JCB 223 Abr/2014

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Ano XX - nº 223 A P E S P Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício Abril de 2014 Distribuição gratuita Construtores da Segurança Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade Sgt Marquinho Lang Ex-deputado estadual Pág. 13 Luís Fernando Borges dos Santos Tenente da reserva Pág. 07 Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pes- quisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência con- creta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições poli- ciais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran). Sergio Luiz Nasi - aposentado Procurador de Justiça - JME Pág. 11 Atenção empresário anunciante Está sendo utilizado, indevidamente, o nome Correio Brigadiano. Solicite a credencial da empresa ou consulte nosso site com fotos dos agenciadores. E na insistência, comunique imediatamente à polícia (BM ou PC). direção do abc/JCB Pág - 3 Cel Paulo Roberto Mendes desabafa Ex-comandante-Geral fala sobre a separação dos Bombeiros Pág - 3 Maria Paulina Soares Grizut Tenente iniciando a reserva Pág. 05 Pág - 4 Motociclistas do 1º BOE homenageados na AL/RS

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Jornal ABC da Segurança Pública, também conhecido como Correio Brigadiano.Destinado como famílias dos integrantes de Órgãos da Segurança Pública BR / RS (SSP / RS) Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe e IGP

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Ano XX - nº 223 A P E S P Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício Abril de 2014

Distribuição gratuita

Construtores da SegurançaPessoas que devotaram sua vida ao serviço

da sociedade

Sgt Marquinho LangEx-deputado estadual

Pág. 13

Luís Fernando Borges dos Santos Tenente da reserva

Pág. 07

Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pes-quisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência con-creta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições poli-ciais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).

Sergio Luiz Nasi - aposentadoProcurador de Justiça - JMEPág. 11

Atenção empresário anuncianteEstá sendo utilizado, indevidamente, o nome

Correio Brigadiano. Solicite a credencial da empresa ou consulte nosso site com fotos dos agenciadores.

E na insistência, comunique imediatamente à polícia (BM ou PC).

direção do abc/JCB

Pág - 3

Cel Paulo Roberto Mendes desabafaEx-comandante-Geral fala sobre a separação dos Bombeiros

Pág - 3

Maria Paulina Soares GrizutTenente iniciando a reservaPág. 05

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Motociclistas do 1º BOE homenageados na AL/RS

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Correio Brigadiano pág 2 - Abril de 2014

Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

Quem anda em sinceridade , anda seguro;

mas o que perverte os seus caminhos ficará

conhecido.Provérbio 10 v.9

Mur

al d

o Le

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O P I N I Ã O

Presidente: Ten Claudio Medeiros BayerleVice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. VelasquesSecretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS

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Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: Gráfica Correio do Povo

Ano XX – nº 223 – Abr de 2014 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

Questões legais

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Poder Disciplinar X Poder de Polícia

PARTE 6

Marlene Inês Spaniol - Cap QOEM Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RSDoutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RSServindo no Departamento Administrativo DA/BM

O império da lei em risco (2ª parte)O Estado é, por definição, o único e legítimo

detentor da coerção, ou da violência Estatal. Assim está constitucionalizado e, assim, é na democracia. Alterada essa regra está rompida a democracia.

Portanto, quando as organizações policias se absteem da sua função policial e passam a atuar em prol de grupos autônomos - sindicatos ou partidos, começam a ser instituições meramente políticas e figuratiavas. São meras instituições de força que manipulam a boa técnica, para o conserto político de interesse antidemocrático. É a quebra dos paradigmas da ordem constitucional.

Quando essa polícia deixa sem qualquer

vigilância, controle e ficalização a ação de ter-ceiros que atuam organizados, treinados com violência armada, defendendo bandeiras de figu-ras marcadas do governo e, por isso, intocáveis, comprova estarmos, já, fora do império da lei. É a democracia em risco.

O mundo começa um redesenhar da guerra fria. As posições de cada nação se auto definem. A manifestação clara e sólida dos governantes, tende a ser interpretada, no seio das nações, por suas parcerias mais filantrópicas, que comerciais. A omissão de posicionar-se claramente no seio das nações não existirá. Não existirá “muro” será democrata ou pró socialista.

Não existirá nação, omissa ou não definida, estas logo estarão a reboque de uma das ideolo-gias. Principalmente, quando perfis de corrupção se enxamearem nos governos de tais países.

Assim, quem tente impor sua visão de Estado e Sociedade pela força, utilizando o populismo, para sobreviver deverá apresentar a proposta de rasgar a democracia consitucional.

Mas? e se já estiver sendo rasgada aos poucos! Como quando a senadora propõe lei de descriminalização do furto; a prefeita discursa dizendo que: “não interessa a lei nós fazemos na marra”, o que falta? Porque os ministros militares com tempo vencido estão na ativa???...(Continua)

( Um resgate de um ano atrás) Enviado em 24/05/2013 as 1:47

A palhaçada se repete! Em abril de 2010 sofri o mesmo tipo de perseguição ideológica, uma investigação policial delirante conseguiu um mandado de busca em minha residência e a cumpriram, curiosamente, em um dia que eu não estava em casa. Pegaram toda a minha coleção de armas, todas registradas, e fizeram enorme pirotecnia midiática com elas. A justiça mandou me devolver todas e é evidente que este fato JAMAIS saiu em qualquer jornal. Qual o motivo do linchamento moral? Em 2004, como presidente de uma associação, fui um dos autores da ADIN no STF que se insurgia contra o malsinado Estatuto do Desarmamento.

( Um resgate de um ano atrás) Enviado em 23/04/2013 as 21:28achei que este dia não ia chegar, sou da ativa, mas tenho inteções de sair e retornar à atividade,

sugiro algumas questão básicas:* AUTORIZAR O CVMI A EXECUTAR SERVIÇO OPERACIONAL E ADMINISTRATIVO (atual-

mente só estão adm)* AUTORIZAR AO CVMI A PERCEPÇÃO DE VANTAGENS COMO HORA EXTRA E OUTROS.* DIFERENCIAR OS VALORES SALARIAS PARA AS GRADUAÇÕES DE CVMI.* PERMITIR AOS TENENTES CVMI TODAS AS ATRIBUIÇÕES QUE UM TENENTE QTPM

POSSUEM, COMO CORDENADORES DE TROPA DE MENOR COMPLEXIDADE E ENCARREGADOS DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS.

* FORNECER O CURSO RÁPIDO PARA USO DE ESPADA COM DIPLOMA À TODOS TEN CVMI.* ELABORAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PARA ESTIPULAR ANTIGUIDADE ENTRE

OS CVMI.Tais sugestões visam uma melhoria no serviço PM/BM que hoje se encontra bem defazado,

principalmente no setor de Oficiais Tenentes.

Os poderes da administração pública são instrumentos de trabalho essenciais para que esta possa desempenhar as suas funções atendendo ao princípio do interesse público, sendo inerentes a administração pública e caracterizando-se como poderes-deveres, pois está não apenas pode deve exercê-los nos limites da lei.

Para bem atender o interesse coletivo e a sua finalidade, a Administração Pública é dotada de Poderes Administrativos (Vinculado, Discri-cionário, Hierárquico, Disciplinar, Regulamentar e de Polícia), sem os quais não conseguiria sobrepor a vontade da lei à vontade individual, bem como o interesse público ao privado.

O PODER DISCIPLINARPara Hely Lopes Meirelles (2010), o poder

disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, sendo exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração, sendo por isso considerado como supremacia especial que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Admin-

istração por relações de qualquer natureza, subordinando-se às normas de funcionamento do serviço público que estão integrando, quer em caráter definitivo ou transitório.

