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CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645 Sen. Rodrigo Rollemberg 1 27.1.14 segunda-feira

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27/01/2014

Nas entrelinhas :: Luiz Carlos Azedo

Nossa política externa está descolada da conjuntura mundial. Perdeu o consenso interno até mesmo no Itamaraty e, também, o protagonismo político que já foi exercido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Dilma entre dois mundos A agenda de viagem da presidente Dilma Rousseff parece ter sido montada para dar uma no cravo e outra na ferradura. Depois do encontro com a nata do business em Davos, na Suíça, onde discursou para investidores estrangeiros, fez uma escala gastronômica em Lisboa e rumou a Havana, em Cuba. Na volta ao Brasil, ainda fará outra escala política em Caracas, na Venezuela. Reflete uma certa esquizofrenia da nossa política externa, diante do novo rumo da economia mundial, no qual os Estados Unidos lideram a recuperação dos países desenvolvidos, inclusive Europa e Japão; e as economias emergentes estão em desaceleração, como a Rússia e a Índia, com a China. Tudo isso tem a ver com o discurso de Dilma Rousseff em Davos, na reunião que havia esnobado nos anos anteriores de seu governo. Foi uma espécie de ―carta aos estrangeiros‖ às vésperas da campanha de reeleição, num esforço para ser mais confiável aos investidores internacionais. As trapalhadas do governo na política de concessões do setor de infraestrutura, que patinou três anos; as maquiagens nas contas públicas, que perderam credibilidade; e os números da economia quanto à balança comercial, à inflação e à alta carga tributária, fatores endógenos, afugentaram os investidores estrangeiros. Isso ocorre no momento em que Estados Unidos, Europa e Japão voltam a oferecer boas oportunidades de negócio. A recepção ao discurso de Dilma em Davos foi positiva, mas o que vai garantir melhor desempenho da economia brasileira não são palavras ao vento. São mais produtividade e mais investimentos, inclusive do governo, que também precisa reduzir a carga tributária, trazer a inflação de volta para a meta de 4,5% e controlar melhor os gastos públicos. É aí que a viagem de Dilma Rousseff a Cuba e à Venezuela parece esquizofrênica. Os dois países enfrentam grandes dificuldades econômicas por conta dos respectivos modelos políticos. Cuba não consegue se livrar do envelhecido ―socialismo real‖ adotado à imagem e semelhança dos soviéticos, com reformas econômicas que são apenas cosméticas; a Venezuela é prisioneira de um nacional-desenvolvimentismo anacrônico e plutocrático, autodenominado de socialismo bolivariano. É pouco provável que a presidente do Brasil vá aos dois países para reafirmar o que andou falando em Davos. Os encontros com Raúl Castro, quiçá seu irmão Fidel, e Nicolas Maduro terão outro significado: sinalizar à esquerda latino-americana que o rumo do Brasil na política mundial não sofrerá mudança de curso. Ocorre, porém, que nossa política externa está descolada da conjuntura mundial. Perdeu o consenso interno até mesmo no Itamaraty e, também, o protagonismo político que já foi exercido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo considerando-se a eleição do embaixador Roberto Azevedo para a Secretaria-Geral da Organização Mundial do Comércio, que contou com o empenho pessoal de Dilma, e a recente aprovação pela ONU de medidas para conter a espionagem eletrônica norte-americana, bem-sucedida articulação de Dilma e da chanceler alemã, Angela Merkel. O Brasil rema contra a maré. É uma opção política e ideológica do Palácio do Planalto, que precisa, porém, de lastro na economia para ser sustentável. A China comunista hoje é a nossa principal parceira comercial, no lugar dos Estados Unidos, mas à custa do sacrifício do nosso

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parque industrial. Vale a pena? Os chineses são mais pragmáticos. O principal parceiro comercial deles continua sendo os norte-americanos. Copa e rolezinho A manifestação de sábado na capital paulista, contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, que reuniu cerca de mil pessoas, foi uma espécie de amostra grátis do que pode ocorrer durante o torneio da Fifa, que começa em junho. Houve muita depredação na região central de São Paulo. Após a dispersão do protesto, um pequeno grupo depredou um carro da Guarda Civil. Um fusca pegou fogo ao passar por cima de um colchão incendiado, e a família que estava dentro do veículo foi socorrida por fotógrafos. Um manifestante que resistiu à prisão foi baleado por um policial militar e 127 pessoas foram presas. O que isso teve a ver com os rolezinhos dos jovens da periferia? Nada, é outra coisa. O protesto foi convocado pelas redes sociais e reuniu black blocs, movimentos sociais e partidos políticos de esquerda radical. Ocorreu em São Paulo e, em menor escala, em mais 11 capitais. Nada impede que adotem o rolezinho como forma de luta e comecem uma espécie de preparação para a Copa do Mundo.

27/01/2014

Cláudio Humberto

Cabral substitui PT por SDD

Um poço de mágoas em relação ao ex-presidente Lula, a quem acusa de fazer jogo duplo e articular a candidatura de Lindbergh Farias ao governo do Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) vai se aliar ao Solidariedade, ligado ao presidenciável Aécio Neves (PSDB). Cabral convidou o deputado estadual Pedro Fernandes para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, hoje comandada pelo PT. Em troca de apoio a Fernando Pezão na sua sucessão, Cabral também prometeu ajudar o Solidariedade a eleger dois deputados federais. O Solidariedade está dividido entre apoiar Pezão ou Lindbergh, que oferece a vice à vereadora Rosa Fernandes, mãe de Pedro Fernandes. O PT se antecipou e anunciou que deixará nesta terça-feira (28) os 700 cargos e duas secretarias que ocupa no governo de Sérgio Cabral.

Pagando dívida

A indicação de Arthur Chioro (foto) para o Ministério da Saúde é vista no PT como uma compensação de Lula ao prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, a quem o ex-presidente havia prometido apoiar para disputar o governo paulista, e o preteriu em favor de Alexandre Padilha.

Imóveis

Com dificuldades para acomodar todos os alunos matriculados na rede pública por falta de escolas, o governo do Distrito Federal mantém há anos 33 imóveis funcionais para abrigar um seleto grupo de servidores, inclusive militares. Só no Setor de Mansões Dom Bosco, área valorizada de Brasília, são oito casas. No bairro vizinho, o Lago Sul, outras duas belas casas.

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Há também 18 apartamentos na Asa Sul.

Taxa-gorjeta

Ocupante do imóvel funcional paga mensalmente um milésimo do valor da casa, segundo decreto de 2002, do ex-governador Joaquim Roriz.

Sortudo

Um dos servidores que conquistou o direito de morar no Setor de Mansões Dom Bosco é assessor técnico de mudas do Jardim Botânico.

Patrimônio

Casa funcional na QI 11 no Lago Sul está avaliada em R$8,5 milhões. O aluguel de cada uma das 8 casas na SMDB pode chegar a R$18 mil.

Piadistas

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), trataram um ao outro por "governador", para depois caírem na risada. Parecem não acreditar nas próprias piadas.

Aliança na Bahia

Os senadores José Agripino (RN) e Aécio Neves (PSDB-MG) se reunirão nesta terça-feira (28) para discutir a aliança em torno da candidatura de Paulo Souto (DEM) ao governo da Bahia.

Que DF?

Eleitos no Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) posam de "senadores do Brasil": preferiram não aplicar suas emendas parlamentares no DF, mas em nível nacional.

Muito doido

Piada no Twitter com o território "livre de polícia" na Cracolândia: Quando teremos em São Paulo um território livre do prefeito Haddad?

Frase

Não há mais uma maioria pressionando"

Deputado André Vargas (PT-PR), sobre a cassação do mensaleiro João Paulo Cunha

Dono do Brasil

Duas das vinte empresas "donas do Brasil", segundo a revista Forbes, são controladas em parte pelo BNDES, banco de fomento do governo federal. O valor das duas empresas soma R$ 143,3 bilhões.

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Jericolândia

A cinco meses da Copa, o prefeito Fernando Haddad (PT-SP) criou um problema onde havia outro: bairro da "luz vermelha" do crack no centro da cidade, aberto à curiosidade, ao tráfico e ao horror dos turistas.

Fonte: Estação da Notícia - Jornal Opção - 26/01/2014 - - 23:38:09

Eleições 2014

Arruda deve ser candidato ao GDF com apoio de Roriz e Gim

Marconi é um dos principais patrocinadores do chamado Acordão de Brasília.

No sábado, 25, um almoço entre o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), os ex-governadores

do Distrito Federal Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR) e o senador Gim Argello (PTB)

definiu a chapa majoritária da oposição consistente em Brasília. Arruda será o candidato a

governador, a deputada Liliane Roriz (filha de Joaquim Roriz, filiada ao PRTB) será a vice e Gim

Argello disputa a reeleição.

No momento, as pesquisas apresentam Joaquim Roriz em primeiro lugar e Arruda em segundo. Sem

Joaquim Roriz no páreo, Arruda possivelmente deve saltar para primeiro. ...

Do ponto de vista estritamente jurídico, não há qualquer empecilho à candidatura de Arruda. A chapa

montada com o apoio de Marconi é forte e, se o PT não usar o tapetão para evitar a candidatura de

Arruda, dificilmente será derrotada. Até Gim Argello, que parecia fora do páreo – porque José Antônio

Reguffe (PDT) é um nome forte –, volta para o jogo, e com a possibilidade de ser reeleito.

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, aparece em terceiro (e, às vezes, em quarto) lugar

nas pesquisas de intenção de voto. É, dos nomes do PT, o candidato mais derrotável. O eleitor de

Brasília parece que quer retirá-lo, de qualquer maneira, do governo. Como só tem um instrumento

para fazê-lo, o usará em 5 de outubro deste ano: o voto. Agnelo está tentando usar a máquina,

apresentando obras em várias locais da cidade, mas sua imagem parece arranhada de modo

incontornável. Seu vice, Tadeu Filippelli, do PMDB, também não ajuda, pois não tem uma imagem

positiva em Brasília.

GDF não faz o povo do Sol Nascente faz! Postado por Do Cafezinho - See more at:

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Prefeito do Sol Nascente em Ceilândia Edson Batista, denunciou no facebook o descaso do Governo

com a comunidade ―Hoje estive na chácara 96 a pedido dos moradores que já sem ter a quem

recorrer improvisaram uma ponte para se locomover pois estão tendo seu principal direito ferido ―O

direito de ir e vir‖ com as ruas alagadas eles estão ficando ilhados então resolveram tomar essa

atitude pois perderam a fé no ‖Novo Caminho‖, tão prometido pelo nosso Governo. ―Para podermos

trabalhar vamos com uma roupa até o ponto de ônibus e lá vestimos outra mas nossa maior

preocupação e com nossos filhos pois as aulas já estão voltando… e com todo esse sofrimento

somos obrigados a pagar IPTU senão teremos nossos nomes na divida ativa‖ Palavras de um

morador indignado.‖

A situação na cidade do Sol Nascente é de calamidade conforme já publicado varias vezes por

nosso blog as famílias vivem em situação de risco falta saneamento básico, lixo espalhado pelas ruas

e muitos buracos, em varias pontos o esgoto correr pelas ruas. O governador já esteve varias vezes

na cidade mas até o momento nada foi feito o Deputado Chico Vigilante se diz padrinho da cidade

mas mesmo sendo do PT não tem conseguido ajudar a comunidade que hoje já ultrapassa os cem

mil moradores.

Fonte: Portal G1DF - 26/01/2014 - - 20:28:23

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Segurança Pública no Distrito Federal

Em 24 horas, DF registra pelo menos nove assassinatos A maioria das vítimas era homem e foi baleada; uma mulher foi assassinada. As regiões de Samambaia e Gama lideram com dois homicídios cada.

Pelo menos nove pessoas foram vítimas de homicídio entre a manhã de sábado (25) e de domingo

(26) no Distrito Federal. Até às 19h, a Polícia Civil havia confirmado oito assassinatos. No fim da

noite, a polícia confirmou o homicídio da 9ª pessoa, em Planaltina.

A maior parte das vítimas era homem e morreu baleada. Uma mulher foi morta a tiros pelo ex-

companheiro. Os crimes ocorreram em Ceilândia, Gama, São Sebastião, Recanto das Emas e

Samambaia. ...

Na manhã deste domingo, uma mulher foi assassinada pelo ex-marido, em Samambaia. Ela levou

três tiros na cabeça, segundo informações da Polícia Civil. O crime ocorreu na QR 407, perto da

Igreja Missionária.

Na mesma região, um homem foi assassinado na quadra QR 511. A polícia não informou a

identidade ou as circunstâncias do crime.

Pela madrugada, duas pessoas foram assassinadas no Gama. Uma delas foi baleada na Avenida

São Francisco, em Ponte Alta Norte. Jocenir Gomes Ferreira, de 22 anos, chegou a ser encaminhado

para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. A segunda vítima foi morta na quadra 11

do Setor Sul.

Na manhã de sábado, em Ceilândia, um homem de 42 anos foi assassinado com pelo menos cinco

tiros dentro do carro, no Setor Habitacional Sol Nascente. A vítima foi baleada no peito, no tórax e

dois tiros acertaram o rosto.

Segundo a Polícia Militar, o corpo de Wilson Bernardo Araújo foi encontrado em frente a uma casa na

QSC 2, conjunto F. Familiares disseram a policiais que o suspeito já havia tentando matar o homem

na sexta-feira (24). O suposto assassino, que já manteve um relacionamento com a mulher da vítima,

ainda não foi localizado pela polícia.

Também no sábado, um homem foi morto a tiros na quadra 50 do Setor Leste do Gama.

No fim da tarde, por volta de 18h, um jovem levou três tiros na cabeça. Segundo a 30ª DP, o fato

ocorreu na quadra 305, entre o conjunto 8 e 9, no Setor Industrial de São Sebastião.

No Recanto das Emas, um homem de 25 anos foi baleado ao ser chamado para fora de casa, na

quadra 104, conjunto 3. O crime ocorreu por volta de 21h30. Próximo ao corpo foram encontrados

oito cápsulas calibre 38. A 27ª DP investiga o crime.

Fonte:Ricardo Moreira e Ary Filgueira Do G1 DF e da TV Globo

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Laudo aponta que Antonio teve ossos quebrados

Sábado, 25 Janeiro 2014 11:41

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Brasília mostra que o auxiliar de serviços gerais Antônio de

Araújo, que desapareceu após uma abordagem policial em maio do ano passado, teve quatro

costelas quebradas e sofreu hemorragia antes de morrer. A ossada de Araújo foi encontrada em

novembro em uma área de cerrado em Planaltina.

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Laudo sobre a morte do auxiliar de serviços gerais informa que foram encontradas fraturas nas

costelas de Araújo produzidas por "agente contundente" (Foto: G1 / Reprodução)

De acordo com o laudo, as lesões nas costelas podem ter sido causadas por queda, acidente,

agressões, socos ou chutes. Os peritos avaliam que as fraturas ocorreram em vida, e podem ter

causado a morte de Araújo.

O laudo descarta a tese de que o auxiliar de serviços gerais tenha sido morto a tiros. A informação é

encontrada no exame radiológico do restos mortais de Araújo. O estudo "não evidenciou imagem

compatível com projétil de arma de fogo ou fragmentos metálicos", relataram os peritos.

Exame da estrutura óssea de Araújo aponta a existência de fraturas nas costelas "produzidas por

agente contundente", informa o laudo. Socos e chutes são exemplos de "ações contundentes",

relataram os peritos. O estudo afirma que "com frequência, estas fraturas" podem "causar dano

intenso à saúde ou mesmo levar à morte".

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Laudo sobre a morte do auxiliar de serviços gerais relata que a morte de Araújo ocorreu entre 27 de

maio de 2013 e 9 de outubro de 2013 (Foto: G1 / Reprodução)

Os peritos relatam que não há como afirmar, com segurança, que o traumatismo que ocasionou as

fraturas provocou a morte de Araújo devido ao período de decomposição do cadáver do auxiliar: "(...)

como no momento da perícia, os órgãos internos [de Antônio] já haviam sido consumidos", "(...) não é

possível fazer uma afirmativa inconteste relacionando o traumatismo à morte".

Conforme o estudo da Polícia Civil, a morte de Antônio de Araújo ocorreu entre 27 de maio de 2013,

data do desaparecimento do auxiliar, e 9 de outubro de 2013, quando os restos mortais do homem

foram encontrados.

Entenda o caso

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Imagem de Antônio Araújo cedida pela

família.

(Foto: TV Globo/Reprodução)

O auxiliar Antônio de Araújo desapareceu em 27 maio de 2013, após ser detido por seis policiais

militares. De acordo com as investigações, ele foi levado até a 31ª DP, em Planaltina, suspeito de ter

entrado na chácara de um sargento da PM, e foi liberado após os policiais verificarem que ele não

tinha passagem criminal. Araújo deixou a delegacia na madrugada do dia 27 de maio e nunca mais

foi visto.

