JCB 175 Cad Proerd

8
Porto Alegre, Setembro de 2005 Proerd forma 33.261 crianças no Estado Desde sua criação, em 1998, projeto já beneficiou 343.096 estudantes do ensino público e privado gaúcho Cel Baptista e Maj Albino destacam eficiência do Proerd A dedicação, a coragem e o sacrifício dos 551 PMs instrutores do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Pro- erd) espalhados pelo Estado têm produzido re- sultados satisfatórios na luta contra as drogas. Implantado em julho de 1998, o programa be- neficiou no ano passado 62 mil estudantes, um batalhão de alunos equivalente à capacidade do Estádio Beira-Rio. No primeiro semestre, o curso formou 33.261 estudantes. A previsão é de que ao final deste ano mais 39 mil alunos sejam contemplados com as 17 lições do pro- jeto. O sucesso do curso pode ser descrito como uma combinação de perseverança e ab- negação. A insistência dos instrutores, que muitas vezes teimam em contrariar a lógica da falta de recursos e vão em busca de parceiros, e o esforço que empregam no desenvolvimen- to do Proerd em suas regiões revelam a honra daqueles que vestem a farda brigadiana. Des- sa forma, pode-se dizer que esses dois atribu- tos formam os pilares de sustentação do pro- grama. Não são raros os casos em que os pró- prios PMs percorrem o comércio local atrás de recursos para custear a confecção de camise- tas ou prêmios para as crianças. Além de driblarem as dificuldades finan- ceiras, freqüentemente os instrutores abrem mão de suas horas de folga – quando poderi- am estar com a família ou simplesmente des- cansando – para se dedicar às aulas do Pro- erd. “A BM abraçou uma boa causa. Trabalha- mos muito a auto-estima dos estudantes. Isso contribui para que eles evitem o contato com as drogas”, destacou o instrutor 3º Sgt Luiz Evandro Sá Quevedo, da BM de Gramado. Os ganhos com o Proerd se espraiam para além da sala de aula. As lições, ministradas uma vez por semana, proporcionam uma proximidade maior entre aprendiz e instrutor. “Os encontros mudam o conceito das crianças e dos pais em relação ao PM”, enfatizou o coordenador-geral do Proerd na região da Fronteira Noroeste, Maj Sérgio Flores Campos. Em Porto Alegre, na formatura de 400 es- tudantes do Proerd, realizada no dia 10 de agos- Reconhecimento: Sgt Beatriz, do 11º BPM, recebe o carinho da estudante na cerimônia de formatura do Proerd to, as instrutoras Sd Roseli Zotti e a Sgt Ana Beatriz Rodrigues (abraçando aluna na foto aci- ma), do 11º BPM, sentiram na pele o carinho e o reconhecimento dos estudantes. “É uma sa- tisfação pessoal enorme ao ver o brilho no olhar dessas crianças e saber que elas não irão es- quecer tudo o que ensinamos. É a minha moti- vação para continuar”, salientou a Sgt Beatriz. Para o Cmt do Pel de Gaurama, 1º Ten Volmir Ribeiro da Silva, o projeto desenvolvido pelos Sds Daniel Cordeiro dos Santos e Volmir José Amrein é fundamental. “Eles fazem um ex- celente trabalho de integração comunitária com pais e alunos”, observou. Cel Baptista Maj Albino Com as formaturas realizadas no primeiro semestre deste ano, o Proerd atingiu 346.093 participantes e 451 municípios. A marca de 33.261 estudantes na primeira metade do ano representa o segundo melhor desempenho des- de a criação do programa, em 1998, perdendo somente para os 41.397 proerdianos beneficia- dos no semestre inicial de 2004. Segundo o di- retor de Ensino da BM e coordenador-geral do Proerd, Cel João Baptista Rosa Filho, as pes- quisas realizadas até o momento no Brasil e no RS referentes ao programa têm apontado re- sultados positivos no que tange à aceitação de pais, alunos, professores e comunidade, bem como os resultados na prevenção às drogas e à violência. “Não se formarão dependentes de drogas entre crianças que crescem com amor e segurança, que podem expressar suas idéias e pensamentos livremente, que são realistas e oti- mistas em relação as suas habilidades e, so- bretudo, quando podem tomar decisões sadi- as”, ressaltou. Além da integração com os PMs, o projeto possibilita a abordagem de outros te- mas, como segurança pessoal, auto-estima, in- fluência dos meios de comunicação, conseqü- ências do uso de drogas lícitas e ilícitas e no- ções de cidadania. “O Proerd é fundamentado na ação conjunta entre a organização Policial Militar local, escola e comunidade, o que nos permite afirmar que ele não é apenas um pro- grama exclusivo da polícia ou das escolas, mas sim da sociedade”, observou o chefe de seção do Proerd, Maj José Carlos Albino. Segundo ele, mais 39 mil estudantes devem participar do pro- jeto, totalizando 72 mil no ano. Semestre Total de Alunos Estadual Municipal Rede Pública Rede Particular Total 1º Sem 2005 2º Sem 2005 1º Sem 2006 22.459 22.459 22.459 22.459 22.459 23.051 23.051 23.051 23.051 23.051 22.650 22.650 22.650 22.650 22.650 6.652 6.652 6.652 6.652 6.652 7.177 7.177 7.177 7.177 7.177 5.675 5.675 5.675 5.675 5.675 1.367 1.367 1.367 1.367 1.367 1.895 1.895 1.895 1.895 1.895 4.936 4.936 4.936 4.936 4.936 30.478 30.478 30.478 30.478 30.478 32.123 32.123 32.123 32.123 32.123 33.261 33.261 33.261 33.261 33.261

description

Notícias do Programa de Resist}encia às Drogas e à Violência desenvolvido pela Brigada Militar nas Escolas do Estado do Rio Grande do Sul.

Transcript of JCB 175 Cad Proerd

Page 1: JCB 175 Cad Proerd

CIA

NO

MA

GE

NTA

AM

AR

EL

OP

RE

TO

Há cinco anos desenvolvido em Sapiran-ga, mais de 3 mil crianças com idade entre 9 e10 anos já passaram pelo Proerd. No primeirosemestre, nove turmas de oito escolas forambeneficiadas com o programa.

O Ten Edenilson Gonçalves da Silva, osSgts Levi Pavão Dutra e César Batista da Fon-seca foram os responsáveis pela instrução demais 270 alunos. A festa de formatura ocorreuno Centro Cultural da cidade no dia 31 de agos-to. Mostrar as conseqüências do uso de dro-gas. Esse foi o foco das atividades desenvolvi-das pelos instrutores. Segundo o coordenador,Ten Gonçalves, muitos alunos levam os proble-

CRPO LITORAL e METROPOLITANOPág 8 – Setembro 2006

Quando chegou no RS em 1998, o Proerdfoi desenvolvido pela primeira vez no 11º BPM.Dando seguimento a uma história de oito anosdo programa, 400 crianças se formaram no dia10 de agosto no salão principal do Clube Farra-pos. Ao todo, o Btl já formou mais de 10 milcrianças.

Coordenadas pelas instrutoras Sd RoseliZotti e a Sgt Ana Beatriz Rodrigues, os alunosprotagonizaram uma grande festa. Foram dezturmas de cinco escolas da Capital. O eventoteve a apresentação da Banda da BM e de gru-

pos de dança formados por ex-alu-nos. Além disso, contou com a parti-cipação dos bonecos institucionaisNonito e Onzito. Há seis anos traba-lhando com o Proerd, a Sd Roseli res-saltou que esse é um dos trabalhosmais importantes no combate às dro-gas e à violência. Segundo ela, amaior recompensa é o carinho rece-bido dos diretores das escolas e dascrianças. “Tudo o que faço é com amor. Ajudaro próximo é muito gratificante. Mesmo com asdificuldades encontradas no dia-a-dia, a gentenão se acomoda. A minha contribuição eu es-tou dando”, salientou..

Já a Sgt Beatriz reforça o pensamento dacolega e diz estar muito feliz com a sua primei-ra turma formada. “É uma satisfação pessoalenorme, pois ao ver o brilho no olhar dessascrianças e saber que elas não irão esquecer tudoo que ensinamos é a minha motivação para con-tinuar”, reforçou.

Farrapos recebe formandos do Proerd do 11º BPM

Prêmios para os autores das melhores re-dações também foram distribuídos. A mãe doaluno Jorge Luiz Tancredo de Carvalho, vence-dor do concurso de redação, Cláudia Carvalho,assegura que é válido reforçar o ensinamento àessas crianças mesmo quando elas já tem umaboa base familiar. “Sempre converso com eleem casa sobre como agir se alguém lhe ofere-cer algum tipo de droga, mas o trabalho dos PMsé fundamental para que aumente os conheci-mentos deles sobre o risco do uso”, lembrou.

Sd Roseli e Sgt Beatriz formaram mais 400 crianças

Alunos e familiares lotaram o salão do Clube Farrapos e fizeram a festa

Btl foi o primeiro a desenvolver o programa no RS. Projeto contabiliza quase 10 mil formandos

Porto Alegre, Setembro de 2005

Proerd forma 33.261 crianças no EstadoDesde sua criação, em 1998, projeto já beneficiou 343.096 estudantes do ensino público e privado gaúcho

Cel Baptista e MajAlbino destacameficiência do Proerd

A dedicação, a coragem e o sacrifício dos551 PMs instrutores do Programa Educacionalde Resistência às Drogas e à Violência (Pro-erd) espalhados pelo Estado têm produzido re-sultados satisfatórios na luta contra as drogas.Implantado em julho de 1998, o programa be-neficiou no ano passado 62 mil estudantes, umbatalhão de alunos equivalente à capacidadedo Estádio Beira-Rio. No primeiro semestre, ocurso formou 33.261 estudantes. A previsão éde que ao final deste ano mais 39 mil alunossejam contemplados com as 17 lições do pro-jeto.

O sucesso do curso pode ser descritocomo uma combinação de perseverança e ab-negação. A insistência dos instrutores, quemuitas vezes teimam em contrariar a lógica dafalta de recursos e vão em busca de parceiros,e o esforço que empregam no desenvolvimen-to do Proerd em suas regiões revelam a honradaqueles que vestem a farda brigadiana. Des-sa forma, pode-se dizer que esses dois atribu-tos formam os pilares de sustentação do pro-grama. Não são raros os casos em que os pró-prios PMs percorrem o comércio local atrás derecursos para custear a confecção de camise-tas ou prêmios para as crianças.

Além de driblarem as dificuldades finan-ceiras, freqüentemente os instrutores abremmão de suas horas de folga – quando poderi-am estar com a família ou simplesmente des-cansando – para se dedicar às aulas do Pro-erd. “A BM abraçou uma boa causa. Trabalha-mos muito a auto-estima dos estudantes. Issocontribui para que eles evitem o contato comas drogas”, destacou o instrutor 3º Sgt LuizEvandro Sá Quevedo, da BM de Gramado. Osganhos com o Proerd se espraiam para alémda sala de aula. As lições, ministradas uma vezpor semana, proporcionam uma proximidademaior entre aprendiz e instrutor. “Os encontrosmudam o conceito das crianças e dos pais emrelação ao PM”, enfatizou o coordenador-geraldo Proerd na região da Fronteira Noroeste, MajSérgio Flores Campos.

Em Porto Alegre, na formatura de 400 es-tudantes do Proerd, realizada no dia 10 de agos-

Reconhecimento: Sgt Beatriz, do 11º BPM, recebe o carinho da estudante na cerimônia de formatura do Proerd

to, as instrutoras Sd Roseli Zotti e a Sgt AnaBeatriz Rodrigues (abraçando aluna na foto aci-ma), do 11º BPM, sentiram na pele o carinho eo reconhecimento dos estudantes. “É uma sa-tisfação pessoal enorme ao ver o brilho no olhardessas crianças e saber que elas não irão es-quecer tudo o que ensinamos. É a minha moti-vação para continuar”, salientou a Sgt Beatriz.

Para o Cmt do Pel de Gaurama, 1º TenVolmir Ribeiro da Silva, o projeto desenvolvidopelos Sds Daniel Cordeiro dos Santos e VolmirJosé Amrein é fundamental. “Eles fazem um ex-celente trabalho de integração comunitária compais e alunos”, observou.

Cel Baptista Maj Albino

Com as formaturas realizadas no primeirosemestre deste ano, o Proerd atingiu 346.093participantes e 451 municípios. A marca de33.261 estudantes na primeira metade do anorepresenta o segundo melhor desempenho des-de a criação do programa, em 1998, perdendosomente para os 41.397 proerdianos beneficia-dos no semestre inicial de 2004. Segundo o di-retor de Ensino da BM e coordenador-geral doProerd, Cel João Baptista Rosa Filho, as pes-quisas realizadas até o momento no Brasil e noRS referentes ao programa têm apontado re-sultados positivos no que tange à aceitação depais, alunos, professores e comunidade, bemcomo os resultados na prevenção às drogas eà violência. “Não se formarão dependentes dedrogas entre crianças que crescem com amor esegurança, que podem expressar suas idéias epensamentos livremente, que são realistas e oti-mistas em relação as suas habilidades e, so-bretudo, quando podem tomar decisões sadi-as”, ressaltou. Além da integração com os PMs,o projeto possibilita a abordagem de outros te-mas, como segurança pessoal, auto-estima, in-fluência dos meios de comunicação, conseqü-ências do uso de drogas lícitas e ilícitas e no-ções de cidadania. “O Proerd é fundamentadona ação conjunta entre a organização PolicialMilitar local, escola e comunidade, o que nospermite afirmar que ele não é apenas um pro-grama exclusivo da polícia ou das escolas, massim da sociedade”, observou o chefe de seçãodo Proerd, Maj José Carlos Albino. Segundo ele,mais 39 mil estudantes devem participar do pro-jeto, totalizando 72 mil no ano.

