Jornal A Palavra Setembro

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Dedicação da Igreja Matriz Saiba como foi a celebração da missa solene realizada no dia 30 de setembro Edição 71 - Outubro de 2010 - Distribuição gratuita A Palavra Paróquia São Luís Gonzaga Novo olhar missionário da Igreja Encontro de Casais de Segunda União Entrevista com Pe. Mário Peixe Convento realiza o último Café Vocacional este mês

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Edição mensal do Jornal A Palavra

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Page 1: Jornal A Palavra Setembro

Dedicação da Igreja MatrizSaiba como foi a celebração da missa solene realizada no dia 30 de setembro

Edição 71 - Outubro de 2010 - Distribuição gratuitaAPalavra

Paróquia São Luís Gonzaga

Novo olhar missionário da Igreja

Encontro de Casais de Segunda União

Entrevista com Pe. Mário Peixe

Convento realiza o último Café Vocacional este mês

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A Palavra

Artigo do PárocoPe. Ari João Erthal, scj

Os painéis da Igreja MatrizSer missionário é levar

a palavra de Deus aos de-mais, a fim de que estes conheçam o Senhor e pas-sam a segui-lo. O papel da Igreja é essencial para que a evangelização percorra o maior número de pessoas possíveis.

Ao longo do tempo, a sociedade passou a ser multicultural o que resul-tou em muitas transforma-ções sociais significativas no mundo, inclusive na religião. Para acompanhar esta evolução coletiva, a Igreja Ca tólica vem repen-sando sua missão evange-lizadora. Ela quer se comu-nicar ainda mais com essa população etnocêntrica.

O Documento de Apare-cida é o sopro que a Igreja precisava para ajudar a so-ciedade a ter um encontro pessoal e profundo com Je-sus Cristo. Neste projeto o sentido de Igreja Missioná-ria é posto em evidência.

Ao investir em homens e mulheres, de idades e etnias diversas, compro-missados em compartilhar a mensagem do evangelho com seus semelhantes, a Igreja deixa de lado es-truturas que dificultam a transmissão da fé e passa a ser mais Missionária.

Com isso, este novo olhar missionário reforça a essência da Igreja e aju-da a construir um lugar-comum para as múltiplas culturas, onde o diálogo consiga traduz fielmente os ensinamentos de Deus a todos.

Oração Missionária 2010

Ó Deus, Pai de todos os povos, Vós que nos abraçais

Com a ternura de uma mãe, Ouvi o clamor

Das multidões da Amazônia E do mundo inteiro

Desejosas de Vos conhecer E Vos amar.

Ensinai-nos a Vos servir, Na partilha da Fé

E dos Bens, Que Vós mesmos nos destes.

Amém.

Horários de Missas

TÍTULO: IRMÃO SOL, IRMÃO LUA

O filme narra os primeiros anos de vida de São Francisco de Assis. Um filho mimado de aristocratas que vai entusiasmado para a guerra e volta completa-mente transtornado. Após este episódio, Francisco re-nuncia às riquezas da família e procura, na comunhão com a natureza, traçar seu próprio destino. Irmão Sol, Irmã Lua mostra esse surpreendente e abençoado ca-minho que São Francisco de Assis percorreu até alcan-çar a santidade. O filme, produzido pela Paramount, é de 1972 e recebeu uma indicação ao Oscar na catego-ria de Melhor Direção de Arte, bem como foi indicado ao BAFTA na categoria de Melhor Figurino.

Dica de Filme

Matriz de São Luís GonzagaDe segunda-feira a sábado 19hDomingos 7h, 9h, 17h, 19hMissa da SaúdeToda 2ª terça-feira do mês 15h30Adoração ao SantíssimoToda quinta-feira 6h30 às 18h30

Com. Nossa Senhora de FátimaSexta-feira 19hSábado 18hDomingo 9hDia 13 de cada mês 19h

Com. Santa Rita1ª sexta-feira do mês 19hSábado 19hDia 22 de cada mês 19h

Com. Cristo Rei1ª sexta-feira de cada mês 19hDomingo 8h30

Com. Nossa Senhora de Lourdes

1ª sexta-feira de cada mês 19h30Sábado 19h30Dia 11 de cada mês 19h30

Com. Nossa Senhora Aparecida

1ª sexta-feira de cada mês 18hSábado 18h1º domingo de cada mês 8h30Dia 12 de cada mês 18h

Com. Sagrado Coração de Jesus1ª sexta-feira de cada mês 19hSábado 19hMissa da Esperança2ª quarta-feira de cada mês 19h

Com. São João Batista

Sábado 18h

Com. Santo Antônio

Domingo 8h30Dia 13 de cada mês 19h1ª quinta-feira do mês 19h

Com. São José1ª quinta-feira de cada mês 19hSábado 17h30

Com. Santa PaulinaSábado 19h1ª sexta-feira do mês 19h

Queridos leitores do jornal A Palavra. A finalidade da ins-talação dos painéis na Igreja Matriz foi contemplar a beleza de Deus através da arte sacra. E assim, trazer, através das co-res, mais alegria e felicidade ao espaço litúrgico.

Para este mês, em poucas palavras, falarei sobre os ou-tros dois painéis da Igreja Ma-triz. No mês de setembro, falei sobre o Pantocrator, o painel dourado.