Os doutrinadores ressaltam da necessi-dade de não se confundir o poder disciplinar da esfera administrativa, que só abrange infrações relacionadas com o serviço, com o poder puni-tivo de Estado, através da justiça penal, sendo que, como são esferas independentes, pode haver a aplicação conjunta das penalidades sem que ocorra o bis in idem, ou seja, a mesma infração pode ensejar uma punição administra-tiva (disciplinar) e a punição penal (criminal) pois a primeira é um minus em relação a segunda, resultando que toda a condenação criminal por delito funcional acarretará punição disciplinar, sendo que o inverso não ocorre.

Correlato com o poder hierárquico, o poder disciplinar não se confunde com o mesmo. No uso do primeiro a Administração Pública distribui e escalona as suas funções executivas. Já no uso do poder disciplinar, a Administração simplesmente controla o desempenho des-

sas funções e a conduta de seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas porventura cometidas.

Conforme Marcelo Caetano (1932) há muito tempo atrás já advertia “o poder disciplinar tem sua origem e razão de ser no interesse e na necessidade de aperfeiçoamento progressivo do serviço público”, não podendo ser confundido com o Jus puniendi, ou seja, o poder punitivo do Estado, realizado através da justiça penal. Pode-se diferenciá-los como sendo o poder disciplinar interno da Administração, vinculando-se à esfera administrativa, enquanto que o direito penal visa proteger os valores e bens mais importantes do grupo social em questão.

O Poder de polícia, seu conceito e carac-terísticas serão abordados na próxima edição da coluna.

Terá continuação...

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Correio Brigadiano pág 3 - Abril de 2014

E S P A Ç O

P O L Ê M I C A

IBCM: gestão profissional a serviço do associado

Triste separação – Brigada Militar/BombeirosDiz o ex-comandante geral da BM - Cel Paulo Roberto Mendes

É de se indagar como a amputação de um braço da Brigada Militar resolverá o problema da histórica carência de recursos do Corpo de Bombeiros (e também do policiamento ostensivo, ambiental, rodoviário, etc.), posto que – separados ou no status quo – a origem dos recursos continuará vindo do Tesouro do Estado, e a vontade política de liberá-los, do Chefe do Poder Executivo, a quem a “nova” instituição permanecerá vinculada.

Na condição de eterno brigadiano, é com profunda tristeza que recebo a notícia de que a Assembleia Legislativa analisará proposta de desmembramento do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar, tornando-o uma instituição autônoma.

Essa iniciativa me levou a recordar dois lamentáveis episódios ocorridos em solo gaúcho: o sinistro que consumiu o prédio das Lojas Renner, no centro de Porto Alegre, em 27 de abril de 1976, que resultou em 41 mortos e mais de 60 feridos, e o outro em Santa Maria – mais recente e lastimavelmente pior –, que vitimou 242 jovens e feriu 116, quando, na madrugada de 27 de janeiro de 2013, o fogo destruiu, de uma só vez, as paredes da Boate Kiss e a vida de centenas de famílias.

Nesses terríveis acontecimentos convergem alguns traços de semelhança, dos quais destaco os que entendo mais relevantes: a coragem e a bravura inenarráveis dos “homens do fogo”, como são conhecidos os valorosos integrantes do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar, e a histórica carência de recursos com que exercem o seu ofício/sacerdócio.

Embora os fatos estejam separados por um lapso de 37 anos, percebe-se que a falta de equipamentos fundamentais ao combate ao fogo ainda permanece, ou, pior, aumentou, levando-se em conta que a população gaúcha cresceu, assim como se elevaram em altura e quantidade as edificações nas grandes cidades.

Nesse período – considerando os vários governos –, a situação, ante as evidências, pouco melhorou, sob o argumento de que equi-pamentos, viaturas e recrutamento de policiais demandam elevados recursos, bem como o investimento nessa área foi o maior que as combalidas finanças estaduais podem suportar.

Diante desse cenário, demonstra-

se incompreensível a separação. É de se indagar como a amputação de um braço da Brigada Militar resolverá o problema da histórica carência de recursos do Corpo de Bombeiros (e também do policiamento ostensivo, ambiental, rodoviário, etc.), posto que – separados ou no status quo – a origem dos recursos continuará vindo do Tesouro do Estado, e a vontade política de liberá-los, do Chefe do Poder Executivo, a quem a “nova” instituição permanecerá vinculada.

O avanço da moderna medicina guardou, felizmente, as amputações eletivas no passado e permitiu que aquelas decorrentes de acidentes fossem restauradas por microcirurg-ias que recolocam o membro no local de origem.

Será que, em pleno século XXI, o atento Poder Legislativo gaúcho permitirá a amputação de um membro da Brigada Militar, sob o argumento de que a separação pura e simples fará nascerem recursos da noite para o dia?

O pretexto da falta de recursos, como real e único motivo da separação, poderá, na sequência, com a mesma lógica, servir para também separar outros órgãos especializados, fatiando a valorosa Brigada.

Entendo que o Estado deve deixar de criar novas estruturas e destinar recursos humanos e materiais suficientes à Brigada Militar, para que ela possa cumprir sua missão constitucional, permanecendo forte, una e motivo de orgulho a todos nós, que vivemos nesta terra gaúcha, por bem mais do que seus 176 anos.

Entretanto, para minha alegria, participei recentemente de uma reunião no QCG com o atual e alguns ex-Comandantes-Gerais, e estes últimos, à unanimidade, concordam que o Corpo de Bombeiros deve ser qualificado de tantos recursos humanos e materiais quantos forem necessários (lembrando que o orçamento é ide-alizado pelo Executivo e votado pelo Legislativo – não é a Brigada Militar quem faz a distribuição dos ditos recursos), entretanto permanecendo na estrutura da Brigada Militar.

Não bastasse o peso do entendimento desse qualificado e experiente colegiado, enx-ergo que sobejam motivações à manutenção do status quo, senão por outra razão ao menos em homenagem ao princípio constitucional da economicidade.

O jornal Correio Brigadiano sempre oportunizou espaço às atividades de bombeiro na sua proporcio-nalidade institucional ou nas questões episódicas e assim continuará. Também concorda que serão duas instituições menores a partir da separação. Daqui a cem anos, a cor vermelha, ainda, sucitará nos brigadianos lembrar a data de 27 de junho de 1935, quando recebeu a honrosa incumbêrcia.

A IBCM fechou o ano de 2013 com saldo positivo de quase meio milhão de Reais. O montante foi obtido graças a um trabalho de gestão profissional implantado pela diretoria-executiva. O dinheiro em caixa ajuda a equilibrar as contas e fazer crescer uma instituição quase centenária.

O equilíbrio na relação receita/despesa e a modernização de uma instituição que completa 87 anos em 2014 foram realizados sem abrir mão da transparência com as contas, que foram aprovadas em assembleia geral.

O resultado positivo, visto em números, é percebido também no relatório da consultoria Davi & Correa Auditores Independentes S/S. Os profissionais da empresa atestaram que as demon-strações financeiras apresentadas estavam adequadas. Já a empresa Dagostim Contadores Associados certificou a qualidade das gestões financeira e econômica.

Foco: o associadoTodo o trabalho foi realizado pensando primeiro no associado. Isso continua acontecendo

em 2014. Nos meses de verão, uma rede de atendimento foi montada nas principais cidades do litoral gaúcho. Quem esteve nas praias em férias ou para trabalhar pode contar com o serviço oferecido por mais de 60 laboratórios e clínicas parceiras.

Ainda mais credenciadosO primeiro trimestre do ano fechou com ainda mais credenciamentos. Cada um dos novos

parceiros foi escolhido observando critérios de qualidade e facilidade no atendimento. A ideia é organizar serviços em polos regionais para facilitar a quem precisa de atendimento não só na capital, mas também no interior.

A preocupação com a sociedadeA 6ª edição da Campanha do Agasalho IBCM já está ativa. A Campanha Volta às Aulas 2014

já foi lançada. As duas ações fazem parte do compromisso que a diretoria assumiu com a respon-sabilidade social, reconhecida pela Assembleia Legislativa gaúcha por nove anos consecutivos.

Associado, tenha orgulho de ser IBCM!

