Jardins Comunitários de Nova York - DBD PUC RIO · 2018. 1. 31. · Development (OISD), 2011....

25
Referências Bibliográficas ALMEIDA, M. W. B. Relativismo Antropológico e Objetividade Etnográfica. Campos. Revista de Antropologia Social, Curitiba, v. 03, p. 9-30, 2003. AMERICAN COMMUNITY GARDEN ASSOCIATION. Site do American Community Garden Association. Disponível em: <https://communitygarden.org/ >. Acesso em: 7 fev 2014. AMPLIFYING CREATIVE COMMUNITIES. Site do Amplifying Creative Communities. Disponível em: <http://amplifyingcreativecommunities.net/>. Acesso em: 20 abr. 2012. AOKA. Site da Aoka. Disponível em: < http://www.aoka.com.br/>. Acesso em: 20 abr. 2012. ARGAN, G.C. A história na metodologia do projeto. Revista Caramelo, nº 6. São Paulo: FAU/USP, 1992. ARONOWITZ, S. How Class Works: Power and Social Movement. New Haven: Yale University Press, 2003. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1999. BELZ, F. M. Marketing in the age of sustainable development. In: ANDERSEN, M. M.; TUKKER, A. (Ed.). Perspectives on radical changes to sustainable consumption and production (SCP). Roskilde and Delft: RISØ and TNO, 2006. BEN-SHLOMO, Y.; KUH, D. A life course approach to chronic disease epidemiology: conceptual models, empirical challenges, and interdisciplinary perspectives. International Journal of Epidemiology. 31: 285–293, 2002. BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. BÉRANGER, C. Participation in conference-début Les produits de terroir: effet de mode ou piste de développement économique? Université Saveurs & Savoirs. Nov. 2005. Disponível em: <http://www.sopexa.com/spip/IMG/pdf/doc- 406.pdf>. Acesso em 10 ago. 2006 apud KRUCKEN, L. Design e território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo: Nobel, 2009. BICING. Site do Bicing. Disponível em: < https://www.bicing.cat//>. Acesso em: 20 abr. 2012. BIKE RIO. Site do Bike Rio. Disponível em: <http://www.mobilicidade.com.br/bikerio.asp>. Acesso em: 20 mar. 2011. BONSIEPE, G. Teoría y prática del diseño industrial. Barcelona: Ed. Gustavo Gilli, 1978. BOVEN, L.V., CAMPBELL, M.C., GILOVICH, T. Stigmatizing Materialism: On Stereotypes and Impressions of Materialistic and Experiential Pursuits.

Transcript of Jardins Comunitários de Nova York - DBD PUC RIO · 2018. 1. 31. · Development (OISD), 2011....

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, M. W. B . Relativismo Antropológico e Objetividade Etnográfica. Campos. Revista de Antropologia Social, Curitiba, v. 03, p. 9-30, 2003.

AMERICAN COMMUNITY GARDEN ASSOCIATION. Site do American Community Garden Association. Disponível em: <https://communitygarden.org/ >. Acesso em: 7 fev 2014.

AMPLIFYING CREATIVE COMMUNITIES. Site do Amplifying Creative Communities. Disponível em: <http://amplifyingcreativecommunities.net/>. Acesso em: 20 abr. 2012.

AOKA. Site da Aoka. Disponível em: < http://www.aoka.com.br/>. Acesso em: 20 abr. 2012.

ARGAN, G.C. A história na metodologia do projeto. Revista Caramelo, nº 6. São Paulo: FAU/USP, 1992.

ARONOWITZ, S. How Class Works: Power and Social Movement. New Haven: Yale University Press, 2003.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1999.

BELZ, F. M. Marketing in the age of sustainable development. In: ANDERSEN, M. M.; TUKKER, A. (Ed.). Perspectives on radical changes to sustainable consumption and production (SCP). Roskilde and Delft: RISØ and TNO, 2006.

BEN-SHLOMO, Y.; KUH, D. A life course approach to chronic disease epidemiology: conceptual models, empirical challenges, and interdisciplinary perspectives. International Journal of Epidemiology. 31: 285–293, 2002.

BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985.

BÉRANGER, C. Participation in conference-début Les produits de terroir: effet de mode ou piste de développement économique? Université Saveurs & Savoirs. Nov. 2005. Disponível em: <http://www.sopexa.com/spip/IMG/pdf/doc-406.pdf>. Acesso em 10 ago. 2006 apud KRUCKEN, L. Design e território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo: Nobel, 2009.

BICING. Site do Bicing. Disponível em: < https://www.bicing.cat//>. Acesso em: 20 abr. 2012.

BIKE RIO. Site do Bike Rio. Disponível em: <http://www.mobilicidade.com.br/bikerio.asp>. Acesso em: 20 mar. 2011.

BONSIEPE, G. Teoría y prática del diseño industrial. Barcelona: Ed. Gustavo Gilli, 1978.

BOVEN, L.V., CAMPBELL, M.C., GILOVICH, T. Stigmatizing Materialism: On Stereotypes and Impressions of Materialistic and Experiential Pursuits.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

154

Personality and Social Psychology Bulletin 36(4) 551–563. Londres: Sage, 2010.

BRANZI, A. We are the primitives. In: MARGOLIN, V. (Ed.). Design discourse. Chicago: The University of Chicago Press, 1989.

BRENNER, N; THEODORE N. Cities and the geographies of “actually existing neoliberalism. Antipode 34(3):349–379, 2002.

BRODHAG, C. Agriculture durable, terroirs et pratiques alimentaires. Dossier de l’environnment de l’INRA, n. 27, 2000 apud KRUCKEN, L. Design e território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo: Nobel, 2009.

BUCHENAU, M; SURI. J.F. Experience Prototyping. DIS 2000. Nova York: Proceedings of the DIS, 2000.

BUDDHA MACHINE. Site da Buddha Machine. Disponível em: <http://www.fm3buddhamachine.com/v2/>. Acesso em: 7 mai. 2012.

BURNS, C., Cottam H., Vanstone C, and Winhall J. Transformation design. RED paper 02, London, UK: Design Council, 2006.

BYRNE, D. Diários de bicicleta. Barueri: Manole, 2010.

CABE. Site da Cabe. Disponível em <http://www.designcouncil.org.uk/our-work/cabe/> Acesso em 20 abr. 2012.

CAMPBELL, L.; WIESEN, A. Restorative Commons: Creating Health and Well-Being Through Urban Landscapes. New York: US Forest Service, Northern Research Station, 2009.

CARONEIROS. Site do Caroneiros. Disponível em: <http://www.caroneiros.com/>. Acesso em: 20 abr. 2012.

CARTER, J. C., GILOVICH, T. The relative relativity of material and experiential purchases. Journal of Personality and Social Psychology American Psychological Association, vol. 98, No. 1, 146–159, 2010.

CASTRO, G. V. de. O design do futuro. Planeta Sustentável, São Paulo, 17 set. 2007a. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/eventos/conteudo_251582.shtml>. Acesso em: 17 set. 2007a.

