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ESCOLA REGIONAL DR. JOSÉ DINIS DA FONSECA CERDEIRA DO CÔA Junho de 2012 Ano VIII Nº 5 (50 CEREJAS)

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ESCOLA REGIONAL DR. JOSÉ DINIS DA FONSECA CERDEIRA DO CÔA

Junho de 2012 Ano VIII Nº 5 (50 CEREJAS)

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Índice

EDITORIAL Pág. 2

A DISCIPLINA

POSITIVA Pág. 2

FINAL DO ANO LETIVO Pág. 4

ESCOLA EM DESTAQUE Pág. 4

UM DIA DIFERENTE... Pág. 5

PALETA DE CORES Pág. 5

À CONQUISTA DE AVEIRO Pág. 6

DIA MUNDIAL DO

DESENHISTA Pág. 6

VISITA DE ESTUDO A BELMONTE

Pág. 7

PROJETO ZÉTHOVEN Pág. 8

SABER LUTAR Pág. 8

O CEREJINHAS Pág. 9

“O AMOR” Pág. 9

A EUROPA

”NÓS E O MUNDO” Pág. 10

UM PEQUENO GESTO... Pág. 10

COLÉGIO DA CERDEIRA Pág. 11

MY EXPERIENCE AT

THIS SCHOOL Pág. 11

A FRASE Pág. 11

CURIOSIDADES, HUMOR E

PASSTEMPOS Pág. 12

VISITA DE ESTUDO... Pág. 3

2

Mais uma parte de nós se vai separar do “tronco!”

Cada ano letivo que chega ao fim, sentimos desprender-se desta “árvore”, que é a nossa escola, um pouco da sua essência. Na realidade, nós constituímos como que uma árvore, ou uma família, se preferirem: uma parte adulta, mais ou menos estável, que seria o tronco, formada pelo corpo docente e auxiliares, e cinco ramos, os dife-rentes anos de escolaridade. Estes iniciam aqui o seu percurso, de tenra idade, vão crescendo física e intelectualmen-te, e, no ponto de maturação que lhes é pos-sível atingirem ao nosso lado, deixam-nos, para se lançarem, de pouco a pouco, na sociedade, na qual se diluem, ou se eviden-ciam, bem pela positiva! Quantos pequenos/grandes contributos, esta escola já deu para o enriquecimento deste mundo em que vivemos! Nisso temos algum orgulho, que se traduz no sentimento do dever cumprido. Se algum não foi tão bom como esperáva-

mos, é normal, embora contra a nossa von-tade. Ninguém consegue a plena perfeição! É trabalho cada vez mais difícil, o da educa-ção! Mas compensador. Arrebata-nos todas as energias com que Deus nos dotou, mas é para Ele que procu-ramos orientar o resultado do nosso desgas-te do dia a dia, em prol da obra que nos pro-pomos realizar em cada ano: acrescentar, a cada ramo, mais umas folhas, suportadas por pedacinhos de madeira, que vão endurecen-do e tomando forma adulta. Grupo do 9º Ano, tomem consciência da responsabilidade que têm por tudo o que a escola vos quis transmitir de bom, para a vossa formação, e do que a sociedade espera de vós! Não a desiludais! Quanto à escola, enquanto nela subsistir um sopro de vida, tereis sempre um lugar no coração de quem o constituir, estejais perto, ou longe! E voltai, voltai sempre que quiserdes, ou de nós tiverdes necessidade!

Felicidades Ramos

A DISCIPLINA POSITIVA.

Ouvimos, muitas vezes, dizer como é dificil educar hoje em dia. Pois, aqui fica um artigo com uma proposta muito interessante… “A Disciplina Positiva é uma abordagem que não inclui o controlo ou a permissividade excessivas e é eficaz no ensino de competên-cias de auto-disciplina, de responsabilidade, de cooperação e de resolução de problemas. Na Disciplina Positiva, coloca-se a tónica na cooperação, firmeza e respeito mútuo, reforçando-se sempre a dignidade da criança e a sua auto-estima; esta é incentivada a adquirir competências que a valorizem, a tornem mais consciente e responsável no seu comportamento e lhe permitam tornar-se independente. A base do controlo do comportamento é sempre interna – daí ser fulcral a criança participar na criação das regras em conjunto com o adulto, pois é a sua implicação no processo e a tomada de consciência da importância do seu papel, que lhe aumenta o seu potencial, para se relacionar de forma mais saudável consigo e com os outros.

