IZABEL SADALLA GRISPINO Os pingos da chuva vão fertilizando a terra, Os arados vão sulcando em...

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IZABEL SADALLA GRISPINO

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Page 1: IZABEL SADALLA GRISPINO Os pingos da chuva vão fertilizando a terra, Os arados vão sulcando em profundidade, Há um cheiro de mato espalhado pela serra,

IZABEL SADALLA GRISPINO

Page 2: IZABEL SADALLA GRISPINO Os pingos da chuva vão fertilizando a terra, Os arados vão sulcando em profundidade, Há um cheiro de mato espalhado pela serra,

Os pingos da chuva vão fertilizando a terra,Os arados vão sulcando em profundidade,

Há um cheiro de mato espalhado pela serra,Vem o sol, o espaço se enche de claridade,

As andorinhas migram, em vôo que não erra,Espetáculo de vida, mensagem de solidariedade.

Page 3: IZABEL SADALLA GRISPINO Os pingos da chuva vão fertilizando a terra, Os arados vão sulcando em profundidade, Há um cheiro de mato espalhado pela serra,

A natureza exerce sobre a terra a sua maternidade,O sol que aquece, a chuva que molha, o vento que varre a sujeira,

Exerçamos a nossa, regando a comunidade,Semeando valores, abrindo as porteiras,

Dando, em nossas pessoas, o exemplo de honestidade,Inebriando o ar com a flor de laranjeira.

Page 4: IZABEL SADALLA GRISPINO Os pingos da chuva vão fertilizando a terra, Os arados vão sulcando em profundidade, Há um cheiro de mato espalhado pela serra,

Responsabilidade pela comunidade se impõe,A sociedade não é um organismo independente,

Da participação de todos se compõe,Da omissão e da baderna se ressente;Maternidade à desordem se contrapõe,

Ela lança no lar e na sociedade a mesma semente.

Page 5: IZABEL SADALLA GRISPINO Os pingos da chuva vão fertilizando a terra, Os arados vão sulcando em profundidade, Há um cheiro de mato espalhado pela serra,

Autora:Izabel Sadalla GrispinoFormatação:Francisco Graciano Grispino