Joao 2
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Trabalho de ciências
ecossistemas aluno: João Pedro Nigro NuNes • nº 15 • 603 • Professora: roberta LuNardeLLi
mata atlÂnticalocalizado na américa do Sul
(Brasil, Paraguai e argentina), a mata atlântica extende-se por todo o litoral brasileiro, do rio Grande do Sul até o rio Grande do norte, composto pela Serra do mar e Serra da mantiqueira.
o clima é tropical e subtropical, com características predominan- temente quente, úmido e com temperaturas altas.
o solo passou por processos ero-sivos causados pelo vento e água e fortes oscilações climáticas resul-taram numa lenta alteração e dis-sipação das suas rochas e grandes quantidades de sedimentos terres-tres foram depositados ao longo das suas magnífi cas escarpas nos pés dos morros e montanhas.
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Durante milhões de anos, a
natureza se adaptou de acordo
com as diferentes qualidades de
solos em diferentes altitudes,
formando diferentes tipos de ve-
getação, como campos de altitu-
de ou fl oresta tropical nebular,
montana, submontana e de planí-
cie. Diferente da sedimentação terrestre, os solos
da planície costeira foram formados por sedimen-
tação marinha, fl uvial e fl uvio-marinha de tempos
geológicos recentes (Cenozóico), que deu origem
a formações pioneiras como restinga, caxetais e
manguezais.
EStaçõES do ano: na pri-
mavera o sol se levanta cada
dia um pouco mais cedo, sendo
que seu calor desperta a tudo e
a todos do seu sono de inverno.
Há uma continuidade da vida,
através do espetáculo do desa-
brochar da fl or, do broto verde; os sons que saem
da mata e o perfume das fl ores, como as hortên-
sias dão um espetáculo durante esta estação.
no verão o tempo é de reverência pela vida, em
que os dias se tornam longos, podendo aproveitar
mais o que ela nos proporciona. os pássaros e as
cigarras acordam muito cedo, cantando seu alto
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grito triunfal. os animais aproveitam cada momento... É
tempo de colheita, de partilha...
no outono, as visitas do sol são cada vez mais curtas,
e os animais gostam de se aquecer ao sol nas curtas ho-
ras do dia. mas, em compensação, as noites são cada vez
mais longas e o tempo mais frio. É tempo de abrigo das
sementes, tempo de muitos frutos; a coloração das folhas
de outono é única, fi cando amareladas e seca esperando o
inverno ...
no inverno, a mata parece que está dormindo. não
se vêem vestígios de animais (muito pouco), as árvores
encontram-se com os galhos secos. as noites longas de
inverno são muito frias, mas em compensação, o céu de
inverno é exclusivo, mostrando o esplendor das estrelas.
Há uma grande presença de animais noturnos como
coruja, sapo, morcegos e outros....
VEgEtação típica: presença de árvores de médio e
grande porte, formando uma fl oresta fechada e densa;
rica bio- diversidade, com presença de diversas espécies
animais e vegetais; as árvores de grande porte formam
um microclima na mata, gerando sombra e umidade e na
região da Serra do mar; forma-se na mata atlântica uma
constante neblina.
Exemplos de vegetação da mata atlântica: palmeiras ,
bromélias, begônias, orquídeas, cipós, pau-brasil, jacaran-
dá, peroba, jequitibá-rosa, cedro , tapiriria , andira , ananas
e fi gueiras.
oS animaiS: fauna rica com presença de diversas espé-
cies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis.
Exemplos: mico-leão-dourado (risco de extinção) - bugio
(risco de extinção) - tamanduá bandeira (risco de extinção)
- tatu- canastra (risco de extinção) - arara-azul-pequena
(risco de extinção) - muriqui - anta - onça Pintada (risco de
extinção) - jaguatirica - capivara.
curioSidadES: alguns povos indígenas ainda habitam
a região da mata atlântica, entre eles podemos destacar:
Kaia- gang, Terena, Potiguara, Kadiweu, Pataxó, Wassu,
Krenak, Guarani, Kaiowa e Tupiniquim.
a mata atlântica é a segunda maior fl oresta brasileira,
em extensão.
