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1981

1981… Foi o ano de “Start Me Up” dos Rolling Stones e do “Super Freak” do Rick James. O Prince apareceu aqui em grande “Controversy”, e o Billie Squier foi aquele que provocou o famoso “Stroke” a quem o ouviu. Tirando o lugar ao Cid, Ruch torna-se o novo amigo de “Tom Sawyer”, mas quem realmente cativa os “Kids In América” é a Kim Wilde. Os Specials, que na minha opinião nada têm de especias, por esta altura encontram-se numa autêntica “Ghost Town”, e os Queen, juntamente com David Bowie, não cedem “Under Pressure”. Quem é grande, é grande… e mais nada! Foi também nesta altura que a nova namorada dos U2 - “Gloria” apareceu linda e deslumbrante para o mundo, lembram-se? Ainda bem que eles não se importaram de a partilhar connosco. Ai ai… Mas quem andava mesmo perdido num “Endless Love” era a Diana Ross e Lionel Richie. Não um pelo outro, espero! É que só de pensar nisso, meu Deus, quase que se me acelera o “Heartbeat”, como diria a Taana Gardner! Quem apareceu muito feliz e contente, mas com muita vergonha e cheio de “Ceremony” foram os The New Order, contrariamente, claro está, a Billy Idol, esse grande maluco, que não tinha problema algum em dizer que com a sua música só prendia mesmo fazer “Mony Mony”…

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“Never Say Never” ou “Nunca digas Nunca” é quase um provérbio popular usado um pouco por todo o mundo; Mas, para que saibam, o primeirinho a dizê-lo foi um tal de Romeo Void. Sabem que foi Romeo Void? Não?! Pois, eu também não… Quem ficou “A Million Miles Away” foram os Plimsouls, pois nunca mais se ouvir falar deles, e quem aproveitou a companhia da “Sweetest Girl” foram os Scritti Politti; O mesmo já não se pode dizer dos Dead Kennedys que se encontravam na altura “Too Drunk To Fuck” (Desculpem, não resisti…) (risos) Bem, para terminar, quero vos apenas dizer o seguinte: “I Love Rock `N´ Roll”, e eu “Just Can´t Get Enough” dele, como diram os grandes Depeche Mode. A música é tudo para mim, porque “Every Little Thing She Does is Magic”. Bem… “Is Never Too Much” dizer que foi um enorme prazer “Being With You” mais uma vez! Bye!

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“CRUZINHAS”

No meu 8º ano do ensino secundário, em 1983/84, na escola de Valadares, foi com espanto que, depois de umas semanas sem professor (para nosso contentamento), lá recebemos a indicação de que já haveria alguém (para nosso descontentamento) para nos apresentar uma disciplina para a qual só uma pequeníssima percentagem de alunos achava que serviria para alguma coisa: biologia. (a ignorância, enquanto teenagers inconscientes, faz com que tenhamos este tipo de “saberes") Pois bem. Lá fomos todos para a porta da sala que o horário indicava para ver em primeira mão quem e como seria a “ave rara” que nos iria suportar (o termo foi exemplarmente escolhido, dadas as qualidades da turma em questão). E, quando tal, numa espécie de visão do além ou do aquém, para espanto de todos, inclusive dos funcionários da escola, eis que aparece um ser humano magrinho, de óculos redondinhos apoiados no nariz… envergando um fato-macaco. Sim, o professor de biologia envergava um fato-macaco, e dos azuis, ou seja, dos mais típicos. Obviamente que se gerou uma catadupa de opiniões sob a forma de murmúrio, destacando-se a seguinte pergunta-afirmação: - Quem é este? Passou-se?!

