Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

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Racionalismo Cristão aponta o caminho da espiritualidade O ser humano é realmente forte quando a forta- leza do espírito supera a do corpo físico. Se forte de espírito, vence os embates da vida, de ordem moral ou de natureza material. Sábias palavras, Pág. 2 Já a partir desde mês, 2015 se mostra um ano de atividade intensa para os militantes e assistentes do Racionalismo Cristão. Veja na seção Olá, caro leitor, algumas das realizações previstas. Pág. 3 FORÇA Militantes e assistentes da Filial Jacarepaguá (RJ) não cederam às dificuldades impostas pelas obras de uma via expressa, e compareceram em massa à reu- nião comemorativa do 9º aniversário da Casa. Pág. 5 DETERMINAÇÃO ATIVIDADES DO RC A RA ZÃO Publicação do Racionalismo Cristão Fun da do em 19/12/1916 por LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ ANO XCIX – N 0 2619 – JANEIRO / 2015 – PREÇO: R$ 2,00 A RAZÃO CRIANÇA Pág. 12 Entenda os sonhos Crianças se destacam nos 80 anos da Filial S. Gonçalo Bazar da Érica Os sonhos são fenôme- nos psíquicos. Enquanto dormimos, nosso espírito está desperto e afasta-se do corpo físico, ao qual permanece ligado por cor- dões fluídicos. O espírito nunca dorme. Nesse esta- do, liberta-se da atmosfera da Terra, e escapa daí, refazendo suas energias para enfrentar com ânimo renovado o próximo dia. Ao despertarmos, nosso corpo tem nova vitalidade. Nessas condições, pode- mos percorrer planos as- trais mais diáfanos e, nes- ses momentos de afasta- mento das influências ne- gativas da atmosfera terre- na, o espírito pode entre- gar-se a ocupações que lhe trazem alegria e satisfação. Podemos, também, pro- jetar nesses sonhos desejos que podem referir-se aos nossos sentimentos e dese- jos. Se dormimos com o pensamento ligado a pro- blemas, inquietações ou projetos em que estamos envolvidos na nossa vida material, podem ocorrer pesadelos. Só estudos es- piritualistas podem nos es- clarecer sobre os fenô- menos do espírito. O so- nho é um desses fenôme- nos. Fale conosco, Pág. 4 Espontaneamene, as crianças homenagearam a patrona de sua salinha, ‘Tia Marluce’ As crianças, que a pre- sidente da Filial São Gon- çalo, Lucy Gonçalves da Costa, disse ser respon- sabilidade de todos, foram o destaque na comemo- ração dos 80 anos de fun- dação do Filiado. Elas homenagearam a patrona da sala das crianças, Mar- luce Rodrigues, conse- lheira da Casa-Chefe, a quem o menino Bernardo Neves Pimenta se referiu como Tia Marluce, no tex- to que redigiu e leu na solenidade. A presidente afirmou que crianças e jovens são o futuro e está à dis- posição dos jovens para conversar sobre seus pro- jetos, ouvi-los e orientá- los, e discorreu sobre li- berdade, na ótica racio- nalista cristã. Antes de dar início e dirigir a reunião come- morativa, o presidente do Racionalismo Cristão, Gilberto Silva, fez pa- lestra sobre o tema Razão de viver. Pág. 7 Mais um edição de sucesso do Bazar da Érica, evento em benefício do Solar Luiz de Mattos, que abriga idosos sem família e que se dedicaram à doutrina racionalista cristã. Neste segundo bazar de 2014, realizado em novembro, foi consideravelmente maior o número de colaboradores, tanto no oferecimento de prendas quanto na organização (foto). Para 2015 já está prevista a realização de dois bazares, um às vésperas do Dia das Mães e outro no final do ano, du- rante o segundo congresso do Racio- nalismo Cristão. Pág. 7 Faça despertar as qualidades latentes em você Pág. 8 Homenagem a Luiz de Mattos O tempo é longo ou curto conforme as circunstâncias A vaidade diminui o mérito Nota, Pág. 2 Féeeeeeeerias Muitas coisas podem ser feitas para aproveitar bem esse tempo de férias. Por exemplo: convidar os colegui- nhas para acampar no quarto. Além das brincadeiras, há outras atividades. Uma boa é visitar museus. Por que os ovos de galinha não são da mesma cor? Piadas Dica de leitura Adivinhas Se você, leitor, tem al- gum problema ou dificul- dade de entendimento de algum fenômeno no cam- po espiritual, fale conos- co, encaminhe sua dúvida ou experiência para fale conosco@racionalismocri sta o.org e receba esclare- cimento e orientação de uma equipe de militantes da Doutrina. Sua experi- ência poderá ser publicada, porque o aconselhamento poderá servir a outro leitor, mas sua identidade será mantida em sigilo. A equipe de militantes que atende o Fale conosco recomendou a uma leitora que se queixou de que na- da dá certo em sua vida: “Você nos fala de suas im- perfeições, mas não das qualidades que estão la- tentes em você, adormeci- das, e que precisam ser despertadas.” Pág. 4 A Razão volta a home- nagear Luiz de Mattos, seu fundador e codificador do Racionalismo Cristão, como faz em todos os janeiros. Luiz de Mattos nasceu em 3 de janeiro de 1860 e fale- ceu aos 66 anos, em 15 de janeiro de 1926. É muito importante que todos conheçam o livro Luiz de Mattos, sua vida e sua obra, lançado pela Ca- sa-Chefe do Racionalismo Cristão e que deve fazer parte da leitura dos militan- tes e assistentes. Com rígida disciplina, esse notável português, após cuidar por dois anos de seu corpo enfraquecido e recuperar o vigor físico, fez, 18 meses, acurado es- tudo da espiritualidade e codificou a Doutrina. Ele mostrou que a falta de es- clarecimento da humani- dade permite ao astral in- ferior agir com facilidade e que isto só pode ser evi- tado com o progresso es- piritual. Pág. 9 Luiz de Mattos FOTO MILDE CASTEDO FOTO HUGO DE GÓES

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O jornal A Razão é uma publicação do Racionalismo Cristão. www.racionalismocristao.net

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Page 1: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

Racionalismo Cristão aponta o caminho da espiritualidade

O ser humano é realmente forte quando a forta -leza do espírito supera a do corpo físico. Se forte deespírito, vence os embates da vida, de ordem moralou de natureza material. Sábias palavras, Pág. 2

Já a partir desde mês, 2015 se mostra um ano deatividade intensa para os militantes e assistentes doRacionalismo Cristão. Veja na seção Olá, caro leitor,algumas das realizações previstas. Pág. 3

FORÇAMilitantes e assistentes da Filial Jacarepaguá (RJ)

não cederam às dificuldades impostas pelas obras deuma via expressa, e compareceram em massa à reu -nião comemorativa do 9º aniversário da Casa. Pág. 5

DETERMINAÇÃO ATIVIDADES DO RC

A R A Z Ã OPublicação do Racionalismo Cristão

Fun da do em 19/12/1916 por LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ ANO XCIX – N0 2619 – JANEIRO / 2015 – PRE ÇO: R$ 2,00

A RAZÃO CRIANÇA

Pág. 12

Entenda os sonhos

Crianças se destacam nos 80 anos da Filial S. Gonçalo

Bazar da Érica

Os sonhos são fenôme -nos psíquicos. Enquantodormimos, nosso espíritoestá desperto e afasta-sedo corpo fí sico, ao qualpermanece ligado por cor -dões fluídicos. O espíritonunca dor me. Nesse esta-do, liberta-se da atmosferada Terra, e escapa daí,refa zendo suas energiaspara enfrentar com ânimore novado o próximo dia.Ao despertarmos, nossocorpo tem nova vitalidade.

Nessas condições, po de -mos percorrer pla nos as-trais mais diáfanos e, nes -ses momentos de afasta-mento das influências ne -gativas da atmosfera terre-na, o espírito pode entre-gar-se a ocupações que lhetrazem alegria e sa tisfação.

Podemos, também, pro-jetar nesses sonhos desejosque podem referir-se aosnos sos sentimentos e dese-jos. Se dormimos com opensamento ligado a pro -blemas, inquietações ouprojetos em que estamosenvolvidos na nossa vidamaterial, podem ocorrerpesadelos. Só estudos es-piritualistas podem nos es-clarecer sobre os fenô-menos do espírito. O so -nho é um desses fenôme -nos. Fale conosco, Pág. 4

Espontaneamene, as crianças homenagearam a patrona de sua salinha, ‘Tia Marluce’

As crianças, que a pre -sidente da Filial São Gon -çalo, Lucy Gonçalves daCosta, disse ser res pon -sabilidade de todos, foramo destaque na co me mo -ração dos 80 anos de fun-dação do Filiado. Elashomenagearam a patronada sala das crianças, Mar -lu ce Rodrigues, conse -

lheira da Casa-Che fe, aquem o menino Ber nar doNeves Pimenta se referiucomo Tia Marluce, no tex-to que redigiu e leu nasolenidade.

A presidente afirmouque crianças e jovens sãoo futuro e está à dis-posição dos jovens paraconversar sobre seus pro-

jetos, ouvi-los e orientá-los, e discorreu sobre li -berdade, na ótica ra cio -nalista cristã.

Antes de dar início edirigir a reu nião come -morativa, o pre sidente doRa cio na lismo Cristão,Gil berto Silva, fez pa -lestra sobre o tema Razãode viver. Pág. 7

Mais um edição de sucesso do Bazarda Érica, evento em benefício do SolarLuiz de Mattos, que abriga idosos semfamília e que se dedicaram à doutrinaracionalista cristã. Neste segundo bazarde 2014, realizado em novembro, foiconsideravelmente maior o número de

colaboradores, tanto no oferecimento deprendas quanto na organização (foto).Para 2015 já está prevista a realizaçãode dois bazares, um às vésperas do Diadas Mães e outro no final do ano, du-rante o segundo congresso do Racio -nalismo Cristão. Pág. 7

Faça despertaras qualidadeslatentes em você

Pág. 8

Homenagem aLuiz de Mattos

O tempo é longoou curto conformeas circunstâncias

A vaidade diminui o méritoNota, Pág. 2

FéeeeeeeeriasMuitas coisas podem ser feitas para aproveitar bem

esse tempo de férias. Por exemplo: convidar os colegui -nhas para acampar no quarto. Além das brincadeiras,há outras atividades. Uma boa é visitar museus.

Por que os ovos de galinha não são da mesma cor?

Piadas � Dica de leitura � Adivinhas

Se você, leitor, tem al-gum problema ou dificul-dade de entendimento dealgum fenômeno no cam-po espiritual, fale co nos -co, encaminhe sua dúvidaou experiência para fale conos co@racion alism ocr i sta o.org e receba esclare -ci mento e orientação deuma equipe de militantesda Doutrina. Sua experi -ência poderá ser pu blica da,porque o aconselha mentopoderá servir a ou tro leitor,mas sua identidade serámantida em sigilo.

A equipe de militantesque atende o Fale conoscorecomendou a uma leitoraque se queixou de que na-da dá certo em sua vida:“Você nos fala de suas im-perfeições, mas não dasqualidades que estão la-tentes em você, adormeci-das, e que precisam serdes pertadas.” Pág. 4

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A Razão volta a home -nagear Luiz de Mattos, seufundador e codifica dor doRacionalismo Cristão, comofaz em todos os janeiros.Luiz de Mattos nas ceu em3 de janeiro de 1860 e fale-ceu aos 66 anos, em 15 dejaneiro de 1926.

É muito importanteque todos conheçam o livroLuiz de Mattos, sua vida esua obra, lançado pela Ca -sa-Chefe do Racio nalismoCristão e que deve fazerparte da leitura dos militan-tes e assistentes.

Com rígida disciplina,esse notável português,após cuidar por dois anosde seu corpo enfraquecidoe recuperar o vigor físico,fez, 18 meses, acurado es-tudo da espiritualidade e

codificou a Doutrina. Elemostrou que a falta de es-clarecimento da humani-dade permite ao astral in-ferior agir com facilidadee que isto só pode ser evi-tado com o progresso es-piritual. Pág. 9

Luiz de Mattos

FOTO MILDE CASTEDO

FOTO HUGO DE GÓES

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Sábias palavras

LIÇÕES DE VIDA

MARIA COTTAS

Escritora

HUMBERTO RODRIGUES

Presidente Astral do Racionalismo Cristão

A Razão Empresa Jornalística Ltda.

CGC.: 28 345 494/0001-65

Fundadores: LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ

A RA ZÃO

Diretor: Gilberto Silva

E-mail: [email protected]

Editor: João Batista Antunes

E-mail: [email protected]

Redação, Administração e Publicidade:

Rua Jorge Rudge, 119, Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJ –

CEP 20.550-220

Telefone: (21) 2117-2102

A Redação não se res pon sa bi li za pe los con cei tos emi ti dos em

ar ti gos as si na dos e não de vol ve ori gi nais, pu bli ca dos ou não. Para a

reprodução de artigos e reportagens, favor consultar a direção.

a

RACIONALISMO CRISTÃO

PresidenteGilberto Silva

Representante Regional na Região Norte do BrasilEdiel Oliveira de Matos

Representante Regional na Região Nordeste do BrasilJoaquim Alves Neto

Representante Regional na Região Sul do BrasilVilson Vieira

Representante Regional na Região Centro-Oeste do BrasilSilvana Benevides Ferreira

Representante Regional nas Ilhas de São Vicente, Santo Antão e SãoNicolau, em Cabo VerdeAntero Filipe dos Santos

Representante Regional em Cabo Verde, exceto nas

ilhas de São Vicente, Santo Antão e São Nicolau Tomé Cipriano Barreto Monteiro

Representante Regional no Estado de Minas GeraisLília Rodrigues da Silva Paiva

Representante Regional nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito SantoLucy Gonçalves da Costa

Representante Regional no Estado de São PauloHerval Tavares de Campos

Representante Regional em PortugalJosé Rabaça Carmezim

Representante Regional no Norte da Europa Vitorino Chantre

Representante Regional nos Estados Unidos Emmanuel Santiago

A RA ZÃOPÁGINA 2 JANEIRO / 2015

Doutrinações

REFLEXÕESA verdadeira força é a do espírito

Vaidade diminui o mérito

Nada de desânimo di-ante das lutas impostas pe -la vida! Desânimo mos trafalta de confiança no po-tencial do ser humano pararesolver seus problemas. Osreveses que se apre sentamnaturalmente no mundofísico são res postas das leisevolutivas quando contrari-adas, visto que elas regemo Todo universal.

