Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

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Diocese celebra Jubileu e Misericórdia Religiosa da Caridade Social professa votos perpétuos MDJ entra em contagem regressiva! CNBB divulga nota sobre o momento nacional Página 4 Pastoral da Criança realiza encontro com coordenadores Página 16 História da paróquia São João Basta, em Prudentópolis Página 28 Celebração marca posse de novo reitor do Seminário Página 13 Nova capela da Comunidade Bethânia Página 8 Diocese em preparação para a Campanha da Fraternidade Página 10 Irmã Valdomira dos Santos fez o juramento dos votos perpétuos na paróquia Divino Espírito Santo, em Pinhão. Página 17 Seguindo o exemplo do Papa Francisco que no dia 8 de dezembro procedeu à abertura da Porta Santa em louvor ao Ano da Misericórdia, na diocese de Guarapuava, foi celebrada a Abertura da Porta da Misericórdia no dia 14 de dezembro. Sendo que no dia 16 de dezembro, data que marca a criação da diocese, durante a celebração da Santa Missa ocorreu o lançamento do Ano Jubilar em comemoração ao Jubileu de Ouro da diocese. Em ambos os eventos contou com a presença de Dom Wagner, Dom Giovanni, sacerdotes, religiosos, religiosas e a comunidade diocesana. Abertura do Ano Jubilar da Diocese: Página 27 | Abertura da Porta da Misericórdia: Página 29 De 16 a 24 de janeiro, será realizada a pri- meira etapa da MDJ na paróquia Santo Antônio de Pádua, em Rio Bonito do Iguaçu! Página 11

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Publicação mensal com notícias envolvendo a Diocese de Guarapuava.

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Diocese celebra Jubileu e Misericórdia

Religiosa da Caridade Social professa votos perpétuos

MDJ entra emcontagem regressiva!

CNBB divulga nota sobreo momento nacional

Página 4

Pastoral da Criança realiza encontro com coordenadores

Página 16

História da paróquia São João Batista, em Prudentópolis

Página 28

Celebração marca posse de novo reitor do Seminário

Página 13

Nova capela daComunidade Bethânia

Página 8

Diocese em preparação para aCampanha da Fraternidade

Página 10

Irmã Valdomira dos Santos fez o juramento dos votos perpétuos na paróquia Divino Espírito Santo, em Pinhão. Página 17

Seguindo o exemplo do Papa Francisco que no dia 8 de dezembro procedeu à abertura da Porta Santa em louvor ao Ano da Misericórdia, na diocese de Guarapuava, foi celebrada a Abertura da Porta da Misericórdia no dia 14 de dezembro.

Sendo que no dia 16 de dezembro, data que marca a criação da diocese, durante a celebração da Santa Missa ocorreu o lançamento do Ano Jubilar em comemoração ao Jubileu de Ouro da diocese. Em ambos os eventos contou com a presença

de Dom Wagner, Dom Giovanni, sacerdotes, religiosos, religiosas e a comunidade diocesana.

Abertura do Ano Jubilar da Diocese: Página 27 | Abertura da Porta da Misericórdia: Página 29

De 16 a 24 de janeiro, será realizada a pri-meira etapa da MDJ na paróquia Santo Antônio de Pádua, em Rio Bonito do Iguaçu! Página 11

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2 Janeiro e Fevereiro - 2016

Presbíteros Nascimento (janeiro): Pe. Estanislau Galant, MIC – 01/01/1950Pe. Sebastião Pereira – 02/01/1975Pe. Casemiro Heupa – 03/01/1951Pe. Reinaldo Cardoso, SVD – 04/01/1965Pe. Elinton Costa – 05/01/1984Pe. Casemiro Oliszeski – 06/01/1951Pe. Giovanni Cammarota – 08/01/1924Pe. Benediktus Jemiun, SVD – 12/01/1982Pe. Paulo Sergio Vieira – 18/01/1977Pe. Sercio Ribeiro Catafesta – 25/01/1963Pe. Carlos de Oliveira Egler – 26/01/1970Pe. Sebastião Guina – 27/01/1962Pe. José Alir Moreira – 01/02/1979Pe. Dácio Elizio Bona, SDB – 03/02/1946Pe. Vilson Paulo Longo, CM Pe. Aleixo Vera Armas, SX – 07/02/1960Pe. Vilso Paulo Longo, CM – 04/02/1950Pe. Claudemir da Silveira Didek – 05/02/1974Pe. Cristovam Iubel – 06/02/1960Pe. Waldomiro Lúcio Tardivo Filho – 11/02/1972Pe. Paulo Carlos de Souza – 15/02/1959Pe. Francisco Pontarollo Neto – 20/02/1957Pe. Agostinho Orlei Grande – 22/02/1963

Presbíteros Ordenação (janeiro e fevereiro):Pe. Aleixo Vera Armas, SX – 16/01/1999Pe. Agenor Batista de França – 21/01/1989Pe. Djalmo Alves da Silva – 21/01/1979Pe. Sercio Ribeiro Catafesta – 17/01/1998Pe. Marcos Antônio Mirek, CM – 25/01/1998Pe. Frei Roberto M. Bührere, FMM – 29/01/2011Pe. Joaquim Bernardo da Rocha – 04/02/1989 Pe. Alan Hildeu Felício, CP – 10/02/2007Pe. Elinton Costa – 11/02/2012Pe. Valdir Sloboda – 09/02/1986Pe. Luiz Grudzinski, MIC – 10/02/1985Dom Giovanni Zerbini, SDB – 19/02/1995 (episc.)Pe. Francisco Pontarollo Neto – 20/02/1988Pe. Leonardo Willina Mariano, MIC – 26/02/2011Pe. Frei Levi Jones Botke, FMM – 28/02/1990

Religioso NascimentoIr. Carlos Wiszniewsky, SVD – 14/01/1957

Religiosas Nascimento:Ir. Rosália Neumann, FC – 01/01/1923Ir. Maria José de Souza, FC – 05/01/1957Ir. Marli Fernandes, FC – 08/01/1952

Ir. Marcieli Babinski, CS – 09/01/1991Ir. Anna Martini, ISJ – 17/01/1970 Ir. Hulda Lia Francener, FC – 20/01/1933Ir. Ivone Burgos Eiras, SJC – 23/01/1949Ir. Nair Paulina Cecchin, ASCJ – 25/01/1964Ir. Lourdes Bordignon, ASCJ – 25/01/1937Ir. Maria Lúcia Anselmo, IBVM – 28/01/1958 Ir. Nadir Luiza Folador, FC – 13/02/1949Ir. Lucila Massoni, FSF – 22/01/1960 Ir. Valdomira dos Santos, CS – 27/02/1981

Religiosa votos Ir. Alvina Serafin, FMA – 06/01/1954Ir. Martha Schuwarz, FMA – 06/01/1954Ir. Soeli Gross, FSF – 08/01/1990Ir. Vera Lúcia Lima, FSF – 09/01/2004Ir. Eliana Sartori Diniz, FSF – 11/01/1981 Ir. Marli Fernandes, FC – 13/01/1979Ir. Maria José de Souza, FC – 13/01/1979Ir. Rosália Neumann, FC – 14/01/1941Ir. Maria A. de Carvalho, ACJ – 19/01/1986Ir. Rosana Morais, ACJ – 19/01/1991Ir. Jania de Fátima Rosa, SMMP – 20/01/2001Ir. Cristina Schorck, FMA – 22/01/2006Ir. Marlene Tremeia, IBVM – 23/01/1987Ir. Maria Lúcia Anselmo, IBVM – 23/01/1988Ir. Helena Dalmonico, FMA – 24/01/1974Ir. Iraci Natálio, FMA – 24/01/1980Ir. Teresa Dallabono, FMA – 24/01/1967Ir. Maria Aparecida Corso, FC – 25/01/1991Ir. Raquel Medeiros, FC – 25/01/2007Ir. Sofia Surek, FSF – 26/01/1968Ir. Nair Paulina Cecchin, ASCJ – 27/01/1985Ir. Rosa Maria Pazinato, ACJ – 29/01/1984 Ir. Roselha Vandresen, SMMP – 30/01/2000Ir. Jucelaine A. Soares, MSCS – 31/01/2009Ir. Lucianita Caçol, FC – 02/02/1992Ir. Maria Betlinki, FC – 02/02/1975Ir. Edileuza Cruz Silva, MSCS – 03/02/1996Ir. Cleidimara Barbosa Corrêa, CS – 10/02/2013Ir. Luzia de Barcelos, SJC – 10/02/1964 Ir. Lourdes Bordignon, ASCJ – 11/02/1960Ir. Emília Hamer Schmidt, SJC – 11/02/1958 Ir. Gertrudes Balestieri, SJC – 11/02/1958 Ir. Maria Pascuali, SJC – 11/02/1967 Ir. Maria Gorete S. do Nascimento, CSTJ – 12/02/1984Ir. Hulda Lia Francener, FC – 27/02/1959

BOLETIM DIOCESANO / INFORME INTERNORua XV de Noembro 7466 - 2º Andar - Sala 206

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CONSELHO EDITORIALDom Antônio Wagner da Silva, SCJ Padre José de Paulo BessaPadre Jean Patrik SoaresPadre Itamar Abreu TurcoJorge Teles dos Passos José Luiz dos Santos Francisco Antoninho CarboniVanessa Paula Pereira

É permitida a reprodução total ou parcial das matérias veiculadas no Boletim A IGREJA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA, desde que citada a fonte.

Editor:Padre Jean Patrik Soares (Jornalista)Jornalista Responsável: Francisco Carboni – DRT-PR 7372Diagramação: Mauricio ToczekImpressão: Grafinorte - Apucarana - PRDistribuição: Mitra Diocesana de GuarapuavaTiragem: 36.000 exemplares

Editorial

Apostolado da Oração

Aniversariantes do Mês

Misericórdia e Jubileu: Fontes inesgotáveis de vida e esperança

Além da celebração do Ano da Misericórdia proposto pelo Papa Francisco, a diocese de Guarapuava comemora seu meio século de existência com importantes

acontecimentos jubilares.

A diocese de Guarapuava vive um dos momentos mais importantes de sua existência. No dia 16 de dezembro de 2015, foram abertas as comemorações para o Ano Jubilar, em celebração aos 50 anos de criação e de instalação da diocese, respectivamente. No mês de junho de 2016, celebra-se o ápice das comemorações, quando se festeja meio século de instalação desta que é a maior diocese do Paraná, com suas 47 paróquias, totalizando 1053 comunidades, formando, portanto, uma das maiores e mais importantes famílias da Igreja Católica na Região Sul e, por que não dizer, do Brasil.

Além deste importante acontecimento, pois afinal, meio século não é pouco tempo, muito menos, se comparado ao que foi construído na diocese e também conquistado em se tratando de confiança, temos um importantíssimo evento a ser comemorado/celebrado, em 2016. Trata-se do Ano da Misericórdia, instaurado pelo Papa Francisco em 2015.

Em um acontecimento inédito, desta vez, (de 08 a 20 de dezembro de 2015), as Portas da Misericórdia, que antes eram abertas apenas em Roma, puderam receber fiéis de todo o mundo nas dioceses e comunidades religiosas, dando vazão às celebrações do Ano Santo e também à Igreja em Saída, uma proposta do Santo Padre, absorvida e aclamada por todos os Cristãos que anseiam e carecem deste Deus vivo, latente e misericordioso.

As Graças Jubilares puderam ser recebidas em todos os países onde o Catolicismo se faz presente, firmando a Igreja como um dos pilares maiores e sustentadores da verdadeira proposta de Cristo no mundo. Muitas pessoas se viram livres dos fardos pesadíssimos dos pecados que carregavam sobre os ombros e a alma depois que puderam expiar seus erros, obedecendo às regras canônicas e Cristãs. O ato proposto pelo Papa, esperado por muitos e aclamado em unanimidade é uma mostra clara do amor de Mãe que a Igreja tem para com seus filhos, mesmo depois, que estes, por um motivo ou outro, tenham se desviado do verdadeiro caminho da paz, da esperança e da misericórdia.

Neste ano de 2016, importantíssimo para nossa diocese e para nossa Igreja no mundo todo, devemos refletir como seres humanos sobre nosso verdadeiro papel perante Deus e também à sociedade.

Papa Francisco, em seu amor intenso e amplo, provoca a todos para que saiam em evangelização para além das paredes e dos muros dos templos a que estamos condicionados. Não há fronteiras para o amor, de acordo com os ensinamentos do Papa que são calcados, arraigados nos ensinamentos de Cristo que em sua vida terrena viveu a humanidade em sua forma mais intensa e pura e, porque não dizer, dolorida. É preciso muito refletir, mas também é preciso muito agir. As ações são o reflexo dos pensamentos puros e claros.

Nesta edição de número 441 do nosso Jornal “A Igreja na Diocese de Guarapuava”, devemos ser o elo resistente capaz de unir pessoas através da informação e oração para que juntos, nesta corrente que ultrapassa barreiras, possamos ser fontes inesgotáveis de luz e de amor para com o próximo. Praticar a Misericórdia basta querer, basta ter interesse para além de nós mesmos. Ser mensageiro do amor é tarefa que todos podemos cumprir, bastando um olhar para além do óbvio.

Toda a equipe deste Jornal que existe há 38 anos, estará sempre a postos e com olhares voltados para a evangelização, com propósitos firmes de traduzir em palavras os sentimentos de toda a gente de nossa diocese, indo além-fronteiras. Comunicar é também um ato de evangelizar, como declara nosso bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, um entusiasta do setor e que não mede esforços nem investimentos para que as mensagens possam chegar a todas as paróquias e comunidades. Para Dom Wagner, a Palavra precisa atingir a todos em sua mais pura essência.

Este meio século de existência de nossa diocese que ora comemoramos deve ser mais um ponto de partida com bases resistentes capazes de nos aportar quando retornarmos de voos mais longos. É preciso que sonhemos e que busquemos nos sonhos nossa inspiração a fim de que a realidade seja leve e de júbilo para todos.

Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês.

Janeiro:Intenção geral: Diálogo inter-religioso – Para que o diálogo sincero entre homens e mulheres de diferentes religiões produza frutos de paz. Pela Evangelização: Unidade dos cristãos – Para que através do diálogo e da caridade fraterna, com a graça do Espírito Santos, sejam superadas as divisões entre os cristãos.

Fevereiro:Intenção geral: Respeito pela criação – Para que cuidemos da criação, recebida como dom gratuito, a fim de que seja cultivada e protegida para as gerações futuras. Pela Evangelização: Cristianismo na Ásia – Para que cresçam as oportunidades de diálogo e de encontro entre a fé cristã e os povos da Ásia.

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ABENÇOADO 2016

Chegamos ao final de 2015. Agradecemos a Deus e aos irmãos e irmãs pelo ano que passou. Olhamos para frente com o coração apertado, mas cheio de fé e alegria. O que nos espera? Como será o próximo ano?

Pensando assim tudo parece “acaso”, obra do destino. Entretanto, a pergunta pode ser outra: o que faremos no próximo ano? Como faremos acontecer 2016? Seremos os construtores de um mundo melhor, de melhores relacionamentos de solidariedade, de alegria, de amor. Abracemos com determinação o novo ano com suas novas realidades, chances, oportunidades, desafios. Acreditemos em nós mesmos, em nossa capacida-de e na força da cooperação mútua. Comecemos e caminhemos com fé, sim... EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO! Coloquemos tudo nas mãos de Deus!

Além de todas as coisas normais, trabalhos, estudos, divertimentos, esportes, olimpíadas e paraolimpíadas, férias, política, viagens, convivên-cias, descobertas, saúde, escola, carnaval, retiros, formação e... quanta coisa a mais, dediquemos tempo especial ao ANO JUBILAR DA MISERICÓRDIA – quantas Graças de Deus para nós e nossas comu-nidades; a Comemoração do ANO JUBILAR ÁUREO DE NOSSA DIOCESE – quanta memória, quanta alegria e júbilo, quanta benção e que visão mag-nífica do futuro! Estejamos solícitos na celebração da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 – “CASA COMUM NOSSA RESPONSABILIDADE”. O Papa Francisco nos chama ao cuidado e defesa de nossa “CASA COMUM” nossa terra! Também te-nhamos a devida atenção “A MISSÃO CONTINUA” – “MISSÃO DIMENSÃO PERMANENTE DE NOSSA FÉ E AÇÃO”. E por fim, abracemos e ponhamos em prática as propostas e decisões de nossa 19ª Assembleia Diocesana.

Portanto, coragem! O ANO NOVO É NOSSO! Conosco Caminha NOSSA SENHORA DE BELÉM! Saúde, Paz, Alegria! Feliz e aben-çoado ANO DE 2016.

Voz do PastorFoto do Mês

História do Boletim Diocesano

O que foi noticia na edição 101 do Boletim Diocesano do mês de março de 1986

Os desataques desta edição: “Palavra do Pastor”, escrita por Dom Frederico, bispo diocesano à época, onde reflete sobre a Quaresma, bem como sobre a Campanha da Fraternidade do ano. Na capa do jornal – uma entrevista com o padre Valdir Sloboda, que recentemente havia sido ordenado presbítero. Na página 3 – Romaria da Terra em Laranjeiras do Sul. Na página 4 – um tema politico recorrente naquele período “Igreja e Constituinte”.

Celebração de abertura da Porta da Misericórdia

Catedral Nossa Senhora de Belém - Guarapuava 14 de dezembro de 2015

www.fm937.com.br

Foto: Centro Diocesano de comunicação (CDC)

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4 Janeiro e Fevereiro - 2016MUNDO/ BRASIL

No dia 8 de dezembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota sobre o momento nacional. O texto é assinado pela Presidência da entidade constitu-ída pelo arcebispo de Brasília e pre-sidente, dom Sergio da Rocha; pelo arcebispo de Salvador e vice-presiden-te, dom Murilo Krieger; e pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner. “Neste mo-mento grave da vida do país, a CNBB levanta sua voz para colaborar, fazen-do chegar aos responsáveis o grito de dor desta nação atribulada, a fim de cessarem as hostilidades e não se per-mitir qualquer risco de desrespeito à ordem constitucional”, diz um trecho da nota. No texto, a CNBB apela para o diálogo e para a serenidade e expres-sa repúdio ao recurso da violência e da agressividade nas diferentes mani-festações sobre a vida política do país. Confira, abaixo, a íntegra da nota:

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, fiel à missão evange-lizadora e profética da Igreja, acom-panha, com apreensão e senso de cor-responsabilidade, a grave crise política e econômica que atinge o país e, mais uma vez, se manifesta sobre o atual momento nacional.

Ao se pronunciar sobre questões políticas, a CNBB não adota postura político-partidária. Não sugere, não apoia ou reprova nomes, mas exerce o seu serviço à sociedade, à luz dos valores e princípios fundamentais da Doutrina Social da Igreja. Desse modo, procura respeitar a opção política de cada cidadão e a justa autonomia das instituições democráticas, incentivan-do a participação responsável e pacífica dos cristãos leigos e leigas na política.

Neste momento grave da vida do país, a CNBB levanta sua voz para cola-borar, fazendo chegar aos responsáveis o grito de dor desta nação atribulada, a fim de cessarem as hostilidades e não se

permitir qualquer risco de desrespeito à ordem constitucional. Nenhuma de-cisão seja tomada sob o impulso da pai-xão política ou ideológica. Os direitos democráticos e, sobretudo, a defesa do bem comum do povo brasileiro devem estar acima de interesses particulares de partidos ou de quaisquer outras cor-porações. É urgente resgatar a ética na política e a paz social, através do com-bate à corrupção, com rigor e imparcia-lidade, de acordo com os ditames da lei e as exigências da justiça.

Para preservar e promover a demo-cracia, apelamos para o diálogo e para a serenidade. Repudiamos o recurso à violência e à agressividade nas diferen-tes manifestações sobre a vida política do país, e a todos exortamos com as pa-lavras do Papa Francisco: “naquele que, hoje, considerais apenas um inimigo a abater, redescobri o vosso irmão e de-tende a vossa mão! (...) Ide ao encon-tro do outro com o diálogo, o perdão e a reconciliação, para construir a justi-ça, a confiança e a esperança ao vosso redor” (Mensagem para a Celebração do XLVII Dia Mundial da Paz, 1º de janeiro de 2014, 7).

Confiamos o Brasil ao Senhor da vida e da história, pedindo sabedo-ria para os governantes e paz para nosso povo.

Imaculada Conceição, vosso olhar a nós volvei, vossos filhos protegei!

Brasília-DF, 08 de dezembro de 2015

Dom Sergio da RochaArcebispo de Brasília-DFPresidente da CNBB

Dom Murilo S. R. KriegerArcebispo de São Salvador da Bahia- BAVice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de Brasília-DFSecretário Geral da CNBB

CNBB divulga nota sobre o momento nacional

Projeto “Missão, Palavra e Pão”Muito mais que arrecadar vinte mil Bíblias para a catequese na Guiné Bissau, um dos países mais pobres do mundo, a campanha tem por objetivo unir pessoas e disseminar a evangelização.

Em uma ação ousada de evangeli-zação, missão e partilha, o Regional Sul 2 da CNBB dá sequência, em março de 2016, à campanha Missão, Palavra e Pão, que inicialmente tem por objetivo a aquisição de vinte mil Bíblias para a catequese na Guiné Bissau, país africano considerado um dos mais po-bres do mundo. O pedido das bíblias para a catequese daquele país foi feito pelo bispo brasileiro que trabalha na diocese de Bafatá, Dom Carlos Pedro Zilli ainda em 2014. Mesmo a língua oficial da Guiné Bissau sendo o portu-guês as Bíblias precisarão passar por traduções, uma vez que dialetos como o Crioulo e outros são muito falados pelas diferentes tribos que lá vivem.

O Regional Sul 2 da CNBB, tem uma missão na cidade de Quebo e as dificuldades enfrentadas pelos missio-nários que lá trabalham são inúmeras segundo destacam. No país, que teve sua independência declarada em 1973, ainda não possui sequer, energia elétri-ca e até agora nenhum presidente con-seguiu concluir seu mandato devido a conflitos internos. A maioria na Guiné Bissau é de religião Muçulmana e os Cristãos ainda não têm muitos espaços para orações e evangelização.

Além da casa para os missioná-rios que está em fase de construção naquele local, também pretende-se construir para aquela população uma igreja, uma escola e um pequeno hos-pital, uma vez que a saúde é fator pre-ocupante no país.

A Ação para a aquisição das vinte mil bíblias foi lançada oficialmente no dia 26 de setembro de 2015, durante a 36ª Assembleia do Povo de Deus, que aconteceu em Curitiba. Durante a explanação do projeto, na ocasião, o padre Mário Spaki, secretário exe-cutivo do Regional Sul 2, explicou que a Ação tem o objetivo de movimentar toda a Igreja do Paraná e em especial as crianças envolvidas na catequese. “O interessado em participar da Ação recebe um folder e convida 10 pessoas, que pode ser os pais, tios, padrinhos, avós, amigos e pede para cada um doar um real, ou mais, e assim, reunir o valor necessário. Neste folder será anotado num espaço próprio, o nome e o valor oferecido de quem ajudou”, detalhou padre Mário.

Durante o lançamento, padre Spaki também adiantou que a partir do mês de março de 2016 a campanha se utili-zaria de diversos canais de comunica-ção, convencionais ou não para que os reais objetivos fossem alcançados.

Acreditando no potencial dissemi-nador da internet, padre Mário expli-cou que redes sociais e aplicativos tais como Facebook, WhatsApp, Instagram, site, blogs e também a possibilidade de obter dados sobre a Missão na África através do QR Code disponível nos aparelhos de celular, são pontos mar-cantes de divulgação do projeto que, segundo destaca não mais será ape-nas para se conseguir apenas as vinte mil bíblias, mas sim, dará condição e recursos para realizar as outras obras de evangelização na Guiné Bissau, que são vitais para a subsistência da-quele povo. “A ideia é que, a partir do momento em que este folder saia do Regional (Sul 2), chegue às paróquias, passe pelo pároco, pelos dirigentes de grupos, chegando aos catequistas que, por sua vez, entregarão o material aos catequizandos para que estes peçam a ajuda aos familiares, fique um belo rastro de evangelização no caminho. A beleza do trabalho em si está neste trajeto que será amplamente divulga-do pelas redes sociais. Aí, não teremos somente as vinte mil Bíblias, mas sim, um trabalho de construção e de mui-to amor para com nossos irmãos da Guiné Bissau”, destacou padre Mario quando esteve em Guarapuava para uma celebração no Centro Indígena São João Diego, no dia 13 de dezembro.

