Jil de Dezembro de 2009

12
Fundador João Alberto Faria . Director Nuno Faria . Director-Adjunto Orlando Ferreira . www.ejaf.pt . mail: [email protected] . Dezembro 2009 Jornal Irene Lisboa Exames Nacionais 2008/2009 12º ANO - 31º lugar nacional (média 12,35) - 14,7 a Matemática A e 14,1 a Matemática B, muito acima da média nacional - 1º lugar fora da Região Metropolitana de Lisboa - 1º lugar entre as escolas vizinhas - 2º lugar entre as escolas da Região Oeste. 9º ANO - 95% de classificações positivas no exame de Língua Portuguesa e 91% no exame de Matemática - 6º ANO - Provas de Aferição de Língua Portuguesa e Matemática obtêm nível 4. P2 EJAF mantém liderança fora da Região Metropolitana de Lisboa Tóquio.2011 Projecto EJAF Clube de Jornalismo Caixa de Arruda dos Vinhos O Banco do seu concelho 50 anos Sempre a seu lado José Rodrigues dos Santos a propósito do seu último romance P3 Encontros sobre Educação EJAF “A Família e a Escola” Marçal Grilo, ex-ministro da Educação, veio aos Encontros sobre Educação, promovidos pelo Externato João Alberto Faria, defender um novo modelo de ensino baseado na autonomia das escolas face ao Estado. P3 O JIL inicia aqui uma ronda pelos países menos conhecidos da União Europeia. Neste número, vamos conhecer um pouco mais da Estónia e da Letónia, dois pequenos países bálticos do norte da Europa. P9 A Europa a 27 Programa Ocupação Científica para Jovens O programa Ocupação Científica para Jovens nas Férias, convida estudantes do Ensino Secundário a fazer um estágio de curta duração em laboratórios de todo o país, aproximando-os à realidade da investigação científica e tecnológica. P5 flash interview com Abertura do Pólo EJAF em Arranhó P2 Um momento da animada recepção aos alunos EJAF de Arranhó. Miriam Silva estudou no EJAF durante dois anos. Fez o 10º e o 11º ano no Curso de Artes e partiu, em Agosto passado, para o Reino Unido, através do programa OkEstudante. Agora, está a estudar Arte & Design no Cambridge Ruskin International College. Descreve a experiência como “enriquecedora” e como “um processo de crescimento intensivo”. P8 Estudar Arte & Design em Cambridge

description

Jornal do Externato Irene Lisboa Arruda dos Vinhos

Transcript of Jil de Dezembro de 2009

Page 1: Jil de Dezembro de 2009

Fundador João Alberto Faria . Director Nuno Faria . Director-Adjunto Orlando Ferreira . www.ejaf.pt . mail: [email protected] . Dezembro 2009

Jornal Irene LisboaExames Nacionais 2008/2009

12º Ano - 31º lugar nacional (média 12,35) - 14,7 a Matemática A e 14,1 a Matemática B, muito acima da média nacional - 1º lugar fora da Região Metropolitana de Lisboa - 1º lugar entre as escolas vizinhas - 2º lugar entre as escolas da Região Oeste. 9º Ano - 95% de classificações positivas no exame de Língua Portuguesa e 91% no exame de Matemática - 6º Ano - Provas de Aferição de Língua Portuguesa e Matemática obtêm nível 4. P2

EJAF mantém liderança fora da Região Metropolitana de Lisboa

Tóquio.2011Projecto EJAF

Clube de Jornalismo

Caixa de Arruda dos Vinhos

O Banco do seu concelho50 anos

Sempre a seu lado

flash interview com

José Rodrigues dos Santos

a propósito do seu último romance

P3

Encontros sobre Educação EJAF

“A Família e a Escola”

Marçal Grilo, ex-ministro da Educação, veio aos Encontros sobre Educação, promovidos pelo Externato João Alberto Faria, defender um novo modelo de ensino baseado na autonomia das escolas face ao Estado. P3

O JIL inicia aqui uma ronda pelos países menos conhecidos da União Europeia. Neste número, vamos conhecer um pouco mais da Estónia e da Letónia, dois pequenos países bálticos do norte da Europa. P9

A Europa a 27

Programa Ocupação Científica para JovensO programa Ocupação Científica para Jovens nas Férias, convida estudantes do Ensino Secundário a fazer um estágio de curta duração em laboratórios de todo o país, aproximando-os à realidade da investigação científica e tecnológica. P5

flash interview com

Abertura do Pólo EJAF em Arranhó P2

Um momento da animada recepção

aos alunos EJAF de Arranhó.

Miriam Silva estudou no EJAF durante dois anos. Fez o 10º e o 11º ano no Curso de Artes e partiu, em Agosto passado, para o Reino Unido, através do programa OkEstudante. Agora, está a estudar Arte & Design no Cambridge Ruskin International College. Descreve a experiência como “enriquecedora” e como “um processo de crescimento intensivo”. P8

Estudar Arte & Designem Cambridge

Page 2: Jil de Dezembro de 2009

2 destaques

Jornal Irene Lisboa Ano XI nº 29 Dezembro 2009. Sede, Editor e Redacção: Externato João Alberto Faria, Casal do Cano 2630-232 Arruda dos Vinhos. Director: Nuno Faria Director- -Adjunto: Orlando Ferreira. Redacção: Bárbara Casteleiro, Carlota Trovão, Carolina Carvalho, Carolina Pereira, Catarina do Canto, Cláudio Alves, Inês Ferreira, Joana Ferreira, Joaquim Cunha, José Reis, Magda Ferreira, Margarida Mangaz, Mariana Guerra, Marília Machado, Marta Avelar, Raquel Calçada, Rúben Rodrigues. Fotografia. Celso Ameixa e Mariana Guerra. Revisão: Jorge da Cunha e Rafaela Pessoa. Arte Final e impressão: SOARTES - artes gráficas, lda. Tiragem: 1200 exemplares.

Na continuação de anos anteriores, uma vez mais os resultados dos Exames Nacionais do Ensino Secundário (12º ano) foram superiores à média nacional em grande parte das disciplinas. Os dados publicados referem-se aos resultados da 1ª Fase dos Exames do Ensino Secundário (12º ano) 2009. Apresentam, primeiro, a média EJAF e, em segundo, a média nacional.

Matemática A: 147/117; Matemática B: 141/122; Matemática Apli-cada às Ciências Sociais: 141/113; Geografia A: 143/113; Economia A: 157/135; História A: 145/119; Alemão: 122/108.

Estes resultados são indicadores da qualidade do ensino ministrado e do empenho dos nossos alunos.

Exames do 9º ano Os resultados dos Exames Nacionais do Ensino Básico (9º ano) a

Língua Portuguesa e a Matemática têm superado, ao longo dos últimos anos, a média nacional. Para este ano lectivo (2008/09), a média nacio-nal dos resultados a Matemática foi 2,99 (nível 3), enquanto a média EJAF foi nível 3,76 (nível 4).

Por outro lado, se analisarmos a percentagem de classificações positi-vas no exame de Matemática, verificamos que o EJAF obteve 90,78% de resultados positivos, enquanto a percentagem de classificações posi-tivas dos exames nacionais foi apenas de 63,80%.

Quanto à disciplina de Língua Portuguesa a média nacional foi 2,94, enquanto a média EJAF totalizou 3,44. Se analisarmos a percentagem de classificações positivas no exame de Língua Portuguesa, verificamos que o EJAF obteve 95,07% de resultados positivos, enquanto a per-centagem de classificações positivas dos exames nacionais foi apenas de 69,90%.

Tudo isto assenta numa avaliação criteriosa do desempenho dos alu-nos, das suas competências e das práticas pedagógicas dos professores.

Provas de Aferição (6º ano) Os alunos do 6º ano obtiveram um desempenho Bom nas Provas

de Aferição 2009. Na disciplina de Matemática obtiveram média de 3,66 (nível 4), enquanto a média nacional foi de nível 3. A Língua Portuguesa a média EJAF foi de nível 4, enquanto a média nacional foi apenas de nível 3.

Estes resultados devem ser lidos em função do modelo de educação subjacente ao Projecto Educativo do EJAF, que enfatiza a adopção de práticas e instrumentos de avaliação coerentes e a construção de situ-ações de aprendizagem específicas a nível de escola, como o Plano de Acção da Matemática.

Este modelo encontra-se operacionalizado no Plano Curricular de Escola, através da permanente actualização de estratégias de aprendiza-gem e práticas avaliativas focalizadas nas aprendizagens fundamentais de cada ciclo de ensino. Estes resultados devem ser atribuídos ao traba-lho e empenho de todos aqueles que se revêem no Projecto Educativo do EJAF, assente no rigor, na exigência e no trabalho.

O Externato João Alberto Faria abriu, no passado mês de Setembro, um pólo de ensino em Arranhó. Funciona nas instalações do Centro Escolar de Arranhó e recebeu duas turmas do 5º ano: a turma I e a turma J. As fotografias mostram dois momentos da animada recepção aos alunos EJAF de Arranhó, com pinturas faciais e animação com palhaços. Aos alunos do Pólo EJAF de Arranhó desejamos um Feliz Natal e um ano lectivo cheio de sucesso.

Abertura do Pólo EJAF em Arranhó

Exames Nacionais 200912º ano, 9º ano e 6º ano (Provas de Aferição)

Nota Editorialpela Direcção Pedagógica

O gosto por aprender, o sentido do esforço e da responsabilidade são factores essenciais da prática diária do EJAF.

