Jhcj mídiadigital edição 54 ano 2015

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Jhcjh

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Revista

Re a

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jhcMídiaDigital Edição 54 Ano 2015 ão perca tempo procurando um espaço

Água, será esse o futuro do planeta?

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Índice

07: As Mulheres que aprenderam a defender seu clitóris.

15: Nasce a primeira cidade

21: Edward Snowden: Criptografia

23: Saúde. A Fruta Mais Útil do Mundo

29: Efeitos da Cola No Seu Corpo Em Uma Hora

31: CIÊNCIA E TECNOLOGIA

34: Chakra Amor / Contos e Lendas

35: Um rolê no Belo Outono em Nova Iorque.

39: 14 pontos-chave sobre o Oriente Médio

43: Turismo

51: ONU denuncia mortes de crianças

56:

67: Cadeiras de Balanço: Novos Designs

71:

74:

Esportes

82: O Mundo

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Equipe

Fundado em 12/09/2012.

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Presidente: Jaldete Vieira Garcia.

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<A revista não se responsabiliza por conceitos e opiniões emitidas por entrevistados

e colaboradores, assim como pelo conteúdo de informes e anúncios publicitários.>

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Editorial l

A Revista jhcMídiaDigital numero 54 assinala o nosso retorno após um breve

período ausente. Agradecemos aos leitores o envio de mensagens, em busca

de informações.

Estamos no início da estação Primavera e também em meio da maior

roubalheira que um país pode passar. A Impunidade, o cinismo, a desfaçatez,

prevalecem.

As flores que vicejam nessa época, adornam os corpos dos jovens abatidos,

vitimas de insídias praticadas na maioria das vezes por quem deveria lhes

dar proteção.

O relatório da ONU revela os números estarrecedores dos crimes praticados

no estado do Rio de Janeiro. Em São Paulo chacinas contribuem para esse

elevado índice.

O povilhéu, iludido, confuso, não lhes permitiu raciocinar, só aprendeu

receber, a tudo assiste sem participar. Enquanto isso, as instituições são

invadidas subjugadas, os valores a ordem constituída dilapidada, tornam-se

submissos ou, agradecidas pelas benesses recebidas.

Enquanto isso noticia não confirmadas informam que foi descoberto um

tumor no cérebro do supremo mandatário da Igreja, Papa Francisco. Quando

o Papa esteve visitando o Brasil em seus contatos com o povo, pedia sempre

que rezassem por ele. Tal fato para algumas pessoas soou estranho.

Os subterrâneos do Vaticano tremem. O problema que o Papa Francisco

enfrenta é as ‗forças ocultas‘, contrarias as suas decisões. Quando

demostrou publicamente seu afeto e poio ao direto de opinião, da escrivã

americana que havia se recusado a realizar as bodas de dois seres do

mesmo sexo, teve ele logo depois um enorme constrangimento quando um

prelado polonês Krzysztof Charamsa, de 43 anos, funcionário da

Congregação para a Doutrina da Fé – o antigo Santo Ofício –, e secretário

adjunto da Comissão Teológica Internacional do Vaticano na Pontifícia

Universidade Georgiana de Roma, onde vive há 17 anos apresenta seu

namorado ao Papa.

Rezemos todos Pelo Papa e Também pelo Fragilizado Mundo.

José Heitor Da Costa

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As Mulheres que aprenderam a defender seu clitóris.

A comunidade embera-chami luta para erradicar a

mutilação genital na Colômbia.

ALBA TOBELLA M. Mistrato / El país / jhcMídiaDigital

Duas mulheres da comunidade embera-chamí. / FREDDY CABARCAS (UNFPA COLOMBIA)

Norfilia Caizales não sabia que lhe faltava uma parte do corpo

até alguns anos atrás. Foi uma boa mulher desde menina. Sua

mãe a ensinou a moer o milho, a amassar arepas e a se

responsabilizar pela casa, mas não a ter filhos. Com isso se

deparou depois. Seu aparelho reprodutor foi sempre um

mistério, não sabia o que era menstruação nem deixou que seu

marido a tocasse até que, confusa, um mês depois de se casar

foi ver um padre, que a confortou quando lhe disse que o

contato dentro do casamento não é pecado.

As mulheres embera-chami vivem escondidas do próprio corpo.

É sagrado, como uma flor que murcha se vê a luz. É um objeto

frágil do qual saem as criaturas que mantêm a comunidade viva.

Dentro dessa reserva, onde a tradição é a lei, as mulheres

dessa etnia perpetuaram com naturalidade, durante séculos,

não se sabe quantos, uma prática que ninguém sabe explicar

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com exatidão quando começou a ser praticada na América: a

mutilação do clitóris.

Em 2007, os embera-chami romperam um feitiço, uma espécie

de mau-olhado. Nesse ano, uma menina faleceu no hospital de

Pueblo Rico, no departamento de Risaralda, no centro da

Colômbia, onde vivem cerca de 25.000 emberas. Essa morte pôs

o país, e o continente, no mapa da mutilação genital feminina,

que se pensava estar restrita à África e Ásia. O médico que

atendeu a menina se deu conta de que lhe faltava o clitóris. O

caso abriu a caixa dos horrores. Apareceram outras meninas

mutiladas e se soube que a maioria das mulheres dessa

comunidade também assim estavam. A sociedade se voltou

contra esses indígenas. Chamaram-nos de selvagens, ímpios,

violentos, e começou a luta pela erradicação dessa prática.

Norfilia Caizales não sabia também que a parte que faltava em

seu corpo era o clitóris. Não sabia para que servia nem para que

o tiraram. Agora, com uma lucidez deslumbrante, quase

revolucionária, quer ser parteira para que nenhuma outra

menina volte a passar por isso na Colômbia.

As parteiras:

Uma parteira escuta uma conferência sobre os direitos da

mulher e os perigos da ablação de clitóris durante uma oficina

na Colômbia.

F. CABARCAS (UNFPA)

As parteiras são as mulheres

que ajudam as grávidas a dar

vida a crianças. Por sua

sabedoria, são uma espécie de

autoridade para os indígenas,

semelhante, embora inferior, a

de seus médicos, a quem

chamam de jaibanás. Elas

sabem o que uma mulher

grávida tem de comer para que o bebê cresça saudável e com a

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mente sã. Sabem qual é o processo do parto e qual preparado

de ervas e remédios aplicar em cada momento, algo que

mantêm em segredo. E sabem também que a maioria das

mulheres embera-chami não tem o clitóris, embora nunca o

tivessem chamado assim.

O corpo da mulher é tão privado que o sexo só se dá no escuro

e os homens não podem ver como seus filhos nascem. A mulher

grávida recorre à sua mãe, à sua avó e à parteira. Somente elas

sabem como fazer e, quando chega o momento, transmitem o

conhecimento de geração em geração. ―Minha mãe me ensinou

que para ter o bebê tinha de abrir as pernas, pôr minha mão e

esperar. Uns 20 minutos, até que o umbigo esvazia. Então você

o corta e dá o nó‖, conta em uma cafeteria de Bogotá uma

mulher deslocada de sua comunidade, que teve suas filhas

sozinha, no banheiro de sua casa, longe de tudo, em alguma das

veredas de Pueblo Rico há 15 anos. Nem sequer as parteiras

conseguem atender a todos os nascimentos. O centro de saúde

mais próximo pode estar a alguns dias de viagem, um caminho

que começa a pé ou sobre o lombo de algum animal na selva,

onde vivem em terras comunitárias, e continua por estrada. Ela

demonstra indiferença quando lhe falam da ―curación‖ (cura).

Assim eles se referem à mutilação.

O livro Embera Wera, que recolhe as experiências de quatro

anos de projetos para fomentar a emancipação das mulheres

dessa comunidade entre 2008 e 2011, explica que as emberas

têm uma relação muito forte com seu corpo e o de seus bebês.

Os recém-nascidos são examinados minuciosamente para se

checar se há qualquer má-formação. As parteiras prestam

especial atenção ao clitóris das meninas: ―se sobressaía dos

lábios maiores, era cortado pela parteira, porque assim se

garantia uma maturidade normal‖, explica o livro, baseado em

declarações das mulheres envolvidas. Quanto às ferramentas,

citam tesouras, lâminas de barbear... algo capaz de deixar um

corte limpo que é curado, cicatrizado com uma combinação

secreta de ervas.

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Entre a história e o mito

A origem da mutilação na Colômbia oscila entre a história e o

mito. A dúvida de que seja um costume ancestral persiste, mas

a maioria das versões diz que foi algo que veio, antes ou depois,

na época da colonização. Victor Zuluaga é historiador

aposentado da Universidade Tecnológica de Pereira e trabalhou

nas comunidades embera-chami de Risaralda desde os anos 70.

Desde esse período recolhe relatos e histórias sobre suas

origens e tradições. Conta que no século XVII, quando os

colonos já haviam assumido o controle da maioria dos povoados

indígenas, os chamis se mantiveram indomáveis. Eram um povo

quase nômade que vivia mais da caça e da pesca do que da

agricultura ou mineração. A saída que encontraram para si,

portanto, foi a estrada: as usaram para transportar carga entre

a costa e as montanhas. Seu trajeto passava por Tadó, um

pequeno povoado riquíssimo em ouro, atualmente no

departamento de Chocó, onde trabalhavam centenas de

escravos africanos. Quando os domingos coincidiam, às vezes

também no sábado, os indígenas e os escravos tinham ―um

pequeno espaço de liberdade‖ onde compartilhar costumes e

rituais.

Grupo de mulheres embera ao

lado de uma de suas casas / F.

CABARCAS (UNFPA)

Esses escravos, que vinham do

Mali e também estavam

acostumados a que os homens

passassem muito tempo fora

de casa, ensinaram os embera,

que chegavam a passar duas

ou três semanas em caçadas a

animais, perdidos na selva, a

controlar a libido de suas

esposas. ―Acuración tem o

significado de pôr a mulher em

uma posição tal que não possa

cometer infrações como

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espasmos ou a infidelidade. Eles usam muito o

termo brinconas(termo pejorativo para mulher considerada

vulgar). É para curá-las desse mal. O clitóris é então o centro:

algumas seitas cristãs o chamam de campainha do inferno‖,

explica Zuluaga.

