JB em Folhas 38
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Natureza hors-concours no Jardim BotânicoEm pesquisa realizada pelo JB em Folhas, moradores destacam
o verde e pequenos prazeres cotidianos do bairro. (Páginas 5 e 6)
Receita para a virada do ano sA chef Verônica Friaça ensina a fazer suspiro de Natal
para adoçar 2011. (Página 6)
s
Jardim Botânico por Madureira rO ‘casseta’ Marcelo Madureira fala do amor pelo bairro que
escolheu para morar há mais de 20 anos. (Página 7)
r
jb folhasdezembro 2010 / janeiro 2011 | ano 7 | nº38 distribuição gratuita
emo informativo do jardim botânico

ExpedienteO JB em Folhas é uma publicação bimestral, editadapelo Armazém Comunicação Projetos Jornalísticos Ltda.
www.armazemcomunica.com.br
Editora Responsável: Christina Martins (Mtb 15185 -RJ)
Redação: Betina Dowsley
Projeto Gráfico: Paulo Pelá - www.bolaoito.com.br
Revisão: Carla Paes Leme
Publicidade: Célia Medeiros - 9311-9174
Impressão: CMYK Gráfica - 2581-8406
Secretária de Redação: Sheila Gomes
Fotos da Capa: Chris Martins, Paulo Pelá (Rua Jardim Botânico)
Tiragem: 5.000 exemplares
Telefone: 2294-4926
e-mail: [email protected]
site: www.jbemfolhas.inf.br
Editorial Prazeres nossos de cada dia!
Caro Leitor,
É fim de ano, época de pensar positivamente e fazer uma reflexão do ano que passou, ainda mais
nesse momento que a cidade vive, assustada com a violência. Por isso, a equipe do JB em Folhas
decidiu pesquisar algumas das coisas que o bairro tem de melhor, aproveitando a chegada do verão,
as férias e – por que não dizer? – o prazer de se morar nessa área privilegiada.
Convidamos mais de 25 moradores do Jardim Botânico – entre comerciantes, empresários, artistas
e produtores – para revelar seus maiores prazeres no bairro. Responderam ao nosso questionário
os atores Marcos Palmeira e Chico Diaz, os jornalistas Luis Erlanger, Marcos Penido, Simone Raitzik,
Angela Tostes e Adriana Penna; as empresárias Thea Schünemann e Andrea Bacellar; os produto-
res Valéria Colela, Elisa Carvalho, Geraldo Magalhães, Clélia Bessa e Carlos Townsend; o DJ Rodrigo
Penna; o fotógrafo Leonardo Aversa, a diretora de TV Diléa Frate e o cineasta Luiz Carlos “Bigode”
Lacerda; além do advogado Guilherme Carvalho, “A cara do JB” dessa edição.
Todos foram unânimes em citar, pelo menos uma vez, o verde ou uma paisagem que cerca o
bairro, não abrindo mão do espírito de roça característico da região, que nos faz conhecer as pesso-
as pelo nome ou ter prazer em encontrar amigos na rua, na feira ou bares. Você pode conferir os
prazeres do bairro nas páginas 5 e 6.
É justamente esse sentimento de “cidade do interior” que atrai o “casseta” Marcelo Madureira.
Na coluna Ilustre Morador, na página 7, o humorista revela outros fatores que fazem com que ele
não pense em morar em outro lugar senão o Jardim Botânico.
A equipe do jornal vai aproveitar todas essas dicas maravilhosas para recarregar as energias e
voltar com novas pautas em março de 2011.
Feliz Natal e um ano novo cheio de realizações e descobertas!!
Christina Martins e Betina Dowsley
Distribuição:Bancas de jornais, galerias e prédios comer ciais do
Jardim Botânico, Bibi Sucos, Cavídeo, Jardim Botânico,
Parque Lage, Agência dos Correios da rua Jardim
Botânico. Display: Galeria da Rua Maria Angélica.