Desâni mo enfraquece oespírito, detentor de valio -sos atri butos que facilitama formação de ideias eimagens, possibilitam con-clusões co e rentes e indicamsoluções adequadas, pormeio da inteligência a im-pulsionar o raciocínio lógi-co e o bom senso, de modoque a pessoa paute sua vi-da com equilíbrio, sem ex-cessos, tendo, para tanto,ati tudes moderadas, ponde -radas e justas.

Em contato com simesmos, os seres humanospodem acessar as expe -riências individuais conti-das na bagagem espiritualacumulada nas múltiplasexistências do espírito, bemassim as da sabedoria uni-versal por via intuitiva,desde que saibam religar-seaos campos superiores daespiritualidade. Para isso, épreciso dar impor tância aoque de fato é relevante,não se prendendo à mes -quinhez de vida de muitosindivíduos, às inferiorida -des humanas.

Jamais reajam às ati-tudes negativas dos seme -

lhantes com pensamentosou sentimentos de mesmanatureza, mas, sim, comprocedimentos elevados,pois é a única forma de seresguardarem das más in-fluências. Não esperempor milagres ou proteçõesdi vinas, porque isso nãoexis te.

Os seres humanos sãocapazes de tudo enfrentarem suas vidas com valor,coragem e uso adequadodo livre-arbítrio, colhendoos frutos que a semeadurada prática do bem produz,como a serenidade, a tran-quilidade, a paz de espíritoque todos almejam. Tudo épossível conquistar no viverterreno, desde que sejamperseverantes na luta porseus objetivos espirituais,que devem ter primazia so-bre os valores materiais.

Logo, não há motivopa ra esmorecerem. Todostêm os recursos espirituaisde que necessitam para ca -minhar na Terra. Estudemo espiritualismo, escla re -çam-se, usem o conjuntode atributos já desenvolvi-dos em conformidade como grau de espiritualidadede cada um, e estarão bemaproveitando a existênciaterrena ao fortalecerem ascorrentes vibratórias posi-tivas. Agindo dessa forma,irão auxiliar a si próprios eaos semelhantes, conquis-tando a felicidade que ad-vém da certeza do devercumprido, que sempre sa -tisfaz o espírito.

N em tudo que brilhaé ouro, diz o ditadopopular. Há muita

coisa que brilha, mas nãotem valor. Muitas jóias sãofalsas, como são falsasmui tas pessoas. Não écom bri lho artificial queos se res humanos demons -tram seu valor. O valor sere vela na modéstia, nasimplicidade, na naturali-dade com que se apresen-tam no dia a dia. Os quefazem questão de aparecer,e se envaidecem com oque fa zem, dimi nu em omérito de suas obras, pormelho res que sejam.

Temos afirmado repeti-das vezes: as pessoas quefazem questão de que seusfeitos apareçam escondema vaidade no âmago, oque prejudica a evoluçãoespi ri tual. Por maiores quepa re çam seus feitos, pormais que tentem pôr emevidência um disfarçadodes prendimento, a vaidadeacaba por traí-las e apa -rece aos olhos dos seresque com elas convivem.Obras beneméritas feitaspara sa tisfazer vaidadesnão têm valor algum parao acervo espiritual de seusautores.

Os seres humanos ver-dadeiramente desprendi-dos nada fazem por vai da -

de, nem esperam outra re -compensa que não seja asa tisfação de terem prati-cado o bem. Quantos as-sim procedem, a viver en-cobertos pela própria mo -déstia, des preocupadoscom a autoria de suasobras!

As pessoas que fazemquestão de que seusfeitos apareçam escondem a vaidade noâmago, e isto prejudica a evolução espi ri tual.

A vaidade é um gran -de mal a rondar a huma -ni da de, porque torna aspessoas orgulhosas e pre-potentes. As vaidosas sãoarrogantes e deixam trans-parecer esse sentimentoinferior de um momentopara outro. Des de que nãosejam satisfei tas em suavaidade, elas se revoltam,ao passo que as des pidasde presunção agem espon-taneamente, mantêm-sesempre da mesma forma,conduzindo-se de maneirasimples e des pretensiosa.

Fazer questão de bri -lhar, de aparecer, é provade vaidade. Por isso, mui -tos homens e muitas mu -lheres que tiveram valor

enquanto foram modestosperderam essa qualidadeespiritual ao galgarem al-gum posto importante.Enquanto se mantiveramde forma modesta, pro-duziram e se destacaram,mas, ao aparecerem, en -cheram-se de orgulho evaidade, quiseram subir navida a qualquer preço, me-teram os pés pelas mãos,estragando tudo que con-quistaram anteriormente.Inúmeros exem plos temostido desses infelizes.

Haja, portanto, com -pre ensão da vida, saibamviver sem ostentação evaidade, de modo a seremsempre acatados no quefizerem. Todos devem tera preocupação de agirbem, sem se preocuparcom a opinião alheia.Infelizmente, sempre háindivíduos convencidosdispostos a julgar os ou-tros por si mesmos.

Todos devem estar pre -parados para se manterneste mundo com equilí -brio e sensatez, agindo deacordo com a própriacons ciência. Se algo fi -zerem de bom, sintam-sefelizes por isso, sem con-tar com elogios, porque,às vezes, uns são sinceros,mas outros não. Deve-sedesconfiar dos indivíduos

que elogiam ou ressaltamos feitos de ou tros apenaspor interesse, e, portanto,sem sinceridade.

As pessoas que proce-dem de acordo com osprincípios espiritualistascaminham com firmezape la estrada da vida cum -prindo seus deveres. Sãorecompensadas por talpro cedimento, porque na-da há mais importante doque a consciência tran-quila para fazê-las felizes.

Se algo fi zerem de bom, sintam-se felizespor isso, sem esperar elogios, porque, às vezes, uns são sinceros,mas outros não.

Assim sendo, ajam co-mo pessoas sensatas esim ples, tendo atitudescorretas e honradas. Pro -curem dar à vida uma fi-sionomia diferente daquelaque os indivíduos igno-rantes dos valores espiri-tuais estampam. Despre -zem o mal e pratiquem obem, para te rem dias bo-nançosos, terminando aexistência na Terra com aconsciência tranquila dodever cumprido, semorgulho e vaidade.

O ser humano é real-mente forte quando a for-taleza do espírito supera ado corpo físico. Muitos va-lentões acham que tam-bém demons tram vigor aodi zerem de forma ríspidatudo que lhes vem à ca -beça, pouco se importandose agridem a pessoa comquem falam.

Erram e demonstramfraqueza espiritual as pes-soas que falam por ouvirdizer ou dão opinião sobreo que não sabem.

Percebe-se a fortalezado ser humano por suamaneira elevada de pensare sentir a vida, de encararcom resignação as fraque-zas dos outros, pois cada

um dá o que tem.O ser humano forte de

espírito vence todos os em-bates da vida, sejam de or-dem moral ou de naturezamaterial, embora as perdastangíveis não cau sem tantosofrimento quan to asagressões que causticam aalma, porque as amarguras,quando não são convenien-temente com batidas, acom-panham o resto da existên-cia. Tudo é possível supe -rar quando se analisam osfatos coti dianos e as açõeshumanas com raciocíniolúcido e boa vontade. Doexa me cuidadoso feito àluz do esclarecimento es-piritual, é possível com-preender a conduta de ca-

da ser em evolução nestemundo.

O ser humano forte de espírito vence todos os embates da vida.

As conclusões não sur -gem de imediato. Aospou cos, são abertas nasjane las da vida as cortinasdo que é correto e fe cha -das as do que é condená -vel, clareando acertos eturvando erros. Sem dartempo ao tempo, poucaespi ritualidade é consegui-da pelo observador, aindaque posicionado e atentojunto às límpidas vidraças

do esclarecimento.Descortinar a verdade

espiritualista sustentadapelo Racionalismo Cristãoé o que sugerimos. Elapode demorar para apare-cer, mas sempre aparece.Basta ter força de vontadepara estudar, seguir osprincípios doutrinários epôr em prática a disciplinafortalecedora da alma.

Os ensinamentos en-contrados nos livros edita-dos pelo RacionalismoCristão e nas casas racio -nalistas cristãs através deseus doutrinadores orien-tam e confortam as pes-soas que a elas compare-cem e se dedicam ao estu-do da espiritualidade.

NotaLUIZ DE MATTOS

Codificador do Racionalismo Cristão

Não desanime

diante das lutas

É uma felicidade para o espírito constatar que, vin-do a este mundo para enfrentar agruras, obstáculos esofrimentos, saiu dele vitorioso.

Luiz Thomaz

Os seres que têm a felicidade de se conhecer espi -ritualmente devem procurar só fazer o bem, não jul-gando o semelhante, para não serem julgados.

Antonio Cottas

A doutrina racionalista cristã está acima de toda avaidade e da maldade humana. Ela é essência de espi -r itualidade.

Maria Cottas

Cada militante tem uma atividade, um dever e umadisciplina a seguir, para que todos juntos, harmoniosa-mente, possamos ainda contribuir para um ambiente depaz e cooperação, pois cada cargo é um encargo, embenefício da Grande Causa da Espiritualidade.

Humberto Rodrigues

Page 3: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

OLÁ, CARO LEITORGILBERTO SILVA

Presidente do Racionalismo Cristão

EDITORIAL

O que esperardo Ano Novo?

A RA ZÃO PÁGINA 3JANEIRO / 2015

Opinião

Ano de muita atividade

Limpeza psíquicaA disciplina do Racionalismo Cristão recomenda a lim-

peza psíquica como forma primordial de limpar psiquica-mente o ambiente em que nos encontramos, afas tando in-fluências negativas que possam prejudicar nosso humor,nossas atividades, nossa vida, enfim.

A limpeza psíquica se dá por meio de irradiações, quedevem ser feitas em horários determinados, pela manhã eà noite. A Irradiação A deve ser feita uma vez e aIrradiação B deve ser repetida por cinco minutos; ao final,uma Irradiação B ao Astral Superior e outra ao presidenteastral do Racio nalismo Cristão, Humberto Rodrigues.

Irradiação AAo Astral SuperiorGrande Foco! Força Criadora!Nós sabemos que as leis que regem o Uni verso são na -

turais e imutáveis, e a elas tudo está sujeito.Sabemos também que é pelo estudo, raciocínio e cresci-

mento, derivado da luta contra os maus hábitos e as imper-feições, que o espírito se esclarece e alcança maior evolução.

Certos do que nos cabe fazer, e pondo em ação o nossolivre-arbítrio para o bem, irradiamos pensamentos aos EspíritosSuperiores para que eles nos envolvam na sua luz e fluidos,fortificando-nos para o cumprimento dos nossos deveres.

Irradiação BGrande Foco! Vida do Universo!Aqui estamos a irradiar pensamentos às Forças

Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e te-nhamos cons ciência de nossos erros, a fim de evitá-los enos fortalecer para praticar o bem.

E stamos iniciando maisum ano de grandesdesafios na divul-

gação da nossa queridaDoutrina, sem contarmosque é o ano 99 do jornal ARazão, e isto também nosenche de expectativas eideias para o centenáriodes se importante periódicoque traba lha na dissemi-nação dos ensinamentos es-piritualistas pro digalizadospelo Racio na lismo Cristão.

Nos dias 3 e 15 de ja -neiro, voltaremos aindamais os nossos pensamen-tos para o grande mestreLuiz de Mat tos, o codifi-cador da Doutri na. Nessesdias, que corres pondem,respectivamente, ao seunas cimento, em 1860, emPor tugal, e falecimento, em1926, no Rio de Ja neiro.Veja matérias na capa e napágina 9 desta edição.

Este ano a lembrança éainda mais especial porcompletar 155 anos de seunascimento. Foram profícu-os 66 anos de vida físicaem prol dos seus seme-lhantes, como nos relata obiógrafo Galdi no de Andra -de no magnífico livro Luizde Mattos, sua vida, suaobra. Eis ai um bom moti-vo para lermos ou relermospassagens interessantíssi-mas e emocionantes da vi-da deste grande humanista.

Ainda, neste janeiro,vamos homenagear outrogrande espiritualista com olançamento de sua bi-ografia. Trata-se do conso-lidador do Racio nalismo

Cristão, e o livro AntonioCottas, uma lição de vida,também do aclamado bió-grafo Galdino de An drade.A admiração e res peito pe-lo biografado ficam evi-dentes nas mais de 300páginas desse importantedocumento à posteridade,da lavra do Dr. Galdino,que começou com um pe-quena mas não menos exu-berante palestra feita porele sobre a vida de AntonioCottas em nossa FilialSanta Efigênia. Naquelaocasião, o pales trante envi-ou para Humberto Rodri -gues, então presidente per-pétuo do RacionalismoCristão e, hoje, nosso Pre -si dente Astral, o conteúdoda referida palestra, eHumber to Rodrigues assimse referiu àquele ensaio:“Sua palestra engrandeceua trajetória física do nossoinestimável An tonio Cottas.A peça oferecida fará partedo acervo da BibliotecaLuiz de Mattos, para queseja lida por tantos quan-tos se interessam em co-nhecer um pouco mais oexemplo de vida do nossoPresidente Astral.” E nós,na apresentação do livro,assim nos referimos: “Anós cabe dizer que o textobiográfico Antonio Cottas,uma lição de vida vem alume para integrar o acer-vo da biblioteca de cadaum de seus leitores, queirão guardar da vida deAntonio Cottas uma ver-dadeira lição, graças aoagora celebrado biógrafo

Dr. Galdino Rodrigues deAn drade.

No dia 26 deste janeiroo Racionalismo Cristãocome mora seu 105° aniver-sário de fundação. Esta da-ta será comemorada em to-das as casas racionalistascristãs, distribuídas pelomundo, através da realiza-ção de reu nião cívico-espi-ritualista quando a me -mória dos fundadores daDou trina, Luiz de Mattos eLuiz Thomaz, será reveren-ciada com res peito e admi-ração por todos que delafazem parte e procurampautar suas vidas dentrodos ditamos da honra e dadignidade, como nos ensi-nam seus postulados e dis-ciplina. Sem dúvida, serãomomentos de grande ale-gria espiritual.