Em janeiro de 2016, haverá orien-tação nas paróquias e comunidades so-bre a movimentação deste projeto. Os catequistas e os catequizandos serão os principais elos entre o Brasil e a Guiné Bissau, segundo destaca o padre.

O bispo diocesano de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva, em conversa com padre Mário, ressaltou que a diocese é parceira nos projetos de evangelização da Guiné Bissau. Ele destacou o Documento de Aparecida e o incentivo do Papa Francisco por uma Igreja em Saída, como pontos funda-mentais que devem ser seguidos.

Foto: CDCFoto: Divulgação

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Catequistas visitam Santuário

Primeira Comunhão em Inácio Martins

Encerramento do Ano Pastoral

Catequistas da paróquia Nossa Senhora Aparecida localizada no município de Inácio Martins, par-ticiparam no dia 25 de novembro de 2015 de uma excursão ao Santuário do Passo da Reserva no município de Reserva do Iguaçu.

“Tivemos a acolhida contagian-te do padre Elizeu Nahm, pároco desta comunidade paroquial, como também de senhoras que nos aguar-

A comunidade paroquial Nossa Senhora Aparecida de Inácio Martins celebrou no dia 12 de de-zembro, a Primeira Eucaristia de 40 catequizandos.

Um dia de Ação de Graças pela vida destes catequizandos e pela doa-

A paróquia Sant’Ana de Laranjeiras do Sul cele-brou, no dia 12 de dezembro de 2015, o encerramento do Ano Pastoral e Abertura do Ano da Misericórdia, com a participação efetiva da comunidade leiga ou seja das Pastorais e Movimentos.

A cerimonia teve um gesto simbólico da abertura da Porta Santa da Misericórdia. Atravessar a Porta Santa, portanto, nos faz sentir como parte deste mis-tério de amor.

Texto e foto: Geneci Lorenzi Pol

davam com um delicioso café da ma-nhã. Desfrutamos de infinita beleza do local, como também de importan-tes momentos; como: celebração da Santa Missa, descontração e partilha do almoço preparado pela equipe or-ganizadora”, destacou Iracema Sar, da comissão organizadora.

Foi um dia de descontração, satis-fação e devoção por todos os partici-pantes, ou seja, das catequistas.

ção das catequistas: Soeleni, Valdete, Licinei e Camila e Célia que contribu-íram nesta longa caminhada, evan-gelizando essas crianças, com muito empenho e perseverança.

Iracema Sar Coordenação da catequese

Foto: Divulgação

O tempo passou... veloz como nunca! Estamos em 2016!

Segundo a tradição judaica, a Páscoa que marcou a saída do povo do Egito, ocorreu há 3.500 anos atrás. O capítulo 12 do Êxodo determina com precisão o tempo e o ritual. A Páscoa deverá ser celebrada no dia 14 de nisan, de cada ano, como memo-rial perpétuo. Seguindo o calendário lunar, é lua cheia, favorável para a partida, logo após a refeição.

Cristo celebrava a Páscoa com os seus familiares, e depois com o seus discípulos. Na última que celebrou, deu um significado novo, realizou a Páscoa em sua própria vida. Passou da morte para a vida, Ressuscitou. Todos os anos nós somos chamados a celebrar a Páscoa em nossa vida, pas-sando do pecado para a graça, para a vida em plenitude.

A Igreja, no decorrer da histó-ria, foi construindo o Ano Litúrgico, celebrando todas as etapas da vida de Jesus Cristo. “O Ano Litúrgico é Cristo”.

Após o carnaval (levado mui-to a sério no Brasil), começamos a Quaresma, com a celebração das cinzas.

Páscoa significa “tempo suficien-te” para a conversão, não necessa-riamente 40 dias. Mas sua tipologia bíblica recorda: os dias do dilúvio, os dias de Elias até chegar ao Horeb, os dias de Jonas pregando em Nínive, os dias que Golias desafiou Israel, os dias de Moisés no Sinai, os anos da caminhada do povo pelo deserto, os dias e noites de Jesus, jejuando no deserto...

Neste ano de 2016, o tempo da Quaresma começa dia 10 de feve-reiro. Vai da 4ª-feira de Cinzas até a Missa da Ceia do Senhor, inclusive. São 38 dias para uma maior prática do jejum, da oração, da caridade. São 6 os domingos dentro da Quaresma,

mas nos domingos não se jejua, não se reza a via-sacra; domingos, mesmo neste tempo, são dias de ressurreição.

Tempo de praticar a caridade, o perdão, e pedir a misericórdia de Deus.

Tempo de jejuar: alguns conside-ram como jejum, quem sabe comer a metade do que comemos normal-mente, especialmente na 4ª-feira de Cinzas, na 6ª-feira Santa e em todas as sextas do ano, não só da Quaresma.

Tempo de abster-se (abstinên-cia): algumas pessoas deixam de fu-mar, comer doces, tomar bebidas al-coólicas, ou outro gesto bem concreto.

Como consequência do nos-so jejum e abstinência temos o gesto concreto da Campanha da Fraternidade, que neste ano refle-te sobre “CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE”.

Jejuar e abster-se tem sentido quando dominamos nossos instintos, nos tornamos mais solidários com quem sofre, e fazemos um gesto con-creto. Ou seja, não é uma poupança que fazemos para nós, mas um gesto em favor do outro.

Quem está dispensado do jejum e da abstinência? As crianças, as pesso-as que estão doentes e as pessoas em idade avançada, isto porque não po-demos fazer algo que vá contra nossa própria saúde. Recordando que um pouco de sacrifício, mesmo que em dose reduzida, sempre faz bem.

A Igreja convida você, a mim, a todos nós a fazermos desta Quaresma um tempo especial de conversão, tempo de um grande retiro espiritu-al, encontrando tempo e pedindo a coragem para fazermos uma boa con-fissão e a fazermos a experiência da Misericórdia do Pai.

Sobre o Tríduo Pascal, falaremos no próximo mês.

Meu abraço com braços de amiza-de. Pe. Bessa: [email protected]

DIOCESE DE GUARAPUAVA... Rumo à Páscoa – rumo aos 50 anos...

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6 Janeiro e Fevereiro - 2016

Agradecimento de uma comunidade vibrante

Proteção de nascentes na agricultura Paróquia realiza caminhada para o início do ano litúrgicoImportância da recuperação e proteção de nascentes na

agricultura familiar

A água é considerada um elemento essencial para vida humana, também para manutenção da fauna e flora. Seu uso são os mais diversos, desde uso do-méstico, na agricultura e na indústria. A possibilidade de escassez gera preocu-pação no mundo todo, outra problemá-tica na questão hídrica está em torno da contaminação por agentes causadores de doença. Por isso a necessidade de proteger e conservar nascentes onde se dá o início de um curso de água.

Nascente é o afloramento do lençol freático, que vai dar origem a uma fonte de água. Cada nascente possui sua pró-pria potencialidade hídrica quanto à va-zão e permanência, podendo ser perene com fluxo contínuo todo ano, intermi-tente que tem sua afloração interrompida em estações do ano com déficit de chuva e nascentes temporária ou efêmera que responde a cada precipitação permane-cendo sua maior parte do ano seca.

As nascentes, facilmente encon-tradas no ambiente rural, são muitas vezes a principal fonte de abasteci-mento da propriedade, fornecendo água para a residência e para o desen-volvimento das atividades econômicas da propriedade. A maioria das nascen-tes apresenta alto risco de transmissão de doenças, por estarem expostas a fatores externos, como por exemplo, folhas, insetos, dejetos de animais que circulam próximos da nascente, cau-sando a contaminação da mesma.

Nessa perspectiva surge a neces-sidade de técnicas que proporcionem a conservação dos recursos hídricos.

No dia 29 de novembro de 2015, primeiro domingo do Advento, a pa-róquia Nossa Senhora do Rosário, de Rosário do Ivaí, deu início ao ano litúrgico com uma caminhada peni-tencial. O evento começou às 5 horas da manhã, na matriz Nossa Senhora do Rosário, onde mais de 150 paro-quianos saíram em caminhada até o distrito de Vila União, distante 8 km da matriz, realizando assim um gesto da Igreja que caminha rumo à terra prometida, como fez o povo de Deus saindo da escravidão do Egito para a terra onde emana leite e mel.

O ano de 2015 foi marcado por mui-tas ações importantes na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localiza-da no Bairro Pitanguinha na cidade de Pitanga. Entre as conquistas estão a criação de novas pastorais, reavivamento dos grupos de orações, visitas e celebra-ções nas famílias, festas com o objetivo de partilha e confraternização, consa-gração do dízimo, aulas de violão, Santas Missões Populares, casamento comuni-tário, entre tantas outras, que levaram ao amadurecimento da sua identidade.

Podemos afirmar, com certeza, que isso só foi possível porque à frente de tudo pudemos contar com o incen-tivo do pároco, padre José Amarildo Novacoski, que colocou a transparência e o entusiasmo, prometidos perante a comunidade, quando de sua posse, misturados à simplicidade, humildade e a sua forte espiritualidade, como estra-tégias de um trabalho de evangelização que produziu e deu frutos.

Hoje, nossa paróquia está viva e crescendo, não apenas em número de fi-éis, mas numa fé viva e rica em dons que são colocados a serviço da comunidade. Agora ao encerrar o ano, nos despedimos do padre Amarildo. E nessa despedida, colocamos nosso agradecimento por ter nos ajudado a transformar nossa paró-

Com isso, a recuperação e proteção de nascentes por meio da técnica solo-ci-mento, vem ganhando grande reper-cussão, por apresentar baixo custo de implantação e fácil aplicação.

A recuperação de nascentes por meio da técnica solo-cimento con-siste primeiramente na limpeza do entorno da mina, com o intuito de re-tirar a matéria orgânica e resíduos do interior da mesma. O próximo passo é o preenchimento da nascente com pedra rachão. Posteriormente são in-seridas as tubulações para coleta, lim-peza e extravasor para o excedente de água. Por fim é realizada a vedação da nascente com a massa composta por três partes de solo e uma de cimento, a qual apresenta a função de evitar a interferência de fatores externos na qualidade da água da fonte.

Este trabalho está sendo realiza-do no município de Mato Rico pela Universidade Estadual do Paraná – campus de Campo Mourão, por meio do projeto Universidade Sem Fronteiras, intitulado Água limpa na agricultura familiar.

Segundo a equipe técnica respon-sável pelo projeto, o solo-cimento ga-rante uma melhoria na qualidade da água a ser fornecida para as famílias de agricultores, melhorando a qualidade de vida além de proporcionar uma me-lhoria ambiental.

Padre Erico Gabriel GurkowskiPároco da paróquia

Santo Antônio Mato Rico

Na capela Nossa Senhora Aparecida, em Vila União, os cami-nhantes foram recepcionados pelos paroquianos locais, que juntos partici-param da celebração da Santa Missa. O pároco, padre Adalto Bona, relatou que a caminhada foi muito importan-te e gratificante para a comunidade e lembrou que a nossa Igreja é mis-sionária e vai ao encontro do outro. “Caminhando, estamos em movimen-to de partilha e ao mesmo tempo lem-bramos a dinâmica do povo escolhido por Deus”, disse o padre.

Texto e foto: Pascom Paroquial

quia numa Igreja viva, que sai em busca dos que estão afastados e motiva cada vez mais a todos continuarem a missão de evangelização. E a ele, padre Amarildo, nosso desejo de que como novo reitor do Seminário Nossa Senhora do Belém, consiga fazer do seu entusiasmo a maté-ria básica a ser trabalhada na formação dos novos sacerdotes da diocese. Que Deus o abençoe na nova missão.

Texto e foto: Pascom paroquial

Foto: Divulgação

Page 7: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

Janeiro e Fevereiro - 2016 7

Outubro Missionário

Envio dos ministros

Santa Missa especial de Natal

Grupos celebram novena de natal

Campanha Natalina em Altamira

Missionários visitam as famílias

Natal das Crianças de Altamira

DECANATO PITANGA

Os missionários da comunidade Palmital Três da paróquia Senhor Bom Jesus de Cândido de Abreu, celebraram o mês de outubro com as novenas, onde as famílias participa-ram com grande entusiasmo, alegria e partilha. Como outubro também é mês do Rosário foi rezado o terço e este foi deixado para cada família que recebia a visita. Estas, deram conti-nuidade às orações.

A missão é de Deus, pela qual so-mos chamados a colaborar. Todas as comunidades têm o dever de partici-par. Todo batizado é um missionário!

“Missão é servir, Nosso mestre Jesus não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45).

Maria Valdete Mazurok | COMIPA

A Santa Missa celebrada no dia 08 de dezembro, em Rosário do Ivaí, simbolizou o envio da equipe de minis-tros que servirão junto ao pároco, padre Adalto José Bona, na matriz e capelas da paróquia Nossa Senhora do Rosário.

Foi um momento especial de re-novação com o serviço de evangeli-

Celebrada no dia 13 de dezembro, às 15 horas, Santa Missa especial de Natal na comunidade Santo Antônio, pertencen-te à comunidade paroquial de Manoel Ribas, a celebração foi presidida pelo pá-roco, padre Avelino Oestreich (MIC).

Lembramos nesta celebração a memória de Santa Luzia e prestamos a ela Ação de Graças por todas as bênçãos derramadas em nossa vida. Tivemos um momento marcado por grande emoção, à entrada da Sagrada Família de Nazaré, que foi represen-tada pelo casal da comunidade Ester e Venício com o pequeno Enzo. Não foi possível conter as lágrimas diante desta apresentação.

Ao término da Santa Missa rece-bemos a presença do bom velhinho, o papai Noel, que encheu de alegria o coração das crianças que espera-vam ansiosamente por este momento. Precisamos nos deixar envolver pela magia que somente o Natal é capaz de proporcionar. É preciso realmente abrir a porta de nosso coração para que o Menino Jesus faça morada em nos-sas vidas e nos traga a paz que arden-temente almejamos! A comunidade

No dia 16 de dezembro, aproximadamente 300 crian-ças da Pastoral da Criança e da Creche de Altamira, receberam presentes das campanhas Natalinas, “Um presente para o Menino Jesus”, campanha realizada pela paróquia Nossa Senhora Aparecida e “Papai Noel dos Correios”, realizada pelos Correio. Ambas contaram com a colaboração da comunidade que doou os brinquedos, fazendo a alegria da criançada. O encontro aconteceu

No dia 16 de dezembro os grupos de novena de natal de Altamira do Paraná concluíram o ano com uma celebração da misericórdia.

Na ocasião, padre Gilson José Dembinski apresentou o calendário 2016 com as atividades do próximo ano, o subsídio para os grupos de círculos bíblicos bem como os subsídios para o tríduo do Sagrado Coração de Jesus e novena da padroeira 2016. O encontro foi realizado no salão pa-roquial, em seguida foi realizada a partilha dos alimentos.

A pastoral da criança de Altamira realizou mais uma edição da cam-panha “Um presente para o Menino Jesus”. As pessoas participam da campanha doando um brinquedo para crianças de 0 a 6 anos. Os presentes arrecadados são repassados às crian-ças cadastradas na Pastoral.

A cada ano que passa nota-se um número maior de pessoas envolvidas na campanha, fazendo seu gesto de solidariedade. “Foi o próprio Jesus que nos disse: “Tudo o que fizeres a um destes meus irmãos menores, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,46). Quem

Durante os meses de novembro e dezembro de 2015, os missionários das Santas Missões Populares, na paróquia Nossa Senhora Aparecida em Altamira do Paraná seguem o trabalho de visitação as famílias das comunidades do interior.

compreende o valor da solidariedade participa”, afirmou a coordenadora da Pastoral da Criança de Altamira, Miuza Rainha de Oliveira.

Texto e foto: Pascom paroquial

Santo Antônio deseja a todos um ano novo repleto de grandes realizações.

A capela Santo Antônio é uma ré-plica da primeira e da segunda igreja de Manoel Ribas, atraindo visitantes e frequentadores não somente da cida-de, mas da região.

Texto: Elenice Kulkamp Reguel (coordenadora)

Foto: Sidnei da Costa Assunção

zação para alguns ministros e aten-dimento ao chamado de Jesus para outros que estão iniciando agora este compromisso. Desejamos a to-dos um profícuo e valoroso trabalho em suas comunidades.

Texto e foto: Pascom Paroquial

no Salão Paroquial e logo após foi ser-vido lanche para todos que estavam presentes.

Texto e foto: Pascom paroquial

Texto e foto: Pascom Paroquial

“Cada visita realizada é uma benção para casa que acolhe e uma lição de vida para os missioná-rios”, destacou a missionária jovem Ana Fernanda.

Texto e foto: Pascom paroquial

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8 Janeiro e Fevereiro - 2016

Acampamento Sorriso de Maria

Natal da Partilha

Nova capela da Comunidade Bethânia

Aproximadamente 120 pessoas estiveram participando, entre os dias 10 a 13 de dezembro de 2015, do 13º Acampamento Diocesano Sorriso de Maria. O acampamento sênior é or-ganizado pela diocese de Guarapuava. Os campistas, do decanato Centro e outras paróquias vizinhas, foram re-cepcionados na paróquia Santa Cruz de Guarapuava.

Foi celebrado no dia 13 de dezem-bro de 2015, no salão social da paró-quia Santa Terezinha, localizada no Bairro Batel em Guarapuava o Natal da Partilha em sua terceira edição.

O evento liderado pelo pároco, padre Nivaldo da Silva, SVD, reuniu 130 famílias, ou seja, aproximada-mente 450 pessoas de várias comu-nidades que formam a paróquia, que participaram do almoço preparado pelas Pastorais e Movimentos da pró-pria paróquia.

A Comunidade Bethânia no recanto de Guarapuava viveu um momento especial no dia 12 de dezembro de 2015, com a inauguração da nova capela, contou na oportunidade com a presença de amigos, ben-feitores, consagrados da Comunidade e autoridades religiosas. O projeto era um sonho do recanto, já que a antiga capela foi destruída em 2014 pelas fortes chuvas que atin-giram o Estado do Paraná. A Santa Missa foi presidida por Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, bispo da diocese de Guarapuava.

O projeto saiu do papel através do incentivo e a parceria de muitas pesso-as que se colocaram à disposição por meio de doações. Com isso, o recanto Guarapuava teve a oportunidade de ini-ciar a construção desta importante obra que é instrumento de evangelização. A chuva que tomou conta do Paraná fez com que o nível do alagamento da chácara que fica às margens do Rio das Pedras e também conta com o Rio das Mortes que passa atrás da comunidade, chegasse ao ponto de destruir comple-tamente a capela e provocando tam-bém alagamento no refeitório, ocasio-nando o prejuízo de diversos utensílios. “É uma grande alegria vivermos esse momento. Agradecemos a providência

Sendo que nos dias que antecede-ram as festas natalinas cada uma das famílias recebeu em sua casa, além da cesta básica recebida mensalmente, receberam também um “kit especial” para o almoço de natal em família e brinquedos para as crianças. Famílias estas já cadastradas previamente pela área social da paróquia.

O projeto Natal da Partilha foi ins-tituído ainda em 2013, quando da che-gada do padre Nivaldo, que assumiu a paróquia na condição de pároco.

Texto e foto: Pascom paroquial

Colaboradores participam de formação

Foi realizada nos dias 16 de 17 de novembro de 2015, na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe em Guarapuava, o pri-meiro treinamento sobre Sacramentos para secretários e secretárias dos qua-tro decanatos da diocese.

Sendo que na oportunidade foram abordados os temas: Sacramentos no Direito Canônico, com o padre Felipe Fabiane e Sacramentos do Batismo e Matrimônio, com o padre Francisco Pontarollo Neto.

Enquanto que o padre Felipe falou so-bre os Sacramentos no Direito Canônico, dando-nos uma aula sobre o assunto e esclarecendo dúvidas em relação aos Sacramentos do Batismo e Matrimônio. Já o padre Francisco, esclareceu o tema Nulidade do Casamento, usando tam-bém o Direito Canônico e explicando as novas regras que o Papa Francisco co-locou para agilizar o processo, deixando claro que muda o modo de fazer, mas a

essência e os motivos para declarar a nu-lidade continuam os mesmos.

Uma equipe formada por colabora-dores de diversas paróquias juntamen-te com colaboradores da Mitra, fizeram o treinamento da parte prática dos qua-tro Sacramentos, Batismo, Eucaristia, Crisma e Matrimônio, como fazer os re-gistros nos livros e no Sistema Maistre, módulo Sacramentos.

Após perceber a necessidade de padronização dos registros tanto nos li-vros quanto no sistema da diocese, uma equipe foi formada para estudar o caso. Depois da aprovação pelo Conselho dos Presbíteros, de verificar o problema, estudar os métodos, definir os livros, padronizar o sistema, elaborar plano de ação e realizar o treinamento, a diocese caminha no sentido da padronização dos registros dos Sacramentos em to-das as paróquias da diocese.

Denise Mores Mitra Diocesana de Guarapuava

de Deus que sempre se fez presente em nosso meio”, disse o coordenador ad-ministrativo, Sandro Sestrem.

Para o recanto Guarapuava, que acolhe 14 filhos, a reconstrução da ca-pela não é apenas uma obra física, mas uma obra de amor e espiritualidade. A capela servirá para a execução dos tra-balhos com os filhos e também para a participação de todos os féis que visi-tam a Comunidade.

O telefone da Comunidade Bethânia em Guarapuava: (42) 3622-7457; Endereço eletrônico: [email protected].

Colabore e ajude essa obra. Faça sua doação através da seguinte conta: Banco do Brasil Agencia 0299-2 C/C: 44320-4.

Foto: CDC

Agradecemos de coração, a toda equipe envolvida na realização do 13º Acampamento Sênior! Que Deus aben-çoe a cada um, agradecemos também aos padres Agostinho, Carlos e Paulo Francini que se fizeram presentes, co-laborando com o acampamento. Deus abençoe a todos!

Padre Adriano Toczek

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Janeiro e Fevereiro - 2016 9

Coroinhas e acólitos realizam passeio anual em Curitiba

DECANATO CENTRO

No dia 06 de dezembro de 2015, os coroinhas e acólitos da paróquia São João Bosco, juntamente com as coordenações da Pastoral dos Coroinhas das quatro comunidades realizaram o passeio de confraterni-zação, em Curitiba.

Na paróquia Menino Jesus de Praga, Bairro Lindóia, os Coroinhas participaram da Celebração Eucarística presidida pelo padre Renato dos Santos, SBD. Após a celebração a coordenação local dos coroinhas ofereceu aos visi-tantes um café da manhã. O aeroporto Afonso Pena foi o segundo local de vi-sitação. Era visível o brilho nos olhos dos participantes que nunca tinham visto uma aterrissagem e decolagem de uma aeronave. De retorno do aero-porto o passeio continuou com a visi-ta ao Jardim Botânico. Ponto alto foi a visita ao Museu do Olho, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, onde

participaram da Bienal Internacional de Curitiba, edição 2015, com o tema: Luz do Mundo, tirado do ro-mance homônimo do autor Islandês Halldór Laxness, sob curadoria geral de Teixeira Coelho. No final da tar-de todos puderam visitar a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz. Mesmo com a chuva intermitente as crianças e adolescentes puderam vi-venciar um domingo diferente e mui-to animado seja no âmbito da cultura como da convivência harmoniosa.

Pascom paroquial

Paróquia Santos Anjos promove Assembleia Paroquial

Comunidade homenageia pároco

Assembleias Comunitária e Paroquial de Pastoral

A Primeira Assembleia Paroquial a ocorrer após a Assembleia Diocesana foi na paróquia Santos Anjos no dia 27 de novembro de 2015. A paróquia contou com a presença de 65 coordena-dores entre matriz e capelas. Clima esse de alegria, motivação e acolhida, depois de um lanche gostoso e festivo.

