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QOS EM SISTEMAS

DISTRIBUÍDOS

Jimena Torres Tomás

6516080

Leonardo Almeida Bonetti

6445612

Rafael Ribeiro Saccomann

6445348

Raphael Geanfrancesco

6526437

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SUMÁRIO

Introdução

Cenário Atual e Problemas com QoS

Arquiteturas QoS IntServ – Serviços Integrados DiffServ – Serviços Diferenciados

SLA – Service Level Agreements

QoS nas diferentes camadas de um SD Aplicação Middleware Sistema Operacional Rede

Conclusões

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DEFINIÇÃO

“Qualidade de Serviço é o efeito coletivo provocado pelas características de desempenho de um serviço, determinando o grau de satisfação do usuário, ou seja, a QoS pode ser definida como o conjunto de características de um sistema necessário para atingir uma determinada funcionalidade”

Definição da recomendação I.350 do ITU-T

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INTRODUÇÃO Essas características de qualidade podem

ser mensuráveis e medidas de acordo certos parâmetros;

Para que essas atividades possam ser mensuráveis, elas devem ser definidas pelo cliente na fase de construção do serviço;

Contrato em que a empresa apresenta ao clientes ou usuários uma especificação dos valores mínimos e máximos para os serviços prestados;

A empresa servidora necessita garantir o nível de qualidade do serviço desejado;

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INTRODUÇÃO Os primeiros Sistemas Distribuídos foram

projetados sem prever a necessidade de QoS;

Métodos de comunicação funcionavam num regime “best effort”, como por exemplo o regime de comunicação utilizado na Internet;

“Best Effort” - envia um fluxo de dados, ao mesmo tempo que a largura de banda é partilhada com todos os fluxos de dados, ou seja, as transmissões são concorrentes entre si.

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INTRODUÇÃO Principais problemas do “Best Effort” do

ponto de vista emissor/receptor:

Pacotes descartados (dropped packets)

Atraso (delay)

Entrega desordenada (out-of-order)

Erros

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CENÁRIO ATUAL DOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Clientes primam pela qualidade dos serviços

Aplicativos específicos necessitam de diferenciais especiais

Sistemas com muitos elementos heterogêneos

Demanda de desempenho

Segurança

Etc.

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CENÁRIO ATUAL DOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Aplicações atuais exigem requisitos de

qualidade, por exemplo:

Aplicações multimídia: requerem alta banda, suportam perdas

VoIP (Voice over Internet Protocol): pouca banda, temporização rígida

FTP (File Transfer Protocol): requerem banda, não suporta perdas

Comércio eletrônico: requer alta confiabilidade e disponibilidade

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QOS EM SISTEMAS DISTRIBUIDOS O gerenciamento de QoS não é uma tarefa trivial;

Faz-se necessária a cooperação de todos as camadas que formam um sistema distribuído;

Deve se adequar de acordo a aplicação desejada;

O gerenciamento de QoS não é capaz de criar aquilo que não existe;

QoS administra os elementos existentes segundo a demanda das aplicações;

QoS deve garantir que as aplicações menos “exigentes” não sejam anuladas pelas aplicações mais “nobres”

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ARQUITETURAS QOS

Dois tipo de Arquitetura QoS na

Internet:Serviços Integrados(IntServ): os

recursos da rede são atribuídos as aplicações e submetidas a politica de gerenciamento de largura da banda -> reserva de banda.

Serviços Diferenciados(DiffServ): o tráfego na rede é classificado de acordo com suas características de demanda e recebe os recursos segundo a política de gerenciamento vigente -> prioridades.

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SERVIÇOS INTEGRADOS – INTSERV

Reserva de recursos;

Encontra um caminho até o receptor que satisfaça sua demanda QoS, reservando recursos ao longo do mesmo;

Protocolo RSVP – reserva os caminhos e recursos.Consegue atingir a maior QoS possível na

Internet.

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SERVIÇOS INTEGRADOS – INTSERV

IntServ define duas classes de serviço:Serviço Garantido:

Fornece um limite superior rígido para atraso fim-a-fim e garante largura de banda.

Serviço de Carga Controlada: Serviço equivalente ao modelo de best-effort em redes pouco utilizadas, com praticamente nenhum atraso e perda; melhor serviço que o usual.

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SERVIÇOS INTEGRADOS – INTSERV

Protocolo RSVP:

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SERVIÇOS INTEGRADOS – INTSERV

Desvantagens do protocolo RSVP: Os roteadores intermediários precisam

Dar suporte ao RSVP

Manter as informações de estado

Fazer o escalonamento e enfileiramento para cada fluxo

Sobrecarga nos roteadores

IntServ é melhor usado em rede local

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SERVIÇOS DIFERENCIADOS – DIFFSERV Baseia-se na agregação de fluxos em

poucas classes de serviço. Classificação de pacotes – DS. Prioridades relativas -> garantia de

que o tráfego de uma aplicação receberá tratamento melhor que qualquer outra com prioridade inferior.

