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Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano Curso de Tecnologia em Alimentos
JHENYFER CAROLINY DE ALMEIDA
ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ACEITABILIDADE DE LICOR DE GOIABA
URUTAÍ - GO 2019
Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano Curso de Tecnologia em Alimentos
JHENYFER CAROLINY DE ALMEIDA
ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ACEITABILIDADE DE LICOR DE GOIABA
Trabalho de conclusão de curso apresentada para obtenção do grau de Tecnólogo em Alimentos ao Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí Orientador: Dra. Sandra Regina Marcolino Gherardi
URUTAÍ - GO 2019
JHENYFER CAROLINY DE ALMEIDA
ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ACEITABILIDADE DE LICOR DE GOIABA
COMISSÃO EXAMINADORA
________________________________________ SANDRA REGINA MARCOLINO GHERARDI
Instituto Federal Goiano – Campus urutaí
________________________________________ DANIELLE GODINHO DE ARAÚJO PERFEITO
Instituto Federal Goiano – Campus urutaí
________________________________________ VICTOR JOSÉ MORENO
Instituto Federal Goiano – Campus urutaí
Urutaí, _04_de_Junho_de_2019
Aos meus amigos e familiares
pelo apoio. Aos professores,
que muito me ensinaram. À
minha querida orientadora. E à
todos que contribuíram para a
realização deste trabalho.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................10
2. MATERIAL E MÉTODOS ...........................................................................................................11
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................................12
4. CONCLUSÃO ...............................................................................................................................14
5. ANEXOS .......................................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................19
Este trabalho de Conclusão de Curso foi publicado, em formato de artigo, na revista Multi-Science Journal em 10 de setembro de 2018.
ARTIGO ORIGINAL
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ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ACEITABILIDADE DE
LICOR DE GOIABA
ELABORATION, PHYSICAL-CHEMICAL CHARACTERIZATION AND
ACCEPTANCE OF GUAVA LIQUOR
Jhenyfer Caroliny de Almeida1; Sandra Regina Marcolino Gherardi
2
1Graduanda do curso de Tecnologia em Alimentos do Instituto Federal Goiano Campus
Urutaí, Brasil. [email protected] do Curso Superior de Tecnologia em
Alimentos do Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, [email protected]
RESUMO: A rica biodiversidade brasileira, em especial as frutas nativas de alto valor
nutricional como a goiaba, promove o potencial para a elaboração de licor de frutas. A goiaba
é uma oriunda das regiões tropicais da América Central e do sul e possui boa aceitação devido
às suas características sensoriais e alto teor de vitamina C. As vantagens da elaboração de
licores de frutas incluem o aproveitamento de excedentes de produção, agregação de valor e
facilidade de estocagem. Por isso, há diversos trabalhos científicos relacionados à elaboração
e caracterização físico-química de licores de frutas nacionais, porém, são escassos os
trabalhos associados ao licor de goiaba. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver
um licor de goiaba e submetê-lo às análises físico-químicas de pH, Acidez Total, Sólidos
Solúveis (SS) em graus Brix e teor alcoólico (% v/v) e sensoriais (teste de aceitação e
intenção de compra). Os resultados das análises físico-químicas, exceto para o teor alcoólico,
apresentaram-se de acordo com os padrões fixados pela legislação e próximos à literatura.
Para o teste sensorial de aceitação, obteve-se resultados médios acima de 7 (gostei
moderadamente) e para a intenção de compra, 4 (provavelmente compraria). Em todos os
atributos avaliados no teste de aceitação não houveram diferenças significativas (p>0,05), no
entanto, o aroma e o sabor foram os atributos mais apreciados. O licor de goiaba desenvolvido
pode apresentar boa aceitabilidade no mercado, agregando assim, valor a este fruto nacional.
Palavras-chave: Licor; Psidium guajava L.; análise físico-química; Análise Sensorial.
ABSTRACT: The rich Brazilian biodiversity, especially native fruits of high nutritional
value such as guava, promote the potential for the elaboration of fruit liqueur. Guava is a
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native of the tropical regions of Central and South America and has good acceptance due to
its sensorial characteristics and high content of vitamin C. The advantages of the preparation
of fruit liqueurs include the use of surplus production, value adding and ease of storage.