No dia 2 de dezembro o caso foi encaminhado da Divisão de Repressão a Sequestro (DRS) para a

Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida).

De acordo com depoimento dos policiais, investigados pela corregedoria da Polícia Militar, o auxiliar

não aceitou carona após ser liberado da delegacia e saiu a pé, sozinho

Guardian Notícias

Rolezinho no Gama Shopping acaba em confusão

com a polícia; local é fechado para evitar brigas

Domingo, 26 Janeiro 2014 10:22

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Um adolescente teria jogado spray de pimenta nos olhos de uma funcionária, afirmou uma

vendedora Foto: Divulgação

O movimento ―rolezinho‖ marcado para este sábado (25/1) em vários shoppings do DF causou

confusão no Gama Shopping, localizado no Setor Central da cidade. Brigas e confusão foram

registradas por funcionários.

Às 16h, jovens começaram a chegar em frente ao shopping e formaram um grupo entre 300 e 400

pessoas, de acordo com a administração local. Logo depois os rolezeiros invadiram. Os seguranças

particulares não conseguiram conter o tumulto e a polícia foi chamada.

Segundo a administração do shopping, na hora da confusão havia aproximadamente 500 clientes no

local. ―Alguns adolescentes bateram nos vidros das lojas. Eles saíram correndo dentro do shopping,

gritando e cantando músicas‖, disse Jéssica Rayana, vendedora. "Um jovem jogou spray de pimenta

nos olhos de uma funcionária", completou.

Parte dos rolezeiros relutou em sair do shopping. Houve confusão e briga entre a polícia e os

adolescentes, segundo testemunhas. Minutos depois, a polícia conseguiu deixar a situação mais

tranquila. No entanto, os funcionários e clientes continuaram dentro do estabelecimento. Por volta de

18h30 a administração do Gama Shopping comunicou o fechamento antecipado e liberou as pessoas

que ainda estavam no local.

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A confusão tomou conta do shopping no momento da invasão. Lojistas fecharam as portas às

pressas, clientes tentaram entrar para se proteger, outros correram para fora do local. A

administração do Gama Shopping cobrou mais apoio da segurança pública. Ninguém foi preso e não

houve danos ao patrimônio. A assessoria de imprensa da Polícia Militar do DF informou que não

tiveram registros de ocorrências e que se houve problema interno a responsabilidade é do shopping.

No entanto, confirmou que ajudou a controlar o tumulto. Informações Correioweb.

Da Redação

[email protected]

27/01/2014

O descaso e a falência de um sistema prisional

O estado de Goiás tem à disposição R$ 38 milhões em recursos federais para erguer quatro presídios em cidades vizinhas ao DF. A verba está disponível há cinco anos, mas falhas administrativas e burocracia aumentam o risco de rebeliões na região

KELLY ALMEIDA » MANOELA ALCÂNTARA

Numa região onde o sistema prisional amontoa quase 1,5 mil presos a mais do que a capacidade, é quase impossível imaginar que há R$ 38 milhões liberados pelo governo federal, desde 2008, para a construção de unidades para o Entorno. O descaso do Governo de Goiás se arrasta por cinco anos. Dos quatro presídios previstos, dois têm somente a terra batida: um está com embargo judicial e o outro não chegou à metade da obra. Em Águas Lindas, por exemplo, 24 detentos se espremem em uma cela de 6 metros quadrados. No outro extremo, a situação é ainda pior. A Cadeia Pública de Planaltina de Goiás tem um agente prisional para cada 40 internos. A responsabilidade pelos atrasos nas obras das novas penitenciárias, com capacidade para 1,2 mil presos, gerou um embate entre os governos federal e estadual. As construções só tiveram início no ano passado depois de várias intervenções do Ministério Público de Goiás (MPGO). O recurso deveria ter sido utilizado para erguer duas unidades com 421 vagas, cada. Mas, segundo o MPGO, o modelo apresentado à época era muito oneroso, e o recurso, insuficiente. ―Reformulamos a ideia e duas estruturas se transformaram em quatro presídios, cada um com capacidade para 300 pessoas. O valor é o mesmo, mas está sendo aplicado só agora‖, critica o promotor Bernardo Boclin Borges, coordenador do Programa do Entorno, do MPGO. Além da verba liberada pelo Ministério da Justiça, por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Goiás investirá mais R$ 16,3 milhões, totalizando R$ 54,3 milhões. Apesar de as altas cifras estarem disponibilizadas para Goiás desde dezembro de 2008, pouco se vê de melhoria no sistema. O Correio esteve em três das quatro regiões que receberão presídios. Nos municípios goianos de Formosa, Águas Lindas e Novo Gama, não há um tijolo sequer no lugar. Somente em

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Anápolis a obra está em andamento (leia quadro). A reportagem também visitou as atuais unidades prisionais, incluindo a de Planaltina de Goiás, que já foi considerada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a pior do estado. ―É um sistema de faz de conta. Uma estrutura que nunca funcionou‖, ressalta Borges. A partir de hoje, o Correio publica uma série de reportagens sobre a situação do sistema prisional das regiões vizinhas ao DF. Os problemas detectados vão além do deficit de vagas. Faltam estrutura básica, servidores, remédios, água, comida e muitos outros itens básicos para uma sobrevivência digna. O descaso afeta não só os presos. Os servidores trabalham diante do medo de ver uma rebelião chegar ao porte da que ocorreu na penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão. A população também é prejudicada. Hoje, praticamente todas as unidades estão localizadas dentro das cidades, ao lado de casas, igrejas e escolas. Responsabilidade O Governo de Goiás atribui o atraso das obras ao excesso de exigências da legislação e ainda a um ―erro‖ do Ministério da Justiça na elaboração do projeto inicial. De acordo com o gerente de Engenharia e Arquitetura da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus), Marcus Patury, em um primeiro momento, o contrato era destinado à construção de penitenciária de jovens e adultos. ―O projeto do Ministério da Justiça demorou dois anos para ficar pronto. Quando chegou ao Estado, percebemos que existia uma série de problemas. O projeto elétrico, por exemplo, foi elaborado de acordo com as normas previstas no Paraná. Para Goiás, elas não foram aprovadas‖, explica. A Centrais Elétricas de Goiás (Celg) não aprovou o documento, e as licitações fracassaram três vezes. Em 2011, a presidente Dilma Rousseff reformulou o projeto e sinalizou que cancelaria a verba para todos os estados que não tivessem iniciado as obras. Mas uma manobra no Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com a interferência do Ministério Público de Goiás, manteve os recursos. Uma legislação estadual, porém, não permitia a construção de unidades penitenciárias com 421 vagas. A lotação máxima é de 300 pessoas. O projeto inicial foi desmembrado em quatro unidades: Novo Gama, Anápolis, Águas Lindas e Formosa. ―Fizemos várias ações, e o Depen autorizou que a verba fosse utilizada para a construção dessas unidades, desde que Anápolis entrasse com a contrapartida‖, conta o promotor Bernardo. Depois de anos tentando aplicar um projeto que não estava de acordo com a legislação, a Sapejus concluiu os projetos em quatro meses. Começaram as licitações. Em dezembro de 2011, as propostas das construtoras foram avaliadas. Tudo foi orçado, os custos, definidos, e as companhias, escolhidas. As empreiteiras iniciaram o serviço. Porém, as quatro empresas vencedoras do processo licitatório desistiram das obras. Alegaram não dar conta do trabalho pelo valor orçado inicialmente e ainda mais pela burocracia. ―A Caixa Econômica Federal analisa contrato por contrato. O recurso efetivo só saiu no fim de 2010. Primeiro, vem a desvinculação, o dinheiro sai do orçamento e vira recurso real em conta‖, justifica Patury. O Ministério da Justiça contradiz a informação do Governo de Goiás. Segundo explicações da assessoria de Comunicação, o estado apresentou projetos próprios para a construção das quatro primeiras unidades (Águas Lindas, Novo Gama, Formosa e Anápolis). ―O Depen nunca utilizou diretrizes do Paraná e, sim, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça‖, diz a nota. Ainda segundo o órgão, a demora na construção é de total responsabilidade do governo de Goiás, pois os projetos foram aprovados no Depen em novembro de 2011. A situação das obras Novo Gama

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A obra foi iniciada no ano passado, mas acabou interrompida por falta de repasse. A Caixa, segundo o governo goiano, exigiu várias correções no processo licitatório. A obra só foi retomada no início do ano. Na semana passada, 30 homens trabalhavam no terreno. No local, há poucas máquinas, uma placa do governo federal e piquetes. A previsão de conclusão é 2015. O total de vagas previstas é 300. Investimentos: R$ 12,3 milhões do governo federal e R$ 1,3 milhão de Goiás. Anápolis Pouco mais de 40% das obras estão concluídas. Em setembro de 2013, foram solucionados os problemas administrativos do contrato. Os repasses pendentes foram concluídos, e a empreiteira toca a obra. É o único presídio que tem tijolos erguidos, mas são poucos. Total de vagas: 300. Investimentos: R$ 7 milhões do governo federal e R$ 6 milhões do governo estadual. Águas Lindas A construção está parada há um ano. Existiam pendências administrativas no contrato. A empresa que ganhou a licitação não aceitou a ordem de serviço. A Caixa analisa o contrato para saber se libera a verba. A terraplenagem feita pela empresa anterior perdeu o efeito. O local virou área de desmanche. A placa do governo federal foi arrancada. Abrigará 300 presos. Investimentos: R$ 12,3 milhões do governo federal e R$ 1,3 milhão do governo goiano. Formosa Teve início em janeiro de 2013, mas a empresa desistiu da construção. Um homem entrou na Justiça reclamando que o terreno cedido pela prefeitura pertence a ele. A Agência Goiana de Transportes e Obras tenta formalizar um acordo com o suposto dono do espaço. Ele alega ser proprietário de 60% das terras e tem uma liminar que impede a obra. São 300 vagas para detentos. Investimentos: R$ 5,7 milhões do governo federal e R$ 8,4 milhões de Goiás. Barbárie O Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, entrou no centro das discussões sobre direitos humanos após a divulgação de imagens feitas pelos presos de detentos decapitados dentro da cadeia. A prisão tem sido palco de chacinas e pelo menos 60 pessoas foram assassinadas desde 2012. A situação provocou manifestações nacionais e internacionais cobrando atitudes do governo brasileiro para solucionar a escalada da violência e o ambiente degradante ao qual os internos são submetidos.

Parte do PT defende a renúncia de João Paulo Josias de Souza

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À espera da expedição do seu mandado de prisão pelo STF, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP)

avisou a amigos e dirigentes do PT que não cogita renunciar ao mandato. Nos próximos dias,

descobrirá que nem todos os seus correligionários concordam com a decisão. Um pedaço do PT

prefere que ele renuncie —não por falta de solidariedade, mas por avaliar que o esforço, além de não

evitar a cassação, vai impor novo desgaste à legenda em pleno ano eleitoral.

A renúncia é ato pessoal e intransferível. Se João Paulo fincar o pé, não haverá o que fazer. Mas pelo

menos um dos membros da Executiva do PT avalia que o partido deveria aconselhá-lo a dar meia-

volta. Recorda que José Genoino também planejava submeter-se ao crivo do plenário. Premido pela

má repercussão e pela maioria que se formou contra ele na Mesa diretora da Câmara, viu-se

compelido a bater em retirada de forma constrangedora.

No caso de Genoino, o PT ainda esboçou uma reação. Tentou retardar a abertura do processo.

Alegou que seria necessário aguardar o desfecho do pedido de aposentadoria do condenado, que se

recupera de uma cirurgia cardíaca. Não colou. Dos sete deputados que integram a Mesa só dois são

petistas. Ao perceber que o placar contra Genoino seria de 5 a 2, o vice-presidente da Câmara, André

Vargas (PT-PR), tirou do bolso, aos 45 minutos do segundo tempo, a carta de renúncia do

companheiro.

O PT já decidiu que não vai opor resistência à abertura do processo de cassação de João Paulo.

Primeiro porque lhe faltam argumentos. Segundo porque não faria sentido erguer barricadas na Mesa

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da Câmara depois de ter defendido que cabe ao colegiado, não ao STF, deliberar sobre a matéria.

Terceiro porque não encontra respaldo nem mesmo entre os seus aliados. O maior deles, o PMDB,

não moverá uma palha por João Paulo.

Uma vez aberto o processo, a encrenca seguirá para a CCJ, a Comissão de Constituição e Justiça da

Câmara. Chama-se Décio Lima o presidente dessa comissão. É filiado ao PT de Santa Catarina. Em

condições normais, a tramitação pode levar até três meses. Ou seja, o veredicto político só viria em

abril.

Se quisesse retardar o processo, o petista Décio teria ferramentas regimentais para fazê-lo. Nessa

hipótese, porém, empurraria a votação do pedido de cassação de João Paulo para dentro da

campanha eleitoral, que tomará impulso a partir de junho, o mês das convenções partidárias. Em

troca de alguns meses de sobrevida ao companheiro, o petismo ofereceria de mão beijada à

oposição matéria prima para os ataques. Um risco que Dilma Rousseff e seus operadores decerto

preferirão não correr.

Por todas as razões, João Paulo será aconselhado nos próximos dias a renunciar. As votações de

pedidos de cassação no plenário agora são abertas. O que reduz as chances de ocorrer uma

absolvição à moda Natan Donadon. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),

marcara a reunião da Mesa para 4 de fevereiro. Teve de cancelar porque o STF ainda não enviou à

Casa um comunicado sobre a decisão de prender João Paulo.

Imagina-se que o ofício chegará até a próxima semana. A reunião da Mesa será imediatamente

remarcada. Para ter validade, a renúncia precisa ser formalizada antes da abertura do processo.

Quer dizer: logo, logo vai-se descobrir se João Paulo dará ouvidos aos conselhos ou se levará a

valentia às últimas (in)consequências.

27/01/2014

Contagem regressiva para Genoino

Em fevereiro, ex-deputado será submetido a perícias médicas que definirão se ele terá direito à prisão domiciliar e à aposentadoria integral

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ANA D"ANGELO

Para evitar a repetição do que aconteceu em 25 de novembro, quando a Junta Médica da Câmara dos Deputados examinou o ex-deputado José Genoino (PT-SP) sem autorização da Justiça, a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal está monitorando a próxima perícia. A Câmara informou à VEP que ela acontecerá a partir de 22 de fevereiro, quando esgota o prazo de 90 dias fixado pela equipe que o examinou e decidiu estender a licença médica, sem conceder a aposentadoria por invalidez pleiteada pelo ex-parlamentar. Essa decisão da Câmara precipitou a renúncia de Genoino ao mandato dias depois, para escapar da cassação. Na semana passada, o juiz Ângelo Pinheiro de Oliveira, substituto da VEP, encaminhou o pedido de autorização da perícia para o Ministério Público se manifestar. É de praxe, mas a vara quer manter o devido trâmite processual, já que Genoino é um detento. O ex-deputado tem problema cardíaco crônico e já foi operado duas vezes. A próxima perícia da Câmara será realizada na casa que Genoino alugou, em um condomínio no Jardim Botânico, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) negou a transferência dele para São Paulo, onde fica a residência fixa do ex-deputado. A expectativa é grande quanto ao relatório, pois, a rigor, não cabe a prorrogação da licença médica, já que ele não está mais no exercício de mandato. A Junta Médica da Câmara definirá se ele está incapacitado ou não para o trabalho. Genoino tem 67 anos. Também no fim de fevereiro, esgota o prazo de 90 dias da prisão domiciliar autorizada pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, contada a partir de 21 de novembro. Genoino passará por avaliação de outra junta médica, que poderá ser definida pela VEP, já que Barbosa delegou à Vara do DF os atos executórios relativos ao cumprimento da pena. Além de receber um benefício previdenciário maior, o objetivo de Genoino ao entrar com pedido de aposentadoria por invalidez era não carimbar na ficha a renúncia ou a cassação do mandato, fato que não conseguiu evitar. Se o pedido for aceito, o valor do benefício proporcional que recebe, de R$ 20.004,16 brutos, passará para R$ 28.059, correspondente ao subsídio de parlamentar. Plano de previdência Genoino se aposentou proporcionalmente pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC) em 2005, após 21 anos de mandato como parlamentar. Ele foi eleito para a Câmara, pela primeira vez, em 1982. O valor atual do benefício incorpora 24 anos de mandato, até o fim de 2012. Caso Genoino completasse 2013 no exercício do mandato, teria direito a mais de R$ 763,52 de aumento, o que não aconteceu. A Lei n° 9.506, de 1997, que rege o PSSC, estabelece que cada ano a mais de mandato exercido a partir da aposentadoria proporcional resulta em acréscimo de 1/35 da remuneração de parlamentar. Pelas regras do PSSC, é garantido o direito, caso o congressista continue no parlamento, de receber aposentadoria integral após completar 35 anos de mandato. No caso da aposentadoria por invalidez, o valor recebido é o salário integral. Enquanto estava no exercício do último mandato de deputado, Genoino — eleito em 2010 — não recebia a aposentadoria porque a lei não permite o acúmulo do benefício previdenciário com o salário de parlamentar. Nesse caso, o servidor opta pelo mais vantajoso, que, no caso, foi o subsídio da Câmara, de R$ 26,7 mil até novembro, mês da renúncia. Dias na Papuda Genoino se entregou à Polícia Federal em 15 de novembro passado e foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda no dia seguinte. Nos primeiros dias em que permaneceu no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) do presídio, portanto antes de passar mal e ser transferido para prisão domiciliar, Genoino expressou revolta em vários momentos. Agentes

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penitenciários ouviam os lamentos com frequência. “Não era para eu estar aqui, não era para eu estar aqui”, esbravejava. Quem esteve na Papuda naquela segunda quinzena de novembro também relata ter visto cenas difíceis de imaginar quando os personagens em questão estavam no centro do poder, como o ex-ministro José Dirceu e Genoino se dirigindo para a cela, de uniforme, de cabeça baixa e mãos para trás.

