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IMPRENSA PAULISTA Editada desde 1933 pela Associação Paulista de Imprensa | Ano 2018 | Gestão: Jornalista Sérgio de Azevedo Redó Edição 915 PALÁCIO DA IMPRENSA “Se o jornal é o livro cotidiano do povo, cada r edação é uma pequena universidade, e esta Associação Paulista de Imprensa é uma forja viva da nação, que aqui se edifica dia a dia.” Spencer Vampré, 1936 Ex-presidente da API Jair Messias Bolsonaro é o APECC impulsiona circuito de compras Joao Dória assume o Estado de 38º Presidente do Brasil A força do turismo de negócios São Paulo em 1º de Janeiro de 2019

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IMPRENSA PAULISTA Editada desde 1933 pela Associação Paulista de Imprensa | Ano 2018 | Gestão: Jornalista Sérgio de Azevedo Redó Ed

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Palácio da imPrensa“Se o jornal é o livro cotidiano do povo, cada redação é uma

pequena universidade, e esta Associação Paulista de Imprensa é uma forja viva da nação, que aqui se edifica dia a dia.”

Spencer Vampré, 1936Ex-presidente da API

Jair Messias Bolsonaro é o APECC impulsiona circuito de compras Joao Dória assume o Estado de 38º Presidente do Brasil A força do turismo de negócios São Paulo em 1º de Janeiro de 2019

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Revista da Imprensa Paulista

EDITORIAL

A nossa quase centenária Asso-ciação Paulista de Imprensa (API), comemora neste ano os

seus bem vividos 85 anos de lutas e gló-rias, numa trajetória repleta de aconteci-mentos históricos que marcaram a vida do povo brasileiro.

Refiro-me inicialmente ao movimen-to revolucionário constitucionalista de 9 de julho de 1932, liderado por Guilherme de Almeida, advogado, jornalista, poeta, heraldista, escritor e cultivador de bons valores humanísticos. Ele foi um dos arautos do levante constitucionalista em nome dos paulistas, contra a ditadura de Getúlio Vargas e a anarquia socialista vi-vida na época, ensejando a morte dos jo-vens Mário Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Andrade. E meses depois de Orlando de Oliveira Alvarenga.

Todos entregaram suas vidas empu-nhando a bandeira do Estado Democrá-tico de Direito sob a égide de uma car-ta constitucional rasgada em 1930 por Getúlio Vargas para depor Washington Luiz, Presidente eleito com os votos po-pulares da época, usurpando o poder e assumindo Presidência da República.

Essa foi uma das principais passagens históricas para restabelecer a democra-cia no País, através da nova carta consti-tucional promulgada somente em 1934, contando com a importante participação da API, através do seu fundador Guilher-me de Almeida.

Guilherme criou a Associação Paulis-ta de Imprensa em 1º de maio de 1933, objetivando dar publicidade a sua mag-nífica batalha jornalística, acompanhado de bravos profissionais, heróis da resis-tência à ditadura Vargas. Através de ar-tigos publicados no jornal “A Província”, atual “O Estado de São Paulo”, entre outros, eles fustigaram o mais profundo desejo dos brasileiros de viverem livres, sem os atos de invasões constantes para depredarem e destruirem as instalações de jornais (à época chamados de empas-telamento), realizados por capangas do poder vigente para obter informações di-fundidas pelos defensores da democracia e da nova ordem constitucional.

Liderados por Guilherme de Al-meida, eles eram José Maria Lisboa,

Euclides Figueiredo (pai do Presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo), Góis Monteiro, Borges de Medeiros, Herculano de Carvalho e Silva, Júlio de Mesquita Filho e tantos outros grandes brasileiros. Todos estão sepultados no mausoléu do Obelisco do Ibirapuera, hoje administrado pelo Coronel PM Mário Fonseca Ventura, Presidente da Sociedade Veteranos de 1932 – Movi-mento MMDC, associado da API.

Nos últimos três anos, a nossa API participou ativamente do Júri Simula-do no 1º Tribunal do Júri do TJSP, re-lembrando com civilidade e patriotis-mo o fatídico dia 23 de maio de 1932, quando na Rua Barão de Itapetininga, próximo à Praça da República e do Cine República, tombaram os cinco jovens. Na qualidade de advogado e jornalista, participamos como Presidente do Con-selho de Sentença e também na figura do mecânico Sebastião Gonçalves, tes-temunha dos fatos.

Ao longo dos anos, desde a posse do jornalista Alberto Siqueira Reis e seu vi-ce-presidente Assis Chateaubriand, em 1º maio de 1932, mais de 25 presidentes fo-ram eleitos. A diretoria de notáveis, à épo-ca, incluiu Sud Mennucci, Manuel Carlos Figueiredo Ferraz, Cândido Mota Filho e Rui Nogueira Martins, entre outros.

Em 1936, o Jornalista Spencer Vam-pré, em visita a sede da API e ao consta-tar o trabalho da entidade, asseverou:

“Se o jornal é o livro cotidia-no do povo, cada redação é uma pequena universidade, e esta As-sociação Paulista de Imprensa é uma forja viva da nação, que aqui se edifica dia a dia”

Em 7 de abril de 1935 a API fundou o Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. Em 1939, o Jornalista José Maria Lisboa, do “Diário Popular”, foi eleito Presidente, tendo como Primeiro Secretário Pedro Cunha, um dos funda-dores da “Folha da Manhã”.

Muitos anos se passaram e a entida-de sofreu revezes em sua gestão, com administrações desastrosas.

Contamos com o educador Paulo Zingg, que permaneceu mais de 12 anos na gestão da API. Após louvável admi-nistração, tivemos o condão do longevo

Revista da Imprensa Paulista

Conselho EditorialSérgio de Azevedo Redó

André GaettaCaetano Bedaque

José A. Machado de Assis

Projeto Visual e DiagramaçãoFernando Gaio

VID VOX Comunicações(11) 5563-2121 / 945807090

ImpressãoGráfica

Tiragem15 mil exemplares

A revista Revista da Imprensa Paulista é uma publicação da

Associação Paulista de Imprensa - API. Os textos

publicados são de responsa-bilidade dos autores e não expressam o pensamento

editorial da entidade, salvo publicações oficiais.

Associação Paulista de Imprensa

Palácio da Imprensa A Casa do Jornalista

de São Paulo Edifício Adolfo Lemes Gilioli

Rua Álvares Machado, 22 10º andar – CEP. 01501-030 CNPJ: 62.658.802/0001-40

Fone: 3104-7614 [email protected]

85 ANOS DA API

Sérgio de Azevedo RedóPresidente

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Revista da Imprensa Paulista

Prof. Adolfo Lemes Gilioli, sábio en-genheiro que criou o jornal “O Po-litécnico” em sua passagem como brilhante acadêmico da Poli-USP, depois acadêmico da conceituada fa-culdade Cásper Líbero, sendo mem-bro da primeira turma de jornalismo e emérito educador em sua vida.

Quando assumimos a Presidência da API, em 17/11/2009, a principal medida foi reconhecer seu brilhante trabalho e atribuir ao nosso edifício sede o nome “Prof. Adolfo Lemes Gi-lioli” Palácio da Imprensa, a Casa do Jornalista de São Paulo. A decisão foi ratificada em assembleia no estatuto social, que foi totalmente reformula-do e atualizado para evitar que aven-tureiros ou uma ação entre amigos possam se locupletar da administra-ção desta conceituada e quase cente-nária entidade, na sua existência.

Por tempos tivemos o advogado, jornalista e hábil orador Prof. João Batista Oliveira, após o comandan-te aviador, jornalista e empresário Manoel Costa Carregosa, que jun-tamente com toda a sua diretoria e conselho fiscal eleitos democrática-mente, renunciaram após minucio-sa auditoria em constatar um rom-bo no caixa e débitos de obrigações e impostos de mais de meio milhão de reais, além das instalações do Edifí-cio sede da API estarem em estado de calamidade pública, sem biblio-teca, elevadores quebrados e locatá-rios inadimplentes, enfim um caos generalizado, daí a renúncia. Tudo foi devidamente registrado e assina-do por todos os gestores no ato da renúncia coletiva.

Nós assumimos esse desafio e hoje nos sentimos orgulhosos, mes-mo após sofrer mais de 5 ações cí-veis, nas quais os magistrados viram a má fé de seus autores, antigos ocu-pantes de cargos de direção da en-tidade e que contribuíram em suas épocas com o caos reinante.

Estamos realizando tudo o que é possível, com a ajuda de alguns diretores e conselheiros. Com par-cos recursos e muita determinação, com a enorme vontade de aceitar e contribuir com a belíssima história que estamos escrevendo para a pos-teridade.

Criamos o Conselho Superior, sob a presidência do advogado e jor-

nalista Prof. Dr. Ives Gandra da Silva Martins, hoje ocupado pelo emérito escritor e jornalista Prof. Fernando Jorge, que possui mais de uma de-zena de grandes obras literárias, re-conhecidas nacionalmente, além de ser um severo crítico das mazelas do País e de nossos gestores públicos.

Temos hoje uma visibilidade em todo o Estado de São Paulo graças ao nosso vice-presidente, o jorna-lista Fernando Mauro Di Marzo Trezza (Presidente da ABCCOM – Associação Brasileira dos Canais Comunitários) e da ACESP (Asso-ciação dos Canais Comunitários do Estado de São Paulo).

O nosso programa de televisão SALA DE IMPRENSA está no ar há quase cinco anos, apresentado quatro vezes por semana em horá-rio nobre, através dos canais 9 da NET e 186 da VIVO TV, além de 70 canais de TV em todo o Estado de São Paulo. Em destaque estão en-trevistas com os maiores jornalistas da atualidade, além de autoridades, personalidades no cenário brasilei-ro, incluindo a recém participação do Governador de São Paulo, Dr. Márcio França, que em visita a API e a ACESP, falou para mais de uma centena de líderes de TVs e jorna-listas do Estado de São Paulo, com enorme repercussão na mídia.

O “JoRNAL DA IMPRENSA PAuLIStA” está em sua 914 edi-ção, sendo que no ano de comemo-ração dos 85 anos da API fizemos uma edição especial da REvIStA DA IMPRENSA PAuLIStA, com 15.000 exemplares, enfim ou-tro veículo a altura da nossa gestão.

Vamos realizar em novembro o XXIII Encontro de Jornalistas, sob o patrocínio da FENAI FAIBRA, para discutirmos a Força das Mídias nas Redes Sociais, a Democracia e o Direito de Expressão no Século, com a presença de mais de 20 Pre-sidentes de Associações Estaduais da Imprensa Brasileira. Também estivemos presentes em várias Uni-versidades e Faculdades com gran-de sucesso, levando o nosso proje-to “API vAI A FAcuLDADE”, como o ocorrido na ESPM, Cásper Líbero, Faculdade São Francisco, Faculdade Eduvale-Avaré, OAB/SP e na A.C.S.P., entre outras.

No dia 17 de abril de 2017, dia Nacional do Jornalista, realizamos com forte repercussão o II Fórum sobre Segurança Pública do Esta-do de São Paulo para debatermos a plena insegurança vivida hoje, com a participação das maiores autori-dades do Estado de São Paulo.

Enfim, temos muito ainda por fazer e contamos com a seleção de primeira grandeza dos nossos qua-dros. Temos gente boa e motivada para defender o legado deixado por abnegados defensores da liberdade de expressão e do direito intranspo-nível à informação e à comunicação social por todos os meio legítimos de se propagar.

O Brasil é uma das maiores na-ções do mundo. O nosso Estado de São Paulo tem um PIB que repre-senta a somatória do PIB da Ar-gentina, do Paraguai e do Chile. A nossa população tem 45 milhões de habitantes. Se fossemos uma nação, seríamos a 23ª no mundo, que tem hoje mais de 200 países, portanto uma enorme responsabilidade para o nosso Estado. Sendo assim, traba-lhando com o esforço de muitas for-miguinhas, que dia a dia constroem o seu quartel general, pensando no grande dia.

Temos um enorme sonho: O nosso projeto de construir um “BouLEvARD” (na Rua Álvares Machado) através de uma inter-venção urbana nas duas quadras onde se localiza a nossa sede, hoje “Palácio da Imprensa”.

Conto com a ajuda de todos os Diretores e Conselheiros, Co-laboradores e Amigos, para con-tinuarmos a nossa peregrinação diária em busca do nosso maior objetivo, jamais deixar a semente morrer, pois esta edição especial da REvIStA DA IMPRENSA PAuLIStA 85 ANoS, além dos excelentes articulistas e toda a nossa afiada e talentosa equipe, têm em mente a máxima premis-sa:

“A nossa API jamais será aviltada, ela é uma força da Imprensa em nosso Estado, é o nosso sonho.”

Sérgio de Azevedo RedóPresidente

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Revista da Imprensa Paulista

vEREADOR CAMILO CRIstófARO PROMOvE ENtREGA DA MEDALhA ANChIEtA E DO DIPLOMA DE GRAtIDãO DA CIDADE

DE sãO PAuLO à PRIMEIRA-DAMA E PROfEssORA LúCIA fRANçA

DR. CéLIO GOMES, SéRGIO REDó (API), A PRIMEIRA-DAMA LúCIA FRANçA E O VEREADOR CAMILO CRIStóFARO NA SOLENIDADE REALIzADA NA CâMARA MuNICIPAL DE SãO PAuLO

DEMOCRACIA E ELEIçÕEs

O PRESIDENtE DA API, DR. SéGIO REDó, PREStIGIOu O DEBAtE dEMOCRACIA E ELEIÇÕES, NA uNICEuB (BRASÍLIA), QuE tEVE COMO PALEStRANtES A MINIStRA CÁRMEN LúCIA, PRESIDENtE DO StF, E O

MINIStRO DO StF MARCO AuRéLIO MELLO.

hOMENAGEM A RAMy MOsCOvIC

NO DIA DO SEu ANIVERSÁRIO, O JORNALIStA RAMy MOSCOVIC RECEBEu O tÍtuLO DE PRESIDENtE DE HONRA DA ASSOCIAçãO

PAuLIStA DE IMPRENSA (API) DAS MãOS DO PRE-SIDENtE DA ABCCOM, JORNALIStA

FERNANDO MAuRO tREzzA E DO PRESIDENtE DA API E VICE PRESIDENtE DA FEDERAçãO

NACIONAL DE IMPRENSA PROF. DR. SéRGIO REDó.

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Revista da Imprensa Paulista

A Revolução de 32 teve início no dia 9 de julho com o inconformismo de paulistas, civis e militares, con-

tra o golpe que colocou Getúlio Vargas na presidência da República e a ditadura imposta por ele ao país no período conhe-cido como Era Vargas (1930-1940). Já no poder, Vargas nomeou um interventor não paulista para governar São Paulo, acendendo o estopim que faltava para a deflagração do maior conflito armado do país, um movimento que exigia não ape-nas o fim do governo provisório, mas a convocação de uma nova Assembleia Na-cional Constituinte.A perseguição a jornalistas e redações de jornais, agravado pelo empastelamento do jornal “Correio da Tarde”, se somaram à insatisfação do empresariado paulista e desencadeou o conflito que durou três meses, de julho a outubro. À época, para mobilizar a população, jornais de São Pau-lo participaram ativamente a favor da re-volução, bem como as emissoras de rádio, que atingiam audiência bem maior. Estu-

dantes, políticos, industriais, e vários jor-nalistas paulistas figuraram como líderes dos revolucionários, entre eles Ibrahim Nobre, Gama Cerqueira, Altino Arantes, Francisco Morato, Júlio de Mesquita Fi-lho, Paulo de Moraes Barros. A luta, que durou três meses, deixou quase 900 sol-dados mortos no lado paulista.A Revolução de 1932 já havia terminado quando nasceu a as-sociação, em 1933, mas o ambiente pós conflito ainda mantinha acesa as chamas da luta do povo paulista que clamava pelo fim do governo provisório imposto por Vargas e por uma nova Assembleia Nacional Constituinte, que só seria convocada dois anos depois.Foi dentro desse contexto que nasceu a primeira entidade destinada a agrupar

AssOCIAçãO NAsCEu EM MEIO A uM DOs CONfLItOs

MAIs sANGRENtOs DA hIstóRIA DE sãO PAuLO PARA

DEfENDER jORNALIstAs E EMPREsAs jORNALístICAs

DA tIRANIA DE GEtúLIO vARGAs.

85 ANOs DE LutA EM DEfEsA DA LIbERDADE

DE IMPRENsA

A API reuniu os trabalhadores da imprensa e os empresários num grupo com os mesmos interesses: A liberdade de expressão!

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Revista da Imprensa Paulista

trabalhadores da imprensa e empre-sários num mesmo grupo e com os mesmos interesses visando a defe-sa de toda uma classe. A Associação contou em seus quadros com grandes nomes da imprensa de São Paulo e do Brasil como Assis Chateaubriand, Casper Libero, Guilherme de Almei-da, José Maria Lisboa, Monteiro Lo-bato, Paulo Zingg, Alberto Siqueira Reis, entre outros.

Força da instituiçãoE essa não foi a única batalha da API. Foram muitas em momentos relevantes da política e da econo-mia brasileira e paulista ao longo dos tempos que mostram a força da instituição na defesa dos direitos dos jornalistas e da sociedade no geral. Do combate à ditadura Var-gas (Estado Novo, 1937-1946) com a deposição do presidente João Goulart, em março de 1964, ao Ato Institucional n° 5, em 1968, que fe-chou o Congresso e cassou o man-dato de vários deputados.Participou ativamente das Diretas Já, em 1985, movimento político pela volta da democracia marca-do por manifestações populares por todo o país e que contou com nomes importantes da política bra-sileira como Fernando Henrique Cardoso, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Mario Covas, Luís Iná-cio Lula da Silva, entre outros.Acompanhou os trabalhos da Assem-bleia Nacional Constituinte para a elaboração da nova Constituição, em 1988, e das eleições diretas de 1989, que elegeram Fernando Collor de Mello, e a queda do primeiro presidente brasileiro com o impea-chment no final de 1992, acusado por corrupção.Depois vieram as eleições de 1994 que elegeram Fernan-do Henrique Cardoso à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, marcado pelo escândalo do Mensalão, Dilma Roussef, em 2012, que também sofreu impeach-ment, em 2016, quWando assume o atual presidente Mi-chel Temer, ao surgimento da Lava Jato, maior operação do país no combate à corrupção, e finalmente a prisão de Lula, acusado de corrupção, e as eleições de 2018.

IncentivadoraFoi iniciativa da API a criação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo em abril de 1935 que, por mais de 20 anos, funcionou na sede da Casa do Jornalista de São

Paulo. O papel da entidade foi fundamental na criação de outras instituições como a Associação dos Repórteres Fotográficos de São Paulo, a Sociedade Paulista de Escritores, a Associação Brasi-leira de Escritores, Sociedade Ge-ográfica e a Casa do Poeta Lam-pião de Gás de São Paulo. Em 1939, na gestão do jorna-lista e escritor Guilherme de Almeida, membro da Academia Brasileira de Letras e redator do jornal O Estado de São Paulo, a API foi local de trabalho de muitos radialistas, jornalistas, propagandistas, hoje publicitá-rios, e de profissionais das Rá-dios Cruzeiro do Sul e Tupi que, semanalmente transmitiam di-retamente dos estúdios instala-dos na sua sede os programas e sessões da API. Logo depois, quando a entidade já tinha cinco anos, a Rádio Di-fusora passou a transmitir um programa radiofônico, também semanal, de uma hora, para dis-cutir os problemas e necessida-des dos jornalistas de São Paulo.A transmissão de um programa direto da API só foi retomada há cinco anos com a criação do pro-grama televisivo Sala de Impren-sa, na gestão do atual presidente Sérgio Redó. O programa realiza entrevistas sobre vários temas da atualidade e de interesse ge-ral e conta com a participação de

jornalistas, políticos, representantes de entidades civis e membros da sociedade.Atualmente Sérgio Redó está em seu terceiro mandato à frente da API (2016/2020). Ele foi reeleito com apoio ex-pressivo de uma grande parcela de associados da entidade com a missão de reformular, reerguer e readequar a API aos meios, métodos e e ferramentas tecnológicas de últi-ma geração. Em seu primeiro mandato, Redó já priorizava um crescimento para a associação - mas a retração eco-nômica chegou ao Brasil e ele teve que adiar o seu pla-no de metas. Precisou administrar a entidade com mãos de ferro. “Hoje, o meu projeto de expansão para a API é ambicioso” - sublinha Sérgio Redó. E finaliza: “preten-demos evoluir em várias frentes: mídia eletrônica (rá-dio e televisão), impressa, internet , incluindo as redes sociais. Todas as nossas ações no segundo semestre de 2018 contemplam estes segmentos”.

A revolução de 1932 abriu espaço para o surgimento da Associação Paulista de Imprensa

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Depois de permanecer um ano e três meses à frente da Prefeitura de São Paulo, com uma avaliação positiva, o ex-prefeito da capital paulista, João Dória Jr. (PSDB) foi eleito no último dia 28 de outubro de 2018 governador do Estado de São Paulo para os próximos qua-tro anos (2019 a 2022). Seu vi-ce-governador é Rodrigo Garcia (DEM), ex-vice-presidente da As-sembléia Legislativa de São Paulo

e fruto de uma coligação co mais quatro siglas partidárias: PSD, PRB, PTC e PP.

Após uma disputa acir-rada com o governador

em exercício Márcio França (PSB), João Dória saiu-se vi-torioso com 51,75%) dos vo-tos válidos - contabilizando após 100% das urnas apura-das uma votação expressiva: 10.990.350 de votos deposi-tados nas urnas pelo eleitor

da capital e do interior do es-tado. Seu adversário obteve igualmente uma votação sig-nificativa: 10.248.740 votos.

O Estado de São Paulo pos-sui o maior colégio eleitoral do País - com 33 milhões de eleitores - seguido de perto por Minas Gerais e Rio de Janeiro. Importante infor-mar que Joâo Dória já havia triunfado no pimeiro turno das eleições com 31,77% dos votos, contra 21,53% de Már-cio França.

Joao Dória é o novo governador do Estado de São Paulo

Segurança pública será prioridade em sua gestão

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Revista da Imprensa Paulista

I n v e s t I m e n t o Pessoal

Durante toda a campanha

do segundo tur-no João Dória bateu na tecla da Segurança Pública como uma das princi-pais prioridades de seu governo, sempre com um tom anti-petista e anti-esquer-dista. Educação e Saúde serão outros tópicos que terão priori-dade em seu go-verno a partir de janeiro de 2019. Para o primeiro ano de governo, Dória terá à dis-posição um orça-mento 5% supe-rior ao de 2018 - em torno de R$229,9 bilhões.

O governador terá maioria na Alesp (Asembléia Legislativa de São Paulo), mas de ante-mão já foi informado que en-frentará um orçamento miti-gado e apertado.

Um ponto forte que preten-de implantar em sua gestão à frente do estado de São Pau-lo, será governar através de Parcerias-Público-Privadas - as PPPs. O governador eleito também acenou com uma ad-ministração descentralizada e já antecipou uma ação pio-neira: a criação de uma Se-cretaria do Interior - para im-plementar políticas públicas junto aos 645 municípios do Estado.Ele referendou esta iniciativa se autodefinindo como “um municipalista”.

Outro ponto positivo de sua campanha, segundo os espe-cialistas em Marketing Políti-co , foi o fato de ter aderido ao bolsonarismo em todas as suas ações - nos debates televisi-

vos, nas andanças pelos bair-ros da capital e, sobretudo, em suas viagens semanais ao inte-rior de São Paulo - região que saiu vitorioso nas votações. Um dos principais motes da sua campanha foi a criação do slogan “BolsoDória”.

Ao longo de sua campanha a governador, João Dória ado-tou em parte a mesma pos-tura adotada na campanha à prefeitura de São Paulo: aportou dinheiro do próprio bolso - um investimento de R$ 2 milhões - sendo que 70% do valor no segundo turno. Ele também recebeu doações de inúmeras personalidades da iniciativa privada - todas com valores médios acima de R$ 250 mil - de acordo com informações divulgadas pelo TSE. Dória também já adian-tou que doará o seu salário de governador e que não usa-rá o Palácio dos Bandeiran-tes como moradia.

Entre os nomes confirmados (*) para compor a sua equi-pe de governo estão: Gilberto

Kassab (Casa Civil /Secretaria de Governo), Sergio Sá Leitão (Cultura e Economia Criati-va), José Henrique Germann Ferreira (Saúde), Rossieli Soares (Educação) e Gustavo Junqueira (Agricultura).

PsDB DesDe 2001

João Agripino da Costa Dória Júnior, nasceu em

1957 - tem 61 anos, é pau-listano, casado com a artista plástica Bia Dória, e tem três filhos. Obteve sucesso e fez fortuna na iniciativa priva-da ao criar o Lide - empresa especializada na promoção e organização de mega eventos institucionais e corporativos - no Brasil e no Exterior. É filiado ao PSDB desde 2001 e ao longo de sua trajetória ocupou poucos cargos públi-cos - além de prefeito de São Paulo. Os mais importantes foram as presidências da an-tiga Paulistur e da Embratur (Empresa Brasileira de Tu-rismo).

(*) até o fechamento desta edição - em 9/11/2018.

Após uma disputa acirrada com o governador em exercício Márcio França (PSB), João Dória saiu-se vitorioso com 51,75%) dos votos válidos

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Jair Messias Bolsonaro é o novo presidente do Brasil

Com uma votação expressiva em todo o País, 57,7 milhões de vo-tos, contabilizando 55% dos totais válidos, o capitão da reserva e deputado federal Jair Messias Bolsonaro, de 63 anos, foi eleito pre-sidente do Brasil no último dia 28 de outubro. Bolsonaro é o 38 pre-sidente brasileiro. Ele lançou sua candidatura há exatos quatro anos como um outsider e batendo na tecla do antipetismo e do anties-querdismo. Bandeiras que Jair Bolsonaro empunhou com convic-ção ao longo da sua pré-campanha, antes de se lançar oficialmente candidato à presidência pelo PSL, e posteriormente, quando teve o seu nome sacramentado pelo partido para disputar o cargo político mais alto do País. Seu adversário, o petista Fernando Haddad, con-tabilizou ao final das eleições 46,1 milhões de votos, a pior votação obtida por um candidato do Partido dos Trabalhadores numa elei-ção presidencial no segundo turno. Assumirá a Vice-Presidência ao

lado de Bolsonaro, o General Antônio Hamilton Mourão.

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Ao tomar oficialmente conhe-cimento da vitória, Bolsonaro

afirmou, ao lado de sua mulher, Michele, que fará um governo em prol da Constituição Brasileira, da Democracia e da Liberdade - três pilares que darão o tom ao longo de seu mandato que terá início em janeiro de 2019. “Esta não é a pa-lavra de um homem, mas um juramento a Deus” - fez questão de sublinhar.

Ele ressaltou também a facada que quase tirou a sua vida em Juiz de Fora e aproveitou para agradecer aos médicos que fizeram a cirurgia e o salvaram. “Nasci de novo em Juiz de Fora. Lá ga-nhei uma nova certidão de nascimento”. Ao re-lembrar o mantra bíblico que norteou toda a sua campanha presidencial (“conhecereis a verdade e a verdade vos liberta-rá”), o novo presidente eleito ressaltou que o povo brasileiro irá se acostumar em seu governo a conviver com a verdade.

