Jesus escolhe seus discípulos - Lição 05 - 2ºTri/2015

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Pr. Andre Luiz

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The Amplified New Testament traz: “estavam atônitos e dominados de perplexa

admiração." Essas traduções são todas elas muito úteis. O significado literal do original é“ficaram como que fora de si”. Tem-se sugerido “tirados de seus sentidos”. Compare-se tambémcom o alemão “ser trazido para fora de si” (Lenski, op. cit., p.305) e o holandês “derrotados parafora do campo ”. O tempo do verbo mostra que esse estado de assombro não foi só umaexperiência momentânea, mas que durou algum tempo. Poder-se-ia muito bem perguntar:Quais foram algumas das razões desse sentimento de admiração e assombro? Mt 13.54,55poderia fornecer parte da resposta. Não obstante, com base no próprio sermão e em 7.28 (“nãocomo os seus escribas”), os seguintes temas merecem consideração: a. Ele falava a verdade (Jo14.6; 18.37). O arrazoado corrupto e evasivo caracterizava os sermões de muitos dos escribas(Mt 5.21 ss.). b. Ele apresentava assuntos de grande relevância, questões de vida, morte eeternidade. Eles com freqüência desperdiçavam seu tempo com trivialidades (Mt 23.23; Lc11.42). c. Havia sistema na pregação de Jesus. Segundo o Talmude deles comprova, eles comfreqüência divagavam sem parar. d. Ele excitava a curiosidade ao fazer uso generoso deilustrações (5.13-16; 6.26-30; 7.24-27; etc.) e exemplos concretos (5.21—6.24; etc.), como osermão o revela do princípio ao fim. Os discursos deles eram com freqüência áridos como o pó.e. Ele falava como aquele que amava os homens, como aquele que se preocupava com o bem-estar eterno de seus ouvintes e apontava para o Pai e seu amor (5.44-48). A falta de amor porparte deles é evidente com base em passagens tais como 23.4,13-15; Mc 12.40; etc. f.Finalmente, e este aspecto é o mais importante, pois ele é especificamente declarado aqui(v.28). Ele falava “com autoridade” (Mt 5.18,26; etc.), porque sua mensagem vinha diretamentedo coração e mente do Pai (Jo 8.26), daí também vir do mais profundo de seu próprio ser e dasEscrituras (5.17; 7.12; cf. 4.4,7,10).

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Jesus é o Mestre por excelência.

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Jesus foi o maior especialista na arte de ensinar. Ele é O Mestre.Ensinou com maestria invulgar. Sobrepujou os grandes deste mundo. FoiMestre em grau superlativo. Dominou com capacidade inigualável todosos recursos pedagógicos. Variava de método de acordo com ascircunstâncias e pessoas. Para cada caso, usava um método próprio eadequado. Assim o Comentário Esperança (Editora EvangélicaEsperança) comenta Jo 13.15: “Porque eu vos dei um exemplo, para quevós façais como eu vos fiz. Representa uma distorção do evangelho sevirmos em Jesus apenas um exemplo, ao qual queremos imitar comnossas próprias forças. Nessa leitura se ignoraria o que Jesus disse em Jo3.1ss ao sério fariseu Nicodemos sobre a necessidade do novonascimento. Por outro lado, também não podemos nem devemos negarque Jesus é exemplo. Em consonância, ele próprio está se colocando aseus discípulos como exemplo precisamente em sua função apostólica.

