jornal 21 vd

12
XXI - Janeiro 2010

description

XXI - Janeiro 2010 tinha acontecido na História da Europa! No entanto, os franceses foram sendo sucessivamente derrotados e expulsos definitivamente do nosso país em 1811, graças à ajuda da Inglaterra, que enviou para Portugal muitos soldados. Foi a forma que os ingleses encontraram para agradecer a fidelidade portuguesa à aliança de amizade entre os dois países. Escola EB 2,3 Dairas147 3730-901 Vale de Cambra Telefone 256 426 670 Fax 256 426 673 [email protected] Paulo Abrantes

Transcript of jornal 21 vd

Page 1: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

Page 2: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

Assinalaram-se este ano os 200 anos da 2ª invasão francesa a Portugal. No início do século XIX, Napoleão Bona-parte, imperador francês, quis dominar toda a Europa. Para concretizar o seu sonho, faltava-lhe vencer o seu inimigo principal: a Inglaterra. Como não conse-guiu invadir a Grã – Bretanha, tentou vencer aquele país asfixiando-o econo-micamente: decretou o que então ficou conhecido por “Bloqueio Continental”. Tratava-se de impedir que a Inglaterra

recebesse da Europa Continental qualquer tipo de produtos de que pudes-se necessitar. Portugal, velho aliado da Inglaterra já desde o século XIV, recusou obedecer à ordem de Napoleão e pagou essa deso-bediência, sendo invadido em 1807, 1809 e 1810 pela França. As invasões napoleónicas trouxeram consequências devastadoras para Por-tugal, provocando mesmo a fuga da família real para o Brasil, o que nunca

tinha acontecido na História da Europa! No entanto, os franceses foram sendo sucessivamente derrotados e expulsos definitivamente do nosso país em 1811, graças à ajuda da Inglaterra, que enviou para Portugal muitos soldados. Foi a forma que os ingleses encontraram para agradecer a fidelidade portuguesa à aliança de amizade entre os dois países.

Paulo Abrantes

DairasInfo — nº 21 (Janeiro de 2010)

Boletim Informativo das Actividades do Agrupamento Vertical de Escolas de Dairas

[email protected] Coordenação: Diamantino Antunes

[email protected] Colaboradores: Ana Isabel Silva, Nelson Martins, Paulo Abrantes Agradecimento: Aos Docentes do Pré-escolar, do Primeiro Ciclo e aos Directores de Turma e Docentes da EB 2,3 que contribuíram com artigos e fotografias. Ao Subdirector Carlos Tavares pela edição on-line. Escola EB 2,3 Dairas147 3730-901 Vale de Cambra Telefone 256 426 670 Fax 256 426 673

[email protected]

Na nossa Comunidade Educativa todo o empenho e qualquer realização têm tido um único objectivo: dignificar o ser humano! Sem o respeito pelas caracte-rísticas de cada um e sem o apoio de uns aos outros, mesmo quando as opi-niões divergem, não seria possível ao AVED ter sobrevivido. Ao fim de tanto suor vertido em conjunto, algumas con-quistas podemos mostrar, embora me pareça que a maior de todas e aquela que nos distingue é algo a que os des-portistas chamam de mística. Efectiva-mente, não vergamos sob qualquer ven-tania, mas não enchemos o peito para gritar que somos melhores. Somos dife-rentes e dignos lutadores. Só isso! Aos alunos, cuja primeira avaliação sumativa agora decorre, pedimos con-fiança no pessoal (docente e não docen-te), mas exigimos empenho, pois sem trabalho, responsabilidade e respeito não haverá glória, já que não poderá alcançar longe quem tão perto se cansa. Aos docentes, agora que parece querer levantar-se a neblina turbulenta, perigo-sa porque pegajosa e morrinhenta, que

ao longo dos últimos tempos consumiu energias e discernimento, solicitamos dedicação profissional e exigimos o tal carisma da prevenção e da antecipação às situações. Ao pessoal não docente que, com maior ou menor alternância, tem servido as crianças e os jovens do AVED, com baixos salários e redobradas tarefas, pedimos dedicação e compreensão, todavia exigimos a contrapartida da competência e da paciência. Aos pais que, diariamente valorizam os vários papéis desempenhados pela Escola, a começar por aqueles que têm pouco tempo para dedicarem aos filhos e se revelam bastante críticos para com a nossa, ou qualquer outra escola, pro-metemos transparência e rigor, porém aceitamos a colaboração e a confiança. Finalmente, porque o Natal se comemo-ra por ser tradição e esta só se mantém em virtude de haver memória, deixamos uma palavra de grande agradecimento a todos os que tornaram possível a exis-tência desta Comunidade. Desejamos um Natal com saúde e harmonia: aos