A abordagem em causa diferencia-se, quer da severidade, quer da permissividade em vários aspectos. Estas últimas implicam humilhação da criança, o que acarreta senti-mentos de culpabilização, vergonha ou dor (física ou emocional). Acresce à permissivida-de a criação de uma co-dependência que impede a criança de se capacitar de modo saudável. Ambas as abordagens - permissivi-dade e severidade – impedem o desenvolvi-mento do sentido de responsabilidade: a primeira por negar a responsabilização do adulto e da criança, e a segunda pelo facto da responsabilidade apenas ser atribuída ao adulto, o que conduz a que a criança não aprenda a ser responsável pelo seu próprio com-portamento. O «castigo e a recompensa» é uma das técnicas mais recorrentes, usadas num contexto de controlo excessivo (severidade), e que acaba por conduzir à desresponsabilização da criança.” Como em tudo, temos de tentar ser positi-vos, evitando castigos e valorizando ao máxi-mo os nossos meninos! Magda Marques Pereira

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VISITA DE ESTUDO

Nos dias 20 e 21 de Abril de 2012, sexta e sábado, a nossa

turma do 8ºAno e a turma do 7ºAno realizaram uma visita de estu-

do de dois dias.

Saímos do colégio às 7h:30m e seguimos para Coimbra.

Assim que chegámos, fomos ao exploratório de Ciência Viva.

Aqui, o 8º ano assistiu a uma aula sobre luz, cor e visão, e o 7º ano

a uma aula de astronomia. Nessa aula, nós aprendemos que só há a

cor branca e esta é que tem radiações de todas as cores. Aprende-

mos conceitos sobre os espelhos côncavos e convexos.

A seguir, visitámos as ruínas de Conímbriga. O professor Filipe,

nosso professor de Ciências Naturais, explicou-nos tudo sobre esta

antiga cidade romana. Gostámos imenso de tudo, mas foram prin-

cipalmente os mosaicos que mais nos deslumbraram. Pareciam

autênticas carpetes!... Recriavam muitos desenhos sobre animais e

labirintos. A casa dos repuxos é de uma beleza extraordinária!

Neste espaço encantador, visitamos ainda o museu com inúmeras

peças antigas (instrumentos, quadros, etc. …)

Às 14h30m, chegámos ao Mosteiro da Batalha, também chamado

de Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mandado erguer pelo nosso

rei D. João I, como agradecimento a Nossa Senhora pela inesquecí-

vel vitória da batalha de Aljubarrota. Resumindo, diremos que é

um monumento magnânimo! Recheado de História...

E as Capelas Imperfeitas ou inacabadas do mesmo Mosteiro?!...

Que maravilha! Vale a pena visitar… As palavras pouco esclare-

cem. O melhor será uma aula ao vivo…

Por volta das 18h:00m, chegámos a Fátima e dirigimo-nos para os

Valinhos, o local onde os Pastorinhos guardavam as ovelhas, quan-

do lhes apareceu o Anjo, em 1916. Ali, respira-se uma paz e um

bem-estar tão grande...

Era hora de darmos ao nosso corpo algum vigor e fomos jantar. A

seguir, dirigimo-nos para o recinto da Cova da Iria, local onde se

deu a primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima, a 13 de Maio

de 1917. Tanta gente!... Aqui, juntámo-nos à multidão de fiéis, na

oração do terço, que foi rezado em várias línguas. Após a recitação

do Rosário, seguiu-se a Procissão das Velas, com a imagem de

Nossa Senhora, para a qual o professor Gabriel foi convidado para

levar o andor, e a qual nós também integrámos. Agora era um mar

de luzes, que vibrava com cânticos à Virgem Mãe de Deus. Foi

emocionante… E regressámos à Casa que nos havia de recolher

nessa noite, para restaurar forças pois, no dia seguinte, havia mais

“aventura”! No sábado de manhã, dirigimo-nos às grutas da moeda,

onde apreciamos a beleza das estalagmites e estalactites. Assistimos

a uma aula sobre rochas, fósseis e minerais, vistos ao microscópio.

Foi outro dos locais de que muito gostámos. Parecia magia… Não

há dúvida que a Natureza tem encantos escondidos, que são autên-

ticos tesouros… Fomos depois para Caldas da Rainha, onde visitá-

mos o primeiro hospital termal, fundado pela rainha D. Leonor.

Para quem sofre de reumatismo, nós aconselhamo-las…. Percor-

remos alguns espaços frequentados pela rainha e onde esta se

banhava. Informaram-nos que muita gente faz ali tratamentos. A

água vem de um rio que possui muito enxofre, (o que provoca um

cheiro bastante desagradável), mas que, pelos vistos, faz bem a

certas doenças. Visitámos, ainda, o museu, com uma sala de trata-

mentos, uma sala de refeições, camas para os doentes acamados e

alguns trajes da época.