Eleito de maneira incontestável na oitava eleição presidencial direta após o processo de redemocrati-zação do País, Jair Bolsonaro já informou à população brasileira, “quem votou em mim e quem não votou”, os nomes que irão compor

o seu ministério a partir do pró-ximo ano. Uma das novidades na gestão Bolsonaro será a fusão de diversas pastas com o objetivo de enxugar a máquina pública federal e mitigar despesas. O economista Paulo Guedes, por exemplo, será o Ministro da Fazenda, Planejamen-to e Indústria e Comércio

Já o juiz Sérgio Moro, aceitou o convite de Bolsonaro e será o Mi-nisto da Justiça e Segurança. Moro inclusive já pediu o seu desliga-mento da magistratura. Mais dois ministérios já foram definidos pelo presidente eleito: o general Augusto Heleno irá assumir a pas-ta da Defesa e o astronauta Marcos Pontes ocupará o ministério da Ci-ência e Tecnologia. E na Casa Ci-

vil, o nome indicado é o do depu-tado federal Onyx Lorenzoni - que também irá responder pela coor-denação da transição do governo.

Lorenzoni ,inclusive, acaba de anunciar que foram criados 10 grupos técnicos-temáticos para discutir as medidas que serão to-

madas no início do mandato de Jair Bol-sonaro a partir de 1º de janeiro de 2019.

Os grupos técnicos-te-máticos definidos são:

Desenvolvimento regional

Ciência, tecnologia, inovação e comunicação

Modernização do Esta-do

Economia e comércio exterior

Justiça, segurança, e combate a corrupção

Defesa

Infraestrutura

Produção sustentável, agricultura e meio-ambiente

Saúde e assistência social.

O juiz federal Sergio Moro ocupará o Ministério da Justiça (que agregará a Segu-rança Pública e parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf); já o deputado federal Onyx Lorenzoni assumirá a Casa Civil; enquanto Paulo Guedes será o futuro superministro da Fazenda.

Uma das novidades na gestão Bolsonaro será a fusão de diversas pastas com o objetivo de enxugar a máquina pública federal e mitigar despesas.

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Revista da Imprensa Paulista

85 ANOS

S A L A d E I M P R E n S A At I n g E15 MILhÕES dE tELESPEC tAdORES

Entrevista com o Governador Márcio França no Programa Sala de Imprensa

Momentos da apresentação do Programa Sala de Imprensa

Programa de entrevistas da API trata de assuntos de interesse geral e é transmitido para 72 emissoras de TV em todo o Estado de São Paulo

Após cinco anos no ar, desde sua estreia em 2013, o pro-grama Sala de Imprensa, da API, chega à marca de 15 mi-lhões de telespectadores em todo o Estado de São Paulo, incluindo a Capital e a região metropolitana. Apresentado por Sérgio Redó, presidente da API (Associação Paulista de Imprensa),Sala de Imprensa é um programa de entrevistas com jornalistas de São Paulo e do país, acadêmicos, políticos, autoridades e personalidades de várias áreas da sociedade civil, envolvendo temas atuais e de interesse público.Para o presidente da API, esse número de telespectadores mostra que o programa está atingindo sua finalidade que é a de mostrar as várias vertentes de um assunto de forma séria, com ética, dignidade e profissionalismo. “Antes de tudo, o objetivo sempre foi discutir os problemas atuais do país e atingir o maior número de telespectadores possível, além de

fazer um alerta sobre a neces-sidade de manutenção da total liberdade de expressão, direito de comunicação e a informa-ção livre. E isso nós estamos conseguindo sem ter de fugir dos critérios éticos, profissio-nais, de honra e da verdade.”Entre seus convidados, o Sala de Imprensa já recebeu gran-des nomes do jornalismo como Heródoto Barbeiro, Marcelo Rezende, Milton Neves, Audálio Dantas, Percival de Souza, Rena-to Lombardi, Décio Pic-

cinini, Boris casoy, Salomão Ésper, Nelo Rodolfo, Ricardo viveiros, Fernando Jorge, Roberto cabrini, Goulart de Andrade, carlos cavalcanti, Ives Gandra da Silva Martins, além de várias personalidade do meio cultural e acadêmico. Para assistir aos programas que já foram ao ar basta entrar em https://www.youtube.com/re-sults?search_query=sala+de+imprensa+api

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Revista da Imprensa Paulista

Biografia da televisão Brasileira (Matrix Editora) traz em dois volumes de 464 páginas cada

provavelmente a maior, mais extensa e significativa pesquisa sobre a história da televisão no Brasil. Os mais importantes profissionais envolvidos com a tV foram entrevistados para compor um painel amplo desse veículo, que desde 1950 ca-tiva corações e mentes do país e que se tornou um símbolo da cultura nacional, apresentando conhecimento, diversão e informação. A obra não segue uma ordem cronológi-ca da primeira a última página, mas o faz dentro de cada assunto tratado ao longo de seus 54 capítulos.No primeiro volume, entre outros temas, estão os pioneiros e sonhadores da tV. O aparecimento da tupi, Record, Excelsior, Globo e Bandeirantes. Como as emissoras acabaram direcionando suas primeiras programações para o público feminino. Como eram exibidos

os programas em cidades diferentes, num tempo em que não havia satélite, e como a força das novelas ajudou a mol-dar a programação, fazendo o sucesso de atores e atrizes. No segundo volume, a evolução do

jornalismo televisivo e das trans-missões esportivas. Os programas de rádio tornam-se o grande referencial das emissoras de tV, fornecendo conteúdos e formatos. A evolução da teledramaturgia. Quem foram e quem são os gran-des comunicadores. A chegada dos seriados, dos reality shows e das novas tecnologias, entre tan-tos outros assuntos importantes. A capa é de autoria de Hans Donner.

Os autores Flávio Ricco é jornalista, passou por algumas das mais importantes empresas de comunicação do país, como tupi, Globo, Record e SBt. Dirigiu durante anos o Programa Ferreira Netto, que recebeu algumas das maiores expressões da vida po-lítica nacional e, mais recentemente, integrou a equipe do SBt Repórter, com reportagens em Portugal, tailân-dia, Estados unidos, China, Holanda,

Espanha, Vietnã, Marrocos, entre outros países.Começou como repórter esportivo de rádio e colaborou com Ferreira Netto

em suas colunas de televisão no jornal Folha da tarde. Desde 2003, Flávio Ricco assina o Canal 1, coluna especializada em assuntos da tV e uma das mais con-ceituadas e respeitadas no assunto, hoje publicada em 83 jornais brasileiros e no portal uOL. Em 2011, 2013 e 2014, foi indicado para o Comunique-se, o Oscar do jornalismo, como Melhor Colunista, ficando entre os três finalistas, sendo vencedor da edição de 2012. José Armando Vannucci é jornalista e, atualmente, um dos autores-roteiris-tas do Domingão do Faustão da Rede Globo. trabalhou por mais de 25 anos na Rádio Jovem Pan, onde atuou como coordenador de produção, além de manter uma coluna diária sobre os bastidores da tV. Foi, aliás, um dos pri-meiros a desenvolver um blog voltado à cobertura desse tema, com entrevis-tas, análises, reportagens especiais em vídeo e a participação do internauta. Graças a isso, o Parabólica JP se tornou referência entre as publicações digitais. Depois, de forma independente, lançou o Blog do Vannucci. Por 17 anos inte-grou o júri do troféu Imprensa, transmi-tido pelo SBt. Na tV Gazeta de São Paulo foi colunista durante 11 anos no todo Seu, com o quadro De Olho na tV. Nessa mesma emissora também fez parte do Mulheres e foi um dos apresen-tadores do web-programa Responde o Meu E-Mail, Vannucci. Já atuou ainda como professor de redação jornalística.

Livro traz a história da tV brasileira contada por quem a fez

Biografia da Televisão Brasileira, 928 páginas, disponível nas princi-pais livrarias do Brasil

Artistas e diretores do programa Praça da Alegria

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Festival da upf Família 2018 reúne 30 mil no Allianz Parque, em São Paulo

Público celebrou os valores familiares e a paz mundial, se divertiu ao som de Fer-nando e Sorocaba e Thaeme e Thiago, além de contar com presença marcante da Dra. Hak Ja Han Moon.

A chuva deu uma trégua na tarde do sábado, 4 de agos-to, no Allianz Parque, em

São Paulo, para que 30 mil pes-soas celebrassem os valores fami-liares e a paz mundial, durante o Festival Família 2018.O evento, que é de caráter inter-nacional, foi realizado este ano pela primeira vez no Brasil, emo-cionando as famílias que vieram de diversos países da América Latina, bem como de outras par-tes do mundo, para prestigiar o Festival.O Festival Família 2018 contou com a presença de mais de 400 autoridades brasileiras e de di-versos países da América Lati-na, como também da América do Norte, Europa e Ásia que se reu-niram durante dois dias no Sum-mit Latin América, realizado no hotel Renaissance para discutir temas relacionados à Paz, valo-res familiares, meio ambiente e o melhoramento da sociedade. Es-tiveram presentes ex-presidentes, parlamentares, líderes religiosos e representantes de diversas or-ganizações de cunho educacional e social. Durante o evento, os pre-sentes ouviram o discurso de An-thony Thomas Aquinas Carmona, ex-presidente da República de Trindade e Tobago, como tam-

bém da prefeita do munícipio de Monteiro Lobato, Daniela de Cás-sia Santos Brito. Seus respectivos discursos contribuíram para de-monstrar a simples, mas audacio-sa, proposta do evento: celebrar a paz entre as pessoas.Para ajudar a agitar o encontro, muitas outras atividades cultu-rais estavam inclusas como par-te da programação. A abertura ficou por conta do caloroso show da dupla Fernando e Sorocaba, que levantou o público e deixou o Allianz Parque animado para o que vinha a seguir. Além disso, um coral composto por Mil Vo-zes, sob regência da cantora Sel-ma Tristão, participou também do festival, levando um toque de harmonia e positividade aos pre-sentes. Também marcou presen-ça o Grão Mestre Yeo Jun Kim da Federação de Taekwondo do Es-tado de São Paulo, e intercalando as apresentações, os praticantes de artes marciais como Capoei-ra, Arnis Kali e o Tong-Il Moo-Do prenderam a atenção dos presen-tes, com belas demonstrações. Por fim, Thaeme e Thiago subi-ram ao palco com hits como “Ai que dó” e “Onde já se viu” para deixar o Allianz Parque sintoni-zado no melhor do sertanejo.Durante o Festival também hou-

ve espaço para o pluralismo reli-gioso. No palco, foi realizada uma cerimônia pela paz inter-religio-sa, realizada pela UPF, Federação para Paz Universal, uma ONG com status consultivo geral na ONU, que mobilizou líderes e re-presentantes de diversas religiões para participar, e que deixando as diferenças de lado, celebraram a paz entre as pessoas.Também ocorreu, como um dos atrativos principais para as es-colas e estudantes presentes, a premiação do concurso “Escri-tores pela Cultura da Paz”, orga-nizado este ano pela Associação das Mulheres para Paz Mundial (AMPM) e apoiado pela Prefei-tura de São Paulo, entre institui-ções de ensino da rede estadual, municipal e particular do Estado de São Paulo. Durante os últimos meses, diversos alunos puderam participar do concurso de reda-ção e escrever, de forma livre e espontânea, sobre seu ideal de “Paz e Família”. Os melhores co-locados foram anunciados e pre-miados, na presença do secretá-rio da Educação de São Paulo, João Cury Neto. Os vencedores e as respectivas escolas ganharam premiações em dinheiro, como um estímulo para progredir na educação dos futuros talentos da

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nação e isso deu a oportunidade a diversos jovens de comparti-lharem um ideal de paz.Elevando o escopo do Festival Fa-mília, ocorreu o discurso da Dra. Hak Ja Han Moon, fundadora da Associação das Mulheres para a Paz Mundial, que veio ao Bra-sil especialmente para o grande evento, e ressaltou a importância da família saudável como base para a realização de um mundo de paz. Concentrando a atenção dos presentes, a Dra. Hak Já Han Moon transmitiu seu ideal de um mundo de bondade, além da necessidade dos povos latino-a-mericanos resolverem seus pro-blemas sociais e principalmente ambientais. Durante suas pala-vras, o público no Allianz Parque se emocionou com as mensagens de paz e em uníssono aplaudiu a Dra. Moon.Para cumprir seu papel social, o evento realizou uma campanha de arrecadação de alimentos não-perecíveis, trocados por ingres-sos. Entidades beneficentes serão o destino da enorme quantidade de alimentos que foi arrecadado. O Festival Família realizou di-versas parcerias com instituições sociais, entre ONGs, associações e institutos, que foram beneficia-das com cestas básicas.Ganhando cada vez mais noto-riedade internacional, sendo realizado este ano em Viena, Áustria e Senegal, o Festival Família enaltece o poder da fa-mília como base para realização de um mundo de paz. No Bra-sil, o evento teve como slogan “De uma Família Feliz para um Mundo de Paz”. Uma alusão à necessidade de iniciar a Paz pela unidade menor, em uma miscigenação de culturas, em busca do bem comum da hu-manidade. O evento conseguiu conectar diversas pessoas em torno do sonho de paz e com certeza deixou sua marca em todos os presentes.

Após passar pela Ásia, África e Europa, teve lugar no hotel

Renaissance, de 2 a 4 de agosto de 2018, sob o tema: Paz e De-senvolvimento na América Lati-na: Interdependência, Prosperi-dade Mútua e Valores universais, com participação de mais de 400 pessoas, incluindo seis ex-presi-dentes, ex e atuais primeiras da-mas, presidentes de câmaras de deputados federais, membros de Parlamentos, líderes religiosos e VIPs de diferentes segmentos da sociedade da América Latina, e também da Europa, da América do Norte e Canadá, da Coreia, Ja-pão, Nepal e tailândia.O evento começou no dia 2 de agosto com a discussão de temas perti-nentes à Paz e ao desen-v o l v i m e n t o , proferidos por p a l e s t r a n t e s integrantes da AIPP (Associa-ção Internacio-nal de Parla-mentares para a Paz) e AIPD ( A s s o c i a ç ã o Inter-religiosa para Paz e De-senvolvimento) de todas as regiões da América Latina, América do Norte e Ásia.No segundo dia, foi realizada a Sessão Plenária com as palavras da co-fundadora da uPF, a Dra. Hak Ja Han Moon, onde ela in-centivou os líderes e autoridades presentes a avançarem unidos em busca da paz, desenvolvimen-to e proteção ambiental em todo o continente. No mesmo dia, a Dra. Hak Já Han Moon convidou líderes representantes das nações participantes, para um banquete especial. Alguns dos convidados

deram seu testemunho sobre a experiência com a visão da uPF, a exemplo da Senadora Emília Franco, ex-primeira dama do Pa-raguay e de Maria Fernanda Ale-man, ex-primeira dama da Nica-rágua. Durante o almoço, a Dra. Moon condecorou três autorida-des presentes com o prêmio de Liderança e Boa Governança: o Cardeal Kelvin Felix, de Dominica, o ex-presidente da Nicarágua, Ar-noldo Aleman Lacayo e o ex-pre-sidente de trinidad e tobago, An-thony thomas Aquinas Carmona.As palavras da Dra. Moon, em to-das as ocasiões, foram profundas e diretas, explicando a necessi-dade de todos entenderem so-

bre a vontade de Deus e buscar o desenvolvimento conjunto basea-do em valores e princípios univer-salmente com-partilhados.

A Federação para Paz Univer-sal (UPF)A uPF é uma ONG em status con-sultivo geral no Conselho Econô-mico e Social das Nações unidas

(ONu) e possui capítulos ativos em mais de 150 países. A uPF foi fundada em 2005 pelo casal Rev. Dr. Sun Myung Moon e Dra. Hak Já Han Moon e trabalha com todos os setores da sociedade - civil, religioso, governamental, acadêmico, mídia e ONGs - para construir no mundo a cultura de paz duradoura. Entre as áreas de enfoque dos programas de uPF estão as se-guintes: construção da paz in-ter-religiosa e resolução de conflitos; fortalecimento do ca-

UNIVERSAL PEACE FEDERATION REALIZA REUNIÃO DE CÚPULA NO BRASIL E ELEGE A CIDADE DE SÃO PAULO PARA SEDIAR ENCONTRO INTERNACIONAL

Dra. Hak Ja Han Moon, co-fundadora da UPF

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samento e da família; juventude e serviço; o apoio à missão e ao trabalho das Nações unidas e aos objetivos de desenvolvimen-to sustentável. Particularmente notável entre as iniciativas da uPF é a Associação Internacional de Parlamentares pela Paz - AIPP; a Associação In-ter-religiosa para a Paz e o De-senvolvimento - AIPD; o projeto “Rodovia da Paz”, que promove a visão dos fundadores de uma estrada internacional da paz que une o mundo; o Prêmio Sunhak da Paz, que homenageia indiví-duos exemplares e organizações que trabalham pela paz; e o Prê-mio de Liderança e Boa Gover-nança. Apoiando o trabalho da uPF es-tão os Embaixadores da Paz, que são pessoas influentes de todas as áreas da sociedade e que re-cebem este título devido à sua conduta e vida exemplares em busca da paz e desenvolvimen-to. No Brasil, o trabalho da uPF abrange todos os estados e pe-riodicamente são realizados eventos de posse de novos Em-baixadores da Paz.

Impressão da deputada federal Ali-cia Soraire, da Argentina:

“uma ótima atividade. Parabéns aos organizadores desta Cúpula pela paz e por terem escolhido oradores brilhantes. Já passou da hora de começar a trabalhar pela Paz Mundial. Nosso compromis-so é continuar trabalhando com as famílias argentinas. Vamos trabalhar duro para desenvolver o programa de educação de per-sonagens da uPF. Devemos pro-mover e promulgar leis no Parla-mento argentino que fortaleçam as famílias. Valores fortalecem a paz mundial. é necessário tra-balhar com políticas ambientais para o desenvolvimento local. Como o Reverendo Moon disse: “Vamos trabalhar para ser a se-mente de uma revolução ameri-cana.” Parabéns, você pode con-tar com minha participação para trabalhar por este grande objeti-vo da paz”.

O desembargador Pedro Menin, o presidente da API Sérgio Redó e a ve-readora Adriana Ramalho (PSDB) com a co-fundadora da UPF, Dra. Hak Ja Han Moon (ao centro), por ocasião da Internacional Leadership Conference, realizada em Seul no mês de agosto

Sérgio Redó, presidente da API, discursa na In-ternacional Leadership Conference ao lado de líderes parlamentares, religiosos e autoridades como o filho de Nelson Mandela, entre outros líderes. O evento aconteceu em Seul e deba-teu os desafios do tempos atuais.

INTERNAcIoNAL LEAdERShIP coNFERENcE

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Os canais comunitários são emissoras de tV locais, em sua maioria

abrangendo um município. Possuem programas na gra-de comunitária os sindicatos patronais e de trabalhadores, as OABs e associações comer-ciais, os clubes de servi-ços Lions e Rotary, bem como várias outras en-tidades de classe, co-munidades étnicas, co-letivos e produtores de conteúdo independen-tes. Assim, se cumpre o principal objetivo do canal comunitário, que é dar vez e voz à socie-dade civil organizada. Este espaço televisivo sur-giu nos idos da década de 1990 com o advento da chamada Lei do Cabo (8977/95). tal legislação, após muita pressão da sociedade, reconheceu que toda operadora de tV por assinatura deveria conceder em seus paco-tes os chamados canais básicos de utilização gratuita, ou seja, emissoras que seriam fornecidas para todos os tipos de assinatura, sem cobrança para o consumidor. Dentre estes canais, estão os co-munitários que começaram a se organizar pouco depois de seu surgimento. Em 2000, no dia 11 de janeiro, é o marco dessa organização setorial, quando seis emissoras existentes à época em São Paulo fundam, em Marília, a 440 quilômetros da Capital paulista, a Associação dos Canais Comunitários do Estado de São Paulo (ACESP). um ano depois, também em São Paulo e com apoio de outros canais do

Brasil, é criada a Associação Bra-sileira de Canais Comunitários, em 21 de julho. Hoje, com quase duas décadas de trabalho, o Es-tado Bandeirante conta com 72 emissoras distribuídas em todas as regiões paulistas e o Brasil con-tabiliza 127 emissoras, sendo 17 em Capitais.

O segredo desse sucesso é a união do setor, que entendeu que a prio-ridade é marchar junto em nome de objetivos comuns. tais como: lutar pelo Projeto de Lei 27/2016, que tem como objetivo permitir publicidade comercial com preço nos canais comunitários, limitado a 5% da programação; Implantar o Canal Comunitário Nacional, por determinação da Lei 12485/11 e conforme credenciamento da Agência Nacional de Cinema (An-cine), que autorizou o Instituto ABCcom a operar este sinal via sa-télite para todo o Brasil, via opera-doras de DtH. unidos, os sinal do cabo (onde os canais comunitários já estão) e o sinal do DtH (onde os canais serão carregados), abran-gem 80 milhões de brasileiros. Nesses 18 anos, os canais repre-

sentados avançaram muito e têm muito o que avançar. As en-tidades representativas ABCcom e ACESP são reconhecidas pelo poder público e, por isso, a enti-dade nacional é a interlocutora do setor junto a Ancine, Anatel e Ministério das Comunicações. Já no âmbito paulista, recentemen-

te, a ACESP recebeu em sua sede visita do Gover-nador de São Paulo, Márcio França. Já com a Associação Pau-lista de Imprensa (API), en-tidade fundada em 1933 para congregar os jornalis-tas, os canais comunitários possuem também uma profícua relação. A ACESP produz e veicula em suas 72 emissoras paulistas o pro-grama Sala de Imprensa, que é uma realização da API e tem como objetivo entre-vistar os maiores expoen-tes da comunicação. Desde os nomes históricos, bem como a nova geração. Por prestar essa assessoria de

produção e veiculação, a ACESP recebe da API o direito de ocupar um andar no prédio da entidade representativa dos jornalistas. Lá, mantém sua sede social e estúdio televisivo à disposição dos asso-ciados. Estamos certos de que o foco na união e o fortalecimento do diá-logo entre os associados, nossa busca constante, vai permitir que possamos atingir as conquistas de modo cada vez mais efetivo.

Fernando Mauro Trezza é presidente da Associação dos

Canais Comunitários do Estado de SP (ACESP) e da Associação Brasi-

leira de Canais Comunitários

18 ANoS dE LUTAS E coNqUISTAS dA AcESP E ABccoMPor Fernando Mauro Trezza

Fernando Mauro Trezza, presidente da ACESP e da ABCcom, Marcio França, Governador de São Paulo, e Sérgio de

Azevedo Redó, Presidente da Associação Paulista de Imprensa

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Riberão Preto, a Califórnia brasileira Hoje a Câmara de Vereadores da cidade conta com o

trabalho do competente ex-Deputado Federal Otoniel Lima.

O toniel Carlos de Lima com 49 anos é bra-sileiro, casado com Vanusa Silva Lima e pai de Esther Caroline de Lima, de 23 anos. É Bacharel em Teologia, Jornalis-

mo, Radialismo e Gestão Pública, com especia-lização em Direito e Políticas Públicas, Controle Externo e Técnico em Procuradoria, Finanças e Contabilidade. Atualmente, além de vereador, é Presidente Municipal do PRB - Partido Republi-cano Brasileiro, em Ribeirão Preto. O vereador iniciou sua trajetória política no ano 2000 quando foi eleito pela primeira vez na cida-de de Limeira, no interior do estado de São Pau-lo, e reeleito na eleição seguinte em 2004. Com o intuito de fazer mais pela população, se lançou nas eleições de 2006 como candidato a Depu-tado Estadual, que com muito trabalho e com a confiança do povo, ocupou a cadeira na Assem-bleia Legislativa de 2007 a 2010, quando decidiu ir mais longe, como Deputado Federal eleito no período de 2011 a 2014.Na Câmara dos Deputados em Brasília atuou for-te nas áreas da Segurança Pública, Saúde e princi-palmente no combate à corrupção. Foi o autor da PEC 361 - que prevê autonomia à Policia Federal, seguindo os moldes do FBI; pioneiro na luta para arquivamento da PEC 37 - que previa a retirada do poder de investigação do Ministério Público (que além de aumentar a impunidade, enfraqueceria o combate à corrupção); apoiou às campanhas de conscientização contra o perigo de dirigir sob efei-

to de álcool, junto à Polícia Rodoviária; destinou mais de 1 milhão de reais em Emendas Parlamen-tares para obras nos municípios de SP, para hos-pitais e segurança pública; teve participação ativa nas comissões de Justiça, Defesa do Consumidor, Direitos Humanos, entre outras.Atualmente como vereador na Câmara Munici-pal de Ribeirão Preto, é presidente do Conselho de Ética, e da Comissão de Segurança Pública, através da qual vem desenvolvendo diversos projetos para o fortalecimento da segurança na cidade, principalmente no que diz respeito à Guarda Civil Municipal, que através de estudos e propostas apresentadas ao Poder Executivo, tem conquistado diversas realizações, como novas contratações para aumento de efetivo, busca de emendas parlamentares junto à deputados para compra de viaturas e munições, entre outros.

Comprometimento Com ribeirão pretoDesde que escolheu viver em Ribeirão Preto, Otoniel Lima ressalta a beleza e a riqueza da ci-dade que lhe recebeu há pouco mais de 4 anos. Famosa e conhecida internacionalmente como “A Califórnia Brasileira”, a cidade da “terra roxa”, destino de diversas imigrantes no século passado, que já foi palco dos grandes barões de café, da larga produção de cana e seus derivados, e que já serviu até mesmo de cenário para no-velas nacionais, hoje revive o ressurgimento das grandes cervejarias artesanais, sendo conheci-

Ribeirão Preto tem 666 mil habitantes e foi fundada em 1856

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da como a Terra do Chopp, Capital Nacional do Agronegócio, mas também destaca-se pelo polo educacional que se tornou, abrigando grandes universidades públicas e particulares, que anual-mente atraem centenas e milhares de jovens em busca de qualificação profissional. Berço de grandes nomes da comunicação nacional, a imprensa em Ribeirão Preto mani-festou um aspecto mais profissional no final do século XIX devido a toda emergência do interior, fruto da instalação das ferrovias, das plantações de café, do crescimento relativo da economia, da mão-de-obra imigrante e da tímida industrializa-ção. Aqui, nasceram grandes nomes do rádio, do jornalismo investigativo, do jornalismo esporti-vo, e sobretudo, das grandes redes de comunica-ção que levam informação a todo o nordeste do estado, em uma região que compõe mais de cem cidades do interior paulista.

envolvimento Com a apiA Associação Paulista de Imprensa é um órgão que destaca-se no cenário nacional na defesa da imprensa livre, da defesa do direito de expressão, da liberdade de informação, e na preservação da ética profissional. Desde 1933, a API contou com a contribuição de verdadeiros ícones e referência para os profissionais da imprensa e para a socie-dade brasileira, podendo destacar, entre tantos profissionais que se confundem com a história da imprensa do estado de São Paulo e em nosso país, Assis Chateaubriand, Casper Libero, Gui-lherme de Almeida, José Maria Lisboa, Monteiro Lobato, Paulo Zingg e Alberto Siqueira Reis. Seu crescimento nesses últimos 85 anos acom-panhou paralelamente os grandes acontecimen-tos que marcaram a história de São Paulo em seu espaço jornalístico. Em sua fundação, vivia-se o início da era republicana. Pouco mais de um sé-culo desde que fora impresso na cidade o primei-

ro jornal, surgia a primeira entidade destinada a reunir os trabalhadores da imprensa, unindo empresários e trabalhadores numa agremiação que tivesse como objetivo principal, defender os interesses de toda a classe. Havia nessa época uma grande necessidade de se criar uma entidade que pudesse abrigar, unir e defender esses profissionais, principalmente para que houvesse um desenvolvimento signi-ficativo do setor, para que de forma eficiente, acompanhasse o desenvolvimento dos setores econômico, cultural e social que o estado paulis-ta sofria, do qual os forçava a apresentar progres-sos na apresentação gráfica dos jornais, aumento da cobertura de fatos e foco nos noticiários.Desde então, a Instituição vem lutando pelos di-reitos dos profissionais de imprensa de todos os meios de comunicação, contando com mais de quatro mil associados atualmente. Além disso, a associação atua na defesa intransigente da li-berdade de expressão e dos direitos de informa-ção e comunicação, sempre sintonizada com os grandes desafios da atualidade, buscando elevar cada vez mais o nível de profissionalismo e ética na comunicação social do nosso país, que tem a missão de levar informação ao público.Assim, desde 2013, quando se graduou em jor-nalismo, Otoniel Lima demonstrou interesse em compor o quadro de associados. E ao longo dos últimos 5 anos, juntamente com o atual pre-sidente Sergio Redó, tomou posse como conse-lheiro da API, por toda a dedicação em prol dos profissionais da comunicação social e aos ideais da Associação, pois acredita que é através da im-prensa, da liberdade de expressão e do acesso à informação, que toda uma nação é conduzida, à luz da verdade e da transparência, de forma im-parcial, para que cada um forme a sua própria opinião sobre os mais diversos assuntos de inte-resse geral.