pioneiros das Dairas, a todos os que têm sabido entrar nesta locomotiva em movimento constante e aos que ajuda-ram a puxá-la, mas já usufruem do merecido gozo da aposentação (Alice, António Azevedo, Fátima Gomes, José Pais, Luzia, Ramires, e muitos outros) À D. Júlia Maria Moreira da Costa um eter-no descanso.

NM

A honra é um dom do homem a si mesmo. (Retirado do filme Rob Roy)

Page 3: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

Para comemorar o Dia Internacional das Pessoas com Defi-ciência (3 de Dezembro), o núcleo de Educação Especial organizou algumas actividades. Assim, os alunos das turmas da escola sede que têm integrados alunos com Necessida-des Educativas Especiais elaboraram cartazes relativos a diversas personalidades, contendo uma breve biografia e um poema por eles elaborado. As restantes turmas visitaram a sala Unidade de Apoio Especializado em Multideficiência onde participaram nas actividades organizadas. Com a elaboração dos cartazes pretendeu-se não só sensibi-lizar os alunos e recolher as percepções destes face à pro-blemática que lhes cabia tratar, mas também mostrar que a deficiência/diferença nem sempre constitui um impedimento para o sucesso e à concretização os sonhos. Para tal, contá-mos com a colaboração dos docentes dos Grupos de Língua Portuguesa e de Educação Visual. Nos diversos estabeleci-mentos de ensino do agrupamento, foram também elabora-dos cartazes relativos à deficiência, os quais foram expostos conjuntamente com os da escola sede. Na visita à UAEM os discentes contactaram com os alunos desta sala e participaram nas actividades propostas cujo objectivo foi mostrar aos alunos as dificuldades sentidas pelas crianças/jovens com deficiência no dia-a-dia. Após a elaboração de desenhos, um com os olhos vendados e outro com mão e braço amarrados, os participantes deixaram o seu testemunho face a esta experiência. Os alunos mostraram interesse e consideraram a experiência enriquecedora.

Ver….

Ver o mundo, ver os outros Ver as cores, ver a luz Ver até onde a vista alcança Ver de olhos fechados Ver a vida com esperança Conhecer o mundo… Reconhecer o calor, num beijo de amor Reconhecer a primavera, no cheiro de uma flor Reconhecer no mar um porto de abrigo Reconhecer a amizade, na mão macia de um amigo Tantas formas de sentir a vida Ainda que sem a ver… tão reconhecida.

9º C

Page 4: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

Nuno Vitorino tinha 18 anos quando ficou tetraplégico, mas não desanimou. Tornou-se cam-peão de natação e foi pai. É téc-nico informático e dá palestras a explicar que a deficiência não é um beco sem saída. Há 12 anos, uma brincadeira entre amigos acabou mal. Foi atingido com um tiro, disparado acidentalmente por um amigo que manuseava uma arma de fogo. Mas o que podia ser um acontecimento demolidor para Nuno Vitorino, um amante do desporto e do ar livre, transfor-mou-se num desafio que desde logo tentou superar. Depois do acidente, Nuno

começou a treinar natação na Ges-loures, uma empresa municipal que lhe abriu as portas para a alta competição. Na altura, encarava a natação como um meio para atingir um fim: andar finalmente. Seis meses passaram e as pernas não tinham força para caminhar. Nuno não desistiu. Em 2001, conseguiu o apuramento para o Campeonato da Europa, na Suécia, ficando em quarto lugar, naquela que seria a sua primeira prova como atleta de alta competição. "Acordava às cinco da manhã para treinar, depois ia trabalhar e voltava aos treinos no final da tarde". Em 2002, a Argentina abria as portas ao atleta português, que conseguiu um nono lugar que lhe garantiu a participação na grande prova em Atenas. Rapidamente, o sonho de ir aos Jogos Paralímpicos tornava-se numa certeza e no final da prova internacional, em 2004, Nuno trazia para casa uma medalha de prata e bronze.O sonho tinha-se concretizado.

