JACKPOT Magazine - nº 15, 21 Out 2012

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HÁ QUEM VIVA A RECORDAR.

NÓS RECORDAMOS O QUE VIVEMOS.

PARA PODERMOS CRESCER AINDA MAIS,... PRECISAMOS DE TI!

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ANITA NÃO É BONITA...

Em 1977, um conhecido cantor e compositor do panorama musical português, lembrou-se de lançar um tema que marcaria fortemente a adolescência da Anita e lhe viria a provocar graves distúrbios psicológicos e dificuldades de relacionamento social. Falo de José Cid. Tinha a Anita 11 anos quando começaram a soar repetidamente nas rádios nacionais os acordes de “A Anita não é bonita”. Este tema além de ser uma constatação que a Anita não precisava que lhe lembrassem a toda a hora, era também um atestado de burrice à maior parte das Anitas deste mundo, graças à segunda parte do refrão “mas acredita que a noite cai”, pois punha a hipótese de haver outras Anitas que não acreditavam que a noite caísse. Empregando simultaneamente no mesmo tema o primeiro disfemismo atrás referido, logo seguido por uma verdade indiscutível, esta abécula do José Cid traumatizou milhares de Anitas por esse Portugal fora. Valeu à nossa Anita uma vizinha e amiga, tipo “Maria-rapaz” que a defendia dos ataques cruéis da rapaziada da mesma idade que se punham a cantar “a Anita não é bonita” sempre que a Anita saía à rua. A Anita recorda-se de uma ocasião em que duas irmãs, calmeironas, arruaceiras e de porte físico imponente, desataram a cantarolar o

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tema, quando a Anita passava com a tal amiga. A amiga “Maria-rapaz” sabia que a Anita ficava melindrada com aquilo e meteu mãos à obra. Sem que a Anita se apercebesse muito bem como, as duas irmãs ficaram a parecer ouriças, ambas a berrar em cima de uma plantação de “rubus fruticosus”, planta mais conhecida por silva. A verdade é que a partir deste acontecimento, a Anita recuperou algum amor-próprio e já não ouvia a cantoria com tanta frequência. De tal forma se fortaleceu que o segundo atentado, levado a cabo uns anos mais tarde, por um trio de Odemira, pago pelo José Cid, não teve o mesmo efeito devastador na sua personalidade, contribuindo até para, de alguma forma, sentir que mesmo que não fosse muito bonita, tinha arrasado o coração de um elemento do sexo masculino. Com “Maldita tu, Ana Maria”, o cabeça desta conspiração atroz e cruel contra uma menina de 11 anos, tentou provocar um sentimento de remorso na vítima, com falsas acusações de traição e tentando denegrir a imagem da nossa Anita perante a sociedade. Não conseguindo, diz-se que emigrou para Nova Iorque, onde viu nevar… A Anita teria preferido que à imagem de El-Rei D. Sebastião, tivesse desaparecido do mapa, mas contenta-se que se tenha exilado numa cabana junto à praia, onde se fizer estragos ninguém nota. À guisa de fecho, meu caro José Cid, desejo que as tuas músicas nunca cheguem sequer ao 100º lugar de um TOP de 20! E a vocês, queridos leitores do Jackpot, deixo a prova que com a Anita ninguém se mete. Agora já sabem porque é que o José Cid é cego de um olho…

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1990

1990… Foi o ano em que levamos uma valente “Lambada” vinda do Brasil por parte do Kaoma e que Sinead O´Connor pôs em música aquilo que a minha mulher tantas vezes não se cansa de me dizer: “Nothing Compares To You”. Como se isso fosse alguma novidade, diga-se de passagem…

Enquanto os Technotronic, com a ajuda de uma tal de Felly, se dedicavam a “Pum Up The Jam” para fazer voar alto uma “nova cena” da pop music, Elton John fazia apenas um pequeno “Sacrifice” para continuar no topo dos mais ouvidos com o seu género musical habitual. Ao mesmo tempo, não muito longe dali, um jovem de nome Roy Orbison, aparentemente descontente com o cenário musical da altura, dizia em voz alta para quem quisesse ouvir: “É boa música que querem? “You Got It!”

