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Amanhã, talvez, na própria eapilal du Pai* O mais »»gi\il Icativo, porém, é que o povo ív»o e-íá disposto a esticrír das au- kuridades solução para os p»oWemas. Ciin- soM-se de clamar nem resultado. B»j,otnn mia tolerância diante da alta insuportável rio «min da vida. do descalabro dos sen i- çoh públicos. A (tora paMOii a faser jiwriça pelas própria* mão», ne* temer a repreütóo violenta, <*m hesitar diante das muralha- doras. Êstc c um mdíeio t^ri© àr que ae a«rava o conNilo entre as aspirações popu- lares e a politica dos jjovcrnanles. 0 pnin iiáo aceita viver como anl es. K se os que d*têni o poder não cedem à vontade popular, a revelia surda q»ie explode, em protestos esporádicos pode converter-se em revolta aberta e organizada, e«MaK»di»Ts n*e- primWel, O »ovêrno do u. Kwbitsctek ». em «'- rol, <>• «íwtdo* *ri9««k«« de Kmutm, preíi- Min aprender a li .Ao òo. acontecimento* de ífcterói. 0 povo baaatteiro, apoia a poli- tica de desenvolvimento ecojiômko do pais, mas não eatá disposto a aeeMar «me tm »*¦ erffíeioe decorrentes desM política recaiam exclusivamente sdbre seus ombros. 0 processo de emanciparão econômica do Bra- ail. precisamente porque m haaeia no e#fòr- <o conjunto de tftdas as eWsee e camadas ((«tc ivprwienlam a ^a^fco. itio pode ner mi- entado »i>Hateralm»i»le p»ra o ewijitieotmeii- to o#t*nio*o ama minoria priHJefpada, eoni abseliitn d**prv*o p*lo Wm-#star das m .»•»»>. trabalhadoras c populares, eonstni- toras de rw>nt'M e do progresso. K' isto o,ne eaplica. e»l sua «aténcia, a revolta de Niterói: as ma*w»s eaifiem sua participação direta nos beneficio* resiillan- les do surto de progresso econômico do Tais. Não podem compreender q»ie a contrapar- tida dos lucros fabulosos da família farre- teiro sejam serviços públicos deficientes c diiinroawiaarto*. Não podem mJMátir «f » gvrUlmo pague gordas nubveinê^ aoa Car-1 roteiro, com verbas do erário RiiWico, par» ¦ que estes continuem a tripudiar, com ¦:' ruwpliridade bem remunerada de autorida- des relapsas e corruptas, sobre os direitos dos trabalhadores de suas empresas e i»6- bee os interesses da coletividade a que de- vem servir por concessão do Estado. Seria inútil, pois, procurar bodes pialnrios e'fixar apenas responsabilidadei pessoais desta ou daquela autoridade. A e«<a misfâo podem dedicar-se os que pre- tendem desviar a alençno do povo para os aspectos secundários, a fim de ocultar B8 raí/es profundas do mal. K' típica, ncsls I sentido, a atitude dn imprensa reacionárja, j como cO Globos e o «Correio dn Manhã», ( assim como de certos oficiai- fascÍKtÍ7.ado8 j da Marinha e cie alguns policiais tle profi*. ; são. Não esíão preocupados em apurar aa ' causas que geraram o protcBlo popular, a '• fim de encontrar as soluções adequadas, 0 ; (*ue os preocupa é averiguar [vorqtie a re- , voMa nAo foi reprimida « tempo e com a | ''..'eneia suficiente parn la/.ê-la malograi. I Lstão indignados com o governador Kobev- i to Silveira porque wa mandou metralher | o povo. Inimigo rancoroso das massas tri- hafliAdorHS e pop»»(ares, Lacerda proles a iva CámnrH porque o governo fluminen c; nfio fír, correr mais sangue. Invenhim me i- liras sobre planos premeditados dos com i- nislas, como se o* comunistas tivessem i> poder'miraculoso de pre-Fabriear or senti- mentes de revoltn es|MKitê.nea dc nmi mui- Ijrfáo. O (ju' houve em 'Niterói foi a ciiiul - n»4*o rüJeirta de uma jiolítica da poli- *ka do governo que consiste em MMospri ¦tmr o bem-estar do povo, em jetegar «o abandono e ã «M>íde* dos concanflionant s os mttí»os de ««idade pdbMca. ítdo é que o «wfêroo peeeina eompríender, ae «fnisec reirtmeiite encontrar aohições. Mas, para ».nco»Uar aota^ôefí. O gover- «o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dn desenvolvimento de Luca* l^opes e Roberto Campo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates «rteanimros, »a care«*ia desenfreada no deeprèto prio» iwiertaae, do» l»abia»iadores e do pcwo, »ó poíe Iwar a mo*tm «OTolta- populares. Xvâo foi baaeâdo naala política q«M> o govévno acabou de awtnna»r a fea- vidia^o dos afivos das eipprèeas de wrvi ços pdbheos. abrindo eanrfiiho mm& agWMn »os de tarifas da lAffbl *>*• *«<• Sharc'.' Ou e mowihi ae l^ra do* wn*. conse- Dmroii entrepniHtafi e »eaeto«*rio« on *o*as revoltas serão agradas ao -rvffcrt de wa política antipopulnr. co REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712 m I Ifl Hnfl ^k (^^ESB BFsVS" -;¦¦&Tmm ^mWÊmWÊ^Jti: -^11 m''y'J^^''yW^0'if;\y r-i;<- -' ''-• flfl ¦t£c ~ y- J1: r V?-'>~yw- <~-,-¦' MMWs B m ¦: 'J'yfykm- ¦¦ , -.. flfl B :/:'¦'¦ 1 flflk'"•*' fflfl ^AmÊlMmmWzÊÊiÊÊfl I 1W :|jÊAmA ¦B mm.¦£?£aM 0^kSSh«j * W-'s.tfiBfl^flB^B^B '^ .*m„: \r\^,^^ÊÊÊÊmmmm "%. æ\WW$m PREST S r m\ ia êj% mummmmM u ^^^ PÁGINA) BRIZZOLÀ OFERECEU À Cr$ 23, \RR0Z ESTÁ A MÀÍS DE Cm*?!* mtSk mffk. APm #a tmr^si)' MBTmmMJi M! mm WD 30,PP 0$ fotos estõo mostrando que B-izzola é que estava com « razão, quando chamou Mindelo de chomem nefasto» do abastecimento:», ao recusar este último a oferta do governador gaúcho de arroz a 20 cruzeiros para ser vendi- do à população carioca por 23. Disse, então, o coronel da COFAP que nõo aceitava a proposta por dois motivos, 1) não eram vantajosos os preços; 2) não iria a COFAP substituir a ..iniciativa privada» dos grossislas da Rua Acre. A verdade é que o arroz está sendo vendido nas feiras a 28, 30 e ate 37 cruzeiros o quilo (como na foto tirada dois dias numa das feiras-üvres da cidade) . Como se vi, no disputa entre Brizzolo e Mindelo, ganhou Mindelo. Mos, quem perdeu foi o povo. Ettá pagando arroz a 37, pw^ü no-W1i e*'cir comr-mdo o 23. E oaoto, coronel? MINAS GERAIS E PERNAMBUCO PEDIDA A ENCAMPAÇÃO DA BOND AüDSMAKE (3.° PAGINA) * JOSUÉ DE CASTRO SoBRth; O NORDESTE: "Não gente demais; trabalho de menos' (6.° PAGINA) TMffiH MmmWSw tt^ ImBP ÜPy^BBJHÍiiPilflJf^''^^ V.Mfl^F^''-"''^''*'%T^Bfc y«f^ Ajtr AÇÃO ILEGAI DO GOVERNO Em virtude da greve nas emprisas de ônibus, laminhõej do Enército « do Marinha (foto), foram utilizados paia o transporte da populoso. Mos o governo não ficou nisio. Descambou porá a violação da lei, estabelecendo o circo policial da sede do Sindicato dos Rodoviários desta capital e cortando os ligações telefônicas com o meimo. Manttdos praticamente presos na sede de sua entidade, os dirigontes sindicais podiam sair, em veículos oficiais, porá se en- tender tom as autoridades do Ministério do Trabalho. E note-se que os grevista» e',tão pleiteondo o pagamento do soldrio mínimo, isto é, a execução de »*ma lei. A violarão das Kberdade* sindicais provocou imediolo repúdio dos diri- gentes dos Sindicatos operários cariocas, que endereçaram telegramas de pro- l«slo ós outoridodes e ò Orgonizoção Internacional do Trobalho, oo mesmo tempo t*»e se dirigirom à mé* do Sindicato do* Rodovtdriot poro Wpotecor «oWdwiídod» oos qrtivisto». T ****- iK3iisr ¦min'"' í ^ÊmmmmmWsssmmM

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BeveUin, antes rie tudo, que o povo jánáo aceita i*e><ifciiailanieiitc <* sacrifícios de-»u(iihi>(is que lhe querem impor »* «lasses do-min»nlcs o o governo i^ie as representa. 0IM>vn brasileiro alingiii a um «vau de cons-liència política que não »e coadtma com acondição de rebanho conformado c passivo,Reage por todos ob meto* an ksu alcance.Keage nas umas — e inflme derrotas stu-preemlentes aos governantes ineptos, aosdemagogos que Irnein o eleitorado, aos ad-miniM redores comipios, Reaire nas ruas— e ai então ns atos de revolta espontâneos,dramáticos. Ontem em São Paulo, Klorianó-polis, Fortaleza. Iberlándia. Hoje eni Nite-rói. Amanhã, talvez, na própria eapilal duPai*

O mais »»gi\il Icativo, porém, é que opovo já ív»o e-íá disposto a esticrír das au-kuridades solução para os p»oWemas. Ciin-soM-se de clamar nem resultado. B»j,otnnmia tolerância diante da alta insuportávelrio «min da vida. do descalabro dos sen i-çoh públicos. A (tora paMOii a faser jiwriçapelas própria* mão», ne* temer a repreütóoviolenta, <*m hesitar diante das muralha-doras. Êstc c um mdíeio t^ri© àr que aea«rava o conNilo entre as aspirações popu-lares e a politica dos jjovcrnanles. 0 pninjá iiáo aceita viver como anl es. K se os qued*têni o poder não cedem à vontade popular,a revelia surda q»ie explode, em protestosesporádicos pode converter-se em revoltaaberta e organizada, e«MaK»di»Ts • n*e-primWel,

O »ovêrno do u. Kwbitsctek ». em «'-rol, <>• «íwtdo* *ri9««k«« de Kmutm, preíi-Min aprender a li .Ao òo. acontecimento*de ífcterói. 0 povo baaatteiro, apoia a poli-tica de desenvolvimento ecojiômko do pais,mas não eatá disposto a aeeMar «me tm »*¦erffíeioe decorrentes desM política recaiamexclusivamente sdbre o» seus ombros. 0processo de emanciparão econômica do Bra-ail. precisamente porque m haaeia no e#fòr-<o conjunto de tftdas as eWsee e camadas((«tc ivprwienlam a ^a^fco. itio pode ner mi-entado »i>Hateralm»i»le p»ra o ewijitieotmeii-to o#t*nio*o d« ama minoria priHJefpada,eoni abseliitn d**prv*o p*lo Wm-#star dasm .»•»»>. trabalhadoras c populares, eonstni-toras de rw>nt'M e do progresso.

K' isto o,ne eaplica. e»l sua «aténcia, arevolta de Niterói: as ma*w»s eaifiem suaparticipação direta nos beneficio* resiillan-les do surto de progresso econômico do Tais.Não podem compreender q»ie a contrapar-tida dos lucros fabulosos da família farre-teiro sejam serviços públicos deficientes c

diiinroawiaarto*. Não podem mJMátir «f »gvrUlmo pague gordas nubveinê^ aoa Car-1roteiro, com verbas do erário RiiWico, par» ¦que estes continuem a tripudiar, com ¦:'ruwpliridade bem remunerada de autorida-des relapsas e corruptas, sobre os direitosdos trabalhadores de suas empresas e i»6-bee os interesses da coletividade a que de-vem servir por concessão do Estado.

Seria inútil, pois, procurar bodes e»pialnrios e'fixar apenas responsabilidadeipessoais desta ou daquela autoridade. Ae«<a misfâo podem dedicar-se os que pre-tendem desviar a alençno do povo para osaspectos secundários, a fim de ocultar B8raí/es profundas do mal. K' típica, ncsls Isentido, a atitude dn imprensa reacionárja, jcomo cO Globos e o «Correio dn Manhã», (assim como de certos oficiai- fascÍKtÍ7.ado8 jda Marinha e cie alguns policiais tle profi*. ;são. Não esíão preocupados em apurar aa 'causas que geraram o protcBlo popular, a '•

fim de encontrar as soluções adequadas, 0 ;(*ue os preocupa é averiguar [vorqtie a re- ,voMa nAo foi reprimida « tempo e com a |''..'eneia suficiente parn la/.ê-la malograi. ILstão indignados com o governador Kobev- ito Silveira porque wa mandou metralher |o povo. Inimigo rancoroso das massas tri-hafliAdorHS e pop»»(ares, Lacerda proles aiva CámnrH porque o governo fluminen c;nfio fír, correr mais sangue. Invenhim me i-liras sobre planos premeditados dos com i-nislas, como se o* comunistas tivessem i>poder'miraculoso de pre-Fabriear or senti-mentes de revoltn es|MKitê.nea dc nmi mui-Ijrfáo.

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n»4*o rüJeirta de uma jiolítica — da poli-*ka do governo que consiste em MMospri •¦tmr o bem-estar do povo, em jetegar «oabandono e ã «M>íde* dos concanflionant sos mttí»os de ««idade pdbMca. ítdo é queo «wfêroo peeeina eompríender, ae «fnisecreirtmeiite encontrar aohições.

Mas, para ».nco»Uar aota^ôefí. O gover-«o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dndesenvolvimento de Luca* l^opes e RobertoCampo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates«rteanimros, »a care«*ia desenfreada • nodeeprèto prio» iwiertaae, do» l»abia»iadorese do pcwo, »ó poíe Iwar a mo*tm «OTolta-populares. Xvâo foi baaeâdo naala políticaq«M> o govévno acabou de awtnna»r a fea-vidia^o dos afivos das eipprèeas de wrviços pdbheos. abrindo eanrfiiho mm& agWMn»os de tarifas da lAffbl • *» *>*• *«<•Sharc'.'

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REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 - SALAS 1711/1712 m

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0$ fotos estõo mostrando que B-izzola é que estava com

« razão, quando chamou Mindelo de chomem nefasto»

do abastecimento:», ao recusar este último a oferta do

governador gaúcho de arroz a 20 cruzeiros para ser vendi-

do à população carioca por 23. Disse, então, o coronel da

COFAP que nõo aceitava a proposta por dois motivos, 1)

não eram vantajosos os preços; 2) não iria a COFAP

substituir a ..iniciativa privada» dos grossislas da Rua Acre.

A verdade é que o arroz está sendo vendido nas feiras

a 28, 30 e ate 37 cruzeiros o quilo (como na foto tirada

Ká dois dias numa das feiras-üvres da cidade) . Como se

vi, no disputa entre Brizzolo e Mindelo, ganhou Mindelo.

Mos, quem perdeu foi o povo. Ettá pagando arroz a 37,

pw^ü no-W1i e*'cir comr-mdo o 23. E oaoto, coronel?

MINAS GERAIS

E PERNAMBUCO

PEDIDA AENCAMPAÇÃO

DA BONDAüDSMAKE

(3.° PAGINA)

*

JOSUÉ DE CASTRO SoBRth;

O NORDESTE:

"Não há gentedemais; hátrabalho de

menos'(6.° PAGINA)

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AÇÃOILEGAIDO

GOVERNO

Em virtude da greve nas emprisas de ônibus, laminhõej do Enército «

do Marinha (foto), foram utilizados paia o transporte da populoso. Mos o

governo não ficou nisio. Descambou porá a violação da lei, estabelecendo o

circo policial da sede do Sindicato dos Rodoviários desta capital e cortando os

ligações telefônicas com o meimo. Manttdos praticamente presos na sede de sua

entidade, os dirigontes sindicais só podiam sair, em veículos oficiais, porá se en-

tender tom as autoridades do Ministério do Trabalho. E note-se que os grevista»e',tão pleiteondo o pagamento do soldrio mínimo, isto é, a execução de »*ma lei.

A violarão das Kberdade* sindicais provocou imediolo repúdio dos diri-

gentes dos Sindicatos operários cariocas, que endereçaram telegramas de pro-l«slo ós outoridodes e ò Orgonizoção Internacional do Trobalho, oo mesmo tempot*»e se dirigirom à mé* do Sindicato do* Rodovtdriot poro Wpotecor «oWdwiídod»oos qrtivisto».

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PAGINA 2 NOVOS RUftM>$ .29-5 ê4 6 1959.

M GENEBRA

DECIDEM-SE OS DESTINOS DE70 MILHÕES DE ALEMÃES

ODtofe

TI do moroe»tó Munido emGonobM • Con*»-rinoia d* ekooeo-

lares dos 4 gaondoc po-t*nc«OK Mnáõu Soviético,Estodoi Unido*, Ingioterra

Franca.Uma mo¥o«õo: a Confe-

rêficia ooota eom a pre-sença de repreienlontesdoi governos doi dois Es-todoi olomõot: RepúblicaDemocrática Alemã (Ale-monha Oriental) « Repú-blica Federal Alemã (Ato-manha Ocidental). Pelo

primeira vez, nema eonfo-rência inlernoeional, por-ticipam, com a oquieicôn-cia do kaeta e do Ootto,repre*entont»i doa dois le-tados alemães.

Uma refrjoivo: Setoó©»Unidoi, l*»9loi»fffl • Fron-

co nào queriam odmitir ao'*»»n<a doi Mf>re«enlon-let do povo otcmoo. A ini-ciotiva da Unido Soviética'ci finalmente vtioriojo. E

io a iiiaii legitimo pom-vei, pois se traia dc discu-tu problemas referentes àAlemanha soa situaçãon?jg! 1 dividido em doii E<-torio( I e seu destino.

ANTECEDENTES —

O

A Coníeiência deGenebra se reaii-za três anos e meio

depois da última reuniãoHe Ministios do Exteriordas i grandes potências(16 XI 1955] .

Desde enteio, e mundodeu muitas voitcis. muitaogua ecreu sob as pomesA siiuocao na Euiopti e nomundo modificou-se icuti

calmenle em favoi das tor-

cos do socialismoCom o reforçamenlo no

potência econômica dos

poi',es socialiitcis — so-bf*iucio na União Sovieiita foi cisseguioda suad t Ic i a ant« qualquercKjiessao estiongeiia O

pode-io brhio da UKbScresceu a uni nível iwpe-noi com os ioguetei berlis-ricos inleiconridírnlois Olançamento do primeiioio'f lile oi tificiai ( *¦ X .1957) pelo» cientiilas >o-weli._os • do primeiro pia-n«r»0(de (2 I 1959) mui-l>pncou o prestigio inter-nocionot d« URSS A çuerra tua, iniciada tm I9<(7

pelos impeiiolntas, tevet*os posições seriamenteobjiodas Fiocasiuva a

pol'iica dc tpoMtòes dc*ó'.:ci pregodu poi Dullet

.livro ver que »t»a poliW<o pr»e»upvnha v«\a >u

pcfioridadc permonenteda potenciolidade bélicodoi poises lovperialiítas sobre os pônei soctoliítas

O

SINTOMAS DE AliVIO — Surgirementão potsibrfida-dei de opro»ima-

(õo e entendimentos entreo leste e o Oeste.

Em princípios do ono avwrta do viíe-prrnieiro-mi-insiro da URSS Mikoion,calorosamente rctebido emdiferentes círculos do op>niáo publice O prmicHOwwni-vo 'nçlês Moc Millcinfoi a Moscou 9, depois, a

Pari'., Bonn e Washingtonotiiniiindo claiomente a

possibilidade oo acordo

E os aliviciodes diplomo-

tfcas em plano alto pro;-leguiram. Krusciiiov enuve

em Leipzig e Berlim, Ade

nauer em Paris com De

Gaulle. Foster Dulles, gra-vemente enfermo, afastou-

ic do Departamento de

Estado, dando lugar à

aplicação de uma polili-

Mt menos rígida por parle

4tm Estados Unidos. Simul-

fftneomenle. *#v"Kia.,o i«

próximo renéncki da>r do coego de

Cltoncoif da RapObtkaJfoderal Attmã — MndoMo, como tom «ido, umdoe principais obttáewk» àaproximação doe dois Es-todo* alemôet. O ofosta-monto de Adenauer t, defeto, o «onfisião do ira-aaeeo do mta politicaaeroaeiva om reiaçfio àWepftbüco Democrática Ale-mÕ.

O

UM PRAZO APJ»XIMATIVO — A 27de novembro de1958 o Primeiro-

Ministro da União Soviéti-ca, NflcHa Krusehiõv, toma-va uma iniciativa que sedestinava a provocar umareviravolta na situação in-ternaeional. Uma nota so-toétka dirigida às potên-e»os ocidentais afirmavauma verdade incontestável:

«Praticamente, hoje, de to-doi os acordos dos Alia-dos sabre a Alemanha,um único é comprido: oacordo sobre o estatuto

quadripertite de Berlim...»

E tomava uma decisão

que estourou como uma

bomba no Ocidente: a

URSS resolvia considerarcaduco o «protocolo de

acordo» entre os governosda URSS, EE. UU. e Grã-Bretanha sobre os zonasde ocupação de Berlim».

A União Soviética par-tia do principio da lobera-nia da República Democrá-tica Alemã. E marcava umadatai a 27 de maio de 59entregaria à RepúblicaDemocrática Alemô o»funções que efom exerci-dos pelos orgonismos so-vielkos

Imediatamente, levan-tou-se uma onda em tornoda resolução do governosoviético. Deram-lhe grci-luitamente um qualificati-do: wltimotol».

O primeiro miniitro so-vwtico pôs os pontos nos ii:nao te tratava de ultima-to. A data marcada erauma cdata aproximaliva

quc liniia sido marcada.olhando para o teto . Adata poderio ser oylra Oimleressodos poderrani eiKar em cnlc-sdtmentcs arespeito

k> vimos oi passos di

piemá ricos wbseqü entes,

que conduziram n convoeocào dn atual Coníerên-cia de Genebra

ORDEAA DO DIA -

®A

Conferência deGenebra de Minis-tros do Exterior deis

A ,'.-rp-cios foi co"vocadn

um objetivo único:a questão da re-

da Atemonha

(Tratado de Paz com a

Alemanha) em particular,o eetotuto de btrim Oci-

dento). Sendo Berlim uma

cidode da República De-

moeráfrea. Alemã, um im-

^H Bp^Bj BfSfrijfli ^By *fo '-^Ws^mmm mmWW^SÊm^MmtmV^M

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SêiWIN UOYD — Ministro do E»te*iOf da

Grã Bretanha.

AWDR6I GROMIKO —- Ministro do Eortenor

da U. R. S. S.

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'^Wfl wf&W Baai B IM

%M ^B^B5S1 VM < j^yrSw TiVi ^imF*B BSrríWB Bffl^B l^lC

portanle selor da cidadenão pode continuar trans-formado em base militardos imperialislas e da Re-

publico Federal Alemã,nem em centro de olivasofganizaeões de espiona-

gem e sabotagem contra aRDA e os poises socialjs-Ias — como comprovada-men-le tem sido.

Ao chegarem a Gene-

bra, os representantes dos

K. UU., inglalerra e Fran-

ça apresentaram um p!a-no — adavés de Hetler— que vai muito além da

oídem do dia antecipada-

mente combinada. Prevê

outros problemas inlerna-

oionais, alguns complexos,,

oomo a segurança euro-

péia em geral, a proibiçãodas ormas químicos, bioló-

gkos e nucleores, a redu-

cão universal dos arma-

mentos, e-k

Imediotamente, o chefe

da representação da Re

peblica Democrolico Ale-

inã, lothar Bolli, repeliu

o plono Herler. Falando

em seguida, rejeitou-o

também o Ministro do Ex-

Jerior da URSS. Gromiko,

COUVI DE MURVIILE — Ministro do Exte-

rior da França.

CHRISTIAN HERTER — Secretário de Esta-

do dos EE. UU.

Johít Fottítvr MhdíesÃi 3,49 minutos do dic:

24 de mciic, faleceu e*iiWcisliinglcn c ex-Sccretui ia

de Esiacío dos Estados Uni-dos. Jonn Foster Duile<Tendo enfermado grave-mente, tom recidiva cc-câncer, Üul s con ando

omboro coi :y.\y. O;

d o dos médicos, ncio conse

guiu sobrevivei à doença

qje se manifestara peln

primeira vei .."ii 19J6 Su-.i

morie leve naiuralnienle

repercussão em lodo o

mundo, lendo sido como

'vi Du'les um dinâiniccchefe dc política exte*iC

A DANCÂ DOS SÂBií

o-j ,'ovênio de Eitenhowei-«'.i'i t (eis anos. foi êlt

o hk'i> ui vo executonleno oneniavúu i.-"cada ue-Uj Departomorta de Citado. •-¦. ,e o fi ii (io segunda

,uei*u m ' icii, tic iniciai

t. ;i a i--' c Irici Poi

ji.vj ti > i tcimenlo de•• oslei Dulles foi suspen a

pei dois curií a Coníeitn-. ia d-.- Ministros do Exie-iíoi da - grandes polen-• as ciue te lealiid neitc

.oi >.',' o em Genebia Os.¦.ii'.', ai. '.-.:,e"es do < •¦ Se-

': ,o •¦: Éílado realizei

ici''i-se a 27, no Ceiuilério. .'acionai ce Atiinglon, ie-

n nc;o às personalidades'ioiic amei ic cirav

i 4£'-^ ti>~-CN. / /I 1

vi V-X -' ' « l'*»•„>.,• •'¦.'í'' •¦ ~\ tA

N- %Mii ¦¦¦'v'- vi '"'vr >'.'• »

salientondo a necessidade

de discutir-se o que tem

de aproveitável.

Em essência, o Plano

Merter (ocidental) prevêa «solução» do problemaalemão por etapas, o que

significaria adiar para as

calendas gregas o princi-pai: a aS5tnoluia de um

Tratado de Paz com a

Alemanha .

A proposta da URSS é,

em resumo, assinar-se oTratado de Paz com ti

Alemanha (como um Es-lado unificado) e no ta-

so de nào ser assinado o

governo soviético o feirasepaiadanienie com cadaum dos dois Estados ale-mães. Conseqüentemente, a

cargo da RDA ficarão to

das as responsabilidadesem seu território, inclusiveas questões alinentes a

Berlim Ocidental.

Prossegue a Con-

0ferência

de Gene-b:a ante a experlaíiva dos poios

c:ci Luropa e cio mundo

Esló sendo decidida a soi

le de 70 milhões de aie-

.naes quu vivem lioje em

dois Estados diferentes,numa Alemanha divididoHu possibiliaades de açor

do entre as grandes polèncicis. E um acordo em

Genebio, agora, será con-—s-eqüentemcnlo a pepoc-

tivu de uma conferêni*i de

chefes de governos dos 4

grandes para a discussão

dos demois problemas in-

ternacionais pendentes, de

que depende a consolida-

cão da paz entre os povos

CRÔNICAINTERNACIONAL**••*•***••••*

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ASSINA I URASA....a Cl'V Jau.1)0Semesti» - Cr* 130,00iinneetrni Cri 70 oo

*-i..fl ou s"i. reifistro ficirsv- a perteNumero (iiiii <>flnmero atrasado

CrSCrS

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PAUSA EM GENEBRAPARA MEDITAÇÃO

O» luutiats üo ex-secretário Ue Estado Norte-Ame-rtcutio í'o»t«r Dulles deram aso a uma pausa na Con-feiêneitt dus Chanceleres em Genebra. O» ministros d<>^vtorior tlus 4 Kran<l<'s, chegaram a um acordo nn&ni-me: pn-tiar uma última homenagem ao fanioao chefetia ihploniaiiB in»W|iie ((r;i «lesapiirccldo.

Os dois «1í»k Ue Htispens&o da Conferência de Ge-nrliu, m rfin iHlve/. piuveitosos p»rn o l«>m prossegui-mrattd dc MMis trabnlhos, Porque não gó na mesa qua-di:ui:i do falido das Noções se discutem vantajosa-mente n> (|u<.-»tü<', que motivaram a convocMÇ&o da «on-ii-rAm-ia. Ao nr livre. iiiiiíIms vôws, se conversa de ma-iii-irn t-.iais fiiitit.-iii «través de contatos informnis, nem,, Li|»uiain dns >nli>> inlrcile prejinradas pnra o Rr.viMleencoiit n..

Dificuldade*, ei vinio- ipie evistem, e nü,, poucas,i. nin .i .híiii mie i|i'..-- te-- semanas de conversações.

:uti..iii.iritiii, Ds (icidciiiiils apresentaram o seuiilnii,, d, eonjinivi... inie \;:i iiuiiiu niéiii dos problemas

nc inil"-. ii.. .iti'iiii.1 (irí-vin d.i coiifeiânein, Cnntrastan-,i ní A pusicMn d.i iivnini.-ii-.i o uos piuprios EstadosI iiiilo-, .,N represeiilniiles (In Vrança e da AlemanliaO, idi-iitnl ini <•' neliin inaiiléiii llltia atitude ultrain-iiiiii.si^enle iiiiic as proposUis dn l'nião Soviética dc„,,, IValinlii de 1'.'/ ""ii a Aleniiinlia, O i li.uicelrr fran-.... ( .inv- il- *lur\illii clieiini a afirniur que nada po-,|„ N,.,. i-i siilyldn ciei", nlo não se rciiillfic:ir a Alemã-iih-.i, i'i"i"Hilc a---in Ir diiilo n um objetivo, que nin--nem ignora sc encoiilra alíin Ue inúmeros obstáculos.K por que nào teular eliminar estes primeiro'.' Poriiuè, por exemplo, não st; tirmar ante« ó Tratado de1'a/, com a Alemaulia, como wí fé7, com a Áustria, co-mo sc fe/ com o Japão, corno se lêa rom a ItáHa? Poritue não snluolonar antes a qwstao de, Berlim Ociden-tal, que. se transforma num sério foco dc guerra emplcnn coração da RepúWlca DemocrAtica Alemil e queneiihiiin Kstado pode tolerar? Aliás, a poslçfto de Couved,. MiirviHe (e do rc)iresentanto de Adenauer, Grewe),c Iii| que o jornal In .!«•> «Kvening Standnnl» escreveu(iiic Herti-r e Selwin l.lo.vtl eelâo iitntigadoB» com a«uMttide rigidnii de Convo (te Miirvllle wile tòdns aspropostas dn V.ll$t». *'.' n caso de perguntar-se! prniMira-sc um acorde- i|lM' p4'W>BU-pôe cniiccssõcs df |n»i'Ic n par-Ic, on teiil!i-*c il«poi deleiiriiimdu plano ipH' ev»a nu(nbei-ii de De <>anUe e de Adeilliliei".'

