Fina I 20 IVirgem Acre I 28 IAcre fina Especial I 20 IDhas Fina, 2.° grupo J 28 I 14,8 I

--------1 1-----'

15,3

24,5

16,5

Como se pode verificar dos 4 exemplos estampados, as deter-minações dírétas, em nenhum caso, nem mesmo se aproximaram

dos valores oficiais atribuidos pelo classificador. Em todos os

casos, o entregador teve um prejuízo variável de 4 até quase 14%.

óra, num lote de 20.000 kg. de borracha, um prejuizo de 4%

representa (: valor correspondente a 800 kg. de borracha que sig-

nificam alguns milhares de cruzeiros.A reformulação do critério de classificação, nêste caso, deve-

ria se estribar em base mais justa. Ao entregador deveria ser,

de imediato, creditada a importância correspondente ao valor da

borracha entregue e classificada, provisoriamente, de acõrdo com

o julgamento unilateral, como se vem fazendo, por parte do Banco

de Crédito da Amazônia. A êste deveria contudo, assistir o di-

reito de acompanhar pessoalmente ou delegar poderes a outrem,

acompanhar e fiscalizar o processo da lavagem da sua borracha

e a consequente pesagem, depois de sêca, por ocasião do enfarda-

mento. As diferenças que se verificassem a seu favor, ser-lhe-

iam creditadas em abono daquela importância anteriormentecreditada por ocasião da entrega do produto "In natura". ~ste

( * ) Deter-minado em laboratório.

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sistema diminuiria a arbitrariedade da classificação, quase sem-

pre em prejuizo do produtor. Seria ao mesmo tempo um fator

de estimulo e não desestímulo como tem sido até o presente, via

de regra, a classifícação da borracha.

5.SRQPONMLKJIHGFEDCBAM E D ID A S P A R A A M E L H O R IA D O S P R O C E S S O S D E

E X T R A Ç Ã O E P R E P A R O D A B O R R A C H A

Desde ] 913 (5) até os nossos dias, muitas inovações se têm

preconizado no sentido de racionalizar os processos de extração

e preparo da borracha silvestre. Alguma evolução, evidente-

mente, foi conseguida. O simples fato de se ter substituido o

bárbaro processo da "machadinha" pelo corte amazônico mediante

o emprêgo da "faca", já foi uma grande vitória. Que se poderia

fazer mais no sentido de racionalizar a extração e preparo da bor-

racha, visando baratear o produto?

O "fabrico" da borracha se divide em duas fases. Na pri-

meira, o seringueiro corta a árvore e coleta, a seguir, o latex.

Embora êste corte não seja o mais racional, êle satisfaz, se consí-

derarmos o estado de conservação dos seringais em exploração

há quantos anos na Amazônia. Nêste setor melhor seria nem

procurar introduzir novas técnicas. Na segunda fase o latex é

transformado em borracha pelo tradicional sistema de defuma-

ção visando a obtenção do tipo Fina. Nêste setor é que se pode-

rá tentar introduzir novas técnicas. A defumação não é, neces-

sàriamente, o único procésso que produz borracha da melhor

qualidade. Tanto isto é verdade que o mercado internacional

ignora O tipo de borracha Fina.

A maior limitação da produção do seringueiro é exatamente

a capacidade do mesmo em defumar o latex colhido. Trata-se

de um trabalho penoso e que consome a maior parte do tempo do

seringueiro que entra, por vezes, noite a dentro para defumar

tôda a sua produção. Eliminar a defumação substituindo-a por

um processo de coagulação que não exija o concurso do homem,

seria um fator benéfico e de profundo alcance.