Marcação dos pacotes é feita nos pontos de ingresso na rede

DiffServ é mais escalável e apropriado que o IntServ para a Internet

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SERVIÇOS DIFERENCIADOS – DIFFSERV

DiffServ define duas classes de serviço:Encaminhamento Expresso:

Garantias de QoS absoluta, com baixos valores de perda, atraso e jitter;

Indicado para aplicações de telefonia sobre IP, videoconferência e para a criação de linhas dedicadas em redes privadas virtuais(VPN);

Não há a necessidade de manter informação alguma nos roteadores;

Sempre garante a banda contratada durante o envio dos pacotes.

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SERVIÇOS DIFERENCIADOS – DIFFSERV

Encaminhamento Garantido:

Aplicações que demandem da rede um serviço mais confiável que aquele de melhor esforço.

Sem todas as garantias de QoS dadas pelo encaminhamento expresso.

Divisão do tráfego em N classes, cada uma com alguns níveis de precedência de descarte(M).

Ordem de descarte: best-effort -> encaminhamento garantido (segundo classe e precedência de descarte)

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SLA – SERVICE LEVEL AGREEMENTS

Contrato no qual é definido o nível da prestação de serviço que uma empresa fornecerá a outra;

Início na década de 80, utilizado por operadoras de telefonia;

Aumento das terceirizações no mercado, em especial nas áreas de TI e Telecomunicações;

Necessita-se de garantias dos níveis de serviço Acordos de Nível de Serviço(SLA).

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SLA – SERVICE LEVEL AGREEMENTS

São definidos em um SLA: Serviços providos

As métricas associadas a esses services

Níveis de serviço aceitáveis e inaceitáveis

Responsabilidades dos provedores de serviço e clientes

Ações a serem tomadas em circunstâncias específicas

Parâmetros objetivos e mensuráveis Provedor pode atender aos níveis estipulados

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SLA – SERVICE LEVEL AGREEMENTS

Um exemplo típico de SLA para uma aplicação de voz sobre IP (VoIP - Voice over IP) com algumas centenas de canais voz simultâneos numa rede IP WAN:

Vazão ≥ 2 Mbps;

Atraso ≤ 250 mseg

Disponibilidade ≥ 99,5%

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CAMADAS DE GERENCIAMENTO DE UM SISTEMA DISTRIBUÍDO

Gerenciamento da Aplicação

Gerenciamento do Middleware

Gerenciamento do Sistema

Operacional

Gerenciamento da Rede

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QOS NAS CAMADAS DE GERENCIAMENTO Cada camada possui pontos próprios

que precisam ser gerenciados de forma a garantir qualidade de serviço ao usuário. Cada uma requer um gerenciamento específico e possui seus próprios parâmetros de qualidade de serviço.

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PARÂMETROS APLICADOS NA CAMADA DE APLICAÇÃO

Tempo de resposta;

Disponibilidade;

Segurança.

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PARÂMETROS APLICADOS NA CAMADA DE MIDDLEWARE

Mobilidade;

Replicação;

Concorrência.

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PARÂMETROS APLICADOS NA CAMADA DE SISTEMA OPERACIONAL

Chamadas de sistema;

Algoritmo de escalonamento;

Utilização de interrupções de

hardware;

Utilização de interrupções de

software.

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PARÂMETROS APLICADOS NA CAMADA DE REDE

Débito; 

Flutuação;

Latência, prazo ou tempo de

resposta;

Perda de pacote; 

Desequencing.

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CONCLUSÕES Cada vez mais importante no mercado de TI;

Os usuários primam cada vez mais por QoS;

definição dos requisitos de QoS é complicada;

Complexidade na implementação em sistemas já prontos;

Em sistemas distribuídos, sua relevância aumenta ainda mais – várias máquinas;

O esforço e investimento gastos acabam sendo compensados pela qualidade final do sistema;

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REFERÊNCIAS http://ti.crinfo.com.br/?p=86

IEC, Service-Level Management, disponível em www.iec.org, 2007.

Pré-Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso - Caroline Albuquerque Dantas Silva

Coulouris, Dollimore e Kindberg, Distributed Systems – Concepts and Design, cap. 17, Addison- Wesley Publishing Comp., 4ª edição, 2005

Mário Antonio Meireles Teixeira, Suporte a Serviços Diferenciados em Servidores Web: modelos e algoritmos, Tese de doutorado, USP São Carlos, 2004