Semestre

Total de Alunos

Estadual Municipal

Rede PúblicaRede Particular Total

1º Sem 2005

2º Sem 2005

1º Sem 2006

22.45922.45922.45922.45922.459

23.05123.05123.05123.05123.051

22.65022.65022.65022.65022.650

6.6526.6526.6526.6526.652

7.1777.1777.1777.1777.177

5.6755.6755.6755.6755.675

1.3671.3671.3671.3671.367

1.8951.8951.8951.8951.895

4.9364.9364.9364.9364.936

30.47830.47830.47830.47830.478

32.12332.12332.12332.12332.123

33.26133.26133.26133.26133.261

O Ginásio Municipal CelsoMorbach foi o palco para a festa deformatura do Proerd em São Leo-poldo no dia 9 de agosto. Mais de1,4 mil alunos de 53 escolas assis-tiram as aulas durante o primeirosemestre.

Em cinco anos de projeto, osresultados já podem ser observa-dos. Segundo o instrutor, 1º SgtJosé Francisco Antônio Maria, atéhoje não se tem registro de algumex-aluno do programa que tenha seenvovido em algum tipo de crime.“Não tenho palavras para descre-ver o sentimento ao ver que o nos-so trabalho está surtindo efeito na sociedade”,confessou. Com abrangência na periferia da ci-dade, o Proerd acolhe muitos alunos oriundosde famílias com problemas sociais e estruturais.Para o Sgt Francisco, a receita está na atençãoe no carinho que elas recebem dos instrutores.“Já encontrei ex-alunos que me param na rua eme parabenizam pelo trabalho desenvolvido”,disse.

O Cmt do 25º BPM, Maj Antônio Scussel,

São Leopoldo ultrapassa os 10mil formandos do Proerd

salientou que, em um futuro bem próximo, tere-mos uma juventude bem orientada e distantedas drogas. “A excelência do Proerd está na pre-venção. É importante iniciar esse trabalho an-tes que a criança e o adolescente tenhamqualquer tipo de contato com as drogas”, ob-servou. A segunda edição do programa iniciaem setembro. Mais 20 escolas serão atendidaspelos PMs Sgt Francisco e Sd Márcia BrowWronski.

Ginásio lotou para a comemoração de mais uma formatura do Proerd no VRS

Após três anos da formatura da primeira turma, as crianças de Três Cachoeiras voltarama ser beneficiadas pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd).A festa dos 76 alunos ocorreu no Salão Paroquial no dia 6 de julho.

O início foi um pouco difícil, observou a intrutora Ten Erneide Rissardo da Silva. Como oProerd era novidade para muitas dessas crianças, inicialmente houve receio da garotada emver um PM fardado dentro da sala de aula. Com as atividades desenvolvidas por ela e pelo SdMárcio de Souza Labres, no decorrer do semestre todos foram se sentindo mais à vontade.Para a Ten Erneide, pelo que o programa oferece, deveria ser desenvolvido em todo o Estado.“É uma maneira de dar amor, carinho, atenção e levantar a auto-estima desses alunos, que,muitas vezes, vivem em condições precárias e sem nenhuma estrutura familiar”, ressaltou.

Conforme ela, o Proerd se torna um meio onde o policial transfere seus conhecimentos emostra que ele não é apenas um repressor, mas uma pessoa que pode apoiar e prestar qual-quer tipo de auxílio. “Se depender de mim, vou procurar sempre desenvolver o projeto, pois vero sorriso no rosto desses pequenos é gratificante para mim”, afirmou a Ten.

A prefeitura doou as camisetas. A Ten destacou a grande participação do comércio local.Os vencedores do concurso de redação receberam medalhas. No final, um lanche foi servido aosformandos.

Dois instrutores e 76 formandos

Mais 270 crianças dizem não àsdrogas em Sapiranga

mas vividos no dia-a-dia para dentro da sala deaula. Com base nisso, ele procura mostrar to-dos os problemas causados pelo uso indevidode drogas lícitas e ilícitas. “Nossas aulas sãosempre muito descontraídas e todas as crian-ças se interessam bastante pelos conteúdos”,disse.

A Secretaria de Educação e Desportos domunicípio doou camisetas e bonés. Os vence-dores do concurso de redação ganharam umabicicleta. Para o segundo semestre, mais noveturmas de oito escolas participarão. A próximafesta de formatura está prevista para o dia 30de novembro.

Page 2: JCB 175 Cad Proerd

CORREIO BRIGADIANO CORREIO BRIGADIANO

CIA

NO

MA

GE

NTA

AM

AR

EL

OP

RE

TO

Pág 2 – Setembro 2006 Setembro 2006 – Pág 7CRPO PLANALTO e FRONTEIRA NOROESTE CRPO SUL, SERRA, FRONTEIRA NOROESTE e VRS

Dia de dizer não às drogas e à violência. OPrograma Educacional de Resistência às Dro-gas e à Violência (Proerd) de Venâncio Airesformou, em18 de julho, mais 440 alunos, emsolenidade realizada na Sociedade de Leituras.

Ao todo 19 turmas, divididas em nove es-colas, receberam certificados. Autoridades lo-cais prestigiaram o evento promovido pelo23ºBPM. Estiveram presentes o Cmt do OPM,Ten-Cel Édson Luiz Chaves Brendler, o Cap Ro-drigo Higues Sartori, o presidente da CâmaraMunicipal de Vereadores, Nestor de Azeredo, eo Cmt do CRPO Vale do Rio dos Sinos, Cel Dal-vo Werner Friedrich. “Estamos muito contentespela dedicação dos nossos instrutores, que sededicam ao máximo para proporcionar momen-tos como esse, em que conseguimos formarquase 2 mil crianças só neste semestre”, des-tacou o Cel.

Os alunos prestaram juramento e partici-param de sorteios. Ganharam brindes, entreeles uma bicicleta 18 marchas, que foi sorteada

entre os alunos autores das melhores redações.A melhor foi escrita pela aluna Amanda Prade-lla, do Colégio José de Oliveira Castilhos. Elarecebeu, juntamente com os segundo e terceirocolocados Felipe Legramanti e Roxanna Ferrei-ra a medalha Proerd. CDs do Proerd, com músi-cas instrutivas e bolas de futebol e vôlei foramalguns dos presentes distribuídos às crianças.“Parabenizo a todos que proporcionaram a rea-lização desta formatura, principalmente ao SdAssunção, pela dedicação neste trabalho”, enal-teceu o Cmt do 23ºBPM, Ten-Cel Chaves, refe-rindo-se ao instrutor do Proerd, Sd Moisés Bicade Assunção. Cerca de 800 pessoas – incluin-do os pais das crianças – participaram da fes-ta.

Um dos momentos mais emocionantes daformatura foi uma homenagem especial feita peloSd Assunção à aluna Josiane Tiedrich, da esco-la Monte das Tabocas. A menina, deficiente vi-sual, acompanhou todas as aulas fazendo os te-mas por meio do método braile.

Crianças de Venâncio Airesprestam juramento

Proerd estreitou laços entre comunidade escolar e integrantes da BM de Venâncio Aires

São Martinho

Proerd beneficia 87 na estréiaCom apoio da prefeitura e da Câmara de

Vereadores de São Martinho, que custeou aconfecção de camisetas e brindes do Proerd, a1º Ten Berenice Borcharpp Zenter encerrou, nodia 30 de agosto, a primeira edição do progra-ma na cidade. Ao todo, 87 estudantes de 4ª sériede duas escolas participaram do curso. Em ce-rimônia realizada no Salão Paroquial, os forman-dos receberam o diploma de conclusão do pro-grama. Os autores das três melhores redações

sobre prevenção às drogas ganharam um kitcontendo mochila e material escolar. Para a 1ºTen Berenice, o Proerd produz resultados posi-tivos. “Os alunos aprendem as lições e repas-sam o conhecimento aos pais”, salientou. Des-de 2004 trabalhando como instrutora, a PM des-tacou o interesse e a disposição dos estudan-tes do município. “Não houve nenhum caso deresistência ao projeto. Todos participaram comentusiasmo”, completou.

“O Proerd se firmou como programa”, diz Maj Sérgio CamposCoordenador-geral do projeto na região Noroeste, o oficial ressalta a importância das aulas preventivas desenvolvidas no Estado

Um auditório lotado de crianças de 4ª sé-rie e educadores simbolizou o sucesso do Pro-erd em Santa Rosa. Em cerimônia ocorrida noCentro Cívico, no dia 3 de agosto, 520 estudan-tes de 22 escolas da cidade receberam o diplo-ma de conclusão do curso no primeiro semes-tre. Mais do que prevenir o uso de drogas, oprograma visa aproximar o PM da comunidadeescolar.

Uma equipe composta pelo chefe do Esta-do Maior do CRPO/ FNO e coordenador Regio-nal do Proerd, Maj Sérgio Flores de Campos, o2º Sgt Amarildo Kaiber e os Sds Mário Parahy-ba e Diógenes Morginski, dividiu a tarefa de le-var as 17 lições do projeto às salas de aula.Desde 1999, quando os instrutores formaram aprimeira turma com 30 alunos, o projeto benefi-cia colégios locais e instituições de ensino demunicípios da Fronteira Noroeste. “O Proerd sefirmou como programa institucional, mas aindaprecisamos avançar mais. A longo prazo avali-

aremos se os estudantes compreenderam amensagem”, ponderou o Maj Campos.

Para o Cmt do CRPO/ FNO, Ten-Cel Val-demyr Garcia Rieta, o objetivo é realizar de for-ma clara e simples um trabalho de prevenção

junto àquelas crianças que não tiveram contatocom as drogas. “A falta de conhecimento e au-sência de diálogos sobre o assunto formam umacombinação à disseminação das drogas no meioestudantil. Com o Proerd buscamos ajudar a cri-

ançada a desenvolver sua auto-estima e lidarcom o stress”, reconheceu. O convívio sema-nal permite que PMs e aprendizes estreitem oslaços de amizade. Ao final, quem acabou ho-menageado foi um dos instrutores: o Sd Parahy-ba. Ele ganhou uma faixa dos estudantes daE.E.E.F Francisco Xavier Giordano parabeni-zando-o pelo projeto. “Dei aula para 354 alu-nos. Fico contente com a distinção, é um reco-nhecimento ao meu trabalho”, afirmou.

Embora atue a maior parte do tempo naorganização, o Maj Campos também deu suacontribuição ao curso, lecionando para 27 estu-dantes. Além de alertar a criançada sobre osmalefícios das drogas, o Proerd contribui paradesmistificar a figura do PM junto aos alunos,pais e professores. Conforme o Maj, antes deiniciar o curso, algumas pessoas perguntaram“como um PM entra em sala de aula para daruma palestra portando uma arma?”. “Depois dealguns encontros, eles percebem a importância

Crianças, pais, diretores e PMs lotaram o Centro Cívico Municipal de Santa Rosa na cerimônia de formatura do Proerd

do Proerd. Isso ajuda a ‘quebrar’ o preconceito.No final, recebemos elogios dos pais e dos dire-tores das escolas”, ressaltou.

Sds Volmir e Daniel educam 55Gaurama

Toda vez que um ex-aluno do Proerd e uminstrutor se encontram nas ruas de Gaurama, acena se repete. Mentor e aprendiz travam umdiálogo amistoso e relembram as aulas do pro-grama. O reconhecimento fora de aula mostrao sucesso do projeto. Desenvolvido desde 2001no município, o programa já formou 360 crian-ças.

No primeiro semestre deste ano, os SdsDaniel Cordeiro dos Santos e Volmir JoséAmrein formaram 55 estudantes de duas esco-las: Escola Municipal Presidente Vargas e Es-cola Estadual José Ferreira Ramos. Para darvida às 17 lições do Proerd, a BM conta com oauxílio de colaboradores e patrocinadores, quecusteiam a aquisição de camisetas, bonés ebolas de futebol. Além disso, a prefeitura em-

presta um ônibus para o deslocamento das cri-anças. “Os colégios cedem as salas de aula, TVe vídeo-cassete para a apresentação de víde-os”, lembrou o Sd Volmir, que estreou este anocomo instrutor. Com 15 anos de corporação, oSd Volmir acredita que o contato semanal comos alunos serve para reduzir a distância entreos PMs e a comunidade escolar. “A médio pra-zo atingimos resultados positivos”, completou.

O trabalho da dupla de Sds também des-perta a atenção do Cmt do Pel, 1º Ten VolmirRibeiro da Silva. “Eles desempenham um papelmuito importante, pois além de ensinarem osjovens a não se envolverem com drogas e vio-lência, fazem um excelente trabalho de integra-ção comunitária com pais e alunos. A educaçãoé um direito de todos os jovens”, ressaltou.

Três de Maio

Sd também recebeu um livro com dedicatórias dos alunos

Com a experiência dequem já ministrou aulas em 12edições do Proerd desde2001, o Sd Dilso Secconi, daBM de Três de Maio, é umadaquelas pessoas que se no-tabilizam pelos seus atos.Único instrutor do curso nomunicípio, ele formou, no dia25 de agosto, mais 65 alunosde três escolas municipais.

Em cerimônia realizada na Câmara de Ve-readores, os autores das duas melhores reda-ções sobre o tema como prevenir o uso de dro-gas receberam kits escolares. Com 17 anos decorporação, dos quais cinco dedicados às au-las do programa, o Sd Dilso ressalta a eficáciados encontros. “Os resultados são bons”, asse-gurou.

Sd Dilso forma 65 na 12ª edição

Segundo o Sd Dilso, alguns pais temem apresença de um PM com arma em sala de aula.“Depois de conhecerem os métodos de ensinoe os temas a serem tratados pelo projeto, elesficam mais tranqüilos”, garantiu. Para o segun-do semestre, o praça desenvolverá o Proerd emsete escolas, das quais três municipais, duasparticulares e duas estaduais

Uniforme e certificado: formandos vestem a camiseta do Proerd e mostram diploma

O Sd Gilson Ferreira Moraes, do Pel deCapão do Leão, instruiu 28 alunos da EscolaEstadual Faria Santos. Todas as sextas-feiras,das 8h e 15min até às 9h, o brigadiano dá au-las do Programa de Resistência às Drogas e àViolência (Proerd) aos estudantes de 4º série.Além do Programa, o PM ministra palestras paraadolescentes do Ensino Médio de todas as re-des de ensino da região.