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Correio Brigadiano pág 4 - Abril de 2014

AL/RS aprova Projeto de Reorganização do Quadro

de Servidores do IGP

Delegado Chefe de PC assume o Conselho Superior de Polícia

Em Livramento a reunião do Conselho Superior da BM

Instituições de Segurança

Juarez Pinheiro - AdvSecretário Adjunto da SSP/RS

Uma voz à Segurança Pública

AL/RS homenageia o Pel de Batedores do BOE/Poa

Recomendo essa leitura...

http://issuu.com/brigadiano/docs/mnual_ggim_do_mj_br

O secretário adjunto na pasta da Segu-rança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, o advogado Juarez Pinheiro, sempre que recebe visitas, principalmente, pessoas ligadas à área da Segurança Pública, faz recomendações

sobre assuntos do campo do conhecimento ou tecnoloóti-cos , pertinentes.

Um tema em que ele é recorrente, pois é fundamen-tal, na organização plena da área da segurança, trata da gestão integrada municipal. Um trabalho que ajudou a desenovlver quando esteve no Ministério da Justiça, junto com o secretário Airton Mi-chels, tenho por ministro o atual governador do Estado, Tarso Genro.

O secretário adjunto enfatiza a importância do conhecimento por todos os municípios deste processo

que não gera gastos e está disponível a todos para fazer frente às grandes e graves demandas de segurança das comunidades.

Juarez Pinheiro aponta grandes avanços nos municípios em que os Gabinetes de Gestão Integrada Municipais - GGIMs foram implantados. O município integra as polícias, passa atuar de forma preventiva e constrói planos municipais de segurança pública.

E como seu proceder de praxe faz entre-ga de um Manual, do Ministério da Justiça, de sua época, bastante elucidaditvo sobre o tema.

O referido manual está sendo disponibili-zado para quem desejar ler ou baixar, através do ISSUU, depositário de livros e outros impressos, denominado “BRIGADIANO”, que pode ser acessado através do link posto, posto abaixo da capa do manual, publicado a esquerda dessa coluna.

Essa recomendação de leitura, do secre-tário Juarez, vale a pena conferir.

Acesse no link abaixo o Manual na versão PDF

Manhã e Tarde (4 e 5 anos)

Em 3 de abril foi realizada a cerimônia de posse do Chefe de Polícia, Delegado Guilherme Yates Wondracek, como presidente do Con-selho Superior de Polícia e do delegado Ranolfo Vieira Júnior como conselheiro do mesmo órgão. Prestigiaram o evento o Subchefe de Polícia, Delegado Ênio Gomes de Oliveira, o Procurador de Justiça César Luís de Araújo Faccioli, representando o Procurador-Geral de Justiça, o advogado Paulo Dariva, repre-sentando a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul, diretores de departamentos, delegados e agentes.

A solenidade foi aberta pelo delegado Delmes Colombo Feiten, vice-presidente do conselho, que conduziu a posse do então Chefe de Polícia. A seguir, o novo presidente do

conselho conduziu a posse do novo conselheiro e encerrou a sessão. Estiveram presentes os conselheiros, Maria Amabile R. Terminhôni, Suzana Fortes de Castro, delegado Walter Waigner da Silva Gomes, delegado Hilton Müller Rodrigues, delegado Francisco José Salatino Tubelo e delegado Conceição Cardoso Pinheiro.

Ocorreu em 10 de abril, em Santana do Livramento a reunião do Conselho Superior, que reuniu coronéis diretores de departamen-tos e comandantes regionais. O encontro encerrou-se no dia seguinte e foi coordenado pelo comandante-geral da BM, coronel Fábio Duarte Fernandes.

Forão discutidas questões da segurança pública, apresentadas pelos comandantes re-gionais. As ações que vêm sendo desenvolvidas em cada região, para a redução dos índices de criminalidade, umas das prioridades da Brigada Militar. Na ocasião foi realizada a solenidade de entrega de 16 viaturas adquiridas através da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron).

Os veículos serão destinados aos mu-nicípios de Santana do Livramento, Uruguaiana,

São Borja, Bagé e Alegrete, para o CRPO/FO e o Comando Rodoviário da Brigada Militar refor-çando o policiamento ostensivo e a segurança pública na região Fronteira Oeste.

O coronel Fábio conversou com o efetivo da área do CRPO/FO, sobre as estratégias de policiamento em fronteiras, apresentando me-tas direcionadas ao planejamento estratégico e execução do policiamento ostensivo, em razão da Copa Mundo 2014 no país.

Por iniciativa dos deputados Alexandre Postal e Giovani Feltes, ambos do PMDB, a Assembleia Legislativa prestou homenagem aos policiais que integram o Pelotão de Batedores Motociclistas do 1º BOE (Batalhão de Opera-ções Especiais) da Brigada Militar. Os policiais receberam medalhas da 53ª Legislatura durante solenidade em 9 de abril, que reuniu oficiais, ex-comandantes e praças do 1º BOE no Salão Júlio de Castilhos. O Batalhão comemorou 31 anos de atividade no mês de março.

“Em qualquer circunstância, é sempre a Brigada que os gaúchos sempre recorrem em primeiro lugar”, observou Postal durante sua manifestação. Ele ressaltou o papel que o Pelotão de Batedores terá com a realização dos jogos da Copa do Mundo em Porto Alegre e sugeriu aos homenageados que busquem dominar uma segunda língua. “Isto permitirá a participação de cursos de especialização

fora do país para, quem sabe um dia, tirar a segurança entre as primeiras preocupações da sociedade”, apontou Postal.

A solenidade contou com a par-ticipação do presidente em exercício da As-sembleia, deputado Catarina Paladini (PSB); do secretário-adjunto da Segurança Pública, Juarez Pinheiro; do comandante do 1ª BOE, tenente-coronel Alexandre Bueno Bortoluzzi, e do comandante do Pelotão de Batedores, tenente Adriano Pioner Machado.

O Projeto PL 61/2014, que trata da reorga-nização do Quadro de Servidores do Instituto-Geral de Perícias (IGP), transformou-se em Lei 14.519, de 08 de abril de 2014. Reorganiza o Quadro de Servidores do Instituto Geral de Pericias, disciplinando a hierarquia entre as carreiras na Instituição, entre outros avanços. Resultou de amplo diálogo entre as represen-tações de categoria e o Governo do Estado.

Entre otros avanços obtidos estão a real-ização de curso de formação para servidores; a criação da Função Gratificada aoe Diretor de Departamento para o Departamento de Perícias Laboratoriais; a regulamentação da dedicação exclusiva permitindo a docência remunerada, além das prescrições constitucionais; a di-minuição dos níveis funcionais nas categorias, passando de cinco graus para quatro classes.

A Superintendência dos Serviços Peniten-ciários (Susepe), após vistoria à construção do Presídio Estadual de Canoas I, informa estar a obra 95% executada, a casa prisional terá capacidade para abrigar 393 apenados do regime fechado. A Susepe informou, ainda, que tiveram início os trabalhos de retirada de entulhos e matos nas demais áreas abrangentes ao Complexo de Canoas. Ao todo, o local vai oferecer 2.415

Susepe: Presídio Estadual de Canoas está quase pronto

vagas para o regime fechado. A entrega de todo complexo está prevista para fevereiro de 2015.

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Correio Brigadiano pág 5 - Abril de 2014 História de vida JCB 222

Unidade Centro – Tr. Francisco Leonardo Truda, nº 40 Sala 23 Fone 51 3221 40033

Unidade Menino Deus – Getúlio Vargas 1039 Fone 51 3233 4333

OUVIDORIA SICREDI 0800 646 2519

Tenente Maria Paulina Soares GrisutO sonho que em 1989 começou a materializar-se. O de “ser PM”E S P A Ç O

Mudança na direção da cooperativa Com a saída do vice-presidente da Sicredi Mil, Major RR João Luiz Macedo Abbott

– que assumirá uma posição na diretoria do MBM Previdência Privada –, foi eleito pelo Conselho de Administração no último dia 26 de março, conforme prevê o Estatuto em caso de vacância do cargo ao longo do mandato, o Ten Cel RR Luiz Antônio Fouchi de Leon. Seu mandato se estenderá até a próxima eleição, que ocorrerá em março de 2015.

