j^mmmmm^LW - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1881_00012.pdf · cifra, nSo em...

4
ANNO XV. JUIZ DE FORA—Quinta-feira 10 de Fevereiro do 1881 PARA A CIDADE For annoi2$0(10 Por seis mezes ....7#00Ò Por tr<<z rriezüs ....4$000 '*NNuNCios : 100 rs. a linha ftocriptorio e reilacçAo : rua Direita, 07 U ^L\Y ^^mWmmW j^mmmmm^LW PARA j?0RÀ Por anno Por SüiS uiezes . . Por trus mezas . : 10,9(100 8*000 ÕJJ000 annuncios : 100 rs. a linha H*cri|>toi'âo,e rcdncçilo rua Direita, 67 kS m m '-K""' ¦K ¦¦ •'. •••.' Os artigos enviados a redacçao nao serão restituidos * ainda que não sejao publicados. HEDAGTOR E rnOPJRIET ATUO G. C. DTPJN Nüo se aceita publicação alguma que não traga a responsabilidade effecüva do seu autor. Bngnnim aas «Itatinetos envitllioiroM n quem toma- nios « libeiMlmle <le reinct ter |tela |ii*inii>ir(i vez a n»«wa fulliu, o «»I*»;m|iiío ile uos eom<ii:inie*tr ate no «l«fr não de aceital-a. Em sessão extraordinária de 8 do eorreute, a câmara municipal approvou as plantas e orçameutos para as obras seguintes : Reconstrucçao da ponte do Otto, paredões;para a ponte da rua do Commercio e um canal subterra- neo na rua de Santa Rita. Este ultimo serviço está or- çado em 8.-250SÜ00. Parece-nos um tanto elevada a cifra, nSo em relação á obra, como construcçüo, mas sim emquanto á sua utilidade que nao nos parece muito provada, pelos motivos que passamos a expor, e que nos furão fornecidos pof pessoa fidedigna. Existe nos fundos das casas que se achao do lado direito da refe- rida rua, uma valleta que sempre aervio para o escoamento das águas, e que deixou de prestar serviços por estar actnalmente em- tupida, sendo crtoque com pouca despeza póJe ser concertada, dis- pensando-se assim a construcçao do canal subterrâneo que importa em avultada quantia,e justamente quando a câmara declarou em uma dais suas passadas sessões, nao poder abrir actnalmente a es- cola nocturna, por existir um defi- cit contra o cofre municipal. Garante-nos pessoa habilitada que concertada a valleta, e refor- mado o calçamento da rua de Santa Rita, o que por certo será mais econômico, deixará de existir o inconveniente de que se queixão os habitantes daquella rua, tor- naudo-se iuutil a construcçao do canal projectado. Sem termos a pretensão de sup- pôr que seja inteiramente exacto o nosso modo de pensar, achava- mos com tudo conveniente que a câmara municipal mandasse exa- minar a questão por profisionaes, afim de" estudar os meios de a re- solver do modo mais econômico possivel. Continuão os meninos de que por mais de uma vez nos temos occupadò nesta folha, a vagabun- darem pelas ruas d'esta cidade, entregando-se a industrias mais ou menos licitas ou confessaveis. Tomamos a liberdade de chamar para este assumpto a attençSo do digno Dr. juiz de orphãos do termo. ?s= ASSASSINATO. Do Porto Novo doCuuha escre- vem cem data de 6 do correute ao Jornal do Commercio : « Hontem,' pelas 10 horas da manha, a Italiana Maria Faraco, mulher dèfBraz Fa>aeo. estabeleci- {Io em freme á estação, üè andar térreo do bote] da Europa, levada por continuado máo trato» do seu marido, e por' excesso de ciúme, pedio a um moço que fazia a escri- pta da casa, que lhe comprasse Um revolver e o carregasse. De posse da arma, Maria Faraco pas- sando pelos fundos de casa. s/»-tn que seu marido visse, subio ao hotel e perguntou ás hospedes que se aclmvão na sala, onde estava a amante de seu marido. A prinei- pio calàrã :-se, as interroga Ias ; .mas, vendo o in ido apatetado ou desvairado da Italiana, dissorão- lhn qoe não e-tava alll e sim para dmuro. Maria empurrando as porras dos quanos, deu com uma enireabartiij e. entrando, viu uma infeliz mulher que se vestia para ir tomar o trem e que tinha alguma semelhança com aquella que lhe roubava o socegq de espirito. Julgando ver a quem procurava, desfechou a arma no òoràçáijdá infeliz, que cahio morta. Sahindo para a sala novamente, a for >'/. Italiana sentio barulho em uma porta que se fechava ; correu a ella, òiüpiirou-a, e. vendo que não podia abrir, desfechou a arma contra a porta. A bala furou a madeira e foi dentro do quarto em- pregar se na coxa de outra mulher que ficou ferida. Acudirão os em- pregados do h itel e algumas pes- soas de fora, que desarmarão Ma- ria Faraco, que tencionava descer para ajustar contas com o marido. « Todos os moradores do Porto Novo censurão o procedimento da pessoa que se prestou á compra da arma. sem o que talvez se tivesse evitado as referidas desgraças. « Consta mais que o comprador da arma subio ao hotel e chaman do a favorita de Braz prevenio-a, dizendo-lhe que se occultasse.dan- do lugar a que n outra morresse iunocente, pois hiv.ia dous dias que, tinha Cliegndo, pel» pritru-im Vez, ao Porto Novo, não tendo o menor conhecimento com Braz. « A assassinada chamava-se Francisca Alves de -\raujo, era natural de Angra dos Reis, tinha '28 annos de idade, e pessoas de família na corte e na Parnhyba do Sul. A ferida chama-se Maria Ca- rolina Rosa e está fora de perigo. A assassina foi presa. •> AS MULHERES JULGADAS PELAS MÁS LÍNGUAS O coração de uma mulher é uma parte do firmamento, que como o céu muda noite c dia. Byron. < Uma velha hamoradeira parece- se com as rosas muito respiradas. Hknry Loge'. Desconfiai da mulher d istrahida; é um lynee que vos observa Labohiisse. Toda a mãe no baile é uin ta- belhao disfarçado. Lkon Gozlan. Uma mulher torna-se um anjo, quando o diabo a leva. A. Houssave. A f aldade de uma mulher é a melhor garantia, que podemos ter de sua castidade. Sexeca. As excentricidades dos Norte- americanos nao tem limites. Jacob Dunlap, velho solteirão, que ha pouco morreu cm Ashland (Olicd), deixou testamento em que constitue herdeiro universal um chamado Clatisou, que lhe pres- ta>a, ha muLos annos, um serviço insignificante, mas com a condi- ção de que elle ha de casar-se ati- tes de 4 de Março de 1881 com uma mulher que mio conhecesse antes de abertura do testamento. N'outro caso, será destinada aos estabelecimentos de beneficência a herança, que, alem de importantes propriedades, comprohende um capital de 2,000 dollars em metal. O Sr. major Bernardo Halfeld. pondera que lhe tendo sido affectos. como membro da comruissáp de obras publicas, dous requerimen- Diau-nroonvp-M ,,- .,-, . *.tos, um dos emprezarios do jardim REMKDIOCONI RA O DEFLÜXQ,. outro do engenheiro Lallemant, « Um meiico notável da Alie-adiados para a sessão de hoje; en- _trnide que a câmara deve mandar manha, em uma viagem que W. a Weimsr, em fins de Agosto, ficou extraordinariamente mie- íl ixado. vol ,a üa viagj ira, apenas se vio no seu gabinete, pensou seria- mente no mal que o pei-segnia e jurou livrar-se delle. Estudou. No fim do terceiro dia mandou á botica esta receita : Ácido phenico . Ogrammas. Amoniaco ... (5» Águap)Álcool do85". . » Evidente ! Bastou o cheiro paia que o medico se visse livre de mal- dito deílnxo ! Recommendatno.s, pois, a receita. GAMARA MUNICIPAL Scawito <Mviiii!ti'ii«. em 9:i de Janeiro ile ISS1 PRESIDÊNCIA DO EXJÍi BARÃO DE SANTA IIHÍENA S"creta rto Francisco </¦¦ Pau In Campos. A's 10 horas da manhã, achan- do-se presentes os Srs. vereádu- res, barão de Santa Helena, te- nentp-eoronel Barbosa Lage. Dr. Ambróziq, Rezende, barão de Ita- tiuya. major Bernardo Halfeld. te- nente Joaquim Misanon, COHtr- nuando a faltar o Sr. vereador Pedro Cerqneira ; havendo nu- mero suíliciente abn --e a sessa >. Lida a acta da sessão antece- dente, o Sr. Dr. Ambrosio declara que como membro da commissão de fazenda, depois de examinar as contas, e pezar os encargos da ca- mara, pretende fazer a proposta da abertura da escola, por seis mezes, ao menos como tentativa, e por osso motivo concorda com o adiamento ; feita esta observação, fui a acta approvada. ORDEM DO DIA Primeira parle Resolve-se sobre o seguiu ie : EXTEDIEXTE Foi lida uma circular do Exru. presidente da província, de 5 do corrente, rocommendatido que nos oíficios que tem de ser dirigidos aquella presidência, seja obser- vado o art. 6-1 da lei de Io de Ou- tnbro de 18^8.—Sciente. Um officio do Dr juiz de direito da comarca, de 10 do corrente, em resposta ao desta câmara, agrade cenrio a benevola attenção que a mesma lhe dispensou.—Inteirada. Idem do Sr. tenente-coronel Ma- noel Vidal e outros, de 10 do cor- rente mez, communicandb a ca mara que ua fazenda do Paraizo, teve lugar a reunião que osconces- sionarios da estrada de ferro do Juiz de- Fora e Piau, convocarão para o dia 3 do corrente. —lutei- rada. Requerimentos: De Francisco Diouizio Fortes Biistimante, 2* tabeilião, pedindo pagamento de custas, na impor- tancia de 232$200.-Pague-se ha- vendo verba. De João Marianno dos Santos Brochado e outros, pedindo o pa- gameuto de 180$õ00, importância de custas judiciarias. Pague se havendo verba. SEGUNDA PARTE DO ORDEM OO DIA ido o expediente, pas- Sendo pagar a importância que os mês- mos pedem, por terem elles direito, em vista do contractò assigná !o. Depois de algumas considerações ftorecidas pelo Sr. Dr. Ambro-io, foi approvado o parecer, tíaudo a câmara este despacho. —Pague-se. O Sr. Dr. Ambrosio. obtendo a palavra disse, que sendo exactas as contas apresentadas pelo phar- maceu tico Francisco de Assis Pinto opinava para que fossem ellas approvadas e pagas e a câmara assim resolveu. Pelo mesmo Sr. Dr. Ambrosio, foi apresentada e apptòvada a se- güinte indicação : Indico que se represente ao go- yer ti d provincial, pedindo autori- sação para que a câmara possa vender os terrenos que posstíe. O secretario informa que esta autorisação foi pedida e conce- dida pela assembléa provincial, mas não sauecionada.— A câmara resolveu que á este respeito se offi.- cias-e ao Exm. presidente. Pelo Sr. major Halfe.d. foi de- clarado que a commissão do obras publicas, de que faz parte, é de parecer que fosse dispensado o aterro que o carcereiro pede para o pateo da cadêa, e indicava que para os outros concertos aue sfto insignificantes, e não podem mon- lar em mais de 80 á 90 mil réis, feraçc w mandar pectivo va Io. O Sr. e ordenar o res- pagamento.—Foi appro- fazei-oi que sa-se a leitura de pareceres de com missões, indicaçõese propostas. Dr. Ambrosio faz yei não tendo comparecido seu collega de couimissão de fazenda o kSr. Dr. .1. Nogueira Penido, vê-se em em- baraços por estar só. e ter pouca praticado contas para dar seu pa- recer, pedi lido a câmara que espa- casse a sessão para mais um dia. e se lhe desse um outro collega. A câmara decidiu affinnativameute, e nomeou-se em lugar do Sr. Dr. Peuido, o Kxtn. barão de llatiaya, que propuz-ua para o mesmo cargo Sr. vereador Joaquim Miranda, que apresentou j latos motivos de escuzas que forão attendidas. O Sr. vereador Rezende, pedindo a palavra pondera que os §.^ 12 e 1 do art. 187 das posturas, não tiuhão sido convenientemente ob- servados, com o que tem soffrido a câmara prejuízos na arrecadação dos impostos, e indicava que se tomasse uma resolução á respeito. Depois de algumas considerações do Sr. Dr. Ambrosio, a câmara re- commenda ao procurador que cum- prisse as posturas. O Sr. major Bernardo Halfeld, membro da commissão de obras publicas, seu parecer sobre os concertos do Fórum, opinando que não se pagasse ao empreiteiro o aceressimo de obras que reclama, visto como pelo contrato foi estipu- lado que nenhuma reclamação seria atiendida. Disse mais que o pa- recer da commissão cie obras pn- blicas da câmara passada não foi minucioso, ao contrario pouco claro e mesmo pouco escrupuloso, e firmou-se em falsa base, porque os cálculos feitos pelo engenheiro Lallemant, não são e.xactos, o que se prova com o calculo que ora apresenta, em divergência com aquelle-r Posto a votos o parecer foi elle approvado. O mesmo Sr. vereador pede a câmara um praso para dar seu pa- recer sobre as informações que pede o Exm. presidente da provin- cia, sobre industrias e minas deste município.—A câmara decidiu que o parecer fosse apresentado em seg inda reunião. O Exm. barão de Itrtiaya, pediu a palavra, apresentou 'e funda- meutou uma indicação para que seja augmèntado o ordenado do secretario em mais uma metade do ordenado actual, isto é, que seja elevado á 1:8J0> por anno ; e ele- vando-se uo d. bro a gratificação que actnalmente percebe o procu rador da câmara, é que neste seu- tilo se represente ao governo pro- vincial pafa ser approvada provi- Koriameute a proposta, até que a tosse pelo poder competente. Depois de algumas observações do Sr. Dr. Ambrosio, que diz ser o rendimento do procurador todo oscillante, o posta a votos a pro- posta foi approvada. O Sr. major Bernardo Halfeld, apresentou a seguinte indicação: Indico que se mude a torneira que existe na rua Direita, esquina da imperatriz, para a rua da Li- berdadv e continuando o eucana- monto a'é a rua do Imperador, fi- cando assim estabelecidas dt torneiras. ias Lm seguida pede a palavra o Exm. barão de Itatiaya, e faz ver queam vista do interesse publico, apoiava a indicação de seu col- lega. o para que estas despezas não sobrecarregasse o cofre mu- ntcipal, elle offefecia a câmara mandar fazer a sua custa toda esta despeza da mudança do actual poste e torneira, com a condição porem, desta câmara conceder-lhe uma penna d*agua, tirada do mesmo encanamento para uso de sua ppüprieaaaei. mie 'aoxisja me havia sido conceSiIa pela câmara do quatrieunio findo. Posto.em dis- cussao, o Sr. Dr. Ambrosio, pede que seja nomeada uma commissão para dar com urgência seu parecer s obre a indicação., O Exm. presidente nomeou para essa commissão os Srs. Drs. Am- brosio Braga e Agostinho Corrêa. Nada mais havendo a tratar o Exm. presidente levantou a setsao e convidou os Srs. vereadores a comparecerem no dia seguinte. E para constar lavrei a presente acta que sendo lida é approvada o assignáda. Eu Francisco de Paula Campo-; secretario, a escrevi. —.!/. I . Burboza l.ag&.— Dr. A. Vieira Eugênio de llrag i. /- rancisco Rezende.— Uurãu de llatiaya. Bernardo M. Halfeld. UTTERATÜHA VIOTÕR HUGO EM SUA CASA POR GUSTAVO ÍUVET [Traducção) CAPITULO 1\ A lei Faider.— Lm Cuornesey. One pena não ser-se prnscriptu. A litteratttra de Jersey O domingo.— Prestigio do par ile França.— Duas gallinhas para a rainha. << Ah ! coüiecaes muito cedo.... » Depois da publicação .de. Sapo- lóon le Petit, a Bélgica, tendo feito uma lei especial, a lei Faider, ex- pellio o nosso grande poeta, por ultrojes a um soberano estrangei- ro. Yictor Hugo pardo então para Jcrsey, pedio a hospitalidade á Inglaterra e estabeleceu-so» em Marine-Terraee. Mas, em 1853, quando o poeta atirou á pátria'avil- tada ossnblimes appellos dosChâli- mcnls, Bonaparte, achando os pro- scriptos Franca. a iuda obteve muito eme a da Inglaterra perto i