________________. Design de interiores e consumo: A percepção dos aspectos sócio-ambientais em móveis e objetos decorativos. Rio de Janeiro, 2008a. 110p. Dissertação de Mestrado - Departamento de Artes & Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

________________. Our house: Interior design and sustainable consumption. In: CHANGING THE CHANGE CONFERENCE, Turim, 10 a 12 jul. 2008b. Proceedings of the Changing The Change Conference.

CASTRO, G. V. de; OLIVEIRA, A. J. Design de interiores e consumo sustentável. In: 8º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGN, São Paulo, 8 a 11 out. 2008. Anais do 8º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design.

CHARTER, M.; POLONSKY, M.J. (Ed.). Greener marketing: a global perspective on green marketing practice. Sheffield: Greenleaf, 1999.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

155

CIPOLLA, C. Relational services: service design fostering sustainability and new welfare models. Proceedings of the 2nd International Symposium on Sustainable Design – II ISSD. São Paulo: Brazil Network on Sustainable Design, 2009.

COHOUSING. Site de Cohousing. Disponível em: <http://www.cohousing.org//>. Acesso em: 20 abr. 2012.

COLANTONIO, A.; DIXON, T. Urban regeneration & social sustainability – best practice from European cities. Oxford: Oxford Institute for Sustainable Development (OISD), 2011.

COMISSÃO EUROPÉIA. Challenges for EU support to innovation in services –Fostering new markets and jobs through innovation. Commission Staff Working Document, SEC (2009) 1195.

CORREIA, A. Partes de um todo. Trabalho de conclusão de curso da disciplina Interatividade: Design/Conceito. Pós-Gradução em Design. Departamento de Artes & Design, PUC-Rio. Rio de Janeiro, jul. 2010.

COUTO, R.M.S. Design como corpo de conhecimentos. In: Movimentos interdisciplinares de designers brasileiros em busca de educação avançada. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica, 1997.

COOPER-MARCUS, C.; BARNES, M. Healing gardens: Therapeutic benefits and design recommendations. New York: Wiley, 1995.

CROSS, N. Post-industrial design education. Palestra de abertura. Education Forum, International Council of Societies of Industrial Design (ICSID). Seoul, 2001.

CUSTOMER CHAMPIONS. Customer champions. Disponível em <http://www.customerchampions.co.uk/customer/olympic-customer-journey.php> Acesso em 28 jun. 2012.

DE ANGELIS, M. Reflections on alternatives, commons and communities or building a new world from the bottom up. The Commoner 6, 2003.

DE ANGELIS M. The Beginning of History: Value Struggles and Global Capital. London: Pluto Press, 2007.

DENIS, R. C. Design, cultura material e fetichismo dos objetos. In: LEITE, J. S. et al (Ed.). Arcos: design, cultura material e visualidade. Rio de Janeiro: Contra Capa, 1998.

DENIS, R.C. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.

DESFORGES, I. Por um design ideológico. Estudos em Design, v.2, no.1. Rio de Janeiro: AEND, 1994.

DESIS-CHINA. Site do DESIS-China. Disponível em: <http://www.desis-china.org/>. Acesso em: 20 nov 2010.

DESIS NETWORK. Site da DESIS Network. Disponível em: < http://www.desis-network.org//>. Acesso em: 20 abr 2012.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

156

DOMINGUES, R. O preço da conectividade no cotidiano contemporâneo: uma reflexão sobre o uso de novas tecnologias da informação na vida cotidiana. Trabalho de conclusão de curso da disciplina Interatividade: Design/Conceito. Pós-Gradução em Design. Departamento de Artes & Design, PUC-Rio. Rio de Janeiro, jul., 2010.

DUFFY, J. History of public health in New York City, 1625–1866. New York, NY: Russell Sage Foundation, 1968.

EDER, E.W. Engineering Design - art, science and relationship. In.: Design Studies. London: Elsevier Science Ltd., v.16, n.1, jan. 1995, p. 117-127.

EHN, P. Participation in design things. Proceedings Participatory Design Conference, 2008.

ELA, A. Site da designer Adital Ela. Disponível em: <http://www.aditalela.com/>. Acesso em: 20 abr. 2012.

FLIEß, S.; KLEINALTENKAMP, M. Blueprinting the service company: Managing service processes efficiently. Journal of Business Research, 57, 4, April, 2004, p. 392-404.

FRANCIS, M.; CASHDAN, L.; PAXSON, L. Common open spaces: Greening neighborhoods through community action and land conservation. Washington, DC: Island Press, 1984.

FORLIZZI, J.; BATTARBEE, K. Understanding experience in interactive systems. In: Proceedings of DIS04: Designing interactive systems: processes, practices, methods, & techniques. 2004. p. 261-268.

FORTY, A. Objetos de desejo: design e sociedade desde 1970. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

FOX, T.; KOEPPEL, I.; KELLAM, S. Struggle for space: The greening of New York City, 1970–1984. New York, NY : Neighborhood Open Space Coalition, 1985.

FRUMKIN, H. Healthy places: Exploring the evidence. American Journal of Public Health. 93(9): 1451–1454, 2003.

GOULEMOT, J.M. Da leitura como produção de sentidos. IN: CHARTIER, Roger. Práticas de leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.

GRÜNINGER, B.; URIARTE, A. Fair trade: uma introdução e algumas considerações. Faces do Brasil, São Paulo, dez. 2003. Disponível em: <http://www.facesdobrasil.org.br/fb/publicacoes/Fair Trade - Uma introdução e algumas consideracoes.pdf >. Acesso em: 20 fev. 2008.

GIBSON, J. J. 1977. The theory of affordances. In: Perceiving, acting, and knowing, Eds. Robert Shaw and John Bransford.

GUIMARÃES, R. P. Desenvolvimento sustentável: da retórica à formulação de políticas públicas. In: BECKER, B. e MIRANDA, M. (orgs). A geografia política do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997.

HALL, E. Dimensão oculta. Rio de Janeiro: Martins Editora, 2005.

HALME, M. et al. Sustainable consumer services: Business solutions for household markets. London: Earthscan, 2005.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

157

HARDT, M; NEGRI, A Commonwealth. Cambridge: Harvard University Press, 2009.

HART, R Containing children: some lessons on planning for play from New York City . Environment and Urbanization 14(2):135–148, 2002.

HARVEY, D. Space of Global Capitalism: Towards a Theory of Uneven Geographical Development. New York: Verso, 2006.

HASSELL, M The Struggle for Eden: Community Gardens in New York City . Westport: Bergin & Garvey, 2002.

HARTIG, T.; MANG, M.; EVANS, G.W. Restorative effects of natural environment. Environment and Behavior. 23:3–26, 1991.

HASSENZAHL, M. User Experience and Experience Design. Encyclopedia. Disponível em: < http://www.interaction-design.org/encyclopedia/>. Acesso em: 05 jan. 2012.

HIGH LINE. Site do High Line. Disponível em: <http://www.thehighline.org/>. Acesso em: 20 nov 2010.

HOCKERT, K. Innovation of eco-efficient services: Increasing the efficiency of products and services. In: CHARTER, M.; POLONSKY, M.J. (Ed.). Greener marketing: a global perspective on green marketing practice. Sheffield: Greenleaf, 1999.

HOGAN, D. J. Mobilidade populacional, sustentabilidade ambiental e vulnerabilidade social. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, São Paulo, v.22, n.2. p. 323-338, jul/dez. 2005.

