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A juventude de todo Brasil recebeu uma missão especial: orga- nizar as atividades para a celebração dos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida. E o Setor Juventude da Arquidiocese de Niterói também está envolvido nesse grande projeto. Jovens de todas as paróquias já estão elabo- rando ações para festejar a data. O lançamento oficial do proje- to “300 anos de bênçãos: com a mãe Aparecida, juventude em missão”, também apresentado como “#Ro- ta300 , aconteceu nos dias 18 e 19 de abril, com vigília juvenil, no San- tuário de Aparecida, em São Paulo. Duas jovens da Arquidiocese de Niterói, Jéssica Velasco (Vicariato São Gonçalo) e Luiza Cunha (Vicari- ato Niterói) se uniram aos cerca de 500 jovens de todo país que partici- param do evento. Na vigília, a oração das deze- nas do Santo Terço foi intercalada com apresentações teatrais que narraram os milagres de Nossa Senhora Aparecida, reflexões sobre os mistérios conduzidas pelos bis- pos e testemunhos de jovens. O encerramento aconteceu às 6h, após procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. No fim da manhã do dia 19, os jovens foram convidados a encon- trar os bispos que se reuniam na 53ª Assembleia da CNBB e a seguir em procissão com eles e com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, para a basílica. O momento terminou com Santa Missa de envio. A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada em 1717. Até 2017, dioceses de todo país poderão solicitar a réplica da ima- gem que irá peregrinar por todo país. As atividades que marcarão a peregrinação serão organizadas pela juventude. O padre Antônio Ramos do Prado, mais conhecido por padre Toninho, assessor nacio- nal da juventude, sugeriu ações práticas para celebrar os 300 anos, como o incentivo da peregrinação a pé pelo Caminho da Fé, além do tradicional Dia Nacional da Juven- tude (DNJ). N C ITERÓI ATÓLICO 10 O Espírito nos une num só Corpo e num sò Espírito CATEQUESE I Inês Maria r. CNSB SETOR JUVENTUDE Por Beatriz Salomão Juventude organiza comemoração dos 300 anos de Aparecida Juventude do Estado do Rio de Janeiro se reúne em Petrópolis No dia 21 de abril, jovens do Regional Leste 1, que corresponde ao Estado do Rio de Janeiro, se reu- niram no encontro de lideranças juvenis, na Universidade Católica de Petrópolis. Cerca de 50 pessoas de sete dioceses participaram, entre elas, três jovens da Arquidiocese de Niterói, além do padre André Luís, assessor arquidiocesano do Setor Juventude. . A Arquidiocese de Niterói, em consonância com o Regional Leste 1, as Diretrizes para a Ação Evangelizadora e o Documento de Aparecida, desde 2010, implan- tou na Catequese o PROCESSO DE INICIAÇÃO Á VIDA CRISTÃ com estilo catecumenal. Com a aprovação de nossos Bispos (principais responsáveis pela catequese), foi criada a CAIVIC (Comissão Arq. de Iniciação à Vida Cristã) que elaborou os subsídios necessários à implantação do novo processo. Assim, não nos parece bem que asorientaçõescontidasnestesdocu- mentos possam ser ignoradas, com prejuízo tanto ao Projeto de Pastoral Orgânica da Arquidiocese, quan- to à própria unidade de nossas comunidades e paróquias. Cada Vicariato possui sua reali- dade e diversidade, mas nada impe- de a unidade, que responde ao dese- jo de nosso Mestre “que todos sejam um”. Escola Catequética Paroquial (ECP) Após a Festa de Pentecostes, estaremos iniciando em nossa Arquidiocese a ECP (Escola Paro- quial de Catequese). Neste ano de 2015, esco- lhemos em cada vicariato uma paróquia pólo, que fará a expe- riência da Escola. São as relacio- nadas abaixo: Vicariato Niterói: Paróquia N. Srª Mãe da Divina Providência Vicariato São Gonçalo: Matriz São Gonçalo do Amarante Vicariato Alcântara: Paró- quia Nossa Senhora Auxiliadora Vicariato Oceânico: Paró- quia Santa Terezinha Vicariato Lagos: Paróquia São João Batista Vicariato Rural: Paróquia São João Batista A metodologia utilizada é a do Estilo Catecumenal, com o objetivo de preparar catequistas para aplicar, de maneira eficaz, o novo modelo, tendo ele próprio o vivenciado. Lembramos que Esco- la não supre o CPC. A Cartilha da Escola, que foi preparada pela Comissão do Regional Leste 1 com o imprima- tur de Dom Roberto Ferreria Paz (Bispo de Campos), possui o con- teúdo básico para que um cate- quista possa assumir sua missão. No próximo ano, a implan- tação se dará em todas as paróqui- as da Arquidiocese com a ajuda das paróquias pólo. Como os apóstolos, aguar- damos ansiosos a vinda do Espíri- to Santo, que nos une num só cora- ção e numa só alma. “A nossa Igreja é Igreja de már- tires.” Na missa matutina na Casa Santa Marta, falando da lapidação de Santo Estevão, o Papa Francisco recordou os que são perseguidos e assassinados por serem cristãos. A Primeira Leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, mostra o julgamento no Sinédrio contra Este- vão e o seu apedrejamento. Desta cena dramática, se desenvolveu a homilia de Francisco, que recordou os perseguidos de hoje. Os mártires observou não precisam de ou- tros pães, o único pão é Jesus. E des- tacou que Estevão não precisava negociar e assumir compromissos. A Palavra de Deus incomo- da os corações duros O seu testemunho era tão forte que os seus delatores não consegui- am resistir à sabedoriae ao espírito com o qual ele falava. Assim como Jesus, também Estevão teve que enfrentar testemunhas falsas e a rebelião do povo que o julgava. Este- vão recorda a eles os profetas que foram mortos por terem sido fiéis à palavra de Deus e, quando confessa a sua visão de Jesus, então os seus perseguidores se escandalizam, tapam os ouvidos para não ouvi-lo e o arrastam para fora da cidade para apedrejá-lo: A Palavra de Deus sempre desa- grada alguns corações. A Palavra de Deus incomoda quando você tem o coração duro, o coração pagão, por- que a Palavra de Deus o interpela a ir avante, buscando e matando a fome com aquele pão do qual falava Jesus. Na história da Revelação, muitos mártires foram mortos pela fidelida- de à Palavra de Deus, à Verdade de Deus. ‘‘Nossa Igreja é de mártires, unamo-nos aos perseguidos’’

