JOGOS DIDÁTICOS CORRIDA VIRAL E PERITOS EM COVID-19: …

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JOGOS DIDÁTICOS CORRIDA VIRAL E PERITOS EM COVID-19: UMA PROPOSTA DE INSTRUMENTO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE VIROLOGIA Curso: Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional PROFBIO (estes jogos didáticos foram elaborados como parte dos requisitos de atividade para cumprimento de créditos de mestrado). Autora: Amanda Gonçalves Edmundo Trevizani. Orientadora: Profa. Lucy Ono (DPAT/BL/UFPR). Licença: Creative Commons (atribuições BY, NC, SA: os créditos são do autor; impede o uso comercial da obra; a obra pode ser utilizada e alterada, desde que mantenha a licença original). Objetivo Geral: Apresentar dois jogos didáticos inéditos que abordam a diversidade e a evolução dos vírus e que podem ser utilizados como instrumento pedagógico para o ensino de Biologia para o Ensino Médio. Objetivos Específicos: Associar a evolução de vírus com aspectos epidemiológicos; Identificar processos intrínsecos e extrínsecos sobre a origem de epidemias bem como apontar soluções para seu combate; Identificar aspectos gerais sobre a COVID-19, como Fake News e modos de prevenção. Justificativa A Microbiologia serve de base para entendimento sobre a função dos

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JOGOS DIDÁTICOS CORRIDA VIRAL E PERITOS EM COVID-19: UMA

PROPOSTA DE INSTRUMENTO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE

VIROLOGIA

Curso: Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede

Nacional – PROFBIO (estes jogos didáticos foram elaborados como parte dos

requisitos de atividade para cumprimento de créditos de mestrado).

Autora: Amanda Gonçalves Edmundo Trevizani.

Orientadora: Profa. Lucy Ono (DPAT/BL/UFPR).

Licença: Creative Commons (atribuições BY, NC, SA: os créditos são do autor;

impede o uso comercial da obra; a obra pode ser utilizada e alterada, desde que

mantenha a licença original).

Objetivo Geral:

Apresentar dois jogos didáticos inéditos que abordam a diversidade e a

evolução dos vírus e que podem ser utilizados como instrumento pedagógico para o

ensino de Biologia para o Ensino Médio.

Objetivos Específicos:

Associar a evolução de vírus com aspectos epidemiológicos;

Identificar processos intrínsecos e extrínsecos sobre a origem de

epidemias bem como apontar soluções para seu combate;

Identificar aspectos gerais sobre a COVID-19, como Fake News e

modos de prevenção.

Justificativa

A Microbiologia serve de base para entendimento sobre a função dos

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microrganismos na natureza. É uma área que estuda quem são esses seres, como

se comportam, como foram descobertos, a forma de utilização em vários processos

de produção de alimentos e de medicamentos, bem como seu papel nos ciclos

biogeoquímicos, por exemplo, e ainda ajuda a entender a atuação deles como

promotores de doenças (CARVALHO, 2010).

Essa área ganhou destaque após a invenção do microscópio, mudando

completamente a visão que o ser humano tinha sobre o mundo. A microscopia

proporcionou a exploração de um mundo totalmente desconhecido e inédito, e

muitas respostas foram obtidas nesse campo. Por volta do final do século XVI, dois

holandeses, Zacharias e Hans Janssen produziram o primeiro microscópio

composto, com duas lentes. Porém, conforme afirmam os autores Valério e Torresan

(2017), embora eles tenham sido os pioneiros nesse desenvolvimento, a pouca

capacidade de aumento e a falta de nitidez cromática, fizeram com que se tornassem

meros brinquedos vendidos para membros da realeza.

Por volta de 1670 é que o microscópio se torna um instrumento de

observação na área da Biologia, quando Anton van Leewenhoek, um comerciante

holandês, que tinha muita familiaridade com o vidro, foi o primeiro a documentar

fibras musculares, bactérias, espermatozoides e o fluxo sanguíneo a partir de um

microscópico rudimentar. Na época, ele contratou um desenhista para ilustrar suas

observações, que são de interesse limitado, já que os únicos detalhes são as suas

formas (EGERTON, 2006).

