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Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 174 / ANO 8 / SÉRIE 4 TERÇA-FEIRA, 16.OUT.12 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico “Como sempre, o Trovas estará cheio de surpresas!” trovas Página 11 e 12 Como olhas para o desporto na UM? inquérito Página 07 Negócios na Hora: Um fenómeno no Facebook com raízes em Braga nacional Página 09 Estudantes preocupados com a inexistência de desfibrilhadores no pavilhão desportivo de Gualtar Página 06 Futsal da AAUM brilha em noite de gala da FADU Página 18 Página 13 Do Minho para o Mundo... Uma viagem colorida com aventura e imaginação Universidade do Minho entre as 400 melhores do Mundo Página 04

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“Como sempre, o Trovas estará cheio de surpresas!”

trovas

Página 11 e 12

Como olhas para o desporto na UM?

inquérito

Página 07

Negócios na Hora: Um fenómeno no Facebook com raízes em Braga

nacional

Página 09

Estudantes preocupados com a inexistência de desfibrilhadores no pavilhão desportivo de Gualtar

Página 06

Futsal da AAUM brilha em noite de

gala da FADU

Página 18

Página 13

Do Minho parao Mundo...

Uma viagem colorida com

aventura e imaginação

Universidade do Minho entre as

400 melhores do Mundo

Página 04

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Desporto da AAUM vencedorSemana de prémios para o des-porto da AAUM. Na gala FADU, os minhotos foram avassalado-res, em especial o futsal, e leva-ram para casa os títulos mais apetecidos: melhor equipa mas-culina, melhor treinador e melhor jogador masculino. Este reconhe-cimento, a juntar às provas orga-nizadas na UM, só podem ser si-nal de confiança para o futuro do desporto no Minho.

Morte na UMA notícia de uma morte é sem-pre triste. Mas, quando acontece “perto” de nós, parece que custa ainda mais. Na passada semana, um colega nosso faleceu em ple-no pavilhão desportivo da UM. São aqueles momentos que nunca deveriam ter acontecido, ainda para mais quando se trata de um jovem. Luís Flávio, tinha 31 anos e era investigador do Dept. de Engenharia Biológica.

We Trust + Best YouthFoi, sem sombra para dúvidas, um dos melhores concertos que o Salão Medieval já recebeu. As duas bandas começaram em Braga, a convite da RUM, uma digressão que irá percorrer todo o país. O Conselho Cultural da UM e Braga 2012: Capital Europeia da Juventude ajudaram para que este fosse um espectáculo me-morável para quem lá esteve. E quem esteve encheu o salão.

NO PONTOEM ALTA EM BAIXO

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 16 Outubro 2012 / N174 / Ano 8 / Série 4 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // Chefes de redacção: Cláudia fernandes e Rita Magalhães // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana filipa Gaspar, ana Pinheiro, Bárbara martins, Bruna Ribeiro, Bruno Fernandes, Carla Serra, Catarina Moura, Catarina silva, Cátia Alves, Cátia Silva, Cláudia Fernandes, Daniel mota, Dinis Gomes, Diogo Lemos, Filipa Barros, Filipa Sousa Santos, Isabel Ramos, Joana Martins, Joana Videira, João Pereira, Judite Rodrigues, Marta Soares, Rita Magalhães e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura e José Reis // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12

PÁGINA 03 // 16.OUT.12// ACADÉMICO

LOCALcidade berço regressa para “promover a interação entre os vimaranenses e os estudantes universitários” catarina MOUra

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Uma das Tunas mais con-ceituadas e emblemáticas da Universidade do Minho (UM), Afonsina – Tuna de Engenharia, cuja existên-cia remonta a 1994, vai re-alizar, pela 9ª edição, um dos seus grandes eventos, intitulado “Cidade Berço” – Festival de Tunas Académi-cas. Este evento estudantil é considerado um dos mais importantes da academia, promovendo a aproximação entre a UM e a cidade de Guimarães.. O “Cidade Berço” acontece-rá, como habitual, na cidade de Guimarães e decorrerá entre os dias 2 e 3 de no-vembro. No dia 2 de novem-bro, no centro histórico da cidade Capital Europeia da Cultura, realizam-se as tra-dicionais Serenatas Velhas e, no dia seguinte, no São Mamede - Centro de Artes e Espetáculos começa o festi-val propriamente dito. A realização deste “Cidade Berço” é, acima de tudo, uma homenagem a uma das cidades que acolhe a universidade, elevando toda uma alegria e espontanei-dade dos jovens estudantes universitários, numa tradi-ção que acontece há já nove anos. Segundo os elementos da Tuna, “este evento vem em seguimento das linhas pre-conizadas aquando da sua criação, ou seja, presente-ar a cidade de Guimarães e os seus estudantes, com um espetáculo de altíssima qualidade como é um Fes-tival de Tunas e promover a interação entre os vimara-nenses e os estudantes uni-versitários.” Este ano o festival terá uma importância acrescida, dado

que este evento faz parte da programação de Guimarães Capital Europeia da Cultura (CEC) 2012, assumindo-se como um ponto de referên-cia bastante atrativo. Mais uma vez, este festi-val será “agigantado” pela participação das melhores

tunas académicas do país, entre as quais a Tuna Aca-démica de Lisboa, a Tuna da Universidade Lusíada de Lisboa), a Tuna de Tec-nologia da Saúde do Porto e a Tuna Universitária de Aveiro. A tuna convidada a participar, extra-concurso,

agremiação estudantil resi-dente no pólo de Guimarães e de Braga”. Os interessados em assistir a este evento podem adqui-rir os bilhetes nos Gabinetes de Apoio ao Aluno, no Café Universidade e no CAE - S. Mamede.

é a TUN’OBEBES – Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho, fundada a 11 de dezembro de 1992. Tal como nas edições ante-riores “espera-se uma fortís-sima participação da comu-nidade local, assim como da

Festival já vai na sua 9ª edição

PÁGINA 04 // 16.OUT.12 // ACADÉMICO

CAMPUS

festival de outono encerra com “grande adesão”JOÃO PErEira

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Terminou no passado Sába-do mais uma edição do Fes-tival de outono, evento cujo objetivo principal prende-se com a dinamização da ofer-ta cultural da Universidade e das cidades de Braga e Guimarães junto da acade-mia. Recorde-se que este festival, que vai já na sua 3º edição, é organizado pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho, em colaboração com a Associação Acadé-mica da Universidade do Minho (AAUM) e aumen-

tou o número de atividades programadas em relação às edições anteriores, o que, se-gundo Ana Gabriela Mace-do é um claro indicador do “interesse e da curiosidade que este festival tem vindo a despertar nas gerações mais jovens de alunos recém-che-gados à Universidade e até mesmo naqueles que por cá já andam há mais tempo”. A presidente do Conselho Cultural da UM revela, ao ACADÉMICO, um enorme contentamento relativamen-te à edição deste ano do Fes-tival de outono, referindo que “estão todos muito sa-tisfeitos tanto com a forma como as coisas correram, como com a adesão”, acres-

universidade do minho está entre as 400 melhores do mundo catarina SOUSa SiLVa

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O ranking da ‘Times Higher Education’, um suplemento do jornal ‘The Times’, con-siderou que a Universidade do Minho (UM) está entre as 400 melhores academias do mundo. O jornal ‘The Times’ colo-cou, pela primeira vez, a Universidade do Minho en-tre as melhores do mundo. Uma das mais prestigiadas classificações a nível mun-dial apresentou a academia minhota como “fortemente comprometida com a inter-nacionalização” e revelou a “ampla oferta de cursos graduados, pós graduados e especializados”. De acordo com o suplemento do jornal ‘The Times’, a Universidade do Minho, com campus em Braga e Guimarães, “pro-move e favorece abordagens

interdisciplinares”. Em declarações ao jornal ‘Público’, a vice-reitora da Universidade do Minho, Graciete Dias, afirmou que a notícia foi recebida com or-gulho por parte da reitoria, até porque foi a primeira vez que a instituição participou neste ranking. Citada pelo ‘Jornal de Notícias’, Graciete Dias explicou que o resul-tado reflete a aposta “num ensino de qualidade e em investigação científica de excelência”. A vice-reitora acrescentou ainda que a classificação confirma o es-tatuto de “universidade de topo” à academia minhota, tratando-se do “reconheci-mento de uma estratégia realista de crescimento e de afirmação internacional”. Para Graciete Dias esta dis-tinção é mais um estímulo e um incentivo ao incremento da qualidade dos projetos

em que a UM está envolvi-da. Segundo a vice-reitora, o objetivo agora é melhorar a posição no ranking.