Os resultados obtidos nos Exames Nacio-nais pelos nossos alunos revelam o trabalho que temos vindo a desenvolver nos últimos anos. Estes resultados fazem da nossa escola uma referência no ensino em Portugal, des-tacando-se o seu 31º lugar nacional.

Desenvolver novos rumos de acção e de abordagens pedagógicas tem sido uma prio-ridade do EJAF.

A Educação de hoje impõe uma escola dinâmica. Assim, toda a Oferta Educati-va, bem como o elevado número de Clubes à disposição dos alunos, faz do EJAF uma instituição de Conhecimento, com uma visão empreendedora e expedita, centrada na qua-lidade do capital humano que forma.

A relação de confiança que temos estabe-lecido em parceria com várias instituições dentro e fora do concelho são reveladoras da capacidade de afirmação dos nossos projectos, dos patamares de sucesso atingidos e da ro-bustez organizacional da nossa escola.

A abertura do novo Pólo em Arranhó re-vela bem o sentido de aproximação do EJAF ao concelho, orgulhando-nos a todos do nosso pioneirismo a nível da Educação, bem como do sentido de elevação do serviço público que temos prestado à região.

Todas as iniciativas organizadas pelo EJAF - Encontros de Educação, Conferências e outras actividades de empreendedorismo e solidariedade - surgem como ferramentas nucleares na transmissão de novos valores e saberes para a comunidade educativa, sendo ao mesmo tempo potenciadoras de qualida-de, inovação e sucesso no espaço da escola.

Os objectivos estratégicos do EJAF, concor-rem para um Projecto Educativo assente no desenvolvimento humano criando rumos de pensamento para o século XXI.

Aproveitamos para desejar a todos um San-to Natal e um Ano Novo com Esperança.

Os três primeiros gráficos referem-se ao 12º ano e o último ao 9º ano.

Page 3: Jil de Dezembro de 2009

iniciativas 3

Quais foram as principais motivações para abor-dar este tema?JRS: Pareceu-me que era um assunto desconhe-cido da maioria das pessoas. Sempre que se fala do Islão a seguir a um atentado islâmico diz-se que esta é uma religião tolerante e pacífica, o que é verdadeiro para os muçulmanos que a praticam assim. Mas os textos islâmicos contêem uma dose grande de violência e intolerância da qual poucos falam e que fundamentam as acções dos terroristas. Foi sobre essa faceta desconhecida, embora verdadei-ra, que eu quis falar.

Quais os locais onde se documentou e quanto tempo demorou a pesquisa?JRS: Fui aos Açores, a Veneza, ao Paquistão, à Ar-ménia e ao Egipto. Toda a pesquisa durou alguns meses.

Como descreve o seu método de escrita? Como escritor, o que valoriza mais na construção de

uma obra literária?JRS: Gosto de uma boa história bem contada e procuro incorporar esse conceito na minha escri-ta. Procuro escrever romances em que as palavras desaparecem e em seu lugar aparece a história. Se um leitor se aborrecer a ler um livro, eu acho que a culpa tende a ser do escritor e não do leitor. Por isso procuro fazer livros que entusiasmem os lei-tores. Depois da pesquisa realizada, a sua opinião sobre o Islão sofreu alguma mudança?JRS: Sim, alguma. 60 por cento do Alcorão são versículos relacionados com a guerra. Isso é algo que, embora verdadeiro, nunca nos é dito. Receia que este livro levante reacções adversas nas comunidades islâmicas?JRS: Não, porque tudo o que está lá escrito é verdadeiro e resulta de citações do Alcorão ou do profeta Maomé. Como pode um muçulmano contestar citações dos seus textos sagrados?

A propósito de Fúria Divina o último romance de José Rodrigues dos SantosFlash

interviewPor Carlota Trovão e Marília Machado

Como é do conhecimento público, a iniciativa do Banco Alimentar contra a Fome realizou-se nos dias 28 e 29 de Novembro. Este ano, 191 alunos do Externato João Alberto Faria participaram activamente na recolha de alimentos nos supermercados Intemarché e Pingo Doce. A participação do EJAF na campanha decorreu com bom espírito de entreajuda e elevada consciência cívica. No Intemarché, foram recolhidos 2.520 quilos de alimentos, enquanto no Pingo Doce a campanha de recolha totalizou 2.200 quilos. A todos os que participaram e contribuíram para esta nobre causa, o nosso muito obrigado.

Banco Alimentar contra a Fome

Eduardo Marçal Grilo é Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, desde Outubro de 2000, e Vice-Presidente e Admi-nistrador Delegado da Partex Oil and Corporation. Trabalhou no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, foi Director-Geral do Ensino Superior e Consultor do Banco Mundial. Exerceu, entre outros cargos, o de Presidente da Conferência Regular para os Pro-blemas Universitários do Conselho da Europa, de Presidente do Conselho Nacional da Educação e foi Ministro da Educação do XIII Governo Constitucional.

E n c o n t r o s s o b r e E d u c a ç ã oExternato João Alberto Faria - Arruda dos Vinhos

“A Família e a Escola” Conferência pelo prof. Marçal Grilo

O ex-ministro da Educação veio ao EJAF defen-der um novo modelo de ensino baseado na auto-nomia das escolas face ao Estado.

Para Marçal Grilo, poder escolher a escola para os filhos é a melhor forma de combater o insuces-so e abandono escolares que considera ser “um dos maiores flagelos do país”.

Defende que os pais e a família devem ser os responsáveis pela educação dos filhos, que devem ser eles a estabelecer os valores e as referências dos seus educandos.

Do ponto de vista da expectativa geral em rela-ção à escola, afirmou que os portugueses continu-am a confiar mais na sorte do que no trabalho.

Impõe-se uma mudança de mentalidade, pois os alunos portugueses decidem muitas vezes não se confrontar com as dificuldades da aprendizagem, as quais exigem trabalho, dedicação e sacrifício do

seu tempo de lazer. O trabalho, o esforço, a dedi-cação, o rigor e a disciplina são, para Marçal Grilo, as atitudes-base que permitem atingir objectivos.

Disse ainda ser necessário apostar numa forma-ção de base de largo espectro que alie os saberes fundamentais às atitudes e comportamentos, va-lorizando o respeito, a autonomia e a iniciativa.

A valorização do livro e da leitura é a medida- -chave para equilibrar os malefícios de uma época muito mediatizada. É necessário voltar a relacio-nar o gosto da leitura com o gosto de aprender.

“Se os miúdos se tornarem leitores, eles terão gosto por aprender e seguir o seu caminho por si próprios”, afirmou.

Quanto aos alunos, sublinhou a necessidade de estudarem, de serem responsáveis e de perceberem que as decisões tomadas hoje influenciam o dia de amanhã.

Page 4: Jil de Dezembro de 2009

4 iniciativas

A cerimónia de tomada de posse dos Delegados de Turma para o ano lecti-vo 2009/2010 e a atribuição do Prémio EJAF decorreu no Externato, no dia14 de Outubro.

Para o corrente ano lectivo foram elei-tos 20 Delegados de Turma do 5º ano, e 16 do 6º ano. Para o 7º ano há 22 delegados, 18 para o 8º ano e 14 para o 9º ano.

No Ensino Secundário foram eleitos 16 delegados no 10º ano, 12 no 11º ano e também 12 delegados para o 12º ano.

Para a Comissão Representativa dos Alunos 2009/2010 foram eleitos repre-

As finalistas do EJAF caminharam elegantes pela passerelle da edição 2009 do Concurso Miss Festa da Vinha e do Vinho, realizado a 31 de Outubro, no Pavilhão Multiusos, em Arruda dos Vi-nhos.

Os apresentadores Tiago Pimentel e Maria Dentinho fizeram as apresenta-ções. Depois, desfilaram os rapazes que graciosamente acompanharam as nossas finalistas: Marcelo Soares, Pedro Santos, Fernando Ribeiro e Marco Pereira todos vestidos pelo VêtiMarché.

Depois, o desfile. Primeiro, com a roupa casual da Stress vestiu Filipa Fer-reira, Ana Mareco, Joana Pereira, Carla Nogueira, Madalena Plácido, Inês Coe-lho e Ana Rita Pereira.

Seguiu-se a roupa casual do VêtiMar-ché. Sofia Parente foi a primeira a des-filar pela passerelle, seguida por Ana Ca-tarina Silva, Ana Talixa, Patrícia Simões,

Miss Festa da Vinha e do Vinho 2009

Alessandra Scoffi, Vanessa Farinha e Marília Dionísio.

O desfile de roupa formal principiou com as roupas da Stress e depois com as do VêtiMarché. Terminado o desfile vieram as perguntas. A cada uma das concorrentes foi colocada uma pergun-ta de cultura geral. Para finalizar, foram entregues os prémios.

Sofia Parente ganhou o título de Miss Festa da Vinha e do Vinho e vai concor-rer no concurso Miss Vindimas. Os res-tantes prémios foram atribuídos a Joana Pereira (1ª Dama de Honor e Escolha do Público), Inês Coelho (2ª Dama de Honor) e Filipa Ferreira (Miss Fotoge-nia).

As misses foram penteadas por Dina Carmo Cabeleireiros, Arte e Beleza e Anáfora Cabeleireiros e maquilhadas por VillaSpa, Dina Carmo Cabeleireiros e Anáfora Cabeleireiros.

Por Mariana Guerra

Sofia Parente, Miss Festa da Vinha e do Vinho 2009.

Joana Pereira, 1ª Dama de Honor e escolha do público.