A Assembleia Paroquial foi inicia-da com um momento forte de oração onde invocamos a Trindade Santa, nossos padroeiros e Nossa Senhora de Belém. Destacamos a história dos 50 anos de diocese, que está completando o Jubileu de Ouro em 2016. Logo após, foram definidas as prioridades para os anos seguintes, baseado nas dimen-sões da Igreja: Bíblia, Dízimo, Missão e o Conselho de Pastoral Paroquial. Prioridades essas com destaque e ên-fase já citadas e aprovadas na assem-bleia diocesana. Mas, para que tudo isso aconteça tivemos uma aula sobre planejamento pastoral, onde as prio-ridades devem estar à frente de toda nossa organização paroquial e como se

Em solene celebração Eucarística, realizada na noite do dia 19 de dezembro de 2015, as coordenações de Pastorais das quatro co-munidades que compõem a paróquia e do Conselho Paroquial, realizaram o ato de entrega das pastas Pastorais com toda a documentação das atividades que foram sen-do realizadas no decorrer do ano. Em sua homilia, o padre Renato agradeceu a presença de todos e ressal-tou que “ser coordenação de Pastoral é, antes de tudo, cultivar um grande amor para com a Igreja, para com a Congregação e, sobretudo, com a paróquia a qual pertencemos”. Disse também que, “devolver as pastas das Pastorais com o material produzido durante o ano é sinal de organização e de amor para com a história concreta da nossa paróquia”.

Na sequencia no salão social da pa-róquia Evanildo Holmann, coordena-dor do Conselho de Pastoral Paroquial, deu um depoimento agradecendo aos diversos trabalhos que o padre Renato prestou à comunidade paroquial. A

Momento importante na dinamiza-ção da vida pastoral de uma paróquia é a realização das Assembleias de Pastorais. Foi exatamente isso que foi realizada na tarde de 12 de dezembro de 2015. Nas dependências do salão social da comuni-dade São Domingos Sávio, da paró-quia Dom Bosco, ocorreu a Assembleia Paroquial de Pastoral.

Toda a dinâmica da Assembleia teve início com a adoração ao Santíssimo Sacramento, num encontro pessoal profundo com Aquele que é o motivo central pelo qual as coordenações de Pastorais assumem seus compromis-sos na dilatação do Reino de Deus. Coordenada pelo pároco e pelas coor-denações dos Conselhos de Pastorais cada comunidade pode apresentar as respostas das 22 perguntas que foram previamente respondidas, onde se avaliou vários enfoques das ativida-des que foram acontecendo durante o ano em curso. O Conselho Paroquial de Assuntos Econômicos apresentou a planilha referente às contas das co-munidades e da conta paroquial. No

faz um planejamento que contemple essas dimensões e que elas sejam leva-das à prática pastoral dentro de todas as pastorais e movimentos existentes. Uma administração séria e comprome-tida com as prioridades deve se fazer presente colocando toda a arrecadação a serviço da Evangelização.

As festas da Igreja devem priorizar a promoção e defesa da Vida. Para tanto a partir da assembleia diocesana e paro-quial fica proibida as festas com álcool e que visem lucros exorbitantes. Devemos e podemos nos educar para vivermos do abençoado e santo dízimo, onde todos são responsáveis em promovê-lo. Dízimo como Evangelização e sua consequência deve atingir o coração e a fé de todos os fiéis para o bem da Igreja e sua formação, manutenção e missionariedade.

Como conclusão distribuímos ma-terial com o resumo das prioridades da assembleia diocesana e paroquial para que todos coloquem em seus planeja-mentos, lembrando que o primeiro passo é me planejar para e com Deus. E, como gesto concreto distribuímos uma lem-brança de natal para todos os presen-tes. Agradecemos a presença de todos e especialmente da equipe que esteve à frente da organização. Foram na assem-bleia diocesana, colheram os resultados e repassaram tudo para a assembleia paroquial. Deus abençoe a todos, “Juntos somos mais organizados e felizes”.

Ellen Karolynne Santos Padre Reonaldo da Cruz

Pascom paroquial

final da tarde os participantes pude-ram participar da Santa Missa do 3º Domingo do Advento, na capela São Domingos Sávio, local onde se reali-zava a Assembleia. Cada Coordenação pode apresentar o planejamento e as datas referentes ao calendário 2016.

Em seu discurso inicial o pároco fez questão de frisar que “uma Assembleia Paroquial se constitui num dos mais privilegiados momentos da vida de uma paróquia onde se pode avaliar e projetar a caminhada e, sobretudo, onde cada um dos participantes são convidados a olhar para trás com olhar de amor, para poder olhar para frente com olhar de esperança. Não devemos ter medo de reconhecer os próprios fracassos nas iniciativas pas-torais, afirmou ele. Só quem reconhece os próprios erros é que tem abertura para novas possibilidades de cresci-mento”. A Assembleia encerrou-se com os agradecimentos do pároco, padre Renato dos Santos, SDB, pelos traba-lhos realizados durante o ano por cada uma das pastorais.

Coordenações da Pastoral vivem intensamente as Assembleias Comunitária e Paroquial de Pastoral.

Lideranças paroquiais confraternizam com o pároco, padre Renato dos Santos, SDB, e entregam as pastas das Pastorais com material produzido durante o ano de 2015.

Foto: Pascom Paroquial

Foto: Divulgação

Pastoral da Comunicação (PASCOM) apresentou um filme produzido com depoimentos de autoridades e de mem-bros das Pastorais agradecendo ao pa-dre Renato todo o trabalho realizado nestes 10 meses à frente da paróquia São João Bosco. Fazendo uso da pala-vra o padre Renato agradeceu por todas as manifestações de carinho que foram expressadas visivelmente através de to-das as apresentações.

O padre Renato dos Santos, SDB, foi escolhido pela Congregação Salesiana exercer seu ministério presbiteral em Roma, onde vai desempenhar as suas atividades no jornal do Vaticano.

Texto e foto: Pascom paroquial

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10 Janeiro e Fevereiro - 2016DECANATO CENTRO

Diocese em preparação para a Campanha da Fraternidade

Casa Comum, nossa responsabilidade.

A Região Sul do Brasil está entre as que apresentam melhores índices em se tratando de saneamento básico e cuidados com a natureza, de acordo com pesquisas. No entanto, os mesmos pesquisadores destacam que a situação está longe de ser confortável.

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. Com esta citação do Livro de Amós, 5,24, a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 discute o tema: “A Casa Comum: Nossa responsabilidade”. Falando com profundidade dos pro-blemas ambientais existentes no mun-do, a campanha visa não só alertar às pessoas quanto aos perigos naturais por conta da degradação ambiental, mas também, tem a intensão de buscar saídas e soluções sustentáveis para os problemas existentes, além de prevenir que catástrofes aconteçam.

Ao longo do tempo, com o notável crescimento de degradações, muitas esferas da população têm se mobiliza-do na tentativa de encontrar soluções permanentes e sustentáveis para que o meio ambiente, a “Casa Comum”, pos-sa, por fim, ser bem cuidada, valorizada.

A Região Sul do Brasil está entre as que apresentam melhores índices em se tratando de saneamento básico e cuidados com a natureza, de acordo com pesquisas. No entanto, os mesmos pesquisadores destacam que a situação está longe de ser confortável. O Estado do Paraná apresenta uma perda de 33,35 por cento de toda a água tratada. Isto significa que um terço da água que seria disponibilizada para consumo, depois de passar por longo processo de tratamento é simplesmente jogada fora. O Estado do Amazonas é o que apresenta a maior perda, atingindo 76,54 por cento de desperdício de toda a água tratada.

Neste processo de perdas, não é apenas a água que literalmente vai pelo ralo. Nesta onda crescente de desper-dícios, há custos altíssimos de energia usada para a captação e tratamento desta água, de igual forma, custos as-tronômicos com os produtos usados para que esta se torne potável, além dos salários dos empregados e impostos. Isto, sem contar, que a água desperdi-çada vai para o esgoto que também pre-cisa ser tratado ou, pelo menos deveria, para que não ocasione novos proble-mas, estes, de saúde pública.

Mesmo considerada uma cidade que está acima da média em se tratan-do de acesso ao saneamento básico, Guarapuava também amarga muitos problemas como a falta de cuidado com as redes de esgoto, por exemplo, e a des-tinação incorreta do lixo que acaba por obstruir redes de esgoto e galerias plu-viais. A equipe de reportagem do Centro Diocesano de Comunicação (CDC) foi conversar com o gerente regional da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) João Edson de Lima para sa-

ber dele como está a situação na cidade e quais os projetos futuros em se tratando de saneamento básico.

Segundo João, a cidade de Guarapuava possui mais de 46 mil liga-ções de água e coleta 78,28% do esgoto produzido pelas residências e empre-sas. Ele destaca, no entanto, que 100% do esgoto coletado é tratado. A água resultante deste esgoto é devolvida aos mananciais sem nenhuma possibilida-de de dano ao meio ambiente. Também há projetos para os próximos anos de ampliação das ligações de esgoto, se-gundo o gerente.

“A Sanepar tem total preocupação com o meio am-biente e há muitos anos vem fazendo o trabalho um trabalho educativo junto à população. O esgoto coletado é 100% tratado para então, ser devol-vido ao rio. Os resíduos obtidos com o tratamento, após longo processo de industrialização, são transformados em adubo orgânico. Este adubo é des-tinado aos produtores rurais através cadastramento prévio que lhes dá a possibilidade de receber o mesmo”, destacou João.

O gerente também evidenciou o acompanhamento porque passa o ma-terial antes deste ser entregue ao agri-cultor para que aplique nas lavouras. Segundo ele, as normas ambientais são seguidas à risca para que o processo transcorra de forma transparente e sur-ta efeito positivo para a comunidade.

“O resíduo, antes de se tornar adubo orgânico, passa por um longo proces-so de tratamento e de industrializa-ção. Este material é todo preparado e acompanhado por técnicos. Durante este período, normas ambientais muito rígidas precisam ser seguidas. Destacamos que a Sanepar cumpre com todas estas regras. Atualmente há uma grande fila de espera por parte de produtores rurais para receber este adubo que é distribuído gratuitamen-te. Os resultados nas produções após a aplicação do adubo na terra têm sido

fantásticos”, come-morou João Edson.

A Sanepar é parceira, em

Guarapuava, da diocese na Campanha da Fraternidade e disponibilizou seus técnicos e ambientalistas para minis-trar palestras sobre o assunto nos even-tos organizados pela instituição.

O secretário municipal do meio ambiente de Guarapuava, Celso Alves de Araújo também destacou os cui-dados que as pessoas devem ter para com o meio ambiente. Ele salienta que educação, aliada a boas práticas diárias entre as famílias, podem oferecer óti-mos resultados. Em entrevista, Celso enfatizou o trabalho preventivo e as ações educativas como pontos princi-pais a serem levados em consideração nesta constante campanha em prol do bem comum e que precisa ser cuidado: o espaço em que vivemos.

Celso falou dos trabalhos desen-volvidos pela Secretaria junto à comu-

nidade, com destaque para a educação ambiental de crianças e adolescentes. De acordo com o secretário, são es-tas pessoas as disseminadoras das boas práticas ambientais do futuro. “Desenvolvemos um trabalho voltado para a educação e prevenção. Tanto aqui no Parque das Araucárias, como no Salto São Francisco, nós desen-volvemos ações que visem mostrar os passos corretos a serem dados em favor do meio ambiente. Professores e alunos do município participam dos projetos da prefeitura e saem prepa-rados para respeitarem os espaços em que vivem”, frisou Celso.

O Secretário foi enfático ao destacar a importância das parcerias no proces-so de cuidados com o meio ambiente. De acordo com ele, ninguém faz nada sozinho e os projetos, além de implan-tados, precisam ser disseminados para que se tornem culturais.

Dentre os trabalhos que a Secretaria do Meio Ambiente de Guarapuava vem desenvolvendo e que, segundo o secretário, tem surtido muito efeito, destacam-se a coleta seletiva do lixo, a implantação do Aterro Sanitário e os projetos desenvolvidos junto aos pe-quenos produtores rurais e comunida-des quilombolas. Para ele, a aceitação por parte da população dos projetos é o primeiro passo para que os resultados sejam satisfatórios. “Nestas comuni-dades de pequenos agricultores ou de quilombolas há pessoas, geralmente jo-vens, treinados para atuarem junto aos moradores, no sentido de orientarem os mesmos quanto ao manejo susten-tável e uso correto de defensivos, bem como, o descarte consciente das em-balagens, por exemplo. São pessoas da própria comunidade que se envolvem nestes trabalhos. Também temos nosso Aterro Sanitário que é referência regio-nal e possibilita a destinação correta dos resíduos. Não podemos esquecer da coleta seletiva de lixo que atende a uma parcela da população, com possi-bilidade de crescimento, além do traba-lho dos catadores, que são verdadeiros operadores ecológicos”, pondera Celso.

Cuidar da Casa Comum é tarefa de todos. A Campanha da Fraternidade deste ano deve ser ponto de partida para que, como está escrito no Texto Base, “Temos a tarefa de sermos jardineiros e jardineiras de um jardim que reflete a harmonia de-sejada por Deus[...]”.

Através de parcerias e de muito tra-balho, a diocese de Guarapuava fará da Campanha da Fraternidade de 2016 um ponto de partida para que os projetos que visem o bem comum e os cuidados com a natureza se tornem permanentes junto à população.

Page 11: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

Janeiro e Fevereiro - 2016 11

A MDJ entra em contagem regressiva!Missionários, as malas já estão prontas? De 16 a 24 de janeiro, será realizada a primeira

etapa da MDJ na paróquia Santo Antônio de Pádua, em Rio Bonito do Iguaçu! Nesta etapa contamos com 13 setores missionários na paróquia: Arapongas, Assentinho, Alta Floresta, Camargo Filho, Campo do Bugre, Centro Novo, Irmã Dulce, Linha Rosa, Pinhalzinho, Primeira Conquista da Sede Matriz 1, Matriz 2 e Matriz 3.

A missão e formação nas comunidades não se dará em forma de palestras, mas é importante celebrar junto com o povo, por isso a metodologia que ado-taremos será a celebração. Devemos estar presente com a comunidade através da oração, ou seja, rezan-do junto com eles. E neste sentido, os temas a serem desenvolvidos devem ser em forma celebrativa, isto é, nos momentos das celebrações das comunidades, trabalhar com teatro e utilizar-se da criatividade para falar com a comunidade e evangelizar.

Diante disso, devemos ter presente que a MDJ é jovem por natureza, e o enfoque desta etapa será o sentido de pertença à comunidade, bem como o tra-balho com a juventude da paróquia, uma vez que o número de jovens é alto em Rio Bonito do Iguaçu.

Para fortalecer isto e ser um diferencial em Rio Bonito do Iguaçu, acontecerá na quarta-feira da se-mana de missão, uma grande Vigília com todos os jo-vens missionários e com os jovens das comunidades. Na programação da Vigília, teremos momentos de oração, de motivação, bem como momentos de parti-lha e a balada cristã. Para coroar a Vigília, celebrare-mos a Santa Missa! Por isso, esperamos que seja um momento novo e significativo que vem para fortalecer a caminhada da própria Missão Diocesana Juvenil.

As equipes da organização estão trabalhando a todo vapor e ansiosas para receber a MDJ em Rio Bonito do Iguaçu! Os setores estão ficando prontos, os padrinhos das comunidades estão animados, e toda a paróquia Santo Antônio de Pádua espera os jovens missionários de braços abertos para a semana de missão!

Você jovem, também prepare-se, organize suas malas, sua disposição e traga muita alegria em sua ba-gagem! Materiais de preparação e de formação estão disponíveis tanto no blog como no facebook da Mdj:

www.mdjgpuava.blogspot.com.br www.facebook.com/mdj.missaodiocesanajuvenil

Acesse e divulgue entre os jovens de sua comunidade!

Ser Missionário

Sabemos que a vocação é um chamado que Deus dirige a todos. Primeiramente, Ele chama à vida; em seguida a sermos cristãos, seus seguido-res; finalmente, para uma vocação específica na Igreja e no mundo. E assim surge a pergunta: por que não ser um missionário? A começar na própria comunidade, mas não se restringir à mesma, mas sendo testemunho vivo e continuador da missão de Jesus, anunciando a todos a boa nova.

É possível ser missionário na própria família. Pode surgir o desejo de anunciar o Reino de Deus muito longe, mas se esse amor apostólico não existe na minha vida cotidiana, no meu ambiente de trabalho, se ele não vibrar, em meu coração, di-ficilmente ele existirá para o anuncio do Reino de Deus além da comunidade.

Ser missionário significa doar-se pelo Reino de Deus. É desprender-se de tudo e de todos, de todas as seguranças e viver para o Reino e para o seu anúncio. Mas, toda missão verdadeira co-meça no interior de cada um, no modo como me relaciono com Deus, ou seja, é a intimidade com Ele que me torna missionário.

Por isso, é indispensável a preparação interior, pois se não encontro Deus em mim, se não tenho a riqueza de Deus no coração, não terei nada para levar aos outros. Desse modo, o missionário terá co-ragem de dividir o tempo com os outros, onde quer que seja, levando a paz e pregando o amor de Deus nas diferentes realidades. O missionário é aquele que vai onde há a necessidade de alguém que ofe-reça seus dons e sua vida ao serviço dos outros. O missionário arruma a mala e vai levar adiante o pro-pósito de Jesus Cristo.

Tendo consciência que Ele nos acompanha não sentiremos bloqueios na missão, nem as di-ficuldades nos abaterão. E assim com a graça e a ajuda do Espírito Santo poderemos continuar o anúncio de Jesus Cristo em todos os lugares.

Jacir dos Santos

Palavra do Pároco

Queridos jovens mis-sionários das diversas pa-róquias da nossa diocese e também meus irmãos no sacerdócio, eis que está chegando o tempo opor-tuno de graças e bênçãos

mediadas pela Missão Diocesana Juvenil em Rio Bonito do Iguaçu. Nós, da paróquia Santo Antônio de Pádua, nos alegraremos neste tempo de preparação da MDJ, nosso júbilo será mais profundo com a sua presença missionária. Desde já sinto que dia 24 de janeiro de 2016 unânimes gritaremos “fica conosco Senhor, pois a tarde já vem....”, mas teremos a certe-za da missão cumprida e que Jesus nos ilumina para a vida, fazendo arder o nosso coração. Bem-vindo jovens missionários em Rio Bonito do Iguaçu!

“Queridos jovens: ide com confiança ao encontro com Jesus! E, como os novos santos, não tenhais

medo de falar dEle, pois Cristo é a resposta verdadeira a todas as perguntas sobre o homem

e o seu destino. É preciso que vocês, jovens, se convertam em apóstolos de seu tempo.”

Cf. Papa João Paulo II

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Page 12: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

12 Janeiro e Fevereiro - 2016Pastorais e Movimentos

Encontro da Legião de Maria Juvenil

MEJ promove Madrugadão

MEJ celebra caminhada

Novos Zelados no Apostolado

O 4º Encontro de Formação e Liderança realizado na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, nos dias 5 e 6 de dezembro, foi promovido pelo Comitium Juvenil de Guarapuava. Participaram 80 jovens, Oficiais das Curiae e Praesidia diretamente filiados, vindos de várias paróquias da diocese.

Nesta edição, o Encontro trouxe uma proposta di-ferenciada, trabalhando vários temas, dinamizados em formato de Oficinas. Durante os dias de encontro os jo-vens contemplaram os mistérios do rosário, tiveram mo-mentos de espiritualidade, formação e muita interação, voltando para suas comunidades e paróquias fortalecidos para seguir com o trabalho missionário, desenvolvido pela Legião de Maria. Para Mateus dos Anjos, presidente do Comitium Juvenil, o destaque ficou por conta do tra-balho realizado nas Oficinas, onde cada participante teve a oportunidade de se tornar protagonista, em um mo-mento de aprendizado prático e partilha de experiências. A Santa Missa de envio dos jovens foi celebrada pelo pa-dre Heitor Girardi, SDB, diretor espiritual da Regia Fidelis.

A participação efetiva da juventude, o esforço e a dedicação de cada um dos organizadores do encontro e coordenadores de oficinas, as bênçãos de Deus e a proteção da Mãe Maria, fizeram o sucesso do encontro.

Nos dias 12 e 13 de dezembro de 2015, 64 adoles-centes e jovens do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ) do decanato Centro se reuniram na paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores para o 2º Madrugadão de Natal. Levados a refletir sobre o Sim de Maria e o nosso Sim e o Ano da Misericórdia, com o tema “Por seu Sim nos veio a Misericórdia”, o evento teve inicio ás 19 ho-ras, com a celebração da Santa Missa, encerrando no dia 13 ás 7 horas da manhã, com o café.

O Madrugadão teve como objetivo reunir os mejis-tas de todas as paróquias para um momento de confra-ternização e unidade, o mesmo marcou o encerramento das atividades do Movimento no decanato. Durante a madrugada os jovens foram embalados por momentos de espiritualidade, adoração ao Santíssimo, partilhas, te-atros, baladinha cristã, momento com Maria e gincanas. No momento de espiritualidade o destaque foi o sim de Maria, que foi decisivo na história da humanidade, ela é portadora da Misericórdia Divina, pois carregou em seu ventre o rosto da Misericórdia do Pai, por isso também nós somos convidados a dizer o sim e levar o amor mise-ricordioso do Coração de Jesus a todas as pessoas.

Agradecemos a Deus o bom êxito do evento e pedimos, por intercessão de Nossa Senhora, que o ano de 2016 seja repleto de bênçãos e atividades que possam dar frutos.

Texto Leo Geovane | Foto: Gabriel Stresser

No dia 22 de novembro o Movimento Eucarístico Jovem (MEJ) celebrou seis anos de reavivamento na dio-cese. Na ocasião foi celebrada a Santa Missa em ação de Graças, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, segui-da por um almoço comemorativo.

Agradecemos ao Sagrado Coração de Jesus pela caminha-da realizada e a ele confiamos os novos passos do movimento.

Por Leo Geovane

No dia 22 de novembro, solenidade de Cristo Rei, quatro novos zelados do Apostolado da Oração (AO) da paróquia São Pedro e São Paulo fizeram sua consagração ao Coração de Jesus e receberam a fita, insígnia que será sempre trazida sobre o coração, para que seja lembrado continuamente o amor com que o Coração de Deus os obsequiou, e da dedicação ao compromisso assumido.

Texto e foto: Leo Geovane

Pastoral da Comunicação em festa

Curso de especialização sobre Bíblia em Pitanga

Primeira Eucaristia em Altamira

A Pastoral da Comunicação (PASCOM) de Altamira celebrou no dia 29 de novembro, seu sétimo aniversá-rio. Na missa em ação de graças foi lembrado um pouco da história e os trabalhos realizados. A coordenadora da PASCOM paroquial é a jovem Miuza Rainha de Oliveira, conhecida pela sua dedicação em prol da comunidade e do próximo. Juntamente com a equipe faz um belo tra-balho na igreja de Altamira e da diocese de Guarapuava, evangelizando através dos meios de comunicação.

“Os desafios são muitos, Mas as alegrias são mui-to mais, é uma missão muito gratificante poder levar a palavra de Deus a tantas pessoas através de vários meios de comunicação e através do encontro pessoal com nossos irmãos e irmãs. Como diz nosso querido Papa Francisco ‘A revolução dos meios de comunicação é um grande e apaixonante desafio, para transmitir aos outros a beleza de Deus’, relatou a coordenadora Miuza.

A Faculdade Vicentina em parceria com o decanato Pitanga promove a partir do mês de abril, curso de es-pecialização em “Bíblia – com ênfase na pessoa de Jesus Cristo”. Tendo como local a Casa de Formação São José Freinadmetz na cidade de Pitanga.

A periodicidade do curso é mensal, com aulas na sexta à noite e sábado durante o dia, com duração pre-vista de dois anos. Iniciando no mês de abril de 2016, com encerramento previsto em dezembro de 2017.

Mais informações a respeito do curso com o padre Gilson Dembinski – 44 9754 0298 ou acessar o site www.faculdadevicentina.com.br.

Foi realizada no dia 06 de dezembro a Primeira Eucaristia de 34 crianças. A Santa Missa foi presidida pelo padre Gilson José Dembinski, que destacou a im-portância das crianças terem uma intimidade desde sua infância com o Mestre Jesus.

Na ocasião o padre Gilson pediu aos familiares que ajudem as crianças neste novo caminho, que é impor-tante acompanhar os filhos, levá-los à igreja, incentivá-los. Ao final agradeceu aos catequistas pelo empenho e esforço em acompanhar as crianças nesta trajetória.

Foto: Divulgação

Foto: Pascom paroquial

Um Convite EspecialNossa Senhora, co-redentora do gênero humano,

nos apresenta uma nova maneira de rezar o Rosário, uma nova forma de louvar a Deus, uma partilha. O mo-vimento do Rosário Perpétuo forma um elo de orações, onde as pessoas rezam pelas outras, fortalecendo assim a vida espiritual de seus membros. As graças são abun-dantes para quem reza com fé e confiança.