Phill Collins, por esta altura, continuava a gozar “Another Day In Paradise”, e Leandro e Leonardo, mesmo “Entre Tapas e Beijos”, lá iam de alguma forma continuando a conquistar o coração do Brasil.

Mesmo sem ter cometido qualquer crime, os Aerosmith vieram a público dizer que “Jane´s Got a Gun” e o Erasure, pouco importado com isso, só pedia “A Litle Respect” à musa protagonista da sua nova música. Acho que conseguiu um pouco mais do que isso… Apesar do álbum ”Please Hammer Don´t Hurt Them” de Mc Hammer, dizer claramente: “U Can´t Touch This” na sua capa, nem por isso a

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população se afastou dele a sete pés, aliás, fizeram foi dele um enorme êxito mundial! Por esta altura Madonna andava muito em “Vogue” e Tina Turner, apesar de tudo o que passou nas mãos do seu mais que tudo, cantava “I Don´t Want to Lose You”. Vá-se lá entender… Aparentemente com algumas duvidas em relação ao que sentia no seu coração, o duo sueco Roxette lá se decidiu que “It Must Have Been Love”; Por outro lado, já quem não tinha duvidas nenhumas, apenas “Evidências”, eram os brasileiros Chitãozinho & Xororó. 1990 foi também o ano em que Alannah Myles apareceu ao mundo envolta num sexy “Black Velvet”, lembram-se? Pois eu lembro… Como poderia eu esquecer aquela senhora tão… tão…simpática? Duvidam? Então carreguem no play mais abaixo… Bem, chegou a hora de me despedir, e “Desculpe Mas Eu Vou Chorar”, pois detesto despedidas… E se vocês se estão a perguntar (aliás, como sempre se perguntam quando me vou embora,) “How Am I Supposed To Live Without You”, digo-vos o seguinte: “Aguenta Coração!”, como diria o grande José Augusto. Bye!

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“PRESERVATIVO”

Lá na altura dos meados dos anos 80, a mesma altura em que os preservativos ainda não estavam nos hipermercados, fui um dos inúmeros “teenagers” que, por manifesta vergonha, vi-me e desejei-me para conseguir entrar no local onde eram vendidos e, em velocidade recorde, conseguir uma carteira dos famosos “Control”. Melhor esclarecendo, não entrei, fiquei à porta de uma farmácia (que ainda existe, nova na altura) perto da praia da Madalena. E escolhi, assumo, uma farmácia mais distante da “minha rua”, para não ser “identificado”. Santa inocência! (risos)

Claro que, nestas coisas – ser-se homem à séria., há sempre que arranjar um plano alternativo, principalmente quando os tais “Control” são (sonhava-se e desejava-se) indispensáveis em função da agenda de conquistas programada. Ou seja, o plano alternativo, neste caso, passou por pedir a um amigo que me acompanhasse. E ele fê-lo. Mais, ele, sem tantos “salamaleques mentais”, aceitou que a minha vergonha me fizesse companhia no passeio em frente enquanto ele, do alto da mesma idade que eu, entrou, demorou uns infindáveis 4 minutos e – voilá! – apresentou-me a compra: uma caixa azul com, julgo eu, 3 preservativos. Claro que não foram cumpridos os planos sonhados e que os preservativos fizeram quilómetros nos meus bolsos (para o que viesse a acontecer), mas, pelo menos, desta vez, já estava “investido” de homem, do à séria, porque, mais do que ser-se, o que conta é mostrar-se, e muito foi “promovido” o conteúdo do meu bolso.

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“LÁ EM CASA, TUDO BEM?”

