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COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

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PREFEITURA MUNICIPAL DE JARU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SEMUSA

COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

FICHA TÉCNICA

Secretaria Municipal de Saúde de Jaru

SEMUSA/JARU - CNES 5370078

Coordenação Municipal de Imunização

Av: Florianópolis N° 3062 – centro

CEP 76.890-000 – JARU/RO

Telefone (69) 3521-2119

Rede de Frio Municipal – CNES 9308199

Rua Daniel da Rocha n° 1270- Setor 07

CEP 76.890-000 – JARU/RO

O conteúdo desta publicação poderá ser revisto e aperfeiçoado pela equipe técnica responsável.

Plano aprovado pelo CMS pela Resolução Nº 011/CMS-JARU-RO/2021 (ID 403728) Versão do documento: Versão 3.0.

Revisada e atualizada 06/04/2021.

Responsável pela elaboração

Enfª Ângela Priscila S. Gomes

Revisado por

Tatiane de Almeida Domingues

Jaru /RO

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Prefeito do Município de Jaru

João Gonçalves Silva Junior

Vice-Prefeito do Município de Jaru

Jeverson Luiz de Lima

Presidente da Câmara Municipal de Jaru

Luís Eduardo Schincaglia

Secretária Municipal de Saúde

Tatiane de Almeida Domingues

Secretária Executiva de Saúde

Silézia Kelly Coimbra

Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde

Marcleide Silva Ferreira

Coordenadora de Imunização e Laboratórios Municipais

Ângela Priscila S. Gomes

Presidente do Conselho Municipal de Saúde

Verônica Wendland Damacena

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5

2. OBJETIVO .............................................................................................................................. 6

2.1. Objetivo Geral.............................................................................................................6

2.2. Objetivo Específico.....................................................................................................7

3. SITUAÇÃO DAS VACINAS CONTRA A COVID-19........................................................ 7

3.1. Vacina Coronavac COVID-19 (Sinovac/Butantan).................................................... 7

3.2. Vacina Covishield COVID-19 (AstraZeneca/Fiocruz) ................................................8

3.3. Conservação da Vacina............................................................................................. 9

3.4. Esquema Vacinal......................................................................................................10

3.5. Procedimento para a administração das vacinas.....................................................10

3.6. Administração Simultânea com outras vacinas .......................................................11

3.7. Precauções...............................................................................................................12

4. ESTRATÉGIA PARA EXECUÇÃO ............................................................................... 15

4.1. Grupos Prioritários................................................................................................... 19

4.2. Capacidade tecnológica das salas de vacinação......................................................21

4.3. Mapeamento dos pontos de vacinação de difícil acesso (área rural)...................... 22

5. FARMACOVIGILÂNCIA................................................................................................. 25

6. ESTRATÉGIAS PARA VACINAÇÃO E MEDIDAS SEGURAS ..................................... ..26

7. SISTEMA DE INFORMAÇÃO ....................................................................................... 26

REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 27

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1. INTRODUÇÃO

O Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias, que foi descoberto em

31 de dezembro de 2019 após casos registrados na China. A COVID-19 é a maior pandemia recente da

história da humanidade, causada pelo (SARS-CoV-2), gerando infecção respiratória aguda,

potencialmente grave, trata-se de uma doença de elevada transmissibilidade e elevada distribuição

global.

O Plano Municipal de operacionalização da Vacinação contra a COVID-19, é um documento

elaborado com o intuito de instruir, e auxiliar na resposta ao enfrentamento da pandemia causada pelo

Coronavírus. Neste documento serão abordadas as responsabilidades do município, em parceria com o

Governo do Estado de Rondônia bem como do Ministério da saúde, além de estabelecer a organização

necessária de modo a atender a situações de emergência relacionadas a propagação do vírus no

município de Jaru.

O Município de Jaru, possuí de acordo com último Censo (2010) 52.005 pessoas, e uma

população estimada (2020) de 51.620 habitantes é a 7ª cidade mais populosa do estado de Rondônia.

Sua densidade demográfica é de 17,66 habitantes por quilômetro quadrado. O município foi criado pela

lei nº 6.921, de 16 de junho de 1981, o qual recebeu o nome de Jaru, em homenagem ao rio e à nação

indígena dos Jarus. Possui ainda uma alta prevalência populacional residente na zona rural do

município, que possui três distritos a saber, Bom Jesus, Santa Cruz da Serra e Tarilândia, o qual ainda

possuí um subdistrito denominado Jaru´Uaru.

Visando a integralidade das ações na prevenção e monitoramento da doença, bem como na

assistência à saúde da comunidade, hoje o PNI (Programa Nacional de Imunização) é responsável pela

política nacional de imunizações e sua missão é pautada em reduzir a morbimortalidade das doenças

imunopreveníveis por meio da imunização, através do fortalecimento de ações integradas de vigilância

em saúde para promoção, proteção e prevenção em saúde.