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Mas as surpresas não ficaram por aqui. Além de vestir de maneira peculiar, para professor, sublinhe-se, fazia-se conduzir numa motorizada “Famel Zundap” e, para gáudio de todos, na tal aula de apresentação, disse-nos algo do género: - Comigo, os testes são de escolha múltipla. (o que, traduzido, significava testes em que as respostas eram dadas através de cruzinhas) Uau! Ficamos todos felizes, mesmo felizes, principalmente os que copiavam pior, pois viram a luz da sapiência a 40 centímetros de distância, ou seja, a 40 centímetros do colega do lado. Isto, claro, sem esquecer que os que não copiavam, como era o meu caso, com esta fórmula fantástica, tinham a hipótese de ter hipóteses. Seria uma questão de fezada, sem esquecer que, sendo testes de cruzinhas, seriam feitos em menos de “um fósforo”. E a fezada comprovou-se. Não uma, não duas, mas em todos os testes que este professor de biologia nos apresentou. Ou seja, cerca de 80% dos alunos tiraram negativa. O que, convenhamos, demonstrou que o professor é que poderia vestir o tal fato, mas nós é que, em termos de primatologia, estávamos mais próximos do (ser) macaco.

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“LOVE... EXCITING AND NEW. COME ABOARD. WE’RE EXPECTING YOU!”

Confesso que ainda não "estudei" sobre o grande e mítico programa português de toda a nossa infância e adolescência "Agora Escolha"; a nossa loira Vera Roquette bem que merece um comentário... Mas agora não tenho tempo! (risos) Não é sobre ela que vou falar, efectivamente, mas de uma série que marcou para todo o sempre o programa, aliás, do que vou escrever esta semana transpôs o "Agora Escolha". Quem não tem saudades do "Barco do Amor"? Ai que saudades! Um episódio inteirinho sobre o Amor (sorrisos)... Ainda por cima num barco... Na altura em que os cruzeiros eram só para milionários gregos e árabes... E para toda uma panóplia de personagens que mudavam de cara e de história de episódio para episódio. "And Love..." era a prioridade nesta série. Com a tripulação ou os passageiros. O que interessava é que existisse paixão! Guardo com carinho a imagem da pequena Vicky, filha do Capitão, da gerente do barco, a loira Julie, o Barman castiço Washtington e o palerma do Gopher. Todos eles, também, sujeitos aos ares do mar que devia ser bem afrodisíaco...

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Quando era pequena existia um restaurante em direcção à Póvoa - julgo eu - o "Marinheiro". Era um espaço todo ele a simular um barco. Ia lá com muita frequência com os meus pais... O que eu brincava ao "Barco do Amor" - com mais pureza, é um facto ( risos)! Ao menos imitava, já que só andava em barcos de pescador! Durante nove longos anos a série perdurou nas nossas televisões; no final já vinha como histórinhas para a minha avó. Mas é mais que merecido falar dela aqui: porque não houve nem um miúdo neste país que não gostasse de viajar naquele cruzeiro!

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SPANDAU BALLET

Bom dia, continuamos a nossa viagem pelos anos 80 e pela categoria de gajos mal-amanhados mas que mesmo assim faziam as miudas comportarem-se de forma estranha. Desta vez, os felizes contemplados são os Spandau Ballet. Eta, gajos mais mal amanhados, com ar de certinhos. Não consigo entender como é que algumas miudas se perdiam de amores por eles pois, como já anteriormente vos disse, é dos mauzões que elas gostam mais (não, não é dos carecas, tirem lá daí essa ideia!!!) Olhando para eles, é cada tiro, cada melro! Nada se aproveita ali! Que ar de tótós, meus Deuses!!!! Pronto, lá estou eu a ficar religiosa..... e logo de manhã, ninguém merece isto!!! Todos penteadinhos, como se tivessem acabado de sair do cabeleireiro, fatinhos aprumados e engomados... meu pobre estômago, já se está a revirar! Que era feito das barbas mal feitas, jeans rasgados e cabelos despenteados? Isso sim, eram gajos em condições!! O proprio nome, senhores!? Ballet????? Que coisa mais apaneleirada, vê-se logo que aqueles quatro, não sei porquê, não deviam gostar muito de miudas.... Mas, respeitemos quem gosta (uma valente gargalhada agora se me soltou das entranhas! Como é possivel gostar destas figuras????) e uma coisa admito, as musicas deles eram boas para ouvir na radio,