Sicredi está entre os bancos mais adiantados em tecnologia bancária

Fruto de altos investimentos em tecnologia na área, hoje o Sistema Sicredi é uma

das instituições financeiras melhor equipadas no Brasil para atender os usuários de serviços bancários. Com uma plataforma de internet moderna, permite ao associado a comodidade de sua casa para efetuar a maioria das operações bancárias, seja por computador, telefones móveis ou fixos.

Banco 24 horas e os caixas eletrônicos Hoje o associado da Sicredi Mil tem à disposição nos 10 estados em que o Sicredi

está presente, mais de 1,2 mil unidades de atendimento, 3,2 mil caixas eletrônicos, além de toda a rede Banco 24 Horas. Neste último, o associado possui além dos serviços normais de um caixa eletrônico, quatro saques gratuitos durante o mês. Recentemente o Sicredi expandiu a sua rede, com a adesão da Unicredi Rio ao Sistema que, em breve, terá seus sistemas integrados, trazendo mais uma opção de compartilhamento de serviços.

A Tenente Maria Paulina Soares Grizut vem de uma família de onze irmãos, dos quais quatro são militares. Nasceu em Santa Flora, 9º Distrito de Santa Maria. Quando tinha nove anos seus pais decidiram mudar-se para Santa Maria para facilitar os estudos dos filhos.

Na cidade seus irmãos mais velhos ajudavam a criar os mais novos. Sua mãe cuidava dos afazeres da casa e seu pai era funcionário da prefeitura de Santa Maria.

Aos treze anos já trabalhava para ajudar no sustento da família e com autorização de seus pais, passou a estudar no turno da noite. Com dezesseis anos veio para a capital, uma de suas irmãs havia casado e viera morar em Porto Alegre.Trabalhou numa transportadora como auxiliar de contabilidade e à noite concluiu o ensino médio. Certa noite, ao retornar da escola, no centro de Porto Alegre avistou duas policiais femininas, para ela era um imenso sonho... Não parava um segundo de pensar como ingressar na Brigada Militar, o que era necessário fazer para ser um policia? Então se dedicou, estudou mais ainda, fez o concurso e passou, foi uma felicidade, uma satisfação, uma honra sem limites, assim podia ajudar a

sociedade combatendo os crimes, assaltos, poderia ajudar financeiramente seus pais.

Em 1989 estava ingressando nas fileiras da Brigada Militar, um ano após passou no concurso para cabo (CFC). Iniciou sua carreira sendo motorista de veículos leves, após dois anos conduzia veículos pesados, trabalhava na escola de motorista, trabalhou por três anos na PATAMO no 1ºBPM, posterior auxiliar de serviço externo, noites e noites subia morro e descia morro; prisões em flagrantes diversos; foram quatorze anos nesse ritmo, após trabalhou no DIAE - Departamento Interno de Assuntos Estratégicos onde foi remanejada para proteção de juízes e promotores. Ali permaneceu por três anos. Posteriormente trabalhou no DA -Departamento Administrativo (DRESA) trabalhou nos processos de inclusão de milhares de Brigadianos, soldados e oficiais do QOEM e QOES, comandada pelo Cel Kraid. Neste OPM ficou mais tranquilo para concluir a faculdade. Em seguida foi transferida para o Departamento de Saúde (DS) para aplicar seus conhecimentos adquiridos no curso de técnico de enfermagem e também para atender ao pedido de seus familiares, porque estavam

muito preocupados com o crescente número de homicídios contra policiais. A Ten queria ali, naquele departamento encerrar sua carreira, com chave de ouro, segundo ela.

Em 2008 estava novamente nas fileiras da APM – Academia de Polícia Militar, cursando o CTSP – Curso Técnico de Segurança Pública (mais um sonho alcançado).

Envolveu-se numa ocorrência policial quando foi recuperar seu celular furtado. Caiu numa armadilha... Ali estavam três homens armados que tentaram levar (roubar seu veículo) agiu em legítima defesa. Mas ficou tombado, na Av. Osvaldo Aranha, um meliante pela ação da Ten.

O tempo foi passando, recebeu sua promoção em junho de 2009 e, dia 09 de julho do mesmo ano recebeu uma ligação em turno de serviço, informando que seu esposo também militar (bombeiro) sofrerá um acidente de trânsito no quartel (foi prensado por um caminhão) sofreu TCI e continua com sequelas.

Reportagem com a história completa:www.abcdaseguranca.org.br/Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

Page 6: JCB 223 Abr/2014

Correio Brigadiano pág 6 - Abril de 2014 História de Vida JCB 221

Cel Itamar Castro JOVENS SEM MARCAS

Ten João de Deus Vieira AlvesCausos da Caserna

Outro dia diante de um jovem rebelde, inconformado com uma tal de dita Dura, mas nem tão dura assim, claro, comparando com Cuba, Coreia do Norte, Rússia, Colômbia e Venezuela de hoje, indaguei-o sobre o tal “La marca” e ele saiu querendo saber que marca, então aproveitei e chacotei-o, vejam bem de chacota e não de chicote, sai dizendo bem assim: a marca que parece uma sujeira verde desbotada, a marca burra que pereceu junto dos cabritos do agreste baiano, a marca que pode ser do chicote, a marca que nem existe mais,somente nos contracheques da anistia.

Ele virou-se e saiu resmungando: - Velho louco - e lá se foi levando a ignorância e o ódio mesmo nem sabe de onde brota.

Parecia disposto a lutar pela tal guerrilha, mesmo 50 anos depois.

Eu esperava que ele quisesse viver pela democracia, pela liberdade, contra os corruptos, mas cada um escolhe sues desígnios.

Agora não importa:Lá ou aqui sem marca,Marca suja,Marca desbotada,Marca sem sentido,Marca torta, enfimMarca diabo, sem registro!

Pois é tem duas estórias de Cb Véio, Graduação que respeito muito visto ser filho de um, Cb João de Deus Almeida Alves (Feijão), e que hoje é nome de rua ,aqui em Eldorado do Sul. Mas vamos ao causo,que é tarde e vem chuva. Estava eu de Adjunto no QCG, um dia após ser promovido a 1º Sgt, na Seção tomando chimarrão com o Sgt Valfrei, quando entrou um Cb véio da fronteira, procu-rando o Adjunto para carimbar a velha guia de trânsito (lembram?), se apresentou pro Sgt e me entregou a guia para preencher, preenchi ,carimbei e assinei, e inventei de “tuziar” o Cb, perguntando de onde ele era, o homem ficou uma fera, se dirigiu ao Valfrei e lascou: Sgt,

o troço ta muito atirado aqui, “por acaso não ensinaram este recruta a chamar Cb de Senhor no curso dele, bateu continência e se foi a la cria.

Fiquei com cara de tacho e perguntei ao Valfrei, que eu fiz?. Ele me respondeu, olha tua gola ,negão, tu esqueceu de colocar as insígnias e as divisas no fardamento, e te considera no lucro do Cb veio, não ter te passado o laço.

Certa feita estava eu Seção, quando chegou um veterano da reserva, educadíssimo, pedindo para falar com o Chefe da Seção, visto que éramos responsáveis pela elaboração do famoso ‘Boneco” ( ou seja o destino dos Oficias recém promovidos) e nem o Papa entrava na Seção sem ser anunciado. Ele me explicou a situação, seu filho era que mantinha a família, a mãe doente, e tinham transferido o dito Oficial

para Cacimbinhas do Sul, e um coronel amigo dele o encaminhara ao QG para tentar reverter a situação. Após, comovido fui falar com o Chefe.

