JCB 230 JAN/2015

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Ano XXII - nº 230 A P E S P Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício Janeiro de 2015 Distribuição gratuita Construtores da Segurança Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade Cel Theóphilo André dos Santos Um Oficial Devotado Pág. 07 Major Vilson Genès Cardoso Vice-presidente da IBCM Pág. 11 Cel Ernani Afonso Trein Juiz (JME) Pág. 09 Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran). Sd Ref Noé Mello Fernandes Gaúcho do Beira Rio Pág. 13 Uma nova Administração ao Estado e à Segurança Pública Delegado PF Wantuir Jacini, assume como Secretário SSP/RS Pág - 03 Sd Sirlene Sartori O ideal em ser PM Pág. 05 Secretário wantuir Jacini Assassinato de um PM cadeirante paulista por suas filhas, em uma análise das questões locais Atenção empresário anunciante Se for utilizado indevidamente o nome Correio Brigadiano, solicite a credencial da empresa e, na insistência, denuncie imediatamente à polícia. (BM ou PC) direção do abc/JCB Na Brigada Militar e Polícia Civil/RS houve as reconduções Agente da Susepe é a primeira mulher a assumir a Superintendência Pág - 04 Cel Alfeu Freitas, Comandante-Geral da BM Delegago Guilherme Yates Wondracek Chefe PC/RS Pág - 04 agente penitenciária Marli Ane Stock

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Jornal ABC da Segurança Pública, também conhecido como Correio Brigadiano.Destinado como famílias dos integrantes de Órgãos da Segurança Pública BR / RS (SSP / RS) Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe e IGP.

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Ano XXII - nº 230 A P E S P Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício Janeiro de 2015

Distribuição gratuita

Construtores da SegurançaPessoas que devotaram sua vida ao serviço

da sociedadeCel Theóphilo André dos Santos

Um Oficial DevotadoPág. 07

Major Vilson Genès CardosoVice-presidente da IBCM

Pág. 11

Cel Ernani Afonso TreinJuiz (JME)

Pág. 09 Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).

Sd Ref Noé Mello FernandesGaúcho do Beira RioPág. 13

Uma nova Administração ao Estado e à Segurança PúblicaDelegado PF Wantuir Jacini, assume como Secretário SSP/RS

Pág - 03

Sd Sirlene SartoriO ideal em ser PMPág. 05

Secretário wantuir Jacini

Assassinato de um PM cadeirante

paulista por suas filhas, em uma

análise das questões locais

Atenção empresário anunciante

Se for utilizado indevidamente o nome Correio Brigadiano, solicite a credencial

da empresa e, na insistência, denuncie imediatamente à polícia. (BM ou PC)direção do abc/JCB

Na Brigada Militar e Polícia Civil/RS houve as reconduções

Agente da Susepe é a primeira

mulher a assumir a Superintendência

Pág - 04

Cel Alfeu Freitas, Comandante-Geral da BM Delegago Guilherme Yates Wondracek Chefe PC/RS

Pág - 04

agente penitenciária Marli Ane Stock

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Correio Brigadiano pág 2 - Janeiro de 2015

Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.M

ural

do

Leito

rO P I N I Ã O

Questões legais Marlene Inês Spaniol - Cap RR da BM/RSBacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RSDoutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS

Mais uma vez a ESPERANÇA chega machucando...

Presidente: Ten Claudio Medeiros BayerleVice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. VelasquesSecretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS

Utilidade Pública Estadual e Municipal

Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares.

Associação Pró-Editoração à Segurança Pública

Correio Brigadiano Editora Jornalística LtdaCNPJ: 05974805/0001-50

Telefones e Fax:(51) 3354-1495 (51) 8481-6459

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Jornal “abc da Segurança Pública”

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RRRegistro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934

Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei (colaboradores) Comercial: Paulo Teixeira e equipe de vendedores (ver www.abcdadeseguranca.org.br) Secretária da redação e postagens web: Gislaine Guimarães Estagiária de atendimento e elaboração de anúncios: Nicolly Vieira Estagiária da redação e postagens web: Hillary AlmeidaCirculação: Ten Jorge Ubirajara Barros (colaborador) Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486Assessoria: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 (colaborador) Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein (colaborador) Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS.

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: Gráfica Grupo Sinos

Ano XXII – nº 230– Janeiro de 2015 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

O USO DE ALGEMAS NA ATIVIDADE POLICIAL Análise da Legislação, Doutrina, Jurisprudência e questões atuais controversas - Parte 3

Legislaição Nacional sobre o temaAs legislações brasileiras, da Constituição às legislações infraconstitucio-

nais, que tratam direta ou indiretamente do uso de algemas, na esfera federal e estadual são:

a. Súmula Vinculante nº 11, do Supremo Tribunal Federal, de 13 de agosto de 2008 e diz que "Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado".

b. Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, trata do tema nos art. 1º e 5º:

Art. 1- A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

[...] III - a dignidade da pessoa humana;Art. 5º- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabi-lidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[...] III - ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

[...] X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

[...] XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;[...]LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de

sentença penal condenatória.c. Lei de Execução Penal, Lei nº 7.210, de 11 de julho 1984, diz nos seus

art. 40 e 199 que:[...] Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física

e moral dos condenados e dos presos provisórios. e [...] Art. 199 - O emprego de algemas será disciplinado por decreto federal.

Ressalte-se que até a presente data não houve a edição de qualquer decreto federal acerca do assunto, prevista na LEP, assim, as regras para sua utilização devem ser inferidas, a partir de interpretação doutrinária dos institutos em vigor.

d. Lei contra o Abuso de Autoridade - Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, Art.4º:

Art. 4 - Constitui também abuso de autoridade:a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as

formalidades legais ou com abuso de poder; b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangi-

mento não autorizado em lei.e. Código de Processo Penal Militar - Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro

de 1969, art. 234: [...] Emprego de forçaArt. 234 - O emprego de força só é permitido quando indispensável, no caso de

desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor e seus auxiliares, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas.

Parágrafo 1º. - O emprego da algema deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão por parte do preso, e de modo algum será permitido, nos presos que se refere o artigo 242 (caso de prisão especial).

Parágrafo 2º - O recurso ao uso da algema só se justifica quando absolutamente necessário para vencer a resistência ou para proteger a incolumidade do executor da prisão ou de auxiliar seu.

f. Código Penal Brasileiro - Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940, art.350:

Exercício arbitrário ou abuso de poder. [...] Art. 350 - Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder:

Parágrafo único - Na mesma pena incorre o funcionário que: [...] III - submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei; e IV - efetua, com abuso de poder, qualquer diligência.

Olá.esta mensagem que postei abaixo está circulando pela rede e não tendo assinatura não se sabe se é verídico.poderiam me informar?obrigado. Comunicado a população do Estado Rio Grande do Sul. Este é um comunicado onde nós policiais militares do estado do Rio Grande do Sul viemos informar a população gaucha que: Tendo em vista o descaso dos administradores políticos do estado com a nossa corporação, estamos com a segurança pública em ruínas e caos. Por estar diretamente subordinado e obrigado a cumprir um estatuto disciplinar interno arcaico, onde o excelentíssimo senhor secretário de segurança só fala em expulsão de pms e pais de família que arriscam suas vidas diariamente por vocês cidadãos, ‘NÃO PODEMOS FAZER ATO DE GREVE’.

Porém a partir do dia 15 De Janeiro de 2015, estaremos cumprindo esse regulamento arcaico que nos ordena a missão de ir para as ruas, mas, não mas estaremos nas ruas para ficar caçando

bandidos e marginais; proporcionando a população a segurança que sempre foi feita.

A partir do dia 05/01/2015 a população estará abandonada nas mãos dos marginais; ASSIM COMO A NOSSA CORPORAÇÃO ESTÁ ABANDONADA PELO DESCASO E NOSSOS PROFISSIONAIS DESVALORIZADOS. Nós estaremos nas ruas sim, porém o regulamento arcaico nos ordena que façamos as ocorrências após o fato consumado, não somos cães de caça, não ficaremos mais correndo atrás de marginais; a população estará abandonada para que marginais efetuem os crimes e posteriormente sejamos

acionados. Muitos cidadãos serão vítimas principalmente os empresários.Por diversas vezes tentamos de forma pacífica chamar a atenção da população, dos empresários, da mídia e das autoridades políticas para não chegarmos a esse ponto. O sistema é arcaico, mas não somos burros, estaremos nas ruas, mas de olhos fechados, faremos apenas a segurança de nos-sas próprias vidas, de irmãos de farda e das nossas famílias.

Os marginais estão nas ruas, mas não nos importarmos mais, agora a população e os empresários sentirão o nosso descaso, como estamos sofrendo com o descaso político. LUTEM PELA NOSSA CORPORAÇÃO. Passem para todos os seus amigos da população.

Transcrição de um desabafo, que corre às redes sociais, remetido por uma colega, à apreciação dos demais colegas

https://www.facebook.com/lia.jardim.7

O discurso da esperança nunca morre. É o último reduto de conforto dos que precisam. Mesmo na política, nesta podre política que vivemos e, mesmo que não a tenham prometido, por isso mesmo, se consistiu em uma séria promessa, do não descomprometimento. Isso é o que plasmou, na eleição do atual governo o sentimento do eleitorado. A esperança do não vou prometer nada, que fosse também, nada de exigências e sacrifícios para mel-horar o caixa do governo. Ou para muitos, o caixa dos políticos. Na globalidade da população gaúcha esse era o sentimento reinante, principalmente para os policiais.

Mas o tacho estava rapado, como diz o gaúcho. E não disporemos de alguém com a capa-cidade da multiplicação de pães e peixes. Isso foi na Galileia, quase dois mil anos, ou exatamente há 1982, anos atrás. Não havendo possibilidade de milagres, mágicas são ilusórias. Assim, só resta a triste realidade. O caixa está zerado; a saúde com um rombo a pagar, assim como outras rubricas. Então será, mais uma vez, exigido o sacrifício daquele que produz a riqueza, recompor o caixa,

para aqueles que como seus gestores (empregados) à administram.

Se isso é verdade e a cremos como tal, pois nenhum administrador vai impor sacrifícios aos seus eleitores por bel prazer, alguém deve ser responsabi-lizado. Ou, então, nosso sistema está com um defeito que permitirá a cada duas legislaturas, o fenômeno se repetir. Se deixar o Estado em uma calamidade, obrigando a quem incia um período de governo às medidas saneadoras de restrições aos legítimos direitos do povo em melhor qualidade dos serviços públicos, bem como na redução da quantidade de serviços ofertados em áreas essenciais, tem todos os qualificadores para o julgamento de um crime de responsabilidade.