A turma de Faria Santos iniciou o projetono início de junho. Por enquanto apenas umaescola participa do Programa, mas o Sd prevêque no ano de 2007, o Proerd abrangerá qua-tro escolas, resultando num total de 90 alunos.Outro trabalho realizado pelo PM são as instru-ções dadas a alunos da 5º série ao 2º grau. Deacordo com o Sd Gilson, as palestras são fei-tas de acordo com as solicitações dos colégi-os. “A responsável pela comunicação social doPel, 1ª Sgt Rejane Vieira, se encarrega de agen-dar e marcar os dias das palestras”, salientou.

Instrutor do Proerd orienta crianças e jovensProerd tem previsão de atingir 80 alunos de quatro redes de ensino em 2007

O Sd ressalta os patrocinadores do Proerd,que ajudam e investem na idéia. Com o apoiodos bancos Banrisul, Real e Brasil e da funerá-ria Leonense, está previsto para novembro a

confecção de 28 camisetas. Para a formatura,o praça ressalta a premiação que será entre-gue aos formandos. “Daremos uma medalhacom o símbolo do leão para cada um”, disse.

Sd Gilson e parte dos formandos do Proerd do 2º semestre de 2005 das Escolas Parque Fragata e Gabriela Gastal

Estância Velha

Estância Velha possuidois instrutores do Programade Resistência às Drogas e àViolência (Proerd). Os SdsValdir Rodrigues Santos e aMônica Coutinho de Souzadão as lições do Programapara 470 alunos de 20 turmasdas redes de ensino da re-gião. Implantando em 2001, oprojeto já orientou 5 mil crian-ças de 4º série. Os militares também participa-ram da formatura do 1º semestre do ano, juntoscom o Ten Marino Balbinot.

Embora a Sd Mônica sirva no Pel de Ivoti,a militar ministra, às terças, quartas e quintas-feiras, palestras nas Escolas Nicolau AnselmoWecker e Pedro de Quadros Bitencourt. Ela éresponsável por três turmas, num total de 120crianças. O PM, instrutor de 350 alunos, ressal-tou que todos os dias da semana ele leciona oProgama em cinco colégios municipais e três

Programa instruiu 470 crianças

estaduais. O servidor ainda salienta a formaturarealizada em julho para estudantes de seis es-colas. “Foram 200 crianças atendidas”, lembrou.

Nos eventos, o Proerd conta com o apoioda prefeitura e de empresários da cidade parapremiar os estudantes. Neste ano, foram dispo-nibilizados camisetas e bonés para todas as cri-anças formadas no primeiro semestre. Para oaluno com melhor redação foi entregue uma bi-cicleta. A criança, estudante do Colégio Lutera-no Arthur Konradt, foi quem ganhou o prêmio.

Aluno do Colégio Luterano Arthur Konradt ganha bicicleta por melhor redação

Para se aproxi-mar mais dos alunosdo Proerd, o Sd Val-dir Rodrigues Santoscriou uma página noorkut. Sob o nome deValdir Santos, o mili-tar é encontrado no

site www.orkut.com/Search.aspx. No seu perfilhá algumas características pessoais do PM, tais

como a cor do cabelo, altura e tipo físico. Desta-que para suas paixões: “Minha família, meus fi-lhos e o Proerd”. Através do orkut, o Sd conse-gue manter contato com estudantes e ex-estu-dantes do Programa. Diversos recados são dei-xados ao professor, com o intuito de agradecere adicionar o Sd como amigo. Um dos exem-plos é o de Keterlin que diz: “oi! Lembra de mim..vc mi deu ala de proerdi em 2001, na escolapedro di quadros. lembra? Bjux txi doio”.

Professor tem página no orkutEstância Velha

Sd Valdir

Page 3: JCB 175 Cad Proerd

CORREIO BRIGADIANO CORREIO BRIGADIANO

CIA

NO

MA

GE

NTA

AM

AR

EL

OP

RE

TO

Pág 6 – Setembro 2006 Setembro 2006 – Pág 3CRPO METROPOLITANOCRPO PLANALTO, SERRA e 1ºBPAT

O hangar I do Aeroclube do Rio Gran-de do Sul (Args), no bairro Belém Novo,foi o local escolhido pelo 21ºBPM para aformatura dos 450 alunos que participa-ram do Programa de Resistência às Dro-gas e à Violência (Proerd) no primeiro se-mestre. A cerimônia ocorrida em 15 dejulho, no extremo sul da Capital, come-morou com professores, diretores, inte-grantes de OPMs e o Cmt do CPC, CelEdson Ferreira Alves, a marca de 4488crianças formadas pelo Btl desde 2001.

Em meio a aviões bimotores e helicópte-ros, estudantes de 4ª série do ensino funda-mental de oito escolas localizadas nos bairrosBelém, Lami, Ponta Grossa, Hípica e Restingaerguiam faixas alusivas aos colégios. Após aexecução do Hino Nacional, representantes de15 turmas receberam dos PMs mirins do21ºBPM uma homenagem pela acolhida doProerd. Um buquê de flores, entregue por au-

Proerd do 21ºBPM atinge marca dos 4488 alunosIniciado em 2001, programa implantado na zona sul de Porto Alegre formou 450 em julho

toridades, agraciou as diretoras das escolas. Ada Escola Nehyta Martins Ramos, Mara Romei-ra, do bairro Belém Velho, elogiou o trabalho de-senvolvido pela BM na escola. “Depois do Pro-erd, os alunos estão cobrando dos pais uma vidamais saudável”, ressaltou.

A aproximação com a comunidade foi exal-tada pelo Cmt do 21ºBPM, Ten-Cel Antero Ba-tista de Campos Homem. “Amanhã, depois que

Cel Alves: “O Proerd é educativo e cria um vínculo com a comunidade”

eles forem adultos, esses alunos estarãomais próximos da BM”, salientou. A inte-gração foi apontada também pelo Cmt doCPC, Cel Edson Ferreira Alves. “O Proerdé preventivo. Colocamos dicas para queelas não fiquem expostas. Formamos umvínculo”, declarou.

Neste semestre, além das premia-ções para os melhores trabalhos, os estu-dantes concorreram a um passeio deavião, oferecido pelo Args. Os contempla-dos foram os alunos Patrick Silva Santos,

da escola Margarida Coelho de Souza, e Jéssi-ca Baraçy, da Escola Nossa Senhora da Con-ceição, ambos com 11 anos. Após receber o in-gresso para o vôo, Jéssica elogiou as aulas doProerd. Ela mencionou algumas atividades de-senvolvidas pelos instrutores. “Gostei das brin-cadeiras. Em uma delas os próprios colegas ti-nham que nos elogiar. Disseram que eu erabonita”, recordou orgulhosa.

Mais do que simplesmente difundir a car-tilha do Proerd, os instrutores investem na for-mação do ser humano. “Trabalhamos a auto-estima das crianças em 17 lições. Identificamosos problemas familiares e as tensões que le-vam à droga”, salientou o Sd Marcos Josué Al-meida Rocha (E). Segundo ele, alguns estu-dantes acabam tendo contato com os mausexemplos dentro da própria casa. “Mas não é

O papel dos instrutoresporque o pai e a mãe são usuários que elasprecisam repetir o erro”, ressaltou. O colegaSd Ivonildo Gampert Biassi (D) frisou o papelde referência do PM dentro das escolas. “Ten-tamos repassar um exemplo bom para as cri-anças. Acho que a maioria delas conseguemanter-se afastada, sabendo identificar o queé violência. Com o tempo isso repercutirá embaixos índices de criminalidade.”

A certeza de que o Proerd é um programaque dá resultados positivos e a vontade de apro-ximar o PM da comunidade escolar de SantaMaria motivaram a Sd Lisandra Cherobini deMelo a encarar a missão de ensinar lições pre-ventivas ao uso de drogas aos estudantes da-quele município. Em solenidade realizada no dia20 de julho, na sede do Cassino dos Sub-ofici-ais e Sargentos da Força Aérea, mais 140 jo-vens concluíram o curso.

Integrante do 2º ESQD do 1º RPMon, hácinco anos a Sd é instrutora do projeto. No pri-meiro semestre deste ano, quatro escolas fo-ram beneficiadas: três municipais e uma esta-dual. Nem mesmo as dificuldades financeiras– que limitam a aquisição de premiações aosalunos – impedem a realização do Proerd. Para

1º RPMon previne mais 140 alunosestimular a participação dos estudantes, a SdLisandra, com o auxílio da comunidade, tirou di-nheiro do próprio bolso para bancar a aquisiçãode uma bicicleta. “As crianças precisam de in-centivo, de uma premiação. Colaborei com 25%do valor total. O restante foi custeado por ban-cos e funcionários da Caixa Econômica Federaldo bairro Camobi”, lembrou. Além disso, a PFdoou dois vídeo-games.

Os prêmios foram entregues aos autoresdas três melhores redações do curso, cujo temaera as drogas. “É difícil conseguir recursos. Fal-ta incentivo para outros projetos”, lamentou. Maisdo que um canal de comunicação entre PM eestudante, alerta a Sd, o projeto muitas vezes éuma forma de inclusão social, no qual os partici-pantes podem conversar sobre o dia a dia.

Santa Maria

Gramado

Como ocorre na maioria dos municípiosgaúchos, o Proerd formou, no dia 7 de julho, noCentro Cultural de Gramado, mais 160 estudan-tes de 4ª série. Desenvolvido pelo 3º Sgt LuizEvandro Sá Quevedo e o Sd Gilberto PaimAbreu, o programa beneficiou sete escolas. Nosegundo semestre, mais 200 alunos serão con-templados com as 17 lições do programa. Es-

Programa beneficia 160 alunostreante como instrutor, o 3º Sgt Quevedo é sóelogios ao curso. “Foi uma experiência positiva.A BM abraçou uma boa causa”, enalteceu. Con-forme o 3º Sgt, as principais atividades realiza-das em sala de aula visaram alertar e prevenir acriançada sobre os perigos do consumo de dro-gas. “O curso serve para elevar a auto-estimados alunos e aproximá-los da BM”, salientou.

Projeto atende 928 crianças em Passo FundoCom a formatura do primeiro semestre, Proerd atinge a marca de 8,5 mil alunos do município em seis anos de atividadesCom o objetivo de livrar as crianças do

contato com as drogas, o Proerd formou, emPasso Fundo, no dia 4 de agosto, em cerimôniarealizada no QG da BM, 928 alunos. Desenvol-vido há seis anos na cidade, o projeto atingiuno primeiro semestre a marca de 8,5 mil estu-dantes. Até o final do ano, mais 1,15 mil devemconcluir o curso.

Os quase 10 mil alunos contemplados como programa no município desde a sua implanta-ção refletem a aceitação das aulas pela comu-nidade. Conforme o instrutor Sd Lúcio Alebrant,o sucesso das aulas exigiu que ele e a instruto-ra Sd Daniela Pimentel Jacobs da Rosa se des-dobrassem em sala de aula pela manhã e à tar-de. “O número de formandos este ano irá supe-rar em 400 o do ano passado. Eu e a Sd Danie-la resolvemos fazer um intensivo”, confirmou oSd, que ficou responsável por sete escolas. Seisficaram a cargo da Sd Daniela.

A tarefa de conscientizar a garotada sobre

Proerd sai dasala de aula eganha a TV

os malefícios do uso de drogas é dividida com ocoordenador do Proerd, o 1º Ten Leandro Ro-berto Bitello, que toma conta de dois colégios.Ao todo, entre escolas municipais, estaduais e

particulares, participaram 15 escolas. A dedica-ção e o esforço dos PMs – que abrem mãodas horas de folga – são recompensados comos resultados positivos obtidos junto à comuni-

dade escolar. “A criançada gosta do projeto”,afirmou.

Além da aprovação dos aprendizes, os ins-trutores também têm o aval das diretorias dasescolas. “Este ano houve uma verdadeira ‘chu-va de ofícios’ dos colégios requerendo a implan-tação do programa”, assegurou. Mais do queum reconhecimento ao trabalho dos PMs, a in-tensa procura simboliza o que há de mais ver-dadeiro e concreto na relação instrutor e aluno:amizade. “Muitas vezes nos transformamos empsicólogos”, garantiu o Sd Alebrant, um dos pri-meiros instrutores do Proerd no Estado.

Como ocorre na maioria dos municípiosgaúchos, o estreitamento de laços entre PM eestudantes é inevitável. “Mesmo com o términodo curso, permanecemos amigos. Houve casosem que fui ao supermercado e alunos do Pro-erd me cumprimentaram e apontaram-me aosseus pais como o instrutor do programa contraas drogas”, orgulhou-se.

Sesc e Sesi montaram um parque de diversões para os 928 formandos do Proerd de Passo Fundo

Para expandir as lições ensinadas emsala de aula sobre o Programa Educacionalde Resistência às Drogas e à Violência (Pro-erd), a BM, em parceria com a Rede Pampa,veiculou durante o ano passado, aos domin-gos, um programa de prevenção ao uso dedrogas. Com o programa, as crianças quenão puderam participar do projeto tiveram aoportunidade de assistir pela TV. De acordocom o instrutor Sd Lúcio Alebrant, que há seisanos desenvolve o Proerd no município, achamada, com duração de quatro minutos,mostrava o próprio instrutor respondendo àsperguntas dos alunos. O Pampa Kids passa-va entre 18h e 19h30min e servia para tirardúvidas de como prevenir e evitar o contatocom as drogas. Além disso, a TV da Univer-sidade de Passo Fundo (UPF) também trans-mitia o programa. Este ano, somente a UPFestá colocando as entrevistas no ar.

1º Sgt Santarém forma 111Centenário e Áurea

Se desenvolver o Proerd em apenas umacidade já é uma tarefa árdua, dar vida ao pro-grama em duas localidades é uma missão etanto. No entanto, o Cmt da BM de Centenário,1º Sgt Emerson Andreis Santarém, dividiu-seentre as aulas naquela cidade e no município

de Áurea, na região do Planalto. O sacrifício e adedicação do Cmt foi coroado com a formaturade 111 estudantes de quatro escolas, no dia 23de agosto. “As crianças gostam bastante dasaulas, principalmente porque estimulamos a par-ticipação dos alunos”, afirmou.