Em primeiro lugar, vou des-crever o painel que fica do lado esquerdo do presbitério, atrás do Sacrário. As cores que se sobressaem neste painel são: laranja, vermelho e amarelo. E o símbolo é a videira.

A cor vermelha nos lembra o martírio (sangue), a entrega, o sacrifício, a doação e a reden-ção. Já a cor laranja lembra o fogo, o Espírito Santo, a unção, a graça, os dons, os carismas e por aí afora.

O símbolo da videira, de-pois do pão e peixe, é um dos mais significativos na Sagrada Escritura e na liturgia da Igre-ja Católica Apostólica Romana. “Eu sou a verdadeira videira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, o Pai o corta.

Os ramos que dão fruto, ele os poda para que dêem mais fruto ainda.” (Jo 15,1-2). A co-munidade cristã é uma partici-pação na vida de Jesus. Unido a Jesus, cada membro é chama-do a testemunhá-Lo, colocan-

do a comunidade em contínua expansão e crescimento.

E o terceiro painel foi ins-talado à direita do presbitério, atrás da imagem de Nossa Se-nhora e de São Luís Gonzaga. Em azul, verde e branco. Cores que lembram as coisas do alto, devoção Mariana, a esperança na Ressurreição de Jesus Cris-to, salvação e a paz.

O símbolo é o pássaro. “Até a cegonha no céu conhece o seu tempo: a rola, a andorinha e o grou observam o tempo da sua volta. Mas o meu povo não compreende o direito de Javé”

(Jr 8,7). Este texto nos lembra que os pássaros migradores sabem voltar ao seu lugar de origem no momento certo, o povo,porém, desorientado, não encontra mais o seu caminho.

O pássaro nos remete para o alto. O pássaro com suas asas nos lembram da fé e da razão. É preciso dar ao mundo e às pessoas de hoje razões para a nossa fé. As pessoas têm necessidade de fundamentar biblicamente a fé que é cele-brada em comunidade. Para juntos alçarmos voos ao céu para a eternidade.

Uma nova missãoEditorial

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A Palavra

O evento acontece nos dias 23 e 24 de outubro, na Igreja Matriz

No dia 1º de outubro, mês missionário, celebramos a memória da padroeira das Missões: Santa Teresa de Li-sieux, mais conhecida como Santa Terezinha do Menino Jesus. Ela nasceu em Alençon, norte da França, no dia 02 de janeiro de 1873. Seus pais tiveram nove filhos. Três faleceram muito jovens e os demais eram meninas. Todas se tornaram religiosas. Aos 4 anos, Terezinha ficou órfã de mãe. Seu pai mudou-se ,então, com a família para Lisieux.

Aos 15 anos, ela recebe do Papa Leão XIII a permissão para entrar no Carmelo, onde residiu mais oito anos da sua preciosa e curta existência. Graças a sua autobiografia, com o título História de uma Alma, sabemos que a jovem car-melita não realizou nada de extraordinário, apenas viveu plenamente sua vocação na clausura. Na sua autobiografia, ela resume a sua missão: “compreendi que o amor encer-ra todas as vocações e que o amor é tudo, abraça todos os tempos e todos os lugares... Numa palavra, o amor é eter-no... Nisto encontrei minha vocação: o amor!”

Santa Terezinha percebeu que o amor é a chave de toda a espiritualidade, de toda a ação evangelizadora, social e missionária. Por isso, ofertou sua imolação interior em favor dos missionários, mantendo forte contato epistolar com alguns. E por este seu espírito foi proclamada padro-eira dos missionários, sem nunca ter saído do mosteiro.

Os seus últimos anos de vida foram marcados por uma terrível enfermidade que enfrentou com docilidade e paci-ência, permeada por uma profunda experiência de amor pelo Cristo. Terezinha morreu cedo, aos 24 anos de idade.

Santa Teresa D’ÁvilaTeresa nasceu em Ávila, Espanha, em 1515, nos tem-

pos áureos das grandes conquistas. Recebeu sólida for-mação da família. Desde pequena se inclinou a leitura da vida dos mártires. Ingressou no Carmelo de Ávila aos 20 anos de idade. Ainda imatura para tão desafiadora missão, passa por muitas dificuldades para se adaptar à nova vida. Experiência esta relatada por ela em sua obra intitulada: Livro da Vida. A grande mudança da sua vida acontece a partir da contemplação do olhar da imagem do Cristo sofredor, em que deixa de lado o apego às coisas materiais e às criaturas.

Em 1562, depois de 25 anos de vida religiosa, em-preende a sua grande missão: a reforma espiritual dos Carmelos. Uma obra gigantesca que lhe exigiu profunda contemplação e doação total de si. Enfrenta com deter-minação todas as adversidades e perseguições que lhe advém desta missão.

Ao mesmo tempo em que se voltava para uma vida de ação, Madre Teresa se aprofundava numa vida mais con-templativa ao escrever suas grandes e imortais obras, tais como: O Caminho da Perfeição, As Moradas ou Castelo Interior, A Autobiografia e muitas outras. Estas obras lhe deram o título de doutora da Igreja, junto com São João da Cruz, criador da espiritualidade Carmelita e um dos má-ximos expoentes da teologia mística de todos os tempos. Este título lhe foi concedido pelo Papa Paulo VI em 1970.Sua memória é celebrada no dia 15 deste mês.