Filipa Ferreira,Miss Fotogenia

sentantes do 2º Ciclo: Rafael Fernan-des, do Pólo EJAF em Arranhó, e Ana Rita Ferreira; do 3º Ciclo: Pedro Miguel Carvalho e Alexandre Catarino Manso. Os representantes eleitos para o Ensi-no Secundário foram: João Garrinhas, Gonçalo Soares e Alexandre Alves.

Estiveram no Quadro de Honra do

EJAF durante os três períodos, 30 alu-nos do 5º ano; 19 do 6º ano; 4 do 7º ano estiveram 4, 8 alunos do 8º ano e 8 alunos do 9º ano. Quanto ao Secundá-rio, permaneceram durante os três perí-odos, 13 alunos do 10º ano, 10 do 11º ano e 22 do 12ºano.

Finalmente, os alunos premiados do

Jogo do 24 ficaram assim ordenados: 2º Ciclo: 1º lugar, Mariana Silva; 2º lugar, Vadim Duplava; 3º lugar, Marta Avelar; 4º lugar, Bernardo Narciso.

Quanto ao 3º Ciclo: 1º lugar, Fábio Ferreira; 2º lugar, Pedro Pereira; 3º lu-gar, Kethleyn Caldeira e 4º lugar, Mar-garida Conceição.

Tomada de Posse dos Delegados de Turma, Quadro de Honra e Prémios EJAF

Por Bárbara Casteleiro

Prémio EJAF 2008/09: melhor aluno do 2º Ciclo, João Gaspar, acompanhado pela professora Elizabete Pombeiro.

Prémio EJAF 2008/09: melhor aluna do 3º Ciclo, Maria Frade, acompanhada pela professora Isabel Vinhas.

Prémio EJAF 2008/2009: melhor aluna do Ensino Secundário, Raquel Calçada, acompanhada pelo professor Vitor Manso.

Clubes EJAF Por Margarida Mangaz O EJAF sempre procurou inovar e

dinamizar os tempos livres dos alunos. Assim, para o ano lectivo 2009/2010, o EJAF aumentou a sua oferta de clubes e de actividades extra-curriculares.

Nos anos anteriores, os alunos já ti-nham acesso ao Clube de Teatro, da Rá-dio, da Viola, de Espanhol (em funcio-namento desde 2008/09) e ao Clube de Jornalismo.

Este ano, surgem a Banda Ejaf, o Clube de Judo, o International Club, o Clube de Escrita Criativa e o Clube de Equitação.

Cada um destes clubes tem o objecti-vo de cativar a atenção dos alunos para diferentes áreas, bem como dar a opor-tunidades de adquirirem conhecimentos variados.

Para saber mais informações sobre os respectivos clubes basta consultar os cartazes afixados no Externato, onde constam os nomes dos professores res-ponsáveis e os dias e horários de funcio-namento.

Agenda Culural de Arruda dos Vinhos Por Marília Machado Dezembro, dia 19, Sábado, festa de Natal no Espaço Cucas, com pinturas faciais e esculturas de ba-lões; Galeria Municipal: inauguração da

exposição de pintura de Rui Pinheiro, patente ao público até dia 13 de Janeiro. Dia 19 de Dezembro: VII Corrida de S. Silvestre e Concerto de Natal. Dia 27, Domingo: projecção do filme “Nanny Mcphee: A Ama Mágica” no Auditório Municipal.

Ainda poderá visitar a Mostra de Ar-tesanato, Trabalhos e Doces D’Avó, em exibição de 1 a 31 de Dezembro, no Pos-to de Turismo de Arruda dos Vinhos; a Feira de Artesanato de 1 a 23, no GAE (Gabinete de Apoio às Empresas); a Ex-posição “Cinema e Censura em Portu-gal” cedida pela Câmara Municipal de Lisboa, na Biblioteca Municipal Irene Lisboa de 2 a 31 de Dezembro; dia 4, 11 e 18 de Dezembro, das 18 às 19 horas participe nas Oficinas Criativas no Espa-ço Cucas, com um máximo de 10 parti-cipantes por sessão. Necessária inscrição prévia. Também poderá visitar a Feira do Livro no GAE, de 7 a 23 de Dezembro.

Fevereiro: Desfile de Carnaval pelas ruas de Arruda, com a participação das crianças dos estabelecimentos de ensino do concelho. Março: Baile da Chita, or-ganizado pela Associação dos Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos. Ain-da em Março, não esqueça o fantástico Baile de Finalistas do EJAF.

Halloween no EJAF

Page 5: Jil de Dezembro de 2009

Quais os pré-requisitos necessários para participar nos estágios de ocupação Científica, no Verão?Não mais do que estar inscrito num curso secundário ou profissional (nível III) e preencher a inscrição no sítio electrónico do Ciência Viva. Ajuda pensar, que estes candidatos, estão dispostos a passar duas semanas de (boas) férias, “fechados” num laboratório, a traba-lhar em equipa com mais um ou dois alunos (que não conhecem) ao lado de investigadores e técnicos dispos-tos a acolhê-los (que também não conhecem). Se alguns requisitos são necessários, diria que faz falta uma boa dose de motivação e de conhecimento q.b. A inscrição é electrónica, a escolha dos estágios começa por ser dos alunos e só em seguida é feita a selecção pelos coordenadores. Que áreas científicas podem os alunos escolher e quais as que costumam ter maior afluência?As áreas científicas estão ajustadas às áreas curriculares do secundário, como a Química, a Biologia, a Geolo-gia, a Física, a Matemática, as TIC, embora a grande parte seja transversal e reuna conhecimentos de ciên-cias experimentais de várias disciplinas, como a Bio-logia Molecular (muito procurada), as Biotecnologias, as Tecnologias Ambientais ou as Energias Renováveis (uma das de maior afluência). Por isso, na hora de escolher é sempre preciso fazer uma certa pesquisa do tema e do local de estágio. Quais vantagens deste programa para os alunos e para as instituições que os recebem? As vantagens para os alunos prendem-se com as opor-tunidades de contacto com o meio científico e com uma certa ajuda à orientação profissional que cada um deseja seguir. Muitas vezes, aquilo que ouviram na sala de aula ou le-ram nos manuais escolares, é concretizado à vista deles, com a colaboração deles. Muitos dos procedimentos

experimentais são trabalhosos ou elaborados e estão limitados a um laboratório escolar. Por isso, esta oportunidade, pode ser agarrada pelos alunos que sentem interesse e motivação pela ciência e a tecnologia, sem necessariamente quererem ser cien-tistas.Para as instituições é mais uma concretização da res-ponsabilidade que têm para a promoção da cultura científica. É um facto que, durante aquelas semanas de estágio, a rotina do laboratório ficou alterada... Para algumas, os estágios podem servir de abertura a futuras inscrições em cursos universitários.Pensa que, com o passar dos anos, os alunos se têm mostrado mais interessados nestas iniciativas científi-cas? Terá isso alguma influência no futuro?Estava a ver que não aparecia a pergunta difícil. Do meu ponto de vista esta iniciativa de estágio é extre-mamente positiva e necessária para manter “na agen-da” a questão do ensino experimental das ciências e a promoção da cultura científica como um dos objetivos para os quais o aluno deve estar preparado, na actua-lidade. Se me perguntarem se os alunos estão menos motiva-dos agora: não me parece. O que acontece é que o pro-grama de Ocupação já é mais conhecido e divulgado. Se me perguntarem se estão mais bem preparados: aqui sim, estão menos preparados para o nível de conheci-mentos que são exigidos no laboratório. O que fazemos, é ajustar as exigências que não tería-mos tido com alunos que tiveram Tecnologias no prin-cípio desta década. Creio que é uma consequência dos programas curricu-lares actuais e do pouco tempo que passam em contex-to experimental.O futuro? O futuro é já hoje. E a consequência para o aluno do secundário é que precisa de se manter actua-lizado cientificamente para saber do que se está a falar com notícias do tipo “autómovel circula com óleo de batatas fritas...”. Este programa de Ocupação é uma das oportunidades que podem ter. Estou convencido.Quanto é a propina de frequência destes estágios?Os estágios são gratuitos para os alunos e são abran-gidos por um programa nacional do Ciência Viva, que compensa os gastos que as instituições fazem com as refeições, estadias, deslocações e materiais de laboratório.

“O ambiente vivido nos estágios é de grande entrea-juda, não só entre os estagiários, mas também com os coordenadores. Aconselho vivamente a participação de todos aque-les que têm oportunidade de o fazer, pois os estágios de Ocupação Científica são uma oportunidade única, permitindo a utilização de técnicas científicas avan-çadas, muitas vezes impossíveis nos laboratórios es-colares, aliadas a um ambiente descontraído, pales-tras sobre temas actuais, visitas a centros de cultura nacional e ainda um diploma bastante enriquecedor do currículo, tudo isto a custo zero.”

Programa Ocupação Científica para Jovens nas Férias

Por Catarina do Canto

Os alunos do 10º ano do Curso de Ciências e Tecno-logia experimentaram como é observar o céu a partir do interior de um planetário portátil montado no EJAF.

A iniciativa do Grupo Disciplinar de Ciências Natu-rais traduziu-se numa forma experimental de contacto com matérias de Geologia e Físico - Química A, no âmbito do Ano Internacional de Astronomia.

A iniciativa contou com o apoio do engenheiro físi-co e astrónomo Vasco Elói Duarte, que trouxe até nós um pouco mais de conhecimento do Universo.