Lembramos tambémque no dia 31 de janeirocompleta dois anos da as-censão a pla nos mais ele-vados da espiritualidade deAntonio Cottas, quandotransferiu a Hum berto Ro -drigues o elevado encargodo comando astral do Ra -cionalismo Cristão em todoo planeta Terra. Assim,para relembrarmos essemomento e homenagear-mos essas duas grandes fi-guras espiritualistas, vamosreabrir ao público o saguãode entrada da Casa-Chefetotalmente reestilizado. Se -rá ali instalado um novobusto, o de Humberto Ro -dri gues, nosso PresidenteAstral, somando-se aos deLuiz de Mattos, Luiz Tho -

maz, An tonio Cottas e Ro -berto Dias Lopes.

Destacamos, ainda, que2015 será o ano do 2°Congresso Mundial do Ra -cionalismo Cristão, como játivemos oportuni dade deabordar anteriormente nes-ta coluna. Se rão quatrodias de intensas atividadespara os raciona listas cris -tãos de todo mundo, com arealização de painéis te -máticos, reuniões diversas,palestras, encontros de jo -vens e confraternizações.Brevemente, será criado umsite específico com infor-mações sobre as atividadescongressuais e a forma deinscrição para participar doevento, entre outros recur-sos a serem disponibiliza-dos. Com tantos assuntos aserem debatidos, convi-damos os prezados mili-tantes das demais casasracionalistas cristãs que sejuntem aos da Casa-Chefeno final de novembro desteano, para que, unidos, pos-samos fa zer do 2º Con -gresso Mun dial do Ra cio -nalismo Cris tão outro mar-co da Dou trina em sua jáconsagrada trajetória emprol do bem comum.

Reiteramos que nadapoderá ser feito se nãohouver a habitual e indis-pensável parti cipação dosprezados militantes, amigose simpatizantes da Dou -trina, cuja dedicação deve-mos enaltecer sempre.

Boa Leitura!

Atendimento personalizado

A Casa-Chefe do Ra cionalismo Cristão mantém um serviço

de atendimento pessoal ao público, às quartas e sextas-feiras,

das 16h30min. às 17h30 min., e aos sábados, das 9 às 10 horas,

com a finalidade de prestar esclarecimentos sobre a Doutrina

e orientações para problemas existenciais.

Casa-Chefe: Rua Jor ge Rudge, 119, Vi la Isa bel,

Rio de Ja neiro, Brasil. CEP: 20.550-220 – Telefone

(21) 2117-2100

Em janeiro de 2014, A Razão registrava neste espaço,sob o título Ano novo, vida nova, a indignação dosbrasileiros com a prática generalizada da corrupção entreseus re presentantes em casas legislativas, com respingosem ou tras áreas. Em linguagem irônica, chamava atençãopara as falhas administrativas em todos os setores quealcançam diretamente o cidadão. Criticava a violência,pedia maior atenção dos governos para a saúde dosbrasileiros e mostrava confiança nos atletas que repre-sentariam o país no campeonato da Fifa.

Estes eram os votos de A Razão para 2014: “Quese estabeleça um marco zero da corrupção, da violên-cia, da distribuição e consumo de drogas, da pedofilia,do avanço descontrolado sobre a natureza; que ospolíticos deste país optem pela ho nestidade, cumpramsuas promessas de campanha e lutem cada vez commaior intensidade em busca de medidas que respeiteme protejam a população, cons tituída de eleitores e con-tribuintes.” Hoje, no início de novo ano, lamenta quetenha sonhado tão alto.

O que tivemos no decorrer do ano? O recrudescimen-to da violência; manutenção do atendimento desu manonos hospitais públicos; a vergonha dos sete a um que ja-mais será esquecida no Brasil e no exterior sofridos pelaseleção de futebol num campeonato bastante dispendiosopara o país. E, para desconforto moral de quantos te -nham ‘vergonha na cara’, a corrupção progrediu. Estamosdiante de uma situação antes inimaginável: o arromba-mento do cofre da maior empresa brasileira, criança mi-mada e bem cuidada desde a década de 1950, mas queacabou aos cuidados de madrastas que se vêm sucedendoe que, dia e noite, a vêm sugando e enfraquecendo, de-sacreditando-a internacionalmente.

Pois aí está a maior sequência de golpes e falcatruas,popinas e cala-bocas com envolvimento de empresários,executivos, dirigentes da Petrobrás e nomes do setor fi-nanceiro. Já se perdeu a conta de quantos indiciados, de-nunciados e processados. Segue a apuração e novos im-plicados devem aparecer. As acusações são basicamentede lavagem de dinheiro e evasão de divisas, a partir defraudes em contratos com a Petrobras. A apuração docaso começou em março e a cada dia surgem fatos novosna área da Polícia Federal e na parlamentar; todo diadocumentos são levados à Justiça Federal, que os avalia.Esta parte está seguindo bem, conforme os brasileiros es-peravam. Resta saber se os responsáveis serão condenadose presos. E se vão mesmo devolver o dinheiro roubado.

“Sonhar não custa nada.” Sonhemos, então.

A Casa-chefe do RacionalismoCristão está distribuindo o DVD com asnove palestras do 2º Cur so Anual reali-zado na Filial San tos (SP), em 28 de ju-nho de 2014. incluindo as perguntas erespostas do público, slides e vídeos.

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A espiritualidade ao alcance de todos

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O Racionalismo Cristão é uma doutrina filosó-

fica de caráter espiritualista, esteada no cristia -

nismo e, de forma objetiva, nos ensina a viver

melhor, para obtermos nossa evolução espiritual.

A Doutrina valoriza o pensamento, a vontade,

a disciplina, o trabalho, a moral, e não discrimina

raça nem tem cor política. Prepara o ser humano

para, consciente de suas responsabilidades, tornar-

se útil a si, à família, à pátria e à humanidade.

O que é o Racionalismo Cristão

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Janeiro, RJ

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Reuniões: segundas, quartas e sextas- feiras, das

19h30min. às 20h30min.

ENTRADA FRANCA

Page 4: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

MILITANTES DA CASA-CHEFE

fale conosco

A RA ZÃOPÁGINA 4 JANEIRO /2015

Aconselhamento

Tenho uma criança deseis anos que adquiriu, noconvívio na escola com oscolegas mais próximos, váriostiques, e isso tem me inco-modado. Além disso, às vezesfaz pirraça e tenho que con-trolá-lo e não sei como lidarcom esses tiques.

Resposta. Prezada, nossosfilhos estarão protegidos con-tra influências negativas queporventura encontrem fora dolar, à medida que oferecermosa eles um lar onde encontremharmonia, serenidade, equi-líbrio. Não dê atenção aos ti -ques nervosos que seu filhoapresente. Nunca se refira aessas reações, não tente corri-gi-las, nem mostre impa ciênciaou preocupação com elas.

Lembre-se de que o am-biente psiquicamente limpono seu lar será a melhor for-ma de afastar de seu filhoqualquer influência negativaque traga de fora. Mantenha-se atenta às necessidades deseu filho, mostrando-lhe a im-portância da disciplina, dotrabalho.

Para ajudá-la na orien-tação que deve dar ao seu fi -lho, aconselhamos a leitura

das obras editadas pelo Ra -cionalismo Cristão, pois nelasencontramos conselhos úteispara bem conduzirmos a edu -cação das crianças.

Caso se interesse em co -nhecer esses ensinamentos,aconselhamos a leitura, re-fletindo a respeito do que lê,das obras essenciais Raciona -lismo Cristão (44ª edição) eA vida fora da matéria (23ªedição). Você pode começarpor Conceitos racionalistascristãos.

Não deixe de ler, também,os livros de Maria Cottas e deOlga Brandão, pois ambasforam educadoras e nos dei -xaram orientações preciosasque muito nos auxiliam nocumprimento desse dever tãoimportante que é o de educarnossos filhos para enfren -tarem a vida terrena de formadigna e honesta. Se dessasleituras surgirem dúvidas, te -remos prazer em trocar ideiasa respeito dos ensinamentosministrados pela Doutrina.

Sugerimos que você fre-quente com assiduidade asreuniões públicas de lim pezapsíquica realizadas nas casasracionalistas cristãs. Leveseu filho com você.

O que significa sonhar?Por que os sonhos sãodiferentes da reali-

dade? Por que na maioria dasvezes quem so nha, ao acor-dar, não se re corda dos so-nhos? O falecimento é comoum sonho? Estas e ou trasdúvidas com relação ao so-nho, fenômeno psíquico defácil entendimento, têm do-minado milhões de pessoas.

Uma leitora de A Razão,entre tantas pessoas que bus-cam explicação para os so -nhos, pediu ajuda aos mili-tantes da Casa-Chefe do Ra -ciona lismo Cristão, que sa -tisfizeram sua curiosidade ea de quantos pretendem en-tender o fenômeno.

Explicou a equipe de mi -litantes: “Prezada, seguem al-gumas considerações sobre ossonhos para sua reflexão. Ossonhos são fenômenospsíquicos. Há diversos tiposde sonhos. Os mais comunspodem ser entendidos com asexplicações a seguir.

Ao dormirmos, nosso es-pírito afasta-se do corpo físi-co, ao qual permanece ligadopor cordões fluídicos. O cor-po físico adormece, mas o es-pírito nunca dorme, ele é vi-bração contínua. Nesse esta-do, o espírito esclarecido li-

berta-se da atmosfera daTerra, que é materializada,pesada e deletéria, e escapadaí, retemperando-se, refa -zendo suas energias para en-frentar com ânimo renovadoo próximo dia. Ao despertar-mos, nosso corpo tem novavitalidade e estamos prepara-dos para iniciar com alento evigor nossas tarefas diárias.

Nessas condições, po de -mos percorrer campos astraismais diáfanos. Nesses momen-tos de afastamento das in-fluências negativas da atmos-fera terrena, o espírito podeentregar-se a ocupações quelhe trazem alegria e sa tisfaçãoespiritual. Por isso, você reve-la que colheu alegria dos so-nhos que nos relatou.

Desejos. Podemos, tam-bém, projetar nesses sonhosdesejos que podem referir-seaos nos sos sentimentos e de-sejos. E muit os deles, comoalgumas inclinações pessoais,podem ter relação com vivên-cias passadas, pois guar damosem nosso corpo fluídico to-das as experiências vividas.Elas fazem parte de nossomodo de ser.

Por outro lado, muitasvezes dormimos com o pen-samento ligado a problemas,

inquietações ou projetos emque estamos envolvidos nanossa vida material, e nossoespírito entra em sintoniacom problemas, inquietaçõesou projetos afins que com-põem campos magnéticos quepercorrem a atmosfera daTerra, campos esses alimenta-dos pelos pensamentos (nos-sos e de outros espíritos, en-carnados ou desencarnados).

Entrando em sintoniacom essas vibrações, nossoespírito fica retido na atmos-fera do planeta e não con-segue ascender a atmosferasmais diáfanas, ficando sub-merso no clima materializadoe pesado. É nessa situaçãoque ocorrem os pesadelos.Por isso, sentimos como se,de fato, estivéssemos "vi ven -do" o que ocorre nos so nhos.Na verdade, nosso espírito es-tá passando por aquelas ex-periências. Daí acordarmoscansados, como se tivéssemosdesgastado e não recuperadoas energias consumidas nodia de trabalho.

Essa é a diferença entreuma noite bem ou mal dor -mida. Nosso físico recebe oimpacto do que ocorre com oespírito no estado de sono:ou nos retemperamos, guar -dando sensação de bem- estar

e alegria (como a que vocênos relata), ou nos desgasta-mos e acordamos cansados.

Só estudos espiritualistaspodem nos esclarecer sobreos fenômenos do espírito. Eo sonho é um desses fenô-menos. O Racionalismo Cris -tão nos ensina o valor dopensamento e, assim, com alim peza psíquica de manhã eà noite nos preparamos parauma vida melhor, mais pro-dutiva e mais racional.

Estudo. Além da limpezapsí qui ca, recomendamos acons tante leitura das obraseditadas pelo RacionalismoCristão. Assim, atenderá aesse desejo de sempre ampli-ar seus conhecimentos sobreespiritualismo. Lembre-se deque é preciso estudar semprepara nos aprofundarmos nosensinamentos da Doutrina. Acada releitura das obras, en-contramos novas facetas quenão tínhamos percebido emleituras anteriores. É como sefôssemos preparando-nos pa -ra ir compreendendo as vá -rias camadas de informaçãoque existem em cada livro.Assim, vamo-nos aperfeiçoan-do e entendendo me lhor oque se passa conosco e aonosso redor.

Faça despertarem suas qualidades latentes

Entenda os sonhos

Proteja os filhos das

influências negativas

Há algum tempo tenhosentido perturbações que medificultam lutar para mudaro que acho que está erradona minha vida. Todas as vezesque penso em fazer algumacoisa boa para mim, não seio quê me diz que, se tentarmudar ou fazer o que penso,algo ruim vai acontecer co -migo ou com alguém mui topróximo a mim. Não sei ex-plicar, mas é perturbador, in-comoda. Às ve zes me po nhoa chorar.

Gostaria de me libertardessa forma de pensar, gos -taria de ter determi nação paraestudar a doutrina ra cionalistacristã, mas tudo que começofica pelo ca minho. Ajudem-me por favor. Sou uma pessoasimples e de fácil relaciona-mento, mas interiormente vivouma vida muito triste e agita-da, com tudo desorganizado;

não te nho concentração inte-rior pa ra disciplinar nada doque faço.

Resposta. Prezada, vocênos fala de suas imperfeições,mas não nos fala das quali-dades que estão latentes emvocê, adormecidas, e que pre-cisam ser despertadas. Suaati tude é extremamente pes-simista, com pensamentos al-tamente negativos.

Estudar a Doutrina é re-conhecer o valor do pensa-mento e a sua força de atra -ç ão. Se quer melhorar, e no-tamos que há em você von-tade de mudar, tem que dei -xar para trás essa atitude pes-simista de que alguma coisaruim possa acontecer comvocê ou com alguém próximoa você.

Se sabe que pensar éatrair, por que se deixa levar

por pensamento tão negativo?Inverta esta situação, afirman-do para você mesma que es -ses não são seus pensamen-tos, que você tem convicçãode que tudo correrá bem. Sejaotimista e sorria confiante,com o pensamento elevado deque tudo vai dar certo. Mo -vimente em seu interior essaforça que está adormecida emvocê: a vontade

Veja o que o livro Racio -nalismo Cristão, em sua 44ªedição, nos fala sobre estepoderoso atributo do espíritoque é a vontade: “A vontadeé a mais poderosa alavancade que dispõe o ser para che -gar ao triunfo, não existindodificuldade ou obstáculo –dentro, natura0lmente, das li-mitações humanas – que nãoseja capaz de superar.