Vereador Otoniel Lima (ao centro) com a equipe de trabalho em seu prestioso gabinete na Câmara Municipal de Ribeirão Preto

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Uma Homenagema Todos os Cantos

Fechamos um ano e abrimos um novo ano cantando e agradecendo

pelos nossos erros, que nos impulsionaram às realizações, vitórias e

conquistas. Obrigada 2017... Viva 2018!!!

Fechamos o final de 2017 na “Casa dos Jornalistas” com homenagens e muito respeito... Primeiro, ao Maestro e Pianista Joaquim Paulo do Espírito Santo, que tão cedo nos deixou, porém nos deixando o seu grande legado: seu engenho musical! “Os Ecos da Líri-ca Negra” retumbou e ecoou por toda a Casa do Jorna-lista e, dela, por todo o bairro, com Liberdade, devido à participação, envolvimento e responsabilidade de todos, que fizeram daquele momento, um momento único e histórico na história de nossa Associação Pau-lista de Imprensa. Portanto, assim como, no ano de 1933 -ano que foi realizado em São Paulo um importante Congresso de Imprensa e que dele fortaleceu o processo de criação da API-, o ano de 2017 também realiza, no mesmo auditório e pela primeira vez ao longo de sua histó-ria de 84 anos, um emocionante Recital Lírico e um Culto Ecumênico, marcos de um novo período de criação, respeito pela diversidade, desenvolvimento e luta por ideais de preservação sustentável da classe e do homem, porém, agora regidos por mais outra batuta: da reflexão com canção.Esses eventos, portanto, ocorrem em um momento também importante para a nossa sociedade bra-sileira, que necessita, com discernimento, ritmo e harmonia, ouvir seus ecos, para, assim, identificar e apreciar os cantos que brotam da união com liber-dade, pois acreditamos que a democracia só pode ocorrer verdadeiramente, quando seu povo vive em um ‘sistema sustentável’ e com uma imprensa forte e livre... Livre de preconceitos e amarras políticas’.

2017 e 2018 anos que já entram para nossa histó-ria e motivos não faltaram e, ainda, não faltarão

Do 8º Fórum Mundial da Água, onde foram elaborados acordos que reforçam o compromisso das nações com a preservação dos recursos hídricos, às Eleições 2018, atravessamos momentos de turbulências econômicas, políticas e ambientais que movimentaram, e conti-nuam a movimentar, o país e o mundo e os “Ecos do

Meio” ou os ecos do nosso meio social foram ouvidos e discutidos para se fazerem vozes de alerta, da educa-ção, da reflexão e da preservação.Sendo assim, com um cenário pouco favorável a gran-des plantações e, portanto, necessitando de maiores observações e diálogos, as ‘fake news’ encontram terreno fértil para plantarem mentiras, espalharem dúvidas e colherem muitos desentendimentos e pre-juízos, em nome de uma suposta verdade... Engolimos muita coisa ruim! Um cardápio nada agradável aos paladares dos chefes que conhecem os verdadeiros ingredientes. Esquentando e apimentando fatos já turbulentos por si só, elas, as ‘fakes’, ainda, roubam a cena e se tornam o centro de todos os debates sociais... Das universidades aos partidos políticos, das manchetes de jornais e revistas e literaturas, às startups... Seu start, portanto, se deu com as eleições de Trump e as mídias digitais e aqui com a morte da vereadora Ma-rielle Franco e a reprodução de fatos sem constata-ções de sua veracidade pelo profissional que deveria ter a obrigação de estar atento a sua comunicação. Afinal, será que muitos, além de não saberem de suas reais responsabilidades profissionais, ainda não sabem do alcance de seus Ecos? Não sabem o que significa ser influenciador de opinião? E assim as ‘fakes’ vão avançando por ingenuidade, não dos ingênuos, mas dos desatentos.Diante de um cenário comprometedor, portanto, muitos que insistem em viver o passado e outros que insistem em não ver o presente, as tecnologias avan-çam em passos muito largos e vão deixando para trás muitos... Sendo assim, nossos ‘Ecos’ não poderíam ficar calados diante de fatos que não contribuem para o desenvolvimento humano, para o desenvolvimento social, mas, por outro lado, aguçam a necessidade de estarmos mais conectados em diálogos e reflexões, com a realidade... Com a realidade dos fatos e dos avanços tecnológicos que mudam, numa rapidez sem precedência, a direção dos acontecimentos...

Rose Campos, Ecos do Meio

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1980/81: o cinema brasileiro ainda consegue apa-recer nas telas com algumas de suas produções de padrão de qualidade Global, porém já se antevê

a crise da metade da década com a multiplicação dos mandatos de segurança e com o avanço da pornogra-fia explicita IMPOSTAS, ao cinema brasileiro, pelas principais redes de cinemas (exibidoras). Entretanto, a possibilidade concreta de um cinema de qualidade de uma produção que alcance o referencial exibida pela televisão é obrigada, ainda, a conviver com formas mais alternativas. Mesmo que tais formas jamais alcan-cem a visibilidade de outras épocas, elas sobrevivem. Principalmente como a (talvez melhor) expressão de um país onde a dignidade do ser humano, em toda a sua plenitude e significado, é um valor cada vez mais distante. A debilidade e crueldade dos filmes brasi-leiros, presentes sobretudo, nas características quase sempre marginais dos seus personagens (habitantes de uma geografia de espantosa pobreza), encontra uma vez mais a forma perfeita que explode aos olhos e ouvidos do espectador. A agressividade de um Brasil contemporâneo, apesar de muito representado e pre-sente num determinado tipo realista e tradicional de cinema documental, formando a base para a estrutura-ção da própria narrativa e forma fílmica O pessimismo e a falta de perspectiva em trajetórias de vida comple-tamente sem rumo, ou se preferirmos, com o rumo traçado por estradas que levam a um inferno cada vez mais profundo, estão presentes na materialidade de representação, na qualidade da imagem e áudio, na “pobreza” na quase total ausência de diálogos, na frag-mentação a narrativa de estilhaços de personagens que anônimos, que se entrecruzam em trajetórias marcadas por idas e vindas através de estradas brasileiras. Essa fragmentação acaba compondo pequenos retratos que informam sobre a origem rural da prostituição urbana e sobre o movimento migratório que não leva a nada. Essas jovens de beiras de estrada, anônimos seres que transitam por uma paisagem periférica por sua vez composta também de fragmentos, detritos e restos de uma civilização delas distante, não se desenvolvem en-quanto personagens, através de uma lógica formal de causa e efeito. A vontade de mudar e as possibilidades oferecidas pelo horizonte das estradas, que serve de fio condutor para os diversos episódios que se entrelaçam, é que levam as personagens de um estado a outro, de bóias-frias a prostituição urbana, numa viagem sem-pre marcada pela exploração. A “esperança” de uma vida melhor se traduz na própria hierarquização da prostituição – de beira de estrada aos cabarés, bordeis,

Um filme que revi recentemente

Por Virgílio RovedaPresidente do Conselho Deliberativo da API

o alerta na produção dos nossos ‘lixos’ reais e virtuais!Alertas são produzidos por todos os especialistas, não ape-nas das áreas da comunicação, mas da área do direito, da ecológica, da sociologia, da educação e das tecnologias...“Geralmente, produtores de fake news atuam como es-piões. Têm total controle sobre toda a estratégia de cam-panha e trabalham em paralelo ao marketing político, ou seja, todos os partidos políticos têm seu produtor oficial de fake news, que atuam em quadrilha, cada qual com sua atividade específica”, revela o editor de política do Correio Braziliense, Leonardo Cavancanti, em palestras sobre seu livro ‘Fake News Memórias de Mercenários’.Dos lixos virtuais e morais refletimos, portanto, sobre as nossas produções reais e como reverter esse cenário, ou seja, a Logistica Reversa (A LR está contida na Lei 12.305/2010 de Política Nacional dos Resíduos Sóli-dos-PNRS) e a política aplicada no setor, através da assinatura de um Termo de Compromisso de Logística Reversa (TCLR) de Embalagens em geral foi assinado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, CETESB, FIESP/CIESP, associações nacionais e sindicatos esta-duais da indústria de alimentos, bebidas, entre outros, além da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) em meados do mês de Maio na sede da Federação das Indústrias de São Paulo, com o objetivo de diminuir a quantidade de resí-duos em aterros e, até, gerar renda para catadores e para a própria indústria na reutilização do seu material, que elas terão de comprovar a sua produção no momento de compra desses resíduos reciclados. O projeto, ainda um piloto aplicado apenas na região metropolitana de São Paulo, já desponta como um marco regulador para esse setor essencial para o equilíbrio socioambiental.

ConClusão...Da terra caímos no mar, onde um estudo realizado pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos revela que 25 milhões de toneladas de lixo, por ano, vão parar no mar e eles são, especialmente, de origem plástica, sendo que 80% tem origem urbana, em razão de uma política inadequada dos resíduos sólidos...Sendo assim, “a nossa existência depende do respeito ao mundo natural”, diz Sylvia Earle, bióloga norte-america-na que conduziu o debate a respeito da conservação da natureza e a urgência de preservar os oceanos, durante o lançamento de seu livro A Terra é Azul, no inicio do mês de março, na sede da Fiesp em São Paulo.“Num espaço muito curto de tempo nós voamos mais rápido do que os pássaros e chegamos à lua. Sabemos o que as outras espécies da terra não podem saber”. Entretanto, alerta a bióloga “há muita vida morando no escuro, nos oceanos”, portanto, “estamos começando a descobrir o planeta e a nossa vida depende disso”.

Rose Campos, eCos do meio, JoRnalista e ConsultoRa soCioambiental diRetoRa de meio ambiente e sustentabilidade da api, apResentadoRa do pRogRama eCos do meio na Radio mega bRasil

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cafetões, cafetinas e proxenetas das bocas e quebradas da cidade de São Paulo. Na maioria os vínculos com suas raízes se perdem. “Exceção”. Uma personagem lê a carta que re-cebe da família distante no nordes-te, a única novidade boa é: “a tua irmã foi pra Salvador para arrumar emprego de meretriz”. A narrativa cruza essas personagens através do Brasil passando pelas ricas regiões do sudeste paulista, onde a cana-de-açúcar plantada em larga escala ali-mentando a produção de álcool, se-guindo para o sul, voltando depois para o nordeste até a região cacauei-ra da Bahia e chegando, outra vez a São Paulo, capital. Na sua própria concepção de “filme de estrada”, mas principalmente na justaposição dialética entre um Brasil potencial-mente e a marginalidade da maio-ria de seus habitantes, sobretudo mulheres, fica difícil não lembrar do filme Iracema. Nesse filme, a jovem prostituta se tornava um emblema visual da situação de exploração ao exibir a roupa estampada por um produto multinacional. Neste filme a jovem se oferece frente uma marca de petróleo multinacional. Nos filmes, a mesma exacerbação de estruturas do grotesco e de agressão ao espectador. Neste filme freqüen-temente lança mão de ruídos que atacam as personagens e desnatura-lizam a imagem realista, interferindo num padrão típico do gênero docu-mental. E na busca da agressão pelo grotesco, ocorrem semelhanças que chegam a lembrar Werner Herzog, cineasta alemão que, por sua vez foi também influenciado por certos au-tores e filmes brasileiros, mostrando homens sem torso, mutilados, anões, paralíticos e cruzes de aluguel com rodinhas para facilitar o pagamento de promessas, as mulheres lutando em circo e muitas outras cenas es-drúxulas. Este filme é: “AOPÇÃO- ou As Rosas da Estrada” uma produ-ção de 1979/80. Da Boca do Cinema Paulista.

ViRgílio RoVeda é Cineasta, JoRnalista e pResidente do Conselho delibe-RatiVo da api

Sir Winston Churchill, comandante dos britânicos na luta contra o na-zismo, ensinava: “A verdade é um

bem tão precioso que precisa ser protegi-da por uma muralha de mentiras”.O senador americano Hiram Johnson afirmava: “Em tempo de guerra, a pri-meira vítima é a verdade”.Em 2010, o PT espalhou e-mails (e pan-fletos, e cartazes) acusando adversários de apresentar um projeto de lei que ex-tinguiria o 13º salário. Claro, era menti-ra: qual maluco arriscaria sua reeleição? Mas funcionou.Coisa recente? Não: em 1946, o candi-dato favorito à Presidência, brigadeiro Eduardo Gomes, foi acusado de rejeitar o voto de marmiteiros – os assalariados que levavam marmitas para almoçar. O brigadeiro jamais disse algo semelhan-te, mas muitos eleitores acreditaram, e o brigadeiro foi batido pelo marechal Eurico Gaspar Dutra. Veja a data: não havia Internet, o telefone era raro e caro, não havia TV, o rádio de longa distância era em ondas curtas, com som de péssi-ma qualidade, quando havia som. Mas a mentira se espalhou. Em 1950, foi re-tomada e se espalhou de novo. Como, se não havia como divulgá-la em massa? Foi no boca a boca. E funcionou.Que não se acuse algum partido de ter exclusividade na geração de notícias fal-sas. Não faz muito tempo, quando Dilma já enfrentava dificuldades para continuar no cargo, uma falsa informação atribuída ao Departamento de Estado americano acusava Lula de articular uma segunda reeleição, aliado a todos os líderes boli-varianos da América Latina. Seu alvo se-

ria a reeleição permanente, sem limites. Como isso seria possível se Dilma tinha sido eleita em seu lugar, e reeleita? Mas muita gente acreditou e a repassou em massa. Como acreditaram, se a informa-ção falsa se desmentia? Sem problemas: se era malfeito atribuído a Lula, mesmo com todas as incongruências, só podia ser verdade.Honoré de Balzac, em “As ilusões perdi-das”, do século 19, dizia que o jornalismo era “a mais perversa forma de prostitui-ção intelectual”.Churchill, Hiram Johnson, Balzac. As notícias falsas, ou deturpadas, têm sua história misturada à de grandes nomes. Existem há centenas de anos: “Os Proto-colos dos Sábios do Sião”, inteiramente falsos, causaram perseguições e justifi-caram a guerra a uma minoria desde o tempo em que não havia como difundi-lo em grande escala. Hoje há duas novida-des nas notícias deliberadamente falsas, criadas apenas para prejudicar adversá-rios: a enorme possibilidade de divulgar as falsidades pela Internet e o nome da coisa. Considera-se que dar nome em in-glês a algo conhecido e usado há milha-res de anos é mais chique. Fake News, portanto, comoTrump as chama, e como são conhecidas hoje da Rússia ao Estado Islâmico.

PlanejamentoAs Fake News de hoje são criadas do mesmo jeito que as notícias falsas do pas-sado: escolhe-se o alvo, cria-se uma his-tória falsa que o prejudica, acrescentam-se as explicações para os absurdos mais aparentes, e divulga-se a mentira. Com o

NARRAR A VERDADE

IMPOSSÍVELCarlos Brickmann

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poder da Internet, a divulgação é rápida; e, até que a besteirada seja desmentida, já houve tempo suficiente para que as falsida-des se fixassem e alcançassem o máximo possível de cobertura.Normalmente, não é difícil identificar as Fake News. Alguns si-nais são inequívocos. Ou é uma notícia antiga requentada para se adaptar a algum novo acontecimento, ou é atribuída a uma fonte improvável. Se o caro leitor encontrar alguma notícia com a “informação” de que foi censurada, é falsa; e a advertência “com-partilhe sem dó” é a frase que garante que a notícia é falsa. Todos nós recebemos notícias de que a TV divulgou certa informação mas, em seguida, recebeu pressões de autoridades para calar-se, e que até suspendeu a matéria que estava no You Tube. Já fiz vários testes: normalmente, essas matérias estão no Google e no You Tube já há alguns dias. Mas o apelo “compartilhe sem dó” não deixa de ser divulgado – e pode servir até para difundir algum vírus.Um detalhe curioso: boa parte dessas Fake News se refere a ses-sões matinais do Congresso, às segundas-feiras. Um cidadão, por mais crédulo que seja, acredita que Suas Excelências participa-ram de uma sessão deliberativa na segunda-feira? O Congresso funciona de terça a quinta, e olhe lá; às segundas os parlamen-tares ainda nem reservaram a passagem para Brasília. E por que as pessoas acreditam que, sem prévio aviso, de uma hora para outra, os parlamentares começaram a trabalhar às segundas?A resposta talvez seja mais simples do que parece: a palavra escri-ta tem uma força extraordinária. Muitos dos que passaram Fake News petistas não são petistas, não gostam do PT, mas passam automaticamente notícias inverossímeis. “Ah, eu só repas-sei” é a resposta padrão – como se ter “só” repassado os livrasse da responsabilidade. Pior: se um tucano

emplumado passa a notícia,

ela ganha uma aura de veracidade, porque ele está mandando uma informação contrária a seu partido e a seus pensamentos. O mesmo ocorre com um petista passando algo contrário a Lula. Por ser quem é, por ser seguidor de Lula, ao passar uma notícia contra ele dá à notícia uma credibilidade maior. Há alguns anos, no casamento de um amigo, um grupo forjou um convite para a festa que não ocorreria. Os convites foram colocados nos bancos da igreja e os convidados os pegaram. Os primeiros a chegar ao apartamento onde os noivos se trocariam e do qual sairiam para a lua de mel foram informados de que não haveria festa. Em seguida, os porteiros do prédio foram instruí-dos a não deixar ninguém subir. A discussão na portaria durou umas duas horas. Os porteiros garantiam que não havia festa; os convidados mostravam o convite impresso e queriam subir. A frase mais repetida era “olha, eu fui convidado, o convite está aqui”. A força da palavra escrita ali se demonstrava.

Guerra de guerrilhaE como evitar a proliferação de Fake News nas redes sociais à disposição de todos, e também fora delas? É difícil: as pessoas

entram na batalha individualmente, com gigantesco poder de divulgação e custo próximo de

zero. Iniciada a divulgação das Fake News, será preciso ir de pessoa em

pessoa para cessar a ofensiva. O compartilhamento e divulga-ção são quase automáticos: a pessoa começa a ler e re-passa a “informação”, sem pensar muito no que está fazendo, e de certa forma protegida pelo “eu só re-passei”. Há a possibilida-de de processar uma rede; mas que fazer se o domínio

é do Afeganistão?O fenômeno não é novo, mas

seu poder de divulgação o torna ain-da mais perigoso. E surge a possibilidade de que

alguém, por contrato ou apenas para se divertir, in-tervenha nas redes de outro país, plantando Fake News

à sua escolha. Uma intervenção desse tipo numa campa-nha eleitoral pode mexer com as escolhas dos eleitores. E como será possível a democracia se não for possível con-trolar esse problema?

Carlos Brickmann

Jornalista e responsável pela Brickmann&Associados Comunica-ção, especializada em gerenciamen-to de crise. Participou de diversas campanhas eleitorais vitoriosas: Carlos Eduardo Moreira Ferrei-ra, Fiesp/Ciesp; Paulo Skaf, Fiesp/Ciesp; Paulo Maluf, PDS, Prefeitura de São Paulo; Nion Albernaz, PSDB, Prefeitura de Goiânia.

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Função social dos meios de comunicação precisa sobrepujar a banalização da violência urbanaQuando o assunto é prevenção a crimes, sou pioneiro no Brasil. Em 1999 lancei o livro Como Conviver Com a Violência, pela editora Moderna. O objetivo, registrado em quase 400 páginas, foi mostrar ser possível reduzir quase a zero o risco de ser vítima de furtos e assaltos.

Na época era um tema pouco discutido, inédito na amplitude que apresentei, e por isso, chamou a atenção dos principais veículos de comunicação. Num primeiro momento, fui questionado sobre o tipo de colocação, diziam que as pessoas não deve-riam restringir os hábitos considerados por mim inseguros, que caberia aos órgãos de segurança pública garantir a segurança dos cidadãos. Essa postura foi se dissipando por força da realidade e cada vez mais o tema prevenção se tornou presente nas pautas de jornais, revistas, rádios, televisão e internet. Até então, se confundiam dois institutos importantes mas completamente distintos: segurança pública e segurança pessoal. Os meios de comunicação, com seus con-teúdos, têm como objetivo informar, educar e entreter seus determinados públicos. No entanto, devem ir além e abraçar também a função “social”.Nos últimos anos, por seus aspectos cada vez mais decisivos para a população, a vio-lência urbana tem sido tema recorrente em toda a mídia. Nos meios de comunicação, os crimes podem ser analisados sob diversos ângulos, sendo que o de cunho sensacio-nalista ou alarmista é o que menos cumpre papel educativo e, consequentemente, pro-move a prevenção. Crimes bárbaros, com requintes de crueldade, devem ser noticia-dos à exaustão; a sociedade precisa ter a noção exata dos riscos que está correndo. Entendo que a notícia de cunho policial pode ser importante canal para alertar a população quanto a métodos para mini-mização de riscos e ainda informar sobre legislação penal e direitos dos cidadãos; é a difusão de uma visão completa e educativa.Um exemplo esclarecedor acontece quase sempre que sou entrevistado, porque é comum a pergunta sobre se é possivel re-duzir quase a zero o risco de assaltos nas ruas. A resposta que oferto é esta: “Claro que sim; é fácil manter-se afastado de si-

tuações perigosas e se livrar de problemas relacionados à violência urbana ”.Geralmente, replicam com a indagação: “Mas qual é o segredo para não ser assalta-do, mesmo morando e trabalhando em uma cidade com altos índices criminais?”

Após estudar, pesquisar à fundo e entre-vistar, pessoalmente, marginais, vítimas e policiais experientes, descobri que “enxer-gar” atitudes suspeitas no cotidiano é relati-vamente simples, basta ter a mente voltada para a segurança pessoal. No entanto, geral-mente, a pessoa está centrada na atividade momentânea, seja laboral ou recreativa e não consegue pensar em segurança.Nas palestras que ministro pelo Brasil, sem-pre digo a seguinte frase: “Não há trabalho tão importante e lazer tão urgente que não possa ser feito com segurança”. A ideia central, é que as pessoas se condi-cionem a observar o que está acontecendo ao seu redor e consigam “enxergar “o que a maioria não vê, que é a atitude ou situação suspeita. Se você está interessado em zerar as chances de ser vítima de roubo, furto ou qualquer outro tipo de delito, passe a seguir o seguinte roteiro mental no seu dia a dia:1) Independente do que estiver fazendo, fique atento às pessoas que estão ao seu redor. Sinta o ambiente; 2) Procure identificar potenciais perigos. Pessoas mal intencionadas não agem com naturalidade; geralmente estão tensas, apreensivas, olhando de um lado para o outro, andando sem direção definida, sem saber onde enfiar as mãos, suando em demasia etc; 3) Preveja o que a pessoa suspeita possa fazer. Qual será a intenção dela? Ouça a voz da intuição, que é a melhor ferramenta

Por Jorge Lordello, Doutor Segurança,

Especialista em Segurança Pública e Privada, Ana-

lista de Risco Condominial e Empresarial, Escritor

Internacional, Pesquisador Criminal, Palestrante e

Conferencista sobre Violência Urbana, Apre-

sentador Operação de Risco/RedeTV, Comentar-ista de Segurança RedeTV

[email protected]

“não há trabalho tão importante e lazer tão urgente que não possa ser feito Com segurança.

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para segurança pessoal, pois a todo momento nos alerta de perigos imi-nentes. Mas para que isso ocorra, sua intuição precisa estar acionada;4) Identificado o risco ou perigo, re-flita qual decisão tomar objetivando se ausentar do local;5) Tome atitude proativa com firmeza e rapidez, afaste-se do perigo. Para onde se deslocar de forma segura? Pessoas com a mente focada em pre-venção e segurança jamais são pegas de surpresa!

O leitor já reparou que os animais são super ariscos? Intuitivamente se previnem. Você está com pressa e tem que descer uma escada de mármore recém lavada com sabão? Quais as precauções que toma?

a) Desce devagar;b) Coloca a mão no corrimão;c) Olha atentamente para os degraus;d) Todas as anteriores;e) A pressa não deixa ver os perigos.

O jornalista Ferreira Neto, em 2002, levou um tombo ao descer uma esca-da; bateu a cabeça e faleceu em razão de traumatismo craniano. Em nosso cotidiano ficamos sujeitos a riscos e problemas que podemos vencer se tivermos a mente voltada para a prevenção. Pense sempre primeiro na sua segurança.A pressa é inimiga da perfeição e alia-da dos bandidos. Acredito que você não desceria uma escada ensaboada sem as devidas cautelas. Portanto, elimine a possibilidade de o perigo se concretizar. Ande a pé, dirija seu veículo, frequente o banco, caixa eletrônico e o comércio prestando atenção no que está acontecendo ao seu redor. Da mesma maneira que você pode evitar um tombo ao descer uma ladeira, evite crimes usando o armamento mais eficaz e barato exis-tente no mercado: prevenção.O objetivo desta minha explanação sobre segurança pessoal, é fazer o leitor refletir e prestar mais atenção no que acontece ao seu redor, visando, com isso, não se tornar alvo fácil da marginalidade. A função social dos veículos de comunica-ção, diante de uma sociedade carente de informações reais e práticas, exemplos construtivos e ensinamentos, é essencial e insubstituível.

