Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

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Racionalismo Cristão aponta o caminho da espiritualidade Espíritos vêm à Terra com objetivos específicos aos seus propósitos evolutivos, necessários ao aper- feiçoamento em geral. Lute pela evolução espiritual e pelo progresso material. Lições de vida, Pág. 5 A felicidade existe e qualquer pessoa pode al- cançá-la. São muitos os meios de ser feliz, e para tanto basta saber viver dentro de princípios espi- ritualistas. Sábias palavras, Pág. 4 EVOLUÇÃO No ar o alerta: sigam as recomendações, pro- tejam-se e a suas famílias. Sofrem Guiné, Libéria e Serra Leoa com o vírus do ebola, que ameaça o mundo. Comentário Internacional, Pág. 11 EBOLA FELICIDADE A RA ZÃO Publicação do Racionalismo Cristão Fun da do em 19/12/1916 por LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ ANO XCVII – N 0 2617 – NOVEMBRO / 2014 – PREÇO: R$ 2,00 A RAZÃO CRIANÇA Pág. 12 Reparando bem, todo mundo tem Por que muitos têm cárie? Aprenda a fazer um fantoche Silvana Benevides, Gilberto Silva, Rafaela Machado, jurista, e Wilson Carnevalli Filho, na Filial Cuiabá Reaja e supere a depressão Se você apresenta sin- tomas de depressão entre outros, angústia, medo e até ideias suicidas saiba que com esclarecimentos sobre a vida espiritual é possível combatê-los e ven- cê-los. Tais esclarecimentos o farão compreender que são seus pensamentos e sua forma de agir que propici- am as condições para que surja e se instale esse mal. A depressão se traduz por abatimento da energia, e das forças espirituais, do ser humano, e não se trata de um mal físico. Confie em você mesmo e descu- bra que é Força, que é parcela da Inteligência Universal, com atributos espirituais que o habilitam a conduzir sua vida terre- na por caminhos mais construtivos, livrando-se da assistência astral negativa. Fale conosco, Pág. 4 Passeio ao Jardim Botânico Jovens da Filial Lisboa do Racionalismo Cristão encantaram-se com o Jar- dim Botânico Tropical de Lisboa, em Belém: árvores nativas da América do Sul, da Ásia e da África e per- feito entrosamento vibra- tório saudável entre os mundos vegetal e animal. O passeio, organizado pela Filial, proporcionou aos ‘exploradores’ momen- tos de cultura e lazer, entre risos e brincadeiras. Pág 7 A vida é boa e bela Nota, Pág. 2 A luta para afastarmos as más influências que mi- nam as energias das pes- soas deve ser contínua e sempre com ânimo eleva- do, pensando na vitória que será alcançada. O tra- tamento da obsessão é lento e baseia-se em muita disciplina. Quando a pes- soa obsedada for desperta- da para a necessidade de lutar contra as influências negativas que a assediam, os resultados serão mais rápidos. Nunca estamos sós. No momento em que nossos pensamentos estão eleva- dos, estamos em sintonia com uma corrente pode- rosa que trabalha pelo bem da humanidade, formando um polo de atração que permite a ação de Espíritos de Luz que trabalham pelo nosso bem. Pág. 4 Perseverança para promover a desobsessão Espiritualidade, cultura e lazer Se o estado psíquico do espírito ao deixar a Matéria era de sofrimento, transmite pela ação do pensamento ao corpo flu- ídico a mesma sensação que sentia como se ainda estivesse de posse do cor- po físico. O espírito pode, portanto, sofrer. Pág. 4 Caravana fortalece reunião em Filial Militantes e frequenta- dores das filiais mineiras Belo Horizonte, Indepen- dência, Santa Efigênia e Nova Lima, inclusive cinco instrumentos mediúnicos, que compuseram a mesa com os demais esteios, se- guiram de Belo Horizonte e proporcionaram um dia especial à Filial Leopoldina (MG), com palestra, à tar- de, e participação na reu- nião pública, à noite. A ca- ravana foi iniciativa da re- presentação da Casa-Chefe. Para felicidade e alegria dos presentes, o Presidente Astral da Casa, Agnelo Vitral, depois de 15 anos, manifestou-se e deu belís- sima doutrinação. Pág. 6 As dores do espírito Mágico Roberto Morgany, dupla de contadores de histórias, grupo teatral, grupos de dança da Filial Belo Hori- zonte e alunas do Helena Viana Bal- let, de Itaquaquecetuba; poesia e canto coral esta a variedade de manifesta- ções artísticas oferecidas ao público pela Filial Itaquaquecetuba (SP) do Racionalismo Cristão, na segunda edi- ção do evento Espiritualidade, cultura e lazer (foto). O presidente em exercício da Filial São Paulo, Fernando Ferreira da Costa, enalteceu o evento em que se divulgou o Racionalismo Cristão com a distri- buição gratuita de A Razão. Pág. 7 RC aconselha tranquilidade e pensamen- tos positivos para alcançar objetivos. Tirinha do RC Parceria de Chico Buarque e Edu Lobo, a canção Ciranda da Bailarina traz na letra coisinhas triviais que todo mundo tem, menos a bailarina. Veja a adaptação. II Ciclo de Estudos da Filosofia do RC em Cuiabá A Filial Cuiabá (MT) do Racionalismo Cristão or- ganizou em um fim de se- mana o II Encontro de Pre- sidentes e Militantes da Re- gião Centro-Oeste, na sede da Filial, e o II Ciclo de Estudo da Filosofia do RC, realizado na Amam, com a presença de mais de 400 pessoas. Os eventos foram coor- denados pela presidente em exercício da Casa, Silvana Margarida Benevides Fer- reira, e dirigidos pelo presidente da Doutrina, Gilberto Silva. Pág. 5

