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Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano Curso de Tecnologia em Alimentos JHENYFER CAROLINY DE ALMEIDA ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ACEITABILIDADE DE LICOR DE GOIABA URUTAÍ - GO 2019

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Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano Curso de Tecnologia em Alimentos

JHENYFER CAROLINY DE ALMEIDA

ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ACEITABILIDADE DE LICOR DE GOIABA

URUTAÍ - GO 2019

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano Curso de Tecnologia em Alimentos

JHENYFER CAROLINY DE ALMEIDA

ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ACEITABILIDADE DE LICOR DE GOIABA

Trabalho de conclusão de curso apresentada para obtenção do grau de Tecnólogo em Alimentos ao Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí Orientador: Dra. Sandra Regina Marcolino Gherardi

URUTAÍ - GO 2019

JHENYFER CAROLINY DE ALMEIDA

ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ACEITABILIDADE DE LICOR DE GOIABA

COMISSÃO EXAMINADORA

________________________________________ SANDRA REGINA MARCOLINO GHERARDI

Instituto Federal Goiano – Campus urutaí

________________________________________ DANIELLE GODINHO DE ARAÚJO PERFEITO

Instituto Federal Goiano – Campus urutaí

________________________________________ VICTOR JOSÉ MORENO

Instituto Federal Goiano – Campus urutaí

Urutaí, _04_de_Junho_de_2019

Aos meus amigos e familiares

pelo apoio. Aos professores,

que muito me ensinaram. À

minha querida orientadora. E à

todos que contribuíram para a

realização deste trabalho.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................10

2. MATERIAL E MÉTODOS ...........................................................................................................11

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................................12

4. CONCLUSÃO ...............................................................................................................................14

5. ANEXOS .......................................................................................................................................14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................19

Este trabalho de Conclusão de Curso foi publicado, em formato de artigo, na revista Multi-Science Journal em 10 de setembro de 2018.

ARTIGO ORIGINAL

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ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ACEITABILIDADE DE

LICOR DE GOIABA

ELABORATION, PHYSICAL-CHEMICAL CHARACTERIZATION AND

ACCEPTANCE OF GUAVA LIQUOR

Jhenyfer Caroliny de Almeida1; Sandra Regina Marcolino Gherardi

2

1Graduanda do curso de Tecnologia em Alimentos do Instituto Federal Goiano Campus

Urutaí, Brasil. [email protected] do Curso Superior de Tecnologia em

Alimentos do Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, [email protected]

RESUMO: A rica biodiversidade brasileira, em especial as frutas nativas de alto valor

nutricional como a goiaba, promove o potencial para a elaboração de licor de frutas. A goiaba

é uma oriunda das regiões tropicais da América Central e do sul e possui boa aceitação devido

às suas características sensoriais e alto teor de vitamina C. As vantagens da elaboração de

licores de frutas incluem o aproveitamento de excedentes de produção, agregação de valor e

facilidade de estocagem. Por isso, há diversos trabalhos científicos relacionados à elaboração

e caracterização físico-química de licores de frutas nacionais, porém, são escassos os

trabalhos associados ao licor de goiaba. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver

um licor de goiaba e submetê-lo às análises físico-químicas de pH, Acidez Total, Sólidos

Solúveis (SS) em graus Brix e teor alcoólico (% v/v) e sensoriais (teste de aceitação e

intenção de compra). Os resultados das análises físico-químicas, exceto para o teor alcoólico,

apresentaram-se de acordo com os padrões fixados pela legislação e próximos à literatura.

Para o teste sensorial de aceitação, obteve-se resultados médios acima de 7 (gostei

moderadamente) e para a intenção de compra, 4 (provavelmente compraria). Em todos os

atributos avaliados no teste de aceitação não houveram diferenças significativas (p>0,05), no

entanto, o aroma e o sabor foram os atributos mais apreciados. O licor de goiaba desenvolvido

pode apresentar boa aceitabilidade no mercado, agregando assim, valor a este fruto nacional.