O presente Plano Municipal de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, dispõe o

plano de ação, com base nas diretrizes do Plano Nacional e Plano Estadual, que contemplam a

organização e programação detalhada da vacinação, além de uma construção de passos fundamentais

para promover uma campanha de vacinação de forma segura e integrada.

Vale ressaltar que a vacinação ocorrerá em quatro etapas, obedecendo a critérios logísticos de

recebimento e distribuição das doses pelo Ministério da Saúde, aos Estados e às Regionais de Saúde.

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É importante salientar que a disponibilidade de doses da vacina é limitada, deste modo os

grupos prioritários para a imunização, os quais foram definidos pelo Ministério da Saúde, serão

vacinados de acordo com as doses disponibilizadas para o município de Jaru, na medida que elas

forem chegando.

Considerando a disponibilidade limitada de doses da vacina faz-se necessária a definição

de grupos prioritários para a vacinação. Neste cenário os grupos de maior risco para agravamento

e óbito deverão ser priorizados. Além disso, no contexto pandêmico que se vive, com a grande

maioria da população ainda altamente suscetível à infecção pelo vírus, também é prioridade a

manutenção do funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e a manutenção do

funcionamento dos serviços essenciais.

De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19,

foram definidos grupos alvo da campanha, a saber: trabalhadores da saúde atuantes na linha de

frente no enfrentamento a pandemia da COVID-19, pessoas com 60 anos ou mais

institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas, população indígena que vive em

terras indígenas homologadas e não homologadas, trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou

mais; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas; povos e comunidades tradicionais quilombolas,

pessoas de 60 a 74 anos, pessoas com comorbidade, pessoas com deficiência permanente grave,

pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, funcionários do sistema de privação

de liberdade, trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino

fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA), trabalhadores da educação do ensino

superior, forças de segurança e salvamento, forças armadas, trabalhadores de transporte coletivo

rodoviário de passageiros, trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário, trabalhadores de

transporte aéreo, trabalhadores transporte aquaviário, caminhoneiros, trabalhadores portuários,

trabalhadores industriais.

2. OBJETIVOS

2. 1 Objetivo Geral

Estabelecer as ações e estratégias para a operacionalização da vacinação contra a

COVID-19 no Município de Jaru, afim de promover a redução da morbimortalidade causada pelo

novo coronavírus, bem como a manutenção do funcionamento da força de trabalho dos serviços

de saúde e a manutenção do funcionamento dos serviços essenciais.

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2.2 Objetivos Específicos

Apresentar a estratégia de operacionalização da Vacinação contra COVID-19 no município

de Jaru;

Apresentar a população-alvo e os grupos prioritários para vacinação no município de Jaru;

Otimizar os recursos existentes por meio de planejamento e programação

oportunos para operacionalização da vacinação na gestão municipal.

3. SITUAÇÃO DAS VACINAS CONTRA A COVID-19

A busca por uma vacina que seja capaz de combater o vírus da COVID-19 é, sem

dúvida, o maior desafio que a sociedade científica encontra na atualidade. Atualmente há

apenas duas vacinas liberadas de forma emergencial pela ANVISA, para uso no País. Os

laboratórios AstraZeneca e Sinovac Biotech que receberam da ANVISA autorização para

uso emergencial da vacina contra a COVID-19.

O Ministério da Saúde não informou, ainda, o quantittativo de doses que será

distribuído aos estados e municípios. No Brasil, o registro e licenciamento de vacinas é

atribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, pautados na Lei nº

6.360/1976 e regulamentos técnicos como a RDC nº 55/2010.

3.1. Vacina Coronavac COVID-19 (Sinovac/Butantan)

A vacina desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Butantan é uma

vacina contendo o vírus SARS-CoV-2 inativado. Os estudos de soroconversão da vacina

Sinovac/Butantan, demonstraram resultados de > 92% nos participantes que tomaram as

duas doses da vacina no intervalo de 14 dias e > 97% nos participantes que tomaram as

duas doses da vacina no intervalo de 28 dias. A eficácia desta vacina foi demonstrada em

um esquema contendo 2 doses com intervalo de 2 semanas. Para prevenção de casos

sintomáticos de covid-19 que precisaram de assistência ambulatorial ou hospitalar a eficácia

foi de 77,96%. Não ocorreram casos graves nos indivíduos vacinados, contra 7 casos graves

no grupo placebo.

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3.2. Vacina Covishield COVID-19 (AstraZeneca/Fiocruz)

A vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca/Universidade de Oxford em parceria

com a Fiocruz é uma vacina contendo dose de 0,5 mL contém 1 × 1011 partículas virais (pv) do vetor

adenovírus recombinante de chimpanzé, deficiente para replicação (ChAdOx1), que expressa a

glicoproteína SARS-CoV-2 Spike (S). Produzido em células renais embrionárias humanas (HEK)

293 geneticamente modificadas.