Que Santa Teresinha do Menino Jesus e Santa Teresa D’Ávila nos ensinem o caminho para vivermos um bom mês missionário.

As duas TeresasDia 25 de setembro, os crismandos da Paróquia São Luiz Gonzaga, junto das catequistas, estiveram reunidos em um retiro espiritual para se prepararem ao Sacramento da Crisma. Este encontro esteve sob a responsabilidade do pároco, Pe. Ari João Erthal, scj, e de seminaristas do Convento Sagrado Coração de Jesus.

O tema abordado com os crismandos foi a “Liberdade de Escolha”, ou seja, todos têm a liberdade de escolher o cami-nho a ser seguido e assumir suas consequências.

Aproximadamente 80 crismandos fizeram parte do retiro. A coordenadora da turma de Crisma na Matriz, Anne Marie C. Foppa, acredita que eles lembrarão mais tarde deste mo-mento importante e proveitoso de que participaram.

Retiro dos crismandos da Matriz

Pastoral Familiar promove o 4º Encontro “O Senhor é meu Pastor”

Datas e compromissos da Crisma:06/10 - (quarta feira) às 19h Primeiro dia do tríduo: Renovação das Promessas Batismais – na Igreja Matriz.07/10 - (quinta-feira) às 19hSegundo dia do tríduo: Confissão para pais e padrinhos – na Igreja Matriz.08/10 - (sexta-feira) às 19hTerceiro dia do tríduo: Consagração dos crismandos, pais e padrinhos à Nossa Se-nhora – na Igreja Matriz.09/10 - (sábado) às 18hMissa da Crisma – na Igreja Matriz.

Lembre-se:A matrícula para o primeiro ano de catequese da Crisma será feita na Secretaria Paroquial nos me-ses de Janeiro e Fevereiro. O valor é de R$ 25,00.

O 4º Encontro “O Se-nhor é meu Pastor” será realizado nos dias 23 e 24 de outubro no salão pa-roquial da Igreja São Luís Gonzaga. Este evento, promovido pela Pastoral

Familiar, é voltado aos casais de segunda união.

A finalidade do encontro é valorizar esses casais e aproximá-los ainda mais da igreja. A programação conta com palestras de temas di-

versos como a importância da família e o depoimento de casais que já participaram de outras edições.

Como as vagas são limi-tadas, os casais interessa-dos deverão preencher a fi-

cha de inscrição o quanto antes, na secretaria da Igreja Matriz.

Para mais informações, os telefones para contato são: (47) 3351-5322 e (47) 8413-7935.

Em 2009, além dos casais de 2ª União, 25 jovens participaram para animar o encontro.

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A Palavra

A Dedicação da Paróquia São Luís GonzagaApós um longo período

de organização e prepara-ção, aconteceu no último dia 30, a Missa Solene da dedicação da Igreja Matriz, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Florianó-polis, Dom Murilo Sebas-tião Ramos Krieger, scj.

A cerimônia teve iní-cio às 19h e contou com a presença de paroquianos, autoridades civis, diáco-nos, padres da comunida-de (Brusque, Guabiruba e Botuverá), ex-párocos e bispos convidados.

Os presentes puderam vivenciar um belíssimo momento, importante não só para a comunidade da Igreja Matriz, mas também para a Paróquia e, até mes-mo, para a Arquidiocese.

História da MatrizOs povos que aqui vi-

viam, colonos e imigrantes, com certeza não mediram esforços para se reunir e praticar sua fé e, já no sé-culo XIX, construíram a pri-meira capela. Demolida em 1954, foi preciso erigir um novo templo. Pedra sobre pedra, edificaram-na com esta belíssima arquitetura.

Após mais de 50 anos, a igreja passou por um pro-cesso de reforma e adequa-ção litúrgica necessária. Por iniciativa do pároco e empenho da comunidade, a Matriz ganha realce com as obras do artista plástico Claudio Pastro. A Paróquia, então, foi solenemente de-dicada a Deus e oficializa-da por seu titular, São Luís Gonzaga.

O primeiro passo foi escolher a data mais ade-quada para a realização da cerimônia, presidida por Dom Murilo. Ele sempre acompanhou de perto todo o trabalho da Paróquia com ajuda e incentivo.

Como rito inicial, Dom Murilo adentrou na igre-ja com as luzes apagadas e iniciou a celebração. Na

O QUE É DEDICAÇÃO?A igreja é o povo de Deus, à ekklesia (do grego que significa povo que crê e profetisa

a doutrina em um sentido cristão), como corpo místico de Cristo. “Nós somos muitos e formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros.” (Rm 12,5). Desta maneira, sendo nós igrejas vivas, somos casa de Deus e templo do Espírito Santo que celebra na liturgia o mistério pascal de Jesus, o Cordeiro imolado.