Palavras-chave: Licor; Psidium guajava L.; análise físico-química; Análise Sensorial.

ABSTRACT: The rich Brazilian biodiversity, especially native fruits of high nutritional

value such as guava, promote the potential for the elaboration of fruit liqueur. Guava is a

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native of the tropical regions of Central and South America and has good acceptance due to

its sensorial characteristics and high content of vitamin C. The advantages of the preparation

of fruit liqueurs include the use of surplus production, value adding and ease of storage.

Therefore, there are several scientific works related to the elaboration and physico-chemical

characterization of national fruit liqueurs, however, there are few works associated with guava

liqueur. Thus, the objective of this work was to develop a guava liqueur and to submit it to the

physical-chemical analyzes of pH, Total Acidity, Soluble Solids (SS) in degrees Brix and

alcoholic content (% v / v) and sensorial acceptance and intent to purchase). The results of the

physical-chemical analyzes, except for the alcohol content, were presented according to the

standards established by the legislation and close to the literature. For the sensory acceptance

test, mean results were obtained above 7 (moderately liked) and for purchase intention, 4

(probably bought). In all the attributes evaluated in the acceptance test there was no

significant difference (p> 0.05), however, aroma and flavor were the most appreciated

attributes. The guava liqueur developed may present good acceptability in the market, thus

adding value to this national fruit.

Keywords: Liquor; Psidium guajava L .; Chemical physical analysis; Sensory analysis.

1. INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos maiores produtores de bebidas alcoólicas do mundo e dentro deste

setor o consumo de licores tem crescido sólido e continuamente (Sebrae, 2014; Kuasnei et. al,

2017). O licor apresentou, nos últimos anos, um crescimento de vendas no mercado brasileiro,

em que representa cerca de 3% do mercado de bebidas alcoólicas no Brasil (ABRABE,

2019a). Ainda é indicado como uma das bebidas alcoólicas mais consumidas pelos brasileiros

(Batista, 2015). Por estar entre os três primeiros países de maior produção de frutas, o

mercado de licores de frutas pode ser facilmente explorado como uso de fontes renováveis e

agregação de valor aos frutos nacionais (Kuasnei et. al, 2017). O setor de bebidas apresenta

relevância econômica no Brasil devido à sua diversidade e complexidade (Reis, 2015), sendo

que o consumidor tem buscado produtos diversificados (ABRABE, 2019b).

O licor é uma bebida com graduação alcoólica de 15% a 54% (v/v), a 20°C, com

percentual de açúcar acima de 30g/L, sendo ainda, classificado quanto ao teor de açúcar

(Brasil, 2009). É definido como uma bebida alcoólica obtida por mistura, preparado sem o

processo fermentativo, cujos principais ingredientes são a fruta e o álcool potável de

qualidade superior, obtido via processo de maceração alcoólica (Penha, 2006; Brasil, 2010).

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O Brasil é conhecido como um país rico em biodiversidade, onde se destacam seus

frutos nativos com elevado valor nutritivo (Morzelle, 2009). A goiabeira (Psidium guajava L.)

é uma árvore frutífera pertencente à família Myrtaceae oriunda das regiões tropicais da

América Central e América do Sul, e até 2006 a cultivar „Paluma‟ foi a mais plantada

(Pommeret al., 2006; Limaet al., 2010). A goiaba possui boa aceitação devido ao sabor e

quantidades significativas de vitamina C, porém, sua alta perecibilidade limita sua

comercialização (Sahoo et al., 2015).

Devido às suas propriedades antioxidantes, advindas da riqueza de compostos

fenólicos, o consumo consciente de licores de frutas pode proporcionar benefícios à saúde

(Geöcze, 2007). O reaproveitando de frutas regionais para produção de licores confere ainda

como resultado, um produto com valor agregado, baixa perecibilidade e fácil armazenamento

(Teixeira et al., 2005).