Ela tem o poder de sub-jugar o desânimo, a timidez,

as fraquezas, as paixões, os ví-cios, os desejos intemperados,quando o ser humano sabeutilizar-se, conscientemente,desse atributo espiritual.”

“É comum as pessoasconfundirem vontade com de-sejo, apesar de serem, na ver-dade, coisas diferentes. Quan -do o ser humano é envolvidopor um desejo inferior e pos-sui a vontade suficientementeexercitada, esta intervém,domina e vence o desejo”. “Aforça de vontade é chama in-terior que conduz à vitória osque a sabem alimentar, mes-mo nas lutas mais árduas edifíceis da vida.”

Passe a ser mais otimistana certeza de que pode con-seguir. Faça disto uma con-vicção, persistindo sempre; everá que pouco a pouco irá sesentindo mais forte a cadavitória conseguida.

a

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Page 5: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

A RA ZÃO PÁGINA 5JANEIRO / 2015

Reportagem

A Filial Jacarepaguá (RJ)do Racionalismo Cristão co -memorou, em 19 de novem-bro, com reunião cívico-espi -ritualista seu 9º aniversáriode fundação, com grandeafluência de público.

Apesar dos problemas deacesso à sede, consequênciadas obras de uma via expres-sa dentro dos preparativos dacidade do Rio de Janeiro paraa Olimpíada de 2016, mili-tantes e assistentes mantive-ram a assiduidade, de -monstrando grande interessepelas reuniões espiritualistas.

O presidente da Casa,Affon so da Silva Costa,parabenizou os militantes eassistentes da Filial pelacome moração e lembrou adata marcava também oaniversário de nascimento deAn tonio Cottas.

Referindo-se à fundaçãoda Casa, disse: “Naquelaocasião éramos Correspon-dente e seis meses depois as-cendemos à categoria deFilial, em 26 de maio de2006.

Esta Casa começou comoNúcleo em 17 de junho de2002, com um grupo de mi -litantes e assistentes da Fi lialVicente de Carvalho, e fun-cionávamos num terraço naRua Comendador Pinto, noLargo do Campinho.

Esse grupo abriu umacaderneta de poupança emque todos cooperavam e, jun-to com a Casa-Chefe, queparticipou com a maior parte,compramos este imóvel.Agora aqui estamos bem ins -talados, unidos e felizes, comobjetivo de elevar esta Filial

para ajudar no esclarecimentoespiritual da humanidade.

Temos muito ainda a fa-zer, estamos apenas começan-do, e contamos com estescom pa nheiros abnegados quenos acompanham nesta ár-dua, porém gratificante jorna-da, todos compenetrados nassuas obrigações com o Ra cio -nalismo Cristão.

Contamos também comos muitos amigos assistentesassíduos que aprendemos aamar desde que pisamos estaCasa, e esperamos muito maisde alguns, como o ingressopara o quadro de mi litantesque, apesar de muito forte eeficiente, ainda pode ficarmaior do que o atual.

Alertamos que, paraser um racionalista cristãonão basta chegar. É precisoestudar, procurar compreen-der a sua filosofia, que é vas-ta, profunda e eclética, naspalavras de Antonio PinheiroGuedes. É um movimentomuito sério que mudará todaa história da humanidade.

A vida espiritual continuae só o esclarecimento liber-tará a humanidade da ig-norância a respeito dosprincípios que explicam a suaprópria exis tência e afastar oerro da ocultação da verdade.

Por tanto, vamos lutaratravés desta organização,unidos, concentrados em umsó interesse, nunca nosdeixando abater. Deixo a to-dos que vieram a estasolenidade a nossa irradiaçãode carinho e amor para quevoltem sem pre, que estarão seajudando e consequentementea humanidade.

Um grupo de 28 mili-tantes e assistentes da FilialLisboa do RacionalismoCristão, liderado pela presi-dente Maria do Céu Sousa,visitou a Filial São João aMadeira em 28 de setembro.Numa viagem que durouaproximadamente quatro ho-ras, descobriu-se o ta lento devários componentes do grupo,através da música variada -portuguesa, cabo-verdiana,brasileira, americana, inglesaentre outras.

A viagem foi animada pelajovem Débora Ferrage e pelosassistentes Cesar e seu pai,Meireles, Emerson Gonçalves,Monica Rusga, Cristina Tomé,Maria do Céu e seu esposo,Jorge Sousa.

Durante o percurso pôde-se observar a beleza paisagís-

tica de Portugal à beira-mar,aliás, muito bem narrada nolivro Vibrações da inteligênciauniversal, do Mestre Luiz deMattos, fundador da doutrinaracionalista cristã.

Entre cânticos, risos e ale-

gria que transbordava na fi-sionomia de todos os pre-sentes, sentia-se o calor hu-mano e, com isso, o tempopassou despercebidamente e,num piscar de olhos, che -gamos à bonita cidade da São

João da Madeira. Fomos rece-bidos em um restaurante indi-cado por Luís Barbosa, presi-dente da Filial local do RC.Pouco depois, chegou LuísBarbosa acompanhado da es-posa, Manuela.

Depois do almoço fizemosum passeio a pé no parque ur-bano do Rio UI, espaço mo- d erno muito agradável comcerca de 300 mil metrosquadrados.

Às 15h em ponto tivemoso privilégio e a felicidade deouvir a palestra Evolução, ouniverso cósmico num átomo,na acolhedora Filial de SãoJoão da Madeira, tomada pornumeroso público, que incluíamilitantes e assistentes não sódaquela Casa, mas também doPorto e de Aveiro.

Luís Barbosa desenvolveuo tema de maneira brilhantedurante aproximadamenteuma hora e meia.

A mizade e liberdade fo -ram temas em des ta quena reunião cívico-espiri-

tualista co me mora tiva dos 32anos de fundação da Filial SãoJoão da Ma deira (Portugal) doRacio nalismo Cristão, realiza-da em setembro de 2014.

O presidente da Filial, Lu -ís Barbosa, evocou a me móriados fundadores da Ca sa e seusseguidores, que, no devidotempo, deram sua sig nificativacontribuição, e des tacou adedicação exemplar do seuprimeiro presidente, ManuelQueirós, que, apesar da des-criminação, traições e ingra -tidões, continuou lutando pelasua amada Doutrina até o seufalecimento.

Ao final da reunião, LuísBarbosa lançou à assistência apergunta “Queres ser li vre?” ea respondeu: de ma neiramagistral: “Só a verda de liber-tará o homem! Sente a liber-dade de seres livre!

És livre, sempre que ali-mentas a alegria, igual a pazde espírito e a consciênciatranquila, mesmo perante astempestades e as vicissitudesda vida!

Sentes-te livre, quando ali-mentas a convicção sobre aeternidade da vida!

És livre, através da disci-plina do pensamento aliada àforça de vontade, conduzindobem o livre-arbítrio para a re-solução de todos os proble-mas. Sentes-te livre, quandonão desperdiças o tempo commaledicências, malque renças,consciente de que a vida épreciosa demais para se perdertempo com mi nudências nega-

tivas, as principais masmorrasque cerceiam a verdadeiraliberdade!

Sentirás a sublime liber-dade quando iluminares o teucaminho com a luz do es-clarecimento, a luz da espe-rança, nunca perdendo a von-tade de sonhar!

A verdadeira liberdade éalimentada com a luz da ver-dade e da sabedoria, saciandoa sede de mais saber nas fon -tes das inteligências maio res,com o jorro das intuições!”

A diretora-secretária daCasa, Manuela Barbosa, usouseu discurso par discorrer so-bre amizade. Disse que, “pelaforma de cada pessoa ser epensar, a Força Cria dora nosfaz relacionar e nos tornaramigos uns dos ou tros. Al -gumas dessas pessoas nos cati-

vam mais, tornando nossa vidamais agradável. Mo mentosraros e preciosos nos dão aoportunidade de conhecer econviver com pessoas especiaiscomo nós e com toda a segu-rança pode mos chamar deamigos. Ser mos vossos amigosé algo que nos engrandece enos en che de orgulho, princi-palmente hoje, que estamoscom pletando mais um ano,motivo de grande felicidade.”

Acrescentou que “todostêm um propósito na vida,um dom único ou um talentoespecial para oferecer aosoutros. Quando combina mosesse talento único com a as-sistência e com ou tras pes-soas, sentimos o êxtase donosso espírito.

Os infortúnios, as doen -ças, as desgraças são alertas

que recebemos para corrigir orumo das nossas vidas, mas,quando estamos sem proble-mas, em vez de darmos amor,tolerância, compreensão,damos orgulho e arrogância, eatingimos o nosso semelhanteporque acha mos que elemerece.”

E concluiu: “Só o verda -deiro amor une os seres hu-manos. O Racio na lismo Cris -tão os ajudará a ter mais in-centivo e fortes motivaçõespara desencadear a vossaprópria força rege neradora.

Sejam felizes hoje e sem-pre, façam de cada dia um pe-queno ponto de luz para ilu-minar a vossa caminhada e fa -çam os outros também felizes.

Discursaram também o di-retor Rogério e o militanteManuel, da Filial do Porto.

Festa de aniversário de filialdestaca amizade e liberdade

Parcipantes da comemoração na Filial São João da Ma deira; ao centro, Luís Barbosa

JOSÉ ALEXANDRE GOMES, militante

da Filial Lisboa.

Palestra de Luís Barbosa agradou assistentes e militantes

Grupo visita filiado São João da Madeira

Após a reunião festiva, congraçamento com docinhos

9 anos de fundação

da Filial Jacarepaguá

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Page 6: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

A RA ZÃOPÁGINA 6 JANEIRO / 2015

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Casa racionalista cristã emMarília comemora 74 anosOs 74 anos de fundação,

da nova sede e da as-censão a filial da casa

racionalista cristã de Marília(São Paulo) foram comemora-dos em 12 de setembro comreunião cívica presidida porFernan do Ferreira da Costa,presidente em exercício daFilial São Paulo, e a presençade representantes das filiaisSão Paulo, Quin tana, Tupã eJo sé Bonifácio; e dos Corres -pon dentes Assis e Lins.

O presidente da Casaaniversariante, Nelson Fer -reira da Costa Filho, desta-cou em discurso a importân-cia da união dos militantes:“Nin guém faz nada sozinhoe, se estamos aqui hojecomemorando os 74 anosdesta bela filial, é porque to-dos são abnegados e compro-metidos com a causa doRaciona lis mo Cristão, comoforam Jo sé Ferreira da Costa,o fundador e hoje PresidenteAs tral, e seu filho e sucessor,José Ferreira da Costa Ju -nior. Então, cada um podeconsiderar-se discípulo des sesbaluartes”, afirmou.

Agradeceu aos amigosprocedentes de outras locali -dades para prestigiar a FilialMarília com suas presenças etambém aos companheirosque todos os dias ajudam nostrabalhos da Casa.

A diretora secretária daFilial, Heloisa Ferreira daCosta, enfatizou a importân-cia da casa racionalista cristãem uma cidade e o trabalhonela desenvolvido, anônimo esilencioso, mas que espiritual-

mente faz muito “baru lho”,ajudando inúmeros espíritos.Homenageou os mi litantesassíduos da Filial, salientandoque “sem eles seria impossí -vel a manuten ção desse belotrabalho”. Enalteceu o presi-

dente Nelson pelo seu com-prometimento e determi-nação, Amado Martins, es-poso de Maria Cristina Dias,presidente do Corres pon denteAssis, destacou a necessidadedas ações materiais por partedos militantes, mas lembrouque a essência é a luz quenos transporta ao AstralSuperior para entender o queé o RC e passar aos assis-tentes o quanto é ne cessáriocuidar do espírito. Concitoua todos a não dei xar essa luzse apagar.

Discursaram, ainda, Ru -bens, militante na FilialMarília, que recitou uma poe-sia de sua autoria; e JoséCarlos, presidente do Cor -respondente Lins.

Finalizando a reunião,Fernando Ferreira da Costalembrou a necessidade docarinho, do amor pela Dou -trina para cuidar do patri -mônio. Amor e carinho quetem também o Astral Supe -rior por todos que vão a umacasa racionalista cris tã, trans-mitindo sempre muita forçae entusiasmo cons tante.

“Sabemos das dificul-dades que os responsáveispelas casas racionalistas cris -tãs têm, mas o Astral Supe -rior sempre está presentepara dar apoio aos presi-dentes e militantes”, afirmou.

Persianas ver ti cais e

ho ri zon tais, no vas e

re for ma das, pai néis, tol dos,

es qua drias de alu mí nio

em ge ral. Fazemos tam bém

apli ca ções de in sul film.

Luiz Monteiro

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Grupo no Correspondente após a reunião festiva

RC em Barbacena

chega aos 13 anosReunião cívico-espiritua -

lista realizada em 14 de no-vembro de 2014 comemorouos 13 anos de fundação doCorrespondente Barbacena(Minas Gerais) do Racio -nalismo Cristão. O presi-dente da Casa, Flávio Lúciode Almeida Martins, abriu areunião com a leitura damensagem do presidente doRa cionalismo Cristão, Gil -berto Silva, em nome daCasa-Chefe, parabenizandodirigentes e militantes doCor respondente pelos 13anos de efetivo trabalho emprol da Doutrina.

O militante Bruno Sognolembrou que ficou encantadocom o que os militantes ti -nham de melhor, a simplici-dade. “É na simplicidade quea gente encontra os maioresvalores, e é isso que cativa apessoa que está começando afrequentar uma casa raciona -lista cristã. Disse ainda que ainteração dos eflúvios doAstral Superior com a simpli-cidade reinante nesta Casafaz com que a atmosfera setorne agradável e sutil.

Disse ainda que tinha aagradecer aos fundadores daCasa por haverem plantadoa semente do RacionalismoCristão há 13 anos, porquesomente assim ele pode estarusufruindo de belíssimos en-

sinamentos espiritualistasque têm contribuído muitopara a mudança de sua vida.

A também militante Re -gina Cascapera Sogno afir-mou que o RacionalismoCris tão entrou em sua vidacom seus princípios simplese de fácil compreensão, mascom grandeza imensurávelde ensinamentos advindos degrandes espíritos de Luz, sóassim pôde conhecer o que éo Princípio Inteligente ouForça Criadora, transforman-do o rumo de sua vida.