O Pe. Tarcísio Pedro Vieira, professor do ITESC e coordenador da liturgia na arquidio-cese diz: “Por sua morte e ressurreição, Cristo tornou-se o verdadeiro e perfeito templo da Nova Aliança e reuniu o povo adquirido. Esse povo, reunido pela Trindade Santa, é a Igreja ou Templo de Deus, construído de pedras vivas, onde o Pai é adorado em espírito e verdade. Assim, com muita razão, desde a antiguidade deu-se o nome de “igrejas” tam-bém ao edifício no qual a comunidade cristã se reúne, a fim de ouvir a palavra de Deus, rezar em comum, participar dos sacramentos e celebrar a eucaristia.” Como ficou dito, o local onde a comunidade cristã se reúne é singular imagem da igreja, templo de Deus, edificado por pedras vivas.

O espaço celebrativo é, portanto, lugar de vivência do mistério salvífico, encontro de irmãos, espaço da palavra que se encarna, da eucaristia que nos sacia e salva, lugar de lou-vor, reconciliação e adoração, lugar da cruz a caminho da ressurreição e tenda de Deus.

Desta maneira, a igreja, constituída como edifício, destinada unicamente a reunir o povo de Deus e a realizar os atos sagrados, torna-se casa do Senhor. Por isso, de acordo com antiquíssimo costume da igreja e, até mesmo, presente no Antigo Testamento, estes templos devem ser dedicados a ELE.

Dedicar significa oferecer, atribuir, destinar, inaugurar. Assim como as pessoas se consagram a Deus, os lugares destinados aos cultos são dedicados a Deus. É importante lembrarmos que é uma cerimônia obrigatória para as igrejas catedrais e paroquiais, destinadas perpétua e permanentemente ao culto divino.

A missa solene foi celebrada por Dom Murilo, no dia 30 de setembro

Fotos: Silvana Hellmann Resner

ocasião, o pároco apresentou aos presentes um breve histó-rico da igreja.

Na homilia, o Arcebispo ressaltou a importância deste momento para a Igreja, falou da felicidade e incumbên-cia de se dedicar a igreja, na qual foi batizado e ordenado sacerdote. A oração da dedi-cação começou com o canto da ladainha de todos os san-tos, entoada pelo Pe. Marilton Nuss, scj.

Dom Murilo fez a prece da dedicação a Deus e depois, com o santo crisma, ungiu o altar em suas cinco insíg-nias e 12 cruzes das paredes laterais na participação dos ex-párocos padres Flávio Mo-relli, Silvino Hoppes, Nelson Tachini e sacerdotes que atu-am na Paróquia. Logo após, as velas das 12 cruzes ungidas foram acesas.

Seguiu-se a liturgia Euca-rística. Depois da comunhão, foi inaugurada a capela do Santíssimo Sacramento. O Pe. Ari João Erthal, scj, fez os agradecimentos e Dom Muri-

lo deu a bênção final. A ceri-mônia terminou com a quei-ma de fogos na escadaria da Matriz.

Atentos às palavras e orientações de Pe. Tarcísio, foi dada a continuidade da vida pastoral-litúrgica da Matriz recém dedicada: “O edifício-igreja e suas disposições in-ternas devem fluir fortemente na compreensão da natureza da própria Igreja.

Na compreensão dos prin-cípios teológico-litúrgico e técnico será possível tornar o espaço celebrativo não só um lugar bonito e digno, mas também liturgicamente corre-to e apropriado, que favoreça o encontro entre as pessoas e Deus, sinal visível do mistério que aí celebra.

Destacam-se, assim, para além dos princípios técnicos, os da eclesiologia, da teologia litúrgica e da arte sacra como expressão concreta de uma mística própria do lugar sa-grado do culto cristão.”

Seminarista Marcos Meireles

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A Palavra

A vida missionária de um padreRelatos da experiência em missão do vigário paroquial Pe. Mário Peixe, scj

Nós, cristãos, somos co-responsáveis pela Igreja de Jesus

O subsídio DÍZIMO, expressão de fé e união, repre-senta para as comunidades um “andaime” que possibi-lita edificar, sobre fundamentos sólidos, uma autêntica “Pastoral do Dízimo”.

Terminada a obra e dispensado o “andaime”, ficará a vista uma construção majestosa: a Comunidade Dizimis-ta. É nela que cada batizado se sente co-responsável pela Igreja a assumir o compromisso de participar ativamen-te, somando forças com seus irmãos e irmãs na fé.

Dízimo é uma questão de consciência. Não é o páro-co, nem o coordenador da equipe de finanças da comu-nidade, nem a equipe do dízimo que deve determinar o quanto se oferece. É a família que, em sua generosidade, decide o que vai devolver a Deus e a quantia oferecida para participar da sustentação da comunidade.

“Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e to-das as coisas vos serão dadas em acréscimo” (Mt 6,33)

Comunidade São JoséNa Pastoral do Dízimo tem a participação e colabora-

ção de Renate Maurici Haas e Ivete Fürbringer Heckert.Atualmente existem 402 dizimistas cadastrados, mas so-mente 40% desses são conscientes e atuantes. “Conscien-tizar sobre a importância do dízimo é uma tarefa difícil e lenta, mas não impossível”, diz Ivete. No segundo sábado de cada mês, a Igreja São José celebra a Santa Missa em ação de graças pelos dizimistas. Todos os sábados, antes ou depois da Santa Missa, as famílias, com muito carinho, vem devolver a Deus uma pequena parte em forma de agradecimento a tudo que Ele as proporciona.