Às 13h:00m tivemos um tempo livre para almoçarmos num centro

comercial da cidade.

Às 15h:00m dirigimo-nos para as salinas de Rio Maior. Estas não

estavam a funcionar, porque ainda não tinha havido calor suficiente

para fazer evaporar a água da chuva. A sua concentração em clore-

to de sódio é sete vezes superior à da água do mar.

Às 16h:00m fomos para Alcobertas e aqui tivemos uma sessão de

esclarecimento sobre a utilização dos recursos endógenos

(calcário). Rumámos, depois, para um espaço onde se localizavam

potes mouros, também chamados cilos, pois os antigos guardavam

ali os seus cereais e o azeite, (uma espécie de esconderijo…) para

não terem de pagar impostos ao rei, pelas suas colheitas. Vimos,

também, um forno romano e uma grande anta e, ao lado desta,

uma capela. A seguir dirigimo-nos a um pequeno ribeiro chamado

“Olhos de Água”, porque se via brotar água da nascente, fazendo

bolhas. Até dava a sensação de olhos a chorar…

E a viagem terminou. Chegámos às nossas casas depois das

21h:00m. Foi uma experiência muito boa e muito rica. Sentimo-

nos mais cultas e convivemos com muitas pessoas. Nunca mais

iremos esquecer estes dois dias de enriquecimento cultural e de

convívio muito agradável.

Ana Matilde, Ana Catarina, Joana Catarina e Ana Beatriz, alunas

do 8ºA.

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FINAL DO ANO LECTIVO

Outro ano está a chegar ao fim. Até a chegada desse

"momento" sente-se a azáfama de mais um final de ano. Há

ainda muito para fazer uma vez que, este final de período é

uma fase crucial para a vida dos alunos com as avaliações

finais e os exames.

Pelas salas "oferecem-se" as últimas aulas, que já

nem de graça se desejam. Soltam-se apressadamente os últi-

mos conteúdos. Sempre os programas para cumprir!

Foi um ano de imenso trabalho, mas com saldo que,

se bem que o balanço estatístico ainda não esteja feito, me

pareceu amplamente positivo.

Fala-se das carências económicas do País, fala-se da

necessidade de todos apertarmos os cintos, que é como

quem diz, “conter as despesas”. Mas, felizmente que isto não

se aplicou aos nossos alunos, que não pouparam as energias

para obterem o máximo de resultados.

Desejo a todos um bom período estival, para

“recarga das baterias” para o próximo ano lectivo.

Professora Paula Tavares

A ESCOLA EM DESTAQUE...

Nunca tanto como agora se falou da Escola. Avaliação

dos professores; autoridade dos professores e da Escola; discipli-

na/indisciplina na sala de aula; sucesso escolar; abandono escolar,

etc. Vários temas são abordados, muitas as polémicas, inúmeros os

sapientes que ditam sentenças, anunciam medidas e descobrem

soluções que resolverão, magicamente, todo o enigma da Educa-

ção em Portugal.

Com tantas opiniões ditadas e estratégias delimitadas, é

espantoso como é que o enigma não está ainda resolvido. E por

que não se resolve “o enigma”? É claro que não se pode resolver

por magia. Impõe tempo, paciência, persistência, medidas simples

mas acertadas e, sobretudo, empenho e esforço dos três pilares

fundamentais da Escola: professores, alunos e pais. Pedir esforços

a uns e esquecer outros, culpar estes e desculpar aqueles, só levará

à degradação da situação da Escola na sociedade.

Na Escola, todos nós temos consciência disto. Provavel-

mente por isso olhemos com bastante desconfiança para tantos

debates, para tantas opiniões, para tantas estratégias. Possivelmen-

te por sabermos, que daqui por algum tempo, o círculo mediático

prescreverá novo desígnio nacional a debater e a resolver pelos

mesmos sábios.

Desta forma, como actuar? Ensinar e aprender, processos

que deverão estar no cerne de qualquer sistema educativo, que

confere aos seus agentes principais papéis diferenciados, mas com-

plementares. Ao professor compete ensinar com qualidade e exi-

gência, esforçando-se por se manter actualizado e atento às exi-

gências e aos desafios que os alunos impõem; ao aluno importa

aprender com esforço e interesse, procurar o conhecimento

mediante um trabalho constante e metódico, tendo gosto em

desenvolver competências e apreender conhecimentos; aos pais

respeita criar condições familiares para que os seus filhos possam

desenvolver as suas aprendizagens ao longo dos anos e envolverem

-se em todo o processo de aprendizagem.