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para fazer o amor entre outras coisas. E ouviam-se bem! Desde que nos abstraíssemos das figurinhas deles, logicamente! Hoje, não há cá musicas românticas nem para fazer o amor! Deixo-vos com um tema bem mexido que já me pôs a dançar na cadeira. Toca a abanar o capacete, carago!!!! Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho,

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"HALLOWEEN”

Dizem que elas não existem mas cuidado, elas andam ai… Eu admito publicamente que até gostava de ser bruxinha, dava cá um jeito ter aqueles truques, mexer o nariz e ver a casa arrumada, o trabalho feito sem mover um músculo, a minha preferida era a de mudar de roupa em 2 segundos, também me dava jeito ter uma vassoura voadora (infelizmente a minha só serve mesmo para varrer, já testei e não funcionou) assim acabava as filas de trânsito mas concordo que o carro é mais confortável mas também não pode ser tudo perfeito. Esta semana trago o desenho animado que se enquadra perfeitamente na data, já que envolve casas assombradas, fantasmas, múmias e monstros. Não vale a pena dizer para adivinharem porque já sabem pelo vídeo que anexei que falo do Scooby-Doooo. Apesar de não ter sido fã do Scooby-Doo admito que me divertia aos sábados de manhã com as suas aventuras mas no ano de 1998 cruzou-se na minha vida um Shaggy. Infelizmente este Shaggy vinha sem o Scooby-Doo para grande pena minha, mas a verdade é que o meu amigo era esta personagem em pessoa quer em altura, estilo e cara, a partir dessa data a minha visão sobre este desenho animado mudou. Lamentavelmente nunca me lembrava do nome dele (do meu

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amigo) e continuo sem me lembrar porque ele era o Scooby (eu sei que estava errada, Scooby é o cachorro, bem são coisas da vida na altura não havia o “memofante”). O Scooby-Doo foi criado em 1969 por Iwao Takamoto e produzido pela Hanna-Barbera, estreou em Portugal a 1983 aos sábados de manhã. Conta-nos as aventuras de um grupo de amigos Fred, Daphne, Shaggy e Velma acompanhados pelo cão falante Scooby e que investigam várias pistas e metem-se em muitas confusões sempre rodeados de fantasmas e monstros que na verdade nunca o eram. Hoje é dia de “trick-or-treat” uhhuuuhhhhuuuhhhuuu, divirtam-se. Recordar o passado é bom mas criar novas recordações ainda é melhor. Vamos criar novas recordações para o amanhã, sendo felizes hoje (agora). Até à semana. Beijinhos e Abraços

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"... EM 1973"

Ora cá está um ano que encheu de gozo o meu gosto pela conquista do Espaço. Foi um fartote de acontecimentos. - Foi lançado o laboratório Skylab. Talvez para fazer “análises espaciais” aos futuros viajantes… - Foi lançada a sonda Mariner 10. Ainda hoje continua, desesperada, à procura das outras 9…. A Pioneer 10 chega ao planeta Júpiter. Depois de estudar os campos magnéticos, as luas e os anéis daquele planeta gigante, abandonou o Sistema Solar e viaja agora pelo espaço, carregando uma placa com o desenho de um homem e de uma mulher e um grafismo indicando a posição do Sol e da Terra na nossa galáxia, para que eventuais extraterrestres tomem conhecimento da nossa existência. Preparem-se que um dia destes eles vão comunicar… Por falar em comunicar, digo-vos que foi em Abril de 1973 que um senhor chamado Martin Cooper realizou a primeira chamada a partir de um telefone celular. Ele é que não sabia, senão tinha antes enviado uma sms e poupava dinheiro… Enquanto o senhor Cooper se entretinha com o seu novo brinquedo, estava este vosso amigo a levar com a sua segunda (e última!) falta disciplinar. E apenas por querer ser simpático, digo eu. Foi assim: No segundo dia de aulas no Liceu Nacional de Garcia de Orta (que pinta!), tivemos a apresentação da disciplina de Ciências da Natureza. Não me lembro do nome do professor mas lembro-me que era alto, careca e… o Vice-Reitor. Entrado na sala, cumprimentou todos com um sonoro “Bom dia”! Eu, muito educado, respondi-lhe qualquer coisa como isto: “Bom dia S’tor. Como