A primeira vez que ouviu falar da ablação foi nos anos setenta,

quando uma parteira lhe disse que dois ou três meses depois do

nascimento da menina lhe tiravam ―a coisinha‖. ―Pegamos uma

lâmina, colocamos na brasa e quando está vermelha a

colocamos e queimamos‖. O professor mostra a cara de espanto

com que ficou no momento dessa conversa. ―Escutei como

sendo o testemunho de uma pessoa que praticara isso e não

dimensionei nem acreditei que pudesse ser um costume vivo.

Acreditei que era algo que acontecia no passado‖.

Erradicação com empoderamento

Alberto Wazorna é embera-chami e era o principal chefe dos

indígenas de Risaralda em 2007. Foi um dos responsáveis pela

transformação cultural que a comunidade experimentou nos

últimos oito anos. Sente-se um privilegiado por ter podido

presenciar o despertar. ―Foi precioso esse processo no qual a

mulher se dava conta de que uma prática que ela considerava

cultural estava causando danos às meninas da comunidade.

Aprendemos que a tradição tem de gerar vida, e não dor e

morte‖, conta, sentado em uma cadeira de um móvel infantil de

Mistrató —outro dos municípios de Risaralda onde houve

mulheres que morreram por causa da mutilação nos últimos

anos—, durante uma oficina na qual os jovens embera se

formam para ser os líderes do futuro de sua comunidade.

Conversas sobre mutilação genital feminina

Mulheres embera com seus bebês.

/ F. CABARCAS (UNFPA)

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O quarto da pousada é pequeno e escuro e as esquinas não

formam ângulos retos. Isto, junto com as duas camas que não

deixam espaço para passar, dá uma sensação de desordem,

mas os travesseiros de flores, por mais velhos que sejam, dão

um pouco de calor ao lugar que ocupam enquanto estão em

Mistrató, a capital do município onde se encontram suas

remotas comunidades, durante os dias da escola de formação

indígena. As mulheres falam abertamente sobre elas, seus

corpos e sobre mutilação, em meio a risadas.

Wazorna insiste em que os primeiros surpreendidos foram eles,

os homens: ―Nós não sabíamos de nada‖, repete ele, agora

conselheiro da Organização Nacional de Indígenas da

Colômbia (ONIC). ―Em termos de comunidade isso nos trouxe

um conflito muito complicado. Coube a nós enfrenta-lo‖. Desde

que se formou uma comissão de órgãos estatais (encabeçados

pelo Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar, ICBF) e

internacionais (quem assumiu o papel foi o Fundo de População

das Nações Unidas na Colômbia, UNFPA), teve início a tarefa de

conscientização e transformação cultural. Foram fazendo uma

varredura na selva para chegar a todas as veredas de todas as

encostas dessa região andina, especialmente nos municípios de

Pueblo Rico e Mistrató (Risaralda), onde foram constatados

mais casos de mutilação. Organizaram oficinas e bate-papos

com as mulheres, especialmente as parteiras, para transmitir-

lhes a preocupação. Hoje, o ICBF diz ter umas 30 parteiras a

seu lado, comprometidas a não continuar com a prática e a

difundir os esforços para aboli-la. A ONIC calcula que houve

uma redução de 80% no número de casos, mas não há como

demonstrar essas cifras, já que nem antes nem agora existem

registros da ablação. Todos sabem que levará gerações para

mudar uma cultura de séculos.

O trabalho, que procura educar ao invés de punir, acontece para

que as mulheres tenham um papel mais importante em suas

comunidades. Que façam parte de entidades governamentais.

Para que se manifestem. A legislação colombiana não prevê a

proibição. Apenas em nível comunitário há uma penalidade de

24 horas de prisão e três anos de trabalhos forçados para as

mulheres que tiverem participado de uma mutilação. Delfín

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Arce, principal dirigente dos

indígenas de Risaralda, diz que nos

últimos anos cerca de 300 mulheres

tiveram que cumprir sua pena nesse

departamento, algo que tanto o ICBF

quanto o UNFPA como a própria ONIC

consideram não apenas

contraproducente, mas também

injusto para elas: vítimas não só da

mutilação e suas consequências e da

discriminação social dentro das

comunidades, mas também do

estigma de perpetuar uma tradição

violenta e perigosa.

Os representantes das instituições no diálogo pela supressão

afirmam que em outubro de 2012 aconteceu o fato mais

importante no caminho pela erradicação que, assumem, vai

demorar décadas para chegar ao seu objetivo. Em uma reunião

de autoridades do Estado, indígenas e não indígenas, foi

proibida pela primeira vez de maneira oficial a mutilação genital

feminina. ―A cultura deve gerar vida, não morte‖, foi a conclusão

a que chegaram na reunião. Fazia cinco anos que estavam

tentando impulsionar a mudança, mas antes tinham e têm que

eliminar a desigualdade.

Preocupações da mulher embera

―Muitas vezes as mulheres morrem durante o

parto, e algumas meninas, por causa

da curación‖.

―Se a mulher não pode ter filhos ou se manda

resolver para não ter filhos, apanha do homem

porque ele acha que vai enganá-lo‖.

―Em Pueblo Rico e Mistrató estão casando as

meninas aos 10 ou 12 anos, sendo que ainda são

crianças, e isso é como um estupro‖.

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―As mulheres apanham com facões, paus, e os

homens ameaçam dizendo que, se forem

denunciados, vão matá-las, por isso não podem

deixar que seus maridos sejam castigados,

porque eles as deixam ou as matam‖.

―Se uma companheira fica viúva, termina com

problemas mentais e vai a Bogotá mendigar

dizendo que está deslocada‖.

―Se o planejamento avança, a comunidade não

vai existir no futuro (...) As mulheres estão

colocando dispositivos que estão produzindo

câncer na matriz, as pílulas estão gerando

problemas, dificuldade na saúde. Não é permitido

continuar planificando com métodos ocidentais,

só com os tradicionais para quando quiser ter

mais filhos quando o outro já estiver mais velho.

Agora, o marido impõe quantos filhos vão ter‖.

―Acontece maltrato físico, verbal e abuso sexual

entre casais e no interior da família; que alguns

homens não respeitam as mulheres e a

embriaguez frequente de muitos deles piora a

situação‖.

―Nos casos de abuso, as mulheres se queixam

com o governador ou com a autoridade e eles

castigam os dois cônjuges sem considerar que as

mulheres não têm culpa, e em caso de

embriaguez com ameaças às mulheres não se

aplica a sanção‖.

As citações acima refletem as preocupações de um grupo de

mulheres que se reuniram em 2009 com as autoridades

indígenas de Risaralda, a fim de marcar as linhas de trabalho

para capacitar as mulheres e assegurar seus direitos. Nessa

reunião, realizada no âmbito do projeto Embera Wera, iniciado

em 2007 pelo CRIR, ONIC e UNFPA para emancipar as mulheres

desta comunidade, a mutilação genital feminina já foi proibida

em nível regional.

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Nasce a primeira cidade para a classe média

de uma Palestina sem Estado.

Empresário formado nos EUA começa a entregar os imóveis

em Rawabi, localidade próxima a Ramallah que terá 40.000

habitantes, apesar das dificuldades com Israel

JUAN CARLOS SANZ Rawabi / El País / jhcMídiaDigital

A cidade de Rawabi, ao norte de Ramallah, em abril. / AHMAD

GHARABLI (AFP)

O professor palestino Talal Shahuan, de 47 anos, não vê o mar

desde 2008. Na companhia da sua filha Rania, de 15 anos, que

praticamente não conhece o litoral, veio até aqui para visitar

seu novo apartamento na primeira cidade nova construída

na Cisjordânia em quase meio século de ocupação israelense.

―Comprei esta casa porque acredito que isso contribui para

forjar o futuro Estado palestino, custa menos que uma

semelhante em Ramallah e ainda por cima tem vista para o

mar‖, diz o diretor da Faculdade de Química da Universidade de

Birzeit, não muito longe daqui.

Ele pagou o equivalente a cerca de 540.000 reais por este

imóvel de 220 metros quadrados, com quatro dormitórios e três

banheiros. Da sacada, é possível ver a oeste os prédios de

apartamentos e escritórios de Tel Aviv, ―Nos dias claros,

veremos o Mediterrâneo no horizonte‖, promete a filha dele,

convicta. Como a maioria dos palestinos da Cisjordânia, nenhum

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dos dois possui a autorização especial que permitiria

atravessar os postos de controle do Exército israelense ao

longo dos 40 quilômetros que separam Rawabi da praia.

A família Shahuan é uma das primeiras 600 a se instalarem

nesta nova cidade para 40.000 habitantes. Ela faz parte de uma

classe média emergente, composta por profissionais e

empresários que se expressam com fluência em inglês. Não

duvidaram em se comprometer com um financiamento durante

as próximas décadas para poderem habitar a sua própria terra,

em meio de uma paisagem bíblica de vinhedos e olivais, na

primeira cidade planejada e dotada de cabo de fibra óptica no

território. Os novos moradores de Rawabi são uma amostra de

uma mudança na sociedade palestina: agora, famílias nucleares

estão se instalando em apartamentos, em vez de morarem em

casas tradicionais dentro do clã.

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Surgida do nada no alto de um morro nos últimos quatro anos,

esta localidade oferece agora uma paisagem urbana

semelhante à dosgrandes assentamentos judaicos. Rawabi (que

significa colinas em árabe) também se assemelha a uma

fortificação murada, apesar de quase toda a sua área ser

reservada a pedestres e a coleta de lixo ser automatizada, no

subsolo. Fica a apenas 10 minutos de carro de Ramallah, a

capital administrativa da Autoridade Palestina, e a 20 de

Jerusalém e Nablus, se os controles militares israelenses não

estiverem congestionados. Por tudo isso, a nova cidade parece

ser o sonho das camadas mais modernas da sociedade

palestina. E talvez o pesadelo dos dirigentes tradicionais.

Este empreendimento custou o equivalente a 4,6 bilhões de

reais, valor que disparou por causa de atrasos na concessão do

fornecimento de água e da abertura dos acessos, que dependem

em grande parte da chamada Administração Civil do Exército

israelense, que controla 60% do território da Cisjordânia. Uma

estrada vicinal dá acesso à rodovia 60, que percorre uma série

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de assentamentos para colonos judeus de norte a sul da

Cisjordânia.