Apesar de ser homem de comu-nicação, me permitam ser con-

tra esses “debates políticos”...Na minha opinião é o primeiro passo que se dá no sentido de “enganar o povo”...Tudo que candidato diz, em 80%, não corresponde ao que pen-sa o candidato.Existe, na minha opinião, a nefasta figura dos marketeiros, geralmente colegas ex-jornalistas, que elabo-ram os textos. Se o óculos não está de acordo, muda-se o óculos, se a sobrancelha está muito alta, de-monstrando arrogância, baixa-se a sobrancelha, recorta-se e até pinta-se. O mesmo se faz com o bigode, com os dentes através de aparelhos ortodônticos. Nas mulheres é mui-to pior...Não se vê hoje em dia, ne-nhuma política de nariz feio...todas já pasaram por plásticas...A postu-ra, o corte do terno, o sapato com palmilha interna elevando em cin-co centímetros a altura do fulano...Então, se sabemos que o “conteú-do” de seu pronunciamento ,de suas idéias e posições, foi escrito pelos marketeiros, se sua imagem está totalmente transformada, me diga o que serve para mostrar ao eleitor, se “Ele Não é Ele”...Se o que diz , não representa o que pensa ?...Me perdoem : mas o que de real oferecem ao eleitor ?...Marqueteiros, com raras exceções, são ex- jornalistas ou publicitários que, por falta de espaço, montam as tais produtoras e ganham for-tunas de dinheiro, quase sempre de origem duvidosa... Passadas as eleições se transformam em “la-vadores de dinheiro”, que não me deixem mentir João Santana, sua mulher e Marcos Valério que teve as maiores penas e já está na cadeia faz muito tempo...Tenho essas convicções por ter sido político em determinada ocasião, pela qual peço sempre perdão...Nesse período participei de duas eleições majoritárias para o Sena-do, que dá direito a “Marquetei-ros”, em 94/98...Logo no primeiro dia fui dizendo : o que vou dizer está aqui na minha cabeça, não tenho texto pronto e não vou usar

“TP”. Gosto muito das minhas so-brancelhas, meus dentes me acom-panham desde que nasci e meu nariz é assim mesmo...Um jovem , que devia ser o terceiro escalão da equipe de marketing, me questio-nou: “Mas o senhor não quer fazer um treino?..- “Treino, eu ?... moço eu treino todos os dias...tenho um programa de hora e meia e digo tudo que penso...” Você acha que vou treinar para gravar 5 minutos?”Nunca mais apareceram os tais marqueteiros que eram pagos pela coligação... A única coisa que fiz foi por um pouco de “pó-de-arroz”, em nome da precisão eletrônica da imagem...Alguns dias depois, o Datafolha anunciava : indefinido o Senado!Suplicy e João Leite empatados!Essa manchete foi fatal para mim! Houve um “acordo” para que eu saísse do páreo... Tudo foi acertado à minha revelia e fui “devidamen-te” traído pela minha coligação... Nem bandeirinhas eu tinha mais... Meu único Comitê não tinha mais água nem luz... Eu tinha, em toda a campanha, cinco carros... o meu, da minha mulher, do meu pai , da minha filha e do meu filho. ERA TODA A MINHA ESTRUTURA...Fui traído por toda a coligação me-nos um homem, que admirarei para sempre: MÁRIO COVAS !! QUE, ALIÁS PELA SUA DECANTADA “GROSSURA”, NÃO SE SUBME-TIA AOS MARQUETEIROS...Apesar de tudo, com essas míse-ras condições, com meu pequeno “Exército Brancaleone”, ultrapas-samos a TRÊS MILHÕES DE VO-TOS...e sem Marqueteiro!!!

quem precisa de marketeiro?

João Leite Nettoé jornalista desde 1961, trabalhou em diver-sos jornais, rádios e emissoras de televisão, como TV Globo, Bandei-rantes, Record, SBT, Marconi e Capital.Foi eleito deputado estadual, pelo estado de São Paulo.Apresenta o MILK NEWS TV e o ShowTi-me, ambos na internet.

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Trago para reflexão neste bre-ve artigo, tema constitucio-nal que, após a denominada

“Comissão da Verdade” tornou-se polêmico, merecendo, pois, uma análise desapaixonada para que se tenha uma solução definitiva sobre a correta exegese a respeito da ir-revogabilidade da Lei de Anistia (nº. 6.683/1979), haja vista o direito adquirido (art. 5º, inciso XXXVI da CF/88).Proposto pela OAB, na redação de dois eminentes juristas e membros do Conselho Federal (Raymundo Faoro e Sepúlveda Pertence), o projeto da referida lei foi ampla-mente negociado com os detento-res do poder e acatado, ao ponto de colocar-se uma rocha sobre o passado e sobre toda espécie de crimes de ambos os lados.Assim, a Lei de Anistia de nº 6.683 de 28 de agosto de 1979 colocou uma pedra de cal nas lutas fratici-das, anistiando tanto guerrilheiros quanto autoridades. Permitiu que o Brasil, de 1979 a 1985, caminhas-se para a democracia, finalmente alicerçada, primeiramente, com a vitória de Tancredo Neves, e con-firmada pela Lei Suprema de 1988, onde constitucionalizadas foram suas disposições (art. 8º do ADCT).Ocorre que, no momento em que os antigos opositores do regime militar assumiram o poder com a eleição do Presidente Lula, foi levantada a tese de que a Lei de Anistia teria que ser revista. Esta-beleceu, o governo de então, uma Comissão denominada “da Ver-dade”, para apuração dos crimes do período militar. Tal Comissão, entretanto, se ocupava apenas da verdade parcial, pois os crimes dos guerrilheiros não foram apurados. Pretenderam, seus membros, a re-vogação da Lei de Anistia, sob o argumento de ser imprescritível o

crime de tortura. Ocorre que não o era, à época dos fatos, razão pela qual, a tese não foi hospedada pelo Pretório Excelso. Logo, decidiu o STF pela sua irre-vogabilidade, até porque a garan-tia da intangibilidade do direito adquirido pela legislação superve-niente é imperativo que decorre da segurança jurídica, direito funda-mental assegurado tanto na Cons-tituição pretérita quanto na atual, sendo pacífica a jurisprudência do Pretório Excelso, de que a lei penal não pode retroagir “in pejus”, ou seja, em detrimento do acusado, mas só a favor dele. Eis, pois a dis-posição constitucional:“Art. 5.º XL- A lei penal não retroa-girá, salvo para beneficiar o réu.”Tratou-se, pois, de uma decisão inatacável, irretocável e precisa do ponto de vista jurídico, sem que a Suprema Corte avalizasse, em ne-nhum momento, as torturas prati-cadas, entre 1969 e 1971, por milita-res e por integrantes da guerrilha.Ora, quando a rebelião armada perdeu força e os jornais foram censurados, as vozes que passa-ram a ser ouvidas, na luta pela re-democratização brasileira, foram as dos advogados que, liderados pela figura maiúscula de Raymun-do Faoro, não só conseguiram gra-dativamente pavimentar o cami-nho para a redemocratização sem sangue, como trazer para a vida pública aqueles opositores à mão armada, que mataram, segundo dados oficiais, 129 civis e militares no período.Parece-me, pois, que a pretendida reabertura do tema à luz de um re-latório da CIA continua, do ponto de vista jurídico, a não ter a menor possibilidade de êxito junto ao Su-premo Tribunal, em face da cla-reza da Carta da República sobre a matéria e das decisões daquela

Corte, que continua respeitando o disposto na Constituição, em seu artigo 5º, inciso XXXVI, que tem a seguinte dicção:Art. 5º - inc. XXXVI - a lei não pre-judicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;”.Trata-se, portanto, de garantia es-treitamente ligada à segurança jurídica, que o art. 5º da CF/88, em seu “caput”, inclui, entre os direitos individuais. Nesse dispo-sitivo constitucional está implícito o princípio da irretroatividade, impedindo que a legislação pos-teriormente editada venha disci-plinar de forma diferente algo que já se incorporou ao patrimônio do particular, atingindo a estabilida-de das relações jurídicas.Esta é a razão pela qual, à luz do direito constitucional, dos princí-pios e garantias fundamentais, me parece patente a inconstitucionali-dade de qualquer tentativa de re-vogação da Lei de Anistia, posto que incorporada à própria Carta Magna.

Ives Gandra Da Silva Martins é Professor Emérito das Universida-des Mackenzie, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, do CIEE/O ESTA-DO DE SÃO PAULO, das Es-colas de Comando e Estado-Maior do Exército -

ECEME, Superior de Guerra - ESG e da Ma-gistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região; Professor Honorário das Universida-des Austral (Argentina), San Martin de Por-res (Peru) e Vasili Goldis (Romênia); Doutor Honoris Causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs-Paraná e RS, e Cate-drático da Universidade do Minho (Portugal); Presidente do Conselho Superior de Direito da FECOMERCIO - SP; Fundador e Presidente Honorário do Centro de Extensão Universitá-ria - CEU/ Law School.

A LEI DE ANISTIA E O DIREITO ADQUIRIDO

Por Ives Gandra da Silva Martins

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ExcEsso dE tEcnologia

ajuda o jornalismo?Por FErnando gaio

A essência da atividade jornalísti-ca não requer muitos recursos técnicos. Blocos de anotações

podem ser suficientes para gerar ex-celentes reportagens quando acompa-nhados da percepção para fatos rele-vantes e da habilidade para selecionar fontes, ouvir, correlacionar informa-ções e contar histórias cativantes.

Equipa-mentos e redes de dados são fer-

ramentas para enriquecer este traba-lho, sem sobrepô-lo. O contrário leva a armadilha do impacto momentâneo e da irrelevância garantida.Nesta perspectiva, podemos avaliar tecnologias presentes no dia a dia das redações ou com potencial para auxiliar na produção de informações confiáveis e de qualidade. Hoje a mais proeminen-te delas é a inteligência artificial. Presente na nossa vida há décadas, a I.A. atua em qualquer pesquisa ao Goo-gle ou e-mail, entendendo necessidades e antecipando-se aos nossos interesses. Seus recursos ofertados aos profissio-nais da notícia são inestimáveis, pois ajudam a prospectar e checar informa-ções, localizar testemunhas e analisar grandes volumes de dados.Imaginemos uma pequena cidade onde a falta de saneamento básico abriu es-paço para uma doença rara. É grande a possibilidade de as informações não avançarem além dos círculos adminis-trativos, protegendo a reputação dos responsáveis. Sistemas de pesquisa au-tônomos, entretanto, podem detectar o aumento de certos termos nas pos-tagens das redes sociais, atraindo inte-resse para uma reportagem. A evolução das menções a tal doença pode municiar jornalistas para entenderem a extensão do problema, coletarem depoimentos e confrontarem autoridades. Em outra

frente, softwares na nuvem podem cru-zar relatórios, leis e orçamentos com os gastos da prefeitura, ajudando a enten-der se as origens da epidemia. Este é apenas um exemplo de como a inteligência artificial pode subsidiar jor-nalistas antes do deslocamento ao local dos fatos, contribuindo positiva-mente

no resultado do traba-lho. São recursos bem-vindos especial-mente quando há poucos recursos hu-manos e financeiros disponíveis. O Google, novamente ele, tem estimu-lado a produção de notícias hiperlo-calizadas e confiáveis no Reino Unido através do projeto RADAR – Repor-ters And Data And Robots. Conteú-dos sobre saúde, criminalidade e em-pregos, entre outros, são produzidos por jornalistas e bloggers de pequenas comunidades, que têm à disposição ferramentas da empresa para acessar e cruzar referências armazenadas em bases de dados públicas. As ferramen-tas de inteligência artificial da empre-sa serão usadas para gerar gráficos e vídeos complementares, baseados nas informações coletadas. É um processo de edição automatizada que torna – em tese – as reportagens mais completas e interessantes.Graças a empresas como a Adobe e a Universidade de Stanford, a edição de imagens sem intervenção humana avança a passos largos. Seus experi-mentos indicam que em pouco tempo existirão sistemas capazes de analisar as perguntas e respostas de uma en-trevista para gerar uma versão editada em segundos. Parece agressivo e peri-goso para o futuro do jornalismo, mas a realidade é que nem sempre existem equipes disponíveis para atender mer-cados de nicho ou cidades distantes dos grandes centros. Não é raro haver um

responsável por tudo, para quem estas soluções soam como mágica para aten-der públicos ávidos por notícias locais e segmentadas.O lado mais controverso desta evolução são os conteúdos 100% gerados por inteligência

art i f ic ia l . Informações econômicas ou meteoro-lógicas coletadas através de sistemas de dados com fluxo contínuo já são com-piladas e aplicadas a modelos prontos para publicação imediata. Testes feitos pelo New York times e pela Reuters indicaram a impossibilidade de apontar diferenças no resultado final. No futu-ro, um apresentador virtual poderá re-ceber estas informações e fazer a previ-são tempo para qualquer cidade, todos os dias e com o sotaque local.Bem, mas então o que restará aos jor-nalistas? Eles deixarão de lado tarefas enfadonhas, receberão dados processa-dos para análises mais profunda, terão tempo para explorar novas fontes e, principalmente, para realizar reporta-gens bem fundamentadas, distantes das fakes news, que perpetuem o valor da boa notícia.

Fernando Gaio é jornalista especia-lizado em tecnolo-gias para comuni-cação audiovisual. Editou as revistas Panorama Audio-visual e Produção Profissional, além de outras 20 publica-

ções desde 2001. Nos anos 90 atuou nas Redes Record e Bandeirantes e na Pro-dutora Manduri 35 Cinematográfica. É diretor da Vid Vox Comunicações. [email protected]

Inteligência artificial é exemplo de inovação para enriquecer produção de notícias sem desvalorizar o trabalho profissional.

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Pioneirismo e ousadia: Faculdade Eduvale ajuda região de Avaré a desenvolver

comunicação e jornalismoCom cerca de 90 mil habitantes, Avaré é considerado um importante polo comercial e

industrial para a região que engloba cerca de 20 municípios e 450 mil pessoas. Além disso, a cidade se orgulha em ser considerada a “Capital Nacional do Cavalo” e por abrigar

a Represa de Jurumirim, principal responsável pelo título de Estância Turística.

Próxima de completar 20 anos, a Faculda-de Eduvale de Avaré tem dado contribui-ção significativa para o desenvolvimento da região. Com 12 cursos de graduação

em todas as áreas do conhecimento, a instituição ganhou destaque pelos investimentos feitos nas áreas de comunicação, jornalismo e responsabi-lidade social.Foi pioneira ao criar o primeiro curso de Publi-cidade e Propaganda da região. Para se ter uma ideia da ousadia, Avaré é uma das duas cidades do interior do estado de São Paulo com população in-ferior a 100 mil habitantes a contar com um curso de Publicidade.“Muita gente, inclusive da área de comunicação, me desaconselhou a montar esse curso em Avaré. Eu sempre acreditei na sua força e tinha certeza que uma graduação como esta contribuiria para o desenvolvimento não só do setor de comunicação, mas da região como um todo”, explicou Claudio Mansur Salomão, presidente mantenedor da Ins-tituição.Prova do sucesso é que atualmente vários profis-sionais que atuam em empresas e assessorias de comunicação da região são formados emPublici-dade na Faculdade Eduvale. Dois exemplos são Richard Fiorucci e Rafael Lacerda, diretoresda Do Vale TV e da emissora Eduvale FM(empresas que pertencem ao grupo JBMS de Comunicação). “É natural apostarmos em quem a gente acredita. Nós sabemos da nossa qualidade e da qualidade dos profissionais que estamos formando”, revela Salomão.O pioneirismo não parou por aí. Autorizado pelo MEC em 2015, a Faculdade Eduvale iniciou em 2016 o curso de Jornalismo criado com objetivos similares aos de Publicidade: proporcionar uma formação de qualidade preenchendo uma lacuna de formação profissional jornalística e contribuir para o desenvolvimento regional.Mais uma ação ousada se levarmos em considera-ção o golpe duríssimo que a profissão levou com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em extinguir a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. “Acreditamos que a so-

ciedade precisa de profissionais cada vez mais especializadosprincipalmente devido às novas tecnologias. Sem falar que as próprias empresas de comunicação buscam um profissional qualifi-cado”, diz Salomão.A iniciativa tem se mostrado um sucesso! O cur-so atende atualmente pessoas que já atuam na área e buscam maior reconhecimento profissio-nal, além dos jovens estudantes saídos do ensino médio que teriam que viajar muitos quilômetros para realizar o sonho de cursar uma faculdade de jornalismo.Com um projeto pedagógico moderno e atua-lizado, os cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo trabalham para uma formação completa focada na formação prática e teóri-ca. A Eduvale é uma das poucas instituições do país a contar com um canal de TV instalado dentro do câmpus. Além disso, abriga mais três estúdios de rádio: dois de apoio para as rádios Jovem Pan Avaré, Eduvale FM e Rádio Avaré e um exclusivo destinado à Rádio Escola Eduvale (emissora web que tem 100% de sua programa-ção produzida por alunos e professores). “Esse é um diferencial importante. As aulas práticas das áreas de rádio e televisão são ministradas em nossos estúdios contribuindo para uma for-mação mais completa”, explica o diretor acadê-mico Evandro Márcio de Oliveira.O pensamento é corroborado por Claudio Salo-mão. Ele acredita que a comunicação é fundamen-tal para a educação e também um alicerce para a democracia. “´Éinaceitável que uma instituição de ensino superior com cursos de comunicação social e jornalismo não possua um forte vínculo laboratorial, científico e com emissoras de rádio, TV e imprensa escrita (jornal e revista)”, garante.

responsabilidade soCialAlémdas ações em prol da educação e comunica-ção, a Faculdade Eduvale tem uma preocupação social muito importante. Dezenas de ações são desenvolvidas durante todo o ano com o apoio da direção, funcionários, professores e alunos. Pelo quinto ano consecutivo, a instituição realiza o

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projeto Eduvale em Ação que coloca à disposi-ção da comunidade serviços especializados gra-tuitos, oferecidos por todos os seus cursos. O evento realizado no dia 22 de setembro con-tou com a participação de mais de 200 pessoas e fez mais de 350 atendimentos à comunidade. Eventos como este garantemà Eduvale o selo de Instituição So-cialmente Responsável concedi-do pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Supe-rior (ABMES). Além do Eduvale em Ação, a Fa-culdade marca presença em mais de 40 ações anuais de responsa-bilidade social organizadas por prefeituras, associações filantró-picas e entidades da sociedade ci-vil organizada.

grupo JbmsApesar de administrações distin-tas, as empresasdo grupo Juçara Beatriz Mansur Salomão (JBMS) fazem parte do mesmo grupo gestor da Faculdade Eduvale. A primeira emissora, a Eduvale FM (104,3),entrou no ar em 2004 e seu estúdio principal está instalado na cidade de Piraju onde é líder de audiência. A Jovem Pan FM Avaré (102,1) passou a fazer parte do grupo no final de 2014. A emissora inte-gra uma rede com mais de 100 afiliadascom pro-gramação conhecida pelo seu jornalismo atuante e por uma programação musical voltada espe-cialmente ao público jovem. A rádio preencheu uma lacuna importante já que a maioria das emissoras da região investe em grade destaca a música sertaneja.Nessa mesma linha, foi inaugurada em 2016 a Do Vale TV. A emissora transmitida pelo canal 10 da Cabo Mix e via YouTubefaz parte de um grande projeto que tem como objetivo a abertura de um canal aberto que atenda toda a região. A iniciativa exigiu fortes investimentos na aqui-sição de equipamentos, adequação de estúdio e contratação de profissionais. Atualmente, a Do Vale TV produz 12 programas semanais e um telejornal que vai ao ar duas vezes por semana. Uma das atrações é o programa Sala de Imprensa produzido pela Associação Paulista de Imprensa (API). A emissora também tem a sua disposi-ção um estúdio móvel adaptado em uma carreta de 12 metros de comprimento e 3500 watts de som que conta com todos os equipamentos para transmissão ao vivo e gravação de programas.Se a TV agrega à Faculdade, o mesmo pode-se di-zer do contrário. O estúdio está situado no câm-pus e os laboratórios da instituição são frequen-temente utilizados como cenário de programas.

O diretor Richard Fiorucci afirma que a Do Vale se apresenta como uma emissora de televisão vol-tada à comunidade de Avaré.“Todos os apresen-tadores e funcionários são da cidade ou da região, todos os programas são voltados a assuntos de interesse da comunidade.Isso é fantástico prin-

cipalmente porque os telespecta-dores podem interagir sugerindo temas ou tirando dúvidas”, come-mora.A última aquisição do grupo foi a Rádio Avaré AM (1570 Khz) em 2018. A emissora é a mais antiga do interior paulista em atividade. Foi fundada em 26 de outubro de 1948 pelo Grupo de Emissoras Unidas liderado pela Rádio Re-cord de São Paulo. A Rádio Avaré passa por um processo de migra-ção para a FM que deve ser con-cluído no início do ano que vem. Novos equipamentos serão adqui-ridos e a programação está sendo reestruturada com o objetivo de melhorar a qualidade de som sem que a emissora perca o que tem de mais forte:a sua tradição.

regional da apiCom o fortalecimento da imprensa na região de Avaré, a API viu a necessidade da implan-tação de uma secção que atenta de maneira mais eficiente as necessidades dos veículos de comunicação. Claudio Salomão, que é vice-pre-sidente da entidade, explica que o objetivo é o fortalecimento das empresas e da categoria. “A principal meta é fortalecer a imprensa regional unindo os profissionais da área, respaldando e assegurando o pleno exercício da atividade pro-fissional”, justifica.Para o presidente da API, Sérgio Redó, a insta-lação da sede em Avaré representa um grande avanço no trabalho de cooperação mútua entre todos os profissionais de comunicação social da região. “São dezenas de rádios, jornais, revistas, blogs, plataformas cibernéticas que desejam fa-zer parte dessa seleção de líderes responsáveis com os objetivos da informação de qualidade, responsabilidade, ética e profissionalismo”, diz. Ao comentar a decisão do presidente da API em instalar uma regional em Avaré, Claudio Salomão lembra a importância das ações de seu presidente: “Redóé um verdadeiro voca-cionado. Sua missão em servir fez com que promovesse o ressurgimento de uma API for-te e representativa. Preocupado com a ética e com a valorização da profissão, ele tem con-seguido fazer com que os profissionais da im-prensa resgatem o respeito e a dignidade em suas atividades”, argumenta.

“a eduVale é uma das pouCas instituições do país a ContaR Com um Canal de tV instalado den-tRo do Câmpus, além de abRigaR mais tRês estúdios de Rádio.

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ODireito Cons-titucional, não há dúvida, tem

experimentado um pro-cesso de intensa expan-são no cenário jurídico nacional. Certamente que o fenômeno atribui-se à promulgação de uma nova Carta Consti-tucional, em 1.988, mas, especialmente, deve-se atribuir tal ocorrência à recente democratização do país. Só assim com-preender-se-á a relati-va dificuldade de que o Direito Constitucional foi vítima. Realmente, em um país regido por Atos Institucionais e por decretos-lei, pouco espaço poderia haver para a “experimentação consti-tucional”, quer dizer, o país tinha uma Constituição formal, mas na realidade, a mesma era praticamente ignorada pelo regime autoritário.Assim, assistiu-se, nos últimos anos, ao pleno e necessário desenvolvimento de uma “consciência constitucional”, pas-sando a Constituição, no Brasil, a ocupar a posição que lhe é assinalada pela doutrina clássica. Com isso, todos os demais setores do conhecimento jurídico receberam, de alguma sor-te, o influxo do Direito Constitucional positivo. De uma par-te, tem-se, v.g., o Direito Privado, que passou a merecer uma releitura a partir da nova Constituição.Institutos civis que apresentavam o marido como cabeça do casal foram, evidentemente, superados pela nova ordem constitucional, que prega a igualdade, inclusive no casamento. Outros exemplos poderiam ser aqui elencados, em praticamente todas as demais disciplinas, como o Direito Penal, o Direito Processual, o Direito do Trabalho e outros. De outra parte, setores que até então eram pouco explorados ou até mesmo ignorados, ganharam vida com a mencio-nada constitucionalização. Neste passo, encontram-se temas como o Direito Ambiental e o Direito Parlamentar.O Direito Parlamentar, contudo, infelizmente ainda não ob-teve a atenção por parte dos operadores do Direito. Há, pois, uma grande defasagem no tratamento nacional do tema, que geralmente é ministrado como um dos tópicos do Direito Constitucional. Trata-se, contudo, de campo extremamente importante para a implementação de uma verdadeira demo-cracia no país. Antes de mais nada, o Direito Parlamentar

propiciaria uma apro-ximação entre o ope-rador jurídico e, mais amplamente, entre o cidadão, de um lado, e a realidade do legis-lador, de outra. Evi-dentemente que para poder implementar-se uma democracia parti-cipativa, é preciso que se esteja bem imbuído das diretrizes e par-ticularidades a serem seguidas no processo de formação das leis que irão reger toda a sociedade, pois, como se sabe, a legitimidade

só poderá ser validamente obtida quando os governos (aqui incluído o Legislativo) encontram-se aberto à participação popular. Vale lembrar que um Governo e suas leis só são le-gítimos quando são consentidos por aqueles aos quais irá di-rigir-se tal Governo.A assunção da necessidade de se criar uma cultura legislativa pode ser encontrada na própria Constituição de 1.988, tanto sem seus princípios mais fundamentais, como o princípio democrá-tico, o princípio do Estado de Direito e o princípio republicano, como também no tratamento específico e pormenorizado que o trâmite legislativo e atuação parlamentar receberam no contexto do Documento Máximo.O próprio Direito Eleitoral há de inserir-se no tema “Direito Parlamentar”. É natural, portanto, que se desenvolva tam-bém aqui o estudo acerca das responsabilidades dos inte-grantes do Poder Legislativo no país. Além disso, atividades que hoje não são nem regulamentadas nem disciplinadas, como aquela levada a cabo por grupos de pressão, devem ser, para o bem do país e da democracia, objeto de uma mais acu-rada preocupação dos operadores do Direito. Por fim, temas extremamente polêmicos, como a verticalização das coliga-ções partidárias, ou a regra “one man, one vote”, e outras tantas discussões, hão de integrar-se a essa nova disciplina, a Ciência do Direito Parlamentar.

FAcuLDADE DE DIREItoDireito ParlamentarDisciplina optativaDisciplina Semestral com 80 horas/aula

Direito Parlamentar: Disciplina Fundamental no Processo

Democrático no Estado de DireitoPor Dr. Josué dos Santos Ferreira

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JuStIFIcAtIvAA disciplina Direito Parlamen-tar tem por objetivo de prepa-rar o profissional do Direito para ser mais do que um ma-nipulador de um processo téc-nico, formalista e limitado a fins imediatos. O que mais se precisa dos juristas do amanhã é fazê-los conhecer bem as ins-tituições e os problemas da so-ciedade contemporânea, levan-do-os a compreender o papel que representam. A disciplina deverá ressaltar:

a)a necessidade do conhecimen-to das instituições Políticas, pois quem vive numa sociedade sem consciência de como ela está organizada e do papel que nela representa não é mais do que um autômato, sem inteligência e sem vontade:

b)a necessidade de saber de que forma e através de que métodos os problemas parlamentares e políticos deverão ser conheci-dos e as soluções elaboradas, para que não se incorra no gravíssimo erro de pretender o transplante, puro e simples, de fórmulas importadas, ou a aplicação simplista de idéias consagradas, sem a necessária adequação às exigências e possibilidades da realidade social;

c)que o estudo de Direito Parlamentar-não se enquadra no âmbito das maté-rias estritamente jurídicas, pois trata de muitos aspectos que irão influenciar na própria elaboração do direito.

O Direito Parlamentar analisará as nor-mas jurídicas referentes às atividades desenvolvidas nas Casas Legislativas. O novo ramo do Direito será analisado tendo como centro de discussão o pro-cedimento nacional de elaboração de leis em (esfera municipal, estadual e federal). Os deveres, direitos e responsabilidades dos parlamentares serão devidamente analisados não apenas pelo aspecto cons-titucional, mas também todos os demais. Como os recentes acontecimentos envol-vendo altas autoridades políticas do nos-so país, não basta apenas identificar as atividades preconizadas na Carta Magna.