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está S’tor? Tem passado bem S’tor. A família está bem S’tor? As crianças S’tor?... E mais algumas coisas do género. Ele nem falou. Estendeu o braço indicando a porta de saída e lá fui eu, “de rabinho entre as pernas”. No fim da aula apressei-me a pedir-lhe desculpa. E ainda fomos bons amigos. Tanto que, pouco tempo depois, ele próprio me convidou para o jantar de Natal com os Professores. Uma honra que não era para todos. A falta disciplinar, essa é que ninguém ma tirou. Estão a ver no que dá ser simpático? Entretanto, alheio à minha vida académica, o Movimento dos Capitães começava a “conspirar” sobre a possibilidade de realizar um golpe de Estado. Segundo consta, no dia 31 de Dezembro escolheram a direcção da sua Comissão Coordenadora, que ficou constituída por Otelo Saraiva de Carvalho, Vitor Alves e Vasco Lourenço. A julgar pela data, depois da reunião devem ter ido todos gozar o réveillon, talvez nas instalações da FNAT (Fundação Nacional para Alegria no Trabalho), hoje INATEL. Uma alegria!... Lá por fora, vejam só o que se passava na Argentina: - Héctor José Cámpora substitui Alejandro A. Lanusse como presidente da Argentina. - Raúl Alberto Lastiri substitui Héctor José Cámpora como presidente da Argentina. - Juan Domingo Perón substitui Raúl Alberto Lastiri como presidente da Argentina. Fónix! Mudavam de Presidente mais depressa do que o Sporting muda de treinador… Como isto já vai longo e para evitar represálias (risos), vou ter que “cortar” à História. Mas não resisto a dar nota de três acontecimentos importantes: - A 6 de Abril morreu Pablo Picasso, com 91 anos. E lá ficou órfã a sua “Guernica”; - Estreou o filme “Jesus Chris Superstar”. Na minha modesta opinião, uma das grandes obras do cinema; - A 16 de Dezembro nasceu a fadista Marisa. Isto é que vai ser cantar, “Ó gente da minha terra”. Beijos e abraços e até para a semana.

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São, por vezes, episódios do presente que trazem inspiração para começar as histórias do passado – foi o caso quando me perguntei se o leitor aguentaria outra viagem a 1998 e logo surgiu “Ulrichiana” a pronta resposta: “ai aguenta, aguenta”... Já vos contei quase tudo o que de mais importante sucedeu no ano em que impantes descendentes de infantes realizaram a exposição universal, ainda longe da “tanga” e da “troika”, mas não me lembrava que já então se descobriu que a Europa “metia água” (embora neste caso me refira ao oceano descoberto no satélite de Júpiter...) e que, nos mesmos idos de Março desse ano, outra sonda espacial dava conta da existência do precioso líquido nas calotes polares da Lua – destinos de emigração em perspectiva? O ano que marcará sempre o anedotário familiar, com a minha comadre a bordo do teleférico da EXPO, no seu assustado “ai, ó Zé António”, enquanto a minha mulher, ante tanta água lá em baixo, se agarrava a um carrinho de bebé que evitaria (?) a queda da cabine ao Tejo, foi também o que trouxe à ribalta outra das bandas com que me familiarizei pela “mão” do meu sobrinho NUNO. E quando me perguntava se o leitor aguentaria a coincidência de ser ano de mais uma banda portuguesa, ressurgiu providencial o “ai aguenta, aguenta”... até porque, ao contrário das anteriores que aqui trouxe no mesmo ano, esta continua de boa saúde – hoje, com a “veterania” propiciada por já os ouvir desde o século passado, falo-vos dos THE GIFT e do seu álbum de estreia: “Vinyl”.