Telefones úteisBombeiros 193 / 3399-1234
Cedae (água e esgoto) 195 / 0800 281195
CEG (emergência) 0800 240197
CET-Rio 2286- 8010
Comlurb 2204-9999
Defesa Civil 199 / 2576-5665
Disque-Denúncia 2253-1177
Disque-Luz (Iluminação urbana) 2535-5151
Disque-Barulho e Patrulha Ambiental 2503-2795
Guarda Municipal 153
Light 0800 210196
15ª DP 2332-2871
Polícia Militar 190
Subprefeitura da Zona Sul 2274-4049 / 2511-0501
Vigilância Sanitária 2503-2280
Tele-Dengue 3553-4025
Tele-gripe 0800 2810 100
Procon 151
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Guilherme Carvalho tem um caso antigo com o
Jardim Botânico. Dos 13 anos aos 44 atuais, ele
morou em diferentes pontos do bairro, sempre
na encosta sul do maciço da Tijuca, acumulando
mais de 25 anos na região. Mas foi em 2008,
quando iniciou o movimento contra o Sexto Jui-
zado Especial Cível, instalado na Rua J.Carlos,
que ele vestiu a camisa da comunidade e reuniu
mais de 600 assinaturas para expulsar a insti-
tuição da área, considerada Zona Residencial 1.
O movimento aproximou-o da AMA-JB e atual-
mente Guilherme vai às reuniões mensais da
instituição e mostra-se disponível para ajudar
em qualquer questão: de cuidados com a mata e os rios do bairro à segurança dos mora-
dores. Em contagem regressiva para a saída do Juizado, prevista para janeiro, ele promete
comemorar a vitória – na paz – com um churrasco na Pracinha dos Jacarandás.
Cara do JB Guilherme Carvalho
A Jardim Botânico Educação Infantil está recolhendo brinquedos e
livros para o Natal da Cidadania. Quem quiser participar basta
entregar o material até o dia 17 de dezembro na escola, que fica na rua Visconde da Graça, 86.
Mais informações no telefone: 2540-8799
Cidadania r
A solidariedade dos moradores do bair-ro e frequentadores do Le Pain du La-pin. Todo dia alguém compra alguma coisa para ajudar o estabelecimento a se reerguer após o incêndio, em se-tembro.
A falta de respeito e consideração com o próximo dos donos de cachorro do bair-ro, que não têm recolhido o cocô de seus animais de estimação, especialmente na praça Pio XI, reduto da criançada.
Para elogiar ou para reclamar, este aqui é
o seu espaço. Mande a sua opinião para
jbemfo [email protected].
Valeu!
DE OLHO NO JB
Foi mal!
CHR
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INS

Novidades do bairroO movimento comercial do bairro continua em
alta. No início do ano, está prevista a abertu-
ra de uma filial da lanchonete Subway, na rua
Jardim Botânico, perto do bar Jóia. Em obras, o
Nanquim passa a dividir seu espaço para o fast
food de comida italiana Justo. E para fechar a
onda gastronômica, tem restaurante novo no
Horto. Ainda sem letreiro, abriu recentemente o
Borogodó, na esquina das ruas Caminhoá e Pa-
checo Leão, onde funcionou o antigo Dom João,
e já vem atraindo clientes na hora do almoço.
Neste período, podemos lamentar três fecha-
mentos: o Ben Ali, Mizu e o bar do Seu Américo.
Este útlimo é figura antiga no bairro e encontra-
se hospitalizado. Os amigos não acreditam que
o estabelecimento reabra suas portas.
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além da colocação de um sinal para facilitar o
escoamento dos carros nesta última. O objetivo
é diminuir o tráfego no Jardim Corcovado, trecho
que vai da Benjamin Batista até a rua Itaipava.
Ciclo Schiller no TabladoParceria do Tablado com o Baukurs Cultural, o
Ciclo Schiller movimentou o teatro na última
semana de novembro. Organizado por Roberto
Machado e Thea Schünneman, o programa in-
cluiu três palestras que analisaram sob vários
prismas a obra do filósofo alemão, com parti-
cipação de Vladimir Vieira e Pedro Sussekind.
No encerramento, as atrizes Julia Lemmertz e
Clarisse Niskier (foto ao lado) fizeram uma lei-
tura dramatizada da peça Maria Stuart, sob a
direção de Antonio Gilberto.
Bloco da PracinhaEstá confirmado mais um Bloco da Pracinha
(foto abaixo), na sua data tradicional, sábado
antes do carnaval, que em 2011 será no dia
26 de fevereiro. Mais uma vez as crianças vão
brincar e se divertir, criando suas fantasias na
oficina customizada da arteeducadora Rosa
Gestzi e da figurinista Teresa Nabuco. A nova
edição da folia mirim que invade a Praça Pio
XI vai premiar as fantasias mais criativas, tanto
individual como para as famílias. A animação
fica por conta de uma bateria mirim que, além
de tocar marchas e sambas, também vai ofe-
recer oficina de customização de instrumentos.