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Ele os “ordenou” para duas finalidades. 1) Primeiramente, devemestar junto dele. Devem perseverar com ele em suas tentações até chegarem aoGetsêmani; afinal, devem tornar-se testemunhas dele até os confins do mundo(At 1.8). Precisavam conhecer suas “horas silenciosas”, conviver com ele no dia-a-dia, observar seu trabalho, obter uma visão dos mistérios de sua sabedoria deeducador, e até mesmo familiarizar-se com os objetivos de sua ação. 2) Osegundo aspecto é que eles partilharão de sua autoridade. Dessa maneira eleprovidencia, de certo modo, pernas e pés, línguas e lábios que levem adiante suaobra. Mateus relata a convocação e o credenciamento dos apóstolos em umaocasião (Mt 10.1ss), e Lucas o faz em dois trechos, mais precisamente comosegue: de acordo com Lucas, o primeiro passo de Jesus foi nomeá-los,provavelmente para que passassem a ser seus alunos de modo especial. Issoaconteceu aqui em Lc 6.12-16. A capacitação é relatada em Lc 9.1-6, onde Jesuslhes confere a autoridade para servir como apóstolos. O relato mais precisoindica que esse deve ter sido o processo. Mateus reúne em uma só ocasião asduas ações de Jesus. Isso tem a ver com sua característica de enfatizar tão-somente o aspecto doutrinário e fundamental. Dessa forma o Redentor obteve,portanto, um grupo de auxiliares para sua obra. Ele, o maravilhoso canal dapoderosa benignidade de Deus, fora multiplicado por doze.

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Jesus chamou doze discípulos para estar com Ele.

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Anthony Lee Ash em O Evangelho Segundo Lucas (Editora VidaCristã), escreve: “Quem se qualifica como discípulo?” (vs. 26,27,33).Essas palavras foram ditas em vista da paixão de JESUS que estavapróxima e deveriam separar o verdadeiro discípulo dos seguidoresindiferentes. O primeiro teste do discipulado se referia aos parentes maispróximos (cf. 18:29). Jesus apoiava o amor familiar, mas mesmo esteprecisa ser subordinado ao amor a Deus. Aborrecer é um termo duro,mas o paralelo em Mateus 10:37 indica que significa “amar menos”(também Gn 29:30; Dt 21:15). Além da família, a pessoa precisa amar asua própria vida menos do que ama Jesus. Vida abrange todos osinteresses mundanos, até mesmo o nosso próprio ser (cf. Jo 12:25). (27)A cruz, sugerindo um criminoso desprezado seguindo para a sua morteterrível, amplia a idéia de aborrecer a própria vida (veja 9:23). É precisoestar disposto, se necessário, a sofrer um destino assim horrível porcausa de Jesus. Essas palavras teriam ainda maior significado para oscristãos depois da crucificação e ressurreição de Jesus (cf. G1 2:20; 6:14).

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O Comentário Bíblico de William Barclay esclarece: “Jesus estabeleceas condições do serviço daqueles que o seguem. (1) Negar-se a si mesmo. Oque significa isto? Um grande erudito dá o significado seguinte: Pedro uma veznegou a seu Senhor. Disse: "Não conheço esse homem." Negar-nos a nósmesmos quer dizer: "Não me conheço a mim mesmo." É ignorar a existência desi mesmo. É tratar o eu como se não existisse. Quase sempre tratamos a nósmesmos como se nosso eu fora com muito o mais importante do mundo. Sequeremos seguir ao Jesus devemos destruir o eu e nos esquecer de que existe.(2) Tomar sua cruz. O que significa isto? Jesus sabia muito bem o quesignificava a crucificação. Quando era menino de uns onze anos, Judas oGalileo tinha encabeçado uma rebelião contra Roma. Tinha atacado aoexército real em Séforis (capital da Galiléia), que estava a uns seis quilômetrosde Nazaré. A vingança dos romanos foi rápida e repentina. Queimaram acidade integralmente; seus habitantes foram vendidos como escravos; e doismil rebeldes foram crucificados com o passar do caminho para que fossem umaterrível advertência para outros que queriam fazer o mesmo. Tomar nossa cruzsignifica estar preparados para enfrentar coisas como esta por nossa fidelidadea Deus; significa estar dispostos a suportar o pior que um homem nos possafazer pela graça de ser fiéis para com Deus.

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Jesus escolheu seus discípulos e os treinou para todo trabalho na seara.