O discente precisará também analisar pro-fundamente todas as implicações advindas do Código Eleitoral, dos Regimentos Inter-nos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Congresso Nacional, das As-sembléias Legislativas, das Câmaras Muni-cipais e da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A jurisprudência sobre o assunto também será de suma importância para o devido desenvolvimento da disciplina.O Brasil encontra-se no processo de fortalecimento da Democracia. As re-gras do jogo democrático já estão con-solidadas. Todavia, a cidadania po-lítica precisa ser exercida, ampliada e consolidada diariamente. Somente com o ensino do Direito Parlamentar poderemos criar quadros para trans-formar o Brasil num paradigma de De-mocracia para o mundo moderno.coNtEÚDo PRoGRAMÁtIco01.Iniciação metodológica02.Aspectos Gerais do conteúdo progra-mático03.Justificação dos estudos da Disciplina: objeto e método04.Sociedade política e não política

05.Poder Constituinte06.A importância da função legislativa07.O Processo Legislativo08.Competência do Congresso Nacional, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais e da Câmara Legislativa do Distrito Federal09.O Regimento Comum do Congresso Nacional10.O Regimento Interno da Câmara dos Deputados11.O Regimento Interno do Senado Federal12.O Regimento Interno das Assembléias Legislativas13.O Regimento Interno das Câmaras Municipais14.O Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal15.Direito, Deveres e Prerroga-tivas dos Parlamentares (Esfe-ra Municipal, Estadual, Distri-tal e Federal)

16.As atividades Parlamentares e a publicidade de suas atividades17.A relação dos Partidos e o exercício das atividades dos Parlamentares (Conceito e na-

tureza, Sistemas partidários, Origem e evolução histórica. Os partidos políticos brasileiros e os Parlamentares)18.O Poder Judiciário Eleitoral, o Direito Eleitoral e as atividades dos candidatos e parlamentares19.Técnicas de elaboração de Projetos de Lei20.Tramitação de Proposições Legislati-vas (Esfera Municipal, Estadual, Distrital e Federal)21.Requerimentos Legislativos (Esfera Municipal, Estadual, Distrital e Federal)22.Proposituras de Emendas às Constitui-ções Federal e Estaduais23.O Direito Parlamentar Comparado24.O Direito Parlamentar Comunitário na União Européia25.O Direito Parlamentar na América Latina26.A atuação, projetos e perspectivas do Parlamento Latino-americano, sediado noPanamá

EStRAtÉGIAS E REcuRSoS PEDAGÓGIcoSAula teórica. Breve quadro sinóptico no quadro negro. Aula expositiva. Recomen-

A assunção da necessidade de se criar uma cultura legislativa pode ser encontrada na

própria Constituição de 1.988

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dação para leitura dos assuntos nas obras bibliográficas indicadas. Elaboração de dissertações individuais em sala de aula. A partir da análise dos textos serão demons-trados os critérios de correção das provas e da avaliação semestral da disciplina. Elabo-ração de problemas práticos, individuais e em equipe, em sala de aula. Análise de cada problema e respectiva solução, com debates de opiniões divergentes.

FoRMA DE AvALIAÇÃoA avaliação do aproveitamento do alu-no será feita mediante a utilização de no mínimo 2 (dois) instrumentos sendo um deles necessariamente uma prova escrita, contendo, no mínimo 3 (três) questões dissertativas. O outro instrumento será a realização de trabalhos realizados em grupo, em sala de aula ou mesmo fora da sala de aula, por meio de pesquisa. Outros instrumentos poderão ser utilizados como avaliações orais e a participação efetiva do aluno nas aulas.

BIBLIoGRAFIA FuNDAMENtAL/BÁSIcA/oBRIGAtÓRIAFerreira, Josué dos Santos. Os meandros do Congresso Nacional – Como interagir e participar das atividades legislativas bra-sileiras. Rio de Janeiro, Editora Forense, 2001.

BIBLIoGRAFIA coMPLEMENtARDallari, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo, Editora Saraiva, 1999.

Bastos, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo, Editora Saraiva, 1996.

cerroni,Umberto. Política: métodos, teo-rias, processos, sujeitos, instituições em categorias. São Paulo, Editora Brasiliense, 1993.

Filomeno, José Geraldo Brito. Manual de Teoria Geral do Estado e Ciência Política. Rio de Janeiro, Editora Forense Universi-tária, 1997.

Gadotti, Moacir. História das idéas peda-gógicas. São Paulo, Editora Ática, 1996.

Maluf, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo, Editora Saraiva, 1998.

Mello, Leonel Itaussu Almeida. História antiga e medieval: da comunidade primiti-

va do Estado moderno. São Paulo, Editora Abril Educação, 1984.

Niess, Pedro Henrique Távora. Direitos Políticos: condições de elegibilidade. São Paulo, Editora Saraiva, 1994.

Sobrinho, Manoel de Oliveira. Regi-mes Políticos. Rio de Janeiro, Editora Forense, 1984.

Apenas a lembrança de que são os parla-mentares os responsáveis pelas leis que irão reger a vida em sociedade já é suficiente para demonstrar a magnitude que deve assumir o estudo do Direito Parlamentar. É preciso, pois, resgatar a consciência de que não pode o legislador e sua atividade distanciar-se dos cidadãos e do Direito, para fechar-se numa redoma intransponível, cercado pela obscuridade de um regime pouco conhecido ou acessível, oculto ao conhecimento geral por parte daqueles que se interessem pelo desenvolvimento da nação.Mas a Ciência do Direito Parlamentar tam-bém deverá ser responsável pelo desenvol-vimento de novas fórmulas que permitam ao cidadão participar com maior enverga-dura (e também responsabilidade) na to-mada de decisões legislativas, seja com o amplo debate sobre projetos de lei, seja com a apresentação de projetos populares (alia-da à sua facilitação), seja com o plebiscito ou mesmo o referendo popular.Anote-se que a escolha da expressão “Di-reito Parlamentar” é plenamente aceitável, porque consagrada no mundo jurídico e, ademais, tal é a clareza que carrega consi-go que, de imediato, já denota seu cerne e objetivo. Evidentemente que, como se sabe, há completa independência entre a mencio-nada expressão e a existência de um regi-me parlamentarista. “Parlamento”, aqui, é tomado no sentido de “Casa Legislativa”, o que, de resto, é de uso corrente na doutrina nacional, que sempre teve em mira o presi-dencialismo.Justifica-se, pois, sob vários aspectos, a criação e desenvolvimento do Direito Parlamentar nas faculdades de Direi-to e, na medida do possível, sua ampla divulgação na sociedade, como medida enérgica, de cunho preventivo acentuado contra os abusos perpetrados por leis to-talmente descoladas da realidade do país e dos anseios populares. Somente com um alto grau de conhecimento do tema poder-se-á alcançar a desejável mudança nos rumos políticos do país e proporcio-nar o desenvolvimento do Brasil.

Dr. Josué dos Santos Ferreira é Vice-Presidente Diretor de Assuntos Governamentais daAssociação Paulista de Imprensa – API, Editor do Jor-nal Notícias do Congresso Na-cional – JNCN, Fundador e Pre-sidente Nacional do Instituto de Estudos Legislativos Brasileiro – IDELB, Autor das Obras Aca-dêmicas: “Os Meandros do Con-gresso Nacional – Como interagir e participar das atividades legislativas bra-sileiras” e “A História do Poder Legislativo do Brasil – Através do Tempo – 1826 – 2009”, Autor da proposta de criação da Disciplina “Direito Parlamentar” junto a Comissão de Legislação Participativa – CLP do Senado Federal e junto ao Conselho Na-cional de Educação – Ministério da Educação – MEC, a ser im-plantada nas Faculdades de Di-reito de todo o Brasil.E-mail: [email protected] e Website: www.idelb.org.br

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Até meados do século 19, quem nascia num lugar dificilmente conhecia

outros lugares – salvo diplo-matas, missionários, solda-dos ou marinheiros. uma lei e dois homens mudaram radi-calmente esse panorama dan-do início ‘a maior indústria não poluente do planeta”: o turismo.E a Inglaterra entra com dois grandes vetores: a primeira Lei trabalhista formal é de 1802, promulgada em Londres e en-tre outros benefícios proíbe o trabalho de menores e fixa jornadas de trabalho. Ou seja: cria o dia de folga semanal.O primeiro homem: um sueco naturalizado inglês – thomas Cook -- percebeu que mesmo as elites inglesas cresciam e viviam em seus castelos, nos campos e não conheciam um condado vizinho a 100km de

distância. bolou, então, uma excursão a Londres e levou 570 pessoas. Aí percebeu que precisava prever o timing da ida e volta, reservar hotéis e restaurantes e tudo a bom preço. foi um sucesso. Criou, então, uma agência de via-gens, a qual começou a ela-borar mapas, roteiros e fotos sedutoras de lugares atraen-tes. Por outro lado, o “dia de folga” foi estendido para um período de férias, pela Carta Magna da suiça, em 1884.Estava formado o triângulo equilátero que sustenta o tu-rismo: o/a agente de viagem, acomodação (hotelaria) e transporte.O segundo homem: Alber-to de santos Dumont, nosso heróis brasileiro, que criou o avião encurtando distâncias e “fundando” o transporte de

passageiros, transporte de cargas, de correspondência, de medicamentos, etc.hoje, bilhões de turistas voam por ano de um ponto a outro do planeta e essa mo-bilidade transforma a diver-sidade em convergência, uma vez que atua em dois polos: a aproximação dos diferentes e a identificação dos afins. Com tal relevância, que o turismo tornou-se uma marca da mo-bilidade contemporânea.

Reinaldo Paes BarretoDiretor Institucional da Secretaria de Es-tado de Turismo-RJDiretor da Câmara portuguesa do RioVice-Presidente do Conselho de Assuntos Culturais da ACRJ

TURISMo, A INdúSTRIA SEM chAMINé

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Revista da Imprensa Paulista

Uma história de amor que comemora

85 anos em defesa da imprensa livre, ética

e profissional.

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Revista da Imprensa Paulista

a Jornada dos Príncipes

Por Malcolm Forest. Jornalista, intérprete de conferências, idealiza-dor de “A Jornada dos Príncipes” e Vice-Presidente do Instituto Históri-co e Geográfico de São Paulo.

Programa cultural de cunho patriótico resgata ao lon-go dos próximos quatro

anos, a trajetória do Príncipe D. Pedro, do Rio de Janeiro a São Paulo, em agosto de 1822, a caminho da proclamação da Independência do Brasil.“Por ocasião da viagem do Príncipe Regente D. Pedro à província de São Paulo, no mês de agosto de 1822, as vilas e povoados do Vale do Paraíba acolheram uma comitiva real, cede-ram os ‘Paços do Concelho’ para as audiências e despachos do Príncipe e forneceram elementos [...] para formação de uma Guarda de Honra, oficializada na Vila Real de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pinda-monhagaba. No dia 20 de agosto de 1822, sob o comando do Cel. Manuel Marcondes de Oliveira e Melo, mais tarde, Primeiro Barão de Pindamo-nhangaba.“O Vale do Paraíba foi a única região no Brasil a participar diretamente dos acontecimentos que culmina-ram com a separação do Reino do Brasil do Reino de Portugal, no dia 7 de setembro de 1822, na colina do Ipiranga – ali estavam naquela tarde histórica os valeparaibanos, testemunhas oculares do gesto de D. Pedro, criador do Império do Brasil.“Esta viagem, iniciada no dia 14 de agosto de 1822, na cidade do Rio de Janeiro, e encerrada em São Paulo em 25 do mesmo mês, foi cuidadosa-mente planejada e teve papel decisi-vo no processo final da Independên-cia, iniciado com a volta da Família Real portuguesa e com a ascensão política do príncipe D. Pedro”.Este texto é extraído das primei-ras páginas do livro “A Jornada da Independência”, de um dos maiores

historiadores do Vale do Paraíba, o Prof. José Luiz Pasin, fundador do Instituto de Estudos Valeparaibanos, falecido há dez anos.Seguindo nos passos de D. Pedro I, com Sua Alteza Imperial e Real D. Luís de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial, os príncipes do Brasil e comitiva refarão, a partir de 2018, o caminho de D. Pedro para a Indepen-dência do Brasil. Visitarão os locais por onde ele passou e neles haverá palestras, conferências, debates e en-contros de cunho histórico e cultural. Visitarão, uma a uma, cada cidade da jornada de D. Pedro. Festas, cavalga-das, concertos, manifestações folcló-ricas, comidas típicas e apresentações musicais estão no programa.Para algumas cidades, seguindo a tradição folclórica local, serão convi-dados grupos folclóricos para apre-sentarem Folia de Reis, Bandeira do Divino, Congadas, Marujadas e apre-sentação da Cavalaria de São Bene-dito da Cidade de Cunha. Começa-se assim a comemorar, em contagem regressiva, o Bicentenário da Inde-pendência do Brasil em 2022.Apoiam esta iniciativa o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga, seu Núcleo do Vale do Paraíba, o Agro-centro de Jacareí e, naturalmente, a Casa Imperial do Brasil.O programa prevê o percurso pelas cidades mais importantes do Vale do Paraíba. Será feito gradual e pon-tualmente no início, nos próximos meses e anos, conforme o interesse de cada cidade. Cavalgadas e tor-neios equestres ocorrerão. Entre 2021 e 2022 planejamos fazer todo o trajeto, de ponta a ponta, de um só fôlego, com o concurso de muitos

cavaleiros da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga. Se possível, levaremos a festividade para outras cidades brasileiras. O envolvimento da Asso-ciação deve-se, além do esporte, ao fato histórico de ter a raça de cavalos mangalarga sua provável origem na Real Fazenda de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, marco original na viagem de D. Pedro.Partindo do Rio, o projeto, que ainda pode ser alterado, prevê ativi-dades nas seguintes cidades: Santa Cruz, Bananal, São José do Barreiro, Areias, Silveiras, Cachoeira Paulista, Lorena, Guaratinguetá, Aparecida, Pindamonhangaba, Taubaté. Caça-pava, Paraibuna, Jacareí, Mogi das Cruzes, São Paulo e Santos.Dando início a essa longa jornada, o evento inaugural ocorreu no dia 19 de agosto na cidade de Jacareí, no Agrocentro do Sindicato Rural, o qual gratuitamente ofereceu suas instalações. A próxima edição de “Herdeiros do Porvir” trará notícias a respeito, bem como uma atualiza-ção da Jornada.

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Revista da Imprensa Paulista

A emoção brota dentro de mim quando dis-corro sobre o Resgate Histórico de 85 anos da Imprensa Paulista. Eu, que rondava a A.P.I. pelos anos de 2.005 e me consolidando em eleição como Vice Presidente Financeiro na gestão do Presiden-te J. B. Oliveira, que deixou saudades, e logo após pelo primeiro mandato do atual e valoroso Presidente Sergio de Azevedo Redó; começava a me afeiçoar e adquirir um forte laço com esta entidade de profissionais da imprensa paulista.Me tornando no segundo mandato do atual presiden-te no cargo de eleito como Vice Presidente Secretário Geral da A.P.I. procurando dar de mim o possível para ajudar nossa entidade. Porque 85 anos? Porque é no dia Primeiro de Maio de 1.933 que começa uma linda história, a criação da Associação Paulista de Imprensa.Fundada por homens do maior e elevado nível moral, ético e profissional na área da Imprensa do Estado de São Paulo, nomes como: com destaque nacional a A.P.I. viria a ser um faról representativo a ser consultada até em decisões do governo tanto do Estado de São Paulo com a nível Nacional.Uma linda história de amor para com a pro-fissão jornalística falada escrita e televisiva, e, que viria a defender os interesses da classe dos profissionais da Imprensa. Algumas das milhares de atuações dos então di-retores e Presidente da A.P.I.Neste país uma entidade associativa é muito di-fícil perdurar por tanto tempo ininterrupto como é o caso nossa Associação Paulista de Imprensa; evidente e mais do que provado através das re-trospectivas através dos tempos que tudo na vida tem o seu momentos de aparição maior ou me-nor, mas a A.P.I. em nenhum momento mudou de endereço e sempre esteve através de seus di-rigentes de portas abertas ao diálogo e a defesa dos interesses do profissional de Imprensa no Estado de São Paulo.

O sentimento que me move em escrever so-bre um pouco da história dos 85 anos de nossa querida Associação está diretamente ligado ao amor e a vontade de fazer crescê-la, trazendo idéias e tentando colocá-las em prática mesmo

que as grandes dificulda-des possam criar barreiras.Sou como todos os atuais Vice Presidentes e Presi-dente um voluntário; a API é uma entidade sem fins lucrativos, e, aí é que sur-ge um sentimento afetivo, porque como voluntário, não remunerado não te-nho nenhuma suspeita de trabalhar pela A.P.I. a não ser pelo puro sentimento de doação, e de gostar des-ta Instituição e é isto que

move a colocar neste breve relato o meu coração de jornalista.Tenho certeza de que todos os que me antece-deram em sua maioria tiveram este mesmo sen-tido de sentimento afetivo e de direção que me move em favor da nossa querida A.P.I. e agra-deço a todos que conseguiram trazê-la com suas atuações em cargos desde primeiro de maio de 1.933 até este dia, sem o que nem estaríamos aqui hoje.Desejo e rogo ao nosso Criador que nossa Asso-ciação sempre preserve a entrada de diretores com boas mentes direcionada ao bem e rela-tadas anteriormente afim de que com certeza tenhamos muitos 85 anos de existência e de co-memoração.Salve os 85 anos da Associação Paulista de Im-prensa!

Resgate histórico dos 85 anosda imprensa paulista Por Claudio Auricchio Turi

Claudio Auricchio Turi é Jornalista, Advogado,

Empresário, Vice-Presidente e Secretário Geral da Associação

Paulista de Imprensa

A Associação Paulista de Imprensa sempre

esteve de portas abertas ao diálogo e a defesa dos interesses do profissional

de Imprensa no Estado de São Paulo.

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Revista da Imprensa Paulista

A Associação Paulista de Imprensa conta com o trabalho

voluntário de seus membros e esta matéria, em especial,

conta um pouco dos

esforços do Vice

-Presidente Diretor

de Eventos da A.P.I.

Jornalista Claudio

Moyses, que é o Editor

Chefe da “Immensità

em Revista”, importante

veículo de comunicação

de edição bimestral que circula na zona norte de São Paulo com

5.000 exemplares por edição, além de sua versão eletrônica dispo-

nível para mais de 35.000 seguidores do site e facebook.

Além disso, Claudio Moy-

ses é diretor operacional do

Espaço Immensità, o mais

moderno espaço de even-

tos do país, situado próxi-

mo dos grandes centros de

exposição Parque Anhembi

e Expo Center Norte, além

de outros centros como Pró

Magno e Mart Center.

a força da API por seus voluntários

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Revista da Imprensa Paulista

O Espaço Immensità está localiza-do na Av. Luiz Dumont Villares, 392, Bairro Santana, São Paulo/SP, junto ao complexo hote-leiro Wyndham Garden Con-vention Nortel, cuja bandeira representa a maior rede hote-leira do mundo.O Espaço Immensità é o pri-meiro empreendimento do Brasil com certificado ambien-tal internacional no Brasil, proporcionando cuidados com sustentabilidade e meio ambiente.

Sabendo que o setor de even-tos é responsável por fazer girar a economia, pois afeta diretamente a geração de emprego e renda, transpor-tes, hotelaria, restaurantes, comércio, trabalho de ceno-grafista, artistas, profissionais de comunicação visual, pales-trantes, locadores de móveis, decoradores e muitos outros profissionais, além da geração de impostos tão necessários ao funcionamento dos serviços básicos de nossa sociedade, o Espaço Immensità tem sido muito importante para sediar importantes eventos na re-união e girar a economia da Capital.

A Associação Paulista de Im-prensa está representada na região norte de São Paulo pelo seu Vice-Presidente Diretor

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Revista da Imprensa Paulista

Líderes da Zona norte reunidos peLo diretor Vice presidente da api, para debates sobre a necessidade de mudança de LocaL do Fórum de santana

de Eventos, que pro-move periodicamente a reunião informal com diversos líderes locais e veículos de comuni-cação local, reforçando a cobertura jornalística de eventos importan-tes realizados pela API na região, com especial ênfase ao XXIII Encontro Nacional da Imprensa que ocorrerá em 24 de novembro de 2018.

Claudio Moyses é Diretor Vice-Presidente de even-tos da Associação Paulis-ta de Imprensa - API.

Diretor de empresas, Conferencista, Autor de livros e artigos sobre relacionamento e lide-rança, formação no Brasil e no exterior, Jornalista, Engenheiro pós-gradua-do em Administração, Direção e liderança, Política e estratégia, Mo-delagem em excelência

pessoal e profissional, além de diversos cursos gerenciais e de resolução de conflitos interpes-soais e organizacionais

é rotariano, membro do Colégio de Governado-res do Distrito 4.610 de Rotary International, tendo sido Governador do Distrito no ano rotá-rio 2013/14.

é membro da ADESG - delegacia São Paulo.

Empresário responsável pela obtenção do primei-ro Certificado Ambiental AQuA (Alta Qualidade Ambiental) no Brasil, com o empreendimento Espaço Immensità.

Atualmente é convidado por grandes organiza-ções para proferir pales-tras motivacionais sobre liderança e comporta-mento.

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Revista da Imprensa Paulista

Secretaria da Justiça:

Trabalho em prol da cidadania

Mais antiga secretaria do estado de São Paulo, a pasta da Justiça e da Defesa da Cidadania realiza

e coordena uma série de ações e políticas públicas volta-das ao acesso à Justiça e à promoção dos direitos huma-nos e à valorização da cidadania.Sua atuação se desenvolve em várias frentes, pelo tra-balho de suas coordenações e programas, pelos órgãos vinculados à Pasta, e no apoio aos conselhos estaduais, e, principalmente, pelo trabalho de suas coordenações e programas.A Coordenação Geral de Apoio aos Programas de De-fesa da Cidadania (CGAPDC) destaca-se como impor-tante instrumento de participação popular e garantia do exercício dos direitos humanos a todos os cidadãos paulistas. A Coordenação de Políticas para a Diversi-dade Sexual, a Coordenação de Políticas para a Mu-lher e a Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena participam da elaboração de políti-cas públicas e da implementação de programas em suas respectivas áreas.A Secretaria da Justiça também é responsável pelo Centro de Integração da Cidadania (CIC), que possui 17 unidades – oito na capital, quatro na Grande São Paulo, e cinco no interior e litoral -, preferencialmente em áreas de grande vulnerabilidade social, nas quais são oferecidos vários serviços como emissão de do-cumentos, cursos de capacitação, oficinas culturais, orientações social e jurídica, mediação de conflitos, e programas como as Jornadas da Cidadania, Sabada-nia e casamentos comunitários que já celebraram a união de mais de 5.600 casais.Programas como o CRAVI, o PROVITA e o PPCAAM ga-rantem apoio às vítimas e testemunhas de crimes (inclu-sive crianças), em situação de ameaça, desempenhan-do papel importante na defesa dos direitos humanos e contra a impunidade. Já o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NEPT) atua na prevenção e com-bate do trabalho escravo, da exploração sexual e tráfico de órgãos, trabalhando também no atendimento das de-mandas de assistência integral às vítimas.É ainda responsabilidade da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania o programa de construção e mo-dernização de fóruns, que reforma e amplia prédios com essa destinação, realiza obras de acessibilidade e cons-trói novos fóruns, atendendo todo o território paulista. A pasta também faz a gestão dos recursos do Fundo Es-tadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID), que já soma mais de 90 convênios firmados e investimentos de cerca de R$ 200 milhões em projetos para a preser-vação e reparação de danos causados ao meio ambien-

te, ao consumidor, ao patrimônio histórico, turístico e paisagístico, celebrados com o poder público ou entida-des da sociedade civil, selecionados por meio de chama-mento público.Vinculados à Secretaria atuam o Procon, serviço de pro-teção ao consumidor; a Fundação Itesp, responsável pela política agrária no estado – que já soma 139 assen-tamentos rurais, mais de 38.000 títulos de propriedade emitidos e 35 comunidades quilombolas reconhecidas-; o IMESC, órgão que realiza perícias de reconhecimento de paternidade (DNA) e de Medicina Legal (para recebi-mento de seguro DPVAT e progressão de pena de de-tentos, entre outros); a Fundação CASA, que faz o aten-dimento aos jovens em conflito com a lei; e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado (IPEM), órgão que responde pela aferição de radares, taxímetros, balanças e bombas de combustíveis, dentre outros equipamentos.Os conselhos estaduais da Condição Feminina, da Participação e Desenvolvimento da Comunidade Nor-destina, de Políticas sobre Drogas, de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, dos Povos Indígenas, dos Direitos da Pessoa Humana, e dos Di-reitos da População LGTB também atuam com integral apoio de Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidada-nia, que tem como titular Márcio Fernando Elias Rosa e, como adjunto Luiz Souto Madureira, também presi-dente do Conselho Gestor do FID, composto, ainda, por representantes de outras seis secretarias de Estado, da Procuradoria Geral do Estado, do Ministério Público Estadual, e da sociedade civil.A Secretaria ainda criou o Fórum Inter-religioso para uma cultura de paz, que reúne representantes de 38 segmentos religiosos.Para o governo do estado, fortalecer a cidadania, ampliar o acesso à Justiça e promover o respeito aos direitos hu-manos e à dignidade da pessoa humana são funções es-senciais, tendo a Secretaria da Justiça e da Defesa da Ci-dadania contribuído com o desenvolvimento de políticas públicas, elaboração e implementação de programas e a atuação integrada com outras pastas visando ao pleno atendimento do cidadão paulista.

Luiz Souto MadureiraSecretário adjunto da Justiça e da Defesa da Cidadania do

Estado de São Paulo

Por Luiz Souto Madureira

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Revista da Imprensa Paulista

PRODETECH Segurança ao seu alcance!

“Durante o curso de Direito, passei a interessar-me pela Segurança Pública tendo em vista o aumento da violência nos últimos anos. Observando o grande

mercado que estava em busca de reforços para proteção residencial, patrimonial, físi-ca e pessoal, no ano de 1998, apostei em um novo negócio: a PRODETECH”, conta Mari-sa Aluz, Presidente.Repleto de desafios e oportunidades, o tra-balho iniciou em um pequeno imóvel na zona sul de São Paulo, com prestação de cursos, treinamentos e consultoria empre-sarial.Marisa com sua visão de mercado e vasto conhecimento, inves-tiu em 2000 no pro-jeto de fornecimento de Segurança Eletrô-nica, com monitora-mento de alarmes, câmeras, sensoria-mento perimétrico e controle de acesso.Com o aumento do índice de roubos e furtos de veículos em São Paulo, pensan-do na demanda da proteção direta do cliente, em 2008 foi iniciado o projeto de Rastreamento Veicu-lar, solução de baixo custo e alta qualida-de, que no primeiro ano já possuía cerca de 300 veículos ras-treados. A partir daí, surge a especializa-ção da PRODETECH em segurança eletrô-nica e terceirização de serviços. Composta por um ciclo de consultoria, as-sessoramento, treinamento, capacitação, planejamento e execução de projetos, nas áreas de segurança eletrônica, rastreamen-to veicular, terceirização de serviços, cursos e treinamentos. Com sua matriz localizada na zona sul de São Paulo, Jardim Aeropor-

to e filial no Litoral Paulista, na cidade de Santos. Possui representação internacional (Paris – França), além de parceiros em Por-tugal e Reino Unido.A PRODETECH é uma empresa associada e certificada pela ABESE (Associação Brasi-leira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), órgão de âmbito nacional, voltado à evolução da segurança eletrônica. No segmento de segurança eletrônica, a PRODETECH possui central de monitora-mento própria 24 horas, com alta tecnolo-

gia e equipamentos de última geração, para o pronto aten-dimento de eventos, bem como equipes próprias de pronta resposta em casos de ocorrências, com co-municação a Polícia Civil e Militar. No segmento de ras-treamento veicular, proporciona a seus clientes tranquili-dade, monitorando veículos em geral e frotas em tempo real, além de permitir ao cliente acompanha-mento 24 horas da localização do veícu-lo através do acesso remoto, a partir de smartphone, tablet ou notebook. No segmento de ter-ceirização de servi-ços, fornece a seus clientes mão de obra qualificada e treinada

para as mais diversas áreas, como: portaria, recepção, limpeza, zeladoria, manutenção e motorista particular.Com equipe própria de recursos humanos, são constantemente avaliados nos quadros de funcionários ou no mercado, profissio-nais com as características adequadas, tanto física, quanto comportamental e psicológi-ca, voltada para cada cliente.

