JACKPOT Magazine - 37, 24 Mar 2013

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“COR-DE-ROSA” Sempre que se fala em cor-de-rosa pensa-se nas meninas, quase todas as mulheres e meninas têm qualquer coisa cor-de-rosa, seja uma camisola, um acessório ou até o verniz das unhas. Eu quando penso em cor-de-rosa só me lembro do primeiro gelado que o meu avô me ofereceu e que foi o dedo, há recordações que nos acompanham na vida e esta é uma delas. E porque recordar é viver, lembro-me da caminhada que dei com ele num dia há muitos, muitos anos atrás. Eu, ele e a minha irmã, sei que qualquer pessoa acharia estranho eu dar tanto valor a um momento como este “banal”, mas isso é porque não conheceram o meu avô que era um grande forreta (tipo Tio Patinhas mas sem caixa forte). Dizia que os gelados eram todos uma porcaria que era só água congelada, por isso, o dia em que nos ofereceu um gelado foi uma grande mudança na história da humanidade. Claro que foi o gelado dedo porque era o único que continha leite. O meu avô foi um grande homem, sim media à volta de 1,90, não inventou nada de especial alias era um simples ardina (profissão que desapareceu com o tempo) um homem trabalhador, sempre rodeado de cães (acredito que seja dai que adoro animais) e que nos dava sapatadas quando nos via a lavar a cara com as pontas dos dedos, dizia que aquilo não era lavar a cara (nunca percebi porque, afinal não era só os olhos que tem ou podem ter remela, porque raio havia eu de lavar a cara com aquela agua tão fria), mas deu-me a lição mais incrível, mostrou-me que as pessoas podem mudar e para melhor e tornarem-se bons seres humanos.

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Às vezes no dia-a-dia com tudo o que vemos e vivemos, esquecemo-nos de acreditar que tudo é possível. No fim-de-semana passado vi o filme “Oz Mágico e Poderoso” e uma frase ficou-me na cabeça “Tudo é Possível SE Acreditares”, por isso, por hoje, quero acreditar que o ser humano está só esquecido do quão incrível pode ser, mas em breve vai acordar. Bem mas para não fugir ao que aqui me trouxe, desenhos animados, e juntando desenhos animados e cor-de-rosa, fica em falta uma palavra, pantera. Sim hoje relembro a Pantera cor-de-rosa, ainda não desisti da ideia de um Carnaval destes ser o meu disfarce. A Pantera Cor-de-Rosa é uma serie de filmes de comédia que retratam um inspector trapalhão francês “Jacques Clouseau” com inico em 1963, o desenho da Pantera Cor de Rosa foi desenhado por Hawley Partt e Friz Freleng que a criaram para a abertura e final do filme mas gostaram bastante do resultado e decidiram criar curtas-metragens (e sem duvida que foi uma excelente ideia) num total de 124, posteriormente sucederam outras sérias “Os filhos da Pantera Cor de Rosa” e “As novas aventuras da Pantera Cor de Rosa”. Em Portugal a Pantera Cor-de-Rosa fazia parte do programa “Cinema de Animação” apresentado pelo Vasco Granja conhecido entre nós como o pai da Pantera Cor-de-Rosa. Partilho convosco a inesquecível música que sempre acompanhou a nossa amiga e que foi composta por Henry Mancini. Ouvi dizer que hoje é o dia Internacional da Felicidade, não sabia que era preciso haver um dia para a felicidade, para ser feliz que sejamos todos os dias. Recordar o passado é bom mas criar novas recordações ainda é melhor. Vamos criar novas recordações para o amanhã, e sejam felizes hoje (agora). Beijinhos