Em cerimônia realizada no dia 23 de agosto, proerdianos mostram o certificado de conclusão do curso

Balanço revela crescimento doprograma no Estado

Semestre

Total de Alunos

Estadual Municipal

Rede PúblicaRede Particular Total

1º Sem 1998

2º Sem 1998

1º Sem 1999

6060606060

120120120120120

780780780780780

00000

00000

250250250250250

00000

9090909090

6060606060

120120120120120

11201120112011201120

2º Sem 1999

1º Sem 2000

2º Sem 2000

190190190190190

14501450145014501450

8.1008.1008.1008.1008.100

105105105105105

570570570570570

4.5004.5004.5004.5004.500

3535353535

480480480480480

1.4001.4001.4001.4001.400

330330330330330

2.5002.5002.5002.5002.500

14.00014.00014.00014.00014.000

1º Sem 2001

2º Sem 2001

1º Sem 2002

2º Sem 2002

1º Sem 2003

2º Sem 2003

1º Sem 2004

2º Sem 2004

00000

23.37223.37223.37223.37223.372

16.44116.44116.44116.44116.441

13.12013.12013.12013.12013.120

5.2505.2505.2505.2505.250 2.8502.8502.8502.8502.850 31.47231.47231.47231.47231.472

6.7506.7506.7506.7506.750 1.8501.8501.8501.8501.850 25.04125.04125.04125.04125.041

6.3106.3106.3106.3106.310 2.5482.5482.5482.5482.548 21.97821.97821.97821.97821.978

12.43112.43112.43112.43112.431 6.1036.1036.1036.1036.103 3.3193.3193.3193.3193.319 21.85321.85321.85321.85321.853

16.97716.97716.97716.97716.977 6.2316.2316.2316.2316.231 3.5243.5243.5243.5243.524 26.73226.73226.73226.73226.732

20.33120.33120.33120.33120.331 7.2277.2277.2277.2277.227 4.0704.0704.0704.0704.070 31.62831.62831.62831.62831.628

21.95021.95021.95021.95021.950 13.32513.32513.32513.32513.325 6.1226.1226.1226.1226.122 41.39741.39741.39741.39741.397

19.99419.99419.99419.99419.994 9.1939.1939.1939.1939.193 2.8632.8632.8632.8632.863 32.00032.00032.00032.00032.000

22.45922.45922.45922.45922.459 6.6526.6526.6526.6526.6521º Sem 2005

2º Sem 2005 23.05123.05123.05123.05123.051 7.1777.1777.1777.1777.177 1.8951.8951.8951.8951.895 32.12332.12332.12332.12332.123

1.3671.3671.3671.3671.367 30.47830.47830.47830.47830.478

1º Sem 2006 22.65022.65022.65022.65022.650 5.6755.6755.6755.6755.675 4.9364.9364.9364.9364.936 33.26133.26133.26133.26133.261

Total Geral 223.426223.426223.426223.426223.426 85.31885.31885.31885.31885.318 37.34937.34937.34937.34937.349 346.093346.093346.093346.093346.093

Desde sua implantação em terras gaúchas,em 1998, o Proerd mantém uma média de 43mil alunos atendidos por ano. Em 1994, o pro-jeto teve o melhor desempenho, quando atin-giu 73.397 crianças em todo o RS. Nos primei-ros seis meses daquele ano, ocorreu a forma-tura do maior contingente de estudantes gaú-chos em um semestre: 41.397. Embora os in-trutores tenham desenvolvido as aulas de pre-

venção a 33.261 adolescentes no primeiro se-mestre deste ano, o total de crianças contem-pladas durante 2006 não deve ultrapassar abarreira dos 73 mil, uma vez que a estimativado chefe de seção do Proerd, Maj José CarlosAlbino, é de que mais 39 mil completem o cur-so. Abaixo, a relação das escolas da rede públi-ca e particular. A tabela ainda mostra o númerode proerdianos atingidos a cada semestre.

Page 4: JCB 175 Cad Proerd

CORREIO BRIGADIANO CORREIO BRIGADIANO

A gincana foi constituida de trêsatividades. Na primeira delas, as criançastiveram de apresentar material sobre a vidae a obra do poeta Mário Quintana. Nasegunda, meninos e meninas tiveram quecriar cartazes com caricaturas da SeleçãoBrasileira de futebol que contivessem frasesanti-drogas. Na terceira e última, os escolaresexercitaram a solidariedade e arrecadaramalimentos. “Conseguimos arrecadar umamédia de 46 quilos”, recordou o praça.Segundo a Sd Nara, os participantes têmmais tarefas pela frente. “Eles estãoensaiando e participarão do desfile deabertura do 7 de setembro aqui em Alvorada.”

CIA

NO

MA

GE

NTA

AM

AR

EL

OP

RE

TO

Pág 4 – Setembro 2006 Setembro 2006 – Pág 5CRPO METROPOLITANO CRPO METROPOLITANO

O aglomerado de crianças que pulavam efalavam alto em frente a Casa do Gaúcho, noParque Harmonia, em Porto Alegre, indicavaque o programa marcado para às 15h de 22 deagosto seria, no mínimo, divertido. Nesse climadeu-se a formatura do Programa de Resistên-cia às Drogas e à Violência (Proerd) do 9ºBPM,que reuniu 750 meninos e meninas, provenien-tes de 12 escolas da área central e de ilhas,como da Pintada e das Flores.

Se pairavam dúvidas sobre a afinidade dascrianças em relação às atividades desenvolvi-das pelo programa social da BM, elas foram dis-sipadas com as palavras e as atitudes das pró-prias. Foi o caso da aluna da Escola Souza LoboNatália Machado dos Santos, 10 anos, (últimaà direita na foto ao lado) que lembrou as tarefasrealizadas todas as terças-feiras na sala de aula.“Fizemos cartazes contra a violência e em fa-vor da paz. A minha cartilha está toda comple-ta”, fez questão de assinalar. Os professores

também elogiaram, mostrando que todas aspartes estão engajadas na luta contra os tóxi-cos. “É preciso que desde pequeno esse traba-lho seja feito. Trata-se de um exemplo para avida toda”, ressaltou a docente Luciana Bitten-

court.Durante as 17 lições do programa, em que

o s meninos e meninas aprenderam a dizer nãoaos vícios, o instrutor do Proerd, fardado no es-paço escolar, é que promoveu a integração en-

Barulho contra as drogas e a violência no Proerd do 9ºBPMtre comunidade e polícia. A simplespresença dos dois no evento do9ºBPM foi motivo de festa para ascrianças. “Gosto da hamonia e docarinho que recebo. Trabalhamospara torná-los cidadãos”, frisou oSd Dirlei de Oliveira Walau, en-quanto era cercado por dezenas demeninos e meninas. Da mesma for-ma, o Sgt José Cleber da Rochaera abordado por professores quelhe perguntavam sobre os certifi-cados de participação. “O instrutortem que gostar desse contato”, sa-lientou.

Na parte interna do salão onde se reali-zou a formatura, quase 800 vozes cantaramos versos do Hino do Proerd. Como estímulopor essa animação, todas as escolas recebe-ram um troféu. No concurso de redação, o pri-meiro lugar ficou com a aluna Caroline da Silva

Oliveira, 9 anos, da escola Roque Callage. Elarecebeu um vale-celular das mãos do instrutor,Sd Rocha. “Escrevi o que aprendi, não acreditoque ganhei”, disse enquanto era abraçada pe-los colegas. Os hambúrgueres e refrigerantesdistribuídos ao final contribuíram com a alegria.

Não só as 750 crianças de 12 escolas da Capital que se formaram no Proerd do 9ºBPMaproveitaram a festa no dia 22 de agosto. Escolares ainda sem idade para participar do progra-ma e adultos também se divertiram com as músicas e os bonecos Tinguito, Noninho e Onzi-nho, da BM.

Foi o caso da dona de casa Zulmira Rossato, 39 anos, que deslocou-se da Ilha da Pintadapara levar a filha Larissa Rossato Costa, 7 anos, e a sobrinhaTamara Moreira, 8, para conhecera festa da família proerdiana. As duas meninas da Escola Estadual Maria José Mabilde chama-vam atenção pelos bones de crochê rosa que vestiam e pelo coração pintado na bochecha.Tímidas, participavam de todas as brincadeiras junto com os colegas mais velhos. “Elas meperguntavam por que eu não as havia colocado no Proerd. Tive que explicar que ainda nãopoderia por causa da idade”, recordou Zulmira. A mãe de Tamara, a auxiliar administrativaMárcia Moreira Aguiar, não pôde comparecer porque estava trabalhando, e os respectivos pais– o de Larissa é marinheiro e o de Tamara, auxiliar administrativo Ê– também não.

No ano que vem, Tamara estará cursando a 4ªsérie e poderá participar do Proerd, masLarissa terá de esperar mais, pois, em 2007, ainda estará na 2ª série. Por enquanto, ela guardaas lembranças da primeira formatura. “Gostei muito dos bonecos e da música”, revelou.

Futuras proerdianasTamara, 8 anos, e Larissa, 7 anos, não tem idade para o Proerd, mas fizeram a festa

Comemoração: Paz, amor e muita agitação marcaram a formatura de 12 escolas de Porto Alegre

Sgt Rocha: “O instrutor tem que gostar deste contato”

A formatura dos 56 alunos do Proerddo 31ºBPM realizou-se em 12 de julho naCâmara de Vereadores de Guaíba. Estu-dantes das escolas Senador Teotônio Bran-dão Vilella e Itororó, que participaram des-sa edição, festejaram com o instrutor 1ºSgtAdílio Almeida de Souza não somente otérmino das 17 lições contra as drogas e aviolência, mas o aprendizado repassadopor ele: a solidariedade.

Para testemunhar o juramento dascrianças – de bairros como São Francis-co São Jorge e Nova Guaíba – compare-ceram o Cmt do CRPO Centro-Sul, Ten-Cel José Antônio de Carvalho Medeiros, oCmt do 31ºBPM, Maj Vanderlei da Rosa, osecretário de Governo de Guaíba, Roberto Qua-dros, entre outros. O Sgt Adílio lembrou o cres-cimento de ambas as partes a partir das aulasdo Proerd. “Nós da BM nos tornamos mais hu-manos”, observou. “Para as crianças, o conta-

to com valores positivos ajuda a escolher o mun-do correto para viver.”

O praça tem 18 anos de BM e é instrutordo programa há um ano, mas antes já exerciaoutras atividades sociais. “Dava aulas de arte-sanato em uma entidade assistencial de

Guaíba.Trabalho com cordas e repasso astécnicas em oficinas”, ressaltou. Transfe-rindo esse espírito de cooperação para osalunos, o Sgt incluiu nas atividades do Pro-erd no primeiro semestre a entrega de man-timentos à Aldeia Flor do Campo, comuni-dade de índios Guarani. Entregamos 250quilos de alimentos”, salientou. Segundoele, o maior aprendizado dos jovens foi pre-senciar a realidade difícil daquelas pesso-as e conhecer valores nobres. “Quando en-tregamos os alimentos, eles primeiro pro-curaram o cacique. Depois, este reúne tudoem um monte só e distribui igualmente en-tre todas as pessoas da tribo”, recordou.

Para o segundo semestre, o instrutorpretende organizar uma visita das turmas aoMuseu Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, eorganizar com as crianças um treinamento decanoagem. “Nossa orla tem 80 centímetros emalguns pontos e não oferece risco”, observou.

Contra a violência e em favor da solidariedadeAlunos do Proerd de Guaíba participaram de atividade especial em aldeia indígena

Mais do que receber um diploma, os alunos aprenderam sobre valores de vida

Uma festa contra as dro-gas e a violência. O Ginásio daUniversidade Luterana do Bra-sil (Ulbra) de Canoas recebeu,em 16 de Agosto, 610 criançaspara a formatura do Proerd do15ºBPM. Participaram alunos de13 escolas particulares, munici-pais e estaduais.

A melhor redação foi da alu-na Jenifer Regina Limberger, daEscola Municipal de Ensino Fun-damental João Palma da Silva,do bairro Mathias Velho. Tam-bém receberam medalha deouro e prata outras 41. Algunsescolares concorreram a prêmios, como cursosde informática, skate, bicicletas, camisetas e in-gressos para o cinema. “O leão D.A.R.E., mas-cote do Proerd, contagiou o público e causoueuforia entre meninos e meninas”, lembraram

Proerd do15ºBPM forma 610em evento realizado na Ulbra

Canção do Proerd*Existe um programaQue vai lhe ajudarExiste um amigoQue vai lhe ensinar

Que o problema “Drogas”Merece atençãoE para manter-se salvoÉ preciso dizer não

Proerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer não

Cultivando o amor próprioControlando a tensãoPensando nas conseqüênciasResistindo à pressão

Como amar a própria vidaE às drogas dizer nãoQuem lhe ensina é o amigoMas é sua decisão

Proerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer não

* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dos* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dos* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dos* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dos* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dosSantosSantosSantosSantosSantos

Crianças exibiram orgulhosas os certificados do Proerd

O Proerd do 24ºBPM de Al-vorada em sua 9ª edição formou700 alunos das Escolas Cel Apa-rício Borges, Alcides Maia, CecíliaMeirelles, Capitão Gentil, Antôniode Godoy e José Justo. Em 3 deagosto, houve o concurso da Ga-rota Proerd, Torneio de Futsal egincana. No dia 8 de agosto, ocor-reu a solenidade de entrega doscertificados de participação. Am-bas as solenidades foram realiza-das no Ginásio Municipal de Es-portes Tancredo Neves.

Em Alvorada, o programaexiste desde 2000 e já formou12.353 escolares. Para o segundo semestre, oprograma será ampliado de seis para12 esco-las, atingindo mais que o dobro de estudantes:1,5 mil. “Pretendemos atuar ainda mais na pre-venção e na cidadania”, lembrou o Cmt do Btl,Cel Sérgio Roberto de Abreu. Um dos respon-sáveis por levar os ensinamentos contra as dro-gas e a violência aos escolares, o Sd Luiz Ro-berto Garcia da Silva lembrou a importância deações de melhoria na qualidade de vida, pro-movidas pelo Proerd. “Já conseguimos direcio-nar alguns para programas na área da música.Dessa forma, mostramos a ele um mundo maissensível.”