Bati na porta da Sala de reuniões e anun-ciei.: - Chefe está aí um Senhor que veio “de parte” do Coronel Fulano,etc....

O Homem ficou uma fera, gritou: - Cap me vai lá e vê quem é este “unha grande” que teve coragem de vir no QG da Brigada “dá parte” de um Coronel da BM”.

Depois dessa, toda vez que vinha alguém falar com ele, troquei o “de parte” pelo indicado por, mandado por, ou veio, por conta mesmo.

PS: Depois do mal entendido a situação foi resolvida, e o transferido em tela é hoje um do grandes amigos que tenho , cada vez que nos encontramos, lembramos do episódio.

https://www.facebook.com/joao.vieiraalves.5

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Correio Brigadiano pág 7 - Abril de 2014 Escritores Policiais

Ten Luís Fernando Borges dos Santos - “um PM padrão”O vacariense que venceu as dificuldades e se tornou exemplo de participação em trabalhos sociais

1ºTenente da BM/ Reserva Remunerado Luís Fernando Borges dos Santos, nascido no Município de Vacaria/RS em 17 de Novembro de 1958. Filho de Eloy Ferreira dos Santos, funcionário público e Maria Borges dos Santos, do lar. Ele tem quatro irmãos: Márcia é formada em magistério; Marcos foi militar por 6 anos e agora trabalha na Empresa RODOSUL de Vacaria; Elves e Rafael, trabalham na iniciativa privada do município.

Viveu sua infância em Vacaria e no sítio no interior do município, era uma criança que só pensava em brincar como todas as outras, mas sabia que tinha muitas tarefas para cumprir antes do lazer. Todo o dia depois da aula brincava muito de aventura (fauna e flora), futebol e atletismo.

Na sua adolescência frequentava reuniões dançantes com os irmãos, primos e amigos da vizinhança. Uma tarefa especial era buscar lenha na neve, com seu avô e pai, para

fazer fogo nos fogões e também lenha para fogjeira no perído das festas juninas.

De 1965 a 1970 frequentou a Escola Municipal Senhora da Oliveira.

De 1971 a 1975 frequentou a Escola Estadual de Ensino Médio Padre Efren. Alternou diversas vezes entre os turnos do dia e da noite, pois tinha que trabalhar pela necessidade de ajudar sua família.

Em Vacaria fez um curso profissionalizante de encana-dor e mecanografia.

Em 1977 serviu o Exército Nacional Brasileiro, onde ficou 1 ano como soldado na cidade de Vacaria e participou do concurso público da Brigada Militar. Os motivos que o influenciaram foi a continuidade na carreira e adoração pelos seus tios Luís Venâncio Sgt da BM , Pedro Venâncio Tenente da BM e João Maria Sgt da BM, já serem militares. Toda sua família aprovou com alegria com mais um integrante da família na Brigada Militar.

Em 1978 serviu no 10ºBPM em Vacaria, durante 4 anos como soldado, seu primeiro comandante foi Cel Otacílio Fer-reira Filho. Fez o curso de formação na Escola de Sargentos -ESFAS em Santa Maria, com duração de 1 ano.

Sua primeira organização policial, depois de formado foi o policiamento urbano e após administração.

Em 1982 foi para Cidade de Veranópolis, para 3ªCia do 10º BPM como soldado, durante 11 anos.

Em 24 de Novembro de 1991 casou-se em segundas núpcias, com Terezinha Cielo com quem tem 3 filhos Michael(29), Paulo(26), Paula(19), além de Jeferson(31) e Éderson(30) que são filhos do primeiro casamento.

Todos seus filhos estão estudando e trabalhando. O Ten Luís tem sempre a preocupação de balizar a formação de seus filhos em benefício do bem, para que eles possam ser pessoas felizes no seu amanhã.

Em 1993 foi transferido para Cidade de Passo Fundo servir no 3ºRPMon como soldado, durante 5 anos.

Em 1998 foi transferido para 2ªCia-BPRV, ficou nesta unidade 14 anos, de 1998 a 2001 serviu como soldado após 2001 serviu como sargento.

Em 2010 a 2011 cursou o Curso Técnico de Segurança Pública - CTSP, durante 1 ano, que oportunizou sua promoção a 2º Sargento, curso esse em Santa Maria.

Em 2012 passou a servir no 6ºGPM do 3ºRPMon, permanecendo por um ano na cidade de coxilha.

Em 2013 foi transferido para Reserva Remunerada da

Brigada Miilitar de que tanto se orgulha.Em todos as unidades que passou encontrou sempre

uma lição de vida. Onde mais teve êxito e sintiu o progresso, foi na BPRV, onde permaneceu até a reserva, onde atendeu muitas ocorrências de acidentes de trânsito; e onde construiu uma grande rede de amizades.

Uma lembrança que lhe marcou foi frequentar o curso de defesa civil no DETRAN.

O Tenente Luís Fernando é colorado e adora futebol. Suas fotos com parceiros de partidas começam bem pequeno e se estendem por sua vida na Brigada Militar. Mas, também gostava e praticava atletismo.

O jovem das reuniões dançantes da adolescência ainda cultiva seu gosta pela dança. Prefere as músicas sertanejas e populares. Ainda guarda o livro de escotismo, sendo que todos seus filhos lhe acompanham nos seus hobbys.

Reportagem com a história completa:www.abcdaseguranca.org.br/Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

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Correio Brigadiano pág 11 - Abril de 2014 Escritores Policiais

Porucurador de Justiça Sergio Luiz Nasi, atuou 16anos no TJMConhecido pelos brigadianos como “o Promotor Militar”, Nasi guarda boas lembrança desse período

Discursando quando do ecebimento de homenagem do Órgão Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público MP em 16/12/2008

Recebeu em 2010 a Medalha do Mérito Judiciário Militar, concedida pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais

O procurador Sergio Luiz Nasi atuou durante 16 anos junto ao TJM/RS

Junto com toda a cúpula da Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul (o terceiro da esquerda para a direita)

Este é o Procurador aposentado Sergio Luiz Nasi, que por 16 anos atuou no Tribunal de Justiça Militar do Estado - TJM/RS. Os dados desta publicação pertencem ao Projeto Memória TJM/RS e estão disponíveis para serem baixados, por pesquisadores e interessados, no site do abc da segurança. Apesar de sua função de fiscal da lei, do promotor que oferece a denúncia e cumpriu meritoriamente, essa função, o procurador estabeleceu um grande relacionamento com os policiais militares, oficiais e praças da corporação brigadiana.

Nasceu em Porto Alegre em 14/o2/1938. Fez seu de Ciências Jurídicas na Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com colação de grau em 1964. Pouco mais de um ano após se formar, já havia passado no con-curso para Promotor Público, sendo um dos 40 de trezentos candidatos e efetivado sua posse no cargo. Seus dados funcionais constam na ficha do MP e no depoimentos que prestou ao Porjeto Memòria do TJM/RS. (anexos)

27/01/1966-Promotor Público-1ª Entrância31/01/1966-Promotor Público- Taquari-classificação02/08/1971 Promotor Público- Taquari- promoção por antiguidade para 2ª Entrância10/05/1974- Promotor Público Promoção –promoção por antiguidade para 3ª entrância16/06/1974-Promotor Público-3ª Promotoria-Cachoeira do Sul- classificação16/07/1974-1ª Promotoria- São Jeronimo-remoção a pedido18/10/1976-Promotor Público-promoção por antiguidade-4ª entrância16/12/1976-Pormotor de Justiça-1ª Promotoria junto à 1ª Vara de Acidentes de Trân-

sito- Porto Alegre- designação01/03/1977- Promotor Público—Promotoria junto à 2ª Vara de Acidentes de Transito-

Porto Alegre-designação02/05/1977- Promotor Público-Promotoria junto à 6ª Vara Criminal-Porto Alegre-

designação01/07/1977- Promotor Público-Promotoria junto à 13ª Vara Criminal-Porto Alegre-

designação18/08/1977-Promotor Público-Promotoria junto à Vara de Execuções Criminais-Porto

Alegre-designação 01/09/1977- Promotor Público- Promotoria junto à 6ª Vara Criminal01/11/1977- Promotor Público- Promotoria junto à 10ª Vara Criminal01/01/1978-Promotor Público-Promotoria junto à 5ª Vara Criminal

01/02/1978- Promotor Público- Promotoria junto à 1ª Vara de Família e de Sucessões-03/03/1978- Promotor Público – Promotoria junto à 6ª Vara Criminal- Porto Alegre- -

designação29/04/1983- Promotor de Justiça- Promotoria junto à 1ª Auditoria da Justiça Militar-Porto

Alegre- remoção por merecimento11/07/1985- Procurador de Justiça- promoção por merecimento27/08/1985- 2º Procurador de Justiça junto à Câmara Criminal do Tribunal de Alçada-

classificação16/09/1985- 1º Procurador de Justiça junto à 3ª Câmara Criminal do Tribunal de

Alçada- remoção à pedido14/11/1991- Procurador de Justiça junto ao Tribunal Militar do Estado-remoção por

antiguidade.