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O jornal A Razão é uma publicação do Racionalismo Cristão, uma doutrina espiritualista promovendo a espiritualização da humanidade. Saiba mais em www.racionalismocristao.net ou fb.com/racionalismocristao.org

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Page 1: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

Racionalismo Cristão aponta o caminho da espiritualidade

Espíritos vêm à Ter ra com objetivos específicosaos seus propósitos evo lutivos, ne ces sá rios ao aper-feiçoamento em ge ral. Lute pela evolução espiri tuale pelo progresso material. Lições de vida, Pág. 5

A felicidade existe e qualquer pessoa pode al-cançá-la. São muitos os meios de ser feliz, e paratanto basta saber viver dentro de princípios espi -ritualistas. Sábias palavras, Pág. 4

EVOLUÇÃONo ar o alerta: sigam as recomendações, pro-

tejam-se e a suas famílias. Sofrem Guiné, Libériae Serra Leoa com o vírus do ebola, que ameaça omundo. Comentário Internacional, Pág. 11

EBOLA FELICIDADE

A R A Z Ã OPublicação do Racionalismo Cristão

Fun da do em 19/12/1916 por LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ ANO XCVII – N0 2617 – NOVEMBRO / 2014 – PRE ÇO: R$ 2,00

A RAZÃO CRIANÇA

Pág. 12

Reparando bem, todo mundo tem

� Por que muitos têm cárie?

� Aprenda a fazer um fantoche

Silvana Benevides, Gilberto Silva, Rafaela Machado, jurista, e Wilson Carnevalli Filho, na Filial Cuiabá

Reaja e supere a depressãoSe você apresenta sin-

tomas de depressão – entreoutros, angústia, medo eaté ideias suicidas – saibaque com esclarecimentossobre a vida espiritual épossível comba tê-los e ven -cê-los. Tais esclarecimentoso farão compreender quesão seus pensamentos e suaforma de agir que propici-am as con dições pa ra quesurja e se instale esse mal.

A depressão se traduzpor abatimento da energia,e das forças espirituais, doser humano, e não se tratade um mal físico. Confieem você mesmo e descu -bra que é Força, que éparcela da Inte li gênciaUni ver sal, com atri butosespiri tuais que o habilitama con duzir sua vida terre-na por cami nhos maiscons trutivos, livrando-se daassistência astral negativa.Fale conosco, Pág. 4

Passeio ao Jardim BotânicoJovens da Filial Lisboa

do Racionalismo Cristãoencantaram-se com o Jar -dim Botânico Tropical deLisboa, em Belém: árvores

nativas da América do Sul,da Ásia e da África e per-feito entrosamento vibra -tório saudável entre osmun dos vegetal e animal.

O passeio, organizadopela Filial, proporcionouaos ‘explorado res’ momen-tos de cultura e la zer, entrerisos e brinca deiras. Pág 7

A vida é boa e belaNota, Pág. 2

A luta para afastarmosas más influências que mi-nam as energias das pes-soas deve ser contínua esempre com ânimo eleva-do, pensando na vitóriaque será alcançada. O tra -tamento da obsessão élento e baseia-se em muitadisciplina. Quando a pes-soa obsedada for desperta-da para a necessidade delutar contra as influênciasnegativas que a assediam,os resultados serão maisrápidos.

Nunca estamos sós. Nomomento em que nossospensamentos estão eleva-dos, estamos em sintoniacom uma corrente pode -rosa que trabalha pelo bemda huma nidade, formandoum polo de atração quepermite a ação de Es píritosde Luz que traba lham pelonosso bem. Pág. 4

Perseverança para promover a desobsessão

Espiritualidade, cultura e lazer

Se o estado psíquicodo espírito ao deixar aMatéria era de sofrimento,transmite pela ação dopensamento ao corpo flu -ídico a mesma sensaçãoque sentia como se aindaestivesse de posse do cor-po físico. O espírito pode,portanto, sofrer. Pág. 4

Caravana fortalece reunião em Filial

Militantes e frequenta-dores das filiais mineirasBelo Horizonte, Inde pen -dência, Santa Efi gênia eNova Li ma, inclusive cincoinstrumentos mediúnicos,que compuseram a mesacom os demais esteios, se-guiram de Belo Horizon tee proporcionaram um diaespecial à Filial Leopoldina

(MG), com palestra, à tar-de, e participação na reu-nião pública, à noite. A ca-ravana foi iniciativa da re-presentação da Casa-Chefe.

Para felicidade e alegriados presentes, o PresidenteAstral da Casa, Ag neloVitral, depois de 15 anos,manifestou-se e deu belís-sima doutrinação. Pág. 6

As dores do espírito

Mágico Roberto Morgany, dupla decontadores de histórias, grupo teatral,grupos de dança da Filial Belo Hori -zonte e alunas do Helena Viana Bal -let, de Itaquaquecetuba; poesia e cantocoral – esta a variedade de manifesta-ções artísticas oferecidas ao públicopela Filial Itaquaquecetuba (SP) doRacionalismo Cristão, na segunda edi - ção do evento Es piritualidade, culturae lazer (foto).

O presidente em exercício da FilialSão Paulo, Fernando Fer reira da Costa,enalteceu o evento em que se divulgouo Racio na lismo Cristão com a distri-buição gratuita de A Razão. Pág. 7

RC aconselha tranquilidade e pensamen-tos positivos para alcançar objetivos.

� Tirinha do RC

Parceria de Chico Bu arque e Edu Lobo, a cançãoCiranda da Bailarina traz na letra coisinhas triviais quetodo mundo tem, menos a bailarina. Veja a adaptação.

II Ciclo de Estudos daFilosofia do RC em Cuiabá

A Filial Cuiabá (MT)do Racionalismo Cristão or-ganizou em um fim de se-mana o II Encontro de Pre -si dentes e Militantes da Re -gião Cen tro-Oeste, na sededa Filial, e o II Ci clo deEstudo da Filo sofia do RC,realizado na Amam, com a

presença de mais de 400pessoas.