A colega do Sd Roberto, Sd Nara Catari-na de Azevedo de Oliveira observou que o Pro-erd poderia ter maior cobertura por parte damídia e exaltou o trabalho dos instrutores. “Pelonúmero de crianças que auxiliamos, poderia-mos ter maior espaço na imprensa.” Ela lem-brou o caso de um aluno carente que conse-guiu vaga em uma escolinha de futebol por meiodo programa da BM. “Ele perdeu o pai e a mãe.Conseguimos encaixá-lo no RS Futebol Clubeporque ele era bom aluno e joga bem”, enfati-zou.

24ºBPM forma 700 alunos noprimeiro semestre deste ano

Concurso de beleza visou atingir a auto-estima das alunas

1- 1- 1- 1- 1- Introdução ao programa

2-2-2-2-2- Compreendendo o efeito das drogas que

alteram o funcionamento da mente

3- 3- 3- 3- 3- Considerando as conseqüências

4-4-4-4-4- Mudando as idéias sobre o uso das drogas

5-5-5-5-5- Maneiras de dizer não

6-6-6-6-6- Formando a auto-estima

7-7-7-7-7- Ser seguro - Um estilo de resposta

8-8-8-8-8- Lidando com as tensões sem usar drogas

9- 9- 9- 9- 9- Reduzindo a violência

10-10-10-10-10- Combatendo a influência dos meios de comunicação

na violência e uso de drogas

11-11-11-11-11- Tomando decisões e assumindo riscos

12-12-12-12-12- Dizendo sim para as alternativas positivas

13 -13 -13 -13 -13 - Modelos positivos

14 -14 -14 -14 -14 - Resistência à violência e à pressão das gangues

15-15-15-15-15- Resumindo as lições do Proerd

16 - 16 - 16 - 16 - 16 - Tomando uma decisão

17 -17 -17 -17 -17 - Formatura do Proerd

As 17 lições do Proerd

os instrutores 1º Sgt Eduardo Souza de Quei-ros, Sd João Arizoli Curbelo de Freitas, Sd Si-mone Goulart Ribeiro e Sd Sandra Maders Ma-rinho, responsáveis pelas 17 lições do progra-ma no primeiro.

Alvorada

Com o intuito de estimular a auto-estima,foi realizado um concurso de beleza. A vence-dora foi a aluna Ágata, 10 anos, estudante daEscola Antônio de Godoy. A menina recebeuuma bolsa de estudo para aulas de informática,jóias e tratamento de beleza. “Trabalhamos coma questão do esforço-recompensa. Premiamosquem se supera”, frisou o Sd Roberto. O troféue as medalhas de melhor equipe de Futsal fica-ram com a escola Alfredo José Justo.

Pelo menos 750 crianças foram ao Parque Harmonia, na Capital, cantaram, pularam e se divertiram lado a lado com os dois instrutores

Page 5: JCB 175 Cad Proerd

CORREIO BRIGADIANO CORREIO BRIGADIANO

A gincana foi constituida de trêsatividades. Na primeira delas, as criançastiveram de apresentar material sobre a vidae a obra do poeta Mário Quintana. Nasegunda, meninos e meninas tiveram quecriar cartazes com caricaturas da SeleçãoBrasileira de futebol que contivessem frasesanti-drogas. Na terceira e última, os escolaresexercitaram a solidariedade e arrecadaramalimentos. “Conseguimos arrecadar umamédia de 46 quilos”, recordou o praça.Segundo a Sd Nara, os participantes têmmais tarefas pela frente. “Eles estãoensaiando e participarão do desfile deabertura do 7 de setembro aqui em Alvorada.”

CIA

NO

MA

GE

NTA

AM

AR

EL

OP

RE

TO

Pág 4 – Setembro 2006 Setembro 2006 – Pág 5CRPO METROPOLITANO CRPO METROPOLITANO

O aglomerado de crianças que pulavam efalavam alto em frente a Casa do Gaúcho, noParque Harmonia, em Porto Alegre, indicavaque o programa marcado para às 15h de 22 deagosto seria, no mínimo, divertido. Nesse climadeu-se a formatura do Programa de Resistên-cia às Drogas e à Violência (Proerd) do 9ºBPM,que reuniu 750 meninos e meninas, provenien-tes de 12 escolas da área central e de ilhas,como da Pintada e das Flores.

Se pairavam dúvidas sobre a afinidade dascrianças em relação às atividades desenvolvi-das pelo programa social da BM, elas foram dis-sipadas com as palavras e as atitudes das pró-prias. Foi o caso da aluna da Escola Souza LoboNatália Machado dos Santos, 10 anos, (últimaà direita na foto ao lado) que lembrou as tarefasrealizadas todas as terças-feiras na sala de aula.“Fizemos cartazes contra a violência e em fa-vor da paz. A minha cartilha está toda comple-ta”, fez questão de assinalar. Os professores

também elogiaram, mostrando que todas aspartes estão engajadas na luta contra os tóxi-cos. “É preciso que desde pequeno esse traba-lho seja feito. Trata-se de um exemplo para avida toda”, ressaltou a docente Luciana Bitten-

court.Durante as 17 lições do programa, em que

o s meninos e meninas aprenderam a dizer nãoaos vícios, o instrutor do Proerd, fardado no es-paço escolar, é que promoveu a integração en-

Barulho contra as drogas e a violência no Proerd do 9ºBPMtre comunidade e polícia. A simplespresença dos dois no evento do9ºBPM foi motivo de festa para ascrianças. “Gosto da hamonia e docarinho que recebo. Trabalhamospara torná-los cidadãos”, frisou oSd Dirlei de Oliveira Walau, en-quanto era cercado por dezenas demeninos e meninas. Da mesma for-ma, o Sgt José Cleber da Rochaera abordado por professores quelhe perguntavam sobre os certifi-cados de participação. “O instrutortem que gostar desse contato”, sa-lientou.

Na parte interna do salão onde se reali-zou a formatura, quase 800 vozes cantaramos versos do Hino do Proerd. Como estímulopor essa animação, todas as escolas recebe-ram um troféu. No concurso de redação, o pri-meiro lugar ficou com a aluna Caroline da Silva

Oliveira, 9 anos, da escola Roque Callage. Elarecebeu um vale-celular das mãos do instrutor,Sd Rocha. “Escrevi o que aprendi, não acreditoque ganhei”, disse enquanto era abraçada pe-los colegas. Os hambúrgueres e refrigerantesdistribuídos ao final contribuíram com a alegria.

Não só as 750 crianças de 12 escolas da Capital que se formaram no Proerd do 9ºBPMaproveitaram a festa no dia 22 de agosto. Escolares ainda sem idade para participar do progra-ma e adultos também se divertiram com as músicas e os bonecos Tinguito, Noninho e Onzi-nho, da BM.

Foi o caso da dona de casa Zulmira Rossato, 39 anos, que deslocou-se da Ilha da Pintadapara levar a filha Larissa Rossato Costa, 7 anos, e a sobrinhaTamara Moreira, 8, para conhecera festa da família proerdiana. As duas meninas da Escola Estadual Maria José Mabilde chama-vam atenção pelos bones de crochê rosa que vestiam e pelo coração pintado na bochecha.Tímidas, participavam de todas as brincadeiras junto com os colegas mais velhos. “Elas meperguntavam por que eu não as havia colocado no Proerd. Tive que explicar que ainda nãopoderia por causa da idade”, recordou Zulmira. A mãe de Tamara, a auxiliar administrativaMárcia Moreira Aguiar, não pôde comparecer porque estava trabalhando, e os respectivos pais– o de Larissa é marinheiro e o de Tamara, auxiliar administrativo Ê– também não.

No ano que vem, Tamara estará cursando a 4ªsérie e poderá participar do Proerd, masLarissa terá de esperar mais, pois, em 2007, ainda estará na 2ª série. Por enquanto, ela guardaas lembranças da primeira formatura. “Gostei muito dos bonecos e da música”, revelou.

Futuras proerdianasTamara, 8 anos, e Larissa, 7 anos, não tem idade para o Proerd, mas fizeram a festa

Comemoração: Paz, amor e muita agitação marcaram a formatura de 12 escolas de Porto Alegre

Sgt Rocha: “O instrutor tem que gostar deste contato”

A formatura dos 56 alunos do Proerddo 31ºBPM realizou-se em 12 de julho naCâmara de Vereadores de Guaíba. Estu-dantes das escolas Senador Teotônio Bran-dão Vilella e Itororó, que participaram des-sa edição, festejaram com o instrutor 1ºSgtAdílio Almeida de Souza não somente otérmino das 17 lições contra as drogas e aviolência, mas o aprendizado repassadopor ele: a solidariedade.

Para testemunhar o juramento dascrianças – de bairros como São Francis-co São Jorge e Nova Guaíba – compare-ceram o Cmt do CRPO Centro-Sul, Ten-Cel José Antônio de Carvalho Medeiros, oCmt do 31ºBPM, Maj Vanderlei da Rosa, osecretário de Governo de Guaíba, Roberto Qua-dros, entre outros. O Sgt Adílio lembrou o cres-cimento de ambas as partes a partir das aulasdo Proerd. “Nós da BM nos tornamos mais hu-manos”, observou. “Para as crianças, o conta-

to com valores positivos ajuda a escolher o mun-do correto para viver.”

O praça tem 18 anos de BM e é instrutordo programa há um ano, mas antes já exerciaoutras atividades sociais. “Dava aulas de arte-sanato em uma entidade assistencial de

Guaíba.Trabalho com cordas e repasso astécnicas em oficinas”, ressaltou. Transfe-rindo esse espírito de cooperação para osalunos, o Sgt incluiu nas atividades do Pro-erd no primeiro semestre a entrega de man-timentos à Aldeia Flor do Campo, comuni-dade de índios Guarani. Entregamos 250quilos de alimentos”, salientou. Segundoele, o maior aprendizado dos jovens foi pre-senciar a realidade difícil daquelas pesso-as e conhecer valores nobres. “Quando en-tregamos os alimentos, eles primeiro pro-curaram o cacique. Depois, este reúne tudoem um monte só e distribui igualmente en-tre todas as pessoas da tribo”, recordou.

Para o segundo semestre, o instrutorpretende organizar uma visita das turmas aoMuseu Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, eorganizar com as crianças um treinamento decanoagem. “Nossa orla tem 80 centímetros emalguns pontos e não oferece risco”, observou.

Contra a violência e em favor da solidariedadeAlunos do Proerd de Guaíba participaram de atividade especial em aldeia indígena

Mais do que receber um diploma, os alunos aprenderam sobre valores de vida

Uma festa contra as dro-gas e a violência. O Ginásio daUniversidade Luterana do Bra-sil (Ulbra) de Canoas recebeu,em 16 de Agosto, 610 criançaspara a formatura do Proerd do15ºBPM. Participaram alunos de13 escolas particulares, munici-pais e estaduais.

A melhor redação foi da alu-na Jenifer Regina Limberger, daEscola Municipal de Ensino Fun-damental João Palma da Silva,do bairro Mathias Velho. Tam-bém receberam medalha deouro e prata outras 41. Algunsescolares concorreram a prêmios, como cursosde informática, skate, bicicletas, camisetas e in-gressos para o cinema. “O leão D.A.R.E., mas-cote do Proerd, contagiou o público e causoueuforia entre meninos e meninas”, lembraram

Proerd do15ºBPM forma 610em evento realizado na Ulbra

Canção do Proerd*Existe um programaQue vai lhe ajudarExiste um amigoQue vai lhe ensinar

Que o problema “Drogas”Merece atençãoE para manter-se salvoÉ preciso dizer não

Proerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer não

Cultivando o amor próprioControlando a tensãoPensando nas conseqüênciasResistindo à pressão

Como amar a própria vidaE às drogas dizer nãoQuem lhe ensina é o amigoMas é sua decisão

Proerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é o programaProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoProerd é a soluçãoLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasLutando contra as drogasEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer nãoEnsinando a dizer não

* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dos* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dos* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dos* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dos* Letra : 3º Sgt Cláudio Coutinho dosSantosSantosSantosSantosSantos

Crianças exibiram orgulhosas os certificados do Proerd

O Proerd do 24ºBPM de Al-vorada em sua 9ª edição formou700 alunos das Escolas Cel Apa-rício Borges, Alcides Maia, CecíliaMeirelles, Capitão Gentil, Antôniode Godoy e José Justo. Em 3 deagosto, houve o concurso da Ga-rota Proerd, Torneio de Futsal egincana. No dia 8 de agosto, ocor-reu a solenidade de entrega doscertificados de participação. Am-bas as solenidades foram realiza-das no Ginásio Municipal de Es-portes Tancredo Neves.

Em Alvorada, o programaexiste desde 2000 e já formou12.353 escolares. Para o segundo semestre, oprograma será ampliado de seis para12 esco-las, atingindo mais que o dobro de estudantes:1,5 mil. “Pretendemos atuar ainda mais na pre-venção e na cidadania”, lembrou o Cmt do Btl,Cel Sérgio Roberto de Abreu. Um dos respon-sáveis por levar os ensinamentos contra as dro-gas e a violência aos escolares, o Sd Luiz Ro-berto Garcia da Silva lembrou a importância deações de melhoria na qualidade de vida, pro-movidas pelo Proerd. “Já conseguimos direcio-nar alguns para programas na área da música.Dessa forma, mostramos a ele um mundo maissensível.”

A colega do Sd Roberto, Sd Nara Catari-na de Azevedo de Oliveira observou que o Pro-erd poderia ter maior cobertura por parte damídia e exaltou o trabalho dos instrutores. “Pelonúmero de crianças que auxiliamos, poderia-mos ter maior espaço na imprensa.” Ela lem-brou o caso de um aluno carente que conse-guiu vaga em uma escolinha de futebol por meiodo programa da BM. “Ele perdeu o pai e a mãe.Conseguimos encaixá-lo no RS Futebol Clubeporque ele era bom aluno e joga bem”, enfati-zou.