Dra. Marisa Aluz, Presidente da Prodetech, uma empresa certificada por excelência

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Revista da Imprensa Paulista

Possui também cen-tro de treinamento próprio, onde a PRO-DETECH prepara seus colaboradores de acordo com as normas e procedi-mentos da empresa, bem como as exigi-das pelo cliente, re-ciclando-os periodi-camente. Existindo ausências por moti-vos diversos, possui uma base em sua ma-triz, na qual perma-necem colaboradores disponíveis 24 horas para cobrir qualquer eventualidade nos postos de serviços. Ao longo de sua tra-jetória de sucesso, a PRODETECH con-quistou clientes de diversos segmentos, como: condomínios residenciais e comer-ciais horizontais e verticais, grandes redes,

hotéis, transportadoras, importadoras, concessionárias, instituições financeiras, construtoras, escolas, shopping centers, clubes e diversos prestadores de serviços em geral.

segurança um merCado em expansãoCom o rápido crescimento da PRODETE-CH, bem como a abrangência da localiza-ção dos clientes, está em desenvolvimen-to mais uma filial, localizada na zona sul de São Paulo.Em 2017, foi agraciada pela 2ª vez no ano, com prêmios de Melhor Empresa no Segmento de Segurança, em razão da alta qualidade da prestação de serviços e com-promisso com o cliente. Na ocasião, o Vi-ce-Presidente, Clóvis Ferreira de Araújo Filho, em palestra, reconheceu a impor-tância dos Prêmios para as empresas bra-sileiras no atual momento de recuperação econômica do País.

Site: www.prodetechgroup.com.brTelefone: (11) 2348-8080PRODETECH Segurança ao seu alcance!

Ao lado, a matriz da Prodetech

Clóvis Ferreira de Araújo Filho, Vice-Presidente da Prodetech

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Com produção dos estudantes de jornalismo das mais renomadas institui-ções acadêmicas do Brasil, o site transforma-se na vitrine dos novos ta-lentos e atrai a atenção de internautas em aperfeiçoamento de idiomas.

coNhEçA o cLUBE do JoRNALISMo

Os internautas que buscam aper-feiçoamento em idiomas, de forma gratuita, devem conhe-

cer o site Clube do Jornalismo. Lan-çado em 2007, a rede é composta por mais de 30 mil membros.

Os conteúdos são produzidos por estu-dantes das mais renomadas instituições acadêmicas parceiras do projeto, que inclui, por exemplo, universidades como Cásper Líbero, ESPM, Mackenzie, Meto-dista, PuC-RS, uNB e uSP. A plataforma é traduzida para 14 idiomas: alemão, ára-be, chinês, coreano, espanhol, francês, holandês, japonês, inglês, italiano, portu-guês, russo, sueco e turco. “O nosso papel perante a sociedade é contribuir para a qualidade e a produção da notícia no mundo contemporâneo. Este trabalho começa na graduação de jornalismo. Somos o canal deste desen-volvimento dos futuros formadores de opinião na comunidade global”, afirma o idealizador e fundador do projeto, o jor-nalista William Messias.

Em entrevista para a revista da Associa-ção Paulista de Imprensa, Messias relem-bra o surgimento da ideia e a evolução do trabalho: “o Clube do Jornalismo sur-giu em 2007, no yahoo Grupos. Na época, divulgávamos vagas de jornalismo para os e-mails cadastrados. Em 2008, criamos um site de emprego segmentado na área de jornalismo. Já em 2014, surge a plata-forma de conteúdos de notícias, tendo como primeiro parceiro a turma do Jor-nalismo Júnior, da uSP”, explica. A seguir, trechos da entrevista:

Quais são os temas abordados no site?Os textos abordam temáticas importan-tes como cultura, cidadania, direitos hu-manos, esporte e saúde.

Qualquer aluno de jornalismo pode participar do Clube do Jornalismo?Não. O Clube do Jornalismo é uma plata-forma focada na produção de conteúdos que envolvem os alunos de jornalismo da Cásper Líbero, ESPM, Mackenzie, Me-todista, PuC-RS, uNB e uSP. trata-se de uma parceria direta com a instituição,

ou seja, os textos são selecionados e envia-dos para publicação. Infelizmente, nem todas as universida-des brasileiras prepa-ram e oferecem fer-ramentas para seus alunos desenvolve-rem suas habilidades no mundo digital.

O site tem patrocí-nio de alguma insti-tuição ou empresa?Não. Porém, estamos em busca de patro-cínio para ampliar o projeto.

Quais são os próxi-mos passos do Clu-be do Jornalismo?

Conseguir patrocínio, com o objetivo de reconhecer o trabalho dos nossos colaboradores que atuam de forma vo-luntária, sejam estudantes, webmasters e webdesigners envolvidos no dia a dia.

Como é a receptividade dos inter-nautas com os conteúdos?Positiva. O sucesso do nosso trabalho é comprovado por meio das nossas redes sociais, em especial, o Face-book. A nossa audiência cresce a cada mês na internet. O site recebe muitos visitantes do exterior e comentários oriundos dos Estados unidos, Portu-gal, Argentina, França, Japão, Angola, entre outros países.

Você disse que o Clube do Jornalismo é o canal de desenvolvimento dos fu-turos formadores de opinião. Como avalia a qualidade do ensino de jorna-lismo no País?Existem muitas faculdades de jornalismo no Brasil. Porém, poucas fornecem estru-tura para o desenvolvimento e aprendi-zado prático aos alunos. Fiquei chocado, por exemplo, quando convidei algumas instituições para embarcar neste projeto e ainda não tinham plataformas de con-teúdo on-line para o desenvolvimento dos seus alunos. Internet não é a profis-são do futuro para o jornalista, ela já está entre nós há muito tempo.

Qual é o recado que gostaria de dei-xar paras as empresas e instituições que desejam apoiar o Clube do Jor-nalismo?temos um trabalho de responsabilidade social envolvendo o jornalismo contem-porâneo, que é a qualidade da notícia. Em 2017, recebemos apoio da Petrobras para divulgação do Prêmio Petrobras de Jornalismo. Isso reforça nosso compro-misso com a sociedade. Nossa plataforma é traduzida para 14 idiomas, ou seja, é importante reiterar que também somos um site educacional para todas as faixas etárias de idade.

William Messias, fundador do projeto Clube do Jornalismo

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Reluzente ‘ouro de Moscou’O planeta se deslumbrou com a es-plêndida Copa do Mundo, organi-zada pela Rússia do petersburguês Vladimir Putin, nascido há 65 anos, na então Leningrado, hoje São Pe-tersburgo, disputada por 32 sele-ções, de 14 de junho a 15 de julho, que teve como campeão o exuberan-te escrete multirracial da França, cujas estrelas são o franco-guinéu bissauense Pogba, do Manchester United, e o jovem franco-camaro-nês Mbappé, de 19 anos, compa-nheiro do ex-santista Neymar e do uruguaio Cavani no milionário Pa-ris Saint-Germain. Foi um Mundial que elevou aos altares do futebol selecionados como a vice-campeã Croácia, do virtuoso Modric, do Real Madrid, a terceira colocada Bélgica, do belga-congolês Lukaku, do Manchester United, e a imprevi-sível Islândia, treinada pelo dentista Heimir Hallgrimsson, de 50 anos. Fracassaram seleções tradicionais como a pentacampeã Brasil, a te-tracampeã Alemanha, a bicampeã Argentina, a campeã Espanha e a atual campeã da Eurocopa, Portu-gal, do madeirense Cristiano Ronal-do. Somemos também as ausências da tetracampeã Itália e da magnífica Holanda. Mas, excluindo-se o baixo nível técnico dos jogos, o Mundial de Putin foi perfeito e bastante seguro, para surpresa de muitos em todos os pontos do globo. A XXI Copa do Mundo foi bem diferente, portanto, da anterior, em 2014, sediada no Brasil, marcada por sobressaltose inúmeras denúncias de escândalos de corrupção que provocariam, dois anos depois, a deposição de Dilma Rousseff da presidência do País. A Copa de 2018, aliás, foi tão relu-zente quanto o celebrado ‘Ouro de Moscou’ que, entre 1945 e 1990, ou seja, do final da Segunda Guerra à queda do muro de Berlim, teria financiado tentativas revolucioná-

rias em toda parte. De Cuba e Amé-rica Latina, inclusive o Brasil, à Eu-ropa, até mesmo Portugal, à Ásia e às Áfricas. O ‘Ouro de Moscou’, a propósito, não era apenas uma figura de re-tórica dos anticomunistas de todos os continentes. A expressão teve origem durante a Guerra Civil es-panhola, quando, em setembro de 1936, dois meses após a explosão do conflito, os governantes socialistas da Frente Popular da II Repúbli-ca (1931 – 1939), aliados à época aos comunistas, independentistas da Catalunha e do País Basco, bem como aos anarquistas e anarco-sin-dicalistas da poderosa CNT (Confe-deração Nacional do Trabalho), de-cidiram, por ‘medida de segurança’, retirar todo o ouro guardado nos porões do Banco de Espanha, loca-lizado até hoje numa das esquinas da legendária Plaza de Cibeles, no centro de Madri, e enviar o tesouro para a União Soviética do georgiano Josef Stalin (1878 – 1953). Foram cerca de cinco toneladas do metal, em lingotes e moedas, armazenadas em caixotes de madeira, transporta-das de navio, do porto de Cartage-na, no Mediterrâneo, para Odessa, na Crimeia, no Mar Negro. A ordem foi dada pelo próprio Presidente da República, o castelhano Manuel Azaña (1880 – 1940), membro do grupo Esquerda Republicana, com vínculos maçônicos, ganhador do Prêmio Nacional das Letras Espa-nholas de 1926. A execução do pla-no, no mínimo, ingênuo, correu por conta do Ministro da Fazenda, o so-cialista Juan Negrín (1892 – 1956), natural das Ilhas Canárias, também maçom, integrante do PSOE (Par-tido Socialista Operário Espanhol). Ilustra a coluna um instantâneo de Negrín, que chegaria ainda em 1936 à presidência do governo, título equivalente ao de Primeiro Minis-

tro, ficando no cargo até a ascensão do Generalisimo Francisco Fran-co(1892 – 1975), comandante das forças vencedoras da Guerra Civil.Os socialistas voltariam ao poder muitas vezes, sendo a mais recente, em junho último, com a nomeação de Pedro Sánchez, de 46 anos, nas-cido em Tetuán, no antigo Marro-cos Espanhol, substituindo o galego Mariano Rajoy, de 63 anos. O que jamais retornaria à pátria são as toneladas do ouro que Azaña e Ne-grín despacharam para serem cus-todiadas por Stalin – representando naqueles tempos a quarta maior re-serva do mundo. Questionados,em meados dos anos 1950, quando o ucraniano Nikita Kruschev (1894 – 1971) promoveu uma ‘abertura’ no país, como novo chefe comunista da União Soviética, burocratas de Mos-cou responderam que o ouro já não existia mais. Teria sido empregado no ‘esforço de guerra’ feito pelo PC Soviético para ajudar os tovarishchi ispantsy, isto é, os camaradas espa-nhóis, durante o confronto contra os franquistas. O ‘Ouro de Moscou’ pode ter servido, ainda, para cobrir os gastos do exílio moscovita de di-rigentes dos partidos comunistas de todos os hemisférios, entre os quais, o gaúcho Luis Carlos Prestes (1898 – 1990), chefe do PC Brasileiro, e o coimbrão Álvaro Cunhal (1913 – 2005), do PC Português. O reluzen-te brilho da Copa de Putin seriam outros quinhentos?

Albino Castro, trabalhou nos jornais Correio da Manhã, O Globo, Expresso (Portugal), Gazeta Mercantil e Folha da Tarde; na revista IstoÉ; e nas TVs Ra-diotelevisione Italiana (RAI), Telemontecar-lo, SBT, TV Gazeta, TV Cultura e EBC. Foi correspondente em Madri e Roma.

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O Comitê Olímpico Internacional, foi fundado no fim do século XVIII, pelo Francês BARÃO PIERRE COU-

BERTIN, em 1894, enquanto que a FIFA, foi fundada no dia 21 de maio de 1904, por dirigentes de sete países como a Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Suécia e Suíça. Se reuniram em Paris, na França e fundaram a Federation Interna-cionale of Football Association (Federação Internacional das Associações de Futebol), entidade que é conhecida até hoje.A historia do Futebol no Brasil, começou em 1895, pelas mãos dos ingleses, assim como na maioria dos ou-tros países. Diz-se que a primeira bola de futebol do país foi trazi-da em 1894, pelo paulis-ta CHARLES MILLER.Com o passar dos anos e com a evolução da tecnologia, o mundo passou a diminuir hipoteticamente o seu tamanho. Me reporto a década de cinquenta, quando foi inaugurada em setembro de 1950, trazida por Assis Chateaubriand, que fundou o primei-ro canal de televisão no país a TV. Tupi em São Paulo. Em janeiro de 1951 entrou no ar a TV. Tupi no Rio de Janeiro.Em 1952, ADHEMAR FER-REIRA DA SILVA, sagrou-se campeão olímpico no salto triplo ao saltar 16,22 m, nos jogos olímpicos da Finlândia, em Helsinque. Em 1956, Adhemar Fer-reira da Silva, sagrou-se bi-campeão olímpico ao saltar 16,35 m, nos jogos olímpicos de Melbourne na Austrália.

Em 1958, o Brasil conquistou na Suécia, o seu primeiro título de campeão mun-dial de futebol não obstante, o alcance da mídia com seus recursos primários ain-da não eram suficientes para que pudés-semos ver as imagens ao vivo como nos dias hodiernos. Portanto, conseguimos acompanhar apenas pelo rádio, jornais e revistas.A tenista MARIA ESTHER BUENO, ini-ciou sua carreira no Tênis em 1956, a partir de 1958, reinou absoluta no tênis brasileiro e mundial. Depois de liderar o ranking mundial por vários anos e con-

quistar vários torneios, Grand Slam de tênis, em 1969, veio a primeira aposentadoria. Retornou a jogar no inicio da década de setenta, quando meses depois resolveu se aposentar

definitivamente. Segundo os cate-dráticos do Tênis MARIA

ESTHER BUENO, foi o maior nome do Tênis

brasileiro (incluindo homens e mulheres), foi eleita a melhor te-nista da América La-tina do Século XX. O ícone ÉDER JO-FRE, alcançou o pri-

meiro título mundial de boxe para o Brasil,

no dia 18 de novembro de 1960, ao derrotar por no-caute no sexto round, o lendário pugilista mexi-cano ELOY SANCHEZ, em Los Angeles, nos Es-tados Unidos. Em 1965, perdeu injustamente no Japão, o título de campeão mundial, para MASSAHIKO

FIGHT HARADA. Em 1966, na

luta revanche tentou recu-

perar o ti-tulo mas

LEMbRANçAs DO EsPORtEPor Servílio de Oliveira

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Servílio de Oliveira é ex-atleta olímpico,

detentor da 14ª medalha olímpica brasileira, na

XIX olimpíada de verãorealizada na cidade do

México, em outubro de 1968.

foi derrotado novamente. Afastou-se do boxe por alguns anos e voltou para se tornar bi-cam-peão mundial, na categoria dos pena em 1973, ao derrotar o pugilista cubano naturalizado es-panhol, JOSÉ LEGRA.Dois anos após a primeira conquista do Galo de Ouro, vivemos novamente a ex-periência de conquistar no Chile em 1962, o bi-campeonato mun-dial de futebol, também acom-panhando através do Rádio.Naquela época as transmissões internacionais ao vivo pela tele-visão ainda não foram possíveis e a divulgação junto à transmis-são, continuavam a ser utiliza-das pelos meios tradicionais, jornais revistas e as transmis-sões apenas pelo Rádio. Portan-do, somente em 1970, pudemos assistir ao vivo a conquista do tri-campeonato mundial de fu-tebol no Estádio Azteca, na cida-de do México. A importância da mídia junta-mente com o papel da imprensa é fator primordial. As rádios, as televisões, os jornais, as revis-tas, o marketing esportivo, a in-ternet e as redes sociais, são de fundamental importância para a divulgação de todo e qualquer evento esportivo.

Importância da imprensaO esporte é uma das atividades humanas que se enquadra en-tre as diversas modalidades es-portivas existentes como sendo de maior importância entre os seres humanos. Portanto, a imprensa deveria exercer fator fun-damental na massificação com a divulgação de qualquer modalidade esportiva, principalmen-te o boxe, porque ela é formadora de opinião e exerce um grande papel.A prática das atividades de cada modalidade seja ela qual for, além da boa forma e da manutenção física, é salutar para o que se refere ao relaciona-mento humano entre os indivíduos.A disciplina e o respeito ao próximo, são fatores indispensáveis, e fundamentais para o desenvol-vimento de cada um de seus praticantes. Princi-palmente no boxe, e nos demais esportes de luta. Através do esporte é que a cada quatro anos o mundo se une para apreciar dois dos maiores eventos esportivos das mais antigas e significa-tivas entidades surgidas no fim do Século XVIII, e no inicio do Século XIX. O COI (Comitê Olím-pico Internacional) e a FIFA (Federação Inter-nacional de Futebol Associados).

No que se refere à importância da imprensa, acreditamos que o seu papel na divulgação dos eventos é fundamental, pois incentiva a popu-lação a praticar esportes.Lamentavelmente a imprensa não cumpre de-vidamente o seu papel como deveria, buscando

dar importância a fatos e atos negativos, polêmi-cos e degradantes, dando maior importância para o comportamento negativo do atleta, quando deveria exaltar também os fatos e atos positivos.Da década de 60 até 90, havia muito mais divul-gação da modalidade boxe. Hoje, a imprensa se comporta de manei-ra “muito profissional”, pouco se importando para à divulgação uni-forme das modalidades existentes no calendário olímpico.No que se refere a di-

vulgação nos meios ele-trônicos, como exemplo, podemos citar a “sinuca”: Quem não se lembra de (Rui Chapéu)? Que atra-vés da divulgação da mídia televisiva, se popularizou em todo o território nacio-nal. O próprio boxeador Adilson “Maguila” Rodri-gues, também foi um dos beneficiados na época.No Brasil, o futebol é a

modalidade esportiva que mais se beneficia com a mídia, em detrimento das demais moda-lidades. Aliás, todos sabemos que ao cair nas graças de alguma emissora de televisão a chan-ce de sobreviver aumenta.Nos países de primeiro mundo, o olhar das autoridades no que se refere ao tripé Esporte, Educação e Cultura, este olhar é muito diferen-te do nosso. Como exemplo podemos citar a Di-namarca, que junto com a Nova Zelândia são os dois países de menor corrupção no mundo. Enquanto que o Brasil, ao lado da Bielorrússia, China, e a Índia ostenta a 79ª colocação.“Desde 1995, a transparência internacional publica o relatório anual, índice de percepção de corrupção (PC). Que ordena os países do mundo, de acordo com “o grau em que a cor-rupção é percebida a existir entre os funcioná-rios públicos e políticos” A organização define a corrupção como “o abuso de poder confiado para fins privados”.

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A APM tem cumprido seu papel político na socieda-de como entidade supra-partidária, assessorando prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, oferecendo consultoria de alto nível em questões técnico-ad-ministrativas e jurídicas, assessorando a organização dos serviços públicos, sis-tematizando ações do con-selho Muni-cipal e, prin-c i p a l m e n t e , d e f e n d e n d o os interesses dos municí-pios diante dos Poderes Executivo e Legislativo da união e do Estado na bus-ca pela emancipação polí-tica e financeira.Em resumo, cumpre os seus dois grandes objetivos que são a de-fesa da ideologia municipalista e o aprimoramento técnico dos responsáveis pela gestão pública municipal.

Nossa históriaA Associação Paulista de Mu-nicípios é uma entidade civil, de direito privado, de âmbito estadual com 70 anos de his-tória. Ela foi o resultado de um movimento surgido na dé-

cada de 40, denominado Ban-deira dos Prefeitos. Em 30 de outubro de 1948 foi insti-tucionalizada como entidade representativa dos municí-pios paulistas. Ela é a legítima representante dos municípios do Estado de São Paulo – 645 ao todo –, além de ter partici-

pado do processo de fundação das demais entidades congê-neres nos diferentes Estados do nosso país.Sua força de congregação dos municípios se faz sentir nas conquistas alcançadas ao lon-go de todo o período de sua existência, com ativa partici-pação nas mudanças de legis-lação e nas discussões coman-dadas pelos governos estadual e federal. Seu compromisso é com o Mu-nicípio antes de tudo e sempre, portanto, toda medida, ação ou investimento, de iniciativa dos

poderes públicos ou privados, que venham contribuir para o desenvolvimento da melhoria na qualidade de vida para os munícipes, é do seu interesse e competência lutar por essas propostas. Tanto, que tendo assento no Conselho Estadual de Meio Ambiente, participa

ativamente dos processos que viabilizam me-didas e obras para o bem co-mum, acom-panhando os compromissos assumidos pe-los Governos Estadual e Fe-deral, e pelos empreendedo-res, quando da aprovação das mesmas.

Igual representatividade tem nos Conselhos de Consumido-res das Companhias Energéti-cas (Eletropaulo, Bandeiran-te, Elektro e CPFL), buscando sempre melhor qualidade no atendimento e soluções para os problemas de relaciona-mento.E é no relacionamento dos Municípios com as estrutu-ras governamentais do Es-tado e da União que a APM tem papel fundamental. Ela otimiza as relações, buscando sempre harmonizar os inte-resses, desde que respeitada

ASSocIAção PAULISTA dE MUNIcíPIoS:hISTóRIA, cREdIBILIdAdE, Ação E coNqUISTA.

Painel instalado na sede da Associação Paulista de Municípios

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a autonomia do Município. Está sempre presente, à con-vite das diversas Comissões do Congresso Nacional e da Assembléia Legislativa, nas discussões dos grandes temas de repercussão em assuntos municipais.Nesse Sentido, compõe o con-selho político da CNM – Con-federação Nacional dos Mu-nicípios, de quem é parceira, aliada e liderada nos assuntos e pautas nacionais.

ConquistasSignificativas vitórias foram obtidas em diversas altera-ções constitucionais e legais em matéria tributária:Aumento sensível do percen-tual de participação no FPM (Fundo de participação dos Municípios), que passou de 8% para 22,5%, devendo obri-gatoriamente ser repassado pela União a cada 10 dias; Proposta e aprovação do IPVA (Imposto de Propriedade de Veículos Automotores), pri-meiro imposto a ser retido no Município, portanto na fonte, a parcela que lhe cabe.Por meio de gestões junto ao Governo Federal, conseguiu que fosse disciplinado o re-passe da cota do ICMS sema-nalmente, o que antes era re-passado sem data prevista, de forma irregular e inconstante.

Conquista HistóricaA grande conquista dos mu-nicípios brasileiros, sob a ar-ticulação da APM junto às en-tidades congêneres de todo o país, foi a elevação de status do município na hierarquia do Estado Brasileiro, transfor-

mando-o em ente federativo, dando-lhe autonomia de orga-nização político-administrati-va, e a competência para legis-lar matérias de interesse local.

Atividades da APMRealização mensal de cursos sobre os temas de interesse imediato, detectados pelas alterações das legislações es-tadual e federal, cujos feitos reflitam diretamente nas ad-ministrações públicas muni-cipais, em cumprimento ao que dispõe o seu Estatuto, no que tange ao aprimoramento dos seus gestores.Canal de encaminhamento das reivindicações dos Mu-nicípios aos Poderes Públi-cos Estadual e Federal. Fonte de informações sobre todos os assuntos que compõem o dia-a-dia da Administração Municipal Presta consultoria e assessoria aos Municípios para os assuntos de caráter jurídico, administrativo, eco-nômico, financeiro, tributá-rio e político, por meio do seu Corpo Técnico, composto pe-los mais renomados profissio-nais nessas áreas.Promove eventos que congre-gam todos os segmentos po-líticos das instâncias munici-pais, estaduais e federal, com destaque para os seus con-gressos anuais, sendo que a sua 62ª versão realizada neste ano de 2018, em Santos, reu-niu prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, dirigentes mu-nicipais, deputados federais, estaduais, Secretários de Es-tado e Ministros, inclusive o Governador do Estado.Orienta os candidatos interes-sados às eleições municipais,

por meio de consultorias e cursos específicos, enfatizan-do sempre os aspectos éticos, morais e de competência ne-cessários à atividade política.Aproxima municípios e investi-dores, assessorando-os na for-matação e implementação dos projetos de desenvolvimento.Orienta os Municípios na ela-boração do seu perfil físico, social e econômico, resultan-do no seu perfil vocacional.Dá consultoria em projetos de aumento de receitas.Dá consultoria em projetos de obtenção de receitas alterna-tivas (Governo Estadual e Fe-deral e Organizações Não Go-vernamentais).

Exposições e WorkshopsPromove exposições parale-las aos seus eventos, apresen-tando aos Municípios o que o mercado oferece de mais avançado em tecnologia de produtos e serviços, que pos-sibilitam a modernização das Administrações Municipais.

Boletim InformativoMantém comunicação cons-tante com os municípios atra-vés Revista dos Municípios, editadas bimestralmente com matérias informativas sobre os mais variados temas e cujos efeitos reflitam diretamente nos municípios.

Dr. Carlos Cruz é Presidente da ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MUNICÍPIOS

Contatos:Rua Araçari, 125 Itaim Bibi CEP 01453-020São Paulo - SPTel: (11) [email protected] www.apaulista.org.br

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Vivemos um momento histórico em nosso País, assis-timos a retirada do poder de dois Presidentes da Re-pública eleitos democraticamente, dentro das regras

constitucionais que perderam seus legítimos mandatos, sem que houvesse nenhuma ruptura institucional ou anor-malidade governamental, tudo na mais absoluta legalidade.O Brasil segue a sua trajetória como Nação desenvolvida e com pleno funcionamento dos poderes constituídos, sendo a oitava potência do mundo.É um exemplar passaporte de acesso aos grandes fatos his-tóricos que servem de modelo às democracias vividas nas maiores economias mundiais (EUA, França e Inglaterra), para citar os exemplos mais perenes. A nossa imprensa, tem publicado diariamente nas redações, muito pouco sobre esse tema, sem esquecermos, dos escânda-los diários de corrupção e a má gestão com os gastos públicos, que abarrotam os telejornais no Brasil a fora, porém, deixando de equilibrar os noticiários com uma agenda positiva, assunto é o que não falta.Assistimos atônitos, a maior emissora de televisão do país, promover uma campanha de ataques diários ao governo, de forma a enfraquecer a credibilidade do povo brasileiro aos seus governantes e as instituições, através de informações trazidas de fontes de baixíssima credibilidade, o que nos dei-xa muito preocupado por tratar-se de um dos mais fortes grupo de comunicação do mundo.Longe deste articulista, assistindo todos os métodos que estão sendo utilizados há mais de duas décadas, pelos vá-rios governantes em todo o nosso País, querer defender os nossos desastrosos gestores da administração pública, com pontuais exceções. Onde desejamos chegar com esse famigerado sistema de go-vernantes desonestos, que não cumprem com suas promessas de campanha e após assumirem seus mandatos, preocupam-se em alimentar de favores e benesses seus apaniguados e esquecem o povo nas filas anuais dos hospitais, nas precárias condições que se encontram a educação em todo o território nacional, na absoluta insegurança e o medo da sociedade, os mais de sessenta mil assassinatos anuais ocorridos em face dos latrocínios, rebeliões, confrontos entre policiais e bandi-dos enfim, vivemos um clima de guerra civil disfarçado de má administração pública da segurança e ainda colocando a culpa na pobreza que vivem as comunidades sociais nas periferias das grandes capitais.Somente a título de reflexão de um cidadão médio, se pobre-za fosse justificativa para a violência e a criminalidade, a Índia com um bilhão de habitantes seria a nação mais insegura do planeta para se viver, pois sessenta por cento de sua popula-ção, ou seja, seiscentos milhões de indianos são pobres e vivem com menos de sessenta dólares por mês e a Índia é um exem-plo de paz social.E a nossa imprensa, o que fala de tudo isso, sobre esse assédio incontrolável aos governantes, sem se preocupar em trazer para o grande público as soluções que tanto a nação espera.