EB1 Lordelo

Aristides Santos, é paraplégico e tem 62% de traba-lhadores com deficiência a trabalhar na sua fábrica. Em 1995 começou a vender porta-chaves. Criou em 1998 a Deficiprodut, em Ovar, e o seu lema é "Querer é poder". Actualmente é dono de uma fábrica onde emprega 39 funcionários, 24 são deficientes. Tinha o sonho de “criar uma empresa em que os pro-tagonistas fossem cidadãos portadores de deficiência com dificuldades de inserção" e isso concretizou-se. Carla é uma das funcionárias com deficiência. Foi-lhe amputado o antebraço esquerdo quando tinha apenas nove meses, após um acidente com um candeeiro a petróleo. Isso não foi impedimento para rumar do Algarve até ao Norte e tirar a Licenciatura de Marke-ting. Na Deficiprodut trabalha na direcção comercial. Anabela, surda, não tem dúvidas que na fábrica "todos se tratam como família". José, que sofreu poliomielite aos 14 meses, afirma que, mesmo de muletas caminha, “faça chuva ou Sol" durante meia hora todos os dias para o trabalho.

EB1 Lordelo

A UAEM, antes situada na EB1 de Lor-delo, foi transferida no início do presente ano lectivo para a escola-sede do Agru-pamento. Esta tem como principal finali-dade oferecer às crianças/jovens porta-dores de Multideficiência uma educação adequada às suas limitações, proporcio-nando oportunidades de aprendizagem respeitando o seu ritmo, e melhorar a sua qualidade de vida. Faculta às crian-ças com multideficiência uma educação próxima da sua área de residência e a sua integração/inclusão. A Unidade é do Concelho, pelo que está aberta a todas as crianças que tenham mulideficiência. Uma criança é portadora de multidefi-ciência quando apresenta necessidades educativas especiais de carácter prolon-gado com acentuadas limitações no funcionamento cognitivo, associadas a limitações no domínio motor e/ou senso-

rial (visual e auditivo) com reflexos no desenvolvimento e aprendizagem reque-rendo apoio constante. Na Unidade de Apoio Especializado pretende-se criar um ambiente estrutu-rado e estimulante, de modo a promover o desenvolvimento biopsicossocial da criança/jovem. Deste modo, o trabalho centra-se no desenvolvimento de activi-dades de carácter funcional, aprendiza-gens centradas em experiências reais e significativas, no desenvolvimento da autonomia pessoal e social do aluno, para que esse se sinta mais auto-confiante e capaz de agir nos ambientes em que se encontra inserido; da sociali-zação com colegas e adultos em contex-to escolar, respeitando as regras ineren-tes; no desenvolvimento da atenção e concentração, de modo a facilitar as aprendizagens; do desenvolvimento

psico-motor; do desenvolvimento da capacidade de comunicação; de compe-tências ao nível da leitura e escrita fun-cional; na aquisição da noção de nume-ro e de quantidade; no desenvolvimento do conhecimento de si e dos outros e do mundo; e em assimilar normas de higie-ne e de segurança, entre outros. Os alunos da Unidade de Apoio Espe-cializado são apoiados por docentes de Educação Especial e assistentes opera-cionais. Além disso, contam com o acompanhamento semanal de terapeu-tas que lhes proporcionam várias tera-pias necessárias, adequadas à proble-mática de cada criança. A sala e a casa de banho possuem equipamento adap-tado. Esses encontram-se matriculados numa turma do ensino regular, e aí fre-quentam algumas disciplinas como for-ma de promover a socialização e expe-rienciar diferentes vivências.

Ana Isabel Silva, Educação Especial

Page 5: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

Page 6: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

O Halloween é uma festividade Britânica e Americana que vem fazendo parte da cultura da nossa Escola. A sala de convívio dos alunos foi transformada num palco fantas-magórico, com abóboras, fantasmas, morce-gos, velas, entre outros adereços alusivos, onde os participantes deambularam com os seus fatos assustadores e os espectadores manifestaram o seu entusiasmo com aplau-sos e gritos de euforia. Os alunos da nossa Escola mostraram bastante entusiasmo e ainda bem que assim foi, pois esta activida-de só faz sentido com a animação e partici-pação dos alunos. Os participantes bem