Mas, esse tipo de procedimento, não é novo e os administradores, se não são mentirosos, na pura acepção da palavra, buscam técnicos que se esmeram em maquiar dados e remontar conceitos, sempre com o intuito de imputar, ao antecessor, questões de dificuldades de caixa, em começo de governo. Não será por um histórico endividamento do Estado, como pode ser analisado em um trabalho

da ESAP, talvez produzido sob a coordenação de CALAZANS, Roberto B., com 89 páginas em PDF, disponíveis na Internet, que traça o quadro desse processo histórico. Mas é no trabalho que encon-tramos a afirmação de que tudo está vinculado à negociação da divida, em sua amortização anual.

Parece que nas últimas três décadas todos os governos do Estado, de uma forma ou de outra, trabalharam sobre esse problema, claro que com enfoques diferentes e até divergentes. Mas de todos o que mais trouxe um ajuste foi o da então governa-dora Yeda Crussius, que por, questões políticas sofre um permanente ato de desconstituição conceitual por seus aqui adversários. Assim, até o que possa, hoje ser melhorado, está embasado, naquele momento que o Estado pode voltar a captar em bancos de investimentos internacionais. Garantidamente, Tarso entregou o governo, muitíssimo pior do que recebeu e compete ao Sartori, se isso for verdade, tomar alguma providência de responsabilidade. Se não o fizer é porque então tudo que falou, não pode ser comprovado. É sob essa ótica que avalio os discursos desses dois governantes.

Mychele Muriel

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Correio Brigadiano pág 3 - Janeiro de 2015

E S P A Ç O

P O L Ê M I C A

IBCM: operadora de planos de saúde padrão ANS

Caso dramático com PM cadeirante em SP Polícia diz que o PM morto em Guarujá, foi estrangulado; filhas

são suspeitas

A direção da IBCM informa que já foram cumpridas as etapas iniciais visando à adequação da instituição como Operadora de Planos de Saúde às regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), tornando-a cada vez mais profissional. O registro provisório junto ao órgão federal responsável por ditar regras ao setor de planos de saúde em todo o país já foi obtido. Em breve, a IBCM receberá o registro definitivo.

A entrada no grupo de empresas de saúde reguladas pela ANS fará com que a IBCM possa ser avaliada com base em regras válidas para todo o território nacional e que já são o foco da atual gestão. A qualidade dos serviços, já reconhecida por associados, passará a ser certificada também pela agência.

Com a adequação às normas da ANS, a instituição passará a oferecer uma nova modali-dade no mercado: o Plano Individual, que terá custo acessível, independentemente da idade do interessado, o que será um diferencial IBCM.

Com o pagamento exclusivo da mensalidade será possível realizar as mais diversas consultas médicas, odontológicas e de terapia. Não será necessário, portanto, pagar uma taxa extra para receber os serviços.

Foto: Robilar de Souza

Bairro Menino Deus:

R. Barão do Triunfo, 175

Fone: (51) 3230.5511

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R. Cel. Pelegrine, 618

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Fone: (51) 3320.9200

PORT

O AL

EGRE

I N T

E R

I O R

Fonte: http://g1.globo.com/sp/santos

Presidente ASSASSEPODEO Cel Ref Guacir De Llano Bueno, presidente da

Associação a Associação de Servidores da Área de Segurança Portadores de Deficiência (ASASEPODE), do Rio Grande do Sul, entidade sediada na Avenida Cel Aparício Borges sobre o assunto da reportagem acima, perguntado sobre se a entidade tem assistido às pessoas a que se destina, entre ela os policiais militares, assim se manifestou: “Não tão bem como poderia. Mas, tenho certeza que estamos fazendo tudo com o que dispomos. Temos auxiliados muitas vidas, inclusive, que se transformam apresentando uma melhor qualificação sobre como dominar o problema de sua sequela”

Na discussão específica do assassinato do PM paraplégico ele disse que, normalmente , a falta de apoio psicológico para o recém lesado, o acesso à medicamentação específica e aos equipamentos ergonômicos que lhes seja adequado. Mas, tudo isso com o pleno apoio da vida familiar. Ele entende que só avança na controle, aqueles que com o devido apoio, a partir da família, possam definir no que realmente precisam ser auxiliados e o que lhes compete por competência física desenvolver e atuar. Inclusive, deixa claro que o tratamento necessita de especialistas. Quando o paciente o quer, a família deve providenciar, isso inclui a própria ASSSSEP-ODE. Pois, paparicar pode mais atrapalhar do que auxiliar a recuperação, disse Guacir

http://www.asasepode.org.br/

Pe Alexandre Capelão BMO Padre Alexandre Silveira Chaves, Capelão

honorífico da Brigada Militar falou, também, sobre a tragédia familiar do PM paulista, cujas filhas o teriam asfixiado.”Reflete um problema social, consequente da grande degradação da família, na sociedade brasileira”, foram suas palavras.

Padre Alexandre é capelão da BM há um ano. Tem focado seu trabalho pastoral no Hospital da Brigada Militar. Fala sobre a necessidade de criação formal da capelania militar, que se encontra dentro do novo quadro de carreira e em tramitação, mas com grande possibilidade de vir a ser criada. Quanto ao problema da tragédia ele recorre ao preceito que cada indivíduo deve se fortalecer, espiritualmente, buscando a forma que mais lhe responda a sua necessidade.

Sua atenção principal no seu ministério tem ocorrido no HBM/PA.

“Mas é fundamental fortalecer os laços familiares, com carinho e atenção, nessa situação de rompimento e perda”. Enfatiza a necessidade da discussão de espiritualidade com as pessoas nessas situações, em paralelo às providências de ordem psicológica, médico clínica e, de apoio medicamentoso, ou de aparelhos para fisioterapia.

Ele conhece a Asasepode mas, nunca foi solic-itado a conversar com os associados daquele órgão.

https://www.facebook.com/alexandre.silveirachaves?fref=ts

Cel Salomão da UMERGSA União dos Militares Evangêlicos, do Rio

Grande do Sul (Umergs), entidade que congrega todas as categorias de profissionais da segurança pública do Estado, inclusive os federais, é presidida pelo Cel Salomão Pereira Fortes e, ouvido sobre essa situação, foi bastante objetivo. Informou que eles têm um brigadiano associado – “irmão’ como são tratados os associados da Umergs, cadeirante. Pessoa alegre, participativa e preocupado, apesar de sua deficiência, em auxiliar os outros. Sequelado há 11 anos em uma ocorrência do 11º BPM.

Antes, o Cel Salomão conceituou que “a situação de descontrole, do filho que tem pai com restrições, pode ser compensada na espiritualidade. O normal é o filho ver o pai saudável, forte e decidindo. Estando ao contrário – entrevado, é natural o jovem querer ocupar a aparente vacância de poder . E é aí, que começam os desentendimentos, com crescentes divergências, até o total descontrole. É nesse espaço da relação que atua a espiritualidade. Disse ele: “Os cristãos procuram amparar, auxiliando a melhorar a compreensão da vida com dignidade, compensando a deficiência.

A direção da Umergs pensa buscar na Prefei-tura Municipal de Porto Alegre, um projeto junto ao Conselho Municipal de Assistência, com vistas ao apoio de alguns tipos de atendimentos que possam interessar a esse tipo de trabalho.

http://umergs.org.br/

Policia Civil em Guarujá, no litoral de São Paulo está investigando o assassinato do policial militar aposentado Reinaldo de Carvalho Santos, de 40 anos.

Encontrado morto em seu apartamento, coberto por um lençol e com marcas de estrangulamento, na madrugada de segunda-feira (12/01).

As filhas, de 14 anos e 16 anos, e o rapaz namorado de uma delas, são os principais suspeitos pela morte do policial.A informação inicial é de que apenas as filhas do policial teriam entrado no apartamento durante todo o dia. O Policial Militar ficou tetraplégico em 2011 após sofrer um tiro na coluna, entre uma discussão com uma ex-companheira.

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Correio Brigadiano pág 4 - Janeiro de 2015 P O L Ê M I C A

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=9

Uma voz à Segurança PúblicaYeda Risco - Jornalista Correio do Povo

Escolhido para a Segurança Pública defende demolição do Central e transferência de presos a cadeias federaisHoje secretário da pasta no Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini é gaúcho de São Gabriel.O escolhido para comandar a Segurança Pública no governo de José Ivo Sartori falou, com a Rádio Guaíba. O delegado federal gaúcho de São

Gabriel com atuação fora do Rio Grande do Sul assume em janeiro a pasta dirigida hoje por Airton Michels. Wantuir Jacini disse o que pensa sobre demolição do Presídio Central e o destino de presos de maior periculosidade.

Jacini disse ainda estar tomando conhecimento de questões técnicas sobre a situação da segurança pública do Rio Grande do Sul. Ele adiantou que as políticas da segurança pública devem ter continuidade. Questionado sobre a demolição do Presídio Central, em andamento, ponderou que trata-se de uma ação “de interesse da sociedade de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul”. Sobre a falta de vagas nos presídios, explicou que o problema ocorre em todo o País, inclusive em Mato Grosso do Sul, onde dirige a secretaria de Segurança.

Sobre o destino de presos considerados de alta periculosidade, explicou que vai fazer uso das penitenciárias de segurança máxima federais para afastá-los da criminalidade. “Havendo essa necessidade, não há dúvida que iremos nos socorrer dos presídios federais”, disse.

Jacini disse ter experiência na segurança pública, que sentiu-se honrado com o convite e que vem ao Estado todos os anos para visitar familiares. Sobre a primeira meta a ser anunciada, preferiu primeiro analisar dados para se posicionar, mas adiantou que é reduzir a criminalidade, “especialmente nos crimes contra a vida e contra o patrimônio”, completou.

O secretario escolhido por Sartori vem ao Rio Grande do Sul no dia 23 para conversar com o governador eleitor e, na sequência, com o secretário Michels.

Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini.Créditos: Wagner Guimarães / ALMS

A nova cúpula da Segurança no EstadoComandante Geral, Cel Alfeu Freitas foi reconduzido ao cargo Delegado Guilherme Wondracek reconduzido ao cargo

Às 15 horas de 08/01/15, no auditório Cícero da Amaral Vianna, no Palácio da Polícia, ocorreu a cerimônia de recondução do Delegado Guilherme Yates Wondracek ao cargo de Chefe da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul e do Delegado Ênio Gomes de Oliveira como Subchefe de Polícia.