Os eventos foram coor-denados pela presidente emexercício da Casa, Sil vanaMargarida Bene vides Fer -reira, e dirigidos pelopre sidente da Doutrina,Gilberto Silva. Pág. 5

Page 2: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

Sábias palavras

LIÇÕES DE VIDA

MARIA COTTAS

Escritora

HUMBERTO RODRIGUES

Presidente Astral do Racionalismo Cristão

A Razão Empresa Jornalística Ltda.

CGC.: 28 345 494/0001-65

Fundadores: LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ

A RA ZÃO

Diretor: Gilberto Silva

E-mail: [email protected]

Editor: João Batista Antunes

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Redação, Administração e Publicidade:

Rua Jorge Rudge, 119, Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJ –

CEP 20.550-220

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A Redação não se res pon sa bi li za pe los con cei tos emi ti dos em

ar ti gos as si na dos e não de vol ve ori gi nais, pu bli ca dos ou não. Para a

reprodução de artigos e reportagens, favor consultar a direção.

a

RACIONALISMO CRISTÃO

PresidenteGilberto Silva

Representante Regional na Região Norte do BrasilEdiel Oliveira de Matos

Representante Regional na Região Nordeste do BrasilJoaquim Alves Neto

Representante Regional na Região Sul do BrasilVilson Vieira

Representante Regional na Região Centro-Oeste do BrasilSilvana Benevides Ferreira

Representante Regional nas Ilhas de São Vicente, Santo Antão e SãoNicolau, em Cabo VerdeAntero Filipe dos Santos

Representante Regional em Cabo Verde, exceto nas

ilhas de São Vicente, Santo Antão e São Nicolau Tomé Cipriano Barreto Monteiro

Representante Regional no Estado de Minas GeraisLília Rodrigues da Silva Paiva

Representante Regional nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito SantoLucy Gonçalves da Costa

Representante Regional no Estado de São PauloHerval Tavares de Campos

Representante Regional em PortugalJosé Rabaça Carmezim

Representante Regional no Norte da Europa Vitorino Chantre

Representante Regional nos Estados Unidos Emmanuel Santiago

A RA ZÃOPÁGINA 2 NOVEMBRO / 2014

Doutrinações

REFLEXÕES

A vida é boa e bela

Lute pela evolução

Nota

Todos chegarão à meta desejada, todos alcançarão o quedesejam, é questão de tempo e paciência.

Antonio Cottas

Todo espírito ao chegar a este mundo precisa de umbom começo. E isso só é possível no ambiente familiar,onde possa desenvolver suas potencialidades, no sentidodo bem.

Delfina Cottas

A vida espiritual é eterna, enquanto a vida física é pas-sageira, na Terra acaba.

Sílvia Flores

A mulher moderna lançou-se na luta pela vida ao ladodo homem, e por isso a enaltecemos com admiração e res-peito pelo talento e pela virtude aliada à coragem quedemonstra.

Humberto Rodrigues

Quem não ama, e é sozinho e sem crianças, não temconsolações nem esperanças.

Félix Pacheco

Se queres ser feliz, mas sem perigo, oculta aos homenstua felicidade.

Serafim França

Críticas destrutivas não levam a caminho algum, poissomente atrasam o ser que critica e quem é criticado, seeste der importância à referida crítica.

Joaquim Pereira da Costa

A consciência tranquila do dever cumprido faz do in-divíduo um feliz vencedor.

Maria de Oliveira

São felizes as pessoasque tratam o próximo comatenção e respeito, são fe-lizes as que lutam por diasmelhores, muitas sem se re-voltar com o pouco quetêm. São felizes as quequerem bem aos semelhan -tes, que entendem suas fal-tas e lhes estendem a mãopara leva ntá-los diante deuma queda moral ou socor-rê-los, se estão com a saúdeabalada. Também são felizesas que têm bom senso, quelevam a sério suas respon -sabilidades, que não falammal de ninguém. Portanto,são felizes as pessoas quetêm consciência tranquila.Logo, a felicidade existe equalquer uma pode con-quistá-la. Para tanto, bastasaber viver dentro de princí-pios espiritualistas.

Entre outras finalidades,o Racionalismo Cristão foiimplantado na Terra paraajudar a humanidade a seespiritualizar e ser mais fe-liz. Pelo pensamento bemirradiado, a pessoa se elevaacima das misérias humanase penetra as zonas de luzespiritual, deixando de ladotudo que é perverso. Ela ébem-humorada, exibe o sem -

blante desanuviado, revelafelicidade. Ao contrário,quando se envolve com mal -feitos, fica mal-humorada,mostra fisionomia carrega-da, é infeliz.

É feliz quem tem bom senso, que leva a sériosuas respon sabilidades, quenão fala mal de ninguém.

Ações indignas estãopor toda parte, e a pessoaquanto menos falar delas,quanto menos imiscuir-secom indigências espirituaistanto melhor. Assim agindo,estará concorrendo para quea espiritualidade se espalhee o mundo fique melhor.

Em vida física, gostáva-mos de saber que as pessoasse sentiam felizes, e issonos trazia grande alegria.Sempre há belas coisas parase ver e admirar, como hámuita coisa a ser feita; é sóquerer. Uma delas é estarpresente às reuniões públi-cas das casas racionalistascristãs, ocasiões em que osassistentes usufruem de mo-mentos que também propor-cionam muita felicidade.

Quando a pessoa não sereconhece como PrincípioInteligente e Matéria nemsabe que integra o Todouniversal, vive a ilusão im-posta pelo mundo físico.Acredita que o progressomaterial promovido pelo de-senvolvimento tecnológico,pelo avanço econômico e fi-nanceiro das nações, pelasconquistas sociais, peloapri moramento político epelas descobertas das ciên-cias em geral é tudo quantonecessita, é tudo que deveansiar em sua vida. Ledoengano!

