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“TIMEX” Na década de 70, lá para os meus 5 anos, lá consegui convencer a minha mãe a dar-me um relógio, mas dos “a sério”. Se bem me lembro, ainda antes de entrar para a primária, passava os dias a olhar para as horas, e quase a suplicar que me perguntassem quanto tempo faltava para uma coisa qualquer, já que o importante era dar uso ao relógio. Recordo que o bracelete me incomodava, mas tal era um “menos” que não poderia estragar o resultado de, com relógio verdadeiro no pulso, já ser suficientemente crescido para poder usar um objecto associado aos adultos. Era um orgulho poder ter um relógio, e arregaçar as mangas para poder "dar nas vistas", mesmo com o incómodo do transpirar que deixava um odor menos agradável naquele pulso do braço esquerdo. (Ou seria no direito? É que já uso relógio há uns anos, e agora estou confuso.) Uns anos mais tarde, já depois de ter tido mais um ou dois relógios, lá chegou o objecto mais importante da minha infância (para aí aos 10 anos, ou 11, não sei.): o “Timex”, a marca de relógios que todos conhecíamos na altura. Este era um “Timex” especialíssimo, com máquina de calcular incorporada, daqueles que, discutia-se nos intervalos do ciclo preparatório, serviria para ajudar na matemática (nunca o cheguei a usar nessas circunstâncias). Este era o “Timex” que nos fazia sonhar com o dia em que existiriam relógios com televisão no visor. - Já existem há mais de uma década?! (não se esqueçam de que me reporto ao

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tempo em que não se sonhava com a hipótese de os telefones poderem não ter fio ou à irrealidade de, um dia, poderem vir a filmar) O “Timex Calculator” foi sem dúvida um marco interessante, principalmente para quem o teve. E por mais que possa ser visto como um objecto de luxo (naquela altura), não o era. Já que, pelo menos no que me diz respeito, luxo era poder ir almoçar fora num Domingo por mês, e isso nunca fez parte da minha agenda de então. O relógio da máquina de calcular, pelo menos enquanto durou a febre de o ter, teve um uso exagerado, ao ponto de se inventarem contas para as poder resolver com aquele objecto especial. Aquele “Timex” que, eventualmente, acabou por ser trocado por um “Casio” (dos que voltaram a renascer nos pulsos de hoje em dia, por saudosismo, imagino), na verdade, nunca conseguiu ser superado em termos de causa-efeito por nenhum outro, ao ponto de, quando o assunto é relógios, a minha memória me transportar rapidamente para junto dele.

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JOSÉ CID Bom dia, bom dia!!! Fugindo um bocadinho grande ao tema gajos e gajas podres de bons, e porque hoje acordei (vá-se lá saber porquê) a cantarolar o Coração de Papelão, o senhor que vos trago hoje é, nem mais nem menos, que aquele grande ícone de beleza, sensualidade e todos os mais atributos sexys que se lhe possam encontrar - José Cid!!!! Ó pedaço de mau caminho ali está!!! Ao menos faz-nos rir, que é o que estou a fazer enquanto os meus dedos deslizam pelo teclado ao som do mítico Favas com Chouriço. Quando eu era uma miuda nova, o Zézito era do mais pimba que um adolescente poderia encontrar. Aquelas músicas azeitolas (diziamos nós!), meladas, romanticas e outros atributos que agora não me acorrem, faziam-nos fugir a sete pés. Mas, há que dar valor ao Homem e, qual não é o meu espanto, quando um dia destes dou com um concerto dele na RTP e me apanho a cantalorar aquelas músicas, que afinal até são bem giras. Afinal, nós falavamos mal, mas ficavamos com elas no ouvido! Quem não se lembra da grande canção de amor Na Cabana Junto à Praia? Um Grande Grande Amor, Música? E aquelas mais ligeiras como Como um Macaco Gosta de Bananas, Portuguesa Bonita e claro as Favas com Chouriço, essa música maravilhora com uma capa de album ainda mais maravilhosa, lembram-se? Para terminar, lá estou eu no dilema do costume! Dou-vos Favas com Chouriço, ou dou-vos o Coração de Papelão? Aqui fica o meu Guilty Pleasure, em calhando não tão Guilty quanto isso. Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho,