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O Senhor aqui os adverte contra um outro ramo da avareza, aoqual eles estão mais sujeitos à tentação, o de terem apenas um pouco nestemundo (que, na melhor hipótese, era o caso dos discípulos, muito mais agoraque haviam deixado tudo para seguir a Cristo), sentindo uma ansiosa solicitudepelas coisas que são necessárias para a manutenção da vida: “Não estejaisapreensivos pela vossa vida, seja pela preservação dela, se estiver em perigo,ou pela provisão que deve ser feita para ela, seja de comida ou de roupas, oque comereis ou o que vestireis” . Esta é a advertência que o Senhor haviaenfatizado, Mateus 6.25 e versículos seguintes. E os argumentos usados aquisão em boa parte os mesmos, tendo como propósito o nosso encorajamentopara lançarmos todo o nosso cuidado sobre Deus, que é o modo correto de nostranquilizarmos. Uma busca excessiva e ansiosa das coisas deste mundo,mesmo das coisas necessárias, não é algo que convenha aos discípulos de Cristo(w. 29,30): “A despeito daquilo que outros façam, não pergunteis o que haveisde comer ou o que haveis de beber. Não andeis inquietos com preocupaçõesconfusas, nem vos canseis com trabalhos constantes. Não vos apresseis emperguntar o que haveis de comer ou beber como os inimigos de Davi quevagueavam buscando o que comer (SI 59.15) ou como a águia que, de longe,descobre a sua presa, Jó 39.29. Que os discípulos de Cristo, portanto, nãoapenas trabalhem pelo alimento, mas peçam-no a Deus todos os dias.

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Jesus anunciou o Reino pregando a Palavra de Deus e curandoos enfermos. Se Ele tivesse se limitado a pregar, as pessoas poderiamimaginar o seu Reino com um caráter apenas espiritual. Por outro lado,se tivesse curado sem pregar, talvez elas não percebessem aimportância espiritual da missão de Jesus. A maioria dos ouvintesesperava um Messias que traria riqueza e poder à nação judaica; opovo preferia os benefícios materiais ao discernimento espiritual. Averdade sobre Jesus é que Ele é o Deus encarnado, tem duas naturezas:uma divina e outra humana; possui espírito, alma e corpo; a salvaçãoque Ele oferece é tanto para a alma quanto para o corpo. Qualquerensino que enfatize a salvação da alma à custa do corpo ou o contráriodistorce as Boas Novas de Jesus Cristo. Russell Norman Champlinescreve em sua Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia (Vol. 5)(Editora Hagnos): “A grande abundância de referências ao ensino e àpregação demonstra o papel primordial dessas funções, no NovoTestamento.

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A missão dos discípulos era pregar o Evangelho do Reino a todos.

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Russell Norman Champlin em O Novo Testamento Interpretadoversículo por versículo (Editora Candeias), escreve: «ELE MESMO tomou asnossas enfermidades e carregou com as nossas doenças». Profecia messiânica,que se acha em Is. 53:4. A citação foi tirada do hebraico, porque a LXXinterpreta essa profecia como referência ao pecado. No grego a expressão éenfática. O Messias, Cristo Jesus, veio com a finalidade de aliviar (ευκολία - Lê-se - ef̱kolíá) o sofrimento humano. Esse versículo tem recebido diversasinterpretações: 1. Refere-se ao ministério espiritual do Messias, ao levar opecado do mundo. O texto de Isaías aborda exatamente isso, e a LXX reflete issona tradução. 2. Segundo o uso de Mateus, indica apenas as doenças físicas. Aprofecia, pois, expõe outro aspecto do ministério de Cristo; sem mencionar aquia expiação pelo pecado. 3. Refere-se a ambas as coisas — o pecado e asenfermidades e doenças —, provavelmente considerando as doenças comoresultantes do pecado, ou então com ligação direta ao pecado; o Messias veiopara tratar da enfermidade espiritual e física da natureza humana.

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