Um clássico "antiguinho", mas muito... "antiguinho" da televisão portuguesa! Lembro-me que, inicialmente, passada na RTP1 no sábado à tarde... Depois, periodicamente, no saudoso "Agora Escolha" (que será feito da loira Vera Roquette?)... E era tão deliciosamente fácil de se ver que ainda dá na RTP Memória. O Raul Solnado invadia a nossa querida televisão sempre com mordaz língua afiada para a anedota... Não era propriamente aquele actor que se deixava manter nos convencionalismos do Humor... Na realidade, foi um antecessor de um Herman José e um herdeiro das piadas do Vasco Santana (com seu filho Henrique) ou Ribeirinho... Assim sendo, quando a sitcom portuguesa "Lá em Casa Tudo Bem" estreou - 1987 - Solnado já largara a imagem de jovem do "Zip Zip" e já se tornara - pelo menos aos meus olhos - num reconhecido senhor a roçar a calvo, com ar quase de avô. Esta imagem dos anos 80... as pessoas tinham 40 anos e pareciam ter 60 (sorrisos)... Era o Solnado da maravilhosa "peça-de-teatro-televisiva" "Há Petróleo no Beato"; recebia os louros desse mesmo sucesso e renovava as nossas gargalhadas com esta série cómica, um pouco ao estilo "Uma Família às Direitas" - de que já escrevi há quinze dias atrás - em versão portuguesa... Horácio Pires Peres era um Presidente - no tempo em que os

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dirigentes desportivos nos faziam mais rir que chorar - de um clube desportivo de bairro. Fazia o papel de típico pai de família, a morar numa casa portuguesa com a sua querida e conciliadora esposa, Margarida Carpinteiro, e com a rebelde filha, Natália Luísa, a sua maior dor de cabeça - ou seria antes o pai a dor de cabeça da filha? Sim, porque Horário não era fácil... Todos os episódios tinha alguma encrenca para resolver: ou era um jogo da bola que necessitava urgentemente de um ponta-de-lança que ele ia arranjar no meio do nada da cidade de Lisboa, ou era a sua família que se colava em casa e não o deixava em paz, apenas com a necessidade de os espantar, ou arranjar problemas para cima dos amigos da filha - sobretudo do sexo masculino. Tudo era motivo para o Sr. Pires de meter em alhadas a serem resolvidas no final do episódio. E eu ria-me. E ria-me muito. Porque o Raul Solnado tinha assim de um "quê" no timbre da voz, na forma de se exprimir, nos tiques corporais de homem pequeno português, nas piadas fáceis de uma comédia portuguesa que já não atrai - legítimo pois os tempos eram outros... Éramos todos muito mais inocentes, com muito menos acesso ao Entretenimento - do bom e do mau disso mesmo - com muito mais coração para ouvir essas mesmas pérolas. Recordo-me especificamente de uma cena em que uma (péssima) cantora de ópera foi jantar a casa da família; sempre que as cordas vocais se lembravam de entoar, fazia partir os copos e troféus de uma cristaleira da sala. Durante largo período, em alturas de festa, melindrava-me com alguém a querer cantar com cana rachado ao meu lado... Esperava sempre vidros partidos e "caldo entornado"... Nunca aconteceu. Foi sorte! (sorrisos)

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RUI REININHO

Bom dia, bom dia!!! Dêmos as boas vindas ao meu cantor grisalho preferido! Um Homem do Norte, carago!!! Irreverente e rebelde, tal como eu gosto de um homem. Esta crónica não vai ao tempo das Bravos, mas penso que o ano 2000 encaixa muito bem aqui e esta música, ai esta música.... havia tanto para dizer.... Uma coisa é certa, ouço-a e o sorriso fica-me colado nos lábios, imaginando-te a cantar para mim e sobre mim. Esta gaja hoje acordou convencida, hein? Haja pachorra! Tenho que confessar que o meu coração bate mais forte ao ouvir-te cantar, nunca me hei-de esquecer de um concerto no antiguinho e saudoso Estádio das Antas. Ver-te ao vivo é uma coisa fantástica, a tua capacidade de improviso brutal aliada a essa rebeldia, irreverência e malandrice, são uma receita excelente para um concerto ao vivo!! E tu tens ar de ser malandreco, ó Reininho! Tal e qual como as mulheres gostam, e as que dizem que não gostam, estão a mentir. Pois, como uma vez dizia a minha amiga Liliana Amaral, é dos FDP que elas gostam mais!!!! Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho! Despeço-me de sorriso colado na cara e de imaginação a voar sabe-se lá por onde!!!