Disse ter certeza de quedevemos melhorar sempre,evoluir sempre, para que anossa temporada aqui nestemundo não seja desperdiçada.

O presidente Flávio Lú -cio fez breve relato da épocada fundação, enaltecendo oesforço do capitão José Ro -drigues, então presidentefísico da Filial Belo Hori -zonte e hoje seu Presi denteAstral, que não mediu es-forços para que Barbacenapudesse ter uma casa racio -nalista cristã.

Flávio Lúcio convocoutodos os presentes a assis-tirem às reuniões públicassempre que possível, a leremA Razão e a serem multipli-cadores dos ensinamentosexplanados pelo Raciona -lismo Cristão.

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Page 7: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

A RA ZÃO PÁGINA 7JANEIRO / 2015

Reportagem

A Filial São Gonçalo(Estado do Rio de Janeiro) doRacionalismo Cristão festejou,em 25 de outubro de 2014, os80 anos da chegada da Dou -trina à cidade. A comemora -ção, que incluiu magnífica pa -lestra proferida pelo presidentedo Racionalismo Cristão, Gil -berto Silva, sob o tema Razãopara viver, teve como desaquea participação de crianças, queprestaram homenagem a donaMarluce Rodri gues.

Após a palestra, GilbertoSilva deu inicio à reunião cívi-co-espiritualista, mencionandoo valor e a garra dos nossosmestres, não só na implan-tação da Doutrina, mas pornos ter deixado tantos ensina-mentos. Destacou os benefíciosque o Racionalismo Cristãooferece ao ser humano e a ne-cessidade de união entre as fi -liais e seus militantes, e sereferiu ao empenho e dedi-cação de João Gomes paraconstruir a sede da Filial SãoGonçalo.

Ao recordar a inauguraçãodo prédio por Humberto Ro -drigues, Gilberto Silva pôs notelão o discurso proferido na -quele momento pelo entãopresidente da Doutrina e hojeseu Presidente Astral, o quelevou alguns dos presentes àslágrimas. Gilberto Sil va cha -mou atenção, também, para osegundo Congresso Mundialdo Racionalismo Cristão, quese realizará neste ano, no Riode Janeiro.

A presidente da Casa, Lu -cy Gonçalves da Costa, enfa-tizou em seu discurso a in-fância e a juventude, afirman-do que crianças e jovens sãores ponsabilidade de todos, pa -ra que possamos ter um mun-do melhor, porque eles são ofuturo.

Dona Lucy explicou, comsua visão racionalista cristã, oque é a liberdade: “é não termedo, não ter ilusões, é res -peitar o próximo, independen-temente do seu nível social,cultural ou religioso. Sentimosa liberdade quando nos reli -gamos às esferas superiores nosentido coletivo, pensando nopróximo como em nós mes-mos”, afirmou.

Liberdade, meus amigos,não é fazermos tudo quequeremos. Liberdade está nopensamento. É não sentirmosmedo e nem receio de que

descubram o que estamospensando a respeito do se -melhante. Quando falamosem liberdade, lembramos dainfância e da juventude,neste momento de frater-nidade concitamos as senho-ras mães para que tragamsuas crianças para a salinhadestinada a elas.

Quanto aos jovens, ve-nham conversar conosco so-bre seus projetos para o fu-turo, estamos aqui às segun-das, quartas e sextas-feiraspara ouvi-los e orientá-los.

O presidente da Filial Ni -terói (RJ), Amilcar MunizGue des, demonstrou o cari nhopela Casa e, em especial, portodos os companheiros e com-panheiras, deixando transpare-cer a sua emoção.

Estavam presentes 320adultos e 41 crianças; entre osvisitantes, o vice-presidenteJoão Gomes, idealizador doprédio que sedia a Filial, a es-posa, Maria Tereza Gomes, eas conselheiras da Casa-ChefeMarluce de Oliveira Rodriguese Iraci Ferreira Silva.

Marluce de Oliveira Ro -drigues é patrona da sala dascrianças da Filial, e foi home-nageada pelo menino Bernar -do Neves Pimenta, que escre -veu e leu breves palavras alu-sivas à ocasião. Disse ele: “TiaMarluce, eu e meus amigui -nhos agradecemos à senhorapor oferecer a salinha parabrincarmos, e onde apren-demos a cidadania, a educaçãoe a acreditar em um mundomelhor. Felicidades para a se -nhora e todos os presentes”.Bernardo é frequentador dasalinha.

Foram distribuídos aos vi -sitantes brindes, como canetaspersonalizadas, jarrinhas comflores artificiais, embalagenscontendo creme para as mãose marcadores de livros, todosacompanhados de cartões comfrases de Humberto Rodriguese Alberto Tardelly. Para as cri-anças foi distribuída pipocaem um baldi nho e uma gar-rafinha de uso de água.

Os militantes da Filial SãoGonçalo, com muita alegria,receberam os amigos da Casa-Chefe e das filiais de SãoPaulo, Petrópolis, Teresópolis,Cabo Frio, Nilópolis, Vicentede Carvalho, Nova Iguaçu, SãoJoão de Meriti e da co-irmã deNiterói.

Crianças se destacamem comemoração na

Filial São Gonçalo

Gilberto Silva aplaude o discurso da presidente Lucy

Amilcar Muniz se emociona ao falar de companheiros

O Bazar da Érica, tradi-cional evento de be -nemerência em favor

do Solar Luiz de Mattos, tevea sua segunda edição em 2014,realizada nos dias 27 a 30 denovembro. A realização se des -t acou pelo elevado número denovos colaboradores, tantocom o envio de maravilhosasprendas como dispostas a aju-dar na organização e atendi-mento ao nosso público, queaumenta ano a ano, natural-mente, motivado pelo espíritode solidariedade.

Este ano resolvemos ino-var e acrescentamos o Bazarda Érica Especial do Dia dasMães, em maio, além da datatradicional de novembro, quehá mais de 30 anos é utiliza-da como forma de contribuircom o Solar, idealizado e in-stituído por Antonio Cottas,o Con solidador do Racio na -lismo Cris tão, para abrigarpessoas idosas, sem família, eque te- n ham colaborado nadifusão da doutrina raciona-

l ista cristã por meio do traba -lho voluntário.

Foi um sucesso! Mas issosó foi possível em função doespírito altruísta e do des -prendimento de nossos volun-tários, que não mediram es-forços para nos ajudar a orga-nizar mais um evento em prolda nossa querida instituição,que este ano completará 35anos de fundação.

Assim, nessas breves linhas,queremos enaltecer a todosque, direta ou indiretamente,contribuíram para esse sucesso,alguns vindo de muito longe,deixando seus afazeres profis-sionais e familiares, para abri -lhantar esse momento de uniãoe de confraternização com osmilitantes e assistentes do Riode Ja neiro.

Aos colaboradores da Casa-Chefe e do Solar Luiz de Mat -tos, em especial os do refei -tório, o nosso reconhecimentotambém pelo elevado profis-sionalismo e competência.

Sentimo-nos gratificadas

quando observamos a admi-ração ou ouvimos os elogiosdaqueles que vêm ao Bazaradquirir os belíssimos traba -lhos manuais e outros produ-tos ali expostos, e o fazem como intuito de adornar suasresidências ou presentear pa -rentes e amigos, mas têm aconsciência de que estão tam-bém contribuindo para o con-forto e bem-estar dos resi-dentes do Solar Luiz deMattos.

Em 2015 teremos, além doBazar Especial do Dia dasMães, um grande bazar no fi-nal de novembro, que aconte-cerá durante o 2° CongressoMundial do RacionalismoCristão. Será mais um grandedesafio para todos nós, mas es-tamos convictas de que ovenceremos, porque temos acolaboração crescente dos ami-gos da Doutrina.

Muito obrigada a todos.

Iraci Ferreira Silva, militanteda Casa-Chefe.

Para adquirir a peça, primeiro um exame mincioso O Bazar serviu para pôr os assuntos em dia

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25 a 28 de novembro 2015Casa-Chefe, Rio de Janeiro

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Page 8: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

A RA ZÃOPÁGINA 8 JANEIRO / 2015

Artigos

MARCELO FONSECA PINTO, militante da

Filial Patrocínio (BH).

Os grupos de estudo rea -lizados nas casas racionalistascristãs representam um meioeficaz de divulgação da dou -trina racionalista cristã, poisestão fundamentados na di -nâmica interativa que possi-bilita o confronto saudável deideias e o compartilhamentode conhecimentos.

Esse tipo de dinâmica foimuito utilizado pelo mestreLuiz de Mattos, em suasbelíssimas conferências sobreCi ência e Religião, e hoje,105 anos depois, em temposde expansão e flexibilização,os grupos de estudos apresen-tam-se como ferramenta fun-damental nesses processostão neces sários ao progressoda Dou trina.

Essa forma de divulgaçãoda Doutrina vem sendo apli-cada pelas filiais Caeté, In de -pendência, Patrocínio e SantaEfigênia, com a participaçãode militantes e assistentes daFilial Belo Horizonte. Os gru-pos de estudo vêm sendo rea -lizados de forma integrada háum ano, gerando resultadossurpreendentes nesse curto es-paço de tempo.

Os frutos que estamosco lhendo são resultado dotraba lho, estudo contínuo ecompromisso com a nossaDou trina e, sobretudo, pelosentimento grandioso deunião e fortalecimento deamizade, sentimentos estesque, se não existissem, ja-mais a Doutrina teria o êxitoalcançado. Fomos impulsio-nados pelo amor, a com-preensão e o compromissocom a causa implantada pe-los mes tres Luiz de Mattos eLuiz Thomaz, exemplosmaiores de amizade, respeitoe união em prol de um bemmaior que é a espiritualiza-ção da huma nidade.

Em 2014 foram estudadas,na integra, as obras essenciaisRacionalismo Cristão, a VidaFora da Matéria e a Práticado racionalismo cristão (PRC13ª edição), e particularmenteabordados temas como Forçae Matéria; a constituição efuncionalidade do corpo fluídi-co, duplo etérico, corpo físico,aura e matriz etérica; camposde manifestação da Força, ti -pos de forças e categorias dematérias; faculdades e atri bu -tos do espírito; doenças psí -quicas, significado das irradia -ções e limpeza psíquica, eu-tanásia; assuntos de ordemmaterial e de responsabilidadesocial, como medicina, cultura,artes e outras áreas do conhe -cimento humano.

Constatamos aumento sig-nificativo da assistência e damilitância nos grupos de estu-dos, sobretudo após o inícioda integração entre as casasra cionalistas cristãs, o que pos-sibilitou maior troca de ideias,diálogo construtivo, motivaçãodos participantes, demonstran-do interesse maior no estudoda Doutrina, assuntos constru-tivos e relevantes para o pro -cesso evolutivo, também, au-

mento significativo da as-sistência em reuniões públicasde limpeza psíquica, nas re-uniões de atendimento perso-nalizados, e acentuada partici-pação de crianças e jovens nasreuniões públicas de limpezapsíquica.

O Astral Superior, emsuas doutrinações em nossasCasas, vem orientando, es-clarecendo e nos motivando adar continuidade aos estudos,e ao trabalho de integraçãoque está sendo realizado, re-forçando sua importância parao nosso crescimento espiritual,da humanidade e da nossaquerida Doutrina. Nesse perío-do, presidentes astrais dascasas participantes dos gruposde estudos manifestaram-seem outras casas, demonstran-do satisfação com o movimen-to de integração e o incentivoaos estudos.

Em magnífica manifes-tação, o Presidente Astral daFilial Caeté, Ricardo LuizMendes, ocorrida na FilialPatrocínio, ressaltou como évalorosa troca de informaçõesnos grupos de estudo, poispromovem maior flexibilidadepara assistentes compreen-derem com maior precisão osprincípios e as práticas daDoutrina.

Foi significativoo aumento da frequênciade assistentes e militantesaos grupos de estudos.

Foi incisivo ao afirmarque os encontros de grupos deestudos, nos fins de semana,objetivam promover o desper-tar dos participantes para a es-piritualidade, pois o diálogolhes possibilita ampliar os ho -rizontes da percepção e ra -ciocinar melhor sobre o desen-volvimento do RacionalismoCris tão, além de proporcionarparticipação em atividadesdou trinárias para os assis-tentes que trabalham ou estu-dam, encontrando-se indis -poníveis pa ra participar dasreuniões espiritualistas de lim -peza psí quica realizadas du-rante a semana.

Nos grupos de estudos, osdiversos níveis de espirituali-dade e intelectualidade deseus participantes se integram,permitindo brotar novas idei -as, novos conhecimentos, no-vas formas de disseminar e ex-planar a verdade à humani -dade e, também, proporcionara higienização da atmosferafluídica da Terra, formandoambiência favorável à for-mação de uma sociedade maisespiritualizada, cônscia dos de-veres e esclarecida.

Aproveitamos, para convi-dar os amigos para que co -nheçam nossos grupos de es-tudos que são realizados noprimeiro e no último domingodo mês, das 8h às 10h, naFilial Patrocínio; no segundosábado, das 14h às 16h, naFilial Caeté, no terceiro sába-do, das 15h às 17h, na FilialSanta Efigênia, e no últimosábado, das 15h às 17h naFilial Independência.

Ano de integração ecrescimento espiritual

O que é e por quantotempo se estende umlongo período de

tem po? E até que ponto écurto um curto período detempo? É comum ouvirmosdizerem: "espere um minu -tinho" ou "estarei prontonum instantinho". E hajapaciência para esperar os"minutinhos" ou os "instan-tinhos" pedidos.

A resposta a estas per-guntas depende das circuns -tâncias, já que um mesmolapso de tempo pode parecerlongo para uma pessoa ecurto para outra. E issoporque utilizamos o sentidoda visão e do tato para acompreensão do espaço e dorelacionamento espacial, aopasso que o conceito do tem-po é muito mais sutil,abrangendo refe renciais me -nos palpáveis.

Agora é dia, depois seránoite; agora estamos al-moçando, depois, mais tarde,estaremos com fome nova-mente e nos serviremos dojantar; finalmente, iremosdormir. Neste sentido, agora,depois e finalmente impli-cam passagem de tempo. Porisso essas palavras são co -nhecidas como advérbios detempo. Foi muito mais difícilao homem aprender a medira duração e adquirir um sen-so quantitativo do tempo doque medir distâncias e terum sentido quantitativo doespaço. Foi fácil medir a dis-tância usando os própriospassos, mas não foi tão fácilassim fazer a mesma coisacom a duração do tempo.