Therefore, there are several scientific works related to the elaboration and physico-chemical
characterization of national fruit liqueurs, however, there are few works associated with guava
liqueur. Thus, the objective of this work was to develop a guava liqueur and to submit it to the
physical-chemical analyzes of pH, Total Acidity, Soluble Solids (SS) in degrees Brix and
alcoholic content (% v / v) and sensorial acceptance and intent to purchase). The results of the
physical-chemical analyzes, except for the alcohol content, were presented according to the
standards established by the legislation and close to the literature. For the sensory acceptance
test, mean results were obtained above 7 (moderately liked) and for purchase intention, 4
(probably bought). In all the attributes evaluated in the acceptance test there was no
significant difference (p> 0.05), however, aroma and flavor were the most appreciated
attributes. The guava liqueur developed may present good acceptability in the market, thus
adding value to this national fruit.
Keywords: Liquor; Psidium guajava L .; Chemical physical analysis; Sensory analysis.
1. INTRODUÇÃO
O Brasil é um dos maiores produtores de bebidas alcoólicas do mundo e dentro deste
setor o consumo de licores tem crescido sólido e continuamente (Sebrae, 2014; Kuasnei et. al,
2017). O licor apresentou, nos últimos anos, um crescimento de vendas no mercado brasileiro,
em que representa cerca de 3% do mercado de bebidas alcoólicas no Brasil (ABRABE,
2019a). Ainda é indicado como uma das bebidas alcoólicas mais consumidas pelos brasileiros
(Batista, 2015). Por estar entre os três primeiros países de maior produção de frutas, o
mercado de licores de frutas pode ser facilmente explorado como uso de fontes renováveis e
agregação de valor aos frutos nacionais (Kuasnei et. al, 2017). O setor de bebidas apresenta
relevância econômica no Brasil devido à sua diversidade e complexidade (Reis, 2015), sendo
que o consumidor tem buscado produtos diversificados (ABRABE, 2019b).
O licor é uma bebida com graduação alcoólica de 15% a 54% (v/v), a 20°C, com
percentual de açúcar acima de 30g/L, sendo ainda, classificado quanto ao teor de açúcar
(Brasil, 2009). É definido como uma bebida alcoólica obtida por mistura, preparado sem o
processo fermentativo, cujos principais ingredientes são a fruta e o álcool potável de
qualidade superior, obtido via processo de maceração alcoólica (Penha, 2006; Brasil, 2010).
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O Brasil é conhecido como um país rico em biodiversidade, onde se destacam seus
frutos nativos com elevado valor nutritivo (Morzelle, 2009). A goiabeira (Psidium guajava L.)
é uma árvore frutífera pertencente à família Myrtaceae oriunda das regiões tropicais da
América Central e América do Sul, e até 2006 a cultivar „Paluma‟ foi a mais plantada
(Pommeret al., 2006; Limaet al., 2010). A goiaba possui boa aceitação devido ao sabor e
quantidades significativas de vitamina C, porém, sua alta perecibilidade limita sua
comercialização (Sahoo et al., 2015).
Devido às suas propriedades antioxidantes, advindas da riqueza de compostos
fenólicos, o consumo consciente de licores de frutas pode proporcionar benefícios à saúde
(Geöcze, 2007). O reaproveitando de frutas regionais para produção de licores confere ainda
como resultado, um produto com valor agregado, baixa perecibilidade e fácil armazenamento
(Teixeira et al., 2005).
Tais características podem ter impulsionado pesquisas relacionadas à elaboração e
caracterização de licores a base de frutas nacionais, como o camu-camu, açaí e caju (Viera, et
al., 2010; Oliveira e Santos, 2011; Pina, 2014). Quanto à goiaba Paluma, há trabalhos
científicos que tratam o processamento de néctar e bebida fermentada, efeitos do uso de
atmosfera e embalagens modificadas e aumento de vida útil por desidratação osmótica
(Corrêa, 2002; Brackmann et al., 2012; Lunguinho et al., 2014; Bertagnolli et al., 2017;
Castro et al., 2018;), porém, percebe-se a carência de pesquisas associadas ao licor de goiaba.
Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi elaborar e submeter às análises físico-
químicas e sensoriais, o licor de goiaba da variedade „Paluma‟.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O licor de goiaba foi elaborado de acordo com uma formulação básica adaptada de
Penha (2006), seguindo-se as Boas Práticas de Fabricação (Brasil, 2004). As goiabas da
cultivar „Paluma‟ foram adquiridas de um comércio localizado na cidade de Pires do Rio,
Goiás. A base alcoólica empregada foi uma cachaça envelhecida (+19 anos), produzida pelo
Alambique Cachaça Marçalina LTDA, localizada no município de Orizona, Goiás.
Primeiramente, os frutos foram higienizados, descascados e esmagados manualmente.
Para a formulação, utilizou-se 44,44% do fruto esmagado e 44,44% de cachaça com
graduação alcoólica de 38% (v/v), com tempo de maceração de 15 dias, em temperatura
ambiente e em potes de vidro. Logo após, com auxílio da peneira inox, efetuou-se a separação
das sementes e excesso de polpa do extrato alcoólico. Em seguida, adicionou-se a este extrato
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alcoólico 11,11% de xarope de açúcar a 66,67°Brix e deixou-se tampado e em repouso por 15
dias. Posteriormente, o extrato alcoólico açucarado foi novamente peneirado e acondicionado
em garrafas de vidro esterilizadas, acondicionadas ao abrigo da luz, com período de
envelhecimento de 30 dias.
As análises físico-químicas realizadas foram de pH, Acidez Total (ácidos totais, em g
de ácido acético por 100mL de amostra) e Sólidos Solúveis (SS) em graus Brix realizadas em
triplicata no laboratório de físico-química do Instituto Federal Goiano Campus Urutaí,
segundo recomendações do Instituto Adolfo Lutz (2008), enquanto o teor alcoólico foi
determinado a partir de regra de três, conhecendo-se o teor alcoólico da cachaça adicionado
no início do processo e quantidade de licor obtido.
A análise sensorial do teste afetivo de aceitação foi realizada com 40 provadores
maiores de 18 anos, utilizando-se escala hedônica de 9 pontos, com 1 correspondendo a
“desgostei extremamente” e 9, “gostei extremamente”, segundo os atributos aparência, sabor,
aroma, consistência e aceitação quanto ao teor alcoólico. Também realizou-se o teste afetivo
de intenção de compra, cujas notas variaram de 1, equivalente a “com certeza não compraria”
até 5, “com certeza compraria”.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O licor de goiaba desenvolvido (Figura1. E) apresentou custo de materiais de
R$14,19 para uma garrafa de 400mL. Os ingredientes e materiais empregados na sua
elaboração estão dispostos na Tabela 1.
Figura 1. Goiaba Paluma (A), Cachaça (B), fio de sisal e garrafa de vidro de 50ml (C), design
do rótulo feito em editor de texto e impresso em papel cartão (D), embalagem e licor
desenvolvido (E). Fonte: As autoras, 05/2018.
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Tabela 1. Custos de materiais para cada garrafa de licor de goiaba (400 mL).
Ingredientes/Materiais Quantidade Custo Unitário (R$) Custo Final (R$)
Goiaba Paluma 535,39g 2,09
Cachaça 38% (v/v) 346,15ml 5,50
Açúcar Cristal 53,84g 0,11
14,19 Água mineral 26,92ml 0,09
Garrafa 400ml 1 4,20
Rótulo (Impressão) 1 2,00
Fio de sisal 20cm 0,10
Cola quente 1/6 bastão 0,10
Os resultados das análises físico-químicas do licor de goiaba estão apresentados na
Tabela 2. O valor de pH e acidez encontrado foi de 4,15 e 0,15g/L respectivamente, sendo
próximo ao pH da goiaba in natura, que está na faixa de 3,72 a 4,22, porém, a acidez
encontrada está distante da acidez, de 0,40 a 1,04g/100mL, verificada por Lima, Assis e Neto
(2002).