Bashar al Masri, nascido em 1961 em Nablus, estudou

engenharia e trabalhou nos Estados Unidos até voltar à

Palestina em 1995. Hoje comanda o Massar International, um

conglomerado de 30 companhias do qual Rawabi depende. ―Este

é o maior projeto da história moderna da Palestina. Começamos

sozinhos, mas, diante das dificuldades, tivemos que captar

capital de sócios do Qatar‖, admite o empresário nos escritórios

de vendas do projeto.

―Ninguém em sã consciência investiria num projeto como este

só por interesses econômicos‖, argumenta. ―Mas é a nossa

contribuição à construção do Estado palestino.‖ Na sociedade

palestina também se ouvem vozes de quem considera que o

projeto legitima a ocupação e normaliza a relação com Israel, já

que muitos alvarás precisam ser expedidos pelas autoridades

do Estado judaico. ―Respeito as opiniões de quem nos critica,

mas estamos desafiando a ocupação ao tomar nossos assuntos

nas nossas próprias mãos, in loco‖, responde Al Masri. ―Rawabi

servirá para assentar profissionais e evitar uma fuga de

cérebros, irá gerar empregos para palestinos na construção, no

parque empresarial que construiremos mais adiante…‖.

Os responsáveis pela nova cidade se queixam de que o Governo

do presidente palestino, Mahmoud Abbas, não cumpriu suas

promessas de financiar a urbanização e os serviços públicos.

―Tivemos de assumir tudo sozinhos, repassando uma parte dos

custos das moradias, que ficaram até 15% mais caras‖, relata

Amir Dajani, engenheiro-chefe desse projeto que gerou entre

8.000 e 10.000 empregos durante sua construção, mais outros

3.000 a 5.000 empregos indiretos. A empresa de Al Masri se

gaba de ser o maior empregador palestino no setor privado.

―A ocupação israelense continua, mas deve terminar pelo bem e

pela segurança dos palestinos e israelenses‖, argumenta o

empresário, que foi mandado por seu pai para estudar na

universidade norte-americana Virginia Tech depois de ser detido

na Cisjordânia por atirar pedras e agitar a então proibida

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bandeira palestina. ―Eu sei que parece mais um assentamento

judaico‖, admite, ―mas eu prefiro chamar de cidade, a primeira

cidade com todas as qualificações na história palestina. Em

breve haverá eleições para a Prefeitura‖.

Uma classe emergente de profissionais e empresários que se

expressam fluentemente em inglês não hesita em se endividar por

décadas para poder morar na sua própria terra, em meio a uma

paisagem bíblica de vinhedos e oliveiras

Blocos de pedra que parecem aguardar algum dia serem

colocados em uma pirâmide emolduram aos pés de Rawabi o

maior anfiteatro do Oriente Médio, que pode oferecer

espetáculos para até 20.000 espectadores. É o principal

símbolo da ambição da modernidade do projeto. No alto das

arquibancadas, entre os cartazes com fotos de ícones da

cultura regional, como a estrela egípcia Suad Hosni e o cantor

libanês Wadi al-Safi, destacam-se duas grandes imagens de

Elvis Presley e Marilyn Monroe ladeando Um Kulzum, a lendária

diva da música árabe.

Do outro lado do vale que começa a ser urbanizado, os 700

colonos de Ateret, o assentamento situado em frente a Rawabi,

nunca sofreram dificuldades com o abastecimento de água.

―Não temos problemas com eles, mas no último verão

arrancaram a bandeira palestina gigante da cidade‖, revela um

dos técnicos do projeto. ―Nós estamos aproveitando a água da

chuva e reciclamos as águas residuais em nosso depurador

para reaproveitá-las‖, diz. Os palestinos parecem estar

aprendendo com os israelenses como aproveitar um dos

recursos mais escassos do Oriente Médio. Não é por acaso que

os colonos judeus da Cisjordânia consomem seis vezes mais

água, em média, que seus vizinhos árabes.

No outro extremo de Rawabi, de frente para o Rio Jordão, a

família Qawasmi parece estar à vontade em seu novo

apartamento com vista para o estádio de futebol e as aldeias

palestinas próximas. Ahmed, de 52 anos, empresário de

máquinas agrícolas em Ramallah, e sua esposa Rula, de 42,

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vieram dar uma olhada na casa nova com dois de seus sete

filhos, Ami, de 15 anos, e Salma, de 13. ―Buscávamos um lugar

calmo, longe do tumulto de Ramallah‖, explicou a mãe. ―Essa é

a primeira cidade palestina moderna, aqui tudo vai ser

diferente‖. Os Qawasmi usam roupas ocidentais. Parecem

felizes com sua nova casa.

Três veículos blindados israelenses se cruzam na estrada de

saída de Rawabi, situada na zona A segundo os acordos de

Oslo, de administração exclusivamente palestina, ainda que os

acessos, nas zonas B e C, estejam sob o controle das forças de

segurança de Israel. Diante dos problemas com o

abastecimento de água, a unidade de Coordenação de

Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT) do Exército

afirma através de seu porta-voz que o ―planejamento e

execução do abastecimento permanente de água à cidade de

Rawabi é responsabilidade da Autoridade Palestina‖. Como essa

conexão, que também servirá outros povoados da região, ainda

não foi construída, a Administração Civil autorizou ―uma

conexão temporária com 300 metros cúbicos diários de água‖.

―Sim, já sei que isso se parece com um assentamento judeu. E

daí? Pela primeira vez teremos casas com todas as

comodidades, é isso que importa‖, conclui Ahmed Qawasmi com

um largo sorriso na varanda de sua nova casa em Rawabi.

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Edward Snowden: Criptografia pode ser a chave

para a falta de comunicação com alienígenas.

© REUTERS/ jhcMídiaDigiotal

O ex-agente da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA

Edward Snowden pode ter a resposta para o paradoxo de Fermi

– o enigma cosmológico de por que, sendo o

universo tão antigo e tão grande, nós ainda não

detectamos quaisquer evidências de comunicação

alienígena.

Participando do programa de rádio StarTalk,

apresentado pelo célebre astrofísico Neil deGrasse

Tyson, o especialista em computação, asilado na

Rússia por revelar ao mundo os programas secretos

de vigilância massiva do governo dos EUA, sugeriu

que uma necessidade universal de manter

comunicações seguras poderia significar que os

sinais alienígenas são simplesmente muito bem criptografados

para serem distinguidos da radiação cósmica de fundo em

micro-ondas que conseguimos captar na Terra.

"Quando você olha para comunicações

criptografadas, se elas forem devidamente

criptografadas, não há nenhuma maneira real

de dizer que elas são criptografadas. Você

não pode distinguir uma comunicação

devidamente criptografada, pelo menos em

sentido teórico, do ruído aleatório", afirmou

Snowden. O ex-agente observou que

virtualmente todas as sociedades

conhecidas chegaram à conclusão em algum momento de que a

criptografia é uma necessidade.

"Então, se você tem uma civilização alienígena tentando

escutar outras civilizações, ou nossa civilização tentando ouvir

os extraterrestes, há apenas um pequeno período no

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desenvolvimento de sua sociedade onde todas as suas

comunicações serão enviadas através dos meios mais

primitivos e mais desprotegidos", disse ele.

Edward Snowden / © AP PHOTO

EUA fazem pressão sobre aliados para rastrear Snowden

Tyson, por sua vez, observou que a hipótese de Snowden

pressupõe que os aliens, se existirem, não estariam

interessados em entrar em contato conosco diretamente, o que

poderia ser feito por meio de sinais universalmente

compreendidos, à semelhança de tentativas neste sentido

feitas pelos astrônomos humanos. O astrofísico também

pontuou que estamos "assumindo que eles têm os mesmos

problemas de segurança que temos aqui na Terra", argumento

que Snowden respondeu dizendo ser possível que os aliens

sejam "politicamente um pouco mais esclarecidos" do que nós.

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Saúde. A Fruta Mais Útil do Mundo

Eu e você sabemos que bananas são incrivelmente saudáveis, mas vamos fazer

uma aposta: Quando você terminar de ler esta matéria, terá aprendido pelo

menos 5 coisas sobre a banana que ainda não sabia. Bananas não são só

saudáveis, elas também podem ser usadas como remédio para tratar e curar

diversos problemas.

Bananas um Suplemento baratissimo!

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Fonte: Carmen E.

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Efeitos da Cola No Seu Corpo Em Uma Hora

Cola é o refrigerante mais popular do planeta, com 1.7 bilhões

de unidades consumidas diariamente. Embora seja uma bebida

conhecidíssima e, aparentemente, refrescante, seus efeitos em

nosso organismo podem ser bem sérios e, em muitos aspectos,

irreversíveis. Aqui está o que acontece com o seu corpo quando

você bebe um copo de Cola bem gelada:

Vamos começar com os

ingredientes do produto. Uma

lata de Cola tem cerca de 10

colheres de chá de açúcar, 150

calorias, 30-35mg de cafeína e

está cheia de corantes e

flavorizantes artificiais nada

saudáveis. No entanto, o maior

vilão dos ingredientes da Cola é

o xarope de milho com alto teor

de frutose, e vamos explicar o

motivo.

O xarope de milho é derivado

da frutose, um edulcorante

barato feito de milho. O perigo

da frutose não é apenas o seu

alto teor de açúcar, que já foi

relacionado ao diabetes e problemas hepáticos, mas seu efeito

no metabolismo, no ritmo em que o corpo absorve e digere

alimentos. Portanto, embora você possa pensar que uma latinha

de Cola vai ajudar a digerir melhor o que você come, ela pode,

na verdade, inibir o seu processo digestivo. Evidentemente,

essa quantidade de açúcar tem outros efeitos na sua saúde.

Portanto, é melhor manter distância de xarope de milho com

alto teor de frutose!

Cola também contém ácido fosfórico. Ácido é, claro, uma das

últimas coisas que desejamos colocar no nosso corpo, pois ele

prejudica a capacidade do organismo de usar cálcio e pode

levar a afrouxamento dos dentes, enfraquecimento dos ossos e,

eventualmente, concorrer para a ocorrência de osteoporose.