Transcript of j^mmmmm^LW - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1881_00012.pdf · cifra, nSo em...

Page 1: j^mmmmm^LW - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1881_00012.pdf · cifra, nSo em relação á obra, como construcçüo, mas sim emquanto á sua utilidade que nao nos parece

ANNO XV. JUIZ DE FORA—Quinta-feira 10 de Fevereiro do 1881

PARA A CIDADEFor anno i2$0(10Por seis mezes .... 7#00ÒPor tr<<z rriezüs .... 4$000'*NNuNCios

: 100 rs. a linha

ftocriptorio e reilacçAo :rua Direita, 07

U ^L\Y ^^mWmmW

j^mmmmm^LW

PARA j?0RÀPor annoPor SüiS uiezes . .Por trus mezas . :

10,9(1008*000ÕJJ000

annuncios : 100 rs. a linha

H*cri|>toi'âo,e rcdncçilorua Direita, 67

kS

mm'-K""'¦K¦¦

•'.

•••.'

Os artigos enviados a redacçao nao serão restituidos* ainda que não sejao publicados.

HEDAGTOR E rnOPJRIET ATUO G. C. DTPJN Nüo se aceita publicação alguma que não tragaa responsabilidade effecüva do seu autor.

Bngnnim aas «ItatinetosenvitllioiroM n quem toma-nios « libeiMlmle <le reinctter |tela |ii*inii>ir(i vez an»«wa fulliu, o «»I*»;m|iiío ileuos eom<ii:inie*tr ate no «l«frnão de aceital-a.

Em sessão extraordinária de 8do eorreute, a câmara municipalapprovou as plantas e orçameutospara as obras seguintes :

Reconstrucçao da ponte do Otto,paredões;para a ponte da rua doCommercio e um canal subterra-neo na rua de Santa Rita.

Este ultimo serviço está or-çado em 8.-250SÜ00.

Parece-nos um tanto elevada acifra, nSo em relação á obra, comoconstrucçüo, mas sim emquanto ásua utilidade que nao nos parecemuito provada, pelos motivos quepassamos a expor, e que nos furãofornecidos pof pessoa fidedigna.

Existe nos fundos das casas quese achao do lado direito da refe-rida rua, uma valleta que sempreaervio para o escoamento daságuas, e que deixou de prestarserviços por estar actnalmente em-tupida, sendo crtoque com poucadespeza póJe ser concertada, dis-pensando-se assim a construcçaodo canal subterrâneo que importaem avultada quantia,e justamentequando a câmara declarou emuma dais suas passadas sessões,nao poder abrir actnalmente a es-cola nocturna, por existir um defi-cit contra o cofre municipal.

Garante-nos pessoa habilitada

que concertada a valleta, e refor-mado o calçamento da rua deSanta Rita, o que por certo serámais econômico, deixará de existiro inconveniente de que se queixãoos habitantes daquella rua, tor-naudo-se iuutil a construcçao docanal projectado.

Sem termos a pretensão de sup-pôr que seja inteiramente exactoo nosso modo de pensar, achava-mos com tudo conveniente que acâmara municipal mandasse exa-minar a questão por profisionaes,afim de" estudar os meios de a re-solver do modo mais econômicopossivel.

Continuão os meninos de que jápor mais de uma vez nos temosoccupadò nesta folha, a vagabun-darem pelas ruas d'esta cidade,entregando-se a industrias maisou menos licitas ou confessaveis.

Tomamos a liberdade de chamarpara este assumpto a attençSo dodigno Dr. juiz de orphãos dotermo.