Tabela 2. Resultados (média+variância) das análises físico-químicas do licor de goiaba.
pH Acidez Total
(g de Acético/100mL)
SS (ºBrix) Teor Alcoólico (% v/v)
4,15+ 0,02 0,15+0,02 19+0,00 14,25+0,00
Resultados de pH mais baixos, igual a 3,98, foram observados por Oliveira, Oliveira
de Deus e Caliari (2015), ao utilizarem a cachaça como base alcoólica na elaboração do licor
de abacaxi, enquanto Stadnik, Borges e Borges (2015), para o licor de maçã com hortelã
elaborado com açúcar orgânico, obtiveram pH igual a 4,48. A acidez obtida foi próxima ao
encontrado por Oliveira et al.(2015), que ao elaborarem um licor de graviola com 300g de
polpa e xarope de açúcar a 70°Brix, obtiveram acidez de0,18g/100mL.
Para o teor de sólidos solúveis e teor alcoólico, obteve-se 19°Brix e 14,25%
respectivamente, valores próximos ao obtido por Oliveira et al. (2016), que em seus estudos
com licor de graviola, obtiveram 19,5°Brix teor alcoólico que variou de 15,25%. Porém, neste
trabalho, o teor alcoólico obtido apresentou-se abaixo do limite mínimo exigido pela
legislação, sendo que a faixa varia de 15 a 54% (Brasil, 2009). Segundo a mesma legislação, o
licor desenvolvido se enquadra como “Fino” por possuir entre 100 e 350g/L de açúcares.
A Tabela 3 mostra os resultados das médias da análise de aceitação, onde é possível
verificar que os valores se revelaram muito próximos.
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Tabela 3. Resultados (média + variância) da Análise Sensorial do licor de goiaba.
Aparência Sabor Aroma Corpo Aceitação quanto ao Teor alcoólico
7,8+1,37 8,1+1,00 8,3+1,06 7,9+1,17 7,7+1,75
Percebe-se que aroma e sabor foram os atributos que obtiveram melhores escores
sendo estes, os mais comentados de forma positiva pelos julgadores. O atributo aceitação
quanto ao teor alcoólico foi o que obteve menor escore, pois, segundo os julgadores, o licor
estava “fraco”, sugerindo-se uma formulação com uma base alcoólica de maior teor alcoólico.
O valor médio de intenção de compra da amostra de licor de goiaba foi de 4,42+0,75,
uma vez que, o menor escore foi 3 (“Talvez compraria/Talvez não compraria”) e maior 5
(“certamente compraria”). A somatória das porcentagens da nota 4 e 5, foi de 85%,
demonstrando que o produto foi bem aceito perante os consumidores, possuindo elevadas
chances de se consolidar no mercado.
4. CONCLUSÃO
O licor desenvolvido, com relação às análises físico-químicas, apresentou resultados
dentro dos padrões exigidos pela legislação Brasileira, exceto para o teor alcoólico, e
próximos às demais literaturas. Os resultados do teste de aceitação foram satisfatórios, com
médias acima de “gostei muito”. Para ambos os atributos avaliados as médias mostraram-se
próximas, no entanto o aroma e sabor foram os mais conceituados. Na intenção de compra a
média foi superior a “provavelmente compraria”, atestando que o produto agradou ao público
apreciador deste tipo de bebida alcoólica. Desta forma, o licor de goiaba desenvolvido,
oriundo de tecnologia simples, pode apresentar boa aceitabilidade no mercado, além de
agregar valor a este fruto nacional, sugerindo-se a intensificação do teor alcoólico para maior
aceitabilidade do produto.
5. ANEXOS
1. FORMATAÇÃO DOS TRABALHOS
Não há requisitos de formatação rigorosos para submissão à Multi-ScienceJournal,
mas todos os manuscritos devem conter os elementos essenciais necessários para
transmitir cientificamente as informações do manuscrito, tais como, Resumo
(Abstract), Palavras-chave (Key words), Introdução, Material e Métodos,
Resultados, Discussão (estes dois podem também ser unidos), Conclusões,
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Referências. Fazem parte do trabalho as tabelas e elementos gráficos (quadros,
esquemas, dentre outros), com títulos e legendas.
Sugerimos que os autores dividam os manuscritos em seções bem definidas. Os
elementos gráficos devem ser encaixados no corpo do texto, próximo às suas
citações.
Os textos devem ser digitados em papel A4 e salvos em extensão .doc, .txt ou .rtf,
espaçamento simples (1,0) entre linhas, fonte Times New Roman, tamanho 12.
Todas as páginas deverão ser numeradas. Deve-se evitar no texto o uso
indiscriminado de siglas, excetuando as já consagradas.