Essas novas observações reacendem as teorias sobre geração espontânea, e

novas pesquisas surgem com propósito de se discutir a origem da vida. Em paralelo a

esse novo campo fértil a ser explorado, a comunidade científica pôde compreender

um pouco mais sobre os “animálculos” que eram causadores de doenças nas

pessoas nessa época (FONTANA, 2006).

As novas contribuições advindas dos estudos desses seres, colaboraram para

o controle de infecções hospitalares causadas por bactérias, como também

contribuíram na economia, conforme afirma Fontana (2006), quando Louis Pasteur

descobriu em 1864, que a acidificação do vinho não era causada por uma “química

maligna”, e sim, por microrganismos vivos que estavam suspensos no ar. Ao se

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aquecer o vinho a 60ºC, os microrganismos poderiam ser eliminados, o que trouxe

grande produtividade financeira para a indústria vinícola da época.

Porém, apenas por volta de 1900 verificou-se que outros agentes patogênicos

até então desconhecidos, passavam por um filtro que retinham bactérias, conferindo

o destaque para o primeiro vírus identificado, causador do mosaico do tabaco,

descoberto por um químico agrícola alemão Adolf Eduard Mayer (SIMÕES, 2019).

Os vírus são responsáveis por uma grande parte das doenças infecciosas

atuais, como por exemplo, as hepatites e seus vários tipos (A, B, C, D e E), a gripe, o

sarampo, o HIV, a catapora, o herpes labial, genital e o zoster, a rubéola, a varíola, a

poliomielite, a raiva, a dengue, a febre amarela, febre Zika, a febre Chikungunya,

entre outras. As doenças virais podem causar surtos epidemiológicos, como por

exemplo as hepatites, pois segundo o Ministério da Saúde:

No Brasil, o Ministério da Saúde estima que pelo menos 70% da população já teve contato com o vírus da hepatite A e 15% com o vírus da hepatite B. Os casos crônicos de hepatite B e C devem corresponder a cerca de 1,0% e 1,5% da população brasileira, respectivamente. A maioria das pessoas desconhece seu estado de portador e constituem elo importante na cadeia de transmissão do HBV e HCV, que perpetua as duas doenças (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002, p.1).

No Estado do Paraná, a Dengue é uma arbovirose que merece grande

atenção, pois conforme o boletim epidemiológico nº40/2021, desde agosto de 2020

até julho de 2021, somaram-se 25.802 casos e 32 óbitos confirmados no Estado

(PARANÁ, 2021).

Nesse contexto, percebe-se que os fenômenos naturais são extremamente

dinâmicos, e a Biologia dentro da área da Ciências da Natureza, permite uma

ampliação da visão da vida, configurando um componente curricular que corrobora

para o pensamento crítico e o letramento científico. A escola tem a função de, além

de formar cidadãos críticos, reflexivos e conscientes de seus direitos e deveres,

promover situações que estimulem o aluno a pensar a partir de contextos de sua

realidade. Conforme afirma a autora Freitas (2011), é necessário que os

professores utilizem de metodologias participativas e desafiadoras, para

problematizar os conteúdos e estimular o aluno a pensar, a formular hipóteses, a

descobrir, a falar, a questionar e a colocar as suas opiniões. De acordo com a

competência específica número 3 da BNCC (Base Nacional Comum Curricular)

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da Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, os estudantes precisam

aprender a discernir as informações que os rodeiam com base em conhecimentos

científicos confiáveis:

Analisar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) (BRASIL, 2018, p.544).