27/01/2014

Ações além do STF

DIEGO ABREU

Os advogados de defesa não foram os únicos a atuar em prol dos mensaleiros durante o julgamento da Ação Penal 470, bem como a acusação não se restringiu à atuação da Procuradoria-Geral da República. Uma curiosidade, desde o início do processo, é a procura da Justiça por populares interessados em ―defender‖ correligionários e ―injustiçados‖, como petistas se referem aos condenados filiados ao partido. Diferentemente da maior parte dos demais processos, esse envolveu paixões e mobilizou multidões favoráveis e contrárias aos envolvidos no escândalo de compra de apoio parlamentar ao primeiro mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No meio do caminho entre as defesas formais, as acusações do Ministério Público e a atuação da Justiça, surgiram ações para lá de estranhas, como um habeas corpus apresentado por um suposto fã em favor do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. O pedido foi escrito a mão, em folha de caderno, por uma pessoa que se identificou apenas como Rafael Vinícius. Ele, porém, foi à Corte errada. O pedido foi protocolado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não no Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita o processo do mensalão. Vinícius usou termos corretos do direito, mas argumentos esdrúxulos. Para alegar que a prisão era ilegal, disse que Delúbio não poderia ter sido condenado por formação de quadrilha pelo fato de muitos acusados residirem em diferentes localidades do país. ―A maior parte dos acusados é de regiões dispersas do Brasil. Como um goiano terá tanta facilidade de se juntar com um cearense para cometer crime de quadrilha?‖, questionou, no manuscrito enviado ao STJ. O pedido, de pronto, foi rejeitado pelo presidente da Corte, Felix Fischer. O ministro observou que o habeas corpus não cumpriu requisitos básicos de uma peça processual. ―Da leitura da petição, não se mostra possível afirmar que esta colenda Corte Superior é competente para apreciar o pedido formulado pelo impetrante, diante da ausência de indicação da autoridade coatora. Ademais, o impetrante não juntou aos autos qualquer peça processual, o que inviabiliza a verificação do alegado constrangimento ilegal‖, destacou Fischer. Lula Em outra investida de pessoas alheias ao processo, um procurador da República que atua no Rio Grande do Sul responsabilizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos fatos ocorridos em seu primeiro mandato. Manoel Pastana encaminhou, em abril de 2011, uma representação ao então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na qual pediu a responsabilização criminal de Lula pelo mensalão. A inclusão do cacique petista no processo do mensalão jamais foi levada adiante. Mesmo assim,

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em 2012, Roberto Gurgel foi alvo de uma representação proposta por advogados — alguns filiados ao PT — no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A investida não teve o mensalão como a motivação direta, mas foi interpretada como retaliação contra o rigor adotado por Gurgel na condução da Ação Penal 470. O motivo oficial da representação foi um material sobre o mensalão divulgado no site ―Turminha do MPF‖. Também em 2012, logo que o Supremo iniciou o julgamento do mensalão, o juiz federal Eduardo Luiz Rocha Cubas entrou com habeas corpus no Supremo pedindo que o processo fosse julgado inicialmente por uma das duas Turmas do colegiado. Segundo ele, tal medida garantiria o duplo grau de jurisdição. Na papelada remetida à Corte, Cubas se denominou como ―advogado‖ e ―cidadão brasileiro‖.

Fonte: Revista Veja - 26/01/2014 - - 23:56:03

Governo

Dilma deixa hotel em Lisboa pela porta dos fundos Palácio do Planalto omitiu escala da presidente na capital portuguesa, onde a comitiva ocupou 45 quartos de hotel, ao custo de 71.000 reais.

A presidente Dilma Rousseff durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Keystone /Laurent

Gillieron/AP)

Sem comentar os protestos que ocorreram no Brasil no sábado, a presidente Dilma Rousseff deixou

pelas portas do fundo o hotel em que se hospedava em Lisboa e embarcou na manhã deste domingo,

26, para Havana, capital cubana. Dilma e sua comitiva passaram o sábado em Portugal, ocupando

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um total de 45 quartos de dois dos hotéis mais caros de Lisboa, com um custo total de 71.000 reais,

segundo informou a agência Estadão Conteúdo. A presidência optou por não usar o palácio do século

XVII mantido pelo governo brasileiro e que serve de embaixada em Portugal por indicar que o local

não comportaria a delegação. ...

No sábado, enquanto os protestos ocorriam em várias cidades, ela jantava em um restaurante com

estrela pelo Michelin, a referência da boa gastronomia no mundo. A viagem estava sendo mantida em

sigilo e apenas foi explicada depois que reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou o

momento em que Dilma entrou num hotel da capital portuguesa. A suíte em que ficou hospedada a

presidente tem diária com preço de tabela equivalente a 26.000 reais.

No sábado, às 9h35 (horário de Lisboa), o comboio que levaria a presidente do hotel ao aeroporto foi

obrigado a entrar em uma garagem pública que dá acesso ao hotel. Enquanto um dos funcionários

lavava carros sem saber o que ocorria, os seguranças realizavam a operação para driblar os

jornalistas e impedir que a presidente tivesse contato com a imprensa que a aguardava.

Jantar ao Tejo - Na noite de sábado, diferentemente do que havia informado o Palácio do

Planalto,Dilma saiu para jantar no elegante restaurante Eleven, com vista para o rio Tejo. O Planalto

havia informado que a presidente estava "dormindo", enquanto outros assessores indicavam que

"desconheciam" qualquer plano de saída da presidente.

No entanto, uma foto publicada no jornal português 'Expresso' de ontem deixou a comitiva sem

explicações. Na foto, Dilma está entrando no luxuoso restaurante, acompanhada pelo embaixador do

Brasil em Portugal, Mario Vilalva. O ministra Helena Chagas, chefe da Secretaria de Comunicação

Social da Presidência da República, também aparece na foto. Pode-se ver um dos seguranças e o

próprio embaixador carregando uma sacola com garrafas de vinho. O restaurante é um dos melhores

de Portugal e um dos poucos no país classificado com estrela Michelin.

Dilma esteve na Suíça desde quinta-feira, 23, e, sexta-feira, 24, foi uma das palestrantes no Fórum

Econômico Mundial, em Davos. O próximo compromisso da presidente é a inauguração de um porto

financiado pelo Brasil em Cuba, nesta segunda-feira, 27.

Oficialmente, a explicação para a parada em Portugal é a de que o avião da FAB não teria autonomia

para viajar entre Zurique e Havana. Mas o Planalto não explica nem porque a visita foi mantida em

sigilo nem porque o abastecimento do jato não poderia ter ocorrido com a comitiva dentro do avião,

algo que levaria cerca de uma hora.

27/01/2014

Oposição pede dados sobre viagem de Dilma

SÃO PAULO - A oposição vai pedir informações à Presidência da República sobre a parada técnica da presidente Dilma Rousseff em Lisboa (Portugal), onde se hospedou em um hotel de

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luxo e jantou num dos melhores restaurantes da capital portuguesa. Sem compromissos oficiais na capital portuguesa, a presidente permaneceu por algumas horas na cidade numa pausa da viagem entre Zurique (Suíça) e Havana (Cuba).

Dilma participou do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, e fará visita oficial à capital cubana.

Líderes do PSDB vão pedir que o Congresso solicite as informações ao governo federal e, se receberem a confirmação de que Dilma e sua comitiva tiveram gastos excessivos no País, vão pedir o ressarcimento do dinheiro aos cofres.

"Se a presidente não tem compromissos oficiais em Lisboa, não tem como justificar esse turismo com dinheiro público. Há que se restituir os cofres públicos", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Líder do PSDB na Câmara, o deputado Carlos Sampaio (SP) afirmou que a viagem é um "disparate" no momento em que o Brasil enxuga gastos em meio à instabilidade econômica internacional. "Dilma quer se reeleger para continuar passeando com dinheiro público", atacou o tucano.

Os oposicionistas afirmam que a presidente Dilma Rousseff tinha a Embaixada do Brasil em Portugal para se hospedar, sem desembolsar dinheiro público. O Palácio do Planalto justificou a pausa em Lisboa com o argumento de que o avião presidencial não tinha autonomia para levar diretamente da Suíça à Cuba, e que precisava fazer uma parada técnica.

Fonte: Blog do Noblat - Jornal O Globo - 26/01/2014 - - 23:49:53

Opinião

Mercadante ou José Dirceu 2.0 Por Elio Gaspari

A escolha do senador Aloizio Mercadante para a chefia da Casa Civil é um luminoso indicador do que

é o governo da doutora Dilma e, sobretudo, do que virá a ser.

Desde que o PT entrou no Planalto, esse cargo foi ocupado por dois comissários (José Dirceu e

Antonio Palocci), dois quadros de perfil técnico (ela e Erenice Guerra), mais Gleisi Hoffmann, que

teve um desempenho híbrido.

Dos cinco, um está na Papuda e dois deixaram as funções no tapete manchado dos escândalos. ...

Mercadante será o terceiro comissário. Não tem as mesmas bases que Dirceu teve na burocracia

partidária, nem as conexões de Palocci na plutocracia, apesar de buscá-las em cordiais jantares

paulistas.

Como Dirceu e Palocci, foi um dos fundadores do partido. Como os dois, teve sua carreira tisnada por

uma operação que Lula classificou, sem se referir a ele, como obra de ―aloprados‖.

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Na reta final de sua campanha pelo governo de São Paulo, em 2006, dois militantes petistas foram

presos mercadejando dossiês. Um deles carregava R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo. O Supremo

Tribunal Federal absolveu Mercadante de qualquer relação com o caso.

Nomeado para os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação pela doutora Dilma, mostrou

uma opção preferencial por projetos fantásticos, felizmente adormecidos.

Por exemplo: um laboratório de pesquisas oceânicas em alto mar, ou a reciclagem de um plano

delirante de Fernando Haddad, que pretendia comprar 600 mil tablets para alunos de escolas

públicas, que Mercadante redirecionou para professores.

(Em 2004, a Casa Civil de José Dirceu operava 36 grupos de trabalho e ele coordenava 16, inclusive

um para tratar de hip hop.)

Como estrategista político, Mercadante fez parte do conclave de comissários que conceberam uma

resposta do governo às manifestações de julho do ano passado. Propunha uma Constituinte

exclusiva e um plebiscito para desenhar uma reforma política.

Esse caos se desarticulou em três dias. Havia ainda uma proposta de cinco pactos. Um deles previa

a abertura de mais vagas nos cursos de Medicina. Mercadante deixa o Ministério da Educação

enquanto a doutora vai a Cuba negociar a vinda de mais dois mil médicos e o Rio arrisca perder a

maior faculdade (decadente) do país, com 2,4 mil alunos.

A grande virada do governo de Lula se deu quando ele trocou José Dirceu por Dilma Rousseff, pondo

ordem na administração e mantendo-a parcialmente ao largo do troca-troca.

Agora, deu-se o contrário, abrindo-se mais espaço para o projeto partidário. Foram muitos os

enganos de José Dirceu. Talvez o maior deles tenha sido a ideia de que a Casa Civil poderia ser sua

plataforma para chegar à Presidência da República.

Elio Gaspari é jornalista.

27/01/2014

Estrela em ascensão

Depois de perder a vaga de candidato a governador de São Paulo para o ministro Alexandre Padilha, o prestígio do prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, volta a crescer no PT

PAULO DE TARSO LYRA

Em pleno crescimento no PT paulista, o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, começa a ser visto com olhos mais atentos dentro e fora do partido. O mais bem-sucedido presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) nos últimos anos conta com um padrinho forte — o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, metalúrgico como ele — para alçar voos mais

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fortes. Os dois últimos meses foram de vitórias. Conseguiu emplacar seu secretário de Saúde, Arthur Chioro, como novo ministro da pasta. E comemorou a escolha dos aviões suecos para substituir a frota de caças da Força Aérea Brasileira (FAB). Em 2010, quando ainda estava no primeiro mandato, Marinho vestiu macacão de piloto e capacete e cruzou os céus da Suécia em um avião da Grippen. Tanto esforço teria servido para ajudar o Planalto a decidir-se pelos suecos. Para Marinho, a decisão significa recursos para o municípios. A fábrica dos aviões será construída no estado em uma área contígua à da Scania, do mesmo grupo. Na última terça-feira, Dilma confirmou a indicação de Arthur Chioro para substituir Alexandre Padilha no Ministério da Saúde. Bom para Marinho, que tem um afilhado político no primeiro escalão do governo federal. E para Padilha, que ganha um nome forte na militância do estado, já que ele próprio ainda é um nobre desconhecido entre os correligionários paulistas. O Correio apurou, contudo, que a escolha também teria sido uma compensação, já que o prefeito de São Bernardo queria ser o nome escolhido, mas acabou sendo preterido por Padilha. Duas vitórias completas? Para alguns petistas, não. De acordo com os correligionários de Marinho, tanto a nomeação de Chioro quanto a escolha dos suecos não podem nem devem ser debitadas incondicionalmente na conta do prefeito de São Bernardo do Campo. No primeiro caso, Dilma já conhecia o secretário de saúde da cidade do ABC há mais tempo, por indicação da secretária especial de política para mulheres, Eleonora Menicucci. Dentro do PT, Chioro tem uma trajetória consolidada. Ele, inclusive, foi diretor do Departamento de Atenção Especializada do Ministério durante a gestão de Humberto Costa. E foi fundamental para a implantação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). A mesma coisa vale para os caças. ―Não foi Marinho quem convenceu a presidente a escolher os suecos. Dilma não comprou os aviões franceses porque eles eram muito caros e descartou os americanos porque eles resolveram nos espionar. Por exclusão, sobrou a Grippen‖, minimizou um parlamentar petista que acompanhou de perto as negociações. Marinho tem alguns predicados políticos que o tornaram um petista importante no plano estadual. Bem articulado, com disposição para negociação que trouxe dos tempos em que era sindicalista, ele foi ascendendo na máquina partidária. ―Construir uma teia de apoios e aliados políticos dentro do partido é resultado de quem se empenha. E ele trabalhou muito nesse sentido‖, disse um parlamentar do PT. ―Por ter presidido o mesmo sindicato que foi comandado por Lula na década de 1970, Marinho acaba sendo visto com olhos mais atentos pelos seus companheiros de legenda‖, disse ao Correio o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. Convívio Paulinho e Marinho foram presidentes contemporâneos em duas centrais (CUT e Força) que disputam o mesmo espaço e, muitas vezes, têm posições antagônicas. ―Não falo com ele há uns dois anos. Mas nossa relação sempre foi boa. Obtivemos algumas vitórias em conjunto, como a criação do crédito consignado com desconto em folha e a política de valorização do salário mínimo‖, completou Paulinho. Com o prestígio, Luiz Marinho passou a ser uma figura importante no estado e deve participar das principais articulações políticas dos próximos anos. Após deixar a prefeitura, em 2016, Marinho poderá, inclusive, se candidatar a governador de São Paulo, em 2018 — caso Padilha não vença a disputa este ano. Além disso, em uma eventual disputa futura ao Palácio do Bandeirantes, Luiz Marinho poderá ter contra si justamente o trunfo que desfruta atualmente: ser metalúrgico e sindicalista, como seu mentor, Lula. ―É verdade que ele será avaliado, agora, também como prefeito. Mas o eleitorado de São Paulo é conservador para votar em um sindicalista para governador‖, admite Paulinho da Força.