Tais características podem ter impulsionado pesquisas relacionadas à elaboração e

caracterização de licores a base de frutas nacionais, como o camu-camu, açaí e caju (Viera, et

al., 2010; Oliveira e Santos, 2011; Pina, 2014). Quanto à goiaba Paluma, há trabalhos

científicos que tratam o processamento de néctar e bebida fermentada, efeitos do uso de

atmosfera e embalagens modificadas e aumento de vida útil por desidratação osmótica

(Corrêa, 2002; Brackmann et al., 2012; Lunguinho et al., 2014; Bertagnolli et al., 2017;

Castro et al., 2018;), porém, percebe-se a carência de pesquisas associadas ao licor de goiaba.

Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi elaborar e submeter às análises físico-

químicas e sensoriais, o licor de goiaba da variedade „Paluma‟.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O licor de goiaba foi elaborado de acordo com uma formulação básica adaptada de

Penha (2006), seguindo-se as Boas Práticas de Fabricação (Brasil, 2004). As goiabas da

cultivar „Paluma‟ foram adquiridas de um comércio localizado na cidade de Pires do Rio,

Goiás. A base alcoólica empregada foi uma cachaça envelhecida (+19 anos), produzida pelo

Alambique Cachaça Marçalina LTDA, localizada no município de Orizona, Goiás.

Primeiramente, os frutos foram higienizados, descascados e esmagados manualmente.

Para a formulação, utilizou-se 44,44% do fruto esmagado e 44,44% de cachaça com

graduação alcoólica de 38% (v/v), com tempo de maceração de 15 dias, em temperatura

ambiente e em potes de vidro. Logo após, com auxílio da peneira inox, efetuou-se a separação

das sementes e excesso de polpa do extrato alcoólico. Em seguida, adicionou-se a este extrato

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alcoólico 11,11% de xarope de açúcar a 66,67°Brix e deixou-se tampado e em repouso por 15

dias. Posteriormente, o extrato alcoólico açucarado foi novamente peneirado e acondicionado

em garrafas de vidro esterilizadas, acondicionadas ao abrigo da luz, com período de

envelhecimento de 30 dias.

As análises físico-químicas realizadas foram de pH, Acidez Total (ácidos totais, em g

de ácido acético por 100mL de amostra) e Sólidos Solúveis (SS) em graus Brix realizadas em

triplicata no laboratório de físico-química do Instituto Federal Goiano Campus Urutaí,

segundo recomendações do Instituto Adolfo Lutz (2008), enquanto o teor alcoólico foi

determinado a partir de regra de três, conhecendo-se o teor alcoólico da cachaça adicionado

no início do processo e quantidade de licor obtido.

A análise sensorial do teste afetivo de aceitação foi realizada com 40 provadores

maiores de 18 anos, utilizando-se escala hedônica de 9 pontos, com 1 correspondendo a

“desgostei extremamente” e 9, “gostei extremamente”, segundo os atributos aparência, sabor,

aroma, consistência e aceitação quanto ao teor alcoólico. Também realizou-se o teste afetivo

de intenção de compra, cujas notas variaram de 1, equivalente a “com certeza não compraria”

até 5, “com certeza compraria”.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O licor de goiaba desenvolvido (Figura1. E) apresentou custo de materiais de

R$14,19 para uma garrafa de 400mL. Os ingredientes e materiais empregados na sua

elaboração estão dispostos na Tabela 1.

Figura 1. Goiaba Paluma (A), Cachaça (B), fio de sisal e garrafa de vidro de 50ml (C), design

do rótulo feito em editor de texto e impresso em papel cartão (D), embalagem e licor

desenvolvido (E). Fonte: As autoras, 05/2018.

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Tabela 1. Custos de materiais para cada garrafa de licor de goiaba (400 mL).