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A juventude de todo Brasilrecebeu uma missão especial: orga-nizar as atividades para a celebraçãodos 300 anos da aparição da imagemde Nossa Senhora Aparecida. E oSetor Juventude da Arquidiocese deNiterói também está envolvidonesse grande projeto. Jovens detodas as paróquias já estão elabo-rando ações para festejar a data.

O lançamento oficial do proje-to “300 anos de bênçãos: com a mãeAparecida, juventude em missão”,também apresentado como “#Ro-ta300$ , aconteceu nos dias 18 e 19de abril, com vigília juvenil, no San-tuário de Aparecida, em São Paulo.Duas jovens da Arquidiocese deNiterói, Jéssica Velasco (Vicariato

São Gonçalo) e Luiza Cunha (Vicari-ato Niterói) se uniram aos cerca de500 jovens de todo país que partici-param do evento.

Na vigília, a oração das deze-nas do Santo Terço foi intercaladacom apresentações teatrais quenarraram os milagres de NossaSenhora Aparecida, reflexões sobreos mistérios conduzidas pelos bis-pos e testemunhos de jovens. Oencerramento aconteceu às 6h, apósprocissão e adoração ao SantíssimoSacramento.

No fim da manhã do dia 19, osjovens foram convidados a encon-trar os bispos que se reuniam na 53ªAssembleia da CNBB e a seguir emprocissão com eles e com a imagem

de Nossa Senhora Aparecida, para abasílica. O momento terminou comSanta Missa de envio.

A imagem de Nossa SenhoraAparecida foi encontrada em 1717.Até 2017, dioceses de todo paíspoderão solicitar a réplica da ima-gem que irá peregrinar por todopaís. As atividades que marcarão aperegrinação serão organizadaspela juventude. O padre AntônioRamos do Prado, mais conhecidopor padre Toninho, assessor nacio-nal da juventude, sugeriu açõespráticas para celebrar os 300 anos,como o incentivo da peregrinação apé pelo Caminho da Fé, além dotradicional Dia Nacional da Juven-tude (DNJ).

N CITERÓI ATÓLICO10

O Espírito nos une numsó Corpo e num sò Espírito

CATEQUESE I Inês Mariar.