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Bruno Maranhão morre aos 74 anos O corpo de Bruno Maranhão, um dos fundadores do PT, foi cremado ontem. Ele morreu no sábado, no Recife, aos 74 anos, devido à falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado havia mais de duas semanas. Amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com intenso histórico de militância, Maranhão foi líder estudantil e exilado político durante o regime militar. Ele também já integrou a executiva nacional do PT e ajudou a fundar o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), uma dissidência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em 2006, ele participou da invasão do Congresso com um grupo de sem-terra e ficou preso por 39 dias na Papuda. Agenda em Havana [FOTO2] A presidente Dilma Rousseff (foto) chegou ontem à tarde a Havana, capital de Cuba, onde vai inaugurar hoje, ao lado do presidente cubano, Raúl Castro, a primeira fase do Porto de Mariel, obra financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dilma também vai participar da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Depois de estrear no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, a presidente seguiu no sábado para Lisboa, em uma escala não prevista. Dilma dormiu uma noite em Portugal. De acordo com nota da Presidência, a parada era “obrigatória” porque a aeronave oficial, um Airbus A319, não tem autonomia para um voo entre Zurique e Havana. A estadia em Lisboa teria custado R$ 70 mil aos cofres públicos somente com hospedagem, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Só a suíte presidencial ocupada por Dilma tem valor de tabela de 8 mil euros (R$ 26,2 mil).

Eleição v ai ao segundo turno, já admi te PT

Cenário econômico ruim e retorno dos protestos são razões levantadas por petistas para previsão 26 de janeiro de 2014 | 23h 13

João Domingos

O cenário econômico ruim e a expectativa do retorno dos protestos populares durante a Copa do

Mundo fazem com que o governo federal, o PT e partidos aliados deem como certo que a eleição

presidencial deste ano só será decidida no 2.º turno.

Somam-se a esses fatores o desgaste da máquina do governo, que vai completar 12 anos sob o

comando petista, além do surgimento de novas candidaturas nunca antes testadas pelo eleitor em

nível federal, como as do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a do governador de Pernambuco,

Eduardo Campos (PSB).

"A disputa será muito difícil. Não temos expectativa de vencer no primeiro turno. Por isso, o patamar

dessa campanha é vencer a eleição", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto

Carvalho, em recente reunião para tratar da campanha petista.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, por intermédio de sua assessoria, foi na mesma linha de

Gilberto Carvalho: disse que não trabalha com a possibilidade de vitória no primeiro turno. O cenário

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também tem sido traçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas que vem

mantendo com a direção do PT e aliados.

O mesmo declarou o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR). "O PT trabalha

com o 2.º turno. Mesmo quando o governo Lula deslanchou, em 2006, houve 2.º turno, o que se

repetiu na eleição da presidente Dilma Rousseff. O natural é que haja 2.º turno".

Muito diferente, portanto, do levantado pelo marqueteiro João Santana, em outubro, em entrevista à

revista Época. Na ocasião, ele previu uma vitória fácil da presidente porque, segundo ele, "ocorrerá uma antropofagia de anões". Procurado pelo Estado para falar sobre a possibilidade de vitória de

Dilma no primeiro turno, por telefone e por e-mail, Santana não respondeu se suas previsões ainda

se confirmavam.

É justamente esse cenário indefinido que faz com que Lula tenha orientado Dilma a, desde já,

amarrar as alianças políticas, por meio da reforma ministerial e da concessão de espaço nos Estados,

para que nenhum dos atuais aliados possa trocar o PT pelas candidaturas adversárias. Nos últimos

dias, Rui Falcão pegou a estrada para resolver pendências em Brasília, Recife, Natal, João Pessoa e

Vitória.

Os aliados também já preveem a disputa em dois turnos. "Não acredito em vitória no primeiro turno.

O exemplo está aí nas três últimas eleições", disse o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha

(RJ). "Acho que vai ter 2.º turno", declarou o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).

Oposição. Principais candidatos da oposição, Aécio e Campos fizeram pacto de não agressão como

estratégia para levar a disputa ao 2.º turno. O alvo de ambos será único: Dilma. "Vamos conversar

sempre. Não existe entre nós a possibilidade de uma briga. Ninguém vai ousar mais do que recomenda a disputa saudável", disse Campos ao Estado.

Ele disse ainda ter feito acordo com a ex-ministra Marina Silva para enquadrar todas as alas da Rede,

que se abriga no PSB, e que, vez por outra, ameaçam uma crise na coligação. Na quinta-feira.

Marina desautorizou a ala mineira da Rede que atacou a aliança com o PSDB.

Para Aécio, o 2.º turno é certo. "Quando não há uma convicção clara a favor da manutenção do

governo, a população aposta no segundo turno. É o que vai ocorrer. O índice de aprovação do atual governo e aquele que aponta os que querem mudança indicam isso", afirmou ao Estado.

Brasil Econômico

27/01/2014

Mosaico Político :: Gilberto Nascimento

PELA CANDIDATURA PRÓPRIA

Defensor de uma candidatura própria à Presidência, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acredita que o seu partido deve acabar apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff. ―A única possibilidade de não apoiá-la é o lançamento de um candidato próprio‖, afirma. O PDT controla o Ministério do Trabalho. Buarque defende uma mudança na lei eleitoral para obrigar todos os partidos a lançarem candidatos nas eleições majoritárias. Para ele, as alianças deveriam ser permitidas apenas no segundo turno, como uma forma de acabar comas legendas de aluguel. Mesmo que apoie a petista, Buarque acredita que o partido vai se coligar nos estados compartidos de oposição. ―Enquanto não houver uma reforma política, teremos de fazer

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alianças diferentes em todos os lugares‖, afirma.

O senador garante que não quer ser candidato. Ele ficou na quarta colocação na eleição de 2006, vencida pelo presidente Lula, de quem havia sido ministro. Como possíveis presidenciáveis, cita o colega de bancada Pedro Taques (MT) e os deputados Reguffe (DF), Vieira da Cunha (RS) e André Figueiredo (CE), líder do partido na Câmara. Os três primeiros são possíveis candidatos em seus estados e nenhum deles é nacionalmente conhecido. No ano passado, Buarque chegou a dizer que aceitaria ser vice do presidenciável Eduardo Campos (PSB), apesar de não se considerar o nome ideal para a disputa. Ele também é tido como próximo à senadora Marina Silva, líder da Rede, filiada ao PSB e possível candidata a vice na chapa de Campos. Para ele, no entanto, os dois ainda não apresentaram nada que possa ser considerado uma reforma real na política.

Perto de Dilma

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, já afirmou que considera ―difícil‖ o partido não apoiar a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Segundo o ex-ministro, a decisão será tomada em escala nacional, por maioria. Depois os diretórios estaduais terão de acatar

Pretendentes iam chamar Chioro

Os dois candidatos que, aparentemente, tinham mais chances de suceder o ministro da Saúde, Alexandre Padilha—o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, e o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães —pretendiam convidar o secretário da área em São Bernardo, Arthur Chioro, para assumir o cargo de secretário-executivo do ministério, caso fossem indicados. Chioro virou a terceira via e foi o escolhido. Mozart Sales tinha o apoio de Padilha. Helvécio era defendido por Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento. Se quiser retribuir a gentileza — e ser justo — Chioro terá deter dois secretários-executivos.

Biscaia: deputados são contra reforma

Fora da política partidária e de volta ao Ministério Público do Rio, o procurador Antônio Carlos Biscaia está convencido de que a convocação de uma Assembléia Constituinte exclusiva é a única forma de se fazer uma reforma política que reduza os abusos de poder político e econômico nas eleições. Com experiência de ex-deputado federal, ele afirma que os políticos não vão mudar um sistema que hoje os beneficia. ―É triste porque vai afastando as pessoas de princípios da política‖, diz.

‗A política está contaminada pelo poder econômico‘

A solução, para Biscaia, é a convocação de uma assembleia que dure dois anos e cujos integrantes não poderão ser candidatos nas eleições logo depois. ―Os eleitores priorizam o Executivo e não dão importância para a disputa pelo Legislativo. O resultado é que se formam as bancadas de todos os interesses econômicos. Só a bancada da cidadania é minoria‖, afirma.

"Estou há 26 anos no Ministério Público e não me recordo de o Denarc usar viatura para fechar rua e lançar bombas contra as pessoas‖

Arthur Pinto Júnior, promotor de Justiça de São Paulo, considerando ―estranha‖ a ação da polícia na cracolândia

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PT enfrenta dificuldade para manter governo de 3 Estados

Popularidade mediana ou baixa é obstáculo em solo baiano, gaúcho e no DF

Tarso Genro, no RS, e candidato à sucessão de Jaques Wagner na BA tendem a ter adversários fortes

JOÃO PEDRO PITOMBODE SALVADORDIÓGENES CAMPANHADE SÃO PAULO

No ano em que terá como prioridade reeleger a presidente Dilma Rousseff, o PT enfrenta dificuldades para manter o poder em três dos quatro Estados que governa.

Os governadores de Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal têm pela frente desafios como problemas de popularidade e rivais fortes. A exceção é Tião Viana, aprovado por 70% no Acre.

A expectativa do PT é ter ao menos 11 candidatos a governador nas eleições deste ano. Mas o foco principal do partido estará centrado na tentativa de conquistar os três principais redutos tucanos --São Paulo, Minas e Paraná.

Também por isso, a missão de governadores como Tarso Genro (RS) e Jaques Wagner (BA) tende a ser ainda mais complicada. Com governos de avaliação mediana, eles vivem cenários semelhantes de popularidade em declínio e oposição em ascensão.

No berço político de Dilma, onde nunca um governador foi reeleito, a falta de celeridade na entrega de obras estruturantes, além de greves em setores-chave da administração, como professores, desgastaram o petista.

Hoje, os principais adversários de Tarso estão na própria base aliada da presidente. A senadora Ana Amélia (PP), por exemplo, lidera as pesquisas de intenção de voto, enquanto PDT e PMDB ensaiam as candidaturas de Vieira da Cunha e José Ivo Sartori, respectivamente.

O governador impôs como condição para tentar um novo mandato a garantia de que Dilma suba exclusivamente em seu palanque. Mas o PT não trabalha com a hipótese de Tarso ficar fora da disputa.

Na Bahia, Jaques Wagner encerra um ciclo de oito anos com altos índices de violência, obras atrasadas e a economia impactada pela seca.

E vê o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com popularidade em alta para impulsionar o nome de seu grupo --o ex-governador Paulo Souto (DEM) ou o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB).

O desafio do PT será renovar o discurso de 2012, quando o partido defendeu que o candidato deveria ser do "time de Lula e Dilma", mas acabou perdendo na capital. Para outubro, o mote será "continuidade com inovação", com a provável candidatura do secretário Rui Costa.

Agnelo Queiroz (DF) tem situação ainda mais difícil. Eleito em 2010 sob expectativa de renovação após a cassação do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje PR), ele tem o governo com a segunda pior avaliação do país (9% de aprovação, de acordo com o Ibope).

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"Não cumpriu compromissos nem conseguiu manter Brasília livre de escândalos. É um governo cuja cara é um estádio de R$ 1 bilhão", diz o senador Cristovam Buarque (PDT), sobre a reforma do Mané Garrincha, arena da Copa.

Para o presidente do PT local, deputado Roberto Policarpo, o governo "se comunicou mal" com o eleitor.

Exceção, Tião Viana é o terceiro mais bem avaliado do país com uma gestão pautada em programas de impacto social. Seu grupo político comanda o Acre há 16 anos. A oposição promete dois palanques neste ano para tentar forçar um segundo turno.

Fonte: Portal Diário do Poder - 26/01/2014 - - 23:01:45

Política Nacional

Sob tensão com PSB, Rede retoma projeto partidário As relações entre eles enfrentam problemas.

No momento em que a Rede Sustentabilidade da ex-ministra Marina Silva vive um clima de

acirramento na relação com o PSB do governador Eduardo Campos nos dois maiores colégios

eleitorais do País, São Paulo e Minas Gerais, o grupo dos ―marineiros‖ decidiu retomar a coleta de

assinaturas para tirar a legenda da ―clandestinidade‖ e ampliar os limites do projeto. Congelado desde

outubro de 2013, quando Marina anunciou sua filiação e de militantes de seu grupo ao PSB, o

processo só agora está sendo retomado. ...

O objetivo é coletar e validar mais 40 mil assinaturas para que a Rede atinja a marca das 492 mil

exigida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo reportagem publicada no jornal O Estado de

S. Paulo neste domingo. Só depois disso a agremiação passará a existir legalmente. Em paralelo, a

estratégia é tentar eleger em outubro uma bancada ideológica de parlamentares pelo PSB para

depois pedir o registro oficial da legenda.

Além do PSB, alguns ―filiados‖ da Rede estão espalhados em outros partidos como o PPS, PDT e

PROS. Segundo Bazileu Margarido, membro da executiva nacional, o grupo deve lançar oito

candidatos a cargos majoritários – quatro ao Senado e quatro ao governo estadual.

Enquanto isso não acontece, porém, a Rede opera de forma precária e praticamente sem nenhuma

sintonia nos Estados com os ―parceiros‖ da sigla de Campos. A estrutura da Rede em São Paulo,

maior colégio eleitoral do Brasil, é espartana. Embora tenha alugado recentemente uma sala na Rua

da Glória, no bairro da Liberdade, para funcionar como sede, o ―partido‖ ainda não sabe como pagará

os aluguéis. Só no plano nacional o grupo conseguiu registrar o CNPJ por meio de liminar. ―Estamos

agora regularizando a nossa situação bancária‖, diz Bazileu.

Ele revela que os militantes serão convidados a contribuir. Os detentores de mandato, pelo estatuto,

são obrigados a doar 5% do salário.

A palavra filiados só poderá ser usada quando a sigla for legalmente registrada. Outros 650

interessados no projeto estão em uma fila para terem suas fichas abonadas. Esses números são

irrisórios se comparados aos quase 250 mil filiados do PV, o pequeno partido que abrigou o projeto

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de poder de Marina em 2010. O PT da presidente Dilma Rousseff, por exemplo, conta atualmente

com 1,7 milhão de filiados.

Brasil Econômico

27/01/2014

Apoio de Lula e Campos deve definir disputa em Pernambuco

A concorrência pela vaga no Senado tende a ser polarizada entre os candidatos indicados pelo PT e pelo PSB. Pesquisas recentes de intenções de voto demonstram que ambos têm condição de vencer as eleições deste ano

Patrycia Monteiro Rizzotto

O cenário pré-eleitoral de Pernambuco se tornou um terreno fértil para especulações. Com exceção do senador Armando Monteiro Filho, do PTB, candidato declarado ao governo, em busca do apoio do PT, não há candidatos oficialmente anunciados na disputa pelo Senado. A indefinição se deve a três fatores políticos. O primeiro deles é que o governador Eduardo Campos (PSB-PE) ainda não decidiu quem será o seu candidato à sucessão.

Da mesma forma, o PT não definiu se lançará candidato próprio ao governo. Outro aspecto relevante é que a campanha presidencial terá influência direta na eleição deste ano em Pernambuco. Todo o cenário será redesenhado no caso de uma aliança entre Aécio Neves (PSDB-MG) e Campos para o segundo turno da disputa presidencial, e do desempenho dos presidenciáveis de cada partido, inclusive dos candidatos do PT, ao longo das eleições. ―Tudo pode acontecer‖, afirma o cientista político Adriano Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Ele acredita que o pano de fundo do embate político eleitoral pernambucano neste ano será o confronto entre Campos e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. ―O candidato de Eduardo Campos tem chances, pois 45% dos eleitores afirmam que pretendem votar num nome apoiado por ele. Por outro lado, 42% pretendem escolher alguém apoiado por Lula e Dilma‖, prevê Oliveira. Entre os nomes cogitados para o Senado, está o do senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB, que pode tentar a renovação do mandato, ao lado do candidato ao governo do PSB indicado por Campos.

No passado, Vasconcelos foi um aliado que se tornou desafeto político de Miguel Arraes, avô do governador, a quem sucedeu no comando do estado em 1999. Depois de cumprir dois mandatos sucessivos e se eleger para o Senado, em 2010 o peemedebista entrou na disputa pelo governo contra Campos, que ganhou a eleição logo no primeiro turno, com 82,84% dos votos e como apoio de Lula e Dilma. Mas, com o racha na aliança entre PSB e PT na eleição municipal de 2012, Vasconcelos, um antipetista, se aproximou de Campos.

Atualmente, seu nome desponta nas pesquisas de intenção de votos para o Senado. ―Jarbas Vasconcelos tem carta branca do PMDB para negociar as eleições do estado com Eduardo Campos. O governador, por sua vez, afirmou recentemente que Vasconcelos será uma das primeiras pessoas que ele vai procurar para discutir a sucessão estadual. O vice-governador

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João Lyra Neto será outro nome convocado nessa fase de conversas‖, afirma Dorany Sampaio, presidente do PMDB de Pernambuco. Se a candidatura de Vasconcelos for confirmada, irá tirar do páreo o ex-ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho, do PSB.