O dízimo só tem sentido quando é oferecido com féO dízimo é a entrega não só de bens e sim da própria

vida, sempre que oferecido com fé, ele se torna um ato de amor. Como um corpo tem muitos membros, e todos são necessários para que o corpo esteja completo, a Igre-ja também precisa da co-responsabilidade de todos os seus membros para anunciar o Evangelho com coerên-cia e eficiência.

“Vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros”. (1Cor 12,27)

Que Deus vos abençoe.Ivete Furbringer Heckert

Desafios e curiosidades da vida missionáriaDurante um ano que lá permaneceu, o vigário paroquial en-

controu muitos desafios. Para vencer as distâncias e a falta de comunicação, pois não existia telefone, nem estradas e muito menos condução, as visitas eram feitas de burro ou cavalo. “O costume era sair da sede paroquial na segunda-feira e voltar no sábado para atender à Matriz”, explica.

Os missionários dormiam em redes e a alimentação era feita à base de arroz, farinha puba ou d’água, frango e peixe, quando havia rio por perto. Não tinha pão no interior, por isso o café era servido apenas com a farinha. As moradias eram fei-tas sem prego, apenas madeiras amarradas com cipó, cobertas com folhas de babaçu.

O clima era de temperaturas elevadas o ano inteiro. Ele aju-dava até a fazer parto, devido à inexistência de médicos. “Auxi-liei muito nos primeiros socorros. Os doentes eram levados ao hospital dentro de redes com jumentos” esclarece o padre.

A 2ª experiênciaO vigário da Paróquia São Luís Gonzaga partiu em missão

pela segunda vez, em fevereiro de 1990, e ficou até o ano de 2000. Desta vez, foi para a Paróquia Nossa Senhora da Concei-ção, em São Luiz, no Maranhão.

Nos primeiros anos estudou teologia e trabalhou em diver-sas pastorais. Em dezembro de 1992, foi ordenado sacerdote. No ano seguinte, é designado Pároco da Paróquia São Vicente de Paulo, em São Luiz. Pe. Mário conta que os desafios do meio urbano são diferentes do rural. “Falta de emprego, fome e po-breza são percebidos mais no interior, mas ambos os povos são bem acessíveis quando se trata de Deus”, relata.

O período em que esteve em missão foi bastante produtivo para a vida pessoal. “A gente sente a presença de Deus muito clara naquele povo sofrido, mas alegre”, relata Pe. Mário, que depois desta experiência se convenceu que não precisa de muitos bens para viver. “Aprendi a me desapegar das coisas materiais”, acrescenta.

Pe. Mário Peixe ressalta ainda que se fosse designado nova-mente para ir a uma missão a sua resposta seria SIM.

Outubro é o mês dedicado às missões. “O Espírito do Se-nhor está sobre mim, eis porque me ungiu e mandou-me evan-gelizar os podres, sarar os de coração contrito, anunciar o ano da graça” (Cf. Is 61,1-4).

Com o objetivo de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo a todos os povos, o vigário da Paróquia, Pe. Mário Peixe, scj, par-tiu em missão quando ainda não era sacerdote. A primeira vez foi em 1982, na Diocese Viana, município de Santa Luzia, no Maranhão, a 320 quilômetros da capital São Luiz.

Mário Peixe estava na Casa com o Pe. Dehon, irmão religio-so da Congregação, quando foi designado para a Paróquia São Francisco de Assis, no município de Alto Alegre do Pindaré, às margens da Ferrovia de Carjás. Ele trabalhou nas pastorais Litúrgica, Catequética e da Juventude. Foi assistente matrimo-nial e celebrou o Sacramento do Batismo.

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A Palavra

Matriz divulga as datas da celebração de Primeira Eucaristia deste mês

Mais de 200 pessoas participaram do evento ocorrido no dia 29 de agosto

A tarde de formação realizada no dia 12 de se-tembro, na capela São José, teve como palestrante o Pe. Adilsom José Colom-bi. Cerca de 110 pessoas, vinculadas a Paróquia São Luiz Gonzaga, estiveram presentes no encontro, ocorrido na Capela São José. O objetivo era apro-fundar os valores cristãos para amadurecer a espiri-tualidade de cada um.

Balanço do 8º encontro do Apostolado da Oração

Festa do Padroeiro na Comunidade Guarani

A importância da Primeira Comunhão

Tarde de Lazer e Talentos da Comunidade São José foi um sucesso

A Comunidade Guarani realizou, nos dias 17 e 18 de setembro, a Festa do Padro-eiro Sagrado Coração de Jesus. A estimativa de público superou as expectativas. Foram mais participantes que em 2009.

A solenidade iniciou, às 19h do dia 17, com a celebração da Santa Missa, em ação de graças pelos noveneiros. A igreja ficou lotada com a presença em peso da comuni-dade. Em seguida, os festejos continuaram com pratos típicos e a roda da fortuna, re-cheada de prêmios. O Grupo Musical Emba-lo Campeiro alegrou a noite de todos.

No sábado, dia 18, após a Missa dos Festeiros, às 19h, os presentes puderam prestigiar um excelente evento com direito a prêmios, praça de alimentação, bazar de sacolas e muitas outras atrações.