Dentro do planetário, descobrimos o nome e a loca-lização das estrelas, percebemos as diferentes intensi-dades do seu brilho, e aprofundámos o conhecimento da Teoria do Big Bang e da origem do Universo, des-pertando o interesse dos alunos para estas temáticas.

Estrelas no EJAF

iniciativas 5

O Professor Doutor Nuno Peixinho do Centro de Física Computacional e do Observatório Astronómi-co da Universidade de Coimbra proferiu, no dia 23 de Novembro, uma conferência no EJAF sob o tema “Os Últimos Calhaus a Contar do Sol”

A palestra foi ministrada no Centro de Recursos e teve como público-alvo todos os alunos do Curso de Ciências e Tecnologias.

De entre os temas tratados tiveram particular des-taque as questões ligadas ao sistema solar.

Falou-se sobre transneptunianos, isto é, corpos celestes localizados para além de Neptuno e sobre a diferença entre os planetas principais e os planetas anões.

Os cometas e os asteróides foi outro dos temas de-

Produção de bioetanol a partir de substratos sacarinos (LNEG).

Adição de ácido clorídrico a sumo de tupinambo para diminuir o seu pH (LNEG).

Catarina Canto, aluna do EJAF, turma A, Curso de Ciências e Tecnologias, 11º ano. Estagiária no programa Ocupação Científica para Jovens nas Férias.

O programa Ocupação Científica para Jovens nas Férias, convida estudantes do Ensino Secundário a fazer um estágio de curta duração em laboratórios de todo o país, aproximando--os à realidade da investigação científica e tecnológica. Desde 1997, cerca de 6700 estudantes já participaram nesta iniciativa. O Engenheiro David Loureiro, coordenador dos estágios no Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em Lisboa, concedeu uma entrevista ao JIL.

senvolvidos. Neste capítulo, foram dadas informações sobre os que orbitam a cintura de Kuiper, e os que se localizam entre os planetas Marte e Júpiter.

Deste modo, os alunos presentes tiveram a oportu-nidade de aprofundar os seus conhecimentos na área da Astronomia, de forma bastante divertida, tendo em conta o espírito descontraído do orador.

A conferência foi agendada no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia e do Ano Internacional da Astronomia, iniciativa que decorre ao longo do ano de 2009.

Esta conferência foi organizada e promovida pelo Grupo Disciplinar de Ciências Naturais e os temas tratados fazem parte dos conteúdos programáticos das disciplinas de Biologia e Geologia.

“Os Últimos Calhaus a Contar do Sol” Por Bárbara Casteleiro

Page 6: Jil de Dezembro de 2009

Segundo Bandura, as capacidades individuais depen-dem das avaliações que as pessoas fazem das suas pró-prias capacidades para alcançar determinados níveis de rendimento. Se uma pessoa acreditar que é muito boa a fazer algo, as probabilidades de executar essa tarefa com eficácia aumentam. O segredo é a lei da atracção: tudo o que entra na sua vida é atraído por si, em virtude das imagens que guarda na mente. Todos os seus pensamen-tos são uma força real.

Estes enviam sinais magnéticos que devolvem algo semelhante, por conseguinte, a atitude mental atrai as características que correspondem à sua natureza. As vi-brações das forças mentais são as mais subtis e, por isso, as mais poderosas. A lei da atracção dá-lhe o que está a pensar: “Não quero apanhar gripe A”. Tradução: “Dese-jo ardentemente apanhar gripe A”.

Em paralelo, os pensamentos negativos podem tor-nar-se determinantes no nosso dia-a-dia. Fruto de me-dos e inseguranças surge a Lei de Murphy.

Pensamento negativo. Amigo Murphy Enquanto saboreia o pequeno-almoço deixa cair o pão, espera que não fique com o doce virado para baixo. Contudo, a Lei de Murphy, aliada à física, já previra a queda indepen-dentemente da sua vontade. De seguida, espera-o uma reunião urgente no trabalho e, atrasado, apercebe-se de que os transportes públicos não funcionam, pois, pela primeira vez em anos, fazem greve. À semelhança do que antecedera a Lei de Murphy.

“Se algo pode dar errado, com certeza dará da pior

forma e momento possíveis”, assim dita a premissa bási-ca de Edward A. Murphy, formulada em 1949. “Se exis-tem duas ou mais maneiras de fazer algo, e uma pode resultar em catástrofe, alguém a seguirá”.

Edward Murphy (1918 – 1990), engenheiro aerospa-cial da “US Air Force”, desenvolveu a sua tese durante experiências sobre a tolerância humana à aceleração. O projecto envolvia o lançamento de foguetes que, após atingirem 630 milhas por hora, paravam em 1,4 se-gundos. Como atitude defensiva, os passageiros eram ligados a 16 sensores, garantindo a segurança dos volun-tários. Murphy, ao assumir sempre o pior dos aconteci-mentos, criou este “princípio defensivo”, hoje adoptado pela indústria.

Apesar dos inúmeros exemplos do quotidiano, nada suporta cientificamente a teoria de Murphy – tudo se baseia na percepção. O despertador que falhou quando mais precisava não trabalhava há vários anos? Na reali-dade, a nossa memória regista as situações desagradá-

veis, ignorando a rotina. Ainda que a Lei tenha salvo vidas, matou a do seu fundador. Numa tarde, Murphy, ao constatar a falta de gasolina, preparava-se para atra-vessar a estrada quando um turista inglês surge inespe-radamente do lado oposto. Murphy foi vítima da sua própria lei. Murphy interrogá-lo-ia: “Achou a leitura deste artigo necessária? Se não estiver confuso é porque não prestou atenção”.

Bar Bot. Modelo egocêntrico à sua imagem. Os pen-samentos positivos e negativos concentram-se maiori-tariamente em si e nos seus objectivos de vida. Alvo de crítica e estudo científico, o egocentrismo humano pa-rece ilimitado e ilimitável.

Em 2003, a Austria’s Humanoid Robotics Labora-tory apresentou em público o seu projecto Bar Bot. De acordo com os criadores, o único robot capaz de emular o Homem. Apenas sorria em dois momentos: quando pedia dinheiro e o gastava em cerveja. Por este moti-vo, os engenheiros diziam ter concebido um autómato idêntico a uma pessoa, isto é, procurava maximizar as suas vantagens num ambiente em que só contava con-sigo próprio. O Bar Bot, como não pode viver sozinho, pois precisa de se alimentar (o que requer dinheiro), só procura contacto social para ganhar algo em troca.

Embora semelhantes afirmações sejam obscenas para os de mentalidade colectiva, existem estudos que nos “obrigam” a reconsiderar a intenção escondida por de-trás de comportamentos altruístas.

Fim do Altruísmo Os argumentos científicos a favor da preponderância do ego parecem esmagadores. Talvez por isso, autores que devaneiam sobre o futuro creiam que este será apenas uma continuidade do “ego”. A fi-losofia moral do novo Homem apenas teria como pre-ocupação o bem-estar do Eu. Leva-nos à destruição do altruísmo: quando fazemos algo pelos outros é para fi-carmos mais satisfeitos connosco. Egoísmo psicológico.

Torna-se óbvia a evolução das sociedades de uma cul-tura de mentalidade colectiva para uma cuja psicologia é mais individualista. Trata-se, além de uma alteração da nossa natureza, uma mudança comportamental no sen-tido de deixar de existir uma necessidade de dissimular o nosso constante egoísmo.

Pensamento Positivo e Auto-Estima CerebralAlbert Bandura, psicólogo da Universidade de Standford (EUA), criou um conceito de “auto-eficácia” para definir um dos factores mais decisivos no comportamento dos seres humanos.

Por Joana Ferreira e Raquel Calçada

6 pensar/ler

Por vezes, o destino atraiçoa-nos e a mais intrigante e retorcida história cruza-se com o nosso caminho ao virar da esquina. Numa quente manhã de Verão, após estacionar o carro numa garagem privada, surge uma figura com um ar ameaçador, a negar a sua idade, uns cabelos brancos e uma estatura média-baixa. O por-teiro pergunta se dispomos de algum tipo de autoriza-ção para invadirmos inesperadamente o seu território. Mostra-se pouco convencido com a resposta afirma-tiva, olhando de soslaio para o Opel Corsa amarelo com, pelo menos, vinte anos.

O Verão passa, bem como a atitude assustadora do Sr. Jorge, o porteiro. Por detrás da máscara revela-se um ser bastante amigável com o qual se estabelece uma conversa fácil. Lembro-me perfeitamente quando lhe perguntei de forma discreta: “O Sr. Jorge sempre foi porteiro?”.

Não, ele nunca o fora. O Sr. Jorge, em tempos lon-gínquos, foi um daqueles pescadores a quem o mar se curva e a terra aclama. Um sujeito que vivia para a aventura, que partia sem bilhete de volta, mas acom-panhado por uma coragem e determinação que gritam por mais e asseguram um regresso próximo.

Ele era o capitão de uma traineira que transporta-va marisco de Cabo Verde para Sesimbra. Fazia o que gostava, custava-lhe dizer adeus à mulher e aos filhos deixados em terra, contudo, como diz o provérbio, “Só não se afoga no mar o que lá não entrar”. E é verdade, o Sr. Jorge amava a brisa do oceano, o cheiro a amêi-joa ou talvez a lagosta. Não se lembra, simplesmente sente, está-lhe gravado na memória, vive afogado em

recordações e saudades. Nas noites frias de Inverno, so-nha com pescadores a gritarem com as suas vozes bem grossas que, todavia, não conseguem disfarçar o pânico e a dor, “Barco ao fundo! Abandonar navio!”. Mas ele não estava lá, não o viveu, não o pode saber.