Na disputa pelo Senado contra Vasconcelos, especula-se que o PT lance o ex-prefeito de Recife João Paulo, ao lado do senador Armando Monteiro. Essa é a composição que vem sendo defendida por Lula e Rui Falcão, presidente nacional do partido. Contudo, parte do PT local defende a candidatura de João Paulo ao governo estadual, por ele ser bem avaliado pela população e pela necessidade de fortalecer o palanque para Dilma. ―Aposição do partido sobre tática eleitoral começou a ser sistematizada agora e ainda está em discussão.

Havendo aliança com o PTB, a prioridade na composição da majoritária é pela vaga do Senado. O nome mais lembrado até o momento é o do deputado federal João Paulo, mas outros nomes podem surgir‖, afirma Teresa Leitão, presidente do PT local. Por fora, está o PSDB, que aderiu ao governo de Campos em dezembro, após oito anos de ferrenha oposição.

A intenção seria não lançar candidatos próprios ao governo do PSB em Minas Gerais, e do PSDB, em Pernambuco. Contudo, a união não é consenso em nenhum dos dois partidos. Por isso, ainda é possível emergir um candidato tucano na disputa pelo governo ou senado. ―Ainda não está nada definido e não estamos fazendo articulações políticas para as eleições estaduais este ano‖, afirma o deputado estadual Daniel Coelho, que vinha sendo cogitado para a disputa ao governo estadual. ―De fato, o meu nome vinha sendo discutido, mas, por enquanto, estou me preparando para disputar uma das vagas na Câmara dos Deputados‖, diz Coelho.

JARBAS VASCONCELOS (PMDB)

Senador

Desafeto político de Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos. Em 2010, disputou o governo contra Campos e perdeu. Lidera as pesquisas e conta com o apoio do governador.

X

JOÃO PAULO (PT)

Deputado federal

Ex-prefeito de Recife, é cotado para disputar o Senado numa coligação com o senador Armando Monteiro, do PTB. Mas pode ser candidato ao governo, caso o PT opte por lançar candidatura própria no estado.

FERNANDO BEZERRA COELHO (PTB)

Ex-ministro da Integração Nacional

Quer ser o candidato de Campos ao governo, mas deve ser preterido. No Senado, pode ficar sem chances se Vasconcelos entrar na disputa.

EDUARDO DA FONTE (PP)

Deputado federal

Mencionado nas pesquisas de intenção devoto, poderá ficar de fora da disputa se João Paulo

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sair candidato e o seu partido se aliar ao PT.

Estação da Notícia - 26 de janeiro de 2014 - publicado às 17h23

Eleições 2014

Kassab lança candidatura com o mote de segurança

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SP247 – O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), lançou sua candidatura ao governo do estado com o mote da segurança neste sábado 25. O ato aconteceu durante evento na cidade de Rio Preto, interior paulista, onde o presidente do PSD aproveitou para anunciar o nome do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, como candidato ao Senado.

―Segurança é a grande preocupação dos paulistas‖, declarou Kassab em seu discurso. ―Os servidores, em especial os policiais, precisam ser mais valorizados, receber melhores salários. O estado precisa investir em equipamentos, a Polícia Civil precisa recuperar poder de investigação e a Polícia Militar sua autoestima‖, acrescentou.

O discurso de Kassab é feito em um momento de críticas à truculência da PM do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Durante as manifestações de junho, contra o aumento do preço da passagem de ônibus na capital paulista, a violência da corporação ganhou as manchetes dos jornais e gerou ainda mais protestos. O combate aos ‗rolezinhos‘ em shoppings também foi alvo de críticas nas últimas semanas.

O PSD vai disputar o governo paulista com chapa ―puro sangue‖, tendo como candidata a vice Alda Marco Antônio, que também foi vice-prefeita de Kassab. O encontro deste sábado em Rio Preto foi primeiro do partido em 2014 para reunir partidários pelo estado – 90 municípios paulistas enviaram representantes para o ato político.

Segundo turno

A candidatura de Gilberto Kassab é vista pelo PT, que lançará ao governo o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como essencial para garantir um segundo turno com o governador Geraldo Alckmin, que se candidatará à reeleição. Ao mesmo tempo, é temida pelos tucanos justamente pelo mesmo motivo.

Sobre o assunto, Kassab disse ontem que, em um eventual segundo turno, pretende buscar aliados de qualquer lado. ―O candidato no segundo turno tem que estar aberto para receber todos os apoios. Vamos aguardar e nos esforçar para ir ao segundo turno‖, afirmou.

Afif Domingos (PSD), que é vice-governador de Alckmin, além de ministro da presidente Dilma Rousseff, também esteve no evento e concordou com o discurso de Kassab contra a violência. ―Eu mesmo, como vice-governador, senti na pele‖, disse ele, ao contar que foi assaltado. ―Então eu sou testemunha que a violência chegou num limite‖, completou.

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27/01/2014

O papel de mulheres laranjas

Mesmo com o aumento de filiações de quadros femininos nos partidos entre 2012 e 2013, especialistas temem uso de candidatas apenas para preencher a cota legal. TSE lança campanha para incentivar maior participação política, mas a ação é vista com ceticismo

DIEGO ABREU

A quantidade de mulheres filiadas a partidos políticos cresceu de forma significativa desde as últimas eleições municipais, embora elas continuem sendo a minoria na política brasileira. Entre as 136 mil pessoas que ingressaram em alguma das mais de 30 legendas, no período de outubro de 2012 ao mesmo mês de 2013, 64% são mulheres. Os números, no entanto, estão longe de significar que o público feminino esteja disposto a se candidatar neste ano e que os partidos lançarão para valer o mínimo de 30% de mulheres no rol de seus candidatos. É comum as siglas recorrerem a manobras, como a cooptação de laranjas, para cumprir a cota. Em fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai divulgar uma campanha institucional para incentivar as mulheres a se lançarem candidatas nas eleições de 2014. A ação, entretanto, é vista com ceticismo por especialistas. A ideia da Corte, que exibirá as peças publicitárias, é ampliar a atuação feminina nas disputas por cargos proporcionais e majoritários e tentar afastar a figura de candidatas fantasmas. O presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, alerta para a necessidade de um equilíbrio entre os gêneros na política brasileira. O estímulo para que a campanha seja realizada e veiculada em rede nacional no rádio e na tevê foi dado pela minirreforma eleitoral, aprovada no Congresso e sancionada em dezembro pela presidente Dilma Rousseff. Para o cientista político João Paulo Peixoto, da Universidade de Brasília (UnB), a propaganda institucional está longe de ser a solução para atrair um maior número de mulheres interessadas de fato em ingressar na vida política. ―Isso não se dá somente com cota ou propaganda institucional, é preciso que haja uma mudança da cultura política e do pensamento da sociedade‖, opinou. ―A propaganda do TSE é um passo, ajuda, mas isoladamente não será suficiente para mobilizar uma maior quantidade de mulheres a se candidatarem‖, acrescentou.

[FOTO2] Presidente da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi a autora da emenda ao texto da minirreforma que estabeleceu a realização de propagandas voltadas ao incentivo da participação de mulheres na política. No mês passado, representantes da bancada feminina do Congresso Nacional se reuniram com o presidente do TSE para cobrar uma campanha do tribunal. Depois do encontro, Marco Aurélio definiu que a Justiça Eleitoral, já nestas eleições, exibirá as propagandas voltadas à conscientização das mulheres quanto à importância de participarem da vida política. Legislação Apesar de a Lei Eleitoral estabelecer que os partidos ou coligações lancem um mínimo de 30% de mulheres no rol de seus candidatos, a realidade é bem diferente. A maior parte das legendas inscreve pessoas do sexo feminino que não têm pretensões políticas nem sequer fazem

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campanhas, mas saem candidatas apenas para que a sigla cumpra essa regra. Os números mais recentes da Justiça Eleitoral, que mostram as mulheres como a maioria entre os recém-filiados a partidos, revelam uma situação inédita: esta é a primeira vez em que elas superaram os homens em relação à adesão a agremiações políticas. Nos últimos quatro anos, por exemplo, o percentual de filiações às siglas foi muito maior entre o público masculino (56% a 44%). No geral, entretanto, os homens continuam a dominar as legendas — são 8,4 milhões filiados a partidos no Brasil, o que corresponde a 55% dos 15,2 milhões de pessoas que fazem parte de alguma sigla. Tal número é desproporcional à quantidade de eleitoras brasileiras, uma vez que as mulheres representam, atualmente, 51,7% do eleitorado no país. ―O gênero feminino hoje suplanta em número o gênero masculino, mas ainda há no Brasil o machismo. É hora de evoluirmos, de termos uma política mais equilibrada. Faremos uma campanha voltada à mulher para incentivar não só elas, como também para sensibilizar os caciques políticos que dominam os partidos, objetivando que observem a importância de uma maior participação feminina nas eleições‖, disse ao Correio o ministro Marco Aurélio. Atualmente, segundo dados da União Interparlamentar (IPU), o Brasil ocupa o 156º lugar em um ranking de 188 países pesquisados no quesito proporção de mulheres no Poder Legislativo. Nas eleições de 2010, entre os 513 deputados federais eleitos, apenas 44 eram mulheres. Já no Senado, que renovou 54 vagas, foram eleitas oito senadoras. A bancada feminina do Congresso avalia que a campanha com o lema ―Mulher, tome partido!‖, veiculada em meios de comunicação oficiais do governo, colaboraram para que houvesse aumento no percentual de mulheres filiadas a partidos até 5 de outubro do ano passado. ―A mulher não está presente (nas eleições) não porque não quer, mas porque não tem espaço. Além da discriminação que ela sofre nessa sociedade que ainda é machista, o direito dela não acompanhou o protagonismo que ela hoje exerce na sociedade‖, destacou a senadora Vanessa Grazziotin. No Rio de Janeiro, conforme reportagem do jornal O Globo, o Ministério Público concluiu que 1.429 candidatas nas eleições municipais de 2012 praticamente não tiveram voto nem gastaram durante a campanha. O gênero nas siglas Confira os números referentes às filiações de eleitores a partidos políticos. Os dados mostram aumento no ingresso de mulheres nas legendas de 2012 até outubro de 2013: Mulheres que se filiaram entre outubro de 2012 e outubro de 2013 - 88.545 (64%) Homens que se filiaram entre outubro de 2012 e outubro de 2013 - 48.213 (36%) Total de filiados neste período - 136.758 (100%) Mulheres filiadas entre 2009 e 2013 - 1.076.185 (44%) Homens filiados entre 2009 e 2013 - 1.345.380 (56%) Total de filiados nestes quatro anos - 2.421.565 (100%) Mulheres filiadas a partidos atualmente - 6.717.642 (44,5%)

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Homens filiados a partidos atualmente - 8.402.989 (55,5%) Total de filiados no Brasil - 15.120.631 (100%) Fonte: Procuradoria Especial da Mulher do Senado e Justiça Eleitoral Memória Lei é desrespeitada Em vigor desde 2009, a regra que estabelece uma cota mínima por partido de 30% de mulheres como candidatas vem sendo descumprida a cada eleição. O Correio mostrou, em reportagem publicada em 25 de julho de 2010, que as legendas fazem um jogo intenso de cooptação de nomes para atingirem a cota. Mulheres ouvidas pelo jornal à época confessaram ter sido convencidas pelas agremiações a se filiarem e lançarem candidatura, mesmo sendo pessoas que passaram toda a vida distantes da política. A consequência da candidatura feminina apenas para “cumprir tabela” é o resultado nas urnas, que sempre mostram uma minoria de mulheres eleitas para os cargos proporcionais. Uma das candidatas ouvidas na reportagem confessou ter sido convencida por amigos do PSL a concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa. Mesmo recorrendo a manobras, a maior parte dos partidos não cumpriu a cota nas últimas eleições gerais, em 2010. No Distrito Federal, por exemplo, das 11 coligações ou partidos que disputaram o cargo de deputado federal, só três obedeceram a lei: PV, PCO e PSTU. Já na disputa para a Câmara Legislativa, a média de cumprimento da regra também foi baixa. Apenas seis dos 19 partidos alcançaram 30% de mulheres entre os candidatos. A realidade verificada na capital brasileira foi um retrato do resto do país. Nos três maiores colégios eleitorais, os partidos ficaram longe da meta. Em São Paulo, somente seis das 17 chapas que concorreram à Câmara dos Deputados cumpriram a norma.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo - 27/01/2014 - - 00:13:04

Protestos Contra a Copa

Rapaz é baleado por PMs em protesto; Dilma convoca reunião de emergência

Presidente vai se reunir com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo Rebelo (Esportes) para traçar estratégias para evitar que ações cresçam e cheguem ao ápice na Copa.

Em um dos protestos mais violentos desde junho, a Polícia Militar baleou neste sábado um

manifestante, que foi internado em estado crítico. A tensão gerada pela onda de manifestações pelo

Brasil, com atos de depredação e forte repressão por parte da polícia, fez a presidente Dilma

Rousseff (PT) tomar, neste domingo, a decisão de se reunir com sua equipe para traçar estratégia

para evitar que as ações cresçam e atinjam o ápice durante a Copa do Mundo. ...

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O tema será tratado com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo

Rebelo (Esportes). De acordo com informação de auxiliares da presidente, ainda em Lisboa, onde

desceu de surpresa e pernoitou antes de seguir para Havana, Dilma foi informada de que os

protestos contra a Copa feitos no sábado foram violentos, com pessoas feridas, depredações e ondas

de vandalismo. A presidente, então, convocou a reunião para a volta ao Brasil.

Cardozo está de férias. De acordo com sua assessoria, ele deve retornar ao trabalho nesta terça-

feira. E já encontrará uma série de demandas envolvendo a segurança da Copa, maneiras de evitar

que os tumultos se espalhem pelo País e formas de conter a ação violenta contra as manifestações

por parte das polícias estaduais. O governo avalia que a radicalização das ruas, em junho, teve como

origem a forte repressão feita pela Polícia Militar de São Paulo aos jovens que protestavam contra o

aumento da passagem de ônibus.

Tiros. No sábado, o manifestante Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça, de 22 anos, foi

baleado no tórax e na região genital por policiais militares na Rua Sabará, em Higienópolis, região

central de São Paulo. De acordo com a PM, por volta das 22h30, dois homens em atitude suspeita

foram abordados na Rua da Consolação e um deles correu.

Segundo a versão dada pela PM, os policiais pediram para revistar a mochila de Fabrício, onde

acharam um artefato explosivo. A corporação afirma que o rapaz, então, tentou fugir. Quando era

perseguido, segundo a PM, sacou um estilete que estava no bolso da calça, voltando-se contra os

policiais, e acabou baleado. Ele passou por operação na Santa Casa. O hospital diz que foi preciso

remover um dos testículos da vítima por causa dos ferimentos.

Testemunhas afirmam que o rapaz não reagiu. "Eram três policiais descendo a rua correndo atrás do

menino. Depois do terceiro tiro, o rapaz saiu cambaleando e um policial deu um empurrão nele em

cima da árvore", disse um morador da região, que não quis se identificar.

A família do rapaz afirma que ainda tenta descobrir o que de fato aconteceu. "Ele estava na

manifestação, se dispersou. Não sei o que aconteceu, ele ficou com medo e correu", disse o irmão da

vítima, Gabriel Chaves. Segundo a polícia, ele seria um adepto da tática black bloc. O irmão de

Fabrício diz que ele trabalha como estoquista e que, de fato, frequenta protestos com regularidade.

Na página dele do Facebook, entre os perfis preferidos, está a Black Bloc SP.

Apuração. O defensor público Carlos Weis, coordenador de direitos humanos da Defensoria Pública

de São Paulo, acompanha o caso de perto. Outro defensor estava no local por acaso e conversou

com pessoas que filmaram o rapaz baleado. "Segundo os relatos, havia três policiais contra uma

pessoa com arma branca. É evidente que havia outros meios menos letais de resolver a situação."