Diante da realidade atual, onde a população mundial vem sofrendo com o

vírus SARS-CoV-2, tendo a COVID-19 sido declarada pela OMS (Organização

Mundial de Saúde) em 11 de março de 2020 como uma doença pandêmica

(CUCINOTTA et al., 2020), existe um espaço muito amplo de aprendizagem para ser

explorado nas aulas de Biologia. A aprendizagem nessa área pelos estudantes

merece destaque, pois apesar de muitas informações serem veiculadas pelas

mídias, segundo Bezerra et al. (2020), 7,88% das pessoas duvidam da efetividade

do distanciamento social como uma das formas para controlar a pandemia.

Conforme Ferreira (2021), “a desinformação das redes sociais ou a falta de

informações pelas autoridades de saúde agravam ainda mais o caos que hoje

vivenciamos”.

Em virtude dessa situação, a presente proposta teve o intuito de criar dois jogos

diferentes sobre vírus, com o objetivo de contribuir para o ensino de Virologia nas

aulas de Biologia para o Ensino Médio. Entende-se que diante disso, o jogo com

caráter educativo apresenta determinadas singularidades que visam facilitar a

aprendizagem, pois de acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio

(Brasil, 2006, p.28), “o jogo oferece o estímulo e o ambiente propícios que favorecem

o desenvolvimento espontâneo e criativo dos alunos (...)”.

As atividades lúdicas podem promover a motivação dos alunos por meio do

envolvimento com fatos do cotidiano, facilitando o seu aprendizado (ZENI e

MORALES, 2011). Apesar de possuir características competitivas, esse recurso

proporciona maior interação entre os estudantes, um envolvimento maior com o

tema a ser discutido nas aulas de Biologia, e tem grande relevância social por conta

do contexto atual do planeta – a pandemia de COVID-19.

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Desenvolvimento

Foram elaborados dois jogos de cartas didáticos e inéditos sobre a temática

dos vírus, com o intuito de contribuir para a assimilação de conhecimentos

relacionados ao estudo dos vírus nas aulas de Biologia para o Ensino Médio.

O primeiro jogo chamado “Corrida Viral”, dá ênfase aos aspectos gerais dos

vírus, associando a evolução deles com aspectos epidemiológicos - porta de entrada

do vírus no organismo vivo, formas de transmissão e sintomas, e a identificação de

processos intrínsecos e extrínsecos sobre a origem de epidemias, bem como o

apontamento de soluções para seu combate. É um jogo para ser jogado em grupos

de estudantes a definir pelo professor, e tem a duração de 2 aulas de 50 minutos

cada. Na primeira aula, os estudantes irão jogar conforme as fases descritas no

tópico a seguir, e na segunda aula, ocorrerão as discussões e conclusões finais com

a mediação do professor, sobre as escolhas e relações feitas por cada grupo durante

o jogo. Como a discussão será realizada na aula posterior à aplicação do jogo,

ressalta-se a necessidade de cada grupo anotar em seus cadernos a sequência de

cartas definidas ao longo do jogo, para facilitar a abordagem na próxima aula.

O segundo jogo chamado “Peritos em Covid-19”, foi inspirado no jogo de cartas

UNO, por possuir regras simples e jogabilidade intuitiva, permitindo aos estudantes a

identificação e a compreensão dos aspectos gerais sobre a COVID- 19, Fake News

que surgiram ao longo da pandemia, modos de prevenção e algumas situações

fictícias, porém factíveis de acontecer, nas quais seriam necessárias as ações da

polícia, ocasionando multas. O jogo tem a duração de uma aula de 50 minutos.

JOGO CORRIDA VIRAL

Apresentação do Jogo

Esse jogo foi confeccionado na forma de cartas, e consiste na elaboração de

uma dinâmica interativa entre os participantes de um grupo. Ao ser utilizado com

os estudantes de forma presencial, as cartas podem ser impressas e entregues a

grupos de estudantes, definidos previamente pelo professor. Em caso de aplicação

na forma remota, as imagens das cartas podem ser disponibilizadas por meio de

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arquivos digitais (APÊNDICE 1).