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“...EM 1993” Este é um dos tais anos em que vou ter que “cortar” à História, tal foi a quantidade de acontecimentos importantes ocorridos, uns mais que outros. Para não perder o fio à meada vou tentar seguir a ordem (mais ou menos) cronológica das coisas. A 13 de Fevereiro, o semanário Expresso publicou uma caricatura do Papa João Paulo II com um preservativo no nariz. Não sei se a intenção era apelar ao espirro seguro ou promover a divina “excitação nasal”. Uma palhaçada. Mas pronto, o povo (católico) é sereno... Sim porque, se eles se lembrassem de o fazer com outras figuras de outras religiões, outro galo cantava. Que o digam Salman Rushdie e outros. Outra palhaçada fez o governo português, ao não conceder tolerância de ponto aos funcionários públicos, no Carnaval. Acredite-se ou não, aí começou a derrocada de Cavaco Silva. E parece que a moda voltou, tantos anos depois… Uma tristeza. Triste foi o desaparecimento em meados de Março, de dois grandes vultos da nossa cultura: Primeiro Natália Correia, grande poeta (não queria que a chamassem poetisa porque, dizia, a poesia não tem sexo). Fumadora inveterada, espalhou o perfume da sua irreverência. Não resisto a lembrar um poema que Natália escreveu, em resposta a João Morgado, deputado do CDS, no debate sobre a legalização do aborto, no dia 3 de Abril de 1982. "O acto sexual é para ter filhos” dizia ele. E a resposta não se fez esperar:

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“Já que o coito - diz Morgado - tem como fim cristalino, preciso e imaculado fazer menina ou menino; e cada vez que o varão sexual petisco manduca, temos na procriação prova de que houve truca-truca. Sendo pai só de um rebento, lógica é a conclusão de que o viril instrumento só usou - parca ração! - uma vez. E se a função faz o órgão - diz o ditado - consumada essa excepção, ficou capado o Morgado”. Toma! Outra figura desaparecida foi António José Saraiva, ensaísta e professor universitário, que nos deixou obras tão importantes como “História da Cultura em Portugal” e “História da Literatura Portuguesa”. Gente que nos deixa mais pobres com a sua falta, mas bem mais ricos com a sua obra. Também a ciência contribuiu muito para a nossa riqueza. É que, a 26 de Setembro, entrou em órbita o satélite PoSAT-1, totalmente concebido por Universidades e Empresas portuguesas. Consta-se que foi muito útil para acompanhar as viagens de Mário Soares, então Presidente da República que, só nesse ano, visitou nada mais nada menos que 7 países. Como então se dizia, a grande diferença entre Deus e Mário Soares era que, se Deus está em todo o lado, Mário Soares já lá esteve. E eu não me lembro de ver Deus montado numa tartaruga… De resto, falando de desporto, aconteceu-(me) uma grande desgraça. A 10 de Junho, fui todo contente ao Campo de Oeiras ver a final da Taça, entre o Benfica e o meu Boavista. E vim de lá com uma cabazada de 5-2, uma mão cheia de frustrações. O que valeu mesmo foi o leitãozinho, no regresso, que a vida não é só feita de futebóis. Mas a vida tem sempre as suas compensações e, três meses depois, o Joaquim Gomes (do Boavista, pois claro) ganhou a Volta a Portugal em bicicleta. E pronto! Beijos e abraços e até para a semana.

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“DISCOS PEDIDOS” Na década de 70, sem a actual envolvência sufocante das televisões – na altura muitos lares ainda só tinham “ouvido falar” da caixinha mágica -, a rádio era a companhia mais interessante, a melhor companheira, a ligação ao resto do mundo, ao ponto de estar sintonizada na mesma frequência anos a fio, e essa frequência passava essencialmente pela Rádio Renascença, a líder absoluta em termos de audiências, principalmente por não haver grande concorrência, nem tão pouco das estações piratas, as quais ainda estavam a uns valentes anos de darem nas vistas, ou melhor, de darem nos ouvidos. O programa mais apreciado - ou pelo menos o mais falado - era o dos “Discos Pedidos”, com frase ou sem frase, mas com canções insuportáveis que acabavam por obrigar-nos a decorá-las – pela via da repetição – e todas as outras canções, aquelas que mereciam que nos déssemos ao trabalho de colocar uma cassete “BASF” no gravador, para a conseguir “pescar”, e de preferência sem a voz do locutor, aquele “intruso” que amiúdas vezes ficava acoplado às canções, as tais que, depois de “pescadas”, ouvíamos vezes sem conta, nem que para isso fosse necessário usar a fita-cola para unir as partes da fita castanha das cassetes que, por tanto se usar, acabava por partir. Era “um trabalho e pêras”! Obviamente que a década de 70 pouco tem a ver com a década presente, e 40 anos é tempo suficiente para transformar gostos, hábitos e muitas outras coisas… Mas há sempre algo que fica, por mais diferente que possa parecer e/ou aparecer. E refiro-me em concreto aos “Discos Pedidos”, aquelas canções, mais recentes ou mais antigas, que continuam a ser pedidas e dedicadas vezes sem conta, porque a fórmula mantém-se, seja com recurso a um telefonema, um SMS, a um e-mail ou a um comentário no Facebook, e tenha o pedido frase obrigatória ou não, seja a