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Estreia que, dentro do álbum, se faz ao som da fortíssima (esquizofrénica, na expressão do crítico da ‘All Music’) percussão de “Nowadays” – e se aí se pergunta se alguém pode mudar alguma coisa, a resposta haverá de surgir no dramatismo sonoro de “Changes”, faixa que, num curioso paradoxo, conclui que ninguém muda o essencial, ao mesmo tempo que nos dá conta das (variadas) possibilidades de mudança das matizes da voz de SÓNIA TAVARES. Voz cujos tons mais graves hão-de surgir logo de seguida, “no reflexo” de “My Lovely Mirror”, prolongando-se nas frases quase faladas que abrem “Love Boat”, antes da sua deriva para uma atmosfera quase orquestral, reaparecendo na calma de “Weekend” e – ainda que mais brevemente – em “Truth”, onde as cordas e metais generosamente presentes no álbum acabarão também por sublinhar as suas notas mais altas e vocalizações mais límpidas. “Vinyl” é também caracterizado por ambiências musicais complexas, que vão da sonoridade electrónica – “xilofonicamente” animada – , de “Time” ao ‘jazz’ que inspira a primeira parte de “Ouvir”, que, no seu segundo andamento, parece quase evoluir para o campo da música erudita – sensação que se prolonga, aliás, na audição de “La Folie”, o instrumental do álbum. Em mais um aparente contraditório, essa complexidade marca presença em “OK! Do You Want Something Simple?”, e também dá corpo a outro dos temas mais conhecidos do disco, “Real (Get Me For...)”, em que uma certa bossa-nova empresta aos abundantes metais um colorido... tropical, bem contrastante com o clima mais “enevoado” de “Concret”. Num curioso, e também ele complexo, jogo de palavras, os títulos de todos os temas são visitados na letra de “First Chapter”, como que resumindo o primeiro capítulo discográfico da banda, que termina de forma mais bem despojada, na simplicidade do piano de “How the End... Always End”. Sendo aquele, apropriadamente, o fecho do disco, já eu optei por fechar ao som dos violinos de “Dream With Someone Else’s Dream”... com os votos de que possam concretizar os vossos próprios! Até p’rá semana!

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“TEMOS DE IR À PROCURA DAS PESSOAS, PORQUE PODEM TER FOME DE PÃO OU DE AMIZADE”

Vivemos tempos difíceis. São tempos que nos obrigam a repensar a vida e as prioridades, que nos obrigam a concentrarmo-nos no que é essencial. São tempos que exigem o melhor de nós, em força e determinação, mas sem nunca esquecermos os outros. Talvez tenha sido esse o maior legado que Madre Teresa de Calcutá nos deixou. Nunca esquecermos o outro, o pobre, o velho, o leproso… Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu na Macedónia em Agosto de 1910 e partiu para a Índia em 1931. Na cidade de Darjeeling fez o noviciado no colégio das Irmãs de Loreto, tendo partido, depois, para Calcutá onde deu aulas de Geografia. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se reflectiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, foi aí que Madre Teresa verdadeiramente deu início ao seu projecto de vida. Em meados da década de 50, a missionária do século XX fundou a Congregação Diocesana de Calcutá com o objectivo de cuidar dos "pobres, necessitados, doentes e excluídos do meio social". Como hábito, escolheu o sári, nas cores "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par