Page 13: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

Janeiro e Fevereiro - 2016 13Pastorais e Movimentos

Movimento de Cursilhos de Cristandade Um Novo Pentecostes

O ano de 2015, em que comemoramos os 45 anos da implantação do Movimento de Cursilhos na nossa diocese, tem sido um verdadeiro pre-sente do Senhor para a família cursilhista.

A avaliação que fazemos é de um mo-mento de muita Graça. Ao findar o ano, viven-ciamos um cansaço gratificante. Temos a consciência das nossas inúmeras limitações, mas podemos nos dizer felizes e entrar no Tempo do Advento renovando nossas forças e esperan-ças no Natal do Menino que “faz novas todas as coisas”. Olhando para trás, queremos agradecer ao Senhor pela caminhada de 2015.

Esta caminhada começou com uma peregrinação no dia da conversão de São Paulo, nosso patrono, onde pedimos que o Senhor derramasse sobre nós o Espírito Santo e durante o ano pudemos observar que aconteceu conosco um “Novo Pentecostes, verdadeira “primavera florindo caminhos”. Foram nove cursilhos durante 2015, onde centenas de irmãos puderam ter o seu encontro com o Mestre: foram e viram, gente de todos os cantos da Diocese, gente de todas as classes sociais, gente com sede de Deus, gente que vai evange-lizar seu ambiente. A diversidade marcou cada um nos nove cursilhos deste ano, pudemos ver “todas as flores e os passarinhos”.

Os setores se reorganizaram nas cidades de Candói, Palmital, Pitanga, Pinhão e, mais recentemente, Mato Rico. Iniciativas como Terços nas comunidades (Palmital), visitas às capelas (Candói e Pinhão), missas nas casas (Pitanga), retomada da caminhada (Mato Rico) são testemunhos de que vale a pena ser uma “Igreja em saída”, como nos lembra o Papa Francisco. Guiados pelo “arco-íris, caminho de Luz” pudemos vi-ver a bênção de retomar os cursilhos em Pitanga. Em Guarapuava, a presença de um grupo de jovens anima-do confirma a ação do Divino Espírito que faz “o mun-do ficar mais bonito no seu coração”. Grupos de canto afloraram em todos os setores e aqui na sede, pois o Evangelho deve ser anunciado com alegria. Inúmeras atividades em vários ambientes foram desenvolvidas por cursilhistas conscientes de serem portadores de uma “fé ardorosa de ser bom cristão”, impossível ten-tar cita-las sem correr o risco de esquecer alguma, mas, sim, os cursilhistas estão agindo e muito!

Na vivência do Espírito de saída, de encontro, da misericórdia, experimentamos em 2015 o projeto Caridade Peregrina, uma parceria com as Irmãs da Caridade Social que visa o empoderamento e a liber-tação do ser humano nas mais variadas faces da sua participação social. Os cursilhistas entenderam que são chamados a comunicar a graça que receberam a muito mais gente e assumiram este trabalho. As irmãs têm sido excelentes parceiras de missão, ajudando cada um a encontrar o seu lugar na missão e promovendo uma integração e a adequada espiritualidade para nos im-pulsionar. Como a logomarca do projeto quer significar, temos caminhado “de mãos dadas nas mesmas estra-das” e, graças a Deus, podemos dizer aos destinatários de nossa ação: “eu sou teu irmão”.

Sob o atento olhar do nosso assessor padre Bessa, chegamos ao final deste ano celebrando com a Quarta Costelada Decolores, na Catedral, dia 6 de dezembro, dizendo a todos: “Viva a Vida”! Venham todos que esse é o Caminho”! “Cantemos louvores ao Cristo na cruz”, no presépio, no irmão, na vida de cada um de nós! Shalom! Ultreya! Avante! Decolores!

Abrão José Melhem Jr. Grupo Executivo Diocesano do MCC

Seminário Maior Nossa Senhora de Belém em Curitiba

Celebração marca posse de novo reitor do Seminário

A partir de 2016, os estudantes de Teologia da diocese, além do reitor, padre José Alir Moreira, que também tomou posse no dia 18, em cerimônia presidida por Dom Antônio Wagner da Silva.

A Santa Missa também foi uma comemoração aos 44 anos de vida sacerdotal do Bispo Diocesano de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva.

Em mais um momento de conquista dentro das co-memorações do Ano Jubilar, por ocasião dos 50 anos de sua instalação, a diocese de Guarapuava tem muitos motivos e graças a serem festejados. Foi instalado, ofi-cialmente, no dia 18 de dezembro de 2015, o Seminário Maior Nossa Senhora de Belém, em Curitiba.

A partir de 2016, a casa passa a abrigar estudan-tes de Teologia da diocese. Em princípios, seis alunos morarão na nova residência, além do reitor, padre José Alir Moreira, que também tomou posse no dia 18, em cerimônia presidida pelo bispo diocesano, Dom Antônio Wagner da Silva. Padre José Alir trabalhava no Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava. Nomeado ao novo cargo na Capital do Estado, quem assumiu seu lugar em Guarapuava, foi o padre José Amarildo Novacoski.

Padre José Alir destacou a importância da nova residência para os seminaristas e disse que a diocese de Guarapuava, passa agora, por uma nova realida-de. “A nova casa será a residência dos estudantes da Teologia que passam agora para uma nova re-alidade na formação presbiteral. Rezemos a Deus, que por sua graça, conceda a todos os seminaristas e padres dedicados à formação, discernimento, cora-gem e fé para que a cada dia saibam responder po-sitivamente aos apelos de Deus e de seu povo. Nossa

No dia 11 de dezembro de 2015, a celebração da Santa Missa marcou a posse do novo reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém de Guarapuava, padre José Amarildo Novacoski e também comemorou os 44 anos de vida sacerdotal do bispo da diocese, Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ. Do que foi considerado um importante momento da Igreja, participaram diversos membros da comunidade, seminaristas e sacerdotes. Dom Giovanni Zerbini, SDB, terceiro bispo da diocese, também esteve presente.

Padre José Amarildo assume o lugar do padre José Alir Moreira, que trabalhará no Seminário Maior Nossa Senhora de Belém, em Curitiba, a partir de 2016.

Cerca de 60 pessoas participaram da celebração de posse novo reitor, dentre as quais, seus familiares.

Durante seu pronunciamento, ele destacou a unida-de, a ousadia e a força como pontos a serem trabalhados no Seminário. José Amarido também falou da continui-dade dos trabalhos que vinham sendo desenvolvidos na instituição com ênfase na Igreja em Saída, assunto muito discutido e evidenciado pelo Papa Francisco. “A Igreja precisa sempre se renovar. É necessário quer tenhamos rostos novos sempre. Devemos estar sempre em comunhão com Cristo”, enfatizou.

Padre José Amarildo Novacoski nasceu em 23 de julho de 1965, em Campina do Simão, que à época, pertencia ao município de Guarapuava. Foi ordena-do presbítero no dia 23 de setembro de 1995 e, desde então, trabalhou em diversas paróquias da diocese de Guarapuava. Ele também é professor e tem muita ex-periência tanto na área de educação quanto no trabalho direto com os jovens.

Senhora de Belém, rogai por nós”, escreveu José Alir em sua página no Facebook.

Para a celebração de posse, bem como de inau-guração da nova casa, estiveram presentes, o bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, além dos padres José Werth, Adriano Toczek, Sércio Ribeiro Catafesta e José Alir Moreira. Os seminaristas também participaram do evento.

Sendo que dos seis seminaristas, quatro estudam no primeiro ano e dois no segundo, cursando Teologia na Faculdade Claretiana, também conhecida como Studium Theologicum.

O Seminário Maior Nossa Senhora de Belém, da diocese de Guarapuava, em Curitiba, fica no Bairro Alto Boqueirão.

Foto: Divulgação

Foto: Jorge Teles

Jovem, conheça o Seminário Diocesano

Nossa Senhora de Belém:

Rua Wilson Luiz Silvério Martins, 243Bairro Santana

Guarapuava - Paraná

Fone: (42) 3623-4406

Page 14: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

14 Janeiro e Fevereiro - 2016Pastorais e Movimentos

Tudo começou em BelémBelém no tempo em que Jesus nas-

ceu era uma pequena cidade, beirando o deserto da Judeia, a uns doze qui-lômetros de Jerusalém. E não é a toa que pastores foram convidados pelos anjos para adorarem o Menino Jesus, pois havia muitos pastores em Belém porque era um lugar apropriado para a criação de ovelhas. É que o deserto da Judeia, no inverno, época das chu-vas, floresce e os montes se cobrem com um tapete verde. Os arredores de Belém são muito férteis, adequados ao plantio de cereais, deve ser por isso que “Belém” significa “Casa do Pão”.

Maria vivia em Nazaré com seu es-poso José. José desde solteiro, já mora-va em Nazaré, mas sua família veio de Belém, ele era descendente, nada mais, nada menos, que do antigo e poderoso rei Davi, que nasceu em Belém.

Isso tem tudo a ver com as pro-messas da Bíblia. É que Deus havia prometido a Davi, através do profeta Samuel, um descendente cujo reino não teria fim. E olha que Davi viveu uns mil anos antes de José. Depois o profeta Miqueias também profetizou, a uns 700 anos antes de Jesus nascer: “E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo.” (Miq 5,2) Logo, Belém era pequena de ta-manho e grande de importância, assim como Maria, não é mesmo?! Ela mes-ma disse isso: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de ale-gria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-a-venturada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.” (Lc 1, 46 – 49)

Nossa Senhora de BelémNa época que Maria estava grávida

de Jesus, já pertinho de dar a luz, o im-perador de Roma, César Augusto, man-dou que todos os homens fossem fazer o recenseamento na cidade de origem de suas famílias, “recenseamento” é um tipo de cadastro onde eles diziam de que família provinham, de que região e onde viviam agora, quantos filhos tinham... Essas coisas. É que Roma, com seu po-deroso exército, tinha invadido Israel, o país de Jesus, e o rei queria contar seus súditos para cobrar mais impostos.

Foi por isso que a sagrada família teve que viajar para lá naquelas condi-ções: Maria grávida, sentada no lombo de um jumentinho, pois cavalos e car-ruagens eram coisas de ricos, por aque-las quentes montanhas, até Belém. Eles

percorreram uns 145 quilômetros, pela estrada antiga, romana, seguindo o ca-minho do rio Jordão.

Chegando em Belém, depois do re-censeamento, José procurou um lugar para passarem a noite, pelo jeito nin-guém mais de sua família vivia por ali. Como a pequena cidadezinha estava lo-tada, o único lugar que encontraram foi um estábulo, um tipo de caverna onde dormiam animais, foi ali que o Menino Jesus nasceu. A manjedoura, cocho como chamamos, onde os animais co-miam, serviu de bercinho. Foi o primei-ro presépio. Não foi a toa que o profeta Miqueias escreveu, uns 800 anos antes de Jesus nascer: “E tu Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum o me-nor dentre os principais lugares de Judá. Porque é de ti que há de sair o Chefe, que há de pastorear o meu povo, Israel.” (Miqueias 5,2)

E, porque Maria honrou a cidade de Belém passando uns dias por lá cui-dando de seu filhinho, em consideração a esses dias, ganhou um de seus títulos mais queridos para nós guarapuava-nos: Nossa Senhora de Belém.

E como Nossa Senhora de Belém veio parar em Guarapuava? Sabia que a estrela que está na

bandeira da cidade de Guarapuava faz referência à estrela de Belém?! Pois é! E que nossa cidade antes de se chamar Guarapuava, foi a “Freguesia de Nossa Senhora de Belém”?!

Os moradores mais antigos de Guarapuava contavam que a imagem veio de Portugal em 1818, trazida por Dona Laura Rosa da Rocha Loures. A caminho daqui, a expedição foi atacada por índios Kaingangs, às margens de um rio. Dona Laura fez a promessa que, se conseguisse sobreviver ao ataque, construiria uma capela para homena-gear Nossa Senhora. Foi ferida, mas sobreviveu, apesar de muito terem per-dido a vida no ataque, por isso esse rio passou a se chamar ”Rio das Mortes”.

Na verdade a construção da igreja já estava nos planos do Padre Francisco das Chagas Lima, ele sabia que a igre-ja uniria a comunidade e que a cidade cresceria ao redor dela. Padre Chagas desenhou a planta e inaugurou a

Catedral Nossa Senhora de Belém de Guarapuava em 1819. Que bom saber que as origens de nossa cidade estão fundamentadas na fé e na certeza de que temos uma Mãe do Céu. Espero em Deus que, nós guarapuavanos, nunca tratemos de Nossa Senhora de Belém apenas como um folclore ou pela sua importância histórica, pois ela é, pelas mãos da providência Divina, a padro-eira de nossa cidade. É a mesma mãe do Menino Jesus, que nos ama e cuida de nós, nos cobre com seu manto azul nos protegendo em seu colo maternal, nos conduzindo com seu cajado ao longo de todos esses anos, enquanto guarapuavanos, seus filhos amados. E, assim como a devoção a Nossa Senhora de Belém veio de nossos antepassados navegantes e marinheiros, de missioná-rios como Padre Chagas, também nós somos “navegantes”, passando por essa vida, onde, como disse Santa Teresinha do Menino Jesus: “A terra é nosso bar-quinho, não é nossa morada.” Nossa Senhora de Belém, rogai por nós.

Para Colorir:

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Janeiro e Fevereiro - 2016 15

Page 16: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

16 Janeiro e Fevereiro - 2016

Receita do MêsEMPADÃO DE BRÓCOLIS COM LEGUMES

Ingredientes:

Massa:• 8 colheres de margarina ou manteiga• 8 colheres de leite• 2 ovos• Sal a gosto• Farinha de trigo até dar ponto

Recheio:• 4 tomates• 1 cebola• 2 maços de brócolis• 4 batatas grandes• Milho verde e/ou ervilha• 2 cenouras• 3 dentes de alho• 250 gramas de carne moída• Cebolinha e salsinha a gosto

Modo de Preparo:

• Massa: Misturar todos os ingredientes e amassar até soltar das mãos. Abrir a massa e reservar.• Recheio: Refogar a carne moída com a cebola e o alho. Em seguida coloque os legumes picados em cubos e deixe cozinhar por 30 minutos com um pouco de água. Cuidado para não deixar muita umidade no recheio.• Montagem: Unte uma refratária, forre com uma camada de massa, coloque o recheio, mas não deixe umedecer muito. Cobrir com o restante da massa e pince-lar com as gemas dos ovos. Levar ao for-no médio por 45 minutos.

Líderes das Paróquias Nossa Senhora da Luz e Imaculado Coração de Maria se

reuniram em Quedas do Iguaçu para Assembleia Eletiva e confraternização. Na oca-

sião os padres Andrzej Wojteczek, Marek Figurski e Wieslaw Morawski, celebraram

a Santa Missa em ação de graças por todas as atividades realizadas pela Pastoral da

Criança em 2015, e enviaram as novas coordenadoras eleitas. Rosmarli K. da Silva

(Quedas do Iguaçu) e Romilda G. Frana (Espigão Alto).

Pastoral da Criança realiza encontro com coordenadores O evento contou com orações, palestras e tomadas de decisões, além de novas propostas que deverão ser postas em prática no ano de 2016.

Nos dias 24, 25 e 26 de novem-bro, foi realizada em Guarapuava, na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, o Encontro Diocesano para Coordenadores Paroquiais da Pastoral de Criança. Ao todo, 41 pessoas dos qua-tro decanatos da diocese participaram.

O evento contou com orações, pa-lestras e tomadas de decisões, além de novas propostas que deverão ser postas em prática no ano de 2016.

Na manhã de quarta-feira, 25, o jor-nalista Francisco Carboni, do Boletim Diocesano, ministrou uma palestra so-bre “Jornalismo Comunitário”. Durante sua explanação, ele comentou sobre a história da imprensa no mundo, com destaque para a imprensa brasileira e abordou com profundidade o assunto relacionado ao jornalismo nas comu-nidades. De acordo com Carboni, as pessoas precisam “cantar a sua aldeia”. “É preciso que as pessoas contem suas histórias, que falem de suas comunida-des. A partir disso, novos rumos podem ser traçados em se tratando de comuni-cação, mas o interessante mesmo é que cada um possa fazer sua parte”, frisou.

Segundo a proposta da Pastoral da Criança, o objetivo é incentivar que cada voluntário, em suas comu-nidades, possa registrar através de textos e fotos, suas atividades diárias e as divulgue, em princípio, usando as ferramentas básicas, tais como jornais locais e redes sociais.

Joceli de Fátima Ramos Zeni, co-ordenadora da Pastoral da Criança na diocese de Guarapuava e uma das or-ganizadoras do evento, destacou a im-portância de cada voluntário saber se expressar por texto ou fotografia. Para ela, a oficina com dicas básicas de jorna-lismo foi de extrema importância para os participantes e possibilitou aguçar a curiosidade e criatividade de cada um. “Através das dicas de jornalismo, os voluntários têm a possibilidade de re-gistras seus trabalhos e de divulgar, em forma de notícias os acontecimentos. A oficina de jornalismo foi de extrema importância”, considerou Joceli.

Durante a palestra, os participantes assistiram a vídeos e, ao final, fizeram exercícios escrevendo matérias. José Luiz dos Santos, do Centro Diocesano de Comunicação auxiliou nos trabalhos e, junto com os participantes, traba-lhou a elaboração de textos jornalís-ticos com os diferentes enfoques nas mais diferentes situações.

De acordo com Lígia Mara Vieira Zablocki, uma das coordenadoras da Pastoral da Criança na diocese, o en-contro foi de extrema importância, pois foi possível a troca de experiência entre os participantes além de ter a possibi-lidade de traçar as metas da Pastoral para 2016. “As palestras e oficinas nos proporcionaram momentos de grande aprendizado. Junto das pessoas dos quatro decanatos, pudemos traçar as novas metas da Pastoral (da Criança) para 2016 que promete ser um ano de trabalho intenso”, destacou Lígia.

Foto: CDC

Foto: Divulgação

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Janeiro e Fevereiro - 2016 17

Depois de termos iniciado o novo ano litúrgico católico no dia 29 de novembro com o primeiro domingo de advento, iniciamos, com a mente e o coração em Jesus Ressuscitado, o ano civil 2016. Para a diocese de Guarapuava o ano 2016 será um espaço fértil de muitas expectativas e realizações pastorais, uma vez que a 19ª Assembleia Dioce-sana, acontecida entre os dias 20 e 21 aprovou as temáticas a serem desen-volvidas como objetivos prioritários da pastoral nestes dois próximos anos. Tendo sido estabelecidos os temas pastorais e enunciados os objetivos, ficará por indicar ou escolher o em-basamento teórico (documentos, tex-tos, referências) que sustentem dou-trinalmente as ações, testemunhos, propostas, desdobramentos e discur-sos das atividades a serem realizadas. Esta base teórica ou doutrinal, que é abundante na Igreja Católica, pode ser encontrada, entre outros textos, nos documentos do Concilio Vaticano II, no Documento de Aparecida, nos ensi-namentos do magistério da igreja, se-jam do Santo Padre ou da Cnbb. Mas também, nos Padres da Igreja, nos teó-logos, nos pastoralistas, na pregação dominical dos padres, e nos textos do ensinamento ordinário dos bispos e catequistas. Um texto primordial, que jamais poderá ser ignorado é o Catecis-mo da Igreja Católica, base teórica da catequese e da atividade pastoral. E, claro, não é preciso lembrar, a Bíblia. Um limitante angustiante, para os católicos, os catequistas e líderes da ação pastoral é a ignorância, incompe-tência e desconhecimento da doutrina católica. Em uma sociedade da comu-nicação e do conhecimento é um con-tratestemunho, um escândalo e um impedimento para a ação missionária e a credibilidade da Igreja. Como pre-gar o Evangelho se não se sabe o que pregar? (Rm 10,17), o que viver? o que comunicar? o que defender? Os catequistas e os líderes religiosos não só devem estar providos de boa von-tade. Boa vontade não basta, é preciso ter conhecimento sobre os fundamentos da nossa fé; é preciso estudar, é preciso conhecer, falar, defender (e, claro viver) o que o catecismo da Igreja Católica nos propõe e ensina; é preciso estudar, aprender, reflexionar, revisar, avaliar, ponderar os conteúdos da nossa fé. Aqui entra o papel da comunidade paroquial e as pequenas comunidades ou grupos como meios de educação da fé, além de outras funções, como esco-las para o conhecimento, formação e testemunho da fé cristã. O Documento de Aparecida, nº 306, lembra: “Se queremos que as paróquias sejam centros de irradiação missio-

Em cerimonia realizada no dia 13 de dezembro de 2015, às 9 horas, na pa-róquia Divino Espírito Santo, na cidade de Pinhão, a irmã Valdomira dos Santos, religiosa da Caridade Social, procedeu ao juramento dos votos per-pétuos, durante a celebração da Santa Missa presidida pelo padre Claudemir Didek, bem como dos padres Jean Patrik Soares e Levi Jones Botke, dos familiares, da comunidade e das de-mais integrantes da Congregação.

Irmã Valdomira dos Santos. Ela é natural do município de Pinhão, onde nasceu no dia 27 de feverei-ro de 1981 na comunidade Faxinal dos Taquaras. É a sétima filha do casal Valdivino dos Santos e Maria Antônia de Lima (in memorian). Seus irmãos: Sebastião, João, Davina Terezinha, Linei, Natalina e Sirlei. Aos 11 anos de idade começou ajudar nos Círculos Bíblicos, mais tarde na Liturgia, Grupo de Jovens, Catequese, Pastoral da Criança, Associação de Moradores e como Educadora Popular na Alfabetização de Jovens e Adultos no Projeto PEPO (Projeto de Alfabetização de Posseiros).

Através de seu engajamento na comunidade sentiu-se chamada a dar uma resposta mais radical ao segui-mento de Jesus. Participou de encon-tros vocacionais, os quais ajudaram no discernimento de sua vocação, pois conheceu vários carismas e congrega-ções e fez sua opção. Em 2005 entrou na comunidade das Irmãs da Caridade Social, em Guarapuava, onde fez sua caminhada formativa: aspirantado, postulantado e noviciado e no dia 14

nária em seus próprios territórios, elas devem ser também lugares de formação permanente. Isso exige que se organizem nelas várias instâncias formativas que assegurem o acom-panhamento e o amadurecimento de todos os agentes pastorais e dos leigos inseridos no mundo”. Todos sabemos que, por mais que os projetos sejam cientificamente elabo-rados e planejados, se não existe uma estrutura, uma organização mínima, isto é, pessoas conhecedoras, líderes com saber doutrinal, estratégico, me-todológico e avaliativo que oriente o planejamento, as metodologias, o desenvolvimento das ações e as ava-liações e, motive e eduque, a boa von-tade dos líderes, dos catequistas e dos agentes de pastoral, sem isto, pronto aparece a fadiga, a falta de tempo, a desmotivação, o cansaço e o discurso abundante e vazio, sem conteúdo e o testemunho, principal força e vida da pastoral vira insignificante. A comunidade paroquial, ou as pe-quenas comunidades ou grupos pode-rão desempenhar melhor sua função educadora da fé com estruturas míni-mas (organismos, escola diocesana de pastoral, escolas de catequese, cen-tros de pastoral, etc, etc.), que propo-nham, a partir da realidade concreta da comunidade, conteúdos, metodo-logias, encaminhamentos, avaliações e motivações apropriadas em con-formidade com a pesquisa e a ciência pastoral proposta para a evangeliza-ção e a recristianização dos batizados da sociedade atual. Aqui a Pastoral da Educação tem um campo aberto para a sua ação e testemunho.

Acredita-se que o tema da 19ª as-sembleia diocesana “A conversão e a renovação paroquial,” com as suas prioridades definidas, acolhido, estu-dado, aplicado e vivido, por todos os católicos terá resultados magníficos na vida e prática religiosa, no exercício da cidadania, no respeito à natureza e na vivência da justiça e da paz dos católi-cos desta diocese.

Que a alegria e o dinamismo do Evan-gelho seja com todos: Priscila e Áquila.

Para ler: CONCILIO VATICANO II. A Igreja no mundo atual. (Gaudium et Spes) São Paulo: Paulinas, 2007.

Paroquia: comunidade educadora da fé Religiosa da Caridade Social professa votos perpétuos

de dezembro de 2008 fez sua Primeira Consagração de Vida. Nesse período a irmã Valdomira atuou na Pastoral da Criança e no Centro de Apoio à Família e atualmente está cursando o último ano do curso de Serviço Social.