Folhas do Jardim q
Chacrinha vai para o trono na General Garzon
Abelardo Barbosa, mais conhecido como Chacri-
nha – cujo programa ocupou o Teatro Fênix, na
rua Lineu de Paula Machado, durante anos – ga-
nhou agora uma homenagem à sua altura. Em
novembro, foi inaugurada uma estátua do Velho
Guerreiro, na esquina das ruas General Garzon e
Lineu de Paula Machado. O cartunista Ique criou
a obra em bronze e fez questão de manter a ir-
reverência do apresentador, com sua cartola e
buzina, segurando um bacalhau.
Trânsito Está circulando entre os prédios da rua Nina Ro-
drigues um abaixo-assinado pedindo a instala-
ção de dois quebra-molas assimétricos – um no
início e outro no fim da rua. Organizada por um
dos moradores do prédio 30, a medida busca
uma solução para diminuir a entrada de carros
na contramão e em alta velocidade, já que a via
é a única daquele trecho que não tem quebra-
molas, facilitando a vida dos infratores. O abai-
xo-assinado pede também a aprovação da pro-
posta feita pela comissão de trânsito da AMA-JB,
invertendo a mão das ruas Faro e Abade Ramos, FOTO
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CLASSIFICADOS Aulas de francês professor francês diplomado pela Sorbonne –
Universidade de Paris. Todos os níveis. Pascal: 2512-1940
Aulas de piano professora formada na França, com mais de 10 anos de
experiência, especializada em aulas para crianças a partir de 4 anos. Em do-
micílio ou na rua Pacheco Leão. Béatrice: 2512-1940 ou 8149-0070

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Os prazeres e as delícias do JB
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Ao longo destes seis anos de JB em Folhas, uma
coisa ficou muito clara para a equipe do jornal:
quem escolhe o Jardim Botânico para morar tem
forte relação com a natureza. Nesta edição, con-
vocamos cerca de 25 leitores a indicarem seus
programas favoritos no bairro. A unanimidade
ficou com os cartões postais naturais da região:
Jardim Botânico, Parque Lage, Lagoa, cachoeiras e
o amplo horizonte que se descortina da maioria
de nossas janelas. “Olhar para o Cristo é sempre
reconfortante”, filosofa o ator Marcos Palmeira.
Incorporar a natureza à rotina diária é uma
prioridade para a maioria dos entrevistados. O
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ator Chico Diaz (foto à esquerda) passou um ano
decorando os textos de sua próxima peça – “A
Lua vem da Ásia”, que estreia em janeiro –, su-
bindo o Horto, em direção à Mesa do Imperador..
Já outros preferem aproveitar a vista do verde –
e do Cristo – de suas próprias casas, de restau-
rantes ou simplesmente caminhando por dentro
dos parques, como confessa a diretora de TV
Diléa Frate: “Gosto de cruzar o Jardim Botânico
a pé até a Rua das Acácias, na Gávea, e assistir
à missa das 11 horas na Capela das Clarissas”.
Até o convívio com os macacos faz parte do dia
a dia do bairro, mesmo quando eles extrapolam
os limites e invadem casas. Faz parte do jogo.
Mas a gente não quer saber só de verde, a
gente quer comida, diversão e calor humano. As
relações humanas, aliás, são prioridade por aqui.
Conhecer as pessoas pelo nome, dizer bom dia
e fazer uma pausa para um café ou um chope
com a vizinhança é fundamental. É o que faz,
por exemplo, um grupo de amigas que se reúne
depois das aulas de pilates, na Kopenhagen (foto
na página 6).
Alguns programas já são clássicos e fazem
parte da rotina mesmo nos finais de semana.
É o caso das feiras livres da Frei Leandro, aos

sábados, e da Lineu de Paula Machado, aos do-
mingos, onde o diretor Luiz Carlos Lacerda, os
produtores Geraldo Magalhães e Clélia Bessa
e o DJ Rodrigo Penna batem ponto na barraca
do Bigode (foto página 5), atrás do pastel e do
caldo de cana.