O jogo é formado por 15 cartas, divididas em 5 categorias: 3 cartas do s Países

(Figura 1), 3 cartas do Vírus (Figura 2), 3 cartas de Medidas de Prevenção (Figura

3), 3 cartas de Mutação (Figura 4) e 3 cartas de Medidas de Contenção (Figura 5). O

jogo acompanha um Glossário para que os estudantes possam consultar ao longo

do jogo, com palavras-chaves e conceitos importantes para contribuir na dinâmica

das jogadas (Figura 6).

Figura 1 – Cartas dos Países do jogo Corrida Viral (frente e verso).

Fonte: Autoria própria (2021).

Figura 2 – Cartas dos Vírus do jogo Corrida Viral (frente e verso).

Fonte: Autoria própria (2021).

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Figura 3 – Cartas das Medidas de Prevenção do jogo Corrida Viral (frente e verso).

Fonte: Autoria própria (2021).

Figura 4 – Cartas das Mutações do jogo Corrida Viral (frente e verso).

Fonte: Autoria própria (2021).

Figura 5 – Cartas das Mutações (frente e verso).

Fonte: Autoria própria (2021).

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Figura 6 – Glossário do Jogo Corrida Viral

Fonte: Autoria própria (2021).

Regras e Dinâmica do Jogo

Os grupos, cada qual com 4 participantes, recebem as 15 cartas do jogo e

devem seguir os comandos do professor para análise e discussão das cartas,

conforme a sequência a seguir:

1ª fase – Leitura e análise da CARTA PAÍS

O professor pode delimitar um tempo (5 minutos) para que os grupos façam a

leitura das 3 cartas e discutam entre si, sobre os conhecimentos prévios que eles

possuem com relação aos países disponíveis: Índia, EUA e Brasil.

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2ª fase – Leitura e análise da CARTA VÍRUS

O professor pode delimitar um tempo (5 minutos) para que os grupos façam

a leitura das 3 cartas e discutam entre si, sobre os conhecimentos prévios que eles

possuem a respeito dos vírus A, B e C.

3ª fase – Confronto PAÍS x VÍRUS

Nessa etapa, cada grupo deve escolher o vírus que acredita que teria maior

chance de se disseminar de modo mais fácil em cada país, e devem elaborar a

justificativa para tal escolha, registrando-a no caderno. O professor pode delimitar

um tempo para essa etapa (10 minutos).

Pergunta que pode ser realizada: Qual vírus que vocês acreditam que teria maior

chance de se disseminar de modo mais fácil na Índia? E nos EUA? E no Brasil?

4ª fase – Escolha das Medidas Profiláticas

Os grupos devem analisar as 3 cartas com Medidas Profiláticas e verificar

qual será a mais eficaz para combater cada vírus do jogo. O professor pode delimitar

um tempo para essa etapa (10 minutos).

Pergunta que pode ser realizada: Qual das 3 medidas profiláticas disponíveis, é a

mais eficaz para combater cada vírus?

5ª fase – Vírus sofreu Mutação

Nessa fase, o professor deve avisar todos os grupos que os vírus sofreram

mutação, e por isso, devem selecionar a carta mutação que melhor se encaixa no

perfil de cada vírus apresentado. Em seguida, os grupos devem elaborar uma

hipótese para a mutação sofrida pelo vírus, que deve ser anotada no caderno para

posterior discussão com toda a turma. Deve-se definir um tempo para essa etapa (10

minutos).

Pergunta que pode ser realizada: Que tipo de mutação vocês acreditam que teria

maior possibilidade de ser selecionada, de acordo com as características gerais do

vírus?

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6ª fase – Medidas de Contenção

Na última etapa, os grupos terão que analisar todo o percurso realizado e

após a leitura das 3 cartas de medidas de contenção, selecionar uma carta para

cada país, analisando se as estratégias implementadas no país são condizentes

com a virose que acomete a população. No caderno, o grupo deve escrever um

parecer sobre as estratégias adotadas por cada país. Deve-se definir um tempo para

essa etapa (10 minutos).