No site do jornal http://www.abcdaseguranca.org.br/ o texto do depoimento pertencente ao Projetó Memória TJM/RS, está aberto, logo abaixo, do resumo de dados existentes na ficha funcional do procurador Sergio Luiz Nasi. Não só a Justiça Militar se sente engradecida, com atuação do procurador, mas também os brigadianos, são reconhecidos ao seu trabalho.

Arquivo dos dados Funcionais para baixar em PDFArquivo com seu depoimento em PDF

Resumo existente na ficha de atividades funcionais do procurador aposentado

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Correio Brigadiano pág 12 - Abril de 2014 História de Vida JCB 221

Capitão Oscar Bessi FºA amante intelectual

AP Mário Fuão MércioO MUNDO ESTÁ VIRADO... mais estaJá ouviu falar em feromônios? E sobre

sedução pelo cheiro?O que você faria se pudesse seduzir

alguém somente pelo seu cheiro?Com o avanço da ciência de hoje, isso

agora é possível. Cientistas descobriram que certos hor-

mônios, denominados feromônios, provocam instantaneamente um grande apetite sexual nos animais.

“Essa é a razão que, por exemplo, os cães ficam excitados na presença de uma cadela no cio”.

O corpo humano também produz esse hormônio que influencia em nível subcon-sciente, o mesmo é recebido pelo sexo oposto através de um pequeno órgão no nariz chamado VNO.

Infelizmente devido a evolução do

homem, nosso corpo passou a não produzir a quantidade de feromônios necessária para resultar algum efeito.

A novidade: Conseguiram desenvolver um perfume a base de feromônios sintéticos com o mesmo poder afrodizíaco dos feromônios encontrados em nosso corpo.

Algumas pessoas satisfeitos com seu poder de charme e conquista, já compraram este perfume, e os resultados são ótimos e comprovados!

A solução da sedução e conquista foi reduzida a um único perfume.

---Que coisa HEIM?

Quinta rodada de chope, em pleno calçadão, e o Mendonça larga aquela.

- Preciso de uma amante. Três minutos de silêncio. Amante? O Men-

donça? Melhor parar com a bebida. “Uma amante intelectual”, completou. Outro silêncio, os amigos se entreolhando. O Silva piscou o olho.

- Entendi. Saia xadrez, óculos na ponta do nariz, caneta na boca? Também gosto.

- Eu prefiro enfermeira.- Eu, Vamp.- Eu, ministra da economia.- Hein?O Mendonça se irritou.- Não é fantasia! Quero uma mulher que

seja minha parceira não só na questão sexual. Mas que fale comigo. Que converse. Que dis-cuta a brevidade da vida, os rumos do planeta, a nova zaga do Internacional. Que leia Rubem

Fonseca e seja idealista.- Mulheres não leem Rubem Fonseca.- A minha lê.- Professora não vale. E professoras não

podem ser amantes, são muito inteligentes, o sujeito não consegue enrolar.

- Hum, sei não. Os governos sempre conseguem enrolar as professoras.

- Acham que conseguem. Acham. Mas tu não tá cogitando a minha mulher como amante do Mendonça, tá?

- Vocês podem focar no meu problema? Na minha necessidade?

- Mendonça, tu precisa é de mais um chope.

- Ou uma biaba na orelha. Pra gente tirar foto e postar no facebook. – bradou o Guto.

Gargalhadas. O Mendonça quieto, girando o caneco quase vazio entre os dedos. Os outros

começaram a pigarrear, sem jeito. O Silva amenizou a voz.

- Eu conheço uma psicanalista. Pode te ajudar.

- Não quero psicanalista. Quero amante.- Eu conheço um padre.- Ei! Olha o respeito!- Eu quis dizer pra conversar, ué.- Eu conheço um desentupidor de ralos!O Mendonça levantou de supetão. Deixou

sem dizer mais nada uma nota de cinquenta sobre a mesa e foi embora, irritado. O Silva cobrou, pô, desentupidor de ralos? Não podia pegar mais leve com o cara? Mas é gente fina, bom de papo, retrucou o Guto. Pediram mais uma rodada. Até que alguém gritou, celular na mão, “Caras, ele tá no face!”. Os amigos, emo-cionados, sacaram seus celulares e entraram a noite conversando com o Mendonça.

https://www.facebook.com/EscritorGaucho www.oscarbessi.com.br

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Correio Brigadiano pág 13 - Abril de 2014 Escritores Policiais

Marquinho Lang o Sgt bombeiro e ex-deputdo EstadualA história do brigadiano que sofre uma paraplegia em serviço e redireciona sua vida aos colegas

Marquinho Lang nasceu no dia 7 de setembro de 1970, filho adotivo de pequenos agricultores do interior de Bom Retiro do Sul. É casado com a senhora Lília Lang e pai or-gulhoso dos gêmeos Miguel e Pedro, nascidos no dia 21 de maio de 2013. Através do seu pai Orion Rocha é sobrinho-neto do legendário coronel maragato Leonel Rocha um dos prin-cipais heróis da Revolução de 1923. Na sua infância e adolescência trabalhou nas duras lides de agricultor. Ingressou na Brigada Militar em 1990, iniciando a sua carreira de bombeiro militar da corporação, interrompida por causa de acidente em serviço quando caiu de 10 metros de altura que o deixou paraplégico em 1997, sendo reformado como sargento da gloriosa força gaúcha. O jovem e valente bombeiro não se abateu começando uma nova trajetória em sua vida tornando-se líder comunitário, técnico de times de futebol amador e continuando a salvar vidas dividindo as suas experiências através de palestras para elevar o espírito das pessoas. Na esteira de sua nova luta foi eleito vereador em Bom Retiro do Sul no ano de 2000. Nas eleições de 2002, ficou como suplente a deputado estadual assumindo como titular em 2005. Nas eleições de 2006 foi eleito a uma das