Os organizadores agradecem a todas as pessoas que participaram da festa, pois proporcionaram um bom lucro para manter, reparar e conservar a Igreja Sa-grado Coração de Jesus. Agradecem ainda

A Primeira Comunhão ou Primeira Eu-caristia é um ato religioso, em que a crian-ça recebe o primeiro Corpo e o Sangue de Cristo, sob a forma de uma hóstia.

Para os pequenos cristãos receberem a Primeira Comunhão, eles têm que fazer ca-tequese, a fim de aprender os princípios e conhecimentos da Igreja. Assim, serão ca-pazes de responder questões como: “Quem é Deus?” e “Quem é Jesus Cristo?”

A cerimônia de Primeira Eucaristia per-mite a eles conhecer não só os ensinamen-tos de Deus, mas também ter um convívio religioso mais efetivo.

Este mês tem celebração de Primeira Comunhão em algumas Comunidades. Con-fira a programação abaixo:

10 de outubroÀs 8h30 – Missa de Primeira Eucaristia na Comunidade Cristo Rei10 de outubroÀs 9h – Missa de Primeira Eucaristia na Co-munidade Nossa Senhora de Fátima16 de outubroÀs 9h – Missa de Primeira Eucaristia na Co-munidade São João16 de outubroÀs 19h – Missa de Primeira Eucaristia na Comunidade Santa Rita

Aproximadamente 260 pessoas estive-ram dia 29 de agosto no bairro 1º de Maio para prestigiar a primeira Tarde de Lazer e Talentos da Igreja São José. O objetivo do evento era promover reencontros e confra-ternização de todos.

O projeto se tornou realidade pelo es-forço, empenho e união da Comunidade. Segundo depoimentos de participantes, al-gumas pessoas tiveram a oportunidade de encontrar amigos que não viam há muitos anos. Foi o caso de Paula Jeske Furbringer que encontrou uma colega de trabalho após 50 anos.

A primeira edição superou as expecta-tivas dos organizadores que até hoje rece-bem pedidos para que o evento se repita. Pe. Adilsom José Colombi considerou posi-

aos padres, seminaristas e colaboradores que não mediram esforços para a realiza-ção deste evento.

Que o Sagrado Coração de Jesus os abençoe e os proteja sempre.

Mário Schlindwein - coordenador do CPC

17 de outubroÀs 9h – Missa de Primeira Eucaristia na Igreja Matriz17 de outubroÀs 9h – Missa de Primeira Eucaristia na Co-munidade Sagrado Coração de Jesus24 de outubroÀs 8h30 – Missa de Primeira Eucaristia na Comunidade Nossa Senhora Aparecida24 de outubroÀs 9h – Missa de Primeira Eucaristia na Co-munidade Nossa Senhora de Lourdes

tiva a Tarde de Lazer e Talentos.As crianças tiveram espaço garantido na

festividade com direito a cama elástica, pin-tura facial e palhaços.

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A Palavra

12 de outubro é o dia de Nossa Senhora Aparecida

Semana da Vida e Dia do Nascituro

Neste dia 12 de outubro, novamente os olhos e a mente dos brasileiros se voltam para Nossa Senhora Aparecida. Muitos são os motivos que nos levam à devoção mariana, pois é através dela que Deus se fez humano para vir ao nosso encontro e trazer a paz ao mundo, na pessoa do seu Filho amado Jesus Cristo (o ungido).

Maria, uma menina muito jovem, mas sensível as coisas do alto, deu o seu “Sim” e se tornou a mãe do Salvador. Nós que somos membros da Religião Cristã e fazemos parte da Igreja Católica Apostólica Romana, veneramos Maria pela sua participação incondicional na história da salvação. Que bom seria se todos nós entendêssemos a frase que ela dirige aos servos nas bodas de Caná da Galiléia quando diz: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.

Meus irmãos e irmãs, esta não é uma simples frase que faz parte de uma conversação num diálogo qualquer, isto é um ensinamento que deve marcar profundamente a nossa vida pessoal e comunitária. Carinhosamente, ao redor do mundo, Nossa Senhora é conhe-cida e venerada sob os diversos títulos, pois ela tem um carinho especial por cada um de nós. Ela é uma mãe medianeira que está sempre atenta as nossas necessidades.

No Brasil, já de longa data, ou seja, 12 de outubro de 1717, nós também temos um cari-nho especial por Nossa Senhora, por isso ela recebe o título de Nossa Senhora Apa-recida, tendo em vista a maneira que se manifestou aos três pobres pescadores nas águas do Rio Paraíba no estado de São Paulo. Desde aquela pesca milagrosa, feita por: Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, a devoção à Maria foi crescendo entre os brasileiros, até ela se tornar a protetora oficial da Nação, em 1928, quando o Papa Pio XI a batizou de Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Rainha e Padroeira do Brasil.

Ao que sabemos, desde a pesca milagrosa desta pequena imagem, inúme-ros milagres são atribuídos à intercessão de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Aqui, na Paróquia São Luís Gonzaga de Brusque, Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi adotada como padroeira da comunidade ca-tólica do Bairro Steffen, em 1975. Na época, algumas pessoas, lideradas pelo senhor Elpídeo Pereira (in memorian), decidiram se reunir aos domingos pela manhã para rezar o terço na presença da imagem de cor negra, à qual era tida como intercessora fiel junto ao seu Filho, Jesus Cristo.