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Então, o que acontece com seu corpo depois que você bebe

uma lata de Cola?

Nos primeiros 10 minutos: As 10 colheres de açúcar contidas na

lata de Cola começam a agir no seu corpo. Isso é, na verdade, o

total diário de açúcar que você poderia consumir. Então, o seu

corpo tem que estar preparado. Você só não vomita

imediatamente por causa da doçura excessiva porque o ácido

fosfórico corta o sabor, permitindo que a substância permaneça

no seu organismo.

Após 20 minutos: O seu nível de açúcar no sangue começa a

subir, causando uma superprodução de insulina. O seu fígado

responde a ela transformando todo o açúcar que encontrar em

gordura, e, naquele momento em particular, há bastante açúcar.

Após 40 minutos: O seu corpo absorveu completamente a

cafeína. Suas pupilas começam a dilatar-se, sua pressão

sanguínea sobe e, como reação, o seu fígado despeja ainda

mais açúcar na sua corrente sanguínea.

Após 45 minutos: O seu corpo aumenta a produção de

dopamina, que estimula os centros do prazer no seu cérebro. Na

verdade, funciona da mesma maneira que a heroína.

Após 60 minutos: O ácido fosfórico reúne cálcio, magnésio e

zinco no seu intestino grosso, dando um momentâneo estímulo

ao seu metabolismo. Da mesma forma, as propriedades

diuréticas da cafeína se fazem sentir, e você precisará urinar.

Finalmente, depois que todos esses processos da Cola

passaram pelo seu organismo, o teor de açúcar no sangue

estará baixo. Isso poderá lhe deixar irritável ou lento, e

provavelmente com sede, pois você já eliminou a água contida

na Cola. Neste momento, você provavelmente irá beber outra

lata de Cola e começará tudo de novo.

Portanto, antes de consumir outra latinha de Cola, lembre-se de

que um momento de sabor refrescante possui uma longa lista

de sérias consequências para a sua saúde.

Fonte: Brian H.

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA

RÚSSIA INVENTA BARATA-ROBÔ

CARLA SAKAMOTO / JHCMÍDIADIGITAL

Cientistas e engenheiros russos da Universidade Federal

Báltica Immanuel Kant (UFB) num só laboratório

desenvolveram uma barata-robô.

O projeto foi concluído depois de 7 meses de trabalho. O cliente

pediu que o robô devia ser o mais possível parecido com uma

barata, isto é:

1. Ter a aparência dum tipo de barata

2. Ter o tamanho de um tipo

de barata

3. Se comportar naturalmente

como as baratas

Alexei Belousov, o construtor

chefe, falou sobre o projeto:

«Acho que o mais difícil foi

encontrar o equilíbrio entre

os três pontos. Por exemplo,

a Universidade da Califórnia

em Berkeley desenvolveu

algo semelhante durante

quatro anos mas lá não hvia

objetivo de a fazer parecer

natural e, por isso, o robô

americano é mais rápido mas

não sabe virar em movimento e não se parece nada como uma

barata real».

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No final, foi escolhida barata

da América do Sul tipo

Blaberus Giganteus. Mas não

era possível fazê-la chegar a

Kaliningrado e, por isso, os

cientistas trabalharam com a

espécie Blaberus Craniifer. A

única diferença é o tamanho.

Segundo os engenheiros,

durante os primeiros dois meses eles somente estudaram o

inseto: como se comporta, como anda etc.

Chegaram a ser feitas duas dezenas de protótipos mas só a 20ª

versão correspondeu à encomenda.

A barata- robô tem o comprimento de 10 centímetros, se move à

velocidade de 30 centímetros por segundo. O robô está dotado

de sensores de fotosensibilidade e sensores para contornar

obstáculos.

O robô é dirigido através de uma aplicação para celular.

Danil Borchevkin, engenheiro principal da Universidade Federal

Báltica, explicou o uso prático deste robô. Primeiramente, ela

serve para os cientistas treinarem os métodos de produção

de sistemas usados na medicina, por exemplo, na substituição

de membros perdidos, em que são precisos mecanismos de

dimensões muito pequenas.

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O segundo objetivo é saber que barreiras tecnológicas existem:

o que podemos fazer nós próprios, o que é preciso comprar.

O projeto ainda não foi finalizado: o robô ainda não consegue

seguir o itinerário prescrito, mas os cientistas já sabem como o

fazer.

É de assinalar que o robô pode transportar até 10 gramas de

carga útil o que interessou os militares porque o mini-robô com

uma câmera pode se infiltrar em lugares de difícil acesso.

O grupo de cientistas da universidade promete que, dentro de

uma semana, eles irão apresentar uma amostra, com colorido

e camuflagem.

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Chakra Amor / Contos e Lendas

Chakra Amor é filosofo poeta pensador artista plástico

Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à

beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um

velho, perguntou-lhe:

– Que tipo de pessoa vive neste lugar ?

– Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ? –

perguntou por sua vez o ancião.

– Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz –

estou satisfeito de haver saído de lá.

– A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –replicou o

velho.

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber

água e vendo o ancião perguntou-lhe:

– Que tipo de pessoa vive por aqui?

O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa

vive no lugar de onde você vem?

O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas,

honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.

– O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao

velho:

– Como é possível dar respostas tão diferente à mesma

pergunta?

Ao que o velho respondeu :

– Cada um carrega no seu coração o ambiente em que vive.

Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde

passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que

encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na

verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida

sobre a qual podemos manter controle absoluto.

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Um rolê no Belo Outono em Nova Iorque.

Cecilia Freitas / jhcMídiaDigital

Para muitas pessoas, a estação mais bonita do ano é a

primavera. Porém , o outono, com sua luz dourada e o belo

colorido da natureza preparando-se para temperaturas mais

baixas, especialmente no Central Park, possui um charme

arrebatador.

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14 pontos-chave sobre o Oriente Médio e o papel do

Estado Islâmico

Única solução para o conflito que atinge a região é uma

negociação entre todas as partes

JOHN CARLIN / EL PAÍS / JHCMÍDIADIGITAL

Combatentes rebeldes tomam posição na cidade de Kafr Nabudah, na província de Hama.

/AMMAR ABDULLAH (REUTERS)

―Uma charada envolvida em um mistério dentro de um

enigma‖. Winston Churchill

Se há um lugar do mundo em que existe o potencial para que as

forças armadas do Ocidente se envolvam em uma nova guerra –e

onde, para muitos de seus habitantes, a guerra já é uma realidade

atroz– esse lugar é o Oriente Médio. Oferecemos um guia para

tentar ajudar a interpretar o caos que aflige essa região.

1. Não se equivocaram aqueles que previram que os ataques

terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington

mudariam o mundo. Apesar de 15 dos 19 integrantes da Al

Qaedanaquele dia serem procedentes da Arábia Saudita, e de o

extremismo religioso que professavam também ter origem na

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Arábia Saudita, o presidente George W. Bush foi à guerra contra o

Iraque e derrubou seu ditador, Saddam Hussein, que não teve

qualquer ligação com aqueles atentados nos Estados Unidos.

2. A queda de Saddam encerrou o equilíbrio de poder no Iraque

entre os muçulmanos xiitas e sunitas, cuja inimizade evoca a de

católicos e protestantes nas guerras religiosas europeias dos

séculos XVI e XVII. Hoje, um conflito desordenado e brutal entre

xiitas e sunitas se estende por toda a região, tendo oEstado

Islâmico em seu epicentro sangrento.

3. A boa notícia parecia ser que da confusão generalizada surgiu a

Primavera Árabe. Tiranos caíram e a democracia parecia chegar

finalmente à região. Muitos comemoraram no Ocidente. O que não

compreenderam foi que todos os países têm a sua própria idade;

que para que floresça a democracia, é preciso certo grau de

maturidade histórica e cultural. No Egito, no Iraque e na Líbia a

maioria vivia melhor e com mais tranquilidade quando Saddam,

Mubarak e Kadafi –todos já apoiados em algum dia pelo Ocidente–

estavam no poder.

4. Também vão se arrepender alguns que se levantaram contra

Bashar al-Assad na Síria, hoje foco de um conflito em convulsão

que a cada dia ganha contornos mais geopolíticos. Alguns dos

países envolvidos direta ou indiretamente na guerra síria são:

Turquia, Iraque, Irã, Arábia Saudita, Rússia, Estados Unidos e, sob

o guarda-chuva da OTAN, as principais potências militares

europeias.

5. Os Estados Unidos e a OTAN alinharam-se contra o Estado

Islâmico, cujas bases no Iraque têm sido bombardeadas pelo ar,

não sem a morte também de muitos civis. Mas, isso aparte, tudo se

torna confuso. Ao atacar o Estado Islâmico estão apoiando

implicitamente Assad, a quem desejam ver derrubado. Ou pelo

menos é o dizem. Se dissessem a Barack Obama e aos chefes de

Governo da União Europeia que poderiam atrasar o relógio e voltar

ao tempo em que Assad governava com mãos de ferro, mas com

estabilidade, o que responderiam?

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6. Os Estados Unidos e a OTAN têm como aliada a Arábia Saudita,

que (lembremos) durante décadas financiou a expansão do

islamismo fundamentalista wahabi, que resultou na criação de dois

monstros, a Al Qaeda e o Estado Islâmico. A Arábia Saudita

implementou institucionalmente em seu reino a decapitação e a

crucificação, castigos que o Estado Islâmico impõe de forma mais

anárquica no território que conquistou, o chamado califado.

7. O Irã, nação xiita, é o inimigo mais temido e odiado da Arábia

Saudita e, desde a chegada ao poder do aiatolá Khomeini, em

1979, é inimigo também dos Estados Unidos. O Irã apoia Assad na

Síria, mas, como a Arábia Saudita, se opõe ao Estado Islâmico.

8. A Turquia, país-membro da OTAN, mantém antigos laços de

amizade com o Irã, mas se opõe a Assad, com o qual se alinhou

nos bombardeios contra o Estado Islâmico, também aproveitando a

ocasião para atacar os curdos, seus inimigos internos. Os curdos,

que recebem apoio dos Estados Unidos (aliados da Turquia na

OTAN), representam o único grupo autóctone na Síria e no Iraque

capaz de montar uma oposição militar eficaz frente ao Estado

Islâmico.