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“RIR” Cá estamos mais uma quarta-feira, mais uma cronica, mais uma recordação. Hoje apetece-me falar de rir, sorrir e gargalhadas, há alguma coisa melhor no mundo que rir às gargalhadas até doer a barriga? Sim, eu sei que há, os abraços, os beijos e muitas outras coisas que poderia descrever e outras que não dá lá muito jeito descrever. Mas dar umas gargalhadas dá asas à alma e liberta-nos do stress, disso tenho a certeza e não preciso de fazer nenhum estudo para chegar a essa conclusão. Podemos rir por todos os motivos possíveis e imagináveis, porque vimos um filme engraçado, porque nos contaram uma anedota e até em certos momentos motivado pelo sistema nervoso que nos fez rir da nossa própria desgraça. O rir já me levou a ser posta fora da sala de aula, acho que foi por volta de 1991/1992 numa aula de eletrotecnia em que me deu um grande ataque de riso e o professor que já não aguentava mais me aturar disse que era melhor sair da sala e apanhar um pouco de ar e lá fui eu apanhar ar e respirar 1000 vezes fundo para acalmar, lamento relembrar que ate acalmei o problema foi voltar a entrar dentro da sala e tudo começou de novo. Ao fim de algum tempo lá me acabei por acalmar mas o professor era um anjo e muito compreensivo e achou que aquilo se devia a um curto-circuito qualquer que tinha dado no meu cérebro. Hoje trago uma gargalhada especial a do Pica Pau que anexo a intro e que vale a

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pena recordar. O Pica Pau (Woody Woodpecker) foi criado em 1940 por Walter Lantz e produzido pelo seu próprio estúdio sendo distribuído pela Universal Pictures. A 1ª transmissão em TV foi em 1957 com sequencias animadas do Pica Pau interagindo com o Walter Lantz, dando a sensação que estavam apresentar o programa em conjunto, foi Mel Blanc que deu a voz a Pica Pau. Foram produzidas varias curtas metragens até 1972 ano em que Walter Lantz fechou o estúdio, reaparecendo em 1999 no programa The New Woody Woodpecker produzido pela Universal Animation Studios que durou até 2003. O nosso querido Pica Pau com a sua risada tão característica é uma das poucas personagens de desenho animado que tem um estrela no passeio da fama (Hollywood Walk of fame). Eu não tenho lá nenhuma estrela porque … ora bem porque … eles ainda não me descobriram… caso contrário não tinha uma mas muitas (só para ser diferente). Recordar o passado é bom mas criar novas recordações ainda é melhor. Vamos criar novas recordações para o amanhã, e sejam felizes hoje (agora).

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“...EM 1987” Finalmente, um ano relativamente calmo, sem grandes desastres nem acontecimentos que tenham abalado muito a calmaria do pessoal. Nem tudo foram rosas, porém. A 19 de Outubro, um crash nas Bolsas, a nível global, fez tremer todo o mundo da finança. De tal forma que este dia ficou conhecido como a Segunda-feira Negra. Deve ter sido uma queda muito grave e duradoira porque, ainda hoje, vejo isto muito escuro… Mas dos crashes não reza a História, digo eu. E história fez o Futebol Clube do Porto, ao vencer, no mesmo ano, as duas mais importantes competições de clubes do mundo: - Primeiro a Taça dos Campeões Europeus (hoje Liga dos Campeões), numa grande final disputada em Viena, ao vencer o poderoso Bayern de Munique por 2-1. Quem não se lembra do magistral golo de calcanhar do Madjer, ainda hoje lembrado por todos os amantes de Futebol? - Depois a Taça Intercontinental, também por 2-1, diante dos uruguaios do Peñarol, no Estádio Olímpico de Tóquio. Debaixo de um grande nevão e ao fim de duas horas de um esforço titânico, os portistas lá trouxeram o caneco e… o magnífico Toyota, prémio habitual nestas finais. Sem dinheiro para um Toyota, eis que este vosso amigo adquire o seu primeiro carro novo. Um Fiat Uno 45S, vermelho como os Ferrari e com marcha-atrás e tudo. Foi uma paixão que durou alguns anos, até que uma pequenina peça de borracha deitou tudo a perder. Já disse e repito: para mim, a FIAT morreu!

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Por falar nisso, a secção de necrologia também esteve recheada com a morte de gente importante: - A 23 de Fevereiro faleceu Zeca Afonso, o nosso grande poeta de intervenção. Como ele cantava: “Águas das fontes calai, ó ribeiras chorai… que eu não volto a cantar.” E não voltou. Mas a sua obra ficou. Para sempre! - A 22 de Junho morreu Fred Astaire, actor e dançarino americano. Uma grande tristeza para toda a gente, excepto para a vizinha de baixo, que finalmente se viu livre do barulho dos ensaios de sapateado do artista… - A 20 de Novembro morria Ivone Silva, grande actriz da nossa praça. Rumores vindos do Céu afirmam que, ainda hoje, se mantêm as discussões entre a Olivia patroa e a Olivia empregada… Bom Carnaval!