?s=

ASSASSINATO.Do Porto Novo doCuuha escre-

vem cem data de 6 do correute aoJornal do Commercio :

« Hontem,' pelas 10 horas damanha, a Italiana Maria Faraco,mulher dèfBraz Fa>aeo. estabeleci-{Io em freme á estação, üè andartérreo do bote] da Europa, levadapor continuado máo trato» do seumarido, e por' excesso de ciúme,pedio a um moço que fazia a escri-

pta da casa, que lhe comprasseUm revolver e o carregasse. Deposse da arma, Maria Faraco pas-sando pelos fundos de casa. s/»-tnque seu marido visse, subio aohotel e perguntou ás hospedes quese aclmvão na sala, onde estava aamante de seu marido. A prinei-pio calàrã :-se, as interroga Ias ;.mas, vendo o in ido apatetado oudesvairado da Italiana, dissorão-lhn qoe não e-tava alll e sim lápara dmuro. Maria empurrandoas porras dos quanos, deu comuma enireabartiij e. entrando, viuuma infeliz mulher que se vestiapara ir tomar o trem e quetinha alguma semelhança comaquella que lhe roubava o socegqde espirito. Julgando ver a quemprocurava, desfechou a arma noòoràçáijdá infeliz, que cahio morta.Sahindo para a sala novamente, afor >'/. Italiana sentio barulho emuma porta que se fechava ; correua ella, òiüpiirou-a, e. vendo quenão podia abrir, desfechou a armacontra a porta. A bala furou amadeira e foi dentro do quarto em-pregar se na coxa de outra mulherque ficou ferida. Acudirão os em-pregados do h itel e algumas pes-soas de fora, que desarmarão Ma-ria Faraco, que tencionava descerpara ajustar contas com o marido.

« Todos os moradores do PortoNovo censurão o procedimento dapessoa que se prestou á compra daarma. sem o que talvez se tivesseevitado as referidas desgraças.

« Consta mais que o compradorda arma subio ao hotel e chamando a favorita de Braz prevenio-a,dizendo-lhe que se occultasse.dan-do lugar a que n outra morresseiunocente, pois hiv.ia dous diasque, tinha Cliegndo, pel» pritru-imVez, ao Porto Novo, não tendo omenor conhecimento com Braz.

« A assassinada chamava-seFrancisca Alves de -\raujo, eranatural de Angra dos Reis, tinha'28 annos de idade, e pessoas defamília na corte e na Parnhyba doSul. A ferida chama-se Maria Ca-rolina Rosa e está fora de perigo.A assassina foi presa. •>

AS MULHERES JULGADASPELAS MÁS LÍNGUAS

O coração de uma mulher é umaparte do firmamento, que como océu muda noite c dia.

Byron.<

Uma velha hamoradeira parece-se com as rosas muito respiradas.

Hknry Loge'.

Desconfiai da mulher d istrahida;é um lynee que vos observa

Labohiisse.

Toda a mãe no baile é uin ta-belhao disfarçado.

Lkon Gozlan.

Uma mulher torna-se um anjo,quando o diabo a leva.

A. Houssave.

A f aldade de uma mulher é amelhor garantia, que podemos terde sua castidade.

Sexeca.

As excentricidades dos Norte-americanos nao tem limites.

Jacob Dunlap, velho solteirão,que ha pouco morreu cm Ashland(Olicd), deixou testamento em queconstitue herdeiro universal umchamado Clatisou, que lhe pres-ta>a, ha muLos annos, um serviçoinsignificante, mas com a condi-ção de que elle ha de casar-se ati-tes de 4 de Março de 1881 comuma mulher que mio conhecesseantes de abertura do testamento.N'outro caso, será destinada aos

estabelecimentos de beneficência aherança, que, alem de importantespropriedades, comprohende umcapital de 2,000 dollars em metal.

O Sr. major Bernardo Halfeld.pondera que lhe tendo sido affectos.como membro da comruissáp deobras publicas, dous requerimen-

Diau-nroonvp-M ,,- .,-, . *. tos, um dos emprezarios do jardimREMKDIOCONI RA O DEFLÜXQ ,. outro do engenheiro Lallemant,« Um meiico notável da Alie- adiados para a sessão de hoje; en-

trnide que a câmara deve mandarmanha, em uma viagem queW. a Weimsr, em fins de Agosto,ficou extraordinariamente mie-íl ixado.

vol ,a üa viagj ira, apenas sevio no seu gabinete, pensou seria-mente no mal que o pei-segnia ejurou livrar-se delle.

Estudou.No fim do terceiro dia mandou á

botica esta receita :Ácido phenico . Ogrammas.Amoniaco ... (5 »Água p) „Álcool do85". . lõ »Evidente ! Bastou o cheiro paia

que o medico se visse livre de mal-dito deílnxo !

Recommendatno.s, pois, a receita.

GAMARA MUNICIPALScawito <Mviiii!ti'ii«. em 9:i de

Janeiro ile ISS1PRESIDÊNCIA DO EXJÍi BARÃO DE

SANTA IIHÍENA

S"creta rto Francisco </¦¦ Pau InCampos.

A's 10 horas da manhã, achan-do-se presentes os Srs. vereádu-res, barão de Santa Helena, te-nentp-eoronel Barbosa Lage. Dr.Ambróziq, Rezende, barão de Ita-tiuya. major Bernardo Halfeld. te-nente Joaquim Misanon, COHtr-nuando a faltar o Sr. vereadorPedro Cerqneira ; havendo nu-mero suíliciente abn --e a sessa >.

Lida a acta da sessão antece-dente, o Sr. Dr. Ambrosio declaraque como membro da commissãode fazenda, depois de examinar ascontas, e pezar os encargos da ca-mara, pretende fazer a propostada abertura da escola, por seismezes, ao menos como tentativa, epor osso motivo concorda com oadiamento ; feita esta observação,fui a acta approvada.

ORDEM DO DIAPrimeira parle

Resolve-se sobre o seguiu ie :EXTEDIEXTE

Foi lida uma circular do Exru.presidente da província, de 5 docorrente, rocommendatido que nosoíficios que tem de ser dirigidosaquella presidência, seja obser-vado o art. 6-1 da lei de Io de Ou-tnbro de 18^8.—Sciente.

Um officio do Dr juiz de direitoda comarca, de 10 do corrente, emresposta ao desta câmara, agradecenrio a benevola attenção que amesma lhe dispensou.—Inteirada.

Idem do Sr. tenente-coronel Ma-noel Vidal e outros, de 10 do cor-rente mez, communicandb a camara que ua fazenda do Paraizo,teve lugar a reunião que osconces-sionarios da estrada de ferro doJuiz de- Fora e Piau, convocarãopara o dia 3 do corrente. —lutei-rada.

Requerimentos:De Francisco Diouizio Fortes

Biistimante, 2* tabeilião, pedindopagamento de custas, na impor-tancia de 232$200.-Pague-se ha-vendo verba.

De João Marianno dos SantosBrochado e outros, pedindo o pa-gameuto de 180$õ00, importânciade custas judiciarias. — Pague sehavendo verba.

SEGUNDA PARTE DO ORDEM OO DIAido o expediente, pas-Sendo

pagar a importância que os mês-mos pedem, por terem elles direito,em vista do contractò assigná !o.Depois de algumas considerações

• ftorecidas pelo Sr. Dr. Ambro-io,foi approvado o parecer, tíaudo acâmara este despacho. —Pague-se.

O Sr. Dr. Ambrosio. obtendo apalavra disse, que sendo exactasas contas apresentadas pelo phar-maceu tico Francisco de Assis Pintoopinava para que fossem ellasapprovadas e pagas e a câmaraassim resolveu.

Pelo mesmo Sr. Dr. Ambrosio,foi apresentada e apptòvada a se-güinte indicação :

Indico que se represente ao go-yer ti d provincial, pedindo autori-sação para que a câmara possavender os terrenos que posstíe.

O secretario informa que estaautorisação já foi pedida e conce-dida pela assembléa provincial,mas não sauecionada.— A câmararesolveu que á este respeito se offi.-cias-e ao Exm. presidente.

Pelo Sr. major Halfe.d. foi de-clarado que a commissão do obraspublicas, de que faz parte, é deparecer que fosse dispensado oaterro que o carcereiro pede parao pateo da cadêa, e indicava quepara os outros concertos aue sftoinsignificantes, e não podem mon-lar em mais de 80 á 90 mil réis,feraçc wmandarpectivova Io.

O Sr.

e ordenar o res-pagamento.—Foi appro-fazei-oi

que

sa-se a leitura de pareceres de commissões, indicaçõese propostas.

Dr. Ambrosio faz yeinão tendo comparecido seu collegade couimissão de fazenda o kSr. Dr..1. Nogueira Penido, vê-se em em-baraços por estar só. e ter poucapraticado contas para dar seu pa-recer, pedi lido a câmara que espa-casse a sessão para mais um dia. ese lhe desse um outro collega. Acâmara decidiu affinnativameute,e nomeou-se em lugar do Sr. Dr.Peuido, o Kxtn. barão de llatiaya,que propuz-ua para o mesmo cargo

Sr. vereador Joaquim Miranda,que apresentou j latos motivos deescuzas que forão attendidas.

O Sr. vereador Rezende, pedindoa palavra pondera que os §.^ 12 e

1 do art. 187 das posturas, nãotiuhão sido convenientemente ob-servados, com o que tem soffridoa câmara prejuízos na arrecadaçãodos impostos, e indicava que setomasse uma resolução á respeito.Depois de algumas consideraçõesdo Sr. Dr. Ambrosio, a câmara re-commenda ao procurador que cum-prisse as posturas.

O Sr. major Bernardo Halfeld,membro da commissão de obraspublicas, dá seu parecer sobre osconcertos do Fórum, opinando quenão se pagasse ao empreiteiro oaceressimo de obras que reclama,visto como pelo contrato foi estipu-lado que nenhuma reclamação seriaatiendida. Disse mais que o pa-recer da commissão cie obras pn-blicas da câmara passada não foiminucioso, ao contrario poucoclaro e mesmo pouco escrupuloso,e firmou-se em falsa base, porqueos cálculos feitos pelo engenheiroLallemant, não são e.xactos, o quese prova com o calculo que oraapresenta, em divergência comaquelle-r Posto a votos o parecer foielle approvado.

O mesmo Sr. vereador pede acâmara um praso para dar seu pa-recer sobre as informações quepede o Exm. presidente da provin-cia, sobre industrias e minas deste

município.—A câmara decidiuque o parecer fosse apresentadoem seg inda reunião.

O Exm. barão de Itrtiaya, pediua palavra, apresentou 'e

funda-meutou uma indicação para queseja augmèntado o ordenado dosecretario em mais uma metadedo ordenado actual, isto é, que sejaelevado á 1:8J0> por anno ; e ele-vando-se uo d. bro a gratificaçãoque actnalmente percebe o procu •rador da câmara, é que neste seu-tilo se represente ao governo pro-vincial pafa ser approvada provi-Koriameute a proposta, até que atosse pelo poder competente.