Universidades portuguesas em queda

Apesar desta boa classifi-cação para a academia mi-

a AAUM, um ponto funda-mental para que haja adesão e divulgação”, afirma. Face a este sucesso, Ana Gabrie-la Macedo promete novas edições do festival nos anos que virão. “Temos de conti-nuar a apostar em iniciati-vas destas. Estamos apenas dependentes do orçamento disponível para organizar o festival, esperemos que con-tinue a haver fundos”. A fotografia, música, tea-tro, literatura e poesia fo-ram temas de grande des-taque, havendo ainda lugar para concertos, exposições, workshops, uma feira do livro universitário e visitas guiadas aos centros históri-cos das cidades.

revela que para além dos es-perados “caloiros” presentes no evento, foram muitos os estudantes de 2º e 3º ciclo presentes e até mesmo estu-dantes estrangeiros, do pla-no ERASMUS, “um sucesso no mínimo surpreendente”. A presidente do Conselho Cultural da UM destaca as excelentes prestações do Coro da Universidade e de Kiko & The Jazz Refugees, um concerto de jazz organi-zado em parceria com a Rá-dio Universitária do Minho, como os pontos altos de um festival que ainda tem mui-to a melhorar. “Há muito a fazer ainda. Primeiro de tudo cimentar a ligação da organização do festival com

nhota, as universidades por-tuguesas, no geral, caíram neste processo de avaliação mundial. Se em 2011 Portu-gal tinha quatro instituições presentes neste ranking, este ano o país passou a ter apenas três universida-des entre as 400 melhores do mundo: Universidade

do Minho, Universidade do Porto e Universidade de Aveiro. A academia minho-ta entrou para o ranking num ano em que a Univer-sidade de Coimbra e a Nova de Lisboa caíram para fora da lista, ao mesmo tempo que a de Aveiro e a do Porto desceram de posição.

centando, também, que o Reitor da UM compareceu “a grande parte dos eventos organizados”. Com cada vez mais peso na agenda cultural das cidades de Braga e Guimarães, o fes-tival de outono teve este ano a sua edição mais completa de sempre. O objetivo ini-cial de ligar a universidade à academia numa postura de interesse pela cultura, que se faz dentro da acade-mia, mas também nas ci-dades onde a Universidade do Minho está implantada foi cumprido com sucesso, tendo havido uma enorme massa de alunos e curiosos presentes nos diversos even-tos. Ana Gabriela Macedo

DRUMinho sobe lugares no top mundial

CAMPUSPÁGINA 05 // 16.OUT.12 // ACADÉMICO

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doutoramento em ciências da comunicação cada vez mais concorrido

SddUM

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Na passada quarta-feira a SdDUM realizou mais um debate semanal, desta vez sobre a moção “esta casa proibiria o desenvolvimen-to de drogas que tenham

bárbara MartinS

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Dirigido por Helena Sousa, o doutoramento em Ciên-cias da Comunicação cele-brou no passado dia 12 de outubro a abertura da sua 4ª edição com o acolhimen-to, durante todo o dia, aos

novos alunos. A professora catedrática do departamento de Ciências da Comunicação da Uni-versidade do Minho (UM), em declarações ao ACADÉ-MICO, quando questionada sobre o perfil dos alunos que integram este plano de formação afirma: “apenas posso dizer que todas as pessoas selecionadas são de muita qualidade”, acrescen-

tando que é isso que confere “riqueza” a este doutora-mento que tanto sucesso tem tido. É também graças a esta qualidade notória dos candidatos que a diretora de curso se mostra esperan-çosa com esta nova edição sublinhando: “Esperamos que esta edição funcione tão bem como as anteriores” e explica ainda que é a quali-dade dos novos alunos que

“dá uma grande esperança para trabalhar” a todos os docentes que estão unidos para proporcionar a melhor qualidade de ensino aos es-tudantes oriundos de “mui-tos países, particularmente do Brasil e de Angola”. A conferência de abertu-ra do curso referido com o tema “Vozes, silêncios, rui-do e representação” foi pro-ferida pelo historiador José Pacheco Pereira, um grande exemplo de uma pessoa que “reflete sobre a comunica-ção”, acrescenta a docente Helena Sousa. Assim, com a novidade de possibilitar a dispensa da componente letiva aos alu-nos com percursos valiosos no que toca à publicação científica, este doutoramen-

to viu as suas vagas serem preenchidas na totalidade. Assim, serão 20 os alunos que terão aulas todas as sex-tas-feiras.À semelhança do que suce-deu nas noutras edições, o curso tem como objetivo pri-mordial potenciar a inves-tigação científica original e capacitada para dar resposta às urgências de pesquisa, aplicada essencialmente em Portugal e no mundo lusófono e ibero-americano. Adicionalmente, os estu-dantes que são externos a estas áreas culturais terão a possibilidade de ter acom-panhamento tutorial das respetivas línguas, com o intuito de lhes dar apoio na sua aprendizagem enquan-to estudantes da UM.

sociedade de debates da uminho conquista prémios em lisboa

forma de evitar suicídios que tenham por base acon-tecimentos traumáticos. Ao argumento do controlo que médicos e farmacêuticos te-riam na distribuição e pres-crição destes medicamentos que a oposição apresentou, o governo respondeu que algo deste género seria demasia-do arriscado produzir, pois facilmente poderia chegar ao mercado negro e utiliza-

do para a prática de crimes. Este foi mais um debate bastante equilibrado e bem disputado por todos os in-tervenientes, e é considera-do mais um sucesso para a Sociedade, que conquistou no fim-de.semana de 5 a 7 deste mês o 1º e 3º prémios na categoria de melhor ora-dor no Open de Lisboa, re-alizado pela Sociedade de Debates de Lisboa (SDAL).

como intuito apagar memó-ria humana”. Como proble-ma apontado pelo governo, estavam os medicamento que possuíam como efeitos secundários a perda de me-mória, que poderiam ser in-vestigados com o intuito de fazer novas drogas que apa-gassem a memória. Alguns dos argumentos apresenta-dos pelo governo foram o facto de que isto criaria jun-

to dos consumidores uma nova necessidade que não seria suprida de uma forma responsável pelos mesmos, o que faria com que estes procurassem estas drogas pelo mínimo desgosto amo-roso, por exemplo. Do lado da oposição, por outro lado, a tónica acentou no poten-cial destas drogas enquanto cura para situações de stress pós-traumático, ou como

CAMPUSPÁGINA 06 // 16.OUT.12 // ACADÉMICO

estudantes preocupados com a inexistência de desfibrilhadores no pavilhão desportivo de gualtarrEdaÇÃO

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Num espaço de 19 horas morreram, em circunstân-cias idênticas, dois jovens, de 31 anos, que praticavam futsal em poli desportivos de instituições públicas no distrito de Braga. Um na Preparatória de Amares, e outro no Pavilhão Despor-tivo Universitário (PDU) do Campus de Gualtar da Universidade do Minho, em Braga. Em comum, ambos os casos têm o facto de não existirem no local Desfibri-lhadores Automáticos Exter-nos (DAE).A existência do aparelho

ainda não é obrigatória em recintos desportivos com lotação inferior a cinco mil pessoas e a sua aquisição torna-se legalmente comple-xa, como referem as entida-des.