Pergunta que pode ser realizada: As estratégias descritas na carta que vocês

selecionaram para a Índia, irão conter a disseminação do vírus escolhido? E para os

EUA? E para o Brasil?

Última fase- Discussão e Conclusão do Jogo

Na 2ª aula, o professor solicita que cada grupo fale para toda a turma a

sequência de cartas escolhidas em todas as fases, apresentando a justificativa

elaborada na 3ª fase; a(s) hipótese(s) elaborada(s) na 5ª fase, e o parecer elaborado

na 6ª fase.

A cada fase explorada na discussão geral, é interessante que o professor

permita que os estudantes exponham seus argumentos para os demais colegas, e

caso perceba que conceitos importantes não estão bem claros para os estudantes, o

professor deve intervir e junto com a turma, devem buscar dessas informações. Essa

etapa pode ser realizada na Biblioteca da escola, ou no Laboratório de Informática,

para que os estudantes façam as coletas de dados, a partir de sites confiáveis

sugeridos pelo professor, ou de livros didáticos, de modo a gerar uma apropriação de

conhecimentos necessários para uma melhor compreensão sobre os vírus.

Os sites relacionados abaixo, trazem informações e divulgações científicas

confiáveis que podem ser utilizados para consultas pelo professor e/ou estudantes,

para tomada de decisão e uma aprendizagem de maior qualidade:

- CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde)

Possui dados epidemiológicos sobre a COVID-19, além de informações sobre

os sintomas, formas de transmissão e métodos de prevenção.

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Link: https://www.conass.org.br/

- Glossário Saúde de A a Z (Ministério da Saúde)

Uma plataforma organizada em ordem alfabética que permite a busca por

termos específicos relacionados a diversas doenças.

Link: http://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z

- Pense SUS (Fiocruz)

Esse site traz orientações sobre os serviços do SUS, além de textos, vídeos

de entrevistas e um glossário sobre temas como saúde da família, vacinação,

atenção básica e vigilância da saúde.

Link: https://pensesus.fiocruz.br/

- Número e informações sobre Saúde (OPAS)

O site da Organização Pan-americana de Saúde, conta com informações muito

úteis e notícias recentes ligadas à saúde, além de trazer um glossário com

dados sobre diversas doenças.

Link: https://www.paho.org/pt/brasil

- FioJovem (Fiocruz)

É um canal aberto direcionado para a comunicação com jovens e

adolescentes, que traz dados sobre saúde, pesquisas científicas e

informações sobre carreiras na área.

Link: https://www.fiojovem.fiocruz.br/

- Calma nessa hora (UFRJ)

É uma plataforma de acolhimento em saúde mental que oferece

atendimento virtual gratuito por conta da pandemia.

Link: https://www.calmanessahora.com.br/

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- CDC (Center for Diesease Control and Prevention – Centro de controle e

prevenção de enfermidades)

É um site americano que traz notícias recentes sobre diversas doenças como

câncer, diabetes, COVID-19, Influenza e outras, além de contar com um

glossário de A a Z, com termos e conceitos úteis para pesquisa. Ele se

apresenta na língua inglesa, porém tem a possibilidade alterar o idioma para o

Espanhol, ou utilizar a ferramenta do Google Tradutor, clicando com o botão

direito na página e selecionar: Traduzir para o português.

Link: https://www.cdc.gov/

- OMS (Organização Mundial de Saúde)

A Organização Mundial de Saúde é uma agência especializada em lidar com

questões sobre a saúde global, e em seu site, muitas informações e notícias

recentes sobre a COVID-19 e outras doenças podem ser encontradas. As

pesquisas em desenvolvimento, vacinas em testes e orientação técnicas para

os países também são divulgadas de forma clara e de fácil entendimento. Esse

site, se apresenta na língua inglesa, mas é possível alterar o idioma para

várias línguas, como o português.