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rádio mais ou menos famosa, mais ou menos sintonizada. E enganam-se aqueles que acham que os “Discos Pedidos” são um divertimento dos “velhos”, já que, por mais “Internetes” ou “iPodes” que apareçam, a fórmula do telefonar-se para a rádio para se ouvir a própria voz e dedicar uma canção a uma infindável lista de familiares e conhecidos mantém-se e promete continuar, mesmo que as rádios corram rapidamente para locutores virtuais ou mesmo que as rádios deixem de existir na plataforma que ainda é a mais utilizada; o éter. E por falar em frase, permitam que vos dedique uma canção, imaginando-me em 1978, com 8 anos de idade: - Olá, eu sou o Kiko e quero ouvir a canção “Dai-li-dou” dos Gemini ao futuro, o futuro onde algumas pessoas ouvirão esta canção num computador ao jeito do “Espaço 1999”. Obrigado.

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PORTO: SUBTERRÂNEOS DO JARDIM ARCA D’ÁGUA

HÁ UMA OUTRA CIDADE DO PORTO DEBAIXO DOS PÉS, há uma «invicta» escondida no subsolo. Já há muitos anos que vinha ouvindo falar de um percurso subterrâneo nos antigos túneis de água existentes debaixo das ruas do Porto. O mesmo permitiria viajar desde o jardim de Arca de água e terminaria junto à Praça dos Leões. Ao longo do mesmo, seria necessário voltar à superfície, para reentrar novamente. Não é um passeio demorado (mais ou menos 30 minutos), nem especialmente interessante para quem procura aventura e emoção, mas é sempre bom conhecer um pouco melhor história da cidade onde se vive. Um alçapão no Jardim da Arca d’ Água (Praça 9 de Abril) é o ponto de acesso ao manancial de Paranhos, que se encontra no subsolo deste espaço verde. O nome Arca d’Água provém da construção em arcos que se encontra nas salas escondidas debaixo da terra. Desde 1607 que a água deste manancial chega ao centro da cidade do Porto através de um complexo de túneis que vão desde o Jardim de Arca d’Água até à Praça dos Leões. A História da cidade mistura-se com a do abastecimento de água às populações, começou há mais de cinco séculos, no reinado de D. Sebastião, a quem foi pedida autorização para levar a água até à cidade, mas que só bem mais tarde aconteceu. Na altura o objetivo era abastecer cerca de 20 mil pessoas. Demorou séculos até que o subsolo da cidade e se tornasse numa obra monumental. No Porto, há cerca de 60 nascentes, mananciais ou minas, desde Salgueiros às Fontainhas, mas as de Arca d' Água eram as mais abundantes. Entretanto, o sistema de abastecimento de água à cidade foi-se alargando e ficando cada vez mais sofisticado. A Fonte dos Leões é uma prova disso. A cidade já não bebe desta água desde o século XIX. O

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trabalho de centenas de homens que a pulso escavaram galerias e construíram os aquedutos permanece quase intacto. Esta água não é potável. Os especialistas que investigaram durante anos o subsolo do Porto defendem, no entanto, que a água pode ser utilizada para outros fins. Para lavar as ruas ou usar em jardins da cidade são algumas das hipóteses que a empresa Águas do Porto está a equacionar para breve, bem como, a reabertura destes mananciais ao público.

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