Em seu agradecimento no final da celebração a religiosa pediu que to-dos continuassem rezando por ela, e dirigiu-se aos jovens dizendo: “A vida nos oferece muitas oportunidades e escolher uma direção depende de cada um. Jesus continua chamando e se você se sente chamado não tenha medo. Vale a pena dizer: EIS ME AQUI SENHOR! ENVIA-ME!”

Em preparação a Profissão Perpétua, foram visitadas as famílias da comunidade Faxinal dos Taquaras, Pinhão, comunidade onde ela nasceu e viveu até os 25 anos. Além das Irmãs da Caridade Social, colaboraram nessa missão o padre José Wert, os Membros Externos, a Juventude Caridade Social e outros leigos missionários. Foi uma experiência muito bonita! Chuva forte, barro, guarda-chuva, escorregões, fize-ram parte da missão.

Nos dias 05 e 06 de dezembro foram realizados encontros missio-nários vocacionais nos setores da pa-róquia Divino Espírito Santo. Foram dias de muita alegria, partilha de vida, reflexão e oração.

A vocação para a vida consagrada é uma resposta ao amor de Deus que ao chamar diz: “Tu és importante para mim, eu amo-te e conto contigo”. A resposta ao chamado de Deus exige um compromisso definitivo.

Fotos: Divulgação

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AcolhidaBoas vindasCanto

a) Rezando com a BíbliaO Senhor dos pobres (Sl 67,2-7)Animador – Levanta-se Deus; eis que se dispersam seus inimigos, e fogem diante deles os que o odeiam. Eles se dissipam como a fumaça, como a cerra que se der-rete ao fogo. Assim perecem os maus diante de Deus. Todos – É o pai dos órfãos e protetor das viúvas, esse Deus que habita num templo santo. Animador – Os justos, porém, se rejubi-lam e exultam em sua presença, e trans-bordam de alegria. Cantai a glória de Deus, cantai um cântico ao seu nome, abri caminho para o que em seu carro avança pelo deserto. Senhor é seu nome, exultai em sua presença. Todos – É o pai dos órfãos e protetor das viúvas, esse Deus que habita num tem-plo santo.Animador – É o pai dos órfãos e prote-tor das viúvas, esse Deus que habita num templo santo. Aos abandonados Deus preparou uma casa, conduz os cativos à liberdade e ao bem-estar; só os rebeldes ficam num deserto ardente.Todos – É o pai dos órfãos e protetor das viúvas, esse Deus que habita num tem-plo santo.

b) Apreendendo com a vidaAnimador – Nascido em Assunção, ca-pital do Paraguai, em 1576, São Roque Gonzales sempre se compadeceu com a realidade dos indígenas oprimidos, por isso ao se formar e ser ordenado Sacer-dote do Senhor, logo foi trabalhar como padre diocesano numa aldeia carente. São Roque, com 33 anos tornou-se mis-sionário jesuíta, e acompanhado com outros ousados missionários, aceitou a missão em meios aos indígenas.São Roque González aprendeu além das línguas indígenas, técnicas agrícolas, ma-nejo dos bois e vários outros costumes da terra. Os Jesuítas – bem ao contrário do que muitos contam de forma injusta – tinham como meta a salvação das al-mas, mas também a promoção humana, a qual era e é a consequência lógica de toda completa evangelização.

1º ENCONTROA OPÇÃO DE JESUS PELOS POBRES

São Roque criou várias reduções próxi-mas ao Rio Paraná e depois no Rio Gran-de do Sul, de modo especial na cidade de São Miguel. Certa vez numa dessas reduções que levavam os indígenas para a vida em aldeias bem estruturadas e protegidas dos colonizadores, Roque González com seus companheiros foram atacados, dilacerados e martirizados por índios ferozes que atearam fogo no corpo do missionário. O seu coração foi conser-vado apesar do fogo, e se encontra num relicário, numa Igreja em Assunção, capi-tal do Paraguai. Em 1988, o Papa João Paulo II canonizou os três primeiros mártires sul-america-nos: São Roque González, Santo Afonso Rodríguez e São João del Castillo.

c) Apreendendo com a BíbliaLeitor 1 – A Igreja da América Latina, a partir dos documentos de Medelin (1968) e Puebla (1979), passou a falar de opção preferencial de Jesus pelos pobres, isto é, Jesus em sua missão terrena fez uma opção fundamental em favor dos mais pobres e excluídos da sua época. Leitor 2 – O livro do Êxodo mostra um Deus que age como libertador: “Eu vi, eu vi a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi seu grito por causa de seus opressores; pois eu conheço as suas an-gústias. Por isso desci a fim de libertá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir desta terra para uma terra boa e vasta, terra que mana leite e mel” (Ex 3,7-8b). Essa tradição do Deus libertador se ex-pressa na profissão de fé do povo liber-tado: “Eu sou Iahweh teu Deus que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravi-dão” (Ex 20,2).Leitor 3 – A opção fundamental de Jesus pelos pobres significa que em sua mis-são, ele colocou-se de modo especial ao lado dos mais pobres e excluídos. Eram essas pessoas que estavam ao seu redor e que tinham preferência na sua prega-ção e ações. “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos alivia-rei” (Mt 11,28). Leitor 1 – Alguns textos dos evangelis-tas mostram com clareza a opção de Je-sus pelos pobres. Na parábola do grande banquete (cf. Lc 14,15-24), na parábola do julgamento final (cf. Mt 25,31-46), na cura dos leprosos (cf. Mt 8,2-4), dos ce-

gos (cf. Mc 8,22-26) e outros; na multi-plicação dos pães (cf. Lc 9,10-17), para saciar a multidão faminta, etc. Leitor 2 – Como continuadores do proje-to de Jesus precisamos resgatar essa op-ção em favor dos menos favorecidos.

d) A palavra de Deus ilumina• Canto de aclamação a Palavra de Deus• O leitor proclama a leitura bíblica: Lc 4,16-22

e) Apreendendo com a troca de idéias• O que você aprendeu com a história de São Roque Gonzales em favor dos pobres. • Você presta algum serviço em favor dos empobrecidos ou excluídos? Comente.• O Evangelho que ouvimos apresenta o programa de vida de Jesus? Comente so-bre a opção de Jesus pelos pobres, con-forme você ouviu.

f) Súplicas a DeusO animador motiva as preces espontanea-mente, e depois conclui com as orações: Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

ComunicadosAniversariantesPróximo encontro

Gesto de fé: preparar uma cesta ou algu-ma roupa para alguma pessoa pobre da comunidade, que realmente precisa de apoio. A arrecadação dos alimentos pode ser feita no próximo encontro.

g) Oração missionáriaTodos – Pai Nosso, Senhor da vida e do amor, enviaste o vosso filho para nos li-bertar das forças da morte e conduzir-nos no caminho da esperança. Movei-nos pelo dom do vosso Espírito! Fazei-nos discípulos e discípulas comprometidos com o anúncio do Evangelho em nossa Diocese. Fazei-nos missionários e mis-sionárias, caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs, acolhendo a to-dos com alegria; sobretudo, os jovens, os afastados, os pobres e os marginalizados. Senhora de Belém, intercedei junto ao vosso filho Jesus Cristo, para que sejamos fiéis ao nosso compromisso de discípulos e discípulas missionários. Amém!

Círculos Bíblicos

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Janeiro e Fevereiro - 2016 19

AcolhidaBoas vindasCanto

a) Rezando com a BíbliaA glória do Senhor (Sl 8, 1-5)Animador – Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso vosso nome em toda terra! Vossa majestade se estende, triunfante, por cima de todos os céus. Todos – Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso vosso nome em toda terra!Animador – Da boca das crianças e dos pequeninos sai um louvor que confun-de vossos adversários, e reduz ao silên-cio vossos inimigos. Quando contemplo o firmamento, obra de vossos dedos, a lua e as estrelas que lá fixastes: Que é o homem, digo-me então, para pensardes nele? Que são os filhos de Adão, para que vos ocupeis com eles? Todos – Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso vosso nome em toda terra!

b) Apreendendo com a vidaAnimador – Conta uma bela história, que certa feita um menino foi até o lo-cal do trabalho do seu pai e lhe pediu 50 Reais. O pai enfurecido logo foi di-zendo que não tinha dinheiro para gas-tar à toa e que tinha que saber cuidar do dinheiro, tão difícil de ganhar, e por fim pediu a criança para não atrapalhar seu trabalho. No outro dia, o pai refletindo melhor so-bre seu comportamento ríspido com o seu filho, quando esteve já estava dei-tado, foi até o seu quarto para dar 50 reais. Para sua surpresa notou que a já criança tinha guardado 50 reais. Chatea-do o pai foi dizendo que precisava uma hora de trabalho duro para ganhar cem reais e exigiu explicações do seu filho. Depois de levar uma bronca do seu pai por pedir dinheiro, a criança explicou “Pai eu estava procurando juntar cem reais para comprar uma hora do seu tempo. Para o Senhor jantar aqui em casa com a gente, e depois conversar e brincar um pouco.”

2º ENCONTROJESUS E AS CRIANÇAS

c) Apreendendo com a BíbliaLeitor 1 – Na época de Jesus as crian-ças não tinham importância alguma na sociedade. Os homens adultos é que costumam tomar as decisões de tudo. Caberia as crianças aprender a profissão do pai para um dia ser alguém na vida. Leitor 2 – As crianças não eram contadas como gente, mas como número, confor-me os evangelistas. “Ora, os que se ali-mentaram foram quatro mil homens, sem contar as mulheres e crianças” (Mt 15,38). Leitor 3 – Jesus criticou os líderes da sua época que se consideravam sábios, os quais usavam da inteligência e do poder para explorar as pessoas. “Pai Senhor do céu e da terra, eu te dou graças porque escondestes essas coisas aos sábios e in-teligentes as revelastes aos pequeninos” (Lc 10,21b). Leitor 1 – Ao mostrar a necessidade de acolher as crianças Jesus destaca a ino-cência e a pureza de coração das mes-mas. “Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criançinhas, não entrareis no Rei-no dos Céus” (Mt 18,3). Jesus adverte contra aqueles que fazem o mal a uma criança: “Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que atassem no pescoço a mó de um moinho e o lanças-sem no fundo do mar” (Mt 18,6). Leitor 2 – Em nossa sociedade muitas vezes as crianças são levadas a perder sua inocência, pelos meios de comuni-cação, pela propaganda apelativa, pelas músicas, pelos maus exemplos dos adul-tos, etc. Precisamos zelar mais das nos-sas crianças.

d) A palavra de Deus ilumina• Canto de aclamação a Palavra de Deus• O leitor proclama a leitura bíblica: Mt 18, 1-6

e) Apreendendo com a troca de idéias• O que a história acima ilustra sobre as crianças? • O que o evangelho ensina sobre a aco-lhida das crianças?• Será que as crianças de hoje tem a mesma cabeça das crianças na época de Jesus? E quais são as advertências, se-gundo o evangelho, para quem prejudi-car uma criança?

f) Súplicas a DeusO animador motiva as preces esponta-neamente, e depois conclui com as ora-ções: Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

ComunicadosAniversariantesPróximo encontro

Gesto de fé: organizar uma cestinha com alimentos ou brinquedos para algu-ma criança carente da comunidade.

g) Oração missionáriaTodos – Pai Nosso, Senhor da vida e do amor, enviaste o vosso filho para nos libertar das forças da morte e condu-zir-nos no caminho da esperança. Mo-vei-nos pelo dom do vosso Espírito! Fazei-nos discípulos e discípulas com-prometidos com o anúncio do Evange-lho em nossa Diocese. Fazei-nos mis-sionários e missionárias, caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs, acolhendo a todos com alegria; sobre-tudo, os jovens, os afastados, os pobres e os marginalizados. Senhora de Belém, intercedei junto ao vosso filho Jesus Cristo, para que sejamos fiéis ao nosso compromisso de discípulos e discípulas missionários. Amém!

Círculos Bíblicos

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20 Janeiro e Fevereiro - 2016

AcolhidaBoas vindasCanto

a) Rezando com a BíbliaSalmo messiânico (Sl 44,11-16)Animador – Escutai minha filha, olhai, ouvi isto: Esquecei vosso povo e a casa paterna! Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor! O povo de Tiro vos traz os vossos presentes, os grandes do povo vos pe-dem favores. Todos – Escutai minha filha, olhai, ouvi isto: que o Rei se encante com vossa beleza!Animador – Majestosa, a princesa real vem chegando, vestidas de ricos brocados de ouro. Em vestes vistosas ao Rei se di-rige, e as virgens amigas lhe formam cor-tejo; entre cantos de festas e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real. Todos – Escutai minha filha, olhai, ouvi isto: que o Rei se encante com vossa beleza!

b) Apreendendo com a vidaAnimador – Santa Josefina Bakita nasceu no Sudão, África, em 1869. Foi vendida como escrava várias vezes. Sofrendo inú-meras humilhações, tortura entre outros danos físicos e psicológicos, chegou até esquecer seu próprio nome. Foi levada como escrava para Itália. Por fim, um ca-sal que tinha sua guarda, resolveu a en-tregar aos cuidados das Irmãs de Santa Madalena de Canossa. Em 1890, com 21 anos recebeu o batismo e passou a viver com as freiras. Na ocasião do batismo ga-nhou o nome de Josefina.Depois de sentir muita clareza do cha-mado a vida religiosa, em 1896 Josefi-na consagrou-se inteiramente a Deus a quem chamava carinhosamente de “Patrão”. Em toda sua vida como irmã deu prova de bondade. Serviu a Deus no convento como cozinheira, bordadeira e porteira. Sua humildade, doçura, sorri-so no rosto e confiança em Deus, foram méritos presentes na vida de Bakita que encantaram muita gente.Santa Josefina Bakita morreu em 1947. E no ano de 1992, o papa João Paulo II a declarou santa.

3º ENCONTROJESUS E AS MULHERES

c) Apreendendo com a BíbliaLeitor 1 – Segundo os evangelistas, algu-mas mulheres acompanhavam a missão de Jesus e o ajudavam com seus bens (cf. Lc 8,1-3). Aos pés da cruz algumas mu-lheres se faziam presente amparando Je-sus (cf. Mc 15,40-41).Leitor 2 – Com efeito, as mulheres tiveram um lugar muito especial na missão de Je-sus. Ele se admirou com o exemplo de fé de uma mulher Cananéia: “Disse-lhe, en-tão, Jesus: Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada” (Mt 15,28). Leitor 3 – Lembremos que foi uma mu-lher samaritana, a primeira mulher mis-sionária, que deu testemunho de Jesus, fora de Israel, em terra estrangeira. “Muitos foram os samaritanos daquela cidade que creram nele por causa da pa-lavra da mulher, que lhes declarara: Ele me disse tudo quanto tenho feito” (Jo 4,39). Segundo o Evangelho Maria Ma-dalena e outras mulheres foram as pri-meiras testemunhas da ressurreição de Jesus (cf. Mc 16,1-11). Leitor 1 – Jesus reconheceu a dignidade da mulher e por isso condenou o ma-chismo da época que reduzia o seu valor. Conforme o evangelista Lucas Jesus foi criticado por sua postura: “Se esse ho-mem fosse profeta, bem saberia quem e qual e mulher que o toca, pois é pecado-ra” (Lc 7,39b). Porém, Jesus desconcerta o machismo do fariseu Simão: “E voltan-do-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me destes água para lavar os pés; mas esta, com suas lágrimas, regou-me os pés e en-xugou-os com seus cabelos” (Lc 7,44). Leitor 2 – Infelizmente o machismo e a violência contra a mulher é uma dura realidade no seio de muitas famílias. Fala-se em violência física (agressão no corpo) e violência psicológica (através de palavras, insultos, ameaças, etc.). Os dados de jornais ainda apresentam tudo isso como uma triste realidade.

d) A palavra de Deus ilumina• Canto de aclamação a Palavra de Deus• O leitor proclama a leitura bíblica: Jo 8,1-11

e) Apreendendo com a troca de idéias• O que a história acima nos ensina sobre santa Josefina Bakita e os sofrimentos de uma mulher escrava?• Qual é a lição de Jesus no evangelho acima sobre a mulher e aqueles que a condenavam?• Você conhece alguma mulher que sofre a violência em casa? Conhece as leis civis sobre o direito da mulher? O que poderia fazer para ajudar?

f) Súplicas a DeusO animador motiva as preces espon-taneamente, e depois conclui com as orações: Pai Nosso... Ave Maria... Gló-ria ao Pai...

ComunicadosAniversariantesPróximo encontro

Gesto de fé: visitar alguma mulher da comunidade que leva uma vida sofrida e sofre desprezo. Se possível levar a ela uma lembrançinha religiosa ou algo que ela esteja necessitando. g) Oração missionáriaTodos – Pai Nosso, Senhor da vida e do amor, enviaste o vosso filho para nos li-bertar das forças da morte e conduzir-nos no caminho da esperança. Movei-nos pelo dom do vosso Espírito! Fazei-nos discípulos e discípulas comprometidos com o anúncio do Evangelho em nossa Diocese. Fazei-nos missionários e mis-sionárias, caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs, acolhendo a to-dos com alegria, sobretudo os jovens, os afastados, os pobres e os marginalizados. Senhora de Belém, intercedei junto ao vosso filho Jesus Cristo, para que sejamos fiéis ao nosso compromisso de discípulos e discípulas missionários. Amém!

Círculos Bíblicos

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Janeiro e Fevereiro - 2016 21

Acolhida Boas vindasCanto

a) Rezando com a BíbliaMagnificat (Lc 1,46-55)Todos – A minha alma glorifica o Se-nhor. Meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. Doravante todas as gerações me proclamarão Bem-aven-turada. Porque o Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome. Animador – A sua misericórdia se esten-de de geração em geração sobre aqueles que o temem. Ele manifesta maravilhas com o seu braço: dispersa corações orgu-lhosos. Derruba o trono dos poderosos, e exalta os humildes. Todos – Aos famintos ele enche de bens. Despede os ricos de mãos vazias. Socorre seu povo, seu servo, lembrando sua própria misericórdia. Como havia pro-metido aos nossos Pais, em favor de Abraão e de sua descendência para sempre.

b) Apreendendo com a vidaAnimador – Diz uma historinha, que um homem ganancioso, um dia saiu de casa, em busca de encontrar o poder. Depois de andar muito tempo, buscan-do aquilo que achava mais importante para sua vida, numa encruzilhada, apa-receu alguém vestido de túnica dou-rada, brilhosas e reluzentes. Era nada mais que o Poder, o que há tanto tem-po o homem procurava. O homem avarento abraçou o poder e pediu que garantisse sua amizade. Perce-bendo a paixão doentia daquele homem, o Poder lhe prometeu dar tudo o que precisasse dali em diante. O homem qua-se enlouqueceu de tanta alegria. E a partir daquele momento, o homem ganancioso começou a trocar as coisas em nome do poder: trocou amizades por dinheiro, trocou os bens, trocou a mulher, trocou a família e tudo o que podia. Caindo numa vida desenfreada comprou amigos que o protegessem, comprou o direito, comprou a fé; e por fim comprou as autoridades para que o defendessem, quando errava. Um dia, quando caminhava, sentiu fortes

4º ENCONTROJESUS E SUA FAMÍLIA: MARIA E JOSÉ

dores e foi tomado por uma fraqueza que o fez cair por terra. Apavorado o homem avarento gritava por socorro, chamando seu amigo Poder. Sem obter resposta do seu amigo, o homem passou a gritar, pe-dindo socorro à família, que no passado ele havia trocado pelo Poder. No entanto, o que surgiu a sua frente foi alguém que trajava vestes escuras, dos pés a cabeça. Esse alguém estra-nho era a morte, a qual pôs um ponto na história daquele homem com essas palavras: “O poder é ilusório. Acima dele está eu, a morte, que um dia aca-ba com as festinhas ilusórias. Infeliz-mente, hoje você morre caído na beira da estrada, sem o carinho da família, a qual você abandonou em nome das ilusões do seu amigo Poder”.

c) Apreendendo com a BíbliaLeitor 1 – A família de Jesus: Maria e José constituem-se uma família unida. Na fé a família do Senhor encontra a força neces-sária para a caminhada. “Despertando, José fez o que o anjo lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa. E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus” (Mt 1,24-25). Leitor 2 – Maria e José estavam unidos na defesa da vida do menino Jesus, diante das ameaças da violência do rei Herodes que queria matar a criança. “José levan-tou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e fugiu para o Egito” (Mt 2,14). Leitor 3 – O amor de Maria e José se re-velava no cuidado para com o menino Jesus. Quando Jesus ficou no templo, seus pais pensando que havia se perdido, preocupados procuraram aflitos até en-contrá-lo (cf. Lc 2,41-52). Leitor 1 – O evangelista confirma que Je-sus, na condição de filho, era submisso aos seus pais: Maria e José. “Em segui-da, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas essas coisas no seu coração” (Lc 2,51). Leitor 2 – Maria como mulher e mãe exemplar, acompanhou Jesus durante toda sua vida. Desde o nascimento em Belém (cf. Lc 1-2), no primeiro milagre em Caná da Galileia (cf. Jo 2,1-11); e aos pés da cruz, no calvário: “Junto à cruz de

Jesus, estavam de pé sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).

d) A palavra de Deus ilumina• Canto de aclamação a Palavra de Deus• O leitor proclama a leitura bíblica: Lc 2,1-14

e) Apreendendo com a troca de idéias• O que a história acima ilustra sobre as consequencias do desprezo à família?• Como você caracteriza a família de Je-sus? Quais são os valores presentes na Sagrada Família?• Quais são os valores que deve estar presente na sua família?

f) Súplicas a DeusO animador motiva as preces espon-taneamente, e depois conclui com as orações: Pai Nosso... Ave Maria... Gló-ria ao Pai...

Comunicados AniversariantesPróximo encontro

Gesto de fé: o animador motiva uma ou duas pessoas para dar um testemunho da importância da família na vida, ou al-gum exemplo de superação em família.

g) Oração missionáriaTodos – Pai Nosso, Senhor da vida e do amor, enviaste o vosso filho para nos li-bertar das forças da morte e conduzir-nos no caminho da esperança. Movei-nos pelo dom do vosso Espírito! Fazei-nos discípulos e discípulas comprometidos com o anúncio do Evangelho em nossa Diocese. Fazei-nos missionários e mis-sionárias, caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs, acolhendo a to-dos com alegria, sobretudo os jovens, os afastados, os pobres e os marginalizados. Senhora de Belém, intercedei junto ao vosso filho Jesus Cristo, para que sejamos fiéis ao nosso compromisso de discípulos e discípulas missionários. Amém!

Círculos Bíblicos

Page 22: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

22 Janeiro e Fevereiro - 2016Reflexões Dominicais

5º Domingo do Tempo Comum

O CHAMADO DE JESUS NOS TOCA, DESAFIA E LEVA À MISSÃO

A liturgia do 5º Domingo do Tempo Comum leva-nos a refletir sobre o cha-mado feito a cada um de nós e sobre a nossa missão. Desde o Batismo somos vocacionados para uma missão na co-munidade cristã e qual tem sido a nossa resposta? Estamos dando uma resposta generosa às palavras de Jesus, ou ain-da respondemos de modo parcial, com medo de assumirmos maiores compro-missos e de darmos a vida pelo Evan-gelho? Levamos a sério as propostas de Jesus, temos coragem de deixar as redes do egoísmo e nos lançarmos à missão?

A Primeira Leitura apresenta-nos o relato da vocação do profeta Isaías. O profeta vê, faz a experiência de Deus, sente-se pequeno diante da grandeza e da glória do Senhor. Todo vocaciona-do passa pelo encontro com o Senhor: se não se faz esta experiência, a fé vai se mantendo somente pelo costume ou tradição, torna-se mesquinha ou fria, perde o sentido. Diante de Deus, dian-te das suas propostas, somos pequenos e pecadores, como o profeta. Porém, a “brasa” vem do Senhor para nos purifi-car, a graça do Espírito Santo vem para nos ajudar. Desse modo, depois de se es-cutar a voz de Deus e os seus apelos não nos é permitida outra resposta senão esta: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).