55 cadeiras do parlamento gaúcho, sendo o seu trabalho marcado pela abnegação na defesa dos militares estaduais – policiais e bombeiros – dos policiais civis e servidores da Susepe e do IGP, além dos pequenos e médios agricultores de nosso Estado. A sua atuação foi decisiva na manutenção dos direitos dos servidores da área da segurança pública que estavam sendo ameaçados de serem extintos, direitos como a aposentadoria que foi mantida integralmente pela sua luta. A Lei Complementar 13.117, de 5 de janeiro de 2009, na parte que concede licença maternidade e paternidade aos milita-res estaduais da Brigada Militar é de lavra do deputado Marquinho. Ele esteve na base, com várias emendas, da Lei Complementar 13.259, de 20 de outubro de 2009, que configurou a carreira dos servidores dos servidores peniten-ciários. Nesse cenário ele trabalhou muito para a readequação da Lei Complementar 11.000, de 18 de agosto de 1997, para redefinir a ideia de promoção extraordinária, que a seu ver está muito obscura e confusa, que na atual situação não contempla adequadamente os policiais e bombeiros que de alguma forma mereçam a promoção extraordinária. Além da sua luta pelos direitos dos militares da Brigada Militar e

dos servidores da Polícia Civil, Susepe e IGP, ele buscou sempre a implantação de uma nova concepção de polícia, bombeiro e de segurança pública baseada na valorização profissional e salarial daqueles militares e servidores. Para ele, só teremos uma estrutura de segurança pública que corresponda às demandas da so-ciedade com a respectiva dignificação dos tra-balhadores dos órgãos encarregados da ordem e paz pública. O deputado Marquinho também foi o principal líder na luta contra a prorrogação sem licitação dos pedágios e pela recuperação econômica dos suinocultores terrivelmente prejudica pela errônea propagação do termo “peste suína”. Atualmente, Marquinho atua como técnico em contabilidade, sendo grad-uado em Gestão Pública e Pós-Graduando em Gestão Ambiental. Marquinho Lang continuará lutando pelos direitos dos militares e servidores da segurança pública de nosso Estado dentro ou fora do parlamento sempre com a mesma abnegação e determinação.

(Romeu Kornikof)

Junto com a paraplegia surgiu um novo Marquinho, que de jogador passou a ser técnico dos times; que de bombeiro tornou-se líder comunitário e continuou a salvar vidas dividindo suas experiências através de palestras. Surgiu um novo Marquinho com muito mais vontade de fazer a diferença, com vontade de fazer a sua parte, de aprender e tentar mudar as coisas para melhor. Um Marquinho renovado e cheio de projetos entrou para a política em 2000, quando se elegeu vereador em Bom Retiro do Sul.

O vereador atuante da pequena cidade encarou mais um desafio e concorreu a deputado es-tadual em 2002, ficou como suplente e assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa em 2005.

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Correio Brigadiano pág 14 - Abril de 2014 Reportagem histórica

COLUNA CAP MORAES

PORTARIA N 2 - COLOG, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEMMestre em Ciências Criminais na PUC/RS

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009

Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008Instrutor TASER - 2009

Serve na Corregedoria da Brigada MilitarE-mail: [email protected]

Insp Luís QuaresmaA Copa das Copas

Cel Joaquim Moncks SAUDAÇÃO À MULHER BRASILEIRA DE INVENTO E IMAGENS

Bom-dia, maravilhosas mulheres! Do meu abrigo de eremita contemplativo, ouço o mar confidenciar na voz do vento e dedilho abraços daqui da foz do Rio Mampituba, no Atlântico Sul, SC, divisa com o RS. Nesta efeméride alusiva à figura da MULHER – aos oito de março – cabe ao condenado à Poesia, em admiração auditiva, apurar os sentidos para que não se dilua a oração de Netuno e o cicio das Sílfides nas dunas, em festiva alvorada. Destas plagas do Sul aos coqueirais de Fernando de Noronha; dos transversos caminhos do Pantanal às belezas verdejantes da floresta amazônica, a voz maviosa e doce da Poética soma-se aos ventos marinhos... A Pátria não é somente a extensão territorial e, sim, os mais duzentos milhões de almas – homens e mulheres – airosamente abrigados na grande vagina do mundo, a Pacha Mama universal! Salve, ó sol amoroso do Brasil de sul a norte, lambido pela rosa-dos-ventos! Liberai revoadas de borboletas neste dia de agradecimento e loas de saudação. Adentrai à vida no torpor efusivo do agradecimento sob as bênçãos do sal no corpo. Este é o rito milenar do sagrado... Adentrai ao futuro de todos os dias!

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/4720077

Poética capaz de resistir ao assédio do Senhor Tempo e de seus agentes mudancistas – em cada ciclo histórico – há de ser “descobe-rta” no universo dos singelos versos dessas peças de poucas linhas e de abrangente conteúdo, graças ao poder de sugestão. Nada além, tampouco a congeminação de imagem plástica, na intenção de lhes aumentar a sugestionalidade e imagística. A poética apresenta-se rarefeita no mundo contemporâneo, e necessita ser revelada: ines-perada e insólita flor no jardim cotidiano... Mergulha-se nas urgências do Mistério, cuja revelação vai muito além dos signos em que os versos estão forjados. Nos territórios da arte, somente poucos consumidores se sentem à vontade para recriar a vida – transmutá-la – como é da natureza e destinação de Dona Poesia...

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/4701835

Segundo a nossa “ilustríssima “ presidente: o Brasil fará este ano a Copa das Copas. Com certeza, nós brasileiros não temos dúvidas. Assim, como não temos a miníma dúvida de que tal afirmação presidencial virá com uma resposta nas urnas. A copa em nossa terra será benéfica à reeleição ou à mudança política que nossa nação anseia e vem demonstrando nas ruas de nossas grandes cidades.

Estamos a dois meses da competição, mas em algumas cidades sedes parece que estamos a alguns anos. O Brasil, segundo o presidente da Fifa, lá no tempo de anunciar o país como nação merecedora de tal privilégio, descarada-mente, disse que nosso país teria o desafio de organizar o campeonato. Por que disse isso? Sempre foi referido que o país escolhido era o vencedor, o privilegiado de sediar a copa... mas para nós um desafio...

O Brasil, ao contrários de outros, teve sete anos para organizar tudo que a Fifa quis e impôs. Outros escolhidos tiveram seis anos e humildemente escolheram apenas dez cidades. Nós, doze. Mania de grandeza...Somos uma grande nação. E, sendo grande, nossos prob-lemas também são.

A Copa refletirá para nós mais negativa que positivamente. Com ela já estamos sentindo os preços subirem, as passeatas de repúdio popu-lacional, e por aí vai. Somas exorbitantes de dinheiro público estão sendo usadas a favor da Fifa. Digo a favor da Fifa, porque estamos com um governo paralelo, exigindo e determinando o comportamento econômico de nosso país. A Fifa será a grande beneficiada do espetáculo. Após a Copa, ela irá embora fortalecida e, para o Brasil, ficará a conta e os mesmos problemas na saúde, segurança, transportes, educação...etc.

Se o Brasil for campeão, a euforia tomará conta de todos. Mas os problemas sociais con-tinuarão. As eleições ocorrerão...Será difícil uma releição, até porque a oposição tirará proveito da situação copa. Os gastos serão a pauta da campanha presidencial. Se o Brasil perder, nada justificará o investimento e nem o sacrifício do povo...será vista assim a copa...pode até ser bo-nita, mas foi e continuará doloroso para todos nós.

Art. 6º Os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter permanente e cadastrados no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).

§ 1º Os dados de que trata o caput são os previstos no § 2º do art. 18 do Decreto 5.123, de 1 de julho de 2004.

§ 2º Quando o adquirente for policial rodoviário federal, policial ferroviário federal ou policial civil, o cadastro será realizado no SINARM por intermédio do órgão competente do Departamento de Polícia Federal (DPF) medi-ante solicitação da Organização de vinculação.

§ 3º Quando o adquirente for policial militar ou bombeiro militar, o cadastramento será real-izado no SIGMA pela Região Militar (RM) com encargo de fiscalização de produtos controlados na Unidade da Federação da Corporação do adquirente, após o envio da publicação oficial da Corporação, na forma preestabelecida pela RM.

Art. 7º O Certificado de Registro de Arma

de Fogo (CRAF) das armas adquiridas por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal ou policial civil é expedido pelo órgão competente do DPF.

Art. 8º O CRAF das armas adquiridas por policial militar ou bombeiro militar é expedido pela Corporação após recebimento do número SIGMA da RM.

CAPÍTULO III DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

Art. 9º As armas calibre .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP, adquiridas na indústria nacional porpolicial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar ou bombeiro militardos estados e do Distrito Federal podem ser transferidas para as pes-soas físicas que estiverem autorizadas a ad-quirir armas de uso restrito, desde que sejam respeitados os critérios previstos em normas específicas.