Os espíritos vêm à Ter -ra com objetivos específicosaos seus propósitos evo -lutivos. Eles são ne ces sá -rios ao aperfeiçoamentoem ge ral e determinadospela lei de causa e efeito.Todos os seres humanos,portanto, têm o dever delutar tanto pela evoluçãoespiritual quanto pelo pro-gresso material.

Muitas pessoas queprin cipiam o estudo da es-piritualidade perguntam:por que não se recordamcom clareza dos objetivosque o espírito, em seu mun -do de estágio, se compro -

meteu a concretizar nesteplaneta-escola? Por que nãose recordam de suas outrasexistências na Terra?

Acham que a respostareveladora desses questio -namentos facilitaria o viverterreno. Mas é outro ledoengano. Tais conhecimentossão incompa tíveis com aevolução espiritual nestemundo de escolaridade. Aose recordarem dos erros gra -ves ou meno res que pra -ticaram, de inimigos e de-safetos surgidos por atitudesinconciliáveis, ao tomaremconhecimento de faltas co -metidas em existências pas-sadas e guar dadas no fundoda alma, iriam experimentarsofrimento e intranquili-dade, vindo à tona umasérie de sentimentos nega-tivos, como culpa e vin-gança, que prejudicaria atrajetória evolutiva, ao invésde beneficiá-la.

Saibam, entretanto, queas pessoas, ao se condu -zirem com pensamentos ele -vados pela estrada do bem,ao fazerem bom uso dolivre-arbítrio, intuitivamentereconhecem os objetivoscom que se acham compro-metidas, e se direcionam

para eles. Irão valer-se daboa bagagem espiritual acu-mulada em existências pas-sadas, que poderá ser uti-lizada a qualquer momentode suas vidas.

A recordação dos erros praticados em encarnaçõesanteriores prejudicaria a atual trajetória evolutiva.

A força do pensamentobem dirigido é fundamentalna existência terrena, assimcomo a capacidade de con-centração e a atenção. Naatmosfera fluídica da Terraexiste incalculável númerode espíritos perturbados emrazão do mau uso que fize -ram do livre-arbítrio em vidafísica, a maior parte envolvi-da por anseios de naturezamaterial. De acordo com alei de atração, esses espíritosaproximam-se dos indivíduosque vibram pensamentos etêm sentimentos análogosaos deles, dos que possuemos mesmos vícios, daquelesque cometem atos indignosiguais aos que praticaram. Epassam a intuir essas pes-soas incautas, que desco -

nhecem as leis evolutivasque regem o Universo. As -sim, é fundamental o apri-moramento da capacidadede concentração e o exercí-cio da atenção. Quanto ma -ior for o esclarecimento es-piritual e, por conse guinte,o nível de evolução, nulaserá a influência do astralinferior sobre quem pensabem e age corretamente.

Ao vibrarem o pensa-mento de forma negativa, amaioria das pessoas acreditae diz que tudo de ruim queacontece é fruto do destino,não reconhecendo as in-fluências danosas vindas doastral inferior.

Claro que neste mundotodos se deparam, a todomomento, com casos nega-tivos, como a violência, oucom fatos que lhes provo-cam abalos morais, como astraições, mas que podem serenfren tados com força devontade e determinação. Épossível fazer isso, sim.Como tudo na vida requerexercício, sobretudo novoshábitos, é um aprendizadoque podem aprimorar a ca-da dia, desde que queiramfazê-lo, desde quando fi -quem atentos para isso.

O que é a vida, o que éo viver das pessoas?,perguntamos. E res -

pondemos: é se conhe-ce -rem em sua essência espir-itual, caminhando com se-gurança, cumprindo deve -res, valo rizando-se como se -res em evolução, em vez deanda rem aos tropeços porrumo incerto. Só há felici-dade neste mundo quandopensamentos de valor mol -dam consciências tranquilas.

Nas casas racionalistascristãs fala-se com franquezaaos assistentes das reu niõespúblicas, transmitindo-lhesânimo e coragem no en-frentamento dos problemasque todos têm no dia a dia.Ensina-se tudo que é possí -vel aprenderem sobre espi -ritualidade, a se conheceremcomo Princípio Inteligente eMatéria, pois cada ser é, emsua essência, uma emanaçãoda Inteli gência Universal, éum espírito em evolução,que de ve viver neste mundotendo amor fraternal pelos

demais seres humanos.Desejamos ver a hu-

manidade unida, pois só aunião constrói. A desuniãoserve para retardar a evo -lução no grande labirintoque é a Terra, em que de-vem ser evitados os estrei -tos caminhos que condu -zem aos sofrimentos e àsamarguras os que por elespassam, e percorridas aslargas estradas que têm co-mo ponto final a alegria, oêxito pessoal, a felicidade,enfim. As pessoas devemenfrentar as lutas que seapresentam com muita con-fiança e re novada esperançapor dias melhores, a fim deultrapassarem os revesescom galhardia.

Justiça: pensem bemnessa palavra. Serem justasaté com os adversários, eisum grande predicado que aspessoas devem possuir, por -que ninguém é perfeito. Énecessário pautar o vivercom serenidade, observandoos erros alheios sem cen-

sura. Como seres em evo -lução na Terra estão su-jeitas, portanto, a cometerdesacertos.

As pessoas devem enfrentar as lutas que se apresentam com confiança e esperança.

É tempo de as pessoasse libertarem do jugo da ig-norância espiritual, é tempode valorizarem as coisas doespírito, deixando de lado oque não importa à evolução.Tirem da bagagem espiritualo que não tem valor, lendoas obras editadas pelo Ra -cionalismo Cristão. Ao en-tenderem o que são comoPrincípio Inteligente e Ma -téria, repetimos, haverá maisconfiança e respeito en tre ossemelhantes.