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caatinga
localizado na região nordeste do Brasil o bioma caatinga está ocupando cerca de 12% do território nacional, ela cobre grandes faixas do Ceará, Piauí, rio Grande do norte, Paraíba, Pernambuco, alagoas, Sergipe, Bahia e também um pedaço do norte de minas Gerais.
o clima da caatinga é chamado de semiárido. São características desse tipo de clima a baixa umidade e o pouco volume pluviométrico, ou seja, uma quantidade reduzida de chuvas. Trata-se de um aspecto fundamental da caatinga: são longos os períodos de ausência de chuvas, podendo chegar a oito ou nove meses de seca por ano.
Este clima irregular infl uencia o curso dos rios, que secam em determinadas épocas; diminui a disponibilidade de água para plantas, animais e para os homens; aumenta a aridez do ambiente. o clima é então um fator determinante na caatinga: ele acaba defi nindo a paisagem e os hábitos dos moradores deste bioma.
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Solo: de forma geral, o solo é raso, rico em
minerais, mas pobre em matéria orgânica, já que
a decomposição desta matéria é prejudicada pelo
calor e luminosidade, intensos durante todo ano
na caatinga. fragmentos de rochas são frequen-
tes na superfície, o que dá ao solo um aspecto pe-
dregoso. Este solo com muitas pedras dificilmente
armazena a água que cai no período das chuvas. a
presença de minerais no solo da caatinga é garan-
tia de fertilidade em um ambiente que sofre com
a falta de chuvas. Por isso, nos poucos meses em
que a chuva cai, algumas regiões secas rapida-
mente se transformam, dando espaço a árvores
verdes e gramíneas.
EStaçõES do ano: a caatinga é marcada pelo
seu clima semi-árido, com chuvas irregulares e
estações do ano pouco bem definidas, com tempe-
raturas médias anuais compreendidas entre 27ºC
e 29ºC e com médias pluviométricas inferiores aos
800 mm. neste bioma, o solo é rico em proteínas,
porém paupérrimo em matéria orgânica, devido
à intensa luminosidade e calor que carbonizam a
matéria orgânica, dificultando sua decomposição.
o escoamento superficial é intenso, pois os solos
são rasos e situados acima de lajedos cristalinos.
VEgEtação típica: a caatinga é composta
por plantas xerófitas. isto porque ela é formada
por espécies que acabaram desenvolvendo meca-
nismos para sobreviverem em um ambiente com
poucas chuvas e baixa umidade. no bioma são
comuns árvores baixas e arbustos. Espinhos es-
tão presentes em muitas espécies vegetais. nos
cactos, por exemplo, eles são folhas que se modi-
ficaram ao longo da evolução, fazendo com que a
perda de água pela transpiração seja menor. ainda
para evitar a perda de água, algumas plantas sim-
plesmente perdem suas folhas na estação seca,
por isso, parece que toda a vegetação está morta,
sem folhas, sem verde, só caules e troncos secos
e retorcidos. mas não está; na verdade, as plantas
permanecem vivas, utilizando, por exemplo, suas
raízes bem desenvolvidas para obter água arma-
zenada no solo. outras espécies desenvolvem ra-
ízes na superfície, o que lhes permite, no período
das chuvas, absorver o máximo possível da água
que cai sobre os terrenos. Existem espécies que
apresentam outra solução para o problema: elas
mesmas armazenam água. É o caso dos cactos.