24ºBPM forma 700 alunos noprimeiro semestre deste ano

Concurso de beleza visou atingir a auto-estima das alunas

1- 1- 1- 1- 1- Introdução ao programa

2-2-2-2-2- Compreendendo o efeito das drogas que

alteram o funcionamento da mente

3- 3- 3- 3- 3- Considerando as conseqüências

4-4-4-4-4- Mudando as idéias sobre o uso das drogas

5-5-5-5-5- Maneiras de dizer não

6-6-6-6-6- Formando a auto-estima

7-7-7-7-7- Ser seguro - Um estilo de resposta

8-8-8-8-8- Lidando com as tensões sem usar drogas

9- 9- 9- 9- 9- Reduzindo a violência

10-10-10-10-10- Combatendo a influência dos meios de comunicação

na violência e uso de drogas

11-11-11-11-11- Tomando decisões e assumindo riscos

12-12-12-12-12- Dizendo sim para as alternativas positivas

13 -13 -13 -13 -13 - Modelos positivos

14 -14 -14 -14 -14 - Resistência à violência e à pressão das gangues

15-15-15-15-15- Resumindo as lições do Proerd

16 - 16 - 16 - 16 - 16 - Tomando uma decisão

17 -17 -17 -17 -17 - Formatura do Proerd

As 17 lições do Proerd

os instrutores 1º Sgt Eduardo Souza de Quei-ros, Sd João Arizoli Curbelo de Freitas, Sd Si-mone Goulart Ribeiro e Sd Sandra Maders Ma-rinho, responsáveis pelas 17 lições do progra-ma no primeiro.

Alvorada

Com o intuito de estimular a auto-estima,foi realizado um concurso de beleza. A vence-dora foi a aluna Ágata, 10 anos, estudante daEscola Antônio de Godoy. A menina recebeuuma bolsa de estudo para aulas de informática,jóias e tratamento de beleza. “Trabalhamos coma questão do esforço-recompensa. Premiamosquem se supera”, frisou o Sd Roberto. O troféue as medalhas de melhor equipe de Futsal fica-ram com a escola Alfredo José Justo.

Pelo menos 750 crianças foram ao Parque Harmonia, na Capital, cantaram, pularam e se divertiram lado a lado com os dois instrutores

Page 6: JCB 175 Cad Proerd

CORREIO BRIGADIANO CORREIO BRIGADIANO

CIA

NO

MA

GE

NTA

AM

AR

EL

OP

RE

TO

Pág 6 – Setembro 2006 Setembro 2006 – Pág 3CRPO METROPOLITANOCRPO PLANALTO, SERRA e 1ºBPAT

O hangar I do Aeroclube do Rio Gran-de do Sul (Args), no bairro Belém Novo,foi o local escolhido pelo 21ºBPM para aformatura dos 450 alunos que participa-ram do Programa de Resistência às Dro-gas e à Violência (Proerd) no primeiro se-mestre. A cerimônia ocorrida em 15 dejulho, no extremo sul da Capital, come-morou com professores, diretores, inte-grantes de OPMs e o Cmt do CPC, CelEdson Ferreira Alves, a marca de 4488crianças formadas pelo Btl desde 2001.

Em meio a aviões bimotores e helicópte-ros, estudantes de 4ª série do ensino funda-mental de oito escolas localizadas nos bairrosBelém, Lami, Ponta Grossa, Hípica e Restingaerguiam faixas alusivas aos colégios. Após aexecução do Hino Nacional, representantes de15 turmas receberam dos PMs mirins do21ºBPM uma homenagem pela acolhida doProerd. Um buquê de flores, entregue por au-

Proerd do 21ºBPM atinge marca dos 4488 alunosIniciado em 2001, programa implantado na zona sul de Porto Alegre formou 450 em julho

toridades, agraciou as diretoras das escolas. Ada Escola Nehyta Martins Ramos, Mara Romei-ra, do bairro Belém Velho, elogiou o trabalho de-senvolvido pela BM na escola. “Depois do Pro-erd, os alunos estão cobrando dos pais uma vidamais saudável”, ressaltou.

A aproximação com a comunidade foi exal-tada pelo Cmt do 21ºBPM, Ten-Cel Antero Ba-tista de Campos Homem. “Amanhã, depois que

Cel Alves: “O Proerd é educativo e cria um vínculo com a comunidade”

eles forem adultos, esses alunos estarãomais próximos da BM”, salientou. A inte-gração foi apontada também pelo Cmt doCPC, Cel Edson Ferreira Alves. “O Proerdé preventivo. Colocamos dicas para queelas não fiquem expostas. Formamos umvínculo”, declarou.

Neste semestre, além das premia-ções para os melhores trabalhos, os estu-dantes concorreram a um passeio deavião, oferecido pelo Args. Os contempla-dos foram os alunos Patrick Silva Santos,

da escola Margarida Coelho de Souza, e Jéssi-ca Baraçy, da Escola Nossa Senhora da Con-ceição, ambos com 11 anos. Após receber o in-gresso para o vôo, Jéssica elogiou as aulas doProerd. Ela mencionou algumas atividades de-senvolvidas pelos instrutores. “Gostei das brin-cadeiras. Em uma delas os próprios colegas ti-nham que nos elogiar. Disseram que eu erabonita”, recordou orgulhosa.

Mais do que simplesmente difundir a car-tilha do Proerd, os instrutores investem na for-mação do ser humano. “Trabalhamos a auto-estima das crianças em 17 lições. Identificamosos problemas familiares e as tensões que le-vam à droga”, salientou o Sd Marcos Josué Al-meida Rocha (E). Segundo ele, alguns estu-dantes acabam tendo contato com os mausexemplos dentro da própria casa. “Mas não é

O papel dos instrutoresporque o pai e a mãe são usuários que elasprecisam repetir o erro”, ressaltou. O colegaSd Ivonildo Gampert Biassi (D) frisou o papelde referência do PM dentro das escolas. “Ten-tamos repassar um exemplo bom para as cri-anças. Acho que a maioria delas conseguemanter-se afastada, sabendo identificar o queé violência. Com o tempo isso repercutirá embaixos índices de criminalidade.”

A certeza de que o Proerd é um programaque dá resultados positivos e a vontade de apro-ximar o PM da comunidade escolar de SantaMaria motivaram a Sd Lisandra Cherobini deMelo a encarar a missão de ensinar lições pre-ventivas ao uso de drogas aos estudantes da-quele município. Em solenidade realizada no dia20 de julho, na sede do Cassino dos Sub-ofici-ais e Sargentos da Força Aérea, mais 140 jo-vens concluíram o curso.

Integrante do 2º ESQD do 1º RPMon, hácinco anos a Sd é instrutora do projeto. No pri-meiro semestre deste ano, quatro escolas fo-ram beneficiadas: três municipais e uma esta-dual. Nem mesmo as dificuldades financeiras– que limitam a aquisição de premiações aosalunos – impedem a realização do Proerd. Para

1º RPMon previne mais 140 alunosestimular a participação dos estudantes, a SdLisandra, com o auxílio da comunidade, tirou di-nheiro do próprio bolso para bancar a aquisiçãode uma bicicleta. “As crianças precisam de in-centivo, de uma premiação. Colaborei com 25%do valor total. O restante foi custeado por ban-cos e funcionários da Caixa Econômica Federaldo bairro Camobi”, lembrou. Além disso, a PFdoou dois vídeo-games.

Os prêmios foram entregues aos autoresdas três melhores redações do curso, cujo temaera as drogas. “É difícil conseguir recursos. Fal-ta incentivo para outros projetos”, lamentou. Maisdo que um canal de comunicação entre PM eestudante, alerta a Sd, o projeto muitas vezes éuma forma de inclusão social, no qual os partici-pantes podem conversar sobre o dia a dia.

Santa Maria

Gramado

Como ocorre na maioria dos municípiosgaúchos, o Proerd formou, no dia 7 de julho, noCentro Cultural de Gramado, mais 160 estudan-tes de 4ª série. Desenvolvido pelo 3º Sgt LuizEvandro Sá Quevedo e o Sd Gilberto PaimAbreu, o programa beneficiou sete escolas. Nosegundo semestre, mais 200 alunos serão con-templados com as 17 lições do programa. Es-

Programa beneficia 160 alunostreante como instrutor, o 3º Sgt Quevedo é sóelogios ao curso. “Foi uma experiência positiva.A BM abraçou uma boa causa”, enalteceu. Con-forme o 3º Sgt, as principais atividades realiza-das em sala de aula visaram alertar e prevenir acriançada sobre os perigos do consumo de dro-gas. “O curso serve para elevar a auto-estimados alunos e aproximá-los da BM”, salientou.

Projeto atende 928 crianças em Passo FundoCom a formatura do primeiro semestre, Proerd atinge a marca de 8,5 mil alunos do município em seis anos de atividadesCom o objetivo de livrar as crianças do

contato com as drogas, o Proerd formou, emPasso Fundo, no dia 4 de agosto, em cerimôniarealizada no QG da BM, 928 alunos. Desenvol-vido há seis anos na cidade, o projeto atingiuno primeiro semestre a marca de 8,5 mil estu-dantes. Até o final do ano, mais 1,15 mil devemconcluir o curso.

Os quase 10 mil alunos contemplados como programa no município desde a sua implanta-ção refletem a aceitação das aulas pela comu-nidade. Conforme o instrutor Sd Lúcio Alebrant,o sucesso das aulas exigiu que ele e a instruto-ra Sd Daniela Pimentel Jacobs da Rosa se des-dobrassem em sala de aula pela manhã e à tar-de. “O número de formandos este ano irá supe-rar em 400 o do ano passado. Eu e a Sd Danie-la resolvemos fazer um intensivo”, confirmou oSd, que ficou responsável por sete escolas. Seisficaram a cargo da Sd Daniela.

A tarefa de conscientizar a garotada sobre

Proerd sai dasala de aula eganha a TV

os malefícios do uso de drogas é dividida com ocoordenador do Proerd, o 1º Ten Leandro Ro-berto Bitello, que toma conta de dois colégios.Ao todo, entre escolas municipais, estaduais e

particulares, participaram 15 escolas. A dedica-ção e o esforço dos PMs – que abrem mãodas horas de folga – são recompensados comos resultados positivos obtidos junto à comuni-

dade escolar. “A criançada gosta do projeto”,afirmou.

Além da aprovação dos aprendizes, os ins-trutores também têm o aval das diretorias dasescolas. “Este ano houve uma verdadeira ‘chu-va de ofícios’ dos colégios requerendo a implan-tação do programa”, assegurou. Mais do queum reconhecimento ao trabalho dos PMs, a in-tensa procura simboliza o que há de mais ver-dadeiro e concreto na relação instrutor e aluno:amizade. “Muitas vezes nos transformamos empsicólogos”, garantiu o Sd Alebrant, um dos pri-meiros instrutores do Proerd no Estado.

Como ocorre na maioria dos municípiosgaúchos, o estreitamento de laços entre PM eestudantes é inevitável. “Mesmo com o términodo curso, permanecemos amigos. Houve casosem que fui ao supermercado e alunos do Pro-erd me cumprimentaram e apontaram-me aosseus pais como o instrutor do programa contraas drogas”, orgulhou-se.

Sesc e Sesi montaram um parque de diversões para os 928 formandos do Proerd de Passo Fundo

Para expandir as lições ensinadas emsala de aula sobre o Programa Educacionalde Resistência às Drogas e à Violência (Pro-erd), a BM, em parceria com a Rede Pampa,veiculou durante o ano passado, aos domin-gos, um programa de prevenção ao uso dedrogas. Com o programa, as crianças quenão puderam participar do projeto tiveram aoportunidade de assistir pela TV. De acordocom o instrutor Sd Lúcio Alebrant, que há seisanos desenvolve o Proerd no município, achamada, com duração de quatro minutos,mostrava o próprio instrutor respondendo àsperguntas dos alunos. O Pampa Kids passa-va entre 18h e 19h30min e servia para tirardúvidas de como prevenir e evitar o contatocom as drogas. Além disso, a TV da Univer-sidade de Passo Fundo (UPF) também trans-mitia o programa. Este ano, somente a UPFestá colocando as entrevistas no ar.

1º Sgt Santarém forma 111Centenário e Áurea

Se desenvolver o Proerd em apenas umacidade já é uma tarefa árdua, dar vida ao pro-grama em duas localidades é uma missão etanto. No entanto, o Cmt da BM de Centenário,1º Sgt Emerson Andreis Santarém, dividiu-seentre as aulas naquela cidade e no município

de Áurea, na região do Planalto. O sacrifício e adedicação do Cmt foi coroado com a formaturade 111 estudantes de quatro escolas, no dia 23de agosto. “As crianças gostam bastante dasaulas, principalmente porque estimulamos a par-ticipação dos alunos”, afirmou.