IDEO. Aquaduct concept vehicle for IDEO. Disponível em: <http://www.ideo.com/work/aquaduct>. Acesso em: 20 nov. 2008.

INTERNATIONAL COUNCIL OF SOCIETIES OF INDUSTRIAL DESIGN – ICSID. Definition of design. Disponível em: <http://www.icsid.org/about/about/articles31.htm>. Acesso em: 20 nov. 2010.

INSTITUTO MUNICIPAL DE URBANISMO PEREIRA PASSOS. Ciclovias cariocas. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2008.

ITCP COPPE/UFRJ. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da COPPE/UFRJ. Disponível em: <http://www.itcp.coppe.ufrj.br/>. Acesso em: 20 nov 2010.

ISER, W. O ato da leitura. Trad. Johannes Kretschmer. v.1, São Paulo: Editora 34, 1996.

JENSEN, O. B.; MORELLI, N. Critical Points of Contact: Exploring networked relations in urban mobility and service design. Danish Journal of Geoinformatics and Land Management, v. 46, n. 1, 2011, pp.36-49.

KAZAZIAN, T (Org.). Design e desenvolvimento sustentável: haverá a idade das coisas leves. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.

KELLERT, S.R.; HEERWAGEN, J.H.; MADOR, M. Biophilic design:

Theory, science, and practice. New York: Wiley, 2008.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

158

KELLERT, S.R.; WILSON, E.O. 1993. The biophilia hypothesis. Washington, DC: Island Press.

KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Principles of marketing. New Jersey: Pearson, 2004.

KRUCKEN, L. Design e território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo: Nobel, 2009.

LEFEBVRE, H The Production of Space. Oxford: Blackwell, 1991.

LEFEBVRE, H. The Urban Revolution. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2003.

LEMOS, A. Anjos interativos e retribalização do mundo. Sobre interatividade e interfaces digitais. In: TENDÊNCIAS XXI. Lisboa, 1997. Disponível em <http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/lemos/interativo.pdf>. Acesso em: 10 abr. de 2010.

LINN, K Reclaiming the sacred commons. New Village 1:42–49, 1999.

LÖBACH, B. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. Rio de Janeiro: Edgard Blücher, 2001.

MANZINI, E. Design, inovação social e desenvolvimento sustentável. Curso apresentado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 27 a 31 de ago. 2007.

MANZINI, E; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: Edusp, 2002.

MARKUSSEN, T. The Disruptive Aesthetics of Design Activism: Enacting Design Between Art and Politics. Design Issues: Volume 29, Number 1 Winter, 2013.

MARTINE, G. O lugar do espaço na equação população/ambiente. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, São Paulo, v. 24, n.2, p. 181-190, jul/dez. 2007.

MARTINEZ, M. The struggle for the gardens: Puerto Ricans, redevelopment, and the negotiation of difference in a changing community . Unpublished PhD thesis, New York University, 2002.

MCDONAGH, D.; HEKKERT, P.; VAN ERP, J.; GYI, D. Design and emotion. London: Francis & Taylor, 2004.

MCDONNELL, M.; PICKETT, S.T.A. Humans as components of ecosystems: The ecology of subtle human effects and populated areas. New York, NY: Springer-Verlag, 1993.

MERLEAU-PONTY, M. Phenomenology of perception: An introduction . Londres: Routledge, 2002.

MERONI, A (Ed.). Creative communities: People inventing sustainable ways of living, Milão: Polidesign, 2007.

MERONI, A. Design to take care of the territory: Networking creative communities to link people and places in a scenario of sustainable development. In: 8º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design (P&D 2008). São Paulo, 9 de out. 2008.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

159

MERONI, A., SANGIORGI, D. Design for services. Aldershot, UK: Gower, 2011.

METZGER, J. P. O que é ecologia de paisagens? Biota Neotropica, Campinas, SP, v. 1, n. 1/2, p. 1-9. 2001 (disponível na Internet).

MCCARTHY, E.J. Basic marketing: A managerial approach. Homewood: Irwin, 1960.

MONT, O. Product-service systems. Shifting corporate focus from selling products to selling product-services: A new approach to sustainable development. Stockholm: Swedish EPA, AFR-report 288. 2000.

MURRAY, R., Caulier-Grice, J.; MULGAN, G. Social Innovator series: ways to design develop and grow social innovation. The open book of social innovation. Londres: the NESTA (National Endowment for Science, Technology and the Arts) and the Young Foundation, 2010.

NAVEH, Z. What is holistic landscape ecology? A conceptual introduction. Landscape and urban planning, nº 50, p. 7-26. 2005.

NEVES, A.C.R.Q.B.; SPITZ, Rejane. Estranhamentos em hipermídia: fuga, contradição e desestabilização na interface. In: V SIMPÓSIO DO LARS 2006 - ILLICITE ERRORE, TRANSGRESSÃO OU IMPERTINÊNCIA?. Anais do V Simpósio do LaRS 2006 - Illicite errore, transgressão ou impertinência?. Rio de Janeiro, 2006. v. Único.

NICOLACI-DA-COSTA, A. M. O campo da pesquisa qualitativa e o Método de Explicitação do Discurso Subjacente (MEDS). Psicologia: Reflexão e Crítica, 20 (1), p. 65- 73, 2007.

NORMAN, D. in SVANAES, D. Philosophy of Interaction and the Interactive User Experience. Encyclopedia. Disponível em: <http://www.interaction-design.org/encyclopedia/>. Acesso em: 05 dez. 2011.

NORTHRIDGE, M.; SCLAR, E.; ET AL. Sorting out the connections between the built environment and health: A conceptual framework for navigating pathways and planning healthy cities. Journal of Urban Health. 80(4): 556-568, 2003.

OASIS COMMUNITY GARDEN MAPPING PROJECT. Site da Oasis Community Garden Mapping Project. Disponível em: <http://www.grownyc.org/openspace/mapping >. Acesso em: 05 ago 2014.

OBSERVATÓRIO EUROPEU LEADER. Inovação em meio rural: a competitividade econômica. Caderno nº 6, v. 4, jul. 2010.

ODPM. The office of the Deputy Prime Minister’s sustainable development action plan. Londres: ODPM, 2006.

OLIVEIRA, R.R & MONTEZUMA, R.C.M. História ambiental e ecologia da paisagem: caminhos integrativos na geografia física. 2010 (Revista Mercator, em submissão).

OLSSON, P.; FOLKE, C.; BERKES, F. Adaptive co-management for building resilience in social-ecological systems. Environmental Management. 34(1): 75–90, 2004.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

160

OMAR, A. Arte contemporânea e pós-cinema. In: Arte Contemporânea Pós-Mídias Digitais. Seminário realizado no Oi Futuro Flamengo. Rio de Janeiro, 12 maio 2010.

ONU. Our Common Future. Genebra: ONU, 1987.

OTTMAN, J.A. Green marketing: Opportunity for innovation. 2ª edição. NTC Lincolnwood: Business Books, 1998.

PAPANEK, V. Design for the real world: Human ecology and social change. Frogmore, St. Albans: Paladin, 1974.

