João Romão

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  • 7/26/2019 Joo Romo

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    JO O ROM O taverneiro portugus, dono da pedreira e do cortio. Representa o capitalista

    explorador.

    O romance segue claramente duas linhas mestras em seu enredo, cada uma delas girando em

    torno de um imigrante portugus. De um lado temos Jo o Rom o, o dono do cortio, do outro

    Jernimo, trabalhador braal ue se emprega como gerente da pedreira ue pertence aoprimeiro.

    Jo o Rom o enriuece !s custas de sua obsess o pelo trabalho de comerciante, mas tamb"m por

    interm"dio de meios il#citos, como os roubos ue pratica em sua venda e a explora o da amante

    $ertole%a, a uem engana com uma &alsa carta de al&orria. 'le se torna propriet(rio de um

    con)unto de cmodos de aluguel e da pedreira ue &icava ao &undo do terreno. *umenta sua

    renda e passa a se dedicar a neg+cios mais vultosos, como aplica es &inanceiras. *os poucos,

    re&inase e deixa para tr(s a amante.

    -odese di%er ue O ortio segue o &igurino naturalista em duas linhas de exposi o de

    comportamento humano. * tra)et+ria de Jo o Rom o apresenta a vis o naturalista das rela es

    sociais, enuanto a de Jernimo indica a perspectiva adotada pela escola no ue di% respeito !s

    rela es pessoais. /os dois casos, evidenciamse patologias ue de&inem os desvios morais daspersonagens.

    * ambi o de Jo o Rom o n o " condenada, a&inal, ele apenas se aproveita das oportunidades

    o&erecidas pela sociedade capitalista ent o nascente. Ocorre ue, nele, a vontade de prosperar

    trans&ormase em doena, em 0&ebre de possuir1. 2ua &alta de escr3pulos " tamanha, ue passa a

    explorar a companheira $ertole%a at" o ponto da satura o, uando a troca por uma companhia

    ue promete &rutos mais lucrativos.

    Jo o Rom o4 portugus ambicioso, tornase dono da venda, do cortio e da pedreira. 'xplora a

    amante $ertole%a, mas acaba se casando com 5ulmira por motivos &inanceiros.

    /o decorrer da hist+ria, Jo o Rom o aparenta ser um homem mesuinho e ganancioso, atrav"s

    dotrabalho sem &im de $ertole%a, escrava e amasiada de Jo o, ele ergue o cortio, seleciona seusinuilinos e tira de uma pedreira o Maximo poss#vel dos lucros. Jo o Rom o n o pensa duas

    ve%es em ganharou se apropriar do ue " alheio, rouba na medida, engana &reguesia e paga mal

    seus empregados.

    2u)eito determinado a ser maior ou t o melhor uanto seu vi%inho o Miranda, inve)a sua vida e

    uer tlaa todo custo.

    6omem sem menor escr3pulos, &a% de tudo pra ser rico e n o se importa em passar por cima das

    pessoas, seu 3nico ob)etivo " deixar de ser miser(vel e ser reconhecido pela alta sociedade.