Fim de semana também é bom para curtir um
café da manhã especial em família ou entre ami-
gos. Disputam o melhor pão do bairro o Le Pain
do Lapin, na rua Maria Angélica, e o La Bicyclette,
na Von Martius, “que trouxeram um sopro de con-
temporaneidade ao Jardim Botânico”, como bem
disse o advogado Guilherme Carvalho.
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JBF INDICA Sudbrack, aqui no Jardim Botânico, como hors-
concours. Outros que trazem condecorações
para a região são a Chef de Bar do Ano (Luciula
Martins, do Mr Lam) e o sommelier Luis Carlos
de Souza, do Quadrifoglio.
A hIStÓRIA DAS ESCOLAS DE SAMBA
Se você é bom sujeito e gosta de samba, tem de
ter na sua biblioteca o livro “Acadêmicos unidos
e tantas mais”, lançado pela editora Folha Seca.
Com apenas 17 anos,
o autor, João Bastos
mostra conhecimento
para falar sobre a ori-
gem dos desfiles das
escolas de samba e
revelar curiosidades
do carnaval carioca.
Até o mestre Sérgio
Cabral se rendeu ao
atrevimento do jovem
e assinou o texto de
apresentação do livro.
No quesito gastronomia, dá para concluir que
estamos muito bem servidos: do popular Bar Re-
bouças – com a tradicional costela com agrião (foto
ao lado) ou a rabada, que conquistou até o chef
Claude Troisgros -, aos mais sofisticados, passan-
do pelo básico Filé de Ouro. O bar Jóia é lembrado
em várias situações, tanto pela pizza, quanto pelo
atendimento impecável ou mesmo como a mais
completa tradução do bairro: a Cara do JB!
Os serviços que nos fazem sentir VIPs e o
atendimento impecável acabaram se misturan-
do um pouco. Além dos hors-concours relaciona-
dos à natureza que nos cerca, a Gestos foi citada
por jornalistas e empresárias. O atendimento
da livraria Ponte de Tábuas e o estúdio Mariana
Lobato também são boas referências nesse as-
pecto, bem como o supermercado Cris Mar e o
mercadinho Afonso Celso, onde cada vez mais
amigos costumam se encontrar, entre uma com-
pra e outra, para jogar conversa fora. “Acho linda
a associação de serviços que o bairro oferece,
como fazer pilates e ter desconto na livraria”,
admite a empresária Andrea Bacellar.
As especiarias estudadas pela jornalista Ro-
sa Nepomuceno fazem parte do universo jardim
botaniquense, mas o sabor do Jardim Botânico é
uma mistura dos pés de manacá, amora e jaca
RECEItA: SUSPIRO DE NAtAL
Para adoçar as festas de final de ano, a chef
Verônica Friaça, do Baukurs Caffe, cedeu para
o JB em Folhas a receita do suspiro de natal.
Bom apetite!
Ingredientes: claras 2 unidades, açúcar 1
xícara chá, água 2 colheres de sopa, creme
de leite fresco 1/2 xícara chá, açúcar para
chantily 1 colher de sopa, frutas a escolher
(maçã, pêra, passas)
Como fazer:
1. colocar em uma panela o açúcar com a
água e levar ao fogo até o ponto de fio,
acrescentar as claras previamente bati-
das até formar picos
2. colocar um papel manteiga em uma
forma e colocar o suspiro arredondado,
levando ao forno baixo por aprox. 30 min
3. Deixe esfriar
4. Bata o creme de leite em chantilly e
acrescente o açúcar
5. Corte as frutas e espalhe por cima
25 ANOS DE BOA MESA
Primeiro livro do gênero a ser editado no
Brasil, em 1985, o Guia Danusia Barbara
2011 chega às prateleiras neste final de ano
pela editora Bem-Te-Vi, em edição comemo-
rativa por seus 25 anos. A autora classifica os
chefs Claude Troisgros (Olympe) e Roberta
espalhados pelas ruas do bairro. “Tem uma amo-
reira na minha rua, onde costumo colher amoras
com minha filha para fazer calda para sorvete. Isso
não tem preço”, afirma a jornalista Angela Tostes.
A pergunta sobre o cheiro do JB nos levou de
volta à mãe natureza, que nos proporciona uma
riqueza de odores inconfundíveis, seja de terra
molhada ou de dama da noite. O gaiato Chico
Diaz colocou aqui o Suvaco do Cristo, que, se
não chega a ter cheiro, com certeza é a alma do
nosso Jardim Botânico!