Depois de algumas observaçõesdo Sr. Dr. Ambrosio, que diz sero rendimento do procurador todooscillante, o posta a votos a pro-posta foi approvada.

O Sr. major Bernardo Halfeld,apresentou a seguinte indicação:

Indico que se mude a torneiraque existe na rua Direita, esquinada imperatriz, para a rua da Li-berdadv e continuando o eucana-monto a'é a rua do Imperador, fi-cando assim estabelecidas dttorneiras.

ias

Lm seguida pede a palavra oExm. barão de Itatiaya, e faz verqueam vista do interesse publico,apoiava a indicação de seu col-lega. o para que estas despezasnão sobrecarregasse o cofre mu-ntcipal, elle offefecia a câmaramandar fazer a sua custa todaesta despeza da mudança do actualposte e torneira, com a condiçãoporem, desta câmara conceder-lheuma penna d*agua, tirada domesmo encanamento para uso desua ppüprieaaaei. mie 'aoxisja mehavia sido conceSiIa pela câmarado quatrieunio findo. Posto.em dis-cussao, o Sr. Dr. Ambrosio, pedeque seja nomeada uma commissãopara dar com urgência seu parecers obre a indicação. ,

O Exm. presidente nomeou paraessa commissão os Srs. Drs. Am-brosio Braga e Agostinho Corrêa.

Nada mais havendo a tratar oExm. presidente levantou a setsaoe convidou os Srs. vereadores acomparecerem no dia seguinte.

E para constar lavrei a presenteacta que sendo lida é approvada oassignáda. Eu Francisco de PaulaCampo-; secretario, a escrevi. —.!/.

I . Burboza l.ag&.— Dr. A. VieiraEugênio dellrag i. — /- rancisco

Rezende.— Uurãu de llatiaya.Bernardo M. Halfeld.

UTTERATÜHAVIOTÕR HUGO EM SUA CASA

POR

GUSTAVO ÍUVET

[Traducção)

CAPITULO 1\

A lei Faider.— Lm Cuornesey. —One pena não ser-se prnscriptu.— A litteratttra de Jersey — Odomingo.— Prestigio do par ileFrança.— Duas gallinhas paraa rainha. — << Ah ! coüiecaesmuito cedo.... »

„ Depois da publicação .de. Sapo-lóon le Petit, a Bélgica, tendo feitouma lei especial, a lei Faider, ex-pellio o nosso grande poeta, porultrojes a um soberano estrangei-ro. Yictor Hugo pardo então paraJcrsey, pedio a hospitalidade áInglaterra e estabeleceu-so» emMarine-Terraee. Mas, em 1853,quando o poeta atirou á pátria'avil-tada ossnblimes appellos dosChâli-mcnls, Bonaparte, achando os pro-scriptosFranca.

a iudaobteve

muitoeme a

daInglaterraperto

i

Page 2: j^mmmmm^LW - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1881_00012.pdf · cifra, nSo em relação á obra, como construcçüo, mas sim emquanto á sua utilidade que nao nos parece

t

'W

PliAROL—Quinta-feira 10 do Fevereiro do 1S81_

1 '^-««¦>*

¥¦ .1 .WjJ

I

M.

A

¦1 N-

t.' >

V k

m

<-,• !¦¦¦ , ¦¦ '

) 'AvA-) -

•t ¦:-: (> J

i'¦! ¦

"'"¦ r -¦

! |{.® ¦ a\ir, y;\^-

/•m%. 4 •

afastasse èssèsfoutasinaüda líepu- der o choque das bolas; u popula-cãn podia indig-iinr-sot'agg-rediros impioã I

| E no entanto.

bhca assassinada, cuja voz impor-tuua vinha até as Tuille.ries, per-turbar seu smoho.

Os proscriptus emigram') entãoparu Guernesey, e poderá > final-meutehxàr o.-:seu.-- penat.es naquei-Ia ilha. m

Charles Hugo, nos Homens doexílio, escreveu com sua brilhantepenna, as peripécias dessa guiei raque o império triumpliante faziaa um punhado de veucidos. Esãocomuioveutes e estranhas essaáhistorias de cxpiilsOes.de. .pr.oscri;pios, de exilados no exilio I

** * tt- rrDeixando Jersey, victor tlugo

estabeleceu-se em Hauteville-EI jU-Be, ein Uuernesey.

Ahi permau.-«tui dezasete nanos,

que d •ixurão uma profunda reoor-dação em oUa memória.

Fáílá muitas vezes de ü-uerneseyd aquoll ¦ céu tão ciem mte e tãoameno. Naqueile edeu cresce e fio-resctí o alues. Possuo unia pequenaphotographm representando umcanto dojtrdim tio poeta, onde seergue um áloes que tem mais deflui metros Je altnra. As cameliascre-cem em p.ena terra, e os bis-ciiiassei vem de cercas aos jardins-.

Muitas vezes o poeta, ho meiodas agitaçOes da vida publica,pensando no repouso, nos disseAli • :— ivu quizeru partir paraGuerneSi y e levar-vos todos comi-

go. lenho uma grande sala de

jantar e cabem vinte e cinco ]n?s-suas á minha mesa. A cosinha dailha é p.oicn variada, é a cosinhaiuglezu: imisemfim contentar-vos-

Hugo tinha um prestiffib. « Accre-n casa u Victor

*i

rido-

s de Franca e de luglater-

ditaes talvez, nos dizia ei Li >ise, que era por ser Viclor Hiigoi? ,Não! E' porqu mui eslava investido jde um titulo sempre respeitado na I

Inglaterra. Eu era par de França,e o.-, pares de ífrança è tira gozão de curioso- privilégios. »

Na Ingiaterra não revogão asantigas leis. deixão-nas canire.ndc.suzr. resulta clahiqueos velhosCostumes conserva rã o-se vivazesem alguns c melados, e nas ilhas

têm uma certa autonomia.cpie •1.

zu é uma Oxquisith mistura de; uzos jpassados de mola. d- costumes ;

ressistas.-— iencontra-se•ulo XII e o

oeaes,ivre.

de uNaqueile pai/,ai mesmo tempo ti .->.século XIX.

Assim, na sua qualidã le de parde França, Victor Hugo tinha o

direito de não mandar vari'"t' a

i frente da sua p una. Tiu.ha o direi-to de pôr a perna na cama da

' rainha.Em troca, devia-lhe duas gal-

\ linhas por anlio, e todos os nmi^

bhci.lade que domina todososactosdo poder publico. Ao lado tb> pu-blieida le vêm as formulas s.olem-ü -s que r..veuem, dentre aquellesdct s "S mais importantes, taescomi; as obrigações que o p deradministrativo c.ontiahe ou com

particulares ou àssdr/ia.çO >s. Semi,s furmalhíndes devidas, pois, nãoha contrato com a administração,tuii um règimén como o nosso, ondenada se póle cain-irariamente ta-55,;«r, p >v maior que seja a respeita-bi)idade dos iu lera.-'sados nesta ounaquella [Ji-etèúçã '. O que a dignadirectoiua avançou a este respeito,

pediuioá liceiiçii para franca, me o tefalim*, imporia uma ihversilo nonosso systema de aduiinisiraçAopublica.

Assim sendo, é facto inquestio-n! nmiii companhia União .Mi-

s de I de Setembro dodaia em ou ! os c m-

pa a o fi.n de esiar liquido o seudireito a previlegio de z ma. 'Irar

çado, ' '"tem-no ella ^âtó com de-

nave! queneira, antesanuo passa-i.eesuoiiari is abaixo asslgu ilebrni-aí) seu contrato con o po ler

pioviucial para con-iu ç"i'r ••' v'Xplõracão d • uma estrada de ferronada havia pactuaiv. .cia, quant i-aolie sua linha de S. João ayPo uba.com di.reiío.a p tVll ^"io de zona.Isso mesiiio, dil-ó a d.gna direelo

, ¦. ceb-dor vinha ponciiiaímente j riu quando aüirma que a compi-nina deixou de iissigtiar o «con-fcrut i por circunisiaacias sup -í.ve-

Ullll

hieis Cw'iii ella ; um bom re -.tb ei ebons batatas, é quanto chega paraviveiAse, No fundo do un-u jardimmandaria construir uai iheuiro, erepresentaria mos as peças do Thea-Iro cm liberdade.

Tudo isso pareceu-nos tão teu-tâdor (de longv)j que exclamamosrindo •— Que pena, caro Mestre,que

'não sejamos proscripto* todos

juntos !*

A população daquellas ilhas (piefurão ouir'ora fraucezes, ia lia ni"-tade íngiez. metade o patois uor-m-iiido; ou um fraticez exquisilo,misturado ile expressCus anti-oundas. e de co»stnicerio íie nlir.i-ses mgiez.-f. E são(r tão exquisiiasas construcção dasf phras s que agente não pôde u«ixar de sorrir-se.

Foi um dos jorna,es mais liiteta-rios de Jersey, que aunuucioii as-sim a chegaua Je Victor Hugo :

(( Ante honlcni, desembarcou nailha, o Sr. Viclor Hugo, um dósnossos musas os mais disl-inctps. »

Em geral, o espiril i tia popu-lação nada mais tem de gani "/. : aaff elação ingleza e o rigOrisiuoprotestante invadirãu os costumes.

A intolõrãncia e o fanatismo sâuos mais beilos oruamentós t.osliabiíaiites de Jer.-Ty.

Sabe-se (pie o domingo é, paraos ing-lezes, o dia consagrado aum , ausíe;o e leligioso aborreci-mento. Nesse dia, a Inglaterratem o spleeu divino: nenhumarasa se abre. ninguém viaja, nin-guem .-abe a rua, e .-ó se permittecomo divertimento a leitura daBíblia em famiMa.

Tem-se no entanto o direito decomer e de beber, de beber sobre-indo.

Em Jersey, as pessoas que vinliâo visitar Victor Hugo, erãoinsultadas ao desembarcar, qtian-tio chega vão no domingo.

A rainha de Inglaterra, sem d ir-vida por não ter podido fazjr deoutro modo. chegou uma. vez nailha em um domingo.

To a a populaçã i eslava noscáes, descontente e quasi hostil.

reclamar o seu vulor, em nome caraihlio de Inglaterra, soberamido diioado ii" Xormaudia.