F.nqiranio is*-". j própria Imprensa run-iM-Miiliinidn Kiwopa rccoiilitcc que (irnniiKn Ir/, tulcixlns aceita-vcvm au anterloi projeto de Tr.iliuln tle ''•'' da ' líss>fi-oímini, por e.veniplo, ressalvar »s direitos e cbri"açôe.ü da Aleinaiilia resultantes tln |iui'l'K'l|iaçàii dnItl'A e da ROA nus imióes c nrgillli/.ilÇÔes eeniiftmlensliileniacioiinis e prevendo a participação de uma Ale-iilin unida ein tais uniões e organizações.

Vale salientar que, até agora, a posição da lngla-torra e meeino dos Estados Unidos oferece perspectivasdo um acordo em Genebra. O ambiente Internacional ofavorece. O' povos anseiam por <"'le, pois do contra-rio tenderia a agravar-se ainda mais a situação mundial.Se prevalecer ° ponto-de-vista de que é possível a «reu-nifIcftç5o» peln força das armas, como sonlin Ade-nnuer, mas que esta dev» s<>r obra do próprio povo ale-milo, a Alemanha poderá ser um fator de pa/. na Kuropac nn mundo. (. não, como lem Mito nn último século, mofoco de guerra e de agressão,

I.

Page 3: j AUCÀO - marxists.org · «o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dn desenvolvimento de Luca* l^opes e Roberto Campo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates

:»¦- 5- a 4 - é - W5 NOVOS RUMOS PÁGINA 3,

rlINiflIINAnIU_______ ^mTmJÈBujmTi *_r&' ^^E7k.V ^HP*^L____4r Jn__P ^^^^1 ^^^C I l _^^9flB _____¦ ______L HR, ___i__K r^^V vH^^^bm^^H WSMMFt iUr _f___B__r 'i* __________ i^v t_-_--I _____F ^^^S bid ____R^^^^_______ ___P/_, -__-_-5 Kl '•-.i-H ___Kr

NÃO É PEDRA DE DAMANEM PEÃO DE XADREZ

Os .-Cl*'. Kl... CS CiVi.' (

União não .: o .«'"-.nl » prri asrir Dum;::- ou peôe CC Xa-(lie/., (|ii, cn 'in nu-; planostia mucir.nc i c.i capital puraGoiás como pecas a serem

-mov-i-íit ¦• l-.rr -'irbrii-.iii. . .»*-mdireito a voz nem a volo

Esse aspecto rios iihiiio C*miiclaiiçii da capitei á revi -Ila (IfJS SPI'\ IdCPS 0!,i 1 *."i(l

par* rifa illa foi objeto (i,ppi'0|)0 irão ,iii;:""'i :uia 11:1Câmara polo clr I teio Htitiei

VANTAGENS E COMPKN-SAROES

Com i f( ilo. o i *. pi-.í aclo Li-cm Haue . qnc é lambempre idenle cia União Nac-oi* !(ii*,- Sen ido r ¦ público apic-sentou projeto ..e.uiido o.uai os limciiiiiaiio- ii serem

Projeto do deputado Lício Hauerassegurando vantagens aos bar-nabés que forem para Brasília

8S*i_^I^^S__________rí./::--^'í*»_^'

mímwmiL ¦*__2_____&'í.*v*. *^^.IPP^^M^Kir-^'-~^^^KWÊÊ'àmmmm

tv* mt'-'¦'''':'-:ÉmmWÍY$ÊÊÊ£wmW'_____ *íí«i I «jg^_3_ _¦¦-•¦¦¦' -;-'>'______shb¦=>¦¦; ¦

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Dept. Licio Hauer

_&.:mail*-.-—para ;.*Pi*vil—wi+-Riasilia terão uma sei in dcia1:! leens. por meiii ce ¦_:,.-I ifl.ação monetária, cl.si un-' s nn aluguéis ti.' cas*! ci.a.:",i.ii quanto a insl iiçfl.irios filhos menores

JUSTIFICAÇÃOJiísi iiiciindo -eii pruji lo. n

-i l iriu Hauer ubserva cpiia L'NSI' c outia.» entidades(li i "r ¦ i':i':*!(k pitbilccs, em-ii ia ii consultati..- pojnDAS!' nem pela NOVACA1'lém "' lll aiii es! 'li1- • ób iproblemas ligados á Iransti -i.nel. rio servidores paia ali lu ii capital

Um cio- aspectos salienta-ui*. na projeto e o que sci ciai ioi • eoin a sit nação cio-liuieiopários mais eauazes.i-ln c. ns qui são pcri.uii'-:•-.-• rie i• i:l"i"a . de i-eolns¦•',!>c":.,*: cs, os t"-. iu¦•(r-, r-teí*'.-m'. lioinoi s pernlmi nu*nàn i ivem ain na riu í*i.c rccpIjpiii rio Tesouro Ci nici rivc".**:::-. •' s nc s .ico pú-l.Üci fü1 •¦> o * ,i! não t1 >n v ¦¦•p ndem : • i*. "c s!:iari .- un-po :. .- !*•-' i e. rexi ia, r se-fi : ¦ "::.• . •- ("•.*.-:*('e li ativi-íi.K1",'. exi i*. a trave cao: ais cuii.se.iK in oai 11'brai iorcamei lo domes! ii o,

O a ' i rio protelo < *.i m-pilea : i". ii a*1!!*: ' 11 qiiii,::i médico uu nrivouacln c'"i•t: vice público feche sei lll! 1 IIÓI iu UU l S< l'itlÍ!'ÍU ! irRia c •.á paia Brasília viveiapenas riu (.ue recebe ilu Tc-MMII O '

VIDA MAIS CAHA11'\a lambi iii n proiel en.

.in-i*.rrarão a cl i un.-;..ra iacie C|tii om Bra iliii a vida cirè ou quatro vè/vf ma:.''¦«:*., cKj cpir nu Rio dr Ja-neiro Assim, o funcionáriour.e lôl (lesiunailo paia li.ll-IU foi cosaiiii-11'e (|i c l"'*i -

bnr gratificações especiaisE nos cii-c:-* pitvliculares decm*,*eu in cli a' i\ idades e...iianlia- ao se;vie.n publico.'.« compensacòc elevem sor

WPIfflS ((liH-

preli nda (.'otai u serviço pú-hlir-íj om Brasília do pessoascr** Ihirtns numa seleçfie nc-caiivn, isln c. cniic (,¦ (imi.o:'iiMlmente p rcebam nu -nu . clpviclo no falo de f\ni***i*ein lona atividade profis. iniíal menus vnIoi*i/,nc_i

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PRESTESMIAStEACHIHH

PRESTES

CAVALO OE TRÓIAJAtlfSTA NO P T B

ii sr, Feriai: t-uiisuiiiuti o piuiiii uu.* cavilo.-unicntc\il ha iimIÍIhIii há mi as: fin c;il*lll an di-retónil -CilÚcIllJ il"I'TI1, aluiu niãn ri.' sua candidittiiia ii Crcfiiituia il PóitoAli">n- i* lançou .-j. crtniliilnto próprio à s\ prcsiilcncin

illi Itenilblicll,

NÃO EXISTE AINDA 0 DILEMA L OTT-jANIO. OUTRAS CANDIDATU-RAS PODEM SURGIROS COMUNISTAS PODERÃO VOTAR NO ATUAL MINISTRO DA GUER-

RA MESMO CONTRA A SUA VONTADE

URGENTE A MUDANÇA DA POLÍTICA ECONÔMICO - FINANCEIRADO GOVERNONECESSÁRIA A PRESSÃO DAS MASSAS NA LUTA CONTRA A FCME

I...S.IU..1niinhi .ni cio (l.pulurli.iii-n i*a\iilu .1

se iiísini as ilúvidIS .-:•-; 111 >¦ - l|Uit|l'.0-vi: ' denso cais! ial'iiV:i innistii iuü:' i-

-" iiiaiitinliamr* ruii, Ajiiiiíí,'•

i a i.'-il*il..|ili :1'TI'i,

piiiili. ,. ile sll» li-inli liiluminado pm f» - a

li - . lei rnri. como I". ...cill. I* lll " I. lllilll (If SC l'Í!l,. . iM-ii-i . uns iiti" li"* cuiiluini il'*'.'" mim (l."-s\n lunim-ntii, t-nniii ili','. nll cuia ao l'TII dn 1a sim o i .-.-•"'o ¦ i- s"i' vicc-Drosiilciilc. Li

,*:*.:*jVi!ilr - i|.*is niã"S linipns -- ini-cacâbusca ile uma l'ál i in N'nv,-i .

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A iiiissàimiIhhii.i1 uriili

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ali* iflai!,. sul.

Ki'i ia ii,..lar. I*i .iiiliiiriii, iiiuiio i.

,i.- prrlii.ic...- anil)

,1111Irii,1:1 I ||, lio I Ul liis!"

,. i|Ui- ia..'lll I

- compromissos oiln por iMi.-i.ôi'.».cuiidiilitlo a vice

uma nu -a", aui Hlincllte lecai .-"ii

, listas invi-t.-iiiiln.»: a lia.ca., aos -* aos próprio.- onrit-liiriiiiiáiiiis na '*"

\ \ .-i 11 ;t» 1 ¦ .* i|ii'* o sr, Kci iai i -" !,i>n. uni .,l'r.i',i ilofiiiiilii: diviilii ¦' I'TM. ao i|ual pi>*-

r. i,,|i(|.. in po! a sua ciiiiditlliluia ctmin uni la'.i> coiiaiiinailo.\ -ob r ¦ .',, aca ri.* vir a apoiai* o si*. .I:'titi'.<p-<.iiailiu.< *-,. .5J,

ipicm, ii" ir'-ii., já npóiíi ilesil'- o illi-titilte em fllle foi líilt-II cada a cuiuliilatliia ri" (Iciunguiíii ri*.» viissoiirns, cnin "

oiial assumiu, então, i't.m|ii-iinii.-sii.» ipie njiurn começani a;;i):ii "i'> r iiiilt! n ;titii*lll •'.

i. 111', 111 r

fTFfn iTSTfTTTTgT/

RAIMUNDO NONATO

7i-ilica.. piu _iiut:i\ nu ": mi i|c Jânio Quailn

(liula prin |)l'ópi in si-\ icspnstl

l-Vriaii

i-r- I*.

"INCIDENTE NA ESCOLASUPERIOR DE -y.ERRA"

\u I.ti) (irillldc Ini dada a pailillil |lt'lu (ioM-i uaJiiiItii/.ola . llm Nilerói n imimi se rcMillou cniilra os lum-loiros, I-! um circiiiisiiecln pi-sscdisla dc Minas, o srfranca Caiiipos, abandonou sua nlilude rei raiila. claniautln.nn Palácio Tiradc-ilc-, pela oiicaiiipaçàii ria subsidiáriada Itmiil and Share em Ueln lloriUiinle. cnipiaiilii nn K-cile a Icira l iniii* (leliaiNii tlus pés dns conei-ssiuiiáriii» ila1'eriiaiuliiicn I i-iiiiim a\

oi )n

Tlldiis i'-M'.s lal.is pci Un liam al>;iiiiv sclol'1-s ila ioi-

|iicii»a O mais pcrliirbadiii' rio indo», m-iii dúvida, lm ndc Nilerói. Sóbre Niterói n «Jurnal tln lliasil afirinoiii|iic os liiaiulc» mitos, iis.-iiirin :i lálica dc lula dc rua. »c-_llil*Hlll ciisinainciiln» dc unia escnln rninilllisla Iccliailacm BlIClIOS Aires pcln si', I iniiili/i Ma. na inr-iua odi.ãu

' n sr, llaibosa Lima Sobrinlin atribuiu a t'\|>ln*»,"ui tle ótliiidos fliiillinenscs ii caic-iia c ii int|iiiolaçãu ri-inanlo noslares, rondo falia liulu Indo» os dia»

nl In

Para n .«( niiciu da Manila- a roviilln do Nilciui Inil,ão espnnláuca m|lli' :i illMiCilçàu a infill rnçãii eiuiiiiiii-l a.sonipro a ociii'1'oi' (piando siiriicin luiunlius ,<• rua, nàn »clorificotl l'.t|llivoco du fu-rrin \ nunca " i— **reli. l',ã(i só nn R.liirnal t\n Hiasil , cninn lambi ai nu

O Jornal-oi)n —

Nn il) .Iiiruala ciuuiii iaiii.i« i-slii inai 111 illiusii con.»'lalaçàu: llcsil;* l.ullia, tU-stlo a (iicciii. o» i cMiliicinnáiin»<e aproveitam ria» situações I) |iiimi oin Nilerói foi c.uidiizirio por . inciiciii» uTinolliMs

i)c»(lc Kiuiiii, desde a lirccia, o n euruiiol Danilodormindo!

nii,,

Ainda Iuiiic.a- ain du inilcii, latln ria lliianaliara a»fiilliiciia» atearia- |l(-l(i» racnrMii- m*iiiic'.Iiii», iiiiiiiii cmi-liniiaçãii do inn :.;!ío d.* Uuiiia c dc iiolcncia» pi*aliçadasna (licci.i. lila» oliuiiuc.» ainda erimi \i-lav cm Nilerói.paia o ciiiliai*i|ii.* riliuo au líin V. ia nn 1'aliiriu Tiiailcn-le» o si'. ( ailn» l.acortla, «\in* a.ora pas.»ini a »c inlilular,a si próprio, (.lidei* dc unia bancada <\i- lideres . inler-prolava. a seu iniido, a rcinlia pupuliii da cidade li/.inba,(I lidei' du» 1 ii! •ir- e..eoniuii'_.*ii " »'. Ilobcrln Sihcira pelaprálica rie Ii*cs uc.*: do- inorliii»: nàn ler feiln nada.por lei* deixado dc reprimir a reu i i c pm lei cuiisonlidnque sua policia inalasse um esliiri nlc inun clini|iie do rua.

nlln

li luiiinli" dc Nilerói perturbou homens dc iiuprt-iisac uailaineiilarcs Só num ponto dctxuti d'* ha mt coiifii-ân:naquele ponto em (pie ns nicsiuos achersários dn (Iiivorna-dor Brizola, ilisciplinadamoiile. cerniram rileiia.» conlrao Governador Ifoheiln Silveira, tine se bnlo-pela on i i-

parãn do» transportes enire Ui" o NileróiDesde Roma, desde a drena, eslabelocou-se n diiisor

de acuas.

-. ¦ n iiiuln acima, :•* ,,ii-cou ii ( ii' n-iii da i.tiill.ii-ilic.ii, dc ili íllliiiln. a sfRIlill-ie milícia cuja aulcntli ria*dc. dc i." In, c ri.ulii madalambem pm out-ns nrgâns dainipri-lisa .. na t ain n a dnsDeputaria»:

UrniMruti-sf tniirui uniincirieiilc enire » depijladn\..u i 'in \ lana ll-Stt- > laniias

,* „ setieral llescltel-llall, eu-niaiitlaule da Kseola Supe-rlnr dc tluerrn, pm* ocasiãoda i iitilt-rcncia ipie ali lie foi-ia pcln ministro .liiàii Viivii»-in de Uau.iii ( astro, chefe daDivisão Política dn II.nn.ir..II

\ »e»s;iii foi consiilcrada"altamente confidencial Tn-da» as portai c inicia» disalão (oram fechail i - r "confcrencistii distnrren ,i respeito ria maioria .uc lhe fuiali ibinda.

rerniiiiada » e\p.i uan. „»l* t.llliln \i.ili.'. I|llc inllli)

piirlanienlai esla cursa miniiiiuèli1 i-slalielei liiicnlu ioda«nn du »r \iaii.jn ( a»lin ni|iii- piulia -er enlendiiln piu*allainrile ciinfitleneial", pnl»

ai alia* a dc nuvir rcveliienesi|iie n deprimiam miiin brasi-loiro, i-*»t;inil-n presente umnficial -niiciim* e-li*an_clni.

O chefe d» Divisão Pnli-ti, a dn llamarati nàn cIicüiiiia resptiniler, uma vc/ ipie "ijeneral IlescUel-llall cmIn in irrilatln, Interferiu pararieelii ir nio* n i uiiinel Milli-rcia flllicinnsi! in ria K-ciila Sllperini di- (liierra e seu convblailn

1'lllldtTIIU. -Mt.in. n si \lllr-

liu \ lana, (pie nau era anliaiii-rir tnu, iipreciava e adiui-i .nii. iin lusire n puvu aineri

i an,, I nlretnnlii, na., podiacnmpreenilei .ue ain oficialsiipeiiin* dc tini pais esliim-i-i pudesse assisür a unia con-fiMTiuia aue era ved ida ae»nacionais, ainda mais cnni aa crava n li- dn n»sun(ii que

"na

via sidn Iralid.'. pois era da¦•lirit-acãu dénse niililar revelai* o nue mivira aos —eu*-siiperinrc»

Insislhl n peneral He»rke( -

llall ua lr»r lie qu,. u nliri.ilnnrte-anieilimui ei.i seu conviriadn e ipir poderia assistir,i i|iiaula» eniilerenci',1» alta-menie cnnfiileneials" qiilsps*Si'

Di.inti disin, n »r. \iitcliuVIriiíi inlni inun nn euman-d t ii te ria l srnla Superior <U-(.ni-M . i-iii- Ia uan vullari.ieni.itantn a-, cnlifei(-nciiis ai-lar ir confidenciais furema-- iiia- pm* niililiires es-I* ai "uns. -ei.iin de l|ll:li naci i-s i iini Ftelinni u di»iiu-Uvn •'.- lauda devnlveiidn-uaiiuele niililar"

S PAUI.U, 'l.o correspomii-llie i — O lidei co-muiiisla I.ui- l a rios l'resles, em eiilrevisia eolotiviieoiicediclii á imprensa, i*ádin e lelevisíio paulislns,referiu-se a imporíamosproblemas ua iiiiinlitliujcnritsilfiira, inelusive á succ -*io piesldciifial.

Após esclarecei ui"' veioa S. Piitilü aiontlenilo acoil\ ile dc -ci» ai!ii*.o.» c(¦orii'lcj',i(i!iiii*io*: (li* Sinucalia. oi.'ie |.\T.*lii:i|ioil (lc lllo»o uiAiiieio . 1'i"' •"» ni pondeu do M-^uinle modo auma pc.pílula KcVore as ran(lidaiura ao ploiiu dc llliiiii

— Não cicinns ti in- o.»-~T-.Ti7ipo>"1a ('-.iciiiin llflcii"!

iiii-iiic (lelmidos no paliolama sucessório e que ia(•xisiii o dilema l.oii..lúni.iiNão uos esqueiíiimos (pu* u»i. João ¦ loularl, presidenie do PTB, »r liem uu'* ii.'*"lenhii sido revivi nulo aindano STK, Pu aclamado uíiiiilida ío desse partido emconvenção nacional. Muitaágua ainda pode rorieisurgindo ale um oulro rantlidiiio que represenln nu*Mini ns aspirações naciona-lí-uas e populaie*».

Lott é umpatriota

F,sçlai'i-i'Piitio (jue o* mareehal T'*'.N' ir.i Lotl nâoIoi ainda laiiiiiilo cândidaiu -mu nc mum partido poiiticü, Prestes declarou,iiielidendo a outras persunia» dn» im nnlisliis:

() m iiet-linl TeixeiraI.nii c mu nome respeiiávcl, defensoi dn Peirobrá»pnli-iniii c iiiielpnalistii l.ii,e!,i. na i'.-I't;i federal .:"¦\ ri nistii, a» lôrens deniot-ial*i as Sllil posic.io no :'"venio leni sido um nntep.iío a.» pirlcnsõe» imperialisia» dr sc npodei irem donosso pelióleo.

Tendo uni ,i"iuali»!.* lenilua'1" i|iii'. cm lecenic c<,i*\ i»i,i. o ministro riailiicnn liv.ern disiincáo •**ne o seu piópriu uai ioi ,,li»niii r o i|tie ó defondiilnpelos comimisliis, .* se di»-c:,i disposto a náo iiceilaio. volos dos eoiiiiinislasPrestes afirmou:

Penso rpie a piein upa

i.-iiu uo in.ii-' liai l-oll .¦'*/ei ia,- d "i*l:,!ii(,''*i''s Ioi (leiim i '.:¦ is C|U( a ; suas po iç.es i*' *'.'!.'):i.*;is não ruimriilein 'riiiii .',» do- ri.muui ria I-ío é, aliás, bemconhecido. Ua- c»-,-» ilivei'j{. uciiis iii(-olo!.'ii*ii • eu11r- nós, comuiii ia». '¦ õlt*i','o iniuedeiii t|iie — sc as- .ru o exigir a unidade ria»folgas flemoeráiieiis e na-

niiiiili , — os comunis:a - \i'"'. ,ii ,i ,'ipoiá-Io. nlcconlni i própria vontade.i' mi eelnil l.oll pode nãovotar cm cuniunisliis, ma-i.áo pode impedir (|i'c o.»i omiliiislas votem no can-...il iin ili- sii.i_jj__r_u.om ia.

Críticas à poli-tica financeira

I un niile a .-o. i nillli" : li.Pio iio.s ,-i ii ii mi eveiam1f> ;i |n»| i! it il rf -niuiill tt 11 11 -iiiinci-ira seguida pelo „"•vènio, sob pressão du Kuii-do Monetário Ijileninrionnla i|uc o governo (:.de pnrnoblei i-i|i|ii*t''slilliris cm ri"lares. Afirmou o lidor ro-munista:

— K' uma politica anli*nacional e dc esfomeamen-Io ilo pOVO. K. ilpie-.'» .'»•li'iingeii'!is go .nu dc bene*fieios (iiu' são negados á<i n d.ú>* i r i a s lua ileiras,como -.' wm ifiea pelfi poi ¦lana li . II", (Ia SU.MtK'Além ili--". '."¦ há i-onlrnlc em rei ição a-* reme- • a»ilo- In !n» ili-»-,:» eiiiprè-»a» S.m limii.nli.» n- inei

i iidos para a rolo.ai.'áu d"-hossii» produtos liá-nii» '¦(.rmi i, i-iilé, o i anui. etc fiiiien ado inlenio, pm suaw-/. nàn lém incremento.pm» a ui.im: palie da» populai,'õos do- Ivstados, *. ivendo no ,-.'.iip.i. não témtina-i* poilr: aip.lÍSÍIÍVOTais sáo alguns d"» prinripais motivos da ml lacroi- da , ,iic ¦! ia da \ ida . Conm o governo não resolvei-sii-- problema-. erc.»ve :iindignaçáo popuhu dandolllgai a explosões como ,,il<- Nilerói

Presl es a ponioii i onioresponsáveis diretos poiesla politica i uiim-m o miiiisico l.iir.i» Lopes i> " »:Roberto Campos, oue o »:

Kiibilschelc insisle, no ei:-i.mio. em maiilei' cm poslos-chavc d" sou governo.

— A amai polilica linahceira - acrcseeniouPresl os — c o graiuln eleiIoi da oposição. Quitlc|iiei'eandidato que apareça com •

proinetido com esla politicanâo iciá possibilidade tle\ nona

Pressão dasmassas

Ueíerindo-se mais um.ive/ uos üconteeiiTicnlos deNilerói e á sucessão de gi*e-'..'-* pm lodo o liais, afir-innu 1'iesies rpie désto n.o-do a» massas eslão pro-icslando conlra ,i»* conse*'liiéncias da polilici anli-nacional e antipopular rc >-ll/.lllla pelo SClOI '*..: i <-__.\I¦ •-ia do governo, Aminnu, emseguida, o lidei , umuiiisiii:

Náo desejamos a(lombada do governo du 11Kubilscliek, somo» pr-liisal\ aguarda do regime dciiioi'i'i'ilit'0. Mas ucliumosijue ¦' piossfto das massi »

ária. O povo ile ¦itiliii' lm a atual poi' i a linaiHieira, eoni ia alome.

Medidas nacio-nalistas e

democráticasRi-al irmane," ((lie o» i u

mnnislas lutam pm nm»o\ èrno naeionii lisla e dcmoiTiilico, clen-ro do» mai

i os dn Consl ii ini-.io. Pn-s¦.o» indicou aigumas medi-ii,i» e|ii»- considera neco-:': ias e urgenles, Lu» ' "mo: motllfii a(.'.''io d;i aluainoiii na i-i-oiiiimii-ii-l inani et-, i do governo; anipliac -•ui, i oinén ío (.'Nlei im . ai: a ¦m-s (ii* irlaijões normaiscnin o- paises suri.ilisla- .Liiiititivo da remessa deluen.» da- enipio-a - eslia*.ro n a -. monopólio cslala Id.,» fontes d.* i»mi rgia, in

r lusiv o d. (lislriluii(.'áo dosdei i\ ados d" poi i óleo >• ins -iituieão da Klelrnhrás: pioiliieão dos lia: co» esivangeims di' depósilo; medidas dereforma aetária

MINAS GERAIS:

Pvdida a ti a cam pavãoDa **Uoad And Sita#•«>*'

Cm ui o!" iiin'. um nio oiopinião publica sv.i- mari-lialanidan li paia a unanimi-d, m* r . i (im nn -u em M,-la- (ie , : i i.*aildo a encani-piu-fio ''a ''in Fònai e Lu/-I) .icliá l: ' Ua Bonri alui Shll-

i r

l*.**a * i¦". liiriiCacan qlie lllnn oiii. 'menie expn SS 1 pc-!.r i' el"i:iira rie Belo llm i/irii-•i- ha ii".- anr.i. .anhoii novolltiptllsii aviir» '*ni i' Intuiiinú: o 1'itlul ii-ii I iicionilllll itioliiipóMu pcln eiincessiunáiiaesti auveli,'

l-CO.II IO Dl l.l.l•\n ia* ,' ti.:.» prt)l|lllicillllll..|l

ío- piõ-eiicaiiipitçân. arabaili- sei ii|ii*e enlnd. na Assembll-lll 1 l'_iSltllÍVfl Ulll |l|OÍ.'!|ltle lei uc auloria uu clt-iititadcWilson Mocleslii 'PTB' peloiiii.il lie,, o governo rio 'Esta-

co autori/.ado n encampai* ,,cinpré-ii EiiQiianto isto, nuCâmara Federal, o deputadofi anca Caninos 'PSD-Miim-' if-elatnou n mesma me-iiirin. nçiiünndo n Cia Força <¦I.U7 rir nfr-mi-a-r n populariAo

lii-liori/.oiiluia com " cii a.-: a n: ,u* Icinamento, ao tiiei-n • i icm-r«i em .uc éíinlilIUii (K-tein monopólio ri".' .-cívica».

a mesma exic/mcila lmapi'e.»en'acla pela Ass.ticiacauComercial do Eslndc bem ro*mo pela Uniáo Iístaclual ri"*1-: 'Mira!:*'.*• r "s SincUniln*.Opeiá ilo Incnisiriai. dura-menie : leliuin? pcln ¦" an:,'IU.1)10 .' pulllu (te !''li'i'll i

leiupo im I r.cionameiiii uisim fabi ira ¦ 'iinibein ,ii í*:.riem iii"iiilcii iii"^ ic-i'U' *a

INI MMClDMIl,\[«"-nr cie ¦-!'¦ l>a mui' *

'(-üinu priitlu/indu iiuci.as nn.'riço ua enertia roíiMimldiien, *B'-..< IIijrl7unie n < nipre-..a e.siranseiin in: *>¦¦ .'-s

pulilirn ue leinetcr sistemalicainente para o exlrrlo ".lli.no.» obticío» eom a di, i>i-rjin. ;,<, ria .ner.ia elétricanrópi ia r ria foriiecicln pelaCEM10 r pela ACESI1 A. qmeulistltu.i dol« le.ro» li" lotaiNenhuma nova .i m-i -r.¦• pu»« amnlmeí-e lio- serviços t"'V-ia .•V-f»"*» » w*tiHVíàn che

,'rii, ,i i.ni poiiio em ipic aiírr '.*:ir i- n ájua i oini-i an: «[al'ai paia a populaeài). pii.i náo linicioiiamenio ii.'C. Il a Ci'lll ai clr LeilC I («isbomba ¦ nos edilicios cli apai -lamentos.