Link: https://www.who.int/pt

A conclusão final do jogo se dará quando o professor avaliar que os

estudantes conseguiram:

Compreender as características gerais dos vírus e o modo de

reprodução;

Relacionar a importância das medidas profiláticas na redução

considerável da velocidade de propagação do vírus;

Compreender o que são mutações e como elas acontecem nos vírus;

Discernir medidas de contenção realmente eficazes quanto ao tipo

do vírus que está sendo apresentado;

Compreender que se cada pessoa fizer a sua parte, é possível

reduzir a transmissibilidade viral em um determinado local.

Portanto, ao se perceber que determinados conceitos e conhecimentos

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importantes não foram assimilados em sua totalidade pelos estudantes no

fechamento do jogo, outras aulas poderão ser ministradas com o intuito de afinar essa

temática com os estudantes, apropriando-se de outras metodologias definidas pelo

professor. Como fechamento da aula, o professor pode solicitar que os estudantes

pesquisem quais são os 3 vírus (A, B e C) que estão descritos no jogo, a partir das

informações contidas nas cartas.

Gabarito e Literatura utilizada para elaboração das cartas

O número da população descrito em cada carta país foi retirado do site

Country Meters (2021). Com relação à expectativa de vida, as informações foram

obtidas na reportagem chamada: Dados do CDC mostram que expectativa de vida

nos EUA caiu um ano em 2020 (FACEBRASIL, 2021).

Carta País – Índia

Os aspectos gerais da Índia, foram obtidos nos seguintes sites intitulados:

População da Índia, escrito por Pena (2021) e Apesar dos belos palácios, 70% da

população da Índia vive na pobreza publicado por (G1-Globo, 2018).

Carta País – EUA

Os aspectos gerais dos EUA foram obtidos a partir da reportagem de

Lissardy (2020), “Por que os EUA têm os piores índices de pobreza do mundo

desenvolvido” e através do site Observatório de Obesidade (2021), com a

matéria intitulada: “O estado da obesidade nos EUA, 2020: sem redução na

prevalência”.

Carta País – Brasil

Com relação aos dados sobre o saneamento básico no Brasil, os números

foram retirados do site chamado Observatório do terceiro setor, a partir do Ranking

do Saneamento 2020, escrito por Isabela Alves (2020) na matéria intitulada “Metade

dos brasileiros não tem acesso a saneamento básico.” Sobre os dados referentes ao

número de brasileiros que acreditam em notícias falsas, os dados foram obtidos

através da pesquisa realizada por uma empresa global de cyber segurança

chamada Kaspersky e publicada em seu próprio site eletrônico (Kaspersky, 2020)

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em parceria com a empresa CORPA. Sobre a questão da verificação da carteirinha

de vacinação pelos brasileiros, as informações foram obtidas através de uma

pesquisa pelo IBOPE inteligência, que está disponível no site da Pfizer Brasil (2021)

com a matéria intitulada “Metade dos brasileiros não observa se a carteirinha de

vacinação está em dia”.

Vírus A: Vírus da Raiva

As características gerais do vírus da Raiva foram retiradas do artigo

científico de Batista et al (2007) intitulado: Raiva: uma breve revisão.

Vírus B: Vírus da Gripe

As características gerais do vírus da Gripe foram retiradas do artigo científico

intitulado: vírus Influenza e o organismo humano dos autores Rodrigues et al. (2007).

Vírus C: Vírus HPV

As características gerais do vírus HPV foram retiradas do artigo científico

intitulado: Vírus HPV e câncer de colo de útero, de Nakagawa et al (2010). Os dados

sobre o número de casos de câncer do colo de útero foram retirados do site

eletrônico do Instituo Nacional do Câncer - INCA (2021).