Um dia, o Sr. Jorge partiu o braço num jogo de bola com umas crianças cabo-verdianas sedentas de atenção. Foi um acidente inofensivo, uma falta feia com uma mãozinha de Deus no meio, apesar de sufi-ciente para a tripulação o impedir de comandar a sua embarcação. A sua própria casa, como lhe podiam ditar as regras (compreende-se agora o sobre controlo que exerce na garagem). Conseguiram convencê-lo, a muito custo, de ficar em terra. Não sabia ele que seria a sua salvação e, ao mesmo tempo, a sua maldição. Estes são dois conceitos que andam de mãos dadas, ora abraçando-se, ora largando-se na dança infinita da vida.

Os dias decorreram lentamente, aguardando, até que uma tempestade tropical aparece sem convite umas horas depois da partida no cais. A chuva caiu com uma força sobrenatural, esmagando a madeira, os relâmpa-gos rugiram e acertaram no mastro, o que o desfez em dois. Sem o seu capitão, os pescadores depararam-se sozinhos com tamanha tragédia. Todos morreram nes-se dia, todos menos a esperança de continuarem a na-vegar ao sabor do vento em alto mar. Desconhece-se o seu paradeiro, foram esquecidos no fundo do oceano.

No entanto, uma pessoa ainda é atormentada à noite, em sonhos, pelo espírito dos homens abando-nados, caídos.

O Sr. Jorge quando ouviu os rumores de uma ter-rível tempestade e, posteriormente o confirmou com os restos da traineira espalhados na areia, nem queria acreditar no que os seus olhos viam. O destino pre-gara-lhe uma partida, logo agora que a sua vida ia de vento em popa.

Dezenas de vidas desperdiçadas, homens bons que acreditaram na sua palavra, que lhe ofereceram a ju-ventude de dois braços fortes e obedeceram às suas ordens sem questões, estavam agora algures no escuro oceano. O chefe não estava presente para, juntos, reza-rem a Deus o perdão pelos seus pecados.

O capitão é o último a abandonar o navio, o Sr. Jor-ge não deixou o seu para trás, vive-o no subconsciente cada vez que olha para o horizonte. Não culpa o mar (como costuma dizer “Sem razão se queixa do mar quem outra vez navegar”), mas deixa um aviso: não brinquem com o mar, ele esconde mistérios e rouba vidas.

Cantarolando de seguida o provérbio “Só não se afoga no mar quem lá não entrar”, ao qual acrescen-ta sempre, ressentido, “Eu morri naquele dia com os meus homens”. Pode não se ter afogado pois estava bem seguro com os pés em terra, todavia, afogou-se em si próprio, dada a sua paixão pelo mar.

Assim, depois de ouvirmos estupefactos a história de vida de um simples porteiro, seguimos para a praia, contentes por nos podermos bronzear sem pôr um pé na água. Ainda se consegue ouvir uma voz lá bem ao fundo da rua: “Tem a certeza que tem o comando des-ta garagem? Olhe que é privada...”.

Quem não se afoga no mar? Por Raquel CalçadaLer Conto

Page 7: Jil de Dezembro de 2009

livros e leitura 7

A leitura de um texto ou de um livro obriga à criação de imagens mentais, que permitem uma interpretação criativa e livre, desenvolvendo a imaginação da criança.

O acto de ler deve ser um acto reflexivo de modo a que as estruturas cognitivas se desenvolvam por integração de novos conhecimentos naqueles já existentes, permitindo assim que a mente aceda a outros novos conhecimentos. Reflectir sobre o que se lê é problematizar, pôr hipóteses, procurar respostas para as mesmas, baseadas nos conhe-cimentos adquiridos anteriormente, isto é, construir co-nhecimento por estimulação da imaginação.

A leitura é uma ferramenta fundamental para o suces-so escolar. O bom leitor explora esta ferramenta e usa-a em função das suas aprendizagens, do seu desenvolvi-mento pessoal e social.

Motivar para a leitura é uma tarefa que deve iniciar-se cedo, no seio familiar; mas, motivar não é o mesmo que incentivar. Motivar para a leitura não é o mesmo que oferecer livros. Muitos pais referem “Ele(a) não gosta de ler, mas tem tantos livros lá em casa!... Nós incentivamos a leitura, oferecemos-lhe livros.” . Incentivam sim, mas não motivam. Motivar para a leitura é interagir com a criança durante o acto de ler.

As crianças pequenas gostam de livros porque têm desenhos, são coloridos, contam histórias, porque vi-venciam as aventuras das suas personagens preferidas e,

acima de tudo, porque as pessoas que têm significado afectivo (pais, irmãos, familiares, amigos, educadores) interagem com elas e partilham atenção e afecto durante aquele momento que se quer que seja lúdico. Quando ainda são bebés, ou não aprenderam a ler, é muito im-portante que lhes leiam histórias adequadas à idade, mas também que falem com eles sobre as mesmas, que am-pliem campos de conhecimento geral e vocabular, que os ajudem a dramatizá-las e a falar das suas experiências, dando significado às suas emoções, alegrias, tristezas, medos, dúvidas, angústias e conflitos. O carácter lúdico da leitura reforça o gosto pela mesma.

A iniciação à leitura faz-se através de um leitor, o pra-

Motivar para a Leitura

Quando se fala em Língua Nacional e na sua apren-dizagem e aperfeiçoamento, referimo-nos a, pelo me-nos, três aspectos: oralidade, leitura e escrita. Estas três grandes competências (saber falar, saber ler e saber es-crever) são, a par com a percepção, a base de todo o processo comunicativo e o trampolim para quase to-das as aprendizagens feitas pelos alunos na escola e na vida. São, no fundo, instrumentos ao serviço de outras aprendizagens e, podemos dizê-lo, ao serviço das vivên-cias individuais e sociais. São, ainda, actividades cog-nitivas complexas que requerem aprendizagem, treino, estratégia, esforço e outros conhecimentos referenciais. Deixemos a oralidade e a escrita para outras viagens, bem merecem, e debrucemo-nos, ainda que sumaria-mente, sobre a leitura.

A leitura é, pois, um dos talentos mais presentes no nosso quotidiano. Aparece fortemente associada à escri-ta e oralidade, pois sem estas não há leitura, merecendo da parte de quem ensina e aprende uma atenção espe-cial. Este cuidado deve surgir desde muito cedo, todos os estudos sobre esta matéria o indicam e toda a gente o sabe. Então, por que razão continuamos a verificar uma percentagem enorme de leitores inexperientes? Por que razão continuam os professores a queixar-se de que os seus alunos não sabem ou não gostam de ler?

As razões são múltiplas, mas têm, desde já, à cabe-ça um problema de aprendizagem inicial. Ora, se uma grande parte desta é feita na escola, é à escola (e depois à família) que devemos ir buscar as razões.

A leitura é desde muito cedo colocada ao serviço de

zer de ler desenvolve-se através de um amante da leitura. A escola tem também um papel preponderante na esti-mulação do gosto pela leitura. O educador tem de dar continuidade à interacção iniciada na família, ou então tem de iniciar um processo que ainda não aconteceu. A criança tem que sentir, através do professor, que ler é algo prazeroso e dinâmico. É algo que lhe permite entrar num mundo imaginário, relacionar-se com as persona-gens, sonhar.

Se à leitura for dado um papel importante e estimu-lante na vida de uma escola, então esse gosto pela leitura passa para as famílias, a criança contagia-as com a sua própria motivação. Mas este papel não é só dos professo-res de Língua Portuguesa, como muitas vezes pensamos, este é um papel da escola e de todos os seus agentes edu-cativos. É indiscutível que a leitura é uma competência essencial no desenvolvimento de outras específicas de cada uma das disciplinas do currículo escolar. Por isso, somos todos responsáveis por essa motivação.

Nas escolas, e em casa, as crianças devem ser acompa-nhadas naquilo que lêem e orientadas para aquilo que devem ler e como devem fazê-lo. Ler um romance não se faz do mesmo modo que ler um livro escolar ou um artigo científico. Os objectivos são diferentes, a infor-mação que se pretende reter é diferente. Isto é necessário ser ensinado e esclarecido com o jovem leitor. Será mais fácil compreender o que se lê se se tem consciência de como se deve ler (metacognição da leitura). Aquele que compreende a sua forma de ler (potencialidades e di-ficuldades) será seguramente um melhor leitor, porque pode, inclusivamente, auto-regular o seu processo de aprendizagem de leitura.

A metacognição do acto de ler será uma fonte de mo-tivação intrínseca para a tarefa prazerosa, quando media-da por um leitor experiente, interactivo e dinâmico.

outras aprendizagens, perdendo desde então o seu es-tatuto de objecto de estudo (Contente, 1995). Apren-der a ler demora e, para alguns, demora ainda mais um pouco; se suprimirmos tempo a este precioso tempo, não obteremos ganhos; se acrescentarmos a isto a des-valorização que muitas vezes a família devota às ques-tões de leitura, os fracos hábitos de leitura de muitos profissionais do ensino e a transferência de responsa-bilidades nesta área para uma só disciplina, em vez de leitores proficientes, teremos maus leitores para a vida e estes, a menos que de facto estejamos errados, vêem a leitura como uma actividade enfadonha, difícil e sem sentido. O tão falado e desejado prazer em ler torna-se em desprazer, sendo as leituras só feitas, a custo, por obrigação.