trajados de fantasmas, vampiros, bruxas e outros mais, davam a ilusão de uma entrada directa para um filme de terror. Com pintu-ras, adereços e caracterizações fantasma-góricos, os alunos encantaram e “horrorizaram” toda a Comunidade Escolar. As alunas Jéssica Martins e Beatriz Silva fizeram a apresentação dos participantes à medida que se deslocavam para o palco para desfilar. Os alunos Tiago Tavares e André Ribeiro encarregaram-se do som e todo o espaço foi invadido por música bem à maneira de um Halloween de terror! Vai aqui um grande agradecimento para o 9C, que se

empenhou na realização de toda a activida-de de uma forma solidária e criativa, bem como às alunas do 8C, Ana Rita; Cátia Sofia, Cátia Susana, Diogo Filipe, Joana Filipa, Joana Rita, Rita Castro, e Sara Cas-tro, na colaboração da barraquinha de ven-das do Halloween, disponibilizando o seu tempo de intervalo para com um sorriso fantasmagórico venderem os produtos de Halloween. Foram espectaculares. Os pré-mios a entregar aos alunos são objectos didácticos ligados à Escola.

Os professores de Inglês

1º prémio André Guedes, 9º A 2º prémio David Quadé, 8º C 3º prémio Turma 9º C

Mais um fim de ano civil e o aproximar de um novo ano. É de novo Natal. E à sua volta o afinar de estratégias de ensino, o ministrar de conteúdos pro-gramáticos, muito para além das questões da fé e da religiosidade a que o tema está associado. E aqui, como vem sendo hábito, a disciplina de Educação Visual e Tec-nológica tenta tirar partido da magia, envolve-se e naturalmente ganha visibilidade: professores e alunos deram o seu melhor, procurando fugir ao lugar-comum, ao estereótipo, na senda da criatividade e da inovação, na busca do belo, procurando sur-preender. Foi o caso com os vidros cobertos de branco, árvores de Natal geometriza-das, algumas experiências na sala de aula que não passaram disso mesmo, e o nosso presépio. Mas o desafio não tem de se limitar ao universo da estéti-ca, pode ganhar alma, conquistar espaço de cidadania, intervenção crítica, e deste modo completar-se numa transversalidade que só o enri-quece e humaniza, ganhando a dimensão de mensagem, espaço de reflexão. Foi isso o que se tentou, pelo menos, com o presépio deste ano, tirando algum partido da visita de estudo que efectuámos ao Museu de Serralves e nos aproximou do modo

como Augusto Alves da Silva trabalha a imagem. O nosso presépio ao redu-zir-se à representação da Sagrada Família, ganhou em abertura à reali-dade envolvente: em vez da vaquinha e do burrinho e de outras persona-gens habituais, surge uma certa actualidade em recortes de jornais, que lhe serve de cenário – separado fisicamente da silhueta das figuras sagradas – percorrendo as temáticas dos sem abrigo, da violência domésti-ca, dos abusos sexuais, deixando perceber que o nascimento é, ainda, para muitos, uma lotaria, que a família às vezes não é assim tão sagrada e que até mesmo instituições que se apresentam como as dignitárias repre-sentantes do bem, nem sempre são disso exemplo. A luta pelo bem, vista assim, não tem donos, não é proprie-dade de ninguém, não tem um cami-nho único, nem se resume a uma quadra … comercial; é pois de quem se decide a abrir o seu coração, acima de religiões e ideologias, e se dispõe, todos os dias, a dar o seu melhor para um mundo mais decente.

José António Ruas Representante de EVT

Page 7: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

No dia 25 de Setembro, os meninos da escola do Covo fizeram uma desfolha-da, no campo da Dona Alice. Também participaram nesta actividade as crian-ças do Jardim de Infância do Covo e de Cavião. Caminhámos um bocado até lá chegar mas, íamos animados e alguns cantavam. No meio do campo começámos a tirar o milho e fomos muito rápidos a desfo-

lhar. Colocamos as espigas nos cestos que foram transportados para um trac-tor. No final sentámo-nos a lanchar, pois tínhamos trabalhado muito. Como estava a ficar muito calor, regressámos à escola mas trouxemos barbas de milho para fazermos alguns trabalhos. Foi uma manhã extraordinária!