Ingredientes/Materiais Quantidade Custo Unitário (R$) Custo Final (R$)

Goiaba Paluma 535,39g 2,09

Cachaça 38% (v/v) 346,15ml 5,50

Açúcar Cristal 53,84g 0,11

14,19 Água mineral 26,92ml 0,09

Garrafa 400ml 1 4,20

Rótulo (Impressão) 1 2,00

Fio de sisal 20cm 0,10

Cola quente 1/6 bastão 0,10

Os resultados das análises físico-químicas do licor de goiaba estão apresentados na

Tabela 2. O valor de pH e acidez encontrado foi de 4,15 e 0,15g/L respectivamente, sendo

próximo ao pH da goiaba in natura, que está na faixa de 3,72 a 4,22, porém, a acidez

encontrada está distante da acidez, de 0,40 a 1,04g/100mL, verificada por Lima, Assis e Neto

(2002).

Tabela 2. Resultados (média+variância) das análises físico-químicas do licor de goiaba.

pH Acidez Total

(g de Acético/100mL)

SS (ºBrix) Teor Alcoólico (% v/v)

4,15+ 0,02 0,15+0,02 19+0,00 14,25+0,00

Resultados de pH mais baixos, igual a 3,98, foram observados por Oliveira, Oliveira

de Deus e Caliari (2015), ao utilizarem a cachaça como base alcoólica na elaboração do licor

de abacaxi, enquanto Stadnik, Borges e Borges (2015), para o licor de maçã com hortelã

elaborado com açúcar orgânico, obtiveram pH igual a 4,48. A acidez obtida foi próxima ao

encontrado por Oliveira et al.(2015), que ao elaborarem um licor de graviola com 300g de

polpa e xarope de açúcar a 70°Brix, obtiveram acidez de0,18g/100mL.

Para o teor de sólidos solúveis e teor alcoólico, obteve-se 19°Brix e 14,25%

respectivamente, valores próximos ao obtido por Oliveira et al. (2016), que em seus estudos

com licor de graviola, obtiveram 19,5°Brix teor alcoólico que variou de 15,25%. Porém, neste

trabalho, o teor alcoólico obtido apresentou-se abaixo do limite mínimo exigido pela

legislação, sendo que a faixa varia de 15 a 54% (Brasil, 2009). Segundo a mesma legislação, o

licor desenvolvido se enquadra como “Fino” por possuir entre 100 e 350g/L de açúcares.

A Tabela 3 mostra os resultados das médias da análise de aceitação, onde é possível

verificar que os valores se revelaram muito próximos.

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Tabela 3. Resultados (média + variância) da Análise Sensorial do licor de goiaba.

Aparência Sabor Aroma Corpo Aceitação quanto ao Teor alcoólico

7,8+1,37 8,1+1,00 8,3+1,06 7,9+1,17 7,7+1,75

Percebe-se que aroma e sabor foram os atributos que obtiveram melhores escores

sendo estes, os mais comentados de forma positiva pelos julgadores. O atributo aceitação

quanto ao teor alcoólico foi o que obteve menor escore, pois, segundo os julgadores, o licor

estava “fraco”, sugerindo-se uma formulação com uma base alcoólica de maior teor alcoólico.

O valor médio de intenção de compra da amostra de licor de goiaba foi de 4,42+0,75,

uma vez que, o menor escore foi 3 (“Talvez compraria/Talvez não compraria”) e maior 5

(“certamente compraria”). A somatória das porcentagens da nota 4 e 5, foi de 85%,

demonstrando que o produto foi bem aceito perante os consumidores, possuindo elevadas

chances de se consolidar no mercado.

4. CONCLUSÃO

O licor desenvolvido, com relação às análises físico-químicas, apresentou resultados

dentro dos padrões exigidos pela legislação Brasileira, exceto para o teor alcoólico, e

próximos às demais literaturas. Os resultados do teste de aceitação foram satisfatórios, com

médias acima de “gostei muito”. Para ambos os atributos avaliados as médias mostraram-se

próximas, no entanto o aroma e sabor foram os mais conceituados. Na intenção de compra a

média foi superior a “provavelmente compraria”, atestando que o produto agradou ao público

apreciador deste tipo de bebida alcoólica. Desta forma, o licor de goiaba desenvolvido,

oriundo de tecnologia simples, pode apresentar boa aceitabilidade no mercado, além de

agregar valor a este fruto nacional, sugerindo-se a intensificação do teor alcoólico para maior

aceitabilidade do produto.

