Jogos matemático
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REVISTA DO PROFESSOR, jan./mar. 20005
(61):Porto Alegre, 16 5-9,
O jogo tornou-se, nos últimostempos, objeto de interesse de psi-cólogos, educadores, pesquisado-res, como decorrência da sua im-portância para a criança e daconstatação de que é uma práticaque auxilia o desenvolvimento in-fantil, a construção ou poten-cialização de conhecimentos. Aeducação infantil configurou-secomo o espaço natural do jogo eda brincadeira e tem favorecido aconcepção de ensino e aprendiza-gem que acredita na utilização dojogo e da brincadeira como con-dição para a aprendizagem mate-mática.
A participação ativa da crian-ça e a natureza lúdica e prazerosainerente a diferentes tipos de jogostêm servido de argumento para for-talecer a concepção segundo a qualaprende-se matemática brincando.Essa afirmativa, em parte, é corre-ta e se contrapõe à orientação deque, para aprender matemática, énecessário um ambiente em quepredomine a rigidez, a disciplina eo silêncio.
No outro extremo das con-cepções relacionadas ao tema,percebe-se um certo tipo de eufo-ria na educação infantil e até mes-mo nos níveis escolares posterio-res, em que jogos, brinquedos emateriais didáticos são tomados
Jogos matemáticosAtravés do lúdico, a criança resolve situações-problema
•MARIA JOSÉ BREDA SANSLicenciada em Pedagogia com Habilitaçãoem Administração e Supervisão Escolar eOrientação Educacional.Supervisora de Pré-Escola da RedeMunicipal de Educação.Santa Bárbara D'Oeste/SP.
•RENATA HELENA DOMINGUESLicenciada em Pedagogia com Habilitaçãoem Supervisão de Pré-Escola eAdministração Escolar.Supervisora de Pré-Escola da RedeMunicipal de Educação.Santa Bárbara D'Oeste/SP.
sempre de modo indiferenciado naatividade pedagógica: manipulaçãolivre ou aplicação de algumas re-gras, realizadas indiscrimina-damente, sem finalidades mais cla-ras ou objetivos determinados. É ojogo pelo jogo, tomado como purodivertimento, ou como um fim emsi mesmo, o que não é ruim para ascrianças, mas pode não resultar emaprendizagem da matemática.
As investigações sobre o sig-nificado e o conteúdo dos jogosinfantis e o conteúdo de aprendi-zagem em matemática têm reve-lado a aproximação entre dois pro-cessos com características e al-cances diferentes. O primeiro é ode que o jogo é um fenômeno cul-tural com múltiplas manifestaçõese significados que variam confor-me a época, a cultura ou o contex-to. O que caracteriza uma situaçãode jogo é a atividade da criança:sua intenção em brincar, a presen-ça de regras que lhe permitem iden-
tificar sua modalidade. De manei-ra geral, o jogo infantil compreen-de brincadeiras de faz-de-conta(em que intervêm a imaginação, arepresentação, a simulação), jogosde construção (manipulação, com-posição e representação de obje-tos), jogos de regras etc. O segun-do é o que considera o jogo comoestratégia didática, facilitadora daaprendizagem, quando as situaçõessão planejadas e orientadas peloadulto, visando ao aprender, isto é,a de proporcionar à criança a cons-trução de algum tipo de conheci-mento, alguma relação ou o desen-volvimento de alguma habilidade.Tal objetivo não exclui, porém, adimensão lúdica do jogo, na medi-da em que sejam preservadas a dis-posição e a intencionalidade da cri-ança para brincar.
O jogo cumprirá, portanto,uma dupla função – lúdica e edu-cativa – aliando, às finalidades dodivertimento e prazer, outras, comoo desenvolvimento afetivo, cogni-tivo, físico, social e moral, mani-
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REVISTA DO PROFESSOR,6
jan./mar. 2000(61):Porto Alegre, 16 5-9,
festadas em um grande número decompetências: escolha de estraté-gias, ações sensório-motoras,interação, observação e respeito aregras. Todas essas competênciasnão estão especificamente vincu-ladas à matemática, mas, segura-mente, se manifestam e se realizamna aprendizagem dos conteúdosdessa área.