Alunos da E.B1 do Covo

Antes do Natal, umas semanas, enfeita-se a árvore de Natal, colocam-se as luzes, bolas, sinos, laços, estrelas e pinhas de várias cores. Logo de seguida, monta-se o presépio. Para isso, temos de

ir buscar musgo ao monte. Coloca-se no chão à beira da árvore de Natal o Menino Jesus na palha, os três Reis Magos, Maria, S. José, o Burro, a Vaca, a Ovelha e outras imagens. No dia 24 de Dezembro celebrámos a consoada, em casa dos meus avós pater-nos, em Casal de Arão. Antes de ir embo-ra, deixo lá o meu sapato na chaminé, chego a casa e coloco outro na minha chaminé e vou dormir. No dia de Natal, levanto-me para ir ver as prendas que o Pai Natal deixou. Eu gosto muito do Natal!

EB1 do Covo

No dia 1 de Outubro comemorou-se na nossa escola o Dia da Música e do Ido-so. Em relação ao Dia da Música, ouvi-mos uns senhores que vieram à nossa escola tocar viola e acordeão e ficamos a gostar muito mais de ouvir música. Eles tocaram algumas músicas conhe-

cidas e nós cantámos. Também estivemos a conversar acerca de como devemos tratar os idosos e cantámos a canção “O Dia do Idoso”, ao som dos instrumentos. Foi muito divertido!

Alunos da EB1 do Covo

Page 8: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

Inserido no Projecto de articulação “Leitura(s) com Asas” entre o J.I. Lordelo e a Biblio-teca das Dairas, no dia 16 de Dezembro, as crianças deste Jardim deslocaram-se à sede do seu Agrupamento, onde descobriram os livros infantis, ouviram a história narrada pela professora Otília, “À noite no estábulo”,

utilizando o suporte de imagem data show. As crianças estiveram receptivas a este conto de Natal de forma positiva e interessa-da e também mostraram as suas aptidões através da recitação e dramatização do poema “Natal de Pobres”, dramatização musical de “Sonho de Criança” e “Logo que

nasceu, Jesus acampou”. Este intercâmbio é muito positivo, abrindo novos horizontes na compreensão das histórias, quer de espaço, quer de contexto.

Margarida Monteiro, JI de Lordelo

No Dia Mundial da Alimentação, fomos a casa da avó dos nossos colegas do Jardim ver como se faz a broa de milho. Lá , vimos um objecto que se chamava masseira onde a dona Fátima pôs a farinha, a água quente e o fermento. Misturou todos os ingredientes com uma grande colher de pau. Depois de tudo bem misturado, amassou com as mãos e juntou toda a massa a um canto da masseira. Salpicou a massa com farinha e tapou-a com um pano para ficar a levedar. Enquanto isso, fomos

lanchar. No final do lanche a massa já estava pronta para ser tendida e com a ajuda de uma escudela (tigela feita de madeira) a massa moldada, era coloca-da na pá e ia directa para o forno que entretanto fora aquecido. Tapou-se o forno e fomos todos almoçar. À tarde, regressámos a casa da dona Fátima onde as broas quentinhas já estavam à nossa espera para as saborearmos com manteiga. E foi assim que comemorá-mos esse dia.

Ana Raquel, EB1 de Janardo

Como vem acontecendo todos os anos festejámos em Janardo o dia de S. Mar-tinho. Este ano a festa foi diferente. Rea-lizámos uma “Feira de Outono”. As famí-lias contribuíram generosamente com os produtos necessários à realização da feira. Na escola e no jardim de infância foram ainda confeccionados bolos e

compotas de frutos da época. Neste evento contámos com a presença dos familiares das crianças que participaram activamente e connosco saborearam as castanhas assadas.

Page 9: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

Os alunos que frequentam Ofi-cina de Teatro, nomeadamen-te, as turmas 7ºD e 8ºC, não deixaram passar em branco o Dia Mundial Contra o Racismo, que se comemora a 9 de Novembro. Através de um momento de pura expressão corporal dramática, os alunos destas turmas tinham como objectivo sensibilizar a comuni-dade escolar para uma realida-de que, infelizmente, existe na sociedade – o racismo-. Para mostrar a todos os que assisti-ram a este momento que o racismo é um preconceito sem

fundamento, resultante da ignorância das pessoas e que já não devia existir no século XXI, os alunos pintaram meta-de da sua cara de preto e “escreveram com o corpo” algumas frases alusivas ao tema. Vestidos de preto, cria-ram com os corpos as pala-vras: RACISMO e HUMANOS, para formarem as frases: “Racismo não!” e “Somos todos humanos”. A este cenário, jun-taram a música “Alegria” do “Cirque du Soleil”, que resultou numa combinação perfeita e muito agradou ao público.