A Língua Portuguesa é considerada uma língua bas-tante irregular, semi-opaca, sendo, por isso, mais difícil a sua aprendizagem do que, por exemplo, o castelhano, que é uma língua transparente, isto é, há no castelhano falado uma maior correspondência com o castelhano escrito, dito de outra maneira, escreve-se quase como se fala. Basta dizer que os nossos vizinhos espanhóis en-frentam na aprendizagem da leitura seis sons básicos (a, e, i, o, u, y), já os iniciantes da leitura em Língua Portuguesa enfrentam cerca de quinze. Descodificar isto quando se inicia a aprendizagem da leitura não é tarefa fácil, contudo se esta aprendizagem inicial se fizer com o método mais adequado ao português europeu (tendo em conta a sua irregularidade), se as bases forem bem consolidadas, levando o tempo necessário para

isso e se, ao longo da escolaridade, essa competência for bem treinada e incentivada, o difícil torna-se fácil e só nos lembraremos, como dizia Rousseau, das nossas primeiras leituras. A este respeito Morais (1997) refere que “Como todas as artes cognitivas, a leitura, uma vez dominada, é simples, imediata, e não exige um esforço aparente” (p. 11).

A outra questão prende-se com os hábitos de leitura. Ora, se não se lê não se desenvolve a leitura, não se desenvolvendo a leitura, menos gosto se tem em ler, é o chamado efeito Matthew, como lhe chamou Stano-vich (1986): os ricos tornam-se mais ricos e os pobres mais pobres. Isto traz, obviamente, consequência em toda a vida académica dos nossos alunos e não é com planos nacionais de leitura que lá vamos, mas sim com estratégias de fundo, encarando a leitura como a ac-tividade mais séria que a aprendizagem dos primeiros anos tem.

Ler bem é, pois, “mais do que associar letras a sons. Aquele que aspira a ler tem de desenvolver o seu voca-bulário de leitura, de forma a, eventualmente, poder ler palavras complexas, longas e não familiares” (Shaywitz, 2003, p. 117), atribuir-lhes um sentido, relacioná-las com o contexto, memorizá-las, socorrer-se delas sem-pre que necessário… Porém, ainda encontramos jovens nos 2.º e 3.º ciclos que o fazem com alguma dificul-dade. O que é pena, pois “A maior parte das crianças deseja aprender a ler (Shaywitz, 2003, p. 13) bem, que é o mesmo que dizer: um bom leitor não é passivo, constrói sentidos fornecidos pelo texto e pelas suas vi-vências e conhecimentos. Então, por que razão não é aproveitado e desenvolvido este desejo? (Voltaremos ao tema no próximo número, onde serão apresentadas as refe-rências utilizadas.)

Por Carla Frade, Psicóloga

Ler, etimologicamente, deriva do latim “legere” e significa conhecer, interpretar por meio da leitura. Ler não é apenas descodificar mecanicamente as palavras, é dar-lhes significado num contexto que alarga o conhecimento geral de quem lê. Procurar no dicionário uma palavra desconhecida leva ao alargamento do campo semântico do leitor.

A Arte de Bem Saber Ler (Parte I) Por Jorge da Cunha, Professor

Num encontro sobre leitura e escrita, Maria Lúcia Lepecki referiu, em 1995, que a Língua Nacional é o nosso primeiro outro eu, lamentando-se do descaso, ou desatenção de que este património colectivo tem sido alvo e as consequências que essa agressão tem provocado.

Page 8: Jil de Dezembro de 2009

8 perfil/música

A Arte, dependendo do local e da sociedade que ana-lisas, é vista de formas diferentes. Se em Portugal o pintor é aquele que não faz mais do que pintar uns rabiscos e com isso ganhar uns trocos, aqui, o Pintor é o deus que pensa e repensa cada traço que põe na tela, atribuindo-lhe um significado, seja ele um registo de experiências pessoais ou uma necessidade racional de expressão. Gosto de acreditar que, em geral, a mente das pessoas está aberta à aceitação de arte em todas as suas formas, (afinal, estamos no sec XXI!) e que exis-te respeito pela área na qual planeio construir o meu futuro.Vens a Portugal muitas vezes?Infelizmente, ser independente aos 17 anos de idade é sinónimo de sacrifícios. Um desses sacrifícios é tra-balhar no período natalício, bem como na passagem de ano. O factor “trabalho” impede-me de visitar a família e amigos com a frequência desejada, mas vis-to que não me posso despedir (pois é difícil encon-trar emprego com a minha idade), troquei as recon-fortantes visitas a Portugal pela independência finan-ceira, uma conquista bastante importante para mim. Mas os meus amigos vêm visitar-me e o Natal não é passado na solidão do nevoeiro inglês. Muitos portu-gueses que aqui estão (e que actualmente já são ami-gos, quase família), tomaram a mesma atitude que eu. Qual a experiência mais importante que já viveste aí? Essa é uma questão difícil, dado o que já aprendi. Acho que o mais importante é a dimensão da diver-sidade cultural. Com uma mente aberta, conheci pes-soas de todos os lugares, fiz amigos de locais que não conheço e agora quero conhecer. O mundo é grande, cheio de diversidade e essa noção não se obtém pelos mapas estudados em Geografia. Tudo sentido na pele tem mais sabor.Um conselho para os alunos que estão interessados em estudar no estrangeiro.Coragem é o meu melhor advice.

Como surgiu a ideia de ir estudar para o estrangeiro?A ideia de estudar no estrangeiro sempre esteve em mim. Sempre tive curiosidade em conhecer outros po-vos, fazer parte deles, andar nas suas ruas. A estudar, conhecemos imensa gente, outras culturas. As aulas em Inglês, a vida em Inglês levam-nos inevitavelmente a absorver a cultura inglesa. Achas que estudar no estrangeiro é enriquecedor?Enriquecedor? Claro! Muitas das pessoas que vieram no mesmo projecto do que eu (OkEstudante) nunca mo-raram sozinhas. Eu mesma nunca tinha passado pelo processo de alugar uma casa! Partindo do princípio de que o estudante vem para ficar, e se manter sozinho, há um processo de intensivo crescimento implícito. E se crescer num ambiente multicultural é importante? Há tanto que ‘me passaria ao lado’ se não tivesse vindo, que nem quero pensar nisso... Estudar no estrangeiro, mais do que enriquecedor é importante, é necessário!o que é preciso para ir estudar para o estrangeiro?Força de vontade, desejo de independência, conheci-mento e uma mente aberta a novas experiências. Não viemos com a intenção de impor os nossos costumes aos outros, nem tão pouco com o intuito de defender a honra da nossa nação. Viemos para absorver tudo o que os outros nos possam dar e, também, dar-lhe a conhecer o que somos e de onde viemos.o que estudas?O meu curso é de Arte&Design. Estudo no Cam-bridge Ruskin International College. Actualmente, tenho cadeiras como Mass Communication, ou Film Studies e Critical Thinking. Mas visto que o sistema inglês continua a ser muito prático, (‘’muita ginástica’’, como refere Eça), com-plementam a formação cadeiras como Study Skills ou ICT Principles - aulas nas quais temos bastante ajuda dos tutores para a realização de trabalhos e organização pessoal. Para quem nunca escreveu um trabalho em in-glês e não sabe o que procuram os professores ingleses

num trabalho, tais disciplinas são muito úteis. Aten-ção, tudo isto são especifidades do meu curso, founda-tion degree - ano para o qual entrei por não ter com-pletado o Secundário em Portugal, para o qual entram alunos sem média ou com menos confiança e preferem ter este ano de preparação para a vida universitária. Como correu a integração?A princípio foi difícil, claro. Cheguei a Inglaterra an-tes do início das aulas, para poder tratar de problemas que se tornam urgentíssimos, como encontrar casa e trabalho. Ocupam os primeiros dias, semanas, meses. Foi stressante, não há dúvida! Tudo é novo e estamos sozinhos num pais que não é o nosso. Depois de instalada, com trabalho e com as aulas da universidade a começar, as coisas foram correndo me-lhor, estabilizando. O que mais dói agora são as sau-dades... Há grandes diferenças culturais?Diferenças culturais?Todas! E não só em relação à cul-tura inglesa! Vinte por cento da população de Cam-bridge é ‘’International Student’’ o que significa que se podem atravessar os seus parques sem ouvir inglês, mas sim muitas outras línguas. É interessante como aqui, uma cidade relativamente pequena e pacífica compa-rada com Liverpoll, Manchester ou Londres, há tanto de diferente para aprender! Não falo só dos factores gastronómicos, linguísticos ou religiosos. Falo de uma junção geográfica de micro-sociedades inteiras! For-mas de vida tão diferentes que se tornam incompará-veis... Quais os planos para o futuro?O mais óbvio é ingressar no programa Erasmus. Uma vez começada a “vida de nómada”, não pararei! Es-tudar em Itália é uma hipótese que está em cima da mesa. São planos vagos, ainda não estão bem delinea-dos, pois tenho tempo. Por agora, fico em Cambridge, cidade que me dá segurança e estabilidade.Como é vista a área de Artes nos dias de hoje?

Nenhum dos que aguardavam ansiosamente na fila das bilheteiras dos referidos locais tinha assegurado a sua presença no estádio Cidade de Coimbra, no dia 3 de Outubro de 2010, quando os U2 subirem ao palco pelo segundo dia consecutivo, em Coimbra.

Isto porque todos os 39 mil bilhetes para o segundo concerto de 2010 da banda irlandesa em Portugal, fo-ram vendidos em apenas quatro horas, esgotando mais rapidamente do que os ingressos postos à venda para o primeiro espectáculo dos U2 ( cerca de 42 mil, em apenas sete horas).