Exemplos de vegetação: os cactos são muito
representativos da vegetação da caatinga. mas
não são os únicos representantes. mesmo com o
curto período de chuvas, existe uma variedade de
espécies vegetais. Entre elas estão o mandacaru,
a coroa-de-frade, o xique-xique, o juazeiro, o um-
buzeiro e a aroeira.
animaiS: a maioria dos animais da caatinga
tem hábitos noturnos, o que evita que se movi-
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mentem em horas mais quentes. os lagartos são
muito comuns na região: 47 espécies deles já fo-
ram catalogadas. Entre elas estão o calango verde
e o calanguinho. ainda entre os répteis também se
destacam as serpentes: até agora foram encon-
tradas 45 espécies de serpentes. a cascavel é uma
das cobras mais vistas na caatinga.
os anfíbios são animais numerosos na caatin-
ga. Para falar dos mais conhecidos, podemos ci-
tar o sapo cururu e a jia de parede. algumas aves
são moradoras típicas da caatinga. É o caso do
carcará, da asa-branca e da gralha-canção. neste
bioma, vivia a ararinha azul, vista pela última vez
na natureza em 2000 e considerada extinta pelo
ibama.
Também existem muitos mamíferos na caatin-
ga. Entre as árvores secas e em terrenos pedre-
gosos, vivem onças, gatos selvagens, capivaras,
gambás, preás, macacos-prego, e o veado catin-
gueiro, também ameaçado de extinção como a
ararinha azul.
curioSidadES:
• Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata), tinga
(branca) = mata branca)
• É o único bioma exclusivamente brasilei-
ro, grande parte de seu patrimônio biológico não
pode ser encontrado em nenhum outro lugar do
mundo.
•De15 a 20% do bioma estão em alto grau de
degradação (com risco de desertifi cação).
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cErradolocaliZação: podemos encontrar a vegetação de cerrado,
principalmente, na região centro-oeste do Brasil, ou seja, nos es-tados do mato Grosso, mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Está presente também nas seguintes regiões: oeste de minas Gerais e sul do maranhão e Piauí.
clima: é a savana brasileira. Possui solo pobre em nutrientes e vegetação normalmente baixa, com plantas esparsas de aparên-cia seca.
Duas estações bem marcadas caracterizam o cerrado: inverno seco e verão chuvoso. neste ambiente vivem muitas espécies da fauna, inclusive bichos ameaçados de extinção. E o bioma ainda guarda outras surpresas: bacias hidrográfi cas e chapadões, rele-vo característico da região central do Brasil.
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Solo: os solos possuem baixa fertilidade natu-
ral, apresenta pH ácido, variando de 4,3 a 6,2. Possui
elevado conteúdo de alumínio, baixa disponibilidade
de nutrientes, como fósforo, cálcio, magnésio, po-
tássio, matéria orgânica, zinco, argila, compondo-se
de caulinita, goetita e gibsita. o solo é bem drenado,
profundo e com camadas de húmus. Há estruturas
do solo bem degradadas, devido às atividades agrí-
colas e pastagens, inclusive o chamado refl oresta-
mento com Eucalyptus na década de 1960. a recupe-
ração é muito difícil, principalmente nos cerradões,
devido às características do solo e ao regime de chu-
vas. Pode ser tentada a revegetação associado com
plantio de milho, feijão, café, freijó, maniçoba, buriti
ou dendê, no sistema de agrofl oresta.
EStaçõES do ano: por ser uma região abran-
gente, o clima é diversifi cado, entretanto predomina
o tropical com duas estações do ano bem defi nidas,
uma seca e outra úmida.
VEgEtação típica: uma vegetação de pequenas
árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete
de gramíneas - o cerrado. Durante os meses quen-
tes de verão, quando as chuvas se concentram e os
dias são mais longos, tudo ali é muito verde. no in-
verno, ao contrário, o capim amarelece e seca; qua-
se todas as árvores e arbustos, por sua vez, trocam
a folhagem senescente por outra totalmente nova.
mas não o fazem todos os indivíduos a um só tem-
po, como nas caatingas nordestinas. Enquanto al-
guns ainda mantém suas folhas verdes, outros já as
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apresentam amarelas ou pardacentas, e outros já se despiram
totalmente delas. assim, o cerrado, mesmo no auge da seca,
apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo.