Nn canlial mira na ia ,'.irm leali/iirio iiianiii* acue:.

ii.iiiln ;s> pioiliol Ida poi* ope-:*: :..- i e-ludaiUcs. apoiados

M ... Assenibleiii l.c.'! latll ar , Câmara Municipal, comoinicio de uma campanliii os*ampla cuiversadura, ci'.n so, i» ara com .** encainpai,ao na-nbsioiiána d.i Bnnri unrtSi,,, ii-

TAMBÉM m RECIFEHKCIKI' P" i ".:i poli-

lieiile Pcln lii-pulailo\nciracli 1 una ii" I' I \

:.'* iipie.selilacla a a.».-cin-llleiil lc; isln ti Vil nula li, *':-, :n o ':ovc: iincliir Cirl-impani para que elicaiiipc a 1'ciiianiljiii" Tu1-tvavs" Ilond and Slia:*i"rnn.essiimária ri"- ''i1.'co rie bondes e <'i--'-r' aelélricü ii- sia i-a;iiln! A.-,,;.1 ,-1 ii n-c.-b.-iuli' . ( :¦

Invorável da maioria >'",,, putiuli - íue»*. n' *.-aprovada mi'» eiu »evu'-na sr eonsialoil anle nm

pcOldo tle Vcl .'.a ,n ao iln' r'11'l'aii" Consi ai,' n Nl.'"üiuliiio, i(i if» náo liavia

ii lorum'MANIKKS i '\M-SI*' (iS

THABAI HADORES

11 Parlo dc Ullldadi In-¦ crsindlcal, reunido com n.presença di representar)-ics dc 'lidos os Sindicatosrir i riibalh 'i"i' s, decidiu.nviar ao «ovcrnndor CieiSampaio um pedido para

n ,.* promova, imediata-mente, a encampa çfto «li»,Traniwiiy:

ii i i '¦¦»-¦¦ «"¦¦ n ni iniiiiin lAu'

Page 4: j AUCÀO - marxists.org · «o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dn desenvolvimento de Luca* l^opes e Roberto Campo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates

•PÁGINA 4 NOVOS RUMOS 29-5 * 4 - 6 • 1959 ¦¦ ¦

O relatório da Comissão4o Tombamento de Bens,que fêz a devassa da con-tabüidadc da Companhiada Energia Elétrica Rio-Granden.e, se transformaatualmente em documentoba«ico do movimento na-cionalitta brasileiro. O fatoda tratar-se de uma Comis-tão Federal, no caso, doMinistério áa Agricultura,qtte a constituiu em 1957 apedido do então governado,gaúcho lido Menegheiti.valoriia sobremansira estedocumento, pois significa ocomprovação oficial da ve-rocidade de um grande nu-moro de denúncia, que javinham de longa data sen-do feitas á opinião púoii-ca, sobre ai atividades derapina das emprènas- impe-nortistas ianqu«s em no*-soPai».

O relatório, em sua in-tegra, permanece até boieneereto. Sabe-se, contudo,que êle *e compõe de qua-tro pe.-.ad>s volumes, e ai-gnmas de suas conclusõesforam lida», na Assembléiagaúcha, com o beneplácitodo governo ac Estado, pelodeputado Cândido Norber--to, nos dias 10 de junli0 de58 e seguintes.

Iniciando o desfile de_uas conclusões, a Comis*são titula em seu relatório:

COM OS LUCROS OBTI-DOS, A COMPANHIA DEENEHGIA ELÉTRICA CO-BROÜ-SE DE SEUS INVÉS-

TIMENTOS..«Em rtrdade — dir o

relatório — o contraste «n*tro o montante do excessode lucro « o investimento-«atinado até 31 de derem-bro de 1957, rev-íla-n©- o•e-tuinte resultado:

— excesso de lucro: .CrS 372. .87.510,90; l«-ve-itimento corrigido. CrS291.413.726.40. Diferença:8D.783.7_4,50».

Por excesso de lucro, aComissão entende o lucroobtido acima dos 10% sô*bre o investimento, permi*tidos pela lei. porá °s mo-nopólios de terviços públi-cos. lucros que a Bond andShare gaúcha ou remeiiafraudulentamente para oexterior, ou incorporava ile-g.lmente eros seu> investi-mentos. Prossegue o rela-tórlo:

Saso se queira levar em

g o investimento dedu-lido da depreciação, o <-!ueé mais racional, chegar-s-e-á a uma diferença maisacentuada, como se de*monstra: excesso de lucro:Cr* 372.197.510,90: .!&*«%mento corrigido menos «*«*preciação: CrS? <'>.356.062,00.CrS 169.841.448.90».

Donde o Comissão titulaa sua segunda conclusão:

,.EM CASO DE ENCAM-PAÇAO, A COMPANHIAENERGIA ELÉTRICA FIO-GRANDENSE NADA T_^AA RECEBER, MAS A RESTITUIR».

..A simples eonjugação

30 ANOS DE EXPLORAÇÃODO POVO GAÚCHO

PELA "BOND AND SHA

NOVO AVANÇO DA LIGHINOS COFRES.MWitò

;XI>!ll"'1

Ev?Dados revelados pelo relatórioda Comissão de Tombamento —

Exemplo para todo o paísda_ ciiiu.; relativas ao ati-vo imobilizado com o tatal das uarcelas que o decreto 41.019 em seu artigo91 e parágrafos determinaseja deduzido do investi-mento, põe em evidêncianada ter a empresa a *•<*•ber. Pelo contrário, decrã reftituii a importânciao> CrS 191.831.474,30, comose demonstra: investimen-to corrigido: CtS . .291.413.726,40; menos, pri-metro — contribuições oudoações, segundo — depre-ciação, terceiro — saldo daconta de resultados a com-pensar, tudo periaiendo umtotal de CrS 483.295.200,70.Diferença a restituir: CrS191.881.474,30».

Na conta de «resultadosa compensari, e*tã0 expies-sos os lucros ilegais regis-trerdos pela Companhia. Noitem «contribuições ou doa-ções». a Comissão registrouo valor de obras e insta-lações pagas pelos consu-midores, que a «CEERG;-sorrateiramente incorpora-va aos seus investimentos.AUMENTAR AS DESPESAS

PARA ENCOBRIR OSLUCROS

E' sabido que a contabi-líday; do empresa conces-sionaria de serviços púbü-cos tem uma caracteristi-ca própria, A renda de uniuerapré«a qualquer serásempre repartida entre ttê<*elementos: o cu-.to das ope-rações, os lundos de reser-vo para contas incobui-veis, depreciação de can.-tal. etc. o ° lucro liquido.As empresas concessioná-rias de serviços públicos,tém, entretanto, esta cara-cterística de que as tarifaspara seu$ serviços sã0 cal-caladas de maneira a queseus lucros nfio sejam nem

..- .1: *,i..-^iW«»tpérlorti, nem InferioresDiferença: ao-, 107. wbre o capital in-

vestido, estipulados pelalei.

Dessa forma, obtendo lu-eros superiores ao legal, es-tas empresas sempre tende-rão a contabilizar comodespesas operacionais», ou

«provisões» o que foi nirealidade lucro. Elas evi-tem, aí>?im, que suas tari-

fas sejam rebaixadas, emuitas v«i_e„ conseguemmesmo elevá-las, emboraseus lucros reais sejamduas ou três vezes superio-res ao legal. Tanto maio-re. serão as quantias re-tiradas da conta de lucros,e distribuídas pelas duasoutras parcelas componen-tes da renda da ernpré",a.quanto maiores forem o-,dificuldades que a emprê-sa consiga opor à íiscaii--ação de sua contabilidadepelo Estado. O que equi-vale a diier: quanto mcicro seu poder.

Segundo o relrtono daCo_ii_s_o de Tombamento,a Filial gr _„',ia cia Bondand Share ioi mestre ne-.sa manha. Já vimos que.

si como excesso dc lucre,a CEERG obteve CrS 372milhões; em sua conteibili*dade, entretanto, a empic-sa sempro mostrava lucrosinferiores aos 107» permiti*dos pela lei.

Eis os principais meto-dos utilizado, pela Bondand Share para encobii.seus lucros, segundo a Co-missão de Tombamenio:

1) Pagamento de jurosirreais (6, 8 e 10% a-a-) só-bre «empréstimos» & T. n.ii •can Foreif-n Po..:-, outrafilial da Bond und Share.Entre 1940 e 1957, segundoo relatório, a C£KRG reme-teu 15,8 milhõe. de dólaie ipara os Estados Unidos, atitulo de juros, para em-préstimos que o empresacontabilizou num total de8 milhões de dólares. Taisempréstimos nã0 foram ie-gistrados no Cc-iiei.io OeÁguas e Ei.ergia, segundomanda a lei. e poderiam ser

todu» anulados pela Co-uaiisáo de Tombanionto.Esta, entretanto, mostrou-sc condescendente, acredi-tando na realidade dos em-preatimos, t apena reiirouda conta de despesas o3 ju-ros remetidos c.ima dc4,S70 a.a„ ou sc;'à, acimada regra bancária norle-americana,

2) Pagamento de «servi-Co,- técnicos» inexistentes à«E basco Internacional-(cujo nome já indica a ma-tri**: as inicr-ii de «Ele-ctric Bond and Share Cs,»).O reiaífirio da Comissãoprovou que nenhum doscontrai da CEERG com aEbasco poderia ser válido,pois tampouco eles foramregistrados no C.N.A.E..para a aprovação deste, se*gundo estipula u lei. Pro-vou também o relatórioque os «serviços'técnicos»a que se referiam os paqa-mentos apeua- existiam no

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,.M, -,- ,. lojnuri ¦• ^ nu (le espero. Omuitos ainda não cümpreonrlcram como

pôclo o S-. Roberto Campos assinai o novo em prestimo à.Liplil, agora disfarçado em compraacõc-s., no valor do 1 bilhão t>. 300 mil cruzeiros,eriiicliií'fi(i da ncHoeialn foi iiiuiiiciiicln num lim dnsemana, como já 0. Iiábito eutre ou conspiraclores cn-Ifeguistas do BNDK e ria SUMOC, pura que na so-¦•tiinhi-feira a NtigDo su veja diante do fato consuma do — no momento cm quc n clesmornlizaçflndos tmxtcs ianques dc energia elétrica atinge o soápice i;rn todo o Pais, em ooní-eqüênoia dn rela-lúrio oficial sóbre a Bonil and Share no Kio cirandec no momonlo cm (|uu muitas pessoas próximas dogoverno i;i acreditam consumada a demissão do Sr,Roborlp Campos, da presidência do BNDE,

Scpi qual fôr a interpretação, entretanto, o fatoé que o escândalo chama a atenção dos nacionalis-Ias brasileiros. Segundo a informação oficial dnBNDK, este Banco comprará CrS 1,300 mil em ações

preferenciais» — islo é, sem direito n voto — dnLighl paulista, iiara revondê-las logo quc o moic.iíi.i fle titulo** o pcnnltti . Rstá ciarei cum ! a u"pr'.i Light.. se ainda o rlosejar, oue adquirirá novamonte suas ações, A 'fórmula encontrada 6 aindamuito mai--- favorável ao polvo do Biinco Morgan, dnquo um simples empróstlmo, pòsin (pie ns itílvlrlen-tios quo ,i lágltt paga nrir suas ações seiã,, corta-mento inferiores — milagrosi de contabilidade!..,—¦ a ü'i a.a. dr juros, que é o mínimo cobradopelo BNDK.

Cabe ressaltai' que o novo empiestimo signifi-ca ema dcrrula inclusive para grande número dediretores e altos funcionários do BNDE, listes resls-liiam ao pedido inicial da Light, que era de umpuro e simples empréstimo, e impuseram a RobertoCompôs uma fórmula menos escandalizarão: o Ban-ro compraria ações ordinárias do truste. com o di-reiro de ler um representante na diretoria da em-presa. Soube-se que o Sr. Celso Furtado, em parti-ciilar. empenhou-se em que tal fórmula — de auto-ria rio Sr. Esin TAvora — fosse imposta à Light; O.sSrs. Lorenzo Fernandes, Mário Pinto e outros agen-tes entreguistas dentro do BNDE, além do próprioHobcrto Campos» no entanto, tanto fizeram, que aca-baram vencendo essa resistência interna no Banco.

Os estudantes de todo o pais se coldca ram firmemente ao lado do Sr. Lionel Eriz.ola,apoiando a encampação da Bond and Share. Uma homenagem foi prestada ao governa-dor gaúcho, por ocasiflo de sua última passagem pelo Rio. Ha sede da UNE, realizou-se grande ato público, no qual o governador Brissola expôs as razões da decisão tomada• reafirmou sua disposição de ir até o üm, afio permitindo que o truste ianque venha aapossar-se novamente dos bens que Já íoram retirados de suas garras. E não apenasisso. O governo gaúcho pretende encampar também os bens da Bond and Share emPelotas. Para esse fim, o Ministro da Agric ultura já designou, de acordo com solicitarãoda presidência da Câmara Municipal daquela cidade, a comissão que se encarregarádo tombamento dos bens da empresa. Mais ainda : anunciou o governador Brizzola nue

.encampará igualmente a Cia. Telefônica, se seus serviços continuarem a não atenderaos interesses da população gaúcha, .

A homenagem, compareceram, além dos dirigentes estudantis e grande assisten-cia, parlamentares e lideres sindicais. Na gravura, o governador Brizzola. ladeado p<-!opresidente da UNE. acadêmico Raimundo Elrado da Sllra. e pelo presidente do Sindi-cato dos Bancários do Hio de Janeiro, sr. Aloisio Palhano.

nao pagava _ energia com*preda ao Estado. Em 57,finalmente, a empresa es-tatal obteve da justiça aintimação para que aCEERG pagasse a dívida,acrescida de CrS 18,5 mi-tiiões, correspondentes àniuita e juros de mora, O'riistc ianque nâo se quel-xou. Transíeriu para o pú-Piico consumidor o casti-ijo que recebia da Justiça,•ncluindo em suas «des-pesai; operacionais» os CrS13,5 milhões!...

Outras fraudes resvalamna mesquinharia. IK» anos56-57, por exemplo, segun-do verificou a Comissão, aCEERG obteve descontos —num total de CrS 35 mil —sâbr-s passagens aéreas.mas fegrisrróu em soas des-pesas operacionais o preçobr_*o das paseagens, eom*pttt-cmdo o (jfMORto nos

«rendas não operacionais».O mesmo ocorreu com odesconto dc custo de edm-bio que a companhia obte-ve em 1955, de CrS 560 mil.referente à compra de equi-pamentos suecos1, e regis-trado por ela nas rendasnão operacionais, enquantoo preço das dirisas era re-gistrado sem o desconto nacouta de despesas opera-cionais.

Tais são os 'atos revela-dos pela Comietâo de Tom-bamento do Ministério daAcpiculiwra, aêbre as ati*vidades do fcuite Ianqueno Bio Oeande do Sul. Ea opinião pabUca brasilei-ia )a «abo qne eles nãoaao-titaem «ma «exceçãogaécha». mas «õo a regrapara as empresas imperia-listas no Pais, sobretudo ostrustes ianques de ener-gia elétrica.

Desfwar No Catete aDe Porto Alegre

Derrota

ENERGIA DE PAULO AFONSOPARA O RIO GRANDE DO NORTE

No próximo ano e não em 1962,querem todos os partidos politi-cos — Aplicadas algumas medi-das de reforma agrária — Decla»rações do deputado Luiz Mara-

nhão a NOVOS RUMOS

r]

— O i.iaii xiit íc i ic ,í! .inrtcii.-r-!•'•'.! coiK|UÍMii u;i cx!-!.:ix di- Paulcia básica ;-,r.i <> dc-envolvimcnto dnsem a rjtinl c.-iláremos condenados ;* umais çlamoro.-ii do que o atualmenteNordeste — declarou .1 ropiirtiij/eni deo deputado estarlual do flio (Irande doranháo, tlc |ia*-sa,ç;cm pcln Hio,

iá unido na lulaMiiii.so, providén

.0>-0 IPtlKJll f>1 atraso aindadominante 110

Wí>f>ré*»fi *4w(»r preço ptn'*i

si i\'' RUMOSLuiz Ma

d;nixi^ grandes liiedrupaçôcs domindivor as correntes i|e opinião desse

tino: os problemas da energia eléuicabie -o-- dois ouvimos o representante rio-

m nK.-i.-(!.i• ria !>unindo

n!"ncnord1

c-1,1 previsio. Pretende »in,us do An cru/.eiros.

— Ao me.siiio lonipo em que lutamos —¦ di/.-nos ndeputado Luiz Maranhfto — para recebei a energia dePaulo Afonso, não podemos admitir que a. eletricidadeda CHESF caia nas niãos da Kõroa e Luz. O caminhojá foi indicado P-'lo Riivcrnadoi Brizzola. Esperamos nueni tes da chegada dos cabos da OIKSK tenhamos noHio P-rande do Norte uma companhia mista organizadapelo Estado para receber a energia do Paul" Afonso, 6

PROBLEMA DA TERRA

OPEKO. SO' COM ENERGIA

Ar doto n ix, ¦'lfiC2 os calins d HlGrande dn Norte. Ua 1vãmente di1 tnnte. Imini e-; do !-' lado, e oerar- ~cru partidos pulílicos, ro!e\i-'r'--,;r>- om oulrni le:

- "::;'.m e :1 data é eo

emKio

— prouma seiieilcii

Trabalha-se também noegue o sr. Luiz Maranhü

lio (li— pe

cie medidas de reforma .'igiá:i Maii/. está empenhado em

ande do NorlcIa aplicação doia. O governa-executar essas

cia

fim de • 0: -1:0 próximo

— ;: -1 .-'¦

il; rpir

ivel, de acordo r-om 01 m'e e-«*• txiiici tempo. Por i---n iodos

ndo de ln rio divergênciasos, ui -m seus esforços a:i-i de Paulo Afonso chegue

Miinforma o ri/-¦-,•:;:-.'., Pm,Pa.'-imcniar de ¦'. 1*1 0o¦preíenlantes de iodos osve do proi-irlcnie Ju*celhtal ação do ('(iDKNO noenergia ria ( HESF chegaria aomo ano, Podemos afirmar oueAfonso 1 -i próximo ano, ti fl ei

'lYibleia Legislaliva —hão — uma Comissão

icnniimicos, integiada por re1. ítalos, Essa Comissão obte

- Kubitschek quando da in--íocifo, a promessa de que a

nosso Estado no pióxi.-•-¦in enerpia de Paulo

•H-r-o.-ijraremos t**m Ope-ração Cordoste pnra o nosso FJítarlo-s,

O CAMIWHO GAüCHü

O Kio Cirande .sua economia sufoeand Share, a Compunhii•| •¦ ---i-se em Nata

¦.;¦; CrS '. -- por Kw

\v,iic. como ouiios E.siadws.nma "' ;,1ínria da B-'

.- 1 e Luz XoinnMO do Br.italvez „ eiierpia mais cara doV. consta que novo aumento já

Dinarinetliclas, contando com o apoio c a colaboração dosbispos (te Natal e Mossoró. Já estão estudadas as ba-ses pára a organização de uma Fundação Rural, quecia o órgão responsável pela execução úd plano. Parainicio de atividades, o governo estadual comprou novemilhões de cruzeiros de terras férteis para a localiza-ção de mais de cem famílias, Posteriormente, a Funda-ção comprará novas terras para o mesmo fim.

O representante do 1N'H' 110 Estado, rir. Malta, e.-tá,1 frente desse- trabalhos, contando iá com a sua expe-riencia, plenamente vitoriosa, no Vale do Piuni. Nesle

vale. localizado nas proximidades rie Natal, estabeleceii-se um sistema de produção de hortaliças. Os resultadosja possibilitam a exportação de verduras para os Es-lados vizinhos.

Dentro em breve, no Vale do Fonseca, na proprie-darle Punaú. comprada pelo Estado, seiá iniciada aprodução de arroz-.

Acredita o deputado Luiz Maranhão que o RioCirande rio Norte, dispondo rie magníficos vales úmidos.poderá, com e«sas medidas de reforma agrária, não¦'icnas melho.. nas solucionar o prohlema ri" abas-ieci*~"*nto de gént-ms a todo o Nordeste, Atualmente,

1 ••<•• , . -is $à0 do, '"'Io latifúndio. Com a or-riu Fundação Agraria, será dado um passo

d« grande im-porlància para a economia nordestina.

f-M

popel, sendo meio aiuli~iocontábil. Contudo, em novriprova de condescendência.a Comissão deddiu permi-tir que a CEERG pagassea enormidade de 1% sobrevua renda à Elwsco. liir.irando-se a transferir a c'-'-íe-i-enca (CrS 4x milhõe-i)da conta de desoesas paia conta de. lucros.

3) Registro na conto dedespesas de ^provisões-, pareidébitos Sncobráveis» muito¦aiperiores aos débitos ele-tivamente não pagos.

No período 1040-57, aCEERG contabilizou um to-tal de CrS 47,2 milhões decruxeiros como provisõe>seib esse titulo, enquantoaa ooritas etetivamente nãopa-gas, apresentadas pelnprópria empresa à Comis-sao de Tombamento. náosomaram mais, do que CrS3 milhões, no mesmo peno-do. A Comissão retirou as

• provisões da conta dedespesas, incluindo nestaas contas efetivamente nãopagar,

Este, são apenas algunsdos mélodcs de fraudeconstatados pela Comissãoc'e Tombamento, na filialgaúcha cia Bond and Sha-re, Exktem inúmeros ou-ires, todavia, que, emboranom scnip:,*; tão vultoso ,se destacam pela ousadiae des'!a**atez. Assim, porexemplo, a inclusão dos pa-(,'antentos do imposto dorenda na conta de despe-sas, conU.-rianclo a inslru-ção expressa da lei. Ou opagamento de multas poratraso de quitação de obri-necões paia com o Esta-do.

, Este cato merece ser nar-rado com maiores detalhe::.E' sabido que, a partir de1954, cerca da metade daenergia distribuída em Pôi-to Alegre pela CEERG eraproduzida pelas usinas daempresa estatal. ComissãoEstadual dc Energia Elétri-ca. Apeaar de comprar aenergia por CrS 1,18 o kwh evendê-la por CrS 4,13 o kwh,obtendo só nesta operaçãod» comnra e venda um lu-cro líquido mensal superiora CrS 10 milhões ,a CEERG

¦1 eu;Rio

¦ de

xipi.iiirid, 1 ao. vinriauxpiessões

irlariedade1IÍC1 1 mu ,1

P.onel and•le Estado, r¦ desenvolveadc ile ba

1 inuam che-(íratule ri"

lodo o Pai.s,dc; iipoin cria opiniãoencampaçi 1Share na-

i trusteintensa'

ili's.. aiticulanrlo sua

• ofen-iva, Alémas iiciiferii ,1-, tio govi

onde sc empenham

i< n -

1,0'(•II-

das

Roberto Campos e Eugênioiludiu, a Bond and Shaiecolocou dois de seus maisconhecidos advogados osSrs, Márcio Alves — Iam-bém ilirelor do «Correio daManhã — o Raul Fernan-ri--- — ex-Ministro das Re-Ia 'ões Exteriores — cmação direta junto ; i> Sr.Ki bilsehek, e aos homensmais chegados ao Presi-dente da República. _

Alé ã ; véspera («a última.ciic xiií.i ,in Rio rio Oov ( 1natini Brizola, 110 fim 'iasc.nai.a passada, o ftr.Maceió Alves conseguiuentrevistar-se diariamentecom o Sr. Kubitschek, noCatete para pedir-lhe qucforçasse uma contra-mar-cha na encampação. Smi-be-se (pie o Sr. Haul Fer-nandes também conseguiuinfluência sóbre o Presiden-te, sugerindo uma «xirbi-tragem internacional'. OSr. Kubitschek féz-se debom • moço de recados.-., eobteve rio Sr. Brizola a pro-messa de que o governosulino so submeterá a t-'»larbitragem. Mas, até lá —insistiu o Sr, Brizola — seugoverno continuará na pos-sc ria Companhia rie Ener-gin Elétrica Rio l Iranden-SC

Pcln qur se compioeiuiccios editoriais esciitos (iaia

O Globo por outro advogado cio truste — e iam*bém ex-Ministro ri" E.vi ¦•rio, — sr, João Neves ciaFontoura, a Bond anel òha-re nfio está mais interessa-dn em voltai ao Hlo Oraii-de. O truste sabe que opovo gaúcho não lhe per-milirin entrar novamentena posse ria CEERG, mesmopor forço tle decisão daJustiça. O que inlere.ssa áBoiul anel Share, c -'s ioi

ç.is imperiaIrSlas fi''e napoiam — seja a Cãmatari" Comércio Americana-cim a Lighl — é produziriim impacto psicológico •capaz de evita.) qun o prevcesso rte emancipação ini-ciado nn Sul se propaguepara outras regiões do Pai -,alem rie conseguir uma vul-tosa indenização do gover-no gaúcho,

E' pouco provável que otruste consiga atingir mes-mo êste limitado objetivo.O próprio Mo Grande jáiniciou uma «segunda eta-pai de sua luta contra aBond and S-hare, pedindo eobtendo do Ministério daA-fjricttV-ura a nomeação deuma Comissáo de Tomba-monto pwa o encampamen-to da última filial gaúcha«*•**««* fruste, que funciona<->bi Pelotas. I, pelas no-tl_3iiis f+MH*a«Aas de váriasBstudos. vé-se que eontPwún em rre-isnflo o emu-siaumb pelo «CfiiTlinho *.auchci' da luta antiimperiali.*t-a. A Federação dos Tt.baMiadoix-s na Indústria riuParaíba aprovou por una-iwuiiriarie um voto de lou-vor ao governador Brizolapor sua atitude corajosa epatriótica. O mesmo fêz acentral dos trabalhadorescapixabas, que juntou o seuvoto de louvor à moção deaplausos que a Asseoiblé.' -Legislativa rie seu Estadoe-nviou ao governo e aopovo do Rio Grnnric. aomesmo tempo que encare*cia do Sr. Brizola que aesclarecesse sóbre 'os meio1-IcL-ais quo encontrou paialivrar n tervn gaúcha daRonrl and Share . de maneira .'i que 11 «ou exemplopudesse fxiitlfiear no Espi-rim Santo,

Dezenas e de_cua.s rl<mensagens semelhanteschegaram a Porto Alegre,assinadas por trabalhado-res. estudantes, vereadores,deputados de todo ° ''"'•¦No Rio Grande do Sul, aMaçfio eni-uilrou a pro\'arie que o imperialismo podeser derrotado, E esta provaé um impulso decisivo tmluta de emancipaçSo na-cional contra o miperialiit»nío ianque.

Page 5: j AUCÀO - marxists.org · «o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dn desenvolvimento de Luca* l^opes e Roberto Campo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates

f 4 4:.- 6.-: 1?;? NOVOS RUMOS W»OrWA 5

LICIT: PODE AUMENTAR SALÁRIO nrSEM AUMENTAR TARIFAS

lt»n >i'IMW»i.i d«* M|>»e -setna-nte-s _? wroyggwtfos ecm.pw»f»àwi(—t*s dn grupoUgh-t. ficou acertado, wnpvfnnipto, o efrtarwiwime-n-t» rke wm nwo acordo *a-la>m»l na base «le v»m »ti-roe*Mo f?«i"a.l de 3» por «en-to, com kwn teto máximode 6.500 cri«oiros. e a (M-ewwfio de uni abono de Nn-t-a-1 rie 6.000 wW.elros paiaou ira balhadores que >cnha-m até á anos de servi-Oo na Empresa: de 7.001)ei-H/i-iros para o.s <|Ue con-tein de 5 até 10 anos: deSOíM) cruzeiros para <>s quo.contem de 10 até 2it aims;• de 10.000 cruzeiros paraos que tenham mais de 120anos dc serviço. A vigén-cia do aumento salarial,conforme exigência daMpht, Picará condicionariaá data pih que fót psialie-leoirio novo aumento lan-fário ii"s serviços de uá-.Iuí:, forca, bondes e tele-fofies, Hoje, sexta-feira, emassembléia no Sindicai'ilc.s Empregados em Knc:-gia Elétricn du Itto de -la-neiin. os tiribalhadun-.s dogrupo l.iyht decidirá,i scaceitam ("t tiã" as cond'-çòes apresentadas pela ern-pl-ésH.

Lança mãu. assim, aLight rin velho expediented«> jip Utilizar das justasreivindicações dos traba-lha dores; paia elevar as ta-rifas e aumentar seus lu-eros,

F.' reiiu que de acordocom ii urt-igo I7fi do Deere-Io 11.019, de 2i> :'. fiT, astarifas serão reajustadas atitulo precário, sempre (|t'cimiii ier: a t variaçáo nucusto da energia compra.in eu dn coinliuslivel sehouvei: li t auineni n mi:piilsónns (ie salái i(is oll il"encargos de previdí ncia s->-¦ ial: i i varlaçã" nu pag ¦mentir de iurn. p iimoi t i.'-'1çáo rie cmpré.siiinns. (I referido arligo eslabolceque o reajusiamenio laii-fàriu poderá sei feito tini-'-mal ii. mente peln conees-sumário, que corrigirá i>preço da venda, entregandoà fiscalização, até 30 diasdepois, íin: psludo riem"! -t.aaiiu delalhadameiiti' ris.iiu-lamentos procedidos noqiiilowntl hora.

A W4 lklMMiUM«Wl »sa

MMMMfffto 4mt s/mm mMttut.nqnea Am - q»e liqwe p*mi\

(Vi w (4»k sism o bw0Mti-ttMHitii q*»e p*cKtton_m. Até#1 de nV-embío de smfí, aU^h-t eMava mons^ íkxwat#«ênijia. w*am agün nao«Má. O OmMo «ti»», rleM-2.W, ao wmhmo tompo«/*<• tarwha sm* «nu-ettwo-ni-rios de .wjwíoií pííhiieosa eieva^-ão das rA#iÍe*„ «m ¦forme o »r*Í#|o 176 a qne•io* wferimo.s a»*es. esúgr.i-arabém. que as empregaspermitam a fiscalização de

suas contas e eonsiiilam notomhamenlo contábil.

O EXEMPLO ©AOCHOt»s mesmos a/gwmentos

ín-ili/ados pela Light, pata

o prm» das ím\-._ »ului_tu* r^ tbndo »mI \vm cJSbwf,.

-nto. qaraHMÍo pelaummtsvmfi v*z ve cumpriu »Lai. • fo#a>m verificada* asoonsm* de »wia empresa esi— mgm» de energia etérii-ea fimiii da ('K*>HO fl-com •omptova.cio («Me e4a eswm iwne*w»do pwa « »ualiMrtlM- hM-o* acima dcp«pMiM*do. O exame con-tMÜ) le-velmi uue a Kiéeitde «mpttea »»(' ueevwftv.ide a-umenio de tarifas p*rame^liorar o salário dos *pu'-e^ripregados. A empresareclamava aumentos e »Mta¦sewcoes. mas « devansa em.was escritas re\elou O/iteela devia re*lituir á Naçáoi+rra de 200 milhões de

ELEIÇÕES SINDICAIS

METALÚRGICOS CARIOCASAPOIAM CHAPA UNITÁRIA

No, itia.s lü a IS d'- junhopróximo, i* trabalhadoresnicüihi.^irn- do Distrito Fe-deral elegerão n nova dire-toria c o conselho fi-cal ri"seu Sliidieato. bem como o-seus iTiiresdiitaini-s junto aFederação.