PEATTIE, K. Green marketing. London: Pitman, 1992.

PINE, J.; GILMORE, J. The Experience Economy. Harvard Business School Press, Boston, 1999.

PIKE, K. L. Language in relation to a unified theory of the structure of human behavior. The Hague: Mouton, 1971.

POLONSKY, M; MINTU-WINSATT, A.T. (Ed.). Environmental marketing: Strategies, practice, theory, and research. New York, London: Haworth, 1995.

PLACECHECK. Site do Placecheck. Disponível em <http://www.placecheck.info/> Acesso em: 20 abr. 2012.

PLANNING FOR REAL. Site do Planning for Real. Disponível em < http://www.planningforreal.org.uk//> Acesso em: 20 abr. 2012.

PRAHALAD, C.K. The fortune at the bottom of the pyramid: Eradicating poverty through profits. Upper Saddle River: Pearson Education, 2005.

PRETTY, J.; GRIFFIN, M.; SELLENS, M.; PRETTY, C. Green exercise: Complementary roles of nature, exercise, and diet in physical and emotional well-being and implications for public health policy. CES Occasional Paper, 2003–1. Colchester, UK: Centre for Environment and Society, University of Essex, 2003.

PRETTY, J.; PEACOCK, J.; SELLENS, M.; GRIFFIN, M. The mental and physical Health outcomes of green exercise. Journal of Environmental Health Research. 15(5): 319–337, 2005.

PUDUP, M.B. It takes a garden: Cultivating citizen-subjects in organized garden projects. Geoforum 39:1228–1240, 2008.

QUARANTE, D. Éléments de design industriel. Paris: Polytechnica, 1994.

QUASTEL, N Political ecology of gentrification. Urban Geography 30(7):694–725, 2009.

RAPPE, E. The influence of a green environment and horticultural activities on the subjective well being of the elderly living in long term care. Publication No. 24. Finland: University of Helsinki,Department of Applied Biology, 2005.

REIS, E.L. in HASSENZAHL, M. User Experience and Experience Design. Encyclopedia. Disponível em: <http://www.interaction-design.org/encyclopedia/>. Acesso em: 05 dez. 2011.

ROBERTSON, T.; LOKE, L. Designing situations. Melbourne, 2009. Proceedings of OZCHI 2009.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

161

ROIGÉ I VENTURA, X.; ESTRADA I BONELL, F; BELTRÁN COSTA, O. Técnicas de investigació social en antropologia social. Barcelona: Universitat de Barcelona, 1999.

ROKEBY, D. Transforming mirrors: control and subjectivity in i nteractive media. Toronto, 1996. Disponível em <http://homepage.mac.com/davidrokeby/mirrors.html>. Acesso em: 20 abr. 2010.

ROTEIROS CAMINHOS DA CORTE. Site do Roteiros Caminhos da Corte. Disponível em: <http://www.caminhosdacorte.com.br/>. Acesso em: 20 abr. 2012.

RUA, J. Desenvolvimento, espaço e sustentabilidades. In: Rua, J (org.). Paisagem, espaço e sustentabilidades. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2007.

SANGIORGI, D. Transformative services and transformation design. Second Nordic Conference on Service Design and Service Innovation (ServDes 2010). Linköping, Sweden, Dez.1-3, 2010.

SANGIORGI, D. Transformative services and transformation design. International Journal of Design, 5(2), 29-40, 2011.

SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1994 apud RUA, J. Desenvolvimento, espaço e sustentabilidades. In: Rua, J (org.). Paisagem, espaço e sustentabilidades. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2007.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000.

SERVICE DESIGN TOOLS. Site do Service Design Tools. Disponível em: < http://www.servicedesigntools.org/>. Acesso em: 20 abr. 2012.

SHEDROFF, N. Experience design. Disponível em: <http://www.nathan.com/ed/index.html>. Acesso em: 01 jun. 2010.

SOMMER, R.; LEAREY, F.; SUMMITT, J.; TIRRELL, M. Social benefits of residential involvement in tree planting: comparison with developer planted trees. Journal of Arboriculture. 20(6): 323–328, 1994.

SPACESHAPER. Site do Spaceshaper. Disponível em: <http://www.spaceshaper9-14.co.uk/pages/>. Acesso em: 20 abr. 2012.

SVANAES, D. Philosophy of Interaction and the Interactive User Experience. Encyclopedia. Disponível em: <http://www.interaction-design.org/encyclopedia/>. Acesso em: 05 dez. 2011.

SVENDSEN, E.; CAMPBELL, L. Land-markings: 12 journeys through 9/11 living memorials. NRS -INF -1-06. Newtown Square, PA: U.S. Department of Agriculture, Forest Service, Northern Research Station, 2006.

SPITZ, R. Disciplina Interatividade: Design/Conceito. Pós-Graduação em Design. Departamento de Artes & Design, PUC-Rio. Rio de Janeiro, jul., 2010.

THACKARA, J. In the bubble: designing in a complex world. Cambrigde: MIT Press, 2006.

ULRICH, R.S. Health benefits of gardens in hospitals. Paper presented at Plants for People International Exhibition Foriade, 2002.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

162

UNEP and TU Delft. Design for sustainability: A practical approach for developing economies. France: UNEP/TU Delft, 2006.

UNEP/Wuppertal Institute Collaborating. Scenarios for sustainable lifestyles 2050: From global champions to local loops. Germany: UNEP/Wuppertal Institute Collaborating, 2011.

VARANDA, G. O design do futuro. Planeta Sustentável, São Paulo, 17 set. 2007. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/eventos/conteudo_251582.shtml>. Acesso em: 17 jan. 2014.

VARANDA, G. O design como caminho para a sustentabilidade. Planeta Sustentável, São Paulo, 16 fev. 2009. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/conteudo_421527.shtml>. Acesso em: 17 jan. 2014.

WALCH, J.M.; RABIN, B.S; DAY, R.; Williams, J.N.; Choi, K.; Kang, J.D. The effect of sunlight on postoperative analgesic medication use: A prospective study of patients undergoing spinal surgery. Psychosomatic Medicine. 67: 156–153, 2005.

WBCSD. Eco-efficient leadership for improved economic and environmental performance. Genebra: WBCSD, 1996.

WILD, P.J. Review of Service Design Approaches. IPAS Deliverable I15.6 Report, Cambridge: University of Cambridge, Junho, 2009.

WISER EARTH. What is Wiser Earth?. Disponível em: <http://www.wiserearth.org/article/About>. Acesso em: 24 nov. 2010.

THE YOUNG FOUNDATION. A review of urban community land trusts in England: lessons and practical advice. London: The Young Foundation, 2010.

TOWNSEND, M. Feel blue, touch green: Participation in forest/ woodland management as a treatment for depression. Urban Forestry and Urban Greening. 5: 111–120, 2006.

ZIPCAR. Site do Zipcar. Disponível em: <https://www.zipcar.com>. Acesso em: 20 abr. 2012.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

Anexo 1 – Roteiro da Entrevista da Análise do Discu rso

Interview / Community Gardens / Members

• Using the community garden

– What makes this place so special or unique?

– What local activities or event have made it like this?

– Can you give some examples of things you like about this garden?

– Can you give some examples of things you don’t like about this garden?