Os estudos de soroconversão da vacina Covishield, demonstraram resultados em ≥ 98%

dos indivíduos em 28 dias após a primeira dose e > 99% em 28 dias após a segunda dose.

A eficácia desta vacina foi demonstrada em um esquema contendo 2 doses com intervalo

de 12 semanas. Os indivíduos que tinham uma ou mais comorbidades tiveram uma eficácia da

vacina de 73,43%, respectivamente, foi similar à eficácia da vacina observada na população geral.

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3.3. Conservação da Vacina

Para garantir a potência das vacinas COVID-19, é necessário mantê-las em

condições adequadas de conservação, com temperatura controlada, e em conformidade

com as orientações do fabricante e aprovação pela Anvisa. A exposição acumulada da

vacina a temperaturas fora das preconizadas, ou diretamente à luz, em qualquer etapa da

cadeia, gera uma perda de potência que não poderá ser restaurada.

As vacinas deverão ser acondicionadas em temperatura de +2ºC e +8ºC nas

câmaras frias/refrigeradas. Referente a preparação da caixa térmica, essa deverá obedecer

as recomendações já definidas no Manual de Normas e Procedimentos para vacinação

disponível no link:

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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf

3.4. Esquema Vacinal

A vacina proveniente do laboratório Sinovac/Butantan e AstraZeneca/Universidade de

Oxford/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)/Serum Índia deverá ser administrada exclusivamente

por via intramuscular em esquema de duas doses, com intervalo determinado conforme

segue:

Vacina Sinovac/Butantan: intervalo entre as doses, de 02 a 04 semanas.

Vacina AstraZeneca/Fiocruz: intervalo entre as doses, 12 semanas.

Destaca-se que, caso haja alguma ocorrência que impeça o indivíduo de retornar no

prazo determinado, orienta-se tomar a 2ª dose para completar o esquema.

3.5. Procedimento para a administração das vacinas

A administração da vacina será pela via intramuscular (IM), no músculo deltóide,

observando a via e dosagem orientadas pelo laboratório. Contudo poderá ser realizado no

vasto lateral da coxa caso haja algum impedimento ou especificidade. Outra área

alternativa para a administração será a ventroglútea, devendo ser utilizada por profissionais

capacitados.

Serão utilizadas para aplicação seringas e agulhas com as seguintes especificações:

❖ seringas de plástico descartáveis (de 1,0 ml, 3,0 ml, 5,0 ml);

❖ agulhas descartáveis de para uso intramuscular: 25 x 6,0 dec/mm; 25 x 7,0

dec/mm; 25 x 8,0 dec/mm e 30 x 7,0 dec/mm.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

ATENÇÃO A vacina Sinovac/Butantan contém adjuvante de alumínio. Quando expostas à temperatura inferior à 0°C poderá ter perda de potência em caráter permanente.

Dados os conhecimentos técnicos acerca do produto orienta-se extremo rigor de monitoramento da temperatura, evitando quaisquer variações fora da faixa de controle.

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Recomenda-se que seja feita curta anamnese com o paciente para

constatação acerca de alergias, histórico de Síndrome Vasovagal e possíveis

sinais e sintomas de síndrome gripal e/ou síndrome febril aguda, antes da

aplicação da vacina.

No caso de indivíduo com histórico de Síndrome Vasovagal, colocá-lo em

observação clínica por pelo menos 15 minutos após a administração da

vacina.

Recomenda-se observar a presença de sangramento ou hematomas após

uma administração intramuscular em indivíduos recebendo terapia

anticoagulante ou aqueles com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de

coagulação (como hemofilia). Orienta-se pressionar o algodão no local da

aplicação por mais tempo. Caso ocorra sangramento encaminhar para

atendimento médico.

Ao final do expediente e considerando a necessidade de otimizar doses

ainda disponíveis em frascos abertos, a fim de evitar perdas técnicas,

direcionar o uso da vacina para pessoas contempladas em alguns dos grupos

priorizados no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a

covid-19. NÃO DEIXE DE VACINAR!! NÃO DESPERDICE DOSES DE

VACINA!!

Demais especificidades acessar o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação disponível no link

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf.

3.6. Administração Simultânea com outras vacinas

Considerando a ausência de estudos de coadministração, neste momento não se

recomenda a administração simultânea das vacinas COVID-19 com outras vacinas.

ATENÇÃO:

A Vacina Sinovac/Butantan, por se tratar de um produto adjuvantado (com hidróxido de

alumínio), deve ser HOMOGENEIZADO, com MOVIMENTOS CIRCULARES LEVES.