É aos pais que cabe, em primeiro lugar, ser exigentes.

Com eles, com os filhos, com os professores, com a Escola. Con-

tudo, é preciso perceber que só poderemos ser exigentes com os

outros na justa medida em que o formos connosco pró-

prios. E, na minha opinião, é esta a questão fundamental

4

Tu és aquele que está sempre no meu coração e no meu pensamento

Tens um cantinho privilegiado no meu coração

Mas se não fosse os sinais do meu coração eu não Te ligava e deixava-te para traz

Mas Tu és aquele que nunca me ilude e não me deixa sozinha

Quando preciso de ajuda Tu estás sempre lá… podem perguntar…quem és?......És Jesus

Quando eu quero fazer algo de mal Tu estas lá para me chamar a atenção

Quando me vou a baixo Tu levantas-me

Quando eu choro dentro de mim dizes-me, para não chorar

Mas por vezes tudo parece muito difícil ….

Contudo, conto sempre com a Tua incondicional ajuda.

Alexandra Manuela 7ªano

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PALETA DE CORES

Na turma A do 8º ano, incentivei os alunos a fazerem uma

experiência interessante no mundo da poesia e das cores.

Aqui fica o resultado...

Parabéns a todos pelo empenho!

Eu quero escrever coisas amarelas

Amarelas como um limão

E o sol que brilha no verão

Eu quero escrever coisas azuis

Azuis como a cor dos meus olhos

E dos da menina dos Fóios

Eu quero escrever coisas brancas

Brancas como a neve a cair

E a estrela a sorrir

Eu quero escrever coisas cinzentas

Cinzentas como a nuvem

E o dia em que o amigo não vem

Eu quero escrever coisas laranja

Laranja como o sol a nascer

E o sumo que eu tanto gosto de

beber

Eu quero escrever coisas pretas

Pretas como a estrada

E a noite descansada

Eu quero escrever coisas verdes

Verdes como a esperança

E a relva onde brinca a criança

Eu quero escrever coisas vermelhas

Vermelhas como o coração a bater

E o amor a crescer

Eu quero escrever coisas roxas

Roxas como a cor das violetas

E as asas das borboletas

Eu quero escrever coisas rosa

Rosa como as rosas que estão no jardim

E deste poema que chega ao fim.

Professora Paula Tavares e alunos do 8ºA 5

Um dia diferente, passado com pessoas de gerações diferentes

No dia 24 de abril, os alunos de vários anos de escolaridade

(6º,7º,8º e 9º anos) foram fazer algumas actividades com

pessoas de uma geração diferente da nossa. Essas actividades

foram realizadas no Centro de Dia da Castanheira e também

no Centro de Dia da Arrifana.

Começámos por cantar a Maria Faia, uma música de inter-

venção, visto estarmos na altura do 25 de Abril. Depois can-

támos uma canção de Michael Carreira, que todos gostaram

muito de ouvir, e, por fim, também cânticos religiosos,

visto que somos de uma escola católica.

Esta atividade teve como objetivo fomentar sentimentos de

revalorização, participação, auto-estima e autonomia nessas

pessoas, que são de uma geração diferente da nossa e, ainda,

de partilha com as gerações mais novas. Pretendia-se que

nós, os alunos, participássemos em atividades de índole

cientifica, cultural e religiosa junto da comunidade local e

regional, mas também era objectivo aumentar e promover

comportamentos para uma vida saudável e respeito pelas

regras de cidadania.

As actividades realizadas foram cânticos de âmbito religioso,

oração, alguns jogos que permitiam aumentar a comunica-

ção entre idosos, diminuindo o isolamento, e atividades físi-

cas, que tinham o intuito de melhorar os níveis de mobilida-

de e trabalhar mais os músculos.

Gostámos muito e pensamos que os idosos também gosta-

ram. No final, o saldo foi bastante positivo e achamos que

esta atividade deve ser repetida!

Sónia Ascensão 8ºA

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À conquista de Aveiro

No passado dia 26 de abril a turma do 6º ano foi à Univer-

sidade de Aveiro representar a nossa escola e mostrar os seus

conhecimentos no concurso Pmat. Os jogos a concurso

foram o Maismat e o Natweb. Ficámos todos admirados com

a Universidade e com a quantidade de alunos concorrentes

que lá estavam. Mas demos o nosso melhor!

Depois das provas e do almoço passámos pela praia com o

objetivo de relaxar. Apesar do frio alguns de nós ainda tive-

mos tempo de dar um mergulhozito!