5. ANEXOS

1. FORMATAÇÃO DOS TRABALHOS

Não há requisitos de formatação rigorosos para submissão à Multi-ScienceJournal,

mas todos os manuscritos devem conter os elementos essenciais necessários para

transmitir cientificamente as informações do manuscrito, tais como, Resumo

(Abstract), Palavras-chave (Key words), Introdução, Material e Métodos,

Resultados, Discussão (estes dois podem também ser unidos), Conclusões,

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15

Referências. Fazem parte do trabalho as tabelas e elementos gráficos (quadros,

esquemas, dentre outros), com títulos e legendas.

Sugerimos que os autores dividam os manuscritos em seções bem definidas. Os

elementos gráficos devem ser encaixados no corpo do texto, próximo às suas

citações.

Os textos devem ser digitados em papel A4 e salvos em extensão .doc, .txt ou .rtf,

espaçamento simples (1,0) entre linhas, fonte Times New Roman, tamanho 12.

Todas as páginas deverão ser numeradas. Deve-se evitar no texto o uso

indiscriminado de siglas, excetuando as já consagradas.

2. CATEGORIAS DE ARTIGOS

2.1. Artigos originais

Incluem estudos observacionais, experimentais, descritivos ou teóricos. Cada artigo

deve conter objetivos claros, métodos utilizados, resultados, discussão e

conclusões. Além disso, incluem ensaios teóricos (críticas e formulação de

conhecimentos teóricos relevantes) e artigos dedicados à apresentação e discussão

de metodologias e técnicas utilizadas na pesquisa científica. Neste caso, o texto

deve ser organizado em tópicos para guiar os leitores quanto aos elementos

essenciais do argumento desenvolvido.

Limite máximo de páginas: 20 laudas. Artigos com extensão maior serão avaliados

pelo corpo editorial.

Número de tabelas e figuras: deve-se evitar usar mais do que 5 (cinco) no

conjunto. Devem ser incluídos apenas os elementos gráficos imprescindíveis,

evitando-se tabelas muito longas.

2.2. Comunicações breves

São relatos curtos de achados que apresentam interesse para as áreas da Multi-

Sicence Journal, mas que não comportam uma análise mais abrangente e uma

discussão de maior fôlego. Incluem-se nesta categoria trabalhos de natureza

técnica.

Limite máximo de páginas: 5 laudas, incluindo resumo, tabelas, figuras e

referências.

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2.3. Artigos de revisão

Revisão sistemática e meta-análise - Por meio da síntese de resultados de

estudos originais, quantitativos ou qualitativos, objetiva responder à pergunta

específica e de relevância para uma determinada área. Descreve com pormenores o

processo de busca dos estudos originais, os critérios utilizados para seleção

daqueles que foram incluídos na revisão e os procedimentos empregados na síntese

dos resultados obtidos pelos estudos revisados (que poderão ou não ser

procedimentos de meta-análise).

Revisão narrativa/crítica - A revisão narrativa ou revisão crítica apresenta caráter

descritivo-discursivo, dedicando-se à apresentação compreensiva e à discussão de

temas de interesse científico. Deve apresentar formulação clara de um objeto

científico de interesse, argumentação lógica, crítica teórico-metodológica dos

trabalhos consultados e síntese conclusiva. Deve ser elaborada por pesquisadores

com experiência no campo em questão ou por especialistas de reconhecido saber.

Poderão ser publicados mediante convite do corpo editorial da Multi-Science

Journal.

Limite máximo de páginas: 20 laudas, incluindo resumo, tabelas, figuras e

referências.

2.4. Cartas ao Editor

Publicam-se também Cartas Ao Editor com até 600 palavras e 5 referências.

3. IDIOMA

Aceitam-se manuscritos nos idiomas português e inglês. Artigos escritos em inglês

dispensam resumo e palavras-chave em português. Artigos escritos em português

devem conter resumo em português e inglês.

4. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

A primeira página do manuscrito deve conter:

a) Título do artigo - deve ser conciso e completo. Deve ser apresentada a versão

do título em inglês.

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b) Título resumido, para fins de legenda nas páginas impressas.

c) Nome e sobrenome de cada autor.

d) Instituição a que cada autor está afiliado, acompanhado do respectivo

endereço (uma instituição por autor).

e) Nome e endereço do autor responsável para troca de correspondência.

f) Se foi subvencionado, indicar o tipo de auxílio, o nome da agência financiadora

e o respectivo número do processo.

g) Categoria do artigo (artigo original, comunicação breve, artigo de revisão ou

carta ao editor)

5. REFERÊNCIAS

IMPORTANTE!!!

EM CASO DE ACEITE DO MANUSCRITO, ESTE SÓ SERÁ PUBLICADO APÓS A

ADEQUAÇÃO DAS REFERÊNCIAS PELOS AUTORES.

Nesses casos, as referências deverão seguir RIGOROSAMENTE as normas da

American Psychological Association (APA) (American Psychological Association

(2010). Publication manual of the American Psychological Association (6th Ed.).

Washington, DC: APA.

Artigos de revistas científicas

Menezes, I. P. P., Barroso, P. A. V., Silva, J. O.,& Hoffmann, L. V. (2015).

Distribuição do modo de ocorrência in situ de landraces de algodoeiro Semiárido

Brasileiro. Multi-Science Journal, 1(1), 39-47.

(OBS.: Artigos com seis ou mais autores, usa-se a expressão “et al.”)

Livros

Oliveira, A. (1986). Monografia do concelho de Olhão. Faro: Algarce em Foco.

Reis, C. (2001). O conhecimento da literatura: introdução aos estudos literários (2ª

ed.) Coimbra: Almedina.

Mateus, M. H. et al. (2003). Gramática da língua portuguesa. Lisboa: Caminho.

(OBS.: Livros com seis ou mais autores, usa-se a expressão “et al.”)

ARTIGO ORIGINAL

18

Capítulo de livro

Hughes, D., & Galinsky, E. (1988). Balancing work and Family lives: Research and

corporate applications. In A. E. Gottfried& A. W. Machado (Eds), Maternal

employment and children’s development (pp. 233-268). New York: Plenum.

Dissertações ou Teses

Rodrigues, A. S. L. (2012). Caracterização da bacia do rio Gualaxo do Norte, MG,

Brasil: avaliação geoquímica ambiental e proposição de valores de background.

(Tese de doutoramento). Universidade Federal de Ouro Preto, Brasil.

Eventos acadêmicos

Nicol, D. M., & Liu, X. (1997). The dark side of risk (what your mother never told you

about time warp). In Proceeding softhe 11th Workshop on Parallel and Distributed

Simulation, Lockenhaus, Austria, 10-13 June 1997 (pp. 188-195). Los Alamitos, CA:

IEEE Computer Society.

Links de internet

Bryant, P. (1999). Biodiversity and conservation. Disponível em:

<http://darwin.bio.uci.edu/~sustain/bio65/Titlpage.htm> Acesso em: 19/10/1999.

Berenstein, I.,&Puget, J. (2004). Curso de psicoanalisis de família, Nível I e II,

promovido pelo Campus Virtual da APDEBA. Disponível em:

<http://www.apdeba.org> Acesso em: 19/10/2004.

Comunicação pessoal não é considerada referência bibliográfica. Quando essencial,

pode ser citada no texto, explicitando em rodapé os dados necessários. Devem ser

evitadas citações de documentos não indexados na literatura científica mundial e de

difícil acesso aos leitores, em geral de divulgação circunscrita a uma instituição ou a

um evento; quando relevantes, devem figurar no rodapé das páginas que as citam.

Da mesma forma, informações citadas no texto, extraídas de documentos

eletrônicos, não mantidas permanentemente em sites, não devem fazer parte da

lista de referências, mas podem ser citadas no rodapé das páginas que as citam.