Segundo os relatos, ele foi resgatado pela própria PM, contrariando resolução do governo do Estado,

que veta a prática. O porteiro de um prédio chegou a pedir uma ambulância, que teria chegado

minutos após os policias levarem o rapaz ao hospital. O caso está sendo investigado a pela

Corregedoria da Polícia Militar e pela Polícia Civil./ARTUR RODRIGUES, JOÃO DOMINGOS, LAURA

MAIA DE CASTRO, MÔNICA REOLOM, RICARDO DELLA COLETTA

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27/01/2014

Temor de radicalização ronda novos protestos

A menos de cinco meses da Copa do Mundo, manifestações contra o torneio da Fifa foram registradas em ao menos oito capitais. Em São Paulo, houve confronto com policiais e atos de vandalismo. Governo federal vai intensificar o monitoramento aos black blocs

Na semana em que todas as atenções das autoridades públicas estavam voltadas para o recente fenômeno dos rolezinhos promovidos por jovens em várias localidades do país, manifestações populares com o mote ―Não vai ter Copa‖ ocorreram em pelo menos em sete capitais brasileiras e no Distrito Federal. Em grande parte das cidades, os protestos não conseguiram mobilizar um grande número de pessoas e ocorreram de maneira pacífica. Em São Paulo, foi diferente. O ato, que reuniu 1,5 mil manifestantes na Avenida Paulista no dia do aniversário dos 460 anos da cidade, acabou com cenas de violência. Um jovem de 22 anos foi baleado por policiais militares. O caso acende o alerta diante da possibilidade de recrudescimento das manifestações que sacudiram o Brasil em junho do ano passado. Os governos federal e de São Paulo já intensificaram o monitoramento de novos protestos, e os centros de inteligência passarão a dedicar mais tempo ao tema, em especial aos black blocs. Fabrício Fonseca, integrante do grupo black bloc, segundo a Polícia Militar, levou dois tiros após ser abordado por três policiais, na noite de sábado, no bairro de Higienópolis. O estado de saúde de Fabrício é considerado grave. Ele permanece internado na Santa Casa de São Paulo, no bairro Santa Cecília. Até o fechamento desta edição, continuava em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O hospital informou que um dos tiros atingiu o tórax e outro o pênis da vítima. Fabrício foi submetido a cirurgia. Um dos testículos precisou ser removido diante da gravidade dos ferimentos. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu ontem a conduta da Polícia Militar. ―A população de São Paulo não aceita isso (protestos violentos), e a polícia agiu firmemente no sentido de evitar uma tragédia na Praça da República, porque estava tendo uma apresentação, um show com muitas crianças, famílias e idosos‖, disse.

[FOTO2][FOTO3] Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Corregedoria da Polícia Militar e Civil de São Paulo abriu procedimento para investigar a conduta dos três policiais envolvidos no caso. A PM afirma que Fabrício resistiu à abordagem, fugiu e atacou um policial. ―Dois homens foram abordados por policiais militares em patrulhamento na Rua da Consolação. Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves tentou fugir e foi contido. Os policiais pediram que ele abrisse a mochila para revistá-la e encontraram artefato explosivo. Em seguida, ele fugiu, sendo perseguido por dois PMs‖, diz o texto. A nota oficial comunica que ele tentou atacar um policial com um estilete. ―Próximo a um posto de gasolina, o homem sacou um estilete que estava no bolso da calça e se voltou contra um dos PMs. Nesse momento, os policiais atiraram e o suspeito caiu no chão, porém, levantou-se e tentou fugir novamente, parando logo depois.‖ No boletim de ocorrência, há o registro de resistência, lesão corporal e desobediência. Vídeo divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo mostra o jovem agonizando na calçada da Rua Sabará. Só depois de 30 minutos, a vítima foi levada pelos PMs para o hospital. Logo em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local.

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Depredação Um pequeno grupo de manifestantes mascarados destruiu vidraças de agências bancárias e de concessionárias. Um fusca chegou a ser incendiado e uma viatura da polícia por pouco não foi virada pelos integrantes do grupo black bloc. O dono do veículo destruído, Itamar Santos, vai processar o estado de São Paulo pelo dano sofrido. A Polícia Militar deteve 127 pessoas. Todas foram levadas ao 78º Distrito Policial e liberadas na manhã de ontem. Policiais do Batalhão de Choque chegaram a entrar num hotel da Rua Augusta para prender manifestantes. Um vídeo mostra o exato momento em que o grupo dispara balas de borracha contra jovens rendidos no chão. Nas demais capitais, não houve grandes transtornos. Em Fortaleza e Natal, foram registrados pequenos confrontos entre jovens que protestavam e policiais militares. Alguns muros foram pichados e vias interditadas pelos manifestantes. No Rio de Janeiro, pequenos confrontos ocasionaram correria na Avenida Atlântica. No Recife, devido a um ato que reuniu 100 pessoas, o trânsito ficou engarrafado em alguns pontos da cidade. Nas capitais Confira como foram os principais protestos ocorridos no sábado Belo Horizonte O local escolhido para a manifestação foi a Praça Sete de Setembro, no centro da cidade, palco de manifestações violentas no ano passado. A PM informou que o protesto reuniu apenas 100 pessoas. Parte da Avenida Afonso Pena, uma das principais da capital mineira, foi interditada. Não houve registro de confronto. Brasília Pouca pessoas se reuniram em frente ao Brasília Shopping, na Asa Norte. Com cartazes e uma caixa de som, gritaram palavras de ordem contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Não houve confronto com a polícia, que acompanhou a movimentação a distância. Fortaleza Um pequeno grupo de black blocs, que se infiltrou no protesto, queimou lixeiras e danificou placas de sinalização de trânsito na Praia de Iracema. Para conter os manifestantes, policiais utilizaram balas de borracha e spray de pimenta. Dois jovens foram detidos para averiguações e liberados em seguida. Porto Alegre Nas redes sociais, havia a confirmação de mais de 2 mil pessoas, no entanto, apenas 30 pessoas foram às ruas. O ato foi pacífico. Recife A manifestação pacífica reuniu 100 pessoas. O grupo realizou uma passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, área central da cidade. Devido ao protesto, o trânsito na capital pernambucana ficou congestionado. Além de protestarem contra a Copa do Mundo, os integrantes do movimento não pouparam o governador, Eduardo Campos, e gritaram palavras de ordem contra o presidenciável do PSB. Rio de Janeiro O ato reuniu aproximadamente 300 pessoas na Avenida Atlântica, em frente ao Hotel Copacabana Palace. Foram registrados pequenos tumultos. Policiais militares e mascarados trocaram empurrões. Houve correria, mas ninguém ficou ferido. A polícia contou com um efetivo de 150 homens. São Paulo Houve conflito entre um grupo de mascarados e policiais militares. Ao todo, 127 pessoas que

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participavam do protesto foram detidas. Um jovem de 22 anos levou dois tiros após ser abordado por três policiais. Agências bancárias foram destruídas, um veículo acabou incendiado e uma viatura policial danificada. Vitória A mobilização contra o Mundial foi tímida. Apenas 40 manifestantes participaram do ato. Mesmo assim, algumas ruas foram bloqueadas. O trânsito ficou lento e a polícia acompanhou de perto o movimento, que seguiu pacífico até a dispersão.

(Editoria Brasil)

Fonte: Portal UOL - 27/01/2014 - - 00:03:06

Eleições 2014

Parreira critica organização do Brasil para a Copa do Mundo

O coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, criticou neste domingo a organização das autoridades públicas brasileiras para a Copa do Mundo, principalmente no que diz respeito às obras de infraestrutura urbana nas cidades-sede.

Em entrevista para a rádio CBN, Parreira fez duras críticas ao fato de a concessão dos principais

aeroportos brasileiros (Cumbica, Galeão, Viracopos, Brasília e Confins) para a iniciativa privada ter

acontecido pouco tempo antes da realização do Mundial.

"A gente queria tudo para a Copa, mas para a Copa foi um descaso total. Vejo que os aeroportos vão

ser licitados a partir de março, três meses antes. É uma brincadeira, fomos indicados há sete anos e

só agora vão licitar os aeroportos?" ...

Parreira também lamentou o fato de que muitas obras projetadas para a competição sairão do papel

anos depois de o país ter sediado o Mundial.

"A gente perdeu uma oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente", afirmou.

Sobre os protestos que podem acontecer durante a Copa, o coordenador técnico da seleção

brasileira admitiu uma espécie de blindagem ao grupo de jogadores.

"De certo modo eles estão blindados, sabem que não podem misturar. Se começar a se preocupar,

dividir o foco, vai ser difícil. Vamos pensar em ganhar a Copa, e fora do campo é problema das

autoridades. Mas ninguém ali é alienado", disse.

PROTESTO

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Neste sábado, protestos contra a realização da Copa do Mundo se espalharam pelas principais

cidades do Brasil. Em São Paulo, um rapaz de 22 anos foi baleado no bairro de Higienópolis, na

região central.

Brasil Econômico

27/01/2014

Educação : Conferência Nacional é adiada

O Fórum Nacional de Educação (FNE) adiou a 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae). O evento, agendado para 17 a 21 de fevereiro, em Brasília, foi remarcado para 19 a 23 de novembro de 2014, depois das eleições presidenciais. A decisão foi divulgada na última sexta-feira. Em nota, o FNE lamenta o adiamento e diz que isso foi feito ―por decisão administrativa do Ministério da Educação‖. ABr

Peladão na Paraíba: Gabeira posa com fãs em praia de nudismo

LEONEL ROCHA

26/01/2014 12h00

Fernando Gabeira e suas fãs, na praia de Tambaba, na Paraíba (Foto: Arquivo pessoal)

O ex-deputado e jornalista Fernando Gabeiracausava furdunço na orla carioca nos anos 1980,

quando desfilava pela Praia de Ipanema com tanguinhas de crochê. Hoje, aos 72 anos, Gabeira

provoca furor na Paraíba. Há duas semanas, esteve em Tambaba, praia de nudismo perto de João

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Pessoa. Reconhecido pelas fãs, foi assediado. Todo pimpão, posou para fotografias. Gabeira gravava

para seu programa na GloboNews. No ano passado, o ex-deputado abandonou a política.

Fonte: Revista Época - 27/01/2014 - - 00:43:01

Herança Política

Os herdeiros Hélder Barbalho e Rodrigo Jucá nas eleições de 2014

Por Leandro Loyola

Hélder Barbalho (Fotos: Alan Marques/Folhapress e Divulgação).

O bimotor King Air prefixo PT-OZP pousou no aeroporto de Paragominas, região nordeste do Pará,

num domingo. Seu passageiro mais ilustre, o ministro da Agricultura, Antonio Andrade, chegava para

participar de uma feira agropecuária. Produtores, criadores, prefeitos, deputados e até o governador

do Estado, Simão Jatene (PSDB), esperavam Andrade para a solenidade em que ele anunciaria

oficialmente que a região fora considerada zona livre da febre aftosa. Notícia alvissareira. Caía um

obstáculo para os criadores da região venderem sua carne. Andrade fez a viagem de Belém a

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Paragominas no avião das empresas do senador Jader Barbalho, seu colega de PMDB. Mas Jader

não estava. Quem acertou a viagem do ministro e o levou até Paragominas foi Hélder Barbalho, filho

de Jader e pré-candidato a governador do Pará na eleição deste ano. ...

Na política, ele é apenas Hélder – o sobrenome Barbalho não é muito citado. Mas a associação é

inescapável. As sobrancelhas de taturana que quase formam um vértice no meio, a voz e o jeito de

falar são herança de Jader Barbalho. Hélder, de 34 anos, tem o estilo de discursar do pai. ―Se você

fechar os olhos, acha que está ouvindo o Jader‖, diz o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Aos 10, 12

anos, ou ―desde criança pequenina‖, como diz, Hélder acompanhava o pai e a mãe, a deputada

Elcione Barbalho, a reuniões políticas, encontros partidários e ouvia discursos. Hélder é o escolhido

para manter a família Barbalho no exercício do poder pela terceira geração.

Como ele, outros herdeiros disputarão cargos neste ano. Em Roraima, a continuidade dos Jucás está

encaminhada. Rodrigo Jucá, de 32 anos, filho do senador Romero Jucá (PMDB), será o vice na

chapa do candidato ao governo Chico Rodrigues (PSB). Hélder e Rodrigo dispõem de todos os

instrumentos que a política brasileira contemporânea exige para serem eleitos. Seus pais

acumularam patrimônio econômico, empresas na área de comunicação e o controle do poder regional

de seu partido. Assim, eles têm dinheiro, acesso privilegiado a doadores de campanha, exposição

garantida e tapete vermelho na estrutura partidária. Basta aproveitar.

Todos os dias, às 9 horas da manhã, milhares de paraenses ouvem a voz de Hélder pela rádio Clube,

a emissora AM de maior audiência do Pará – uma das oito rádios dos Barbalhos, que ainda têm

quatro retransmissoras de televisão e um jornal. ―Participe, ligue pra gente, converse com todo o

Estado do Pará, fale aquilo que você deseja. Que o Pará lhe escute, que o Brasil lhe ouça!‖, diz

Hélder na abertura do Programa do Hélder, retransmitido por emissoras de todo o Estado. Hélder

começou a carreira de radialista em março do ano passado, dois meses depois de deixar o cargo de

prefeito de Ananindeua. A estreia foi precedida por uma campanha publicitária feita pela rádio e pela

RBA, um dos canais de televisão da família Barbalho. Durante uma hora, Hélder apresenta um

programa de utilidade pública, com repórteres que trazem notícias de todo o Pará. ―Quando deixei a

prefeitura, tomei a decisão de fazer um programa informativo para ter oportunidade de conversar com

o Pará‖, diz Hélder. No programa de 6 de janeiro, durante 13 minutos, um repórter relatou como uma

erosão derrubou casas e deixou 30 famílias desabrigadas em Abaetetuba. Outro assunto foi a

remoção de famílias de um bairro de Belém, por causa das obras de duplicação de uma avenida.

Sobre essa notícia, Hélder fez o seguinte comentário: ―A obra foi paralisada pelo atual governo. Com

a paralisação, a população, sem saber o que iria acontecer, acabou invadindo o residencial

Liberdade. O que me parece que está se passando com o governo é que está chegando a eleição e

aí bate o desespero de quem está no mandato e não tem o que mostrar, e aí começa a fazer as

coisas de afogadilho‖. Hélder se manterá no rádio até o início da campanha eleitoral. ―Se isso vai me

dar retorno eleitoral, só no futuro vamos ver. Espero que dê‖, afirma Hélder.

Além da uma hora diária no ar, o programa promove o evento ―Programa do Hélder no meu bairro‖,

que oferece serviços de exames médicos simples, dentistas, atendimento jurídico e emissão de

documentos, como carteira de trabalho, certidão de nascimento, e até cortes de cabelo. Como vice-

presidente do PMDB, Hélder ainda visitou 18 cidades com o evento ―O que o Pará quer‖. Nessas

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visitas, Hélder ouve prefeitos, faz um discurso e abre espaço para perguntas. Os prefeitos costumam

alugar ônibus para levar cidadãos e formar uma claque. Em novembro, o Ministério Público Federal

do Pará apresentou uma ação em que pede que o PMDB paraense perca 47 minutos de tempo de

propaganda partidária. De acordo com a representação, o partido fez campanha antecipada a favor

de Hélder em seu programa de novembro.

Até o final de 2012, os Barbalhos faziam parte do governo do tucano Simão Jatene. No segundo

semestre de 2013, Jader acertou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o acordo pelo qual

Hélder será o candidato do PMDB ao governo, com apoio do PT. Em troca, o candidato da chapa ao

Senado será Paulo Rocha, um ex-deputado que se livrou no julgamento do mensalão. História

semelhante aconteceu em 2010, com os partidos invertidos. Os Barbalhos saíram do mal avaliado

governo da petista Ana Júlia Carepa para apoiar Simão Jatene.

Hélder é a terceira geração da família na política. Seu avô, Laércio Barbalho, foi cassado pela

ditadura militar em 1964, após uma curta carreira como deputado estadual pelo Partido Social

Democrático (PSD). O revés provocou a primeira transição familiar na política. Três anos depois, seu

filho Jader Barbalho, então com 23 anos, elegeu-se vereador em Belém pelo MDB. Jader decolou.

Foi deputado federal, governador do Pará em dois mandatos, duas vezes ministro no governo do

presidente José Sarney e senador. Hélder começou a carreira em 2000, como vereador, quando o pai

viveu seu apogeu como presidente do Senado. No ano seguinte, no entanto, Jader despencou:

renunciou ao mandato de senador, acusado de desvios no Banpará. No ano seguinte, Jader foi preso

pela Polícia Federal, acusado de fraudar empréstimos concedidos pela Sudam, responsável por

financiar projetos capazes de desenvolver a Amazônia. Jader voltou em 2006 como deputado federal

e hoje é um silencioso senador, que só pronunciou um discurso em dois anos.

Hélder executou uma trajetória de saltos rápidos. Para evitar a disputa mais difícil em Belém, optou

por ser candidato em Ananindeua, na região metropolitana – a segunda maior cidade do Pará.

Venceu três eleições entre 2000 e 2004 – para vereador, deputado estadual e prefeito (por dois

mandatos). Não esqueceu a família quando foi prefeito. Em 2012, inaugurou o Conjunto Jader

Barbalho, na periferia de Ananindeua. A placa de inauguração foi descerrada pelo próprio

homenageado e, para não deixar dúvidas, tinha uma foto de Jader. Sua administração começou – e

abandonou – a construção de um estádio de futebol na cidade. No ano passado, o Ministério Público

do Pará o denunciou à Justiça por ter deixado de passar R$ 1,8 milhão ao fundo de pensão dos

funcionários da prefeitura. Hélder ampliou o número de funcionários contratados sem concurso, parte

deles por indicação política. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre

2009 e 2012 o número de comissionados cresceu 38% – subiu de 2.939 para 4.056.