A promotora Ritmos & Blues, responsável pela or-ganização do concerto, garantiu que este facto se deve à existência de mais locais de venda, pois os bilhetes esgotaram ao mesmo tempo em todo o país.

Os U2 estão na estrada desde 30 de Junho com a sua nova digressão, a 360º Tour, tendo o primeiro concer-

to sido realizado em Barcelona, sendo bastante aplau-dido pela crítica. A 360º Tour tem o intuito de apre-sentar o novo álbum da banda de Bono e companhia, intitulado No Line on The Horizont, editado ainda este ano, tem a particularidade de todos os espectáculos ocorrerem em estádios, contrariamente à Elevation e Vertigo Tours.

O concerto que o grupo organizou para esta digres-são vai aproximar os fãs do palco, uma vez que a sua estrutura colocará Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Muller Jr. numa espécie de ilha, rodeada de pú-blico por todos os lados.

Para os felizardos que chegaram a casa com o bilhete no bolso e um sorriso na cara, começou agora a longa espera para dois concertos que prometem ser memorá-veis, encerrando assim a 360º Tour, após mais de um ano na estrada para a lendária banda europeia.

U224 de Outubro. Já os relógios anunciavam as catorze horas, quando milhares de pessoas, espalhadas pelas várias Worten, Fnac, Media Markt e outros locais de venda distribuídos por todo o país, soltavam um suspiro de desilusão.

Por José Reis

Miriam Silva estudou no EJAF durante dois anos. Fez o 10º e o 11º ano no Curso de Artes e partiu, em Agosto passado, para o Reino Unido, através do programa OkEstudante. Agora, está a estudar Arte e Design no Cambridge Ruskin International College. Descreve a experiência como “enriquecedora” e como “um processo de crescimento intensivo”.

Estudar Arte & Designem Cambridge

Por Carolina Salgueiro e Mariana Guerra

Page 9: Jil de Dezembro de 2009

O JIL inicia aqui, uma ronda pelos países menos conhecidos da União Europeia. Neste número, vamos conhecer um pouco mais da Estónia e da Letónia, dois pequenos países bálticos do norte da Europa.

A Estónia situa-se no Nordeste da Europa, nas mar-gens do mar Báltico e faz parte, com a Lituânia e a Letónia, dos Estados Bálticos. Possui uma superfície de 45 226 Km², incluindo cerca de 1500 ilhas e ilhéus no mar Báltico. Faz fronteira com a Rússia, a leste, com a Letónia, a sul, e é banhada pelo mar Báltico, a norte e a oeste.

Tem uma população de cerca de 1 324 333 habi-tantes, que corresponde a uma densidade populacional de 29,47 hab/Km². As principais religiões são a Or-todoxia Estónia e o Luteranismo. A capital é Tallinn e a língua oficial é o Estónio. O Russo é outra língua falada na Estónia. O clima é temperado continental, com Invernos muito frios e Verões suaves.

As indústrias mineira e química encontram-se bas-tante desenvolvidas, assim como a silvicultura, pois a floresta ocupa uma extensa área de território. Os prin-cipais parceiros comerciais são a Finlândia, a Rússia, a Alemanha e a Suécia.

A Estónia é uma República Parlamentar e a sua moe-da oficial é a coroa estónia, com o símbolo Kr. A Estó-nia aderiu à União Europeia e à NATO, a 1 de Maio de 2004, numa cerimónia realizada em Dublin.

A Lituânia situa-se no Nordeste da Europa. É um dos Estados Bálticos e faz fronteira com a Letónia, a Norte, a Bielorússia, a leste e a sudeste, a Polónia, a sul e com o enclave de Kaliningrado (Rússia), a sudoeste. A oeste, é banhada pelo mar Báltico.

Tem uma área de cerca de 65 200 km² e a capital é Vilnius. Tem uma população de cerca de 3 610 535 habitantes, o que corresponde a uma densidade popu-lacional de 55,16/Km².

A principal religião é o Catolicismo e a língua oficial é o Lituano. No país, também se fala Russo e Polaco.

Apesar de se ter industrializado depressa, a economia continua tradicionalmente agrícola. O país depende das importações de matérias-primas e combustíveis.

As principais produções industriais são os produtos alimentares os têxteis e as confecções, os produtos químicos e os lanifícios. Os seus principais parceiros comerciais são a Rússia, a Alemanha, a Bielorrússia e a Polónia.

A Lituânia é uma Democracia Parlamentar e a moe-da oficial é a lita, com o símbolo Lt .

A Lituânia aderiu formalmente à União Europeia no dia 1 de Maio de 2004, em Dublin.

A EUROPA a 27 Estónia e Lituânia

Por Marta Avelar

De frente para a estação de metro encontramos a es-tátua do mundialmente famoso Hachikō, o cão de raça Akita, que tinha por hábito esperar o dono à saída da estação e escoltá-lo de volta a casa, seguiu esta mesma rotina durante anos, até à morte do seu dono, um pro-fessor na Universidade de Ueno. Hachikō continuou a ir esperar o dono à estação de Shibuya durante dez anos. Os transeuntes, comovidos pela lealdade do cão, alimentavam-no e cuidavam para que nada lhe aconte-cesse. Hachikō acabou por morrer em 1935, mas não sem antes ter assistido à inauguração da estátua em sua honra, em 1934, que ainda hoje se encontra à entrada da estação. Nos dias de hoje, é um importante ponto de encontro para residentes e turistas: ninguém vai a Shibuya, sem tirar um foto com Hachikō.

Um dos principais marcos turísticos da cidade é o estúdio da NHK (Nippon Hōsō Kyōkai) Organiza-ção Nacional da Radiodifusão Pública do Japão, que permite aos visitantes um olhar por trás das câmaras, podendo mesmo assistir-se à transmissão de um pro-grama diário, ao vivo.

A rua mais famosa deste bairro, Centre Gai, vai desde o Starbucks até ao outdoor da HMV (uma ca-deia multinacional, que vende música, filmes e jogos). Mede cerca de 52 metros de comprimento e está la-

deada por vários estabelecimentos comercias, entre os quais os armazéns 109 (ichi-maru-kyu), principal centro de compras para a juventude de Tokyo. As lojas vão desde a mais extravagante boutique até à mais sim-ples discount shop. Shibuya é um dos principais focos da moda de Tokyo onde se podem observar exemplos das mais diversas tribos urbanas a cruzar as passadei-ras, aparentemente alheios à presença uns dos outros. Destacamos as Gyaru (corrupção do inglês, Gal), jo-vens raparigas obcecadas com as últimas tendências da moda, agarradas aos telemóveis, e que tem por hábito partilhar as suas opiniões com o mundo de forma, no mínimo, ruidosa.

Entre Shibuya e o bairro de Shinjuku, fica a esta-ção de Harajuku, um micro-cosmos para os jovens de

Tokyo que se encontram durante os fins de semana na ponte Jingu, para conviver e posar para os turistas.

Em Harajuku, temos a Rua Takeshita, ocupada na sua maioria por cadeias de fast food. Esta rua é o local ideal para comprar souvenirs a preços reduzidos, bem como material contrafeito de grandes marcas.

Contrastando com a Rua Takeshita, encontra-mos a Avenida Omotesandō, uma zona de compras para a classe média alta, com lojas da Gucci, Chanel, Dolce&Gabbana, muitas vezes apelidada de Campos Elísios do Japão. Esta avenida dispõem de espaços ver-des em todo o seu comprimento, que os locais aprovei-tam para descontrair, já que as zonas verdes são raras, numa cidade em que a falta de espaço obriga a cons-truir em altura.

Tóquio#1de Shibuya a Harajuku

Centro do distrito de Shibuya, com os célebres Armazéns 109.

Em Março de 2011, o Clube de Jornalismo visita a cidade de Tóquio, capital do Japão.

Shibuya surgiu no período Edo, em 1885, como caminho de ferro de ligação ao centro de Tokyo. Porém, acabou por se desenvolver e tornar- -se um dos maiores centros comerciais e de entretenimento da cidade. Por Carolina Carvalho

viagens 9

Page 10: Jil de Dezembro de 2009

Este ano, uma das novidades do nosso jornal é o Espaço Fashion. Trata-se de uma coluna sobre Moda que pretende chegar aos jovens de forma divertida e descontraída. A Moda sempre existiu, mas foi-se alterando conforme os costumes e os gostos dos povos.

Há vários estilos dentro da moda, desde o mais simples, ao mais extravagante. Nesta edição, va-mos focar o estilo Emo. O termo Emo deriva de Emocionalhardcore.

Os Emos são muitas vezes criticados pela ma-neira como vestem, só porque usam roupa preta, pintam as unhas, os olhos e usam o cabelo com penteados e cores diferentes do habitual.

Normalmente, as pessoas pensam que os Emos são pessoas muito fechadas e deprimidas, mas na verdade não é bem assim.

Como é que se pode identificar um Emo na rua? É simples: os Emos usam calças muito justas ao corpo, por vezes, em cores brilhantes, e t-shirts apertadas (normalmente, de manga curta) estam-pados com nomes de bandas.

Cintos com aplicações de metal de formas pon-tiagudas e pulseiras pretas ou de várias cores do género “arco-íris”, são acessórios comuns dentro da comunidade Emo.

É vulgar calçarem ténis Converse, pretos (All Stars) ou sapatos de skate, como os Vans. Alguns rapazes Emo gostam de usar óculos de sol muito coloridos e extravagantes.