Verifique sempre que o produto esteja realmente DILUÍDO E SEM GRUMOS!!!

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USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos trabalhadores de

saúde envolvidos na Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, tem como

objetivo a proteção destes trabalhadores, bem como a segurança dos indivíduos que serão

atendidos pela vacinação. Nesse sentido, seguem abaixo as orientações:

EPI obrigatórios durante a rotina de vacinação:

- Máscara cirúrgica: obrigatória durante todo o período de vacinação,

prevendo-se a troca, sempre que estiver suja ou úmida.

EPI com possibilidade de uso eventual (somente para situações específicas):

- Luvas: Não está indicada na rotina de vacinação. Dispor de quantitativo na

unidade somente para indicações específicas: vacinadores com lesões abertas

nas mãos ou raras situações que envolvam contato com fluidos corporais do

paciente. Se usadas, devem ser trocadas entre os pacientes, associadas à

adequada higienização das mãos.

3.7. Precauções

Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas

ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com

o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na

vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável

pelo SARS-COV-2.

É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou

assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-

se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção

em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a

piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a

vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro

semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira

ATENÇÃO:

Preconiza-se um INTERVALO MÍNIMO de 14 DIAS entre as vacinas COVID-19 e as diferentes

vacinas do Calendário Nacional de Vacinação!!!

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amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.

Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo

menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de

forma a não interferir na resposta imunológica.

A inaptidão temporária a doação de sangue e componentes associada ao uso de

vacinas são:

Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.

AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.

Grupos especiais:

GESTANTES, PUÉRPERAS E LACTANTES:

A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nestes grupos, no entanto

estudos em animais não demonstraram risco de malformações.

Para as mulheres, pertencentes a um dos grupos prioritários, que se apresentem

nestas condições (gestantes, lactantes ou puérperas), a vacinação poderá ser

realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão

compartilhada, entre a mulher e seu médico prescritor.

As gestantes e lactantes devem ser informadas sobre os dados de eficácia e

segurança das vacinas conhecidos assim como os dados ainda não disponíveis. A

decisão entre o médico e a paciente deve considerar:

✔ O nível de potencial contaminação do vírus na comunidade;

✔ A potencial eficácia da vacina;

✔ O risco e a potencial gravidade da doença materna, incluindo os efeitos no

feto e no recém-nascido e a segurança da vacina para o binômio materno-fetal.

O teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a administração das vacinas

nas mulheres com potencial para engravidar e que se encontram em um dos grupos

prioritários para vacinação.

As gestantes e lactantes, pertencentes aos grupos prioritários, que não concordarem em serem

vacinadas, devem ser apoiadas em sua decisão e instruídas a manter medidas de proteção como higiene

das mãos, uso de máscaras e distanciamento social.

Caso opte-se pela vacinação das lactantes o aleitamento materno não deverá ser

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interrompido.

A vacinação inadvertida das gestantes (sem indicação médica) deverá ser notificada

no sistema de notificação e-SUS notifica como um “erro de imunização” para fins de

controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos.

Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão

ser notificados no e-SUS notifica, bem como quaisquer eventos adversos que

ocorram com o feto ou com o recém-nascido até 6 meses após o nascimento.

USO DE ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS E ANTICOAGULANTES ORAIS E VACINAÇÃO:

Os antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento

à vacinação. O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de

antiagregantes plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.

Não há relatos de interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina,

apixabana, dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto deve

ser mantida conforme a prescrição do médico assistente. Dados obtidos com

vacinação intramuscular contra Influenza em pacientes anticoagulados com varfarina

mostraram que esta via foi segura, sem manifestações hemorrágicas locais de vulto.

A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira é

segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina

pode ser administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante

direto.

PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS REUMÁTICAS IMUNOMEDIADAS (DRIM):

Preferencialmente o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada

ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem

imunossupressão. Entretanto, a decisão sobre a vacinação em pacientes com DRIM

deve ser individualizada, levando em consideração a faixa etária, a doença reumática

autoimune de base, os graus de atividade e imunossupressão, além das

comorbidades,

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devendo ser sob orientação de médico especialista. A escolha da vacina deve seguir as

recomendações de órgãos sanitários e regulatórios, assim como a disponibilidade local.

PACIENTES ONCOLÓGICOS, TRANSPLANTADOS E DEMAIS PACIENTES

IMUNOSSUPRIMIDOS:

A eficácia e segurança das vacinas COVID-19 não foram avaliadas nesta população. No

entanto, considerando as plataformas em questão (vetor viral não replicante e vírus

inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos.

A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação ou não deverá ser

realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação

somente deverá ser realizada com prescrição médica.

