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“FILMES INDIANOS” Os filmes Indianos, que não vejo há décadas, acompanharam a minha infância, principalmente por volta dos 6 anos de idade, lá para o ido 1976, por aí. Imagino que não serei o único (ou talvez seja!) a, ainda hoje, ter uma afeição especial por elefantes (o animal que está no meu top de animais preferidos), em virtude de tanto os ver sacrificarem-se em filmes vindos de um país tão distante, tão desconhecido, tão diferente, pelo que o grande ecrã nos mostrava. Naqueles filmes em idioma estranho, geralmente, o final implicava o sacrifício de um elefante, ou dois, ou três… Ou então, mesmo não sendo sacrificado, o animal acabava sempre por rivalizar em termos de importância com os protagonistas dos filmes. Nunca o entendi. As minhas sessões cinematográficas daquela altura passavam principalmente pelo cinema “Olímpia”, aquele encostado ao Coliseu, onde os domingos à tarde ditavam a compra de um bilhete de cor azul, o tal onde, além do preço do bilhete, destacava-se o “M/6”, ou seja, para maiores de 6 anos, se não estou em erro. A minha mãe, mesmo sem saber ler, adorava ir ver filmes Indianos. E eu era a sua companhia especial de todos eles, ao ponto de se tornar quase religioso ir ao cinema ao Domingo à tarde. E mesmo sem saber ler aquelas legendas, estou em crer que ela conseguia entendê-los melhor do que muitos dos “alfabetados” presentes naquela sala. É! Tenho saudade desses tempos, desses filmes, e até daqueles elefantes… Daquelas histórias de amor com final feliz que, na verdade, pouco mudavam em

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termos de enredo. Mas era especial, era muito especial todo aquele protocolo da altura, o tal que ia do apanhar o autocarro para ir até ao centro do Porto seguido da compra dos bilhetes à pressa, do ir ver o filme, usar o intervalo para o xixi ou para ver quem de conhecido também lá estava e, claro, o terminar do dia de folga com a mais do que tradicional ida ao famoso “Café Embaixador”, junto à Avenida dos Aliados, para o lanche da praxe, sempre com aquelas caixas de plástico com pastéis (bolos, melhor dizendo!). Da Índia, nos dias que correm, são várias as canções que me fazem companhia, mas, agora que falo nisso, sinto-me impelido a recordar um desses filmes com elefantes… E fá-lo-ia já, se possível. (sorrisos) - Alguém me sugere algum? Obrigado!

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BROS Bom dia, bom dia!!! Se há fenómeno que eu nunca consegui explicar foi o histerismo todo que o gajedo criou à volta dos manos Bros. Ali por meados dos anos 80, surgiu uma banda, com um belo (?) par de gémeos, que punhas as gajas todas de cabeça a andar à roda. Felizmente, fiz parte da pequena minoria que manteve o juízo e assistiu da plateia ao delirio e depois à enorme tragédia que para elas foi quando eles, tão depressa como apareceram, desapareceram. Entre 88 e 91 fizeram 3 albuns, do qual só ouvi falar do primeiro. O album Push deu vida a coisas estranhas e criadoras de histerismo, como I Owe You Nothing, When Will I Be Famous (pois filhos, foram mas durou pouco!) e, imagina-se, deu-lhe quatro Platinas!! Desse album, na minha opinião, aproveitou-se a unica música "comestível" Cat Among the Pigeons e mesmo assim, aproveita-se pela melodia..... Sobre os outros nem me pronuncio, estou hoje a tomar conhecimento deles pela primeira vez. As suas fãs que me desculpem, gostos não se discutem mas..... apesar de se ter feito muito boa música nos anos 80, também se fez muita coisa má, é o que constato. Fiquem lá com a unica coisa que se aproveita e que vos traga belas recordações e sorrisos. Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho! Para a semana voltamos aos maus e feios, mas com boa música :p