Os representantes das di-versas corrente.- caj movi-mento sindical existentes en-Ire o- melnlíirfticos carioca."resolveram, atravéf de variasreuniões, elaborar uma chapaúnica, á base de um proRin-ma comum dc reivindica-cries fisse profirania f"i am-

piamente debatido pelos tra-balhadores em reuniões ha-vicias no Sindicato, e repre-.-r-i-.ta o peiiíamenlu unitáriori;' classe.

O QUORUM'"O "qiíomm" previsto pata

as eleições f" rie 8 "00 votosparn o primeiro escrutínio.Os componentes ria ChapaUnitária e os militantes sin-dicais mais ativo-, estão seempenhando junto a todosos trabalhadores metalúrpi-cos no .sentido eV que os

NAS ESCRITASIpÓill pli

EXAME

A |K)|Jli in.enteIhaíiure.siiiato rc:tial, maspnivp si-,sã riu um nlillilas p:l,gundo alegleam "sH"ss;i ptn\,i só poderárevelada através rie

nu-soio.s cotitpãreçain *>>iniAJt.sa aos locais de votação,de modo a cobt irem o "ipio-

rum" eus primeira- eleições.A CHAPA

A Chupa Unitária i---iáeon.st.iltilda do seaiiinie mo-ri.i Dileto i.( BeneditoCerqutita, Heraclides Santos.Mário Mateus de Lourrie.Aniónio de Almeida. JoséI.eh.s da Cosia. Áureo Fer-reiia. Alberto Almelilii Sam-

paio; Suplentes ria DiretoriaJoão de Brim Va/ Coelho,

.inne FernaiiC'e . •'• ¦¦ Amé-rico Miiia Filho. Antônio Ba-:in.n.. ("iíiiik-s'. Oiovani Ame-rico Maranhão, Antônio Pi-manta da Silva e MarlinhoJosé rir 9á: Consi lho Fiscal

. José Ferreira Nobre, .má"Anioni-i Ferreira e llíidilsonFiRiiererio: Suplente," -• Ro-meu Garcia, Sebastião Mot-tu t- Severino de MadeirosCavalcanle; Conselho ria Fe-deração 1/ahino Pereira.Eurinetiffi Aires de Castro fiOtacilio Castro: Suplentes -

Apolónio de Araújo, Zoroaa-Iro Fernandes e Joel Soaresde Freitas.

laçaoa luta '!•'- irai avisando ao iimjilslameillu salaexige (|Ue a I.igi trea Imeiiip mim c-

•,n aumento dol."i • l.uc. se

an que piei-trabalhadores

se,nm

LAVRADORES GAÚCHOS PEDEM

SEMENTE PARAPLANTAR TRIGO

— „.;oS, ««ilbiaiMtdors' ii)i_*'.ftih*me<i*4- O gov*!»!!.)f»*«*o. r(nn o 84K»o «lopovo. jH«ih<«i npHMifdo pel .sp*»»í*o hjs>a, er>r»iwpf»ri

A 08K5M.!, em relaçêo al^hl. «va nm,i i«i),piê.s.iHXHàsfrmlkotirít-. A m>h p*noSu^tAo de quFkm-rtíHí-Wo-raem IÍ*C^_. rvào foi »M»r»i cli

!.">_ rrifiilftfte»-. enquanto n d,l.tffhi. no mesmo »no. a^in-nm a «'.TW mMhões.

U c«*r»fxi de manobra dnLigfci. é, i»rt»tlr>it«velmeiileinv-%1 tftmUtr rio cjtu- era "'.Ul CÍ5©Htt que. apesar dis-»o 1'oiiMegiiiu. por muitoteuipn ludibriar •» governoe explorar, impunemente apopulação rio Win 'irande.io Sul

O exemplo Hininh,, fume-et- a pof)»trac»ii paulista.ouííoch e fivtminense ra-/Áv*. de notam p.ua aeiedi-l*r que a l.iffiu |Mtssa an-ii>es!iiar o salário dos seusempregados s«'iii onerarmais ainda o custo da viri ictMii um nov„ iiumeniu riastarif.is

O PREÇO DO ÓLEOUma das dificuldades,

alegadas pela l-ighl, paraaumentar o mi lá rio dos ira-balhadores. sem o reajlis-lamento das tarifas, c aeievaçáo do custo de camlun para a Importação deoli-(, combusiivel. Aqui «orevela mais unia das iiuimeras manhas do conlu -rido polvo imfierialista. quelamais se preocupoti emcumprii as resoluções dnsatiloridacles federais quedeterminaram ao RrupnLight a iitili/.n-au de car-vão nacional.

Com efeito, em o*wul»rode li*riã. o Conselho Naiuai de .4rf}»»s « KnesgialAékviea. através da resolu-(f*o n.' I.Í03, voiMva a exi-jfir da Companhia de Car-ris. I.ii/. e Fõrcii ri" Kio deJaneiro >*s mciida.s indis-pensáveis à instalação uoseu sistema, (le tuna cen-trai termoeléiriea dn |»>-léncia não Inferior a . . .100 (XHi quilowatts, apare-lliaria para a utilização ecaixão nacional

Apesar dessas resoluções,a J.ight coiistruiu a usinai-ermoelérrica. de 1'traii-ninga, com a potência riel.Ki,011 kn. Mas a usinanão íol aparelhada pai"utiliza,- carvão nacional Areferida Usina |»a-saiá aprixiuxii 380 IKK1 kv.. yenieonstimii lima só toneladade eaivão nacional

^IgKíf——- —\W%mwm\ vÊdrWm correspondendo paro: NOVO.. I.JMC'!^^^llmmmÊÊÍÍjÍÊmJÊjj3mr "" ^"n 5õo José. 50m^^yyy^y*^^^m^mm^mm^m^^ L_-—___-_-_---_--__.______ .. ¦¦¦!,¦ -

exame meti. i:|nSoeiintabilidailes

na: sua-

GAURAMA (Do corres-ponde-te) — Mais de 150lavradores da colônia aqri-cola endereçaram um abai-

BONS VENTOS SOPRAM DO SULROBERTO MORENA

Ho dia 8 de maio. o governador Brizola «acam-

pou a Companhia de Energia Elétrica Kio-Granden-se (CEERG). concessionária dos serviços de eletrici-

dade de Porto Alegre e Canoas, subsidiária da -Com-

panhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras...conhecida pela sigla CAEr.B, nome brasileiro dotruste norte americano «EU-tric Bond and Shcre>.

A "Elctric Bond and Share.' pertence ao podero-so grupo da "American and Foreign Power Compa-ny-i, com sedo nos Estados Unidos O prazo contra-tual da CEERG. de acordo com o contrato ajustadoem 7 de março de 19:15, expirou no dia 2 de junhodo ano passado O ato do governador Bri_ola é legal,patriótico e constitui o exemplo do caminho a seseguir em todo o pais

Os trabalhadores, em primeiro lugar, apoiamêste ato do governo do Rio Grande do Sul. Já se ini-ciou essa grande e patriótica luta Manifestações desolidariedade cão enviadas ao governo e ao povogaúchos Êste é apenas o comêco

Os testas-de-ferro da CEERG (Electric Bond andShare) estão mobilizando seus agentes, gastandorios de dinheiro e tem a seu favor os donos do BNDE,como o sr Rol.erto Campos, que acaba de subsete-crever 1,3 bilhões de cruzeiros de ações da «SáoPaulo Light and Power-

Mas serão derrotados pelo povo. No III Congres-so dos Trabalhado-es Gaúchos, realizado em abrildo ai-o r>a:,.;ado, foi aprovada a campanha pela en-campação dei CEERG Aqora. no IV Congresso, quese efetea nos dias 23. 29 e 30 deste més, se come-morará a grande vitória!

Trabalhar"-ne; em lodo o Brasil se unem ao novo

gaúcho r;m fio Paulo, várias assembléias sindicaisforam reali-edas c se efetuou uma passeata popu-Ia:. Po Dislrito Federa', partiram nova- manifesta-

çÕ2s de ano'o o a reunião do Conselho Reylonal Çon-sultivo c'n CNTI enviou uma mensagem ao governoe ao povo do Eio Grande do Sul, o mesmo fa^endomuitas o"trai nrcram-acõe* sindicais,

E--i lila Arve auin-sntar <oara que sejam deli-

niiivc*r-?r'1') dçvrotados o- ímnerc.Hstas da .'Electric

Bond and Shc e», eme tudo farfo para cc".t'i".e: sua

ey.-]orocco !"-"u'i"a nais iritç-<^ ?-'r nne os tva-

balha'.'o-r rç-i r"--r' a indú«t-,i fl- f— ;'c p,"'ri"i«lrva c'"' ¦¦'.'" ".'"'e ei "O3so ne.i'. "i/c ?"t f'-( '¦"(-'•vi-nc-ío, S'-n c - •" "io mri-, '-i1, ?cu *>".'""c: o e

sua 'ii-icrlct-ão ?"o-imienOu? o vento c'o; pampas sacuda te .o o Brasil

• varra do nov:o ío!o os que nos exploiam e nos

wubam

xo-aaainado ao governadorLionel Brizola aolicitando olorneeimento gratuito desementes para o cultivo dotrigo.

N referido documento, oslavradores expõem ao go-varnador gaúcho as dificul-dades que enfrentam atual-mente, em viitude dos pie-juizos que sofreram eom oúltima safra, perdida quoseque totalmente.

A Prefeitura local, peloque afirmam, está venden-do a semente para o plan-tio à razão de 820 cruzei-ros o saco A situação depenúria dos lavradores náopermite que os mesmos ad-quiram a semente a preçostão elevado;., principalmen-te devido à dificuldade pa-ra obtc«cão de crédito nosbancos locais Em razãodisso, e tendo em vista aaproximação de junho, mêsdo plantio, resolveram oslavradores apelar para queo sr Leonel Brizola lhesforneça a semente gratuita-monte, a fim de que pos-sam proceder ao cultivo doprecioso cereal

KS!\ amI im ali e II siconl if.is qut

VOLTA REDONDA

Metalúrgicosda CSN TêmNova Diretoria

Clhiam íno lil,a rem

chapas com urree|eii,-(ies reali/ailas

.»¦.! du foi rente pataíiçân da Direto! i.i du

Sindicato dos Trabalhado-ies nas Indústrias Melalíu(¦ícas de Volta Redonda \apuração revelou a vitóriada chapa eiieabeçadii pelosr, Othon Heis Fernandes,que leve G 465 \ otos. Asi Mapas encabeçadas pelos.rs Noslnr Lima e Kuiincdei Kst: ada li\ eram Stili <'\i"A votos, respeclh amenle,

NOVA IGUAÇU

TRABALHADORESENVENENADOS

L

NiiVA IGUAÇU 'Du Cor-

i-espoiulentei Niuneii s»«

síiu ns iric-.i'ilat idade, n.i-

fabricos de explosivos Cobicxr Rupturita, n» Cio Dum-

n-.itc do Brasil c na fãb IcaUniversal ce fojos. Nn Co-brex, por exemplo, os nuca-rii r. irnbalhani mi contate

I' boa a aosaa legislação do tra-Latem"" stão é por acaso que essa in-da9_píio é fetta por um leitor. Ima-ijiíiuiiiiiii que centenas e centenas de

p««6oas se devem perguntar a mesmacotMz, seatpre que lhes falta o amparoáa lei, tMa a vez que vêem seus di-rerto6 desrespeitados e se sentem im-potartM paia fazer valer suas garan-tias «ociais

Sabemos que a Consolidação dasLms do Tiobalho é passível de cen-simw em vários pontos, principalmen-tt no que concerne à organização sin-dical, às restrições à proteção ao tra-balhador rural e à matéria processual.Mos não temos dúvida em afirmarque, quanto às vantagens e garan-tias que confere ao empregado, emsuas relações com o empregador, —

tais como as que dizem respeito atutela e duração do trabalho (noteda-mente do menor e da mulher), férias,indenização, inalterabtlidade das con-dições de trabalho, — a nossa legis-lacào trabalhista é das mais avan-çadas do mundo

E' provável que muitos trabalha-dores se surpreendam com essa afir-niativa Onde esse adiantamento dasnossas leis, se, na própria Capital, asmulheres grávidas, fieqüentemente,são despedidas, os operários são obri-gados a trabalho extraordinário, o.sempregados novos, não raro, traba-lhain meses a fio sem registro profis-sional? Não é certo que muitos esta-belecimentos se fecham sem pagarindenização a antigos servidores e quemuitos outros são despedidos injusta-mente sem qualquer reparação? Issopara náo falar em fábricas que nãoconcedem o salário mínimo aos tare-feiros, pagam indevidamente metadedo salário mínimo a menores nãoaprendize-r e burlam a obrigutoiieda-de do av: o prévio, lazendo "contratosde experiência"

Ora, tudo isso, que é absolutamen-to verdadeiro, demonstra apenas quecm leis não são cumpridas Mas téme«»as culpa de nrio serem respeita-das? Podem as leis ser responsabili-zadas pelo fato de, na sua interpre-tação, os Tribunais en-curtarem o seu

alcance pratico, restringirem o espíritoprotecionista (ao trabalhador) da I"-ftolaçao? Evidentemente, não Existec%lpa, isto íim, mas da pai te daque-m* omm, incumbidos de fiscalizar-lhese cumprimento, não o fazem, como éo ca*o do Ministério do Trabalho, emcuja atuação, Justamente, os empre-gados p*rderam a confiança O Judi-etário, ao qual incumbe a fixação rior«al sentido da lei, não tem mostra-do, — eom numerosas exceções, íc-liimente, — a sensibilidade necessa-ria para apreender o espirito proqtcs-sista e as peculiaridades do direito riotrabalho Quem se der ao trabalhode confrontar as decisões dos tnWu-nais ttabalhistas, entre 1946 e 1356,verificará como a jurisprudência, quea principio se mantinha liei à fina-lidade social • tutelar da legislação,veio, pouco a pouco, modificando suaorientação, eooi sacrifício das vanla-gen* e garantias precisamente daque-

• Ies que ela visava amparar (os assa-lanados)

Se a lei se fêz com caráter de pro-t«cào ao iiabalhador, porque só as.iimse poderia atenuar a superioridadeeconômica (que, a seu turno, gera asuperioridade jurídica) do patrão, ques« pode esperar se Juizes, incumbidosde sua mteipretação, lhe emprestam,na aplicação aos casos concretos, umsentido diverso •, às vezes até oposto,àquele que ptesidiu a sua formação?

Diante disso, que lazer? Emboranão ignorando que, nas condições eco-nomIcas e políticas de nosso pais, nuoi possível Ur a ilusão de que, parale-lamente às \*M dessa natureza, o Po-der PúbHco «atorgue aos trabalhado-i«s os meios para efetivá-las integral-mente, muito pode nesse sentido aação conjunta e organizada dc todos.Ewija-se o comprimento da legislaçãotrabalhista, naquilo que representagarantias e conquistas de direitos pa-ra os assalariados, através dos Sinai-cotos, da ação parlamentar, da atua-ção perante o Judiciário e por outrosmeios Kenhum progresso cai do céu;conquista-se com resolução, luta emuito trabalho.

ninaaivão nacii-es e ulllliis lalirs le-

os consumidores > a-paulistas; e fliimi-

;i se inaiiilevl.il -nii aumento de ia>i-

ii UrIu pretende,ao mesmo lempo que exi-gem a fiscalização nas es.crilaí contábeis d;i refei iriaempresa, a fim de apurar>h> é realmente necessárioo aumento de tarifas narafa/ei face ao l'Pil iuslaniea-tn salarial pleiteado pelostrabalhadores,

Enquanto aguardam a vez na imensa fila, ot aeroviòrio* infotrtiom ao lidei sindical

Solon Carvalho sôbre o estado precário «• i^rtovrante do SAPS no aeroporto

HaraUts * Raio® IVoRtminnratwtv tk> S. 1 PS

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,iii ii ni caminhão, pi lo en-cnrrcRiido rie pessoal ri.> ur-in.i si Jau para o Ilaspita!Ue Nova Iguaçu O falo re-itmdnloso. que bem demons-tra o crcscnso (ia empresupela vida rio, operários, to:-çoit a Intervenção rin Siurii-calo <!n- Trabalhadores nosIndústrias Químicos. Sennrcslíicnle. Ulisses Jonqutin

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Ru- ncr.-pescm ¦

PREVIDENCIA SOCiAL

URGÊNCIANO SENADOPARA A LEIORGÂNICA

Em iciiinno rom dirl«oiitcssindii ais. a ir João Goulart,

pn • íuei ie rio Senado Fede-

ral, comprometeu-sc a envi-riat esforços, .tnnlo aos 11tit- -

:»-.s cv iodos os partido! re-

prusentiuln- naquela Casii,

puni (|i i- m a iiprn.ailii ,-i ut -

H*»irii, paru B dissciissaii ri"

Projétil ria Lei Oi'{ffUlicn ri..

|'i'P\ aa-;.. j Socai'.«, ie inifui ren li/ou-se no dia

_'-.' oo i oni-i te, e conioii com

,, pnMii- pm âu de dirifíeiitcs

ii,. Ciuilcrii ações, Federaçõesc Sindicatos sediados no Dis-

uno Federal.Também o senador Lima

Teixeira, reator rra Comissão

rio l.euislncê.o Social, compro-

nirieu--p a apresentar n sr-;

iclnlõria sébre o Proje'o rle

I ri OniPtiit .i ritc o (lia 5 rie

pinlm piúxlmo

n la-slii .: ... " (ii .' i('|ini lo ¦'miii.i num ambiente anti' lnlíM-Illl.J COM cr vii:iiidn. UnemuMoi ij te antes remocha-vu a s,inação, :m rclirud > pn

T.M S»DO MiUTBIS OS PROTESTOS DOSINWCATO DOS AEROVIaRIOS

A Diretoria do Ssndiralo dosAi-rovia/io.. lem wctHntado.

ooin fiequencie,- contra o »-riirio de abandono em que speiKontna o rqat.aurnnte do.SAPS. destinado aos a/wovta-rios do Distrito Federal. Aíehoje. entretanto, nenhumaprovidência foi tomada.

Previsto parn atender (Joopessoas, o restaurante, nemque lenha sofrido qitalqiievreadaptação, atende atual-iicnle a niiii.s de 1.200. Ks*« si-

o pek-1, le,Va

a que a alimentação »*irir(tiiispjn rie mu qualidade, owncte-rlzando-se pelo 1'pi.iSu r arrozcintos, leite cni quantidadeinsuficiente e de mau sabot.

INSTALAÇÕIáS ANTI-QUADAS

Pivncionaildu mun sMb-mrKi

inação, agravada com ositua estado dn cosinha,

ru louseil". luanrin em -etlunar, nn trtn uni enormebina o. donde cncni com Ire-qúèncni. inúmeras aiijcinis, m-otn.sivp biiriu e ratos. :o-l>4'e a. 'tíe . . lio íestíitiriilltc.

FILAS !' MAU CHEIROA nbr.i o;, refeições e ns

alim-iUd ili-tcrioriuios são rir-posiiarin un poria rio icstiui-ni- - ti i ia ta rie que nsparis ria Preleilurii o reco-lhain Ií'so. entretanto si'i

(hciii-. nn hora rin alinòi n.i-iinsiu.rin itidi-lai avel malpsliu nus Irab. Sluiduies quesc cia (llrl! .ar 11,1 llIU-lr .Ins (| a- ali si lortiiain duu a-Ilipnti'

PINDORAMA fSP>

Debates na Kkèo dos Lavradores1'VNDORAMA — S, PAU- cisais, paiiicipaiam da »-

l.o CDo correspondente) semhléia p- srs. UIism-sCom n presença de mais de Ferreira, medico: OriUm SiãOO associados, realizou-se (|iteita,

lt

cs-:nia

I>KVULCUE¦NOYOS

RUMOS

a 10 do corrente a assem-iilcia da União dos Lavradores e Trabalhadores Agi icolas de Pindorama . No atolotam debatidos os assuteins iclacioi;a'l"s com a eai rs! i.i da \ ida. com a reforma ac.i;ii ia e cnm ns dileitos rins Irabalhadoies t urais consianles ri-' Consoliriação das heis rio Trabalho

i '.i-iifi con'. iilados Cí-pe

leite ri.i. Cã-ni ara Municiiial; .in;:.;-'yuel At.it>. '. • e iii'1-si' rleda i 'amara Min-.r .-.,.; Pc

,'tr

i.npot;.,\ iade indi

t: a"o 'da

idade

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Page 6: j AUCÀO - marxists.org · «o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dn desenvolvimento de Luca* l^opes e Roberto Campo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates

PwWfW t NOVOS RUMOS —19 - 5 a 4 - 6 - 1959-^-^"-'^"—

99

X*r*\**te Vis*«> Pel« Awiwr D« "Geografia »a Fome

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— TodOS ii; H II- '• UClipitlllnu e.siuciii in.- problema duNordeste sabem muitu liemque em nei liumit i utra rc-íMo du Brasii imperam cunn,nu iefilf.«i norriertína. o Ir.t'.fi.ndio e d minifúndio Srbr-;::(|li!' só 20 clo.s hliíi.ti -1rí- darepiáo rural de Nordeste pu.»-suem terra assim cnmn sa-liem qi:» fi dc nn hhv cui-l ivatlii si o ,'¦..'. ¦-•.¦. i mio poi3 cio prop:.-' •' .'.'•» . : , .-Qualcuti ;¦ pia ú pi*:a o Sur-dele Iritcs, ura, poi nuibem ecticcbicUi uue seiu se fi .chnrmi;.'- o.s olhos á reahda-dc social de.Hhf- eMrui uni hi-enicn e icudiil que leva aimassas nordestinas a >e ato-!:*,<¦.:i ti;: rui.--r.iii — afirmou,i 'i.n ' "'u-.i In o drptitndo,i(.,v,,' dc i >' i ao • epo: -":• ci" : OVOH RUMOS nueu iiir.ei • ¦ eu un Onei h,;»,,v '-deste.

UU í Uo-(, OUOUU' ci-MM ;!« «iwilii: dn i on un ira e\'o-iksíI'K'1* nacional O plano con-ceMdu .«>i) ii uiienlnçao iluucoíiomUiu Cc.-u Furiadu temtlnde o iiii"..;u uc considerai

,i problema cio Nordeste dentro:i<> «cm complexo ríenituia!.«dmillndo qut- o Nordeste nioii so u Polntoho di»i Srca» 1 I

r> meditei lu-LIW HÕblT op-Umo r com u espirito dc ílmmi» uontribuiçào ao debata

<•**>«, a apontar-lhe ateumaneternas v deficiência».

Não há gentedemais

Grave problemanacional

lu lK-',«_'ÍIU i110 3 I >W.'l «.,.«•,re- te .V le i iqi.-l» . o* n . ,|MJ|'I U'.l,&l; Cl'.\i,x 'ia vem ¦ii Maranhàu •

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un re iiiliido das :('.'¦ fu úi l ri : «II .. :.- i,

su as i 6; i, ,i jj: iionriei'.at!*i nquelíi rei 1/mais extrema p..-i. e/.u.

Pnrn o evpre-identiFAO c .i ri»c do \'orç'.es<ipude «er rni aiiidii apenisuo u:n p 'obleiii.i ¦ i'«*ioni«n!e;'.. unia quês ím nlie "extraoi diluiria k..'ciijii solução mio pode ¦adiada

Refiire-.sf á Operiu-i"'deste ( iíi,

Cui.. Item n pl.nt ir em que se basem eM

, içfio como h in imeh :i•:vj reoliuentr nbjetirii euorieebidii e-.i b ii.f, ie> -niens para iii'f«»r«i o .sisiema

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O eiuil -, (I ol)l!i

- ...i po-. ,i .i aiuell-'da (ii llu-i Mas l.-iu

IlilUUia .sOlllVSO |>ul ItUkUi p-MSu pruUeuui. Aleui d» «t»*ii. e«lonb.i-.ttir.eiilii desMiuS popniii-«,'ôVs evtft mveMiwensrai mm-lo viiifoíoi. que Dooenmin sermais bem aprovtUetios naailisaeAu rioc recurso* poiiwi

ciais «lo Nordeste, naportanto rie traoatlvo.

U«t exempleúh China

Oittra díMorsão ap«ui»de*elo (iepiii.idu Josué de Casi:i>nu iwauu direi oi' ria OPENO e» -lUiMiilimação k que releiji'a HKrimiltiira de subsistênciaA Operação Nordesl**, seRiiii-do o de-jiiudo pernanibiieaiiiilin «o riu unia prioridade ev.i*e».-iiv« r iiKiiistrialittflção emeletrin m, u da auriculittni em«,e:al. Z.j.s estabelece lambem'i f a- iiúvus ie::a.- irrigaria.»dn Siüile ;e cii vem .t-r »pi()-lei aun.s (:«:¦. a plnhlaçio deveiõflla.s como o ult-iiriuo rii,':js tilira.s dejctiiiidas á i-\-ii ii iai;úo, abandonando as cui-

>i.n de subsisl êni ,eAOo *: ui orlentaçán

I. IM- I '»;iiii) (h '» :,ir ílllllt' i o.» |.- iudii de sei b

nn -í:eu do senão r lume en-ii -ii,, i nu /mi. lu Mj:. - c>i-v i :.'.,! ;e; i^iie e.-. í cullln a

"NÃO HADEMAIS;

HA TRABALHODE MENOS"

r, primeira tentativa objetiva de resolvera criee, afirma o deputado Joeaé de Castro em

entrevista exclusiva a NOVOS RUMOS - Mas, sem

reforma agrária náo na verá progresso do Nor-deste - Três graves erros: deslocamento da popu-loção, menosprezo pela lavoura de subsistência e

matiutewcão da estrutura a-grá-ria feudal

¦ nm ie (.,

ne. M' Oliu

,la 118 |).llriilliillla.» ixi ¦:.'e O qll

Nui'-

iJ.le-Ope.

lenta-

! Oi 1'ptl;,;, rei..'.-..' Nau llíi

••• i, tia lelSejiutladcs do Nortlei •ne«'M - j: :u é criai

, ii ,,.,', ãn a :.'''' • il«t Ulill-. .i, ' i ,;,, |i] ;:.'. do- recurste\i,.:-:i e Pertiuntu cti: pur,i ,r c--!u .i: e-.. populaçói -ii i.',(|,j ii .ii a Operação Ni . -n.-f.te ii qut »i i ¦ a •' dir.ann-« ,i ei lilli lílla un 1'eklÚO? Se.i- p - ende i eKlineute modi-[ii a: li *'.< allll'11 lio Nu'tle--ie nau ve.io conto ilelenJer-.-eii ile-.Ioi,aiiir'ii,u cia uiáu diuma indispensável »- nova-indtt! mae Pui outru lido, si»e pretender preservar a «»•¦Miilura feudal que lu exiMenovos excfdenlei- seiíio gei»-do« meeri.-wnieinetite. jeiii ne-

e ,uui laeiio, e --ii eeon i:nl:i de inu cokmii .«¦ leu S>1. ' '.'!' liilil piei ,«, -uiei '- > «* . * essencial (iiilollle llu Vu..'" ,!• isin sii po-deriii ifi:¦ i i^ mn aaravamni-

u 'a ¦ ii .<..'i,j aliineuiíi' diii -c.i".' v 11 nn ; lei pira a im-h iieni-í u iln e. ;iitura («¦'lilti!e colonial (in Nordeste, Deve--e - pi i iik ',"i nu ¦ '«ma i:.,-i;a<u - imiti cultuni supet 111-

•n> \ a de produtos de <ub-Mtlencia, cuja reillaiillldHde>r ;ip: e.selilj r-repiiOllal nes-»»• condições, esclarece o »r..1,,. ¦• o- C9 iro

r eiu e», onriei 'im enormeeu ,i ihs-uu cila o e.ieinplo ilatMiinr Popular

Os chinesr.* acabam deuemuiHiiriii. tiritltaiido « uni-nua kupenntriiriiia rm areeque rie- clirinaiii de «pi -"«I • comu e p<*.<iiTe| au-

uieillar, uniu» ttr.ua.la 14L.ii.-eimprerbivel, 1» renitiuieiiiii «t»terra. r"ni '(traças a »»!e pro-iiiM.ni qur a China p6de du-lilicer a sita produção de ce-real,-' em um ano. auiueninn-du de L'00 milluie.- jiar« -iüi)nilllióeri de iimelaca- « sualiioiitição «nlie is.:i7 e l»tí|:

K ieUcii)ii»ii(iii o e-.elnplucliinéi com ou problemas duNonieíie, o nr. .lusiié «te oi-»-nu es-:-!,-:e, e;

¦ O ¦tupWito exier.ii tle nianne obrí existente no Nnrilee-i- r.t lu» e utilisano na cui-nua inieti-iiv» dAs áreas irri-¦itail*.-. :,eo hú eliiii.naria »te-mi, iipaçáu como iria putribi-lilír o al)Rs'ei Imento de umaenorme pa ela d» populdçào

Um imperativo:reforma agrária

O deputítío Ju.siie de Ca?-tio é nm dos parlamentai esii ie mal.*! tem se batido pel»leiorma atiraria. T.' um» ne-i-fVifiidade histórica, um impe-

.:i:i»(i ni-iotia! -- afirma eom•eeiiiêiiiia n MIlOl* de "Oeo-

l-ratla ua lume K unia ne-iriwiciaiie nialí premente a:n-«ia «.liando -e lem em visla 11Niinlesie.