Existem modelos de sucesso na saúde, segurança pú-blica, educação, transporte e nas ações do meio am-biente sustentável, dentro de vários municípios de al-guns Estados brasileiros e porque não é divulgado?A política adotada pelas redações dos veículos de co-municação em nosso País, joga hoje no quanto pior melhor e quem ganha com essa situação que vivemos hoje? Que País desejamos construir para os nossos filhos e netos, sem um horizonte de segurança social!Somos totalmente avessos ao marco regulatório da im-prensa, a sua atuação deve ser com total liberdade de investigação e informação, aliás, a democracia e a li-berdade de expressão são irmãs siamesas.Mas é incontrolável o apetite dos nossos colegas Jor-nalistas em denunciar e condenar sem dar o legítimo e constitucional direito do contraditório ao acusado, quem tem o dever de processar é o poder judiciário que através do devido processo legal, com a presunção da inocência e o direito ao contraditório irá analisar pro-fundamente os fatos e condenar ou absolver o acusado, fora isso, é exceção, ditadura disfarçada de governo bo-livariano.Se desejarmos um País livre da pobreza, devemos to-dos estimular o empreendedorismo e os empresários a investirem no seu negócio, pois a máquina estatal per-dulária e burocrática que continua dirigindo negócios exclusivos do interesse da iniciativa privada, precisa acabar. Esse modelo socialista de governar, implanta-dos nos últimos vinte anos está destruindo e desesti-mulando a força do empresariado e do mercado brasi-leiro, é urgente termos um Estado mínimo.O socialismo foi derrotado no mundo civilizado e moder-no, a palavra de ordem é privatização e o enxugamento da máquina pública com o menor número de burocratas e maior eficiência, agregada a tecnologia, a bem do serviço público e de toda a sociedade que é a maior força do País.Esse é o Brasil que todos desejamos, uma sociedade livre e empreendedo-ra, cuidando de todas as atividades sociais com objetivo de gerar trabalho digno para todos, implantarmos o imposto único com uma boa estratégia vez que, possuímos a maior rede bancária altamente vasculari-zada, tudo em bus-ca de constituirmos uma sociedade em harmonia, qualidade de vida e paz social.

QUE PAÍS EStAMOS COnStRUIndO COM ESSA LIBERdAdE dE IMPREnSA?

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REvISTA ToTAL: A MAIS IMPoRTANTE do NoRTE E NoRdESTE

A Revista tOtAL é conside-rada a mais importante do norte e nordeste do Brasil,

por ter uma forma diferenciada de apresentar as notícias. tem, como principal lema, defender os interesses dos municípios, mos-trando suas ações positivas e de-fendendo mais recursos federais e estaduais, por entender que “as pessoas moram nas cidades e precisam de melhores condi-ções de vida”.O diretor-presidente da empresa, Marce-lo Mesquita, afirmou que a tOtAL foi con-cebida há quinze anos e vem man-tendo-se em plena atividade, já tendo chegado ao núme-ro 100. “Manter uma revista hoje no Bra-sil e, em especial, no Nordeste, exige um enorme esforço e uma grande capa-cidade de mobiliza-ção para conseguir superar as dificul-dades vividas pela Imprensa escrita”, afirma Marcelo.Para o empresário, a tOtAL tem um posi-cionamento claro, defendendo os seus pontos de vista de maneira objetiva e de pleno conhecimento dos leitores. “As edições da revis-ta são aguardadas com ansiedade nos meios políticos, empresariais e sociais, por conta de sua ousadia em fazer um jornalismo moderno e identificado com os anseios da po-pulação”, explicou.

Comprometimento O jornalista Márcio Maia, com enor-me experiência, tendo atuado em alguns dos mais importantes jor-nais do país, é o Diretor de Redação da publicação. é um entusiasta do jornalismo combativo e com preo-cupação em defender os interesses da população.

Para ele, a tOtAL desempenha um papel relevante junto à população, procurando mostrar as carências e as necessidades de Pernambuco, como um todo e, em especial, dos muni-cípios. “Entendo que o jornalismo deve estar sempre ao lado da popu-lação, procurando mostrar suas ca-rências e exigindo providências das

autoridades competentes”.Ao mesmo tempo, Maia acredita que os bons exemplos de com-petência e seriedade dados pelos gestores públicos devem ser res-saltados e mostrados ao público, para que sirvam de exemplo.

Previsões um das principais características da Revista tOtAL e que vem sendo acompanhada pelo Blog Revista tOtAL, do mesmo grupo editorial, é a realização de pesquisas e apre-sentação das previsões das elei-ções em Pernambuco. A proposta foi iniciada há treze anos e vem alcançando um índice de acerto superior a 90 por cento, incluindo os pleitos proporcionais. Nos ma-

joritários, o percentual de acerto é bem próximo de 100%. Para apresentar suas previsões, ao contrário dos institutos de pesquisa de opinião pública, a equipe da tO-tAL com equipe de cerca de 40 pro-fissionais, faz um levantamento so-bre a popularidade dos candidatos, a formação das coligações e os apoios

que tem recebido das principais lideranças políticas, empresa-rias e comunitárias. Recentemente, para reforçar a equipe, o presidente Marcelo Mesquita contratou o jornalista Marcos Lima Mochila para ser um dos redatores do blog e colaborador da Revista. “é um tra-balho de muito fôle-go, que exige grande esforço, mas o resul-tado e o aplauso dos leitores nos deixam satisfeitos”, afirmou Marcelo Mesquita. O professor da uni-versidade Federal de Pernambuco (uFPE) e cientista político Clóvis Myachi é um admirador do pro-jeto de previsões da

tOtAL, considerando-o de mui-ta qualidade e seriedade. “Venho acompanhando esse trabalho de futurologia que a equipe da tOtAL realiza e considero-o como um dos mais ousados. é um trabalho elogiável”.O ex-governador Eduardo Cam-pos, que teve sua vitória prevista pela revista quando apresentava apenas 3% de intenção de votos, conforme as pesquisas divulga-das, era um admirador do trabalho e sempre fez questão de prestigiar a publicação, sendo um dos pri-meiros a ler os exemplares.

Por Jornalista Marcos Lima Mochila Contatos: (81) 99815.0791

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Entender estes números é fácil: diariamente milhares de pessoas de

todos os estados do país são atraídas pela variedade de produtos e

a popularidade dos preços da região do Circuito de Compras de São

Paulo. São mais de 200 mil lojas localizadas, principalmente, nos bairros Bom

Retiro, Brás, Pari, Liberdade, na Rua Santa Ifigênia e nas imediações da Praça

da Sé e da Rua Vinte e Cinco de Março.

APEcc: A NovA FAcE dE UM GIGANTE qUE

MovIMENTA BILhÕESGláucia Padilha

A Associação Paulista dos Empreendedores do Circuito das

Compras – APECC – é a principal representante de um

verdadeiro gigante da economia: o Circuito de Compras de

São Paulo, o maior da América Latina, que movimenta

cerca de R$ 5 bilhões por mês e gera quase 2 milhões de em-

pregos diretos.

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Apesar de seu tamanho e impor-tância, o segmento sofre de uma histórica falta de representação junto ao poder público. Como resultado, problemas enfrenta-dos há décadas pelos empreen-dedores da região permanecem sem uma perspectiva de solu-ção. Muitas destas dificuldades estão relacionadas à própria in-fraestrutura da cidade, agrava-das pelo processo de degradação da zona central. Entre os proble-mas mais visíveis estão a falta de segurança, de limpeza, de con-servação das vias públicas e do mobiliário urbano, assim como as poucas opções de mobilidade. Para transformar este cenário foi criada a APECC.

O PODER PúBLICO COMO UM ALIADO A APECC representa o Circui-to de Compras junto ao Poder Público atuando, junto às se-

cretarias per-tinentes, por melhorias de infraestrutu-ra, transporte e segurança para a região. Para isso, rea-liza reuniões junto aos representantes dos poderes constituídos, nas quais debate propostas e alternativas de melhorias no espaço público e ações para potencializar o co-mércio local.

MAIS INFORMAçÃO PARA OS EMPREENDEDORESA APECC também promove a qualificação contínua do Cir-cuito de Compras realizando eventos para a divulgação de co-nhecimentos e a troca de expe-riências. Entre estas ações estão palestras, workshops e ativida-des educativas direcio-

nadas aos empreendedores do Circuito de Compras. Dentre os profissionais convida-dos estão nomes como o profes-sor doutor Armando Luiz Rovai, advogado, Ex-Secretário Na-cional do Consumidor – SENA-CON e Ex-Presidente da Junta Comercial de São Paulo – JU-CESP; Arles Gonçalves Júnior, advogado, conselheiro Seccio-nal da OAB/SP e presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/SP; José Roberto Ro-drigues de Oliveira, secretário de Segurança Urbana de São Paulo; João Gualberto Gonçal-

ves e Silva, advogado, mestre em Direito Regulatório e Responsabilidade Social pela Universidade Ibira-puera (UNIB), contador e professor da Universida-de Católica do Salvador (UCSAL); entre outros.Saiba mais sobre a APECC no site www.apecc.com.br.

A APECC PromovE A quAlifiCAção ContínuA do CirCuito dE ComPrAs rEAlizAndo EvEntos PArA A divulgAção dE ConhECimEntos E A troCA dE Ex-PEriênCiAs. EntrE EstAs AçõEs Estão PAlEstrAs, workshoPs E AtividAdEs EduCAtivAs dirECionA-dAs Aos EmPrEEndEdorEs.

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Aos 153 anos de idade, a Rua 25 de Março, maior comércio popular da América Latina, é a rota preferida de

lojistas e comerciantes de todo o Brasil em busca de produtos bons e baratos, seja para consumo próprio ou para revenda.Reduto de atacadistas, são mais de 3.500 pontos de venda, onde se encontra de tudo um pouco, de tecidos, bijuterias, brinquedos, artigos de de-coração a produtos eletrônicos. O movimento é intenso durante o ano inteiro, mas é aos fins de semana e vésperas de eventos comemorativos que a região recebe sua maior clientela, princi-palmente no verão, de dezembro a março.Por ali passam, diariamente, cerca de 500 mil pessoas e às vésperas de Natal, chega a um milhão de pessoas, entre elas lojistas de todo o Brasil que abastecem seus comér-cios e turistas que vieram a negócios (feiras, eventos) e aproveitam para conhecer mais a cidade e fazer compras.As caravanas de comerciantes vêm de todas as partes do país, especialmente estados do Sul e interior de São Paulo. Segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), 70% dos consumi-dores de todo o país compram produtos para abastecerem suas lojas na 25 de março, La-

A força da indústria do

turismode compras

em São PauloA Rua 25 de Março é a

rota preferida de lojistas e comerciantes de todo o Brasil

Pela Rua 25 de Março passam, diariamente, cerca de 500 mil pessoas e às vésperas de

Natal o número chega a um milhão de pessoas

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deira Porto Geral e ruas próximas como a Comendador Abdo Schain, especializada no comércio de tecidos.Segundo uma pesquisa realizada pelo Ob-servatório de Turismo e Eventos da São Paulo Turismo (SPTuris) com o objetivo de identificar o perfil dos freqüentadores da chamada “região da 25”, como é conhecido todo o entorno da rua, das mais de 1,4 mil pessoas que circulam por ali, 67% do públi-co é do gênero feminino e 33% masculino. 24,4% têm idade entre 30 a 39 anos. 37,8% com curso médio completo, 21,8% com o superior completo. A ocupação principal da maioria, 45,7%, são de assalariados com registro. 75,27% freqüentam a Rua 25 de Março para compras pessoais. O gasto mé-dio dos visitantes na região é de R$ 329,32. E cerca de 30% das pessoas visitam a Rua 25 de Março uma vez por mês religiosa-mente.

PROdUtOS MAIS PROCURAdOSDos vários segmentos, veja quais são os oito produtos mais procurados na 25 de Março:Bijuterias: 22,1%Vestuário: 16,6%Artigos para festas: 16,2%Eletrônicos: 12%Cama, mesa e banho: 8,3%Brinquedos: 7,9%Utilidades domésticas: 5,3%Fantasias: 3,8%A pesquisa completa pode ser vista no site www.observatoriodoturismo.com.br

gAStROnOMIA PARA tOdOS OS gOStOSE como ninguém é de ferro, para matar a fome a região reúne restaurantes variados, alguns especializados em culinária sírio-li-banesa (uma das colônias mais antigas na região) e lanchonetes. Sem esquecer do fa-moso Mercado Municipal, mais conhecido como Mercadão, a apenas dois metros de distância, onde, além de você encontrar produtos do mundo todo para abastecer

sua cozinha e adega, você pode e deve sa-borear o delicioso sanduíche de mortadela, aliás, com muita mortadela.O comércio da Rua 25 de Março e arredores abre das 8h às 18h – algumas lojas abrem às 7h e outras fecham às 19h, de segunda a sexta. Aos sábados, das 8h às 14h.

UM POUCO dA hIStóRIAInicialmente chamada Beco das Sete Vol-tas - na época acompanhava as margens sinuosas do Rio Tamanduateí - e Rua de Baixo, ainda no século XVIII, a 25 de Mar-ço só passou a ser chamada com o nome atual em 1865, em homenagem ao dia da promulgação da primeira Constituição brasileira, 25 de março de 1824, outorgada por D. Pedro I.As enchentes sempre foram uma constan-te na região, localizada na parte baixa do Centro de São Paulo. Assim, alguns comer-ciantes passaram a vender os produtos que conseguiam salvar das inundações a pre-ços convidativos, prática que acabou trans-formando a rua no epicentro do comércio popular da cidade.A presença de comerciantes de origem li-banesa também é uma das características que marcam a história da Rua 25 de Março. De acordo com relatos históricos, a primei-ra loja oficialmente aberta na via, em 1887, a Nami Jafet & Irmãos, de armarinhos, per-tencia ao imigrante libanês, Benjamin Jafet. Inaugurada em 1905, a loja Doural, por exemplo, é a casa mais antiga em funciona-mento na Rua 25 de Março, e até hoje, refe-rência na venda de utilidades domésticas e produtos de cama, mesa e banho.A loja Armarinhos Fernando, uma das mais movimentadas da região, recebe dia-riamente de sete a oito mil clientes e nos dias que antecedem datas tradicionais, como Natal, Dia das Mães e Dia das Crian-ças, esse número pode alcançar até 12 mil consumidores. Os artigos mais procurados na casa são dos setores de papelaria, brin-quedos, armarinhos e perfumaria. Tem cer-ca de 300 funcionários.

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BRáS, BOM REtIRO, PARIE vai aí uma dica de ouro: caminhando um pouquinho mais adiante da 25 de Março, você vai encontrar o comércio popular da região do Bom Retiro, Brás, Pari.Por exemplo, a Rua José Paulino, no Bom Retiro, e as ruas ao seu redor como as Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios, o forte do comércio que tem como lojistas, chineses e coreanos, são as confec-ções, tecidos, acessórios e decoração. Mui-tas das lojas de roupas femininas são espe-cializadas em roupas para festas.Importante lembrar que algumas lojas ape-nas vendem produtos no atacado e muitas delas não possuem provador de roupa, por isso, não se espante ao ver clientes experi-mentando a peça no meio da loja mesmo ou disputando um espaço diante do espelho. E lembre-se de certificar-se de que você pode trocar as mercadorias, caso tenha algum problema.Ainda no Bom Retiro e próxima à Rua José Paulino, a já conhecida e tradicional Rua São Caetano, a Rua das Noivas, como é co-nhecida, é especializada no comércio de vestidos e acessórios para noivas e damas

de honra. Lá é possível comprar um modelo pronto ou alugar um vestido. Estilistas que trabalham nas lojas também desenham modelos sob medida. É um bom local também para quem procura um traje de debutante e formatura.

BRáSO Brás, desde o centro até próximo à Esta-ção Bresser do Metrô, é famoso pelo farto comércio (brinquedos, roupas, acessórios, matéria-prima, alimentos), em especial a re-gião próxima ao Largo da Concórdia. Milhares de lojas, camelôs, lanchonetes, galerias, mini shoppings, lojas de fábrica, abastecem o comércio de sacoleiras de todo o Brasil e até de países vizinhos que fazem verdadeiras maratonas em busca do melhor preço.É nesse bairro que está instalada a famosa Feirinha da Madrugada que, ao longo dos últimos anos, tornou-se ótimo lugar para se fazer compras. São mais de quatro mil co-merciantes e atende cerca de 25 mil pessoas por dia, funciona de segunda a sábado, das 3h às 10h no bairro do Brás. A Feira da Ma-drugada existe desde 2001.

Em ruas do Bom Retiro como José Paulino, João Teodoro, Ribeiro de Lima e Três Rios, o forte do comércio são as confecções, tecidos, acessórios e decoração. Muitas das lojas são especializadas em roupas femininas para festas.

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LIBERdAdE é A áSIA EM SãO PAULO O bairro da Liberdade em São Paulo, um bairro de classe média, é um dos bairros turísticos mais famosos, conhecido como “bairro oriental” da cidade, por abrigar muitos japoneses, chineses e coreanos. É considerado até mesmo a maior comuni-dade japonesa do mundo fora do Japão. O bairro da Liberdade abriga grande parte da maior colônia japonesa no exterior.Pelas bancas de jornais da Liberdade pas-sam, todos os dias, milhares de japoneses, idosos em sua maioria, que querem ter des-de cedo e em sua própria língua as últimas informações sobre a situação em sua pátria. O bairro, também abriga imigrantes de ou-tros países do Extremo Oriente.Pontos turísticos: Feira da Liberdade, Mu-seu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, Templo Busshinji Comunidade Soto Zen Shu, Templo Quannin do Brasil, Escola de Samba Lavapés.Com a popularidade, o bairro da Liberdade costuma receber bastante visitantes, mesmo durante a semana. Mas por mais que seja ainda mais cheio aos finais de semana, de-vido ao funcionamento da feira, também é

bem mais interessante visitá-lo nesses dias, especialmente se seu objetivo for cultural e gastronômico.O bairro tem os seguintes segmentos:Cosméticos, Presentes e Pedras Preciosas, Padaria, Buffet, Presentes e Papelaria, Ca-feteria, Casa e Utilidades, Doceria, Lamén, Papelaria, Perfumaria e Cosméticos, Cos-méticos, Alimentos e Bebidas, Presentes e Artigos Orientais, Empório, Lamén, Doce-ria, Casa e Cozinha, Colecionáveis, Restau-rante asiático, Casa e Decoração, Pastelaria.Outra dica é o Jardim Oriental, um pequeno jardim localizado na Rua Galvão Bueno, nº 72. É um espaço tranquilo, possui pequeno lago, com pedras e cheio de carpas.O bairro da Liberdade abriga um dos comér-cios mais populares da cidade. As lojas da Liberdade, distribuídas pelos arredores da Praça da Liberdade e da Rua Galvão Bueno, chamam a atenção pelo mercado diferencia-do, frequentado por um público que congre-ga nativos, nísseis, sanseis e mestiços.O bairro da Liberdade reserva o melhor da gastronomia japonesa nos vários restauran-tes típicos. Mas o bairro tem outras opções como até lanchonetes “fast food”.

O bairro da Liberdade reserva o melhor da gastronomia japonesa em vários restaurantes típicos. Seus pontos turísticos incluem a Feira da Liberdade, o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil e o Templo Busshinji

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Segundo o Relatório Centro Aberto, de Novembro de 2017, relativo a Rua Galvão Bueno, que liga a estação Liberdade do Metrô ao miolo do bairro, num domingo de compras, entre as 9:00 e 19:00 horas, cerca de 64 mil pessoas circulam a pé, con-

tra menos de 4 mil que passam de carro ou de moto. Ou seja, enquanto 95% dos pas-santes são pedestres, contraditoriamente, 56% do espaço estava destinado à circula-ção de automóveis que transportam ape-nas 5% das pessoas.

A área da Rua Santa Efigênia, no alto, bem como da Rua Florêncio de Abreu e do Largo São Bento, abaixo, atraem milhares de compradores diariamente em busca de itens como eletrônicos e ferramentas

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A segunda edição do Congres-so Latino-Americano de Sor-vetes-helados (CLASh) reuniu

empresários e personalidades do segmento artesanal, industrial e ali-mentício no Expo Center norte, em São Paulo, onde foi realizado o evento. Promovido pela Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) o congresso foi realizado simul-taneamente à Fispal Sorvetes.O painel de abertura contou com a pre-sença do empresário Leonardo Fausto zipf, presidente da Duas Rodas S/A, patrocinadora oficial do evento, entre outras persona-lidades importantes do setor: João Batista Dornellas, presi-dente executivo da ABIA; Luis Madi, diretor geral do ItAL; Nelson Pereira dos Reis, diretor do Departamento de Desenvol-vimento Sustentável da FIESP; Mayra Monteiro Viana, analista do SEBRAE Nacional; Alberto Amorim, da Secretaria de Agri-cultura e Abastecimento do Es-tado de São Paulo; e Fernando teixeira Samary, chefe-adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa – que foram recep-cionados por Eduardo Weisberg, presi-dente da ABIS, idealizador e curador do CLASH.Norteado pelo tema “Sorvetes Marca Brasil”, o CLASH 2018 reuniu este ano mais de 200 participantes e 30 pales-trantes que debateram durante dois dias (13 e 14 de junho) temas relevantes para o segmento. Ao longo de doze ho-ras de apresentações e interlocução en-tre palestrantes e plateia, as discussões giraram em torno de tópicos importan-tes para o mercado interno e externo em diversos nichos: tecnologia, inova-ção, Comunicação, empreendedorismo, regulamentação, internacionalização,

nutrição, saúde e tendências além de “cases” de sucesso. O SEBRAE, por exemplo, acredita mui-to no setor de sorvetes. “Há um campo vasto para o empreendedor que decidir apostar nesta área”, sublinha Anderson Gonçalves de Freitas, gestor de projetos do SEBRAE/MG. Para a analista de Pes-quisa da Euromonitor International no Brasil, Caroline Kurzweil, o Brasil é de-tentor de 40% do mercado sorvetes na América Latina, o consumo per capita no Brasil já está acima da média mun-

dial, de 5,3 litros por habitante/ano. De acordo com o presidente da ABIS, a mé-dia no país é de 5,44.Outro tema que foi amplamente discu-tido foi a Comunicação. O senso comum entre todos os palestrantes é que existe uma deficiência muito grande na trans-missão de informação sobre a área de alimentos, incluindo o sorvete, para o cidadão comum. “O que é mito e o que é verdade? O ovo faz mal para a saúde ou faz bem? E o sorvete, alimenta, nutre ou é vilão? “ são algumas das contradições que permearam a discussão.Como debatido ao longo do CLASH, o grande desafio será romper a barreira

da Comunicação no âmbito técnico e do conhecimento, levando a informação correta para a sociedade. Neste sentido, Eduardo Weisberg, presidente da ABIS, sugeriu a realização de um fórum espe-cífico ainda neste ano só para discutir o tema. A fim de organizar este projeto, Weisberg já deu início à criação de um comitê que será formado por entidades e empresas parceiras, para auxiliar na Comunicação.“Precisamos nos aproximar do consu-midor final e trazê-lo para perto com a

informação objetiva e pontual”, complementa o presidente da ABIS. “Principalmente hoje, por-que a saudabilidade do alimento é uma preocupação básica das pessoas, sublinha a nutricionista clínica Márcia terra, diretora da Sociedade Brasileira de Alimen-tação e Nutrição (SBAN).“um dos insights poderosos, que emergiram, é o poder de conver-gência que uma intenção eleva-da do tipo Marca Brasil poderia provocar atraindo os diversos atores da cadeia de valor, incluso consumidores”, comentou Cecilia D´Alessandro, consultora estra-tégica da ABIS e responsável pela

concepção, coordenação e facilitação do CLASH 2018.Para o coordenador do Observatório de Multinacionais da ESPM/SP, professor Diego Bonaldo Coelho, a busca por saú-de, nutrição e transparência são tendên-cias irreversíveis no segmento de sor-vetes. Ele analisa também que há uma sinalização interessante no processo de internacionalização de empresas brasi-leiras no mercado externo e que, de uma maneira geral, a mentalidade brasileira é voltada para o mercado interno. “Neste sentido, a empresa precisa ser compe-titiva e ter diferenciais para o mercado”, enfatiza.