JOGO PERITOS EM COVID-19

Apresentação do Jogo

O Jogo é formado por 34 cartas, sendo 16 cartas divididas em 4 categorias:

Fake News, Multa, Prevenção e Incentivo à ciência. E 2 cartas que são as cartas

coringas, em que o participante que estiver com ela em mãos, poderá utilizar

durante o jogo para qualquer categoria (Figura 7). Outras 16 cartas contêm

informações sobre a COVID-19, buscando relacionar com as categorias descritas

anteriormente (Figura 8). Todas as cartas possuem 4 cores diferentes: laranja,

vermelho, azul e verde. Por conta da dinâmica apresentada pelo jogo, e a

necessidade de uma interação dos participantes entre cada jogada, não será

possível fazer a aplicação do mesmo de forma remota, apenas no ensino presencial,

a partir da impressão das cartas (APÊNDICE 2).

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VERSO

Figura 7 – Cartas Categorias do jogo Perito em COVID-19 e as 2 cartas coringas.

Fonte: Autoria própria (2021).

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Figura 8 – Cartas com as descrições do jogo Perito em COVID-19, com o verso da

carta ao lado.

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Fonte: Autoria própria (2021).

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Regras e Dinâmica do Jogo

Os estudantes devem ser divididos em grupos contendo 3 alunos. As cartas

que contém as descrições (Figura 8), devem ser embaralhadas e dispostas na mesa

viradas para cima (as descrições viradas para cima e o verso para baixo).

Os jogadores tiram par ou ímpar para definirem quem entregará as cartas

categorias, sendo que cada jogador deve receber 4 cartas de categorias (Figura 7).

As cartas categorias que sobrarem devem ficar na mesa voltadas para baixo (as

figuras para baixo).

1. O jogador à esquerda de quem entregou as cartas, deve começar a primeira

jogada, lendo a primeira carta de descrição que está sob a mesa (sem olhar o

verso da carta);

2. O jogador deve identificar a qual categoria a descrição pertence;

3. Ao identificar a categoria a qual pertence a descrição, deve-se verificar se ele

possui a carta correspondente em suas mãos e se possuem a mesma cor;

4. Em caso positivo, ele vira a carta descritiva para conferir o acerto (Figura 8), e

joga a carta na mesa juntamente com a carta descritiva;

5. O próximo jogador faz o mesmo procedimento. Em caso negativo, quando o

jogador não possuir a carta correspondente ou não for da mesma cor, ele

deve comprar uma carta do monte que ficou separado. Quando elas

acabarem, e o jogador não tiver a carta correspondente, a vez é passada para

o próximo jogador;

6. Em caso de o jogador errar a relação entre a carta descritiva e a carta

categoria, ele deve comprar uma carta do outro monte contendo as cartas

categorias que sobraram;

7. A carta coringa pode ser usada pelo jogador que a possuir, considerando que

ela tem as 4 cores disponíveis no jogo;

8. Vence o jogador que terminar em primeiro todas as suas cartas.

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Nesse jogo, espera-se que os estudantes possam adquirir determinadas

habilidades referentes a cada categoria apresentada:

a) Categoria Fake News: Que os estudantes possam discernir entre

o fato e o mito, com relação à COVID-19;

b) Categoria Multa: Que os estudantes interpretem as situações em

que há a necessidade de aplicação de multa, como forma de

fiscalizar e educar as pessoas para que sigam as determinações

impostas, visando um bem comum a todos;

c) Categoria Prevenção: Que os estudantes possam compreender

as consequências de cada método de prevenção e sua eficácia

na diminuição de casos da COVID-19;

d) Categoria Incentivo à Ciência: Que os estudantes reconheçam a

importância da Ciência para a sociedade, visto que ela permite

que se tenha uma melhor qualidade de vida. Portanto, além do

reconhecimento de seus avanços, é necessário um maior

incentivo através de Políticas Públicas, que fomentem a

pesquisa.