Brincadeiras de faz-de-conta,jogos de construção e jogos deregras possibilitam uma aproxima-ção da criança com os conheci-mentos matemáticos e incenti-vam-na a desenvolver estratégiasde resolução de problemas. É comessa finalidade que apresentamos,a seguir, algumas sugestões.
SUGESTÕESDEATIVIDADES
1. Brincadeiras com tecidos
ObjetivoTrabalhar noções de sequên-
cia, cor, classificação, figuras geo-métricas; noções de perto/longe,dentro/fora, em cima/embaixo, nafrente/atrás.
Materiais• Retalhos de tecidos coloridos,lisos.
DesenvolvimentoCada participante deverá rea-
lizar as seguintes atividades:- jogar uma tira de tecido para oalto, bater palma uma vez e, assim,sucessivamente, 2 vezes, 3, 4, ...;- andar em círculo balançando astiras;- balançar as tiras de um lado parao outro (lado direito/esquerdo,para cima/para baixo, para frente/para trás etc.);- formar grupos de acordo com acor das tiras;- formar um círculo com a coramarela;- formar um quadrado com a cor
verde;- formar um retângulo com a corazul;- formar um triângulo com a corvermelha e assim por diante;- emendar tiras, usando critériosde seqüência de cores. Exemplo:azul, verde, amarelo, vermelho;azul, verde, amarelo, vermelho...- formar com as emendas, um cír-culo e realizar exercícios taiscomo, pular para dentro e para fora,afastar-se do círculo, aproximar-sesem entrar no círculo etc.- soltar as tiras, cada participantedevendo colocar uma na parte detrás da calça ou do vestido e, aosinal convencionado, um terá quepegar o rabinho do outro. Ganhaquem pegar o maior número de ra-bos.
2. Comparando caixas
ObjetivoDesenvolver noções relacio-
nadas a cores, tamanho e forma.
Materiais• Caixas de tamanhos e formas va-riados.
DesenvolvimentoO professor propõe a explo-
ração do material, fazendo pergun-tas como as que seguem.
– Qual a forma da caixa? ouquais as formas das caixas?
– Qual a maior? E a menor?– Qual a mais larga? E a mais
estreita? E outras a seu critério.Após, sugere às crianças:
- empilhar as caixas por tamanho,da menor para a maior e vice-ver-sa; de acordo com quantidades (2,3, 4,...) e pular por cima;- pular sobre espaços diferencia-dos entre as caixas.
3. Descobrindo blocos lógicos
ObjetivoDesenvolver a acuidade vi-
sual, a percepção tátil e noções decor, tamanho, textura, forma, es-pessura, quantidades, figuras geo-métricas.
Materiais• Caixas de blocos lógicos.
DesenvolvimentoO professor espalha os blo-
cos no chão, incentivando os alu-nos a pegarem cada peça, de acor-do com as características deter-minadas. Exemplo: um círculoazul pequeno, fino; um quadradogrande amarelo, grosso. Depois,solicita à criança que, com os olhosvendados, identifique uma peçadentre as espalhadas pela mesa.Exemplo: – Pegue um círculo.
4. Usando barbante
ObjetivoDesenvolver noções de clas-
sificação, seriação, forma e tama-nho.
Materiais• Pedaços de barbante de váriostamanhos; folhas de papel sulfite;giz de cera colorido; cola.
DesenvolvimentoO professor entrega pedaços
de barbante para cada um dos alu-nos, pedindo-lhes que comparemos tamanhos de seus barbantes.
Em seguida, solicita que,com os barbantes, cada um formecírculos, colando-os um em cadafolha.