O SINPOL-RS parabeniza o Chefe e o Subchefe, agradece pela boa vontade e receptividade que marcaram suas relações com a entidade e deseja a ambos sucesso na continuação da jornada.

O governador José Ivo Sartori prestigiou a cerimônia de recondução e em seu discurso enfatizou que a escolha foi decisão técnica e pessoal sua.

Também compuseram a mesa diretiva o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, Fran-cisco José Moesch, e o Procurador Geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga.

O SINPOL-RS vê com bons olhos o critério adotado pelo Governador na escolha dos cargos e, assim como ocorreu com o CPERS, aguarda visita do Governador e do Secretário de Segurança Pública.

Marli Ane Stock será a nova superintendente da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta-feira (14). De acordo com o secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Wantuir Jacini, a escolha priorizou o caráter técnico nos perfis analisados para a ocupação do cargo.

Marli Ane Stock, 51 anos, é formada em Gestão de Recursos Humanos. Agente penitenciária desde 1992, trabalhou em diversos setores da Susepe. Foi chefe da Divisão de Recursos Humanos da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), atuou Divisão de Controle Legal (DCL) e na Corregedoria Geral do Sistema Penitenciário. É a primeira mulher a assumir o comando dos serviços penitenciários do Rio Grande do Sul. Ane vai gerir 100 presídios do RS, e comandar 4.807 servidores das áreas de segurança, administrativa e técnica.

Texto Claiton Silva/SSp

O coronel Alfeu Freitas Moreira é o novo comandante-geral da Brigada Militar. Ele as-sumiu a corporação na manhã desta sexta-feira (9), em solenidade na Academia de Polícia Militar, no Bairro Partenon, em Porto Alegre. Antes de assumir o comando, o coronel era subcomandante da corporação. Durante a cerimônia, que contou com a presença do governador do Estado, José Ivo Sartori, e do secretário da Segurança Pública, Waltuir Jacini, o coronel Silanus Mello passou o comando da instituição ao coronel Alfeu Freitas.

O novo comandante falou sobre a situa-ção da corporação e o corte de horas extras. “Não é desculpa para a Brigada Militar a falta de efetivo. Isso é um fato, é histórico e não vamos resolver cedo. Temos que planejar e executar as tarefas da melhor maneira possível, empregando o efetivo com qualidade”, afirmou.

Já o governador José Ivo Sartori afirmou que nem todas as áreas da Brigada Militar devem ser afetadas com os cortes de horas estras. “Depende da situação e da área. Quem estiver atuando em situaçãoes específicas não deve ser afetado pelos cortes, como a Opera-ção Golfinho”, disse.

Alfeu Freitas tem mais de 30 anos de experiência. Foi comandantante do 9º Batalhão de Polícia Militar de Porto Alegre. Em 2012, assumiu a liderança do Comando de Policia-mento da Capital (CPC) e, em novembro do ano passado, o coronel deixou o posto de chefe do Estado-maior e assumiu como subcomandante da Brigada Militar.

Crédito: Eduardo Cardozo / Rádio Gaúcha

Maria Ane Stock primeira mulher a assumir o comando da Susepe

Crédito: Rogério Brilhava / SINPOL-RS

Page 5: JCB 230 JAN/2015

Correio Brigadiano pág 5 - Janeiro de 2015

E S P A Ç O

História de Vida JCB 230

NOVA UNDIDADE SICREDI MIL APRESENTA PRIMEIROS RESULTADOS

Unidade Centro – Tr. Francisco Leonardo Truda, nº 40 Sala 23 Fone 51 3221 40033Unidade Aparício Borges - Av. Veiga 223, (No prédio ABAMF)Unidade Menino Deus – Getúlio Vargas 1039 Fone 51 3233 4333

OUVIDORIA SICREDI 0800 646 2519

Ser polícia - um ideal desde a infânciaA Sd Sirlene Sartori fez a opção pela Brigada Militar

A Unidade Cel Aparício Borges, da Sicredi Mil, recentemente inaugurada no interior da ABAMF (Associação Antônio Mendes Filho), antigo clube dos Cabos e Soldados, já apresenta seus primeiros resultados. Em pouco mais de um mês de funcionamento, registra mais de cinquenta novos associados. Além destes, antigos associados da cooperativa também compa-receram na unidade em busca de novos negócios e transações bancárias. A proximidade da Sicredi Mil com os moradores da conhecida “Região das Bananeiras” e com os servidores das diversas unidades da Brigada Militar que se concentram no bairro, tem facilitado a vida de todo mundo. As colaboradoras que trabalham na nova Unidade têm se dedicado em tempo integral ao atendimento dos associados e nas visitas aos quartéis da Brigada Militar.

SICREDI ENTRA NO RIO DE JANEIRO

O Sicredi amplia sua atuação nacional e chega ao Rio de Janeiro por meio da filiação da Cooperativa Unicred Rio que passou a ser chamada de Sicredi Rio. Trata-se da consolidação da parceria de longa data entre as instituições financeiras cooperativas. Atualmente, o Sicredi possui 2,5 milhões de associados em dez estados brasileiros, R$ 5,3 bilhões em patrimônio líquido e administra R$ 38,3 bilhões em ativos. A Sicredi Rio é a maior cooperativa de crédito do Rio de Janeiro, com 12,3 mil associados do segmento de saúde, R$ 53 milhões em patrimônio líquido e R$ 345 milhões em tivos totais.

SICREDI LANÇA CARTÃO MASTERCARDA partir do dia 12 de Dezembro último, o Sicredi passou a operar também com os cartões

da rede Mastercard. Agora o associado da Sicredi Mil também tem à sua disposição, além dos cartões da Bandeira “Visa”, todas as vantagens e promoções da nova rede, aceita no mundo inteiro. Maior facilidade para as compras de final de ano, férias e outras despesas extras, com maiores prazos para pagamento de suas faturas. Consulte a assistente de sua conta, e saiba de todas as vantagens e benefícios que as duas marcas lhe oferecem.

ASSOCIADA SICREDI MIL APROVADA NO VESTIBULAR DA ESCOOPRecentemente uma associada da Sicredi Mil foi aprovada no vestibular da Faculdade de

Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, onde frequentará o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas. A Escoop é a primeira instituição de ensino superior do Brasil voltada exclusivamente para o cooperativismo, com instalações próprias, e convênios firmados com cinco países, que permitem o intercâmbio com cooperativas do exterior. Todos os professores são mestres ou doutores, que buscam qualificar profissionais para a gestão competente de empresas cooperativas. Por ser associada da Sicredi Mil, a nova aluna contará com bolsa de 70% no valor das mensalidades, fornecida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do RS.

Sirlene Sartori nasceu em 24 de janeiro de 1981, oriunda de uma família humilde, de pequenos agricultores onde cultivavam feijão, soja, milho, arroz, hortaliças e frutas, criavam gado leiteiro, porco, galinha, enfim, por terem pouca terra para cultivo tinham que diversificar para garantir uma renda que os garantisse uma vida tranquila; eram em 4 irmãos, sendo 3 mul-heres e um homem, és a 2ª filha dos seus pais Ivone Pegoraro e Pedro Sartori, acompanhavam e ajudavam nos afazeres de toda a propriedade. Sua vida estudantil, do pré-escolar até comple-tar o ensino médio foi na mesma instituição a Escola Estadual Ipiranga, em Ipiranga do Sul.

Morou até meus 20 anos nesta mesma cidade que fica na região do Alto Uru-guai do nosso Estado, com aproximadamente 2.000 habitantes, pequena, mas muito boa para se viver tranquilamente e com qualidade de vida.

Desde pequena sempre quis ser militar, tem dois tios militares, um é irmão de seu pai e o outro é esposo da sua tia, e adorava ouvir as ocorrências que eles vivenciavam e enfrentavam, suas brincadeiras com os amigos e primos de infância eram sempre relacionados com polícia.

Desde criança trabalhou com seus pais, fazendo, tanto serviços manuais, braçais, como operar tratores e outros maquinários agrícolas, e preferia isso a ter que fazer serviços domésticos. Em 2001, foi morar e trabalhar num posto de combustível onde executava funções de faxineira, cobradora, frentista, caixa, gerente, secretária, e morava numa casa anexa ao posto, ou seja, após o fechamento do posto ainda fazia a segurança. Foi um período de muito trabalho e muito aprendizado, porque era um serviço que nunca havia desempenhado, e por ser bastante tímida, teve dificuldade com o atendimento ao público.

Assumiu esse serviço já informando o proprietário do posto que sua vontade era ser Policial, então deixou claro que assim que o edital do concurso da BM fosse lançado e caso fosse aprovada, não permaneceria no posto. E isso só ocorreu quando tinha 21 anos, fez o concurso em Passo Fundo, passou e aguardou a chamada, que aconteceu em agosto de 2004, enquanto estava de serviço no posto em pleno domingo a tarde, desconfiou que fosse trote de algum amigo que sabia da sua ansiedade aguardando este telefonema, tanto que pediu telefone de contato e passado alguns minutos retornou a ligação e assim confirmou que se tratava de uma ligação oriunda do DRESA e ainda confirmou que o curso seria apenas em Porto Alegre.

Dia 04 de outubro de 2004 às 14 horas, entrava pelos portões do 11º BPM. O curso teve a duração de quase 1 ano, sua formatura foi dia 27 de setembro de 2005.

Quinze dias após sua formatura, sofreu uma grande perda, seu irmão Samuel, sofreu um acidente de trânsito e infelizmente faleceu.

Sua primeira unidade, foi a FORÇA DE EMPREGO TÁTICO, que era uma unidade de apoio à todas as unidades de Porto Alegre e Estado, onde de início foi motorista do oficial do seu pelotão e em seguida foi fazer parte do pelotão de motos desta mesma unidade, com este pelotão foram reforçar o efetivo de Caxias do Sul por um período onde os assaltos a bancos estavam ocorrendo com bastante incidência, no retorno, foram fazer um curso de Pilotagem de Motocicletas com os Batedores do 1º BOE. Fizeram toda a Operação Golfinho temporada 2006/2007.