O silêncio vale muito,pois em certas situações osilêncio fala mais que aspalavras. Há uma voz inte-

rior que alerta o indivíduoao rever e analisar no silên-cio da alma o seu passado,para melhor agir no pre-sente e usufruir um futuromais calmo e feliz.

Caminhem com segu-rança pela estrada da vida.Conselhos úteis não têm fal-tado nas casas racionalistascristãs, e também admoes-tações, sempre em te se,quando são necessárias, paraaqueles que pensam sobre oque ouvem e guar dam parasi o que lhes po de ser bené-fico. O importante é nãofazerem ouvidos surdos, masraciocinar e aco lher os ensi-namentos, se o livre-arbítrioassim deliberar.

A vida traz alegrias eso frimentos, que servempara lapidar o espírito.Então, vivam bem, porque avida é boa, é bela, é pro-gresso espiritual e material.São felizes as pessoas queacolhem os ensinamentosque o Racionalismo Cristãoexplana.

LUIZ DE MATTOS

Codificador do Racionalismo Cristão

Existem muitos

meios de ser feliz

Page 3: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

OLÁ, CARO LEITORGILBERTO SILVA

Presidente do Racionalismo Cristão

EDITORIAL

O que esperar daDilma e do PT?

A RA ZÃO PÁGINA 3NOVEMBRO / 2014

Opinião

Eficiência das palestras e dos grupos de estudos

a

LUDMILLA RODRIGUES ALVES

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com a finalidade de prestar esclarecimentos sobre a Doutrina

e orientações para problemas existenciais.

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2014 já está marcado emnossa Doutrina como o anodas palestras e dos gruposde estudos, embora palestrassempre tenham sido umaforma eficaz de divulgarmosnossos ensinamentos espiri-tualistas, desde as célebres“Conferências sobre ciênciae religião” proferidas pelocodificador do RacionalismoCristão, Luiz de Mattos, emvárias cidades do Brasil.Porém, com a consolidaçãoda metodologia das nossasreuniões públicas, por elecriada e que foi sendo aper-feiçoada ao longo dessesquase 105 anos, as palestrasforam perdendo espaço nes-sa divulgação.

No entanto, devido avários fatores, entre eles,acreditamos, a vida corrida,consequência das múltiplasatividades das pessoas faceà competitividade profission-al da atualidade, somada aosproblemas de mobilidade ur-bana nas grandes cidades, afrequência às nossas reu -niões públicas em dias úteisda semana tornou-se bas-tante difícil para uma boaparcela da população. Pas -samos, então, a incentivar arealização de atividadesvoltadas para o mesmo fim:transmitir ensinamentos es-piritualistas, em nossas Ca -sas nos finais de semana.

Sem falarmos nas reu -niões públicas que auto -rizamos algumas de nossasCasas a realizar nos finaisde semana, em caráter ex-perimental – com grandesucesso –, as palestras e os

grupos de estudos se des -tacaram no interesse do pú -blico, que está ávido de co-nhecimentos espiritualistaspara melhor enfrentar seusproblemas cotidianos, forta-lecer-se animicamente e sairvitorioso em todos os seusobjetivos. Sim, porque é issoque o conhe cimento de nósmesmos nos proporciona di-ante dos desafios que a vidanos apresenta – na família,na escola, no trabalho, nasocieda de, enfim.

Em 2015 haverá ainda mais palestras e grupos de estudos para divulgaros conhecimentos racionalistas cristãos.

Aqui em nosso queridojornal A Razão temos es-tampado, mensalmente, arealização de palestras, nãosó em nossas Casas comotambém em locais propíciosa essa atividade, como fize-mos recentemente na As -sociação Mato-grossense deMagis trados (Amam), emCuiabá (veja reportagem napágina 5 desta edição). A di-vulgação das palestras, dosgrupos de estudos e das reu -niões em dias especiais temsido feita amplamente tam-bém através do nosso novosite – www.racionalismocri stao.net, do Jornal A Razãoon-line, da Raciona-Lista –grupo de estudiosos da Dou -trina pela internet, onde aspessoas se inscrevem atravésde e-mail para: racionalis

[email protected] e passam a par-ticipar de um fórum de de-bates, das nossas mídias so-ciais no Facebook (www.facebook.com/racionalismo cr is tao.org), no Twitter (twitte r.com/RCNOMUNDO), emnossa Rádio A Razão (ww w.r adioarazao.com.br), noWhatsApp (021-99722-7845)e nas casas racionalistascristãs.

Notamos, ainda, que arealização dessas palestras,dos grupos de estudos e dasreuniões públicas em dias es-peciais, além de atingir seuobjetivo maior, que, comodissemos, é o de propor-cionar esclarecimento sobrea espiritualidade à luz dosensinamentos do Raciona -lismo Cristão, tem sidomuito útil para a confrater-nização entre os racionalistascristãos, muitos afastados doconvívio diário em funçãodas dificuldades aqui re-latadas. Foi, por exemplo,com muito bom humor queum de nossos presidentesnos relatou ter reencontrado,numa reunião de domingo,pessoas que pensava já terempartido para seus mundos deorigem há muito tempo...

Temos certeza de que,com o crescimento dessasatividades, muito mais pes-soas chegarão às nossas Ca -sas, oportunidade para quepossamos divulgar esses sa -lutares ensinamentos sobrea vida espiritual, comoacon teceu no mês passadona Casa-Chefe, quando re-alizamos, dentro das co -

memorações do 58° aniver-sário da inauguração danossa atual sede, um Ciclode Palestras, que teve comotema central um dos ma -iores desafios do séculoXXI: Alterações na Estru -tura Familiar na visão es-piritualista (veja repor tagemcompleta na edição de ARazão de dezembro de2014). Com a afluência deaproximadamente 500 pes-soas, o destaque fica pa ra osmilitantes da Casa-Chefeque contribuíram de formamagistral para a organizaçãode todas as atividades, entreelas um almoço de confra -ternização servido no SolarLuiz de Mattos e no 2A,antiga residência da famíliaCot tas, hoje sede da Asso -ciação Cultural MariaCottas.