Nosso conceito do espaço está intimamente relacionado com nosso conceito do tempo.

A primeira constatação éque o tempo se sucede emdias e noites alternados eperiódicos. É fácil notar queo tempo segue certa perio -dicidade. Por isso, a fim dechegar a uma concordância,o homem teve que usar al-gum fenômeno externo quefosse periódico, isto é, umfenômeno que pudesse serlevado em conta por se repe-tir uma vez após outra, a in-tervalos fixos e regulares detempo.

Os primeiros fenômenosperiódicos usados para estafinalidade foram os movi-mentos dos corpos celestes.O verão acontecia uma vezpor ano, a lua cheia aparecia

uma vez por mês, o sol selevantava e se punha umavez por dia e as estrelas mu-davam de lugar. Observe-se,ainda, que o verbo acontecere a palavra acontecimentoestão fortemente ligados ànoção de tempo.

Os primeiros aparelhosde medir o tempo foram osrelógios de sol e os relógiosde areia. Foi somente hápouco menos de 400 anos, jáno século XVII, que desco-briram que as leis do movi-mento periódico, quandousa das para medir o tempo,eram mais vantajosas. Daíem diante, o pêndulo possi-bilitou o desenvolvimento dorelógio moderno e, pelaprimeira vez na história, ohomem pôde medir o tempoem minutos e segundos. Aopêndulo seguiu-se a descom-pressão de uma mola com-primida ao dar-se-lhe a cor-da, que fazia movimentar osponteiros do relógio.

Finalmente, no séculoXX, surgiram os relógiosmovidos por cristal de quart-zo que revolucionaram a in-dústria relojoeira, já existin-do inclusive relógios atômi-cos para regular a hora-padrão. Os instrumentosmodernos de informar a ho-ra puderam, então, dividir osegundo em um milhão departes e o tempo pôde sermedido com maior facilidadee até mesmo com maior pre-cisão do que o espaço.

Será, então, que o tempoe o espaço são realmente in-terdependentes um do outro?Procurando responder essapergunta de modo subjetivo,a resposta é sim, já que nossoconceito do espaço está inti-mamente relacionado comnosso conceito do tempo.

Não temos como perce-ber uma ocorrência qualquerno espaço, sem observarmos,também, uma ocorrência notempo. Se um corpo estiverem movimento, temos queacompanhar com a cabeça ecom os olhos esse movimen-to para que tenha significadoo seu deslocamento que tevecerta duração, isto é, levoualgum tempo para mudar deposição.

É óbvio que essa funçãotempo-espaço não é regularnem perfeita. Na verdade,tudo que gira em função dotempo é relativo. Por exem-plo, pode-se percorrer, emuma hora, 100 km numarodovia asfaltada, bem maisrápido, portanto, do que per-correr 10 km no tráfego con-gestionado de uma grandecidade como São Paulo. E,ainda assim, variável, con-forme o local e a hora do

dia, dependendo se está cho -vendo ou não, se existe aci-dente na pista etc.

Quando falamos em "en-curtar distâncias", estamosfalando não só em adotar,tanto quanto possível, umpercurso retilíneo, mas prin-cipalmente em usarmosmeios mais velozes de trans-porte. Por isso mesmo, oprocesso no transporte alte -rou o relacionamento entreespaço e tempo para a hu-manidade, falando-se de ummodo geral. Já no séculoXIX veio o trem-de-ferromovido a vapor, nos primór-dios do século XX, o au-tomóvel, movido a gasolina,seguido imediatamente doavião e, na segunda metadedo século XX, após aSegunda Guerra Mundial(1939-1945), vieram os aviõesa jato. Daí, associarmos asensação de uma determina-da distância a uma sensaçãode duração ou tempo do per-curso radicalmente menor.Há pouco mais de 50 anosera obviamente impossíveltomar o café da manhã emParis e almoçar em NovaYork ou vice-versa; hoje emdia, tornou-se corriqueiro talprocedimento.

O Universo é quadridimensional, pois nele tudo se mantém em movimento.

Sem dúvida, a reaçãonatural para esse estado decoisas é dizer-se que "o mun-do está ficando pequeno".Observa-se, contudo, que aabreviação do tempo é inter-pretada como se fosse umadimensão do espaço, quando,na verdade, porém, tudo issoé subjetivo. Podemos, comcerteza, afirmar que a dis-tância, como uma separaçãofísica entre dois pontos, édotada de certa qualidade ouessencialidade que não é al-terada pelo tempo que se le-va para ir de um ponto aooutro.

Vamos considerar, agora,o relacionamento objetivoentre espaço e tempo. Naprática, os objetos reais sópodem ser localizados setivermos pelo menos trêsmedidas, conhecidas comocoordenadas identificadorasdo objeto no espaço. Vamossupor, ainda, que temos umpequeno aquário na formade um cubo de vidro con-tendo no seu interior umpeixinho dourado, sobre umamesa e com suas quatrofaces laterais voltadas paranorte, sul, leste e oeste. Para

identificarmos a posição ins -tantânea exata do peixinho,temos que medir a que al-tura ele está da superfície damesa ou do fundo doaquário e quanto dista daface norte e da face leste,por exemplo. Só um únicoponto dentro do cubo corres -ponde às três medidas. Vocêpode usar outro método, masserá sempre necessário tirarpelo menos três medidaspara localizar um determina-do ponto no espaço. É porisso que dizemos que o es-paço é tridimensional.

Considere, agora, que opeixinho mudou de posição,pois, como um ser vivo, eleestá constantemente mudan-do de posição. Suas coorde-nadas, a cada instante, sãooutras, ainda com três di-mensões espaciais, porémnoutro tempo. Portanto, nãoapenas as distâncias espaci-ais devem ser definidas, mastambém o tempo. Assimvocê poderá dizer exata-mente onde (localização es-pacial) o peixinho estava equando (tempo) esteve ali.Vemos, assim, que basta ouso de três dimensões paradefinir um universo imóvel,estático e inalterável. En -tretanto, assim que qualquermovimento é introduzido, amedida do tempo se tornatambém indispensável parase localizar um objeto qual-quer. O Universo, como oconhecemos, não é tridimen-sional, afinal de contas, masquadridimensional, pois neletudo está continuamente emmovimento.

Além disso, observamosque as três dimensões espa-ciais permitem um posi-cionamento inteiramentelivre para frente, para trás,para cima, para baixo, paraum dos lados ou para outrodos lados. O nosso peixinhopode movimentar-se mais de-pressa ou mais devagar paraqualquer dessas direções.Paradoxalmente, o tempo sópermite uma movimentação,duração ou deslocamento,sempre para frente. O temponão volta jamais.

Na dimensão temporalparece que não existe a pos-sibilidade de se variar de di-reção ou de velocidade, àvontade. O Universo todoparece estar movimentando-se ao longo da dimensãotemporal numa direção eunicamente numa direção -de hoje para amanhã - semqualquer chance de voltarpara trás. Sempre parafrente, nunca para trás.Além disso, a progressãoparece fazer-se a uma veloci-dade constante e inalterável.

Circunstâncias indicam seo tempo é curto ou longoCARUSO SAMEL, escritor, militante

da Filial Bu tantã, São Paulo (SP).

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Page 9: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

A RA ZÃO PÁGINA 9JANEIRO / 2015

Artigo

É muito importante quetodos conheçam o pre-cioso livro Luiz de

Mattos, sua vida e sua obra,lançado pela Casa-Chefe doRacionalismo Cristão e quedeve fazer parte da leiturados militantes e assistentes.Com rígida disciplina, essenotável português, após cui-dar por dois anos de seucorpo enfraquecido e recupe-rar o vigor físico, fez duran-te 18 meses acurado estudoda espiritualidade e codifi-cou o Racio nalismo Cristão,que hoje está em todo omundo, beneficiando milha-res de famílias.

Luiz de Mattos mostrouque a falta de esclarecimentoda humanidade permite aoastral inferior agir com faci-lidade e que isto só pode serevitado com o progresso es-piritual, com a frequência àsreuniões públicas de limpezapsíquica que o espiritualismoautêntico do RacionalismoCristão proporciona gracio-samente, sem nada pedir emtroca, em todas as suas ca-sas. Com a disciplina doRacio nalismo Cristão se evi-tam os riscos de avassala-mento. As pessoas que fre-quentem as reuniões públi-cas nas casas racionalistascristãs, com certeza, serãobeneficiadas.

Com assiduidade às reu-niões do Racionalismo Cris -tão os vícios são eliminados eo atraso espiritual e a vaidadee demais sentimentos negati-vos se afastam da pessoa.

Luiz de Mattos codificouuma escola filosófica queconsegue fazer a limpeza psí-quica da atmosfera do plane-ta e dar a todos que desejamseguir sem desvio a discipli-na do RC, que demonstraser importante para a saúde

física e mental, oportunidadede viverem com honradezmoral uma vida descente ehonesta. Deste modo, é de-ver de todos preservar a to-do custo a disciplina doutri-nária nas casas racionalistascristãs e no dia a dia, semvaidade, que faz a pessoaperder-se no labirinto de suafalsa grandeza.

Luiz de Mattos, esse ho-mem humilde e valoroso, demaneira simples e generosa,com grande envergadura mo-ral, com lealdade ao AstralSuperior, é um exemplo dig-nificante para todos os mili-tantes e assistentes seguiremà risca. Devem seguir tam-bém os princípios doutriná-rios e as orientações que,mensalmente, a Casa-Chefeenvia a suas filiais com asdoutrinações emanadas pelosespíritos do Astral Superior.

Os militantes, com traba-lho altruísta e voluntário, de-dicando-se com boa vontadee cortesia, passando pelo cri-vo da razão sem perderem devista o foco da verdade e semse deixarem envaidecer, têmno Racionalismo Cristão umaescola filosófica de altíssimonível para superarem os con-flitos e as mudanças sociais,sabendo enfrentar a dinâmicada vida e comprovando quenão existem milagres.

Sem nada exigir, o RCmostra seus ensinamentospara que as pessoas possamescolher com seu livre-arbí-trio se aceitam ou não o quea Doutrina indica para umviver melhor.

Luiz de Mattos, com suaobra e através de diversos li-vros que a Casa-Chefe tempublicado, orienta a todoscom conhecimentos precio-sos para saberem distinguira verdade da mentira, o bemdo mal, o certo do errado,aumentando o acervo espiri-tual e acelerando a evoluçãodos que se dedicam a assimi-

lar o estudo e a prática dosprincípios do RC.

Sentimos que, de modoidêntico a uma universidade,a filosofia do RC dá precio-

sas lições de vida a seus alu-nos disciplinados com o pra-zer de serem úteis a si pró-prios e aos seus semelhantes.

Eliminando a ignorân-

cia, uma das grandes res-ponsáveis pela prática dapropagação das mentiras,das hipocrisias, das másações e demais atitudes in-feriores, Luiz de Mattos nosensinou a viver com sabedo-ria, dando exemplos e nosajudando com ensinamentospara que possamos progre-dir espiritualmente.

A Casa-Chefe vem cum-prindo muito bem seu papel,dando esclarecimentos, con-tornando situações e resol-vendo tudo da melhor ma-neira possível, sem ofendera quem quer que seja, sendoum foco de irradiação desintonia com o Astral Su -perior e com as correntes dobem que se cruzam em todasas direções.

Quem pratica os Prin -cípios do RC é feliz e conse-gue grande satisfação nocumprimento de seus deve-res com sabedoria e justiça.

Ao instituir o Raciona -lismo Cristão, em 1910, Luizde Mattos abriu espaço auma nova mentalidade, queestá em expansão em todo omundo, com número semprecrescente de pessoas quevêm rompendo os grilhõesde atitudes contrárias à ra-zão e à verdade.

O RC assegura que a fa-mília é constituída de espíri-tos procedentes de diversosmundos de estágio, paraexercer a tolerância e seajustar a uma vida em co-mum. A moral cristã do res-peito ao próximo e da igual-dade de direitos e a grandio-sidade do amor espiritualsão seguidas no RC comoum poderoso sustentáculo dafamília.

Luiz de Mattos semprese baseou na liberdade espi-ritual pela libertação do ma-terialismo e do egoísmo, pa-ra ver a humanidade felizcom esclarecimento de lutare vencer, de modo que as

pessoas, não se deixandoavassalar pelos maus pensa-mentos, tenham a necessáriapaz e progresso evolutivo.

Pessoas que eram vítimasde desequilíbrio psíquico ealcançaram nas casas racio-nalistas cristãs sua normali-dade hoje são felizes, porqueo esclarecimento científico eracional lhes permitiu reer-guer suas vidas.

O Racionalismo Cristãounifica a ciência numa sín-tese admirável, nos prova aexistência da alma e nos fazcompreender melhor as rela-ções desta com o corpo, de-monstrando que os aconteci-mentos ditos sobrenaturaissão naturais como tudo oque existe no Universo.

O Racionalismo Cristãoabrange o ciclo da evoluçãodo espírito com aplicação uni-versal, acabando com o mis-ticismo e comprovando cien-tificamente a preexistência ea sobrevivência da alma.

A morte física não inter-rompe a vida, o espírito ape-nas se afasta com o seu cor-po fluídico, mostrando queos seres humanos são espíri-tos encarnados e o nossocorpo é um invólucro provi-sório do espírito.

Todos os que seguiremos ensinamentos que Luiz deMattos codificou no Racio -nalismo Cristão irão gerarbem-estar e harmonia, e compensamentos positivos irãomelhorar sua saúde física emental.

É muito importante se-guir as recomendações des-ta escola filosófica queorienta, educa, espiritualizae aconselha que se façam asirradiações de limpeza psí-quica como um preparomental para o uso do racio-cínio na luta diária para eli-minar os defeitos morais eos vícios, colocando o livre-arbítrio a serviço do bem eda verdade.

Luiz de Mattos e sua obra

Luiz de Mattos, retratado em óleo em tamanho naturalnum quadro que enriquece o acervo do Museu Luiz deMattos, na Casa-Chefe

CLÁUDIO MAGALHÃES, orientador

educacional e conselheiro da Filial

de Santos-SP.