O estilo Emo também é reconhecido pelos pen-teados. Os estilos mais populares incluem fran-jas muito compridas, cobrindo um ou ambos os olhos.

Também é bastante comum o cabelo esticado e pintado de preto. As cores extravagantes, como o azul, rosa, vermelho, ou loiro esbranquiçado, são típicos e destacam-se nos penteados Emo.

Andy Sixx, o vocalista dos Black Veil Brides, é muito conhecido na comunidade Emo.

espaçofashion

Emospor Magda Ferreira

Fallout 3 é uma mistura entre os géneros FPS (First Person Shooter) e RPG (Role Playing Game). A história decorre numa Washington DC devastada por um conflito nuclear internacional, que a reduziu a escombros e ruínas, sendo por isso alcunhada de Capital Wasteland.

Por todo o lado, abundam criaturas mutadas pela radiação que proveio da Guerra. Podemos encontrar ratos, formigas e escorpiões gigantes, salteadores (Raiders), Super Mutants, Slavers e criaturas rápidas e mortíferas, como os Yao Guai, ou os Death Claws.

Fallout combina um cenário pós apocalíptico com uma experiência de suspense e medo. É im-portante mencionar o realismo da capital ameri-cana: podemos contemplar o Washington Monu-ment, o Lincoln Memorial e o Museu de História Natural. Estes têm, claro está, o toque especial Fallout, ou seja, estão todos devastados.

Acompanhamos a jornada da nossa personagem, que podemos personalizar completamente, no iní-cio do jogo, incluindo aspectos físicos, atributos,

pontos de habilidade, e S.P. E.C.I.A.L. (Strenght, Perception, Endurance, Charisma, Intelligence, Agility, Luck), ou seja, Força, Percepção, Resistên-cia, Carisma, Inteligência, Agilidade e Sorte.

Os pontos de habilidade, ou Skill Points, são também completamente personalizáveis: pode-mos escolher os pontos fortes e fracos da nossa personagem numa lista, entre os quais Armas Grandes, Armas Pequenas, Armas de Energia, Ci-ência, Medicina, Negociar, Discursar, Luta Corpo a Corpo…

No jogo inteiro, é-nos dado a escolher se quere-mos ir pelo caminho do Bem – ajudar mendigos, salvar prisioneiros, ser adorado pela população como um herói – ou pelo caminho do Mal – rou-bar os pertences ao mendigo, matar inocentes e ser temido pela população.

Com Fallout estão garantidas mais de 100 horas de jogo; alternar entre jogar na primeira ou tercei-ra pessoa; construir as nossas próprias armas; dis-por de um mapa imenso e ter dezenas de missões secundárias a realizar.

O HD2, originalmente conhecido por HTC “Leo”, é o novo Smartphone da HTC.

Pela primeira vez num Smartphone, o HD2 combina o Sistema Operativo Windows Mobile 6.5 Professional com o HTC Sense, o sistema de ecrã táctil.

Tem uma câmara de 5 megapixéis com flash, Bluetooth, Wi-Fi e porta Micro USB – tudo isto em apenas 157 gramas.

Quase sem botões exteriores (apenas cinco) através do ecrã táctil podemos, com gestos sim-

Tecnologia & Gadgets

FAllOut 3

WinDOWs 7

O Windows 7 é o mais recente Sistema Opera-tivo da Microsoft, que traz várias melhorias em relação aos antepassados XP e Vista. O nome de código do Windows 7, enquanto estava em de-senvolvimento, foi Blackcomb e Vienna. O 7 está disponível desde 22 de Outubro de 2009 ao pú-blico em geral, mas para as empresas, foi lançado a 22 de Julho.

O Windows 7 é uma versão compacta e com maior compatibilidade do que o Windows Vista, o que irá agradar aos utilizadores do Windows XP. A Microsoft cortou em várias aplicações que lançou em Windows anteriores, como o Calen-dário Windows, Windows Mail, Windows Movie Maker e Windows Photo Gallery, que serão subs-tituídos pelo pacote Windows Live.

Mas não são só cortes que fazem o Windows 7. Podemos contar com o Interface gráfico do menu Iniciar e da Barra de Tarefas totalmente renova-do!

Para os fâs, foi introduzido um novo conceito de Biblioteca, agora integrado no Explorador do Windows, e um Windows XP Mode, opção que permite activar o design do 7 semelhante ao an-terior XP. Os antigos jogos no XP, como Espadas na Internet, Gamão na Internet e Internet Damas estão de volta, após terem sido retirados no Win-dows Vista.

O W7 está disponível em três edições: Home Pre-mium (Completo: 199.99€; Upgrade: 119.99€), Professional (Completo: 309€; Upgrade: 285€) e Ultimate (Completo: 319€; Upgrade: 299€).

HtC HD2

ples como arrastar e clicar, pausar um vídeo, fa-zer zoom numa página Web, ou mudar o álbum que estamos a ouvir, tudo isto com um simples movimento. O HD2 inclui a Digital Compass, a “Bússola Digital”, que também está presente no iPhone, e uma antena de GPS integrada.

Suporta formatos de música como .mp3, .wma e .wav e formatos de vídeo como .mp4, .3gp e .avi. Infelizmente, ainda só está disponível em In-glaterra e não se sabe quando estará à venda em Portugal.

por Joaquim Cunha e Rúben Rodrigues

10 cultura pop

Page 11: Jil de Dezembro de 2009

Foi a 20 de Setembro que Los Angeles recebeu a 60ª Cerimónia dos Emmy, que premeiam pro-gramas de televisão.

Os grandes vencedores foram a série Mad Men, que relata a vida numa empresa de publicidade norte-americana no início da década de 60, e que arrecadou o prémio de Melhor Série Dra-mática (RTP2), e a série de humor 30 Rock, que retrata o dia-a-dia numa estação televisiva nova-iorquina, premiado com 5 Emmys.

Algumas das surpresas da noite foram a vitória inesperada da actriz Toni Colette na categoria

24, arrecadou o galardão para Melhor Actriz Secundária em drama e Kristin Chenoweth na categoria de Melhor Actriz Secundária pelo seu papel na comédia Bem Me Quer, Mal Me Quer.

Um filme que surpreendeu pelo seu inespera-do sucesso nas bilheteiras foi Sacanas Sem Lei de Quentin Tarantino. Apresenta um grupo de sol-dados americanos na França ocupada pelos ale-mães durante a 2ª Guerra Mundial, cuja missão era assassinar o maior número de nazis possível.

O filme conta com a participação de Brad Pitt, Mélanie Laurent, Diane Kruger e Cristo-ph Waltz, que arrecadou o prémio do festival de cinema de Cannes para Melhor Actor pela interpretação do maquiavélico coronel Landa, o vilão do filme.

Com o final do ano a aproximar-se, também se aproxima a cerimónia dos Óscares, a 7 de Março de 2010.

Este ano, em vez de cinco, haverá dez nomea-dos na categoria de Melhor Filme, algo que não acontecia desde 1943, ano em que “Casablanca” arrecadou o desejado prémio.

Muitos dos favoritos para os Óscares estrearão em Portugal, já só em 2010, como é o caso de Nine, uma adaptação musical do filme de Fe-linni 8 ½; o filme Invictus de Clint Eastwood, sobre Nélson Mandela e The Lovely Bones de Peter Jackson.

Outros favoritos a serem indicados para os Ós-cares são Julie & Julia, An Education e Precious na categoria de Melhor Actriz; A Single Man, The Hurt Locker, Up in the Air e Crazy Heart na categoria de Melhor actor.

O elenco da série Mad Men.

Filmes e Fitas Por Cláudio Alves

de Melhor Actriz em As Taras de Tara, onde in-terpreta uma mãe dos subúrbios com múltiplas personalidades, emitida, em Portugal, pela Fox Life e Bryan Cranston, da série Breaking Bad, ter derrotado actores de séries como Dr. House, O Mentalista, Mad Men e Dexter” na categoria de Melhor Actor de série dramática.

Outros vencedores da noite foram Glenn Clo-se em Sem Escrúpulos, que ganhou o Emmy de Melhor Actriz em série dramática e Michael Emerson de Perdidos, na categoria de Melhor Actor Secundário em drama. Cherry Jones, de

Torneio de

Badmintono Torneio de Abertura de Badminton (Des-porto Escolar) realizou-se no EJAF, a 20 de no-vembro. o torneio contou com a participação de 68 alunos (51 rapazes e 17 raparigas), re-presentando 6 escolas: Externato João Alberto Faria; EB 2, 3 Dr. João das Regras, da Louri-nhã; EB 2, 3 do Maxial; EB 2, 3 de Ribama; EB e Secundária Fernão do Pó, do Bombarral e EB 2,3 Gaspar Campelos. Houve grande com-panheirismo e fair-play entre os alunos, como tem sido habitual nos torneios de Badminton anteriores.

Resultados dos alunos EJAF: Infantis A (Femininos), Constança Soares (5ºF), 2º lugar; Infantis B (Femininos), Beatriz Ramos (7ºJ), 1º lugar; Juvenis (Masculinos), Afonso Lourenço, 11º B, 2º lugar; Juvenis (Femininos), Neuza Soares, 10º A, 1º lugar; Juniores (Masculinos), André Oliveira 11º D, 1º lugar e Tiago Dionísio, 11º B, 2º lugar. Gostaria de deixar uma palavra de incentivo aos restantes alunos do EJAF que participaram no Torneio. Boas volantadas! Por Hugo Rodrigues (professor).

desporto/cinema 11

Page 12: Jil de Dezembro de 2009