animaiS: de acordo com dados do ibama, na região do cer-
rado podem ser encontradas 67 espécies de mamíferos, 837 de
aves, 120 de répteis e 150 de anfíbios. Para termos uma idéia
dos mamíferos que por lá vivem, podemos citar o macaco-
prego, o sagui, o rato do mato, a anta, a capivara, o veado cam-
peiro e a onça-pintada. falando dos mamíferos ameaçados de
extinção, podemos citar o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra
e o lobo-guará. Voando pelo céu do cerrado estão papagaios,
urubus, gavi- ões e sabiás. São moradoras de lá também si-
riemas, gralhas e codornas. Entre os répteis característicos
deste bioma estão a jararaca, a cascavel, a sucuri e também
cágados, jabutis e lagartos.
E não podemos esquecer de outros importantes habitantes
deste grande ecossistema: os cupins, as formigas, as abelhas
e os gafanhotos. Cupins, por exemplo, são garantia de alimen-
to para tamanduás e tatus. as abelhas, por sua vez, exercem
um papel fundamental na polinização
das fl ores.
curioSidadE:
• Picolés com sabores de frutas do
Cerrado são vendidos na região e são
apreciados no exterior.
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pantanal
localiZação: um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do mato-Grosso (região sul), mato-Grosso do Sul (noro-este), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade ecológi-ca, o Pantanal é considerado pela UnESCo como um Patrimônio natural mundial e reserva da Biosfera.
clima: o clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio na épo-ca do inverno.
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Solo: a maior parte dos solos do Pantanal é
arenosa e suporta pastagens nativas utilizadas
pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, in-
troduzido pelos colonizadores da região. Uma
parcela pequena da pastagem original foi subs-
tituída por forrageiras exóticas, como a Braqui-
ária. o balanço de energia superfi cial (a troca
de energia entre a superfície e a atmosfera) é
muito infl uenciada pela presença de lâminas de
água que cobrem parcialmente o terreno a cada
verão, e as características particulares dos ba-
lanços hídrico e de energia acabam por infl uir
no desenvolvimento da Camada Limite atmos-
férica regional.
EStaçõES do ano: o clima é quente e úmi-
do no verão, e embora seja relativamente mais
frio no inverno, continua apresentando grande
umidade do ar devido à evapotranspiração as-
sociada à água acumulada no solo no horizonte
das raízes durante o período de cheia.
VEgEtação típica: assim como ocorre com
a vida animal, o Pantanal possui uma extensa
variedade de árvores, plantas, ervas e outros
tipos de vegetação. nesta região, podemos en-
contrar espécies da amazônia, do Cerrado e do
Chaco Boliviano.
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nas planícies (região que alaga na época das
cheias) encontramos uma vegetação de gramí-
neas. nas regiões intermediárias, desenvolvem-
se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já
nas regiões mais altas, podemos encontrar ár-
vores de grande porte. as principais árvores do
Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e
angico.
animaiS: o ecossistema do Pantanal é muito
diversificado, abrigando uma grande quantida-
de de animais que vivem em perfeito equilíbrio
ecológico. Podemos encontrar, principalmen-
te, as seguintes espécies: jacarés, capivaras,
peixes (dourado, piranha, pintado, curimbatá,
pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco- pre-
go, veado-campeiro, lobo-guará, cervo- do-
pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá,
lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e su-
curi) e pássaros (tucanos, jaburus, garças, pa-
pagaios, araras, emas, gaviões). além destes
citados, que são os mais conhecidos, vivem no
Pantanal muitas outras espécies de animais.
curioSidadES:
• Animais do Pantanal em risco de extinção:
cervo-do-pantanal, tuiuiú e capivara.
• Você sabia que a maior planície inundável
do mundo é o pantanal matogrossense?