Vera Oliveira

No passado dia 28 de Outubro, nós, os alunos das turmas A e B do 7º ano, deslocámoZnos à Santa Casa da Mise-ricórdia de Vale de Cambra (Lar de Idosos de Burgães), a fim de comemo-rarmos o Dia Mundial da 3ª Idade junto dos utentes deste lar. O “espectáculo” iniciou-se com a leitura expressiva de poesia de autores cambrenses, pelos alunos da turma B, o que fez lembrar acontecimentos e locais familiares. No final, e a propósito do poema “As des-folhadas”, cantámos todos juntos a canção “Lá vem o luar” que o público fez questão de nos ensinar. Depois da actuação da turma B, foi a vez da tur-ma A “subir ao palco” para apresentar

a dramatização do conto “Sopa de Pedra” e a dança da música “Viver a vida”.No decorrer das actividades reali-zadas, os espectadores mostraram-se bastante participativos e animados. No final, a despedida foi algo emotiva para ambas as partes e alguns não conse-guiram mesmo conter as lágrimas. Concretizados que estavam os objecti-vos, rumámos à escola com a certeza de que havíamos dado o nosso melhor e de que tínhamos partilhado experiên-cias e sentimentos que nos enriquece-ram, que recordaremos para sempre com grande carinho.

7ºA e 7ºB e a professora de Oficina de Teatro: Vera Oliveira.

Fartos de enfeites e desenhos de Natal usuais, as turmas de Educação Visual do 9º ano resolveram entrar em grande nesta quadra natalícia. Com grandes

renas, árvores, bonecos de neve e outras figuras típicas, o espírito de entreajuda esteve ao rubro na nossa segunda casa. Não houve quem não

sujasse as mãos de pastel, quem resis-tisse a olhar para os tectos e paredes e quem não recordasse o quentinho da lareira e os doces da avó da consoada passada. As Dairas gostam deste mês, não só pelas férias, não só pelas Play Stations 3 pedidas ao Pai Natal e não só pela rica missinha celebrada na nossa escola, mas porque dá gozo trabalhar neste Dezembro. É bom saber que apre-ciam a nossa arte e o nosso esforço ainda que muitos não o respeitem. É ter orgulho e brio no que fazemos, porque não se trata de um simples trabalho de Natal que acabará por ser esquecido. É o nosso trabalho. Assim, os finalistas desta nossa escola fizeram a sua boa acção e ofereceram-se de corpo e alma para animar a comu-nidade escolar com os seus belíssimos rabiscos.

Beatriz Silva, 9ºC

Page 10: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

Olá amiguinhos, a turma do 6º D, no âmbito da Área de Projecto e sob a orientação de novas professoras encon-tra-se a desenvolver o tema “Viver de forma sustentável”. É com muito prazer que fazemos ques-tão de dar a conhecer à Comunidade Educativa os trabalhos que nos propo-mos desenvolver. Ultrapassada a fase de sensibilização, já produzimos textos para adaptar às músicas “Mamma Mia” e “Conseguir”, estando projectadas as

respectivas coreografias. Também está criado o logótipo alusivo ao tema, para posterior inclusão em camisolas, agen-das e na capa do CD, que será o produ-to que faz a compilação de todas as letras da nossa autoria e adaptadas a músicas conhecidas. Este projecto cul-minará no “Dia Mundial do Ambiente”. Nas próximas edições faremos questão de darmos mais pormenores sobre esta iniciativa. Até lá!

Alunos do 6º D

No dia 16 de Outubro, a E.B1 do Côvo, o JI do Côvo e de Cavião comemoraram o dia Mundial da Alimentação. Ofereceram um pequeno lanche às crianças (batido de fruta e pão com doce de abóbora), entoaram can-ções alusivas ao dia, visionaram um pequeno filme, realizaram alguns trabalhos em diferen-tes áreas e ainda cantaram os parabéns a duas aniversariantes. Foi um dia cheio de actividades e todas elas muito agradáveis!