Art. 10. Os policiais rodoviários federais, os policiais ferroviários federais, os policiais civis,

os policiais militares e os bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal podem adquirir por transferênciaaté 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP, de qualquer modelo.

§ 1º Computadas as armas calibre .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP adquiridas na indústria nacional ou por transferência por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar ou bom-beiro militar dos estados e do Distrito Federal, o total não pode exceder a quantidade de 2 (duas) armas.

§ 2º Fica vedada a aquisição por trans-ferência de armas calibre .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP por policial rodoviário federal, policial ferroviário federal, policial civil, policial militar e bombeiro militar dos estados e do Dis-trito Federal quando a arma objeto de aquisição pertencer a acervo de coleção, tiro ou caça.

Continuação da edição anterior

Conclusão na próxima ediçãohttp://www.luisfsquaresma.blogspot.com.br/

Page 15: JCB 223 Abr/2014

Correio Brigadiano pág 15 - Abril de 2014

Cel Moisés S. de MenezesA PROLE DO CORVO

Escritores Policiais

Articulistas abc on-line do Correio Brigadiano

Articulistas abc on-line do Correio Brigadiano

http://abcdaseguranca.org.br/abc/

DH do TC FranquilimPaulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEMAssessor de Direitos Humanos do Cmt-Geral

Cristo no combate às drogasJoel Vieira Lopes – Sgt PM CRPO LitoralPastor e Missionário Evangélico

História da BM - Pesquisas...Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador

José Luiz ZibettiTen PM de Passo Fundo

Arte de somar... - Parlamentos

Questões de TrânsitoLauro Pedot – 1º Ten RRConsultor em Trânsito

Ordem e Justiça é LiberdadeJorge Bengochea – Cel - Escritor, Consultor e Blogueiro

Colaboradores para a circulção do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municípios

- Valorização do importante- Afeto garante educaçã[email protected] - No Facebook pelo nome

- Tome a sua cruz e sigame!- [email protected] - No Facebook pelo nome

- Os corpos provisórios na Revolução Federa-lista de 1893

- Onde caminham os seres humanos

[email protected] - No Facebook pelo nome

- O que eu preciso para conduzir um quadriciclo?

[email protected] - http://lauropedot.blogspot.com

- Segurança Pública, finalidade e direito [email protected] - http://sistemadejusticacriminal.blogspot.

com.br/ - http://mazelasdojudiciario.blogspot.com/

Ten José Luiz Zibetti Fone: 54 3313 6077

Em Passo Fundo

Ten Nelton José Busin Fone: 54 9173 5419

Em Lagoa Vermelha

Ten Hélio Valdoir Fone:55 3028 4128

Em Santa Maria

Sgt Jose Luis Ferrão54 3282 1611

Em Gramado e Canela

Sgt Zingale Bueno Fone: 51 3717 1100

Em Santa Cruz

Ten Plínio Bernardi Fone:54 3231 1300

Em Vacaria

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LUIZ ANTONIO DE ASSIS BRASIL é gaúcho de Porto Alegre, passou a infância e a adolescência em Estrela, zona de colonização germânica. De volta a Porto Alegre, estudou com os padres jesuítas e seguiu Direito, formando-se em 1970. Durante os estudos e mesmo depois, atuou na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) como violon-celista. A música, entretanto, foi substituída pela literatura e a prática da advocacia pelo magistério superior. Atualmente é professor junto ao Curso de Pós-Graduação em Letras da PUC-RS, onde coordena uma oficina de criação literária que deu origem a várias antologias.

Participou três vezes da Série Novo Romance, da Editora Mercado Aberto – a primeira foi com As Virtudes da Casa (1985); a segunda foi com Cães da província (1987) -Prêmio Literário Nacional do I.N.L em 1988; e a terceira com Um quarto de légua em quadro (1976). Publicou ainda A prole do corvo (1978), Bacia das almas (1981); Manhã transfigurada (1982); O homem amoroso (1986). Em 1987 o autor publicou no jornal Diário do Sul o folhetim Breviário das terras do Brasil. Em 1987 a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, por unanimidade, conferiu-lhe o prêmio Érico Veríssimo pelo conjunto da obra.

Na obra, objeto dessa resenha, A Prole do Corvo, a ação situa-se, de um lado na Fazenda Santa Flora, onde vive a família do herói, Filhinho Paiva, e, de outro, nos campos de batalha, para onde ele vai. É sua trajetória que o narrador acompanha, desde sua convocação para a tropa revolu-cionária, ao seu aprisionamento pelos imperiais e posterior retorno à estância. Pela leitura torna-se possível traçar o perfil da guerra, a morte inútil, a ausência de ideais, a tirania militar e a derrota inevitável. As batalhas não são, portanto, o lugar para os gestos heróicos, mas para a preservação da vida a qualquer preço. O valor mais alto é o da sobrevivência, e a luta que enseja promove o amadurecimento pessoal.

Por isso é importante a configuração psicológica de Filhinho. O apelido afetivo designa de antemão sua de-pendência e imaturidade, e sua fixação amorosa pela irmã assinalando a atração edípica, complementa um quadro de puerilidade. É convocado à revelia e enviado aos campos de batalha pelo pai que, não querendo perder mais cavalos, é obrigado a ceder o herdeiro às tropas de Bento Gonçalves. Sendo a vida militar a iniciação de Filhinho para a existência adulta, é igualmente a passagem para a derrota. O abandono da proteção maternal significa o contato com a realidade ad-versa e a fatalidade. Em vista disso, seu sonho é o retorno ao lar, o que alcança ao final, mergulhando nos braços da irmã.

O confronto com o mundo não significa um crescimento, o que justifica a permanência da infantilidade de Filhinho. A guerra aparece na sua face cruel não apenas pelo sacrifício dos homens e propriedade a que enseja, mas porque não possibilita ao indivíduo qualquer tipo de elevação. É esta abordagem do envolvimento psíquico do herói que confere a atualidade ao texto, verificando as conseqüências de um processo histórico no âmbito pessoal.

Trata-se de um romance histórico-ficcional que se desenvolve no último ano da Guerra dos Farrapos, exami-nando os vários conflitos a que se inserem as personagens simultaneamente, onde todos são apresentados sem a arma da bravura, da raça guerreira, vivendo seus cotidianos em conflito, de acordo com suas próprias limitações.

É bem verdade que há uma intercessão entre a obra ficcional de Assis Brasil e o contexto histórico oficial. Essa intercessão, porém, se dá de forma invertida, e a inversão ocorre exatamente nos momentos em que a história oficial é caricaturizada pela parodização do texto-ficção em relação ao contexto histórico real.

Numa análise crítica, A prole do corvo faz, através da ficção, uma denúncia satírica dos fatos inertes da história oficial, conferindo-lhes movimento e emoção. A leitura voltada para o indivíduo vê o romance como desnudamento da crueza da realidade.

A história é narrada na 3ª pessoa, revelando-se o nar-rador, figura onisciente. Observa-se a presença nítida desse na escuta das pulsações dos personagens, ou como se o “eu” do narrador se fundisse ao “eu” do personagem “Filhinho”.

A pluralidade dramática está representada por uma série de conflitos, enquanto os personagens têm suas falas em função do conflito núcleo que é o fim da Guerra dos Farrapos, a qual interfere na vida de todos e têm sua história contada pelo interligamento entre os personagens e seus conflitos num estilo despojado sem fantasias, sem mitificação numa visão crítica da historiografia oficial.

O espaço é natural e pragmático, a ação desenrola-se em dois ambientes: a estância Santa Flora, espaço livre, aberto, meio rural, vida típica inserida no período histórico em questão, ou seja período colonial. O segundo ambiente é constituído pelo cenário dos acampamentos e dos combates da Revolução Farroupilha, onde o personagem eixo, Filhinho,

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