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INFORMA 57 TRABALHO DE CIÊNCIAS ECOSSISTEMAS Aluno: JOÃO PEDRO NIGRO NUNES • nº 15 603 • Professora: ROBERTA LUNARDELLI

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informa 57

Trabalho de ciências

ecossistemas aluno: João Pedro Nigro NuNes • nº 15 • 603 • Professora: roberta LuNardeLLi

mata atlÂntica

mata atlÂnticalocalizado na américa do Sul

(Brasil, Paraguai e argentina), a mata atlântica extende-se por todo o litoral brasileiro, do rio Grande do Sul até o rio Grande do norte, composto pela Serra do mar e Serra da mantiqueira.

o clima é tropical e subtropical, com características predominan- temente quente, úmido e com temperaturas altas.

o solo passou por processos ero-sivos causados pelo vento e água e fortes oscilações climáticas resul-taram numa lenta alteração e dis-sipação das suas rochas e grandes quantidades de sedimentos terres-tres foram depositados ao longo das suas magnífi cas escarpas nos pés dos morros e montanhas.

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Durante milhões de anos, a

natureza se adaptou de acordo

com as diferentes qualidades de

solos em diferentes altitudes,

formando diferentes tipos de ve-

getação, como campos de altitu-

de ou fl oresta tropical nebular,

montana, submontana e de planí-

cie. Diferente da sedimentação terrestre, os solos

da planície costeira foram formados por sedimen-

tação marinha, fl uvial e fl uvio-marinha de tempos

geológicos recentes (Cenozóico), que deu origem

a formações pioneiras como restinga, caxetais e

manguezais.

EStaçõES do ano: na pri-

mavera o sol se levanta cada

dia um pouco mais cedo, sendo

que seu calor desperta a tudo e

a todos do seu sono de inverno.

Há uma continuidade da vida,

através do espetáculo do desa-

brochar da fl or, do broto verde; os sons que saem

da mata e o perfume das fl ores, como as hortên-

sias dão um espetáculo durante esta estação.

no verão o tempo é de reverência pela vida, em

que os dias se tornam longos, podendo aproveitar

mais o que ela nos proporciona. os pássaros e as

cigarras acordam muito cedo, cantando seu alto

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grito triunfal. os animais aproveitam cada momento... É

tempo de colheita, de partilha...

no outono, as visitas do sol são cada vez mais curtas,

e os animais gostam de se aquecer ao sol nas curtas ho-

ras do dia. mas, em compensação, as noites são cada vez

mais longas e o tempo mais frio. É tempo de abrigo das

sementes, tempo de muitos frutos; a coloração das folhas

de outono é única, fi cando amareladas e seca esperando o

inverno ...

no inverno, a mata parece que está dormindo. não

se vêem vestígios de animais (muito pouco), as árvores

encontram-se com os galhos secos. as noites longas de

inverno são muito frias, mas em compensação, o céu de

inverno é exclusivo, mostrando o esplendor das estrelas.

Há uma grande presença de animais noturnos como

coruja, sapo, morcegos e outros....

VEgEtação típica: presença de árvores de médio e

grande porte, formando uma fl oresta fechada e densa;

rica bio- diversidade, com presença de diversas espécies

animais e vegetais; as árvores de grande porte formam

um microclima na mata, gerando sombra e umidade e na

região da Serra do mar; forma-se na mata atlântica uma

constante neblina.

Exemplos de vegetação da mata atlântica: palmeiras ,

bromélias, begônias, orquídeas, cipós, pau-brasil, jacaran-

dá, peroba, jequitibá-rosa, cedro , tapiriria , andira , ananas

e fi gueiras.

oS animaiS: fauna rica com presença de diversas espé-

cies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis.