No final de março de 2007, foram distribuídos para as unidades de Porto Alegre, onde teve a oportunidade de escolher e re-tornou ao batalhão de origem, onde ficou por pouco tempo e em seguida foi para um novo e

diferente desafio, foi para o CENTRO MÉDICO ODONTOLÓGICO da BM, saiu de uma unidade operacional e chegou numa unidade da saúde, cujo serviço é totalmente diferente. Já na apresentação foi passada a informação que passaria um determinado período em cada setor para ter conhecimento e trabalhar onde houvesse necessidade, iniciou sua trajetória nessa unidade trabalhando na recepção e na sequência passou para auxiliar dos dentistas nos consultórios e no setor de esterilização, onde trabalhou com a Sgt Inês; depois a foi para secretaria onde trabalhou com Ten RR Irazú e Sgt Grizut profissionais excelentes que lhe transmitiram muitos ensinamentos e que ainda tem carinho e amizade e encerrou sua passagem nesta unidade da BM trabalhando no almoxarifado ao lado do Sgt RR Zeloí, auxiliando no recebimento e distribuição dos materiais e também nas funções administrativas e contábeis daquele setor.

Desde dezembro de 2013 pertence ao quadro do HBMPA e és pregoeira no GELIC (Grupo Executivo de Licitações e Contratos) sediado na Secretaria de Segurança Pública, cuja atribuição inclui, dentre outras funções, a confecção do edital, o recebimento das propos-tas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor. Uma função complexa, de muita re-sponsabilidade, onde se lida com coisa pública, mas apesar de tamanho desgaste psicológico, é também uma função bastante gratificante quando se conclui um certame e vê o objeto licitado nas dependências do órgão requisitante. Sd Silerne Sartori agradece aos colegas de todos os órgãos da Segurança que dividem a sala do GELIC consigo por sempre que neces-sita auxiliam e orientam.

Fone: 51-9303.2300 51-8049.1457

Av. Mundo Novo,n°278 Canudos/RS

Tele-Entrega

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Correio Brigadiano pág 6 - Janeiro de 2015 Escritores Policiais

Cel Itamar Castro O chato acontece no dia seguinte

Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=138 Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137

No dia seguinte você olha à janela e vê todos felizes, todos perfilados, todos idolatrando a bandeira, o pais, gente que não pode querendo marchar e o pior é que tudo está como antes, que teu es-forço para terminar foi inócuo, mesmo com a ajuda de nossos pares.

Será que não vais dar uma espiadinha e se retorcer de raiva?Vai lá e dá uma espiadinha, solenidades não matam, não tiram

a dignidade.Hoje, agora as nove horas é o dia seguinte, ali na APM. Neste

dia seguinte o Comandante tomará posse numa solenidade genu-inamente militar.

Tomara que não chova, assim poderemos ouvir hinos, dobrados e canções.Você não tem uma foto destas e nunca mais terá!

Causa admiração quando crianças de menos idade apresentam reações criativa e repentina, achando respostas para situações embaraçosas. Nós adultos com experiência na vida e que já passamos por muitos momentos, temos a pretensão de nos dizer sabichões, mas pasmamos ao ver crianças tão espertas. Lembro nos tempos de guri ao assistir os primeiros filmes de James Bond, admirar-me quando ele de dentro do automóvel tirava do “gancho” telefone e simulava conversação externa. Hoje temos até internet em estação espacial, imaginem! Notamos que à medida que gerações amadurecem também a tecnologia se aprimora e não resta dúvida que de um tempo para cá aportam na Terra Espíritos mais elevados, com conhecimentos tecnológicos que proporcionam um avanço em todos os níveis. Kardec bem esclarece a respeito quando fala sobre ideias inatas, e o exemplo disso tudo é o que ocorreu no passado distante, quando chegaram aqui os edificadores das pirâmides, com tecnologias que possibilitou exuberante arquitetura. Hoje se dermos a uma criança celular com recursos substanciais, certamente ela conseguirá manuseia-lo com maior dinâmica do que se o dermos a pessoa de meia idade. É que a criança tem todos os ingredientes em seu perispírito que afloram no momento que lhe é requisitado. Vejam então a nossa responsabilidade em canalizar bons ensinamentos e exemplos a elas, pois tendo o princípio de uma expansão de conhecimentos, não sabemos a repercussão disso no futuro. Na semana recente do Natal, estávamos participando de atividade filantrópica na praça da cidade que residimos, e o papai Noel entregava presentes, e

Insp PC Nilton MoreiraMente receptiva

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Correio Brigadiano pág 7 - Janeiro de 2015 História de Vida JCB 230

Cel PM Theóphilo dos Santos gerou uma família brigadianaCom Maria Francisca onze filhos: um Of/EB; seis brigadianos, dois Of e uma filha, casada com Of/BM

O Cel Theóphilo André dos Santos pai do autor dessas linhas, que também é Oficial, nasceu em 1.893 na Cidade de Alegrete. Ele faleceu em 1.968., aos 75 anos de idade. O pai e a mãe do Cel Theóphilo eram pessoas do campo. Trabalhavam na roça. O seu Avelino como seu pai era chamado, também tinha uma pequena “Carruagem” de

madeira e com ela transportava as pessoas que queriam ir “até o POVO”. Como se dizia, quando alguém necessitava ir ao centro da cidade “ do Alegreti”.

Após ter sido julgado apto para o serviço militar, em inspeção de saúde a que foi submetido, o jovem Theóphilo foi incluído no estado efetivo do 1º Regimento de Cavalaria em Santa Maria. Isso aconteceu em 10 de Novembro de 1.916.

Em Abril de 1.917, com 23 anos de idade, ele passou a pronto da instrução de recrutas e foi promovido ao posto de Cabo de Esquadra. Em 1.918, conforme comunicação do comando do destacamento de Santa Maria, ele contraiu matrimônio com Maria Francisca. E, no ano de 1.920 por ter sido julgado apto para o serviço, foi engajado.

Em Março de 1.922, foi promovido ao posto de 3º Sar-gento visto ter sido aprovado no concurso a que foi submetido. No mesmo ano o 3º Sargento Theóphilo foi promovido ao posto de Segundo sargento. Em Abril de 1.923, foi promovido ao posto de 1º Sargento. No mesmo mês, marchou com o Regimento que foi incorporado à Segunda Brigada Provisória do Oeste. Ficaram acampados em Saican. No mesmo ano seu Regimento foi incorporado à Terceira Brigada Provisória do sul, quando foi aprovado no exame prático que prestou para o Posto de Alferes.

Em Janeiro de 1.924, foi louvado pelo Comandante Geral em nome do Governador do estado, por sua discip-lina e valor revelado durante o período revolucionário. No mesmo ano embarcou com o Regimento para a cidade de Rio Grande, com destino ao Estado de São Paulo, afim de combater os rebeldes naquele Estado.

Foi elogiado pela solicitude, boa vontade e entusiasmo com que tomou parte na mobilização do Regimento quando se preparavam para seguir rumo a São Paulo. O embarque não chegou a ser realizado, mas no mesmo ano aqui no Rio Grande do Sul, ele tomou parte do combate contra a coluna revolucionária de HONÓRIO LEMES. Nessa época ele foi comissionado no posto de Alferes. Foi declarado estar a serviço do governo Federal e a disposição do Comando da Terceira Região Militar, para operações de guerra.

Em junho de 1.925, foi louvado em nome do Comando da Brigada, pelo espírito de sacrifício e resignação sempre demonstrando durante a cruel jornada de Operações nos Estados de Santa Catarina e Paraná. Cumpridor do seu dever e digno depositário das tradições da Brigada Militar.

Em Fevereiro de 1.926 foi promovido por antiguidade ao Posto de 2º Tenente. No mês de Outubro foi nomeado Delegado Especial de Polícia em Silveira Martins. Em 24 de

Novembro, marchou e acampou no Passo do Seival, quando foi ferido em combate realizado nesse local. Foi louvado pelo Comandante Geral da Brigada pelo heroísmo com que se portou no comando do seu Pelotão resistindo galhardamente as fortes investidas do inimigo.

Em Março de 1.927, foi declarado ter sido dispensado do serviço do Governo Federal. Nesse ano foi louvado pelo Cmt Geral, em nome do Comando da Quinta Brigada de Infantaria, pela sua participação e serviço prestado no brilhante desfile realizado em Santa Maria.

Em Julho de 1.929, assumiu o cargo de Sub Delegado de Policia no distrino de São Luiz Gonzaga. No ano seguinte ao seu pedido, foi exonerado do cargo.

Em 1.932, junto com o 1º Regimento embarcou com destino ao Estado de São Paulo. Em Burí naquele Estado

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Submenu: 1. Brigadianos

Cel Theóphilo um oficial devotado“Um oficial devotado” essa é a expressão usada por

seu filho o Cel Ayrton Gomes dos Santos, autor destas notas biográficas. O Cel Theóphilo nasceu no início da última década do século XIX. Ele vivenciou e atuou nos principais combates da história republicana da Brigada Militar. Mas, na família gerou um grande benefício institucional, não avaliado. Ressalte-se a esposa e companheira, Maria Francisca – conhecida com Dona Francisca que lhe deu 11 filhos, a grande maioria encaminhada diretamente à vida militar. Um filho no Exército (Of) e outros seis para a Brigada Militar, além de filhas casadas com brigadianos, Sendo que nem todos no oficialato.

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Correio Brigadiano pág 8 - Janeiro de 2015 Escritores Policiais

Ten Everaldo C. Pavão Sobre chuva, câncer e lama

Ten João de Deus Alves Angioplastia (Baseada no Poema Pneumatórax)

Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=125Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=127

AngioplastiaPalpitações, isquemia, apneia e tremores noturnos.A vida inteira que sonhou e que não viveu.Arritmia, arritmia, arritmia.Foi levado ao médico.___ Diga quarenta e cinco.___ Treze... treze...treze...___ Inspire..............................................................................................................._ O senhor tem duas artérias entupidas e o coração está fraco.__ Então, doutor, não é possível tentar a cineangiocoronarioplastia?__ Não. A única coisa a fazer é dançar um funk ostentação.

O Senhor José dos Cartuchos descobriu recentemente que possui um câncer na próstata.O Senhor José dos cartuchos, depois de um dia de serviço, chega cansado em casa, recosta a cabeça na guarda do

puído sofá e embalado pelo barulho da chuva lá fora, acaba cochilando...Então ouve ao fundo uma conversa amistosa entre dois Servidores Públicos do mais alto escalão dos Guardiões da

Probidade e Honra Brasileira.O Super Agente, com postura de que recém chegou ao último degrau da “Liga da Justiça Tupiniquim”, comenta:-O que o Senhor acha desta “chuva” de insultos e incriminações que o candidato a Presidenta do Brasil “X” está

impondo ao candidato “Y”, e o “Y” ao “X”?O outro Funcionário Público, bem mais veterano, com fisionomia e ares de profeta do óbvio, responde:

_Isso é bom, pois significa que nestes próximos quatro anos, continu-aremos tendo muitas coisas para fazer nas tardes das terças a quintas-feiras, antes do pôquer!