Assim, vislumbramos pa -ra 2015, quando o Racio -nalismo Cristão completará105 anos de fundação, umano muito profícuo para im-plementarmos ainda mais aspalestras e os grupos de es-tudos voltados para a divul-gação mais aprofundada dosconhecimentos racionalistascristãos que, com o seu po -der esclarecedor, assinala to-das as lições da vida e for -nece ao espírito a força mo -ral, a coragem e a inalterávelconfiança em si mesmo enas leis naturais para en-frentar todos os desafios queeste mundo-escola, o planetaTerra, nos ofe rece para onosso crescimento espiritual.

Boa Leitura!

C O N V I T EO Correspondente José Bonifácio do Ra -

cionalismo Cristão tem a honra de convidar os amigose militantes do Racionalismo Cristão e suas famíliaspara participarem da reunião cívico-espiritualistacomemorativa dos 17 anos da sua fundação do Corres -pondente e três anos da inau guração oficial de suasede própria.

Sua presença será para nós motivo de grandealegria. Na oportunidade nos confraternizaremos.

A DIRETORIA

Mal terminou a votação no segundo turno, já as mídiasdivulgavam o nome de quem governaria o Brasil nos próximosquatro anos. Havia muita expectativa de que o poder centralretornasse ao PSDB porque as pesquisas de opinião indicavamligeira vantagem para Aécio Neves, mas na computação dosvotos válidos ínfima diferença reelegeu Dilma Rousseff, garan-tindo ao PT o quarto mandato consecutivo e a ela um con-trato de trabalho com validade de quatro anos, mas quepoderá ser rescindido através do instituto do impeachment.

Cumprimos o dever cívico que a demo cracia brasileiranos impõe sob coação, a democracia que pune o eleitor queopta por não votar, ainda que seja para não se tornarconivente com o governante ou legislador que venha apraticar algum deslize no exercício do mandato.

Passada a massacrante, sórdida e às vezes desleal cam-panha eleitoral, passado, para boa parcela de brasileiros, osacrifício de comparecer aos locais de votação, quer paraanu lar o voto, quer para dá-lo a um dos dois candidatos,mesmo sem acreditar nas promessas que eles alardeavam,cresceu a dúvida: o que esperar de Dilma Rousseff, o queesperar do PT?

Se acertamos ou erramos na escolha, o tempo dirá. Aindaque a maioria possa ter votado errado, e nesse caso todos pa-garemos por isso, como vimos pagando nos últimos 12 anos,ao menos, nos livramos da violência moral que invadia nossoslares com anúncios pagos e o horário eleitoral gratuito. Nãoéramos obrigados a assistir a essas carnificinas verbais queàs vezes nos provocavam engulhos, mas tínhamos que co-nhecer as promessas para que adiante pudéssemos cobrá-las.

Nos debates, embora praticamente estáticos, postura ereta,Dilma e Aécio movimentavam-se mentalmente como em umoctógono, um tentando chutar a cabeça do outro, e diziamcoisas que o eleitor-espectador estava cansado de ouvir e sesentia ofendido ao perceber o desprezo com que os candidatostratavam sua inteligência.

O comportamento dos dois finalistas na televisão indicavaque pretendiam deixar uma lição negativa. O político iniciantedeve ter entendido que, quando chegar sua hora, não deveráperder tempo em expor suas ideias, propostas, programa degoverno, nem tentar convencer o eleitor de sua seriedade depropósitos, de amor ao povo que pretende representar ou go-vernar, mas seguir o exemplo deles; em lugar de mostrar suasqualidades, apontar defeitos do adversário. Se ele não os ti -ver, inventar, denegrir sua imagem, cuspir acusações, invertera ordem jurídica, fazendo o acusado provar que é inocente.

Os brasileiros hão de cobrar todos os dias as promessasde campanha, a boa administração da coisa pública e atransparência e lisura na aplicação de verbas. Começam aquias cobranças que, certamente, são de todos os brasileiros:presidente, responda com sinceridade as perguntas que anação lhe faz sobre a Petrobras, e mais as que se seguem:está tudo bem, mesmo? não há corrupção? a inflação estásob controle? a classe média não está sendo aniquilada?

É muita sujeira. Exala forte mau cheiro quando se faladas relações PT-Petrobras. Teme-se que as denúncias se con-firmem e, então, o mundo saberá que a maior empresa doBrasil, orgulho dos brasileiros, resultado da luta de um pu -nhado de nacionalistas desde a década de 40 do século pas-sado e que se materializou em 1954, há 60 anos, portando,tem estado a saque.

Dos poços jorra o petróleo; dos contratos, di nheiro “vi-vo”, que escorre para contas bancárias no Brasil e em paraí-sos fiscais. Se o óleo precisa passar por caro, longo e demo-rado processo de refino e seleção até chegar aos finalmentede seus inúmeros derivados, o fruto dos contratos fraudu-lentos dispensa essa mofina: a digitação de meia dúzia dealgarismos manda para o espaço o capital da empresa e aseconomias de milhões de brasileiros.

Sílvia Regina HernandesPsicóloga – C.R.P. 06/66344

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São Paulo Telefones (11) 5575-5250 / Cel. 9813-2030

Page 4: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

MILITANTES DA CASA-CHEFE

fale conosco

A RA ZÃOPÁGINA 4 NOVEMBRO /2014

Aconselhamento

Reaja e supere a depressão Se você, leitor, tem al-gum problema ou dificul-dade de entendimento de al-gum fenômeno no campo es-piritual, fale co nosco, en-caminhe sua dúvida ou ex-periência para faleconos co@racion alismocri sta o.org ereceba esclarecimento e ori-entação de uma equipe demilitantes da Doutrina. Suaexperiência poderá ser pu -blicada, porque o aconselha -mento poderá servir a outroleitor, mas sua identidadeserá mantida em sigilo.