Exemplos: mico-leão-dourado (risco de extinção) - bugio

(risco de extinção) - tamanduá bandeira (risco de extinção)

- tatu- canastra (risco de extinção) - arara-azul-pequena

(risco de extinção) - muriqui - anta - onça Pintada (risco de

extinção) - jaguatirica - capivara.

curioSidadES: alguns povos indígenas ainda habitam

a região da mata atlântica, entre eles podemos destacar:

Kaia- gang, Terena, Potiguara, Kadiweu, Pataxó, Wassu,

Krenak, Guarani, Kaiowa e Tupiniquim.

a mata atlântica é a segunda maior fl oresta brasileira,

em extensão.

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caatinga

localizado na região nordeste do Brasil o bioma caatinga está ocupando cerca de 12% do território nacional, ela cobre grandes faixas do Ceará, Piauí, rio Grande do norte, Paraíba, Pernambuco, alagoas, Sergipe, Bahia e também um pedaço do norte de minas Gerais.

o clima da caatinga é chamado de semiárido. São características desse tipo de clima a baixa umidade e o pouco volume pluviométrico, ou seja, uma quantidade reduzida de chuvas. Trata-se de um aspecto fundamental da caatinga: são longos os períodos de ausência de chuvas, podendo chegar a oito ou nove meses de seca por ano.

Este clima irregular infl uencia o curso dos rios, que secam em determinadas épocas; diminui a disponibilidade de água para plantas, animais e para os homens; aumenta a aridez do ambiente. o clima é então um fator determinante na caatinga: ele acaba defi nindo a paisagem e os hábitos dos moradores deste bioma.

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caatinga

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Solo: de forma geral, o solo é raso, rico em

minerais, mas pobre em matéria orgânica, já que

a decomposição desta matéria é prejudicada pelo

calor e luminosidade, intensos durante todo ano

na caatinga. fragmentos de rochas são frequen-

tes na superfície, o que dá ao solo um aspecto pe-

dregoso. Este solo com muitas pedras dificilmente

armazena a água que cai no período das chuvas. a

presença de minerais no solo da caatinga é garan-

tia de fertilidade em um ambiente que sofre com

a falta de chuvas. Por isso, nos poucos meses em

que a chuva cai, algumas regiões secas rapida-

mente se transformam, dando espaço a árvores

verdes e gramíneas.

EStaçõES do ano: a caatinga é marcada pelo

seu clima semi-árido, com chuvas irregulares e

estações do ano pouco bem definidas, com tempe-

raturas médias anuais compreendidas entre 27ºC

e 29ºC e com médias pluviométricas inferiores aos

800 mm. neste bioma, o solo é rico em proteínas,

porém paupérrimo em matéria orgânica, devido

à intensa luminosidade e calor que carbonizam a

matéria orgânica, dificultando sua decomposição.

o escoamento superficial é intenso, pois os solos

são rasos e situados acima de lajedos cristalinos.

VEgEtação típica: a caatinga é composta

por plantas xerófitas. isto porque ela é formada

por espécies que acabaram desenvolvendo meca-

nismos para sobreviverem em um ambiente com

poucas chuvas e baixa umidade. no bioma são

comuns árvores baixas e arbustos. Espinhos es-

tão presentes em muitas espécies vegetais. nos

cactos, por exemplo, eles são folhas que se modi-

ficaram ao longo da evolução, fazendo com que a

perda de água pela transpiração seja menor. ainda

para evitar a perda de água, algumas plantas sim-

plesmente perdem suas folhas na estação seca,

por isso, parece que toda a vegetação está morta,

sem folhas, sem verde, só caules e troncos secos

e retorcidos. mas não está; na verdade, as plantas

permanecem vivas, utilizando, por exemplo, suas

raízes bem desenvolvidas para obter água arma-

zenada no solo. outras espécies desenvolvem ra-

ízes na superfície, o que lhes permite, no período

das chuvas, absorver o máximo possível da água

que cai sobre os terrenos. Existem espécies que

apresentam outra solução para o problema: elas

mesmas armazenam água. É o caso dos cactos.