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“O MUNDO AO CONTRÁRIO” A verdade é que a maioria para não dizer todos nós andamos sempre ao contrário, quando somos novos queremos ser velhos, quando somos mais maduros queremos voltar a novos. Vamos lá ver se nos decidimos a viver o hoje, o que já vivemos, já passou não há nada a fazer e o pedido de “Oh tempo volta para trás” é só com a música do António Mourão ou Tony de Matos, mas nunca aconteceu. Os erros que cometi já não dá para reparar, as oportunidades que perdi já não dá para recuperar, os amores que vivi só posso desejar que tenham sido bem vividos. Se amanhã vou ganhar o euromilhões (espero bem que sim) logo se verá mas para já nada posso fazer. Por isso, o melhor mesmo é viver hoje, quantas vezes ouvi e disse “se eu soubesse o que sei hoje, tudo seria diferente” a minha questão é “o que é eu vou fazer com o que sei hoje para mudar o meu amanhã?” Tenho de vos dizer uma coisa, eu sei vai ser difícil, mas tem que ser: - Sim, o Pai Natal existe e o coelhinho da Pascoa também, mas essa de voltar ao passado ou de ir até ao futuro é uma grande invenção. Não passa de um sonho. Mas verdade é que esta ideia de podermos viajar até ao futuro já anda há muito tempo nas nossas ideias… mas poucos talvez se lembrem do Conan – O rapaz do Futuro. A história de Conan começa em Julho de 2008 com a 3ª Guerra Mundial (só um aparte ou melhor dois, já vamos em 2013, e já sobrevivemos muitos “fins-do-

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mundo” anunciados e felizmente essa ideia de 3ª Guerra Mundial não aconteceu, o que significa que o futuro torna-se passado num piscar de olhos) e a humanidade enfrenta a ameaça de extinção (outro aparte infelizmente estamos a enfrentar essa ameaça, estamos em extinção, o civismo está em extinção, o amor está em extinção, os valores estão em extinção, mas ainda há esperança (enquanto houver vida haverá esperança)). Conan o miúdo do futuro, foi criado por Hayao Miyaziki (santinho), em 77/79 e produzido no Japão pela Nippo Animation, sendo uma história adaptada do livro Alexandre Key “The incredible tide”. A Portugal o Conan chegou pela RTP em 1983 na versão original com legendas mais tarde em 2000 passou na SIC dobrado em Português. Não se esqueçam de viver o hoje para que amanhã quando olharem para o passado, não haja qualquer vontade de lá voltar ou de mudar, porque o vivemos da melhor maneira. Recordar o passado é bom mas criar novas recordações ainda é melhor. Vamos criar novas recordações para o amanhã, e sejam felizes hoje (agora). Beijinhos

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“...EM 1989” Que intenso foi este ano de 1989! Foram tantos os acontecimentos (uns bons outros nem por isso) que, se calhar, hoje me vou “esticar” um pouco mais que o habitual. O ano não poderia ter começado melhor para o (meu) mundo. É que, logo nas primeiras horas do dia 4 de Janeiro, nasceu a nossa segunda filha, a Marta. Tão linda que logo foi apelidada de “Fofinha”, como ainda agora é chamada com muita frequência. Mais um motivo de alegria e orgulho para uns pais babados. Então como hoje… Depois disso, muitas coisas “menores” se passaram no mundo, durante este ano, particularmente fértil em acontecimentos. Destaco apenas alguns: A 24 de Março, o petroleiro americano Exxon Valdez encalhou num recife em Prince William Sound, no Alasca, derramando 40 mil toneladas de crude. De acordo com as estimativas, morreram 250000 pássaros marinhos, 2800 lontras marinhas, 250 águias e 22 orcas, além da perda de milhões de ovos de salmão. Foi o segundo maior derramamento de petróleo da história dos Estados Unidos. Uma enorme tragédia ambiental. Também de tragédia se falou na China onde, nos primeiros dias de Junho, os estudantes fizeram tremer a ditadura política do País, na que ficou conhecida como a Revolta de Tiananmen. A repressão policial causou um número indeterminado de mortos e feridos entre os cerca de cem mil manifestantes, estudantes e trabalhadores.