CONTRAINDICAÇÕES

❖ Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;

❖ Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma

dose anterior de uma vacina COVID-19;

Destaca-se que informações e orientações detalhadas encontram-se no Protocolo de

Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-Vacinação.

4. ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO

FASES POPULAÇÃO ALVO ESTRATÉGIA

1ª Fase Trabalhadores da saúde atuantes na linha de frente no combate a COVID-19

Vacinação em massa em todos profissionais linha de

frente contra COVID-19, na seguinte ordem,

trabalhadores da:

UTI municipal;

Unidade Sentinela;

Equipe externa de combate ao COVID-19

(Vigilância Epidemiológica);

ATENÇÃO: recomenda-se que, antes de qualquer vacinação, seja verificada nas bulas dos

respectivo(s) fabricante(s), as informações fornecidas por este (s) sobre a(s) vacina(s) a ser(em)

administrada(s).

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Atenção Básica e demais setores da

SEMUSA Jaru;

Trabalhadores dos serviços de saúde

privados envolvidos diretamente na

atenção/referência para os casos suspeitos e

confirmados de COVID-19 que demandarem

ofício a SEMUSA Jaru com solicitação de

vacina e relação nominal dos trabalhadores

que irão receber a vacina, com nome

completo, CPF, cartão do SUS e função

exercida na empresa;

Demais trabalhadores da saúde conforme

disponibilidade de doses;

Agentes funerários, que demandarem ofício a

SEMUSA Jaru com solicitação de vacina e

relação nominal dos trabalhadores que irão

receber a vacina, com nome completo, CPF,

cartão do SUS e função exercida na empresa;

Coveiros;

Bombeiros que estejam atuando no resgate de

pessoas suspeitas ou positivas para COVID-

19, atuantes na linha de frente no combate a

Pandemia;

Trabalhadores das Instituições de Longa

Permanência de Idosos (Lar do Idoso de

Jaru).

Idosos Institucionalizados (Lar do Idoso de

Jaru);

Todos estes grupos serão vacinados de

forma volante, com a vacinação no local de

trabalho;

Cumprindo os grupos prioritários acima e

restando doses, a vacinação será

antecipada para Idosos acima de 80 anos.

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COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

Idosos acima 80 anos, priorizando aqueles com mais de 90 anos.

Dia “D”, vacinação em pontos estratégicos da

cidade (utilizando escolas municipais) com fluxo

diferenciado na modalidade Drive Thru e sala de

vacina (para as pessoas que não possuem carro),

para os idosos acamados e domiciliados a vacina

será realizada em domicílio, com agendamento

prévio pelo telefone da SEMUSA.

População indígena Responsabilidade do DSEI Jaru.

2ª Fase Idosos > 75 anos Idosos > 70 anos

Idosos > 65 anos

Idosos > 60 anos Força de Segurança e

Salvamento

Dia “D”, vacinação em pontos estratégicos da

cidade (utilizando escolas municipais) com fluxo

diferenciado na modalidade Drive Thru e sala de

vacina (para as pessoas que não possuem carro),

para os idosos acamados e domiciliados a vacina

será realizada em domicílio, com agendamento

prévio pelo telefone da SEMUSA.

o As datas serão divulgadas conforme o

número de doses disponibilizadas pelo

Governo Federal ao município de Jaru.

o Cada faixa etária será vacinada

separadamente em datas diferentes.

Os profissionais vinculados a força de

segurança e salvamento serão vacinados de

acordo a disponibilidades de doses do

município.

3ª Fase Pessoas que apresentam

alguma comorbidade*

Dia “D”, vacinação em pontos estratégicos da

cidade (utilizando escolas municipais) com fluxo

diferenciado na modalidade Drive Thru e sala de

vacina (para as pessoas que não possuem carro),

para os idosos acamados e domiciliados a vacina

será realizada em domicílio, com agendamento

prévio pelo telefone da SEMUSA.

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Fonte: Plano Estadual de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19

4ª Fase Professores e funcionários do

sistema prisional entre outros,

conforme orientações do

Governo Federal e Governo do

Estado de Rondônia.

Sala de Vacina AB, e para profissionais de

segurança e salvamento será de forma volante no

local de trabalho.