Como cheguei à verdade

O livro está disponível ao preço de R$ 18,00. Os pe-didos devem ser encaminhados para os e-mails casachefe@c entror.org ou [email protected] ser feitos também pelo telefone (21) 2117-2102,ou ainda por carta à Casa-Chefe (Rua Jorge Rudge, 119,Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJ – CEP 20.550-220

A autora, Maria deOliveira, viveu mais para opróximo do que para simesma. Auto biográfico, otexto descreve episódiosque despertam profundaadmiração por essa extraor-dinária mulher, médium vi-dente e auditiva, com a ra-ra faculdade de preveracontecimentos.

9ª edição

PirâmidePirâmideMoldes Plásticos Ltda.Moldes Plásticos Ltda.

Valdemir BressanDiretor Industrial

http://www.piramidemoldes.com.br

E-mail:[email protected]

Serviço deeletro-erosão,

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Jd. Nove de Julho

CEP 03951-040

São Paulo - SP

Telefax: (11) 2962-5558

Telefone: (11) 2919-1698

Page 10: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

A RA ZÃOPÁGINA 10 JANEIRO / 2015

Artigos

EventosComemorações e solenidades em casas racionalistas cristãs em janeiro de 2015

Dia 15� Filial Neves Paulista – 760 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Rua Floriano Peixoto, 274 Neves Paulista, São Paulo, Brasil Presidente – João Viscardi

Dia 19� Filial Nova Lima – 740 aniversário da fundação

Sede – Rua da Liberdade, 62, CascalhoNova Lima, Minas Gerais, BrasilPresidente – Miguel Arcanjo Lopes

� Filial Avenida de Holanda – 300 aniversário da nova sedeSede – Avenida de Holanda s/n, Mindelo, Ilha de São Vicente, Cabo VerdePresidente – João Baptista Ferreira Lima Presidente em exercício – Antonio Simas de Oliveira Vera-Cruz

Dia 22� Filial Nilópolis – 370 aniversário da nova sede

Sede – Avenida Mirandela, 1.580Nilópolis, Rio de Janeiro, BrasilPresidente – Moysés Calixto da Rosa

Dia 24� Filial Niterói – 870 aniversário da fundação

Sede – Rua Visconde de Sepetiba, 468, CentroNiteroi, Rio de Janeiro, Brasil Presidente – Amílcar Muniz Guedes

Dia 25� Filial Campo Grande – 180 aniversário da nova sede

Sede – Estrada do Campinho, 190, Campo GrandeRio de Janeiro, RJ, Brasil Presidente – Nelson Pinheiro

� Correspondente Lombo – 70 aniversário da fundaçãoSede – Lombo, MindeloIlha de São Vicente, Cabo Verde Presidente – Inês Maria do Nascimento

Dia 26

Aniversário do Racionalismo Cristão� Filial Santos – 1050 aniversário da fundação

Sede – Avenida Ana Costa, 67, Vila MatiasSantos, São Paulo, BrasilPresidente – Jorge Alexandre Fares

� Correspondente Vitória da Conquista – 60 aniversário da fundaçãoSede – Rua Sifredo Pedral Sampaio (Antiga 10 de Novembro), 515, Bairro RecreioVitória da Conquista, Bahia, Brasil, Presidente – Teresa Cecília Prates Santana

Dia 27� Filial Sete Lagoas – 190 aniversário da fundação e 170 da ascensão

a Filial (17/1/1998)Sede – Rua Monte Carmelo, 348, São JoãoSete Lagoas, Minas Gerais, BrasilPresidente – Anderson Simões de Alvarenga

Dia 30� Filial São Gonçalo – 160 aniversário da nova sede

Sede – Rua Salvatori, 48São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil Presidente – Lucy Gonçalves da Costa

Dia 31� Filial Achada de Santo Antonio – 210 aniversário da fundação

Sede – Achada de Santo AntonioIlha de Santiago, Cabo Verde Presidente – Cláudio Inocêncio Neves

� Filial Vicente do Paúl – 170 aniversário da nova sedeSede – Vila das pombas, Vicente do PúlIlha de Santo Antão, Cabo VerdePresidente – Arleth Santos Lima

Dia 1� Filial Tatuí – 600 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Rua Martiniano Azevedo, 39Tatuí, São Paulo, BrasilPresidente – Jonas Caetano

Dia 2� Filial Bebedouro – 310 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Praça Abílio Alves Marques, 121, Centro Bebedouro, São Paulo, BrasilPresidente – Rosa Della Valentina de Campos

� Correspondente Espargos – 180 aniversário da fundaçãoSede – Rua 8 de Março, Espargos, Cabo VerdePresidente – Manoel Santos

Dia 3� Filial São João de Meriti – 550 aniversário da fundação e 500 da nova

sede e da ascensão a FilialSede – Rua São Pedro, 117, CentroSão João de Meriti, Rio de Janeiro, Brasil Presidente – Madalena Lobo Ribeiro da Costa

� Filial Florianópolis – 790 aniversário da ascensão a Filial e 130 aniversárioda nova sede (19/1/2002)Sede – Rua Delminda Silveira, 665, AgronômicaFlorianópolis, Santa Catarina, Brasil Presidente – Vilson Edio Pereira Vieira

� Correspondente Carolina – 1010 aniversário da fundaçãoSede – Praça Alípio Carvalho, 1.465Carolina, Maranhão, Brasil Presidente – Maria Augusta de Medeiros Britto

Dia 5� Filial Santa Efigênia – 230 aniversário da fundação

Sede – Rua Benjamim Quadros, 274, Paraíso, Santa Efigênia Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil Presidente – Umbelina Maria dos Santos Guimarães

� Corresponente Divinolândia – 740 aniversário da fundaçãoSede – Rua Coronel José Leopoldino, 854, CentroDivinolândia, São Paulo, BrasilPresidente – Ronildo da Silva Luiz

Dia 6� Filial Cabo Frio – 90 aniversário da nova sede

Sede – Rua Omar Fontoura, 641, BragaCabo Frio, Rio de Janeiro, Brasil Presidente – Evandro Santos de Albuquerque

� Filial Várzea Grande – 310 aniversário da ascensão a FilialSede – Rua Castelo Branco, 929Várzea Grande, Mato Grosso, Brasil Presidente – Gelmo Correa Ribeiro

Dia 7� Correspondente Praia Branca – 230 aniversário da nova sede

Sede – Praia Branca, Concelho do TarrafalIlha de São Nicolau, Cabo Verde Presidente – Joaquim Jorge Spencer

Dia 9� Filial Aveiro – 200 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Rua da Bela Vista, 59, Cabo Luís, Esgueira 3.800, Aveiro, PortugalPresidente – Antonio Lino Pinto dos Santos

� Correspondente Capão do Leão – 230 aniversário da fundaçãoSede – Rua Rui Barbosa, 318 Capão do Leão, Rio Grande do Sul, BrasilPresidente – Clair Gonçalves Maiche

Dia 11� Filial Miracema – 940 aniversário da fundação

Sede – Praça Bruno de Martino, 20 Miracema, Rio de Janeiro, BrasilPresidente – José Roberto Gonçalves Filho

Dia 13� Filial Cachoeiro de Itapemirim – 310 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Rua Anacleto Ramos, 25/27, FerroviáriosCachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, Brasil Presidente – Nelcino Bittencourt de MirandaPresidente em exercício – Antonio Carlos de Carvalho

Centenário de nascimento de um baluarte do RC

P ara registrar a data docentenário de nascimen-to do nosso pai, Virgílio

Rodrigues Bijos (fi lho de EliasRodrigues Bijos e GabrielaNeiva Bijos), em 15/12/2014,decidimos que a forma e o lo-cal ideal seria por meio deregistro formal, no jornal ARazão, do Ra cionalismoCristão, cujos princípios sem-pre nortearam a vida do nossopai e, consequentemente, anossa.

Embora tenha cursadosomente até a 4ª série pri -mária, tinha invejável capaci-dade para memorizar datas efatos históricos. Historiadorautodidata, detinha conheci-mentos gerais e foi cole-

cionador de tudo que dizres peito a Paracatu, MinasGerais. Esses re gistros en-contram-se na Casa de Cul -tura e Arquivo Público Mu -nicipal de Para catu.

Padeiro – posteriormenteproprietário da Padaria Vir -gílio Rodrigues Bijos – pro -fissão com a qual sustentou afamília. Desenvolveu tambématividades de apicultura (ha-bilidade herdada do pai).

Exerceu dignamente omandato de vereador noMunicípio de Paracatu na 6ªLegislatura, nos anos de 1967a 1970, e na 7ª Legis latura,nos anos 1971 e 1972, sendosuplente, na 4ª Legis latura,nos anos 1959 a 1962, exer-cendo a vereança em substi-tuição no ano de 1961; e na5ª Legislatura, nos anos de1963 a 1966, exer cendo a

vereança em substituição noano de 1964.

Tudo aquilo que aprendeuda doutrina racionalista cristãfez questão de repassar aosnossos semelhantes, em con-versas informais ou por meiodas reuniões rea lizada no Cor -respondente Paracatu, no qualera o pre sidente.

Temos a nítida lembrançade seu sorriso e sa tisfaçãoquando esteve na inau guraçãoda nova sede do CentroRedentor, no Rio de Janeiro.Narrou a todos naquele dia ahonra que teve em conhecerpessoalmente o presidente daCasa-Chefe, Antonio Cottas,os presidentes das Filias eCorres pondentes e demaisconvidados. Exaltou a belezada sede e do Solar do CentroRe dentor, e seu contentamentopor ter posado na foto com

membros da Doutrina.Casado com Odete

Gonçalves Bijos (união de 54anos) tiveram 14 filhos, cria-dos e educados para seremcidadãos honestos, dignos etrabalhadores.

Destacava-se em nosso paiVirgílio o orgulho e o res peitoa nossa pátria, atitude que im-pressionava qualquer pessoa.Em datas oficiais era tradiçãodele ouvir os hinos oficiais daRepública.

Após sua desencarna ção,ocorrida em 5/11/1989, nãofoi possível continuar os tra-balhos no Cor respondenteParacatu, visto que os com-panheiros da Doutrina erampessoas idosas e com dificul-dades de locomoção. Amaioria dos militantes jáhavia desencarnado e a fre-quência ficou muito restrita.

NOSSA RAZÃO DE SER

Publicado em 15 de fevereiro de 1940

LUIZ DE SOUZA

Ninguém ignora que agrande esperança de uma Na -ção está na mocidade. Todos oselevados postos administrativosserão entregues, amanhã, a es-sa mocidade em que tanto seconfia. O desejo comum é quea mocidade de hoje esteja maisbem preparada para esse fu-turo, do que esteve a de on-tem, mas não poderemos es-perar que esse desejo se realize,se os que já deixaram para trásessa fase risonha da vida nãoquiserem prestar uma colabo-ração decidida e eficaz, no sen-tido de favorecê-la melhor dosmeios de que necessita, parapoder desempenhar, no futuro,a árdua missão que a espera.

E por certo a mocidadenão sabe, com segurança, doque mais precisa, para que,mais tarde, esteja à altura dese desincumbir dos altos encar-gos que terá de suportar.

No entanto, os homens dehoje, que vergam sob o pesodas responsabilidades, sabem,perfeitamente, a falta que lhesfaz aquilo que deixaram deaprender. A estes é que com-pete esclarecer a mocidade,dar-lhe elemento de aperfeiçoa-mento a suas qualidades, incen-tivando as virtudes, a inteligên-cia, a energia potencial que ca-da moço conserva em si; essaenergia é quase sempre des-perdiçada, pela inconsciênciadas realidades e pela ausênciade um sentido previsor, capazde operar o aproveitamento dasgrandes reservas acumuladas naforça vital da gente moça.

A mocidade precisa viveralegre, satisfeita, mesmo comos dissabores quando elesapareçam, porque deste modoserá otimista, e o otimismoabrirá todas as portas que con-duzem ao sucesso, pelos em-preendimentos bem planejados.

Bem necessário seria quefosse criado, em todas as cida -des do Brasil, um serviço deassistência à mocidade, em

que, ao lado de um programade esportes, oficialmente orga-nizado, encontrasse meios fá-ceis de desenvolver a mentecom leituras apropriadas, demoral sã, estimuladoras daimaginação, orientadoras e in-dicadas para contribuir com aformação do caráter.

Temos em nosso idiomatalvez algumas centenas deobras que encerram, em seutexto, exemplos magníficos deelevada moral, dignos de serimitados. E todos nós sabemos,de experiência própria, a emo -ção que nos produz uma boaleitura e como pode ela influirno nosso estado psíquico. Pelaleitura percorre-se o mundo,conhecem-se os povos, ana -lisam-se os homens, perquire-se o passado e prepara-se parao futuro.

Há no Brasil 1.572 cidadese, destas, provavelmente, nemalgumas dezenas ofereçam àsua mocidade meios elemen -tares que a permitam romperos grilhões da ignorância econquistar evolução para o seuespírito, mesmo que seja peloprocesso simples da auto-ins -trução, que outro não é senãoesse de cada um procurar ins -truir-se às custas de leituras.

Ocultos na penumbra doobscurantismo, quantos valoresnão se perdem! Quanta in-teligência atrofiada por aqui sevê! Muito há, pois, que fazer.Um grande passo nesse sentidoseria dado se cada prefeitura,com o auxílio ou não do go -verno estadual, criasse uma pe-quena biblioteca, não podendoser grande, com que a juven-tude desfavorecida de meiospudesse recrear o espírito, ar-mazenando algum saber. Aobra seria tão meritória quecompensaria todos os esforçosque ela custasse. Assim afir-mando, lembramo-nos de vá -rios vultos da história que sefizeram, principiando por esseprocesso rudimentar de ins -trução, e acabaram por en-feixar em suas mãos o destinode grandes nações.

Mocidade

MARIA ISABEL RODRIGUES BIJOS LAU-

REANO

Virgílio Rodrigues Bijos, vida de dedicação ao RC

Razão para viverDas 8h às 9h,

de segunda a sexta-feira,

na Rádio Metropolitana AM 1090, Rio,

e na Rádio A Razãowww.radioarazao.com.br

Page 11: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

A RA ZÃO PÁGINA 11JANEIRO / 2015

Artigo

forno e fogãoMARIA TEREZA GOMES

Secretária da Casa-Chefe

CLECY RIBEIRO

Jornalista, professora das Faculdades Integradas Hélio Alonso, RJ

comentário internacional

Creci 5319Fundada em 1º de outubro de 197435 anos administrando seu patrimônioUma administração de ponta administrando seupatrimônioCompra, Venda, Avaliação e Administração de ImóveisAssessoria jurídica e DocumentalAcompanhamos passo a passo a negociação do seu imó -vel, assessoramos também seu consórcio junto à CEF.Asseguramos seu imóvel, móveis e utensílios.