Desmistificação do produto, inovação e empreendedorismo foram alguns dos assuntos que pautaram a segunda edição do evento.

cLASh dIScUTE IMPoRTâNcIA dA coMUNIcAção PARA o SEToR dE SoRvETES No BRASIL

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Nossos Três Poderes constituídos foram aparelhados por alguns nefastos infiltrados no sistema

Caros Leitores, Alunos e Eleitores, em minha mo-desta opinião, que alias, esta garantida na Cons-tituição Federal vigente, estamos enfrentando di-

versos golpes em face da nossa Democracia. Passamos por tempos difíceis, uma verdadeira inversão de valores e, caso não consigamos eleger para Presidente da Repú-blica que tenha principalmente atributos como: Honra e Coragem, pois o mesmo terá que enfrentar todos os ca-nalhas que serão citados nesta, estaremos caminhando a passos largos para a miséria intelectual e conseqüen-te econômica, nos moldes da Venezuela da atualidade, haja vista que os canalhas, covardes, incautos e corrup-tos aduzidos nesta, vêm diuturnamente subtraindo va-lores morais e econômicos da nossa Pátria Mãe gentil, que graças ao probo trabalho dos Intocáveis da Lava Jato de Curitiba, já não anda mais tão distraída.Grupos nefastos, sem escrúpulos, foram infiltrando-se, por intermédio de indicações, em todos os Poderes da Re-pública: Judiciário, Legislativo e Executivo, com claro in-tuito de sangrar os cofres públicos para abastecer os cofres de alguns partidos e dos seus próprios membros, dando a sustentabilidade devida aos seus intentos criminosos. (Po-dres Poderes). Assim sendo, somente um Presidente da República ungi-do por Deus, poderá nos salvar do caos em que estamos vivendo. Caso contrário, as crises econômicas e institucio-nais agravar-se-ão, nos levando direto para uma situação negativa nunca antes experimentada. Como sou otimista e temente ao Juiz Supremo, o Único que Respeito e Confio, oro ao Grande Arquiteto do Universo para Salvar o Brasil, a América e o mundo, das garras dos nefastos e tiranos que se apresentam a cada dia.Os Traidores da Pátria retro mencionados, não atuam apenas por conta própria, têm de certa forma, seus Co-mandantes, lotados no “Foro de São Paulo”, que inclusi-ve, realizou nos dias: (15 a 17/07/2018) do corrente mês, em Cuba, sua reunião cúpula, onde as novas diretrizes macabras foram traçadas para a América Latina. Em que pese minha modesta opinião se tratar de um grupo de pessoas sem escrúpulos, mercenárias e uma minoria composta por idiotas úteis, com saudades de um velho comunismo carcomido pelas baratas, pois em franca con-tradição com as doutrinas comunistas, usam aviões, ce-lulares, hotéis de luxo e diversas tecnologias, tudo que o devido conforto capitalista lhes oferecem. Neste contexto, vou discorrer nesta Coluna de forma in-controversa que: para conseguir os intentos criminosos,

em tese, os traidores da República traçaram planos para dominar os três Poderes Constituídos: Executivo, Legis-lativo e Judiciário, dando ênfase a este ultimo retro men-cionado, já que nestes dias, alguns membros do Judiciário estão nos mostrando ao que vieram, tais como: Favreto, Toffolli, Gilmar e Lewandowski. Para a devida compreensão, devemos pontuar que: foi imprescindível a compra de parte exponencial das mídias

escritas e faladas, por intermédio, de intimidações ou pol-pudas verbas publicitárias, com intuito de corromper a consciência dos subservientes travestidos de Jornalistas, bem como dos seus diretores, ou seja, Infiltram-se tam-bém no chamado popularmente de: 4º Poder. O único não Constituído pela via Estatal formal, mas que na atualida-de: condena e absolve mais que todos os constituídos for-malmente. Pior ainda, na maioria das vezes, sem as de-

Por Francisco Cabrera

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vidas provas lícitas, causando danos a pessoas, empresas e imagens irre-paráveis, tudo com a anuência dos corruptos e com a covardia dos que temem pelos seus atos secretos. Compraram também, usando os mesmos experientes heterodo-xos, em tese, alguns Institutos de pesquisas para dar guarida na fa-bricação da Preferência eleitoral, insuflando números para alguns Candidatos e subtraindo de outros. Tudo para no final, as contas ficas-sem, ou seja, resultados das pesqui-sas batessem com as urnas eletrôni-cas fraudáveis, em tese. Como de costume, apenas para com-provar o alegado: ficou comprovado, por intermédio de provas documen-tais incontroversas que alguns Can-didatos, tais como: Aécio, Dilma e

Temer, venceram em suas prévias com grana suja. Outrossim, tanto os vencedores, como os derrotados aludidos, tiveram suas contas abas-tecidas, via corrupção da Petrobras, afora outras que ainda estão pen-dentes de apurações, ou seja, pode-mos afirmar em letras garrafais que:

nunca tiveram legitimidade, pois fraudaram o pleito eleitoral.Ao pé da letra, todos os cautos sa-bem que o TSE deveria ter cassado todos os mandatos dos envolvidos nestes crimes, em tese, consoante ao que esta exarado nas leis apli-cáveis a espécie. Lamentavelmen-te, em flagrante imoralidade e ile-galidade, em tese: o TSE entendeu por bem, em sua maioria dos votos, em manter Temer no Poder, quan-do sabe-se que: as jurisprudências majoritárias sempre foram nos sentidos de cassar-se as chapas contaminadas, que efetivamente receberam granas sujas, oriundas de corrupções. Exemplo de Apare-lhamento do Estado por um grupo criminoso, em tese. Agora em outubro, querem nos fazer acreditar que estas urnas fabricadas e gerenciadas em ditaduras travesti-das de Democracia, como: Venezuela e Cuba podem definir as eleições Bra-sileiras. O Representante da empre-sa SMARTMATIC já foi acusado em diversos países por fraudar eleições. Na atualidade se esconde, em tese, em duas nações que não possuem termos de extradições internacio-nais, a saber: Cuba e Venezuela, pois o indigitado responde a diversos pro-cessos e procedimentos, mandados internacionais, vide denúncias das mídias e autoridades judiciárias res-pectivas, USA, Filipinas e outras. Afora os fatos acima descritos, de-veremos ponderar a respeito de al-gumas indagações: Os modelos usa-dos pelo Brasil, Cuba e Venezuela foram rechaçados pela Alemanha, USA, Paraguai, Israel e tantos ou-tros países Democráticos, pois não permitem a conferência pelo voto impresso, ou seja, não oferecem as garantias mínimas necessárias para uma eleição limpa. Como confiar em modelos usados em Cuba e Ve-nezuela da atualidade! Com efeito, devemos meditar tam-bém dos motivos que Nações com tecnologia de ponta, com Univer-sidades Renomadas, com índice de desenvolvimento altíssimo não usem nosso modelo de urnas Eletrônicas. Será que essas nações democráticas não teriam interesses na celeridade das apurações das urnas? Lógico que a resposta pura e simples será:

sim. Acontece que essas Nações têm Instituições que não foram apare-lhadas como as Brasileiras.Para que continuar com suas vota-ções em cédulas de papéis? Apenas os Incautos ou os mercenários, em tese, acreditam que urnas provenien-tes de empresas e pessoas que man-tém laços umbilicais com tiranos Cubanos e Venezuelanos, poderiam confiar em tais urnas e suas conse-qüentes apurações. Lógico que as indigitadas urnas são fraudáveis e, mais: basta verificar as narrativas do delator Pallocci que entenderemos que as eleições inter-nas no Brasil foram fraudadas. Cor-ruptos não só pagaram por fraudes e campanhas internas, como foram além: fraudaram eleições em outros países, dando propinas como MBO, bem como na manutenção desses modelos de urnas. Isso é crime de lesa a Humanidade. Para esses fatos terríveis e genoci-das, não achamos notas suficientes e claras nas diversas Mídias. Nem mesmo dos supostos defensores dos direitos humanos, pois para os nefas-tos: Cuba e Venezuela são exemplos de Democracia, já que tem eleições. Hipócritas, covardes ou mercenários são adjetivos mínimos que tenho para tantos. Tal qual, como dito no passado pelo nefasto russo: não im-porta que vota nas eleições e, sim, quem conta os votos.O papel fundamental da Imprensa Mundial é de Informar a verdade. Neste tema, como em outros impor-tantes: cala-se. Pior ainda, quando percebemos que alguns delinqüen-tes travestidos de Jornalistas, com anuência de seus veículos de comu-nicações apenas distorcem os fatos, vão desinformando a Nobre Socieda-de, traindo todos os mandamentos Óbvio que a Democracia de uma Nação Soberana corre sério risco quando um grupo de delinqüentes aparelha o Estado, com intuito de implantar o fascismo, populismo, socialismo ou comunismo, como o vivido na atualidade na Venezuela, Coréia do Norte, Cuba ou Bolívia. Foi assim também no passado da Alemanha comandada pelo Cama-rada Adolf Hitler, amigo do fascista Benito Mussolini, que Comandou a Itália.

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Darei nesta, um enfoque especial aos planos em marcha, traçados pelos traidores da pátria que infiltraram diversos militantes no Zeloso Poder Judiciário, vides incidentes recen-tes exarados pelas Cortes Superiores (TRF4 e STF), sem deixar de repisar o já dito em colunas anteriores, sobre o modo de operação perpetrado para dominar os poderes: Executivo e le-gislativo, tudo com intuito de subtrair a nossa pátria mãe gentil. Em ambos os contextos, um grupo comandado, em especial por pe-tistas, alguns que inclusive já es-tão condenados na seara penal em diversas Instâncias, tais como: Zé Dirceu, Pallocci, Lula, Vaccari em verdadeira formação de quadrilha, uniram-se com outros bandidos tra-vestidos de políticos infiltrados em outros partidos, tais como: Pedro Correia, Roberto Jeferson, Valde-mar Costa Neto e etc., formaram a base aliada do crime organizado, como o descrito na ação penal 470, com objetivo futuro de transformar o Brasil numa ditadura populista de esquerda travestida de DEMOCRA-CIA.Como se não bastasse todo o alega-do na ação penal 470, alguns dos delinqüentes, verdadeiros Traido-res da nossa República Democrática de Direito, continuaram a infiltrar bandidos travestidos de funcioná-rios Públicos dentro dos Tribunais, em especial nas mais altas Cortes, vide Indicações no STF, STJ, TJs Estaduais, TRFs, TCMs, TCUs, ou seja, tentando o aparelhando de to-dos os Poderes.Para avançarmos neste tema: (Ze-loso Poder Judiciário), cumpre-nos o dever de ressaltar que: a es-magadora maioria é constituída de funcionários públicos nos moldes dos Intocáveis da Lava Jato, (Repú-blica de Curitiba). Possuímos mi-lhares de Juízes, Procuradores da República, Promotores Estaduais, Delegados, Defensores Públicos e Privados Honestos, isentos, com sabedoria jurídica e conduta ilibada que vem lutando bravamente para que tenhamos: Democracia e Justi-ça no Brasil.,Por outra via, mas não menos im-portante temos que investigar os nefastos, em tese, a banda podre do

Judiciário. Um bom começo será: uma investigação séria e democrá-tica, pontuando as condutas dos Se-nhores: Toffoli, Lewandowski, Gil-mar, e Favreto, que vem levantando casos flagrantes de Suspeição, pois como determinam as regras: morais e legais, os supracitados deveriam ser isentos para julgar os casos em concretos. Os retro mencionados não passam, em tese, de militantes partidários, que inclusive em certos casos são subservientes as partes dos autos que julgaram, ( Lula, PT, Zé Dir-ceu e Dilma). São ou foram amigos (ocuparam cargos de confiança), colegas, subordinados de alguns condenados travestidos de autori-dades públicas, ou seja, não foram e não são isentos nos casos concretos, pois pelas regras legais: deveriam ter se declarado como suspeitos, não participando dos julgamentos.Ao não declararem-se como suspei-tos para julgar os casos supracita-dos, infringiram as regais legais e morais aplicáveis a espécie. Deve-riam estar respondendo nas searas administrativas, cíveis e penais, por tais atos. Cabendo a PGR, AGU, Senado Federal, e Câmara dos De-putados as devidas impetrações das ações devidas, sob pena de respon-sabilidades dos seus Chefes e Presi-dentes respectivos. Foram crimes cometidos, em tese, em face da: República Democrática de Direito, como aduziremos a se-guir:

a) O militante, em tese, travestido de Desembargador TRF4 (Favre-to), ao tentar soltar um condena-do de forma heterodoxa, frise-se, condenado em diversas Instâncias, deu mostra do aparelhamento Es-tatal, em tese. Apenas pelas razões já esposadas: temos como conjec-turar que no exato momento que o militante político travestido de Desembargador do TRF 4, (Favre-to), tentou libertar de forma hete-rodoxa, um Condenado, frise-se, por diversas Instâncias, extrapolou suas funções: (Juiz Plantonista), cometendo em tese, o crime de pre-varicação, no mínimo, pois traiu os Ritos, rasgou Princípios Básicos contidos dentro da CF vigente. Afo-

ra a imoralidade, ao não se avocar como suspeito para julgar o caso em concreto indigitado. Na verdade, o nefasto militante tentou jogar na lata do lixo, todo o Árduo trabalho realizado pelo Desembargador Re-lator TRF4 G. Neto, bem como todo o realizado pelos Intocáveis da Lava Jato. Se a Nobre População não ti-vesse reagido, dando apoio aos In-tocáveis da Lava Jato, ameaçando ir para as ruas novamente, estaríamos dentro da pior ditadura possível: ditadura do Poder Judiciário, pois contra ela não temos recursos pos-síveis. O Exmo. Moro seria preso, por suposto descumprimento de or-dem, supostamente legal. Este, em tese, era o plano final, dos nefastos a democracia: Paulo Pimenta, Tei-xeira e os ex Presidente da OAB/RJ Valdir D., pois na Democracia quem Impera é a lei.

b) O militante, em tese, travesti-do de Ministro do STF (Dias Tof-folli), ao libertar e participar do julgamento de Zé Dirceu, na qual é sabido que foi seu Advogado, foi subordinado do Condenado, resu-me-se como um escárnio no mun-do jurídico e democrático. Afora inúmeros outros casos que atuou de forma monocrática soltando e expedindo alvarás para amigos, fi-liados de suas predileções e antigas funções partidárias. Prova, em tese, do APARELHAMENTO ESTATAL.

c) O militante, em tese, travestido de Ministro do STF (Ricardo Le-vandovisk), colocado lá, via rota da polenta, vide mídia, rasgou a Constituição Federal quando pre-sidiu o processo político/jurídico (Impedimento de Dilma), que aliás, foi sacada do seu podre Poder, pelo cometimento de crime de responsa-bilidade. O Ministro indicado pelos petistas, resolveu inovar, traindo os ritos e a jurisprudência, pois de forma diversa do caso Collor, que teve os direitos políticos suspen-sos por 8 anos. O ex Procurador de São Bernardo do Campo/SP, deu a Dilma uma chance de voltar a vida pública, mesmo após a indigitada ser expulsa a bem do serviço publi-co. Prova, em tese do APARELHA-MENTO ESTATAL.

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d) O militante, em tese, travestido de Ministro do STF (Gilmar as fa-vas modéstias Mendes), o ícone da esquizofrenia, que julgou alguns casos, de acordo com a capa dos autos, em tese, alterou suas posi-ções, ao sabor dos ventos. Expede alvarás de solturas no atacado, di-zendo-se “Garantista”. Nunca se declara como suspeito, mesmo que sua Universidade tenha recebido valores oriundos do Grupo JBS. Suspeição nos casos em que foi pa-drinho de casamento de partes ou parentes também não existe em seu dicionário. Outrossim, quando sua esposa atua em bancas advocatícias defendendo criminosos, em tese, que o próprio ira participar dos jul-gamentos, sua régua moral não exa-ra limites. Gilmar, o fanfarrão, em tese, ofende a todos os seus colegas em plenário e, literalmente, man-da as favas a modéstia e população brasileira. Na verdade, em tese, são traidores da CF vigente. Julgaram em alguns casos, de acordo com a capa do pro-cesso. Traíram Ritos, juramentos, inverteram valores e jurisprudên-cias, ou seja, deram guarida as teses dos seus amigos, aliados ou conde-nados, em detrimento de julgarem a favor do Nobre Povo e da Demo-cracia.

Esse tipo de cidadão, com a devida vênia: são da mesma espécie: (Ike Batista, dos Irmãos JBS, do Paulo Roberto Costa, do Pedro Correia, do Pallocci, Zé Dirceu, Valdemar Costa Neto, Nestor C e tantos outros). Fo-ram colocados em seus postos e car-gos, (judiciário), para dar seqüência nos planos macabros de sangrar os cofres públicos, ou seja, dar guarida judicial aos seus amigos ou compar-sas, em tese, quando condenados por crimes contra a administração pública, ou corrupção. Golpe Auto-ritário do Judiciário. Basta lembramos que: no aparelha-mento do Executivo e Legislativo, fo-ram usados expedientes heterodoxos similares pelos nefastos.A Operação Lava Jato, mostrou aos incautos que: várias estocadas es-tavam sendo desferidas em nossas Instituições, em especial quando de-linqüentes travestidos de políticos, lotados nos poderes: Executivo e Le-gislativo se uniram em formação de quadrilha com bandidos travestidos de empresários, com intuito de san-gra os cofres públicos. Tudo isso com a anuência de parte das mídias e com a leniência de alguns funcionários públicos, pois todos foram colocados em seus cargos de forma calculada para dar sustentação ao Podre Pro-jeto de Poder Populista Bolivariano.

Basta lermos nas integras, algumas das peças acusatórias, recheadas de documentos incontroversos, (depó-sitos em contas nos paraísos fiscais, as lavagens de numerários ilícitos, os benefícios próprios que alguns polí-ticos receberam, em espécie, apar-tamentos, sítios, malas e cuecas re-cheadas de grana suja,).Com todas as provas supracitadas, foram se sucedendo as respectivas sentenças já prolatadas pela Justiça Brasileira, algumas inclusive já con-firmadas em diversas instâncias, em especial os Maravilhosos trabalhos perpetrados pelos intocáveis da Lava Jato, (República de Curitiba) temida por tantos. Cumpre-nos o dever de salientar que, em todos os casos em concreto, foram respeitados os Princípios do Contraditório e Amplíssima Defesa, ou seja, o Devido processo Legal, pois estamos dentro de um Estado Demo-crático de Direito.Simples assim, como um roteiro de um filme macabro temos um Presi-dente da República se elegendo de forma fraudulenta, com dinheiro proveniente de corrupção, ou seja, sem legitimidade. Já em seu podre poder, indica Ministros, Presidentes de Estatais, estes por sua vez, no-meiam diretores: Nestor Cunat Ce-veró, Renato Duque, Paulo Roberto

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Costa, gerentes: Baruscos, da vida, ou seja, a quadrilha esta armada para cometer os crimes de Lesa a Pátria. Bilhões de dólares, Trilhões de reais foram desviados dos cofres públicos, fazendo muita falta em especial nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública. Fato é que a corrupção mata e, por tais razões não devemos facilitar para os condenados, pois são verdadeiros as-sassinos. Por analogia, os operadores como: (Renatos Duques da vida) são os executores, cabendo aos (Zés Dirceus da vida), o papel de mandantes. Na atualidade, estamos desvendando anomalias dentro do Poder Judiciário, pois quem planta ventos, colhe tempes-tades, em especial a atual composição do STF, que deveria ser o Guardião da Constituição Federal, quando ao que pa-rece é o maior causador de Insegurança jurídica. Já passou do momento de irmos às ruas, aos milhões e cobramos que os, em tese, tiranos de toga, que vem distribuindo limina-res, contrariando a jurisprudência formada pelos seus pró-prios pares. Alguns Ministros desrespeitam o que o pleno decidiu. Ministros trocam ofensas de baixo calão em público. Mi-nistros que mudam seus votos aceleram ou retardam de-cisões, em tese, de acordo com a capa dos autos. Ministros que falam fora dos autos, que participam de encontros com membros de outros poderes fora das agendas repu-blicanas. Ministros que falam ao telefone, ou, fora deles, com envolvidos em processos de corrupções. Ministros que fazem declarações fora do Brasil criticando nossas instituições. Que fazem declarações internas jogando uns contra os outros. Que tem filhas e esposas nomeadas para cargos e, após as indicações, julgam casos dos indicantes. Ministros que não pregam a paz social, pelo contrário, têm atitudes que nos causam desconforto e nojo.Com efeito, como os péssimos exemplos estão vindos da suprema Corte que na atualidade, salvo raríssimas exce-ções, estão divididos em facções partidárias ideológicas, causando insegurança jurídica e política. Assim sendo, não podemos esperar que Juízes infiltrados nos STJ, e TRFs TJs, tenham as mesmas atitudes e decisões heterodoxas, em tese. Fato é que o Militante Petista Favreto, lotado no TRF 4, travestido de Desembargador, em tese, quase nos levou a um início de guerra civil, pois ao decidir soltar um con-denado em diversas Instâncias Superiores, traiu a Cons-tituição Federal, seu pares e a Pátria, pois um Magistrado Plantonista deve Respeitar as Decisões Colegiadas das Instâncias Superiores, deve Respeitar os limites do cargo de Juiz Plantonista. Deve ainda, respeitar os Ritos e por-tarias, afora que não receber pedidos de terceiros que não são Advogados constituídos nos autos, com intuito de não tumultuar a ordem publica e a paz social. Um Nobre Magistrado deve pacificar as partes, ser pru-dente. Tem obrigação de ser Isento. Não pode o Magistra-do inventar novos fatos, legislar, passar por cima do árduo trabalho realizado por colegas, que são titulares das lides, que se debruçaram nas provas documentais e testemu-nhais incontroversas. Isso é crime de Lesa a Pátria. O Novo Presidente do Brasil terá que ter muita Coragem, Astúcia Política, Probidade e Energia para desinfetar algu-mas Estatais Brasileiras, desaparelhando os órgãos públi-

cos de imediato, exigindo das empresas privadas, em es-pecial das mídias tradicionais a conduta ética, sob pena de revogar as concessões, bem como exarar cobrança impla-cável dos Representantes Indiretos (Legislativo, Executivo e Judiciário) o cumprimento da moralidade, publicidade e legalidade, pois são nossos funcionários.Um bom começo seria acabar com a cartilha que vigora aqui no Brasil e em outras nações da América Latina, que tem seus mantras, aos moldes do decálogo de Lênin:

1) Corrompa a juventude e dê-lhe a liberdade sexual

2) Infiltre e depois controle todos os meios de comu-nicação

3) Divida a população em grupos antagônicos inci-tando-os a discussões sobre assuntos sociais

4) Destrua a confiança do povo em seus líderes

5) Fale sempre em democracia e em estado de direi-to, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem qualquer escrúpulo

6) Colabore para o esbanjamento do dinheiro públi-co, coloque em descrédito a imagem do País, especialmen-te no exterior, e provoque o pânico e o desassossego na população por meio inflação

7) Promova greves, mesmo ilegais, nas ruas, indús-trias vitais do País

8) Promova distúrbios e contribua para que as auto-ridades constituídas não as coíbam

9) Colabore para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes.

10) Procure catalogar todos aqueles que têm armas de fogo, para que sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência

Viva os Intocáveis da Lava Jato/República de Curitiba, pois estes Guerreiros vêm dando exemplos positivos e, na atualidade: milhares de Delegados, Advogados, jornalis-tas, Promotores, Procuradores da Republica e Magistra-dos vêm se insurgindo de forma democrática e legal, con-tra algumas decisões de Instancias Superiores, em tese, imorais, ilegais, fora do contexto dos princípios consagra-dos em nossa CF. Esses Gladiadores da época moderna, vem travando uma batalha patriótica, com intuito de fazer Justiça, de preferência célere e eficaz. Chega de Maluf/im-punidade. Nossa Nação terá a ultima chance de voltar aos rumos da Ordem e Progresso, vide eleições, com o voto impresso, pois está na lei e, na Democracia quem Impera é a lei. As Nobres Forcas Armadas de outrora não nos deixa-rão. Elas sempre serviram e sempre servirão aos Go-vernados (Nobre Povo) e não aos Governantes. Força e Honra.

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PresidenteProfº Dr. Sérgio de Azevedo Redó

1º Vice-Presidente: Jornalista José Honorato de Oliveira Junior2º Vice-Presidente:Prof. Dr. Cláudio Mansur Salomão 3º Vice-Presidente:Jornalista Fernando Mauro Di Marzo Trezza 4º Vice-Presidente: Prof. Antonio Cesar Romão 5º Vice-Presidente: Dr. Arnaldo Acbas de Lima6º Vice-presidente: Jornalista Carlos Cavalcante

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DIRETORIA EXECUTIVAGESTÃO: 2016/2020

Fundada em 1º de maio de 1.933 Palácio da Imprensa - A Casa do Jornalista de São Paulo

Edifício Adolfo Lemes Gilioli - Rua Álvares Machado, 22 10º andar – CEP. 01501-030 CNPJ: 62.658.802/0001-40

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Vice Presidente Diretor de Inclusão e Acessibilidade: Jornalista Fernando Oliveira SilvaVice-Presidente Diretor de TVs Públicas: Jornalista Fábio Pereira Cavalcante Vice-Presidente Diretor Heráldica, Honrarias e Mérito: Jornalista Regino Barros da Silva NetoVice-Presidente Diretor de Agências: Jornalista Paulo Henrique Alves da SilvaVice-Presidente Diretora de Relações Públicas: Jornalista Marlene Deon Rodrigues Vice-Presidente Diretor de Arte: Artista Plástico Sidney LizardoVice-Presidente Diretor de Jornais de Bairro: Jornalista Milton George Thame Vice-Presidente Diretor de Tecnologia da Informação: Jornalista Fernando Túlio Collacioppo Sobrinho Vice-Presidente Diretor de Planejamento Estratégico: Dr. Paulo OliverVice-Presidente Diretor de Assuntos Parlamentares: Prof. Dr. Fernando CapezVice-Presidente Diretor de Fotografia e Filmagens: Jornalista Alexandre Andrade FariaVice-Presidente Diretor de Expansão: Jornalista Walter Alexandre do AmaralVice-Presidente Diretor de Tecnologia e Comunicação: Jornalista Kalled Adib Vice-Presidente Diretor de Imprensa: Jornalista José Antonio JantáliaVice-Presidente Diretor de Inclusão So-cial: Jornalista Reinaldo BressaniVice-Presidente Diretor de Mercado de Luxo: Jornalista Rudy Gatolin

Conselho Deliberativo

Presidente: Cineasta e Jornalista Virgílio Rovêda

Membros Efetivos:Jornalista Benedito Apparecido de Oliveira Jornalista Dalete Timotheu Cunha Prof. Dr. Luís Souto MadureiraJornalista Cesar Signorini Neto Prof. Dr. William Marinho de Faria Prof. Dr. Nilton Barbosa LimaProf. Dr. Márcio CammarosanoJornalista Adalberto Godoy FreitasJornalista Walter Paiva Ciglioni Jornalista Renato Pires CuryJornalista José Angel Teran Jornalista José Carlos RoloJornalista Josafá Bezerra DuarteJornalista Eduardo Cedeño Martellotta

Suplentes:Jornalista Luciano Marcelo dos Santos Jornalista José Teixeira Chaves

Conselho FiscalMembros Efetivos:Jornalista José Alves dos ReisJornalista Carlos Alberto Minarelli JuniorJornalista Vicente Basile Afonso

Suplentes:Jornalista Mara Cristina Esteves Afonso Jornalista Juliana Aparecida Tomáz Pereira

CONSELHOS DELIBERATIVO E FISCAL

Programa de TV – Sala de ImprensaCanal 9 NET e Canal 186 Vivo

Mais de 70 emissoras de TV no Estado de São Paulo www.youtube.com/apisaladeimprensa

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Informações: (61) 3041-7967(11) 3104-7614 e 3104-6642

J.H. De Oliveira Jr. Federação Nacional da Imprensa

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Sérgio de Azevedo RedóAssociação Paulista de Imprensa

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Una-se a diretores, representantes e delegações de todos os estados brasileiros.

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Venha debater temas da maior importância para a imprensa livre, ética e democrática no país.

I Fórum API para reconhecer os profissionais de mérito da imprensa paulista

V EnCOntRO ABCCOM - ACESP

23 E 24 dE novEmbro Em são PAulo

XX ENCONTRO

BRASILEIRO

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A Federação Brasileira dos Correspondentes Bancários, Febracon, fundada em 2011, tem como propósito organizar, disseminar e qualificar os Correspondentes Bancários do país, possibilitando a capilarização do acesso ao sistema financeiro, gerando comodidade pela proximidade dos serviços junto à população.

A partir da Resolução Nº 3.954/2011, o Banco Central do Brasil passou a normatizar a atuação dos Correspondentes Bancários propiciando, por meio da devida Certificação, extrapolar os limites físicos de suas agências, au-mentando por meio dos correspondentes bancários sua abrangência às localidades mais distantes dos centros urbanos, realizando operações como:- Serviços de cobranças (recebimento de contas);- Análises de cadastro e de crédito;- Ordens de pagamentos;- Solicitações de financiamentos, empréstimos pessoais e para

empresas;- Facilitação de financiamentos para o agronegócio;- Aberturas de contas de depósitos à vista e de poupança;- Recebimento e pagamento de contas;- Aplicação e resgates em fundos de investimentos;- Solicitações de cartões de débito e crédito para homens e mulheres

trabalhadores, para aposentados e universitários.

Torne-se um correspondente bancário, amplie os negócios de seu empreendimento ou de sua atuação profissional

com a certificação da Febracon.

www.febracon.org.br | (11) 2219-1528 | (11) 9.9162-9352 | [email protected]