Exemplos de vegetação: os cactos são muito

representativos da vegetação da caatinga. mas

não são os únicos representantes. mesmo com o

curto período de chuvas, existe uma variedade de

espécies vegetais. Entre elas estão o mandacaru,

a coroa-de-frade, o xique-xique, o juazeiro, o um-

buzeiro e a aroeira.

animaiS: a maioria dos animais da caatinga

tem hábitos noturnos, o que evita que se movi-

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mentem em horas mais quentes. os lagartos são

muito comuns na região: 47 espécies deles já fo-

ram catalogadas. Entre elas estão o calango verde

e o calanguinho. ainda entre os répteis também se

destacam as serpentes: até agora foram encon-

tradas 45 espécies de serpentes. a cascavel é uma

das cobras mais vistas na caatinga.

os anfíbios são animais numerosos na caatin-

ga. Para falar dos mais conhecidos, podemos ci-

tar o sapo cururu e a jia de parede. algumas aves

são moradoras típicas da caatinga. É o caso do

carcará, da asa-branca e da gralha-canção. neste

bioma, vivia a ararinha azul, vista pela última vez

na natureza em 2000 e considerada extinta pelo

ibama.

Também existem muitos mamíferos na caatin-

ga. Entre as árvores secas e em terrenos pedre-

gosos, vivem onças, gatos selvagens, capivaras,

gambás, preás, macacos-prego, e o veado catin-

gueiro, também ameaçado de extinção como a

ararinha azul.

curioSidadES:

• Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata), tinga

(branca) = mata branca)

• É o único bioma exclusivamente brasilei-

ro, grande parte de seu patrimônio biológico não

pode ser encontrado em nenhum outro lugar do

mundo.

•De15 a 20% do bioma estão em alto grau de

degradação (com risco de desertifi cação).

10 informa

cErradolocaliZação: podemos encontrar a vegetação de cerrado,

principalmente, na região centro-oeste do Brasil, ou seja, nos es-tados do mato Grosso, mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Está presente também nas seguintes regiões: oeste de minas Gerais e sul do maranhão e Piauí.

clima: é a savana brasileira. Possui solo pobre em nutrientes e vegetação normalmente baixa, com plantas esparsas de aparên-cia seca.

Duas estações bem marcadas caracterizam o cerrado: inverno seco e verão chuvoso. neste ambiente vivem muitas espécies da fauna, inclusive bichos ameaçados de extinção. E o bioma ainda guarda outras surpresas: bacias hidrográfi cas e chapadões, rele-vo característico da região central do Brasil.

11informa

cErrado

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Solo: os solos possuem baixa fertilidade natu-

ral, apresenta pH ácido, variando de 4,3 a 6,2. Possui

elevado conteúdo de alumínio, baixa disponibilidade

de nutrientes, como fósforo, cálcio, magnésio, po-

tássio, matéria orgânica, zinco, argila, compondo-se

de caulinita, goetita e gibsita. o solo é bem drenado,

profundo e com camadas de húmus. Há estruturas

do solo bem degradadas, devido às atividades agrí-

colas e pastagens, inclusive o chamado refl oresta-

mento com Eucalyptus na década de 1960. a recupe-

ração é muito difícil, principalmente nos cerradões,

devido às características do solo e ao regime de chu-

vas. Pode ser tentada a revegetação associado com

plantio de milho, feijão, café, freijó, maniçoba, buriti

ou dendê, no sistema de agrofl oresta.

EStaçõES do ano: por ser uma região abran-

gente, o clima é diversifi cado, entretanto predomina

o tropical com duas estações do ano bem defi nidas,

uma seca e outra úmida.

VEgEtação típica: uma vegetação de pequenas

árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete

de gramíneas - o cerrado. Durante os meses quen-

tes de verão, quando as chuvas se concentram e os

dias são mais longos, tudo ali é muito verde. no in-

verno, ao contrário, o capim amarelece e seca; qua-

se todas as árvores e arbustos, por sua vez, trocam

a folhagem senescente por outra totalmente nova.

mas não o fazem todos os indivíduos a um só tem-

po, como nas caatingas nordestinas. Enquanto al-

guns ainda mantém suas folhas verdes, outros já as

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apresentam amarelas ou pardacentas, e outros já se despiram

totalmente delas. assim, o cerrado, mesmo no auge da seca,

apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo.