Neste momento, a filhinha do Seu Cartucho, lhe acorda aos berros, e lhe pergunta:

-Pai... Ôooo pai, você ouviu a conversa da porquinha Pepa Pig com sua mãe, agora a pouco na televisão?

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Correio Brigadiano pág 9 - Janeiro de 2015 História de Vida JCB 230

Juiz Cel Ernani Afonso Trein idelalista da polícia modernaUm dos precursores do aprofundamento do Direito, como fundamento, no ensino PM

Ernani Afonso Trein, nasceu em 1920, na cidade de Caxias do Sul, RS. Em 1940, ingressou na Brigada Militar. Em 1951, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Em 1963, foi Comandante da Academia de Policia Militar, antigo Centro de Instrução Militar.

Em 1964, foi nomeado Juiz -Militar do Tribunal Militar do Estado. Foi autor da Tese Porque a Unidade do Policiam-neto Ostensivo, apresentada ao IV Congresso das Policias Militares, realizado, em Curitiba, de 3 a 6 de agosto de 1965. Aposentou-se em 1965.

PROJETO MEMÓRIA: O senhor poderia começar nos falando um pouco sobre a sua trajetória de vida? Onde o senhor nasceu, a profissão dos seus pais...

ENTREVISTADO: Nasci em Caxias do Sul, no dia 07 de agosto de 1920. Farei 83 anos daqui a um mês e enquanto eu estiver lúcido, vou gostar de viver. No dia em que perder a lucidez, quero morrer. Nasci pobre, em uma família com oito irmãos. Andei de tamanco em plena neve, em Caxias. Apesar disso, nunca deixei de ir à aula, eu fui desde pequeno um apaixonado pelos estudos. E isso foi muito importante, pois fez com que eu recebesse um convite dos Diretores da escola, que eram americanos - era uma escola evangélica –, para ir com eles para os Estados Unidos, porque não tinham filhos e queriam me adotar. Eles achavam incrível uma criança como eu fazer aquele sacrifício para ir à escola. Um dia, fugi de casa para ir à escola, pois minha mãe não queria que eu

fosse, quando cheguei na escola estava quase congelado, e a senhora me pegou, me levou para a sua residência, me deu um escalda-pés, me cobriu com um cobertor e depois me levou para casa. Após esse episódio, eles quiseram me levar para os Estados Unidos, porque achavam que eu tinha ambições honestas. Todas as minhas ambições sempre foram honestas.

PROJETO MEMÓRIA: O senhor lembra o nome da escola?

ENTREVISTADO: A escola funcionava junto à Igreja Metodista de Caxias. Então, até os dez anos estive em Cax-ias. Quando completei dez anos, em 1930, minha família se transferiu para Porto Alegre. Em Porto Alegre, fui matriculado no Grupo Escolar Souza Lobo, que fica na zona norte. Era uma escola pública, porque meus pais não tinham condições para pagar escola particular. Não cheguei a terminar o primário nessa escola, porque meus pais se mudaram para a zona oeste da cidade, e eu fui estudar no Grupo Escolar Voluntários da Pátria, que ficava na Rua Voluntários da Pátria, e como a escola era próxima a minha casa, eu ia a pé. Lá terminei o primário, que, naquele tempo, era de seis anos. Depois do primário havia mais três anos para, então, se ter qualificação para o ginásio. Minha mãe, mulher extraordinária, conseguiu com o Loureiro da Silva, que era Prefeito de Porto Alegre, uma bolsa de estudos para mim e para o meu irmão mais moço. Assim, fiz o ginásio no IPA, um colégio seletivo, e, em razão disso, adquiri fama de rico desde os quatorze anos de idade. Todo mundo achava que eu era de família abastada, de classe média, mas eu era muito pobre. Quando terminei o Ginásio, fui trabalhar numa empresa no Bairro Navegantes, tirando cópias de faturas, coisa que hoje já não existe mais, e ganhava pouquinho por mês. No ano seguinte, um amigo meu – e somos amigos até hoje, uma amizade de quase setenta anos - entrou para o Curso de Sargentos e,

como já havia feito o Ginásio, inclusive fizemos juntos, foi au-tomaticamente matriculado no CFO – Curso de Formação de Oficiais. As demais vagas eram destinadas aos Sargentos da Brigada Militar, sendo que três vagas eram reservadas para o pessoal de fora que quisesse eventualmente se candidatar. Não havia este regime de hoje, semelhante ao vestibular. As provas eram feitas no próprio Centro de Instrução Militar, hoje Academia. Mas antes disso, eu havia feito um concurso - já tinha dezoito anos - para a Secretaria da Agricultura, em que fui aprovado em 17º lugar. Havia mais de mil candidatos. As nomeações estavam sendo feitas por grupos e os dez primeiros aprovados foram nomeados. Mesmo assim, esse amigo meu insistia muito para que eu fizesse o Concurso para a Brigada Militar. Ele tanto insistiu, que resolvi fazer. Confesso que não fiz nenhuma outra preparação, a não ser aquela que eu já possuía, fiz o concurso e tirei o 1º lugar. Eram somente três vagas. Menos de três meses depois, fui nomeado para a Secretaria de Agricultura, mas como já havia me entrosado de tal maneira e estava gostando do convívio na Escola da Brigada Militar, não assumi o cargo na Secretaria, continuei na Brigada, onde fiz toda a minha carreira.

PROJETO MEMÓRIA: O senhor entrou na Brigada em que ano?

ENTREVISTADO: Em 1940. Eu tinha dezenove anos.PROJETO MEMÓRIA: Então foi esse amigo que o

influenciou na opção pela carreira militar?ENTREVISTADO: Sem dúvida nenhuma, porque nós

sempre vivemos lado a lado, desde o concurso.PROJETO MEMÓRIA: E ele passou no concurso?

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Submenu: 1. Brigadianos

Dois momentos com o Cel TreinDuas passagens da vida do Cel Ernani Afonso Trein

me foram significativas na Carreira. A primeira no ano de 1972, quando oficial subalterno do 11º BPM, o Cel Ernani era presidente do Petrópolis Tênis Clube e, houve uma rebeldia dos jovens ao final dos Bailes de Carnaval do clube, com uma verdadeira batalha campal. No ano seguinte, fui encar-regado de encontrar uma solução. Foi avisada a diretoria, previamente, e com uma demonstração de força pelo aparato do Pel Op Esp, em dois efetivos com máscaras contra gás e armamento forte, até alguns escudos e umas cinco viaturas, à entrada do Baile, a gurizada passou olhando de soslaio. Retioru-se a maior parte do efetivo, para outras tarefas com retorno, às mesmas posições, duas esquinas com tropa e viatura e as outras duas viaturas. Ninguém deu alteração. Até, fiquei um tanto arredio ao nome do oficial

Quando capitão fazendo a estrutura do IPBM, resgatei o trabalho que ele apresentou no 1º Congresso de Polícias Mili-tares, realizado em São Paulo, em 1954, sobre a importância dos conteúdos de direito, na formação dos policiais militares e, principalmente, da oficialidade. E refiz minha ideia sobre o mesmo. É uma grata satisfação estar depondo sobre seu trabalho não muito conhecido na corporação.

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Correio Brigadiano pág 10 - Janeiro de 2015 Escritores Policiais

Mário Mércio - Susepe Que Chatice!!!

É uma chatice mesmo estar num local e participante ser visto com iPhone, Tablet ou Netbook. Parece alheio ao brilho do mundo real e aos amigos presen-tes, correndo sério risco de que alguém dali também esqueça que ele exista.

Esses aparelhos por mais sofisticados que sejam não possuem a alma da conversa pessoal, não enxergam o brilho do olhar e nem a carícia do sorriso, muito menos a sensação da mágoa e da tristeza. Elas enxergam somente o que está escrito e o que se lê é muito diferente do que se sente.

Sim, o acesso ao conhecimento abre fronteiras, todos sabemos. As informações ganham espaços, gerando novos conceitos e diferentes formas de pensar e agir e tudo acontece rapidamente, mas daí da gente se ausentar dos amigos e parentes é uma distância enorme.

Anos atrás nos visitávamos amigos e parentes em suas casas e sentíamos o calor do abraço, do beijo carinhoso e do sorriso amigo. Hoje, ficamos em frente a um aparelho digitado como se isso bastasse e compensasse. Nós mais velhos estamos de saco cheio dessa tecnologia quando usada dessa maneira. Que-remos nossos amigos e entes queridos junto a nós, compartilhando não uma

Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=127 Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=140

Inspetor Quaresma Esperança e Fé Sempre

Eu tenho um grande amigo e colega que sempre diz- não devemos sofrer por antecipação. Eu sou um sujeito meio afoito, sei que isto é um defeito, tenho vários ou julgo ter...não somos perfeitos, e sim humanos. Problemas e situações desesperadoras todos nós temos. O que realmente importa é termos esperança... palavra reconfortante e animadora...a outra é fé...fé em Deus...em nós...e por aí vai. As coisas andam, muitas vezes, independentes de nós. Por que sofrer antes dos fatos? Esses chegarão com certeza...Quando nos sentimos perdidos, achamos o caminho ou esse nos mostra, simplesmente aparece...a luz...a solução...o milagre.

O desespero, o sofrimento, a infelicidade e o julgamento por antecipação em nada nos ajudarão, pois, assim pensando e vivendo, nos tornamos cegos, perdidos, desesperados. Muitas vezes, a solução, a verdade e a busca estão em nós mesmos, até mesmo oculta, distantes de nossos olhos e da nossa percepção. Paciência, uma virtude em muito necessária em nossas vidas, assim como uma visão maior, em algumas ocasiões, em outras a necessidade de foco. Tudo com esperança e fé... Somos racionais... temos a razão para irmos ao certo, ao verdadeiro, a nos questionar. Essa, sempre, se bem usada, nos levará ao bem.

Como dizem, o que morre na véspera é o peru. Será?...Muitos, assim, sofrem por antecipação. Não, agora eu digo- eu sofria por antecipação... digo agora, sofria...porque captei a mensagem de meu amigo, não é clichê, é um fato que vou seguir...