A nossa próxima paragem foi a fábrica de porcelanas da Vis-

ta Alegre, onde havia objetos extraordinários. Vimos como

eram feitos os moldes para o fabrico de pelas em grandes

quantidades, mas também como são produzidas as peças úni-

cas, todas feitas e pintadas à mão. É preciso ter mesmo mui-

to jeito e paciência para fazer artigos tão bonitos e únicos.

Mas não pensem que a nossa aventura ficou por aqui. A ria

de Aveiro foi o nosso próximo destino. Já tínhamos um

moliceiro (nome dos barcos típicos de Aveiro que serviam

para recolher moliço da ria de Aveiro) à nossa espera. Todos

os siro enhores que ‘tripulavam’ o moliceiro eram muito

simpáticos, em especial o Sr. Monteiro, que nos deu a pro-

var ovos moles típicos de Aveiro. No final, ainda tiveram

tempo e paciência para nos mostrar as salinas e explicar a

forma como é produzido o sal.

Para além de termos conhecido e visitado muitas coisas,

esta viagem valeu ainda mais a pena pois houveram muito

bons resultados no concurso. A saber: no Maismat, o

Pedro Martins e o Ricardo Carvalho ficaram em 12º lugar,

possibilitando que a nossa escola atingisse um maravilhoso

13º lugar. Já no Natweb os resultados foram ainda mais fan-

tásticos. A nossa escola conseguiu os 3 primeiros lugares! O

1º lugar foi conquistado pelo Paulo Rocha e pelo Marco

Dias, o 2ºlugar pelo Ricardo Fonseca e o 3º lugar pela Inês

Nobre e pela Inês Carreira, ficando a nossa escola em

1ºlugar.

Estamos todos de parabéns!

Andreia Ramos, Inês Nobre e Inês Carreira 6ºAno

DIA MUNDIAL DO DESENHISTA

15 de Abril é o dia mundial do desenhista. A data escolhi-

da remete ao nascimento do artista Leonardo da Vinci (Itália,1452),

considerado o “pai” dos desenhistas, que usava o desenho como

instrumento para compreender a realidade.

Hoje em dia, como toda e qualquer manifestação artísti-

ca, o desenho faz parte da nossa cultura. Graffiti, pintura, cartoon,

flash, tridimensional, ou qualquer outra das várias formas de se

criar um desenho, independentemente de seu traço, têm como

objetivo passar uma mensagem.

Não importa qual o cunho da ilustração, todas elas fazem

parte de um contexto expressivo, o de criar uma forma de comuni-

cação entre o artista e quem admira a obra.

Afinal, a arte de transformar linhas, curvas, riscos e rabis-

cos em imagens compreensíveis ou não, como é o caso dos desenhos

abstratos, faz com que o mundo comemore o Dia Mundial do Dese-

nhista.

E neste dia, os seus autores merecem os parabéns.

Professora Paula Tavares

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Visita de estudo a Belmonte e a Sortelha.

No dia 3 de maio, saímos do colégio às 8:30 da manhã para

uma visita de estudo a Belmonte e a Sortelha.

Quando chegamos a Belmonte, já lá estava uma senhora

para nos orientar na visita aos museus e ao castelo.

O primeiro museu que visitamos foi o museu do azeite,

que fica num antigo lagar, e onde aprendemos como se faz

o azeite. O segundo foi o museu do Zêzere, onde uma

senhora nos explicou onde nasce o rio Zêzere, por onde

passa e onde desagua.

De seguida, visitamos o Museu dos Descobrimentos. Entra-

mos com uma guia que nos explicou para que serviam algu-

mas antiguidades. Entramos numa sala onde parecia que

estávamos dentro de um barco, a ver os mapas por onde

percorreríamos as nossas viagens e descobertas.

Depois passámos para uma sala onde estavam as datas das

descobertas, algumas das quais estavam no chão.

Quando o Diogo as pisava, apareciam mais informações

acerca dessas datas. Depois passamos para uma sala onde

estavam muitos computadores táteis e onde vimos filmes e

jogamos jogos. Ainda vimos um filme e passamos por lianas

luminosas penduradas num teto.

Depois fomos ao museu dos judeus onde uma senhora nos

acompanhou e nos explicou para que serviam muitas das

coisas que lá estavam expostas.

Depois do almoço, queríamos visitar o Castelo mas, infeliz-

mente, estava fechado.

Fomos logo para Sortelha, cujo castelo visitamos. Antes de

regressarmos ao Colégio, ainda tivemos oportunidade de

comprar algumas lembranças. Gostamos muito deste dia e

esperamos poder repetir esta visita.