Em 1954 (6) levamos a efeito uma experiência visando a eli-

minação da defumação mediante o emprêgo de coagulantes lo-

cais, adicionados à própria tigela da coleta imediatamente an-

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tes do corte. A cada tigela foram adicionados 20 ml de ácido

pírolenhoso e, em outro tratamento, 20 ml de ácido acético a 4%

Feita a sangria, no dia seguinte, os coágulos foram recolhidos

e uma inspeção visual sugeriu que embora a coagulação não fôsse

perfeita notando-se pequenas bolsas de Sernambi disseminadas,

foi a coagulação, não obstante, bastante satisfatória. f:sses coá-

gulos a seguir foram de pronto depositados numa fôrma de ma-

deira com dimensões 40 x 40 x 30 em. e prensados; obteve-se um

bloco de borracha bem homogêneo. f:ste bloco foi dividido em

duas partes, sendo uma mergulhada e macerada em ácido piro-

lenhoso durante 24 horas. Outra, nas mesmas condições, foi ma-cerada e msolução de pentaclorofenato de sódío a 0,5%. Após

30 dias, numa segunda inspeção visual verificou-se que os blocos

coagulados com ácido pirolenhoso ou ácido acético e macerados

em ácido pirolenhoso apresentavam-se fungados na superfície.

Em contrapartida, os mergulhados em santobríteKJIHGFEDCBA(*), perfeita-

mente 'limpos. As amostras foram em seguida lavadas, crepadas

e sêcas. Submetidas aos testes usuais de acôrdo com os métodos

preconizados pelo The Crudder Rubber Comité da American Che-

mical Socíety, verificou tratar-se de borracha de bôa qualidade

e os tratamentos em foco sem exercerem nenhuma influência ne-

gativa. Passados 8 anos, ainda guardamos um pedaço do bloco

mergulhado no saritobrite apresentando-se completamente sêco,

sem sinais de degradação e sem mesmo vestígios da presença de

mofos na superfície. Aliás, a última reunião da REBAP (7) apro-

vou uma recomendação, no sentido da produção do Sernambi

prensado e do Sernarnbi coagulado em blocos bem como, ainda,

de outra versão de Sernambi coagulado com ácido pirolenhoso,

diretamente nas tigelinhas de coleta do latex. Desde que a in-

dústria de transformação aceite o sernambi lavado, não há por-

que não incrementar a sua produção muito embora apresente êste

tipo algumas características que o inferíorízarn, se comparado

com o tipo Fina. Já o coagulo obtido na tigela através do uso do

coagulante ácido, especialmente ácido acético a 4%, prensados

êstes coágulos e o bloco tratado por agente de assepsia (penta-SRQPONMLKJIHGFEDCBA

( * ) P e n ta c lo r o f e n a to d e sôdio.

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clorofenato deKJIHGFEDCBAsódío), parece produzir uma borracha de caracte-rísticas mais constantes e semelhantes ao crepe oriental.

O estímulo à produção em grande escala, de qualquer uma

das versões acima lembradas, ficará, em última análise, na depen-

dência do pronunciamento final da indústria consumidora.

Apesar de todos os precalços inerentes ao extrativismo, é

possível aumentar a produção de borracha, elevando pelo menos

de 10.000 toneladas a produção atual que ma} atinge ao teto

mínimo de 20.000 toneladas. Para isso é preciso que se tomem

medidas objetivas, as quais, aliás, já foram consubstanciadas nas

recomendações da Primeira Reunião da REBAP em 1958 (8).

Lamentavelmente, aquelas recomendações, algumas líricas e

inexequíveis, outras, entretanto, objetivas e de alcance profun-

do, continuam apenas impressas para consultas. Assim não ha-

verá incremento de borracha cxtrativa na Amazônia.

6.SRQPONMLKJIHGFEDCBAC O M E R C IA L IZ A Ç A O D O P R O D U T O , CR~DITO

E PR~ÇOS

Mudar o sistema de comercialização da borracha na área

Amazônica, seria mudar a pr6pria estrutura da se curar economia

de tôda a região. Parece não ser recomendável nem prudente

nêste momento, cogitar-se da reforma mais profunda nêste se-

tor. Repetindo, do extrativismo não se deve esperar mais do

que êle até hoje produziu. E o que produziu foi muito pouco.

O extrativismo deve ser usado de maneira a mais intensa pos-

sível, nste momento de emergência, para ser, em seguida gra-

dativamente substituido por outro tipo de economia mais ra-

cional até ao seu completo abandono. O que seria altamente

desejável é que se dinamizasse a produção no sentido de por

em pleno funcionamento o sistema tradicional. ~ste sistema,

tem por base, exclusivamente, o financiamento à produção.