Aos 32 anos, com um mandato incompleto de deputado estadual e uma carreira bem mais curta que

a de Hélder, Rodrigo Jucá (PMDB) será candidato a vice-governador de Roraima. A chapa que tem o

apoio de 18 partidos. Advogado formado em Brasília, criado entre Boa Vista e Brasília, Rodrigo não é

um fenômeno da política. A aliança tão ampla é produto da articulação de seu pai, o senador Romero

Jucá (PMDB). Ex-líder dos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma no Senado, Jucá é um desses

fenômenos capazes de produzir arranjos políticos aparentemente impossíveis no Congresso

Nacional. Em Roraima, seu domínio desde a década de 1980, o trabalho é bem mais simples.

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EM FAMÍLIA

Rodrigo Jucá (na foto maior) e seu pai, Romero (no detalhe). Rodrigo é secretário de Educação da

prefeita Tereza Surita, ex-mulher de Romero Jucá (Fotos: Sergio Lima/Folhapress e divulgação)

No início das conversas, o próprio Romero Jucá era o preferido como candidato. Mas ele prefere ficar

no Senado. Sugeriu, então, o filho. Rodrigo mora em Roraima há mais de dez anos. Foi

superintendente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa) por quatro

anos. ―Ele acompanhou minha vida‖, diz Romero Jucá, o pai. ―Pedi a ele que, em vez de entrar mais

cedo, fosse se formar para ter lastro, para exercer mandato depois.‖ Em 2010, Rodrigo foi eleito

deputado estadual, o segundo mais bem votado do Estado. ―Entrei na política com 28 anos, não

precipitei‖, diz Rodrigo. ―Quando senti que não seria artificial, fui candidato.‖ Rodrigo foi deputado

durante dois anos. Mas a Assembleia Legislativa roraimense tem problemas. Alguns deputados que

lá exercem seu mandato foram alvo da Polícia Federal na Operação Gafanhoto, em 2004 – que

apurou um desvio de mais de R$ 200 milhões pela contratação de funcionários fantasmas em

Roraima. No ano passado, Rodrigo pediu licença do mandato para assumir o cargo de secretário de

Educação da prefeitura de Boa Vista, a capital do Estado. A prefeita é Tereza Surita, ex-mulher de

Romero Jucá.

Nos registros, apesar da pouca idade, Rodrigo é um empresário de sucesso, sócio de seis empresas

e com um patrimônio de R$ 3,6 milhões. Na verdade, nada é dele. Os bens foram repassados para

seu nome pelo pai. Em sua declaração de bens, apresentada em 2010, Romero Jucá ficou apenas

com R$ 600 mil. Como o colega Jader Barbalho, Jucá acumulou um patrimônio considerável em sua

vida política. Tem várias empresas, entre elas rádios e retransmissoras de televisão em seu Estado.

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Parte dessas empresas, como a Buritis Comunicações, que administra rádios e TVs, está em nome

de Rodrigo. Como Hélder, Rodrigo tem tudo isso a seu favor para atuar na política. ―Seria hipocrisia

minha dizer que não ajuda (o fato de ser filho de Jucá). Muitos só usufruem a condição familiar;

outros são comprometidos com a política. Depende como você conduz sua carreira‖, diz Rodrigo.

―Acho que minha geração tem a obrigação de trabalhar pela modernização da política.‖

No ano passado, Romero Jucá lançou o movimento Roraima Forte, uma maneira de arregimentar

apoio à aliança. Apesar de apoiar o governo Dilma, em seu Estado o aliado preferencial do PMDB de

Jucá é o PSDB do governador José de Anchieta Júnior. Incansável, Jucá participou de eventos do

Roraima Forte pelo Estado. Com Rodrigo, foi a festas folclóricas em Iracema, São Luís e

Rorainópolis. A campanha em Roraima pode ser mais emocionante do que isso. Na última, em 2010,

um colaborador da campanha de Jucá jogou um pacote com R$ 100 mil pela janela do carro quando

percebeu que era seguido por um carro da Polícia Federal. Outro, em Mucajaí, foi preso com R$ 80

mil em espécie.

Em início de carreira, Hélder Barbalho e Rodrigo Jucá podem analisar a trajetória de outros herdeiros

anteriores para planejar seu futuro. Um exemplo à mão é o da governadora do Maranhão, Roseana

Sarney, também do PMDB, também aliada de Dilma. Como ambos, Roseana herdou do pai, o ex-

presidente José Sarney, a veia política. Como Hélder e Rodrigo, a família de Roseana tem emissoras

de rádio e televisão. Roseana foi deputada, senadora e hoje é governadora do Maranhão. Foi

candidata a presidente da República em 2002, mas desistiu quando a Polícia Federal apreendeu R$

1,3 milhão em dinheiro vivo numa de suas empresas. Roseana está em seu terceiro mandato como

governadora. Há um mês, seu governo é lembrado no país todo pelas execuções macabras no

presídio em condições pré-históricas de Pedrinhas. Seu governo teve R$ 22 milhões para construir

três presídios – mas, por falta de projetos, perdeu direito a usufruir essa verba do governo federal.

É um caso a ser estudado com afinco.

27/01/2014

"A gestão do Banco Central é temerária"

ALEXANDRE SCHWARTSMAN

Economista, professor e sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica

Ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC) e doutor em Economia pela Universidade da Califórnia Alexandre Schwartsman tem se destacado como um dos críticos mais ferozes da atual política econômica. E justificou essa fama em entrevista ao Brasil Econômico. Para ele, o governo erra ao insistir em soluções voltadas para o aumento da demanda, quando o problema está na limitação da oferta, prejudicada pela baixa produtividade.

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Schwartsman atribui os equívocos à presidenta Dilma Rousseff.

―Vamos falar a verdade: a política econômica no Brasil emana diretamente da Presidência da República. É ali que a responsabilidade está‖. Para ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, apenas seguem a orientação da presidenta, que não está disposta a pagar o preço de um ajuste fiscal, muito menos em ano eleitoral. O BC, acrescenta, é subserviente e submete-se às determinações do Planalto. ―A prioridade do BC não é a inflação. É o crescimento, o câmbio. Dessa forma, perdeu o controle das expectativas. É só olhar para a gestão do BC para saber que é temerária‖, ataca.

Marcelo Loureiro

Octávio Costa

Qual a tendência para este ano?

Muito parecida como ano passado, as mesmas forças estão valendo hoje. O principal problema é a restrição no lado da oferta. Ela está com dificuldade de crescer. Ao contrário de anos anteriores, quando havia grandes contingentes de pessoas para trabalhar, hoje não há mais. A produtividade de trabalho no Brasil tem crescido em torno de 1,5% ao ano. Não escapa disso. Junte a isso a expansão da população economicamente ativa, e o limite para crescimento da economia é de 2% ou 2,5%. A estratégia de crescimento do governo, de botar mais demanda na economia, com crédito e desonerações, vai muito bem quando há capacidade ociosa na economia. Não é o que se tem hoje.

Estamos condenados a esse crescimento?

Para citar o Copom, ―neste momento‖, sim. Não é um destino inexorável. É possível mudar com as políticas para fazer a produtividade crescer. Com muito atraso, depois de métodos equivocados, o processo de concessões parece estar avançando. E a infraestrutura é muito importante para a produtividade. Hoje, investimos 2% do PIB em infraestrutura. Quando aumentar essa participação, a produtividade subirá, mas não será da noite para o dia. Tem um conjunto de reformas, em particular nas áreas tributária e trabalhista, que poderiam destravar a produtividade, mas não vejo ninguém muito interessado em promover isso. Não estamos condenados, mas é preciso trabalhar. Demanda, é fácil crescer. O BC corta juros, o governo aumenta gasto. Um par de canetadas resolve. Mas quando a recessão está na oferta, é preciso trabalhar.

E a confiança do empresário?

Nosso nível de investimento, que traduz a confiança do empresariado, é baixo. Um pouco mais alto do que já foi, mas continua entre 18% e 19% do PIB. A confiança, entretanto, não é tudo. O empresário pode querer investir mais e não ter como. O consumo das famílias está em torno de 62% do PIB, o do governo fica na casa de 20%. Somados, chegam a quase 83%. O que sobra para investir, sem aumento de déficit externo, é cerca de 17%. Complicado. Para aumentar o investimento, é preciso pensar em um programa de ajuste fiscal de longo prazo. É aquele mesmo tipo de ajuste classificado de rudimentar por gente do governo. A chance de isso acontecer é baixa. Falta condição para o empresário investir, não basta ele querer.

Quais são as bases desse ajuste?

Principalmente controlar o gasto corrente do Brasil. O gasto do governo, que era de 14% em 1997,hoje é de 19%. O funcionalismo tem ficado mais ou menos estável. Foi montado um

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grande esquema de transferência...

Você fala dos programas sociais?

O Bolsa Família é troco, custa R$ 25 bilhões por ano, e não é ruim. É só 0,5% do PIB.

Seria mais grave sem esse nível de arrecadação?

Se não houvesse esse nível de arrecadação, a gente já teria quebrado, não teríamos como sustentar esse volume de gastos. A estimativa de carga tributária, de 36%do PIB, é alta e trabalhosa. O Banco Mundial estima que uma empresa média típica no Brasil gasta algo como 2.800 homens/ hora/ano, é o mais alto custo do ranking, mais do que o dobro do segundo lugar. Nos países desenvolvidos, o índice fica entre 300 e 500. Cada empresa gasta em excesso mais de 2 mil homens/hora/ano para uma tarefa essencialmente improdutiva, que é preencher papel e pagar imposto. Imagina o potencial que a gente teria ao alocar essas pessoas em tarefas mais úteis. É um custo imposto pelo setor público brasileiro ao resto da economia que afeta a produtividade. Nada me parece mais óbvio do que tirar esse contingente de pessoas que está preenchendo papel e botar para fazer algo melhor. É o fruto que está baixinho na árvore. É só pegar.

Com essa despesa corrente alta, é preciso manter a arrecadação. Não há como pensar numa reforma tributária hoje que reduza a carga tributária?

Não tenho nenhuma ilusão de que seja possível essa redução. O que deveria ser um objetivo é manter a carga tributária, mas tentar uma estrutura menos caótica do que a atual.

Isso é um foco de inflação?

Acaba acontecendo em setores que não sofrem concorrência externa, como o de serviços. Como a gente caracteriza as grandes linhas econômicas brasileiras hoje? A demanda interna sobe mais rápido do que o PIB; a inflação de serviços é mais alta e puxa o índice geral; o setor industrial cresce pouco,mas a demanda maior, em última análise, vira aumento de importação. O desequilíbrio externo, portanto, também está ligado a isso. Se conseguirmos fazer a produtividade crescer bem mais rápida, essa restrição de oferta se afrouxa,mudando o ciclo.

Parece que o único antídoto que temos hoje em dia é o aumento da taxa de juros....

É o remédio para o problema inflacionário, mas para outros, não. A oferta cresce menos do que a demanda. Para controlar a segunda, é preciso aumentar os juros. A gente poderia fazer a mesma coisa com a política fiscal. Como não fazemos, sobra a política monetária, hoje atrasada e insuficiente. Não vai resolver o problema, vamos continuar com inflação alta.

Qual seria o nível de juros para trazer a inflação a 4,5%?

Entre 12% e 13%. Não vamos conseguir com menos que isso.

Mas como ficaria o crescimento?

Certamente abaixo do que provavelmente teremos este ano. Até dá para controlar a inflação só com os juros. A questão é qual o preço que se quer pagar.

O preço seria menor com instrumentos fiscais?

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Certamente. Mas, mesmo com instrumentos fiscais, recuar a inflação passa por diminuir a demanda. É o que fazemos países que passam por um momento de inflação muito baixa. Mas quando têm de fazer um programa de desinflação, passamos por alguma desaceleração do PIB por algum tempo. Desse jeito, o mercado de trabalho afrouxa, o salário diminui e a inflação é trazida para baixo. Não tem mágica. O juro não tem relação direta coma inflação. Ele bate na demanda interna e o ciclo começa.

Mas essa cadeia seria acionada em um ano eleitoral?

Acho altamente improvável. Por isso eu vejo um cenário inflacionário que dificilmente vai ser melhor do que o do ano passado. A verdade é a seguinte: a inflação ficou em 5,91% em 2013, mas à custado controle extraordinário de preços — redução na tarifa de energia, defasagem nos preços dos combustíveis, tarifas de transportes urbanos congeladas. Controlar a inflação segurando preços públicos é facílimo. O problema é que não funciona em lugar nenhum por mais que uns poucos meses.

Acha possível manter esse represamento ainda este ano?

Muito difícil. Os preços administrados subiram, em média, 1,5% ano passado. Para 2014, o BC prevê subida de 4,5% nos preços administrados. Acho exagerado. Supondo que o reajuste seja de 3,5%, é um aumento de 2 pontos percentuais nessa linha. De acordo com o peso dela, vai acabar adicionando algo como 0,6 ponto na inflação, pondo a taxa muito próxima de 6,5% no fim do ano, juntando com os preços livres. Nossa situação inflacionária não é tranquila; o próprio BC diz que não vê a inflação voltando ao centro da meta nem em 2015. Essa administração perdeu 2011, 2012, 2013, já admitiu que vai perder em 2014 e, muito provavelmente, 2015.

‗SE PRECISA BAIXAR A INFLAÇÃO, O CUSTO TEMPORÁRIO É O DESEMPREGO‘

Como o sr. vê a postura do governo com a inflação?

Há um completo descompromisso. Uma meta, perdida por tantos anos, é muito descuido. Ou incompetência. Tentar por cinco anos e não conseguir é muito errado. Subserviência, descuido, incompetência — pode escolher. Isso foi cometido pelo BC ou por quem manda nele.

Mas de quem seria essa culpa?

Vamos falar a verdade: a política econômica no Brasil emana diretamente da Presidência da República. É ali que a responsabilidade está. Tem os intermediários: o Tombini, o Guido, mas obviamente eles não são os formuladores da política econômica.

A presidenta Dilma em Davos pode conseguir evitar o rebaixamento da nossa dívida?

Se discurso resolvesse problema, ninguém teria dificuldade econômica. O que interessa nesses momentos é o que você faz — o que você fala, é outra coisa. Recuperei uma entrevista da Dilma logo no começo do mandato dizendo que a inflação era a prioridade total e em nenhum ano chegou perto do centro da meta. É quase como aquela história de criança: todo mundo quer comer, mas ninguém quer fazer o bolo. Todos querem inflação baixa, mas ninguém está disposto a pagar o custo. Há cerca de um ano, a própria presidenta da República disse que essa ideia de baixar o crescimento para controlar a inflação era totalmente equivocada. Por isso que a gente não baixa a inflação.

Mas quem defende isso é acusado de pregar o desemprego, e são vistos como ―do mal‖...

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Neste caso, sou eu. Mas não apenas eu. O sujeito acha que vai diminuir a inflação sem passar por um aumento de desemprego? Desculpe, ele está enganado. Veja o que o Alan Greenspan (ex-presidente do Fed) fazia quando precisava desinflacionar a economia — elevava a taxa de desemprego. Não porque ele era mau, mas porque tinha um objetivo. Nada é de graça. Mas a partir do momento que o BC consegue consolidar as expectativas de inflação em torno da meta, como fizemos no período até 2008, é possível manter a economia perto do pleno emprego sem grandes tensões inflacionárias. O problema é quando se perde o controle sobre as expectativas. Aí a economia cresce mais devagar, com inflação mais alta. A troca de longo prazo, ―vou crescer mais com inflação mais alta‖, já foi provada como errada, não só pela teoria econômica, como empiricamente. Existe, sim, uma troca de curto prazo: se precisa baixar a inflação, o custo temporário é desemprego. E o benefício é duradouro. Ignorar essa lição, politicamente é muito cômodo, mas não resolve nosso problema.

Qual foi o efeito do aumento da Selic? A dosagem foi ideal?

Só sabemos o que o BC fez. ―Como seria a trajetória da inflação sem os aumentos recentes?‖—é uma pergunta a ser respondida. Sobre a dosagem, cabe uma referência a Santo Agostinho: ―Por favor, dai-me continência e castidade, mas não agora‖. O BC começou tarde e devagar, a contragosto. E rapidamente deixou de dar qualquer indicação de que está disposto a buscar o centro da meta. É difícil inferir qual o objetivo do BC. A parte fácil é perceber que não é 4,5%. Numa época pensou-se em 5,5%. Me parece mais provável alguma coisa abaixo de 6,5%. O BC parou inclusive de falar em ―convergência tempestiva‖. É por isso que dizem que o BC perdeu a credibilidade, que foi construída lá atrás com um custo não desprezível.