– How often do you come here? (in the summer / in the winter)

– Why do you come here? For work (as a volunteer) or leisure?

– What do you use this space for (kind of activities or local)?

– What potential is here to enhance the place?

• How well it works

– Can you get this place easily?

– How welcoming is this garden? Does anything make it confusing?

– Do people who live around here involved in running this space?

– In this place popular with many different people?

– Is there any conflict between different users?

– How can the place be made more accessible and more welcoming?

– Are you proud of this garden?

• The garden itself, a pleasant place (perception)

– Do you enjoy nature here?

– Can you learn new things about local history and plants in this space?

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

164

– Does this garden help you to be healthier?

– Is the air clean here?

– Is this garden a place with no noise?

– Do you feel safe here?

– Is this space inspiring and beautiful?

– Is there a good mix of plants?

– Can you have fun here?

– Can you relax?

– Do you come here to escape?

– Is it an important space to the local area? Why?

• A planet-friendly place

– What makes this place planet-friendly?

– How does this community use resources?

– How is waste handled?

– How is energy used in the garden?

– How is water used in the garden?

– What other features makes the place planet-friendly?

– How adaptable is the place?

– How could this garden make better use of the resources?

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

Anexo 2 – Análise do Discurso (intraparticipantes)

A) Lisa Shaub – La Plaza Cultural

“Levei três anos até me associar ao jardim comunitário, é um lugar que você encontra uma coesão social, onde você pode participar, marcar reuniões, é um local orgânico e há sempre novidades, como a antiga ‘plaza’, um ponto de encontro, de conexão.”

“Crianças encontram privacidade neste local, elas podem ver os pássaros, as plantas. Elas podem realmente visualizar uma maçã de Nova York! Nós usamos também ervas medicinais que nos ajudam na prevenção e no tratamento de doenças. É um local que recebe pessoas de várias etnias, origens.”

“Quando precisamos de algum dinheiro para a água, em alguns eventos, tudo é organizado e produzido pela comunidade em torno da praça, você conhece uma pessoa que planta hidropônicos, por exemplo, é uma nova informação, eu faço chapéus, eu costuro eles aqui mesmo, entre abril e julho, quando o clima está agradável.” “É ótimo para encontrar outras pessoas, é espontâneo, e inspirador. Há canteiros no fundo que são de uso particular, e nós utilizamos os outros espaços de maneira compartilhada. Nós poderíamos usar melhor o espaço, de maneira mais produtiva, há muito espaço e potencial para plantar mais.” ‘No verão tudo é mais fácil, mas eu também acho que não podemos cobrar muito dos outros, porque eu também não faço tudo que é necessário. Nós somos muito ocupados, e não podemos nos organizar tanto assim, mas nossa rotina consegue dar conta da irrigação e da manutenção dos canteiros.”

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

166

B) Roger – Liz Christy Community Garden

“É histórico, incrível, faz parte da comunidade, eu moro aqui perto, Você trabalha com suas mãos, come o que planta, é uma atividade social também, para encontro, No inverno, venho uma vez por mês, no verão, uma vez por semana. Apareço para irrigar, é um trabalho voluntário, um hobby, uso apenas para cultivar minhas mudas, cada um tem uma chave, para acessar o jardim comunitário, todas as pessoas de alguma maneira se envolvem, nós temos dois acesso, é um local aberto para a comunidade, eu não tenho orgulho desse lugar... eu fico muito feliz.”

‘Estou aqui pela natureza, eu aprendo muito sobre as plantas, as árvores, compostagem, é uma atividade física que me torna mais saudável. Fico feliz, sair da rotina e cultivar pimenta, posso relaxar ou me divertir, há pessoas que chegam apenas para sentar num banco e não fazer nada, há também pessoas que moram há 20 anos bem perto daqui, mas não sabem nem que esse lugar existe...”

“No inverno não há muita novidade. Há compostagem, a água é usada para irrigação, nós procuramos economizar água, eu não sou um dos líderes do jardim, mas nós usamos os recursos naturais de maneira econômica, nós não usamos produtos químicos...”

C) Peter Cramer e Jack Waters – Le Petit Versailles

“Nós temos uma relação grande com a comunidade artística, mas é também um espaço verde, de grande valor. É um lugar de expressão da comunidade LGBT, é considerado um local público, de voz para minorias, para quem não tem essa oportunidade, um lugar de discussão social e política, como ele é muito pequeno, ele precisa ser focado.” “Começamos o jardim em 1996, depois de quatro anos, realmente tínhamos o local com a cara que nós imaginávamos, especificamente, os eventos começam em julho,

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

167

há um grupo de performance, ativistas, manifestações, também vários acontecimentos relacionados à agenda LGBT...” “Quando eu abro os portões, eu me preocupo com roubos, tenho receio daqueles que recebem uma chave do jardim, mas que não participam, a prefeitura reconhece que eles pertencem à cidade, mas há sempre discussões públicas sobre os futuro dos jardins, sobre a permanência deles como jardins comunitários, eles não consideros projetos ‘permanentes’, já que os contratos são renovados...” “O trabalho é o lazer, ou o lazer é o trabalho. Não é exatamente um ‘trabalho’, é um trabalho criativo, eu tenho uma visão mais anarquista do trabalho, nós não temos um salário, mas nós contribuímos com o jardim, é muito próximo de nosso apartamento, temos uma sensação de privacidade nesse local.”

“Eu gostaria que fosse um local mais independente de nossas atividades, mas nós fornecemos energia elétrica de nosso apartamento, por exemplo, não há acesso fácil à água. Eu gostaria de ver esses recursos mais acessíveis. Há uma visão de que esses lugares são privados, mas eles também são públicos, eles podem ser mais públicos, ou mais abertos, como ele está muito perto da nossa residência, nós conseguimos administrar ele de uma maneira melhor, mas gostaríamos de ver pessoas de outra geração, que não dependessem tanto de nosso trabalho para administrar esse espaço.” “Aqueles que têm chaves, podem acessar durante 24 horas os jardins comunitários. A comunidade que usa o jardim é acessada por e-mail, para receber mensagens sobre eventos, convocações para organizar o plantio, há, por exemplo, um botânico, que nos ensina a usar técnicas de compostagem e a reconhecer diferentes espécies de plantas.”

“É local e internacional a nossa relação com esse jardim. Com pessoas de vários países, é um local muito popular em Nova York. Temos diferentes públicos, a comunidade local, que mora perto, outras que simplesmente passam e entram, e temos uma comunidade social e política de ativistas, e um grupo que segue nossa agenda de filmes e exposições.” “Nosso entorno está sempre em transformação, o que afeta positivamente ou negativamente nosso jardim, temos algumas situações de conflito, por exemplo, se é um local para plantar ou organizar eventos, há eventos sociais, que acontecem somente à noite, há uma mistura de atividades diurnas e noturnas, isso pode gerar um certo ‘conflito’ sobre os ‘turnos’das atividades que organizamos.” “Há pessoas que são curiosas, mas que não querem se envolver. Na parte de fora, no quarteirão há pessoas que moram há muito tempo, mas outras que são novos moradores. Eu sou muito orgulhoso desse jardim, é muito difícil de fazê-lo sobreviver, um ecossistema que funciona para a gente, mas também para todos.”

