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A Justiça Federal de 1º Grau em Minas
Gerais condenou Marcos Valério e seus
sócios na empresa SMP&B, Cristiano de
Mello Paz e Ramon Hollerbach Cardoso,
a mais de nove anos de prisão. A
informação foi divulgada nesta terça-
feira (14) pelo Ministério Público
Federal (MPF), que propôs a denúncia.
Nesse processo, os acusados, que
também são réus no caso do mensalão,
respondem pelos crimes de sonegação
fiscal e falsificação de documento
público. Eles poderão recorrer da
decisão em liberdade.
Segundo a assessoria de comunicação
da Justiça Federal em Minas Gerais, a
pena determinada para Valério é de
nove anos e oito meses de prisão. Já os
outros réus foram condenados a nove
anos e um mês.
De acordo com a denúncia do
MPF, Marcos Valério e os sócios
reduziam tributos e contribuições
federais, como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS
e IRF, através da falsificação de
documentos, na administração da
empresa de comunicação durante os
anos de 2003 e 2004.
Ainda de acordo com o Ministério
Público Federal, outra fraude detectada
pela Receita Federal diz respeito à
movimentação bancária efetuada pela
empresa junto a diversos bancos. Parte
desses recursos, segundo a denúncia,
seria lançada como empréstimos para o
Partido dos Trabalhadores (PT), mas
com registros incorretos na
contabilidade original da SMP&B.
Segundo a Justiça Federal em Minas
Gerais, a sentença condenatória foi
dada pela 11ª Vara no dia 7 de
fevereiro e só deve ser publicada no
Diário Oficial da União na próxima
semana, após o feriado de carnaval.
Até o momento, somente o MPF foi
intimado sobre a decisão. A defesa de Marcos Valério e de seus
sócios informou que vai recorrer junto
ao Tribunal Regional Federal (TRF). O
advogado Marcelo Leonardo defende
que os réus não praticaram fraude ou
sonegação fiscal. Ele alega que, antes
de qualquer fiscalização, em 2005, a
empresa SMP&B fez espontaneamente
retificações de suas declarações à
Receita Federal e informou todos os
rendimentos da empresa que antes
haviam sido omitidos.
Após crimes em festa, Justiça proíbe uso de máscaras em Queimadas, PB
Justiça condena Marcos
Valério a mais de nove anos de prisão
Mensalão
Ainda de acordo com a Justiça
Federal em Minas, essa condenação
não faz parte do processo do
Mensalão, que corre no Supremo
Tribunal Federal (STF) e no qual
Marcos Valério é apontado como
operador do esquema. Nesse outro
caso, o empresário é acusado dos
crimes de corrupção ativa, peculato
(quando servidor público usa a
função no desvio de recursos em
benefício dele e de terceiros),
lavagem de dinheiro, formação de
quadrilha e evasão de divisas.
Prisão em Salvador
Em dezembro de 2011, o
empresário, apontado como o
operador do mensalão, ficou 12
dias preso em Salvador. Marcos
Valério foi levado para a capital
baiana, após ser detido em Belo
Horizonte na operação “Terra do
Nunca” por suspeita de grilagem de
terras e sonegação.
Central
Já em setembro do ano passado, a
Justiça Federal em Minas condenou,
em primeira instância,Marcos
Valério e Cristiano Paz à
prisão por terem dado informações
falsas ao Banco Central. Nesse
processo, eles são acusados de dar
declarações incorretas sobre as
operações e situação financeira da
agência SMP&B no Banco Rural.
Segundo a Justiça, os dois alteraram
o capital da agência de publicidade
de R$ 150 mil para R$ 4,5 milhões.
Com isso, conseguiriam justificar
depósitos irregulares na conta e não
levantar suspeita na fiscalização do
Banco Central.
Traficante é preso
após posar com
'Obama' e publicar
foto no Facebook
A advogada Ana Lúcia Assad,
defensora de Lindemberg Alves,
acusado de matar Eloá em Santo
André, no ABC, em 2008, bateu boca
com a juíza Milena Dias na tarde desta
terça-feira (14) durante o depoimento
da perita criminal Dairse Aparecida
Pereira Lopes. Lindemberg começou a
ser julgado nesta segunda (13) no
Fórum de Santo André.
Ana Lúcia Assad reclamou de um
ponto técnico durante o depoimento,
afirmando que havia um número
errado no processo. A juíza disse que
não cabia à defesa fazer tal
questionamento no momento.