O titulo d", par era pois uma

protecção para Viclor Rúgu ; cha-mavão-no milord, fl o governa lorda ilha era o seu inferior.

Ex.ste uma velha ihimiz ide en-i tre os habitauies d-1 Jer-ey e os de

j Gueinesey, de modo que a cxpul-I .-ão ú'.<--- proscriptos de Jers".y de-

| < ia st um titulo A .-yinpaihi.a deGuerne.-iéy. No entanto, taes ha-

! viâo 3irÍo'iis e.iiumuiasrlos jornaesI vetididos a B mapane, ta,)s haviâo

: mentes, etc eassigiia Io. >'"••

Entretanto'; GÍiiiiiuuãu os digu >sí direeiores a ai.er-se a-i acio pr. si-í dencial de 9 de Xovmnb » d- 18/8,! o da approvação das plantas do| traçado do seu prol ugunieiUo,1 como Cüuíirmatoriq .do contrato

que naqu lia dam entrava em co-maço de execução.

sigtiaç.lo dos p mtos pu- onde lmde piissar, co n estações especifi-cadas, entre as qnaes estão San-1'Aniia e S. Vicente.

Demais, o iioto 'ia approvaçãodefinitiva das plantas de um tia-cada de estrada de ferro qualquerein nada aíferta um privilegio.Sendo uai aeto posterior a umaconcessão dada, formalistico, quediz respeito à realisaçãp de um di-reito ithp'Hante, sobre que devevi«'iar a administração, a bem deoutros interesses que se lhe preu-delir; esse aciÒ é u ponto linal da

pluise i!e orgauisiição dasemprezasque se liropOtífil a construir e ex-

piorar caminhos de ferro. Por ti 1—timo. o decreto de 28 de Fevereirode 1871. que regula a matéria,não faz dependente- as conçessO "S

pi i vil 'giadas jiaiai cònstrucçãü de, ...tr.ela" de ferro, da npprõvaçilo

j d ¦ fí niiva dos seilti traça los.Agoai uma reculicacéo. O pro-

mui a p o- i cediinénto do actuil ministro daagricultura, á que alludit) a di-rectoria da Uuiã i .Mmeiia. a pro-]) isitti da sua opinião -obre cm-

! iriiin.s, em nada lhe aproveita.Lcvaataudo-se duvidai entre o

digno ministro e os cimeessi ma-rios das estradas de ferro do Pa-nina, s ibro o espirito de uma Jascl iUdiilas do contrato leito polog .vem i e as ditos conc'.'.ssionaTÍòs;juig ai o ministro (pie seria deb m aviso, paia decidira questão,oiivirosuu antecessor, uma das

purles ciiniratar.i.e co no g .verno.p.vlto isio, conhecida a intenção

que pre.idiu á clállsiila sobre queversava a do vi

estampados nas paredes do seu ho-tel em João Guines !...

Protesto contra a doaçilo feitapor Manoel Theodoro. seu filho, eoutro para o patrimônio de SayteAntônio, e contra qualquer vendaque os mesmos fizerem de terrenosna fazenda do Engenho, districtodoOhapéodeUvas, pelosdocumen-tos de compra de uma parte de ter-ras que fizerão ao finado Carlos13aruosa da Luna, por ser aquellaparte calculada em 22 alqueres, eterem os mesmos jâ vvndido nadita fazenda cerca de quarenta ai-

queires, e estarem desfruetaudonus vinte e ainda quererem Vendermais e fazer doação para patriinniode santos.

us ce-h

Antônio Teixeira dü Carvalho.

Chapéu de Uvas, 8 de Fevereirode 1881,

irolong inieuto

mv

da, o!lie m nu-

Noi.an Io a singular;dade jun- | nistro a accortlo com tis C0llCeS-lO-

dica deste con:ralo. ta ter realidade d" um

Ue co neçotifncto de na

tureza comphdaniente alheia a lor-sido as manobras dos espiO.'s, qn<ignorantes; ac- l inação e existência doessas poputacues

qialhadastomava i

ladrOes e

creditando nas folhas e

pel >à agente> do Elyséo,os proseiiptos por unsuns bandidos.

Só foi depois de muito tempo

que os pro.-criptos conseguirãovencer a hostili bule que o povotestemunhava a esses h mv.ms :« que a soe edad: francezii repo|luide seu seio. »

Uma tH!au.'.vDii aimdocla va.e vxostrar qual foi o principio o a tUtiicledos insulares a sen respeito,

No dia da sua chegada em (iue--nesey. no hct>'l em que se hospe-darão alguns delles, foi r uba.Ia.nã . se sabe como5 a sòuitua de de-zoito shellitjgs que havia sido dei-xadii em cima de uma mesa parapagar si; uma di p 'jca. E como se

queixasse..:; ao consiAÒle desse rou-ho. esse magistrado, dirigindô-seaos fraucezes, disse-lhes gravemente essas memoráveis palavras,cheias de reticências :« Ah! ta-zeis ím conn çües muito cedo ! »

(Continua.}

A PEDIDOS

Victo" H •;.) acuava-se ai li oo raccaso, na occasião em que a rai-nlia desembarcou: encontrou-seCuin elhl a comprimenum-a.

« Não era a rainha que eu com-prwüentáva, disse elie, era a mu-lh-r. »

I'i;i o único comprimento (pierecebeu a rainha. E' verdade qut

.valia por muitos mais ! mas ;je-nhurá habitante de Jersey tirou ochapéu á qnelha rainha queoüsavaviajarão domingo.

tj poeta linha em casa um bi-"Ihar

qütt eotregava aos proscri-p os.— Quando, i;o nomingo,esses bom. ns Pinhão V casa dopoeta di.-tii-ibir-se e descansar rlqnIrabalhos fla semana, erão obriga-dos a

"fechar as JOTielíart e amorte-

«§<» a^óra «* BBis'«u »

A's considerações qne honteu!;nesta folbn. emiitim .s acerca da|iretençâo qie.ora preoecupa acompanhia União Mineira, tiveiãoos seus dignos directores a com-plaCencia de, mais uma vez, oppòrsuas duvidas, aliás jâ por i.ó-; coiihecidas e desfeitas.

Queirãp SS. SS. relevar nos ainsistência das nossas observações.Xada c .mo a consciência clara do

i irei tu de Cada um ; apurando esteintuito é que somos levados ;'i eus-cussão e tiiihi a convicção cada vezmais sincera da justiça que a umaou outi a parte assiste.

Achaudusobre maneira estranhaa theoria pela digna directoriaadopiada a lespeito do que s.j > oContrato, considerado çoino o foipor ella de um modo suhjeòti.võ enão concreto, ei mo devera sèl-Ojchegamos ao .resultado de que essemodo de eutendercfoi a causa daposição incommoda em que orase ve.

Todo contrato, « importante es-peçie d declaração de vontades »e-dá. sujeito a formulas que cous-tatão a sim existência e isso tantonas relaçOes da vida civil comonas da administrativa.

Sob o ponto de vista adudnis-traiivo, que ó o que nos convém,péuhum contrato pôde fugir á pu-

Contratos,cmiio é o facto da approvação de

plantas, pondera reinos nova meu tçque a companhia União Mineiraom na Ia adianta o neto de í) deNovembro quanto ao assuinpto

Na ve; da e. com o já autenor-mente fizemos ver, este acto, tãosomente se refere no cie 3 » de Abi i 1de iS . 8 • neste tem a razão de sere delle é cohscCtorio, nada maisMiiboiilo-^.' iljijü [ire<ojnir.

Sendo assim, alludinçlo esse aeioa um outro, a simj.í.'^ (ionco*-llodo pi oi lUgamei.itb de H. J«/ão aoPoiiib i (acio de 3 ) de Abril de1878;, não é possível, por mais

que se fiex bilise ou sé lôrç.i a to-giça, cliegar á existência de uniprivilegio obtido e conseqüentecuiitrato, sfiíemnem n e feio pelacompanhia Uuiã i Mineira antes de

1 de Setembro de 1880ü que ii companhia quer, e pro-

cura a todo transe demonstrar, é o-eu privilegio de z dia para o pro-lutigamento do tua linha férrea atéo Pomba.

Mas para Uso o que se faz mis-tér? Provar a sua iuieAção paieo-teaudo o titulo iuconte.siado do seudireito. E tem eila este titulo"?

Anteriormente ao dia Io de Se-lembro, com ) sabemos, não o ti-ilha; contentou-<c com uma siui-jil's permissão de prolongam, dito,a qual. por certo, não implica pri-\ilegio de e>pecie alguma. I iij or-laudo sempre uma re-iri 'Cã '. oprivilegio nunca se p .j.-u ue-; aesp ciaíi lad ¦ da sua uaio eZ ¦exige sempre q .e ell.e .-ij... xjd.ci-lamente declara Io n uduea siiben-teu lido. Portanto, alilés de 1" deSetembro,não tiiiíia n companhiaUnião Mineira direito algum aprivilegio de zona, para o prolon-gaintílltu de sua Unha.

narios e assim diriniiu-se a da vidasuscitada. Onde, pois, o contratoverbal? Tal contrato seria umaan unalia ivpugunnte ; o nosso *ys-tema administrativo. O que houve,

portanto, da pane do governo foiuni n c mhècimento á opinião dosconcessionários acerca da cláusuladuvido.-a Me um contraio já feito e

passado com as devidas solemni-dades.

|s,o posto, couservamò-uos ti-an-hiviilrts a respeito da nossa situa-ção nctual e futura. Temos, atéHiini, t •ilhado o caminho normalque suem se^u.r os iiiir, como nós,A, t-ôtn ah ,|...oea:)o n ..r^ioiiíar om

prezas congonevos.Nulrim iS a crença de haver ji

dissipado as duvidas (pie, diante donoss ' direito, se 1 'vantarâ i e pr iz-nos sem pi" assim proceder paradescarto evitar c ntiiigencias ex-tremas o riiinosas aos que se nosmostrão adversos.

A aititude. até hoje, dos abaixoassignados tem sitio a da defensivae ívdla hão de persistir.

Aqui tet minando, só desejain is

que os dignos diréCCÒres tia JuiãOMineira eslejão certos de que, aofazer as Considerações acima, nãonos animou o prurido de discutir :mas, sim, o impulso do dever e danossa missão.