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P alavras, leva-as o vento.Segundo o poema, elasse esvaem; segundo a

teoria das conotações, elas sedisseminam e se constroem,reconstroem, recriam, refazem.Podem ser “palavras desam-paradas e desertas, pelo silên-cio fascinadas” (Eugênio deAn dra de) ou palavras quedormem na sombra e vamos àsua procura, em busca da se -nha da vida (Drummond eAn drade).

A palavra intimida, incita,atiça, faz-se exercício dopoder. “E assim, avante! Os ri-cos campos da Ucrânia nosacenam”, bradava Goebbels.Mas também desampara, de-satina, fere, agasta e desgasta.É injusta, desalenta, reclama,acalma, refaz, decide, resigna.“Entre a dor e o nada, escolhoa dor”, consagra WilliamFaulkner.

“Seja você mesmo”. Pala -vras de 1692, encontradas emescritos na antiga Igreja deSão Paulo, Baltimore. “Ho -mem, conhece-te a ti mes-mo!”, proclamava Luiz deMattos, desde há um século.Palavras que aconselham, aler-tam, advertem, avisam. São,ainda, mestras da verdade eda justiça, como quer o filó -sofo. Já incapacitado, Cha -teaubriand usava um discurso-artigo, lido por atores ou ami-

gos para agrade-cer homenagens:“Estas são aspalavras que eudiria, se pudes -se”. No “Paraí so,Inferno, Pur ga -tório, do Ser tão”(Pedra do Rei -no), Ari ano Su -assuna traz pa -lavras de fogo,sangue, lágrimas,sol, luz, sonho,ódio, assombra -ção. Faz comelas fintas, dri -bles, gols in-críveis...

Com essamesma paixão,magia, encanta-mento aflorados,Galeano fala defutebol. “Jogavaem câmara len -ta, mestre dosuspense, aman -te da lentidão;chamou-se ‘do -mingada’ a artede sair da áreacom toda a cal-ma, como elefazia, soltando a bola sem cor-rer e sem querer, porque tinhapena de ficar sem ela”. EisDomingos da Guia. E eis o es-tádio: “Você já entrou, algumavez, num estádio vazio?

Experimente.Pare no meiodo campo e es-cute. Não hánada menos va -zio que um es-tádio vazio. Nãohá nada menosmudo que as ar-q u i b a n c a d a ssem ninguém...”

Na realida -de atual, con-fundir as coisasde sua lógica ea lógica dascoisas tornou-sebanal, segundoo sábio Bour -dieu. Toma-se arevolução na or-dem das pala -vras, ou dos tex-tos, por revo -luções na or-dem das coisas.Talvez por issoecoem a voz dasruas, ou dasmassas – vi-brante, indigna-da, raivosa, ex-plosiva, mas es-perançada e

otimista. Ou a palavra indíge-na, recriada, adaptada, refor-mulada, a expressar sua lutacontra os novos mitos da civi-lização e sociedade de con-sumo. Pelo canto, poesia, con-

to, a literatura oral eterniza apalavra e a tradição históricae cultural. A exemplo do povonegro norte-americano, em cu-ja memória a palavra, resigna-da e triste, associa-se ao blues,“que nasceu quando o escravoafricano se tornou um escravoamericano”.

Glória, eis uma palavra in-toxicada que serve a tudo etodos: salmos religiosos,capoeira, orixás, futebol,famosos, vencedores, atéperdedores que, um dia, aconheceram. Consagrada, de-finitivamente. Tal qual ex-pressões como “dois pesos,duas medidas”, “a César oque é de César”, “rir é o me -lhor remédio”. E, no rastrodesse riso, o imbatívelNietzsche clama, com seu‘Assim Falou Zaratustra’:“Esta coroa do ridente, estacoroa grinalda-de-rosas: a vós,meus irmãos, eu vos atiro estacoroa! O riso eu declarei san-to: vós, homens superiores,aprendei – a rir!”

Sem mais palavras para osvotos de 2015, volto-me à uni-versalidade. Invoco fiesta, love,art de vivre ab aeternus – qua-tro palavras sem fronteiras. Eapelo, ainda uma vez, aDrummond de Andrade; “Édentro de você que o AnoNovo cochila e espera desdesempre”.

Sem palavras

Comunicar é viver.Saibamos, portanto,

fazer bom uso da linguagem verbal

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www.racionalismocris tao.netAcesse o site e receba informações sobre eventos e canais de divulgação.

IngredientesUma colher (sopa) de cre mevegetal lightTrês colheres (sopa) de fa -rinha de trigoMeio litro de leite desnatadoUma gemaTrês colheres (sopa) de quei-jo raladoUma lata de milho verdeUma cebola raladaSal e pimenta-do-reinoTrês claras em neveCreme vegetal light parauntarFarinha de rosca parapolvi lhar

Modo de preparoAqueça o creme, doure a

farinha de trigo e acrescenteo leite aos poucos, mexendosempre pa ra não formar gru-mos. Reti re do fogo, junte agema, o queijo ralado, o milhoverde e a cebola. Temperecom sal e pimenta. Por últi-mo, acrescente as claras emneve, me xendo vagarosamente.Unte um refratário com cremevegetal light, polvilhe farinhade rosca, e despeje o suflê.Leve ao forno pré-aquecido(180°C) por 20 minutos ou atéque fique dourado.

Suflê de milho verde

Ingredientes2 mangas grandes maduras2 copos de iogurte naturaldesnatado2 colheres sopa de suco delimão1 envelope de gelatina semsabor incolorMeia xícara (chá) de água4 claras4 colheres (sopa) de ado -çante em pó para forno efogão

Para a calda1 xícara (chá) de manga pi-cada1 xícara (chá) de suco delaranja3 colheres (sopa) de ado -çante em pó para forno efogão1 pedaço de canela em pau

Modo de preparoBata as mangas no li -

quidificador com o iogurte eo suco de limão. Hidrate agelatina com a água e leveao fogo em banho-mariapara dissolver por completo.Junte a gelatina, dissolvida ebata até homogeneizar.Transfira a mistura para umrecipiente fundo. Bata asclaras em neve, junte oadoçante e misture ao cremede mangas. Colo que em umaforma para pudim molhadacom água ou em taças, eleve à gela deira para firmar.

CaldaBata a manga no liqui -

dificador com o suco delaranja e o adoçante. Leveao fogo, junte a canela e es-pere levantar fervura. Dei xeesfriar e leve à gela deira.Sirva com a calda gelada.Enfeite com folhas de hor -telã ou bolinhas de manga.

Pudim gelado de manga

Fonte: Centralx - Sistemas lnteligentes em Saúde

Page 12: Jornal A Razão Edição Janeiro 2015

A RA ZÃO CRIANÇAPÁGINA 12 JANEIRO / 2015

Espaço infantil

Féeeeeee

erias!

Vocês se lembram daMaria Clara, aquelagarotinha que fez

amizade com uma girafa durante um passeio num zoológico?O animal a seguia com oolhar por todo canto e,no final, dava uma piscadinha para ela.Contamos aqui essahistória em novembro de2013. Nesta edição,Maria Clara resolveu daro ar da sua graça, de novo, para nos ajudar ater o que fazer nestasférias. Vamos? Nãofiquem aí parados!

Maria Clara é meio estressada – no zoológicoficou querendo alisar os“bichinhos”, apertar, fazer carinho... Na horade decidir o que fazernas férias, nossa amiguinha já corre e grita logo: praaaaaiaa! E,chegando lá, é igualzinhaa quase toda criança: fazbirra para passar protetorsolar. Por que isso?

Inventaram o protetorjustamente para protegera nossa pele durante aexposição ao sol. Aquelenegócio de raios ultravioleta existe, mesmo. Quem não passaprotetor solar corre riscode ficar vermelho comoum camarão e ardendo.Quem vai querer passaras férias ardido?Ninguém. Não seesqueçam também delevar boias, bolas, raquetes e material parafazer castelinho de areia.

Maria Clara tem umgrupinho de amigas quevive enfiado na casa dela.Ela teve uma ideia paraestas férias: acampar comas amiguinhas em seupróprio quarto. Pode funcionar assim: com oquarto limpinho, estendemos um tapete oucolchonetes no chão.Montamos, no espaço entre as camas, duas barracas de camping –

servem também aquelasbarracas de pano, debrinquedo. Colocamoslençóis e cobertores dentro e espalhamos unstrês abajures pelo quarto.Pode ser lanterna também. Só não valeacender a luz! Depois dejantar e escovar osdentes, algum adultopode habilitar contaruma história ou, então,as crianças por conta delas, brincando, até darsono. Um filminho e apipoca também estão liberados.

Sabem um lugar que nos acostumamos a ir ou que um dia foi nosso?Rever esses lugares,relembrando momentosda nossa vida, pode serbastante divertido. MariaClara, por exemplo, queraproveitar as férias paravisitar novamente apraça onde aprendeu aandar de bicicleta. Elanos contou que não era

exatamente uma praça,mas um quarteirãoenorme, cimentado,onde, de segunda a sába-do, funcionava uma feira.Ela ia com o pai e os irmãos, aos domingos,andar de bicicleta, comrodinhas. Ela se lembrade quando ficava dandovoltas na praça. Vocêstambém podem darvoltas de carro, em buscadessas doces lembranças.

Pensar a arte através dejogos, brincadeiras, poesias e experiências diversas. Essa é a propos-ta do Museu de Arte doRio, o MAR. A progra-mação, para todas asidades, seguirá durantetodo o Verão, comhorário estendido àsterças e sextas-feiras, das10h às 19h. Nas tardesde domingo haverá ativi-dades especiais para ascrianças, a partir das14h. Em São Paulo, oMuseu Catavento – espaço interativo e dedicado às ciências –também terá atividadesespeciais para a garotada.Só o Palácio dasIndústrias, onde funcionao museu, já enche os olhos. O funcionamentoé de terça a domingo,das 9h às 17h. Vejam seos espaços culturais dasua cidade prepararamcoisas legais para estasférias e aproveitem.

Para começar bem o ano,nada como uma históriadivertida para ler. Nossadica é o livro vencedor doPrêmio Barco a Vapor de2011, das Edições SM: Ocoelho que não sabia ga -tês, de Thiago Irley, comilustrações de Orlandeli.O livro conta a história deum coelho que nascebranco, mas fica azul de-pois de cair num balde detinta. Ele se apaixona poruma gata e, para conquis -tá-la, pede ajuda a um ra-to, pega carona com umcrocodilo, conhece umatartaruga e... Será que agata vale o sacrifício?Só lendo para saber...

Realmente! Conhe ce -mos ovos brancos e ovosbeges – também chamadosde vermelhos nos super-mercados – não é? A dife -rença na cor do ovo estábasicamente na raça dagalinha. Raças diferentespõem ovos diferentes. Esão várias as raças, assimcomo temos cachorros devárias raças.

Os ovos beges ou ver -me lhos foram apelidadostambém de caipiras. As ga -linhas estão lá num quin-talzão, soltas, comendo

bem. Geral mente, pro du -zem os ovos mais escuros.As galinhas dos ovos bran-cos são as de granja, ou se-ja, criadas pa ra produzirovos em série. Diz a lendaque essas co mem menos ouco mem ra ção. Isso tambéminterfere na composição ecoloração do ovo.

Independente da cor, oovo é um alimento ricoem proteínas. Mas, pen-sando bem, bom mesmoseria se as galinhas pro-duzissem ovos de ouro,Seria bem melhor.

Para ensinar ao filho ovalor do dinheiro e tentardiminuir algumas de suascompras inúteis, a mãe ofez escrever uma relaçãodetalhada de como elegastava a mesada.

Um dia em que o ga -roto escrevia, com muitoesforço, as suas contas,ele disse:

– Sabe, mamãe? Desdeque comecei a ano tar tu-do o que gasto, semprepenso bem antes de com-

prar alguma coisa.A mãe ficou toda con-

tente pelo sucesso da suaideia, e o filho completou:

– Eu nunca compronada que seja difícil deescrever!

Curiosidades para 2015

Neste novo ano, vamos continuar aproveitan-do o espaço desta página para escrever sobre ascoisas mais curiosas – os porquês da vida, comovínhamos fazendo. Mas essas curiosidades nãovão se restringir só ao Por quê... Vamos tambémperguntar sobre Como, De que maneira, O quesignifica, Quem é, Quanto é, Onde e por aí vai.Haja pergunta, com as devidas respostas!

Praaaaaiaa!

AcampamentoPasseio de carro

Um dia no museu

THARSILA PRATES, jornalista, frquen-tadora da Filial São Paulo

... os ovos de galinha não são da mesma cor?

Por que...

Adivinhas

Piadas

Dica de leituraO valor do dinheiro

Grande surpresaA mãe de Paulinho

en tra subitamente na co -zinha e pega o filho emcima de uma cadeira, todoesticado, tentando tirarchocolates de dentro doarmário, para comer es-condido.

A mulher, surpesa e ir-

ritada, exclama:– Francamente, Pau -

linho! Estou surpresa emencon trá-lo aqui.

E o garoto respondeu,indignado:

– Pois saiba que eu es-tou muito mais. Penseique a senhora ti nha saído!

Respostas:1.Strog-ON-OFF, porqueem inglês ON significaligar e OFF significadesligar; 2.Uma formigavestida de noiva, atrasa-da para o casamento;3.Quando ele revelar, euconto; 4.Ela queria al-cançar a nota mais alta.

O coelho que não sabia gatês1. Qual é a comida queliga e desliga sozinha?

2. O que é um pontinhobranco correndo na mata?

3. Você sabe qual é o se -gredo do fotógrafo?

4. Por que é que a meni-na subia na escada du-rante a aula de canto?

Mais cedoMarcelinho chegou

mais cedo da aula e a mãepergunta qual é o motivo.

– Fui mandado paracasa porque meu amigui -nho de classe ronca muitoalto.

– Não entendi. Se seuamigo estava roncando,por que mandaram vocêpara casa?

– Sei lá! Eu atéacordei quando ele co - meçou a roncar!

DIVULGAÇÃO / MUSEU CATAVENTO