9. A Rússia, aliada da Síria e do Irã, se juntou com especial

violência ao bombardeio no território em conflito há 10 dias,

centrado fogo em grupos conhecidos no Ocidente como opositores

―moderados‖ a Assad, alguns dos quais tendo inclusive recebido

treinamento militar dos Estados Unidos.

10. A questão agora é se a política de bombardeios, tanto dos

russos como das forças da OTAN, vai contribuir para a destruição

do Estado Islâmico ou se, ao gerar terror entre civis previamente

indecisos, ou apolíticos e brandos em seus compromissos

religiosos, vai resultar no recrutamento de mais jihadistas,

fortalecendo o Estado Islâmico.

11. Um novo fator na complicada equação é o papel beligerante

que a Rússia assumiu. A aventura militar de Vladimir Putin tem

como objetivo acabar com a guerra na Síria e afiançar seu aliado

Assad no poder. Mas pode ser que resulte em uma escalada de

ataques jihadistas em território russo, e pode também propiciar um

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enfrentamento perigoso com a OTAN, que alertou, na semana

passada, sobre a violação do espaço aéreo turco por aviões

militares russos.

12. Simplificando, e para resumir, em um lado do conflito estão

Estados Unidos, Europa, Turquia e Arábia Saudita; do outro, estão

Rússia, Irã e Síria. O Iraque, um Estado falido, ocupa um lugar

entre os dois lados. Mas todos têm interesses próprios, muitas

vezes discrepantes, e o único ponto que une os dois lados é o

inimigo em comum representado pelo Estado Islâmico.

13. A única forma de vencer o Estado Islâmico militarmente seria

ocupando o amplo território que o grupo controla atualmente.

Durante anos. Mas isso já foi testado no Iraque e no Afeganistão, e

não funcionou. Não é uma opção realista, já que o preço em

sangue não é algo que queiram pagar os habitantes dos Estados

Unidos, nem da Europa Ocidental, e nem –seguramente– da Rússia.

14. A única solução imaginável seria uma negociação entre todas

as partes, inclusive o Estado Islâmico. Curiosamente, são

especialistas militares, não políticos, os que propõem essa

eventual saída. Hoje parece impossível. O que está claro é que

reinam a morte, o terror e o caos –com o risco de que tudo fique

ainda pior.

Crianças sirias vitimas do conflito.

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Turismo

Conheça Chefchauen, a Cidade Azul do Marrocos

Jean Marie / jhcMídiaDigital

Chefchaouen ou Chaouen é um município no Marrocos,

localizado no noroeste do país, no sopé das montanhas do Rif,

perto de Tetouan, na região de Tânger-Tetouan. Na língua de

origem, o nome original "Accawen" significa "chifres", referindo-

se aos dois picos visíveis a partir da cidade.

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Esta cidade bela e exótica foi fundada em 1471. Sua população

original foi composta principalmente por exilados de Al-Andalus,

muçulmanos e judeus. Por esta razão, a parte antiga da cidade

tem um aspecto muito semelhante às aldeias andaluzas, com

disposição irregular de ruas estreitas e casas caiadas muitas

vezes também em tons de azul.

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Chefchaouen situa-se em um pequeno vale. A parte mais antiga

da cidade cresce em direção ao topo da montanha, e no ponto

mais alto ficam os mananciais de Ras al-Ma.

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O centro da cidade é a praça de Uta al-Hammam, onde fica a

mesquita de Alcazabay com a sua famosa torre octogonal.

Outro marco na cidade é a Mesquita dos Andaluzes. A parte

nova da cidade foi construída ao sul da cidade antiga.

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ONU denuncia mortes de crianças como

forma de "limpar" o Rio de Janeiro.

/ Sergio Saad / jhcMídiaDigital

A ONU (Organização das Nações Unidas) denuncia as forças

policiais no Brasil pelo "elevado número de execuções extra-

judiciais de crianças" e alerta que a impunidade é

"generalizada" no país. O Comitê para o Direito das Crianças

publicou seu informe sobre a situação da juventude no Brasil e

apresentou um raio-x alarmante das condições dos menores no

país. Segundo a avaliação, essa tendência de execuções e

prisões ganhou impulso diante dos megaeventos esportivos e a

tentativa de "limpar" o Rio para a Olimpíada em 2016.

Foto: Afonso Aquino / jhcMídiaDigital

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A entidade alerta que o Brasil já tem uma das maiores taxas de

homicídio de jovens no mundo e aponta que os menores no país

passaram a ser alvo da violência da polícia, do crime organizado

e de grupos de extermínio.

O informe é resultado de uma sabatina de dois dias com o

governo brasileiro que, depois de dez anos, teve sua política

para a infância examinada pela ONU. O resultado é um relatório

que descreve uma violência aguda contra jovens. "Os desafios

são enormes", declarou o presidente do Comitê, Benyam

Mezmur.

Renate Winter, vice-presidente do Comitê, alerta para a

"limpeza" que tem sido promovida no Rio de Janeiro para

preparar a cidade para os Jogos Olímpicos. "Existe uma onda de

limpeza ocorrendo, tendo em vista o evento e como forma de

mostrar ao mundo uma cidade sem esses problemas", disse.

Segundo Winter, houve uma relutância do governo em responder

a algumas perguntas durante a sabatina.

Segundo Mezmur, parte das crianças foram detidas sem passar

por decisões legais. Gehad Madi, perito da ONU, também

denuncia a "limpeza". "Já vimos isso ocorrer de uma certa

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forma na Copa do Mundo em 2014 e agora estamos pedindo que

seja corrigido para evitar que se repita", disse.

Na avaliação da perita Sara Oviedo, não é novidade a chacina

de crianças no Brasil.

"Mas temos recebido

informações concretas de

que agora se trata de uma

maneira de limpar a cara

para receber os eventos

internacionais", disse.

A ONU indicou que está

"seriamente preocupada

pelo fato de que o Estado

é um dos que apresenta

uma das maiores taxas de

homicídio de crianças no mundo, com a maioria das vítimas

sendo afro-brasileiros". A ONU, porém, não indica os números e

apenas pede que o governo tome medidas urgentes para lidar

com essa situação.

Um alerta especial se refere à violência da polícia. A entidade

pede que haja uma investigação "efetiva" de todas as mortes de

crianças, inclusive daquelas que são classificadas como "atos

de resistência". Para a ONU, a pena aos responsáveis deveria

aumentar, justamente por serem profissionais do setor de

segurança. A entidade ainda recomenda que policiais sob

investigação sejam retirados de suas funções e que haja um

sistema independente para avaliar as operações em favelas.

Segundo a ONU, existe uma "violência generalizada" por parte

da Polícia Militar, da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e do

Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) contra

crianças de rua e daquelas que vivem em favelas. O Comitê

ainda denuncia "o elevado número de execuções extrajudiciais

de crianças pela Polícia Militar, por milícias e Polícia Civil",

assim como a "impunidade generalizada" aos responsáveis.

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A entidade ainda acusa as forças de segurança de serem as

responsáveis pelo desaparecimento de menores durante

operações, além de prisões arbitrárias, tortura em viaturas

policiais e delegacias, além de rejeição de prestar ajuda médica

ou legal.

A situação das crianças de rua leva a uma especial advertência

da ONU. "O Comitê está profundamente preocupado com o

grande número de crianças nas ruas que são vulneráveis a

mortes extrajudiciais, tortura, desaparecimento, recrutadas por

grupos criminosos, abuso de drogas e exploração sexual",

alertou. O informe pede que o governo brasileiro passe de forma

imediata leis para proibir a prisão arbitrária de crianças de rua.

A entidade também sugere que abrigos sejam construídos.

Crime

Segundo o Comitê, a vulnerabilidade desses menores e mesmo

daqueles em casas de famílias mais pobres está permitindo

uma ampliação do número de crianças e adolescentes

envolvidos no crime organizado. "Estamos profundamente

preocupados", indicou o informe. "Existe uma violência

generalizada por ou contra essas crianças".

Para evitar esse recrutamento, a entidade apela ao Brasil para

que desenvolva uma estratégia a fim de reintegrar esses jovens

à sociedade. Para impedir esse recrutamento, questões como

pobreza, marginalização e baixa qualidade do ensino precisam

ser tratadas. Na avaliação do Comitê, o governo precisa ainda

criar uma campanha para alertar sobre os riscos de

envolvimento com o crime organizado.

A ONU ainda alerta que está "preocupada" com a aprovação na

Câmara dos Deputados de uma lei que prevê a redução da

maioridade penal, de 18 para 16 anos. Outro alerta é sobre a

proposta de ampliar a pena de prisão de três para dez anos. Na

avaliação da entidade, essa não é a resposta à crise de

segurança.

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jhcMídiaDigital Edição 54 Ano 2015

Segundo o informe, as penas alternativas "ainda não estão

sendo aplicadas de forma efetiva. Na avaliação da entidade,

"muitas crianças estão sendo colocadas na prisão por ofensas

menores e que não justificam a privação de liberdade".

As condições de detenção dos jovens também é alvo de

críticas, inclusive diante da situação sanitária e superlotação. O

informe ainda traz casos de um aumento de violência sexual

contra menores, detidos nos mesmos lugares que adultos.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança argumentou que o

Rio de Janeiro foi o segundo Estado brasileiro em redução das

taxas de homicídios de crianças e adolescentes (de 0 a 19

anos) entre os anos de 2000 e 2013, segundo o Mapa da

Violência de 2015, estudo encomendado pelo governo federal.

"Entre adolescentes de 16 e 17 anos, o estudo aponta que o

porcentual de redução de homicídios na capital fluminense é de

73%, o maior do país, na comparação com 2003", diz a nota.

A Secretaria informou ainda que as Unidades de Polícia

Pacificadora (UPPs) foram apontadas como "exemplo de boa

prática" pela Junta Internacional de Fiscalização de

Entorpecentes (JIFE) das Organizações das Nações Unidas

(ONU). As UPPs, ressaltou o órgão, são responsáveis pela

redução de 85% dos homicídios decorrentes de intervenção

policial, na comparação entre 2014 e 2008 (ano de implantação

do pioneiro programa de pacificação em favelas.