CNSB

SETOR JUVENTUDE Por Beatriz Salomão

Juventude organiza comemoraçãodos 300 anos de Aparecida

Juventude do Estado do Rio de

Janeiro se reúne em PetrópolisNo dia 21 de abril, jovens do

Regional Leste 1, que correspondeao Estado do Rio de Janeiro, se reu-niram no encontro de lideranças

juvenis, na Universidade Católica dePetrópolis. Cerca de 50 pessoas desete dioceses participaram, entreelas, três jovens da Arquidiocese de

Niterói, além do padre André Luís,assessor arquidiocesano do SetorJuventude. .

A Arquidiocese de Niterói,em consonância com o RegionalLeste 1, as Diretrizes para a AçãoEvangelizadora e o Documento deAparecida, desde 2010, implan-tou na Catequese o PROCESSO DEINICIAÇÃO Á VIDA CRISTÃ comestilo catecumenal.

Com a aprovação de nossos

Bispos (principais responsáveispela catequese), foi criada a CAIVIC(Comissão Arq. de Iniciação à VidaCristã) que elaborou os subsídiosnecessários à implantação donovo processo.

Assim,nãonosparecebemqueasorientaçõescontidasnestesdocu-mentos possam ser ignoradas, com

prejuízotantoaoProjetodePastoralOrgânica da Arquidiocese, quan-to à própria unidade de nossascomunidades e paróquias.

CadaVicariatopossuisuareali-dade e diversidade, mas nada impe-deaunidade,querespondeaodese-jodenossoMestre“quetodossejamum”.

Escola Catequética Paroquial (ECP)Após a Festa de Pentecostes,

estaremos iniciando em nossaArquidiocese a ECP (Escola Paro-quial de Catequese).

Neste ano de 2015, esco-lhemos em cada vicariato umaparóquia pólo, que fará a expe-riência da Escola. São as relacio-nadas abaixo:

Vicariato Niterói: ParóquiaN. Srª Mãe da Divina Providência

Vicariato São Gonçalo:Matriz São Gonçalo do Amarante

Vicariato Alcântara: Paró-

quia Nossa Senhora AuxiliadoraVicariato Oceânico: Paró-

quia Santa TerezinhaVicariato Lagos: Paróquia

São João BatistaVicariato Rural: Paróquia

São João Batista

A metodologia utilizada é ado Estilo Catecumenal, com oobjetivo de preparar catequistaspara aplicar, de maneira eficaz, onovo modelo, tendo ele próprio ovivenciado. Lembramos que Esco-la não supre o CPC.

A Cartilha da Escola, quefoi preparada pela Comissão doRegional Leste 1 com o imprima-tur de Dom Roberto Ferreria Paz(Bispo de Campos), possui o con-teúdo básico para que um cate-quista possa assumir sua missão.

No próximo ano, a implan-tação se dará em todas as paróqui-as da Arquidiocese com a ajudadas paróquias pólo.

Como os apóstolos, aguar-damos ansiosos a vinda do Espíri-to Santo, que nos une num só cora-ção e numa só alma.

“A nossa Igreja é Igreja de már-tires.” Na missa matutina na CasaSanta Marta, falando da lapidaçãode Santo Estevão, o Papa Franciscorecordou os que são perseguidos e

assassinadosporserem cristãos.A Primeira Leitura, extraída

dos Atos dos Apóstolos, mostra ojulgamento no Sinédrio contra Este-vão e o seu apedrejamento. Desta

cena dramática, se desenvolveu ahomilia de Francisco, que recordouos perseguidos de hoje. Os mártires– observou – não precisam de “ou-tros pães”, o único pão é Jesus. E des-tacou que Estevão “não precisavanegociareassumircompromissos”.

A Palavra de Deus incomo-da os corações durosO seu testemunho era tão forte

que os seus delatores “não consegui-

am resistir à sabedoria” e ao espírito“com o qual ele falava”. Assim comoJesus, também Estevão teve queenfrentar testemunhas falsas e arebelião do povo que o julgava. Este-vão recorda a eles os profetas queforam mortos por terem sido fiéis àpalavra de Deus e, quando “confessaa sua visão de Jesus”, então os seusperseguidores se escandalizam,tapam os ouvidos para não ouvi-lo eo arrastam para fora da cidade para

apedrejá-lo:“A Palavra deDeussempredesa-

grada alguns corações. A Palavra deDeus incomoda quando você tem ocoração duro, o coração pagão, por-que a Palavra de Deus o interpela a iravante, buscando e matando a fomecom aquele pão do qual falava Jesus.Na história da Revelação, muitosmártires foram mortos pela fidelida-de à Palavra de Deus, à Verdade deDeus”.

‘‘Nossa Igreja é de mártires,unamo-nos aos perseguidos’’