Os participantes deverão:- pintar dentro de cada círculo for-mado pelo barbante com a cor quedesejarem;- juntar os círculos e seriar por ta-manhos;- classificar os círculos pelas co-res;- criar algo a partir de cada círcu-lo.
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REVISTA DO PROFESSOR, jan./mar. 20007
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5. Pescaria
ObjetivoDesenvolver noções de den-
tro/fora, de cores, de classifica-ção e quantidade.
Materiais• Uma folha de papel pardo pinta-do com guache azul (o lago);dobraduras de peixinhos de diver-sas cores; canudinhos coloridos(de refrigerante).
DesenvolvimentoO professor chama quatro
crianças por vez e cada uma deve-rá escolher a cor que quiser dospeixinhos que irá pescar e rece-berá um canudinho da cor dopeixinho. A seguir, as crianças su-garão os peixes com o canudo paratirá-los do rio. Quem conseguirpescar primeiro a maior quantida-de de peixinhos será o vencedor.
6. Adivinhe se puder
ObjetivoDesenvolver a percepção tá-
til e noções de grande/pequeno,grosso/fino, entre outras.
Materiais• Uma caixa de papelão forrada;um lenço; materiais diversos, taiscomo borracha, caneta, tampa, gizde cera, apontador, chave e sucata,em geral.
DesenvolvimentoO professor coloca um obje-
to dentro da caixa e venda com o
lenço os olhos de uma criança. Aseguir, incentiva-a a pôr a mão nointerior da caixa, pegar o objeto edescrever suas características,usando os sentidos (tato, audição,olfato, gosto).
A criança, então, dirá o nomedo objeto, mostrando-o aos cole-gas.
Se acertar, fará seu desenhono quadro-de -giz.
O professor dá seqüência àatividade, repetindo o mesmo pro-cedimento, com diferentes obje-tos, chamando, um por um, os alu-nos.
7. Números
ObjetivoTrabalhar noções de quantida-
de e noções matemáticas, em ge-ral.
Materiais• Cartazes com números de 2 a 9.
DesenvolvimentoO professor conduz as crian-
ças a uma área livre, orientando-as a caminharem desordenada-mente, batendo palmas.
Num dado momento, o pro-fessor dá ordem de parar, apresen-tando um cartaz com um dos nú-meros e solicitando que os alunosse organizem em subgrupos, deacordo com o número indicado.
Ao escutarem a ordem, os alu-nos formam rapidamente os sub-grupos com o número solicitado,pondo as mãos sobre os ombros unsdos outros, formando filas.
O professor dá as seguintesordens:- andar para frente; para trás; delado;- andar apoiado nos calcanhares; apassos largos; devagar; depressa;pisando forte; na ponta dos pésetc.
Se houver o caso de um gru-po não se formar de acordo como número indicado pelo professor,constituirá um grupo diferente,procurando, então, entre os carta-zes o número que os representa.
8. Jogando com números
ObjetivosIdentificar os números e de-
senvolver a acuidade visual, a des-treza, a coordenação motora ampla.
Materiais• 10 folhas de cartolina colorida,cada uma com um número dese-nhado (0 a 9); um toca-fitas ou rá-dio.
DesenvolvimentoO professor espalha as folhas
num espaço delimitado.Os alunos deverão pular, sal-
titar, ao redor dos números, aosom de uma música. Quando o pro-fessor der a ordem e indicar umdeterminado número – o 5, porexemplo – todos os alunos deve-rão parar ao redor ou sobre a fo-lha com o respectivo número.
VariaçãoEssa atividade também pode
ser feita com figuras geométricas,seguindo-se o mesmo procedi-mento.
9. Jogo de argolas
ObjetivoDesenvolver a coordenação
visomotora e as noções de cores,mais/menos, classificação e cor-respondência.
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REVISTA DO PROFESSOR,8
jan./mar. 2000(61):Porto Alegre, 16 5-9,
Materiais• Garrafas descartáveis cheias deareia, numeradas de 1 a 9, decora-das com papel crepom de cores di-ferentes; caixa com botões co-loridos para contagem.