O Evangelho apresenta Jesus à margem do lago de Genesaré e entran-do na barca de Simão para ensinar o povo. Com este gesto, Jesus entrava na vida de Simão, para que depois Simão e os seus companheiros fizessem parte da vida e da missão de Jesus: trata-se da dimensão do encontro que dá a vida um novo sentido e um novo rumo. Em seguida, Jesus dá uma ordem absurda àqueles pescadores experientes que não tinham conseguido pescar nada naquela noite: manda avançarem de novo às águas e lançarem as redes. A Palavra de Jesus quase sempre nos pa-rece absurda: faz-nos deixar o como-dismo, quando o desejo é aproveitar

Is 6,1-2a.3-8 | 1Cor 15,1-11 | Lc 5,1-11

07 de fevereiro de 2016

Seminaristas: André Ricardo Santos Lima, Felipe Geraldo Madureira, Rodrigo Campanharo e Padre Felipe Fabiane.

a vida; faz-nos partilhar, quando pare-ce melhor ter de tudo para si; faz-nos arriscar seguindo uma missão, quando temos nossas certezas e queremos se-gurança na vida.

A pesca é abundante, a experiência da grandeza de Deus toca o coração, em-bora apavore, faça tremer, mostre que somos tão pequenos diante daquilo que o Senhor quer nos confiar. Quem se sen-te tocado, desestabilizado, muitas vezes quer fugir e se afastar, quer dar descul-pas. Então, a Palavra de Jesus é de novo muito forte: “Não tenham medo!” Quais são nossos receios? Por que tantas vezes queremos ficar na praia, ao invés de nos arriscarmos nas profundezas do mar? O que parece nos impedir de avançarmos na vida e na missão?

Na Primeira Leitura, Deus pergunta-va: “Quem irá por nós?” Agora no Evan-gelho, Jesus também confere a missão: “De agora em diante vocês serão pesca-dores de homens”. Que responsabilida-de bonita e, ao mesmo tempo, quanta nobreza: sentir-se convocado pessoal-mente, sentir-se valorizado pelo Senhor para uma missão grande e bela. “Pescar homens”, mais do que arrebanhar para a fé e para a Igreja, significa ajudá-los a sair do mar do mal, da vida no pecado, ajudá-los a deixarem o egoísmo, a misé-ria, a tristeza, a vida imersa nas angús-tias, no vazio, nos caminhos errados. Nós que sempre temos escutado a voz de Jesus, como temos vivido esta mis-são? Ou ainda não soubemos “sair da nossa praia”?

A reflexão do Evangelho precisa continuamente nos tocar, mesmo que a reflexão sobre vocação pareça ser algo de outros tempos. É preciso lamentar que a maioria dos jovens pense hoje apenas no futuro em termos de car-reira profissional: é preciso pensar na missão. Quem segue a própria missão, quem ouve a voz de Jesus, quem dá a vida pelos irmãos está no verdadeiro caminho para a felicidade.

1º Domingo da Quaresma

QUARESMA: COM CRISTO, TEMOS A FORÇA PARA VENCER AS

TENTAÇÕES DO MAL

Adentramos ao Tempo litúrgico da Quaresma. Esse tempo é entendido como o grande retiro espiritual para cada um de nós, pois nos é pedido o silêncio, a oração, o jejum, a penitên-cia e principalmente a conversão. Os textos bíblicos de cada domingo da quaresma são um convite ao recolhi-mento e à mudança de vida. A Quares-ma, como contemplação do Cristo que sofre a tentação no deserto; que vive a acolhida festiva na entrada de Jerusa-lém; a Ceia da Nova Aliança com seus discípulos; a agonia no horto; e por fim, a prisão, condenação e morte de cruz, nos colocam ao lado de Cristo que faz um grande sacrifício pela humanidade. Contemplemos a Cristo neste tempo de conversão; aprendamos dele as virtu-des para bem viver a santidade e fazer deste tempo, um tempo de renovação da vida e do coração.

Na Primeira Leitura, do Livro de Deuteronômio, é apresentada a situa-ção do povo de Deus, que por Ele foi ouvido. Antes eram escravos, sofriam as duras penas da vida oprimida no Egito. Clamaram a Deus, esperaram nele, e Ele os atendeu. Hoje, cantam louvores e prostram-se em adoração ao Deus que os libertou. Agora vivem numa terra de alegrias, onde corre lei-te e mel. Sinal de que Deus faz passar do sofrimento para a felicidade, da es-cravidão do pecado e do mundo para a liberdade plena. Assim, o tempo qua-resmal deve ser para o homem: um tempo onde se viva a transformação do pecado, da escravidão e do erro para uma vida nova com Deus no seu reino, para que se sinta, então, a ver-dadeira liberdade na vida da graça.

Dt 26,4-10. | Rm 10,8-13 . | Lc 4,1-3

14 de fevereiro de 2016

Seminaristas: André Ricardo Santos Lima, Felipe Geraldo Madureira, Rodrigo Campanharo e Padre Felipe Fabiane.

Na Segunda Leitura, Paulo escre-vendo aos Romanos afirma que aqueles que confessarem a fé em Jesus, e que de fato viverem essa fé em seus corações, serão salvos. Essa é uma promessa de salvação que exige a colher o nome de Cristo. É Ele o autor da salvação e salva os que nele confiam e creem.

O Evangelho relata a tentação so-frida por Jesus no deserto. O deserto já é por natureza o lugar de ficar sozi-nho, e por isso meditar sobre a vida. Jesus está no deserto. O deserto é lugar de encontrar-se consigo mes-mo. Jesus, no tempo em que ficou no deserto orava e jejuava. Parecia que estava ficando fraco! Só parecia. Para Jesus aquele momento foi de fortale-cimento; tanto o foi que conseguiu su-portar as tentações do diabo.

Satanás o tentou com a própria escritura. Queria que Jesus o adorasse, que traísse o amor de seu Pai, queria que Jesus tivesse a atitude que qualquer homem fraco na espiritualidade teria: ceder às tentações do espírito maligno. No entanto, Jesus foi mais forte que as forças do mal. Permaneceu sempre fiel a Deus, o Pai. Para provar como deve ser a vivência cristã. Adão, quando tentado pelo demônio junto com Eva, não resis-tiu. Agora, para desfazer o efeito nega-tivo que o pecado fez no mundo, Cristo destrói o pecado e o mal, se entrega na cruz, partlha e doa a sua própria vida à humanidade e não aceita as propostas mundanas do inimigo.

Com Cristo, na vida e no sofrimen-to, devemos permanecer fiéis a Deus. Só assim o pecado não nos tomará a fe-licidade e a vida eterna. Aproveitemos, pois, este tempo propício da quaresma pra converter sempre mais nosso cora-ção a Deus, e afastarmo-nos do pecado.

Page 23: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

Janeiro e Fevereiro - 2016 23

2º Domingo da Quaresma 3º Domingo da Quaresma

A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS

Neste segundo domingo da Qua-resma, as leituras nos convidam a re-fletir sobre a nossa “transfiguração”, a nossa conversão à vida nova de Deus; nesse sentido, são-nos apresentadas al-gumas pistas. Além disso, é importante ter presente que o projeto libertador de Deus em Jesus não se realiza através de esquemas de poder e de triunfo, mas através da entrega da vida e do amor. É esse o caminho que nos conduz, a nós também, à transfiguração em homens e mulheres novos.

O contexto da Primeira Leitura que ouvimos é que, diante de Deus, Abraão lamenta-se porque ele está velho e o seu herdeiro será um servo – Eliezer. A resposta de Abraão é confiar totalmen-te em Deus, aceitar os seus projetos e se colocar ao serviço dos desígnios do Senhor. Isto deixa entrever que Abraão confia em Deus totalmente e isto pode servir para nós mesmos nos questionar-mos: é esta mesma confiança total que marca a minha relação com Deus? A res-posta que Deus nos dá sempre é segura, pois o Deus que se revela a Abraão é um Deus que se compromete com o ho-mem e cujas promessas são garantidas, gratuitas e incondicionais. Diante disto, somos convidados a construir a nossa existência com serenidade e confiança, sabendo que no meio das tempesta-des que agitam a nossa vida Ele está lá, acompanhando-nos, amando-nos e sen-do a nossa rocha segura.

Na Segunda Leitura, Paulo na prisão agradece aos Filipenses a preocupação manifestada, dá notícias, exorta-os à fi-delidade e põe-nos de sobreaviso em re-lação aos falsos pregadores do Evange-lho de Jesus. As duras palavras de Paulo resultam da sua revolta diante daqueles que, com a sua intolerância, com o seu orgulho e autossuficiência, confundiam os cristãos e punham em causa o essen-

DEUS AGE EM NOSSA VIDA E EM NOSSA HISTÓRIA

Neste Terceiro Domingo da Qua-resma somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: Deus propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus.

O texto da Primeira Leitura apre-senta-nos o chamamento de Moisés, convidado a ser o rosto visível da liber-tação que Deus vai levar a cabo. Para Is-rael, o Êxodo é o modelo e paradigma de todas as libertações. A partir desta expe-riência, Israel descobriu a pedagogia do Deus libertador e soube que Ele está vivo e atuante na história humana. Deus age no coração e na vida de todos os que lutam para tornar este mundo melhor. Na libertação do Egito, os israelitas – e, através deles, toda a humanidade – des-cobriram a realidade do Deus salvador e libertador. Deus age na nossa vida e na nossa história através de homens de boa vontade, que se deixam desafiar por Deus e que aceitam serem seus instru-mentos na libertação do mundo.

Na Segunda Leitura, Paulo apresen-ta a história do Povo de Deus do Antigo Testamento. Os israelitas foram todos conduzidos por Deus (a nuvem), passa-ram todos pela água libertadora do Mar Vermelho, alimentaram-se todos do mesmo maná e da mesma água do ro-chedo “que era Cristo”, ou que era uma imagem de Cristo que viria para saciar toda sede; mas isso não evitou que a maior parte deles ficasse prostrada no deserto, pois o seu coração não estava verdadeiramente com Deus e cederam à tentação dos ídolos.

Gn 15,5-12.17-18 | Fl 3,17-4,1 | Lc 9,28b-36 Ex 3,1-8a. 13-15 | 1Cor 10, 1-6. 10. 12 | Lc 13, 1- 9

21 de fevereiro de 2016 28 de fevereiro de 2016

Seminaristas: André Ricardo Santos Lima, Felipe Geraldo Madureira, Rodrigo Campanharo e Padre Felipe Fabiane.

Seminaristas: André Ricardo Santos Lima, Felipe Geraldo Madureira, Rodrigo Campanharo e Padre Felipe Fabiane.

cial da fé: o Evangelho não é o cumpri-mento de ritos externos, mas a adesão à proposta gratuita de salvação que Deus nos faz em Jesus.

No Evangelho, ouvimos o relato da transfiguração de Jesus. Ele tinha anunciado que era necessário que fos-se levado à morte e ressuscitasse ao terceiro dia. Além disso, havia falado das exigências para segui-lo: se alguém o quisesse seguir que tomasse a cruz e mais ainda, os discípulos esperavam um Messias político que tomasse um trono terreno. Deste modo, os discípu-los encontravam-se bastante confusos e até mesmo desanimados. A transfigu-ração do Senhor é um consolo.

A transfiguração ficou muito gra-vada na mente dos três apóstolos que estavam com Jesus. Ele, Jesus, continua dando-nos o consolo para podermos continuar caminhando e para que nunca desistamos. É preciso que façamos mui-tos atos de esperança, e para agir assim, é necessário ter presente que, a nossa força vem do Senhor, nele nós espera-mos. Ele que nos dá fé, ânimo e força para caminhar e agir na caridade.

Interessante perceber que os dis-cípulos da transfiguração são os mes-mos do Monte das Oliveiras, ou seja, os da alegria são também os da agonia. É preciso acompanhar o Senhor em suas alegrias e em suas dores. As alegrias preparam-nos para o sofrimento e o sofrimento por e com Jesus nos dá ale-gria. Os discípulos, que estavam desani-mados diante do Mistério da Cruz, são consolados por Jesus na transfiguração e preparados para os acontecimentos futuros, como o sofrimento e agonia do Horto das Oliveiras. Portanto, pratique-mos atos de esperança e caridade, e re-cordemos que Deus está conosco sem-pre e viver na certeza de que podemos sempre falar com Deus.

Assim também os Coríntios, embora tenham recebido o Batismo e participa-do da Eucaristia, não tinham a salvação garantida: não bastavam os ritos, não basta a letra. Apesar do cumprimen-to das regras, os sacramentos não são mágicos: não significam nada e não realizam nada se não houver uma ade-são verdadeira à vontade de Deus. Aos “fortes” e “autossuficientes” de Corinto, Paulo recorda: o fundamental, na vivên-cia da fé, é levar uma vida coerente com as exigências de Deus e viver em verda-deira comunhão com Deus.

O Evangelho contém um convite a uma transformação radical da existên-cia, a uma mudança de mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte.

O Evangelho de hoje situa-nos, já, no contexto da “viagem” de Jesus para Jerusalém (cf. Lc 9,51 – 19,28). Mais do que um caminho geográfico, é um caminho espiritual, que Jesus percorre rodeado pelos discípulos. Durante esse percurso, Jesus prepara os seus seguido-res para que entendam e assumam os valores do Reino de Deus (mesmo quan-do as palavras de Jesus se dirigem às multidões, como é o caso do episódio de hoje). Pretende-se que, terminada esta caminhada, os discípulos estejam pre-parados para continuar a obra de Jesus e para levar a sua proposta libertadora a toda a terra. É este caminho de amor e de libertação que somos chamados a percorrer neste tempo, a fim de renas-cermos com Jesus, como homens e mu-lheres novos, renovados no amor. Que o Senhor sempre nos ilumine.

Reflexões Dominicais

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24 Janeiro e Fevereiro - 2016

4º Domingo da Quaresma 5º Domingo da Quaresma

CELEBREMOS ALEGREMENTE O AMOR MISERICORDIOSO DO SENHOR

Neste Quarto Domingo do Tempo

da Quaresma a Igreja celebra o chama-

do “Domingo da Alegria”. No período

quaresmal celebra-se a conversão, no

entanto, o espírito de conversão não

seja plenamente sóbrio, mas também

tem sua alegria. Neste domingo celebra-

mos a alegria porque existe uma grande

certeza: a salvação está próxima! Jesus

se encaminha para a paixão e morte,

mas, sobretudo para a Ressurreição;

momento este que é motivo de alegria.

Neste espírito celebramos na liturgia

quaresmal a felicidade da salvação.

Na Primeira Leitura do Livro de Jo-

sué nos é relatado o grande mistério da

bondade de Deus. Depois de terem dei-

xado a vida escrava no Egito, o povo de

Deus caminha para a terra prometida. Lá

chegando, trabalha a terra para sobrevi-

ver dos seus frutos. Enquanto não houve

o tempo suficiente para que a terra dê

os frutos mediante o trabalho das mãos

humanas, são as mãos divinas que ali-

mentam o povo, com o maná do céu. Na

falência do homem, Deus o ajuda! Deus

atende nas suas necessidades mais pro-

fundas. Os israelitas, depois de fazer a

terra produzir para a vida de seu povo,

podem, então, exaltar a Deus que não

os abandonou no tempo de carência.

Deus sempre preenche o que falta ao

homem na sua pequenez. Confiemos,

pois na bondade infinita de Deus para

neste confiança total nunca sermos por

Ele abandonados.

NÃO É A OBSERVÂNCIA DA LEI QUE SALVA, MAS A FÉ EM JESUS CRISTO

A liturgia deste Domingo é muito rica e profunda para nós cristãos. Ques-tiona até mesmo as nossas próprias con-cepções e ideias e, propõe mudança de mentalidade e conversão. As leituras e o Evangelho suscitam reflexões que nos incomodam e movem a nossa interiori-dade ao amor e a misericórdia.

A Primeira Leitura nos convida a contemplar a obra nova de Deus em nos-sas vidas e em nossa caminhada rumo a Pátria Celeste. O novo êxodo que Deus realizará em favor de seu povo, como nos relata o profeta Isaías, será ainda mais maravilhoso do que o êxodo do Egito. Isso significa para nós nova vida em Cristo Jesus que nos dá sempre uma nova chance para recomeçar.

Neste recomeçar podemos contar com a força e com a luz de Jesus, pois Ele é nosso amigo fiel e misericordioso que, nunca se esquece de nós. Ele está sempre ao nosso lado e esperando-nos para que confiemos em seu amor. Por-tanto, deixemos de lado aquilo que é velho em nossa vida, que não agrada a Deus e acolhamos a novidade que o Senhor tem para cada um de nós. Para tanto, estejamos com o nosso coração aberto para acolher a sua novidade que é de alegria e esperança a todos nós.

Na Segunda Leitura, o apóstolo Paulo nos deixa claro que não é a ob-servância da lei que nos garante a sal-vação ou a aquisição de méritos me-diante os rituais físicos, mas a partir da fé em Cristo há um novo modo de ser servo. O mérito de ser “quanto ao selo, perseguidor da Igreja” é considerado “perda”, porque o bem supremo é Cris-to. A partir dessa mudança radical de vida Paulo dedicou todas as suas forças em busca do “prêmio celeste”.

Js 5,9a.10-12. | 2Cor 5,17-21. | Lc 15,1-3.11-32 Is 43,16-21 | Fl 3,8-14 | Jo 8, 1-11

06 de março de 2016 13 de março de 2016

Seminaristas: André Ricardo Santos Lima, Felipe Geraldo Madureira, Rodrigo Campanharo e Padre Felipe Fabiane.

Seminaristas: André Ricardo Santos Lima, Felipe Geraldo Madureira, Rodrigo Campanharo e Padre Felipe Fabiane.

Na Segunda Leitura, da Carta de Paulo aos Coríntios, é ensinado para nós que só em Jesus Cristo temos vida nova. Tudo é novo a partir da ressurreição de Cristo. Em Cristo fomos reconciliados, e em seu Nome somos embaixadores dessa reconciliação misericordiosa. É, portanto, nosso dever, principalmente neste tempo da quaresma transmitir Cristo e sua misericórdia ao próximo, principalmente os mais sedentos da re-conciliação com Deus.

No Evangelho de Lucas nos é relata-do o amor infinito de Deus. Jesus conta a parábola do filho pródigo, ou do Pai misericordioso, e com essa mensagem de perdão e misericórdia aquece os co-rações que estão esfriados pelo fecha-mento e pela cólera. Nada vale mais que a vida e a comunhão, que a fraternidade e o perdão. São esses os ensinamentos que Jesus transmite ao contar tal situa-ção. Os bens não podem comprar a fe-licidade, mas a felicidade pode ser dada como presente por quem entende que os bens são passageiros e que eterna é somente a misericórdia do Senhor.

Nós cristãos devemos ser tão mise-ricordiosos como o Pai. E tão humildes quanto o filho. Precisamos encontrar no amor, a maior das heranças que se possa receber. Não busquemos, pois, aos bens que passam, mas aos bens eternos que já aqui podemos vivenciar: o amor, a fra-ternidade, o perdão e a caridade miseri-cordiosa. Sejamos misericordiosos como o Pai, sobretudo nesse ano santo da mi-sericórdia. Dessa forma o tempo quares-mal será de muito proveito para nossas almas que almejam receber tão grandio-sa misericórdia que vem de Deus.

O Papa Francisco nos recorda na Bula de Proclamação Extraordinário do Ano da Misericórdia, que a conversão a Cristo muda radicalmente a compreen-são de justiça do apóstolo: “Paulo agora põe no primeiro lugar a fé, e não a lei. Não é a observância da lei que salva, mas a fé em Jesus Cristo, que, pela sua morte e ressureição, traz a salvação com a misericórdia que justifica”. Ou seja, a justiça de Deus é a libertação do pecado, a justiça de Deus é o seu perdão.

No Evangelho segundo São João, os escribas e fariseus colocam o Mestre em uma situação difícil: a misericórdia ou a justiça para com a mulher adúl-tera? Diante dessa situação acusariam Jesus de inimigo da lei de Moisés e de Deus. O problema consiste na não aco-lhida da Palavra, ou do Verbo de Deus. Por isso não importava a situação da-quela pobre mulher que ia ser apedre-jada, pois se rejeitava a Palavra.

A atitude de Jesus nos convida a pas-sar da lei que deve ser executada para a lei que deve ser interiorizada a partir da própria responsabilidade. “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”. As palavras de Jesus mostram que a lei maior é o amor. Ele vai além da lei, sua missão é olhar com mi-sericórdia. Novamente é preciso recordar a mensagem do Papa Francisco: “Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude da misericórdia. A mise-ricórdia será sempre maior do que qual-quer pecado, e ninguém pode colocar limite ao amor de Deus que perdoa”.

Portanto, a mensagem para nós cris-tãos deste Domingo é que tenhamos em nossas famílias, em nossos trabalhos, em qualquer lugar um olhar de miseri-córdia. É perceptível que Jesus fala mais da importância da fé e do amor que da observância da lei. Vivamos de coração aberto à sua palavra e deixemo-nos sur-preender pelo Senhor.

Reflexões Dominicais

Page 25: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

Janeiro e Fevereiro - 2016 25

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

O DESPOJAMENTO E A ENTREGA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Celebramos neste dia o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. Somos, assim, convidados a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanida-de, fez-se servo dos homens, deixou-se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos.

Na Primeira Leitura percebemos a figura do servo sofredor. Servo este que é chamado por Deus para testemunhar no meio das nações a Palavra da salva-ção. Em primeiro lugar, a missão que este “profeta” recebe tem claramente a ver com o anúncio da Palavra. O pro-feta é o homem da Palavra, através de quem Deus fala; a proposta de reden-ção que Deus faz a todos aqueles que necessitam de salvação ecoa na palavra profética. O profeta é inteiramente mo-delado por Deus e não opõe resistência à Palavra que Deus lhe confia; mas tem de estar, continuamente, numa atitude de escuta de Deus, para que possa de-pois apresentar – com fidelidade – essa Palavra de Deus para os homens.

Em segundo lugar, a missão pro-fética realiza-se no sofrimento. É um tema conhecido da literatura profética: o anúncio das propostas de Deus provo-ca resistências que geram quase sempre dor e perseguição. No entanto, o profeta não se demite: a paixão pela Palavra é maior que o sofrimento.

Em terceiro lugar, vem a expressão de confiança no Senhor, que não aban-dona aqueles a quem chama. A certeza de que não está só, mas que tem a força de Deus torna o profeta mais forte do que a dor e o sofrimento. Por isso, o pro-feta “não será confundido”.

Na Segunda Leitura percebemos o exemplo de Cristo. Ele abriu mão do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos ho-mens, até ao dom da vida. É esse mesmo

Is 50,4-7 | Sl Fl 2,6-11 | Lc 23,1-49

20 de março de 2016

Seminaristas: André Ricardo Santos Lima, Felipe Geraldo Madureira, Rodrigo Campanharo e Padre Felipe Fabiane.

caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe. O hino mostra o contraste entre Adão (o homem que desobede-ceu) e Cristo (o Homem Novo). A atitu-de de Adão trouxe fracasso e morte; a atitude de Jesus trouxe exaltação e vida.

Cristo aceitou fazer-se homem, as-sumindo com humildade a condição hu-mana, para servir, para dar a vida, para revelar totalmente aos homens o ser e o amor do Pai. Não deixou de ser Deus; mas aceitou descer, fazer-se servidor, para garantir vida nova para os homens. Esse “abaixamento” assumiu um escân-dalo: Ele aceitou uma morte infamante – a morte de cruz – para nos ensinar a suprema lição do serviço, do amor radi-cal, da entrega total da vida.

O Evangelho convida-nos a contem-plar a paixão e morte de Jesus: é o mo-mento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravi-dão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total. Com a chega-da de Jesus em Jerusalém e os aconteci-mentos da Semana Santa, chegamos ao fim do “caminho” começado na Galileia.

Tudo converge, no Evangelho de Lucas, para Jerusalém: é aí que deve irromper a salvação de Deus. Em Jeru-salém, Jesus vai realizar o último ato do programa enunciado em Nazaré: da sua entrega, do seu amor afirmado até à morte, vai nascer esse Reino de homens novos, livres, onde todos se-rão irmãos no amor; e, de Jerusalém, partirão as testemunhas de Jesus, a fim de que esse Reino se espalhe por toda a terra e seja acolhido no coração de todos os homens.

Portanto, procuremos olhar com carinho e amor para a entrega de Cris-to na cruz, a qual no trouxe a redenção e a remissão dos pecados. Sigamos o exemplo de despojamento de nosso Senhor, e busquemos em tudo realizar a vontade do Pai.