Este escrito é apenas uma minúscula parcela da presença de Maria em nossa vida, pois, como todas as virtudes, o amor de nossa mãe Nossa Senhora Aparecida é inesgotável. Assim sendo, peçamos que, por meio da sua intercessão a Trindade Santa, continue nos abençoando: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém

Diác. Francisco Allein

Sugestões da CNBB para celebrar Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro:

Dia 1 – Visita aos doentes, cele-bração do Sacramento da Unção para os enfermeros e idosos, incentivo a doação de sangue e órgãos.

Dia 2 – Celebrar e reunir as pas-torais que cuidam da vida.

Dia 3 – Visitas, reuniões, cele-brações com crianças e profes-sores das creches e escolas.

Dia 4 – Visitas e celebrações em maternidades, hospitais e prisões.

Dia 5 – Missa e encontro com profissionais da saúde e Comissões de Bioética e da Vida.

Dia 6 – Reflexão sobre alcoolismo, drogas e violência.

Dia 7 – Promover encontros de casais, pais e filhos, namorados e noivos com temas sobre a defesa da vida. Promover uma caminhada em favor dela.

Dia 8 – Dia do Nascituro – Missa com mães grávidas e familiares e a comunidade local.

A Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, como movimento inserido na Igreja, é um método moderno que tem como fim específico a evangeliza-ção das famílias.

Trata-se de um movimento que vai ao encontro de quem procura se unir à caminhada da Igreja, com desejo de configurar a sua vida segundo os valo-res do Evangelho.

O objetivo desta Campanha é a visita da imagem da Mãe Três Vezes Admirá-vel (MTA) às famílias, a fim de desper-tar o valor da oração e o convite a cele-brar o Dia da Aliança.

É chamado o Dia da Aliança, porque

foi através de uma Aliança de Amor com Nossa Senhora que surgiu o pri-meiro Santuário de Schoenstatt, na Alemanha. Esta aliança foi selada pelo Pe. José Kentenich e um grupo de estu-dantes, no dia 18 de outubro de 1914.

Propuseram-se, então, fundar uma capelinha que se transformou no pri-meiro Santuário de Graça. Completan-do assim, 96 anos de fundação, no dia 18 de outubro de 2010.

Primeiro Santuário no BrasilO movimento começou no Brasil, em

10 de setembro de 1950, quando Irmã Teresinha Gobbo passou a João Pozzo-

bon a incumbência de levar uma ima-gem da MTA às famílias. João compre-endeu que era esta sua missão e então começou a Campanha da Mãe Peregri-na em solo brasileiro.

Três anos antes, em 7 de setembro de 1947, o Pe. José Kentenich veio ao Brasil para presidir o ato de lançamento da pe-dra fundamental do primeiro Santuário.

Porém, só em 1950 iniciou-se efe-tivamente a Campanha que hoje está presente em mais de 90 países e com-preende mais de 160 santuários em todos os continentes.

Terezinha Felipe Kohler

Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt

Atualmente, existem no mundo 176 Santuários dedicados à Mãe Peregrina

Padre José Kentenich esteve no lan-çamento do primeiro Santuário no Brasil, em 1947

Os primeiros sete dias do mês de outubro serão focados na vida humanaEm 2005, a Conferência

Nacional dos Bispos do Bra-sil (CNBB) propôs que a Se-mana da Vida seja celebrada entre 1º e 7 de outubro, e dia 8 como o Dia do Nascituro.

O enfoque é a vida hu-mana desde seu início - na fecundação - até seu fim na-tural. Os dois estágios mais frágeis da vida são os mais atacados: a vida do embrião no útero materno e a vida do idoso, especialmente, do idoso doente.

Nessa semana, as dio-ceses são convidadas a de-senvolver várias atividades

em favor da vida. A Declara-ção sobre Exigências Éticas em Defesa da Vida, fruto da Assembleia Geral, conclama toda Igreja a refletir profun-damente alguns temas sobre o valor da vida em todas as suas dimensões.

No intuito de ajudar as comunidades para esta ce-lebração, a Comissão para a Vida e Família e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar enviaram cartazes a todas as dioceses e paróquias.

A vida humana começa na fecundação, na concepção, no encontro do óvulo com o

espermatozóide. Uma vez concebido, o ser humano tem direito à vida e direito de nascer. O útero materno é um sacrário vital.

Por causa da vida é que se luta pelo pão na mesa, pela defesa da ecologia, pela libertação das opres-sões, da fome, das injusti-ças e das desigualdades.

É por esta analogia do “SIM” à vida inocente que se proclama a proteção da vida intra-uterina e a vida do idoso ao protestar con-tra o aborto e a eutanásia, respectivamente.

Page 8: Jornal A Palavra Setembro

APalavra

Valquiria Suavi Mendes tem 35 anos de idade. Em janeiro com-pleta 19 anos de casada e é mãe de Heliton, 18 anos, e de Nicolas, 6. Natural de Guabiruba, cidade vizinha a Brusque e onde mora até hoje, ela pega o ônibus diaria-mente para cumprir a importante missão. Valquiria, juntamente com Maria, é responsável por zelar pela casa e secretaria paroquial.