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COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

4.1 Grupos Prioritários

Grupo prioritário* QUANTITATIVO Fonte da

informação

Trabalhadores de Saúde 720 Ministério da

Saúde

Pessoas com mais de 80 anos 759 SUS

Pessoas de 75 a 79 anos 691 ESUS

Pessoas de 60 anos ou mais

institucionalizadas

13 OFÍCIO-LAR

DO IDOSO

População indígena sob responsabilidade

dos Distritos Sanitários Especiais

Indígenas (DSEI), considerando ainda as

especificidades da ADPF nº 709

156 SIPNI-

DATASUS

Povos e comunidades tradicionais

ribeirinhas

NA *

Pessoas de 70 a 74 anos 949 ESUS

Pessoas de 65 a 69 anos 1351 ESUS

Pessoas de 60 a 64 anos 1688 ESUS

Morbidades**

Diabetes mellitus 1418 ESUS

hipertensão

arterial grave

4880 ESUS

doença

pulmonar

obstrutiva

crônica

49 ESUS

doença renal 113 ESUS

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20

PREFEITURA MUNICIPAL DE JARU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SEMUSA

COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

doenças

cardiovasculares

e

cerebrovascular

es

899 ESUS

indivíduos

transplantados

de órgão sólido

* ESUS

anemia

falciforme

* ESUS

câncer 235 ESUS

obesidade grave

(IMC≥40)

3004 ESUS

Trabalhadores educacionais 629 ESUS

Pessoas com deficiência

institucionalizados

NA ESUS

Pessoas com deficiência permanente

severo

* ESUS

População privada de liberdade 262 ESUS

Funcionários do sistema de privação de

liberdade

27 Ofício nº 023/CDJ/ENF/SEJUS

/21

Pessoas em situação de rua 3 (SEMDES)

Força de segurança e salvamento

Polícia Militar-PM 124 ADENDO RELAÇÃO DO EFETIVO DO 8º BPM(JARU/RO)

Polícia Civil 27

06

Ofício nº 033/2021/UNISP/JAR/P

C/RO/GAB01 Ofício nº

1478/2021/POLITEC-GAB

Bombeiros 20 (linha de frente)

09 Ofício nº

4231/2021/CBM-3SGMJAR

Page 21: Jaru /RO 2021

21

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COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO Polícia Rodoviária Federal

12 Ofício Nº 80/2021/DEL03-RO/SPRF-RO

Caminhoneiros * ESUS

Trabalhadores de transporte coletivo,

rodoviário e metroferroviário

* ESUS

Trabalhadores portuários * ESUS

rabalhadores de transporte aéreo * ESUS

* Dados ainda em análise – buscando quantitativo atual.

4.2 Capacidade tecnológica das salas de vacinação:

Municí

pio

Quantidade de pontos de vacinação por

município

Capacid

ade

logística

até os

pontos

de

vacinaçã

o

(transpo

rte) (SIM

ou NÃO)

Tipo

de

mod

al

Previsão de segurança

Transport

e

(SIM ou

NÃO)

Armazename

nto

(SIM ou

NÃO)

Cenário 1

Cenár

io 2

Cenár

io 3

Cenár

io 4

110011

JARU

Unidade de Saúde

Carlos Chagas

(com RH, vacinador)

não

não

Não

sim

gelad

eira

sim

sim

110011

JARU

Unidade de Saúde

Osvaldo Cruz

(com RH, vacinador)

não

não

Não

sim

gelad

eira

sim

sim

110011

JARU

Unidade de Saúde

Diferenciado Izaltino

Lopes

(com RH, vacinador)

não

não

Não

sim

câma

ra

sim

sim

Page 22: Jaru /RO 2021

22

PREFEITURA MUNICIPAL DE JARU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SEMUSA

COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

110011

JARU

Unidade de Saúde Dr

Carmona

(com RH, vacinador 1

x por semana)

não

não

Não

sim

gela

deira

sim

sim

110011

JARU

Unidade de Saúde Rute

de Souza

(com RH, vacinador)

não

não

Não

sim

gela

deira

sim

sim

110011

JARU

Unidade de Saúde Dr

Apolinário

(com RH, vacinador 3x

por semana)

não

não

Não

sim

gelad

eira

sim

sim

110011

JARU

Unidade de Saúde João

de Castro

(com RH, vacinador 1x

por semana)

não

não

Não

sim

câma

ra

sim

sim

110011

JARU

Unidade de Saúde Julia

Rafael

(com RH, vacinador,

quinzenalmente)

não

não

não

sim

não

sim

Não

4.3 Mapeamento dos pontos de vacinação de difícil acesso (área Rural)

Municíp

io

Pontos de

vacinação por

município de

difícil acesso

(área Rural)

Necessidad

e de equipe

complemen

tar para

realização

de serviço

de

vacinação

Capacidade

logística até

os pontos

de

vacinação

(transporte)

(SIM ou

NÃO)

Tipo de

modal

Previsão de segurança

Transporte

(SIM ou NÃO)

Armazename

nto

(SIM ou

NÃO)

Page 23: Jaru /RO 2021

23

PREFEITURA MUNICIPAL DE JARU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SEMUSA

COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO Jaru Área Urbana

Distrito

Tarilândia

NÃO SIM Extramu

ro

SIM Sim

Na unidade

Izaltino lopes

Jaru Linha 630 Após

Tarilandia

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 632 Após a

serra

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 634 Após a

Serra

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

jaru Linha 636/80

a/627

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru LINHA 627

distrito Jaru

Uaru

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru LINHA 627

(travessão

FUNAI)