C onheço o RacionalismoCristão, li e releio li vrosda Doutrina, frequentei

reuniões de limpeza psíquica,mas tenho sentido angústia,medo, sintomas de depressão,e sempre surgem ideias suici-das. Quero voltar a assistir areuniões, mas não te nho for -ças para me deslocar até acasa raciona lista cristã de mi-nha cidade. Ajudem-me a ven -cer esta luta espiritual.

Este o apelo de um ho -mem consciente de que estásendo vítima de influênciasnegativas à equipe de mili-tantes do Racionalismo Cris -tão disponível aos leitores deA Razão. Recebeu orientaçãopara que tenha força e confi-ança para vencer essa fase epara que não deixe de praticara limpeza psíquica, caminhomais curto para superar seusproblemas.

Resposta: Prezado, vocêapresenta sintomas de de-pressão, que se traduz porabatimento de nossa energia,de nossas forças espirituais. Amedicina tem-se empenhadoem descobrir os modos detratar a depressão, mas procu-ra soluções no campo físico,deixa para segundo plano oprincipal foco do problema,que é espiritual.

Para compreender proble-mas espirituais, devemos am-pliar nossos conhecimentos es-pirituais. Só assim seremos ca-pazes de enfrentá-los com maissabedoria. Esclarecidos a res-peito da vida espiritual, com-preendemos a importância daprática da limpeza psíquica, re-comendada pela doutrinaracionalista cristã, pois essa

limpeza é tão importante paraa saúde do espírito quanto alimpeza física o é para a saúdefísica. É essencial que vocêfaça a lim peza psíquica duasvezes ao dia.

Essa prática limpa psiqui -camente o ambiente em quenos encontramos. Procurecom preender seu verdadeirosignificado. Envie email paralimpezapsiquica@racionalis m o cristao.org e receba instan-tânea e gratuitamente em seucomputador o folheto explica-tivo da limpeza psí quica. Há,também, um áudio da limpezapsíquica, igualmente gratuito,disponível na pri meira páginado site da Doutrina – www.racionalismoc ri stao.net.

Você pode acompanhar alimpeza psíquica, diariamente,às 7 horas e às 20 horas,através da Rádio A Razão –

www.radioarazao.com.br.O Racionalismo Cristão é

uma doutrina espiritualista,que explana ensinamentosque nos permitem respondera questões como "Quemsou?", "De onde vim?", "Oque estou fazendo neste pla-neta?", "Para onde vou apósabandonar a ma téria?", "Qualo sentido da vida?". Es -tudando as obras editadas pe-lo Racio nalismo Cris tão,compreendemos que somoscompostos de Força e Ma -téria, como todo o Uni ver so.Entendemos que, enquantoForça, somos eternos, indes -trutíveis e estamos em con-tínua evolução. A Matériaque compõe nosso corpo físi-co pertence à Terra e aqui fi-ca após nossa desencarnaçãopara dar origem a outras for-mas de vida.

Reconhecendo-nos comoForça em evolução, temosconsciência das nossas res-ponsabilidades e aprendemosa usar com sabedoria nossolivre-arbítrio. Aprendemos aimpor tância de pensarmos eagirmos com a consciência deque tudo o que nos aconteceé resultado do que somos ho-je. As sim, podemos caminhara passos largos em nossa tra-jetória evolutiva. Conscientesde que nossa força de von-tade, nosso pensamento enossas ações são forçaspoderosas, podemos usá-las anosso favor e a favor de nos-sos semelhantes.

Aconselhamos você a ler,se ainda não o fez, os livrosCi ência espírita, de AntonioPinheiro Guedes, e Racio na -lismo Cristão e ciência experi -mental, de Glaci Ribeiro da

Silva, ambos médicos e quetratam diretamente de proble-mas de saúde relacionadoscom nossa vida mental.

Com esses esclarecimentossobre a vida espiritual, vocêcompreenderá que são nossospensamentos e nossa forma deagir que propiciam as con -dições para que surja a de-pressão. E, sabendo disso, po -derá combater esse estado deespírito, afastando todas asdecorrências negativas quedele advêm.

Pensar em suicídio comosolução indica que ainda nãocompreendeu que a morte nãointerrompe a vida e que leva-mos para a vida espiritual to-dos os sofrimentos advindosde problemas que não resolve-mos enquanto encarnados.

Você desanima ao pensarem ir às reuniões de limpezapsí quica realizadas nas casasracionalistas cristãs porque setem deixado intuir por as-sistência astral negativa.Reaja. Todos nós encarnamoscom o firme propósito de en-frentar e vencer nossas difi-culdades, pois esse é o cami-nho para a evolução espiritu-al. Confie em si mesmo edescubra que é Força, que éuma parcela da InteligênciaUniversal, com atributos es-pirituais que o habilitam aconduzir sua vida terrena porcaminhos mais construtivos,livrando-se da assistência as-tral negativa que rouba suasenergias, enfraquecendo seuespírito. Se tiver vontadefirme, não deixará que espíri-tos do astral inferior decidamo que vai fazer ou deixar defazer. Você sabe o que é me-lhor para você.

Solicito ajuda para umrapaz que está em estado deob sessão. Há quatro mesespercebi que havia algo estra-nho e comecei a frequentara casa racionalista cristã, aler os li vros da Doutrina e arealizar a limpeza psíquicaem casa para me fortalecere poder ajudá-lo. Só que es-tá havendo oscilação: emuns dias ele está bem, emoutros não.