Alunos do 5º ano

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Saber lutar…

Apesar de ser ainda jovem penso muito no meu futuro. Eu

olho para esta sociedade e vejo muito desemprego e pessoas

que não têm um curso para poderem ter um emprego

melhor.

Também olho para os meus pais e vejo que eles não têm um

bom trabalho e não conseguiram, ou não tiveram oportuni-

dade de, estudar, pelo menos até ao 9º ano.

Por isso, muitas vezes tenho medo. Mas eu sei que tenho

que saber aproveitar as oportunidades que a vida me vai dan-

do, e sinto-me com capacidades para o fazer.

Um dos meus objetivos é conseguir tirar um curso para

poder ter uma profissão e, assim, conseguir uma melhor

vida, para poder proporcionar aos meus pais uma velhice

mais confortável.

Gostava muito de realizar o meu sonho para que eles tenham

orgulho em mim. Quando me perguntam o que quero ser,

muitas vezes digo que quero ser massagista, mas dizem que é

preciso ter muito boas notas, no entanto, apesar disso, eu

vou tentar.

Eu quero ser feliz e também tenho orgulho de ser assim,

embora a minha família tenha raízes muito humildes, sempre

me ensinaram a lutar sozinha pela vida.

Uma aluna desta escola….

Projeto Zéthoven

No dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança, alguns alunos do

5º e 6º ano foram a Lisboa, para mais um concerto do projeto

Zéthoven.

Partimos da Cerdeira às 7h 15m. A nossa 1ª paragem foi na

Guarda, onde aguardamos alunos de outras escolas. Saímos

por volta das 8h00m e continuámos a nossa viagem. A 2ª e

última paragem foi em Abrantes, por volta das 10h 30m para

um pequeno reforço do pequeno almoço. Finalmente, chea-

mos a Lisboa! A viagem tinha sido um pouco cansativa, por-

que estava muito calor. Fomos diretos à Gare do Oriente -

estação de comboios, de autocarros e de metros.

Às 13h 00 almoçamos nos serviços sociais da Câmara de Lis-

boa. Chegamos aos jardins em frente ao Mosteiro

dos Jerónimos, mais ou menos às 15h 00m e entramos no

Palácio de Belém. Por volta das 17h 00m, começou o nosso

concerto nos jardins do Palácio. Não tivemos o prazer de

conhecer, pessoalmente, o nosso Presidente da República,

Professor Aníbal Cavaco Silva, que tinha confirmado a sua

presença. Mas o mais importante foi o facto de nos termos

divertido bastante.

Lanchamos em frente ao Mosteiro dos Jerónimos às 18h30,

antes de regressarmos. Ainda fizemos 2 paragens, uma em

Aveiras para relaxar um bocadinho e outra em Mação às 22h

00m para jantarmos. Chegámos à Cerdeira por volta da 24h

20m, cansados mas muito felizes.

Gostámos muito desta viagem!!

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O CEREJINHAS

Chegámos ao fim deste

ano escolar, com alguns privilé-

gios, entre outros o de termos um

JORNAL, no qual, mediante pala-

vras e imagens, nos foi dada a oportunidade de

mostras e de divulgar o que fizemos.

Houve a envolvência de muitos de nós e por isso

estamos de parabéns. Em conjunto, realizamos actividades

que deram corpo e fizeram a razão de ser deste meio de

comunicação.

De entre outras formas e estilos de comunicar,

imperam aqui palavras que passam mensagens mais ou

menos significativas. Valem pelo que são e pelo que preten-

dem transmitir. Ainda que houvesse a intenção de as expres-

sar, perderiam a sua validade, se não existisse este suporte

para as deixarmos registadas, transmiti-las e fazê-las perdu-

rar no tempo.

Como meio de divulgação e de informação que é,

teve a nobre função de espalhar, dentro e fora de portas, o

que nos propusemos registar com todo o carinho e empe-

nho.

Graças à boa vontade de todos nós e com a regula-

ridade pretendida, apareceu ao longo do ano lectivo, com

três exemplares, equivalendo a um por período. Cada letra,

cada palavra, cada traço, cada cor, traduz o interesse de

quem escreveu ou fez. Dos nossos pensamentos e das nossas

mãos, fizemos crescer as palavras, as notícias, as histórias, o

entretenimento, as imagens, todas elas muito importan-

tes… porque são as nossas!

Entusiasmou, divertiu, despertou interesse e curio-

sidade e conquistou a importância que tem.

Em tempo de despedida, agradeço a todos os que

colaboraram de forma activa e positiva. Para eles, deixo

também palavras de reconhecimento, gratidão e de incenti-

vo a realizações futuras. Incluo Irmãs, professores e alunos,

pois ninguém vence sozinho.