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de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número. Em 1965, o Papa Paulo VI permitiu que Madre Teresa expandisse o seu projecto para outros países e, entre 1969 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Venezuela, Itália, Tanzânia, Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos… Madre Teresa de Calcutá visitou o nosso país pela primeira vez em 1982 (voltaria em 1987), a pedido do Bispo de Setúbal, D. Manuel Martins. Nesse ano, surgiu a primeira casa da Congregação das Missionárias da Caridade, instalada na cidade do Sado. Actualmente, são três os centros que a Congregação possui em Portugal (Setúbal, Lisboa e Faro), onde se procura cuidar de crianças e idosos e prestar assistência às famílias mais carenciadas. O reconhecimento pelo trabalho junto dos “pobres dos mais pobres” aconteceu com a atribuição do Prémio Nobel da Paz, em 1979. Depois de uma vida inteira de completo despojamento e de entrega ao próximo, em 1997, o coração, o enorme coração de Madre Teresa parou. Foi beatificada em 2003 e, quatro anos mais tarde, em 2007, foi publicado um conjunto de cartas que, aparentemente, revelavam a crise espiritual em que viveu, a sua “noite escura” marcada por dúvidas profundas sobre a sua fé em Deus. Apesar dos seus dilemas interiores, Madre Teresa de Calcutá, franzina na aparência, mas determinada no seu querer, construiu-se como um exemplo de verdadeira humanidade, aquela condição que existe em nós, mas que tantas e tantas vezes teimamos em ignorar apesar de sabermos que, como ela mesma afirmou, “temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade”.

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“NESQUIK”

Depois de meados da década de 70 fiz um amigo especial, um coelho, que não Passos, - embora este também seja desse “nosso tempo”, que tinha o hobby de chamar por mim amiúdas vezes. Refiro-me ao coelho que dava “cara” ao chocolate em pó “Nesquik”. Nem mais! Sendo eu, ainda hoje, “alérgico” ao leite (exceptuando o achocolatado da “Agros”), convenci a minha mãe de que poderia substituir o enjoativo leite por água, para ter o pretexto de ela comprar latas do maravilhoso pó castanho (nada de confundir com outras substâncias! – risos) que abrilhantava os meus pequenos-almoços e lanches da altura. Com o decorrer do tempo, claro que o número de latas de “Nesquik” foi aumentando apressadamente, já que a água, na prática, quase não chegava a relacionar-se com o tal pó, pois, em vez de colocar uma colher de sopa daquela delícia numa caneca, optava continuamente por colocar várias colheres de sopa daquela maravilha directamente na minha boca. Era mais fácil, e o efeito era mais eficaz, pensava. É. Assumo que tive uma relação demasiado próxima com o pó, mas com este pó, apenas. (risos)

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Contudo, como se imagina, esta relação nem sempre se limitou ao prazer, já que, depois dos excessos, convenhamos, há sempre a “paga”, ou se preferirem, a “ressaca”. E foram mesmo muitas as vezes em que o abuso da substância “Nesquik” acabou literalmente por me levar para a casa de banho, isto sem esquecer as dores de barriga servidas como extra. - Tens que beber menos “Nesquik”! – dizia a minha mãe. Pois! Mas na verdade ela estava errada. Eu tinha era que passar a beber o “Nesquik” e deixar de o comer às colheres, ainda por cima umas atrás das outras.

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ESPINHO (PISCINA)

Recordações de quem por lá passou nos anos 80 e 90... Popularmente conhecida como Piscina de Espinho, a Piscina Solário Atlântico é uma das mais procuradas no norte do país e mais uma piscina alimentada diretamente pelo mar. Piscina Solário Atlântico situa-se à beira-mar, foi construída em 1942 e passou para a posse da Câmara Municipal em 1960. O muro poente da piscina era todos os anos violentamente destruído pelo mar. Durante estes anos todos a piscina Solário Atlântica sofreu grandes alterações. A última foi iniciada em Dezembro de 1997. Hoje a piscina oferece todas as condições de segurança e lazer adequadas. Esta piscina tem água salgada (do mar) à temperatura ambiente e é uma piscina descoberta, pelo que só está aberta ao público no Verão.

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