animaiS: de acordo com dados do ibama, na região do cer-

rado podem ser encontradas 67 espécies de mamíferos, 837 de

aves, 120 de répteis e 150 de anfíbios. Para termos uma idéia

dos mamíferos que por lá vivem, podemos citar o macaco-

prego, o sagui, o rato do mato, a anta, a capivara, o veado cam-

peiro e a onça-pintada. falando dos mamíferos ameaçados de

extinção, podemos citar o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra

e o lobo-guará. Voando pelo céu do cerrado estão papagaios,

urubus, gavi- ões e sabiás. São moradoras de lá também si-

riemas, gralhas e codornas. Entre os répteis característicos

deste bioma estão a jararaca, a cascavel, a sucuri e também

cágados, jabutis e lagartos.

E não podemos esquecer de outros importantes habitantes

deste grande ecossistema: os cupins, as formigas, as abelhas

e os gafanhotos. Cupins, por exemplo, são garantia de alimen-

to para tamanduás e tatus. as abelhas, por sua vez, exercem

um papel fundamental na polinização

das fl ores.

curioSidadE:

• Picolés com sabores de frutas do

Cerrado são vendidos na região e são

apreciados no exterior.

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pantanal

localiZação: um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do mato-Grosso (região sul), mato-Grosso do Sul (noro-este), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade ecológi-ca, o Pantanal é considerado pela UnESCo como um Patrimônio natural mundial e reserva da Biosfera.

clima: o clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio na épo-ca do inverno.

15

pantanal

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Solo: a maior parte dos solos do Pantanal é

arenosa e suporta pastagens nativas utilizadas

pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, in-

troduzido pelos colonizadores da região. Uma

parcela pequena da pastagem original foi subs-

tituída por forrageiras exóticas, como a Braqui-

ária. o balanço de energia superfi cial (a troca

de energia entre a superfície e a atmosfera) é

muito infl uenciada pela presença de lâminas de

água que cobrem parcialmente o terreno a cada

verão, e as características particulares dos ba-

lanços hídrico e de energia acabam por infl uir

no desenvolvimento da Camada Limite atmos-

férica regional.

EStaçõES do ano: o clima é quente e úmi-

do no verão, e embora seja relativamente mais

frio no inverno, continua apresentando grande

umidade do ar devido à evapotranspiração as-

sociada à água acumulada no solo no horizonte

das raízes durante o período de cheia.

VEgEtação típica: assim como ocorre com

a vida animal, o Pantanal possui uma extensa

variedade de árvores, plantas, ervas e outros

tipos de vegetação. nesta região, podemos en-

contrar espécies da amazônia, do Cerrado e do

Chaco Boliviano.

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nas planícies (região que alaga na época das

cheias) encontramos uma vegetação de gramí-

neas. nas regiões intermediárias, desenvolvem-

se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já

nas regiões mais altas, podemos encontrar ár-

vores de grande porte. as principais árvores do

Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e

angico.

animaiS: o ecossistema do Pantanal é muito

diversificado, abrigando uma grande quantida-

de de animais que vivem em perfeito equilíbrio

ecológico. Podemos encontrar, principalmen-

te, as seguintes espécies: jacarés, capivaras,

peixes (dourado, piranha, pintado, curimbatá,

pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco- pre-

go, veado-campeiro, lobo-guará, cervo- do-

pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá,

lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e su-

curi) e pássaros (tucanos, jaburus, garças, pa-

pagaios, araras, emas, gaviões). além destes

citados, que são os mais conhecidos, vivem no

Pantanal muitas outras espécies de animais.

curioSidadES:

• Animais do Pantanal em risco de extinção:

cervo-do-pantanal, tuiuiú e capivara.

• Você sabia que a maior planície inundável

do mundo é o pantanal matogrossense?