Avaliação

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem e,

portanto, deve ser contínua e cumulativa. Deve-se permitir que tanto o professor

quanto o estudante identifiquem o grau de compreensão e apropriação de conceitos

e conhecimentos trabalhados, bem como as habilidades desenvolvidas. Luckesi

(2014, p.15) fala acerca do aprender a avaliar, pois “aprender conceitos é fácil, o

difícil mesmo é passar da compreensão para a prática”. Diante disso, a aplicação do

conhecimento científico na realidade do estudante, devem ser explorados como

forma de proporcionar a autonomia e o protagonismo dos adolescentes.

Pode-se utilizar dispositivo eletrônico ou mesmo o papel, como forma de

avaliar, explorando a diversidade de pensamentos, desde que possuam

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embasamento científico. Algumas opções interessantes de como avaliar são a

elaboração de:

- Mapas conceituais;

- Diagramas em V;

- Ambientes virtuais colaborativos;

- Autoavaliação.

Reflexão

A compreensão do universo microscópico e dos processos envolvidos formam

elementos abstratos, podendo impedir o aprendizado dos estudantes. Uma forma de

amenizar e colaborar para a assimilação desses conhecimentos é o uso de jogos

didáticos, que conferem uma possibilidade muito divertida de se utilizar nas aulas de

Biologia (PALHETA et al., 2016).

Se os conteúdos não forem trabalhados de forma conexa com os estudantes,

a compreensão se torna subjetiva, sendo um dos motivos pelos quais os discentes

da Educação Básica apresentam dificuldades nas aulas. Os autores Assis et al.

(2013) afirmam que, “a passividade impressa pela monotonia do modelo tradicional de

ensino pode tornar a compreensão dos conteúdos puramente mecânica (...)”.

O estudo da Microbiologia, serve como suporte para a formação de cidadãos

mais conscientes no que tange o seu cotidiano, visto que esta área, está

diretamente relacionada com os hábitos de vida, higiene pessoal, meio ambiente e à

saúde das pessoas. Muitas escolas esbarram na carência de materiais próprios de

laboratório para que as atividades experimentais possam ser realizadas, de modo a

viabilizar práticas que despertem o interesse e atuação direta dos estudantes na

aprendizagem. Diante disso, a elaboração de atividades de baixo custo, como jogos

em que é necessária apenas a impressão de cartas ou tabuleiros por exemplo, são

fundamentais para o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas,

permitindo uma melhor apropriação do conteúdo programático.

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Os microrganismos interagem com as pessoas a todo momento, seja na

utilização em processos de produção de alimentos, na produção de adubos no solo

ou na participação da digestão do alimento dentro do organismo humano. A

compreensão de sua existência, associada à propagação de doenças, é um fator

relevante para que o professor busque dinamizar o processo de ensino

aprendizagem. Conforme Barbosa e Oliveira (2015, p.5), “a escola tem o papel de

mudar essa concepção, agindo como veículo, levando a informação até o aluno

para que ele promova a melhoria de sua qualidade de vida e de sua família”.

A exemplo disso, a pandemia de COVID-19, torna-se uma possibilidade

próxima de dinamizar os conteúdos trabalhados em sala de aula, com a realidade

vivenciada pelos estudantes e pelo próprio professor. Os discentes ao se

apropriarem da linguagem científica, tendo como base literatura confiáveis para a

assimilação de conceitos sobre os vírus, podem repercutir diretamente no

desenvolvimento da sociedade.

Portanto, ao elucidar sobre a aprendizagem significativa de Ausubel, Moreira

(2014, p.156) diz que, “(...) uma das condições para a ocorrência da aprendizagem

significativa é que o material a ser aprendido seja relacionável (ou incorporável) à

estrutura cognitiva do aprendiz de maneira não arbitrária e não literal”.

Logo, o jogo didático, utilizado como uma metodologia alternativa para o

ensino de Biologia, permite uma aprendizagem mais significativa aos estudantes,

construindo relações com o seu cotidiano e proporcionando a construção de

conhecimentos duradouros.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE 1 – JOGO COMPLETO CORRIDA VIRAL

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APÊNDICE 2 – JOGO COMPLETO PERITOS EM COVID-19

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