FlorEStaamaZÔnica
localiZação: situada na região norte da améri-ca do Sul, a floresta amazônica possui uma exten-são de aproximadamente 7 mil quilômetros quadra-dos, espalhada por territórios do Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana francesa. Porém, a maior parte da fl ores-ta está presente em território brasileiro (estados do amazonas, amapá, rondônia, acre, Pará e roraima). Em função de sua biodiversidade e importância, foi apelidada de o “pulmão do mundo”.
clima: o clima é do tipo equatorial, quente e úmi-do, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26o C.
É muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d’água trazi-do do leste pelos ventos.
a grande bacia fl uvial do amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior fl oresta equatorial do mundo, correspon-dendo a 1/3 das reservas fl orestais da Terra.
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Solo: os solos amazônicos possuem uma res-
trita camada de materia orgânica que se encontra
na superfície, conhecida como húmus. Essa fina
camada fértil é oriunda da própria floresta, nela os
organismos (insetos, fungos, algas e bactérias) vivos
reciclam os nutrientes dispostos no ambiente. além
disso, outros fatores contribuem para o processo,
como a temperatura, que permanece alta o ano
todo; a enorme umidade relativa do ar presente na
região e a restrita variação do clima. Tudo isso ga-
rante a sustentação da floresta.
Podemos afirmar que o solo desta
floresta não é muito rico, pois pos-
sui apenas uma fina camada de
nutrientes. Esta é formada pela
decomposição de folhas, frutos e
animais mortos. Este rico humus é
matéria essencial para as milhares
de espécies de plantas e árvores que
se desenvolvem nesta região.
aS EStaçõES do ano são distintas e têm uma
amplitude térmica anual alta. as chuvas são peri-
ódicas e bem distribuídas ao longo do ano. a tem-
peratura média no estado atinge 31,4oC, os índices
pluviométricos variam de 1.750 mm e 3.652mm e
a umidade relativa do ar anualmente varia de 80 a
90%. a estação seca decorre em um curto espaço
de tempo, nessa época os índices pluviométricos
chegam a 60 mm mensais.
VEgEtação: é uma floresta tropical fechada,
formada em boa parte por árvores de
grande porte, situando-se próximas
uma das outras (floresta fechada).
Uma característica importan-
te da floresta amazônica é o per-
feito equilíbrio do ecossistema.
Tudo que ela produz é aproveitado
de forma eficiente. a grande quan-
tidade de chuvas na região também
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colabora para o seu perfeito desenvolvimento.
Como as árvores crescem muito juntas uma das
outras, as espécies de vegetação rasteira estão
presentes em pouca quantidade na fl oresta. isto
ocorre, pois com a chegada de poucos raios sola-
res ao solo, este tipo de vegetação não consegue
se desenvolver.
animaiS: o mesmo vale para os animais.
a grande maioria das espécies desta fl oresta
vive nas árvores e são de pequeno e médio por-
te. Podemos citar como exemplos de animais
típicos da floresta amazônica: macacos, co-
bras, marsupiais, tucanos, pica-paus, roedo-
res, morcegos entre outros.
os rios que cortam a floresta amazônica: rio
amazonas e seus afl uentes, são repletos de diver-
sas espécies de peixes.
curioSidadES: Um dos principais proble-
mas é o desmatamento ilegal e predatório.
madereiras instalam-se na região para cortar
e vender troncos de árvores nobres. Há tam-
bém fazendeiros que provocam queimadas na
fl oresta para ampliação de áreas de cultivo
(principalmente de soja). Estes dois proble-
mas preocupam cientistas e ambientalistas do
mundo, pois em pouco tempo, podem provocar
um desequilíbrio no ecossistema da região, co-
locando em risco a fl oresta.
outro problema é a biopirataria na flores-
ta amazônica. Cientistas estrangeiros entram
na fl oresta, sem autorização de autoridades
brasileiras, para obter amostras de plantas ou
espécies animais. Levam estas para seus pa-
íses, pesquisam e desenvolvem substâncias,
registrando patente e depois lucrando com
isso. o grande problema é que o Brasil teria
que pagar, futuramente, para utilizar substân-
cias cujas matérias-primas são originárias do
nosso território.