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FlorEStaamaZÔnica

FlorEStaamaZÔnica

localiZação: situada na região norte da améri-ca do Sul, a floresta amazônica possui uma exten-são de aproximadamente 7 mil quilômetros quadra-dos, espalhada por territórios do Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana francesa. Porém, a maior parte da fl ores-ta está presente em território brasileiro (estados do amazonas, amapá, rondônia, acre, Pará e roraima). Em função de sua biodiversidade e importância, foi apelidada de o “pulmão do mundo”.

clima: o clima é do tipo equatorial, quente e úmi-do, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26o C.

É muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d’água trazi-do do leste pelos ventos.

a grande bacia fl uvial do amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior fl oresta equatorial do mundo, correspon-dendo a 1/3 das reservas fl orestais da Terra.

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Solo: os solos amazônicos possuem uma res-

trita camada de materia orgânica que se encontra

na superfície, conhecida como húmus. Essa fina

camada fértil é oriunda da própria floresta, nela os

organismos (insetos, fungos, algas e bactérias) vivos

reciclam os nutrientes dispostos no ambiente. além

disso, outros fatores contribuem para o processo,

como a temperatura, que permanece alta o ano

todo; a enorme umidade relativa do ar presente na

região e a restrita variação do clima. Tudo isso ga-

rante a sustentação da floresta.

Podemos afirmar que o solo desta

floresta não é muito rico, pois pos-

sui apenas uma fina camada de

nutrientes. Esta é formada pela

decomposição de folhas, frutos e

animais mortos. Este rico humus é

matéria essencial para as milhares

de espécies de plantas e árvores que

se desenvolvem nesta região.

aS EStaçõES do ano são distintas e têm uma

amplitude térmica anual alta. as chuvas são peri-

ódicas e bem distribuídas ao longo do ano. a tem-

peratura média no estado atinge 31,4oC, os índices

pluviométricos variam de 1.750 mm e 3.652mm e

a umidade relativa do ar anualmente varia de 80 a

90%. a estação seca decorre em um curto espaço

de tempo, nessa época os índices pluviométricos

chegam a 60 mm mensais.

VEgEtação: é uma floresta tropical fechada,

formada em boa parte por árvores de

grande porte, situando-se próximas

uma das outras (floresta fechada).

Uma característica importan-

te da floresta amazônica é o per-

feito equilíbrio do ecossistema.

Tudo que ela produz é aproveitado

de forma eficiente. a grande quan-

tidade de chuvas na região também

21

colabora para o seu perfeito desenvolvimento.

Como as árvores crescem muito juntas uma das

outras, as espécies de vegetação rasteira estão

presentes em pouca quantidade na fl oresta. isto

ocorre, pois com a chegada de poucos raios sola-

res ao solo, este tipo de vegetação não consegue

se desenvolver.

animaiS: o mesmo vale para os animais.

a grande maioria das espécies desta fl oresta

vive nas árvores e são de pequeno e médio por-

te. Podemos citar como exemplos de animais

típicos da floresta amazônica: macacos, co-

bras, marsupiais, tucanos, pica-paus, roedo-

res, morcegos entre outros.

os rios que cortam a floresta amazônica: rio

amazonas e seus afl uentes, são repletos de diver-

sas espécies de peixes.

curioSidadES: Um dos principais proble-

mas é o desmatamento ilegal e predatório.

madereiras instalam-se na região para cortar

e vender troncos de árvores nobres. Há tam-

bém fazendeiros que provocam queimadas na

fl oresta para ampliação de áreas de cultivo

(principalmente de soja). Estes dois proble-

mas preocupam cientistas e ambientalistas do

mundo, pois em pouco tempo, podem provocar

um desequilíbrio no ecossistema da região, co-

locando em risco a fl oresta.

outro problema é a biopirataria na flores-

ta amazônica. Cientistas estrangeiros entram

na fl oresta, sem autorização de autoridades

brasileiras, para obter amostras de plantas ou

espécies animais. Levam estas para seus pa-

íses, pesquisam e desenvolvem substâncias,

registrando patente e depois lucrando com

isso. o grande problema é que o Brasil teria

que pagar, futuramente, para utilizar substân-

cias cujas matérias-primas são originárias do

nosso território.