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O programa “Casseta & Planeta Urgente!” sai do
ar em dezembro. Isto não significa que encon-
traremos com mais frequência o ilustre morador
desta edição flanando aqui pelo Jardim Botâ-
nico. Marcelo Madureira mora no bairro desde
1987, mas sua simpatia pela vizinhança é bem
mais antiga, remontando ao período de 1972 a
1978, quando estudou no Colégio de Aplicação
da Lagoa (CAp UFRJ) ao lado de Claudio Manoel
e Reinaldo, hoje seus colegas de trabalho.
Desde aquela época, Marcelo gostava de
bater perna por estas bandas. Ele lembra com
carinho do Seu Cristóvão, um dos sócios do Bar
Jóia, e de Seu Agostinho, do mercadinho Afon-
so Celso, lugares que ele frequenta até hoje.
Claro que atualmente há muito mais opções e
ele acaba se dividindo entre outros bares, res-
taurantes e lojas, mas sempre pertinho de casa,
como a feira de domingo.
- Gosto do clima familiar, de reconhecer pes-
soas e de cumprimentá-las. Quando estou lon-
ge, sinto falta do silêncio da minha casa, do
cheiro de mato, do pio das aves, recita Marcelo,
misturando a tranquilidade do Jardim Botânico
aos ares “bicho grilo” do Parque Lage.
Marcelo adoraria que a Livraria da Travessa
abrisse uma filial por aqui e que o bairro tivesse
um cinema de verdade, como houve uma vez o
Cine Jussara. Mas, se realmente pudesse mudar
alguma coisa, o tráfego intenso seria seu princi-
pal foco. O ‘casseta’ se revolta com a constatação
de que o Jardim Botânico – para muitos – não
passa de um bairro de passagem e teme que a
tranquila Benjamin Batista transforme-se em via
alternativa para a saturada via principal. Como
solução, vê duas possibilidades: limitar o acesso
à região conhecida como Jardim Corcovado com
cancelas, a fim de desencorajar o desvio e dimi-
nuir o fluxo de carros na região. Outra opção seria
abrir um túnel na encosta para aqueles que que-
rem apenas passar por aqui em alta velocidade.
O humorista gosta e faz questão de exercer
sua cidadania. Participou de uma das primei-
ras mobilizações do bairro, diante da ameaça
de demolição de uma casa na rua Itaipava,
no início da década de 1990 onde funcionara
a gravadora WEA. Desde então, está sempre
atento às ameaças à natureza ou à segurança
no bairro, tema que, segundo ele, não é no-
vidade no JB:
- Logo que vim para cá, tinha um vigilante que
usava uniforme próprio e cobrava uma taxa de
cada prédio por seus serviços. Seu Carlos acabou
assassinado na rua Benjamin Batista por um gru-
po de ladrões que assustava a região, lembra ele.
No intervalo entre o fim do formato atual do
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programa e o novo projeto do grupo, que estre-
ará em maio de 2011, Marcelo Madureira apro-
veita para dedicar-se a “Agamenon, o filme”,
com roteiro do próprio e direção de Victor Lopes.
Na opinião de um dos criadores do persona-
gem, o jornalista Agamenon Mendes Pedreira
poderia perfeitamente ser um morador do Jar-
dim Botânico, bastando para isso arranjar um
lugar seguro para estacionar seu Dodge Dart.
Tal afirmação, entretanto, soa suspeita, típica de
um amante declarado do bairro:
- Amo o Jardim Botânico, não consigo me ver
morando em outro lugar!
Ilustre Morador q q
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O trânsito do Jardim Botânico é caótico e não vai melhorar
enquanto os motoristas que circulam pelo bairro dirigirem de
forma egoísta e bloquearem os cruzamentos. O flagrante ao
lado acontece em diversos cruzamentos diariamente.
Flagrante s

PRÓXIMA EDIÇÃO: MARÇO/ABRIL 2011. RESERVE JÁ O SEU ESPAÇO: 2294-4926
o supermercado do Jardim Botânico
Aos clientes e amigos, nossos votosde Feliz Natal e Próspero Ano NovoAos clientes e amigos, nossos votosde Feliz Natal e Próspero Ano Novo
PEDIDOS PELO TEL 2527-2727R. JARDIM BOTÂNICO 178
Você faz a lista e nós entregamos na sua casa
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