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

168

“Na primavera, nós aguardamos a volta dos pássaros e dos flores, é incrível um pequeno espaço de verde. A natureza é muito forte, muito selvagem. Você tem essa tensão o tempo todo, entre homem e natureza. Essas rosas precisam ser podadas... É um espaço criado pelo homem, quando você fala do potencial desse lugar, você precisa de recurso, e plantar para recomeçar sempre tudo novamente, apesar de parecer natural, há apenas uma árvore que havia aqui, tudo foi plantado e projetado por nós.”

“Essa flora foi cultivada pelo grupo, e criada por nós. Somos HIV positivos, e esse local tem nos ajudado a ser mais saudáveis, a colocar as nossas mãos nesse solo, sem ter que pensar sobre as nossas outras preocupações... Nossa agenda de ioga e workshops nos ajudam a relaxar. É uma comunidade multicultural, de muitos latinos e ucranianos, um local de baixo custo, há uma negociação social do espaço público, mas às vezes essa acessibilidade pode não ser muito boa, porque podem acontecer situações com pessoas com deficiência mental, que habitam um prédio próximo, é preciso ter uma sensibilidade para dizer sim ou não.” “Está sempre aberto no verão, considero o jardim um local muito seguro. É um local aberto, muito inspirador, é muito bom ver a variação de luz, por exemplo, ao longo das estações do ano, ter essa sensação, já que ele é muito pequeno, mágico, mas também há locais secretos, que podemos descobrir passeando pelos seus canteiros, e rever nossa história pessoal.”

“A iluminação é minimalista e muito eficiente, a água é obtida a partir do hidrante. Fazemos compostagem do lixo, tudo nesse local é orgânico, nós reciclamos o lixo, não usamos painéis solares, porque não há muito espaço, e a incidência solar é pequena, em função dos prédios do entorno. A eletricidade, por exemplo, é financiada por alguns eventos, pensamos também em criar um sistema de irrigação. Nós pedimos doações quando há alguma exposição ou evento artístico, mas tudo é de graça, é um espaço generoso. Os eventos ajudam a divulgar também o jardim, há eventos de arte e outros relacionados à jardinagem e à alimentação. Alguns eventos conseguem apoio financeiro do Greenthumb, para serem realizados.”

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

169

D) Simin Farkhondeh / Dee Dee Maucher – La Plaza Cultural

“As pessoas fazem desse lugar um local especial. É um local muito aberto, comecei a plantar e irrigar as plantas, trazer minhas crianças e queria fazer alguma coisa a respeito da minha infância que eu poderia trazer para a minha filha, certas tradições de origem alemã, para me fazerem ficar tranqüila, quando eu posso plantar, nós temos alguns problemas, mas aqui podemos realizar alguns sonhos.”

“Isso é um palco, nós podemos apresentar peças, eles fizeram um novo palco, nós temos telas, festivais, piqueniques, festas, encontros para comer pizzas, Anna Luiza [minha filha] participa muito dessas atividades, é um pedaço de paraíso, temos liberdade para expressar nossa tradições, podemos também nos comunicar, saber que você pode se comunicar e se conectar, na minha cultura tudo é muito individual, mas aqui é tudo muito coletivo, eu tenho um roteiro, temos alguns problemas sintomáticos, como os restos de comida que colocamos em sacolas plásticas na porta do jardim, mas nós fazemos compostagem.” “Por causa do Furação Sandy, nós tivemos muita perdas, e precisamos reconstruir o local. Nós temos um caixa para organizar eventos, casamentos. Eu trabalho muito nesse espaço, mas não considero trabalho. É muito por lazer, mas quando faço uma fogueira, fico muito feliz, estamos organizando um evento para pular fogueira, que faz parte das minhas tradições. As pessoas que moram perto estão envolvidas em tocar esse espaço, cada um tem uma atribuição específica.”

“A Sheila, nossa coordenadora, organiza os eventos de teatro e os ensaios. No verão as crianças participam ativamente das atividades, onde eu cresci, eu apenas tinha espaço nas ruas, “la plaza”, é esse local de encontro, onde podemos reunir nossa família.”

“Eu sou muito orgulhosa de nosso jardim comunitário. Aqui reciclamos o lixo, gosto de escutar os pássaros, você pode perceber as variações ao andar pelos canteiros, no ano passado tudo cresceu mais rapidamente, de maneira selvagem, foi muito inspirador, eu gostaria de ter mais tempo para cuidar do jardim. O solo, dessa vez, estava um pouco prejudicado pelo Furação Sandy, não pudemos utilizá-lo novamente”.

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

170

“Podemos usar as cadeiras, os bancos, tomar vinho, conversar, do amanhecer até anoitecer, quando estou aqui eu sempre deixo a porta aberta, para que outros possam desfrutar de nosso espaço. É um local muito importante para essa área, para incrementar a qualidade desse lugar, os prédios próximos estão de alguma maneira incorporados a esse jardim, nós não temos um ar com qualidade tão boa em Nova York, os jardins são locais onde podemos nos beneficiar de alguma maneira de um ar melhor.” “Nós realizamos compostagem, junto com os lojistas, nós reciclamos tudo, ou doamos. Evitamos comprar novos itens, nós geramos novos recursos a partir da reciclagem. Temos painéis solares próximos ao palco, não temos uma fonte de eletricidade, ela é basicamente gerada por esses painéis. Tudo é voluntário, é um grupo pequeno de pessoas realmente ativo, mas nós organizamos todo o trabalho, voluntário.” “O hidrante também é disponibilizado como fonte de água. As sementes são reutilizadas, e se tornam acessíveis para os outros associados dos jardins. Nossa prioridade é sempre melhorar o jardim, estamos aprendendo sobre permacultura, podemos também melhorar as atividades de filmes, teatro, as exibições. As atividades podem ser melhores para crianças, nós temos grandes ideias, mas precisamos nos organizar para torná-las possíveis, é um questão de recurso financeiro e tempo para realizá-las.”

E) Ross Martin / Marga Snyder – La Plaza Cultural

“As pessoas tornam esse lugar muito especial, e também sua história que começou na década de 1970, com os ativistas, há energia nesse jardim que você não encontra em outro lugar, é meu quintal para as minhas crianças, elas podem ver a natureza, encontrar seus melhores amigos, ele estão aqui. Esse jardim tem uma história muito forte em Manhattan.”

“Um aspecto forte são as atividades sociais, as festas, as manifestações artísticas, esse jardim comunitário foi criado para ser mais aberto e público, nós temos senhores jogando bingo, comendo churrasco, crianças que chegam de escolas públicas, pessoas de diferentes habilidades, que ajudam a criar essa programação.’

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

171

“As árvores crescem rapidamente nesse entorno, nós ensinamos muito para as crianças como lidar com a natureza e preservá-la, é melhor ter jardins como esses do que novas construções, criamos também um projeto de permacultura, que estamos implantando, e um projeto de captação de água de chuva.”