Con*iiioi'o a rêfuriua jiia-na como 'im pré-requisito pa-ra um desenvolvimento eco-iiúmicii venladeiru do Nor-dente, iii: o llepiltnüo. IJ parteuai uma »i»s restrleõen maisImpuriantes que lacu au plimuua OPENO, Náo existe nele^ mais leve relevi --.i n* aop.oulen.j de ebirulura aura-ria deteituosa e arcaica rumoeaii.*a da baixii produtivicja-de (U airicullurn nordes-tina. Erroneamente, o plauu;i,..i),ii eisa baiva prociuiivi-nade ma;., á pobfer.H rel«'i\adns recurso.- natural.» do iiucaos falore.» econômicos e so-ciai». Bnlrrtanlo, todos o>n'ie ronlieceiii o Nordeste sa-bem muito bem o que repre-seiiia o latifúndio como nu.ta-tor de amordai;ainenti.i da«cunúiiiia daquela ret-lüu Anírtnde lalifundiáiio nâo in-lerfRK» protnover nenhum in-

.ventimento na- terra. Cie pre-tta-e sempre esperar pela valo-nsfti-ão uâluríil. Se porém a

1:1,1 lúase iiKi..- oe 111 umdtiiauiiiiis 1 ulelivitlade.s aiiixi-naiii progressistas, consci-ciiles nu .-.eu papel social, (li-uuiiii/iinUo a economia e aviciti no Nordeste, I.-.to .•¦¦ it-tleliria inclusive nn represen-lacâu política: nu momento1*111 que o "coronel" deixasside ser o dono (le tildo, as re.-.preseniacões clu Nordeste pa^--oiiain a ser mais autênticasdu que hoje, reinvlndlcando cque interessa a.» ..nas popula-«.•cie.-, e não nu coruiielisino leu-dal

Indica então o presidenteuw litiiãu Paiiamentar Nortei« Nordeslc de ti'ir mudo. con-cretamente, num o latiftm-dio comu u principal ementoamordacador do desenvolvi-luev.u ou Nordeste:

Com a atua! esltilitiinagráris é impossível levar-.scjvanlc i- InciusIrialIzriCãn doNortleaif. As matérias iiiiina.-• nu (iscassns e seu custo dcprodução e altíssimo, Os pru-(lutoii de subsi.-tèncin são Iam-iieíu escassos e caríssimo.-..i«t«iri*iindo » preços mais ai-'os (io que no Sul. Criíi- e en-

lão o dilema: o» operaria*precisam de salário- eleva-dos c a indústria nào pode pa-uar esses salários. Além dis-.d. o marRinnlismo econémi-co n que está relegado o ho-mem do campo, com sua ca-Liaciriade aquisitiva qnsse nu-Ia. não permile a forma-cão de um mercado local ca-du/ de absorver a produçãoda indústria. A estruturaagrária do Nordeste é uma1 remenda força de contem-snK' porisso que «firmo ser »reforma agrária, um pré.-rr-qulsito para * promoção de

nu desenvolvimento econn-«ni-ii auieniicn no Itordeele

ColaboraçãoA entrevista chegava ao 'nu

As últimas declarações no

deputado Josué de Castro lo-ram *.> seguinte»;

- Quero insistir em um

;onio: as criticas que faço1*111 um sentido de colabora-cao. Deposito muita»i esperamo*.-- 110 plano de desenvol-vimento econômico do Nordes-te, desde que seja reajustadomu alguns asi>eeios. Além di.--so, e necessário que èle seisposto em execução num nivelque o (orne imune, ou pel«menos pouco vulnerável, á<exigências subalternas da po-Inica, qur se tem reveladoterrivelmente nocivas po Norde^le.

;4:^: >i ifir^kikifk iHc ik ir ü ú ii' is: ti i* ti ti % v ti t< v'-r fc 1--. ti ti ti' -'«'•*: tititi h A

%A-

'fl

fi-m sua sàftmo át deotaiuqo último, aborda o «Cor-i'«uo Aa Manhã", c-rn sua aevao -Economia e finançcii.o leeraerMiento de iniotmavees ajtic o deputado Fer-uooco Santana üiinjfiu ao ministro da fasenda, potintermédio da Mesa aa Câmara, a respeito da reioi-mn cambial >a parcialmente ponta em prática porsucessivas i-ris-trus-ioes da SVMOC Com serenidade esubstância que toltam ao artiateetho dedicado pelo arPedro Dantas ao mesmo assim lo, o comentarista do«Correio da Manha se detém num dos itens do reque-rtrnecto, ou seja, naquele esu que o deputado indagacios interesses nacionais em qne supostamente «e ba-s-eqria a reforma cambial. O comentarista se manlies-\a favorável à mesma e apresenta pata isto duas ra-s&es: a instituição das tarilas .ui valorem e a necessi-tiede de incentivo ò ogricultura de expottasúo, pteju-tticada até agora pelo chamado -coniisco cambial"

O sistema cambial que a SUMOC está paulatinae isaconstitucionalmente destruindo, nasceu, do pontode rivtoi jurídico, da Lei n. 1807 de 7 de janeiro de1253, recebendo regulamentação detalhada com aInstrução n 70 da SUMOC Do ponto de vista dos in-teresse nacionais, este sistema tinha defeitos de con-oepeão, mais ainda agravados em sua aplicação, o quenio deixou, sem dúvida, de causar certos males a ai-guns setores da economia nacional, hto não invalidaportun. a racionalidade e a atualidade de sua diretrizbásica, consubstanciada nas taxas cambiais múltiplas,seletivas e prioritárias, com a poupança compulsóriados ágios Corrigir os defeitos do sistema e adaptá-loás circunstâncias mutáveis é coisa muito diferente des«bstlt«ii-lo peto sistemn oposto da taxe cambial únicaestabelecida através do mecanismo automático domercado livie

Alega o comentarista do "Correio da Manha" quenão r.e justifica mau a subsistência das taxeis, mui-tiplas, uma ve: que o pait já dispõe de tarifas adua-neiras ad valorem Foi inegável progresso eliminar oabsurdo e o cume dus tarilas especificas, que tive-ram os seus eleitos maléficos contrabalançados, nouetitno decênio, pelo sistema das licenças de impor-tnsjdo da época da CSXIM e depois pelo sistema dastaxas múltiplas de câmbio Mas as tarifai- ,id \;ilorw,iapesar do progresso que representom, estão longe deser suficiente*;, no nivel em que se encontram, patatítepesMar o rtgotoso contiale cambial Isto seria talveKadm-.ssWe-l. por hipótese, se o pais estivesse numa si-tasaeio «te gesrade fwrtuta de davèsas O que o comen-tarie-ta do «Costeio da Manhã" osnite é que a receitanacional d» deriAos rem dMteectsido drasticamente.enquanto s-Mx-e ota aumenta a pressão das nscessida-des de imporiofoes essenciais ao deeene-asviinento eco-n6snico e dos eis-vados compsosnlesos Itnancetros eicter-nas Nestas conde«*oe« o mais justo deveria ser, segun-do penoamos, o coaepleto mooesp-Mfto ««total do câmbio,permitindo oo cfo-reino racionai- até o máximo limitoo gasto de dtvisas, de acordo ceen ceüéirios pnontóriodteei-rados de «man poittiea de d»««n*roly)iivento itvdo-pendente e pee«»tes.Msta da ecoci«e-*»ta nacional.

Quan-to ao seounde uej|iii«u«s»>ij, reéerente ao -c*ncatMbiae» d» <jrt* é vimma a assveewHuKi de evrpor

EM TORNO DE UMREQUERIMENTO DE

INFORMAÇÕESJACOB GORENDER

tação. convém pôt as coisas em tênues tste chama-do confisco costuma ser medida pela diference quevai da retribuição ao exportador até • taxa ¦sadia dasleilões oiiciais de cambio ou, esn hipótese «Ia* melhet,até a taxa do cambie livre. Cam itio se paasa paralto o tato de que nenhuma dessas taxas reflete • va-lor real do cruxeiro em comparação cam e vaiar raaldo dólar Ambas essas taxas resultam de uma sitna-ção em que a procura de divisas é rnuite maior d* quea sua otetta, o qua anula os efeitos da dasvalarisacàeda divisa-padrão, isto é, do dólar. Sobre a desvaloriza-çdo deste basta ver o Índice das preços por atacado que,nos Estados Unidos, tomando 1*53 igual ¦ 100, passoude sK em 1931 para 104 em 1HS (Índice da ONU, repro-dundo «m Th» Econemic Almane-c-lS.W», editado pela.National Industrial Conference loard, USA) Aindane ano pastado, partindo desta ordem de raciocínio,o estudo econômico do Itamarati pata fundamentar aOperação Pan-Americana adotará uma taxa de con-versão de 67. cruieire* par dólar, a mesma da CEPAL.Adantamos que, no momento atual, esta taxa deva serde 90 ou de 90 cruxeiios por dólar. Verificaremos en-tão que o chamado «confisco cambial" tem prooorçõesefetiva* b»m menores do que se costuma alegar eque. pm prim ipio, não constitui uma espaliação daagricultura de estportasão, ainda mais se levarmos omconta que uma parle vultosa da poupansa dos ágiosteverte para ela, agora, por exemplo, através das eotn-prets de estooues de café sem escoamento

[\iiiiiiuu dò-Me puni" (le vUtl», é r*ci| verifiem(<«?' iodos "s pvwi«»k«i ini-ln-idu» na .'!.' caVejuiria de-iHkpnrtuivHO, winn crir«rí<) a m*a leüilniiçào de 100croü^iios pur dólar prov-àveUnwilc não .-soíreu í|ual-quer confisco cambial efelivo, mas deve)in p.slac i>*wbendij uhia quantia em cruaêWos* um tanto a dln adu equivaloulc au seu valor de troca no mercado in-ternacional. A i.*lu w jkxíp chamar de subvençíupaia exportação riiie. nu c-aso dos prudlilo": ciVÍ3<! iti-\isas se üqnidiiiii lio cii.ibiu lisie, conin t«s artigos

i n a nu f a Mirados, u articsr i« u ai «o dá o já r uma vnli,icm .-.¦' hnslanie '']e\ mia.

Afirma o comentarista de • Cotreio da Manhã" queo sistema cambial em vigor privou a ptoducâo agrícolade incentivos Mas isto é desmeaHde precisamentel>ela cirteicuMiita, que «e expandiu tante «o pente dehoje ie encontrai num penoso regime de superpredu-

cie, onerando ioda a economia nacional Suponhamosque, desde o inicio do uboom» cafeeíro, em 1940, ti-reate a governo consentido que os expottadores de calecestvertessNn suas divisas no marcado livre O pró-¦ale a insuspeito prof Eugtsio Gudin, admite que,¦mi» case, o Brasil leria sido iiiundíulii pnla inl 1 -".•.><«do café: (grifado pelo autor em seu artigo O confiscocambial», era «O Globo» de 4-V-1959) Com uma con-seqüência a mais a que nâo alude o prol. Gudin: asupospreducáo da rublãcea seria hoje muito maior, aoponta — quem sabe? — de devastar a economia na-cional, reproduzindo algo semelhante oo que aconte-ceu nas anos de 30.

O problema crucial do café, como do cacau, do ai-gedae, e das demais produtos de exportação, não é ode «confisco cambiai», mas dos preços no mercudo in-tesMcionál, que são manobrados no sentido baixistapalas monopólios norte-americanos E' o problema tam-bom d* ama política que mantém o no--.»o comércioeicUsiar estrangulado na áica do dólar, sem se dirigirpaia neves mercados, principalmente os mercados domundo socialista. Nada disto, entretanto, é menciona-do pel«> comentarista do «Correio da Manhã». Kl poiurat»«e. ..

Quanto à indagação do deputado Fernando Santa-no ¦ respeito da relação entre a relorma cambial e as«xiaanciaf de Fundo Monetário Internacional, conside-te o comentarista que a respoita quem pode dá-lasão as cotoiidades financeiras. E, de fato, cabe a estas,»m primeiro lugar ao ministro da Faienda, vir a pú-blice para esclarecer esta queítâo de suma gravidade:a submissão cada vez maior du politica econômico-financeira do pais a urna instituição exUanacional. quei notoriamente orientada pelo capital financeiro dosEstados Unidos Esta é, na verdade, uma das questõesmais can-lentes da conjuntura atual, porque a sua so-lutjàe influirá profundamente em todo o curso pró-xime da economia e da politisa brasileiras.

•ele descalabro que vai na Argentina podemos ima-(jinar unhiiI Ia lellic, o que pode resultar da politicaque o Fundo Monetntio Internacional quer impo- ooBrasil, não exatamente para «estabilizar» a sua eco-nomia, mas para agrilhoá-la O mais simples homemd» povo poderá courpreend-i^o se lhe fór explicado quea inflação, a careftia e as difi:uldcides econômicas emrjeral, que ie incrementaram grandemente a ptirtir do2.' serões tr» de 19SS, possuem uma relação muito inti-ma com a elevação do câmbio de custo em cerca de100*7,, no breve pariodo que vai de junho do ano por,-sade a janeiro deste ano, duplicando, arsim, o ciistoda importação de petróleo e derivados, trigo, equipa-mentes ptira empresas básicas e outros artigos esrc i-cieis.

O poro argentino não aceitou a perspective traça-da por Fr«>n;iiii de "austeridade», de sacrifício.,, dedenc-mrfo do nivel de vida das massa? por um praiomarcado de 'Ai meies. Supõem areio os mentores doFun^e Monetário Internacional e o sr. Lucas I..opes,«iepois do nue ac-jhu de sucedei em Niterói, cuie o povobrasileiro náo reagirá?

ISTO É OLATIFÚNDIONO NORDESTE

O latituilciio» —

rompi eendida.s as pr«i-pneriades entre 500 e 100mu hectares constl-ti ::i,'m aperta 3'i on totalnas fazendas recenseadasr ocupando .sônieiVc «'¦do p.¦sinal cin campo, do-iniiiiim tnetace de tòcia »areii cultivada u«i Mor-de-ie

milEm !«V do,- 5<H

e sbelecimenlos afiil-

•tf>

•A.

I

colfs recense.ftdos em 1930e.-> utili-»axla exclusiva-menlc a força humanaapenas: 3'' usavam atorça anima', ''arados«.

enquanto so uma fraçfloInsignificante pou n i amáquina1'.

•i- Em 19.S7. o vaio: d»produção por hectare, cui-:lva(«i no Nordes',» foiapioximadaniente rie 'J

mil crnselroí, »o pasoque no Sul foi ne 9 mi!crureiros. Por pessoa neti-imda. o valor ris. pvoau-cao. nesse mesmo ano. foide B mil cruzeiros no Nor-tleite e de 50 mil mizeirojno Sul

* Caria t.rabalhadoirural ,e ooupa uo Nordes-te de 5.03 hectares, con-Ira J0.'i hectares rc. Rir,Grande rio Sul,

•I* A renda per caftilano N',vr'»-:e foi de 2 mncruxiiro.- cm 1950 e. de.'í.fiOO cruzeiros em iflõS.N'o Sul: em 1950, de B-tSOiicruzeiros e sui I95õ dc

1 ri. 100 rruseiros

vv V i-fyMvty#t)$ M- ^avJWs,J|fr.'Jf> if

'Jf.% >v.'-.f ^44^44^..^ .<¦ X. -y.- V. r'v

A renda cie iodo oNoròesie è um poucoimtim que a do DistritoFedera! e duas vezes me-nor (|iie a riu Kniado ceSAn Pílilo,

v A uorceiiiHKe.ni doNd.C' ste nn conjittiiO darenda nacional caiu de31.2• em 1339 pa n 16.1%em 1950.

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—_ 29 - 5 - a 4 - 6 - 1959 MVO&ROMOS .-.¦-,„ PAGINA 7

*'¦' ^^^^™SsBmwwBB^B^^^»íí /*wmkv"iH ^L^mM-^'--9uew H$M> x

NOTA DA REDAÇÃO — NOVOS Hl MOS pulilicnrá, com exrlu-

ai-iidade no Brasil, umn série de urti. n*. (Ic cientistas soviéticos sobre

o* perigos quc representam pnra u vitlu humana as experiência*, que e«

v«»i realizando com armas nucleares. Onniu* hoje uni artigo de autoria

do Diretor da Seeão de Roentfrenleriipiu do Instituto dc Pesquisas Roent-

«m-radiolópicas ila URSS, IVAN PKRESLKÍ!l!!N,

CIISEIIHCIAS IA

Ê-sr? é o maior proto-sincioton do mundo, posto em operação no Laboratório de AltaEnergia Fisica do Instituto Nuclear ttn Dub na, na região de Moscou. O fluxo de protonjá foi acelerado para uma eMfftia de 9 milhões de tlt*tr«fi.vo4h, a móis alta 0*9*910

artificial já registrada.

CONTAMINAÇÃODO AR E DO SOLO

ABURGUÊS

0

A aplicação pacifica da energia atômica abreamptas perspectivas para a humanidade, .lá estãoem funcionamento centrais elétricas atômicas qtieitòo toz e calor a cidades e aldeia.1?, já foram cons-trufdos navio,s que utilizam a energia produzida pormotores atômicos, já existem relógios atômicos emuitas outras notáveis criações do cérebro humano.

A aplicação de isótopos radioativos na Medieitta tem «do coroada de grando sucesso, tanto nuque (Ül respeito ao diagnóstico, como no tratamen-to óe diferentes moléstias. Dezenas de milhares doeto«iites. com formas graves de tumores malignos,(Wvem suas vidas à aplicação sábia da energia atô-máca. No entanto, os cientistas poderiam ter alcairçado resultados ainda mais brilhantes se todos osseus pensamentos e esforços criadores estivessemvoltados apenas para o estudo das possibilidades dej-plir-q^n pqi-iflpfl fl;i enprgiii MtÔmJia.

SOCIALISMO(Da revista RDA, publicada «m Berlim oriental pela ^Sociedade de Relaeóei Ctrtturois com o Estrangeiro)

Numa ses ão eni Berlimrio Conselho Nacional ca Re-pública Democrática Alemã,leve1 luçnr importante din-lofco entre o Professor D.i!í":ciiiiinn e n PrimeiroVice-presidente do Conselhodr Ministros du RepúblicoDemocrática Alemã, Walter«..lbrlcht Uma dns principaisijiir-slúcs nbo; daria- tie.-seriiíilofto fi i ;i atitude da bur-.;:c ia i lll lelllCÍlO 110 SOCla-

. mo e cia inclusão diu cias-er. nudia.* na construção doicinlismo — Rinb^.s a.* quês-

toes Ck primordial impo.lã ,•ia paru milhõci (ir pes uo

Hrtns Marshall, rcure uu-ante cin Partido Libera!

Democrata, disse, entre ou-Ira.i col a : Paru a btnçuc<ia. n palavra liberdade temum sicniíícadü especial sur-gindo ''ii o receio de que osistema /ocialísta nâo ii.*-e-v.: c aos cidadãos a lib. i -•|;,rli Individual í'.s'e receienão tem rtiz-fto de ser, pois s\ ercrndeira liberdade só podeser çrni-antUia sol) o reeiir.eFociallsta.

"A liberdade nio t- um-emento teórico aue se rievnprocurar nas nuvens, nm*uma coi. a real. da terra,unida .vemiire ú<. condiçõrs¦nnereta.v Pode haver libcr-darif autêntica onde a maioria dou honien- esta coiuV-nada a dependência e h ser-ricíâo econômica? Podi- lia-ver llbfirdnde quando ^ tn-vestipacíri rientiíirn destina

se » criar novos instrumento,de extermínio, tais como asbombas atômicas c outras"Pode haver liberdade ondv iPoder poliiiro se encontranm mãos de um pequenosrniv) de homens, q'i" seaproveitam disso para anmentar suas riqueza;? TwioIsto não era o que queriamno passado, nem no presenteos melhores representantesdu burgucila. A verdadeiraa autêntica liberdade só podeexistir onde forem liquida*tus lòilíis evas Injustiças, '•nisto esiá Interessada a pa.-ie prc«i'í.*slsta da burguesiarumo os operários,

A liberdade espiritual r ofenômeno cia lnvpstlnaçiHi ?6P*.-ii m ler liigAi' numa ndom oeinl ni.io prinei ' >

,t;i o ivoarcf-o en :st >¦ 'e.1'ir.a orcem íoi la! em rr;'1 rin ,--..¦ ,.--,p* i rm n ii ¦; i'r lin.m«>jw ">!("»<• fctittnt ^"11 TV,'"*"'(',• nnç»' {\ '¦¦ • . i nít "5 ' ' ¦ -

. Hr% ÈmmWámWA É.*y^* * vJáSmV^mMMmmmmWf

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ro* ci:ívn- :'.1 i'1'lli

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j.|.".!ll'-. i-l.tfo.s oni-iLn'.'¦-nara qtie u:

ultura rojamis os homen-

1 ¦ i" iv iras proíh ríf-píin e o !eolaboriim hoje,te. (V" renli-irras >\í iiil'"iil.'<nelo.» homens;¦ir-.r r.a lerra

As camadas¦... btiriiiie ia oeclíiboram bole

•ibnlha(loi'".iIntimam'".'-a-- (,/,.1-ri",.(illinentr :i*a»"-'iii'ir a

prof.ie r-ist.".*o- nrerário-

pnra que

lr t

¦<K! (•:<. ..'¦t|<«,t operários.••a tornaini ns t osdestacados

; Iv.iinani-éli s mancham à fren-

caminho du soetu-

ii.Tsa-n multiplicar-se e i'e-«envolver-se as forras cria-rtonn rie rada pessoa, con'.''!-bulndo assim para o bem-e^ia;- aeral

¦-.••¦ r-r-iv,;

ií, 1,1,1-. ::r-

«¦ola.wí mri lídadc as esyiei;i'!H'i'i' dor mais• en:-.- or.kliltO' cilrrli-.le, peloii. ii:c"

.-;i;!i ¦ .1 >!.. mu» t( mu o drl.oeh. vicn-presldente

r.sclhn de Ministros e'•In do Parli(ío Libe-

demoerata di Alemanha,\o.\ n renulnte nrti^o:

!'..nrio c«r-r

i n'

«Os ininiiirns (In pronres.on social afir-inain que a hnr<.'iie»ia e n HOCÍallsnín sãodois conceitos que se excluem míitiianienli",afirmam que a «mentalidade bur. uesan ex-clui que um representante rin hnmuesiii pos-*a conviver no reiriine socialisla, no inial.se.pundo eles, não poderá conformar.-se nemhabituar-se. Porque num rcginie socialista

,-iririimenlam ob inimiitns tio projrressnn burcués teria que renuneiai a suas ex-

periências, recordaçõeN, IradiçneR, costume*e a tudo n quc lhe é querido liara viver nachamaria coletividade, islo é. r;,"a rebaixar-se a» nível rias massas.

(Jue maneira ile confundir os conecitus!Ou. melhor, quc maneira torpe e ladina deinverlè-los!

K' nm fato indiscutível que somente de-liois que os operários, aliados a tódus asforças pronres.-istns dn povo. Iornaram oPoder em suas m.ão*, foram criadas as con-dições prévias nara realizar e desenvolveran idéias e tradições progressistas dos me-Ihorcs representantes di1 todas ns camadasda sociedade, inclusive n burtruesia.

Somente um resimi; social que se orien-te rn» sentido do novo e não para relaçõessociais quc pertencem ao pa-sndo, nm re-time social em qne o Poder esteja nas mãosrios trabalhadores e dns elementos progres-

Infelizmente, até hoje a massa fundamentaldas reservas nucleares tem sido destinada ao fa-brico dos meios de destruição em massa, tle bom-Vas atômicas e de hidrogênio.

CONTAMINADO O Al.Todos os anos são despendidas grandes somas

na construção de fábricas para a produção dç ar-mas atômicas e de hidrogênio e para a realização (Irexperiências com essas armas. As contínuas expe-riências com bombas atômicas e de hidrogênio le-vanvà formação de uma grande quantidade de substàncias radioativas que contaminam o ar. toda aregião em que é realizada a experiência, os objeto.*e construções que aí se acham e, o que é o maisimportante, são causa de grandes sofrimentos pa-ra os seres humanos.

Os organismos vivos que se encontram na zo-na contaminada, sem disporem de proteção espe-ciai, sofrem a ação da radioatividade. As substan-cias radioativas, tendo por veiculo o ar, a água e os

alimentos, atingem a superfície do corpo e as par-te.s .internas do organismo, bem como as mucosasdos olhos, do nariz e da boca.

A, substâncias radioativas que atingem a peleo as mucosas dos olhos, do nariz e da boca provo,.;;,„ inflamações locais e úlceras que causam gran-rlc* sofrimentos são muito difíceis de tratar e. me -

mo quando si- consegue curá-las, freqüentementetnmam a aparecer, dando origem muitas vezes atumores cancerosos. Além das queimaduras que sao

provocadas pela incidência das substâncias racho-ativas, podem surgir outras, resultantes da ação,1;,. radiações infravermelhas ,- ultravioletas quo

.'. formam no momento da explosão da bomba ato-mica ou de hidrogênio. Isto se faz notar mima dis-tá,,,'-,;«, ,'„. in n 12 Km do local tia explosào, assu,.,;„,!„ uni enráver de massa e profundamente «ra-ve parti ?un.« vítimas, pois atinge grandes porções,|., su|i--n'iv.e ilo corpo, havendo aba porcentagemde mortalidade. Nos que conseguem çurarse. nn lo-cal desir.s tpieimaduriis formam-se cicatmes neslt-rrunyíoras qne não raro levam ;« complicações que\;'.,i cuiminar em tumores malignos,

POEIRAS RADIOATIVASDepois fia explosão de uma bomba atômica ou

de hidrogênio, a uma disuinein considerável do l«

cril da explosão, por longo tempo, depositam-se as

poeiras radioativas provenientes tia estratos!era..Ia hoje em mui!as regiões do globo terrestre, a, , ,. li-url" de cs rôncio radioativo iiHv.njis-sji a

concentração admissível no ar e na água. A conta-minação do solo é bão séria no Japão — país que «eacha próximo dos locais de experiências com bom-bas atômicas e de hidrogênio — que. o chá japonêsnão pôde ser exportado para os Estados Unidos emvirtude de sua elevada radioatividade. As conti-nuas experiências com armas nucleares podem le-var a uma situação em que o sistema ósseo da maio-ria esmagadora da população passará a conter es-trônejo1 radioativo numa proporção que está acimada concentração admissível.

O aumento da quantidade de estroncio radio-ativo nos ossos, dc acordo com pesquisas realizadaspor vários cientistas, leva ao aumento do numerode pessoas afetadas pela leucemia.

Trabalhos de cientistas soviéticos demonstramcom toda a objetividade que. se as experiências combombas atômicas e de hidrogênio continuarem a-., realizadas, elevarse-á sensivelmente a concen-tração do estroncio radioativo nos ossos de toda a

população dn globo terrestre, aumentando o nume-i-o de casos de li u emia em 2f) mil por ano.

IOMZAÇÃO DOS TECIDOSA incidência de substâncias radioativas no or-

ganismo humano provoca a ionização dos tecidos,através da radiação penetrante, levando ao surgi-mento da moléstia típica provocada pelas radiações.O grau de gravidade dessa doença depende da quan-tidade do substâncias radioativas que alcançam oorganismo e do tempo de sua ação.

Essa moléstia causa terríveis sofrimentos e semanifesta através dc fenômenos neuropsíquieos egerais, dc alterações no aparelho digestivo, do san-gue e dos órgão;; hematopoèticos, do sistema cardio-vascular e dos órgãos secretores. Distinguem-se ne-Ia duas formas: a aguda c a crônica, conforme suaduração, a rapidez do processo de desenvolvimentoe das manifestações patológicas. E' suficiente aação de 200 a 300 rocntgens (unidade de medida daradiação ionizada) sobre todo o organismo humanopara o surgimento de formas de gravidade médiae mesmo de formas muito graves da moléstia que,numa série de casos, conduz â morte depois de umperíodo que varia em cada caso. Na evolução da mo-léstia existem algumas fases características que re-ílelem os altos e baixos que lhe sâo peculiares. Oquadro clinico depende, em determinados casos, daquantidade tle energia radiante que agiu sobre oorganismo, da duração desta ação e do período desurgimento da afecção.

Nas primeiras quarenta e oito horas depois dairradiação, os doentes apresentam um certo mal-e.*,íar e às vezes apatia (indiferença aos excitante»provenientes do meio exterior), dores de cabeça,falta de apetite e perda de peso. Manifestam-se nes-lo período sina:, dc distúrbios agudos no funciona-nicnlo do aparelho digestivo: diarréia, náuseas, vò-mitos, salivaç-io .' ¦<• \ a. Inicia-se depois a fase emque o doente comi ça a lacrimejar, a urinar com fre-qüéncia; neste período aparece a febre. No sangu*noia-se inicialmente um aumento do número de gló-lailos brancos e depois sua diminuição rápida. Se-jrue-se um curto período de melhora no estado davitima o, finalmente, depois de urn período latente,a doença chegü ao apogeu, apresentando-se então,em forma aguda, iodos os sintomas acima referi-.in*. Há uma grande elevação da temperatura e ini-

(Conclui »a 8» página)

sisia* ilu hurirtifKln. P'"1'' «J.'"n-i<«r umn mi-I. nlien llhordndc espiritual. K í*te redime éo socialismo

O e.-.sein'..il, em nosso ree,inie «ocialis-'a. ile cujo desenvolvimento participaiunsàliyamenle, nós, lilwral-dcmocratas, resideem (|llo aqui n Poder não é uiili/adn paialulnr contra uma cumad.. (In pomilnçãn, musse exerc," alr;'.M''> tia colaboração c da res-nonsabilidade de torto.s o* ciriadãon. inclu«i-ve a classe média e n inlflccttiniidade.