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Mas um acontecimento viria a marcar de forma decisiva esta revolta. No dia 5, um jovem fez parar uma coluna de tanques de guerra, deitando-se na sua frente. As imagens desta acção tão corajosa correram o mundo e o rapaz, de quem nunca se soube sequer o nome, foi considerado pela revista Time como uma das personalidades mais influentes do século XX. Sintomático… Ainda por jovens foi feita glória para Portugal. Uma autêntica geração de ouro do nosso Futebol conquistou o Campeonato do Mundo de Juniores, disputado em Riade, na Arábia Saudita. Nomes como Brassard, Folha, João Vieira Pinto, Abel, Jorge Couto, Hélio, Paulo Alves, Paulo Madeira, Fernando Couto e Tozé, escreveram uma página dourada na História do nosso desporto. Também História se fez, uns meses depois, com a queda do muro de Berlim, a 9 de Novembro. O “Muro da vergonha”, como era conhecido, separava a Alemanha Ocidental da Alemanha Oriental. No fundo, simbolizava uma “cortina de ferro” entre a Europa Ocidental e a Europa de Leste. Fruto de uma onda revolucionária que varreu todo o Bloco de Leste e após muitas semanas de distúrbios constantes, o governo da Alemanha Oriental viu-se forçado a derrubar o Muro, permitindo que os alemães de um e outro lado pudessem, finalmente, juntar-se e celebrar a unificação do País. E da Europa… Uns dias depois, a 12 de Novembro, fruto do trabalho do físico inglês Tim Berners-Lee, nascia a World Wide Web (WWW) que, verdadeiramente, veio revolucionar as comunicações e impulsionar o uso da Internet. É, provavelmente, a este Sir Tim que temos que agradecer por hoje podermos usufruir, por exemplo, do Jackpot. Em boa hora, digo eu. Em boa hora, também, decidi eu mudar de emprego. Depois de treze anos a lidar com a exportação de material eléctrico, na EFACEC, resolvi mudar de ares e de actividade, passando para o mundo da vinhaça, nos Vinhos Borges. A “camisola” que ainda hoje envergo. Ainda por muito tempo, espero… Beijos e abraços e até para a semana.

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Estava aqui a olhar para o ecrã, perguntando-me como começar a viagem musical de hoje... pois bem, pelo fim, mas do século, já que vos convido a juntarem-se-me num novo passeio a 1999, o ano em que passámos a ser 6 mil milhões – e se ainda me impressiona que, de então para cá, já passámos a 7, a verdade é que esse foi o mais rápido salto no crescimento da “colmeia”... Já pude aqui relembrar alguns dos seus mais importantes eventos, mas não deixarei de partilhar convosco a sensação de ‘déjà vu’ que me traz a constatação de que foi então que HUGO CHÁVEZ e PUTIN chegaram à presidência... e que não foi, longe disso, a que tive quando, pela primeira vez – e no primeiro ano em que vi todos os filmes candidatos ao Óscar antes da cerimónia (acho que ainda não consegui voltar a fazê-lo, bolas!) – voltei ao cinema no dia seguinte, para rever “A Vida é Bela”, que ficaria definitivamente inscrito em lugar cimeiro da minha lista de favoritos. Com a proposta discográfica de hoje, mais um produto do intercâmbio musical com o meu sobrinho NUNO, regresso à música portuguesa para falar dum disco que, mesmo não se tratando de um daqueles álbuns cheios de sucessos, me ficou na memória sobretudo porque me diverte, o que é também função não despicienda na música: por isso, depois de adiada já noutras ocasiões, é hoje a vez de “Mouse Music”, dos REPORTER ESTRÁBICO. Esse terá sido também um dos propósitos da banda, que parece dizer ao que vem na própria capa do álbum (reproduzida no ‘clip’ que ilustra a crónica de hoje), já que “piscam o olho” à capa de “Computer World”, dos velhinhos KRAFTWERK – e “Mouse Music” é um disco de música essencialmente electrónica –, ao mesmo tempo que aí colocam a efígie do boneco do atum Toneca; dir-se-ia que já estavam