Em cerimônia realizada no dia 23 de agosto, proerdianos mostram o certificado de conclusão do curso

Balanço revela crescimento doprograma no Estado

Semestre

Total de Alunos

Estadual Municipal

Rede PúblicaRede Particular Total

1º Sem 1998

2º Sem 1998

1º Sem 1999

6060606060

120120120120120

780780780780780

00000

00000

250250250250250

00000

9090909090

6060606060

120120120120120

11201120112011201120

2º Sem 1999

1º Sem 2000

2º Sem 2000

190190190190190

14501450145014501450

8.1008.1008.1008.1008.100

105105105105105

570570570570570

4.5004.5004.5004.5004.500

3535353535

480480480480480

1.4001.4001.4001.4001.400

330330330330330

2.5002.5002.5002.5002.500

14.00014.00014.00014.00014.000

1º Sem 2001

2º Sem 2001

1º Sem 2002

2º Sem 2002

1º Sem 2003

2º Sem 2003

1º Sem 2004

2º Sem 2004

00000

23.37223.37223.37223.37223.372

16.44116.44116.44116.44116.441

13.12013.12013.12013.12013.120

5.2505.2505.2505.2505.250 2.8502.8502.8502.8502.850 31.47231.47231.47231.47231.472

6.7506.7506.7506.7506.750 1.8501.8501.8501.8501.850 25.04125.04125.04125.04125.041

6.3106.3106.3106.3106.310 2.5482.5482.5482.5482.548 21.97821.97821.97821.97821.978

12.43112.43112.43112.43112.431 6.1036.1036.1036.1036.103 3.3193.3193.3193.3193.319 21.85321.85321.85321.85321.853

16.97716.97716.97716.97716.977 6.2316.2316.2316.2316.231 3.5243.5243.5243.5243.524 26.73226.73226.73226.73226.732

20.33120.33120.33120.33120.331 7.2277.2277.2277.2277.227 4.0704.0704.0704.0704.070 31.62831.62831.62831.62831.628

21.95021.95021.95021.95021.950 13.32513.32513.32513.32513.325 6.1226.1226.1226.1226.122 41.39741.39741.39741.39741.397

19.99419.99419.99419.99419.994 9.1939.1939.1939.1939.193 2.8632.8632.8632.8632.863 32.00032.00032.00032.00032.000

22.45922.45922.45922.45922.459 6.6526.6526.6526.6526.6521º Sem 2005

2º Sem 2005 23.05123.05123.05123.05123.051 7.1777.1777.1777.1777.177 1.8951.8951.8951.8951.895 32.12332.12332.12332.12332.123

1.3671.3671.3671.3671.367 30.47830.47830.47830.47830.478

1º Sem 2006 22.65022.65022.65022.65022.650 5.6755.6755.6755.6755.675 4.9364.9364.9364.9364.936 33.26133.26133.26133.26133.261

Total Geral 223.426223.426223.426223.426223.426 85.31885.31885.31885.31885.318 37.34937.34937.34937.34937.349 346.093346.093346.093346.093346.093

Desde sua implantação em terras gaúchas,em 1998, o Proerd mantém uma média de 43mil alunos atendidos por ano. Em 1994, o pro-jeto teve o melhor desempenho, quando atin-giu 73.397 crianças em todo o RS. Nos primei-ros seis meses daquele ano, ocorreu a forma-tura do maior contingente de estudantes gaú-chos em um semestre: 41.397. Embora os in-trutores tenham desenvolvido as aulas de pre-

venção a 33.261 adolescentes no primeiro se-mestre deste ano, o total de crianças contem-pladas durante 2006 não deve ultrapassar abarreira dos 73 mil, uma vez que a estimativado chefe de seção do Proerd, Maj José CarlosAlbino, é de que mais 39 mil completem o cur-so. Abaixo, a relação das escolas da rede públi-ca e particular. A tabela ainda mostra o númerode proerdianos atingidos a cada semestre.

Page 7: JCB 175 Cad Proerd

CORREIO BRIGADIANO CORREIO BRIGADIANO

CIA

NO

MA

GE

NTA

AM

AR

EL

OP

RE

TO

Pág 2 – Setembro 2006 Setembro 2006 – Pág 7CRPO PLANALTO e FRONTEIRA NOROESTE CRPO SUL, SERRA, FRONTEIRA NOROESTE e VRS

Dia de dizer não às drogas e à violência. OPrograma Educacional de Resistência às Dro-gas e à Violência (Proerd) de Venâncio Airesformou, em18 de julho, mais 440 alunos, emsolenidade realizada na Sociedade de Leituras.

Ao todo 19 turmas, divididas em nove es-colas, receberam certificados. Autoridades lo-cais prestigiaram o evento promovido pelo23ºBPM. Estiveram presentes o Cmt do OPM,Ten-Cel Édson Luiz Chaves Brendler, o Cap Ro-drigo Higues Sartori, o presidente da CâmaraMunicipal de Vereadores, Nestor de Azeredo, eo Cmt do CRPO Vale do Rio dos Sinos, Cel Dal-vo Werner Friedrich. “Estamos muito contentespela dedicação dos nossos instrutores, que sededicam ao máximo para proporcionar momen-tos como esse, em que conseguimos formarquase 2 mil crianças só neste semestre”, des-tacou o Cel.

Os alunos prestaram juramento e partici-param de sorteios. Ganharam brindes, entreeles uma bicicleta 18 marchas, que foi sorteada

entre os alunos autores das melhores redações.A melhor foi escrita pela aluna Amanda Prade-lla, do Colégio José de Oliveira Castilhos. Elarecebeu, juntamente com os segundo e terceirocolocados Felipe Legramanti e Roxanna Ferrei-ra a medalha Proerd. CDs do Proerd, com músi-cas instrutivas e bolas de futebol e vôlei foramalguns dos presentes distribuídos às crianças.“Parabenizo a todos que proporcionaram a rea-lização desta formatura, principalmente ao SdAssunção, pela dedicação neste trabalho”, enal-teceu o Cmt do 23ºBPM, Ten-Cel Chaves, refe-rindo-se ao instrutor do Proerd, Sd Moisés Bicade Assunção. Cerca de 800 pessoas – incluin-do os pais das crianças – participaram da fes-ta.

Um dos momentos mais emocionantes daformatura foi uma homenagem especial feita peloSd Assunção à aluna Josiane Tiedrich, da esco-la Monte das Tabocas. A menina, deficiente vi-sual, acompanhou todas as aulas fazendo os te-mas por meio do método braile.

Crianças de Venâncio Airesprestam juramento

Proerd estreitou laços entre comunidade escolar e integrantes da BM de Venâncio Aires

São Martinho

Proerd beneficia 87 na estréiaCom apoio da prefeitura e da Câmara de

Vereadores de São Martinho, que custeou aconfecção de camisetas e brindes do Proerd, a1º Ten Berenice Borcharpp Zenter encerrou, nodia 30 de agosto, a primeira edição do progra-ma na cidade. Ao todo, 87 estudantes de 4ª sériede duas escolas participaram do curso. Em ce-rimônia realizada no Salão Paroquial, os forman-dos receberam o diploma de conclusão do pro-grama. Os autores das três melhores redações

sobre prevenção às drogas ganharam um kitcontendo mochila e material escolar. Para a 1ºTen Berenice, o Proerd produz resultados posi-tivos. “Os alunos aprendem as lições e repas-sam o conhecimento aos pais”, salientou. Des-de 2004 trabalhando como instrutora, a PM des-tacou o interesse e a disposição dos estudan-tes do município. “Não houve nenhum caso deresistência ao projeto. Todos participaram comentusiasmo”, completou.

“O Proerd se firmou como programa”, diz Maj Sérgio CamposCoordenador-geral do projeto na região Noroeste, o oficial ressalta a importância das aulas preventivas desenvolvidas no Estado

Um auditório lotado de crianças de 4ª sé-rie e educadores simbolizou o sucesso do Pro-erd em Santa Rosa. Em cerimônia ocorrida noCentro Cívico, no dia 3 de agosto, 520 estudan-tes de 22 escolas da cidade receberam o diplo-ma de conclusão do curso no primeiro semes-tre. Mais do que prevenir o uso de drogas, oprograma visa aproximar o PM da comunidadeescolar.

Uma equipe composta pelo chefe do Esta-do Maior do CRPO/ FNO e coordenador Regio-nal do Proerd, Maj Sérgio Flores de Campos, o2º Sgt Amarildo Kaiber e os Sds Mário Parahy-ba e Diógenes Morginski, dividiu a tarefa de le-var as 17 lições do projeto às salas de aula.Desde 1999, quando os instrutores formaram aprimeira turma com 30 alunos, o projeto benefi-cia colégios locais e instituições de ensino demunicípios da Fronteira Noroeste. “O Proerd sefirmou como programa institucional, mas aindaprecisamos avançar mais. A longo prazo avali-

aremos se os estudantes compreenderam amensagem”, ponderou o Maj Campos.

Para o Cmt do CRPO/ FNO, Ten-Cel Val-demyr Garcia Rieta, o objetivo é realizar de for-ma clara e simples um trabalho de prevenção

junto àquelas crianças que não tiveram contatocom as drogas. “A falta de conhecimento e au-sência de diálogos sobre o assunto formam umacombinação à disseminação das drogas no meioestudantil. Com o Proerd buscamos ajudar a cri-

ançada a desenvolver sua auto-estima e lidarcom o stress”, reconheceu. O convívio sema-nal permite que PMs e aprendizes estreitem oslaços de amizade. Ao final, quem acabou ho-menageado foi um dos instrutores: o Sd Parahy-ba. Ele ganhou uma faixa dos estudantes daE.E.E.F Francisco Xavier Giordano parabeni-zando-o pelo projeto. “Dei aula para 354 alu-nos. Fico contente com a distinção, é um reco-nhecimento ao meu trabalho”, afirmou.

Embora atue a maior parte do tempo naorganização, o Maj Campos também deu suacontribuição ao curso, lecionando para 27 estu-dantes. Além de alertar a criançada sobre osmalefícios das drogas, o Proerd contribui paradesmistificar a figura do PM junto aos alunos,pais e professores. Conforme o Maj, antes deiniciar o curso, algumas pessoas perguntaram“como um PM entra em sala de aula para daruma palestra portando uma arma?”. “Depois dealguns encontros, eles percebem a importância

Crianças, pais, diretores e PMs lotaram o Centro Cívico Municipal de Santa Rosa na cerimônia de formatura do Proerd

do Proerd. Isso ajuda a ‘quebrar’ o preconceito.No final, recebemos elogios dos pais e dos dire-tores das escolas”, ressaltou.

Sds Volmir e Daniel educam 55Gaurama

Toda vez que um ex-aluno do Proerd e uminstrutor se encontram nas ruas de Gaurama, acena se repete. Mentor e aprendiz travam umdiálogo amistoso e relembram as aulas do pro-grama. O reconhecimento fora de aula mostrao sucesso do projeto. Desenvolvido desde 2001no município, o programa já formou 360 crian-ças.

No primeiro semestre deste ano, os SdsDaniel Cordeiro dos Santos e Volmir JoséAmrein formaram 55 estudantes de duas esco-las: Escola Municipal Presidente Vargas e Es-cola Estadual José Ferreira Ramos. Para darvida às 17 lições do Proerd, a BM conta com oauxílio de colaboradores e patrocinadores, quecusteiam a aquisição de camisetas, bonés ebolas de futebol. Além disso, a prefeitura em-

presta um ônibus para o deslocamento das cri-anças. “Os colégios cedem as salas de aula, TVe vídeo-cassete para a apresentação de víde-os”, lembrou o Sd Volmir, que estreou este anocomo instrutor. Com 15 anos de corporação, oSd Volmir acredita que o contato semanal comos alunos serve para reduzir a distância entreos PMs e a comunidade escolar. “A médio pra-zo atingimos resultados positivos”, completou.

O trabalho da dupla de Sds também des-perta a atenção do Cmt do Pel, 1º Ten VolmirRibeiro da Silva. “Eles desempenham um papelmuito importante, pois além de ensinarem osjovens a não se envolverem com drogas e vio-lência, fazem um excelente trabalho de integra-ção comunitária com pais e alunos. A educaçãoé um direito de todos os jovens”, ressaltou.

Três de Maio

Sd também recebeu um livro com dedicatórias dos alunos

Com a experiência dequem já ministrou aulas em 12edições do Proerd desde2001, o Sd Dilso Secconi, daBM de Três de Maio, é umadaquelas pessoas que se no-tabilizam pelos seus atos.Único instrutor do curso nomunicípio, ele formou, no dia25 de agosto, mais 65 alunosde três escolas municipais.

Em cerimônia realizada na Câmara de Ve-readores, os autores das duas melhores reda-ções sobre o tema como prevenir o uso de dro-gas receberam kits escolares. Com 17 anos decorporação, dos quais cinco dedicados às au-las do programa, o Sd Dilso ressalta a eficáciados encontros. “Os resultados são bons”, asse-gurou.

Sd Dilso forma 65 na 12ª edição

Segundo o Sd Dilso, alguns pais temem apresença de um PM com arma em sala de aula.“Depois de conhecerem os métodos de ensinoe os temas a serem tratados pelo projeto, elesficam mais tranqüilos”, garantiu. Para o segun-do semestre, o praça desenvolverá o Proerd emsete escolas, das quais três municipais, duasparticulares e duas estaduais

Uniforme e certificado: formandos vestem a camiseta do Proerd e mostram diploma

O Sd Gilson Ferreira Moraes, do Pel deCapão do Leão, instruiu 28 alunos da EscolaEstadual Faria Santos. Todas as sextas-feiras,das 8h e 15min até às 9h, o brigadiano dá au-las do Programa de Resistência às Drogas e àViolência (Proerd) aos estudantes de 4º série.Além do Programa, o PM ministra palestras paraadolescentes do Ensino Médio de todas as re-des de ensino da região.

A turma de Faria Santos iniciou o projetono início de junho. Por enquanto apenas umaescola participa do Programa, mas o Sd prevêque no ano de 2007, o Proerd abrangerá qua-tro escolas, resultando num total de 90 alunos.Outro trabalho realizado pelo PM são as instru-ções dadas a alunos da 5º série ao 2º grau. Deacordo com o Sd Gilson, as palestras são fei-tas de acordo com as solicitações dos colégi-os. “A responsável pela comunicação social doPel, 1ª Sgt Rejane Vieira, se encarrega de agen-dar e marcar os dias das palestras”, salientou.

Instrutor do Proerd orienta crianças e jovensProerd tem previsão de atingir 80 alunos de quatro redes de ensino em 2007

O Sd ressalta os patrocinadores do Proerd,que ajudam e investem na idéia. Com o apoiodos bancos Banrisul, Real e Brasil e da funerá-ria Leonense, está previsto para novembro a

confecção de 28 camisetas. Para a formatura,o praça ressalta a premiação que será entre-gue aos formandos. “Daremos uma medalhacom o símbolo do leão para cada um”, disse.

Sd Gilson e parte dos formandos do Proerd do 2º semestre de 2005 das Escolas Parque Fragata e Gabriela Gastal

Estância Velha

Estância Velha possuidois instrutores do Programade Resistência às Drogas e àViolência (Proerd). Os SdsValdir Rodrigues Santos e aMônica Coutinho de Souzadão as lições do Programapara 470 alunos de 20 turmasdas redes de ensino da re-gião. Implantando em 2001, oprojeto já orientou 5 mil crian-ças de 4º série. Os militares também participa-ram da formatura do 1º semestre do ano, juntoscom o Ten Marino Balbinot.