(I soRrédo dos ;--íid- dos regimes soda-lisinH, tiinto ra ciência como na economiae na iiolitica, reside nn comunidade rie inte-i-êsscs e rinalidades, tanto na ^'la socialcomu nn triiballm prático. K e-s.i comu-niri".i" não leva, como afirmam ns inimi-sos do progresso, a urebnixar ao nível dasmiissas», mas. uiaca- á coletividade e deu-lm dela dá linjar a uma elovaç.io considi-nivel de todas a, eaiie.cidades ciiailoras dnindivíduo, até iii.mi.-ii uào reveladas,

Vás, representantes da hurirnesia naKepíiblica Deiiiociática Alemã, unimo-no? áclasse operária a fim de consoKuir. num es-fói-co comum, aquilo por que lularam abmelhores ft'lios de nu--" povoi uma vi'!;<l,!n-il'ii'i.. prie-peridade e felicidade para to-rio? os homens. " queii-uinie social11*'"»

^vno. - ^Mtfr-i.'' tHB3P^^3L''-j *^í^K^ $ÊfflÊfv?Êk?'S,.vl!^^^KmismlxQflmm\/Ê^r-\ij ^^^c -/&^}- fa^L'^E ¦ i-^^^^m,\-% .-1éML^5Mi ^^mvSSmffKgf^mKffíffMfS^^^m ^^B ^/^rBflM^B^^f'^ÍT^^tBU

t ¦ ¦ ¦j'tf'v-t**^&VQW^A&MíMmxwk:m^mi ta.- /.¦.¦* . .-'. ">JT- ¦' * ***>*»" ¦ ry. - >--- .tMMm^ri^^BWlTnrii TMM^Bitfw-m^^^m^4r%íftW'à ¦¦' .v ' í?4 *IUW^B'ti >t'.,-iSFmtnmwM ^^mÊ

so c Doaslvel num O painel de controle central da Estatão de Energia Atômica, situada cm outro edifício a vários centenas de

de distância.

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**6*HA 8 NOVOS RUMOS, ¦29- - 5- - a 4-6- 195S

DESENVOLVIMENTO.O Brasil é, rcconhecidamen-

te, uni pnis de enormes re-cursos materiais e humanos'dkpõe dc uni território quomede 85 milhões de quilo-metros quadrados, c do uma,população.' de aproximada-mente 62 milhões de hnbitan-'tes; é o quarto pais do num-rto om área territorial conti-nun c ocupa o oitavo lugarentro as nações do maioresttfetivos demográficos. Rarostóo os países que nos supe-ram om potencial energético;nossas reservas dc energia,hidráulica aproximam-se dc20 milhões do cavalos vapor:nossas jazidas petrolíferas enossos depósitos de mui "ric-atômicos são incalculáveis..Atingem imensas proporçõesnossas reservas de minérios do.forro, do manganês e do todaa variedade de minerais me-.táJicos,

Existem portanto no Bra-fil os elementos primários in-,dispensáveis para quo so trans-forme, com a plena utilizaçãode seus recursos, num dos

.mais ricos e poderosos pa!-ses do mundo e paru que o.povo brasileiro, usufruindo cia'abundância do suas rique-

ECONÔMICO00 BRASIL

(FATOS E CIFRAS)zos, eleve ao mais alto nível

seu padrão cio vida e sua..cultura material e espiritual.

O desenvolvimento mate-rial da sociedade brasileira,quo se processava lentamenteaté fins do século passado,adquiriu mais torto impulsono inicio do presente século

Terríveis conseqüências da...(Concluiio da ?>' pigind)

ciam-se hemorragias no estômago, 'nHostino.s, pul-

inües, coração, rins e outros órgãos. Ao lado dashemorragias notam-se inflamações e ulcerações dasmu cosas da cavidade bucal e da garganta, diarréiase queda dos cabelos. Freqüentemente, o estado pa-tológioo fundamental é acompanhado da miecção(septicemia). Nesta fase geralmente sobrevénl ttmorte. Se o doente consegue sobreviver a êsle pe-ríodo, inicia-se a chamada fase de regeneração, quese estende por vários meses. .Mas, mesmo muitotempo depois da ação das irradiações e sintomas damoléstia, que se manifestam na fraqueza muscular,no envelhecimento prematuro, no encãriecimenlo,na manifestação de moléstias do sangue ou dosolhos, bem como no surgimento de diferentes tu-mores que, nestes casos, apresentam incidência aci-ma da media.

CONSEQÜÊNCIAS TERRÍVEISOs experimentos realizados em animais de-

monstram de modo convincente que a ulterior con-tamihação da atmosfera e do solo por substânciasradioativas pode levar a conseqüências terríveis pa-ra as populações.

Uma das conseqüências mais perigosas da ra-dioatividade consiste no surgimento de alteraçõesna transmissão dos caracteres hereditários de paisa filhos. Devemos notar que estes caracteres, longedc apresentarem sinais dc melhora, mostram evi-dentes sinais de degenerescéncia. Outro perigo estána diminuição chi duração média da vida dos orga-lismos e no aumento da freqüência de moléstias ma-lignas, apresentando o maior perigo os minoresósseos.

Somente a cessação imediata das experiênciascom armas atômicas e termonucleares poderá evi-tar essas gravíssimas conseqüências. O governo so-viético, tendo em mente sua responsabilidade antea população de nosso planeta, foi o primeiro a sus-pender as experiências com arma.- atômicas e ter-monucleares. No entanto, os governos dos EstadosUnidos e da Inglaterra continuam a realizá-las.

Toda a humanidade progressista deve lutar pc-Ia completa e imediata cessação das experiências epela utilização da energia nuclear apenas para finspacíficos.

e entrou em fa.se a.celerada nocurso dos três úiftimos etc-cénios.

O crescimentoeconômico

Entro 1920 e !9ã7 a popula-çâo brasileira duplicou, ele-vando-se de 30ti milhões a61,5 milhões dc habitante;Verificou-se forte expansãoda economia industrial: o pio-leiariado das fábricas auiiien-tOU de 275.000. eni 11120. ricerca de 2 milhões, cm 11)57,e o número de estabeleclmen-tos industriais elevou-se de I.Imil a quase 100 mil. Portale-(oti-se notadamenie depois cieü>39. a estrutura da Indústria,com o Incremento dn produ-çóo básica (energia elétrica,aço. cimento, produtos quíini-ros. material elétrico, petró-leo. etc 'i. De 1939 a 19ftü aprodução rio meios de prod'i-

ção melhorou seu pe.sn espe-cífico no parque Industrial,elevando-se sua participaçãoae 20 a 33';. Acompanhandoo crescimento do mercado in-temo, o volume do comérciodo cabotagem alcançou 5,4 ml-Ihões de toneladas em 1955,qulntuplicondo em relação u'.921 o duplicando om relaçãon 1937. Os transportes aéreosregistraram enormes proferes-sos. aumentando o tráfego depassageiras de 63 mil, emi!i;i8, a 3,5 milhões em lflftc.Os transporte- ferroviárioscresceram de 1 í>.9 milhões dctoneladas, em 1921, a 39 mi-Ihões de toneladas de merca-ctoiias. om 1955. Entre 1920 eiti.iO, a área das exploraçõesagrícolas elevou-se de 175 mi-Ihões de hectares a 232 mi-lhõe.s de hectares; e o númerotic estabelecimentos agrope-mários aumentou de 648 mila 2.064 mil: a área cultivadacresceu de tt pata 19 milhõesrie hectares, a quantidade demáquinas e instrumentos

agrários aumentou de cercade otnco vezes, o número debovinoe elevou-se uo 34 nu-Ihões a 47 milhões de cabeçasa a produção agrícola cresceuem geral numa proporção su-perior ao incremento da popu-lação. E como reflexo de totiaessa situação, a renda nacio-nal, em lermos reais, cresceumais de dua» vezes e a renda"per capita", cerca de 1.5 ve-zes, no periodo compreendidopelos anos de 1940 a 1955.

Pesenvolvimento cultural

M«n—íoram—Menos—mtpw—tanles os avanços realizadosno plano cultural e poliiico.Entre 1928 c 1957, a taxa deanalfabetismo reduziu-se ametade, aumentando inversa-mente a taxa de alfabetiza-cão, de 24,5': para poucomais dc 50'.. De 1932 a 1954,o numero de unidades escola-res cresceu de 77 mil. tnpli-cando aproximadamente onúmero de alunos e u de pro-pessóres, A proporção da e*-colarldadc a mais do dobro:de uma escola para 1.300 ha-bitaiites, passou a 1 escolapura menos de duo habltan-tos. E, cm conseqüência cies-se ascenso cultural, ampliou-se consideravelmente a par-ticipaçáo do povo na vicia po-líl ica nacional. Prova isso orápido crescimento du eleito-rodo brasileiro quo. em pou-co mais de vinte anos. au-menlou de 10 vezes, passandode 1,5 milhões om 1933, u15.1 milhões cio eleitores cm1965

Todas essas cifras destroewdefinitivamente as ridículas"teorias" colonialistas acèr-ca da "inferioridade" do cli-me. da "Inferioridade" da ter-ra ou da "inferioridade" do

OS PRÊMIOS LENIN DE ARTE E LITERATURA

A 'i ¦ ^4C\ > \v&^nn!kMBs2 mK ^Ém\ < ^ rMm^A ^lli cJmBh\ t^* t '-'J ^aH^^K*ir^l^jíi?*'- 'V^'^ **

homem do Brasil como obs-tecidos naturais ao progressodo país.

O subdesenvoj-vimento

brasileiroEntretanto, com esse cio-

senvolvimento, o Brasil aindanao conseguiu libertar-se dosentraves seculares quc con-tinunm a impedir a utilizaçãoem muito mais amplas pio-porções dos imensos recur-

sos materiais e humanos exis-temes. As transformaçõeseconômicas e sociais realiza-das possibilitaram ao nossopaís e ao nosso povo um avan-ço no sentido do progressoeconômico, cultural e político,mas não foram ainda sufici-entes para varrer os restos pré-capitalistas e para libertar anaçào da dependência do im-perlallsmo estrangeiro.

O padrão de vida do povo—brasileiro continua a ser nmdos mais baixos do mundo,permanecendo insignificantesnossas quotas de consumo, porhabitante, de alimentos, dcroupas, do calçados, etc. Ca-da habitante do Hiasil con-some apenas 2.350 caloriaspor dia. quando nos paísesadiantados o consumo médiovai de 3.000 a 3.500: cadabrasileiro consome por ann.em média. 28 quilo.- de car-

1. — Ni colai Papidiii — |mm- sim trilogia para « teatro: "O Itomciu <Ii>fuz,il", "O ciii rilliíiii do Kremlin" e "P aíélico": 2. — Miiklttiir Vuczov — porsua novela épica "O caminho dc \liai": .'{. — Ale.vamlr kihanikm — por «.eumoiiiimt-niii ao poeta Vladimir Maiak ovski erigido no centro ile Moscou: I.

\lc\anilr Dovjcnko — pelo seripl para o filnii: "Poema do Mar*": .>. —Vram Kliulcliatiirián — por f<Mi bailei "Spártaco": ti. — Maxim Chtraukli

por seu papel eomo Lênin eni filmes: 7. — Borlfi Spiirno\ — por i+eu de-HCinpenlio no papel de l.èniii mima parle riu trilojrin fie PtyuuYni "Paletirn":

r tt. — \ sosili Solov io\-Sedoi — por *Mas canções.

ne, quando nos paises adian-tados a quota varia de 50 amo quilos, u consumo "per(.'.inita" de energia é dc ape-nns 3>.0 qullos-carváo no Bra-sll, conlra o consumo do 3 a8 toneladas no? pai' o.. ; iiinn-lados. O cou. limo c!o açobruto no Brasil é dc 25 qui-los "per capita" e o dos paisesnciuu.incios do 200 a (500 qui-Io.-. A vida média no Brasilé de 43,7 anos o nos paísesadiantados iá sc eleva tic (ioa quase 70 ano.-.

Estamos classificados nacategoria dos países subde-senvolvidos, de renda nacio-nal "por capita" Inferior a300 dólares tom 1955 a reu-da nacional "por capita" foido 11 mil cruzeiros ou menosde 200 dólares).

De iodos estes dados, con-cluimos, em primeiro lugar,que. o Brasil não é um paisem estado dc estagnação oude "atraso progressivo" Mui-to ao contrário, a economianacional acelerou o seu cio-senvolvimento progressistanos últimos vinte ano.'. Mus.em~Sêjíliiidu 1 ug ar, êste dPí<H+—volvimento progressista ain-da nSo conseguiu eliminaros entraves fundamentais,quo se lhe antepõem; a o--ploracão Imperiallsta norte-americana o o monopólio chiterra. Eliminar estes entra-ves é o objetivo ria revoluçãobrasileira, na sua etapa an-tlhnperialista e antlfeudal,nacional e democrática,

yP I rÍ J J Ll tm rÂWmWÊmÊ'ú

tm \ i I Jt*-* iii l£*< mi%<m BB i I tew lei msw as*»'"*-*H ILLÍJ Iul iJÉá£:^S[ LJ Sm l^w^P' í

CAUSAS INTERNAS E EXTERNASiA (UttW-üi-M materialista exclui »* causas cxlor-

ium>'.' Nâu. A (íi»»iélt«H materialista cvn.s><K«ni quc as eau->.!«. externa* «fa> » condição tins lnun»HM-i»uiç»"ie.. cn-i|i>Hj(tii us c«u»ns internas são u Ihim> dan triiiiisfiirinii-ç»ts: um eiiMNHt. externas atuain P<'r lnt«nnédlo das cau-Hfts Internas. O ihii, depois de t-er recrtHd,, h qilllllli-dmU' nece*sArlH «K- eiilor, traiix|'ornia-s(> ent pinto, maso calor nã" pode trwneformar unia pedra eni pinto, por-que a h«se de um e rir outrn é diferente, A iiillnènciaque (ts diferentes |m»\(»s exercem tms_ sôbrc os nnlinsé constante. >'« é|>oea do capitalismo, e sobretudo nud» iinpermlistnii e das revoluções prole4árias, a iufln-êneia que os diferentes KMados exercem mis sóliic osoutros nos domínios político, econômico e cultural •"'imensa. A IteviiluçAn Soeiiitistii (le Outubro abriu uniaeva nova, nio apenas mi hietórút da ftússia, mas Iam-Mm na história do mondo inteiro. Klu Influiu sobre:tK transformaçõBs iníernas «ios diferentes paisis ''. daiwdinii muneira, mus com mn vigor particular, influiusilkre as transfoititavões inlenia„ sobrevlnila.s na Clllllu.KMtrefHirio, ef»tas tvansfoniiavões na China comu m«outros paises. efet»n»rHiii-><> por intenm;<tio dus loU in-lema,, desses próprios países « da própria China, Na Im-t«lhn entre dois exércitos, a \ itória e a derrota sfto((«•?crminndiis |M»r chiisüs internas. A rilória é resulta-tl<i du potência Ho exército ou de seu Immii ciiiiiiiinlii: nd^^rrotji ê determiiuMia p«Sa fraqueza do exército ou |»'-li.s -nos do comaodo; hk causas evlernas atiinm atra-vè* das cansas internas. Km I9'i7. na Cbina, a derrotainfligida ao proletariado pela burguesia foi determinarial»el(. o|Mti-tunÍFHt)<) no interior mesmo do proletariadochinês (dentro rto F»rt-Mo fomimista da (liiim). Quandoacabamos com o oportunismo ali, a re^•olllçA(l chinesaconheceu um novo s»irto. Km *ex»lda, a revolução clii-ilesa sofreu novamente oérios golpes do inimigo; (lestaver em eoiweqiifwiu das ix-mlências aventnristas no in-teei«>r de n"Kso Partido. K quando acabemos eom o aven-luriwno ali, nossa causa conheceu ainda mn novo sorlo.l'or i iiivscgdinlc. [mra conduzir a revolução h vitória, oP»rtMo deve apoiar-se sóhr*' H jilsle/^ de »»ia Ünlifl po-HtW e »Abre » «olhlez de Min organir.H .'ÍUv».

fMAO TSK-TrNti — «Sòbrc a rontra*f*<«>)

HlSróHIA:¥& MOVIMINTO *OPt*Á*IO :xrv

Contrariamente oo que sopassara com a Holanda, aInglaterra e a íYanço, a Ale-manha chegara até meadosdo século XIX sefti realizara revolução democrático-bur-guo.-.t. O capitalismo, que co-morara a desenvolver-se alicom grande aíraro em rela-ção àqueles países, tinha a-o-le1-n''-i muito o sou avançonas últimas décadas, sobre-

tudo na Prússia, Em 1H44.através da heróica insurrei-çao dos tccelóes cia Sllésia,bruialüienie esmagada pelareação feucial-absolutista, ,ião proletariado alemão dava aprimeira grande prova daforca que ia rapidamente ad-quirindo como clas?e. Entre-tanto rtr, contradição cadavez maior com ns necessida-dcs crescentes do desenvol-

IflR &r'fi

vimcnto capitalista, a Alemã-nha continuava fragmentaducm um sem número de pe-quenos Estados, tal como notempo já remoto da plenavigência do regime feudal. Osaietnães da época ciiuani que.esses Estados ciam tantoscomo os dias cio ano. E aironia cio grande Ooctlio iamais longe ainda: disse, cortavo/. quc eram tão pequenosos Estudos da Alemanha, quese poderia leva-los nas solasdos pés, junto com a lama.num cita cie chuva... -Nessascondições, ern impossível es-tabelecer, por exemplo, umsistema cio transporte Vmi-co em melo o território ale-

; mão, pois cucia soberano que-reria cobrar Imposto:; sobreas mercadorias em trânsitopelo seu remo. Os interessesda burguesia alemã no mer-cado capa alista m ti n ci ia Ilambem não podiam ser bomdefendidos, á falta da torçario um Estado alemão único.

¦UiincHiiecia. pois. com ra-pule/, .una revolução burgue-mi na Alemanha. Seu objetivolundamcnial — a abolição cioteudallsmo, -- aparecia íun-

.elido eom a tarefa não menosimportante da unificação es-'total. A esta característica darevolução juntava-se u m aoutra; ela deveria realizar-senum momento om que as re-laeões capitalistas ju se ha-viam desenvolvido considera-velmente. nao so na Alemã-nha como om kc-iíI na Eu-ropn, Diferentemente do queacontecera nas revoluções cio-mocrátlco-burguesas cio- sõ-eulos XVII o XVIII, o pro-letariado, anula nno madurocoiiiii (lasse, deveria no en-lauto, desta vez, desempe-nhar o papel político princi-pai, ao passo quc a btirciic: iaa "duna ' dn revolução, ai o-vnrriadn no enianiu pelo im-

peto da classe operária, Iriarevelar desde ot, primehusdias cia Ima o aspecto contra-revolucionário de seu caráterde cia -sc exploradora.

A 18 cie março de 1848 eclo-diu a revolução em Berlim,capital da Prússia, o maior emais adiantado Estado ale-mfio, O lei prussiano, Prede-rico Guilherme IV, ultra-reacionário, Ignorante, débilmental, tendo de havia muitoa firme opinião de quc con-tra a revolução o que resolvee o exército, concentrou locograndes efetivos militares nacidade. Aos distúrbios iniciaisdo dln 18 sucedeu unia grau-diosa manifestação pacífica<ie operários, artesãos, pe-queno-buigueses o intelec-luais liberais, que se dirigiupura os jardins do palácioreal Ai começou a realizar-seum comício monstro. Mas lo-üo as tropas oo rei vieramdl-pariu sobro o povo. onu-tniicio dezenas de mortos eferidos, A resposta foi a in-Mine,cao, quc so alastrou embarricadas pur toda a cidade,No dia seguinte, á noite, oexercito estava derrotado eBerlim caía nas mãos dosoperários sublevados. Diantedisso, o rei tornou públicoum apéio que começava as-sim: "Aos meus queridos ha-biuuites de Berlim"... A his-tórla conhece poucos cio-cumentos tão cínicos comoorle. O que acontecera nosjardins do palácio fora pu-in menti' casual: as tropa-,n ti rara in sem ordem, os fuzisdispararam sozinhos,. O reiamava muito a população deBerlim, rua real esposa os','-\.i profundamente abatida

.coui aqueles acontecimento? .O melhor ern o. habitantesesquecerem melo e voltarema.-- boa i'i;in n seu rei Fie-i."i... ( :,l!ii : aic i" tavn c--

lato com medo e era tal ator.i.a cios trabalhadores, na-quelas horas, que ele, cin sa-cada do palácio, se descobriuquando passou o enterro tiosoperários assassinados. .

Os trabalhadores, entretan-io, estavam mal organizados,não Unham suficiente claro-/a sobre o que queriam. O reiléz-lhcs pequenas concessões;retiro'; as tropas da cidade,prometeu uma constituição enomeou um governo liberal,encabeçado por gente da bur-guesia e burocratas. O chefe(lesse governo, um tal Kam-phaiisen, bom definindo nposição de traição dos bur-gueses, disso com todas asletras: "Nos nos tornamosum escudo da dinastia," Umadas primeiras medidas dogoverno burguês-conclliadorfoi trazer de novo as tropas

dc Berlim. Osque começaramem vanos pon-

e os polacos, quearmas em abril,

foram traídosalemã c mas-corja lllllita-

para dentrocamponeses,s levantar-setos do país.tomaram daseni Po/nan.pela burguesiasacrados polalista prussiana.

Em abril. Marx o Engels,zelosos de seus deveres revo-lucionárlos, chegaram à rida-de renana de Colônia paraparticipar diretamente da lu-ta. Nas organizações, opera-rias déste importante centroindustrial e nas páginas da"Nova Gazela Renana". quofundaram em junho iseu ul-tinto numero saiu em maio cio1H4')i, os dois chefe:, proletã-rio- d- envolveram Intensa

atividade em prol do programaconseqüente cia revolução, con-substanciado num doçiimen-'o qtip redigiram o publica-ram: "A reivindicações doPartido Comunista dn Ale-manha"' Era o programa decumhiHc cii l. -¦' ci"-- •

nistus", quc ia conhecemos A.-,tardas Imediatas du pruleia-nado alemão eram a derruba-da revolucionaria dos gover-nos monárquicos, n elimina-cáu de iodos os restos leu-dais, a criação de uma re-pública alemã democráticaúnica. A luta imediata uiie-nor pelo socialismo exima queo proletariado lutasse paralevar até o fim a revoluçãodemocrático-burguesa,

A influência da "Liga" era,entretanto, muito limitadaamplos setores du proletária-do estavam sob a influênciadn burguesia liberal traído-ra. a pequena burguesia va-ciiava. A 14 de ninho, osoperários berliiienses, revol-tados com o Idillo da burgue-sia com o rei, tomaram rie as-salto o arsenal militar. Masnâo souberam, ainda destave/. utilizar o exilo; foi tuna"revolução quc ficou a meiocaminho", comentou » "NovaGazela Renana'. No diti 20caía o governo de Kampliau-sen, em novembro era dissol-vida a Assembléia Nacionalprussiana, composta predomi-nantemente de deputadosburgueses. A contra-revolução

vciKia em i(AÍa n Prússia.N*arx c En+iels sao levados aotribunal, Conduzem-se valen-temente, não como acusadosmas como acusadores, e sáoabsolvido-, As insurreições ricmaio de 49 na Saxónia e nosudoeste alemão já não con-seguiram derrotar a reação.Engels pegou em armas nnlevante do sudoeste e, com osúltimos destacamentos revo-lucionárlos, retira-se para ter-rKório suíço.

A |jiime>rn revolução bur-fitvsn na Alemanha náo lo-grou cumprir os seus ob-ietivos Poi, entretanto, umpuK«o adiante A reação nãopode mais rohar a ser oque ern O, governos que sesucederam tiveram que cami-ihhu paru h unificação da Aleimwi+Ki E o mais Jmpoitan-le. o proletariado alemão eeuropeu eni geral ganhou pre-ciomi experiência, avançou emsua formação histórica comoclasse paia »i. Neste sentido.disse Marx quc "as revo-bicões <táo a loeomnnvn d*história".

0 PROLETARIADOALEMÃO

NA REVOLUÇÃODE 1848

Page 9: j AUCÀO - marxists.org · «o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dn desenvolvimento de Luca* l^opes e Roberto Campo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates

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0 GAROTO SOVIÉTICO NÃO DEU POR MENOS:_o passar ura dia desses

um tíátio moscovita on-uns garotos, afogueados.

jogavam futebol, pude ouvira conversa que mantinhamem voz sita.

— Isto é modo de pegar abolai — diaIa, abanando-,ecom n-. raéos, um rapazinhomoreno a outro de cabelo al-bino, que se encontrava jun-to às duas pilhas dc livros

SEMANAtíam & Marcello, dois atores de classe num iikma de categoria,

rjm Rosto na Noite.

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DIDI

CINEMATOGRÁFICAf?M BOSTO NA NOITE*%Le Notti Biam**) é

a adaptação de umanovela de Dostoievski as-sinarla por Luchino Vis-conti e interpretada, porMaria Schell, MarcelloMastroianni, Jean Marais eClara Calamai. Se os no-mes do elenco são bastan-te conhecidos o mesmo nfioacontece com Visconti, porisso merece unia palavrade apresentação. Diretorde teatro e cinema, tor-nou-se respeitado pelo tra-balho de «mise-en-scèno,ranto dos filmes como daspecas, onde ao lado dapesquisa formal transpa-n»ce o cuidado com queescolhe seus argumentos.Dêie já nos chegaram 2 fil-mes: Sedução da Carne

,'Senso) cie grande belezaplástica, porém cortadoem cerca de 30 minutosdta produçüo, e Obsessão,um tanto distante no tem-po, mas muitíssimo apre-ciado.

Ura Hosto na Noite foiadaptado livremente e suaação transplantada para aépoca atual, conservando-se Íntegros o espirito e ocaráter dos personagens deDostoievski. Pode-se di-x.er que a poesia da soli-dão, tão cara ao autor deCrime e Castigo*. íoi in-

leiramente captada. Qua-se limitada a dois perso-nagons a história desonro-Ia-se em um cenário res-trito, um bairro de ruas.-suciias c atravessado porum canal. Nem por isso anarrativa torna-se mono-inna ou desinteressante.

\ o.xtrovorsiio do pereona»em vivido por Mastroianni e o mistério que se octilt.i na melancolia de Maiia Sche-11, em arrega-se dcnos envolvei numa aura,li- poesia e ternura, Mm

í-llo Mastroianni revela-sc um atpr extraordinário.

A dialogayão abundanteuo original ó compensadapela movimentação da.amara, irnposla por Vi.*-'-eotitJ, c por uni trabalhocenográfico excepcional. A

GENNYSON AZEVEDO

construção em estúdio deum quarteirão, como o de_m Boato na Noite, é tra-balho dos mais comple-xos, mormente quando sobusca alcançar o alto graude perfeição obtido peloscenógrafos Mário Chiari eMário Garbuglia. Da uniãoperfeita entre os diversossetores — a história atra-ente, os ótimos cenários,os intérpretes muito bemdirigidos, a fotografia ar-tistica — o filme eleva-sea um padrão inconmm noquadro da produção italia-na mais recente.

Em São Paulo, nos ei-nemas — Ipiranga, SantaCecília, S. Caetano. Arle-q.utm, Astral, Brás, Moder-no, Trianon e Paulista.

1_M HOMEM TEM 3 ME-W TROS DE ALTURA (A. Man k Ten Feet Tall)— Vem sendo aguardadocom interesse pelas refe-rências que já possui dacritica. Trata-se de umahistória dramática ambi-entada no meio dos esti-vadores de Nova Iorque.Seus principais intérpro-tes são um negro e umbranco, os quais constróemuma sólida amizade. As-sim, Um Homem Tem 3Metros de Altura filia-se àcorrente que hoje procuracombater o preconceito ra-i-i.i I. tornando o cineman o i t c-amorb ano m a i saluai e combativo. A his-iniia é dc Robcrl Alan Ar-iiiur. A direçãu de MartinKiU, Seu eieiico é liderario por: Siilitey Poilic-i,.1 o lt ti Cassavelcs, .i 11 c kWardcn o lCathieeti Magiiire. No Rio, exibido pcIa Sociedade Teatro (ie Arie, no cinema Ah o: ada cna Mesbla (se ;urtda, têr-ça e quarta 1: no Alvoradasessões diárias às 3. ti e ílhoias.

"BREJO DE ÀREIÀ"Aqui esiá um livro realmente muito bom, do melhor

que há 110 gênero, entre nós. E' seu autor o paraibanoHoracio dc Almeida, escritor pouco conhecido fora de suaprovíncia. Dando-lhe o subtttu!r> de «Memórias de umMunicípio», Horacio dc Almeida define a natureza dovolume, que se compõe de memórias históricas, políticas,sociais e culturais (lo município do Brejo de Areia, 1111Paraíba. E' trabalho a um tempo dc pesquisador c decronista que sabe explorar com inteligência o seu material,aliás abundante e variado. Acresceu!e-se a islu o amorpela terra natal, que está presente em cada uma destaspáginas e se exprime, não raro, com certa veemênciamuito compreensível — e muito simpática.

São excelentes os capitulou do livro consagrados àmaioria política e econômica do Município, abrangendo assucessiias fases do seu desenvolvimento, desde os temposcoloniais até data mais recente. As lutas políticas locais,terríveis contendas de classes, grupos e facções, são comoqtte o pão nosso de cada dia da história de Areia, tragédiae comédia da lula pelo poder. Mas a história social deAreia é igualmente rica em tragédias e comédias dc outrofrênero, dramas da vida familiar, trapalhadas conjugais,complicações do natural com o social, como dizia Ma-chudo de Assis. E ficamos a pensar que todas essasCoisas do binômio política.e amor, que Horacio dc Al-meida nos conta, é que formam a realidade humana dosromances de José Lins do Rego e de Jooé Américo deAlmeida, todos dois paraibanos, sendo que êste últimoprecisamente filho de Areia.

De não menor interesse são os capítulos em que oautor nos fala da vida intelectual de Areia, pequena ei-dade que foi berço de muitos homens ilustres, uns maisconhecidos, como o pintor Pedro Américo, outros menos,cnmo o extraordinário educador Joaquim da Silva, figuraprovinciana de primeira ordem.