Reitor da UM sublinha ne-cessidade de pessoal forma-do para usar o aparelho

Para além do preço da aqui-sição, há que ter quadros de pessoal formados e um médico responsável, como refere o Reitor da UMinho, António Cunha: “Tem de existir um médico respon-sável pelo equipamento, o quadro legal é, de facto, muito complexo”.Na UM existem quatro desfibrilhadores, todos no

drigues de Educação Básica, sublinha que “devia existir um desfibrilhador em cada CP”. “Uma vida é mais importante que qualquer custo que a instalação des-tes aparelhos possam acar-retar”, concluiu a aluna. Já Catarina Silva, de Ciências da Comunicação, assume que soube da notícia pelos jornais. “Sou frequentadora assídua do ginásio e como tal sinto que são locais onde é mais próvável acontecer este tipo de situações de emergência. É por isso uma prioridade existirem estes aparelhos, principalmente no pavilhão de Gualtar, uma vez que tem mais alunos a frequentar do que no pavi-lhão de Azurém”, identifica a estudante.

PDU da UM, face ao elevado número de utentes (168.184 em 2011) deveria ter um DAE: “Estamos a falar de um equipamento que não é caro, rondará os 500 euros. Se pensarmos que todos os aviões da SATA têm um, poderei dizer que é mais se-guro andar de avião do que fazer desporto no pavilhão”. O docente aponta ainda ou-tro caminho, seguido na América, onde a formação em Suporte Básico de Vida é fundamental, e se quer atin-gir “a meta de um habitante com formação por cada cin-co”, exemplifica.Também alguns estudantes, ouvidos pelo ACADÉMICO consideram que deviam existir desfibrilhadores no pavilhão desportivo. Ana ro-

Campus de Guimarães e do-ados pelo Rotary Club local em junho, no âmbito de um projeto pioneiro em Portu-gal. Esta é, portanto, “uma exceção dentro do quadro de pavilhões desportivos”, as-sume o Reitor. No entanto, não fecha a porta à aquisi-ção de DAE para Braga: “se o período de experiência de Guimarães demonstrar que é uma mais-valia, eventual-mente ponderaremos o in-vestimento”.

Especialistas aconselham aquisição do equipamento

A mesma opinião tem Má-rio Freitas, docente do curso de Medicina da Uminho e especialista em Saúde Pú-blica, que defende que o

diniS gOMES

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Aluno da Universidade do Minho em ERASMUS embruxelas, Bélgica

Como definir o que são va-lores? Geert Hofstede defen-de que podem ser definidos pela interpretação de cada indivíduo do que é bom ou mau. Os teus valores defi-nem quem tu és através de onde estás, o contexto em que te rodeias, e quando es-tás, num momento tempo-ralmente definido. Como é que os nossos va-lores podem ter alguma importância quando fala-mos de Erasmus? O que acontece quando nos con-

frontamos diretamente com uma outra cultura que não a nossa, como é o caso em Erasmus, é o chamado cho-que cultural. Expormo-nos diretamente a outra cultura é uma oportunidade úni-ca para apresentar a nossa identidade a nós próprios. É uma experiência que tem a capacidade de nos testar. Quando isso acontece os nosso valores base revelam--se, o que leva a que conhe-ças quais os que te formam. Ter a oportunidade de pôr em prática este exercício é uma experiência intensa, fundamental num período que marca o fim da adoles-cência e o início da idade adulta. Um período que marca o definir da nossa individualidade, que não é

mais do que uma suma do que nos guia: os nossos va-lores. Esta é sim a melhor experi-ência que podes retirar de

um período Erasmus. Apro-veitando a deixa, aqui fica o seguinte repto: não será necessário relembrar, para a saúde desse projeto extra-

ordinário que é a União Eu-ropeia, que a sua fundação se deveu e deve a um con-gregar de valores políticos comuns?

crónica erasmus: valores

PÁGINA 07 // 16.OUT.12 // ACADÉMICO

INQUÉRITO“O desporto sempre foi vis-to como uma forma de ser mais saudável, pois ajuda a prevenir doenças cardíacas e queima calorias, já para não falar de que permite co-mer chocolates mais à von-tade” afirma de forma bem--disposta a aluna do último ano de Ciências da Comu-nicação. Quando questio-nada acerca dos desportos existentes na academia, So-fia afirma que “se deveria apostar mais na promoção destas atividades. Eu, por exemplo, não sei os preços que tem que se pagar para se poder praticar desporto na universidade. Acho que não custava nada um pouco mais de divulgação, dado que nos encontramos numa sociedade cada vez mais se-dentária”. Mas, a estudante da UM e futura profissional de comunicação continua: “Acho que a universidade deveria apostar num futuro curso de desporto. Os meus conterrâneos têm algum interesse nessa área e têm que se dirigir para facul-dades longe da sua área de residência. Penso que um curso desses teria alguma procura”.

“O desporto é essencial para quem quer promover um estilo de vida saudável, sem nunca esquecer a ali-mentação e uma vida sem vícios” afirma o estudante de História, António Ribei-ro. Embora não pratique, neste momento, nenhum desporto, mantém-se infor-mado acerca das atividades desportivas que a UM tem para oferecer quer aos alu-nos, mas também aos fun-cionários, docentes e ao pú-blico externo. Apesar disso, admite que “deveria chegar mais informação aos alu-nos” e que uma divulgação mais ativa das modalidades desportivas “seria uma das apostas a ter em conta”. “A universidade oferece varia-das opções, para o espaço que possui” continua o es-tudante, não considerando que seja urgente a imple-mentação de novas modali-dades. Acerca das taxas para atividades desportivas que todos os interessados têm que pagar, o estudante afir-ma que “os preços são aces-síveis. Comparativamente com a universidade, no mer-cado exterior os preços são muito mais altos”.

Luís Fernandes, estudan-te do 1º ano de Ciências da Comunicação, pratica atu-almente futebol e admite que o deporto faz parte da sua vida. Das modalidades existentes na academia que este ano o acolheu, conhece um vasto leque de ofertas, das quais destaca “o futsal, o voleibol, o basquetebol, o judo, o andebol, o atletismo e o râguebi”, já para não es-quecer “o Taekwondo ou as danças”, nas quais podemos incluir as danças de salão e as danças latinas. A par de outros estudantes, o aluno de Ciências da Comunica-ção, pensa que se deveria apostar mais na divulgação da faceta desportiva da nos-sa academia, e acha que se deveria também “alargar os horários das atividades des-portivas”. Principalmente no que toca ao futsal, Luís Fernandes acha que “os treinos deveriam existir durante o dia e não apostar apenas em treinos no horá-rio noturno”, dado que estes nem sempre são compatí-veis com a vida académica e estudantil.

No presente, o desporto não faz parte da vida de Maria Alves, estudante do 1º ano de Estudos Portugueses e Lusófonos, embora tenha a consciência que a prática de atividade física é essencial para quem quer um regi-me de vida saudável, pois “uma coisa não vive sem a outra”. Quando questionada acerca das modalidades que existem na UM, a recém--chegada afirmou apenas conhecer, o desporto mais popular entre os estudan-tes, o futebol. Assim sendo, acha que se deveria apos-tar mais na divulgação das modalidades desportivas da nossa academia, pois sen-te que, tal como ela, mui-tos outros estudantes não conhecem o variado leque de atividades que a nossa universidade tem para ofe-recer. Para além disso, Ma-ria Alves pensa ainda que a criação de um curso de des-porto na UM, seria uma boa aposta de modo a impedir que estudantes moradores em Braga tivessem que “ir para universidades privadas ou para faculdades longe das suas residências”.

ANTóNIO RIBEIRO1º ANO//

HISTóRIA

LUíS FERNANDES1º ANO//

CIêNCIAS DA COMUNICAçãO

MARIA ALvES1º ANO //

ESTUDOS PORT. E LUSóFONOS

daniELa MEndES

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Segundo a World Health Organization, 70% da população mundial é sedentária. Mas, na Universidade do Minho (UM) não tens desculpa para não te mexeres. A academia tem à disposição uma enorme variedade de atividades desportivas nas quais podes participar. Embora a UM não seja uma das que se encontra representada com um curso de desporto, muitos são os jovens que gostariam de obter esta licenciatura. A prática de atividade física melhora o funcionamento do sistema cardiovascular, a autoimagem e as relações sociais e interpessoais. Mas queres um conselho? Escolhe uma atividade de que gostes e põe-te a mexer!