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Correio Brigadiano pág 11 - Janeiro de 2015 História de Vida JCB 230

Major PM Vilson Genes Cardoso vice-presidente da IBCM O menor aprendiz da seção de contabilidade do CSMInt da Brigada Militar

Vilson Genês Gonçalves Cardoso, nascido em Santiago no ano de 1946, 20 de setembro, filho de Valdemar R. Car-doso e Geni G. Cardoso.

Faço aqui um breve relato de alguns momentos que marcaram minha vida e, em especial, tecer alguns agra-decimentos.

Dos meus 12 aos 17 anos de idade, fui Menor Aprendiz no então serviço de Intendência da Brigada, hoje DLP. Ali passei minha infância trabalhando e estudando. Ao mesmo tempo, trabalhei nas oficinas de correaria, carpintaria, fábrica de colchões, fábrica de vassouras; na época a Brigada era praticamente auto-suficiente em suas necessidades. Tinha fábrica de calçados, de uniformes, padaria, fábrica de café, supermercados e até um laboratório que fabricava medica-mentos e material de higiene e limpeza. Os mais antigos muitos usaram o famoso Brigadol, comprimidos para dores em geral. Os tempos eram outros. Minha última atividade como Menor Aprendiz foi na seção de contabilidade.

Uma passagem marcante para mim, nesse período foi quando ocorreu o movimento da legalidade, eu estava lá!!! Lembro que os militares estavam aquartelados e não podiam se afastar, aí ganhei alguns trocados, pois passei ser um mandalete, com missão de comprar cigarros e “bebidas”; até cartas aos familiares eu entregava me sentia útil e feliz e foi um momento importante e histórico para o país.

Muitas pessoas me ajudaram na minha formação e no meu caráter, citar todas é impossível, mas é um dever para mim citar algumas, e uma forma de agradecer é lembrá-las aqui: Início com o Sub Ten Lescano, Sgt Onézio, Sgt. Mário Moreira Régis, Cabo Ary Ferreira da Silva, o então Ten Ricardo Leal Kelleter, Cap. Aquiles Gomes da Silva (Pai dos meus amigos de infância, o Maj RR Aquiles Gomes da Silva Filho, o Cap. Valdomiro Gomes da Silva, Luiz Carlos Gomes da Silva o “Kalika”), o Cap. João Batista Costa (Pai do meu amigo Cel José Sebastião Costa) e, para, finalizar o “meu Guru”, Cap. Enio Campos, mais conhecido como “Boca”. A todos eles (alguns já falecidos) o meu reconhecimento e o meu muito obrigado.

Do período escolar, o fato mais marcante aconteceu em 1961, quando ocorreu o bloqueio naval Norte Americano na ilha de Cuba. Eu participava do grêmio estudantil do Colégio Protásio Alves, e o Presidente era o Sgt. Enfermeiro João Osório (na época Magrinho), que mais tarde veio ser um dos

Deputados mais ativo e influente na Assembleia Legislativa. Naquela ocasião, as aulas foram suspensas e montamos barracas na Av. Ipiranga, em protesto contra a invasão, éramos jovens e idealistas!!!

Minha vida como Militar iniciou-se em 1964 quando fui, prestar meu compromisso com o exército. Fui para o centro de preparação de Oficiais da Reserva, onde fiquei por mais de um ano.

Em 1967, incluí como Soldado no 1º Batalhão de ca-çadores, hoje 1º BPM. Ali realizei o Curso de Formação de Sargentos Combatentes. Nesse ano o fato marcante, foi a extinção da Guarda Civil e a Brigada assumiu o policiamento ostensivo. O efetivo lançado para executar este serviço foi o do CFSC do 1º BPM e do CIM. Eu estava lá! As aulas foram suspensas pelo tempo necessário à formação do efetivo definitivo.

Nesse na foi criado o embrião do atual 11º BPM, a CPRM (Companhia Policiamento Rádio Motorizado), cujos comandantes haviam realizado cursos no exterior (Estados Unidos da América) para assumirem esta missão. Cito alguns: Cap. Laude (hoje Diretor da Rudder), então Cap. Arildo Pegoraro Rego (recentemente falecido). Então Cap. José da Silva Feliú, então Ten. Valdomiro Gomes da Silva e outros.

O Brasão do atual 11º BPM foi desenhado e criado pelo meu colega de CFS, Sgt. Dirnei Larratéia.

Em 1968, entrei para o CFO sendo declarado aspirante em 1971. Escolhi o 8º BPM para iniciar minha carreira como Oficial, lá permaneci até 1979, quando fui provido a Capitão e transferido para o 10º BPM em Vacaria. Tive passagens pelo 1º BPM, 9º BPM, 10º BPM, 14º BPM e encerrei minha carreira no 11º BPM onde servi meus últimos anos e fui transferido para a reserva como Tenente Coronel, como oficial desempenhei todas as funções inerentes aos postos nas diversas unidades.

Atualmente, desempenho o cargo de Diretor Vice-Pres-idente da IBCM e aproveito para agradecer ao Ten. Daniel, Diretor Presidente, ao Ten. Simões, Diretor Administrativo e Cap. Solon, Diretor Financeiro, por terem me convidado a compor esta Diretoria que vem trabalhando de forma segura, objetiva e com muita responsabilidade, conduzindo a Instituição neste momento de transição, adequando-a por imposições legais, como uma Operadora de Plano de Saúde em observância às normas e exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANSS, tendo como objetivo maior preservar os direitos dos associados e prestar um serviço de qualidade.

Meu maior orgulho é ser Brigadiano de coração e alma, e ter sido abençoado por Deus me dando filhos maravilhosos, como o Marson Cardoso, Wilson Génês Santos Cardoso, Tulyanne Cardoso, Ana Beatriz Nunes, Daiane Freitas dos Santos e minha querida Enteada Lilian, que hoje mora em Berlim. Ainda, de modo muito especial o reconhecimento, à minha companheira Maria Danila Custódia que há mais de vinte anos me acompanhando na estrada desta vida. “Amo vocês”!

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Correio Brigadiano pág 12 - Janeiro de 2015 Escritores Policiais

Cap Oscar Bessi FilhoR e t r a t o s

Cel Afonso CamargoO Registro da Ocorrência

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Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=131

Tudo aconteceu porque na “terrinha” havia um advogado que estava sempre na porta da delegacia de polícia para criar problemas para os brigadianos. Digo criar problemas, porque ele não se contentava apenas em oferecer os seus serviços profissionais aos eventuais clientes conduzidos pelos policiais. Ele sempre tentava arrumar uma briguinha com os brigadianos na esperança de criar para estes um processo por abuso de autoridade, violência arbitrária ou qualquer outra coisa.

Os brigadianos da “terrinha”, assim, estavam sempre com as “antenas ligadas” na espera de flagrar o advogado cometendo algum deslize. Coisa que não era muito difícil, por sinal, pois o causídico era meio chegado a uns tragos e a umas baderninhas na zona de meretrício.

Pois foi pouca espera. Certa feita, um brigadiano zeloso, desses que era capaz de prender em flagrante por desacato até cachorro que acoasse meio desusadamente, deparou-se com uma cena protagonizada pelo dito advogado. Pois o cujo, completamente bêbado, dormia no interior do seu automóvel sobre uma calçada.

Imediatamente, o satisfeito brigadiano mandou guinchar o veículo, levando para a delegacia, inclusive, o dorminhoco causídico, que não cansava de, ponderadamente, pedir para que sua falta fosse relevada.

Foi na delegacia, que o brigadiano fez o registro da ocorrência:“Pois eu passava nas minhas atividades pelas fronteiras da casa do “seu” Panta,

quando vi o adiva bebo, drumindo e ruminando dentro do seu auto, todo arterado, praça de Cruz Arta, em riba da carçada, bem debacho da janela da casa. Acordei ele, oiô prá mim, me pidiu cuié, não dei, murtei e recuí”.

Precisava tomar uma atitude. O que a outra tinha de tão especial? O cabelo? Pode ser, tem homem que é obcecado por loira. E os dela eram curtos, o contrário dos seus. O corpo? Dificilmente, eram quase que da mesma altura e peso. Talvez fosse fumante. É isso, o Cláudio fumava. Desde adolescente. Tiveram algumas brigas por causa das bitucas jogadas no pátio, ou pela fumaça fedendo na casa inteira. Nunca fumara na vida, mas podia começar, que é que tem. O Ministério da Saúde não advertia sobre o seu casamento estar por um fio.

Apanhou a bolsa, decidiu comprar um maço de cigarros. Queria ver a cara dele, quando chegasse.Descobrira por acaso que por marido tinha uma amante, outra vez. Odiava ir ao shopping, mas precisou comprar o creme contra

a alergia do filho logo numa farmácia que só tinha lá. Ao cruzar a praça de alimentação viu aquela cena, Cláudio com a outra, agarrado, trocando beijinhos. Após o susto e a vertigem, ficou espiando os dois, de longe. Compraram sorvetes. Saíram dali direto ao cinema. Quase desmaiou. Ele não a levava ao cinema há mais de cinco anos.

Eram colegas de escritório, descobriu, no dia seguinte. Pouco mais jovem que ela, freqüentava uma academia da zona sul - será que era o Cláudio quem pagava? - e gostava de usar saias curtas e blusas decotadas. Indignada, foi até uma loja de roupas jovens e fez um rancho. Olhou-se no espelho. Nunca vestira algo que deixasse as pernas tão à mostra. Fez pose, como se estivesse no sofá quando o Cláudio abrisse a porta, à noite. Acompanhou o desenho da própria coxa, era importante aparecer a calcinha. E se depilar.

Com o cigarro aceso entre os dedos, então, perfeito.Levou a mão à testa, quase ia esquecendo. Apanhou um caderno velho, folheou as páginas, nervosa, onde tinha anotado aquele

maldito telefone?

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Correio Brigadiano pág 13 - Janeiro de 2015

Sd PM Ref Noé Mello Fernandes - o gaúcho do Beira RioO brigadiano santamariense que se tornou emblema no Estado, Brasil e exterior

História de Vida JCB 230

Reportagem com a história completa:www.abcdaseguranca.org.br/Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

Noé Mello Fernandes Soldado Reformado da Brigada Militar, o famoso gaúcho do Beira Rio. Nasceu na cidade de Santa Maria/RS em 26/11/1934.