“O que eu odeio nesse lugar? Pessoas, quando elas são agressivas. Há alguns conflitos com a comunidade, opiniões divergentes, podemos ter alguns casos de roubos, isso pode acontecer... O solo se tornou tóxico com o Furação Sandy, nós administramos esse lugar, mantemos ele limpo, retirando a neve da calçada e dos jardim, mas algumas pessoas colocam o lixo no portão de entrada, e vão embora...”

“Eu estou aqui o tempo todo, pela menos duas vezes por semana. Às vezes, você pode nós encontrar batendo papo à meia-noite nesse jardim, eu moro bem em frente, qualquer desculpa que eu tenho eu posso descer. Nós trabalhamos muito nesse lugar, faço meus projetos de paisagismo aqui, por exemplo, precisamos criar uma série de recomendações de como usar esse espaço, o que podemos fazer ou não fazer. A natureza em Nova York está sempre em transformação, mas sustentabilidade é uma questão de extrema importância, há um grupo de vinte pessoas que são realmente ativas, que freqüentam o jardim, que você conhece e sabe o nome, envolvidas na organização das atividades.”

“Depois do Furação Sandy, fizemos uma chamada para reinventar o jardim, há eventos com chefs de cozinhas, com mesas incríveis, mas há períodos que você vem apenas com suas crianças para elas entrarem em contato com a natureza, podem acontecer certos conflitos de como solucionar alguma eventualidade, mas há sempre conflitos, eu tenho experiência em administrar jardins, eu estou muito orgulhoso sobre esse jardim, o freqüento há mais de 20 anos, já escrevei alguns artigos para revistas sobre o La Plaza Cultural. Esse jardim é meu ‘bebê’.” “Nós podemos nos exercitar, nos reunir, isso nos ajuda com nossa saúde. Ele me enche de energia, ele me renova, me fornece um sentimento muito produtivo, eu posso escutar os pássaros, é muito espiritual, mas um jardim em Nova York não é nunca como um jardim numa cidade pequena. Nós temos um filtro para seleção das

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

172

pessoas que participam, temos certas regras para que ele funcione bem, mas podem surgir sempre conflitos, temos um gazebo para onde podemos ir quando o tempo não está bom.”

“É um bom local para exercícios e muito importante para as atividades das crianças, é uma chance de estarmos juntos. É espaço importante para a comunidade local, com sua história própria, a localização é incrível, é único, há um espaço comunitário, onde podemos aprender sobre ecossistemas, é um recurso educacional muito importante, somos peças importantes para melhorar relações sociais, os apartamentos do nosso entorno abrem suas janelas para esse jardim.”

“Os negociantes da área também se beneficiam dessa área, um restaurante foi projetado para aproveitar essa proximidade. Nós doamos algumas ervas para a cozinha, é definitivamente uma relação de comunidade. Nós usamos a água da cidade, temos alguns projetos de captação de água de chuva, nós queremos reduzir o uso de água, no momento não temos nenhuma fonte de eletricidade, o lixo é retirado pela prefeitura, mas produzimos uma quantidade enorme de lixo, gostaria de reduzi-lo. O problema é como eles descartam o lixo próximo à grade.” “Esse jardim foi bem projetado e apresenta uma boa distribuição dos seus canteiros, foi bem desenhado, eu posso até sugerir um novo layout, às vezes eu tenho uma doação de plantas, que posso utilizar aqui, mas é uma atividade feita em comunidade. Gostaria de investir mais em hortas, mas temos uma liberdade de criar novos projetos, é uma facilidade para mim, em função da minha formação.”

F) Elizabeth DeGaetano – Liz Christy Community Garden

“É muito difícil encontrar espaços verdes nessa região de Manhattan, aqui é o local onde posso encontrar meus amigos e ser eu mesma, e me dedicar às minhas atividades de jardinagem. No começo da década de 1970, Nova York estava passando por uma crise financeira, muitos prédios abandonados, e esse foi o primeiro jardim comunitário da cidade, criado por ativistas do Green Guerrilla, num lote vazio, foi uma grande conquista para os residentes, há canteiros individuais, mas, às vezes, o barulho que vem da rua é muito grande, e pode perturbar, e os prédios que foram construídos em volta diminuíram a luz natural, onde antes se podia aproveitar o sol, hoje não é mais possível fazer o mesmo. No verão, venho uma a duas vezes por semana, até outubro, temos muitas atividades.”

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

173

“Posso dizer que meu trabalho é voluntário, mas também é por lazer ou terapia. Nós temos um evento ao ano, um prêmio de melhor chapéu, há várias escolas e grupos de estudantes que visitam o jardim como parte de suas atividades escolares, poderia sugerir um melhor sistema de irrigação, principalmente no verão, talvez uma experiência em educação, para aprendizado de técnicas de compostagem ou reciclagem. Talvez, pudéssemos usar mais placas de sinalização, há duas entradas de fácil acesso.”

“Há muitas pessoas que moram perto que são membros, mas também residentes do Brooklyn e Queens, por exemplo. Temos uma estação de metrô próxima, e muitos residentes que já atravessaram momentos bons e ruins, há conflitos de opiniões e discussões sobre posicionamentos divergentes, Desde 1996, eu comecei a freqüentar o jardim num momento muito difícil da minha vida, vim buscar silêncio. Esse jardim colabora com a biodiversidade da cidade de Nova York, ele me faz ativa, conversar com diferentes tipos de pessoas, é um local saudável para encontrar amigos. O ar não anda muito puro, devido ao tráfego e às construções.”

“A melhor época é de primavera até o outono, nós seguimos as estações dos ano para organizar nossas atividades de jardinagem, há muitas festas ao longo dos meses, eu posso trazer minha família, há muitas atividades para serem feitas em conjunto com os outros associados. Nós fazemos compostagem de todo o lixo, precisamos melhorar a reciclagem, não contamos com a retirada de lixo regular aqui. Há desafios, como criar um sistema de captação de água de chuva, que tem um resultado totalmente diferente sobre as plantas, usamos atualmente a água do prédio ao lado, recebemos algumas compensações em dinheiro desse mesmo prédio, por conta dos impactos da obra, também tentamos evitar larvas em água parada, para conter a proliferação de mosquitos.”

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

174

G) Penny C. Jones – Liz Christy Community Garden

“Nós somos o terceiro Jardim Botânico dessa cidade, de certo modo, nós temos uma coleção de plantas especial e espelho d’água. Nós somos um jardim, trabalhamos como voluntários, é ótimo sair do meu apartamento e ficar aqui, e aproveitar dele de uma maneira de alto nível. No verão estou sempre por perto, fico pelo menos três horas por dia, é o meu hobby principal, uso essencialmente para jardinagem. Podemos ainda aumentar o número de espécies e caminhos, melhorar a qualidade de plantas. A maioria usa como um parque, são visitantes, quando os portões estão abertos, as pessoas saem do metrô e entram no jardim.”

“Tenho um trabalho de grande pressão, aqui realmente é um local para relaxar. O jardim é realmente um parque para a comunidade local. O público traz muitas questões sobre reciclagem e compostagem, que podemos fornecer respostas. Nos gostaríamos de desenvolver o sistema de captação de energia solar.”