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru LINHA 625 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 628 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 627/629 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 633/634 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 631/632 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 630 (santa

Cruz)

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 628 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 627 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 614 (Bom

Jesus)

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 612 (Bom

Jesus)

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 610 (Bom

Jesus)

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Page 24: Jaru /RO 2021

24

PREFEITURA MUNICIPAL DE JARU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SEMUSA

COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO Jaru Linha 608 Bom

Jesus)

SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 607 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 605/ 607 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 603/ 601 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 601 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 625/623 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 623 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 621 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 619 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 617 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha 615 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru Linha Nova SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

Jaru BR 364 SIM SIM Extramu

ro

SIM Não

O Município de Jaru, possui uma extensa área rural, e para atender a esta população, utiliza-se

de ações estratégicas extramuro para as vacinas de campanhas, de acordo com o Manual de Normas e

Procedimentos em Sala de Vacinação, Brasil (2014).

Atualmente o município de Jaru possui 08 (oito) salas de vacina, onde 02 (duas) ficam na zona

rural, mais precisamente nas Unidades de Saúde dos distritos de Bom Jesus e Tarilândia. As salas de

vacina localizadas nas UBS da zona urbana, que contam com profissional vacinador todos os dias da

semana, são 04 (quatro), localizadas nas Unidades de Saúde, Carlos Chagas (setor 5), Ruth de Souza

(setor 7), Osvaldo Cruz (setor 2) e Dr. Apolinário (setor 3) e 02 (duas) que oferecem atendimento apenas

duas vezes na semana, UBS Dr. Carmona (Setor Jardim dos Estados) e João de Castro Lacerda (Setor

4).

Page 25: Jaru /RO 2021

25

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COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

5. FARMACOVIGILÂNCIA

Frente à introdução de novas vacinas ou em situações de pandemia, a exemplo da atual, para a

qual se está produzindo vacinas de forma acelerada, usando novas tecnologias de produção e que serão

administradas em milhões de indivíduos, é de se esperar a ocorrência de elevado número de notificações

de eventos adversos pós-vacinação (EAPV).

Para o manejo apropriado dos EAPV de uma nova vacina é essencial contar com um sistema de

vigilância sensível para avaliar a segurança do produto e dar resposta rápida a todas as preocupações

da população relacionadas às vacinas. Estas atividades requerem notificação e investigação rápida e

adequada do evento ocorrido.

Os três principais componentes de um sistema de vigilância de EAPV são: detecção, notificação

e busca ativa de novos eventos; investigação (exames clínicos, exames laboratoriais etc.) e classificação

final de causalidade. Usualmente recomenda-se a notificação de todos EAPV graves para as vacinas de

uso rotineiro no PNI bem como surtos de eventos adversos leves.

No entanto, considerando a introdução das vacinas COVID-19 e a necessidade de se estabelecer

o perfil de segurança das mesmas, orienta-se que, TODOS os eventos, não graves ou graves,

compatíveis com as definições de casos, estabelecidas nos documentos abaixo, bem como os erros de

imunização e problemas com a rede de frio, deverão ser notificados no e-SUS notifica disponível

no link https://notifica.saude.gov.br/.

Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação 4ª Edição, 2020

(disponível em

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_epidemiologica_event

os_vacin acao_4ed.pdf )

Protocolo de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação para a

estratégia de vacinação contra o vírus SARS-CoV2 (Covid19), Ministério da Saúde, 2020

(acesso disponível em https://www.gov.br/saude/pt-

br/media/pdf/2020/dezembro/21/estrategia_vacinacao_covid19.pdf),

É importante destacar que as notificações deverão primar pela qualidade no preenchimento de

todas as variáveis contidas no formulário de notificação/investigação de EAPV do PNI, com o maior número

de informações possíveis. Destaca-se ainda que na possibilidade de oferta de diferentes vacinas,

desenvolvidas por diferentes plataformas, é imprescindível o cuidado na identificação do tipo de

vacina suspeita de provocar o EAPV, como número de lote e fabricante.

Page 26: Jaru /RO 2021

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COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

6. ESTRATÉGIAS PARA VACINAÇÃO E MEDIDAS SEGURAS

Realizar a administração das vacinas em áreas bem ventiladas, preferencialmente espaços ao ar livre

e amplos (Ex.: DRIVE THRU).

Garantir a disponibilidade de local para lavagem das mãos e ou álcool gel a 70%, para antissepsia

antes e após cada procedimento.

Limitar um único familiar para acompanhar idosos e usuários que necessitem de acompanhante por

lei, dentro da sala de vacinação.