SOFIA MACHADO3º ANO//

CIêNCIAS DA COMUNICAçãO

como olhas para o desporto na uminho?

PÁGINA 08 // 16.OUT.12 // ACADÉMICO

apenas quatro alunos ingressam com nota 20 no ensino superior JOana VidEira

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De acordo com os dados do Ministério da Educação e da Ciência, noticiados na edição da semana passada do ACADÉMICO, mais de 40 mil alunos entraram na primeira fase do concurso de acesso ao Ensino Supe-rior, e apenas quatro can-didatos entraram com nota 20. Esta média (20 valores) verificou-se em pelo menos uma das opções de candi-datura e em dois casos, os estudantes entraram num par curso/instituição para o qual concorriam. Uma das situações foi uma

candidatura ao curso de Línguas e Relações Empre-sariais da Escola de Ciências Humanas e Sociais da Uni-versidade de Trás-os-Mon-tes e Alto Douro; no outro caso trata-se de uma aluna que ingressou no curso de Economia da faculdade de Economia da Universidade do Porto. Nas duas candidaturas res-tantes, pelo menos uma opção foram dirigidas, num dos casos, a cursos de enge-nharia no Instituto Superior Técnico e no outro ao curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e ao de Ciência Políti-ca e Relações Internacionais

versidade Nova de Lisboa.Sociais e Humanas da Uni-da Faculdade de Ciências

universidade de coimbra vai apoiar estudantes com dificuldades económicas JOana MartinS

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Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coim-bra (UC), no ano letivo pas-sado, atribuíram 3500 bol-sas, o que representou um decréscimo de 10% face ao ano anterior. Uma nota do Gabinete de Comunicação da Reitoria da Universidade adianta que, com os critérios mais restri-tivos, há estudantes que fi-caram no limiar da atribui-ção de bolsa e situações em que foram excluídos apenas por as suas famílias não te-rem a situação fiscal regula-rizada. Posto isso, o fundo

de apoio social, criado há alguns anos pela Reitoria da UC com receitas provenien-tes das propinas, visa apoiar os estudantes que perderam o direito à bolsa e, pontual-mente, prestar auxílio a ca-sos emergentes de alunos, bolseiros ou não. O Gabinete de Comunica-ção da Reitoria da Univer-sidade acrescenta que cerca de 156 mil euros estão des-tinados aos 423 estudantes pertencentes à primeira situação e mais de sete mil euros farão, por sua vez, parte da ajuda aos 22 estu-dantes que pertencem à se-gunda situação. O Fundo de Apoio Social foi reforçado com 20 mil euros face ao ano letivo anterior,

como uma consequência do aumento das dificuldades económicas da comunidade estudantil. Regina Bento, administra-dora dos SASUC, revela que, em média, cada um dos 445 alunos que bene-ficiam deste apoio recebe 369 euros. No entanto, as “imensas dificuldades” que chegam ao conhecimento dos SASUC, não são supor-tadas, na totalidade, com a quantia mencionada.As candidaturas de bolsa ainda não terminaram, com os alunos do 1º ano e colo-cados na 2º fase à espera de resposta. No atual ano leti-vo, já deram entrada 4600 pedidos de bolsa, adiantou Regina Bento.

UNIVERSITÁRIO

DR

UNIVERSITÁRIOPÁGINA 09 // 16.OUT.12 //ACADÉMICO

PUB.

ana PinHEirO

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A cidade de Braga, nomea-damente o Museu D. Diogo de Sousa, será o palco do Se-minário Nacional do projeto Portugal Participa – Depen-de de Nós, do Conselho Na-cional de Juventude (CNJ), marcada para os dias 19, 20 e 21 de outubro. Os princi-pais temas a serem discu-tidos serão Democracia,

inÊS Mata

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O Facebook, protagonista habitual na vida de mais de dois milhões de portugue-ses, foi palco, desta vez, do lançamento de mais uma ideia empreendedora e, como assim é considerada, “bastante útil”. Os grupos “Negócios na Hora” pre-tendem facilitar e acelerar a compra e venda de pro-dutos nas redes sociais. A iniciativa, gerida por dois jovens, surgiu há três me-ses, destinada apenas à ci-dade de Braga, mas rápido se expandiu para Porto, Lisboa, Viana do Castelo, Bragança, Aveiro, Coimbra e, inclusivamente, para ilha da Madeira, contando com

mais de quarenta mil mem-bros nesses mesmos grupos onde se fecham negócios diariamente.Luís Miguel Rufo, braca-rense, licenciado em Direito pela Universidade do Mi-nho, e mentor do projeto, explica que “como estava com dificuldades para con-seguir comprar uma bicicle-ta, decidi criar um grupo no Facebook onde se pudessem fazer negócios e a interação fosse mais rápida entre quem compra e quem ven-de”. Prossegue ainda sin-tetizando que “o conceito é fácil de entender e bastante prático”. Para o jovem, que conta com a colaboração do seu amigo Cláudio Cruz, licenciado em Design do Produto, também na Universidade

do Minho, o mais aliciante foi a facilidade como a ideia estava pronta a ser posta em prática. “O que nós vislum-bramos como diferencial maior foi o fato de se ne-gociar diretamente nas re-des socais, possibilitando a consulta dos perfis de quem compra e vende, havendo boas chances de se conhe-cer a pessoa, o que ajuda a confiar na hora de se fechar um negócio”, acrescentando ainda também ser deter-minante “o fato de não ser preciso percorrer grandes distâncias, uma vez que há um grupo por distrito”.O mecanismo de funcio-namento de “Negócios na Hora” é de fácil compre-ensão, bastando colocar-se uma fotografia do produto que se quer vender, o respe-

tivo preço e esperar por co-mentários de interessados. De certa forma, consideram os criadores, é uma “alterna-tiva aos sites tradicionais de compra e venda, por não ser preciso sair-se do Facebook, onde as pessoas passam bastante tempo por dia”.Os dois idealizadores do projeto adiantam que con-tam ainda com o apoio de outros amigos próximos que têm um papel de real-ce “na captação de novos membros e na interação com os utilizadores todos”. A hipótese de alargarem a ideia a outros distritos não é posta de lado, uma vez que os mesmos garantem ter “constantes solicitações, o que por si só atesta o suces-so e utilidade do conceito”. Para os próximos tempos,

os jovens desejam que os grupos continuem a crescer em número de utilizadores e na sua abrangência, ali-mentando agora também o desejo de conseguirem “rentabilizar esta ideia. Ve-mos potencial para empre-sas que queiram fazer pu-blicidade já que temos um número de utilizadores que pode ser considerado inte-ressante”. Em pleno século XXI, e a viver uma crise económica profunda, Portugal deposita na camada jovem e nas suas ideias empreendedoras, a esperança de um futuro ri-sonho. “Negócios na Hora”, no seu todo, já conta com mais de 40.000 utilizado-res e já alcançou desta for-ma, o título de maior grupo de negócios do Facebook.

cnj discute futuro em bragaobjetivo serem tratadas e analisadas recomendações sobre políticas de juventude. Segundo o CNJ, “estes mo-mentos assumem grande relevância, pois possibili-tam a consulta/auscultação, partilha, criação de redes, integrando os resultados no seu trabalho de advocacy em prol de mais e melhores po-líticas dirigidas aos jovens. O recurso às metodologias da educação não formal se-rão recorrentes”.

Durante esta iniciativa se-rão também discutidos os resultados dos eventos eu-ropeus de juventude dedi-cados à Participação, no âm-bito do processo do diálogo estruturado, fazendo assim uma reflexão entre a visão europeia e nacional. As inscrições decorreram até ao passado dia 14 de outubro. Em relação ao alo-jamento e refeições, estará tudo a cargo da organização do evento.

DR Cidadania Ativa e Inclusão Social. O evento contará com a par-ticipação de organizações de juventude, jovens, decisores políticos, trabalhadores na área da juventude e peritos que farão com que esta ini-ciativa continue o mesmo sucesso que obteve nas ou-tras cidades portuguesas. O programa inclui sessões plenárias, grupos de traba-lho, momentos culturais e de convívio que têm como

o maior grupo português de negócios do facebook

ficentes e também atuamos em serenatas, casamentos, festas, em empresas, etc.. Já temos um armário inteiro preenchido com os prémios que ganhamos ao longo des-tes 20 anos, mas, para nós, o mais importante é ofere-cer momentos de alegria, animação e boa música para o público que nos assiste. É o nosso melhor prémio, sem dúvida.