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"GATO E O RATO”

Devia aproveitar este momento para escrever e recordar o passado, a minha infância e se fosse bem-sucedida fazer-vos recordar das vossas próprias histórias, mas hoje perdoem-me levo outro caminho (ou talvez não). Tive uma boa infância é verdade, brincadeiras, lutas, foi uma infância feliz. Ainda hoje sou Feliz, acredito que a felicidade é um caminho, um sentimento que é algo que vem de dentro de nós e não de fora. Sim, existem dias mais fáceis e outros menos fáceis mas não é isso a que se resume a felicidade para mim. Ultimamente, aprendi (estamos sempre aprender e morremos sem saber já dizia o velho ditado) importante é resistir… resistir e sorrir e se há coisa que sempre gostei desde que me lembro como gente é de sorrir e rir então resolvi recordar os meus queridos Tom e Jerry. Quem não se diverte com as perseguições intermináveis de Tom a Jerry? O que não faz o Tom para transformar o Jerry num lanche gourmet? Quando assisto a um destes desenhos animados vejo uma

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semelhança com a vida, afinal anda sempre alguém a tentar “comer-nos” (não literalmente, espero eu), a vida é feita de lutas diárias de sobrevivência o que me leva à conclusão que há muito Jerrys neste mundo e a vida é um grande Tom, e se tivermos humor ainda nos rimos muito com as nossas próprias “desgraças”…. Estes desenhos animados foram criados pela dupla William Hanna e Joseph Barbera para a Metro-Goldwyn-Mayer, que no período de 1940 a 1958 criaram 114 curtas-metragens tendo sido premiado 7 vezes com o óscar da melhor curta-metragem de animação. Foi em 1980 no Programa “Animação” de Vasco Granja que as Aventuras de Tom e Jerry estrearam. Trago vos a “intro” para recordar e se chegaram até aqui dispensem mais 2 minutos e relembrem de um momento da vossa infância que vos faça sorrir, se quiserem partilhar melhor. Recordar o passado é bom mas criar novas recordações ainda é melhor. Vamos criar novas recordações para o amanhã, sendo felizes hoje (agora). Até à semana.

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"... EM 1971"

Muitas coisas aconteceram em 1971, em Portugal e no mundo. Destaco apenas algumas, umas tantas tiradas da minha memória, as outras da memória incrível que tem a Internet. Ela sim, tem cá uma carola… Mas vejamos: Desde logo o facto de a ONU ter declarado 1971 como “Ano Internacional da Luta contra o Racismo e a Discriminação Racial”. A ideia era que fossemos todos verdes mas logo portistas e benfiquistas se opuseram e por isso é que o mundo está como está. Também, enquanto distribuía a correspondência com o seu amigo carteiro, Pablo Neruda era agraciado com o Prémio Nobel da Literatura. Consta-se que, com o dinheiro do prémio, comprou uma carrinha em segunda mão para não se cansarem tanto e terem mais tempo para jogar à bisca… Neste cantinho à beira-mar plantado, a 6 de Janeiro, o Ministro da Educação anuncia uma profunda remodelação do ensino em Portugal: cada português passará a frequentar obrigatoriamente a escola até aos 14 anos e, no caso de ter mais de 25 anos de idade, poderá ingressar nas universidades se demonstrar suficiente maturidade (!). Lá por fora, a 11 de Fevereiro, Estados Unidos, Reino Unido, União Soviética e outros países, assinam o Tratado sobre a Proibição da Colocação de Armas Nucleares e Outras Armas de Destruição em Massa no Fundo dos Oceanos. Bomba nuclear não sabe nadar, yeah…

