Jesus: Uma história verídica Jesus foi perseguido impiedosamente e trancafiado no cárcere. Negado...

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Diga não à Violência e à Eutanásia! EM DEFESA DA

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Diga não à Violência e à Eutanásia!

EM DEFESA DA

Jesus: Uma história verídicaJesus foi perseguido impiedosamente e trancafiado no cárcere. Negado pelos melhores amigos, viu-se sozinho, entre juízes astuciosos, qual ovelha esquecida entre chacais. Aliam-se o egoísmo e a crueldade para sentenciá-lo ao sacrifício supremo. Herodes, patrono da ordem pública, determina se lhe dê o tratamento cabível aos histriões. Pilatos, responsável pela justiça, abstém-se de conferir-lhe o direito natural. E, entregue à multidão amotinada na cegueira de espírito, é preferido a Barrabás, o malfeitor, para sofrer a condenação insólita. Decerto, para induzir-nos à compaixão, aceitou padecer em silêncio os erros da justiça terrestre, alinhando-se, na cruz, entre os injuriados e as vítimas sem razão, de todos os tempos da Humanidade.

(Religião do Espíritos, Chico/Emmanuel. p. 125-127)

Violência em forma de ódio, vingança e duelo

São sentimentos que levam a pessoa a espreitar o inimigo, sem que este desconfie, aguardando o momento certo para feri-lo. Age às escondidas, prepara odiosas armadilhas. Ataca a honra e as afeições, além de caluniar e espalhar insinuações maldosas que se avolumam, tornando hostis os ambientes e amargas as pessoas, distanciando-as daquele a quem apenas ele próprio odeia.

(ESE, cap. XII)

A vingança é um resquício dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens.

(ESE, cap. XII.)

A obstinação no mal, em vida, provém às vezes do orgulho de quem recusa submeter-se e confessar os próprios erros, visto estar o homem sujeito à influência da matéria, que, lançando- lhe um véu sobre as percepções espirituais, o fascina e desvaira.

(O Céu e o Inferno, 2a parte, cap. VI, p. 328-332)

Assassinatos/pena de morteAos olhos de Deus o assassínio é um grande crime, pois que aquele que tira a vida ao seu semelhante corta o fio de uma existência de expiação ou de missão.

Ainda assim, questionamos:Não será justo subtrair o corpo ao espírito que se fez criminoso? será lícito permitir a comunhão de um pervertido com as pessoas normais?

(LE, Allan Kardec, 1. ed. especial, FEB.)

(Cartas e Crônicas, Chico/ Irmão X, p. 93-95)

A resposta: quem de nós terá usado o corpo como

devia? quem terá atingido a estatura

espiritual da verdadeira humanidade para considerar-se em

plenitude de equilíbrio? vasculhe o próprio coração e a própria

consciência e verifique se está isento de faltas.

(Cartas e Crônicas, Chico/ Irmão X, p. 93-95)

“Eliminar a carne não é modificar o

espírito”.

As vítimas da forca ou do fuzilamento, do machado ou da cadeira elétrica, em muitos casos, passam a vampirizar aquele que lhes impôs o afastamento do corpo físico, transformando-se em fermentadores da discórdia e da indisciplina.

Organizar a penitenciária renovadora, onde o serviço e o livro tenham aplicação adequada, é a solução para o grave problema da criminalidade entre os homens, tendo em vista que o melhor esforço da sociedade contra o delinquente é deixá-lo viver, reparando as próprias faltas.

(Cartas e Crônicas, Chico/ Irmão X, p. 93-95)

Quem quer que se diga e proclame espírita e não se disponha ao perdão não somente não é espírita como também não é cristão.

Deus pune os que violam a lei de amor e amar aos que nos inspiram indiferença, ódio ou nos perseguem é o que nos diferencia deles. Se os odiássemos, como nos odeiam, não valeríamos mais do que eles.

Só é verdadeiramente grande aquele que pouco caso faz das asperezas da jornada e não deixa que seus passos se desviem do caminho reto.

(ESE, cap. XII)

A lei de amor: um caminho para a paz

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência. Por sua vez, o Espiritismo nos traz o consolo do amor de Deus através da reencarnação, dando-nos a garantia de que já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado.

(ESE, cap. XI)

Bem-aventurados “os que são brandos, porque possuirão a Terra” e “os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”

Por estas máximas, Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei. Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês de que alguém possa usar para com seus semelhantes.

O verdadeiro reino de Deus, reino de paz e de amor, só será implantado na terra, quando não mais houver derramamento de sangue pelas mãos do homem, e assim será banido para sempre a animosidade, a discórdia, a guerra.