Quando isso aconteceu?

Em 2011, o BC falou que a expectativa da inflação estava para cima, mas que iria cortar o juro porque o mundo iria desinflacionar o Brasil para a gente. Mesmo com sinais cada vez mais claros em contrário, ele apenas assistiu ao movimento de agosto de 2011 a dezembro de 2012, com a crise já rolando. Ficou muito claro que a prioridade do BC não era a inflação. A prioridade do BC é crescimento, é o câmbio, não é inflação. Ele perdeu o controle das expectativas, o que explica o que estamos vivendo. É só olhar para a gestão do BC para saber que ela é temerária.

É um problema de equipe?

Não gosto de ―fulanizar‖. Não é deficiência técnica. O que falta ali é autonomia. Não tenho certeza se o que está na cabeça do Tombini é uma inflação um pouco menor do que 6,5%, ou se é essa a orientação que ele recebe do governo como um todo. Sem tirar a responsabilidade do Tombini, me inclino para a segunda hipótese. Está mais do que evidente que Tombini não tem autonomia para fazer o necessário.

Era diferente no período em que você trabalhou no BC?

Em setembro de 2004, começamos um processo de aperto monetário. Logo depois, veio um colunista de jornal (supostamente bem conectado) e escreveu que não tínhamos autonomia para fazer o que era necessário. Foi um ―senta que o leão é manso‖. A curva de juros, que havia subido, caiu depois do artigo. Em outubro, subimos de novo, e veio novamente a matéria derrubando a curva futura. Novembro, a mesma coisa. Quando foi dezembro, a ordem se inverteu. O colunista escreveu antes da reunião que a taxa não subiria. Quando nós elevamos a Selic novamente, o mercado falou ―Opa!‖, e o jogo mudou. A curva de juros futura, depois de três tentativas sabotadas por algo que não tinha a ver com nossa comunicação e estratégia, subiu. Isso aconteceu porque o mercado caiu em si, enxergou a autonomia no BC. Pagamos mais caro por isso do que se tivéssemos feito sem a interferência. Hoje, é o contrário.

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Havia mais autonomia no tempo em que o sr. trabalhou no BC?

Sem dúvida. Não eram pessoas que tinham simpatia política pelo partido — nem digo que a atual tenha. Sem autonomia, o Henrique Meirelles não poderia ter escolhido aquela equipe, e não digo só por mim. Hoje, o Tombini não escolhe o time que quer; escolhe dentro das possibilidades que lhe são permitidas. Chega ao ponto de, antes de subir os juros, ele ter que ouvir primeiro o que pensam o Yoshiaki Nakano, o Delfim Netto e o ex-presidente do Palmeiras... Da próxima vez pergunta para o Juvenal Juvêncio (presidente do clube São Paulo).

No ano passado, Delfim falou em tempestade perfeita...

Tempestade perfeita para quem? Os sinais são de que a economia norte-americana pode crescer talvez mais de 3% esse ano. Com isso, a curva futura de juros lá está subindo. Mas o motivo é bom. A maior economia do planeta, um quarto do PIB do mundo, cresce mais rápido do que o imaginado. Tempestade para quem? Obviamente, o Brasil é fechado, não fez os ajustes, e não vai aproveitar os efeitos positivos. Mas havia quem reclamava da taxa de câmbio e que agora não pode mais reclamar. E ainda bem que o câmbio flutua. Vamos sofrer mais com a situação porque os nossos fundamentos não estão bons. Alguns vizinhos, como Colômbia, Chile e México, vão aproveitar o momento melhor do que a gente. Para eles, a tempestade vai ser oportunidade.

Dos pré-candidatos a presidente, há algum mais consciente dessa situação?

Sou cético. Conheço economistas extraordinários que são próximos aos candidatos, como o Eduardo Giannetti com a Marina Silva, e o Armínio Fraga com o Aécio Neves. Mas não sei o quanto eles vão influenciar na formulação de políticas. Quem imaginaria que o Palocci seria o ministro da Fazenda do Lula? Se o Aécio for eleito, uma possibilidade muito remota, quem garante que o Armínio dará as cartas? Gostaria muito que fosse ele, principalmente por ser competente e um cara legal. A impressão que eu tenho é que o discurso que eu faço não tem a menor ressonância na sociedade brasileira. As pessoas querem o que estamos vendo, de preferência com inflação mais baixa.

Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, diz que o eleitor médio não sabe o que é PIB, Selic, Copom, ele quer saber do bolso dele, do preço no supermercado. Para esse cidadão, a inflação assusta?

A questão toda é quem vai colocar o guiso no gato. Isso é Churchill, amigo: ―Sangue, suor e lágrimas‖. O discurso do ajuste não elege ninguém. Quem aceita uma enxugada no setor público não quer que isso afete a sua parte. Aí fica difícil.

Se a Dilma for eleita, será que em 2015 haverá um freio de arrumação?

Esse é ―o‖ debate, a pergunta que todos estão fazendo. Minha inclinação é de que o freio de arrumação poderá vir de outro fator, mas não da reeleição. Em 2011, tinham a mesma oportunidade de pôr a casa em ordem, mas em seis meses já estavam como pé no acelerador.

Seria resultado da visão que Dilma tem da economia?

Estou convicto disso. Olhe as afirmações dela durante a eleição e compare como que foi adotado. ―Eu quero inflação baixa.‖ Ah, eu também quero ser rico, bonito e saudável. Mas, estou disposto a trabalhar para ser rico, malhar para ser saudável e fazer um implante de cabelo para ser bonito? O gasto público não tem controle, só cresce, e não significou mais investimento. Não há nenhum esforço para controlar a carga tributária. A desoneração é pontual e vista como um

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incentivo para setores ganhadores. O BNDES está maior do que nunca.

Dilma é desenvolvimentista, keynesiana?

Sim.

E o sr., como se vê?

No meu blog, me defino como paleoliberal, mas é um exagero. Sou menos liberal que meus leitores e amigos.

27/01/2014

Governo argentino dá um passo atrás na economia

Governo argentino volta atrás e diz que imposto reduzido não valerá nos casos de aquisição de dólares destinados ao turismo e nas compras no cartão. Regras serão detalhadas hoje

ROSANA HESSEL

As incertezas em relação à economia da Argentina se estendem às ações do governo do país, que são cheias de contradições e de idas e vindas. Depois de anunciar na sexta-feira que voltaria a abrir o mercado de câmbio, fechado desde 2012, permitindo a compra de dólares pelos cidadãos a partir de hoje, a equipe econômica da presidente Cristina Kirchner voltou atrás mais uma vez. Em entrevista ao jornal argentino Página 12, o ministro da Economia, Axel Kicillof, afirmou que a redução de 35% para 20% na sobretaxa para quem comprar a moeda norte-americana com a finalidade de fazer turismo e compras no cartão de crédito no exterior foi suspensa. Essa redução era uma das medidas anunciadas pelo chefe de gabinete da presidência argentina, Jorge Capitanich, com Kicillof e que valeriam a partir de hoje. O ministro informou ao diário que a abertura do mercado de câmbio será parcial e que a taxa de 20% valerá apenas nos casos de compra dólares para aplicações financeiras. Ele, contudo, não deu mais detalhes. A forte desvalorização do peso argentino fez com que o governo começasse a rever as barreiras impostas ao mercado de câmbio para segurar a inflação galopante, oficialmente na casa dos 26% a 27% ao ano, mas extraoficialmente entre 35% e 40%. Em meio às remarcações de produtos que tiveram início no fim de semana, Capitanich — que detalhará as medidas hoje — usou o Twitter para dizer que ―o governo vai monitorar os preços para evitar abusos‖. A expectativa dos especialistas, no entanto, é de que a facilitação da compra de dólares, mesmo que parcial, criará mais pressões inflacionárias. Com isso, a divisa argentina continuará se desvalorizando, a não ser que o país faça uma série de ajustes fiscais. ―Um choque cambial deverá acontecer, mais cedo ou mais tarde, na Argentina. Ele é inevitável‖, avaliou o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, José Luís Oreiro.

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―O governo argentino criou um populismo fiscal que valorizou fortemente o dólar. Tomou medidas hostis ao capital externo que afastaram os investidores estrangeiros e agora não tem como ampliar as reservas (atualmente em US$ 29,2 bilhões). O retrocesso na economia é tão grande que a situação atual do país não é diferente da enfrentada nos anos 1980 (quando houve a maxidesvalorização que ruiu a moeda da época, o austral) ‖, afirmou o professor. O economista Carlos Eduardo de Freitas, presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, também acredita que a tendência é a Argentina chegar a mais uma grande crise. ―Os controles impostos para o câmbio estão sendo flexibilizados. Mas, possivelmente, isso não será suficiente e ocorrerá uma ruptura, na qual o governo será obrigado a fazer uma liberalização mais profunda. É difícil administrar a situação artificial que foi criada.‖ Para Freitas, Cristina ―está colhendo a política econômica plantada nos últimos anos‖.

Reflexo no Brasil Na avaliação dos economistas, uma crise na Argentina afeta diretamente o Brasil, principalmente a indústria brasileira, que tem o país vizinho como um dos maiores destinos de seus produtos manufaturados. A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial brasileiro e o maior importador de veículos e de autopeças. Pelas contas de Oreiro, o impacto no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, contudo, será pequeno, de 0,2 a 0,3 ponto percentual. ―Isso significa que, se o Brasil fosse crescer 2,5%, teria uma expansão de 2,2% a 2,1% por conta de uma forte crise na Argentina‖, calculou. O professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios Alcides Leite acredita que o Brasil precisa agir para evitar que a instabilidade do país vizinho se repita por aqui. ―Os problemas argentinos são resultado de uma crise de confiança tanto dos cidadãos quando dos investidores. E isso começou com a perda de credibilidade nos dados oficiais, que foram manipulados. Hoje, ninguém acredita neles‖, destacou ele, comparando a situação com a série de artifícios contábeis feitos pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff para o fechamento das contas públicas. (Colaborou Paulo Silva Pinto) Brasil x Argentina O resultado da balança comercial entre os dois países é maior que o das trocas nacionais com o resto do mundo (em US$ bilhões) Ano Exportação Importação Saldo comercial 2003 4,6 4,7 -0,1 2004 7,4 5,6 1,8 2005 9,9 6,2 3,7 2006 11,7 8,0 3,7 2007 14,4 10,4 4,0 2008 17,6 13,3 4,3 2009 12,8 11,3 1,5 2010 18,5 14,4 4,1 2011 22,7 16,9 5,8 2012 17,9 16,4 1,5 2013 19,6 16,4 3,2 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic)

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SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

27 de janeiro de 2014

Correio Braziliense

Manchete: Temor de radicalização ronda novos protestos

O aspecto mais violento das manifestações de 2013 volta a preocupar as autoridades. Governo federal promete intensificar a vigilância de grupos como os black blocs. Em SP, um jovem que reagiu à prisão foi baleado pela PM durante ato anti-Copa. No DF, Gama Shopping avisa que acionará rolezeiros por danos. (Págs. 1, 5 e 6)

Presídios do Entorno na trilha do caos maranhense

As cenas horripilantes vistas na penitenciária de Pedrinhas (MA) não estão muito distantes da realidade goiana. Série do Correio mostra que o estado enfrenta superlotação em todo o sistema. Recursos existem, mas a má gestão emperra a construção de novas unidades. (Págs. 1, 17 e 18)

Tango desafinado: Governo argentino dá passo atrás na economia

Após o anúncio de que permitiria a compra de dólares pelo cidadão, equipe da presidente Cristina Kirchner diz que mudou de ideia. A redução na sobretaxa de quem compra a moeda americana, de 35% para 20%, valerá apenas para aplicações financeiras, frustrando os hermanos que planejavam viajar ao exterior. Um choque cambial é inevitável, preveem especialistas. (Págs. 1 e 9)

Manifestantes ucranianos fazem novo gesto de força (Págs. 1 e 13)

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Estado de Minas

Manchete: Problemas expressos

Excesso de semáforos, velocidade de 60km/h e falta de passarelas e viadutos: Via Expressa não faz jus ao nome Há ainda carência de manutenção do corredor de trânsito de ligação do Vetor Oeste que passa por Belo Horizonte, Contagem e Betim. São 22 quilômetros separando o Bairro Coração Eucarístico, Noroeste da capital, da BR-381, saída para São Paulo, que deveriam servir como opção para a saturada Avenida Amazonas. No entanto, a única semelhança com uma rodovia de tráfego rápido é o fluxo intenso de veículos, média de 120 mil por dia. Caminhões, ônibus, carros e motos disputam a

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pista, interrompida sucessivamente por cruzamentos e passagens de pedestres. Em alguns trechos, além de buracos, lixo espalhado, entulho descartado irregularmente e veículo abandonado no acostamento compõem cenário de descaso. (Págs. 1, 17 e 18)

Devoção: Brasil fatura R$ 15 bi com turismo da fé

Somente Aparecida, em São Paulo, recebe 12 milhões de visitantes por ano. Santuário terá ligação com o de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, na Grande BH, pelo Caminho Religioso da Estrada Real, que será lançado em abril. (Págs. 1, 10 e 11)

Saúde: Pacientes do SUS barrados na fronteira

Quem vive próximo à divisa entre estados é obrigado a buscar atendimento em cidades distantes, mas dentro do território em que residem. Para conseguir assistência em hospital mais próximo, pacientes chegam a informar endereço falso. (Págs. 1 e 3)

Protesto: Fiéis impedem missa sem a presença de Frei Cláudio

Cerca de 900 pessoas assoviaram, bateram nos bancos da igreja e gritaram em coro chamando pelo frade na celebração da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na Região Centro-Sul da capital. Permanência do religioso é incerta. (Págs. 1 e 19)

Relatório aponta falhas no Palácio da Liberdade (Págs. 1 e 21)

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Jornal do Commercio

Manchete: Mulheres assassinadas

Ciúmes provocaram a morte de duas esposas, ambas por asfixia. Uma dentro da penitenciária Barreto Campelo. A outra, uma idosa de 64 anos, casada há 42 com o agressor. Uma jovem de 14 anos, grávida, foi morta baleada em assalto. (Págs. 1 e 10)

Arma de guerra é entregue à Polícia Federal

Desarmamento recebe foguete capaz de penetrar em blindagem de tanques. (Págs. 1 e Capa dois)

Indústria pressiona por mais incentivos

Setor automobilístico cobra do governo, agora, benefícios fiscais para o segmento de autopeças. (Págs. 1 e 7)

Rapaz baleado durante ato em São Paulo

Manifestante de 22 anos levou dois tiros de policiais em protesto contra a Copa do Mundo, sábado. PM investiga o caso. (Págs. 1 e 4)

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Boate Kiss

Há um ano, incêndio matou 242 pessoas, jovens em sua maioria, na cidade gaúcha de Santa Maria. (Págs. 1 e 5)

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Zero Hora

Manchete: Acordo contestado - TCE questiona prefeitura sobre obras junto à Arena

Segundo relatório de auditores do tribunal, município teria assumido melhorias que deveriam ter sido feitas por construtora. (Págs. 1 e 10)

Sem ônibus na capital: Greve deve afetar mais de 1 milhão de pessoas

Paralisação não tem data para se encerrar. Veja alternativas para driblar a falta de transporte. (Págs. 1 e 29)

Kiss: Um ano

Dia de saudade, vigília e homenagens às vítimas. Os 47 meses de uma boate que operou fora da lei. (Págs. 1, 4 a 8 e 12 - Rosane de Oliveira)

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Brasil Econômico

Manchete: "A gestão do Banco Central é temerária"

Ex-diretor do Banco Central e doutor em Economia pela Universidade da Califórnia, Alexandre Schwartsman não foge à fama de crítico feroz do governo e da política econômica, que ―no Brasil emana diretamente da Presidência da República‖. O Banco Central, diz ele, é subserviente: ―A prioridade do BC não é a inflação: é o crescimento, é o câmbio‖. (Págs. 1 e 4 a 7)

Nelson Barbosa: „Política fiscal suavizou a inflação‟

O ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda afirma que as medidas de renúncia fiscal ajudaram a conter os preços. Ele acredita que o BC persegue a meta da inflação. (Págs. 1 e 9)

Davos

Dilma: O Brasil precisa e quer parceria com investimento privado nacional e externo. (Págs. 1 e 8)

Plano de Negócios: Pequenos fornecedores alimentam funcionários das usinas da Odebrecht (Págs. 1 e 19)

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Tendência: Rogério Molina, da LG: “A Copa vai impulsionar o interesse pelas telas grandes e pela alta resolução” (Págs. 1, 12 e 13)

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