O- concessionários da estrada deferro Juiz de Fora e Pitui,

Joéá Maxoiíl 1-aciieco.FitANCisco Antônio Buàndi.

Juiz de Fora, l de Fevereiro de1881.

$>e»i tituloHa u sta ei lade um certo poeta

que julga pagar aos credores comsuas poesias, çoíno se fosse moeda ¦

que tivesse curso no mercudo.Os pobres negociantes , tem

sido victimas deste industriosofilho das Musas, deste parasitaqoe tem fintado a todos os artis-listas ! anda calçado a custa dossapateiros, freqüenta os hotéis,prega calotes de todos os tama-nhos, não lhe escapando o pobrefolheiro e até mesmo... o finadocarcereiro !

E assim vai' elle fintando a hu-manulade, não lhe escapando opobre'fiscal, que foi ultimamentesua victima.

Nã i ha borrador de casa de ne-gocio onde não figure o seu nome,paga os C"Cheiros de praça comchdaças, e assim por diante.

Go.usuwne que daqui se retira,em busca de melhores ares, a pro-cura de novo- créditos.

Lamento d sde já a sorte' das-[> ibras victimas que lhe calme nnas unh is ! Assim elle se vá parasempre.

A meu, Mesüs!

Pos'(d'ionneuui á referida data,,tatubeiu não, desde (pie o ti tu iu ioseu direito Vai de encontro ao dosabaixo assignados. Assim canonão ha d.reito Contra direito, as-sim lambem não lie privilegiocmtra privilegio. A ciíinpahíiiaUnião Mineira; só depois dos abaixoassignados haverem réquerufo eobtido sêu privilegio e feito o res-pectivo contrato, é que moveu-se arequerer uma concessão privile:giada para continuação de sua eitrada de ferro. Ora, sendo isto iu-dubitavel, está fora de questão odireito que se esteia na prioridadeda concessão, o que j ara o caso étudo

Nem se diga que a projecla Iastradi de f.-no Juiz de Fora e

tiáu não tem trocado determinado

l:h:i{»éu «le Uví»»íLi na Caneta do .1 uis de Fora

de 15 ile Janeiro próximo passado,uni protesto assignado por Man eiTh'odor > e seo filho, e no qualdizem não me ter vendido 18 ai-

quantos dti terras mas sim 15, o

que nos embargos ha contas e do-comentos de 18, quando ainda nãoexistem ta s documentos em juizo.

Em tempo competente apreseu-tarei os documentos das terrasque lenho Comprado aos mesmos,e os obrigarei a fazerem boas asreferi ias venda-.

Por aqui já se vè a má fé dossignatários do protesto ; ainda bema clima uno vem nas nuvens, e jáestão correndo, om ined i das con-ias que tem de prestar, visto teremvendido o que não possuião ape-ganlo-se com Santo Antônio, fi-zendo-Uie doaçãi dos terrenosalheios, para nelles morarem comoago-rega tos

Admira Como cahirão em tal es-paírella homens versados em li ri-guas estrangeiras, como provo aabundância dos dísticos fraucezes

\

4o pulilicoIvn me:, artigo de 27 de Janeiro

findo, eomprometü-me a fazer,transcrever no Jornal do Com-nwrcio os artigos por mim publi-cados n'esta folha, e bem assimo d i Sr. Elpi.üo Ferreira Lima,publicado ein 6 do mesmo mez.

Pretendia mais oceiipara atten-cão dos leitòfes com mais algunsaitigos. em referencia a outrosalumuos.

Deixo no entanto de o fazer, porattender ao pedido imperioso deum meu amigo, por achar-se elleco.np. einettido com umdos exa-minadores da iusirucção publico,a pôr urii paradeiroa tal discussão(pie em vista disso dou por.termi-na ia.

Mas se pur ventura o Sr. El pi •dio duvidar do que fica exposto,Voltarei a imprensa para declinaros nomes das poss. as que se iute-ressão neste sentido.

Juiz de Fora, 7 de Fevereiro de1881.

Jüàqu m Lopks de Sampaio.

Os cíhií'líilox u o viiilii» «leSli-yuct ilu ICvtiMclo na-tiir I «le II^íkIu de l»aca-lliiit».lia quasi 2J anuos que u ceie-

bre pliaruiHceuiico M> yu t cujosirabalhos fo.flo laureados pelocongiesso medico de Pisa, e pelasexposições im versa.-s de Paris,Lyão rf Bruxelhis, apresentou áAcademia de Medicina de Parisos Cmilcitos u <» \ inlio d»»llryi»4*t de àExtraeto nulu-ral de ligad» de bacalháo.

A sua invenção fui saudada pelosmaiores sábios do mu tido medieo,

Ü l)r. P. F. da Costa Alvarenga,lente da escola de medinca de Lisvboa, e o Dr. João de Kakiuczeiuos,lenie da faculdade medica da Uns-sia, o celebre medico Constantin.Iam '.s de Paris, e varias outrascelebrida ie.s encarecerão a efficaciadessa descoberta. n

A invenção MEYNET tornou setão conhecida que o grajuie dic-cionano Universal do XIX século,de Pierre-Laroiisse, não trepidouem meucnonal-a. T"dus as revis-tas e jornaes de medjeina, tantode i aris como de exterior, tece-rão-lhe merecidos encoiuios, .

A

Page 3: j^mmmmm^LW - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1881_00012.pdf · cifra, nSo em relação á obra, como construcçüo, mas sim emquanto á sua utilidade que nao nos parece

PIlAROL-Quinta-feira 10 do Fevereiro de 1881Íl

7*

^.

i7

Os conpeitos ií o Vinho de Me-YENT DE KXTRACTO NATURAL DE Fl-GADO DF. BACAI.HÀO tem SÍdo ímí-tados; mas os médicos e os enfer-mos 'ligo de sempre preferi 1-os atodos os productos mais ou menos

• arranjados para aproveitarem otriuiupho logrado por essas úteisinvenções, que achao-se á vendahoje em dia em todas as boaspharmaaias.

peposito no Rio de Janeiro : A.Meyer, rua Nova do Ouvidor. (.

—Juiz de Frfra.

Correndo o boato de que o col-legio Santa Cruz está completa-mente cheio e nflo recebe maisalumnos, venho declarar que é in-fnndaoaessa noticia. Aluda ha lu-gares para mais de vinte.

Couta o collgi» crescido nume-ro de alumnos, mas n&o qner istodizer que nao posso adm^tur mais.Caso chague a tal ponto, farei ore-pectivo aviso.

Juiz de Fora, 8 do Fevereiro de1881.

O DirectorPadre Lãs Casas

Chácara.

Pergnnta-se ao ao Sr. Procnrn-dordaCapella de Sjlp Sebastiãoque fim levao as vellas da mesmaCapella?

Peigunta-se também ao Leiloei-ro da mesma Capelln, porque razãoo sapateiro ííáo paga o que arre-mata nos leilões i2

EDITAESJuizo de orphiios

O Dr. Francisco José Gomes Brau-dito. juiz de orphaos do termode Juiz de Fora, na forma dalei, etc.Faço saber aos que o presente

edital com os prazos de 9, 12 e 20dias virem que serão vendidos empraça dos dias 24 25 26 do correntemez de Fevereiro, em casa de Ma-rinho e Chaves, os bens abaixo-declarados separados para paga-mento das dividas e custas doinventario do finado Antônio For-tu nato de Carvalho, cujos bemdesde luje começáo a andar empublico pregão de venda e arremi. tação e seiSo arrematados porquem maior lanou offerecer sobresuas avaliações :

Seguem-se os bens :Moviis

1 relógio de curo e corrente,100S000.

1 armário com a louça, 158;1 guarda-roupa, 10)?.1 cama franceza, 20$.

lavatorio (tampo de mármore),5S000.

aparadores, 6#.par de canastras, 8$.caixas de cedto, 6S.

12 cadeiras de palhinha, 12»'.sopliá de palhinha, 10$.taxo e trem decosinh", 10$.sellime pertences, 30$

Semoventes1 cevado gordo, em 50$.1 cavnllo cásii nho, mascarado,

80SOO0.1 ca vai Io queimad >, 8OS000.1 tgua ruça, 100$.

Raiz1 terreno na rua de S. Maiheus,

que fijí '!e .1 iam Vieira, ava-liado em 137,>'200

1 terreno na rua da Providencia,m £'0#000.

Para qee chegue ao conheci-mento de todos mandei passar opresente que será publicado pelaimprensa o pelo ollicial de semana.

Dado e passado na cidade deJuiz de Fora, no Fórum, no 1." deFevereiro de 1881. — Eu. AffonsoHenrique Assis de Aguiar, escre-vente juramentado, que o e.-crevi,—E eu, Ignacio Ernesto Nogueirada Gama, escrivão de orphaos queo subsorevi.—Francisco José Go-mes Brandão.

Juizo tíe orplittosO Dr. Francisco José Gomes Bran-

dão. juiz fie òrphitos do termo.de Juiz \\e Fort.' nn forisa dalei. etc. « I*Faço saber aps que o presenteedital como praso de 9dins virem,

que ficaq designados os d.as 14, 150 «10 do. correu te inez, para a

venda em hasta publica das divi-da- activas do inventario do finadoLuiz Augusto Loureiro, devendoter lugar a praça n i Fórum, ás2 horas da tarde dos referidosdias, e ns dividas sftõ as seguintes,a saber:

O que devo o Dr. FelisbertoSoares de (Joüyóó Morta, 1:23<H\

O que deve o Dr. HermogenesM. Mendes Pereira, representadopor sua viuva e filhos, 4:065$.

O que deve, por um credito,Francisco Balbino de Mattos,100$, decapitai, e juros vencidos.

O que deve Francisco de AssisMagalhães, por um credito, 1:000$de capital o os juros vencidos.

Começão, as meamas dividas, aandar desde hoje em publico pre-gfto de venda e arrematação e se-rão arrematadas por quem maiorlanço offerecer sobre sen total.

Para que chegim ao conheci-monto de todos mandei passar opr sente edita! que será publicado|iela imprensa e pelo otlicial desemana.

Dado e passado nesta cidade deJuiz de Fora, m> Fórum aos 3 deFevereiro de 1881. Eu, AffonsoHenrique Assis de Aguiar, e.-cre-vc te. juramentado . escrevi. Et-u Ignacio Ernesto Nogueira daGama, escivão de orphaos, osub crovi. — Francisco José Go-mes Brandão.