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Por falar em nadar, passadas as férias grandes, este vosso amigo começou uma nova etapa da sua vida académica: o Ciclo Preparatório. E como a coisa era séria e a Nação o exigia, foi preciso tirar o Bilhete de Identidade. Um metro e vinte e oito foi a altura que constou para a posteridade. 1,28m de gente. Imaginem que a minha mãe, que na altura renovou o seu BI, media uns gigantes 1,48m! Sintomático. Das histórias passadas na Escola Leonardo Coimbra Filho falaremos para o ano. Quanto a nascimentos, a 30 de Junho nasceu Winona Ryder e a 24 de Dezembro nasceu Ricky Martin, esse ppp…rodígio da música pop. Nos finados, esticaram o pernil Jim Morrison, líder dos Doors, e Louis Armstrong, que se foi, apesar de dizer que este era um “Wonderful World”… Mas o finado que, a mim, me deixa mais saudades, é António Silva, esse fabuloso actor do cinema português. Quem não se lembra de “Ó Evaristo, tens cá disto?” em O Pátio das Cantigas? Ou, no mesmo filme, dos mimos ao seu empregado: “Ó seu camelo, eu dessincronizo-lhe a tromba”? Ou a melhor de todas, em O Costa do Castelo, quando a telefonia tardava em sintonizar e ele dava esta explicação científica verdadeiramente assombrosa: “São as bobines que ainda estão frias. Frappé! Não vê você que a onda bate na lâmpada e recua. E daí o som quer sair e não pode. Tem que aquecer o carburador, ou o que é. Olhe, olhe, já está a levantar fervura…”. Divinal! Como nota cultural, digo-vos que, em 2 de Outubro, o engenheiro electrónico Ray Tomlinson enviou o primeiro e-mail. Como era o primeiro e ainda não se pedia recibo de entrega, nunca soube se a sua mensagem chegou ao destino ou se foi considerada spam. Finalmente, não podia deixar de partilhar convosco a primeira edição do jornal O Grito do Povo, órgão oficial da OCMLP (Organização Comunista Marxista Leninista Portuguesa), que começou com uma tiragem de 10 exemplares a stencil, distribuídos gratuitamente pelos seus militantes. Beijos e abraços e até para a semana.

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“CALENDÁRIOS DE BOLSO”

As colecções de calendários, lá para o início da década de 80, com uns 10 anos de idade, merecem ser destacadas, principalmente para indagar se, porventura, essa “moda” se alastrou por outros "bolsos" no arranque da juventude. Calendários?! Calendários?! Sim, calendários de bolso! Calendários de bolso?! Sim, calendários de bolso! E calendários de bolso porque, naquela altura, além de ser constrangedor adquirir revistas “Playboy” e “Newlook” – sem falar da famosa revista “Gina”., na verdade, eram o meio mais “fácil” de se ter acesso à parte da frente dos ditos, sim, a parte da frente dos calendários. (nunca se deu tanta importância às datas - risos) Mas de que calendários estou eu a falar? Bem, não pretendia ser demasiado explícito, embora sendo-o, mas, como já imaginam, estou a falar de calendários daqueles onde a parte que menos se via era a dos dias e dos meses (nem interessava o ano, sublinhe-se!), refiro-me aos tais com os quais perdíamos horas (às

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escondidas, numa “solidão acompanhada”) a “namorar” as suas partes da frente, inclusive com aqueles que pouco mais mostravam do que “incentivos” à imaginação erótico-sexual daquele nascer da juventude. Percebido, ou querem que apresente um desenho?! (risos) Sim, naqueles tempos, bem diferentes dos de hoje, na falta de “Internet’s”, dava-se especial atenção aos calendários que nos proporionavam um olhar especial e "secreto" sobbre mulheres seminuas, nuas e/ou em actividades que nos faziam erguer os… sonhos. (risos)