E, com as férias à porta, este último número de “O

Cerejinhas” deste ano lectivo surge numa altura em que

todos nós precisamos de descansar.

Nada melhor do que fazê-lo a ler o jornal da nossa

escola!

Se seguirem a sugestão, ficarão a saber um pouco

sobre as atividades que os nossos alunos e professores reali-

zaram, ao longo deste período final.

O Cerejinhas também vai de férias, mas estará de

novo ao serviço de todos, no próximo ano lectivo.

Resta-me desejar a toda a comunidade escolar umas

excelentes férias de verão...

Boas leituras!

Professora Paula Tavares

“O Amor”

Para mim O AMOR é a essência da vida

Com ele tudo faz, ou deixa de fazer, sentido…

O amor acontece entre as pessoas e pode ser sen-tido de várias formas.

Amor de AMAR…

Amor de GOSTAR…

Amor de COMPREENDER…

Amor de TOLERAR …

Amor de SABER ESPERAR…

Este amor com A grande vence todas as barreiras

Não é fugaz

Não é intolerante

Não é impaciente

É antes um AMOR FORTE e capaz de sempre, ultrapassar tudo…

Alexandra Manuela 7º ano

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UM PEQUENO GESTO PODE SER UMA GRANDE AJUDA

Hoje em dia, a maioria das coisas são químicas ou

electrónicas. As electrónicas são quase impossíveis de substi-

tuir, mas os químicos não. Por exemplo, os adubos químicos

podem ser substituídos pelos naturais, como está a fazer a

minha escola – Colégio da Cerdeira.

Construiu caixas com paletes para começar o processo de

combustão. Para isso, dentro das caixas, colocam-se restos

de comida, não confeccionada, e de folhas, que serão coloca-

das da seguinte forma: 20 cm de restos, 20 cm de folhas, e

assim sucessivamente, até a caixa ficar cheia.

Estas caixas devem ser colocadas à sombra de árvores, para

não aquecerem demasiado e de preferência perto de uma

torneira ou mudando-se de uma caixa para outra, para se

refrescarem.

Quanto à temperatura, 70 graus ou mais é má, bem como a

dos 30 graus ou menos. A ideal será a dos 50 graus.

Podemos ajudar neste processo, apanhando folhas.

Telmo Paredes, 6º A

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“A Europa, nós e o mundo”

No passado dia 16 de Maio, realizaram-se na nossa

escola as primeiras jornadas intituladas “A Europa, nós e o

mundo”. Convidamos várias escolas a estar presentes e ofere-

cemos-lhes um dia repleto de apresentações, palestras e ate-

liers, celebrando a nossa região, o nosso país e a Europa.

O dia começou bem cedo com a participação do Sr.

José Manuel Martins Luíz, um poeta da nossa região, que nos

veio apresentar o seu último livro “O Homem da Caverna”,

mas que, acima de tudo, nos falou do seu percurso de vida e

nos alertou para o perigo de alguns comportamentos desvian-

tes que podem prejudicar o resto da nossa vida. De seguida, o

Dr. José Manuel Mota da Romana falou-nos de alguns escri-

tores da região da Guarda, e que marcaram a história da lite-

ratura portuguesa. Não nos podemos esquecer do tão célebre

verso “Muito me tarda o meu amigo na Guarda”, do ‘nosso’

D. Sancho I.

Depois de uma grande lição de literatura egitaniense,

fizemos um pequeno intervalo para depois termos uma aula

de dança com alguns alunos Erasmus do Instituto Politécnico

da Guarda. Tivemos, ainda, a oportunidade de ouvir em pri-

meira mão a experiência de um aluno estrangeiro a estudar

em Portugal, as dificuldades que encontrou e do que mais

está a gostar. Segundo ele, Portugal é um país fantástico, ten-

do-lhe proporcionado aventuras incríveis.

Infelizmente, não houve tempo para muitas perguntas

pois, já estávamos atrasados para ouvir, ansiosamente, a Dra.

Milene Matos, do Departamento de Biologia da Universidade

de Aveiro, falar-nos sobre a importância do Buçaco para a

Europa. Todos ficámos admirados com a enorme diversidade

biológica existente naquele local e, principalmente, com uma

enorme vontade de visitar a Serra do Buçaco.

Depois de almoço, a Escola Profissional de Trancoso

presenteou-nos com um excerto de uma peça de teatro de

Eça de Queirós, que foi muito interessante.