AVISOS

O Collector das rendas geraesdeste municipio, avisa aos senho-rés collectados que o pagamentoda taxa d'escravos, de 1880 a 1881,termina no fim deste mez semti.ulla.

Juiz de Fora. 3 de Fevereiro de1881. — Antônio Caetano fíodri-Hnes Horta. [.

Companhia Inifto ilineiraA direciona convida os Srs".

aecionistas pa>-a uma reunião emassemblèa geral ordinária, ás11 lj2 hora? do dia 15 'de Feverei-ro próximo futuro, na estação daSrraria, para lhes ser apresenta-Io o relator!" híííiuhI; e bem a-simp.-ucedei-se á eleição da nova dire-ciüria ü da commissâo pára exa-mede cantas. Serraria, 30 do .Ia-üòiro dè 1881.— O p/esidehte dacompanhia, desembargador Pedrode Alcântara Cerqueira Leite.

AMÜN

aJoão Àntohia da Costa commu

nica ao respeitável publico e aosseus amigo» e freguezes que tendode novo aberto a sua casa de ne-gocio íi rua Halfeld, esquina da doCommercio, em frente a antigacasa onde já, foi estabelecido, reeebéil um grande sortimento de sec-cos, molhados, gêneros da terra,sal e cal, que vende pelos preçosseguintes :

Sal a ls'700 a broaca.Cal a Ln.OO o sacco.Arr.iz Inglez.siiperidr a lll$500.Ke>- zeiie a 12$000 a cnixa.

e iodos ns ma'3 gêneros em pro-putçfi -.

_>ialieiro a vista. '3

Nocietá Opernia lialitiuain Juiz de Cora.

D-órdirié dei Signor Presidente,é p regata Ia S. V ad intervenirealia riuuioue straordinaria delPas-sembléa generale, che ayrá luogoDomenica prossima 13 Febbraio,alie ore 2 p. m., onde assistere aibilancio delle dispese sociali dei-1'esito e ititroito.

Ho lacertezza che Ia S. V. nonmancheráa questoinvito, trattan-dosi delTinteresse dei medesimiassociati.

La suddetta seduta dovea averluogo il 30 Gennaio. ma per man-canza di molii soei, fu transferitaper Domenica prossima.

In nome dei Presidente pregoIa S. V a non mnncare.

II 2.» Segretario.Alfov.so Collucci.

OSINHEROUm per,to cosinliriroc.stran •

geiro, precisa empregar-se-, nãofaz duvida o lugar, e garante oseu trabalho na arte culinária.

Oneui pretender d-irija-se ao Ho-te] l*i.M|iuiO e liOnil»ai'di. árua Halfeld.

OOLJIO

I 9mmm{

O

o

a53mm

rt

o&

W'£

Ul

DOOUJIO

flS

>

rvi

RASA DE CONFIANÇADEPOSITO NORMAL

de vinhos d«Btirdeaux Clinni-p'i£iie. BourgògíiCj B»oi*lo,Virgem ele.

Licores* cogune, xaropes, espi-ritode vinho, vinagre, etc.

Rccoth mandamos, com especia-dade os vinhos de Bordêaux doconde de Laiiicj.t&o acereditadosno Brazil. e de 6 qualidades diffe-rentes.

Júlio Jeandel. proprietário desteestabelecimento';-é'o único depôs!-tario nesta provincia, assim comotambém dos áfamridòs vinhos dellourgogiie. Cliarle» Bor-uard elleiiry numas: gian-de sortimento de Pomard. Ro-tnánée, Volaey, Nuits, Chamber-tin, Bi-aurne, Laubenaz, etc.

Licores : Ghartreuse, creme ex-tra-íino, cássis, genebra, larangi-ulia, ánisette, etc.

Xaropes de cnpillé, groselha,gomi

ropesma, tãniãrindos, limão, etc

Azeite doce fino. e vinagre su-perior.

O respeitável publico é convi-dado a experimentar particulát:-mente os afamádos vinhjis doconde de Caslic e de B»ur-goglie, afim de convencer-se dasua boa qualidade e modicidade depreços.

Vende se por atacado e a va-rejo.Uni) do Iinpcra<ioi* esqui

na da do Halield. (.

AliwtaKienlo de eleitores

O Sr. cor mel José CapistranoBarbosa Alkmin. manda annun-ciarqueincnmbe-segratuitame.itede requerer o alistamento dos elei-tores das parochias de S. José doRio Preto e S. Francisco de Paula,em conformidade com as disposi-çOes da novíssima lei da reformaeleitoral, devendo as informaçõespara esse fim necessárias serem di-rigif.as ao dito senhor na estaçãodo Espirito Santo ou ao abaixoüSdgnado na povoaçao da VargemGrande.

Juiz de Fora, 2 de Fevereiro de1881. — Affonso Júlio de Miranda.

G. THONCOIVIJá muito vantaj isnmente' no-

nhecido na corte, e Mrtò professorde piano canto e

HARPAAceita algumas lições nas pro-

ximidades das estações da estradade ferro P>'dro II.

Recados em casa de Brandi &Comp.

Juiz de Fora x2

AttençãoVende-se um rico hotel dos me-

lhores desta cidade e muito acre-ditado; para informações com oproprietário do hotel Juiz de Fora.na rua Direita n, 47.

Vende-seEm S. Francisco de Paula, mu-

uicipio de Juiz de Fora, 10 alquei-resde terras de superior qualidade:quem as pretender comprar, pôdedirigir-se a Felippa Ferrara, emSiiií&o Pereira. [3

Escravo fugidoFugiu da faz.'tida Santa Cruz,

em Santa Barbara do Rio Novo,pertencente a Araújo Muia <íc Ir-mão, o escravo João. que tem ossigna.'S seguintes: pardo escuro,estatura regular, cheio de corpo,pouca barba, bem feito, testa pe-queua, nariz grande, peitos lar-go^ e eabellos carapinhádos; quemo apprehender e levar a referidafazenda ou a rua Municipal n. 17será bem gratificado.

FARINHA DE MANDIOCAfina a HüQOO o sacco. em porção7$f>00. Fm casa de Brandi «Sc Comp.

Dinheiro d vista

a deVende-se uma boa machincostura, o que- ha de melhor.

Para vêr e tratar, no hotel doJuiz cie Fó a. .)

Vendo-se nm riri piauno, demuito boa qiihlidade.

Para vêr e tratar no hotel doJ-iiz de Fora.

GHEGOU!O grande sortimento de

Pós deCaiuelinSj Sontenlesde hortaliças e flori**

em casa de

Carlos Montreuil25 RUA DÍREITA 2n 7

VO\E>lse vende arros Inglese de primeiraa 11:800 e a segunda a 1 1:200 aosacco "?

E- na cnsa de Pontes Júnior Ale-xandre & Comp.' !EM FllEXTE t ESTAÇÃO. 2.

imã PECBPXVende-se um magnificò realejo-

contendo as melhores e mais im.portantes peças, operas, danças,hymtios, como o

GÜAIvAISíYE outras de diversos auetores.

Para infonr.ações nesta tvpo-granhia. (.

Eüx.iei'iia-0 Bilermaadotu;A no IMPERADORCurso primaiHj

Reabrirão-se as aulas a 7 docorrente.

Recebe-se meninos de ambos ossexos, até a idade de 10 annos.

Ensina-se trabalhos de agulhasas allumuas que quizerem

Ha ta in bem aura desenho.

Arraial de João GomesRogo ao Sr. José Alva da Cunha

o favor de apresentar-me contacorrente e legal,'assim como pa-gar-me os ordenados dos mezes doSetembro de 1870 até 23 de De-zembro de 1880 á(J conformidadecom o tracto feito entr.' o mesmosenhor e o Sr. ,1. A. dos Heis,e autoriza lo por mim, que* es-lava na corte, cujo tracto SS.retificou quando tomei conta doemprego na sua casa em João Go-mes ; a saber:

O Sr. Cunha off^receu-me casae comida, e um ordenado mensal.Avista deste tracto corno é que SS.me apresnta conta de despezas decomédõriás, licença de casa, alu-guel da mesma ? O que tem quever, um empregado, com taes des-p.ezá'.? ?

Aguardo sua resposta para meugoverno.

Juiz de Fora ií de Fevereiro de1881.— Silvestre da Costa lÀina.

'Continua''.

«SÉS,3 vi

z^ M

ra

C3

<

- 3 S

O, 3 So w o

t.v.<_

_n

iaca

I

Cl

_^

D

v:ri ''¦¦r a5 x'¦5 s Z

¦n .—c «

Luiz Vieira «da Costa& Mo

42 RUA HALFELD 12Veadas a diiílieiro a vi.^ta

ALTA NOVIDADEMeias de fio de escocia, de lindas

'•ores, listradas, francêzãs, o queha de mais superior para senhorasa 12$, e 18» cada (luzia ; paletósbrancos, bordados para senhoras a5$ ; bonés de casimira, à Jockey,para meninos, a 2.7300 ; n'estacasa continua a ter-se sempre, umcompleto sortimento de chapéos delebre e castor legítimos, para5homens e meninos : chapéos mo>dernos, para senhoras e meniuás ;calçado, uras e entremeios borda-dos, camizas para homens e meni-nos, camizas de meia, o que ha desuperior, lenços de linhó, toalhasfelpudas, cerotilas de linho,crelonsfrancezes para lençOes, etc, ó tudoartigos superioras e aífiançados,comprados na primeira mão e re-cebidos directameute da Europa.

Lealdade t* barntczn •

nJO abaixo assignado gratifica

com a quantia acima do hüOOjfÜOOá quem apprehender e puzer nacadôa da cidade do Juiz de Fora,o seu escravo de nume Floritidò—,com os signaes seguintes : pardo,baixo, leforçado. 40 annos preíu-uiiveis, pouca barba, ou qbasi ne-nhuma, mal encarado, olhos umpouco onco"ádos, falta de dentesna frente, e uma cicatriz na testa.

Este escravo ha mais de umanuo que anda acoutado em Juiz deFora e suasimmediaçoes. A quan-tia acima acha-se depositada tiaCollectoria de Juiz de Fora paraser entregue pelo Collector, áquem o recolher á níerida cadêa.