Com a descoberta de ouro na região (prin-

cipalmente no estado do Pará), muitos rios

estão sendo contaminados, os garimpeiros

usam o mercúrio no garimpo, substância que

está contaminando os rios e peixes da região.

Índios que habitam a floresta amazônica tam-

bém sofrem com a extração de ouro na região,

pois a água dos rios e os peixes são importan-

tes para a sobrevivência das tribos.

22 informa

tundralocaliZação: Sibéria (norte da rússia), norte do Canadá, Groelân-

dia, Suécia, alasca, noruega e finlândia.

clima: apresenta verões muito curtos, com uma duração do dia mui-to longa e com uma temperatura média entre -8°C e -4°C . Durante as horas de escuridão a neve vai caindo e acumula-se, devido aos fortes ventos nas regiões mais baixas, obrigando os animais a permanece-rem junto ao solo e apenas a procurar comida para se manterem quen-tes. as quantidades de precipitação são muito pequenas (entre 75 e 35 cm, incluindo a neve derretida). apesar da precipitação ser pequena, a Tundra apresenta um aspecto úmido e encharcado, em virtude da evaporação ser muito lenta e da fraca drenagem do solo no verão. Só no verão, com a duração de cerca de 2 meses, em que a duração do dia fi ca por volta de 24h e quando a temperatura não excede os 12°C, que a camada superfi cial do solo descongela, mas a água não consegue se infi ltrar pelas camadas inferiores. formam-se então charcos e peque-nos pântanos. Pelo dia ser de longa duração ocorre uma “explosão” de vida vegetal, o que permite que animais herbívoros sobrevivam.

23informa

Solo: uma característica comum deste tipo de

bioma é a presença de fungos.

EStaçõES do ano: na época do verão, este gelo

derrete e a tundra se desenvolve.

VEgEtação típica: a vegetação predominante

é composta de líquenes, musgos, ervas e arbustos

baixos, devido às condições climáticas que impe-

dem que as plantas cresçam em altura.

as plantas com raízes longas não podem se de-

senvolver pois o subsolo permanece gelado, pelo

que não há árvores. Por outro lado, como as tem-

peraturas são muito baixas, a matéria orgânica

decompõe-se muito lentamente e o crescimento

da vegetação é lento. Uma adaptação que as plan-

tas destas regiões desenvolveram é o crescimento

em maciços, o que as ajuda a evitar o ar frio; ou-

tra adaptação é que elas crescem junto ao solo, o

que as protege dos ventos fortes. as folhas são pe-

quenas, retendo a humidade com maior facilidade.

apesar das condições inóspitas, existe uma grande

variedade de plantas que vivem na Tundra Árctica.

na época do verão, este gelo derrete e a tun-

dra se desenvolve. Podemos encontrar este tipo

de vegetação em várias partes do mundo como,

por exemplo: Sibéria (norte da rússia), norte do

Canadá, Groelândia, Suécia, alasca, noruega e

finlândia.

Exemplos de vegetação: uma característica co-

mum deste tipo de bioma é a presença de ervas,

liquens e pequenos arbustos.

animaiS: a maioria dos animais, sobretudo aves

e mamíferos, apenas utilizam a tundra no curto

verão, migrando para regiões mais quentes no in-

verno. os animais que ali vivem permanentemen-

te, como os ursos-polares, bois almiscarados (na

américa do norte) e lobos árticos, desenvolveram

as suas próprias adaptações para resistir aos lon-

gos e frios meses de inverno, como um pêlo espes-

so, camadas de gordura sob a pele e a hibernação.

24

2525

Por exemplo, os bois almiscarados apresentam

duas camadas de pêlo, uma curta e outra longa.

Também possuem cascos grandes e duros, o que

lhe permite quebrar o gelo e beber a água que se

encontra por baixo. os répteis e anfíbios são pou-

cos ou encontram-se completamente ausentes de-

vido às temperaturas serem muito baixas.

a lebre ártica, por exemplo, no inverno e

no verão muda a cor do seu pêlo, isso ajuda o

animal a camuflar-se. o cisne-da-tundra tem

25216 penas, 80% das quais na cabeça e no

pescoço.

a fauna da tundra apresenta animais de pe-

queno e grande porte. os herbívoros são a maio-

ria, sendo que podemos destacar os bois almis-

carados, os lemingues, renas e lebres do ártico.

curioSidadES: na época do verão, este

gelo derrete e a tundra se desenvolve.