DesenvolvimentoO professor prepara as garra-
fas, colocando-as agrupadas a umacerta distância dos participantes(de dois a seis alunos). Os demaisalunos formam a torcida.
Os participantes lançam a ar-gola e, quando a acertam na garra-fa, verificam o número contido namesma. Ganha o jogo nessa etapaquem conseguir maior número depontos.
Cada participante terá apenasuma chance para jogar e deveráretirar da caixa de contagem bo-tões na cor e na quantidade cor-respondentes ao número contidona garrafa que acertou. Se nãoacertar, não conta pontos. O mes-mo procedimento se repete comtodos os alunos da classe.
10. Esvaziando o prato
ObjetivoTrabalhar noções de mais/
menos, de correspondência, de ti-rar e de quantidade.
Materiais• Pratos de papelão; 20 botões co-loridos para cada prato; 2 dados.
DesenvolvimentoO professor prepara o mate-
rial, explicando aos jogadores paraque eles, em dupla, com vinte bo-tões em cada prato, se revezemjogando os dados e retirando osbotões de acordo com a quantida-de indicada nos dados.
Vence a dupla que esvaziarprimeiro o prato.
VariaçãoEsse jogo poderá ser realiza-
do de forma inversa: de acordo coma quantidade indicada no dado,pegar os botões, colocando-os noprato, somando as quantidades.
11. Brincando com o dado
ObjetivoTrabalhar as noções de quan-
tidade, numeral, subtração e adi-ção e a habilidade de comparar.
Materiais• Um dado grande; seis cartelas(cada uma marcando um numeralde 1 a 6).
DesenvolvimentoParticipam deste jogo seis
alunos, cada um com uma cartela.O professor orienta os alunos paraque cada participante lance o dado,tentando obter o número corres-pondente ao numeral/quantidadede sua cartela. Caso isso não ocor-ra, o professor deverá intervir,questionando se a quantidade dodado foi igual ou diferente. Exem-plo: se foi menos, se foi mais,quanto falta, quanto tem a mais etc.
ObservaçãoOs alunos poderão ter mate-
rial para contagem. Exemplo: fi-chinhas, tampinhas e outros queservirem para estimular o racio-cínio.
12. Palitos de sorvetes
ObjetivoDesenvolver a noção de con-
servação de quantidade.
Materiais• Palitos de sorvete; tampinhas degarrafas ou fichinhas de cartolinaou de papel-cartaz.
DesenvolvimentoO professor distribui às cri-
anças palitos e tampinhas (ou fi-chas), em quantidades diferentes e
orienta-as para que agrupem ospalitos com igual número de tam-pinhas ou fichas. Se elas não tive-rem noção de conservação de quan-tidade, agruparão palitos em quan-tidade diferente ao número de fi-chas.
As crianças poderão utilizaro próprio corpo, formando gruposde acordo com a quantidade depalitos e representando, dessa for-ma, a idéia da conservação.
13. Saquinhos de areia
ObjetivoDesenvolver a habilidade e as
noções de orientação espacial, deleve/pesado, entre outras.
Materiais• Saquinhos de areia.
DesenvolvimentoAtendendo às orientações do
professor, pequenos grupos de cri-anças (2 ou 3) deverão:- caminhar ao redor do saquinho;para trás; ao lado direito/esquer-do;- saltar com um pé ao redor (pédireito, com os dois pés; como umcanguru, bem perto do saquinho;como um coelho, bem longe; porcima do saquinho);- pegar o saquinho, lançá-lo parao alto e pegá-lo de volta;- pegar um saquinho em cada mãoe comparar o peso, identificandoo mais leve e o mais pesado.
14. Bambolê
ObjetivoFavorecer o desenvolvimen-
to da habilidade de orientação es-pacial.
Materiais• Bambolês (em número corres-pondente à quantidade de partici-pantes).