Quanto ao público, como é que eles vos recebem? Braga e Guimarães são ci-dades que nos são muito

quintas, às 21:30h. Consigo devem levar alegria, muita motivação e vontade de tra-balhar em grupo!

Ao longo do vosso percur-so, para que tipo de even-tos já foram chamadas? E prémios, já arrecadaram alguns? Nós costumamos participar nos mais variados tipos de eventos, desde festivais de tunas femininas, eventos ligados à cidade de Braga (e a Braga 2012 Capital Euro-peia da Juventude, mais re-centemente), eventos bene-

ENTREVISTA

cátia SiLVa

[email protected]

É no próximo dia 20 de ou-tubro que a cidade de braga recebe o trovas. Pela XVii vez, o Festival internacional de tunas Femininas, orga-nizado pela gatuna, tuna Feminina da Universidade do Minho, reúne no theatro circo as melhores tunas femi-ninas do país. Em entrevista ao acadÉMicO, clarisse Pessôa, da gatuna, contou--nos um pouco da história da tuna e algumas das surpresas

que podem ser esperadas neste evento.

Como nasceu a Gatuna ? A Gatuna cresceu do sonho de umas jovens estudantes que pretendiam alargar o panorama musical da Uni-versidade do Minho e con-solidar as tradições acadé-micas através de um grupo de índole cultural e recreati-vo que pudesse marcar pela diferença e levar o nome da Universidade do Minho mais longe.

Quantas pessoas fazem,

neste momento, parte da tuna? Neste momento, temos cer-ca de vinte e cinco elemen-tos ativos, mas contamos frequentemente com a pre-sença de alguns elementos mais antigos. No total, e ao longo destes vinte anos, já ultrapassamos os sessenta elementos.

Como é que uma pessoa in-teressada pode fazer parte da Gatuna? Se estiverem interessados devem aparecer no Bar Aca-démico de Braga às terças e

PÁGINA 11 // 16.OUT.12 //ACADÉMICO

“COMO SEMPRE, O TROVAS ESTÁ CHEIO DE SURPRESAS!”

DR

Gatuna está pronta para mais um Trovas e promete muitas surpresas numa noite de alegria e convívio

ENTREVISTAPÁGINA 11 // 16.OUT.12 // ACADÉMICO

PUB.

O que é que o público pode esperar neste dia? Como sempre, o Trovas está cheio de surpresas! Este ano teremos um novo apre-sentador e, aproveitando o tema Juventude e Tradição, iremos trazer uma escola de dança de Braga, os “Backs-tage”, e um grupo musical, os “Origem Tradicional”. Também, em relação às tu-nas convidadas, temos uma surpresa, com uma tuna vinda diretamente da Co-lômbia para o nosso Trovas. Além da Tuna Feminina de la Universidad Externado de Colômbia, contamos com a presença da Tuna Femi-nina do Instituto Superior Técnico, da Tuna Feminina

queridas e tentamos não só trabalhar para construir cultura na Universidade do Minho, mas também para ser um elo de ligação com a cidade. Temos várias atu-ações na cidade de Braga e Guimarães e sentimos sem-pre um carinho imenso das pessoas que assistem aos nossos espetáculos.

Depois do Trovas, onde pode o público ver outra atu-ação vossa? O público de Braga e de Gui-marães poderá ver-nos pelas ruas dos centros históricos e, nomeadamente, na co-memoração organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho, no 1º de dezembro. Além dis-

so, participamos em vários festivais de tunas femininas pelo país.

Este é o XVII Trovas que a Gatuna apresenta. Quais as vossas expectativas para este dia?Esperamos que, à luz dos anos anteriores, seja um sucesso e que no final pos-samos sentir que o público gostou do espetáculo. É esse o nosso principal objetivo, sentir que, por momentos, colocamos um sorriso no rosto dos que vão ao Trovas e sentir que, também para as tunas e restantes convi-dados, o Trovas foi não só mais uma atuação, mas um momento de diversão e con-vívio, dignos de repetição.

espetáculo único. Mas, as surpresas não vão parar por aqui! Para saberem mais te-rão mesmo que aparecer no dia 20 de outubro, às 21h, no Theatro Circo (risos).

da Associação Académica da Universidade de Aveiro e com a Tuna Feminina de Enfermagem do Porto. Es-tas são excelentes tunas na-cionais que prometem um

DR

Estudantes à porta do Theatro Circo, o palco do Trovas

Gatuna tem cerca de 60 elementos

Gatuna

Gatuna

REPORTAGEMPÁGINA 13 // 16.OUT.12 //ACADÉMICO

do minho para o mundo... uma viagem colorida com aventura e imaginaçãoiSabEL raMOS

[email protected]

Conheceram-se quando chegaram à Universidade do Minho mas criaram a ligação de hoje na primeira aventura a que se lançaram na companhia uma da ou-tra: Erasmus em Paris. Des-de então, Bárbara Simões e Ana Alves, as protagonistas desta história, não mais pa-raram de viajar juntas. De França rumaram a pa-íses vizinhos, iniciando o histórico de viagens pela Europa central, onde os voos “low cost” ajudaram--nas a continuar a correr a Europa já depois do regres-so de Erasmus.Seguiu-se um InterRail em que as jovens sentiram ne-cessidade de partilhar a via-gem, relatando-a em textos e fotografias para quem qui-sesse ver. No ano seguinte, Bulgá-

ria, Grécia e Turquia foram destino e aqui se dá outra novidade: uma rutura, uma vontade de conhecer outras realidades mais a oriente. A força do desejo levou-as, pouco tempo depois, à Índia e a viagem foi tão intensa que é lá que começam, na próxima semana, a maior das aventuras - A volta ao mundo. Um projeto que resolveram partilhar por compreende-rem que se dão muito bem em viagem e por saberem que têm uma na outra o apoio necessário para conse-guir concretizar uma ideia tão ambiciosa. Para ser possível levar o projeto adiante, as jovens despediram-se dos seus em-pregos na área da publicida-de e sofreram as mais varia-das reações de familiares e amigos, que tanto mostra-ram admiração pelo arrojo e coragem como medo desta

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decisão que alguns intitula-ram de inconsequente. “Nós gostávamos muito do lugar onde estávamos a trabalhar, das pessoas com quem tra-balhávamos e do nosso tra-balho. Mas isto não quer di-zer que aquilo fosse o nosso limite. Há sempre um mo-mento em que nos questio-namos e em que sentimos que não somos completa-mente felizes, que não nos sentimos realizados porque temos necessidade de mais. Desta viagem vai sair algo que é muito mais benéfico para nós do que ficar aqui a agarrar este emprego e este salário ao fim do mês”, afir-ma Ana Alves. Ao pensarem na viagem, as ex alunas da Universidade do Minho, aperceberam-se que não teriam dinheiro su-

próximos meses. “Quan-do se entra no nosso site encontra-se um atlas, onde já estão localizadas casas de alguns amigos no mundo. Quando a viagem começar o objetivo é ir colorindo o mapa com relatos, fotogra-fias, vídeos, com outras ca-sas que vão aparecendo. É um mapa para colorir como, afinal, nós queremos fazer com as nossas vidas”, con-clui Ana Alves.O convite fica feito para que se juntem aos amigos de Bárbara Simões e Ana Al-ves e que as ajudem a viajar pelo Mundo, até porque, em uníssono, as duas jovens aventureiras assumem, com uma boa e tímida gargalha-da: “Ainda não estamos pre-paradas”. A viagem começa no dia 17 deste mês!

ficiente, mas encontraram uma solução: poupar nas estadias, instalando-se na casa de... amigos. “Depois de olhar para todos os lados percebemos que quem está mais perto de nós são aque-les que nos vão poder ajudar melhor. Percebemos que temos amigos espalhados pelo mundo e amigos que têm amigos espalhados pelo mundo”, adianta Bárbara Si-mões.