Que o B. C. A. volte a financiar plenamente os produtores e o

aumento se fará sentir sem demora.

O monop6lio estatal da borracha, apesar de representar

uma distorção do nosso tradicional liberalismo é não obstante,

no presente momento, nas condições da atual incerteza, o siste-

ma que ainda maiores possibilidades apresenta, visando um rá-

pido aumento de produção, a curto prazo, livrando o Brasil, em-

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bora não de todo, de importações de borracha que se avolumam

sem cessar, de ano para ano.

Nem é necessário tecer maiores considerações acêrca das

medidas a tomar com vistas ao aumento de produção da borra-

cha extrativa. Tudo o que' se poderia dizer, já foi dito na Pri-

meira Reunião da REBAP em Agosto de 1958. 0 que se torna

imperativo, isto sim, é passar, finalmente, das palavras para a

ação. Que se procure objetivar as recomendações apresenta-

das naquele conclave e haverá, sem demora, maior quantidade

de borracha extrativa no mercado.

A retração dos financiamentosKJIHGFEDCBAà produção, por parte do

B.C.A., tem sido a maior responsável pela quéda de. produção.

A Lei 1.184 de 30 de agosto de 19;50, que transformou o

Banco de Crédito da Borracha SI A em Banco de Crédito da

Amazônia SI A ampliando-lhe as atribuições mediante a trans-

formação do mesmo, de Casa de Crédito de Borracha em Casa

Bancária que fornece dinheiro à juros, foi a maior responsável

pelo colápso da economia da borracha extrativa. O B. C .A.

restríngiu os financiamentos aos produtores embora tenha ope-

rado em escala nunca dantes atingida. A partir de 1950, os

financiamentos. por. parte do B. C .A. se elevam a bilhões de

cruzeiros. Mas não. são financiamentos para produzir borra-

cha l Se o fôssem, a borracha teria aparecido". A falta de

recursos para financiar borracha se deve ao fato de, que gran-

de parte dêsses recursos foi desviada para financiar investimen-

tos que nada têm a vêr com a borracha. O resultado dessa po-

lítica está aí ao alcance da vista de todos. Que o Banco de

Crédito da Amazônia volte a ser o Banco de Crédito da Borra-

cha com a finalidade' especifica de financiar a extração da bor-

racha. Só então é que se poderá pensar em conseguir o incre-

mento na produção da borracha extrativa amazônica.

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REFER~NCIAS:

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PUBLICAÇÕES DO INSTITUTO AGRONOMICO DO NORTE

Boletins Técnicos

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a duplicação do número de Cromosômios da seringuei-

ra pela ação da Colchícina, 1946.

N° 8) DUCKE, A. - Plantas de cultura précolombiana na

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CAMARGO. F. C. - Plantações de borracha, 1943. (Separata

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1945).

CAMARGO, F. C. - Sugestões para o soerguimento econômico

do Vale Amazônico, 1946.

LIMA, RUBENS, R. - O efeito das queimadas sôbre a vegeta-

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de Bragança, 1954.

CONDURú, J. M. - Notas sumárias sôbre a cultura do Dendêna Amazônia, 1957.

CIRCULARES:

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WISNIEWSKI, A. - Notas sôbre a concentração me-

cânica do latex de seringueira - Alguns agentes de

Cremagem na concentração do latex de seringueira

(1954) .

N° 5) ALBUQUERQUE, F. C. - Podridão das raizes do pé

da Pimenta do Reino, 1961.

N° 6) DA PONTE, NATALINA TUMA. - Feijão "Cow-Pea"<. . -SRQPONMLKJIHGFEDCBAP r im e ir o s r e s u l t a d o s E x p e r im e n ta is n o IA N - Al»

BUQUERQUE, M. - Estudos com Mandióca. - AN-

DRADE, SEBASTIÃO, LIDONATTI, VIRGIUO, F. -

Primeiros resultados Experimentais sôbre variedades

de arrôsmobtidos na Estação Experimental de Pedrei-

ras (Ma.), 1962.

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