Filho de Laudelino Fernandes e Alda Melo Fernandes, seu pai trabalhava como ferroviário e sua mãe do lar.

Sua mãe constitui uma família de nove ir-mãos, sendo quatro mulheres (Olga, Irma, Maria Helena e Ilda) e 5 homens (todos já falecidos) somente o soldado Noé de Mello que continua conosco. Um de seus irmãos, João Américo Melo Fernandes pertenceu a Instituição policial Pedro Paulo por pouco tempo.

Noé trabalha desde os oito anos de idade, sua infância foi sofrida, sua família era muito carente, trabalhava de dia para comer a noite. Frase que nunca irá sair de sua mente, quando sua mãe entrava em desespero por falta de condições financeiras “Noé faz alguma coisa”. E lá ia o gaúcho atrás de bico digamos assim, tra-balhou em diversas funções como biscate, car-regador de malas nas rodoviárias, de marrecão (nos clubes de tênis, ir atrás da bola perdida), de off boy de farmácia, em lavanderias, carregador de frutas e verduras, vendia jornal, em fabricas

de bala e café. Quando seu pai foi transferido para a cidade de Cacequi/RS, toda a família foi junto e lá começou a trabalhar na padaria do seu Fabriciano Pereira Gomes, já com nove anos de idade trabalhava como padeiro, com um cesto na mão varava as madrugadas vendendo pão de porta em porta todos os dias pela manhã, ficou famoso na cidade como o relógio de Cacequi, pelo simples fato de acordar todos os ferroviários.

Com 12 anos conclui seu 3º ano primário na Escola Apolo em Cacequi, sendo que seu 1º ano primário começou na escola Rui Barbosa em Santa Maria. Retornando a sua cidade Natal com 13 anos.

Brincava nas horas vagas que eram pou-cas de pião, esconde-esconde, pandorga, bolita e frequentava os bailes que havia no interior com seus amigos.

Em 1953 serviu no exército no 7º RI em Santa Maria/RS, onde permaneceu por nove

meses.Em 1954 resolveu engajar na organização

policial pelo fato de haver instabilidade finan-ceira, no 2º Batalhão de caçadores em Santa Cruz/RS. Logo após foi transferido para o 1º Regimento de cavalaria e sucessivamente para o 1º Regimento rural.

Em 1959 foi transferido para Porto Alegre/RS no Regimento Bento Gonçalves, com a fun-ção de guarda de honra no Palácio do Governo, onde ajudava a cuidar dos filhos do Governador Leonel Brizola.

Agradeceu pela sua transferência a Porto Alegre, pois sua família já residia na cidade e novamente se junto a ela.

Neste Regimento citado acima seu Co-mandante foi Atila Cavalheiro Escobar, serviu no mesmo até 1962. Neste ano se aposentou por invalidez, por estar com problema de saúde e entre indas e vindas para o Regimento Bento Gonçalves, não pode se aperfeiçoar perante laudo médico para ser Sargento, nesta situação depois de quatro anos pediu baixa, e em 1966 foi reformado.

Casou se com 28 anos com Bernadina Egres Fernandes (falecida), conheceu sua

esposa em Porto Alegre quando servia no Regimento Bento Gonçalves, sua esposa trab-alhava no teatro que havia próximo de serviços gerais. Quando há conheceu não imaginava que Bernadina já tinha quatro filhas, foi então que resolveu adotar as filhas de sua esposa, Maria de Lourdes, Maria Lúcia, Maria Luzia (falecida), Maria Luisa. Em 1969 nasceu seu filho João Thomas com Bernadina.

Em 1998 ficou viúvo, onde resolveu pro-curar emprego para não ter tempo em sentir falta de sua esposa. A ideia foi de se vestir de papai Noel, com a influência das dificuldades em sua infância e por jamais ter ganhado um presente de natal.

Começou a trabalhar no supermercado Asun e no centro espírita do bairro Belém

Noé é a importância de seu resgate à BM

O Sd Noé Mello Fernandes , em razão de uma moléstia, foi reformado quando contava pouco muito tempo de serviço, quatro anos, foi o EB. Naquela época, não havia carreira, ele foi reformado como soldado. Foi tratar de sua vida. Entre muitas ativi-dades que desenvolveu, descobriu em determinado momento, após o contrato de papai Noel, sua habi-lidade para o marketing de personificação, em que ele se transformou em seu próprio gimmick, como torcedor do Sport Club Internacional. E, aos poucos, foi formatado o Gaúcho do Beira Rio. Creio que até para os brigadianos gremistas – flautas a parte, há um bom olhar sobre ele, sabendo-o um brigadiano.

Mas, a marca criada de personificar pelo Sd Noé se desenvolveu e ele passou a representar o futebol em nome do Sul e, até nas copas do mundo fora do Brasil, quanto mais aqui. Evoluiu para Feira do Livro e outros eventos. Tornou-se um marketing personificado ambulante e disponível. Desde seu primeiro contato com o Correio, há alguns anos, notou-se o interesse dele em se auto resgatar na corporação, o que hoje acontece.

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Correio Brigadiano pág 14 - Janeiro de 2015 Escritores Policiais

COLUNA CAP MORAES

Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEMMestre em Ciências Criminais na PUC/RS

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009

Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008Instrutor TASER - 2009

Serve na Corregedoria da Brigada MilitarE-mail: [email protected]

Cel Joaquim MoncksO PoetinhaJM

A CORREÇÃO DOS FATOSO AUTOR COMO PESSOA

Corrigir a forma poética é de somenos, e poderá ou não acrescentar ao poema como objeto estético, mas sempre acrescerá o autor de alguma reflexão espiritual válida como densidade humana. Portanto, há, no mínimo, três benefícios palpáveis no produto final: forma e formato mais belos, visível veracidade no poema, e o apaziguamento da ansiedade do Ego pela sensação psíquica de “estar sendo visto”, observado, prestigiado. No entanto, a cirurgia na peça escritural fruto da inspiração pode deixar no inexperiente criador poético uma apreciável sensação de frustração. Em regra, intimamente o autor reclama: “mexeram no meu poema, então ele não é mais meu!” Mal sabe ele que aquilo que está avaliando (erroneamente) é o resultado da terapia psíquica que o poema produz em sua cuca, especialmente nos territórios do lírico-amoroso. Muitos talentos futuros morrem neste instante, devido à insegurança psíquica ou excesso de vaidade. É necessário fazer a notação de que, a rigor, a confecção do poema é um exercício artístico pelo qual o poeta pretende apresentar ao mundo um relato pejado do tido, vivido, lido ou havido de sua historieta pessoal. É um produto estético que envolve beleza e talento. Não se confunde com o divã do analista. No entanto, o poema é produto da mais profunda confidencialidade, e pode nascer no tal momento do divã. Porque Poesia é a transfiguração da realidade, a fim de se poder viver com alguma alegria e dignidade. E lograr que o poema seja um jorro de felicidade a expulsar o mal pela raiz. A hostilidade que assola o vivente e que, curiosamente, produz o resultado artístico na garatuja poética, fruto do bafejo benfazejo do Belo.

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/5074836

Sim, é necessário aprender a conviver com as condutas diferenciadas de tua concepção e aceitá-las como naturais. E acresça-se: quanto mais “maluco” o escritor – mais desarrazoado frente aos padrões da normalidade – mais talento a revelar, especialmente dentre a fauna dos poetas. Com seus patamares psíquicos individuados, os criadores em Poesia têm maior ou menor criatividade e originalidade, e segundo este “tonus” personalíssimo, alguns conseguem fixar novos e ousados padrões de escrita até então não aceitos pela comunidade leitora ou receptora. Há, especialmente nos poetas, uma tendência à bipolaridade psíquica e os estados depressivos alternados pela even-tual euforia, são muito comuns. Nestas contingências, o autor deseja sempre estar “por cima”, vale dizer, para mais além dos seus colegas praticantes do ofício da escrita, porque esta situação lhe alimenta o ego. Este estímulo e outros acrescidos vetores circunstanciais auxiliam na liberação do alter ego altamente criativo que o habita. Sem muita resiliência, quase sem nenhuma concessão ao outro, quer é poder ser notado pelo entorno social. E daí que os seus juízos são em regra as-sentados nessa ótica precária e possessiva, mesmo que seja uma ótima pessoa, um cidadão útil e aparentemente solidário, porém em verdade, um criador de oportunidades para dizer-se presente a um determinado momento; porém nem sempre quer aparecer a todo instante, com temor de ver-se traído nos mais escondidos desejos midiáticos. E sinto que o conceito é válido para ambos os sexos. Bem, isto tudo só para dizer que ainda há muitos caminhos a percorrer e que depende de nós mesmos as correções de rota. A criatura humana é imperfeita por natureza. Em verdade, em nome da Poesia e da Confraternidade estamos nos fazendo amigos, porque a Amizade é uma flor do Tempo. Pacienciosamente, desejo sentir o perfume floral, que nem sempre chega às minhas narinas em olores fortes.

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2015. http://www.recantodasletras.com.br/mensagens/5093793

Estamos no sexto andar. Verão. Plenilúnio de janeiro. Noite alta. Redes de proteção nas janelas. Quatro gatos curiosos, olhos fixos no largo jardim e na rua confronte, como quem estivesse numa ilha marítima isolada. Acho que mais que a rede – para eles – eu sou o mar bravio que dificulta o primeiro passo. Afinal, as águas deste são tão tempestuosas como a palavra que salta em cachoeiras dentro de mim. Porém, enigmáticas, as pupilas nos irmanam. Para além das órbitas, delineiam-se a liberdade e o medo. Enfim, para aquém do universo dos signos, dos registros, somos quatro náufragos do asfalto. Negro e temeroso rio das vontades insatisfeitas. Para bichos e homens.

– Do livro A BABA DAS VIVÊNCIAS, 2015.http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5091546

CITADINA

ESPINGARDA TAURUS PUMP ST - 12Prezados leitores, seguindo a tendência das

colunas que tenho escrito falarei aos amigos acerca de mais um lançamento de armamento para uso policial da TAURUS, qual seja a Espingarda PUMP ST-12.

A Brigada militar até então pos-suía como espingardas calibre 12 padrão as três existentes no mercado nacional que eram os dois modelos da CBC, sendo eles o modelo 586 – 1 e CBC 586-2 (com modificação no localizador esquerdo longo, também chamado de retém da telha) e a esp-ingarda BOITO um pouco mais leve que os modelos da CBC.