"Dentro do programa das UPPs, policiais são responsáveis por

inúmeros dos projetos sociais. A Secretaria de Segurança

sempre busca parcerias com instituições de direitos humanos e

assistência social para efetivo cumprimento do Estatuto da

Criança e do Adolescente", concluiu a nota oficial.

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Regina Flores consultora da jhcMídiaDigital

Saúde

Como Evitar as Cãibras Noturnas?

Alguma vez você já se deitou na sua cama confortável,

depois de um longo dia de trabalho e foi despertado por

causa de dores de cãibras? De acordo com a Dra. Lisa

Shives, especialista em distúrbios do sono, as cãibras

noturnas são um problema muito comum, afetando

milhões de pessoas em todo o mundo.

As cãibras noturnas são

contrações repentinas e

involuntárias que ocorrem

durante a noite ou em

períodos de descanso.

Embora a sensação de

cãibra possa durar

segundos ou minutos, a dor que elas provocam pode

durar muito mais. Ainda que este problema manifeste-

se mais em pessoas acima dos 50 anos, muita gente

mais jovem pode também ser afetada por ele.

A causa exata das cãibras noturnas ainda é

desconhecida. Ainda que algumas vezes elas ocorram

sem motivo, outras vezes, são causadas por má

postura, desidratação e outros transtornos

metabólicos. Diversas pesquisas demonstram que

cerca de um terço da população acima de 60 anos

sofre de cãibras. Deste número, 6% declara sofrer com

elas todas as noites.

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De acordo com a Dra.

Shives, estas são

algumas das principais

causas desse doloroso

problema:

-Condições médicas

como problemas

circulatórios, diabetes

ou problemas

musculares.

-Mudanças hormonais

causadas por gravidez

ou ingestão de

hormônios.

-Falta de cálcio ou pouca capacidade de absorção

devido a deficiência de vitamina D.

-Os músculos fracos, que não se movem ou exercitam

durante o dia são mais propensos a sofrir de cãibras

noturnas.

-Desequilibrio de eletrólitos causado por desidratação,

ou por falta de potássio e magnésio.

Como podemos solucionar

este problema?

•Comece a consumir

alimentos ricos em

potássio, como nozes,

abacate, amêndoas e

batatas. Muitas pessoas

asseguram que comer uma banana antes de ir dormir

previne a ocorrência de cãibras e dores musculares.

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•Mergulhar os pés em água quente com sal de Epsom

(sulfato de magnésio) pode ajudar a relaxar os

músculos e aliviar a pressão sanguínea.

•Faça exercícios para as pernas e antes de ir dormir,

tente fazer um pouco de alongamento para relaxar os

músculos.

•Em casos extremos, considere a possibilidade de

consumir suplementos de vitamina D, potássio ou

magnésio.

Se nada disso resolver e você continuar sentindo

cãibras todos os dias, sugerimos que consulte um

especialista

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Como Combater o Inchaço nos Pés e

Pernas.

Sabe aquela sensação depois de um longo dia, quando seus pés estão

simplesmente tão doloridos e inchados que você não pode suportar a ideia de

ficar de pé por mais nem um minuto? Felizmente, eu fiz uma lista de 10

remédios naturais para quando isso acontece, e queria compartilhá-la com

vocês!

Importante: Inchaço normal vs. riscos potenciais à saúde

Ao experimentar inchaço nos pés e pernas, aplique pressão sobre a área com

um dedo. Se a covinha criada pelo dedo permanece por mais que um ou dois

segundos, isso pode indicar um edema, que pode ser o resultado de problemas

de coração, fígado ou rim. Quando isso ocorrer, consulte um médico na

primeira oportunidade possível.

Se tiver inchaço em uma perna, mas não na outra, você também deve consultar

um médico, pois isso pode indicar trombose venosa profunda (um coágulo

bloqueando os vasos sanguíneos).

Se o inchaço vem acompanhado de falta de ar, febre, pele azulada, e dores no

peito, procure atendimento médico imediato!

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10 remédios naturais:

1. Mergulhe os pés em sal de Epsom

Despeje duas xícaras de sal de Epsom em um banheira com água quente e

tome um longo banho. Você também pode adicionar óleos essenciais à mistura

para maior relaxamento. Seus pés vão lhe agradecer, bem como o seu corpo - e

você vai sair da banheira uma pessoa mais feliz.

2. Massageie a área

Massagear a área dolorosa aumenta o fluxo de sangue para ela e move os

fluidos que se acumulam e causam o inchaço. Se você quiser se mimar um

pouco, arranje alguém para massagear seus pés para você, de preferência com

óleos essenciais quentes.

3 Pare de fumar

Se você fuma (cigarros, charutos, etc.), você deve saber que um dos muitos

efeitos negativos da nicotina é a constrição dos vasos sanguíneos, o que pode

levar a dores nos pés.

4. Mantenha-se hidratado

Quando a cafeína e o sódio que você consome acumulam-se no corpo, eles

podem causar inchaço e dores. A melhor maneira de eliminá-los é através da

água. Se você quiser maximizar a eficiência da hidratação, esprema um limão

na água para adicionar ainda mais vitaminas e antioxidantes a ela.

5. Coma de maneira saudável, evite o excesso de sal

Nós precisamos de sal para o nosso organismo funcionar bem, mas quando

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exageramos, isso pode ter efeitos adversos. Reduza a quantidade de sal que

você consome todos os dias, e considere reduzir a cafeína também.

6. Eleve as pernas

Se você sofre de inchaços ou dores crônicas nas pernas, tente mantê-las

elevadas durante 30 minutos, três vezes por dia - você vai notar a diferença

dentro de um ou dois dias. Além disso, quando você estiver na cama, use um

travesseiro ou almofada para escorar seus pés. Elevar as pernas ajuda a drenar

o excesso de fluidos que causam a dor e o inchaço.

7. Evite sentar-se por períodos prolongados

Se você está em um avião, ônibus, ou apenas sentado em um escritório todos

os dias, manter as pernas paradas pode causar dores e inchaço. Se você sabe

que terá que se sentar por um longo período de tempo, certifique-se de se

levantar, alongar e andar um pouco a cada pelo menos 20 minutos.

8. Use meias de compressão quando viaja

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Se você estiver indo para o exterior,

outra excelente solução é usar meias de

compressão. Estas meias aplicam

pressão nas pernas e pés, impedindo que

fluidos se acumulem - a principal causa

de inchaço e dores nos pés.

9. Exercício

Manter o seu sistema em forma significa sentir-se bem.

Um sistema cardiovascular saudável reduz as possibilidades de inchaço,

graças a um aumento tanto do fluxo de sangue quanto na redução no peso.

10. Tome suplementos de magnésio

O magnésio é essencial para o funcionamento do nosso corpo, mas muitas

pessoas sofrem de uma deficiência desse mineral. Ao adicionar magnésio no

seu sistema, você irá melhorar sua saúde geral, reduzir os sintomas de ressaca

e sofrer menos dores nas suas extremidades.

Nota: As informações e sugestões contidas nesta matéria são meramente informativas e não devem substituir consultas com médicos

especialistas.

Crédito: healthyandnaturalworld.com

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Sáris: Luxo, Beleza e Elegância

O sári, saree, sadi, ou shari é um conhecido e admirado traje do

vestuário feminino do sul da Ásia, que consiste de uma peça de

tecido que varia de cinco a oito metros de comprimento por

60cm a 1,20m, normalmente envolvida em torno da cintura, com

uma ponta caída sobre o ombro, expondo ou não o umbigo. Os

tecidos podem ser seda ou algodão, com ou sem bordados,

sempre em belas cores.

O sari é normalmente usado sobre uma saia acompanhada de

uma blusa com mangas curtas e normalmente cortada na

cintura. Este conjunto é associado aos conceitos de graça e

beleza, sendo amplamente considerado como um símbolo das

culturas da Índia, Sri Lanka, Nepal e Bangla Desh.

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Cadeiras de Balanço: Novos Designs Para Um

Móvel Tradicional

Existem poucos móveis tão tradicionais quanto a cadeira de

balanço. Quem de nós jamais tirou uma soneca ao ritmo suave

do embalo de uma delas? Volta e meia, porém, os designers de

móveis apresentam novas ideias para o conceito da cadeira que

se move e alguns resultados podem ser vistos a seguir. Alguns

são bonitos, outros são curiosos e até mesmo esquisitos. Mas

ninguém pode dizer que não são originais!

Tirar uma soneca nesta cadeira esférica e acolchoada deve ser

uma delícia!

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Este modelo arrojado é bem interessante.

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Esta aqui também está bonita, com este design moderno.

Nesta aqui você terá que manter o equilíbrio para não virar uma

cambalhota...

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Consultor Nacional e internacional: Sochiro Ochida

Panela da Cecília

Restaurante

No almoço, buffet variado de

saladas e pratos quentes, e à

noite a pedida é o festival de sopas e as pizzas.

Endereço: Rua Dona Veridiana, 14 - Santa Cecília, São Paulo - SP, 01225-000

Telefone:(11) 2614-7510

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Dicas da Semana: Comida Tailandesa

Todos os países têm perfil na sua culinária, e nesse sentido a

comida tailandesa é uma das mais exóticas. A culinária

tailandesa tenta aliar os benefícios medicinais da comida ao

inconfundível sabor.

Os tailandeses ao montar os pratos, possuem várias

preocupações que estão além do sabor, como aparência, odor, e

o equilíbrio geral dos alimentos na refeição.

Atrever-se a reproduzir as receitas da culinária tailandesa, é

descobrir um novo mundo dentro da cozinha. As receitas não se

focam na simplicidade, mas no equilíbrio perfeito entre vários

sabores. Tente e veja como a comida tailandesa pode ser uma

experiência maravilhosa.

Espetinho de Camarão

Ingredientes

1kg de camarão

Suco de 1 limão

3 dentes de alho

1 colher (chá) de páprica picante

1 colher (chá) de gengibre

Sal e pimenta do reino a gosto

3 colheres (sopa) de óleo

Modo de Preparo

Misture o alho, o suco de limão, sal, pimenta, a páprica, o gengibre e

o óleo.