Indignada, a advogada disse que
queria apenas a "verdade". A juíza
voltou a dizer que ela ia ter a
oportunidade de falar isso nos debates
e que esse não era o "conceito".
Foi, então, que a advogada disse:
"Você precisa voltar a estudar". A
promotora Daniela Hashimoto saiu em
defesa da juíza e disse para ela "tomar
cuidado", que estava desacatando e
ameaçou processá-la. A juíza, no
entanto, determinou que o julgamento
proseguisse.
O júri foi retomado às 14h desta terça
no Fórum de Santo André, após o
intervalo para almoço. Antes da perita,
foram ouvidos os jornalistas Rodrigo
Hidalgo e Márcio Campos.
Os dois disseram que nos contatos
feitos entre a polícia e o acusado ele
não apresentou exigências e se
mostrou disposto a matar Eloá.
Questionados sobre uma influência da
imprensa do desfecho, ambos
afirmaram ainda que em nenhum
momento jornalistas fizeram qualquer
tipo de provocação nem incitaram
Lindemberg a cometer um ato
violento.
Hidalgo disse ainda que os
jornalistas foram pegos de
surpresa com a invasão ao
apartamento, pois a polícia havia
convocado uma entrevista
coletiva no horário.
A advogada Ana Lúcia Assad
pediu pela manhã que a mãe da
vítima, Ana Cristina Pimentel,
não fosse ouvida durante o
julgamento. Nesta segunda (13),
a própria advogada havia
arrolado a mãe de Eloá e o
irmão caçula, Everton Douglas,
de 17 anos, como testemunhas.
Ana Lúcia ameaçou abandonar o
júri caso Ana Cristina Pimentel
fosse ouvida.
"Não concordo que essa
testemunha seja ouvida. Eu
quero dispensá-la”, disse Ana
Lúcia, sem apresentar motivo. A
juíza ponderou ser necessária a
concordância da acusação. A
promotora do caso, Daniela
Hashimoto, discordou. Em
seguida, a advogada de
Lindemberg ameaçou. "Eu vou
abandonar o júri. Eu vou
embora”, disse, elevando o tom
de voz.
A acusação acabou aceitando a
dispensa de Ana Cristina. O
Ministério Público, entretanto,
não concordou com a dispensa
de Everton Douglas, que foi
ouvido como testemunha do
juízo.
Advogada de defesa de
Lindemberg discute com juíza no julgamento
São Paulo, 14 de fevereiro de 2012
O uso de máscaras está proibido em Queimadas, município do
Agreste paraibano, durante o período carnavalesco. A
determinação veio por meio de uma portaria assinada pela
juíza Flávia de Souza Baptista Rocha, da comarca de
Queimadas, e quem descumprem-la pode ser detido por
desobediência. A determinação já está em vigor e vale até o
último dia de Carnaval. Os foliões ainda podem usar fantasias
que não escondam os rostos.
A proibição do uso das máscaras foi requerida à Justiça pelo
promotor Márcio Teixeira. "Em Queimadas, todo ano temos
problemas de criminosos usando máscaras de carnaval", disse
o promotor, que explicou que muitas pessoas usam máscaras
de papangu para não serem identificadas quando cometem
crimes. Segundo ele, a juíza emitiu a portaria nesta terça-feira
(14) e a determinação já está em vigor até o fim do carnaval.
Polícia apreendeu capuz usado em crime em
Queimadas (PB) (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
A determinação veio também depois que o promotor recebeu
informações de que os suspeitos de estuprar cinco mulheres e
matar duas delas em uma festa na cidade teriam usado
máscaras de carnaval para esconder os rostos.
Um traficante siciliano procurado pela polícia da Itália foi
capturado após postar no Facebook uma foto ao lado
da estátua de cera do presidente Barack Obama no
Museu Madame Tussauds de Londres.
Michele Grosso, de 27 anos, havia desaparecido da sua
cidade natal, Taormina(Itália), em 2008, de acordo com
o jornal "Guardian". A foto levou agentes da polícia
britânica e da Interpol a descobrirem o enconderijo de
Michele na capital inglesa.
Além da foto com o Obama de cera, o traficante
procurado também publicou imagens em que ele aparece
em cartões postais londrinos. Michele foi deportado.
O POVO QUER SABER!