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Também este retorno se me afigura como uma espécie de “regresso ao futuro”, já que a inauguração da EXPO’ 98 nos fazia sentir no “pelotão da frente”, ao mesmo tempo que a travessia da Ponte Vasco da Gama parecia levar-nos a um devir radioso – o sofrido hoje era outro amanhã que então cantava... 1998 é também o ano da fundação da Google, quiçá a única empresa que se tornou “verbo”, e em que HUGO CHÁVEZ chegou ao poder - para ficar, ao que parece, embora decerto não tanto como ‘The Voice’, já que SINATRA, partido nesse ano, ficou para sempre. SARAMAGO e o seu Nobel (como quer que o leiam...) seria também protagonista do “filme” do ano luso, enquanto outro filme, TITANIC, era consagrado nos Óscars, ao mesmo tempo que a sua popularidade fazia desta a edição com a maior audiência de sempre do certame. Quando escolhi o disco que hoje vos relembro, dei-me conta de que, ao fazer a PLATINA regressar a este ano, vos trago outro efémero projecto musical português, numa coincidência que – à luz dos dias que correm e do que hoje sabemos – se me afigura um tanto bizarra, se associada à ideia de esperanças (mais ou menos) breves que então se conjugaram. É que hoje decidi falar-vos de “Silence Becomes It”, dos SILENCE 4. Num conjunto cuja simplicidade musical chega a ser um tanto desconcertante, se pensarmos que se trata de um dos álbuns mais

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vendidos de sempre em Portugal, ressaltam a omnipresença da guitarra acústica e o casamento perfeito das vozes de DAVID FONSECA e SOFIA LISBOA, logo evidenciado no suave refrão com que “Goodbye Tomorrow” abre o disco e mais patente ainda na simbiótica harmonia com que ambos se conjugam no célebre “Borrow”, e mesmo quando SOFIA transita dos ‘backing vocals’ para o primeiro plano. Mas, se globalmente feito de (simples) harmonias, este disco não deixa de apresentar os seus contrastes: “Dying Young”, de batida mais ‘pop’ e com as suas vocalizações sincopadas e o ‘rock’ da acelerada bateria de “My Friends” opõem-se quase diametralmente ao tom de balada que os SILENCE 4 imprimiram à ‘cover’ do tema dos ERASURE em “A Little Respect”, mais acústica ainda em “A (Very) Little Respect”. A força de “Old Letters” conjuga, por assim dizer, dois andamentos, com a contraposição dum refrão suave ao clamor da voz de DAVID FONSECA, cuja “elasticidade” é bem patenteada na distância que medeia entre os tons mais altos – que emprega em “We” e em “Angel Song” – e os baixos suaves do quase murmúrio de “Cry”, empregues também no começo de “Breeders”, ainda que esta rapidamente evolua para um ‘rock’ mais puro. Esses tons mais baixos polvilham “Teeth Against the Glass”, o tema onde o contraste acontece entre a dureza das palavras e a relativa doçura com que são cantadas e onde (literalmente) se esconde “Sex Freak”, cuja sonoridade alternativa me evoca algumas produções ‘indie’ dos finais dos anos 90. As concessões à língua mátria, que muito condicionaram o lançamento do disco, surgem em “Eu Não Sei Dizer”, quase falado nalguns momentos mas de mais densa orquestração, e nas elaboradas palavras de “Sextos Sentidos”, onde surge indelével a marca de SÉRGIO GODINHO, presente não apenas no plano vocal. E também eu me silencio... por ora! Até p’rá semana!

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E porque é sexta feira, hoje vamos bailar! Dirty Dancing – 1987 Frances Houseman, conhecida como Baby está a passar férias com a família num resort nos Catskills. Um dia em que está a ajudar Bob a carregar melancias, descobre onde os funcionários do hotel se divertem e dançam. Lá conhece Johnny Castle, o instrutor de dança e acaba, claro apaixonada por ele. Quando Penny, a parceira de dança de Johnny fica grávida depois de se envolver com um dos empregados do resort, ela pede a Baby que dance no seu lugar. Mas o pai de Baby não aprova, pois considera Johnny um irresponsável por, supostamente ter engravidado Penny e pedido que fizesse um aborto. Um argumento simples, com poucas surpresas mas cheio de “caribe”, com sensualidade, dança, calor e espirito de festa. Uma banda sonora que ainda hoje sei de cor, apesar de a fita da K7 branca, oficial do filme, ter rompido há muitos anos! :) Vamos lá... “Hungry eyes, one look at you and i can’t despise, i got... “Be my, be my babe, my one and only baby…” “I want to know, where are you tonight…” “Love, love is strange, lot of people, take it for a game…” “In the still of the night…”