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Não sei se este foi o do “melhor das vossas vidas”, mas é até ao ano de “Dirty Dancing” que vos ofereço mais uma boleia – o destino hoje é, pois, o ano de 1987, o da estreia dos “Simpsons” e da morte de MARIA VON TRAPP, inspiradora desse magnífico “filme de Natal” de muitas infâncias que foi “Música no Coração”, muito embora eu apenas o tenha visto já depois de bem crescido. E se os americanos se preparavam para deixar mais uma marca no Velho Continente, com a assinatura do acordo de construção da Euro Disney, não era menos verdade que a Europa, então a de DELORS, aprofundava os seus próprios laços, com a entrada em vigor do Acto Único Europeu, pouco depois de REAGAN, em visita a Berlim, desafiar GORBACHEV a derrubar o Muro – falava-se então bem mais de esperança, inclusivé “Neste Barco à Vela” em que embarcámos para o Festival da Canção... Três anos depois de assinar uma das minhas canções favoritas, o mocinho que hoje vos proponho ouvir lançava o seu primeiro disco a solo, um retumbante êxito de que, sobretudo desde que a ‘dockinha’ (a minha amiga e antiga colega MANUELA), se converteu também a cronista, sabia que não poderia deixar de falar... e já que ela – como, pelos vistos, um apreciável número de outras moçoilas – também ainda não perdeu a esperança (ou a fé...), hoje é a vez de “Faith”, de GEORGE MICHAEL. Dir-se-ia que, arrancando com fé, ou melhor, com “Faith”, MICHAEL – embora desde há muito preparasse o arranque a solo – não esqueceu os seus tempos de “Wham!”, já que o órgão do tema-título, para além de (adequadamente...) remeter para a música sacra, recupera os acordes de “Freedom”; a “religiosidade”, porém, depressa se desvanece, não só nesse claro convite à dança, mas também na

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expressa dispensa da Bíblia do polémico “I Want Your Sex” (título que, confesso, não deixou de me surpreender, à época) – irresistível, a batida da sua Parte 1, onde se descortina a influência de PRINCE, à semelhança do que acontece com “Hard Day” (talvez menos no seu “Shep Pettibone Remix”, onde é de MICHAEL JACKSON que me lembro), antes dos metais ao estilo “Motown” levarem a Parte 2 para uma ambiência mais ‘funk’, a que a Parte 3 (ou “A Last Request”) dá continuidade rítmica, mas emprestando-lhe uma sonoridade ‘jazz’. E ‘jazz’ é ainda a “língua” musical do irreprimível ‘swing’ de “Kissing a Fool”, em que, bem mais do que as inseguranças a que alude, ressalta a certeza da versatilidade vocal de GEORGE MICHAEL, entre o ecoante sussurro que a percorre e as mais cristalinas (e altas) vocalizações que a pontuam. Como a crítica abundantemente refere, este é um álbum de som adulto, já longe do ‘pop’ mais juvenil de “Wake Me Up...”, pelo que não surpreende a inclusão de temas mais politicamente comprometidos, na crítica à América de REAGAN em “Hand to Mouth” (num fraseado musical que me traz à lembrança o “Hazard” de RICHARD MARX), ou socialmente atentos, como “Look at Your Hands”, sob cuja batida ‘rock’ se alude à violência doméstica. E, num disco capaz de agradar a gregos (ou não fosse GIORGIOS o verdadeiro nome do autor) e troianos, são o R&B e o ‘gospel’ que perfumam a promessa sussurada de “Father Figure” (pergunto-me se será essa que traz ainda pendurado o coração de tantas meninas...), de permeio a umas pitadas orientais, enquanto o ‘funk’ volta a influenciar “Monkey”, que repetidamente me evoca o som dos FRANKIE GOES TO HOLLYWOOD. Não escondo, porém, a minha preferência pelas baladas de MICHAEL (como terão percebido, era a “Careless Whisper” que aludia como uma das minhas canções favoritas no início), pelo que guardei para a despedida o ‘soul’ – verdadeiramente cheio de alma – de outra das minhas preferidas, e uma das que o próprio também elenca entre o melhor que fez: “One More Try”, justamente o que voltarei a fazer nestas linhas... ... p’rá semana!