Nós, os alunos do 6.ºB, durante este ano lectivo, decidimos continuar o nosso tra-balho do ano anterior. Todos já conhe-cem os mini-ecopontos (para papel e embalagens) que se encontram nas nos-sas salas de aula. Iniciamos este trabalho e queremos continuá-lo. Todas as salas estarão equipadas com os nossos mini-ecopontos. Pedimos a colaboração de todos para fazerem reciclagem dentro da sala de aula: papel no “Papel e Cartão” e embalagens (de sumo e iogurte, de leite, garrafas de água, plásticos variados…) no “Plástico e Embalagens”. Não esque-çam também os espaços comuns interio-res e exteriores. A reciclagem deve ser feita em todo o lado. Temos de contribuir para um ambiente melhor. Obrigado.

Alunos do 6.º B

No dia de São Martinho, Castanhas não vão faltar… Na EB 2,3 de Dairas Todos se vão deliciar. Castanhas quentinhas Do forno a sair, Nós vamos comer A cantar e a sorrir

Neste dia de São Martinho Muitas castanhas quero ter, Elas são boas quentinhas, Não as deixo arrefecer. Ó meu rico São Martinho, Que o mendigo ajudaste, Dando-lhe tudo o que tinhas Em Santo te transformaste.

Neste dia de São Martinho Só pensamos em comer As castanhas do Outono Ninguém as quer perder Vamos lá todos cantar No dia de São Martinho, Para o santo alegrar Mostrando-lhe o nosso carinho. Estudo Acompanhado, 6D

Estão apurados os alunos que irão representar o Agrupamento na fase distrital do Concurso Nacional de Leitu-ra, no final do segundo período. Os alunos dos nonos anos, principal-mente, puderam inscrever-se na Biblio-teca Escolar durante o primeiro período. Teriam que escolher uma de várias obras literárias propostas, lê-la com toda a atenção e submeter-se a um teste através de Activote, num Quadro Interactivo, tentando responder rapida-mente e acertar o maior número de

respostas, num total de vinte. Embora muitos alunos tenham tido mui-to boas prestações, apenas três pode-riam ser seleccionados. Os vencedores foram o Jorge Tavares do 9º B, a Bea-triz Melo do 9º C e o Ariel Bastos do nono B. Aguardamos agora pela indicação das próximas obras, que se espera sejam do agrado de todos, para nos preparar-mos para a batalha da segunda fase: quem sabe se algum nos dará o orgulho de chegar à fase final do concurso...

Page 11: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

O Presépio de Físico Química, Estrelado está. Com muita cor e luz e seus instrumentos, Alegria e paz nos dá. Professoras Lídia e Rosália, De parabéns estão. Enfeitaram nossa escola, Com habilidade e perfeição. José, Maria e o Menino, No seu Lugar permaneceram. Com a fonte luminosa, Envolvidas em cor e as Ovelhinhas em algodão.

Como Começou o Mundo? Muitos acreditam que foi Deus que criou (Princípio religioso), mas tam-bém são muitos os que defendem que começou com o Big Bang (princípio científico). É certo que hou-ve polémica em relação aos dois prin-cípios, por isso é óptimo ver o presé-pio feito com materiais químicos. O presépio está muito bonito, mas não seria a mesma coisa se estas duas coisas não se tivessem unido nesta época que é o Natal.

Ana Aires e Alexandre Alves 7ºA

Enquanto um conhecido bar local assi-nalou e publicitou o final das actividades escolares com a oferta de um shot a todos os jovens clientes que apresentas-sem o seu cartão de estudante1, a EB2,3 Dairas continuava a investir na formação cívica dos seus alunos. Após algumas horas de transpiração, eis que na manhã de 18/12/2009, cerca de duas centenas e meia de pessoas assis-tiam, na sala especializada de ginástica, à celebração natalícia, onde a dignidade, a espiritualidade, a criatividade e o saber-estar deixaram um rasto de espe-rança face ao futuro. Porém, além da consideração pela eucaristia2, o grupo coral ensaiado e dirigido pela professora Fernanda Costa encantou, pelo que não se estranharam as palavras do grande amigo desta escola, o Padre Martingo, quando louvou aquele coro. Deixou-nos ainda uma mensagem tão elogiosa quanto custosa: o futuro da nação está na educação e nos professores! Outras actividades se seguiram3, nomea-damente a entrega de uma pequena lembrança a cada aluno4 e dos prémios Qualidade de Escola, na modalidade de comportamento5. Procedeu-se ao sorteio das rifas do Clube de Francês, bem como à homenagem aos vencedores dos concursos de Leitura e do Desfile do Halloween. Decorreu também o habitual jogo de futebol entre professores e alu-nos, com aqueles bastante limitados, porquanto o mercado de transferências ainda não se encontrava reaberto e o matpaper, cuja actividade se prolongou até ao início da tarde. Também o teatro continuava a ter muita adesão, enquanto variadas exposições davam colorido à escola e visibilidade aos imensos traba-lhos realizados pelos alunos, sob a