Embora a Sd Mônica sirva no Pel de Ivoti,a militar ministra, às terças, quartas e quintas-feiras, palestras nas Escolas Nicolau AnselmoWecker e Pedro de Quadros Bitencourt. Ela éresponsável por três turmas, num total de 120crianças. O PM, instrutor de 350 alunos, ressal-tou que todos os dias da semana ele leciona oProgama em cinco colégios municipais e três

Programa instruiu 470 crianças

estaduais. O servidor ainda salienta a formaturarealizada em julho para estudantes de seis es-colas. “Foram 200 crianças atendidas”, lembrou.

Nos eventos, o Proerd conta com o apoioda prefeitura e de empresários da cidade parapremiar os estudantes. Neste ano, foram dispo-nibilizados camisetas e bonés para todas as cri-anças formadas no primeiro semestre. Para oaluno com melhor redação foi entregue uma bi-cicleta. A criança, estudante do Colégio Lutera-no Arthur Konradt, foi quem ganhou o prêmio.

Aluno do Colégio Luterano Arthur Konradt ganha bicicleta por melhor redação

Para se aproxi-mar mais dos alunosdo Proerd, o Sd Val-dir Rodrigues Santoscriou uma página noorkut. Sob o nome deValdir Santos, o mili-tar é encontrado no

site www.orkut.com/Search.aspx. No seu perfilhá algumas características pessoais do PM, tais

como a cor do cabelo, altura e tipo físico. Desta-que para suas paixões: “Minha família, meus fi-lhos e o Proerd”. Através do orkut, o Sd conse-gue manter contato com estudantes e ex-estu-dantes do Programa. Diversos recados são dei-xados ao professor, com o intuito de agradecere adicionar o Sd como amigo. Um dos exem-plos é o de Keterlin que diz: “oi! Lembra de mim..vc mi deu ala de proerdi em 2001, na escolapedro di quadros. lembra? Bjux txi doio”.

Professor tem página no orkutEstância Velha

Sd Valdir

Page 8: JCB 175 Cad Proerd

CIA

NO

MA

GE

NTA

AM

AR

EL

OP

RE

TO

Há cinco anos desenvolvido em Sapiran-ga, mais de 3 mil crianças com idade entre 9 e10 anos já passaram pelo Proerd. No primeirosemestre, nove turmas de oito escolas forambeneficiadas com o programa.

O Ten Edenilson Gonçalves da Silva, osSgts Levi Pavão Dutra e César Batista da Fon-seca foram os responsáveis pela instrução demais 270 alunos. A festa de formatura ocorreuno Centro Cultural da cidade no dia 31 de agos-to. Mostrar as conseqüências do uso de dro-gas. Esse foi o foco das atividades desenvolvi-das pelos instrutores. Segundo o coordenador,Ten Gonçalves, muitos alunos levam os proble-

CRPO LITORAL e METROPOLITANOPág 8 – Setembro 2006

Quando chegou no RS em 1998, o Proerdfoi desenvolvido pela primeira vez no 11º BPM.Dando seguimento a uma história de oito anosdo programa, 400 crianças se formaram no dia10 de agosto no salão principal do Clube Farra-pos. Ao todo, o Btl já formou mais de 10 milcrianças.

Coordenadas pelas instrutoras Sd RoseliZotti e a Sgt Ana Beatriz Rodrigues, os alunosprotagonizaram uma grande festa. Foram dezturmas de cinco escolas da Capital. O eventoteve a apresentação da Banda da BM e de gru-

pos de dança formados por ex-alu-nos. Além disso, contou com a parti-cipação dos bonecos institucionaisNonito e Onzito. Há seis anos traba-lhando com o Proerd, a Sd Roseli res-saltou que esse é um dos trabalhosmais importantes no combate às dro-gas e à violência. Segundo ela, amaior recompensa é o carinho rece-bido dos diretores das escolas e dascrianças. “Tudo o que faço é com amor. Ajudaro próximo é muito gratificante. Mesmo com asdificuldades encontradas no dia-a-dia, a gentenão se acomoda. A minha contribuição eu es-tou dando”, salientou..

Já a Sgt Beatriz reforça o pensamento dacolega e diz estar muito feliz com a sua primei-ra turma formada. “É uma satisfação pessoalenorme, pois ao ver o brilho no olhar dessascrianças e saber que elas não irão esquecer tudoo que ensinamos é a minha motivação para con-tinuar”, reforçou.

Farrapos recebe formandos do Proerd do 11º BPM

Prêmios para os autores das melhores re-dações também foram distribuídos. A mãe doaluno Jorge Luiz Tancredo de Carvalho, vence-dor do concurso de redação, Cláudia Carvalho,assegura que é válido reforçar o ensinamento àessas crianças mesmo quando elas já tem umaboa base familiar. “Sempre converso com eleem casa sobre como agir se alguém lhe ofere-cer algum tipo de droga, mas o trabalho dos PMsé fundamental para que aumente os conheci-mentos deles sobre o risco do uso”, lembrou.

Sd Roseli e Sgt Beatriz formaram mais 400 crianças

Alunos e familiares lotaram o salão do Clube Farrapos e fizeram a festa

Btl foi o primeiro a desenvolver o programa no RS. Projeto contabiliza quase 10 mil formandos

Porto Alegre, Setembro de 2005

Proerd forma 33.261 crianças no EstadoDesde sua criação, em 1998, projeto já beneficiou 343.096 estudantes do ensino público e privado gaúcho

Cel Baptista e MajAlbino destacameficiência do Proerd

A dedicação, a coragem e o sacrifício dos551 PMs instrutores do Programa Educacionalde Resistência às Drogas e à Violência (Pro-erd) espalhados pelo Estado têm produzido re-sultados satisfatórios na luta contra as drogas.Implantado em julho de 1998, o programa be-neficiou no ano passado 62 mil estudantes, umbatalhão de alunos equivalente à capacidadedo Estádio Beira-Rio. No primeiro semestre, ocurso formou 33.261 estudantes. A previsão éde que ao final deste ano mais 39 mil alunossejam contemplados com as 17 lições do pro-jeto.

O sucesso do curso pode ser descritocomo uma combinação de perseverança e ab-negação. A insistência dos instrutores, quemuitas vezes teimam em contrariar a lógica dafalta de recursos e vão em busca de parceiros,e o esforço que empregam no desenvolvimen-to do Proerd em suas regiões revelam a honradaqueles que vestem a farda brigadiana. Des-sa forma, pode-se dizer que esses dois atribu-tos formam os pilares de sustentação do pro-grama. Não são raros os casos em que os pró-prios PMs percorrem o comércio local atrás derecursos para custear a confecção de camise-tas ou prêmios para as crianças.

Além de driblarem as dificuldades finan-ceiras, freqüentemente os instrutores abremmão de suas horas de folga – quando poderi-am estar com a família ou simplesmente des-cansando – para se dedicar às aulas do Pro-erd. “A BM abraçou uma boa causa. Trabalha-mos muito a auto-estima dos estudantes. Issocontribui para que eles evitem o contato comas drogas”, destacou o instrutor 3º Sgt LuizEvandro Sá Quevedo, da BM de Gramado. Osganhos com o Proerd se espraiam para alémda sala de aula. As lições, ministradas uma vezpor semana, proporcionam uma proximidademaior entre aprendiz e instrutor. “Os encontrosmudam o conceito das crianças e dos pais emrelação ao PM”, enfatizou o coordenador-geraldo Proerd na região da Fronteira Noroeste, MajSérgio Flores Campos.

Em Porto Alegre, na formatura de 400 es-tudantes do Proerd, realizada no dia 10 de agos-

Reconhecimento: Sgt Beatriz, do 11º BPM, recebe o carinho da estudante na cerimônia de formatura do Proerd

to, as instrutoras Sd Roseli Zotti e a Sgt AnaBeatriz Rodrigues (abraçando aluna na foto aci-ma), do 11º BPM, sentiram na pele o carinho eo reconhecimento dos estudantes. “É uma sa-tisfação pessoal enorme ao ver o brilho no olhardessas crianças e saber que elas não irão es-quecer tudo o que ensinamos. É a minha moti-vação para continuar”, salientou a Sgt Beatriz.

Para o Cmt do Pel de Gaurama, 1º TenVolmir Ribeiro da Silva, o projeto desenvolvidopelos Sds Daniel Cordeiro dos Santos e VolmirJosé Amrein é fundamental. “Eles fazem um ex-celente trabalho de integração comunitária compais e alunos”, observou.

Cel Baptista Maj Albino

Com as formaturas realizadas no primeirosemestre deste ano, o Proerd atingiu 346.093participantes e 451 municípios. A marca de33.261 estudantes na primeira metade do anorepresenta o segundo melhor desempenho des-de a criação do programa, em 1998, perdendosomente para os 41.397 proerdianos beneficia-dos no semestre inicial de 2004. Segundo o di-retor de Ensino da BM e coordenador-geral doProerd, Cel João Baptista Rosa Filho, as pes-quisas realizadas até o momento no Brasil e noRS referentes ao programa têm apontado re-sultados positivos no que tange à aceitação depais, alunos, professores e comunidade, bemcomo os resultados na prevenção às drogas eà violência. “Não se formarão dependentes dedrogas entre crianças que crescem com amor esegurança, que podem expressar suas idéias epensamentos livremente, que são realistas e oti-mistas em relação as suas habilidades e, so-bretudo, quando podem tomar decisões sadi-as”, ressaltou. Além da integração com os PMs,o projeto possibilita a abordagem de outros te-mas, como segurança pessoal, auto-estima, in-fluência dos meios de comunicação, conseqü-ências do uso de drogas lícitas e ilícitas e no-ções de cidadania. “O Proerd é fundamentadona ação conjunta entre a organização PolicialMilitar local, escola e comunidade, o que nospermite afirmar que ele não é apenas um pro-grama exclusivo da polícia ou das escolas, massim da sociedade”, observou o chefe de seçãodo Proerd, Maj José Carlos Albino. Segundo ele,mais 39 mil estudantes devem participar do pro-jeto, totalizando 72 mil no ano.

Semestre

Total de Alunos

Estadual Municipal

Rede PúblicaRede Particular Total

1º Sem 2005

2º Sem 2005

1º Sem 2006

22.45922.45922.45922.45922.459

23.05123.05123.05123.05123.051

22.65022.65022.65022.65022.650

6.6526.6526.6526.6526.652

7.1777.1777.1777.1777.177

5.6755.6755.6755.6755.675

1.3671.3671.3671.3671.367

1.8951.8951.8951.8951.895

4.9364.9364.9364.9364.936

30.47830.47830.47830.47830.478

32.12332.12332.12332.12332.123

33.26133.26133.26133.26133.261

O Ginásio Municipal CelsoMorbach foi o palco para a festa deformatura do Proerd em São Leo-poldo no dia 9 de agosto. Mais de1,4 mil alunos de 53 escolas assis-tiram as aulas durante o primeirosemestre.

Em cinco anos de projeto, osresultados já podem ser observa-dos. Segundo o instrutor, 1º SgtJosé Francisco Antônio Maria, atéhoje não se tem registro de algumex-aluno do programa que tenha seenvovido em algum tipo de crime.“Não tenho palavras para descre-ver o sentimento ao ver que o nos-so trabalho está surtindo efeito na sociedade”,confessou. Com abrangência na periferia da ci-dade, o Proerd acolhe muitos alunos oriundosde famílias com problemas sociais e estruturais.Para o Sgt Francisco, a receita está na atençãoe no carinho que elas recebem dos instrutores.“Já encontrei ex-alunos que me param na rua eme parabenizam pelo trabalho desenvolvido”,disse.

O Cmt do 25º BPM, Maj Antônio Scussel,

São Leopoldo ultrapassa os 10mil formandos do Proerd

salientou que, em um futuro bem próximo, tere-mos uma juventude bem orientada e distantedas drogas. “A excelência do Proerd está na pre-venção. É importante iniciar esse trabalho an-tes que a criança e o adolescente tenhamqualquer tipo de contato com as drogas”, ob-servou. A segunda edição do programa iniciaem setembro. Mais 20 escolas serão atendidaspelos PMs Sgt Francisco e Sd Márcia BrowWronski.

Ginásio lotou para a comemoração de mais uma formatura do Proerd no VRS

Após três anos da formatura da primeira turma, as crianças de Três Cachoeiras voltarama ser beneficiadas pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd).A festa dos 76 alunos ocorreu no Salão Paroquial no dia 6 de julho.

O início foi um pouco difícil, observou a intrutora Ten Erneide Rissardo da Silva. Como oProerd era novidade para muitas dessas crianças, inicialmente houve receio da garotada emver um PM fardado dentro da sala de aula. Com as atividades desenvolvidas por ela e pelo SdMárcio de Souza Labres, no decorrer do semestre todos foram se sentindo mais à vontade.Para a Ten Erneide, pelo que o programa oferece, deveria ser desenvolvido em todo o Estado.“É uma maneira de dar amor, carinho, atenção e levantar a auto-estima desses alunos, que,muitas vezes, vivem em condições precárias e sem nenhuma estrutura familiar”, ressaltou.

Conforme ela, o Proerd se torna um meio onde o policial transfere seus conhecimentos emostra que ele não é apenas um repressor, mas uma pessoa que pode apoiar e prestar qual-quer tipo de auxílio. “Se depender de mim, vou procurar sempre desenvolver o projeto, pois vero sorriso no rosto desses pequenos é gratificante para mim”, afirmou a Ten.

A prefeitura doou as camisetas. A Ten destacou a grande participação do comércio local.Os vencedores do concurso de redação receberam medalhas. No final, um lanche foi servido aosformandos.

Dois instrutores e 76 formandos

Mais 270 crianças dizem não àsdrogas em Sapiranga

mas vividos no dia-a-dia para dentro da sala deaula. Com base nisso, ele procura mostrar to-dos os problemas causados pelo uso indevidode drogas lícitas e ilícitas. “Nossas aulas sãosempre muito descontraídas e todas as crian-ças se interessam bastante pelos conteúdos”,disse.

A Secretaria de Educação e Desportos domunicípio doou camisetas e bonés. Os vence-dores do concurso de redação ganharam umabicicleta. Para o segundo semestre, mais noveturmas de oito escolas participarão. A próximafesta de formatura está prevista para o dia 30de novembro.