Depois acrescente o camarão e misture.

Deixe descansar por 15 minutos na geladeira.

Espete os camarões em espetos de churrasco

Leve à grelha da churrasqueira por 10 minutos, virando na metade do

tempo.

Se assar em chapa quente , o tempo é de 5 minutos.

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Curry Thai

Ingredientes

1/2 litro de caldo de galinha

100g de filé de coxa de frango

100g de camarão médio limpo

1/2 xícara de chá de salsão

1/2 xícara de chá de aspargos em

pedaços de 3 cm

1 pimentão vermelho em tiras

1 cebola roxa em fatias finas

1 dente de alho bem picado

1 maçã descascada em cubinhos

1/2 xícara de chá de shoyu

1/2 xícara de chá de leite de coco

1 pitada de glutamato de sódio

1 colher de sopa rasa de curry em pó

2 colheres de chá de açúcar mascavo

1 colher de sopa de maisena dissolvida num pouco d‘água

4 kani-kamas desfiados e coentro para decorar

Modo de Preparo

Faça o pré-preparo cortando: o salsão em fatias, o pepino em tiras, a

cebola em fatias; pique o alho; descasque e corte a maçã em

cubinhos; e corte o filé de coxa de frango em cubos. Ferva o caldo de

galinha e coloque os cubinhos de frango para cozinhar em fogo alto.

Quando o frango estiver bem cozido e o caldo reduzido a 1/3,

acrescente todos os ingredientes salvo a maisena. Mexa muito bem e

continue cozinhando por alguns minutos. Retire a panela do fogo e

acrescente a maisena aos poucos e sem parar de mexer para não empelotar.

Volte a panela ao fogo e deixe engrossar, mexendo sempre. Corrija o

sal, caso necessário, e retire do fogo. Decore com o kani e um pouco

de coentro por cima.

Agora é só saborear esta gostosa, simples e fácil Receita de Curry

Thai.

Dificuldade: Moderada / Rendimento: 2 Porções.

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Esportes

João Costa Editor de Esportes jhcMídiaDigital

Seleção Brasileira. Dunga mantém Kaká

no lugar de Coutinho e explica:

"Em cadeira vazia alguém senta"

Segundo o técnico, o meia do Liverpool

não deu detalhes sobre lesão e por isso

perdeu espaço na lista. Caso lembra

afastamento de Hulk, que ficou um ano

longe da seleção

Dunga deixou claro após a convocação

da seleção brasileira para os jogos

contra Argentina e Peru pelas

eliminatórias para a Copa do Mundo de

2018 que não vai tolerar jogadores que

faltem com informações sobre suas

condições médicas após consulta da comissão técnica.

Em pergunta sobre a ausência de Philippe Coutinho, que havia

sido cortado dos jogos contra Chile e Venezuela alegando uma

lesão, Dunga foi enfático e deixou no ar que o jogador brasileiro

não transmitiu a ele sua real condição física.

"Em cadeira vazia alguém senta. Nossa responsabilidade é

muito grande. Estamos em contato frequente com os jogadores

para evitar equívocos. Tudo é uma soma de coisas. Temos que

ter as informações exatas na hora certa para tomar as

decisões. Quando ela chega atrasada, podem acontecer coisas

que não agradem a todos", comentou Dunga.

Coutinho foi cortado no dia 4 de outubro e Kaká ficou no seu

lugar para os primeiros jogos das eliminatórias. No mesmo dia,

Coutinho jogou os 90 minutos do empate em 1 a 1 do Liverpool

contra o Everton pelo Campeonato Inglês. Depois dos jogos

contra Chile e Venezuela nos dias 8 e 13, Coutinho foi titular do

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Liverpool contra o Tottenham na partida do dia 17, sábado

passado.

O mal-entendio acabou fazendo Dunga manter a troca,

convocando Kaká no lugar de Coutinho. Após a convocação,

Gilmar Rinaldi, coordenador da seleção, explicou como é feita a

consulta com os jogadores.

"A gente sempre faz um contato com o médico do clube.

Falamos diretamente com os clubes e os jogadores. Da parte

médica, quem fala é Rodrigo Lasmar. Com os clubes e jogadores

falo eu e o Andrey Lopes (auxiliar de Dunga)", disse Gilmar.

O caso de Philippe Coutinho é similar ao que afastou Hulk da

seleção brasileira por praticamente um ano. Presente na

primeira convocação de Dunga após a Copa do Mundo de 2014,

o jogador alegou lesão e foi cortado, mas não teve interrupção

nos seus jogos pelo Zenit. A história foi mal explicada para

Dunga e ele só voltou a convocar o atacante em setembro deste

ano. Após dois gols em amistosos contra Estados Unidos e

Costa Rica, ele foi mantido na relação para os quatro primeiros

jogos das eliminatórias.

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Rafting no Brasil

De norte a sul, os melhores destinos brasileiros para a prática

do esporte.

Você tem sede de aventura e disposição para tomar alguns

caldos? Se a resposta é sim, está no lugar certo. Mostraremos,

a seguir, alguns dos melhores destinos para a prática do rafting

no Brasil, incluindo dicas para iniciantes, informações sobre

equipamentos e a melhor maneira para se manter seguro.

Prepare-se para doses maciças de adrenalina e também para se

molhar (muito) em destinos de norte a sul do país, como o rio

Jacaré Pepira, em Brotas (foto), e as Cataratas do Iguaçu, no

Paraná.

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NÍVEIS DE DIFICULDADE – Para

começar, é preciso escolher o nível

de dificuldade que melhor se

encaixa a você. Eles variam entre

1, o nível mais básico com água

corrente e pequenas ondas, e 6, o

mais alto e perigoso, podendo ser

praticado apenas por canoístas

muito experientes. Se você é

totalmente iniciante, é indicado

que comece por rios com um nível

de dificuldade até 3. Já quem tem experiência com esportes

radicais, pode se arriscar em rios de nível 4, com águas mais

turbulentas que requerem algumas manobras bruscas.

RIO NOVO – JALAPÃO – TOCANTINS – Começando pela região

Norte do país, o Rio Novo reúne ótimas condições para o rafting

com a possibilidade de observação da fauna local. Suas águas

transparentes somam 80 km de percurso, para os praticantes

de nível 2 e 3+. Enquanto estiver com as mãos nos remos, fique

de olhos abertos para os animais: é possível avistar tucanos,

araras, veados e capivaras. A melhor época para o rafting

acontece durante o período chuvoso da região, que vai de

outubro a abril.

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RIO JACARÉ PEPIRA – BROTAS – SÃO PAULO – Descendo para o

Sudeste, Brotas é um dos principais pontos do mapa do rafting

no país – considerada a capital do esporte. É lá que fica o

famoso rio Jacaré Pepira,

com percurso de 5 km, que

leva duas horas para ser

completado. O nível de

dificuldade do rio varia entre

1 e 4 – sua descida passa por

corredeiras e quedas d'água

de até 3 metros de altura. O

rafting é praticado durante o

dia e também à noite no

trecho Baixo Jacaré, onde as

águas são mais agitadas. Já

no Alto Jacaré, a vez é do minirafting ou floating, que são um

tipo de rafting mais leve indicado para crianças e idosos e

duram em torno de uma hora. O pacote de um dia que inclui

rafting, arvorismo e tirolesa sai por R$ 177 por pessoa no Alaya

Centro de Aventura.

SEGURANÇA – Antes de comprar

um passeio que envolva a prática

de rafting, é importante saber

mais sobre a empresa que oferece

o serviço. Os instrutores devem

ter formação em técnicas de

rafting, resgate e primeiros

socorros. Certifique-se de que o

capacete oferecido pela empresa

tenha proteção para as orelhas,

ajuste para o tamanho da cabeça,

fita de fixação e furos que permitam o fluxo da água. Já o colete

deve ser aprovado pelo órgão competente e apresentar

flutuação adequada para a classe da corredeira e o peso do

praticante.

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RIO CORUMBÁ – COMRUMBÁ –

SÃO PAULO – O rio Corumbá

apresenta quedas d'água de

classe 1 e 3 e possui um

trecho de 13 km que pode ser

completado em

aproximadamente três horas

e meia. Sendo assim, ele é

mais indicado para

principiantes e, de acordo

com a empresa Cerrado

Aventuras, não é preciso

saber nadar para praticar o

esporte por lá. A expedição, que sai de Pirenópolis, custa R$ 90

por pessoa e inclui traslado de ida e volta, taxa de visitação no

Atrativo Natural do Salto Corumbá, equipamentos e seguro da

Porto Seguro. Mais informações em

cerradoaventuras.com.br/rafting-rio-corumba

RIO JUQUIÁ – JUQUITIBA –

SÃO PAULO – O percurso do

rio Juquiá dura

aproximadamente duas horas

com um nível de dificuldade

que varia entre 2 e 3+. Ele é

dividido em três corredeiras

principais: a Pauleira, que é a

primeira e forma um "S" duplo

contendo uma grande pedra e

ondas no final; a Tobogã,

dividida por uma formação

rochosa no centro; e a Tapetão, formada por um grande lajeado

de pedras. O passeio costuma agrada principalmente por

proporcionar contato com a beleza da Mata Atlântica, a apenas

cerca de uma hora da capital paulista.

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RIO ITAJAÍ-AÇU – IBIRAMA –

SANTA CATARINA – Além de

suas belezas naturais, a cidade

de Ibirama é bem conhecida por

sua arquitetura alemã, culinária

e fabricação de cachaça

caseira. Lá o turismo de

aventura envolve rapel em

cachoeira, caminhadas

ecológicas, parapente e o

rafting, que se tornou muito

popular no rio Itajaí-Açú. Ele

oferece diferentes níveis de

dificuldade combinados com a beleza natural presente à sua

volta. Seu percurso de aproximadamente 8 km mistura

corredeiras intercaladas com águas mais calmas e passa por

paradas obrigatórias como a cachoeira Santa Luzia. Um pacote

de rafting noturno das classes 2 a 4 tem duração de três horas e

custa em torno de R$ 80 por pessoa, pela Ativa.