2. CATEGORIAS DE ARTIGOS
2.1. Artigos originais
Incluem estudos observacionais, experimentais, descritivos ou teóricos. Cada artigo
deve conter objetivos claros, métodos utilizados, resultados, discussão e
conclusões. Além disso, incluem ensaios teóricos (críticas e formulação de
conhecimentos teóricos relevantes) e artigos dedicados à apresentação e discussão
de metodologias e técnicas utilizadas na pesquisa científica. Neste caso, o texto
deve ser organizado em tópicos para guiar os leitores quanto aos elementos
essenciais do argumento desenvolvido.
Limite máximo de páginas: 20 laudas. Artigos com extensão maior serão avaliados
pelo corpo editorial.
Número de tabelas e figuras: deve-se evitar usar mais do que 5 (cinco) no
conjunto. Devem ser incluídos apenas os elementos gráficos imprescindíveis,
evitando-se tabelas muito longas.
2.2. Comunicações breves
São relatos curtos de achados que apresentam interesse para as áreas da Multi-
Sicence Journal, mas que não comportam uma análise mais abrangente e uma
discussão de maior fôlego. Incluem-se nesta categoria trabalhos de natureza
técnica.
Limite máximo de páginas: 5 laudas, incluindo resumo, tabelas, figuras e
referências.
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2.3. Artigos de revisão
Revisão sistemática e meta-análise - Por meio da síntese de resultados de
estudos originais, quantitativos ou qualitativos, objetiva responder à pergunta
específica e de relevância para uma determinada área. Descreve com pormenores o
processo de busca dos estudos originais, os critérios utilizados para seleção
daqueles que foram incluídos na revisão e os procedimentos empregados na síntese
dos resultados obtidos pelos estudos revisados (que poderão ou não ser
procedimentos de meta-análise).
Revisão narrativa/crítica - A revisão narrativa ou revisão crítica apresenta caráter
descritivo-discursivo, dedicando-se à apresentação compreensiva e à discussão de
temas de interesse científico. Deve apresentar formulação clara de um objeto
científico de interesse, argumentação lógica, crítica teórico-metodológica dos
trabalhos consultados e síntese conclusiva. Deve ser elaborada por pesquisadores
com experiência no campo em questão ou por especialistas de reconhecido saber.
Poderão ser publicados mediante convite do corpo editorial da Multi-Science
Journal.
Limite máximo de páginas: 20 laudas, incluindo resumo, tabelas, figuras e
referências.
2.4. Cartas ao Editor
Publicam-se também Cartas Ao Editor com até 600 palavras e 5 referências.
3. IDIOMA
Aceitam-se manuscritos nos idiomas português e inglês. Artigos escritos em inglês
dispensam resumo e palavras-chave em português. Artigos escritos em português
devem conter resumo em português e inglês.
4. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
A primeira página do manuscrito deve conter:
a) Título do artigo - deve ser conciso e completo. Deve ser apresentada a versão
do título em inglês.
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b) Título resumido, para fins de legenda nas páginas impressas.
c) Nome e sobrenome de cada autor.
d) Instituição a que cada autor está afiliado, acompanhado do respectivo
endereço (uma instituição por autor).
e) Nome e endereço do autor responsável para troca de correspondência.
f) Se foi subvencionado, indicar o tipo de auxílio, o nome da agência financiadora
e o respectivo número do processo.
g) Categoria do artigo (artigo original, comunicação breve, artigo de revisão ou
carta ao editor)
5. REFERÊNCIAS
IMPORTANTE!!!
EM CASO DE ACEITE DO MANUSCRITO, ESTE SÓ SERÁ PUBLICADO APÓS A
ADEQUAÇÃO DAS REFERÊNCIAS PELOS AUTORES.
Nesses casos, as referências deverão seguir RIGOROSAMENTE as normas da
American Psychological Association (APA) (American Psychological Association
(2010). Publication manual of the American Psychological Association (6th Ed.).
Washington, DC: APA.
Artigos de revistas científicas
Menezes, I. P. P., Barroso, P. A. V., Silva, J. O.,& Hoffmann, L. V. (2015).