Uma das características das espin-gardas de uso policial é o comprimento do cano que geralmente é de 19 polegadas sendo que as espingardas deste mesmo modelo para uso civil são de no mínimo 24 polegadas de cano.

Este modelo fabricado pela TAURUS nos trouxe algumas inovações necessárias a nossa realidade policial como cano com quebra-chamas “stand off” o que proporciona maior segurança quando na necessidade de realizar arrombamentos de alguns

materiais como portas, dobradiças e fechaduras. Além disso, possui uma coronha retrátil

telescópica de 6 posições o que permite uma perfeita adaptação independentemente da compleição física do operador da arma.

Possui trilho picatinny no corpo e trilho fixo no tubo carregador, permitindo assim a colocação de acessórios como lanterna entre outros, possuindo também um escudo anti-calor no cano.

Pesa 3,4 Kg e possui um cano de 20 polegadas (508mm).

A capacidade da arma segue a mesma 7 mas 1 cartuchos tradicionais calibre

nos trouxe algumas inovações necessárias a nossa realidade policial como cano com quebra-chamas “stand off” o que proporciona maior segurança quando na necessidade de realizar arrombamentos de alguns materiais como portas, dobradiças e fechaduras.

Além disso, possui uma coronha retrátil telescópica de 6 posições o que permite uma perfeita adaptação independentemente da compleição física do operador da arma.

Possui trilho picatinny no corpo e trilho fixo no tubo carregador, permitindo assim a colocação de acessórios como lanterna entre outros, possuindo também um escudo anti-calor no cano.

Pesa 3,4 Kg e possui um cano de 20 polegadas (508mm).

A capacidade da arma segue a mesma 7 mas 1 cartuchos tradicionais calibre 12.

A Brigada Militar através do Cetro de Material Bélico adquiriu recentemente estas armas para incorporação aos equipamentos já existentes e, em breve estarão sendo utilizadas pelos nossos Policiais Militares na atividade de Policiamento Ostensivo.

Concito a todos os nossos policiais a conhecerem o referido armamento.

Desejo a todos um feliz natal e um próspero ano novo, que possamos estar juntos com muita saúde no ano vindouro tendo a oportunidade de realizar muitos tiros juntos.

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Correio Brigadiano pág 15 - Janeiro de 2015

Almanaque da BM de 1953Elaborado no comando do Cel Juvêncio Batista

Escritores Policiais

Articulistas abc on-line do Correio Brigadiano

http://abcdaseguranca.org.br/abc/

História da BM - Pesquisas... Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador- Os combates da Revolução de 1893 - Rio [email protected] - (51) 99912726 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=72

Arte de somar... Parlamentos José Luiz Zibetti - Ten PM de Passo Fundo - O candidato extraterrestre ou o mensaleiro do mal [email protected] - - (54) 99775735 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=65

Cristo no combate às drogas Sgt Joel Vieira Lopes – Capelão Evangélico - De quem é a culpa? [email protected] - (51) 8173 4272 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=7

Ten José Luiz ZibettiFone: 54 3313 6077

Colaboradores para a circulção do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municípios

Ten José Luiz ZibettiFone: 54 3313 6077

Em Passo Fundo

Ten Nelton José BusinFone: 54 9173 5419

Em Lagoa Vermelha

Ten Hélio Valdoir Fone:55 3028 4128

Em Santa Maria

Sgt Jorge Luis Ferrão54 3282 1611

Em Gramadoe Canela

Sgt Zingale BuenoFone: 51 3717 1100

Em Santa Cruz

Ten Plínio BernardiFone:54 3231 1300

Em Vacaria

Sgt Abraão S. Souza Fone: 51 9929 3823

São Jerônimo e Região

Ten Erico Leal da Rosa Fone: 53 9100 3960

Em Pelotas

Sgt Leoni [email protected]

Em São Leopoldo

NOVOS COLABORADORES: Cruz Alta: Paulo Proensi dos Santos - Pelotas: Adão Roberto Pinto Valente - Três Passos: Bento Antonio Bonn

Sgt Rui dos santos AraújoFone: 55 3313 4318

Em Santo ângelo

Ten José Luiz ZibettiFone: 54 3313 6077

Colaboradores para a circulção do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municípios

Ten José Luiz ZibettiFone: 54 3313 6077

Em Passo Fundo

Ten Nelton José BusinFone: 54 9173 5419

Em Lagoa Vermelha

Ten Hélio Valdoir Fone:55 3028 4128

Em Santa Maria

Sgt Jorge Luis Ferrão54 3282 1611

Em Gramadoe Canela

Sgt Zingale BuenoFone: 51 3717 1100

Em Santa Cruz

Ten Plínio BernardiFone:54 3231 1300

Em Vacaria

Sgt Abraão S. Souza Fone: 51 9929 3823

São Jerônimo e Região

Ten Erico Leal da Rosa Fone: 53 9100 3960

Em Pelotas

Sgt Leoni [email protected]

Em São Leopoldo

NOVOS COLABORADORES: Cruz Alta: Paulo Proensi dos Santos - Pelotas: Adão Roberto Pinto Valente - Três Passos: Bento Antonio Bonn Em Santa Maria - Sebo Fulô (Daniel Souza)

Sgt Rui dos santos AraújoFone: 55 3313 4318

Em Santo ângelo

DH do TC FranquilimPaulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM- O ano acabou: mudanças à [email protected] - (51) 86156749 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=8

Justiça RestaurativaSd Jaime Roberto Amaral dos Santos- Justiça Restaurativa e direito fraterno - um novo foco em relação ao [email protected] - (55) 99130604 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=144

TransendentalNilton Moreira - Inspetor da PC/RS- Agradeç[email protected] - (55) 99190332 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137

Questões de TrânsitoLauro Pedot - 1º Ten RR Consultor em Trânsito- Doze dicas sobre ultrapassagem de veí[email protected] - (54) 99622762 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=18

Cotidiano na SegurançaSd Paulo Ricardo Argiles - A Brigada Militar no Litoralpauloricardo.argiles?fref=ts - (51) 99278045 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=147

Reunião da Turma ChoaBM92De 7 a 11 de janeiro, no Parque das Tuias

A Turma do CHOA-BM/92 - a última para a habilitação de Oficiais de Administração da Brigada Militar, e se formou no ano de 1992.

Foi entre os dias 07 a 11/01/2015, no Parque Hotel das Tuias (BR386 Km 257, em Fontoura Xavier), sob a coorde-nação dos colegas Jesus, Zadir e Elci, que comemoram a 22ª eidção, do sucesso de reuniões da turma.

Estiveram presentes, com suas esposas, no evento, os componentes da turma: Cap RR Antelmo Simione, Francisco Borges Machado, José Albano Cruz, João Batista Benites Silveira, José Pedro Ribeiro, Jesus da Cunha Lopes, Mario

Barros dos Santos, Nelson Jorge Rosa da Costa, Paulo Alci Moreira, Pedro Iracildi Oliveira Cardoso, Virgilio Rodrigues da Rosa; Tem RR Elvidio Noé Balconi, Paulo da Silva Fernandes e Zadir Rangel de Freitas.

Segundo o grupo organizador a infraestrutura existente no hotel ficou toda disponível para as comemorações da turma, inclusive com um pequeno baile de encerramento.

No domingo houve a eleição, entre os integrantes da turma Choa/92, definirem o local e, data para o próximo encontro. Foram eleitos para a realização do próximo evento da turma os colegas Albano e Nelson.

Oficiais superiores, tenentes, sargentos e soldadosO Correio Brigadiano deseja ser parceiro de todas as turmas de Oficiais superiores,

tenentes, sargentos e soldados que, no conceito de Turma, promovam atividades sociais e encontros de turma. Nos comprometemos com essa divulgação.

O Cel Juvêncio Batista assumiu o comando da BM em 31 de janeiro de 1951. Os Alamanaques relativos aos anos de 1951 a 1954, foram elaborados pelo seu comando.

O Cel Helio Moro Mariante, às páginas 223 à 227, relata uma dezena de avanços institucionais nesse comando. O mais importante do ano de 1953 foi o Decreto 4221, de 20 de outubro, que instituíu o Cel Afonso Emílio Massot, Patrono da Birgada Militar.

Neste almanaque, a partir dagora, disponível no ISSUU brigadiano, do jornal, além das informações sobre todos os oficiias da ativa, existe uma relação de 659, oficiais inati-vos, classificados nominalmente, com a respectiva data da reserva ou reforma. São as páginas de 119 à 140, inclusive , na pág. 141 está a relação de oficiais da ativa e inativos, falecidos no ano do almanaque, cujo conteúdo, em forma agrupada, transcrevermos:

Oficiais falecidos durante o ano de 1952ATIVOS - Capitão Julio Alcindo dos Santos Cruz (Rio

Grande) no dia 4 de outubro. Aspirante a Oficial Wilson Cruzeiro Ferraz (Porto Alegre) no dia 30 de setembro. INATIVOS - Coronel Juvencio Maximiliano Lemos (Pelotas)

no dia 12 de fevereiro; Coronel Alcides Pereira (Porto Alegre) no dia 17 de setembro. Tenente Coronel Antonio Fagundes Teixeira (Porto Alegre) no dia 25 de setembro; Tenente Coronel Jeremias José Tavares (Porto Alegre) no dia 2 de dezembro; Major Paulino Leite Sobrinho (Porto Alegre) no dia 20 de setembro; Major Oswaldo da Silva Marques (Porto Alegre) no dia 30 de março; Major Firmino Rodrigues Bueno (Porto Alegre) no dia 15 de maio; 1º Tenente João Delfino Maicá (Santo Angelo) no dia 30 de dezembro; 2º Tenente José Fernandes de Freitas (Porto Alegre) no dia 15 de janeiro; 2º Tenente Antonio Retegues Mendes (Porto Alegre) no dia 15 de maio; Sub-Tenente Melchiades da Silva (Maratá) no dia 3 de outrubo. CIVIL - Doutor João Henrique dos Anjos (Porto Alegre) no dia 8 de janeiro. http://issuu.com/brigadiano/docs/1953

Page 16: JCB 230 JAN/2015

Correio Brigadiano pág 16 - Janeiro de 2015

Edição 230 - Janeiro de 2015

Prezados Comandantes:Os agenciadores do jornal, sempre, ao chegarem na sua cidade, antes

de contatos com clientes, irão visitá-lo.Isto está previsto em nossas normas,

Direção do ABC / JCB