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“FAVORES EM CADEIA” “Imaginem apenas. Fazemos um favor a alguém que realmente a ajude e dizemos que não queremos que este seja retribuído a nós, mas sim a três outras pessoas que, em troca fazem o mesmo a outras três e assim sucessivamente, criando uma cadeia crescente de bondade e respeito. Impossível?” Já estão a ver o “filme”, não já? O que é que o mundo significa para vocês? É com esta pergunta que o professor Simonet leva os seus alunos do 7º ano a reflectir sobre o mundo que os rodeia. E se o mundo for uma decepção? Um aluno responde: estamos lixados… E o professor acrescenta: A menos que vocês o virem do avesso… As reacções não se fizeram esperar: é estranho…é loucura… é difícil… uma chatice…Por que não possível? - pergunta o professor. Pensar numa ideia para mudar o mundo e pô-la em prática, era isso que o professor Simonet queria que os seus alunos fizessem… Estou, naturalmente, a falar-vos do filme “Favores em Cadeia”, um filme que me inquietou e continua a inquietar porque eu ainda não consegui pensar numa ideia para mudar o mundo, para o virar do avesso, para o transformar num mundo melhor… E não sei se é o que vos acontece, mas, ao fim de algum tempo, a minha “consciência” vem tranquilizar-me, dizendo-me que não posso ter a “arrogância” de querer mudar o mundo e o egoísmo faz o resto, dizendo-me que é difícil… uma loucura… estranho… uma chatice, até… Mas é possível fazermos a diferença, toda a diferença, por mais pequena e

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insignificante que ela nos pareça, Sim, é possível. Já aqui vos falei do exemplo de Ryan Hreljac, um menino de seis que apesar de não ter tido uma ideia para mudar o mundo, adoptou uma e não mais parou. Através da sua fundação (Ryan's Well Foundation), Ryan já conseguiu levar água a muitas populações, em África… E nós achamos genial a ideia de Trevor, aluno do professor Simonet, que pretendia fazer um favor a alguém e, em troca, esse alguém deveria fazer um favor a três outras pessoas que, por sua vez… Achamos verdadeiramente comovente a determinação do pequeno Ryan em juntar dinheiro para abrir o primeiro (de 400) poços e sorrimos e pensamos o quanto gostaríamos de ter ideias como as do Trevor e a tenacidade do Ryan… Mas, o que fazemos nós, de facto? Parece-me, chefinho (José Gonçalves), que esta crónica é mais uma aula de Cidadania (agora é assim que se designa) do que de História, mas o objectivo é exactamente o mesmo, reflectirmos um pouco sobre o mundo que temos e sobre o mundo que queremos e ajudamos (ou não) a construir. Vamos lá dizer à nossa “consciência” que se deixe de conversas e ao nosso egoísmo que é tempo de olharmos para lá do nosso umbigo… É que é urgente deixarmos o Trevor e o Ryan que há em nós à rédea solta… Pensem nisto, sim?!?!?!?! P.S. Se precisam de um “empurrãozito”, sempre vos digo que fiquei a saber que a generosidade (é disso que falamos) protege a saúde e prolonga a vida…

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PORTO, A LIVRARIA LELLO & IRMÃO

É considerada uma das mais belas livrarias do mundo. A centenária Lello é uma instituição do Porto e é já visita obrigatória para quem vem de fora. Entra-se e há livros... muitos livros. Um local onde o passado, o presente e o futuro se entrelaçam numa escadaria vermelha, que sozinha conta histórias e ilustra imagens. Já mostrou a quem por lá passa que é mais do que uma loja de instrumentos de leitura. A Lello é um recanto sagrado, onde os livros fazem viajar a lugares encantados. Entramos num mundo cheio de pormenores que embelezam o número 144 da Rua das carmelitas. Um ambiente acolhedor, onde pontificam os livros e uma decoração imponente. Uma vasta sala, com uma galeria que dá acesso a uma escada ornamental, onde correm algumas mesas que servem para exposição dos livros. Bancos em madeira e revestidos a couro e estantes a toda a altura desta sala perfazem o espaço interior próprio de uma livraria atual, mas que guarda a memória do passado. Tacos de madeira, organizados, compõem o chão que os nossos pés pisam levemente. Dois andares e uma união arrebatadora: uma longa e característica escadaria vermelha. São mais de 120.000 títulos que embelezam este local de grande culto nas mais diversas áreas e línguas. A Lello é um espaço aberto ao leitor e à leitura. Um hino ao livro e à leitura. E é mais do que uma livraria. É uma maravilha da arquitetura. Uma casa do livro, do convite à leitura e do convívio entre leitores. A principal, e extraordinária característica do edifício, é singular. Nunca se ouviu dizer que é parecido com... É um espaço bonito, muito bem feito, que preserva e respeita o seu estilo original, com trabalho de madeira também fantástico nas prateleiras. A escada central iluminada e um vidro manchado magnífico, assim como as inovações tecnológicas

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do seu tempo, como o carrinho de faixas para o transporte dos livros, são pormenores belos. Considerada um ex-libris do Porto , a Livraria Lello e Irmão foi eleita a terceira mais bela do mundo !

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