26 informa

dESErtolocaliZação: África, Chile, Índia,

angola, Egito, Ásia e Estados Unidos

clima: a umidade é muito baixa e pouca. Durante o dia as temperatu-ras costumam ser elevadas (cerca de 50º C) e de noite são muito baixas (mui-to frio).

27informa

dESErto

28 informa

Solo: o deserto é principalmente composto de

areia e dunas podem estar presentes. Paisagens de

solo rochoso são típicas, e refletem o reduzido de-

senvolvimento do solo e a escassez de vegetação.

as terras baixas podem ser planícies cobertas com

sal. os processos de erosão eólica (provocados pelo

vento) são importantes fatores na formação de pai-

sagens desérticas.

VEgEtação típica: a maioria das plantas do

deserto são tolerantes à seca e à salinidade, tais

como as xerófitas. algumas armazenam água em

suas folhas, raízes e caules. outras plantas do de-

serto têm longas raízes que penetram até o lençol

freático, firmam o solo e evitam a erosão. os caules

e folhas de algumas plantas reduzem a velocidade

superficial dos ventos que carregam areia, prote-

gendo assim o solo da erosão. os desertos normal-

mente têm uma cobertura vegetal esparsa porém

muito diversificada. o deserto de Sonora, no sudo-

este americano, tem a vegetação desértica mais

complexa da Terra. o gigantesco cactus saguaro

fornece ninhos às aves do deserto e funciona como

“árvore”. o saguaro cresce lentamente mas pode

viver duzentos anos. aos nove anos, ele tem cerca

de quinze centímetros de altur, aos 75 anos, o cac-

tus desenvolve seus primeiros ramos. Quando to-

talmente adulto, o saguaro chega a quinze metros

de altura e pesa quase 10 toneladas. Eles povoam o

deserto de Sonora e reforçam a impressão de que

os desertos são áreas ricas em cactus. apesar dos

cactus serem normalmente considerados plantas

dos desertos, outros tipos de plantas adaptaram-se

à vida em meio árido, isto inclui plantas da família

28

29informa 2929

da ervilha e do girassol. os desertos

frios têm como vegetação predomi-

nante gramíneas e arbustos.

animaiS: dromedários, cabras,

escorpião, lagarto varano, cobra ce-

rastes.

curioSidadES: o deserto do ata-

cama está localizado na região norte

do Chile. Com cerca de 200 km de ex-

tensão, é considerado o deserto mais

alto e mais árido do mundo.

30 informa

conSultadoWiKiPedia: http://pt.wikipedia.org

conteúdo de texto: www.globo.com

conteúdo de texto: oglobo.globo.com/ciencia

conteúdo de texto: www.amazonia.org.br

conteúdo de texto: www.globoamazonia.com

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imagens: whc.unesco.org/en/list/999

imagens: www.natgeo.com.br

imagens: www.nationalgeographic.com/

31informa

o QuE É EcoSSiStEma?

ecossistema (grego oikos, casa + systema,

sistema: sistema onde se vive) designa o conjunto

formado por todas as comunidades que vivem e

interagem em determinada região e pelos fatores

abióticos que atuam sobre essas comunidades.

Consideram-se como fatores bióticos os efeitos

das diversas populações de animais, plantas e

bactérias umas com as outras e abióticos

os fatores externos como a água, o sol, o solo, o

gelo, o vento. em um determinado local, seja uma

vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga,mata

atlântica ou floresta amazônica, por exemplo,

a todas as relações dos organismos entre si,

e com seu meio ambiente chamamos ecossistema.

ou seja, podemos definir ecossistema como

sendo um conjunto de comunidades interagindo

entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos

fatores abióticos.

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