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REVISTA DO PROFESSOR, jan./mar. 20009
(61):Porto Alegre, 16 5-9,
DesenvolvimentoO professor coloca os arcos
no chão e orienta as crianças a sen-tarem dentro do bambolê;- a caminharem por cima do arco;- a saltarem com um pé bem longedo bambolê; com os dois pés bemperto do bambolê; dentro dobambolê com os dois pés;- a caminharem por dentro do bam-bolê.
15. Jogo dos pares
ObjetivoDesenvolver a habilidade de
comparar características das peçase de formar pares.
Materiais• Oito peças dos blocos lógicos(quadrados e triângulos, grandes epequenos, azuis e vermelhos).
DesenvolvimentoO professor organiza as cri-
anças em grupos de 4 jogadores epede ao primeiro aluno que exa-mine as 8 peças e forme, com duaspeças quaisquer, um par. Os de-mais jogadores devem descobrirqual foi o critério adotado paraformar o primeiro par, a fim decontinuarem formando pares queobedeçam à mesma regra.
Exemplificando: o primeiroaluno escolheu seu par – quadra-dos vermelhos, sendo um grandee um pequeno (esse par só é dife-rente pela variação de tamanho).
Os próximos jogadores de-vem construir pares que mante-nham a mesma regra, ou seja, for-mas e cores iguais, mas tamanhosdiferentes. Se o segundo e o ter-ceiro jogadores seguirem a regra,o quarto jogador forma o par auto-maticamente.
16. Os sapatos
ObjetivoDesenvolver a noção de se-
qüência.
Materiais• Sapatos dos alunos.
DesenvolvimentoO professor propõe às crian-
ças que façam uma roda e tiremos sapatos, colocando-os na suafrente.
Pegando os sapatos de algu-mas crianças, o professor formaum conjunto-padrão no centro daroda, repetindo-o, no mínimo,duas vezes. (Exemplo: 3 sapatoscolocados de lado e 2 sapatos coma sola para cima).
Em seguida, pede que as cri-anças continuem a sequência desapatos obedecendo à mesma re-gra. A fila irá crescer até que to-das as crianças tenham colocadotodos os sapatos.
Se o professor quiser mudar opadrão, poderá propor:
– Façam uma nova fila de sa-patos, mudando o segredo (regra)da arrumação.
Para expressar o mesmo pa-drão, o professor poderá propor oseguinte:
– Vamos fazer com o corpo
uma nova fila que tenha o mesmosegredo desta que acabamos de fa-zer com os sapatos?
Exemplo: crianças deitadas nochão na vertical, na horizontal oude frente, de lado, de bruços.
17. Jogo das diferenças
ObjetivoDesenvolver as habilidades
de comparar e discriminar.
Materiais• Uma folha de papel sulfite; figu-ras geométricas dos blocos lógi-cos.
DesenvolvimentoSobre uma folha de sulfite,
dividida, em quatro partes, o pro-fessor coloca duas figuras geomé-tricas que contenham uma diferen-ça. Por exemplo: um retânguloazul e um retângulo vermelho (umadiferença: cor).
O professor coloca a tercei-ra peça e desafia a criança a esco-lher a quarta peça, observando queentre ela e sua vizinha deverãoexistir as mesmas diferenças.
ObservaçãoAs peças deverão ser coloca-
das, inicialmente, com uma dife-rença, depois com duas, três e, porfim, com quatro diferenças entreelas: tamanho – cor – forma – es-pessura.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto.Secretaria de Educação Fundamental. Re-ferencial curricular nacional para educaçãoinfantil. Brasília, 1998. 3 v.
CUBERIS, Maria Tereza Gonzáles. Educação in-fantil e séries iniciais. Porto Alegre : ArtesMédicas, 1997.
FALZETTA, Ricardo. Matemática da mão para a ca-beça. Revista Nova Escola, v. 10, n. 89, p. 8-15,nov. 1995.
KAMII, Constance. A criança e o número. Cam-pinas : Papirus, 1994.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca.Porto Alegre : Artes Médicas, 1995.
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