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“She’s like the wind…” E claro… “ Now I, had the time of my life…” Ai, ai… Patrick Swayze e Jennifer Grey são os actores principais do filme que foi realizado por Emile Ardolino e que esteve nomeado e venceu o Óscar de Melhor Canção Original com a Música “I´ve had the time of my life”! A titulo de curiosidade fiquem a saber que a canção "She's Like the Wind", que recebeu diversos prémios, é cantada pelo próprio Patrick Swayze e foi co-escrita por ele e que as cores das roupas dos protagonistas são propositalmente contrastantes, enquanto ela veste roupas de cores leves e alegres, ele veste sempre de preto ou cores escuras e também que Val Kilmer e Billy Zane foram sondados para o papel de Johnny Castle, mas Kilmer declinou e Zane não era suficientemente bom dançarino. “- Sylvia...? -Yes, Mickey... - How do you call your Loverboy? - Come here Loverboy… - And if he doesn’t answer? - Oh Loverboy…?... - And if he still doesn´t answer? - I simply say, Baby, oh oh Baby, my sweet Baby, you’re the one! “

Let’s look at a trailer…

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“O BURACO NA CAMADA DE OZONO”

As questões ligadas à protecção do ambiente e à busca de um equilíbrio entre o Homem e a Natureza, remontam à década de 60 e assumiram forma institucional na década seguinte com o aparecimento dos partidos ecologistas, os “Verdes”, e ao reconhecimento internacional do papel desempenhado por várias Organizações Não Governamentais (ONG’s) na defesa do nosso planeta. Num contexto de crescente preocupação face à destruição do ecossistema mundial, organizações ambientalistas, partidos políticos, governos e comunidade científica têm-se empenhado, desde então, no estudo deste assunto, na denúncia dos perigos que ameaçam a vida na Terra, ao mesmo tempo que desenvolvem campanhas de sensibilização para uma melhor utilização/gestão dos recursos de modo a evitar a crescente destruição do nosso planeta. Em meados da década de 80, um grupo de cientistas descobriu uma zona mais fina da camada de ozono sobre a Antárctida durante os meses de Primavera que ficou conhecida como "buraco de ozono". Um efeito similar, mas mais fraco, tem sido detectado no Árctico e noutras regiões do planeta, onde a camada de ozono tem ficado mais fina, permitindo a intensificação dos raios ultravioleta.

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A maior exposição aos raios ultravioleta, está na origem do aumento da incidência do cancro da pele nos seres humanos. No final da década de 1990, os casos registados tiveram um aumento de 1000% em relação à década de 1950. A exposição prolongada e sem protecção à radiação ultravioleta pode ainda levar ao aparecimento de deformações, atrofia e cegueira (cataratas) assim como à diminuição das defesas imunológicas, favorecendo o aparecimento de doenças infecciosas. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, a redução de apenas 1% na espessura da camada de ozono é suficiente para a radiação ultravioleta cegar 100 mil pessoas por catarata e aumentar os casos de cancro da pele em 3%. A radiação ultravioleta excessiva pode também diminuir a taxa de crescimento de plantas, afectar ecossistemas terrestres e aquáticos, alterando cadeias alimentares e ciclos bioquímicos. A quantidade de ozono também exerce influência na temperatura atmosférica, podendo gerar impactos ambientais e climáticos desastrosos para o nosso planeta. O crescimento populacional, o progresso industrial e tecnológico têm exercido uma forte pressão sobre o consumo de recursos naturais, provocando a destruição de ecossistemas e alterações climáticas. A vida na Terra está a transformar-se numa autêntica “bomba-relógio ecológica” que urge desactivar, sob pena de estarmos a colocar em risco a capacidade de sobrevivência do ser humano. Talvez por isso, hoje em dia, se fale cada vez mais na pegada ecológica, um conceito em que está implícita a ideia de um compromisso geracional, isto é, a “capacidade de uma geração transmitir à outra um planeta com tantos recursos como os que encontrou”. Assumir este compromisso tem de ser a nossa condição, antes que seja tarde demais…