Uma viagem para acompa-nhar na web

Materializam e ilustram esta viagem na página do fa-cebook “Até onde nos levam os nossos amigos” e no site ateondenoslevamosnossosa-migos.com, como forma de partilhar o que vão viver nos

DR

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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brUna ribEirO

[email protected]

Steve Jobs já pensava no iPad há 27 anos

O fundador da Apple esteve pre-sente numa pequena conferên-cia no estado norte-americano do Colorado, em 1983, onde re-spondeu a uma série de pergun-tas que podemos agora ouvir numa gravação que foi encon-trada. Nesta referiu que a estra-tégia da Apple era “colocar um bom computador dentro de um livro que pode ser transportado

connosco e que em 20 minutos aprendemos a utilizar”, fazen-do-nos lembrar esta descrição do atual iPad. Esta “cassete perdida” prova que Steve Jobs, que ainda nem 30 anos de idade tinha, estava muito à frente do seu tempo.

Facebook atinge os mil milhões de utilizadores

No final de julho, a rede social de Mark Zuckerberg tinha 955 milhões de utilizadores ativos em todo o mundo. No inicio do mês de outubro, o Facebook atingiu os mil milhões. Em co-

municado, o responsável de-sta rede social quis agradecer a todos os utilizadores «Ob-rigado por nos darem, a mim e à minha pequena equipa, o prazer de servi-los. Ajudar na ligação de mil milhões de pes-soas é incrível, uma lição de humildade e, de longe, a coisa que mais me orgulho na minha vida». Zuckerberg referiu ainda que o sua ambição era concluir a ligação “ao resto do mundo”.

Fabrico do iPhone5 para devido a greves

No passado sábado, na China,

milhares de trabalhadores des-encadearam uma paralisação numa das unidades da compan-hia Foxconn que fabrica compo-nentes para o novo iPhone5. Para o diretor do China Labour Watch, a greve é resultado da pressão colocada nos trabalha-dores. Nos últimos anos as fá-bricas na China têm sido assola-das por inúmeros suicídios por parte dos trabalhadores. vários grupos de direitos laborais apontam a causa destes suicí-dios para a falta de condições de trabalho e para a pressão a que os trabalhadores são sub-metidos no cumprimento de prazos.

Angry Birds Star Wars disponív-el em novembro

Angry Birds tornou-se num fa-moso jogo para dispositivos móveis. Este jogo, muito utiliza-do nos smartphones, vai ter ag-ora uma nova versão para iOS e Android. A Rovio, empresa criadora do Angry Birds, lançou o Bad Piggies. Esta foi a sequela do jogo que maior êxito obteve na loja da Apple.Na semana passada, a Rovio anunciou uma nova versão do jogo, o Angry Birds Star Wars, que se encontrará disponível para download no dia 8 de no-vembro.

twittadas

Acharam que era importante lançarem-se na componente online para alcançar outros mercados?A internet faz parte do processo de internacionalização. Temos loja portuguesa, espanhola, inglesa e alemã através de par-cerias locais. E, tratando-se de nichos de mercado, a internet vem colmatar uma lacuna e é perfeitamente compatível com outros canais.

A necessidade de internaciona-lização é um objectivo?Sim, um objectivo estratégico. 80% das nossas vendas são para mercado externo e temos de encarar a internacionalização como uma necessidade.

Portugal não consegue absor-ver o vosso produto?Há um potencial de crescimen-to grande nesta tipologia de

produtos. Mas esse é um cres-cimento lento, através de um canal específico, logo um trab-alho muito técnico. Isso exige trabalhar o mercado, trabalhar o canal e continuar a investir ai-nda mais na comunicação e na investigação.Queremos hoje abrir novos mercados para daqui a 4/5 anos estarmos sedimentados nesses mesmos que agora criamos.

daniEL ViEira da SiLVa

[email protected]

Que tipo de clientes é que tem a New Textiles?Os nossos clientes diretos são distribuidores especializados no canal de saúde. Depois os produtos são vendidos ao nível do canal farmacêutico e são, também, vendidos através da nossa página, a Skin to Skin.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃOPÁGINA 15 // 16.OUT.12 // ACADÉMICO

liftoff,gabinete do empreendedor da AAUM

noticia...> 22 OUTUBRO 12Workshop“Pitch”Connecting The Dots

> 9 NOVEMBRO 12

Dia do empreendedor

> 31 OUTUBRO 12Behance Behance Portfolio Reviews Week

>

Formador (m/f )Informática - BragaPara dinamizar acções de for-mação na área de arquitectura de computadores.

Perfil:Experiência profissional; Ex-periência formativa; CAP.Habilitações ao nível da licen-ciatura.

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Formador (m/f )Eng. Electrónica - Braga

Para dinamizar acções de for-mação na área da electrónica.

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Oferta:Horário pós-laboral;20 Euros / hora.

Comercial (M/F) | Braga (Estágio profissional)Perfil:Experiência mínima de dois anos; Forte motivação para o trabalho por objectivos. Ha-bilitações ao nível do 12º ano/licenciatura.Oferta:Salário Base: 500€; Horário de Trabalho: das 9h às 13h e das 14h às18h; Subsídio de alimentação: 5,12€; Contrato a termo incerto;N.º de vagas: 5.

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- Engenheiro (M/F) em Vila Nova de Famalicão- Web Developer (M/F) | Está-gio Profissional em Braga- Gestor da Formação (M/F) | Estágio Profissional em Braga- Promotor (M/F) em Braga- Técnico de Manutenção (M/F) em Fafe

Candidaturas em:www.aaum.pt/gip

by

Ofertas de emprego

> 16 e 17 NOVEMBRO 12Start PointFeira Internacional do Emprego e do Empreendedorismo”

w w w. a a u m . p t /g i p [email protected]

> 16 E 22 OUTUBRO 12Workshop“Entrevistas de Emprego”Connecting The Dots

A Feira Internacional do Emprego e do Empreen-dedorismo irá decorre nos dias 16 e 17 de Novembro, no Parque de Exposições de Braga.Levantamos um pouco o véu e divulgamos algumas atividade que lá irão decor-rer nos “Espaços Dot”.

Workshop “Aprender com jogos para resolver desafios do mundo real” | Lança-mento oficial do jogo EN-TRExplorer: um jogo online para empreendedoresO ENTRExplorer é um “serious game” para quem pretende adquirir conheci-mentos na área do empre-endedorismo, construir o teu próprio plano de negó-cios, avaliar o teu perfil de empreendedor e simular uma ideia de negócio num ambiente virtual. Poderás assitir a esta apresntação no dia 16 de novembro.

Start Point – Orienta o teu Futuro

bro a partir das 19.00).Os designers podem trazer portefólio em papel ou num tablet. Devem escolher os 2 melhores trabalhos para expor e guardar consigo o restante portefólio para que se alguém ficar interessado no trabalho deles, tenham à mão para mostrar. Têm 3 minutos para realizar um pitch de apresentação ao Portfolio Review Leader que vai estar disponível para dar feedback.

Mais informações e inscri-ções em:[email protected]

liftoff apoia...

Behance Behance Portfolio Reviews Week31 de Outubro em BragaA rede Behance é a maior plataforma de criativos e portefólio online do mundo. A sua missão é ajudar e ca-pacitar o mundo criativo.Entre 29 de Outubro e 5 de Novembro, o Behance Portfolio Reviews Week vai acontecer em centenas de cidades pelo mundo inteiro. É uma oportunidade para fazer parte da comunidade offline da Behance e expe-rienciar colectivamente um evento único que promo-ve a partilha de feedback e networking entre designers profissionais, estudantes e marcas, tudo isto, cá em Braga acontece numa infor-mal quarta-feira à noite vés-pera de feriado (31 de Outu-

Palestra “Equipas Vencedo-ras” - Prof. Jorge SequeiraPerseguir objectivos co-muns, com vista a alcançar resultados de exceção é o propósito de qualquer orga-nização. Nesta linha, esta palestra dará a conhecer os ingredientes que desenvol-vem o potencial das equi-pas, como a comunicação, coordenação, conhecimen-to, criatividade, liderança, confiança ou coesão. Serão apresentadas várias reco-mendações práticas para incrementar estas compe-tências. Com efeito, as re-feridas dimensões, quando bem treinadas, promovem o superior espírito de grupo, permite que se faça mais e melhor, aumentando, assim, a produtividade e a fidelização dos clientes. Cumulativamente, tam-bém se pretende estimular o sentido de pertença, o “amor à camisola”, sempre associados com a necessida-

de de “cuidar da empresa”. Os participantes serão, por isso, convidados a adoptar atitudes comprometidas com a excelência “jogando sempre para ganhar, não se contentando com o conforto do meio da tabela”.