Fazenda da Piedade. 16 de De-zembro de 1880.—Marcellino deBrito Pereira de Âódraávk

r-

A

m

7 i ÁS ,.i

Page 4: j^mmmmm^LW - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1881_00012.pdf · cifra, nSo em relação á obra, como construcçüo, mas sim emquanto á sua utilidade que nao nos parece

'r

I,HAHÚL.-~t'_iiiii.n-iVirn 10 rio P.ttvéroiro cie 188.1¦;.a

.-.,'-

•-««

i'Af

-m

¦ ,¦¦¦i; • •"-¦¦

Af

';'¦ <.

' ) 1'Al:, r."

-íA

K

poBaacaÉB - ¦ ¦» ^a-CM -¦¦¦ g_g_a____a B_ai ¦___ nn-_aca-_----_-_-i-à---ac« ¦*" ^^•*^-««^-'-^-yr=^r^.-nt«"^-^^ w^mw^ot^t^t--^^^-??^-^^ jr_r^^===rje-_a-sr=a=!=:3a:B£ac^

ii_ ^ÍBJ -_-_¦ d ' • O 9" _í£Xi_7-J 'w ***

I O¦s szj• •.

CO00

CD

c_ _ »c_ o

P»_jí s

%\Í_S

as feitas para homens é meninas : chitasmodernas de iodas as qualidades; brins brancospara lènções, ceronlas è toalhas; fustões brancos ede cores;sedas, gorgorões elas para vestidos, cortesmodernos eni cartões? colchas adamascadas braii-eas.de cores c de eroehct,èhàlles dela e cachemira

SANVANNA DO DESE {TOEstação do Socerjo

Fugirão dafazèüda de José Evan-geíista de Almeida, íriiluicipiò doJuiz de F. a, no dia 9 de Ndvètri-br» os escravos seguintes :

Mariano.uàtüral de Moates 01a-ros,estatura regular, pouca barba,quasi nenhuma, côr fula,com faltade ijenteé? na frente rio queixo su-ôeriop, pés grandes e chatos.e-00111os dedos grandes e.rivergados páradentro, idade 28 linnos mais ouineniis, com sigrial cíè uma Feridaem um dos pós. no toruozello, dulado iledentro.

Manoel d.j côr preta, estatura ,réguiar, bonita figura, idade 22arírios poiieo mais ou niftiosj comfaloi de dentes no queixo superior. e quando conversa mostramais ou menos os dentas, e tor-na-se quasi risonlio quando falia, etom as orelhas um pouco grandese descida^.

Átanasio, côr preta, idade 28anuos mais ou menos, estatura n>guiar, cheio de corpo, muito re-forçado, quando conversa torna-seagiaiiavel, e tem o rosto e cabeçagrande, e os pés ura pouco chato.-;não tem barba.

Martihho, 40 anuos mais oumenos, estatura baixa, côr preta,barbado, p .rórn é fácil que tenhcorta-do a barba, pois tem porco.-tume quando foge, figura feia.mal encarado, pouca falia, faltade dentes nu frente.

Quem. ,õs íppj:èliender e levarem casa de seu {tenho, na estaçãodo Socego, ou na cadèa do do Joi'/,de fora, será gratificado com aquantia de lOOgOOÓ por cada um.

cnaiíe-manias para n iss ia s e caze-sneninas. Completo sorti-

.i_e_;t!ü íle artigms cie mama de lã, meios lio d'Escos-ira nara sennoras e

8.

«fc3

s-ia pàrà sèiiiíò-lás. homens e crianças, camizas,peito dé iBíilio.. e de peí!ca.t9 enapeos ne s*

IH I IllFjil i II MM ®$m/fll.liai)eos para sennoras.. ich . cie seda rompa

doiir/éii__ovaes pára baptisado e casamento, sarava

' 2 a h3--

N^ - C f—; .

« _?s CS§E'2^

cs

E-3

CD

.5 ^

12I

d& QC

a 5 £-ÍWia e_i _r õ3 2j

asilara homens e senhoras^, êollarinho.s modernospara honfèiis, senhoras e meninas.

Èiicoiitra-se também um complelo sortimentodé artigos de litxo para mimos corno : jarras deporcellana e crisltãl ; po^ta^carliões ; suareiii-|oias9estofõâ coiSa iiiiikíc.i para costura, caixa de perfu-síiâriàs.PERFOMARIAB DOS MMS ACREDITADOS FABRICANTES DE PARIS E LONDRES

DKPOSITOdos genuínos vinhos italianos, importados directamente de Nápolesifi

Ha aimexa uma officina í>:i

a ia ingiíiar um naniJ contramesire e onde se euconirao

easemira-Sç elasticoanes e diagonaes tios mais no*nítos tecidos,

Ê!B„N_'; _3^l,ÃB'ÍBÍ'.l3.0l»á- :r 4 a\ <t*<fXx'h

1M

__J' JL

POUCO PAUA

li\!lJl ccJUI^

lOVENDEU MUITO

¥PA\ÍIÍTADE FOI. A

I álLr r-__.v _. w_i

itpI '5b___ ,_i._Ji_? s^ _v__á__

DE

De{

FILG-TJJEIKAS & OGMP.(§>»ra nialar. í«r_wjSg-as)

posiío em casa de Antônio Pereira Nettoün

|| A I\]n T 0 prxíunWu..üuL

ico agente:

N. li. 0

A liOTVPRETALUIZ F1ÍRRMIRA BÀRREIROS

conimiiuicn ao respeitável j)ii„licoea seu.s amidos o froguezea /quetem uni buiito sortímeiKo de cal-çiulo de todas n.s qualiiiuden parahomem .senhora, meninas e criau-çàgi assim coaio um grande s,rti-níèiíto da chinellas do tpdâa a3qualidades

Também se faz calçado.por me-dida. cia yosto, o pari. isso tem umaoilicina bem montiida, podendo sa-lisi„„ür o gosto de seus freguezespo'r mais exigentes. assiiTi, como,vende calçado por atacado feito na.'mesma oilicina.

Grande surtiimmto de arreiosde motiifia, como sKjaé : sidlius,inéiàa solias, caçamba, baixeiros'b.dsas para viagem,malas desolla,ciipn.s iíiijiermeaveis, e todos òsartigos necessários ao viíijiiute.

.'1 Ihlii 1'reln WDmuicc.l.i ífthàvez a/u áoiH ['''('giiezes qifi.fi qil nuloprecisar comprar alguns artigosde seu "mporio.a; suas portas esta.abertas para receber com estima eagrado; lia c.rtcsa do que, só aquicomprarão mais barato que 0111'qualquer outra parte, em razão deser a nossa cisa especial nestesartigos.

Vende-se também graixa fran-cczü a 1 SOO. a düzm de latas.

Riu;» Iftiroi.ii, «eqüina dariia Iliillclil (#

*3Út_,

¦_

-_

- 2

- 2 ~D n

¦^SÍ_J ^ .::, :•¦¦/j u ou

3 c._>'/.u

CO'_

p.

o* ei

_ -0 S

.-2 «rs i_

cs? sw .o >_.

Estrada de ferro de Juizde Fora ao Piau

ISscri-plÒrio cm uni dos eumino-dos do pavimento terr-o do pala-cettulo Evm. Sr. l'<tiao de Cata-guhzes, fi rua Direita desta cidade.

JUIZ DE POR v2

í) cm ri •* r—-, 9J ^_» ?, .r~%p -— ?7 a> -# rc

_i 85 5 2í - ¦._o

_ .. _ -o•* TS ~ o a __!a >-. .- _3 =

— — •—I _. Q S _j

^Pi § '3 "? '5 g 3P_55Jg ^ S _, « £ w W

2, •>¦ _ a¦ » c J_ » *> -o __Oi) ,_« flJ ^ r 3J

o\Hf fl Pr =5 ° fcn•í1 *- f" Sn c Sr

Soe a cs cj

Vétide-se cinco escravos babeispara serviço d \ roça.

Sete raparigas perfeitas lava-dtíiras, Cüsinheiras _ eugoinmurlei-ras,

Tòdiís este- escravo.- sao afinn-çadosi uãj tem vícios de (pialidadealguma e é genie de trabalho.

Quem pretender ;iirija-se á ruaDireita=, esquina da rua Malfeld• measadü Luiz Ferreira Barrei- 'ròs que dará as informações e diráo motivo da venda. f_

A f_LAVOURADE

Ett abaixo assignáde declaroqüè deixei de ser empregado* dólii\ Francisco Elias Machado avisa o resp.ita.ve

publico que pôde vender 40 •'/. iríais barato o sulphureto de carbono de , fir; .loa,, |«;vauge|:sta.conformidade com os còhtràctos passados com Behrini & Gomp. & Fn.- .íuiz de l'ó a, 13 ,leGUEIHA'S &, ÜÒMP. 1 188

. .loau Kvaiigel-.sia.Janeiro de

Jiilião Pereira da .Sitca.

BERRINI &COMP.[Sulplnireto de Carbono)

PARA MATAR FORMIGAS

Deposito em casa de Antônio Pereira Netto

FRANCISCO ELIAS MACHADORAMAL DO RIO I10VO

EMPREZA DE TRANSPORTESDE PASSAGEIROS

o

Os abaixo assignados, convi-dão á qualquer pessoa que se.jul-gue. credor desta empreza (comqnantb'sa julgue nada dever) aapresentar sue. conta até o dia 20do corrente para ser paga sendolegral.—JÇfr/ííc» Maia & Çomp.

W^ firh ^Pfl áfí W Wfâ W /^rílS,Íí«F#„l - K*_l 1 IP M

es

'K* X An - •' "i _._»5__i fe"2__B.Gií__BS w&a l6ãa |___i .^_s^ _®&v

^ogo que estejão eoncluidas aseodo reabrir-seJia coei

- v r„...._«tf_HB áC4rS_S'liÍ3B3,4sP'

ooras o que se

antigo e vantajosamente conhecidoHOTEL RIO D.E JANEIRO

Na mesma casa em que se achava antigamente.

Collegio Santa CruzNi) dia 10 do corrente, As 8 bò-

ras da uoiio, ao apeai-se do trem', ,,uni aluuino perdeu uma lata,contendo grande quantidade deroupa de su uso. Será gruiMo.-;i-mente giatiíicivdo quem a i-oti-tuir. ¦

Juiz de Fóia, 14 de Janeiro de1881. '

Typ. do Phauoi,, Juiz de F,ó>a4

«a

/

í .1