Com a descoberta de ouro na região (prin-
cipalmente no estado do Pará), muitos rios
estão sendo contaminados, os garimpeiros
usam o mercúrio no garimpo, substância que
está contaminando os rios e peixes da região.
Índios que habitam a floresta amazônica tam-
bém sofrem com a extração de ouro na região,
pois a água dos rios e os peixes são importan-
tes para a sobrevivência das tribos.
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tundralocaliZação: Sibéria (norte da rússia), norte do Canadá, Groelân-
dia, Suécia, alasca, noruega e finlândia.
clima: apresenta verões muito curtos, com uma duração do dia mui-to longa e com uma temperatura média entre -8°C e -4°C . Durante as horas de escuridão a neve vai caindo e acumula-se, devido aos fortes ventos nas regiões mais baixas, obrigando os animais a permanece-rem junto ao solo e apenas a procurar comida para se manterem quen-tes. as quantidades de precipitação são muito pequenas (entre 75 e 35 cm, incluindo a neve derretida). apesar da precipitação ser pequena, a Tundra apresenta um aspecto úmido e encharcado, em virtude da evaporação ser muito lenta e da fraca drenagem do solo no verão. Só no verão, com a duração de cerca de 2 meses, em que a duração do dia fi ca por volta de 24h e quando a temperatura não excede os 12°C, que a camada superfi cial do solo descongela, mas a água não consegue se infi ltrar pelas camadas inferiores. formam-se então charcos e peque-nos pântanos. Pelo dia ser de longa duração ocorre uma “explosão” de vida vegetal, o que permite que animais herbívoros sobrevivam.
Solo: uma característica comum deste tipo de
bioma é a presença de fungos.
EStaçõES do ano: na época do verão, este gelo
derrete e a tundra se desenvolve.
VEgEtação típica: a vegetação predominante
é composta de líquenes, musgos, ervas e arbustos
baixos, devido às condições climáticas que impe-
dem que as plantas cresçam em altura.
as plantas com raízes longas não podem se de-
senvolver pois o subsolo permanece gelado, pelo
que não há árvores. Por outro lado, como as tem-
peraturas são muito baixas, a matéria orgânica
decompõe-se muito lentamente e o crescimento
da vegetação é lento. Uma adaptação que as plan-
tas destas regiões desenvolveram é o crescimento
em maciços, o que as ajuda a evitar o ar frio; ou-
tra adaptação é que elas crescem junto ao solo, o
que as protege dos ventos fortes. as folhas são pe-
quenas, retendo a humidade com maior facilidade.
apesar das condições inóspitas, existe uma grande
variedade de plantas que vivem na Tundra Árctica.
na época do verão, este gelo derrete e a tun-
dra se desenvolve. Podemos encontrar este tipo
de vegetação em várias partes do mundo como,
por exemplo: Sibéria (norte da rússia), norte do
Canadá, Groelândia, Suécia, alasca, noruega e
finlândia.
Exemplos de vegetação: uma característica co-
mum deste tipo de bioma é a presença de ervas,
liquens e pequenos arbustos.
animaiS: a maioria dos animais, sobretudo aves
e mamíferos, apenas utilizam a tundra no curto
verão, migrando para regiões mais quentes no in-
verno. os animais que ali vivem permanentemen-
te, como os ursos-polares, bois almiscarados (na
américa do norte) e lobos árticos, desenvolveram
as suas próprias adaptações para resistir aos lon-
gos e frios meses de inverno, como um pêlo espes-
so, camadas de gordura sob a pele e a hibernação.
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Por exemplo, os bois almiscarados apresentam
duas camadas de pêlo, uma curta e outra longa.