Workshop “Eu e os Mini.me s - A relação entre o Su-cesso e o Meu Cérebro” Com este workshop preten-de-se que os participantes percebam que os resultados que obtêm têm origem si antes de qualquer outra coi-sa. Este é um workshop para quem quer começar a pegar nas rédeas da sua vida, per-ceber um pouco mais de como o que se passa dentro do nosso Cérebro afeta, se-riamente, o nosso futuro. Vamos falar dos pequenos auto-conceitos que formam o nosso auto-conceito, per-ceber se eles nos ajudam ou limitam e como podemos usá-los a nosso favor.

CULTURA

rec 3SALA DE CINEMA

inconsoláveis, enquanto o cinema espanhol leva a pal-ma da mão à cara. Nós por cá, encontramos a melhor comédia não-intencional de sempre.A história é uma nulida-de, por isso vamos logo ao que interessa. Perdeu-se um excelente filme terror, ganhou-se uma grande co-média. Até há a hipótese de, anos mais tarde, os aca-démicos encontrarem neste filme uma das maiores sá-tiras de sempre à institui-ção do casamento (numa perspetiva muito otimista, atenção).A maior ausência é o regis-to que popularizou REC. Inspirado em filmes como Blair Witch, a fita espanhola recorria ao estilo “handheld camera”, para trazer um horror credível, realista e

extremamente eficiente. De tal maneira que o primeiro filme foi o grande vencedor da edição do Fantasporto de 2008.Aqui, tirando a primeira meia hora, o filme tem um registo completamente con-vencional. O prédio lúgubre e claustrofóbico dos dois pri-meiros filmes desaparece para dar lugar a uma man-são imponente, que acolhe um casamento entre Clara (Leticia Dolera) e Koldo (Die-go Martin). A penumbra da noite de Barcelona dá lugar a uma festividade em ple-na luz do dia. A atmosfera, o suspense o terror abrem alas para o riso, o ridículo e a completa estupidez. No meio, há uma ranhosa his-tória de amor entre as duas personagens principais, que faz força para competir com a da saga Twilight (não, não é um aspeto positivo).O apogeu (isto é, visto do prisma do género de comé-dia) do filme é a “icónica”

cena da motosserra. Ver a noiva a desfatiar zombies, ao som de um techno espa-nholado, a fazer lembrar os Santamaria, é um deleite para os apreciadores do gé-nero “tão mau que é bom”.Para concluir, e fora de go-zos, não se sabe se o que aconteceu foi por inabilida-de do realizador ou se foi de propósito. Mas a verdade é que REC 3 é um tiro nos próprios pés e uma macha-dada na credibilidade do franchise. A pergunta que se fazemos é: E ainda que-rem fazer um REC 4 nestas condições?

aLEXandrE VaLE

[email protected]

REC 3 é um filme que tem vindo a despertar sensações bastante fortes (e até con-traditórias) entre o público: aborrecimento, angústia,

choque, desgosto, repulsa, revolta. Não é por ser um filme de horror eficiente, mas porque estraga e deita pelo cano abaixo o sucesso que o franchise de Jaume Baulagueró e Paco Plaza al-cançou. Os fãs da saga estão

JOSÉ rEiS

[email protected]

O filme, assinado por Valeria Sarmiento, promete ser um dos maiores sucessos do ano nos cinemas nacionais.Os actores Filipe Vargas e Victoria guerra estiveram em braga na semana passada e falaram ao acadÉMicO sobre o filme.

Este é o filme que, por o ser, é já um acontecimento. Um filme que poderia ter fica-do guardado no fundo de uma gaveta, com a morte de Raul Ruiz, ainda numa fase primária do processo. Um filme que poderia não passar de um sonho de um realizador que terminaria

com a sua morte. Mas Va-leria Sarmiento, a viúva do realizador chileno, talvez a maior conhecedora da obra de Ruíz, não quis que isso acontecesse – pela grandeza do projecto, pela qualidade da longa-metragem, pelo tributo que quis fazer ao seu companheiro. “Claro que sendo um filme da Valeria [Sarmiento], é um filme diferente daquele que seria realizado pelo Raul [Ruiz]. Mas vem em continuação do trabalho que já estava planeado. Obviamente que a Valeria, como conhecedo-ra do trabalho dele, sentia uma identificação pelos seus projectos e isso nota-se no filme”, argumenta Filipe Vargas, um dos actores des-te filme, que esteve em Bra-

história de portugal contada a todosga na semana passada para apresentar o filme no Thea-tro Circo, juntamente com a actriz Victoria Guerra.

Episódio histórico

Em “As Linhas de Welling-ton”, o episódio histórico de 27 de Setembro de 1810 é o pano de fundo de toda a tra-ma. Esta foi a data em que as tropas francesas coman-dadas pelo general Masse-na foram derrotadas pelo exército anglo português do general Weellington. E esta é apenas a ponta de uma história de intriga que le-vará todos a questionarem o momento que vivem e os envolvimentos emocionais. “Este é um dos trabalhos da minha vida, poder traba-lhar com um elenco desta dimensão é um verdadeiro orgulho”, admitiu Victoria Guerra, que tem aqui um dos seus primeiros grandes papéis.Ela é Clarissa Warren, “uma jovem de 17 anos, não tem mãe e vê o pai doente e quer aproveitar para conhecer pessoas. Ela, no fundo, não

tem noção do que se passa à sua volta. Vive iludida com o Major Foster porque fala inglês, quer casar-se e andar a conhecer várias pessoas e a divertir-se ao máximo”, refere Victoria Guerra sobre a sua personagem, uma das muitas que compõem este filme internacional.

Mensagem de esperança

“O mais cativante neste pro-cesso, e que o tornou dife-rente de outros em que par-ticipei, é que chegavas aos locais de gravação e tinhas cerca de 300 pessoas, e 300 cavalos, e crianças e cães. É

de uma grande dimensão”, revela Filipe Vargas, que en-carna neste filme o papel de Vicente de Almeida. “É um burguês endinheirado de Coimbra que tem que sair do seu palácio, por razões óbvias [invasão de Portugal]. Ele resolve levar a extensa biblioteca, que é o mais di-ficil de levar. Leva os livros e vai perdendo o espólio pelo caminho que vai fazendo”, conta Vargas, acrescentando que “chega ao final e quan-do acaba é uma mensagem de esperança para todos nós”. Esperança que, no fi-nal, tudo se resolve, pelo bem e pelo mal.