De seguida, ouvimos o Dr. José Cymbron falar-nos da obra

de Camões, Fernando Pessoa e Miguel Torga, bem como de

alguns provérbios tradicionais. Lemos e representamos alguns

trechos e acabamos a palestra com a reflexão sobre um excer-

to do poema “Hossana!”, de Miguel Torga.

Antes de um lanche bem recheadinho e saboroso, foi

ainda tempo de ouvir e dançar ao som do agrupamento musi-

cal “Pé Coxinho”, da ASTA, que já nos habituaram à sua boa

disposição constante.

Foi um dia em pleno! Gostámos muito e esperamos

que se possa repetir num futuro próximo.

“junquem de flores o chão do velho mundo:

Vem o futuro aí! (…)

Ninguém o viu ainda, mas é belo.

É o futuro… (…)

Miguel Torga, “Hossana!”

Alunos 8º ano

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My experience at this school My arrival was the consequence of all the things I did back in

Lisbon.

When I first saw the school I saw comfort and generosity. I

felt so nervous but sad at the same time.

This class, that I had the chance to meet, is great and really

friendly. And the teachers, well, they have welcome me

nicelly.

I didn't know what to do, the rules were a little bit different,

but so was the affinity with the teachers. And that was a very

good help.

I made friends that are more sincere than the friends I had.

My grades changed for the better and I started to study

more.

This school made me see a brighter future, a future I didn't

know.

The journey to this school helped me saving the part of my

life that was in pieces back in Lisbon.

Although I don't like Sabugal or living here, I can say it

helped me to have a new glimpse at my future.

Of course I miss my life in Lisbon, but I want to go there at

the end of the year and try to have a brand new fresh start.

Joana Lopes Manso 9ºA

COLÉGIO DA CERDEIRA

Nestes quatro anos no colégio, aprendi mui-

tas coisas, entre elas, a escrever a somar e a

ler!

Mas aprendi também algo mais: a respeitar, a amar e a dar!

Nos momentos bem passados gostei de viver a vida.

Do Português à Matemática, gostei de ler e de somar. As

vigilantes dão-me bons conselhos, as irmãs ensinam a respei-

tar e a sorrir. Os professores ensinaram-me as matérias, e os

colegas ajudaram-me nos momentos menos agradáveis.

Vou sempre falar bem do Colégio da Cerdeira porque

aprendi muito e gostava que todos os alunos compreendes-

sem que só nos ralham e nos castigam para nosso bem. E os

castigos são fáceis de cumprir: ajudar a arrumar a sala, ser

servente… o mais difícil é quando nos tiram uma parte do

recreio. Mas, se a opção é nossa, pois brincamos no estudo,

é justo que estudemos no recreio.

Vendo a vida cá fora e sem ninguém a proteger-nos parece-

me bem mais difícil.

Um dia que sair daqui sei que as saudades vão ser grandes,

porque no colégio me deram o carinho e o amor que preciso

para o meu dia a dia.

Alexandra Manuela 7º ano

A Frase

Era uma vez uma senhora muito simpática e bondosa que

se chamava D. Adelaide e que já tinha uma idade avançada.

Um dia viu pintada, do lado de fora de uma das paredes da

sua casa, uma frase com muita criatividade que dizia:

“Tanta gente sem casa,

tanta casa sem gente”

Gostou tanto da frase que decidiu criar uma instituição

para aqueles que não tinham casa para viver. Passou um ano

e a instituição ficou pronta.

Começou por colocar alguns anúncios pelas ruas da sua

cidade, o Porto. Depois, com um autocarro deu voltas e

voltas à cidade para ver se encontrava alguém que vivesse

nas ruas. Encontrou 17 homens e 15 mulheres, conseguin-

do assim preencher a sua instituição. Passados três anos a D.

Adelaide faleceu.

Quem passaria a gerir aquela instituição?

Foi a sua irmã mais nova que só tinha 45 anos de idade e

que se chamava Mafalda.

Todos os que estavam na instituição, que agora era da

Mafalda, foram ao funeral da D. Adelaide. O céu ficou

nublado e estava um dia cinzento. Todos os que tinham ido

ao funeral voltaram para suas casas com muita tristeza e

lágrimas, porque a D. Adelaide era muito boa para com

aquelas pessoas.

A Mafalda continuou a boa acção da irmã e conseguiu arran-

jar emprego para aquelas pessoas que, a pouco e pouco,

foram orientando a sua vida.

Tudo acaba bem quando tudo está bem e foi o que aconte-

ceu. Um ato de bondade e caridade e, acima de tudo, um

exemplo pra todos nós.

Miguel Ângelo 5º ano

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