Também possuem cascos grandes e duros, o que
lhe permite quebrar o gelo e beber a água que se
encontra por baixo. os répteis e anfíbios são pou-
cos ou encontram-se completamente ausentes de-
vido às temperaturas serem muito baixas.
a lebre ártica, por exemplo, no inverno e
no verão muda a cor do seu pêlo, isso ajuda o
animal a camuflar-se. o cisne-da-tundra tem
25216 penas, 80% das quais na cabeça e no
pescoço.
a fauna da tundra apresenta animais de pe-
queno e grande porte. os herbívoros são a maio-
ria, sendo que podemos destacar os bois almis-
carados, os lemingues, renas e lebres do ártico.
curioSidadES: na época do verão, este
gelo derrete e a tundra se desenvolve.
26 informa
dESErtolocaliZação: África, Chile, Índia,
angola, Egito, Ásia e Estados Unidos
clima: a umidade é muito baixa e pouca. Durante o dia as temperatu-ras costumam ser elevadas (cerca de 50º C) e de noite são muito baixas (mui-to frio).
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Solo: o deserto é principalmente composto de
areia e dunas podem estar presentes. Paisagens de
solo rochoso são típicas, e refletem o reduzido de-
senvolvimento do solo e a escassez de vegetação.
as terras baixas podem ser planícies cobertas com
sal. os processos de erosão eólica (provocados pelo
vento) são importantes fatores na formação de pai-
sagens desérticas.
VEgEtação típica: a maioria das plantas do
deserto são tolerantes à seca e à salinidade, tais
como as xerófitas. algumas armazenam água em
suas folhas, raízes e caules. outras plantas do de-
serto têm longas raízes que penetram até o lençol
freático, firmam o solo e evitam a erosão. os caules
e folhas de algumas plantas reduzem a velocidade
superficial dos ventos que carregam areia, prote-
gendo assim o solo da erosão. os desertos normal-
mente têm uma cobertura vegetal esparsa porém
muito diversificada. o deserto de Sonora, no sudo-
este americano, tem a vegetação desértica mais
complexa da Terra. o gigantesco cactus saguaro
fornece ninhos às aves do deserto e funciona como
“árvore”. o saguaro cresce lentamente mas pode
viver duzentos anos. aos nove anos, ele tem cerca
de quinze centímetros de altur, aos 75 anos, o cac-
tus desenvolve seus primeiros ramos. Quando to-
talmente adulto, o saguaro chega a quinze metros
de altura e pesa quase 10 toneladas. Eles povoam o
deserto de Sonora e reforçam a impressão de que
os desertos são áreas ricas em cactus. apesar dos
cactus serem normalmente considerados plantas
dos desertos, outros tipos de plantas adaptaram-se
à vida em meio árido, isto inclui plantas da família
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da ervilha e do girassol. os desertos
frios têm como vegetação predomi-
nante gramíneas e arbustos.
animaiS: dromedários, cabras,
escorpião, lagarto varano, cobra ce-
rastes.
curioSidadES: o deserto do ata-
cama está localizado na região norte
do Chile. Com cerca de 200 km de ex-
tensão, é considerado o deserto mais
alto e mais árido do mundo.
30 informa
conSultadoWiKiPedia: http://pt.wikipedia.org
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imagens: www.nationalgeographic.com/
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o QuE É EcoSSiStEma?
ecossistema (grego oikos, casa + systema,
sistema: sistema onde se vive) designa o conjunto
formado por todas as comunidades que vivem e
interagem em determinada região e pelos fatores
abióticos que atuam sobre essas comunidades.
Consideram-se como fatores bióticos os efeitos
das diversas populações de animais, plantas e
bactérias umas com as outras e abióticos
os fatores externos como a água, o sol, o solo, o
gelo, o vento. em um determinado local, seja uma
vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga,mata
atlântica ou floresta amazônica, por exemplo,
a todas as relações dos organismos entre si,
e com seu meio ambiente chamamos ecossistema.
ou seja, podemos definir ecossistema como
sendo um conjunto de comunidades interagindo
entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos
fatores abióticos.