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AS REFERÊNCIAS DEVEM SER ORGANIZADAS EM ORDEM ALFABÉTICA, AO

FINAL DO MANUSCRITO.

6. CITAÇÃO

Citações no interior do texto

(...) educação para saúde (Fisher, 1999), para prestação de serviços (Weist &

Christodulu, 2000) e para a cidadania (Mulligan et al., 1997).

Segundo Fonseca (2000), o trabalho é necessário (...)

Para Machado & Santiago (2015), a população consome muitos alimentos (....)

Seguindo o raciocínio de Beatriz et al. (2014), a educação (...)

No caso em que um autor citado, ou um conjunto de autores, tiveram dois ou mais

trabalhos publicados no mesmo ano, tanto no texto quanto na lista de referências, a

referência deve ser seguida por letra minúscula em ordem alfabética.

Smith (2010a) ou (Smith, 2010a); Smith (2010b) ou (Smith, 2010b)

White (2009ab) ou (White, 2009ab),

Souza & Garcez (2011a) ou (Souza & Garcez, 2011a); Souza e Garcez (2011b) ou

(Souza & Garcez, 2011b),

Santibañes et al. (2008a) ou (Santibañes et al., 2008a); Santibañes et al. (2008b) ou

(Santibañes et al., 2008b),

Santibañes et al. (2008ab) ou (Santibañes et al. 2008ab)

Citações em sequência, no texto, devem ser apresentadas em ordem cronológica (e

na lista de referências em ordem alfabética).

Baker (2008), Costa e Silva (2010), Dantas et al. (2011abc)

ou (Baker, 2008, Costa & Silva, 2010, Dantas et al. 2011abc)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRABEa - Associação Brasileira de Bebidas. (2019). Mercado - Categorias de bebidas:

Licores. Disponível em: <http://www.abrabe.org.br>. Acesso em: 05 de junho de 2019.

ARTIGO ORIGINAL

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ABRABEb - Associação Brasileira de Bebidas. (2019). Mudança de hábitos no consumo de

bebidas. Disponível em:<http://www.abrabe.org.br/salaimprensa/mudanca-de-habitos-no-

consumo-de-bebidas/>. Acesso em: 05 de junho de 2019.

Batista, V. (2015). Cachaça conquista a Europa, mas ainda tem obstáculos a enfrentar.

Disponível em: <http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/cachaca-conquista-a-europa-mas-ainda-

tem-obstaculos-a-enfrentar/>. Acesso em: 27 de Junho de 2018.

Bertagnolli, S. M. M.; Bernardi,G; Donadel, J. Z.;Fogaça, A. O.; Wagner, R.;Penna, N. G.

(2017). Natural sparklingguavawine: volatileandphysicochemicalcharacterization. Revista

Ciência Rural, Santa Maria, v. 47, 9p.

Brackmann, A.; Anese, R. O.; Both, V.; Thewes, F. R.; Fronza, D. (2012). Atmosfera

controlada para o armazenamentode goiaba cultivar „Paluma‟. Revista Ceres, Viçosa, v. 59,

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Brasil. (2004). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento Técnico de Boas

Práticas para Serviços de Alimentação - Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004.

Ministério da Saúde: Anvisa, 14 p. Disponível em:

<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/RESOLU%25C3%2587%25C3%2583

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RDC%2BN%2B216%2BDE%2B15%2BDE%2BSETEMBRO%2BDE%2B2004.pdf/237014

96-925d-4d4d-99aa-9d479b316c4b>. Acesso em: 14 de Julho de 2018.

Brasil. (2009). Decreto Nº 6.871, de 4 de Junho de 2009. Regulamenta a Lei no 8.918, de 14

de julho de 1994, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a

produção e a fiscalização de bebidas. Disponível em:

<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2009/decreto-6871-4-junho-2009-588673-

normaatualizada-pe.pdf>. Acesso em: 13 de Abril de 2018.

Brasil.(2010). Instrução Normativa Nº 35, de 16 de novembro de 2010. Estabelecer, na forma

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