Poucos são os municípios brasileiros que já tiveramo seu historiador, e menos ainda aqueles em que o histo-riador local possui qualidades de escritor. Brejo de Areiapode orgulhar-se de figurar entre esta pequena minoria,o pode apresentar o livro dc Horacio de Almeida comoum modelo,

A edição dc Brejo dc Areia <'• du Serviço d«- Diicumeii-lação de Ministério da Educação e Cultura, o que quer,li;,.,- _ ,mia bonita edição, feita su1» as vistas de Siiiieâoleal. mestre) dc bom gôslo. c que 110 raso presente pôs am"-mii soma dc amor filial do autor: amhos sin nascidos

!'ll!

Atlas Littguís-fico do Brasil

1 . r iiu ui.bi 1.1 ia da Co.:,) ii.- Filologia do

('.. 1 ro d-- Pesquisas da1 is. de Rui Barbosa, <>I ;.!'. Atiteno- Nascentesurbanizou as Bases para

I '*tTIP_»l_rV*n»'_rWrwiJ*W-r.*i~>

a Elaboração do /'filasl.iit ;iiísii(.-ii do Brasil, oradadas a lume pela secção1 litorinl da Casa do RuiBarbosa.

A elaboração de some-Ihiuile Alias vem a sm

i alispenr-ávi! an estudoi!a geografia lingüísticaentre nós, a exemplo do

escolares que serviam de ba-asas, esfregando um joelhomachucado. —Serás o culpa-tfo de perdermos a partida.E ainda tens coragem de techamar de Yashinl

Não chateia, rapaz! Nemque fosses Igor Netto — re-pticou o outro, aborrecido.

Nfio — respondeu comar maroto o rapazinho more-no. Sabes quem sou? Pois souDidi, entendeste?

Os famosos triunfo» dosfutebolistas brasileiros chega-ram aos ouvidos desses ra-pazes, os quais começaram adesignar-se com os seus no-mes e apelidos em homeiia-«em aos "malabarlstas dolílo". E ali tínhamos Pele,Vavá, Garrincha,

Parece-me que êste exem-pio dos garotos moscovitasmostra com suficiente clare-za a fama que alcançaramna União Soviética os' virtuo-sos da bola de couro da Ame-tica Latina, sobretudo depoisda vitória da seleção (ln Bra-sil no último campeonato doinundo.

NõíSOB^^reirmrrores--e des-çortlstas esforçaram-se pararevelar todo o novo sistemaque o.s brasileiros introduzi-rum no futebol, e pnrn assl-inllar e dominar quanto an-tes o seu rico arsenal decombinações de jôco

Depois do campeonato dni-Mocolmo, os aficlonados c

¦ —¦

_». r _ _ V&sc^ Jà a. "* _.""* ,$ 85t II H B&~8$t H^ WMOTAS M>BKh LIV mMMWIIMS r*~*""TW9 •

£t ¦ AS1R0JU00 >ÍW|M,

que so tom 1 UO 1 m vaifazendo em outros países.Tendo cm vista as expc-rièncias e realizaçõesalheias e buscando adap-tá-las às condições brasi-leiras, 0 Prof. AntenorNascente traçou um planoprático, exeqüível, para o.rabalho de coleta do ma-teriàis, que servirão dc

Hme-à-elabonição do nns:so Atlas Lingüístico, tu-do a ser posto em práti-ca sob a supervisão daComissão do PesquisasFilnlógicas da Casa deRui Barbosa,

Em Defesado Livro

O editor Antunes aca-ba de lançar a 2" ediçãodeste utilíssimo livrinhode Monsenhor Joaquimfrabuco, Trata-se da de-fusa física do livro, paramelhor conservação de bi-bliotecas e arquivos, sem-pre ameaçados; e invadi-dos por terríveis inimi-gos — a traça, a barata,o cupim, a broça. Mon-senhor Nabuco estudou oassunto não apenas com osentimento de um bibliófilo, mas também com a riéncia de um naturalista,descrevendo e qualificamdo devidamente cada ut -daqueles destruidores delivros. Depois disso, n autor im- fornece os meiesadequados pata comba-tê-los.

0 volume é enriquecidopor interessante biblio-grafia resumida de obras

. ibre insetos bibliófilgos.I'm apêndice, são-iios for-neciiias receitas de inse-lieidas o outrog preces- Jsos do combate — inclusi-ve de combato preventivo

nos insidiosos devora- fidores de pape! impresso. ,-

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DIDIC. LOZHKIN

os próprios futebollsta.s espe-ram com ansiedade ver e en-frehtar em seus campos osmestres sul-americano, üofutebol. E não so quanto aeles, mas também quanto aosbasquelebollstas, atletas, bo-xeadorès, ciclistas e todos osdesportistas que (leram lamamundial ao Novo Continente.

6 de se lamentar (jue oslaços esportivos da União So-\;étlca com os paises daAmérica Latina aindn este-jam em sua etapa inicial. 0.1d e s p ortislas aul-americanojcomeçaram a visitar o nossopais somente nos últimostempos. A equipe argentinade basquctebol "Gimnasio yEsgrlma Villa dei Parque" foia primeira andorinha mensa-seira que, cm liláü, chegouao nosso pais, vinda tío outrolado do oceano. Depx... umaseleção de basquete cia UniãoSoviética íôz ume "tournée"pelo Uruguai, Argentina, Chi-le e Brasil Em 11)37. a c.uipefeminina de basquete daURSS participou do Cainpèo-nato do Mune'o ree.lizsdo noRio de Janeiro, ahençendo osegundo lugar.

Um grande acontecimentonas relações esportivas sovié-tico-latino-americanas foremas visitas à URSS das equi-pes de futebol dol clubes brn-sileirns Portuguesa, Varco daCiamii e Bahia; do time uru-guaio Nacional, assim como a"tournée" do Dlnamo deMascou pelo Brasil, Uruguaie Chile.

Os III Jogos Amistosos daJuventudo ,e dos Estudantesrealizados em Moscou, cons-tituíram uma manifestaçãode amizade e solidariedadedos Jovens esportistas domundo. Nos estádios, giná-sios, pistas e trampolins daspiscinas de natação enfren-taram-se e competiram comhabilidade, força e tenacida-de, russos e argentinos, in-glèses e brasileiros, mexica-nos, chilenos, uruguaios, pe-manos e muitos outros es-nortistas dos paises da Amé-«ica Latina.

Foram dias inesquecíveis.

Os soviéticos aflcionados doesporie puderam conhecerpessoalmente, o famoso atlc-te. brasileiro Ademar Ferrei-ra da Silva e os renomadosbasquelebollstas do Rio, Ed-son Bispo, Amaurl Passos eValdcmar Blatkauskas.

O Campeonato Mundial dcBasquetcbol, recentementerealizado 110 Chile, foi, ape-sar de tudo, ura grande acon-tecimento espoKivo. Descar-legando sobre a consciênciadou diligentes da FIBA a ar-bltrarla deoisfio de anular ospontos conquistados pelaequipe soviética, temos dereconhecer que a viagem dosnossos basquctebollstas cons-tttulu uma valiosa colaboro-cão ao fortalecimento dos la-ços esportivos da União So-vietica com os países da Amé-rica Latina. Ao regressar àPátria, os basquctebollstassoviéticos falaram da cordialacolhida que lhes foi dlspen-sada por seus colegas latino-americanos e pelos inúmerosaflcionados io basquete, edestacaram a alta qualidadedos Jogadoras da AméricaLatina e a «bjetlvldade dopúblico.

íl agradável saber-se que,nesie ano, continuarão essesencontros amistosos. Espera-se a chegada à União Sovié-lica tle .jogadores brasileirosdo futebol. Por sua vez, aequipo moscovita Spartok,que se sagrou campei e ga-nhadora da Copa de futebolda URSS, fará uma "tour-née" pelos países da Amé-rica Latina.

Os moscovitas esperam comgrande interesse a chegadaà capital das seleções de bas-quetebol dot poises latino-americanos para participa-rem do Campeonato Femini-no Mundial. Não há dúvidaque seráo recebidas em Mos-cou com a cordialidade e ca-rinho com que o nosso paiasempre acolhe os mensaget-ros da América Latina. De-sejamos que essas entrevista»se convertam em tradiçãopara os desportistas do nossopais

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Ao crcpiiji ulo, nn IlhaMargarirAi ti), o Sr. Prof es-.soi Horeb estava scntaclusozinho num banco, debaixodo- plntanos, are;ando emtòctas as direções, como umgasômctro; a cabeça pesada

('1 chapéu eu- coco lazia ¦¦roera no banco, com a pe<liai afeição que leva rei

NGUÂGEM 005-* PAàSASiUiiConto húngaro dc SZOMORY DE2S0

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', e.-;iiiic:-..i:i o cumpiu tlicm: destino c sua melancolia,

,, ;n o t)!'úp: io dono, Euri., a: 1 fui sentar-me 110! uio do Professor Horeb,atraído por uma afeição oh-:.'.va. embora não sem u:-e:i!.t c 111 que a gente se1; !?, na lado dc uma des-

,üs caa-cns sábias

Que I1.1.1.M cabeça lem o-cniiiri, professor! - üis.se-.., . etitci uecido. — È pi nao e \ .-a c condendo-a, filo'•íleiimciite, debaixo do ciia-

t)'"|

Cal)' ça linda c a di:. rpompo. ow d etc Szcchu-

,.;. 1 ts'vim responde i-mi(iecHeiiriiin o cumprimentocom modéslm bem informa.

A primeira e:.i..;-.a.ciaei' uma cabeça linda, p.;u -•i!".i;i'.(".:'.e falando, c a bar-

,ha. uma barba cheia, espes 11 cc ¦ -)in como por exemplo 11 <ic•'.'raciontc, 11 qual, por assim(i;/.er, absorve e devoro a

•• lc num moro de pêlos.ua bar')ti uncle o rosto mer-

; ojvi, e desaparece v'i:.'<semnre. Ma. em que e a'ic.»..-(. servi-'o'- — perguntoucom h superioridade algo

distante c«y, o:iental'..-tas ernrelação a qualquer leigo.

- Ja que u senhor estáestuclunco a época de Saio-mão-- insinuei — talvezqueira esclarecer us minhaslre-,a; com.alguma lenda.

Está ouvindo êste chil-rear dos pn sarlnhos? — rc-vídoit o Profesror Horcb com1:1:1:1 Interrogação oue, nnprática d'0i< sábios, rqulvrle ouma littrotlttefio.

-- Esloti - respi ndl Interessado,

Nos '.ailri').' ncaia das nos-sas cabeça1;, havia, com cf-i-to, nn ¦ pássaros íusobiiinclo.

i-'.stes fiai sín me'ros- retornou o Professor Ho-

reb - ma- aqueles de quemeu lhe quero falar eram slru-pies pipos, que moravamnum cipreste nu ''peca do

ei Salomão, £ nm conto an-tigo, um ronln da Mlcírache.se me dn licença, c que talvc?.você ]« tenha ouvido . Ain-d.i ii--lm. vou repeti-lo, por-qur n «eu sentido simbólico•-•ii pura num valor eterno.

• P..-.'i mim t'rii-')''.-n --respondi .«em eonvIeçSn.

~ Pois hnm aquilo em m-pe:iínlzlnho dc pegos muro

comuns, .-cnUulo num clp)C -te n-ii região onde o rei Saiu-mão construiu o sou templo.Você sabe quo èsse templocru uma das maravilhas doinundo, para maior gló: .a noPenhor. Teclo o Oriente, da[Viiiciu á Carmániii, só fala-v.i n iquelc edifício, que, de

:.-¦ dezoito terraços de mar-more, sobrepostos un- ao.outros, ("'Picava até o« censmais altos a sua admirávelfileira de colunas no melu«a- uma multidão t&o macl-ça de águias c lcóes dc ouroq-,;e superava qualquer cons-tir.ção do Egito « parcelauma fortaleza (it::nn, m lato,dc ser escolhida pelo próprioleová para moradia definiu-vu. Assim sendo, o rei S.:lr>-

-, alegre, veio dar un uvllitiha no seu jardim <,(>nlou-se num banco íe pe-rira. precisamente debaixo oocipreste, onde as duas pecaschilreavam. Ern de lá rjui sedescortinava melhor o pano-rama do templo e o reicontemplava' com síitisfnçaoa .siia granclvj obra, csfrcgim-do as mãos peludiis. Anuviou-se-!ho 11 fisionomia apenas]i r uri Instante, ao lembrar-sedo ".,.' iv.n o. cie tMn-jourla" fatures dp cit.io mon-

an., faraós pelos blocos ?mármore c ouro, outra pa:iecio rei de Tiro jiclos troncosdc cedro, escolhidos e extra-fmos, que érte lhe remeterado Líbano, rlf Ofir. como dl-¦/em os comerciantes. No en-'auto. como o sol sc estivessepondo, precisamente, acimacas fileiras de colunas, otemplo, com tua mat-sn In-findável de pedra., ea-ectadéstacar-ae em ouro purosóbre o céu. "Tanto faz! —exclamou o rei encantado.

Pouco me Importo o quecustou!" E já ia pegar dnsuo lira portátil nora rntooto mais felis Cântico dosCânticos quando, cV repe.n-te sua atenção foi atraída,pela vou dos passarinhos'oue. eomo torKs sabiam, élecompreendia tão bem comoa linguagem humana) Poisnaquele mesmo Instante opfgo e^invo d':'.endo à néita-

"Salomão estárse dandoares com êste temnlo Poisbastaria que eu desse umpontapé na cúpula para todoo calhambeque vir abaixo!"O rei Salomão ¦ ficou todob:nbo, como costumava ficarpor qualquer bobarem Man-dando vir ó sua presença otagarela atrevido, renrern-deu-o duramente na língua-f.em dos pás aros: — "Quefoi que você disse, seu pfg"atrevido?! Vocâ faria virabaixo n meu temnlo eom

ura pontapé?!" E levantou amão pura esmagá-lo. "Poi-dão, grande rei! — plpllou apassarinho. — Peço a V.M.tmha compaixão de mim,desta vez. Eu só falei tudopara fazer farol diante daminha nolvlnha, pois nao vflqup o tempo da Junta vemnf?" — "Está, bem, vá em-bora!" — respondeu-lhe o reicom Indulgência, pois, emsua sabedoria, compreendiatodo;, os motivos Íntimos, ín-cluslve a vaidade de umapcRiilnha. Cessada a cólera,tomou era lira e retlrou-Be,com o manto a pairar-lhepor trás. enquanto o passa-rinho voltou à árvore e pou-sou de novo no galho, nomelo da folhagem espessa, acrlçar as penas. —• "Que íque o rei queria contigo?" —¦perguntou-lhe a fêmea. —"Pedlu-me com multo Jeitoque nfio lhe derrubasse otemplo" — respondeu o ma-cho.

Que sem-vergonha! —disse eu.

Não é mesmo? — õietsto Professor Horeb.

Mas de repente apanhou achapéu no banco, atiranríoum olhar magoado aos mei-ros sentados no plátano-

(Da Antoloprln de ContosB«niraro<r — tradnçfio dePaulo Hónali.

fii Tlha do Danúbio, «nBnda.rtpst,

Page 10: j AUCÀO - marxists.org · «o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dn desenvolvimento de Luca* l^opes e Roberto Campo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates

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KTAÇÃO CHE fMBAftQU*. de Niterói, populore. vôo ver o que restou do in«indio oteodo quando dos aconteci-

do •*_ __ ote m-rn-». 0* Animo, estão sere-nadoi, mos a fumo-a om»*__ te desprende das ruínas da Estação

das barc-as

DINUCIRp3

i-tm-tns ho p-FM-t. mi f-rtn.ro.

Contra a cor-rapçào

C.h-Wm tywiin m> wuMimbuii tuna pn-xifvrl [iriaá.r-ii««*. Iras ú_ im-*-*_rt.«,-iV> Ue ÍM-tw™. na ««pít-são du ¦»<-»¦fat.-fe.iri. tÚifti-w'.' (."-wm-moii>« os Juc-a-Hi, eni menti, )>ro-<mr«-m «vMtM_tur o» *:«.-«¦Iwiros nrmn o áaico »í**o <tuint.iKm.ç&o pnpulnr, r _»»i>i-d(ISt>, |X-tlH ^W-JMiroÕes (/•«"-w*Miiniram ot> aconU-t^imcn-Um. i> |K'r a-gfuns _i(._4f.c:.t-i-vai, tl< tUHw_, que *> ix*xmin-«trin(p-l» a em» ceMMa. K'i-«'rt(( ijuc » «ftpraAtotNn-ien-

m se voltou a ira p<

Hi»>. » ir» popular cm XI-t*»«i loi u*mU'(ii um protcH-t» r-onira a corrupção dc e-W-hu., miloreti administrativos,à «rombra dos qHais flores-i*«-m foKmíBs Ilícitas, -.Itim-çio qiw* f exatamente a do*

ic mpidu evolução do* <«f- ,WrelrtroB. (om() comprerctfuros nrtó í-lu-f-ar a <-(*n

Herói?— A cumplicidacie da administração o a desídiado Governo pelos problemas do povo — Brevehsstoria de uma família que nào enganou a popu-k_eào impunemente — Só os operários souberamvor o qne era justo e decente, numa situação há

muito tempo imoraldiçSn do nalHibott, donos dt*Mtria*. luxuosa*, rtwitlt-iicius.<Us ouvaloi _e corrida, tlc In-•«•mias, tutlo isto itonsejfiii-«lo cm trtK'a dt- um mim *er-vt<*o polo t-iia.l coliravitni acpovti prt^oH «ícmhIos — té/iieits o alvo rMedln.lt] dn viu•¦hiiçh do |K»VO. S«*rii dt-nini-..I»irt'-ni, ver iui ituliflTOiçflo|K.|>uliir mna punição, se\c-ra como m> o povo ptMlti t"lll*preender, 4 ostenta çáo do*que vivem panHeando seu I"\o ttiit-e as prlviiçnis dasi>in.-isas'.' K' «UntomAtico <|iit<nina eiiiprtVn _stmni;cirii co-nm íi Standard Oil, nlnivéstlc uni proiínmut lliarlo ipieIlilllltcni nu televisà,, i-ario-cm. tenlui (IMilffado em seuuotlciiirlo tle Mexta-feiru ninaversíi.i dos iK-on(«*<-i:iieiitii-prnfiindtunentc nfensivu Hopovo rrnmfnentsio. apresen-tatido-o como umn miiHhninw.i e **oj(iiimiri:i. eoilloMutn-t-adoreti da tipropriedii-«t<> privada,». A inqiiietaçildicieliHla )M*kt empresa comi, lotni do -K"*! noticiário, nflo('(insejrne, todavia, ocultai- osíkiiic permanente que renlir.ii im ecoiMimia luicionni e

i|iii. 11 ro*o«'.H e*n pAnleo anli'

ender. ffetivameiite, que °Ifovêrno (tiihveiielriiiasse eomtfc.1 Miltcils ipiunliiis Ietttiprèsji cuja coikIiii.i iiiítiõ-ae» era cmtliveiila |»'Iik pró*l>ri«f, niiUiriilailes'.' Acusoiu»,i saliinn- :> (''niuNs.áu ileMaruilti M(-i-.;ix',- ,- outros"flore-. il_ nelinitit-tiiiefiti que>W< (ll'S|ll'V-ls (Io* ' .11 "-li li'"*-coin eombii.stiveii («rum infe-riiin-s »n i|in eles, afirma\am— ciMiin ii ilecíarn',1. porevemplti. íi nlinirar.l • Síl% i"^l|•la'.¦ Acato n:1n tliilctni conheelmetilo d.is inaiiolira--rins l -iii eteiros, i(lli< u--:i\:ilii«tu friuide r dii má -fé noreparo rii- «'i.u emiiareiieões,a fim de aprcHciilar *•*•'¦ -cil» eontliliels e jiii-itriiimaiores siiliveueòes pálillea-*conTornii eolisln il-(liii-lllucii-k-is ofielni. Iieia uiilerioresií.is ilt-olllecíiueiltcs'.' t{ll( "iixiit-- iicii ni.ii et-i-la, uultil i-(Iat1<-. II-.' Ir;in-'• i-iic.i defundo, pflltlicos l>"':l "s ("-frt-, Hu. ( hiit". -iros, xerda-rK-tc:is deu 'ÔIN (le ei' pílld

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K ná«i é >i níi.i ii"ii ., ile»si- (|ü ittf , que - ¦ eneiii ..i aii.ni 1'iliuieã , ii. il.- |n I: poli-ticr. n tmõmii u-íiiiaiice t*;t doi-lll . (*í;|IÍSII10, i .illl .llil;' l|;| peIn sr. I.Ueas l-'-|i - ll l« I eoll-

t-tvcutiv-ttus tlc Xile.ról. lin tiMlo. ilfsite t|tI.- ou ('iiiicIii

i«uuiHltt' n iiiiiiicir.n tioprrçn dus eumliu-.Viveisi lie*eiim-Ate J,, illlllllii li-;i ,i;sl.i-iiienlo i-«iitii.il, ¦> piTteslninvocado prlos ( nrrelelrospara péeilcu- utn iieresclliioii»» -)MÍ«**idios oliciais, acres-iltnn ipie, (H^.i-si- (le passa-í;i m, cii'---,iiii mesmo :> rece*liei-, nn mes ptiMMlilo, nn intui-iiml • tle ii/'>. milhões tle cru-/i iros itpe.-ur dos il.nliis i|ii'a l'tuiiii-.»..i ii,. Mariului Mer-imMIIt# pti-Mii ü r.%*.|M'itn c (IITtlliilill,

Apsravam-se osproblemas

«!o povoO prollsl.i lln lio.vii loi

l-lliiliciii enu; i .i i iliMlllcli ll-i.- iih n a i iliitln |. I" íio.vér-ivo no pri ia- inii.s populares.(I tra in ,-'*r'"' f iii.i (It-ics. Atémis . ,. ic-- -. iiirás, ciaeoll .i- •..!.. i , inilel :• li-l.in.i l.ò.i '-, ,i' d,'. I*i :,, nu -iw>-, :'s Inlii li.'-, i :. -xis mil '¦suiilni i nm r- i ..i In i|li ll-K,l, !*-¦'¦)(. " r ' ¦ • , |! I" 'IVÍ

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JB1 * ¦**¦¦-¦¦: .fapm'?

H«n frente rj Estação de Caiç;a«. das bai cas de Niterói o povo sc n-j'r3niera paiaapreciar o d-xervrolar do incêndio ateado minutos an'-:s Loçjo após, mi''riai-es de

fvr%nc.*, se dirigiram in r^sidfrncias dos Ca- retei-n*., que tiveram o rr.-nmo destinocies ^'CKÕ^s

ros pasi-ariuii a pleilcar oiiiiiiieiitn da Mihvençâii. Iam-1't'lll si- redir/.iu n liliinrro ti"'i-tiiliiui-tçòi-s. O Irmisporlepiorou, foi artifieliilmentepiorado, i.pes;,i i|;i einprèsnser i*Mb\pii('lou:ulii peln ijo-lénio. h. a pai ii-r..-;,i t\n po-\n — lã i ki.iinl,. i|in- supor-Ia dlàiíemeutt' uni wt> i "eon i reiis sii^urliiilios d '¦Central dn Hr i-il —• r-u«t*"ii-

O povo e os tra-baihadoves

So uiio .,- p .i - di/., r que» <-'.| .'-iP, d Niterói lealiii*-il"l Cl llI I .; II • |l i.ili •. ti:"'I'rui,.s Cr: . .'..: n-i i e

í .in!:: t i*il... C|ij ¦ sr di . ..! ;i -ram em ijrex • p'ii*qiii i::.opllll II.,1 ll.Pi,.!:.;,; i .,.;• II'-(lespen .;. \ a/ is i s.-íii i¦• •¦ '¦

ll.'l n-, - is Miiár-i I' ' li iiiiir.'.i'io. ii que ii- ,j'U'.'i

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•i"-i-l"ani ê :- nliilltl.' .":•!: -.-

losn d ¦ Inil s ii, in nP . au-I '¦ -, p;i; : ( i| <;-, lijí'¦¦'.. ri-**-i nil"eiitr,u|n , . ,|, s- ,i s:ll(l!en-In. <• pi.", . -:¦'¦• 1 l!!--'i-' ;.

Cctno surgiramos Carreteiros

i ,ii in..-i. in......i. ii i-

II i inx i i ..i ll. >., : i-i:\.--.i ei. • N i ¦•'.:, , i ¦ . ,-:i\ ,i ii .i.i»! •¦¦' >l •!';: i -"lli.i.i. |.' ,iuI • . 1) ¦¦:;..,\ ¦ !-c ê| c :xIr 1 O lll(llll'l| n': . ila fn.lasi ;:.'i'.r;i , t' |)lllni'. nli i ('rhllnsi i \ nn. ii,a ,, i, ícaiiis, ape-. ir (le *''¦ ¦'>! ll-' ic- lltii-i pe-qilellil i'iiin.". xi ei |,i Ciaisd.- uma oporlun d ai • !i.:ui ii ram enlre os que Ic.lai. ".ii!i\ am. :i ¦ pu ¦ lou ,i lli n!lu d , P.l ' I, •,; ¦ i cniicicii ii-ii-' - . ( -c. .¦: am,IU' - i. -. ,...|- ii - ;•- se ii¦•oi •- ii Pies il -stilü -:• IIsi;! >-.' ã , i,u - deva, ' nlii"a. I ro! . ( irait ¦' i l ' ul ira-relra. ri .'li/ari.uo •• i*stfti.t-ini nie n Iranpipor! - da po-! iilaçãn eutre ns iln.is capin*. iju.iiiiln ns marítimoseouqiil.staram uni 1111111' ntode saláiins, 111 ram eles os|n iuieiros a pu.ná-l", '-in enuImposição mis riuicorrcnles.qui' «e recusai am 1 l ' nâ-lo.

1-i'ain. 1 11:1111. iiiíi.i i.ixiiii 1i|iii< s.- dispinilia :| «li ree -is Tvie.is n populaçàíi, 1111Iroea dc iiniii reiuiincraçàorazorável, Tudo Isto lê/ comque ns (.'nrrotelro.s i-mil issemeoin.ax simpatiim do pulillen,'|iie josou o pêsn de sua opi

nlâo i-ni lav-M- d'' mui maiolpurlicipaçã . im. 1 ruiis|Hii'lex Itio-.MIeHii. Tudo i-lopude ser lido uns jorn Ps d^Ini ..--is atiii .

Bíoíios do mo-ito|/éiio

\ eVollIçà.i Ini lápitl.-l Ila11 i,]itíai;ãu (in ju 6pi t * li »-Ia

'- „ lt- rrelo, - | .- .1

1..111 .1 prnp: ii tiirio.s das n >i-l.i.s i .11 ioea e < aiii.in ia Itaei iiili(,ít,i de luíiidiin - eoul ran cii-iiiii õlai pa 'sarain a d ¦li atores ii" n 'i.n: Ial

I ' ! . |,H|- f\l 1,11.1,• i i , st*r\ í ii-, t> •'¦¦IX,' . e li niili'!

a I -i rei! ¦:¦ e\a-d a I '"''-x \'-i

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Cá tolo erradol.|-| , y. ali. rim Cs llns

op íãrii ¦. i.ri ram ns Cari ,r,i... |.i i\ .-i,,i. .. tenuiti¦ i ;. • 'a ainnelili r ' n, Iu-ii" í |. ':••.-• d" panar

' ¦ > -i : i ,. .. ii,- v;t'.t ;in , f \ i¦¦;: :,i l;- o!i iui; ,'U, íhi.ii lli". il . • ulu -i -ó ... .'.i;ora,

. "i I -.'.I,. ns l raliulli í loresa i,|-c\>', sil- -i. ii.p :, iu n pa-'•a. i'-it í i ili , ixr ri . sin,ns ! I' lli iilnlcs llàn (IciMI-r.l 'o si in iliXi ... n-. selis dix -c 1'i'i-ain íi nre\ e 1"". I ., I! li . i¦ -,:ti--: n próprioe>l:i|eil o S -1 ué •— pertellei ali. aos ( ai releiros, masque nVi lisura nn.s bens dai mai c-.i. itifiTellleiv.eilte (i"soutros il" i slalelras, n Cru/xiM do Sul e ii l.oliríuues

> i\, — am inlieceii feeiiailoe i se-íta-feira, Nos innt I*nii-iiiii.. urevislas anteriores,eni x is!- de não pertencer ãi iiiprêsa dns < an i-leii ns.cias fiRlirar, jiiridietinielile.eonin enirirêsn a [tarte, ape

*'f de—*i—ptiipriedjuh—úè—U-n (>rt.prii^ |. iM-iiar-sf emntMiM' do »*#• Jom- ()nirrot«lro,,, eUnMrii S. 4<>\4- hinrionitvu. V. funt-Wmut ii porque nânl»«-«tttva t-m pasiir os aum-wrti.s pfdldtM, pelo-, opt-rii-rios.

K iiksiio. ns l arrtslejro.s jo!iaiain -Ua llo\a earlatia, quelltlllnll. Denta \ ey o povo inlerviii. K |KMH'ti fwová-vel.depois qne " e-«ei*fmlaliisti "><¦pix-in dos CarrtHeiros he >'>r-li a, eoilliecillo, dep-iis que "piin (pieinioil icelatleirii.jiihis, aparelhos de televlnftn,ele,, que a InioraMtlatle d»*subvenções e dos eseálKllllosadministrativos eiintliue.