Domingo da Páscoa na Ressureição do Senhor

O CRISTO RESSUSCITADO, CERTEZA DA VITÓRIA DO AMOR

A celebração da Páscoa da Ressur-reição do Senhor quer ajudar a despertar em nós a reflexão a partir da experiência da Ressurreição, a partir do encontro com o Ressuscitado. Quais as atitudes que a Ressurreição de Jesus gera em nós? Qual a esperança que passamos a ter? Qual a novidade que Cristo Vivo gera em nosso interior? Essas questões precisam mexer conosco. A Páscoa de Jesus é o que de mais extraordinário aconteceu na história, pois nos revelou o amor de Deus que vence tudo, até mesmo o pecado e a morte. Mas para que este fato também gere algo belo e extraordinário nas nos-sas vidas, precisamos ter muita fé.

As leituras desse domingo de Páscoa nos mostram que a Ressurreição, que a vitória da vida sobre a morte, a vitória de Deus sobre a força do mal, enchem os co-rações de alegria e esperança e nos dão força para testemunhar o amor vencedor do Senhor. Somente consegue ser uma testemunha convincente aquele que fez a experiência do encontro com o Ressus-citado e que viveu experiências capazes de vencer os “próprios túmulos” do mal, do pecado, do egoísmo, da falta de fé. Quem não viveu a Ressurreição e não viu nascer dentro de si uma criatura nova, pode até falar bonito da Ressurreição, mas não conseguirá conquistar os outros.

A Primeira Leitura nos apresenta o testemunho convicto de Pedro na casa de Cornélio, um testemunho que conse-guiria ganhar toda uma família para a fé em Cristo. Pedro lembra que Jesus andou pelo mundo fazendo o bem e curando os oprimidos, e que, mesmo tendo sido morto, ressuscitou ao terceiro dia. Pedro não estava somente fazendo um discur-so, ou lembrando-se dos grandes feitos do Senhor: estava falando da grande experiência de Deus que tiveram e que, agora continuava, pois, com a esperança renovada, ele e os outros apóstolos, con-

At 10,34.37-43 | Cl 3,1-4 | Jo 20,1-9

27 de março de 2016

Seminaristas: André Ricardo Santos Lima, Felipe Geraldo Madureira, Rodrigo Campanharo e Padre Felipe Fabiane.

seguiam continuar os sinais do amor de Deus entre as pessoas.

A Palavra de Deus mostra que a Res-surreição não é simplesmente um novo acontecimento desligado de tudo o que aconteceu antes na vida de Jesus. Quan-do Jesus ressuscitou todo o bem que ele fez foi levado à perfeição: todos os gestos de amor, de misericórdia, todas as curas de Jesus encontraram uma resposta defi-nitiva, que foi a vitória sobre todo tipo de mal, sobre a realidade do pecado e sobre a morte. Dessa maneira, quem se entrega pelo bem dos irmãos, quem passa a vida fazendo o bem e manifestando o amor de Deus aos outros está já começando a res-suscitar com Jesus. Contra todo medo e desesperança, a Ressurreição é a grande certeza de que tudo o que realizamos de bom não é algo vão.

O Evangelho continua a falar da ex-periência da vitória da fé e do amor, con-tra o desespero e a descrença. Quando Maria Madalena vai ao sepulcro e não vê o Senhor bate-lhe o desalento, por não se encontrar o corpo do seu Senhor. Na ver-dade, ali esta mulher está representando as pessoas desorientadas ou desespera-das que não conseguem crer que a morte foi vencida. Pedro talvez não conseguisse superar a visão da morte da cruz como um grande fracasso e não pôde crer. O outro discípulo, sim, viu todos os sinais, compreendeu a morte de Jesus, como a sua grande vitória do seu amor e pôde sentir que o amor de Deus é vencedor.

Hoje nós temos várias posturas dian-te do Cristo Ressuscitado. Para muita gente Jesus é um grande fracassado e o caminho cristão é um grande fracas-so: importa ter o sucesso e a riqueza no mundo. Para quem se encontra com Cris-to Vivo, o Ressuscitado que proclama a vitória da entrega, da doação e do amor, é a grande certeza da nossa vitória. Com ele, sempre podemos encher o mundo de esperança. Cremos e vivemos, desde já, a Ressurreição?

Reflexões Dominicais

Page 26: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

26 Janeiro e Fevereiro - 2016Jubileu - 50 anos

ARQUITETURA: Detalhes da Nova Catedral Nossa Senhora de Belém transformam a obraCom uma iluminação privilegiada por causa da fachada em vidro, a Nova Catedral é referência arquitetônica na Região. Dom Giovanni Zerbini acompanha a execução dos projetos.

Em mais um passo importantíssi-mo rumo à conclusão das obras, a Nova Catedral Nossa Senhora de Belém, rece-beu, no mês de dezembro a finalização da montagem dos bancos. Além deste trabalho considerado de suma impor-tância, pois oferece conforto a todos os fiéis que participam das celebrações, as obras internas não param. Detalhes no piso estão em fase de conclusão, bem como do forro e o projeto de iluminação considerado um dos mais bonitos em se tratando de arquitetura. Com a vasta fachada em vidro, a luz que incide na Nova Catedral é transformadora fazen-do com que as lâmpadas sejam consi-deradas apenas adereços durante o dia, pois a luz natural tem cem por cento de aproveitamento. A igreja é considerada por arquitetos e engenheiros especialis-tas no assunto como uma das que tem maior aproveitamento de luz solar. Isto, além de gerar muita economia em se tratando de consumo de energia elétrica é tida como uma dádiva em se tratando de beleza arquitetônica.

Com a presença do bispo emérito de Guarapuava, Dom Giovanni Zerbini, do pároco da Catedral, padre Acácio Evêncio de Oliveira, as arquitetas da cidade de Umuarama, Norte do Paraná, Caroline Salgueiro Marques Fenato e Angela Carolina Laino, discutiram os detalhes de acabamentos das obras. Especialistas em projetos arquitetônicos de igrejas, as duas trabalham com afinco nos detalhes de finalização da Nova Catedral.

Caroline frisou que o momento é de tomadas de decisões em se tratando da arquitetura interior. “Este é um pro-jeto pensado em conjunto com muitas pessoas. Ao longo desses dias, vamos estudar os elementos que comporão

o interior da Igreja para depois, em conjunto, decidirmos como tudo será feito”, disse a arquiteta.

O arquiteto responsável pelo proje-to da Catedral, Paulo Ernesto Siqueira Martins relatou que haverá detalhes em madeira, principalmente no presbitério. De acordo com ele, a madeira é um ele-mento que casa perfeitamente com ou-tros detalhes em pedra ou metal e tem o potencial de se destacar e oferecer acon-chego. “Haverá detalhes em lambril no presbitério. Este detalhe fará toda a diferença. Ainda estamos conversando com as arquitetas que estão trabalhan-do no projeto, com o pároco da Catedral e com Dom Giovanni. Vamos chegar a um ponto em comum para que a obra da Catedral seja a mais bela possível”, defendeu Paulo Ernesto.

A cada dia que passa a transforma-ção da Nova Catedral Nossa Senhora de Belém se torna mais visível na cidade. Sua beleza transcende ao físico, ao tocável. Contemplar cada detalhe da obra torna-se tarefa Divina, digna de vivenciar um sonho.

Com muitas curvas, simulando um desenho do Espírito Santo, a arquitetu-ra moderna é uma referência na Região.

O objetivo é que as obras sejam concluídas até a data de comemora-ção do Jubileu de Ouro da diocese de Guarapuava, celebrado em 2016.

“Ainda temos muitos compromis-sos a serem cumpridos, principalmen-te compromissos financeiros, mas as comunidades estão nos ajudando e muito. Eu não me canso de agradecer a todos os que abraçaram esta causa. Com fé em Deus e muito trabalho, va-mos conseguir entregar este presente para o povo de Guarapuava”, ressal-tou padre Acácio.

Cronograma de visitas da imagem de Nossa Senhora de Belém

Cada paróquia leva até a próxima. O horário marcado para a chegada é as 19h, com exceção da primeira paróquia que buscará, com sua delegação, a imagem na Catedral na missa das 9h30.

Santa TerezinhaSanta CruzDivino Espírito Santo Santuário de SchoenstattSant’Ana

Nossa Senhora Aparecida (Campina do Simão)São Sebastião (Goioxim)Santa Clara (Candói)São Pedro Apóstolo (Foz do Jordão)Nossa Senhora de Belém (Reserva do Iguaçu)

São Roque (Boa Ventura de São Roque)Sant’Ana (Pitanga)Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Pitanga)Santo Antônio (Manoel Ribas)Senhor Bom Jesus (Cândido de Abreu)Imaculada Conceição (Rio Branco do Ivaí)

São João Batista (Nova Laranjeiras)Nossa Senhora da Luz (Espigão Alto do Iguaçu)Imaculado Coração de Maria (Quedas do Iguaçu)Santo Antonio de Pádua (Rio Bonito do Iguaçu)

02/0213/0227/0212/0319/03

02/0213/0227/0213/0324/03

02/0213/0227/0205/0312/0323/03

02/0220/0205/0319/03

Decanato Centro

Decanato Pinhão

Decanato Pitanga

Decanato Laranjeiras

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Janeiro e Fevereiro - 2016 27Jubileu - 50 anos

Celebração abre Ano Jubilar da diocese de GuarapuavaSimultaneamente, todas as paróquias e comunidades se uniram em oração na noite de 16 de dezembro para celebrar meio século de criação da diocese de Guarapuava.

Em uma celebração marcante e emocionante, na noite do dia 16 de de-zembro, foi aberto oficialmente o Ano Jubilar da diocese de Guarapuava. A data marca os 50 anos de criação da diocese. Em junho de 2016, por sua vez, será celebrado meio século de ins-talação da Instituição. Neste período, conhecido como Jubilar, muitos serão os momentos de celebração e partilha.

O pároco da Catedral Nossa Senhora de Belém, padre Acácio Evêncio de Oliveira, destacou que é motivo de muita alegria este período. Segundo ele, é um momento de refle-xão e partilha que se estenderá por todo o ano de 2016 quando se fecha o ciclo das comemorações jubilares. “Estamos muito felizes por este mo-mento que estamos vivendo. O Ano Jubilar é uma época de festa e de muita alegria. Comemoramos meio século de celebração e partilha junto à nossa comunidade. Convidamos a todos para que se unam a nós em oração, reflexão e muito amor. É um momento de agradecimento, de mui-ta Graça”, comemorou padre Acácio.

A celebração que foi presidida pelo bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, e concelebrada pelo terceiro bispo de Guarapuava, Dom Giovanni Zerbini, SDB, além de ter contado com a presença de vários pa-dres do decanato Centro, teve muitos momentos emocionantes que reme-moram a criação da diocese.

O casal Zélia e Raul Rodrigues, que há muito colaboram com os trabalhos na Catedral Nossa Senhora de Belém, destacaram que a história de suas vidas se mescla à história da diocese. Eles se casaram no mesmo ano em que a Instituição foi implantada. Segundo destaca Raul, muitos são os aconteci-dos da época que chamaram a atenção das pessoas da comunidade. Ele evi-dencia o entusiasmo de Dom Frederico Helmel, SVD, primeiro bispo e suas características desbravadoras. “Ele era um homem que não temia nada. Tinha total capacidade de se integrar às comunidades. Ele, de fato fazia parte desta terra mesmo tendo nascido na Europa. Amava intensamente a dioce-se de Guarapuava”, contou.

Simultânea à missa, que teve iní-cio às 19h30 do dia 16 de dezembro, todas as paróquias e comunidades da diocese também se uniram em ora-ção e agradecimento pelos 50 anos de graças alcançadas. O coordenador do Centro Diocesano de Comunicação (CDC), padre Itamar Abreu Turco, destacou que a união pela oração en-tre todas as paróquias e comunidades foi um gesto de amor e agradecimento. Ele frisou que “as orações são funda-mentais na celebração deste meio século da nossa comunidade”. Padre

Itamar também classificou como im-portantíssimo o período jubilar. Para ele, as comunidades precisam estar sempre unidas em oração e partilha em qualquer época que seja, mas prin-cipalmente agora, nesta época impor-tantíssima para a diocese.

O bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, reforça que o momento é muito importante para todos, pois reflete a verdadeira missão que se tem em se tratando de evange-lização. Ele destaca que a data provoca em todas as pessoas a motivação para que se continue trabalhando com afin-co em favor da fé que é a maior de to-das as missões.

“É uma data que nos provoca para que continuemos trabalhando com afinco, com fé, a missão que nós recebemos para fazer acontecer esta igreja particular de Guarapuava, que chamamos de diocese. É um momento de oração, de darmos as mãos para levar à frente a missão para muitos outros que darão continuidade a esta presença tão valiosa no Paraná e no Brasil”, refletiu Dom Wagner.

Durante a celebração, a Bula de Criação da diocese foi lida. Na homi-lia, Dom Wagner destacou as minú-cias pelas quais passa o processo de criação de uma nova diocese. Segundo ele, há muitas discussões acerca das necessidades locais e os reais efeitos que a nova instituição causará na co-munidade, bem como, suas benesses. “Uma diocese nasce da necessidade de uma região, de uma comunidade. Há muitas discussões prévias acerca das realidades religiosa, social, de saúde e tantos outros pontos. Antes da criação de uma diocese, há tam-bém conversa com a diocese à qual esta pertencia para que o desmem-bramento não acarrete em proble-mas. Eu digo que é uma luta muito grande para se criar uma instituição deste porte. Manter esta instituição também é outro grande desafio”, dis-correu o Bispo.

Como primeira atividade em co-memoração ao Ano Jubilar em 2016, a Festa da Padroeira Nossa Senhora de Belém, que será realizada em fevereiro, se destaca como ponto de partida para as festividades e celebrações. No dia 24 de janeiro do próximo ano, uma novena fará parte da abertura do Ano Jubilar.

Em meio século de existência, a diocese de Guarapuava convida a to-dos para que juntos, celebrem a maior de todas as dádivas, que é a vida. Para este gesto, todos estão convidados a partilhar os momentos de alegria e ternura com as bênçãos de Nossa Senhora de Belém.

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28 Janeiro e Fevereiro - 2016

HISTÓRIA DA PARÓQUIA A religiosidade chega às ter-

ras onde hoje se situa o município de Prudentópolis juntamente com seus primeiros habitantes responsáveis pelo início da colo-nização da Região. Sabe-se, atra-vés de pesquisas e história oral, que a primeira capela erguida no lugar foi por volta de 1860 no bairro Rio dos Patos. A capela de Nossa Senhora da Conceição do Rio dos Patos pertencia à paró-quia Santo Antonio de Imbituva. Em 1883, um paulista de nome Firmo Mendes de Queirós, che-gou com o objetivo de explorar as terras e constituir um povoado. Com o nome de São João do Rio Claro, iniciaram-se as constru-ções das casas. Este povoado ra-pidamente cresceu e passou a ser chamado de “Vilinha”. Em 1884, com o incentivo do padre italia-no José Stumbo, foi construída a primeira capela, a qual recebeu como padroeiro São João Batista, pelo fato de Firmo Mendes de Queirós e sua família serem devo-tos deste santo. Esta capela estava ligada à paróquia Nossa Senhora das Graças e ocasionalmente era atendida pelos padres do Verbo Divino de Guarapuava.

Em 1896, a Vilinha ele-vou-se à categoria de distrito de Guarapuava, com o nome de São João de Capanema. Logo após, o Doutor Cândido de Abreu, Diretor do Núcleo Colonial Federal, deno-minou-a de Prudentópolis em ho-menagem a Prudente de Morais, então Presidente da República.

Em 1900, foi fundada a pri-meira capela do Rito Ocidental Romano ou Rito Latino, dedica-da a São João Batista pelo padre Antonio Ryman, vindo da Polônia. Juntamente com ele vieram tam-bém algumas famílias de imigran-tes poloneses que se estabeleceram na colônia em busca de terras para a prática da agricultura e pelo cli-ma da região que era parecido com o clima europeu. Traziam consigo toda a fé e sua religiosidade cristã, misturando-se aos demais brasi-leiros e imigrantes ucranianos e alemães. Padre Antonio Ryman foi o primeiro vigário da igreja de São João Batista.

Em 1905, o padre Antonio Ryman deixa a cidade e, em seu lugar chega o padre Francisco Chylaszek. Foi o padre Francisco quem buscou recursos e autori-zou a construção da nova igreja.

Jubileu - 50 anos

Paróquias ajudam a contar a históriaNo Jubileu de Ouro, o júbilo

é também de quem contribui diretamente para com a história da diocese de Guarapuava. Numa série de reportagens em

homenagem aos cinquenta anos da Diocese as paróquias contam suas histórias que se entrelaçam com a história das pessoas, fundindo-se com a existência dos municípios.

Porém não houve concordância entre poloneses e alemães e por isso foram construídas duas igre-jas. A igreja dos poloneses era feita de madeira, atual Santuário Nossa Senhora das Graças. Enquanto que a outra foi cons-truída na Praça Firmo Mendes de Queiros, com edificação em alvenaria, atual matriz São João Batista. Esta obra foi julgada bala e imponente pelo estilo colonial que permanece conservado ori-ginalmente até os dias atuais. Durante muitos anos a matriz de São João Batista foi chamada de “Igreja dos Alemães”.

Em 05 de março de 1906, atra-vés da Lei 615, Prudentópolis dei-xa de ser distrito de Guarapuava e em 12 de agosto de 1906 consegue sua emancipação política e instala-se oficialmente como município. Com a separação geopolítica entre os municípios de Prudentópolis e Guarapuava, houve também o desmembramento da Igreja de São João Batista que ago-ra, não mais pertencia à Matriz Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava. Com o decreto de 07 de junho de 1906, o Bispo Dom Duarte Leopoldo da Silva nomeia e empossa como pároco o padre Jacinto Miesopust e como vigá-rio paroquial o padre Francisco Chylaszek. Um ano depois tam-bém chega a Prudentópolis o padre Bayer, vindo de Cracóvia, Polônia. Assim, sucessivamente os Padres vicentinos, tanto vin-dos da Polônia, como formados e ordenados no Brasil, servindo a Congregação da Missão Província do Sul, passam a desempenhar sua missão e atendem aos paro-quianos dispendendo dedicação e carinho, segundo consta da histó-ria. Desde então foram nomeados 23 párocos.

Em 24 de junho de 1915, ini-ciaram-se as novenas em louvor a São João Batista, padroeiro de Prudentópolis. Houve a instala-ção das tradicionais barraquinhas que, com o tempo tornaram-se pontos de grande devoção e tra-dição na paróquia. Desde então, e com o passar dos tempos, as no-venas e os festejos de São João se transformaram no maior evento religioso da região. Milhares de pessoas dos municípios vizinhos e de outras regiões do país viajam a Prudentópolis para participar das novenas, apreciar a fogueira, a grande queima de fogos de arti-

fícios, os tradicionais binguinhos, a dança das quadrilhas e uma variedade de atrações que ocor-rem durante os nove dias de festa e celebração. Além dos festejos religiosos, os visitantes marcam presença no pavilhão onde, todos os anos, se instala a praça de ali-mentação. Lá, a degustação de co-midas típicas é algo marcante. Há uma grande variedade de petiscos e lanches preparados na hora por representantes das Pastorais e Movimentos. Estes costumes in-serem a paróquia no roteiro do turismo paranaense, tornando-se um dos lugares mais procurados para visitação na metade do ano.

NOVENAS

Durante muitos anos, as novenas eram realizadas dentro da igreja que ficava lotada de fiéis que chegavam de todas as comu-nidades do município. A liturgia e os cantos em louvor ao padroeiro eram animados pelos grupos das comunidades do interior que par-ticipavam com oração e cantos sempre com a exímia execução de peças sinfônicas usando os mais variados instrumentos mu-sicais. O acordeom tornou-se um dos instrumentos tradicionais na região e, nas celebrações religio-sas, não foi diferente. Devido às raízes europeias do povo, o som da sanfona, instrumento musical muito popular naquela região, foi facilmente incorporado em Prudentópolis, já com a adesão de novos ritmos e arranjos brasi-leiros. Tudo isso, deu uma iden-tidade à cidade que é conhecida até fora do Brasil por sua música e apresentações coreográficas.

As barraquinhas com ven-das dos produtos típicos eram instaladas no pavilhão e ao re-dor da igreja. No início, estas eram construídas de madeira, de forma improvisada. Com o passar do tempo, foi adotada a estrutura de metal para a mon-tagem das mesmas com cober-tura de lona ou tecido de seda. Esta mudança tinha o propósito de oferecer maior conforto e segurança tanto para os vende-dores quanto para os visitantes.

Com o passar dos anos, devi-do à grande adesão das pessoas, a igreja tornou-se pequena para tantos fiéis que queriam partici-par das novenas. Durante as ce-lebrações, muita gente precisava ficar do lado de fora.

Para acabar com o descon-forto dos participantes, a equipe organizadora, inspirada nas estru-turas das barraquinhas, decidiu por montar uma grande tenda no período de festas. Nesta tenda, se-riam realizadas as celebrações reli-giosas e também as apresentações artísticas do evento. A ideia deu grandes resultados, segundo os organizadores e foi adotada como estratégia nos períodos festivos.

Paróquia São João Batista do município de Prudentópolis.

Um século de existência e evangelização.

Todos os anos, um parque de diversões é montado na Rua Rui Barbosa atrás da igreja, que fica fechada durante o período.

Em 2015, foi comemorado o centenário da tradicional fes-ta em louvor ao padroeiro São João Batista.

Através de pesquisas históri-cas, constatou-se que a primeira edição da festa do padroeiro de Prudentópolis foi realizada ofi-cialmente nove anos depois que a localidade passou à categoria de município. A pesquisa apontou também, que esta edição das co-memorações só ocorrera 31 anos depois da construção da primeira capela consagrada ao padroei-ro. Desta forma, destaca-se que, desconsiderando a categoria de Paróquia e levando em conside-ração a construção da capela em si, o centenário da igreja São João Batista de Prudentópolis ocorreu no ano de 2006.

Como acontece em muitos municípios do Brasil, a história do padroeiro de Prudentópolis se mescla à história do município. A adesão das pessoas da comunida-de a estas comemorações é muito gratificante, de acordo com as vá-rias equipes que trabalham para a organização do evento que acon-tece, todos os anos, na semana do dia 24 de junho, dia de São João Batista. A festa do padroeiro de Prudentópolis é considerada, atu-almente, como uma das maiores do gênero no Sul do Brasil.

Em vésperas de comemo-ração dos cinquenta anos da diocese de Guarapuava, ter uma paróquia centenária e com raízes profundas no Cristianismo, como a de Prudentópolis, sem deixar, portanto, de evidenciar os esfor-ços de sua gente é motivo de mui-ta comemoração e júbilo.

As celebrações de grandes proporções que acontecem em Prudentópolis é o resultado do esforço e dedicação de muita gente que se alegra cada vez mais por ter a oportunidade de aco-lher pessoas de vários lugares em seu meio e partilhar com estas a verdadeira mensagem de amor e confraternização como semente plantada por Jesus Cristo.

Evangelizar é se abrir ao novo, sem, no entanto, perder de vista o ponto de partida. Ao

logo deste século de existência, a paróquia São João Batista de Prudentópolis contou com a de-dicação de muita gente que levou ao pé da letra a missão de servir a Deus através de obras com base no sonho de muitos que se torna realidade na medida em que os esforços são somados.

Através de uma nota, a co-munidade de Prudentópolis ex-pressou sua gratidão pelas pessoas que fazem da Igreja um organismo vivo e transformador de vidas. Por conta dos cem anos de existência da Paróquia São João Batista, foi composto o seguinte texto:

“Este é um momento espe-

cial de ação de graças para a paróquia São João Batista. Da mesma forma este momento es-pecial se estende para toda a co-munidade Prudentópolis. Foram muitos, que ao longo destes cem anos, dedicaram suas vidas, seu tempo, suas capacidades e seus esforços para que esta festa che-gasse a um século de existência.

Recordamos com carinho os precursores, aqueles que ini-ciaram essa caminhada e todos aqueles que Deus já chamou pra si. Sem distinção, nossa gratidão eterna pelos trabalhos realizados na construção desta Paróquia e a dedicação aos festejos de São João Batista. Nossos agradeci-mentos àqueles que atualmente realizam seus trabalhos nas di-versas pastorais, aos noveneiros, às comunidades do interior, ao CPP, COPAE, a toda a comunida-de, enfim, pelo incansável esforço e dedicação. De forma especial, os agradecimentos aos nossos incansáveis padres Vilson Paulo Longo, Eliezer Okonosky e ao pároco, padre Joelcio Saibot, que com seu entusiasmo, dinamismo e alegria incentivam e motivam a todos para que prossigam nessa missão de celebrar e estar sempre a serviço de Deus não só nas comemorações do cen-tenário, mas sempre. Podemos então imaginar como tudo co-meçou. A fundação da paróquia e a origem da festa de São João Batista se misturam à história de Prudentópolis, da qual todos nós fazemos parte. Nós, nossos pais, avós e bisavós. Afinal, quem não se lembra da infância na festa de São João?”, diz a nota.