A auxiliar de serviços gerais já trabalhou em outras casas de fa-mílias e como merendeira em um colégio. Mas em 2001, o então pá-roco, Pe. Eli, fez o convite a ela para trabalhar na Paróquia. Na época, pensou: “Nossa, os padres vão comer a minha comida?” Porém, decidiu aceitar o desafio. “É uma experiência nova. Sempre gostei de cozinhar”, afirma Valquiria que era catequista naquela ocasião.

Devido aos problemas com a gravidez do filho Nicolas, Valquiria permaneceu 11 meses em casa de repouso. Mas pela graça de Deus, hoje ele é um menino saudável.

Entre as várias atividades que realiza, ela cuida das roupas de

cama dos padres e da Sacristia, da se-cretaria e da casa paroquial, além de preparar todas as refeições.

Nestes quase nove anos em que trabalha na Paróquia, ela se lembra de alguns momentos marcantes como os cuidados que teve com o Pe. Roque até ele morrer. Cuidou ainda do Pe. Antô-nio Moretti, conhecido por Toninho, que sofria do Mal de Alzheimer e veio a falecer. Os cuidados com ele sempre fo-ram redobrados. “Toda manhã ele to-mava oito remédios no café”, enfatiza.

Valquiria também trabalhou na casa paroquial durante a reforma. “Foi um tempo difícil, porque precisamos improvisar a cozinha e a lavanderia. A poeira tomou conta e tentamos ao máximo deixar tudo limpo para os pa-dres”, relembra.

Entre a família e o trabalho, Valqui-ria Mendes cultiva a fé e vai todo o fim de semana na Missa. Simpática e feliz, ela afirma que gosta do serviço e que tenta sempre fazer a melhor comida. “Aqui é um lugar calmo, que traz paz. Eu sou feliz trabalhando aqui. É mi-nha segunda família”, afirma Valquíria, sempre sorridente.

Carol Denardi

A sorridente Valquiria Suavi Mendes dá um toque especial na casa e na secretaria da Paróquia São Luís Gonzaga

Nove anos dedicados aos sacerdotes paroquiais

O penútimo Café Vocacional do ano

Dia 15 de setembro, aconteceu a penúltima edição do Café Vocacio-nal em prol do Convento Sagrado Coração de Jesus. O evento foi fei-to nas próprias dependências do Convento. Aproximadamente 150 pessoas participaram do café que teve uma decoração toda dedicada à Primavera.

Desde 1954, é realizado este café colonial em benefício da cons-

trução da Matriz. Com a conclusão da obra, em meados de 1975, Tere-za Bittelbrun, junto com os mem-bros do Apostolado da Oração, destinou a renda do café para as vocações sacerdotais.

Com uma nova coordenação, em 1988, também do Apostolado da Oração, Tereza assume a sequência dos trabalhos iniciados na década de 70, o que se mantém até hoje.

O café, em favor das vocações sa-cerdotais e religiosas do Convento, acontece na terceira quarta-feira de cada mês. O evento conta com um serviço de café colonial e roda da fortuna que alegram os presentes.

A última edição já tem data mar-cada. Será dia 20 de outubro. A to-dos os envolvidos e participantes, o nosso agradecimento e orações.

Seminarista Marcos Meireles

ConviteReze o Santo Rosário todos os dias,

às 20hs, durante o mês de outubro, através da Radio Araguaia, pela santi-ficação das famílias e paz no mundo.

Outubro é um mês rico de festas litúrgi-cas, solenidades e memórias. A Igreja nos pede mais fervor na oração do Rosário.

No dia 7 de outubro foi celebrada a festa da Bem-Aventurada Virgem do Rosário. A Virgem nos convida a con-templar a beleza dessa prece tão sim-ples e tão profunda. O Papa João Paulo II foi um grande apóstolo do Rosário: na Carta Apostólica “O Rosário da Virgem Maria”, ele convida a Igreja a iniciar o terceiro milênio com um novo dinamis-mo, lançando as redes em águas mais profundas, confiante no Cristo, como fim e sentido da história e luz do nosso caminho, através da introdução de mais um “terço”: os mistérios Luminosos.

O Rosário é uma oração contempla-tiva e cristocêntrica. Não se deve rezar o rosário sem a meditação da Sagrada Escritura. É a prece do cristão na sua pe-

regrinação da fé, seguindo os passos de Jesus, na companhia de Maria.

A palavra Rosário vem da palavra la-tina Rosarium que significa “campo de rosas”. A rosa é uma flor que tem um sim-bolismo cristão missionário. Cada vez que se reza uma Avé-Maria é uma Rosa que se oferece a Nossa Senhora. O ditado popular diz “não há rosa sem espinhos”, mostran-do assim por um lado a beleza da rosa e o seu perfume e por outro as dificuldades e sacrifícios que lhe estão associados.

Bem-Aventurada Virgem do Rosário, rogai por nós!

Pe. Ari João Erthal, scj.

Outubro: mês do Rosário

No dia 12 de ou-tubro será realizada a procissão tradi-cional para Nossa Senhora Aparecida na Matriz São Luís Gonzaga. A carreata sairá da escadaria da Paróquia às 8h e vai até a comunida-de Nossa Senhora Aparecida, onde vai acontecer às 9h a Missa. Depois o fes-tejo continua no sa-lão paroquial.

Procissão a Nossa Senhora Aparecida