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“190$00”

Nos primeiros anos da minha “década dos descobrimentos”, ou seja, a de 80, tenho que destacar que houve um investimento que justificou – e bem. – os 190$00 surripiados ao mealheiro ou poupados na compra de “Bollycao’s”. E tanto esforço em nome de uma mulher. Sim, uma mulher que, afinal, representava várias (estrangeiras, certamente). Uma mulher que, de cada vez que alguém ousava dizer o seu nome em voz alta, gerava um corar colectivo e uma dúzia de "assobios para o ar". Ela, a mulher que nos apresentava tantas mulheres por cada 190$00 investidos, chamava-se “Gina”. E digo chamava-se porque, pelo que sei, nunca mais ninguém a viu. Deve estar multimilionária com o tanto dinheiro que ganhou à custa do nosso suor e prazer. (risos) E hoje, ao escrever sobre isto, ainda me pergunto o porquê de ela, uma mulher que tanto nos deu, se chamar “Gina” e não, por exemplo, mero exemplo, Maria Antónia Ferragudo Mendonça e Sá dos Santos Costa Urtigão… Porquê, Gina, porquê? Vá, não caiam automaticamente na vulgaridade do aparentemente mais óbvio, ou seja o: “Vá… Gina”. (escolhi pôr o assento no primeiro “a” porque, porque… porque pareceu-me esteticamente mais apelativo, em função do teor desta crónica com bolinha vermelha fictícia no canto superior do vosso monitor – risos)

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Eu, pensando no assunto seriamente durante uns 45 segundos, acho que escolheram o nome das 4 letras mágicas para que, ao “lê-la”, não se perdesse a excitação, eventualmente por se poder conhecer uma mulher com o mesmo nome e isso, convenhamos, estragar o "pico da atenção". (Que acham? Terá sido essa a razão?) Quanto à revista em si, e às horas de 10 minutos cada (risos) que se perdiam a devorá-la (gastava-se mais tempo nas páginas com melhor “zoom”), como imaginam, dariam pano para mangas, já que os “sonhos” por ela(s) gerados eram inúmeros. Por isso, perdoem, vou deixar essas histórias no poço das memórias de cada um dos que passarem os olhos por estas minhas palavras. (As meninas também as “leram”?) Contudo, e em jeito de última página (não colada. – perdoem, não resisti. - risos), há que fazer jus ao conteúdo literário das ditas. Na verdade, estas revistas que ansiávamos ter, comprando-as (quando havia coragem) ou pedindo-as emprestadas (que desculpas se arranjavam para as ter connosco umas horas), contavam histórias que nos levavam ao "céu", ou melhor, ao "inferno". Sim, elas tinham histórias, histórias "normais". Com poucas letras, é certo, mas com simbolismo. (sim, estou a exagerar um pouco) A “Gina” fazia sempre questão, e bem, de nos falar de mecânicos, de floristas, de passeios à beira-mar, de encontros fortuitos e de tantas outras coisas que, no fundo, a nu, servissem para se justificar o contrário daquilo para o qual serviam, ou seja, servir-nos… na natureza de, naturalmente, “naturar”.

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O COMBOIO FOGUETE

O Foguete durou até 1986 e fazia a ligação Porto-Lisboa em 4H30. Fez a sua viagem inaugural em 1953, na altura usava locomotivas importadas dos EUA. Anos mais tarde o Foguete passou a ser equipado com automotoras a diesel da Fiat. Eram tão luxuosas que além de terem só 1ª Classe, dispunham de ar condicionado (o primeiro comboio com este recurso) e serviço de refeição no lugar. Vê-se também a Ponte D.Maria Pia, Monumento construido por GUSTAVO EIFEL (sim o da torre em Paris). Viagens boas, que nostalgia...

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