Foto: Divulgação

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Janeiro e Fevereiro - 2016 29Acontece

Abertura das Portas da Misericórdia em GuarapuavaDom Antônio Wagner da Silva, SCJ, destacou que

“O Ano da Misericórdia é para nossa satisfação e partilha sempre junto dos irmãos. Não é possível ser misericordioso sozinho”.

Em uma grande celebração, realiza-da no dia 14 de dezembro, às 19h30, a Abertura das Portas da Misericórdia em Guarapuava. Com a Catedral Nossa Senhora de Belém lotada, o bispo dio-cesano Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, presidiu a celebração que contou também com a participação do bispo emérito Dom Giovanni Zerbini, SDB, além de padres das 47 comunidades pa-roquiais da diocese, religiosos, religiosas, além das pessoas da comunidade.

Em sua homilia, Dom Wagner evi-denciou a atitude do Papa Francisco de primar pela Misericórdia com a aber-tura das portas ao perdão. Ele ressalta que ser misericordioso “é ter a capa-cidade de olhar ao nosso redor e nos ver refletidos no rosto do irmão”. Dom Wagner destacou que o encontro com

a realidade é atitude fundamental para que se possa viver o Cristianismo em sua essência. “Como Cristãos, somos chamados a ir ao encontro da reali-dade. As portas abertas têm um sig-nificado enorme para nós, pois assim como abrimos as portas das nossas casas a quem estimamos, devemos abrir nossos corações que é a Casa de Deus, para a Misericórdia em Cristo. Através da pessoa de Jesus Cristo, po-demos sentir a santificação dos nossos atos”, frisou o bispo.

Em toda a história da Igreja, pela primeira vez, não será preciso ir a Roma para receber as indulgências referentes à passagem pela Porta Santa. As Graças Jubilares poderão ser recebidas em qualquer diocese do mundo. No Vaticano, as Portas da

Misericórdia foram abertas no dia 08 de dezembro. O ato é uma iniciativa do Papa Francisco que tem como lema do seu pontificado a Igreja em Saída e a prática da Misericórdia em todas as circunstâncias da vida. A abertura da Porta Santa pelas dioceses permite que muito mais pessoas possam fazer suas penitências e receber a indulgên-cias neste que é um Ano Santo.

O vice-presidente da CNBB, Dom Murilo Krieger, explica que a expressão “Porta Santa” se refere propriamente às quatro Portas Santas das Basílicas Papais: São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros, que ficam sempre fechadas e são abertas somente por ocasião de um Ano Santo. Porém, em cada dioce-se, na Catedral ou em Santuário, será aberta a Porta da Misericórdia.

Seguindo o apostolado da Misericórdia, em mais um ato ímpar neste Ano Jubilar, o Papa Francisco concedeu também, a todos os sacerdo-tes, a faculdade de absolver o pecado do aborto. A mensagem traz as refle-xões sobre alguns pontos que o Papa considera importantes para que a ce-lebração do Ano Santo seja “um ver-dadeiro momento de encontro com a misericórdia de Deus”.

“Espero que a indulgência jubilar chegue a cada um como uma experiên-cia genuína da misericórdia de Deus, que vai ao encontro de todos com o rosto do Pai que acolhe e perdoa, es-quecendo completamente o pecado cometido”, refletiu o Pontífice.

“Assim como abrimos as portas das nossas casas a quem estimamos, devemos abrir nossos corações.”

Dom Wagner

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30 Janeiro e Fevereiro - 2016

O artigo anterior (Boletim 440, 12/2015: 30), do estudo sobre a mística, fico esclarecido o compromisso cristão e político do místico. Hoje, nos deteremos sobre um dos grandes místicos atuais que indicam, com a sua vida, exemplo, palavra e martírio, um caminho fértil y promissó-rio no seguimento de Jesus ressuscitado tendo como marco sociológico, espiritual e iluminador da existência cristã a vida si-lenciosa de Jesus em Nazaré.

Carlos de Foucauld é um desses cris-tãos que Deus suscita periodicamente para direcionar, entusiasmar e iluminar o segui-mento de Jesus Ressuscitado e testemunhar a bondade e o amor de Deus pela sua Igreja e por todos os homens e mulheres de boa vontade. Da sua espiritualidade de Nazaré, falaremos mais tarde. Qualquer pessoa que conheça esta espiritualidade, não volta a ser a mesma: Jesus passa a ser a sua paixão e a sua existência: “Já não seu eu quem vive, é Cristo quem vive em mim” (Gal, 2, 20).

Como o propósito, aqui, é mostrar a vida do Padre Carlos de Foucauld, em várias artigos, apresenta-se uma biografia resumi-da, tirada dos livros do Irmão José Luis Vá-zquez Borau (http://horeb-foucauld.webs.com), fundador da Comunidade Ecumênica Horeb, Carlos de Foucauld, da qual o subs-crito é membro e representante no Brasil.

O padre Carlos de Foucauld (Leia-se: Fuco), nasceu no 15 de setembro de 1858 em Estrasburgo, França. Sua família era rica, pertencia à nobreza e se destacava por uma antiga tradição militar. Tinha um grande amor e devoção pela sua mãe: “Eu, desde minha infância, fui cercado por todas as graças, filho de uma santa mãe, aprendi com ela a vos conhecer, a vos amar e a rezar a Vos, tão logo pude compreender uma pa-lavra”. (Foucauld, 1974).

Aos 6 anos fica órfão, sendo acolhido pelo avô materno. Perde a fé aos 17 anos. “Eu era só egoísmo, só impiedade, só desejo do mal, estava como que enlouquecido... (Foucauld, 1892). Ingressa na escola militar de Saint-Cyr em 1876. Entre 1882 e 1884, prepara e escre-ve o livro “Reconhecimento de Marrocos”, onde explica a viagem de exploração que rea-lizou passando-se por um judeu.

Em 1886 se instala em Paris. Quer en-contrar Deus. No final de outubro, na Igreja de Santo Agostinho de Paris, se confessa e recebe a comunhão de mãos do Padre Hu-velin, produzindo-se a sua conversão e viaja a Terra Santa. Em Nazaré vive como empre-gado das Irmãs clarissas.

No dia 22 de setembro de 1990 volta a Paris a preparar-se para a sua ordenação presbiteral, que terá lugar no dia 9 de ju-nho de 1901. Prepara-se para ir ao deserto do Saara, entre os muçulmanos, e dar tes-temunho da fé cristã entre os pobres. Che-ga a Beni-Abbes, na Argelia. Aqui escreve “O Evangelho apresentado aos pobres” e também, a Regra de vida dos Irmãos e Ir-mãs do Sagrado Coração”.

Em 1905 se instala em Tamamrasset, onde escreve os Estatutos para a associa-ção de irmãos do Sagrado Coração de Je-sus, dirigidos aos padres, religiosos, reli-giosas e leigos evangelizadores: conselhos Evangélicos ou diretório.

No entardecer de 1916, o irmão Carlos de Jesus morre violenta e dolorosamente, como tinha escrito no seu diário aquela mesma tarde: “viver como se tivesses que morrer mártir”.

Com a Bula Miseridordie Vultus (O rosto da misericórdia) de 11 de Abril de 2015, o Papa Francisco proclamou um Jubileu extraordinário, o qual versa so-bre a Misericórdia. A abertura deu-se a 08 de Dezembro do corrente ano (Sole-nidade da Imaculada Conceição de Ma-ria Santíssima e aniversário de 50 anos do encerramento do Concílio Vatica-no II) com o Pontífice abrindo a Porta Santa na Basílica São Pedro em Roma. Esse gesto acontecerá em todas as Igre-jas particulares (dioceses) do mundo. Além das catedrais, cabe ao Ordinário (Bispo de cada diocese) estabelecer os demais lugares onde os fiéis poderão ao longo do ano acorrer para receber a indulgência plenária por ocasião do Ju-bileu. O jubileu da Misericórdia se es-tenderá até a Solenidade de Cristo Rei do Universo, a qual celebraremos dia 20 de Novembro de 2016.

A Misericórdia é a chave na qual hoje o Papa Francisco propõe a dinâ-mica do jubileu. Para o Papa, da expe-riência que temos, de que Deus toma a iniciativa e que seu amor precede o nosso, jorra um “desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto do ter ex-perimentado a infinita misericórdia do Pai e a sua força difusiva” (EG 24), que empurra com todas as suas forças a ir ao encontro dos pobres, aflitos e neces-sitados (EG 193).

Afirma o Papa na Misericordie Vul-tus, que “Jesus Cristo é o rosto da mise-ricórdia do Pai”. Ela, “é fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação... é a palavra que revela o mis-tério da Santíssima Trindade. É o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro”. Porém, “há mo-mentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai” e acrescenta o Papa: “Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”.

Por isso, durante todo este ano, será sempre importante acorrer aos lu-gares determinados pelo bispo, passar pela Porta Santa, se confessar, parti-cipar da Santa Eucaristia e rezar pelas intenções do Papa e assim, receber a in-dulgência (perdão e libertação de todo o resíduo das consequências do pecado, daquele cunho negativo que os pecados deixaram nos nossos comportamentos e pensamentos). Somos marcados pelo pecado, mas a misericórdia de Deus é mais forte. Ela trona-se indulgência do Pai que, através da Igreja, Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado e li-berta-o. Assim, habilita-nos a agir com caridade e a crescer no amor em vez de recair no pecado.

Além, das obras espirituais, nosso desafio, é individuar processos concre-tos de modo a repropor ao mundo de hoje a lógica que está por trás do perdão das dívidas, a libertação dos escravos, o

Carlos de Foucauld nos oferece a chave para viver a verdadeira fé cristã e o espíri-to puro do Evangelho nesta nova época de transformações profundas, globalização e cultura da informação e o conhecimento. Ele tendo-se identificado com Jesus em Na-zaré nos apresenta o caminho que a Igreja precisa para ser o corpo de Cristo e cada um dos seus membros um discípulo e missio-nário, transformado por Jesus Ressuscita-do, testemunha do amor e misericórdia de Deus para com cada pessoa, ali no lugar onde está ou no cargo, profissão ou situação que viva. A partir de Nazaré, periferia da pe-riferia do mundo o cristão pode entrar no mistério amoroso e salvador de Deus iden-tificando-se com Jesus.

Carlos fez da sua fé um ato de amor. Eis a sua grande descoberta: “Tão logo acreditei que existia um Deus, compreendi que não podia fazer outra coisa senão vi-ver só para Ele”. Desta convicção arranca a sua ação; “ele tinha por Jesus uma ter-nura apaixonada. E, pelo fato de ver Jesus em cada um de seus irmãos, sobretudo nos mais pobres, nos mais abandonados. A eles dedicava um amor transbordante de humildade, de respeito de devoção e de de-licadeza.” (Annie de Jesus).

No entardecer do primeiro de dezem-bro de 1916 o Irmão Carlos de Jesus morre violenta e dolorosamente, como tinha escri-to no seu diário aquela mesma tarde: “viver como se tivesse que morrer mártir hoje”.

Irmão Carlos só quis uma coisa: fa-zer a vontade de Deus. Discernir qual é a vontade de Deus.

Para o cristão que chega à conclusão que “não sou eu quem vive é Cristo quem vive em mim” (Gal 2,20) só uma coisa é ne-cessário: fazer a vontade de Deus. O Deus silencioso de Nazaré nos conhece por den-tro e por fora: ele teceu cada célula de nosso corpo (Salmo 139,13), Ele sabe o que preci-samos (Mt 6,6; Lc 12,7), ele não necessita de palavras para entender o que acontece no profundo de nosso coração, nós temos para Ele uma única petição: Fazer a sua vontade cada dia, aqui e agora (Mc 3,35; João 4,34). Do Irmão Carlos, aprendemos esta oração, a mais pronunciada, depois do Pai Nosso, pelos místicos cristãos. Recomenda-se ser balbuciada cinco vezes por dia até uma total identificação com cada uma das palavras.

A ORAÇÃO DE ABANDONO Minha Divina e Trina ternura, eu me

abandono em Ti. Tudo o que fizeres de mim, eu te agradeço.

Estou disposto a tudo, aceito tudo, Des-de que a tua vontade seja feita em mim e em todas as tuas criaturas.

Não desejo nada mais, meu Deus! Po-nho minha vida entre tuas mãos. Entrego-a a Ti minha divina e Trina Ternura com todo o amor do meu coração, porque te amo e é para mim uma necessidade de amor dar-me, entregar-me sem medida, com absolu-ta confiança, porque Tu és meu Pai, minha Mãe, meu Deus e meu tudo. Amém.

Para aprofundar a reflexão: José Luis Vázquez Borau. Carlos de Foucauld e a espiritualidade de Nazaré. E São Paulo: Edições Loyola.

Próxima entrega, NA RUA COM OS MÍSTICOS: Carlos de Foucauld. Ocupar o último lugar com Jesus de Nazaré.

Germán Calderón: [email protected]

NA RUA COM OS MÍSTICOS: Carlos de Foucauld o irmãozinho universal.

Jubileu: O rosto da Misericórdia a 50 anos do Vaticano II.

repouso da terra e a redistribuição da propriedade (raiz e sentido do Jubileu nas Sagradas Escrituras, Israel), ou seja, o sentido social do jubileu.

Nesse ponto, o Magistério do Papa Francisco nesses dois anos, dá-nos al-gumas indicações. A primeira é a iden-tificação de caminhos de reconcilia-ção e de paz em um tempo no qual se está combatendo uma “terceira guerra mundial em pedaços, partes”. A segun-da é “lutar” contra a “economia que mata”, a qual se transformou em uma forte arma da atual guerra. O objetivo é chegar a uma redução da “iniquida-de”, nas palavras do Papa. A terceira indicação é a ecologia, entendida como paradigma que conjuga a atenção às relações humanas, em todas as suas di-mensões: do relacionamento com a na-tureza a promoção de uma democracia substancial, a luta contra a corrupção (Laudato Sii). Além disso, não se pode esquecer do papel da mulher na Igreja e na sociedade.

Acredito que não se pode ver o ju-bileu sem a luz do Concílio Vaticano II, pois este está no coração do Papa. E, no coração do Vaticano II encontramos a reflexão sobre a relação entre Deus e o homem (Dei Verbum), a chamada a tornar-se a base estruturante das rela-ções ao interno da Igreja (Lumen Gen-tium) e da Igreja com o mundo (Gau-dium et Spes).

Assim, celebrar o Jubileu da Mise-ricórdia e junto ou à luz do jubileu do Concílio Vaticano II, significa para a Igreja, retomar o modo de viver as rela-ções internamente, chamada a traduzir aquela identidade de Povo de Deus, no qual o Concílio define o papel da Hie-rarquia e aquele dos Leigos, em estilo de Sinodalidade – isto é, caminhar juntos – e que o Papa Francisco tem retomado repetidas vezes. Mas significa também, retomar o modo no qual a Igreja faz sua “as alegrias e esperanças, as triste-zas e angustias dos homens e mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e todos aqueles (as) que sofrem (Gaudium et spes, 1), em especial aqueles ligados a paz, a justiça e a ecologia humana.

À guisa de conclusão, faço votos que a Igreja que o Papa Francisco quer, aquela em saída, durante este jubileu, aprendamos a passar aquela Porta, não só para entrar na Igreja, mas em dire-ção oposta, para levar ao mundo a mi-sericórdia e a salvação de Deus. Se ao termino do jubileu as portas se fecha-rão, minhas orações vão no sentido de que sempre como Igreja, descubramos quais portas deveremos deixar sempre abertas. Assim, seremos sinal e anteci-pação da Jerusalém celeste, cujas por-tas “não se fecharão nunca durante o dia, porque, não existirá mais noite” (Ap 21, 25).

Padre Antônio Ailson AurelioDoutorando em História da Igreja na PUG (Pontifícia Universidade Gregoriana).

Espiritualidade

Page 31: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

Janeiro e Fevereiro - 2016 31

Dicas de Leitura

Filme: Os Patricarcas

Livro da Vida

Maria@Sempre Uma Mulher de Nosso Tempo

Experiência de Fé de grandes nomes da história - Encontro com Deus

Biblioteca Diocesana Nossa Senhora de BelémEdifício Nossa Senhora de BelémRua XV de Novembro 7466 - Sala 04 Centro - GuarapuavaFone: (42) 3626-4348

Baseado na narrativa do Antigo Testamento, o filme “Os Patriarcas” traz uma série de fa-tos importantes da História da Salvação que vai desde a criação do mundo, Caim e Abel, até os princi-pais momentos da vida de Abraão. É um filme para aqueles que dese-jam conhecer a Bíblia e caminhar à luz da Palavra de Deus.

Santa Teresa de Jesus Nesta obra Santa Teresa fala

sobre as coisas que nós mais pre-cisamos: O amor de Deus e do próximo; a vida sobrenatural de oração e de fé; o exercício das vir-tudes, iluminado e transfigurado pelo amor; e a dedicação ilimitada à Igreja de Deus. E nos convida à orar, pois segundo ela é pela ora-ção que nos elevaremos a Deus. As obras de Santa Teresa de Jesus têm o objetivo de ajudar suas ir-mãs religiosas na prática espiritual e na devoção valorizando a alma e o espírito, e deixando o corpo em segundo plano.

Alfonso FranciaGema SánchezMaria viveu sempre unida à

humanidade, e seu testemunho foi captado pelas diversas civilizações, culturas e ideologias. Hoje, em um mundo em permanente mudança, no qual os avanços incríveis con-vivem com as maiores desgraças e calamidades, podemos sentir a presença de Maria, ouvir sua voz e seguir seu exemplo. Este livro ajuda-nos a descobrir, com Maria, a chave feminina de Deus.

Anselm Grün“Meu Deus, se Tu existes, dei-

xa –me, pois conhecer- te”, assim reza o monge francês Charles de Foucauld em uma prece suplicante. Com grande franqueza, aqueles e aquelas que buscam a Deus dei-xaram relatos de suas indigências interiores, suas limitações, seus descaminhos e dúvidas, mas tam-bém as fascinantes experiências de felicidade com que se deparam em seu caminho para Deus.

Anselm Grün, o maior autor espiritual da atualidade, apresen-ta-nos grandes experiências de fé de filósofos teólogos e literatos de 1.500 anos – de Agostinho, passando por Martinho Lutero, Blaise Pascal, até Dag Hammarskjoeld, Dorethee Sölle e Alfredo Döblin,entre outros.

Ainda hoje, muitas pessoas anseiam por um encontro com Deus. Os testemunhos de fé dessas pessoas de grande espiritu-alidade, cheias de entusiasmo e profundidade, são guias para todos os que estão á procura de Deus.

Teologia para leigos encerra curso com confraternização

Padre é excluído da Igreja Síria Ortodoxa de Antioquia

Ao todo, 65 pessoas receberam seus certificados em uma missa e jantar de confraternização na paróquia Santana, em Guarapuava.

O agora destituído e excluído do rol do clero da Igreja, padre Phellype Thiago Martins, apresenta programa em emissora de rádio de Guarapuava, celebra “missas” e realizado “exorcismos” na cidade.

No dia 15 de dezembro de 2015, 65 alunos de Guarapuava receberam o certificado de conclusão do Curso “Escola Diocesana de Teologia para Leigos”. O evento de encerramento realizado na paróquia Santana, com celebração da Santa Missa. Logo de-pois, houve um jantar de confraternização e a entrega dos certificados de conclusão aos participantes.

Com duração de dois anos, a Escola Diocesana de Teologia para Leigos foi uma parceria entre a Faculdade Missioneira do Paraná (FAMIPAR) e a diocese de Guarapuava e teve por filosofia desenvol-ver e aprofundar a teologia do laicato proposta pelo Concilio Vaticano II e pelas Conferências Regionais, que está estruturado em três eixos, Bíblico-Teológico, Teológico-Dogmático e Teológico-Pastoral/Litúrgico.

Durante o período, os estudantes tiveram au-las duas vezes por semana em um dos auditórios do Edifício Nossa Senhora de Belém. Estas aulas foram ministradas por padres da diocese e também por lei-gos com conhecimento amplo do assunto.

Juliana Luiza Müller, que é advogada e concluiu o curso, ressaltou a importância, para ela, do novo aprendizado. Segundo escreveu em seu artigo de con-

Uma polêmica foi causada na cidade de Guarapuava, confundiu e levantou questionamentos entre a comunidade católica. Isso se deu em função do padre Phellype Thiago Martins, que até então per-tencia ao clero da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil. Além de estar apresentando programa em uma emissora de rádio AM da cidade, o mesmo realiza celebrações com “exorcismo” no espaço da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).

A diocese de Guarapuava, através de seu bispo dio-cesano Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, informou em nota que “não autorizou nenhum padre do referido Rito” a atuar na diocese. E sobre o programa na Rádio Cacique AM 760 “não tem nenhuma ligação com a Igreja Católica Apostólica Romana - na diocese”.

Além disso, envelopes pedindo doação em nome do Santuário Mãe de Deus dos padres do Rito Siríaco começaram a circular na cidade, pedindo doações de R$300,00, R$200,00, R$100,00 ou R$50,00. Muitas pessoas, entre elas católicos, estavam se confundin-do com esses pedidos. Também sobre doações para a Igreja Dom Wagner esclareceu que “toda e qualquer arrecadação, em nome da Igreja Católica Apostólica Romana, no território da diocese, precisam da autori-zação do seu Bispo Diocesano”. Sobre as doações que porventura foram realizadas a este Santuário não fo-ram destinadas à Igreja Católica.

Por outro lado a Igreja Sirian, através de resolução

datada de 15 de dezembro de 2015, extinguiu a comuni-

dade Ortodoxa Santa Mãe de Deus e suas ramificações,

destituiu , suspenderam das Ordens e excluiu quatro

de seus padres, entre eles Phellype Thiago Martins, por

clusão do curso, a primeira impressão que se tem ao se propor a estudar Teologia, é que este é um ciclo de estudos destinado especificamente para padres e pessoas ligadas diretamente á Igreja. Ela segue, no entanto, ressaltando que com o passar dos dias, após as aulas, os estudantes começam a perceber que a realidade é outra e que a Teologia pode sim, ser apli-cada na vida das pessoas em muitos aspectos. Para Juliana, estudar Teologia é algo que todas as pessoas deveriam fazer como forma de compreensão do mun-do e das situações à sua volta. “Foi muito bom o cur-so. Aprendi lá coisas importantíssimas que vou levar para a vida”, destacou Juliana.

Na solenidade de entrega dos certificados e con-fraternização, os participantes se emocionaram. De acordo com eles, a convivência de dois anos faz com que haja laços familiares que se perpetuarão.

desobediência, insubordinação e desacato a hierarquia

da Igreja no Brasil.

A Igreja Sirian, na mesma resolução informou que

“não se responsabiliza pelo que for dito, falado ou cele-

brado” pelos padres que foram excluídos.

Na Rádio Cacique o programa é apresentado no

horário das 11 às 12 horas, e as celebrações são reali-

zadas na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB),

de Guarapuava, nas tardes / noite das segundas-feiras.

Page 32: Jornal "A Igreja na Diocese de Guarapuava", janeiro e fevereiro de 2016

32 Janeiro e Fevereiro - 2016

Por Fernando Guiné

Catedral Nossa Senhora de Belém

Guarapuava - Praça 9 de Dezembro

Quedas do Iguaçu

Manoel Ribas

Cândido de AbreuGuarapuava - Santa Terezinha

PRESÉPIO É SIMPLICIDADE, É VIDA, É ESPERANÇA!Contemplar o presépio é acreditar, é reviver as melhores lembranças da infância e renovar as esperanças de adulto!

Para você que esteve conosco o ano todo, os votos de um verdadeiro Natal, onde o Menino Jesus renove a nossa fé e a nossa esperança, dando-nos força para acreditar no ser humano, apesar de tantas decepções que o povo brasileiro sofreu neste ano.

Que você tenha um 2016 maravilhoso com muita fé, esperança, saúde e atitude cristã!(Imagens de presépios em diversas paróquias e comunidades da diocese de Guarapuava)

Foto: Sidnei da Costa AssunçãoFoto: CDC

Foto: CDC

Foto: CDC Foto: Pascom paroquial

Foto: Divulgação