Operários indi-cfírn a solução

K |l(ir l |, , .W 1'tlUnN HHIIu ríiun ehcjiatlo »o ponto •*in()«*' i-il- U:l 1 :'Dl se li\e,se si-d... ouvida ., m'/ dns Iralia-Uiiiilnn . i.l-s nàn precolii-

Hriini metlidii.s ii|H'.llas emdefesa dns seus InteressesCure s linieos. •' '¦'"a t.-nla- .itt«.-- patentes e an

toriitiult...—s—vt-i—o—qw—i ri»ju*»lo «' indicar o que era tle-eeHle: se o jttivèrilo > iiihacoiH riltllilltlo iiieiisalmenteeoill I I niilhÍKS tle ern/eirn*.I-Hr,! os Carreteiros. is],, é.i-Mste-amlo tít |kh- eento dasdespesas eoill o pessoal, "

jllsln, ,, lon'1-o. n ( nllipatil eietiwi o> itilerèsjws dn pois era„ elictimpiiçfin das frotas.Ko, islo o que os operárins

prtipiiseriuu Iui dois iimis,itiiiii.i as-M-«ililéia. 1'alaviii>>ao vento. |M»rt''iu. ao que tu-do iutlii a porque nâo erauma pro ponta o lia-stantcatraente paru "v que tirampr<c.eiln da «.lluaçáo atual

Agoiii, ,i U-*ii|H'síaile po-pttiur ri-coloiiiii n assunto naontem dn dia. As emprê-i*do urtlpii ( iirretciro lielllllll-se snli Intervenção federal,i mil roladas por um nliui*rante, Será qllc n noiérnoIn.iiata pelo eillllillllo dn paliiili-aim ,. (j,i nioralidadiIntlicuiln pelos npcnirins, oufora apenas uni eompiis.dd.* i-s|k ia para rejilaMecelum,, sitiiaçáo analona á nu*lerloi -'

FfU.CCORE DQ BRASIL NOFESTIVAL DE VIERA

Em estudo o preparo da nessa delegação

\ i ', i... .... |-'i ,la iii< \ Ü i" llMll Mlinéilil 'Ioli.-,-,'. '..',,. i.u:ii'i- ¦ im dia '.l:; n. m tio da Cnuifi Nat in-

., ,, I-' : x-i, i'a. I cipa - ain il.w 11 ah.-illios, eni ie'. , ' ; lin Ailililln Áiv.-1'ii APi-x- i, presidente

i'.., j(.. I'. -.,x.:i : i l-Pi i.,.i ii- .S.lva. i'.-, iclente '.Iai .1.. Ax.-.i-n i. -.' i ('.'imaiiie . pc-nicn;-.. ua l'BKSv,'i; il ii dns il . filo Gi.inije. ii(i Noil ¦ u joiilaliataiv-, ^i;i Ilibei*.ri ,. r!'i-ie!aiii.i-nc-ial dn CBlJt.'. alémile i .-¦ e-r.n.-iii! r. rio.-, rllvei twi.s Rsi-.uio.s, .n*l istns •- J*lali-Ue n-MiPio de estudantes lltiiaiiíe a reunião, imprui -

.ir.' «-.s a.-.sunld.s foiam tiat.ii-.-.>.- ilosctcamln- .- eni tei-.-.. o p. 'pni-n il, (lelejjai-ãu l" ¦¦ -ii,'ii; ,u, feslival ,< aii.-li .Ijuieâi ii" foiiilo dc ajinia às (ielejjiieôe.s dns divei-

si-, Kíindu.-.t (in-ii Mus \iiTis i uns (

ii le.sliVii! dei i--i l)n,i palio ii,. sua pioglomaçàn AIIXI.-I¦ a pupilou i- Mi Inncn ia pax \ d.leKiiçãuliiasileiia mm a llile.s-riKia p"i eonliecitliy conjuntos ai-lx-!:.ii.. i- fnlclniiials que repi escuta lim nu exleiioi ii11U-..ÍI hiX.-lci-, iin.--a- dsnça.s e ritmos Ale .ijjiun |,i es-'.üo inlet! iii'n- na iepiesentHçàri nitistica que e.nvinieii-ii. ,i Viena i, eonjiitiln folcliirico ip Caruai n. n Tno¦.Ivielí da Balii.i e ,, ^riipn fnlclónco de Maceió iilèm

rie 'xi -i'l"i aTi.xin Riupn de astros i- i-stii-l-x- do rádioi. du TV do lüti de .laneini

flloi.i; \MA l'\li\ d*- KSTI l>ANTKs

Impiiilante.» ni j;iiiii:.iii.'('ic.s e.-lud.iiilis du inundo,ii.n .xii e |..i" icipiiiâo (In fesiival Kectmtcmente, .i (.'tiii i.-sâo lalei n-iiinn.il *(...-. K.-itiidanle.-, ia instaladii em\'.iii.' puhliciiii um vasto e c.iií.-iitii piii-^iama riwlica-nu a (¦ -Si- sclm ila llIVctllllile e a Sei dcsoiivnlviilfi dn-i.,nx- o.s dia.- em' (pie .-¦ reali/ai u Iestivai

I.M piicjinma elalirnadii cuiislam inúluplas um •'ii\'as i.n- 11 ni" pinjeção do filme.- ciL-nlifieos, enconlios i om dc-.s!.'ii-.iiUi.. |xi .--niiiiln adc» ila ciência das le-na. e "'- ail.i-s, exiijirões d;- danças folclfuicas. l-irdesiie jiixy. i.' luxa serie de coiii-eilos. .seruinái ios sóbieairiieiiti*. lemas icnio: Materiais Siiiteticn.-. seu papelk pei ..-pta-l ivas dc sua aplicaçâii. KneiRi.-i Atõmitei II"je e Atmilihà, Cicncia ¦> Hiililaniilatle diiiiui a 1(111

" ''''¦

Duranle "- dias dn festival, 1'uneiiinaia um ''lubeInLcrmicirmal dp I-V.IiiiIiiii!',-• ileslinàdn a ctin.çiep-ar *fortalecei a iimizade entie ns estudnnle,; de Indo •inundo

Page 11: j AUCÀO - marxists.org · «o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dn desenvolvimento de Luca* l^opes e Roberto Campo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates

•29 - 5 â 4-6-1999. NOVOS RUMOS MGrfvA 11*=

RAO PAULO iUíi Sucursal)- Há certa de dois ano:;. BOI)famílias camponês*!*" arrcn-c-íir..m, através uc contralosve. r.í.i.s. terra? (tas FíuciKUlSMai ma e do f' is«« ¦» nc mu-nlcín'-- de bani* ,'••> <i„ s..l.'»•"'.<*¦ Estnrio de priprlcdíi-de do lattfir* úrio Joe deÇ^fHtho Dinn. ií»u>. «unhe«tir-o empo "Irr

qjtolz,Vmf. logo «o.» tót-aiado o¦*¦^(jsjtiamento. os wvrndoresia*Sfcr«im o ?rnri>vho pura o*-. rn estamento d'aw terras.Sem receber nenhuma ajudegovernamental, com métodosrudimentares de trabalho epagando exorbitâncias pelas«mentes e instrumento-; pre-òwaram o terreno para oVSJfM(vtio dc arro/, feijão, cafémrljrto, mandioca, clc,

cm dezembro último quan-do começaram a surgir essasplantações as terras foram ln-vadidas pelos empreiteiros de"Zico" Dinu, que espalha-ram sementes dc capim "co-lonião" sobre o terreno cttltl-

IM PARA 0 GADOFOME PARACAMPONESES

( Gom T1 anos de Ida- «de, o lavrador José Gomesí um exemplo de comba-tmdade e confianr-a navitória. ePreto velho —tfcaee éle ao repóter — niova* morrer sem ver o ho-

do campo s»ir docativeiro»

i*miu. lunii vt.- que o donode.s fa-íencia-, desejava nine-mentor a criação cie gado ei xpiilsar ciali o., oomponeses,

Inicialmente impotentes pa-ra resistir a siinhn do latilun-«uniu), as í;0u fainüias pro-curaram, posteriormente, or-i,n;:i/ai-se, unindo-se á Asso-intráo cio.; Lavradores c Tra-balhadores Agrícola: de SantaP'C òo Sul, filiada a ULTAB

União dos Lavradores eTrabalhadora! Agrlcolaii doBrasil — e, tendo como umnos seus líderes o presidenteila organização, Jofre Correi.iNeio. iniciaram a luta contra,' latifundiário, "Êr,fce,

por suaie'/ propala pela re«iião quelenho milhões paia gas-

lar em minha doíi a", numateni itiva cie intimidai c>; .a-

o capimCuiiiivariim então o.- i .,:ii-

poin -c ¦ :i a;"- •¦!¦ ¦" i fi'jiiiii.defendendo com sn p;o-i'-:;-..- mãos o m us liircii.os e

• produto di' si i. trabalho, A!•- , ."•!t' fU, (101 ' 11! ••'' ('.'I i'(l-ihciia '„-. i- lava.ii pi i •: idos

ORLANDOANTONINI

f&< ¦'''Ti' ' \

Nu di i 2K de ihril 1 ile-reu ua cid ide ii l>: iifc.in-i,i Paulista H u i«*rãrinOi lanrlo \m mini (/ es-tinto, i|»i : nilai .i ::' .*in--.de Idade ileiva esposa e(|ll|lll'll filllll. IlHMKII r

1 n'' "ii li ;tbal!):ll I n.iemprésj S: nla Ha" ili>-;i,rlllll' si- llirilMll (llie*lil'i'¦ns ! í'í'-s rpin|i;inli(*ii u>graças nu •«¦ n i -; rUo fi .ilernal. < i •.nini-n \n'"nini so fl(*st;ic*av;í nas Mi-(:i; rei' Iti-:lí• a«,i" ¦¦. leu Insido c-lev"' i. pi«lns seusrompanliciriis. .¦,¦! earcn(te ilir-tnr .««i ¦•'•liili-.il-i

dn-, 't \f ' r ¦ ''-;:¦;r,n iK sua mu: íe i i lu* •« mie

l imct >¦'' t; !"v irali ilha -

d-.r^s Ineais

Jí Ij JaW T^M

X¦ -----; lü'•'¦¦%i ' ¦- *: úr

Atue.' que os advogados Lau-rindo Novaes Neio e Robertodo Valle Rolleinbcrg — asses-sores jurídicos da associaçãocios camponeses pudessem to-mar medidas em favor doeseus representados, o Juiz deDireito da Comarca de Ja-les, Dr. Sinésio Luís de Pai-va Sapucahy, concedeu man-dado judicial contra os la-vradores que arrancavam ocapim, acusando-os de aten-tar contra a propriedade pri-vada. Os advogados, então, cn-viaram a São Paulo os pro-cesso» denunciando as ati-tudes desse Juiz, sendo omesmo, pouco depois, transfe-rido para B. Horizonte.

Todavia, as violências náocessaram. Os lavradores, •principalmente os lideres domovimento, são vitimas deconstantes emboscadas, se-qiiestros, etc. Suas vidassão freqüentemente ameaça-das pelo bando de jagunçosmantido pelo latifundiário.

E as autoridades locais tam-bém agiram contra os traba-lhadores. A sede do órgãoclassista dos lavradores, se-gundo palavras do próprio de-legado Marcai, foi enquadradana lei de segurança nacional,sendo instaurados processoscentra os seus membros eseus livros apreendidos.

Ha poucas semana.'., a pe-dldo de "Zfcõ", a região re-cebeu 75 soldados armados,

FALECEUMÁRIO MELO

Aos 75 anns de idadefaleceu n» madrugada de7H de maio. se Recite, oJornalista e historiadorMário Melo. Secretárioperpétuo de InstitutoHistoriai e membro daAcademia Perna mliiicanarie Letras, Mário Melotem toda uma vida iledi-rada â atividade intelee-tual. fí autor de numero-íos trabalhos sôlire Hlstó-ria do Bi -t«-il e Geografiatendo dedicado particularatenção aos fatos da hls-tória pernambucana, des-de as lutas contra os ho-landcses ale os movimen-»na revnliielonárlos de 1817e 1S24. Mário Melo eraum entusiasta pelos feitosdos br.ivos- que lutaramrnntra o rioniinin «'stran-feiro. Seus tralmllio.s re-Pelem ês-e enli: i.ismosendo de devl:ir.i- sunsqualidades de pesquisadorinfalliriivel t[? iilfaí'-:iliio<,de linniPin qne n.io se

i 'intentai i em maiiii-catii i.i vis'o e piilillrailn

\ -mhí.í mio-nn- .v lmmenaceiK que sin pi esl i -das .'«. iiienuiria dr MnriuMrln

0 EngenheiroM-r. ftjior \jwao Uüer ^air

/•,i"d<i om greve os esru-dantes do Juir de Forci

A luta i. i'.'i in des acade-micos dc ,'>','i? de 1'ora. apoia-cia por teios oí univeirltá-rios tri; '"'ros, alcançou umncjrande vitória. Por incicacriuuireln tio prefidentp Kubil -, '".' i f in-; '! n N; .-: «n:il"d a Eiiucai í'h) rceolvcti cs':iii-nuii o carü,"! (!>¦ ! >it-c i .;•; ¦,-nico (i.i li cola ('¦(' Er/jcniui-: in clc Jlur, de f«"o-"ii r n ,i". l.vn(ln Rpüimetito llit .!¦.:¦' t .iEE,II! 'Mr a isceuriiva s i,:,i-liciedndr no er !i'i:li.i'irn ,li -

- li I.ívíi- Pilia

"I (idavia, u li i ei ¦: l ecnlrorn irmã náo reconheci r comulei ¦ I a :«¦:- lt eiin mini- tel inl¦ ivr-mií.o-.-r :i abiinrlfinai ocario.

Em isem caii.,'i iinctaoa ;¦"E-tu(iar

Ia 'ir- t li,ti), lll-oli,'n II M.- i >¦•!..-.''.' (i'.l.ilo paralisia clecic-a União Estadual 0(los ti,-' Mi: as Geraisitndii rs unlvcr-ití

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O ItttiaHiiwPárío mandou seus ca-pangec ssmearem «ootonião» naspinatoçOcit dos MVMdof-as — 800tomíliQS om luta para pommmc

cer nas terras que oultiraramsob o comando do delegadoCoriolano Cobra, que vieramdispostos a liquidar com os"agitadores" liderados peloTldel Castro" sertanejo, co-mo era chamado o tr. JofreCorreia Neto pelo latiíundlã-rio, que pretendia mentirosa-mente contundir as reivlndi-cações dos lavradores, comuma pretensa "subversão daordem1'. Contudo, havendo ve-rifleado que nada daquilo cor-respondia á realidade, retira-ram-se.

Todos esses fatos íoram con-firmados, em entrevista à im-prciwa, pelo Prefeito de San-ta Fé do Sul, Sr. Deraldo daSilva Prado, que muito Justa-mente vem apoiando a lutados lavradores da localidade.

DelegaçãoResolveram os camponeses

enviar a São Paulo uma de-lcgaçáo de 9 membros, che-liada pelo lider Jofre CorreiaNeio, a fim de conseguir pro-vidências governamentais esolidariedade dos operários.

Encaminhado.*; pelo depu-tado Luciano Lepera. os la-vradore;- entraram em con-tacto rom autoridades legls-lativas e executivas, entre asquais o governador do Estado,o secretário da Justiça, chefedo Serviço clc Assistência Ju-rídica ao Trabalhador Ru-ral. rie.

A questão foi levantada naAssembléia LegiõloUva, e adefesa dos trabalhadores ru-rais foi lomacla através daspalavras elos ricputados Ro-cha Mendes e Luciano Lepera.O Pac!i de. Unidade Inter-sindical, bem como operárioscm assembléias de suas res-peelivas categorias profisslo-nais. solidarizaram-se comseus irmãos do campo, envl-

ando telegramas ao chefe 6oExecutivo estadual, & Assem-btóia Legislativa, tao Minis-tério da Justiça, à Secreta-ria da Beguranoa. CâmaraMunicipal e Prefeitura local.Por sua ves, oa estudantes dcram a público moofto de apoioá luta dos camponeses.

Pedido deliberdade

para CunhaiCentenas de cidadãos

residentes em Florianó-polis enviaram à Embai-xada dc Portugal no Bra-sil um abaixo-eusínadonos seguintes termos:

Brasileiros abai-:., assl-nados dc sen'.:inentos de-mocraticos e humanosvém, por intermédio dês-te, apelar ao fovêmo riePortugal para que sojaposto em liberdade o bra-vo patriota português Al-varo Cunhai, que há den•nos vem sofrendo durafeohieBO naa grades deuma prisão portuguesa.Álvaro Cunhai é digno deconviver eom oe seus pa-trlcios. Nós, brasllehoe.que por tradição semprefomos fraternais em rela-ção ao povo portuguêsvimos protestar e apelaraos vossos sentimentoshumanos para que selaimediatamente posto emliberdade Álvaro Cunhai"-

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in poi ¦'iquõlf.-!' lia,¦ ;¦ . \'i.s.n ndn ;i nain jo cí'i : empresos

ç. ,':.i'ii.v-. i iiiliotoloRrú-,, ¦.- o radiolclofòniciis.

A ii*." ão aprovada tem oseguinte teor:

«Considerando oue to-dós o-, «erviços de tttili-dnde pública devem estarsob o controle direto doi'. lado;

¦ ¦(/,i- iri 'raiido cjtii: ,is cmprc.üis 11»li"ííiáfifii.-», rádioli'|i>w|«tifi(«;is c lliiliotolrlõiiicas sân con.sideradu.sdc utilidade pública-, inciusivc pelo famigoiurio

i ,"considerando C|iie c» lu

' ios auferidos pela-; diinsd ii presas, «quaí-e todas usnnngoiras e ligadas a umii uslc internncional . nâu,-,'iu aplicados nn Brasil;

considerando filio serial>.i-síi)¦ ao brasileiro um.'- iludo de óbito, conside,:.; Io incapa . inapto pa

i diriRir e.-ses serviçoscnm eficiência e probidn-

considerando que as em¦ presas telepr.ífiras-, radio-leieiráficas e radiolelefó-'.rn.i clisponsfíim aos e<-' mineiros tratamento de-•lr:tial ao dispensado aos" "'¦'¦"'' brasileiros burlam as no-;-

. aula.' :,i«; ipi.- níio pnçjando aos¦ ¦!( 'té esiiifeius menores, (jtie nãoRscola .in .iiTi'iiili/c.-. o siilúiiu

iciimiiiii mleyral n que fa/•¦in jus conforme juiisprudêni i.i pi firmada noTST e STF. e estão demilindo em massa, a titulode economia, empregadosia próximos a adejiiiriremesiuliilirlnde,

Propomos qne, ouvida aAssembléia (ieral, o Sin-(licaio dos Trabalhadoresem Kmprc.sas Telcgráficus,Radioteiegr.ifi '.ts da ci-dade de Salvador, inicie alula rlpstinndn a proparar o naeionali/açSn dnseiiiprèsas teienráficas, r;'t-diotelegrAficiis e radiote-lefônicas,

REPÚDIOAO ACORDOBE ROBORÉVOLTA REDONDA füo

Correspondente) - Por pro-pcssin cio vereador SilvestrePereira Rosa, n Cãniarn Mu-nteipal desta cirtade aprovouuma moção rie repúdio aoacordo (le Roboré, TamWmso manife lou contrftria avinda do almirante AmaralPeixoto cara a CompanhiaSideriirprlcn Nacional e deuo seu apoio so procrama demediria- de r-eforma agráriado mv-rncclor Roberto Sll-vel-a.

A Câmara, em resoluçãotomada, como as demais, porunanimidade, <o'-i":-a!vlot!-secom o Renrrnl Macedo 6oa-res pela. Inatiiruraçáo do 7.*forno rie afo Martin, o que

• i::.'':'-'l mais uma n'-nva (In

Em almoço dt coniruternl-•aaçao realizado em São Pau-lo com dirigentes sindicais,deputados, diretores da ui,-TAB é representantes da im-prensa, ficou demonstrada acorajosa firmeza que animaos lavradores de Santa Fé doStat

Cantados de ser explora-.das, ám tar eipulsos das ter-rm cjm lavram e massa-sswradoa quando se negam aflaaè-lo, deliberam firmarum pacto visando unir as for-çaa que representam as qua-.tro mil vidas em questão, cer-tos da efetiva solidariedadedo movimento operário, doapoio dos deputados da Fren-be Parlamentar Nacionalista,dos estudantes e demais ca-madas populares.

1 CRIANÇAS INJÜsfiÇADASANA MONTENtCRO

Não é pcx-sível deixar de interpelar os respon-soveis, o governo, nós mesmos, a sociedade inteirapor injustiças e desrespeitos cometido; contra ascrianças, contra o abandono em que suo lançadas,aqui, ou em qualquer parte do inundo. Todas asconquistas, todo o progresso, todos cs bens da vida,todas as promessas de felicidade se nüo sdo distri-buidas entre as crianças, que rep:e:-cii:cim o futu-ro, não alcançarão nem o ciia seguinte

Em Nova Iorque, confirma-r.e a oastónaa de umgigantesco mercado-ne-gro de criança;. Milhares decrianças gregas são importadas. Tcxibém do Ja-pão • da Itália. Há bastantes casais rico*i para pa-gat 50 e até 100 mil dólares por criança Só no anopassado foram Importadas pelos americanos maisde 20.000 crianças gregas. A transação rendeu 35milh<3es de dólares Em fevereiro dôste ano, o depu-tado Teófilo Pires denunciava, na Câmara Legisla-tiva de Bolo Horiionte, a venda de crianças nordesti-nas no interior do Estado. O negócio não alcançavaa» altas cifras de Nova Iorque, mas dava para enri-quecer os donos de «paus-de-arara • Mais próxima-mente, temos negócio tão rendoso quão imoial, aqui.no Rio E' o negócio de internaiuento de menores;a Prefeitura paga para que os donos de colégio con-servem as crianças em regime de prisão e até asespanquem. Essa situação foi apurada por uma co-missão de vereadores no Instituto Padre AntônioVieira. Outros colégios panos pela Prefeitura, tam-bém, maltratam as crianças

Meditando sabre fatos tüo vergonhosos compre-endemos a sentença de Burnav: «O capitalismo é oassassinato cotidiano das massas». E' o assassinatode muitas alegrias da infância, embora o projeto deDeclaração de Direitos da Criança aprovado, há nou-cos dias, pela ONU, inclua, entre outros princípioselevados, o seguinte: «direito a uma atmosfera deafeição e de segurança moral e material» às crian-ças. Parece ironia. Como parece ironia a dotação da10 milhões de cruzeiros concedida pelo governo bra-siteiro ao Colégio Pio Brasileiro, em Roma, o aue nãocontribuiu para evitar que os pequeninos Italianossefam -rendidos no sórdido mercado de crianeas, qnefunciona nos EE. UU., coração e cérebro do copfta-Usmo.

i l ^^BPC*8ilBBw«*[J«^i*^i*^t

BV«^^s^^^HraüaSÉcs^«^,»< ' '.Vfc**"^-23Sf3»?l^3dhji ¦TJnHTB'««rM'«vv»i«TsHt^nr^ eW* ^^^--t^^Xs^sfjf^í^^BsmtgmmwM wmàLRflH9 «VwWswlw''1 íM^B mmmm\flílÍrf&mmF*Tmmmm~'J''' í>'i? .^••aVáV- * • 4» ¦Íx^KmP&Íj.-^H

fl mr^ ii m%\ Wmí-3mÍÊÊ-wllMfflÊ B?3;i \y- &^Mk:mm Ba^al a^a^Làu. mWÊÊLí èl kI^pJÍw! I^u'"' << , f ^^^^LWsü^JmW

a^a^a*''" ^-e-lK^iaB MmW^^^àmmM WÈ>i+s.'r } 2 mW\

A d-clegci-ao de lavradores de Santa fé do Sul nana à nosaa riip n 11 (iijsnilências • arbitrariedades do iu^ncrTarlu ef*W» Mrm

•no

"SEMANA DO LIVRO BÚLGARO"Como vem acontecendo há

alguns anos, celebra-se nomês em curso, na Bulgária, a"Semana do Livro Búlgaro".Durante esta "Semana" süofeitas demonstrações cio au-mento das edições dc livrosna Bulgária, seu floresci-mento durante os anos ooPoder Popular, a variedadee a" nova faso do livro biilwi-ro nn que se refere à trm:'!t,-"¦e conteúdo llçaiio à vida eivo trabalho da construção .cialista

Organluam-se expo.»icíie.».,in^i»u--- reiras livraiia.» n 'biilantes, i«n Rctili/mu- ,c ¦'

turas coletivas públicas, pro-gramas de rádio e debato, áó-bre literatura e drfiifislo do 11-vro nas mai.s distantes ai-deias do pais.

Dc acúruo com os dadosestati..Ucos fornecidos peloInstitui') Bibliográfico Biil-Raro "Elin Pelm", foram fel-tfl.s, na Bulgária. 39.576 edi-çoes dc livros sôbrc os mnisvariados assuntos, no perlo-ao compreendido entre l')M)c VJbU coiii 'im-, tiragem to--tal cie 283001.000 exemplares,inchttndo-se, ne.ste total, os>.'¦'••)- didáticos

a p tblicaçiio <'.•¦ iradin nes

de autores estrangeiros ewmt)fShuéesptaut', Oorki, Balzac,Qogol, Schilcr. OervantestTolstol, Vitor Hugo, Pusckin,Tui'guenev, Molière e Õhoetaialcançaram, no mesmo perio-do, a soma de 2.340.900 exem»paires.

Para Be ter uma Idéia daintennidjad.e imprimida peloGoverno Popular na difusãocio livro e, portanto, da cui-tura, é preciso que se com-pare os números citados conia população da Bulgária qud(•cnr.í! atualmente, cem pon-co mais de 8-OOOOtX) de ha-l;i' fiti!l'o.

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-.liii./.i.i.!. íii/j inr, .•.'1'êrça-fijni do cnrmile.Meu cuinjüitlo '/¦:'¦ ele:Vai vivendo nos--:: frenle.

Acabô-se, n'Amiu.unii,O leite «? carne dc vaca.Mane. Têdin e Geromc:Para num morre de fumeTotnán leift? de macaen.

dinhéio qili mnndó,.VlaJs Simpiliço e Tttmaz,Nós comprenio de farinlta.

in síitv.in e nada mais,IVis tendo cum que sarffáQuai*t|iic arranjo se í.u.

Cunipade, vós já dixesse,Pi^êsses fico!' do.s palaçn,A beleza dessa terra...Sem frieza, sem mormaço.Podem fazè cem cidade,Aqui ness;t intensidadeInda vai sobra ispaço.

Eu iníé tenbo vrefçonbaDo povo de meu pais.Setenfa miões de Renlefttrn meta du/n filiz,

Amazona tó seladoLsperando o brasilêro.Basia Irazê ferramentaE drojía prus mtwqoitêro.

A (erra dá: fumo. arroz,Trigo, farinha, café,Argudão, mio, niamona,A Imrracha d'AmazonaIslã secando no pé.

De ieinpo im icmpu apareceI tn ladrão, lii das istcanja,1'at-ra a nós quarqué coisaPra discascá a laranja.O musquito come a (çenle,Porém, o .triiii!.ro s'acranja.

Jucá, leu fio ntenó,Adueceu quarta-féra.Ritinha tem febe arta,Murdida de tocandêra.A sezão ataco Benta,Fuloriza tá cinzenteDe cume carrapateta.

Eu dêxo o mais pra rlissrifis.Filicidade e giirdurnDiseja pra vocês frêsrnmparip Mnvé >'entura.

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li. Iiv:t liea naclon .i(»f«»»iiHr»ti m>,M»'tii-»'HMi'»*(n»n.;;m i«,.fí|if.*,iitt •>»f.*-,i.SJ«t.

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Page 12: j AUCÀO - marxists.org · «o terá que mudar *e rmmo. A polfHca dn desenvolvimento de Luca* l^opes e Roberto Campo*, baaeada em coneessdes aoa Irnates

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' J^ ^V^;fr''^'A--' 1 EHCAMPAÇÃO Í)A BOKD ÀND SHARE.rz:--¦ IHk ^^^^^^^^g^jÉgM^ijíÉl •.Pllil^*'^***^^*^- ^' II de apoio t aplausos em todo e pais a m«#da patriótica do governador Leonel Biizola encam-

^SSÊÊ^mWsSÊFl^^r^mm^^^^^ ii i fajflflÉttfflfííaS El' pando a -empre.o estiangeira de eletr icidode American Power (Bond and Share). no Rio Ciou-¦ t j^fl IHW.W^^^ ______A>_____jt_É>_______r________ _flr _v____*->: ^"^j^v«M^^{fl^HÉMIÍ ff f» de do Sul* Na caP',al de Sào •Paul° ** ,em rM>lizado numerosos atos Ifotol promovidos por en-

.:¦&;, ^**flpÍÍÍppflre^^ Wí tidades sindicais e de estudantes. Na mesma cidade está programada uma passeata-monstro em

fj-V ^W^m l|F .-;V.',;/ li sinal de regozijo pelo alo do governador Brizola, conclamando os demais go ernadores a imitai

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ESPERANDO 0 RATO Nto Federal, os trabalhadoies comem com

um olho no piato e outro no buiaco situado no teto do prédio, por onde, com fre-

qüência, um rato so despenca sobre a me sa do comensal, causando-lhe compreensi-vel transtorno. Alem da conslante espectativa em torno da possível queda do atribu-lado roedor, sofrem ainda os freqüentadores do SAPS as conseqüências do estadi

precário em que se encontra o restaurante, servindo alimento deteriorado, feijão •

arroz de péssima qualidade, servidos num ambiente anfi-higiênito, em meio ao mau

cheiro desprendido pelos restos do alimento que são depositados à entrada do pré-dio, a espera que o Serviço de limpeza Pública da Prefeitura os venha buscar. Texto

na 5a. página.

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EXPLOSÃO BA IRA 'PDPütAR

'-oi somente depois que dezenas de pessoa« lombcuom

mortas ou feridas ante os disparos do destacamento d«

fuzileiros navais que a multidão, enfrentando as balas

com absoluta destemor, explodiu em cólera, destruindo

propriedades dos Carreteiros, entre elas a estação d.

desembarque de Nilerói (foto), conforme relatou na te-

levisão o governador Roberto Silveira. Na iOa po_ina

publicamos ampla mat.iia a respeiío.

fDELEGAÇÕES OPERÁRIASI.Â. UKòO Durante as festas de 1. de Maio,

em Moscou, a capital soviética

foi visitada por delegações sindicais e operárias de nu-

merosos países. Essas delegações visitaram lambam ou-

trás cidades da URSS, inclusive Kharkov, onde esíive-

ram na fábrica elefromecânica (*Slálin». Aí estiveram

representantes das delegações do Chile, Colômbia, Cuba

• Tchecoslováquia. Na foto, delegado*, de Cuba em

palestra com o diretor da empresa, Seiguei Fomeni.,.