H) M Dohand – Liz Christy Community Garden

“É um lugar de respeito, um local de interseção, aberto e estendido ao público, eu gosto porque é um espaço natural no meio da cidade, esse barulho de construção incomoda um pouco, no verão eu venho uma vez por semana, no inverno, uma vez por mês. Venho para trabalhar como voluntário, e também por lazer. Valorizo o trabalho em comunidade, talvez limitar as horas em que o jardim fica aberto dificulte o acesso, mas também torna o espaço especial e mais calmo, muitas pessoas passam e entram, outras simplesmente passam.” “Em todo local público podem acontecer certos desentendimentos, mas que são normais, eu gosto de contribuir com meu trabalho e as pessoas apreciam, eu me orgulho, muitos dos associados podem responder sobre as espécies de plantas disponíveis ou sobre a história do jardim, é uma área muito serena, é um jardim muito importante para a comunidade, um espaço verde aberto, não temos muito lixo, fazemos a compostagem, o uso de água é para irrigação”

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

175

I) Marianne McCune – La Plaza Cultural

“Eu gosto de vários jardins dessa região, mas o La Plaza é um pouco selvagem, o que permite criar coisas novas, o que mais me encanta é o fato de ser um local verde aberto, mas há, por exemplo, o evento em que pulamos a fogueira, é especial, uma vez cheguei aqui e havia um evento de moda, com passarela e modelos em saltos altos, gosto do grupo de pessoas que vem sempre aqui, essa natureza casual, qualquer lugar que é organizado por pessoas comuns o torna especial, há muitos mosquitos no verão, o que pode incomodar, época em que é muito quente, e não gostamos de vir aqui, nós sempre chegamos com as crianças...”

“Há uma árvore para subir, nós jogamos futebol hoje pela manhã, organizo uma ópera para famílias e crianças, eu posso fazer um jantar, irrigar as plantas, é um local para encontrar amigos, alguns eu conheci aqui, outros no próprio bairro, eu gostaria de colaborar mais, para ajudar a melhorar o espaço. Muitos associados não trabalham ativamente no jardim, gosto desse equilíbrio entre espaço para crianças e outro para adultos, alguns pais não controlam suas crianças e elas podem incomodar os outros frequentadores, há muitas pessoas que moram perto que são ativas.”

“A ópera que organizo tem uma platéia bem diversa, a vizinhança se identifica, mas cada jardim comunitário tem sua particularidade, às vezes temos alguns conflitos e segregação, e eu sou muito orgulhosa desse jardim, sempre que tenho visitas, trago eles para conhecerem o La Plaza, aprendo muito sobre as espécies conversando com outros associados, assim que entro no jardim, acho ele lindo, confortável, familiar, aconchegante, aqui eu posso me divertir e também relaxar, é muito importante para a área essa rede de jardins comunitários, fazemos compostagem, usamos a energia do restaurante próximo ao terreno.”

J) Eric Hilter – La Plaza Cultural

“Primeiro, a localização é muito importante no East Village, com uma história incrível de ativismo social e político, com a cultura dos hippies, punks, anarquistas,

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

176

aqui as pessoas construíram esse jardim planta por planta, em um terreno que estava sujo e abandonado, há portanto uma cultura de participação positiva, com sementes de esperança, diferente da cultura dominante, você nunca encontra a mesma quantidade de associados aqui do que nos outros jardins. A história dessa região é a do capitalismo de Bloomberg, com os ciclos de bolhas em que as terras ficaram muito valorizadas e criaram um certo impacto para as pessoas, a vizinhança fez esse bairro acontecer por si só, quando não havia nada, a comunidade estava excluída do poder, do privilégio, de trabalho, de saúde, essas pessoas tiveram que lutar por esses direitos.”

“Há anos cheguei aqui, havia um grupo com fantasias e dança, no meio do inverno, performances com fogo, rituais, manifestações que você encontra aqui, mas não em outros lugares, Organizamos o evento de pular a fogueira, que é um ritual de boas-vindas à primavera, temos uma alimentação baseada nessas tradições, tivemos 400 pessoas aqui no ano passado, com esse evento, é uma realização de muito sucesso, esse ritual que nos conecta com forças primitivas, nos permitindo um intervalo para fugir dos celulares, sujando as mãos nesse solo, respirando ar puro, nos sentimos abençoados por termos pessoas muito talentosas nesse grupo, mesmo que apenas 1% do grupo faça isso acontecer, fazendo dele uma cultura vibrante, fazendo o lixo virar arte, há tantas outras atrações nessa cidade, o espaço precisa ser usado, e a competição pela terra é muito grande em Manhattan, se você não ocupar esse terreno de maneira ativa, a prefeitura pode fazer dele um local para habitações de baixa renda ou ambulatórios, é absolutamente crítico que esse jardim seja usado, senão você pode perdê-lo.”

“Pessoas em geral fazem bom uso do jardim, há alguns que não cooperam, mas tem sido uma experiência muito especial, gosto da fauna e da flora, e tenho sempre algum trabalho voluntário para fazer aqui, para melhorar solo, eles apresentam algumas peças de Shakespeare, gosto das atividades culturais, das plantas e das pessoas, são poucas as coisas de que não gosto, procuro ser positivo sobre o lugar.”

“Eu costumo trazer minha família, até mesmo no inverno é um lugar fabuloso para crianças, o jardim é único e permite que elas brinquem, há uma maior liberdade, porque eles são menos regulados, podemos projetá-lo do jeito que queremos, para que eles sejam exatamente o que desejamos, em termos de filosofia e projeto, trago minha filha, organizamos com minha mulher dois eventos, estou sempre cultivando novas plantas, e participando de outras atividades.”

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA

177

“É um local administrado por pessoas que moram perto do jardim, há conflitos, mas as pessoas vêm com a intenção correta, com preocupações sobre sustentabilidade, e porque a liderança organiza o local de maneira a reunir muitos conhecimentos e usos, a administração conjunta permite resolver as questões de maneira pacífica. Orgulho para mim é uma palavra perigosa, que pode ter um significado negativo, eu costumo evitar a palavra ‘orgulho’, eu sou orgulhoso do trabalho de todos, gostaria de valorizar o esforço de cada um dos membros, fazendo desse local um espaço produzido, o Greenthumb é um ótimo programa, que permite desenvolver esse lugar, me sinto livre e conectado ao verde, onde não posso ser controlado ou dominado e fico energizado, não há lugar melhor para aproveitar a vida, respirar o ar puro das árvores, podemos usufruir da luz do sol, quando as pessoas estão nesse local, há esse frescor, para encher de energia o corpo, se livrar do estresse e projetar cultura e revolução.”

“É absolutamente importante esse jardim para a vizinhança, quando as pessoas não têm acesso a plantas, animais, ao verde, elas literalmente enlouquecem, se você for a qualquer cidade dos Estados Unidos, você nunca encontra o que existe aqui em Manhattan, nós estamos extinguindo os nossos recursos para sobreviver, todas as plantas, animais e pessoas vão desaparecer rapidamente, por muitos anos usamos o petróleo, precisamos preservar essas áreas verdes, muitas pessoas recolhem seu próprio lixo, a cidade fornece a água, tentamos usá-la de maneira econômica, a energia vem de um restaurante próximo, somos preocupados com o desperdício de água, há algum, mas não muito, nosso uso de recursos naturais é reduzido.”

DBD
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1011906/CA