Orientar para controle rigoroso quanto as recomendações de distanciamento social no local da

ofertada vacina e na sala de espera, evitando aglomerações.

Realizar a triagem de pessoas que apresentam sintomas respiratórios antes da entrada na sala de

vacinação para evitar a propagação do SARSCoV-2.

Monitorar os estoques de vacinas e insumos, assim como o funcionamento da rede de frio.

Orientar profissionais de saúde e usuários que apresentarem sintomas gripais como tosse ou febre,

não comparecer ao trabalho ou as salas de vacina e procurar Unidade sentinela do município.

Abrir agendamento de vacinação, por telefone da Unidade de Saúde, buscando evitar aglomeração

na Unidade.

Vacinação a domicílio, para usuários acamados e domiciliados.

Disponibilizar equipamentos de proteção individual (EPI’s) para todos os trabalhadores da estratégia

de vacinação.

7. SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Para a campanha nacional de vacinação contra a COVID-19, o registro da dose aplicada

será nominal e individualizada, pelo vacinador no qual foi cadastrado no SCPA – SIPNI como

operador para registo das doses. Os registros deverão ser feitos no Sistema de Informação do

Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) em todos os pontos de vacinação da rede pública e

privada de saúde.

Uma solução tecnológica está em desenvolvimento, por meio do Departamento de

Informática do SUS (DATASUS), com o objetivo de simplificar a entrada de dados e acelerar o tempo

médio de realização do registro do vacinado no SI-PNI, além de considerar aspectos de

Page 27: Jaru /RO 2021

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COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

interoperabilidade com outros Sistemas de Informação e integração com a Rede Nacional de Dados

em Saúde (RNDS).

Atualmente as salas de vacina do Município de Jaru estão totalmente informatizadas bem

como para a realização os registros nominais/ individualizados também é imprenscindível o

preenchimento dos formulários contendo informações padronizadas, elaborada pela coordenação

de Imunização do Município. Sendo: CNES - Estabelecimento de Saúde, CPF, CNS, data de

nascimento, nome da mãe, sexo, grupo-alvo elegível (idoso, profissional da saúde, comorbidades,

etc.), data da vacinação, nome da vacina/fabricante, Lote/validade da vacina. Após preenchiemnto

dessas informações manual, as informações serão inseridas no sistema de informação SCPA-SI-

PNI.

REFERÊNCIAS

Brasil. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria

de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília:

Ministério da Saúde, 2014.

Brasil. Manual de Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações / Ministério da Saúde,

Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 5.

ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

Brasil. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. Secretaria

de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 3. ed. –

Brasília: Ministério da Saúde, 2020.

Brasil. Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra COVID-19 / Ministério da

Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Imunização e Doenças

Transmissíveis. – 1. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Acesso em: 27 de Janeiro de 2021,

acesso em: <

http://www.saude.pi.gov.br/uploads/warning_document/file/641/Plano_Nacional_de_Vacina%C3

%A7%C3%A3o_Covid19.pdf>

Page 28: Jaru /RO 2021

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PREFEITURA MUNICIPAL DE JARU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SEMUSA

COORDENAÇÃO DE IMUNIZAÇÃO

BRASIL. NOTA INFORMATIVA Nº 6/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS Dispõe sobre as orientações

técnicas relativas a continuidade da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

Acesso em: 27 de Janeiro de 2021, acesso disponível em:

<file:///C:/Users/USER/Downloads/Nota%20Informativa%206-2021-CGPNI-DEIDT-SVS-

MS%20(2).pdf>

BRASIL. Segundo Informe Técnico. Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra

a Covid-19.. Acesso em: 06 de Abril de 2021, acesso disponível em: <

https://www.vs.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2021/01/Segundo-Informe-Tecnico-_COVID-

19_Atualizado.pdf>

BRASIL. NOTA TÉCNICA Nº 297/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS. Vacinação do grupo de Forças

de Segurança e Salvamento e Forças Armadas. Acesso em: 06 de Abril de 2021, acesso disponível

em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/marco/31/nota-tecnica-no-

297_2021_vacinacao-seguranca-e-forcas-armadas.pdf>

OPAS. Vacinação contra a COVID-19. Orientações para o planejamento da introdução da vacina

contra a COVID-19

Plano Estadual de operacionalização de vacinação contra o COVID-19 – RONDÔNIA. Acesso

em: 27 de Janeiro de 2020, disponivel em:

<file:///C:/Users/USER/Downloads/Rond%C3%B4nia%20-

%20Plano%20Estadual%20de%20Vacinacao%20COVID-19%2014.01.2021%20(1).pdf>

Santa Catarina. Plano para Campanha de Vacinação COVID-19 em Santa Catarina/ Governo de Santa

Catarina. Secretaria de Estado da Saúde, Superintedencia de Vigilância em Saúde, 2020.