magistral batuta do corpo docente. Mas o período lectivo não poderia concluir-se sem as reuniões com os encarregados de educação que, a vinte e três tiveram acesso ao produto final da avaliação dos seus edu-candos6. Os pais, como prenda ambiental, tiveram direito a um saco com quatro lâmpa-das economizadoras, pois a escola aderiu ao projecto Se queres mudar o mundo começa por mudar de lâmpadas. Finalmente, o corpo docente e não docente do AVED7, sob a orientação das professoras Helena Pereira e Goretti Vieira e com a cola-boração das Assistentes Operacionais da EB2,3 Dairas, participou num saboroso jan-tar de Natal confeccionado pelas funcioná-rias da empresa que fornece os Serviços de Refeitório.

Nelson Martins

1. Bom seria que as autoridades (autárquicas e policiais) fiscali-zassem alguns dos espaços onde a juventude se desgraça e o futuro se perde. 2. Ainda para mais realizada num espaço destinado ao culto do corpo! 3. Como só participou na celebração eucarística quem quis, durante a missa estiveram abertos e orientados os laboratórios de Química e de Ciências Naturais, tal como foram activas as exposições sobre Catástrofes Naturais e Rosa dos Ventos. 4 Com o patrocínio de Delta Café. 5 Patrocinado por: Delta Café, Porto Editora, Olmar, Didáctica e Plátano, Hipermercado Modelo e Padaria Nelita. 6 Cf. www.eb23dairas.rcts.pt 7 Contando com uma adesão superior a noventa pessoas.

Page 12: jornal 21 vd

XXI - Janeiro 2010

No dia treze de Novembro, porque o dia catorze foi um sábado, a propósito do Dia Mundial da Diabetes, foi organizada uma sessão de sensibilização, dinamizada pela Enfª Rosa do Centro de Saúde de Vale de Cambra, com as turmas do 8ºB e 6ºC. No dia dezassete de Novembro, assina-lando o Dia Mundial do Não Fumador, foi organizada uma sessão de sensibilização, também dinamizada pela Enfª Rosa, do Centro de Saúde de Vale de Cambra, junto das turmas do 7ºB e CEF. Entre os dias 23 de Outubro e 9 de Novembro, ocorreram ainda sessões de sensibilização para todas as turmas do 9ºano, dinamizadas pela Enfª Paula Nelas, Professora da Escola Superior de Saúde de Viseu, no âmbito do Projecto de Educação Sexual, sobre o tema: “Sexualidade/Afectividade na adolescên-cia e Planeamento familiar”.

Clara Ferreira - Coordenadora do PES

Durante alguns dias preparámos a nossa festa de Natal, ensaiando canções, peças de teatro e poesias. Decorámos o espaço e elaborámos o cenário principal com muito entusiasmo. Convidámos as famílias a estarem presentes na festa, que se realizou no dia 18. Passámos agradáveis momentos de convívio e par-tilha, que culminou com um lanche parti-lhado repleto de iguarias típicas desta época festiva.

EB1 e JI de Janardo

Há alguns dias, na nossa escola, vimos cogumelos no recreio. Já estavam muito grandes. No sítio dos cogumelos foi cortado um sobreiro. Ficou lá a raiz, que apodreceu. Este ano, depois das chuvas, nasceram cogumelos. Pes-quisámos na Internet, para sabermos a sua espécie, mas não encontrámos a resposta. Enviamos a fotografia do “recém-nascido”, para que alguém nos ajude a encontrar o nome. A primeira vez que os vimos eram cor-de-laranja e agora estão muito mais escuros. Desconfiamos que são venenosos, por isso nem lhes tocamos. Ficamos à espera de ajuda para saber o nome desta espécie tão bonita!

EB1 de Lordelo