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a pensar nas memórias a trazer ao JACKPOT... o que poderia ser o caso, desde logo, em “Kit (Solução)”, alicerçada em vários ‘samples’ da série do icónico carro falante de HASSELHOFF, ou na reinterpretação bastante livre que “Tubular” faz do célebre “Tubular Bells” de MIKE OLDFIELD, convertendo-o numa espécie de ‘techno-house’. Outras memórias são evocadas, na intrincada batida de “Lolita”, que retoma as palavras de JEREMY IRONS na readaptação que o realizador de “Nove Semanas e Meia” fizera do célebre romance em 1997, no ritmo imparável com que “J.W. Bobbitt” lembra o desafortunado personagem do incidente conjugal que fez correr tinta em 1993, com a letra a aludir expressamente à diminuição (ao corte, melhor dizendo) da sua masculinidade, ou mesmo em “Mamapapa”, já que o tema mais popular do disco, depois de zurzir no consumismo da sociedade moderna, termina com um ‘sample’ dos Monty Python; e é ainda com uma frase do mais conhecido daqueles comediantes britânicos que termina o tema-título, mesmo se “Mouse Music” ficou mais na minha memória porque a minha filha brincava então com a música pedindo-me ‘don’t squeeze the mouse’... Não é, pois, por acaso, que um certo ‘nonsense’ percorre tantos temas do álbum, como também sucede nas letras de “Nagasaki M. A.” (o que não obsta a uma fantástica construção sonora, note-se), de “Dash City”, cuja suposta modernidade parece brincar com os estereotipados comentários dos turistas que nos visitam, ou mesmo de “Coisa Chata” e no próprio título de “Diskasound”, a preceder a ânsia urgente de “Be Free”, que – também este – termina com a frase de mais um ‘sketch’ protagonizado por JOHN CLEESE. Para o fecho, tinha naturalmente que guardar as reminiscências – no ‘sample’ de ESPADINHA – e o humor – outra coisa não faria rimar “irmã” com ‘Michelin’... –, na divertida irreverência de “Mnemónica”, com a promessa de também eu voltar à “praia da memória”... ... p’rá semana!

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“I AM BULLET IN THE CHAMBER” Quem faz o favor de seguir estas minhas crónicas, já percebeu que gosto de falar de pessoas pelas quais nutro profunda admiração. São pessoas que, pelo seu exemplo de vida, pela sua coragem e determinação, por este ou aquele gesto ou atitude, nos lembram o que de melhor há no ser humano e nos inspiram… Oscar Leonard Carl Pistorius, nascido na África do Sul, em 1986, é atleta, mas não é um atleta qualquer. Nasceu sem o perónio, um dos ossos responsáveis pela ligação entre o joelho e o tornozelo, pelo que, aos 11 meses, foi amputado de ambas as pernas. No entanto, os seus pais procuraram sempre que levasse uma vida completamente normal e que com normalidade encarasse a sua diferença. Diziam-lhe: “Como o teu irmão calça os seus próprios sapatos, tu pões as tuas pernas. E é a ultima vez que eu quero ouvir falar do assunto. Há milhões de coisas que tu podes fazer, não penses naquilo que não podes fazer.” O desporto esteve sempre presente na sua vida. Depois do râguebi, que teve de abandonar por lesão, Oscar Pistorius passou a dedicar-se ao atletismo. O esforço e o empenho valeram-lhe vários títulos e recordes ao mais alto nível, em competições destinadas a atletas portadores de deficiência, inclusive nos Jogos Paralímpicos de Atenas, em 2004. Mas Oscar Pistorius queria mais, queria competir com os atletas “normais”. Contudo, essa pretensão foi-lhe negada nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, com o argumento de que as próteses de fibra de carbono que utilizava lhe dariam vantagem sobre os restantes atletas. Pistorius não baixou os braços e, depois de uma longa batalha jurídica, o atleta concretizou, finalmente, o seu sonho, ao participar no Campeonato Mundial de Atletismo que decorreu em Daegu, na Coreia

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do Sul, em 2011. Em 2012, foi a vez de marcar presença nos Mundiais de Roma e nos Jogos Olímpicos de Londres. Outro sonho, outra enorme conquista de Oscar Pistorius. The Blade Runner, como é conhecido, fez história ao tornar-se o primeiro corredor duplamente amputado a participar em Jogos Olímpicos. Oscar Pistorius já sonhava com a sua presença nas Olimpíadas de 2016 que irão ter lugar no Rio de Janeiro. No entanto, no dia 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim, o destino parece ter-lhe virado as costas e o atleta acabou por ser preso e acusado da morte da sua namorada. Há uma semana que sigo este caso, com um misto de incredulidade e enorme decepção. Que tanto Oscar Pistorius pode ter perdido com este acto, a ser verdade. Um exemplo de enorme tenacidade, de superação das suas limitações e limites que tão necessário é e que se esvai assim, de forma tão triste e trágica. No meu íntimo, quero acreditar que Oscar Pistorius não matou a namorada, que não pôs em risco tudo aquilo que alcançou, tudo aquilo que ele representa para muitos que, como ele, têm de enfrentar, no seu dia-a-dia todas as dificuldades inerentes à condição de ser diferente… Quero tanto acreditar!!!!