DICAS ÚTEIS – Você já

escolheu seu destino e

contratou um pacote de

aventuras. Que tal fazer um

check-list para garantir que

você não tenha nenhuma

surpresa desagradável

durante ou depois da

diversão? Use um tênis

velho de solado de borracha

para uma maior aderência e

roupas leves que são fáceis

de secar. Compre um saco

estanque para guardar tudo que não pode ser molhado e, além

de uma muda de roupas secas, leve também um saco plástico

para guardar as que ficarem molhadas. Também é boa ideia

levar comidinhas e água para um lanchinho. E por ultimo, mas

não menos importante: não se esqueça do protetor solar e do

repelente!

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RIO TIBAJI – TIBAJI –

PARANÁ – A maior parte do

rio Tibaji é calma, com

remansos e belas paisagens

naturais, indicadas para

quem não tem muita

experiência com o rafting.

Mas o rio também possui um

trecho mais radical, que dura

cerca de 15 minutos e

apresenta 1 km de

corredeiras das classes 2+, 3 e 4. A melhor época para a prática

do esporte é durante o verão, quando a força das águas é maior,

mas é possível descê-lo o ano inteiro. A cidade fica a 220 km de

Curitiba e a empresa Praia Secreta faz o deslocamento até ela,

caso receba o contato de um grupo interessado

(www.praiasecreta.com.br).

RIO IGUAÇU – FOZ DO IGUAÇU – PARANÁ – Além de poder

apreciar a beleza das

cataratas, que tal ser o

protagonista de uma

aventura molhada nas

correntezas do rio

Iguaçu? O passeio,

oferecido pela Cânion

Iguaçu começa com uma

caminhada de 20 metros

no Parque Nacional do

Iguaçu e inclui 2 km de

corredeiras – também dá

para nadar por lá. A

primeira corredeira

apresenta ondas de até 1,5 m de altura. Já no último trecho os

botes são levados pela correnteza do rio, proporcionando um

momento de tranquilidade. Você pode optar por um bote com

capacidade de seis ou dez pessoas, sempre com a presença de

um profissional experiente, responsável pelo remo central.

Fonte; Renata Arcoverde.

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O Mundo

EUA e Paquistão convocam talibãs para

conversas de paz

Washington (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, e o

primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, convocaram os

talibãs, nesta quinta-feira, a voltar à mesa de diálogo com o

governo afegão.

Ambos os presidentes "instaram os líderes talibãs a realizar

negociações diretas com Cabul e a trabalhar por um acordo de

paz sustentável", revelou a declaração conjunta divulgada após

uma reunião na Casa Branca.

Papa cria ministério para laicos,

família e vida.

Cidade do Vaticano, O papa Francisco anunciou

a criação de um dicastério (ministério) dedicado

aos leigos, à família e à vida, ant e o sínodo

sobre a família reunido no Vaticano.

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Foi nomeada uma comissão que deverá elaborar o estatuto deste

dicastério, indicou a Santa Sé em um comunicado. João Paulo II havia

fundado uma academia para a Vida, separada de um dicastério

responsável pelos leigos e outro dicastério responsável pela família. Esta

reforma tinha sido anunciada como iminente, mas foi formalizada no

sínodo.

Jorge Bergoglio tem procurado dar maior peso na Igreja aos leigos, que

em muitos casos são casados, num momento em que tenta revitalizar a

família fundada sobre o matrimônio religioso. Como parte de uma ampla

reforma da cúria, Francisco prevê agrupar ministérios com

responsabilidades que às vezes se sobrepõem. Desta forma, anunciou a

criação de um grande ministério da Economia e outro que reunirá os

meios e a comunicação do Vaticano.

Comissões do Senado aprovam dispensa de visto

para estrangeiros durante Olimpíada.

Duas comissões do Senado aprovaram o projeto

de lei 149, que permite a dispensa de visto para

estrangeiros que visitarem o Brasil durante os

Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

O projeto segue agora para votação no plenário,

informou a Agência Senado, após as aprovações na Comissão de

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jhcMídiaDigital Edição 54 Ano 2015

Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e na Comissão de Relações

Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

Relatora da proposta na CDR, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) disse

que a dispensa de visto tem por objetivo facilitar o ingresso de maior

número de visitantes no país. A medida, segundo ela, deverá beneficiar

toda a cadeia do turismo e dinamizar o setor de serviços em geral.

"Acreditamos que a iniciativa trará benefícios similares àqueles

observados quando da realização da Copa do Mundo em 2014, período

em que a cidade do Rio de Janeiro recebeu quase meio milhão de

estrangeiros", disse ela, segundo a Agência Senado.

Os Jogos Olímpicos do Rio ocorrem de 5 a 21 de agosto, enquanto os

Jogos Paralímpicos vão acontecer de 7 a 18 de setembro. Se o projeto de

isenção de vistos for ratificado, serão beneficiados aqueles que

chegarem ao Brasil até 18 de setembro de 2016, com prazo de estada de

até 90 dias, improrrogáveis, a contar da data de primeira entrada em

território nacional.O texto define que a dispensa unilateral prevista não

estará condicionada à comprovação de aquisição de ingressos para os

Jogos de 2016.

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Em voo para o Brasil, Pizzolato é vaiado, vê filmes e

lê a Bíblia

Em São Paulo / jhcMídiaDigital

Pizzolato viajou sem algemas, assistiu filmes e leu a Bíblia

Ele saiu do Brasil com um passaporte falso, uma identidade

roubada e, acima de tudo, sem

ser notado ao fazer um trajeto

por vários países para chegar até

seu suposto refúgio, na Itália.

Mas o passageiro do lugar 40A do

voo entre Milão e São Paulo

retornou ao país reconhecido por

praticamente todos os demais

passageiros do avião, sob

escolta policial e como símbolo de uma fuga espetacular que

acabou fracassando.

Vaiado ao desembarcar, Henrique Pizzolato chegou em

Guarulhos (SP) às 6h14 desta sexta-feira (23) e embarcou para

Brasília, onde ficará preso no Complexo Penitenciário da

Papuda, cerca de uma hora depois. Ele chegou à capital federal

às 8h45.

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e condenado a 12

anos e sete meses de prisão no caso do mensalão –ele só ficara

um ano preso-, protagonizou uma batalha jurídica de 20 meses

desde sua captura em Maranello, na casa de um sobrinho.

Às 11 horas e 30 minutos de voo entre a Itália e o Brasil foram o

desfecho de uma novela que começou com a certeza de que a

Itália jamais extraditaria um de seus cidadãos. Mas a

cooperação bilateral e a disposição de Roma em mostrar que

não iria acolher condenados abriu um novo capítulo entre os

dois países.

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Pizzolato foi o primeiro a entrar no avião, na noite de ontem,

sendo locado no último lugar, ao lado do banheiro. Ao seu lado,

um agente da PF.

Nos dois bancos da frente, mais um agente e uma médica. Do

outro lado do corredor, mais um delegado. Ele não precisou

fazer o check-in e nem passou pelo controle de passaportes.

Sua mala foi despachada junto com a dos delegados que

conduziram a operação.

A blindagem foi organizada para que nenhuma situação de crise

pudesse ser gerada. No avião, dez assentos tiveram suas

poltronas retiradas ao lado do brasileiro, criando uma espécie

de escudo contra qualquer um que tentasse sentar perto.

A reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" e a de uma

televisão brasileira --os dois únicos veículos de comunicação

dentro do avião-- tiveram seus locais modificados por ordens da

PF para justamente viajar distante de Pizzolato. A justificativa

para afastar a imprensa era de que a situação poderia gerar

riscos para a segurança de um voo.

Pizzolato também adotou sua própria maneira de ser evitado. Ao

se instalar em seu lugar, rapidamente colocou um fone de

ouvido na cabeça e tentava se esconder atrás da poltrona.

Durante a viagem, ainda girava o rosto para a janela para não

ser fotografado.

Enquanto os demais passageiros entravam, os comentários

eram direcionados ao condenado. "Onde ele está? Ele entrou

mesmo?", dizia uma senhora, enquanto as aeromoças tentavam

fazer as pessoas se sentarem para o avião decolar. Antes do

embarque, alguns passageiros se mostraram irritados com a

presença do ex-diretor do BB e ensaiavam um protesto.

Mas, dentro do avião, o clima foi de tranquilidade. Uma das

poucas reações foi uma salva de aplausos aos agentes da PF

que, durante o voo, ainda eram cumprimentados pelos

passageiros.

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Pizzolato conversou muito pouco com o agente que lhe

acompanhava e não tomou nenhum remédio para ajudar a

dormir. Consultava revistas que foram oferecidas e, quase seis

horas depois da decolagem e, quando estava sobre o

oceano Atlântico, Pizzolato continuava acordado.

Olhava pela janela com insistência, acendia e apagava sua luz

individual, enquanto o restante do avião permanecia em um

silêncio e escuro quase total.

Polícia descobre 'túnel do tráfico' de quase 1 km

entre México e EUA.

BBC / jhcMídiaDigital

Imagem cedida pela Comissão Nacional de Segurança do México mostra

túnel por onde drogas eram traficadas entre San Diego, nos EUA, e

Tijuana, no México. A polícia do México descobriu um túnel de 800 m de

extensão usado para traficar drogas para a cidade americana de San

Diego, que fica na fronteira entre os dois países.

© Sputnik/ Michael Alaeddin

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O Exército sírio continua a sua ofensiva no oeste do

país.

O total de 45 terroristas foi eliminado em resulatdo de ataque

contra uma coluna de transporte do Estado Islâmico na

província síria de Hama, disse o porta-voz militar sírio na sexta-

feira.

"As nossas Forças Armadas com sucesso continuam o seu

avanço com ajuda da Força Aérea", disse o general Ali

Maikhoub. "Uma coluna de trasporte do Estado Islâmico foi

atacada perto da cidadede de Umm Hadij que resultou em

eliminação de 23 veículos e 45 terroristas", acrescentou.

Na província síria de Latakia mais de 300 terroristas foram

mortos, disse Maikhoub.

"As nossas tropas controlam Jub al-Ahmar e partes da aldeia de

Salma", acrescentou.

Além disso, o Exército sírio tomou controle de algumas aldeias

na parte ocidental da província de Aleppo, disse Maikhoub.

As tropas governamentais sírias continuam a sua ofensiva em

regiões ocidentais do país.

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