(ESE, cap. IX.)

(Religião do Espíritos, Chico/Emmanuel. p. 125-127)

Cristãos de todo o mundo, apartai o criminoso do crime! Educai o irmão transviado! Expulsem, definitivamente, a espada e o cutelo, o garrote e a forca, a guilhotina e o fuzil, a cadeira elétrica e a câmara de gás do quadros de penas impostas, e oremos, juntos, suplicando a Deus que nos inspire paciência e misericórdia, uns para com os outros, porque, ainda hoje, em todos os nossos julgamentos, será possível ouvir, em nossa consciência, o aviso celestial do Divino Mestre, condenado à morte sem culpa: “Quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra!”

Um convite de Emmanuel...

Será permitido ao

homem destruir o

que não pode criar?

Eutanásia

A eutanásia leva o sofredor, os familiares, o médico e os assistentes à falsa noção de piedade, de caridade, de amor.

As provações devem seguir seu curso. Conhecemos esse curso? Até onde têm elas de ir? Não pode Deus determinar que o sofrimento chegue ao fim? Não seríamos escolhidos como bálsamo consolador para fazer cicatrizar as chagas que a justiça divina abrira?

(ESE, cap. V, 27-28)

(Reformador, Juvanir Borges de Souza, janeiro de 1994)

Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira.Existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no último instante, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância. Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento.

(ESE, cap. V, 27-28)

A pessoa que apressa

voluntariamente sua morte por ver

um fim inevitável de sofrimento, é

também culpada?

É sempre culpado aquele que não

aguarda o termo que Deus lhe marcou para

a existência.

(LE, questão 953)

A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito em marcha para a sublime aquisição de seus patrimônios da vida imortal

(O Consolador, Emmanuel - Chico , questão 106)

(O Pensamento de Emmanuel, Martins Peralva, p. 178-179)

A eutanásia é sempre uma forma de homicídio, pelo qual os seus autores responderão no porvir, em grau compatível com as suas causas determinantes.

Saibamos que:

Os sucessos e insucessos que têm curso em nossa vida são efeito inevitável dos atos pretéritos, dai a importância a libertação através da dor ou do sacrifício .

Ninguém está condenado irremissivelmente, que não usufrua as bênçãos da harmonia, quando regularizado o compromisso no qual falhou.

(Reformador, Vianna de Carvalho - Divaldo,, dez/1990)

Cortar uma vida no final da reencarnação é suprimir a oportunidade que tem o espírito de superar-se, levando, em sua volta ao Mundo Espiritual, a condição de vencedor.

(Reformador, Juvanir Borges de Souza, janeiro de 1994)

O corpo carnal, ainda mesmo o mais mutilado e disforme, em todas as circunstâncias, é o sublime instrumento que a alma utiliza em sua evolução.

(Religião dos Espíritos , Emmanuel - Chico, p. 59-60)

É importante entender que o sofrimento muitas vezes é um recurso da justiça divina que mede o resultado de uma encarnação através dessa prova final, na qual o Espírito comprova, pela paciência, pela resignação e pela fé, o proveito de toda uma existência.

(Reformador, Juvanir Borges de Souza, janeiro de 1994)

Companheiros do mundo, por amor aos vossos sentimentos mais caros, dai consolo e silêncio, simpatia e veneração aos que se abeiram do túmulo! (Sexo e Destino, André Luiz – Chico e Waldo

Vieira , cap. 7)

Antes de pensar em si, aquele que fica,

pense em quem segue e ajude-o,

harmonizando sua volta ao plano

espiritual...(Temas da Vida e da Morte, Manoel P. de Miranda – Divaldo, p. 73-76)

Cabe a cada um de nós silenciar diante da dor, evitando aumentá-la. Ao mesmo tempo, devemos nos questionar sobre quais recursos Deus nos concedeu para suavizar o sofrimento desse nosso irmão, ajudando-o a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Mas, estejamos certos de que só a Deus cabe deter ou prolongar o sofrimento, conforme julgar conveniente.

Resumindo: todos estamos na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, devemos nos esforçar por abrandar a expiação dos nossos semelhantes, conforme a lei de amor e caridade.

(ESE, cap. V, 27-28)

Onisciente e infinitamente

misericordioso,Deus não é indiferente

sequer à sorte de um

pardal e sabe e provê o que

melhor convéma cada um de

nós.(O Sermão da Montanha, Rodolfo Calligaris, p. 70-71)