Depois de várias sessões es-gotadas no Theatro Circo, quem perdeu o filme terá a oportunidade de o rever no próximo dia 22 de Outubro, pelas 21h30, no Pequeno

Auditório. O filme teve ain-da sessões especiais para as escolas por ser, admite a produtora, um episódio histórico que deve ser des-tacado.

filme regressa ao theatro circo

DR

Realizador: Paco Plaza

Elenco: Leticia Dolera; Diego Martin; Javier Botet; Alex Monner;

Data da estreia: 11 de Outubro

Nacionalidade: Espanha

Pontuação: 5.5/10

PÁGINA 17 // 16.OUT.12 // ACADÉMICO

RUM BOXTOP RUM - 41 / 201212 OUTUBRO

1 DIABO NA CRUZ - Luzia

2 B FACHADA - Carlos T

3 HEAvY, THEWhat makes a good man

4 OS CAPITãES DA AREIAOs mistérios da poupança

5 A NAIFA - Gosto da cidade

6 CAT POWER - Ruin

7 LIARS - No. 1 against the rush

8 DEUS - Quatre mains

9 BEACH HOUSE - Myth

10 BALLA - Quebro

11 BLACK KEYS, THELonely boy

12 ST. vINCENT - Surgeon

13 MICRO AUDIO WAvES Donna samurai

14 CHARLOTTE GAINSBOURG Terrible angels

15 PRIMITIvE REASONSeeds among the rain

16 SPIRITUALIZED - Little girl

17 ARCTIC MONKEYSR U Mine?

18 BEST COASTThe only place

19 DJANGO DJANGOHail bop

20 WRAYGUNNDon’t you wanna dance

POST-IT

15 outubro > 19 outubro

CAPITãO ROMANCENódoa

BENJAMIN GIBBARDDream Song

MELODY’S ECHO CHAMBERI Follow You

JOSÉ rEiS

[email protected]

Miguel é um nome ainda pouco conhecido nos mer-cados musicais internacio-nais. O primeiro álbum, editado em 2010, “All I Want is You”, foi recebido com alguma distracção e pouco se ouviu falar do in-teressante primeiro álbum. Miguel é R&B. E o R&B não passa sem ele. Consegue, na mesma pessoa, incorpo-

rar figuras incónicas como a de R. Kelly, bem mais his-triónico, ou a ligeireza e lan-guidez vocal de Sam Cooke. Tudo isto sem deixar de ser ele próprio e acrescentar algumas novidades à músi-ca que faz – ser “novo” em pleno século XXI continua a ser a maior utopia do ser humano.Em “kaleidoscope Dream”, este segundo álbum de es-túdio, o primeiro contacto é feito com algo que nos é

CD RUMmiguel vê o mundo através do caleidoscópio

familiar: “Adorn”, o tema que faz arrancar a viagem, já nos tinha chegado ante-riormente, através do EP “Art Dealer Chic”. E ao es-barrarmos neste tema, algo se ilumina: Miguel é um ser honesto, luminoso, feliz e infeliz ao mesmo tempo, simples. Simples. Esta pare-ce ser a palavra que melhor enquadra este artista. Em “Kaleidoscope Dream”, a viagem faz-se por vilas mais ou menos urbanas, mais ou

menos desenvolvidas, onde o relevo é parte mais do que importante do sobe e desce do panorama.Se quase o ouvimos sus-surrar no tema título “Ka-leidoscope Dream”, em “The Thrill” a voz eleva-se a toda a instrumentação e mostra-nos de que fibra é feita a sua voz. Neste novo

trabalho, Miguel convocou ainda uma companheira de viagem: Alicia Keys colabo-ra no tema “Where’s The fun is Forever”, uma parce-ria perfeita de vozes e tons que se escuta mais a meio do disco, na viagem des-cendente desta viagem com principio, meio e fim (tem que ser!).

DR

AGENDA CULTURALBRAGA

óPERA19 de OutubroPáris e Helena – Musa – Ciclo no FemininoTheatro Circo

MÚSICA

20 de outubroXvII Trovas – Festival Internacional de Tunas FemininasTheatro Circo

22 deOutubroBraga rumo ao Jazz – Ernesto Jodos Trio Pedro Remy Espaço Cultural

GUIMARÃES

MÚSICA17 de OutubroFundação Orquestra Estúdio, Massena, OliveiraCCvF

20 de OutubroMind da Gap +Grito cruSão Mamede

20 de OutubroSubsistenz Label NightSãp Mamede

FAMALICÃO

20 de OutubroDavid Fonseca Casa das Artes

LEITURA EM DIAOs Chouriços São Todos Para AssarRicardo AdolfoAlfaguara

A Terra Vista da TerraSeth StevensonGuerra e Paz

MedusaClive Cussler e Paul Kemprecos Saída de Emergência

Para ouvir de segunda a sexta

(9h30/14h30/17h45) na RUM ou em

podcast: podcast.rum.pt Um espaço

de António Ferreira e Sérgio Xavier.

As luzes nas casas dos outros Chiara GamberalePorto Editora

A Mimi e os Dinossauros valerie Thomas, Ilust. Korky PaulGradiva

PÁGINA 18 // 16.OUT.12 // ACADÉMICO

DESPORTO

FiLiPa SantOS SOUSa

[email protected]

A quinta Gala da Federa-ção Académica de Desporto Universitário realizou-se no passado dia 9, em Tentúgal. Os estudantes da academia minhota podem sentir-se or-gulhosos, uma vez que a As-sociação Académica da Uni-versidade do Minho (AAUM) foi a grande vencedora, con-quistando os três prémios para os quais se encontrava nomeada: treinador do ano, melhor atleta masculino e melhor equipa masculina. Os primeiros momentos da noite foram reservados para o reconhecimento dos diver-sos atletas que representa-ram o país nos Europeus e Mundiais Universitários. A Universidade do Minho fez--se notar de forma assinalá-vel, sobretudo pela organi-zação da prova europeia de

taekwondo, bem como dos mundiais de xadrez e futsal (modalidade em destaque no decurso da cerimónia). Aliás, todos os premiados tinham ligações a este desporto. O próprio presidente da FADU, Bruno Barracosa, reconhe-ceu, ao ACADÉMICO que “a época desportiva 2011/2012 foi muito forte, havendo uma dominância do futsal”.Para além das categorias a

futsal da aaum brilha na gala fadu

concurso, os minhotos tive-ram direito a mais aplausos, com a atribuição do Galardão Prestígio, ao responsável pelo Departamento Desportivo e Cultural (DCC) dos SASUM, Fernando Parente. Esta dis-tinção é o culminar de um trabalho de vários anos feito em prol do desenvolvimento do desporto universitário. “Sinceramente não estava à espera. Sinto-me claramente

ementos de cada lado (Ciro, do Sp.Braga/AAUM e Cardinal, do Rio Ave). O resultado final fixou-se no 3-4, mas a emoção durou até ao fim. O Sp.Braga/AAUM, es-teve a perder por 1-4, mas ainda conseguiu reduzir, faltando de-pois apenas mais algum tempo para que o resultado se pudesse voltar a alterar. Os bracarenses ocupam atual-mente o 8º lugar da tabela clas-sificativa. Na próxima jornada os “estudantes” deslocam-se ao terrenos do Olivais, atualmente 7º classificado. Na jornada se-guinte recebe os vizinhos dos Piratas de Creixomil. No comando do campeonato mantém-se o Sporting e o Leões de Porto Salvo, seguidos do Benfica e Rio Ave que ocupam o 3º e 4º lugares.

espaçoscbraga/aaumby DVS

Nova semana e mais uma der-rota para o Sp. Braga/AAUM. Desta vez, em casa, frente ao Rio Ave, a equipa minhota foi incapaz de conseguir conquis-tar os três pontos. Uma partida com muitas in-cidências, protagonizadas, em grande parte, pelos árbitros da partida que expulsaram dois el-

AAUM foi a grande vencedora da noite

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Dicas

honrado e agradeço à FADU, mas isto é fruto de um tra-balho coletivo e não de uma prestação individual”, afir-mou ao ACADÉMICO, Fer-nando Parente.A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) recebeu tam-bém um Galardão Prestígio, devido ao apoio que tem pres-tado à FADU, na modalidade de futsal. Foram ainda entre-gues o Prémio de Ética Des-

portiva e o Troféu Universi-tário de Clubes, este último atribuído à Universidade do Porto. Na hora da entrega dos prémios que distinguiram os melhores da época transata, a AAUM confirmou as ex-pectativas. Pedro Palas foi considerado o treinador do ano, fruto do seu bom de-sempenho, enquanto a sua equipa foi eleita a melhor formação masculina. “É um sentimento de dever cumpri-do, o culminar de cinco anos de trabalho, obviamente saio de consciência tranquila em relação ao que foi feito”, re-velou Pedro Palas. Por sua vez, Amílcar Gomes venceu a categoria de melhor atleta masculino.Associação Académica de Coimbra (AAC) venceu as duas restantes categorias, com Sara Fatia a ser distin-guida como melhor atleta feminina e a equipa de futsal coimbrense arrecadou tam-bém um prémio.