Distribuição do modo de ocorrência in situ de landraces de algodoeiro Semiárido
Brasileiro. Multi-Science Journal, 1(1), 39-47.
(OBS.: Artigos com seis ou mais autores, usa-se a expressão “et al.”)
Livros
Oliveira, A. (1986). Monografia do concelho de Olhão. Faro: Algarce em Foco.
Reis, C. (2001). O conhecimento da literatura: introdução aos estudos literários (2ª
ed.) Coimbra: Almedina.
Mateus, M. H. et al. (2003). Gramática da língua portuguesa. Lisboa: Caminho.
(OBS.: Livros com seis ou mais autores, usa-se a expressão “et al.”)
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Capítulo de livro
Hughes, D., & Galinsky, E. (1988). Balancing work and Family lives: Research and
corporate applications. In A. E. Gottfried& A. W. Machado (Eds), Maternal
employment and children’s development (pp. 233-268). New York: Plenum.
Dissertações ou Teses
Rodrigues, A. S. L. (2012). Caracterização da bacia do rio Gualaxo do Norte, MG,
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(Tese de doutoramento). Universidade Federal de Ouro Preto, Brasil.
Eventos acadêmicos
Nicol, D. M., & Liu, X. (1997). The dark side of risk (what your mother never told you
about time warp). In Proceeding softhe 11th Workshop on Parallel and Distributed
Simulation, Lockenhaus, Austria, 10-13 June 1997 (pp. 188-195). Los Alamitos, CA:
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Bryant, P. (1999). Biodiversity and conservation. Disponível em:
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Berenstein, I.,&Puget, J. (2004). Curso de psicoanalisis de família, Nível I e II,
promovido pelo Campus Virtual da APDEBA. Disponível em:
<http://www.apdeba.org> Acesso em: 19/10/2004.
Comunicação pessoal não é considerada referência bibliográfica. Quando essencial,
pode ser citada no texto, explicitando em rodapé os dados necessários. Devem ser
evitadas citações de documentos não indexados na literatura científica mundial e de
difícil acesso aos leitores, em geral de divulgação circunscrita a uma instituição ou a
um evento; quando relevantes, devem figurar no rodapé das páginas que as citam.
Da mesma forma, informações citadas no texto, extraídas de documentos
eletrônicos, não mantidas permanentemente em sites, não devem fazer parte da
lista de referências, mas podem ser citadas no rodapé das páginas que as citam.
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AS REFERÊNCIAS DEVEM SER ORGANIZADAS EM ORDEM ALFABÉTICA, AO
FINAL DO MANUSCRITO.
6. CITAÇÃO
Citações no interior do texto
(...) educação para saúde (Fisher, 1999), para prestação de serviços (Weist &
Christodulu, 2000) e para a cidadania (Mulligan et al., 1997).
Segundo Fonseca (2000), o trabalho é necessário (...)
Para Machado & Santiago (2015), a população consome muitos alimentos (....)
Seguindo o raciocínio de Beatriz et al. (2014), a educação (...)
No caso em que um autor citado, ou um conjunto de autores, tiveram dois ou mais
trabalhos publicados no mesmo ano, tanto no texto quanto na lista de referências, a
referência deve ser seguida por letra minúscula em ordem alfabética.
Smith (2010a) ou (Smith, 2010a); Smith (2010b) ou (Smith, 2010b)
White (2009ab) ou (White, 2009ab),
Souza & Garcez (2011a) ou (Souza & Garcez, 2011a); Souza e Garcez (2011b) ou
(Souza & Garcez, 2011b),
Santibañes et al. (2008a) ou (Santibañes et al., 2008a); Santibañes et al. (2008b) ou
(Santibañes et al., 2008b),
Santibañes et al. (2008ab) ou (Santibañes et al. 2008ab)
Citações em sequência, no texto, devem ser apresentadas em ordem cronológica (e
na lista de referências em ordem alfabética).
Baker (2008), Costa e Silva (2010), Dantas et al. (2011abc)
ou (Baker, 2008, Costa & Silva, 2010, Dantas et al. 2011abc)
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ARTIGO ORIGINAL
20
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96-925d-4d4d-99aa-9d479b316c4b>. Acesso em: 14 de Julho de 2018.
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de julho de 1994, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a
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ARTIGO ORIGINAL
21
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