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“FACÃO” Lá nos finais da década de 70 e inícios da década de 80, uma das experiências que - infelizmente - me ficaram por concretizar (até hoje) foi a de querer ter sido e de não ter chegada a ser escuteiro. É, vá-se lá saber porquê, naquela infância de sonhos, nunca me cruzei com ninguém que me abrisse a via para ser escuteiro. E numa altura em que se celebra o escutismo (algo que respeito imenso, mesmo sem saber quase nada da “poda”), recuo umas boas décadas no tempo para lembrar que admirava imenso ter usado aqueles trajes, aquele laço… Nunca aconteceu, e tenho pena que não tenha acontecido, mesmo! Mas, por outro lado, e eventualmente inspirado pelo escutismo, recordo a insistência com que implorei à minha mãe para que me oferecesse um daqueles facões especiais que os escuteiros (mais crescidos) usavam nas suas missões. Sim, aqueles iguais ao da imagem que aqui adiciono. Mesmo contrariada, a minha mãe lá me comprou um, vindo, salvo erro, de uma daquelas lojas ambulantes da festa do Sr. da Pedra, em Miramar. (prometi-lhe que não me aleijaria, e nunca me aleijei) Já que não tinha conseguido ser escuteiro, ao menos tinha o facão, usando-o para cortar galhos de madeira e mais galhos de madeira, já que não me ocorriam outras utilidades que pudesse associar ao escutismo. (para mim, os escuteiros andavam sempre no mato, e sempre a fazer cabanas e fogueiras – risos)

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Apesar de ser considerada uma arma, constava-se (consta-se ainda?), aquele facão acompanhou-me (a medo, o meu) para alguns lados, eventualmente para precaver a necessidade urgente em poder ter que o utilizar… Mas nunca foi preciso, inclusiva mais tarde, quando "espigadote", acampava junto à praia da da Madalena. (o facão foi sempre comigo) E este era um facão pelo qual eu tinha respeito. Considerava-o uma peça importante, inclusive na eventualidade de poder ter que servir para confrontar “perigosos ladrões”. - Ai deles, se me aparecessem pela frente! (fugiria, certamente – risos) Bizarramente, ou talvez não, esse facão mantém-se fiel, mesmo mais de 30 anos depois de me ter vindo parar às mãos. Está ali para um canto, algo enferrujado, mas pronto para entrar em acção, se necessário for. (sorrisos) E o mais interessante é o facto de aquele meu primeiro e único facão manter a sua bolsa especial em couro, na qual ainda vigora a minha assinatura de então. Ou seja, a mesma com que assino estas crónicas.

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PARQUE DA CIDADE (PORTO)

O Parque da Cidade é o maior parque urbano do país, com uma superfície de 83 hectares de áreas verdes naturalizadas que se estendem até ao Oceano Atlântico, conferindo-lhe este facto, uma particularidade rara a nível mundial. Podemos encontrar locais de passeio, espaços destinados às práticas desportivas, lagos, fontes e relvados. Inaugurado em 1993 a sua extensão em nada tinha a ver com a atual dimensão, o parque foi crescendo ao longo dos anos desde a sua inicial localização, que ainda hoje em dia se mantém como uma das “portas de entrada” da Cidade. Este fantástico local permite que faça caminhadas, que desfrute da natureza no coração da cidade. É um sítio ideal para relaxar existem imensos jardins, bonitos e com vários animais. Existem três lagos enormes que dão um encanto ao parque da cidade. Este espaço já com alguns anos é ideal para se passear em família, sozinho ou com a namorada. Pode-se fazer um piquenique e perdemos a noção que estamos numa cidade como o Porto e o contacto com a Natureza é constante. Neste parque podemos praticar desporto, como correr e andar de bicicleta. A vasta diversidade da fauna existente é outros dos grandes atrativos do Parque da Cidade. Ao longo dos anos têm vindo a crescer e a fixar-se de forma natural cisnes, patos bravos, coelhos, gansos, peixes, sapos, repteis, etc. A área é ainda palco de vários percursos migratórios de aves, das quais se destaca a garça. Vale a pena, "redescobrir" o Parque da Cidade, está enorme, lindíssimo, e cheio de gente.

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