Resposta: Prezada, apesarde achar que, sozinha, estásendo pouco eficiente, podeperceber que já há diferençano comportamento da pessoaque deseja ajudar, pois verifi-cou que há dias em que eleestá bem. A luta para afastar-mos as más influências que

minam as energias das pes-soas deve ser contínua e sem-pre com ânimo elevado, pen-sando na vitória que será al-cançada. Com pensamentosde desânimo, você enfraquecea ação fortalecedora que estáocorrendo quando faz a lim -peza psíquica. Pensar é atrair.Não deixe de refletir sobreesse ensinamento explanadopelo Racionalismo Cristão.

Lendo as obras editadaspela Doutrina, já deve tertomado conhecimento doscapítulos Obsessão e De sob -sessão, da obra essencial Ra -cio nalismo Cristão em sua 44ªedição. Neles você pode perce-ber que o tratamento é lento ebaseia-se em muita disciplina.Quando a pessoa obsedada fordespertada para a necessidade

de lutar contra as influênciasnegativas que a assediam, osresultados serão mais rápidos.

Você não consegue levá-lo às reuniões de limpezapsíquica a que você compa -rece? Lá ele encontrará am-biente pro pício para desper-tar para o mal que está fa -zendo a si mesmo, não dandoatenção à vida espiritual e,com a cons ciência desperta,poderá reagir às más intu-ições que recebe e, principal-mente, aprenderá a bem diri-gir seus pensamentos de for-ma a não atrair essa assistên-cia astral negativa que tantosmalefícios lhe traz. Portanto,nosso estímulo é para quevocê não desanime. Nenhumacon quista de valor acontecesem luta e determinação.

Por isso, varra de sua menteo pensamento de que sozi nhanão conseguirá vencer.

Principalmente, lembre-sede que nunca estamos sozi -nhos. No momento em queseus pensamentos estão eleva-dos, você está em sintoniacom uma corrente poderosaque trabalha pelo bem da hu-manidade, formando um polode atração que permite a açãode Espíritos de Luz que tra-balham pelo nosso bem.

As Forças Superiores na-da mais desejam que o cres -ci mento espiritual da huma -ni dade e, para isso, traba -lham in cansavelmente. Sãoelas que fortalecem nosso es-pírito para a luta, nos ani-mam, afastam a má assistên-cia astral, que só rouba nos-

sas energias, dei xando-nosdes crentes, desanimados,sem ener gia para a luta.

Confie em si mesma enas Forças Superiores, com acerteza de que nunca estarásó em sua luta pelo bem dopróximo e que, persistindocom coragem e de termina ção,terá a satisfação de ver seusobjetivos atingidos.

Continue estudando os li -vros editados pela Dou trina.A cada leitura descobrirá as-pectos que não havia perce-bido nas leituras anteriores.Não se descuide da práticadiária da limpeza psíquica, às7 horas e às 20 horas. Assim,estará, efetivamente, colabo-rando para a melhoria do es-tado psíquico da pessoa quequer ajudar.

O livro RacionalismoCris tão, páginas 85/86, diz:“Seu retorno ao mundo deestágio é feito em mais oumenos tempo e depende doestado de consciência em quese desprendeu do corpo físi-co.” “Uns, recolhidos em simesmos, esgotam anseios ge -rados em contingências da vi-da física; outros ficam em es-tado de perturbação ou enre -dados nas tramas da vida dosseres encarnados, influencian-do-os e constituindo, no seuconjunto, o que se chama as-tral inferior.”

Quando estamos vivos, ocorpo humano sofre dores, re-sultantes de doenças, aciden -tes, idade avançada... Quandoo espírito desencarna, o corpohumano é enterrado ou cre-mado. Esse corpo não temmais dores. O espírito aindaleva essas do res que o fizeramsofrer, ou sente alí vio imedi-ato? Essas dores podem dei -xar o espírito perturbado aodesencarnar?

Resposta: Prezado, é de -ver de todo espírito esclareci-do daquilo que é e do que re -presenta a lei da evolução, as-cender ao seu mundo de es-tágio com seu corpo fluídico,desprendendo-se de todos osencargos materiais que as-sumiu na Terra.

“Muitos espíritos, após adesencarnação, ficam, pelaação do próprio pensamento,voltados para os acontecimen-tos da vida terrena e presosaos campos que mais con-dizem com seu estado psí -quico” (Racionalismo Cristão,44ª edição, pág. 86).

Concluímos que, se seuestado psíquico era de sofri-mento, transmite pela açãodo pensamento ao corpofluídico a mesma sensaçãoque sentia como se aindaestivesse de posse do corpofísico.

As doresdo espírito

Perseverança para promover a desobsessão

A Casa-chefe do RacionalismoCristão está distribuindo o DVD com asnove palestras do 2º Cur so Anual reali-zado na Filial San tos (SP), em 28 de ju-nho de 2014. incluindo as perguntas erespostas do público, slides e vídeos.

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Maria CottasO ter cei ro vo lume

da co leção Clás sicosdo Raciona lismo Cris tão ho me nageiaa escritora Maria Cot tas. O li vro, seleção de crô ni caspublicadas em A Razão e dedou trina ções dadasem reuniões pú blicasda Casa-Chefe, estádisponível, ao preçode R$ 23,00, naCasa-Chefe e filiais,pelo telefone (21) 2117-2100 e e-mail casa [email protected].

Page 5: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

A RA ZÃO PÁGINA 5NOVEMBRO / 2014

Reportagem

Reunião cívico-espiritua-lista, palestra e reunião demilitantes marcaram, em 18de julho de 2014, a passa gemdo 40º aniversário de fun-dação do CorrespondenteJesúpolis (Goiás) do Racio -nalismo Cristão, presidido porSimeão Urbano Dias. A re-união solene foi dirigida pelopresidente da Doutrina,Gilberto Silva.

Entre os presentes à so -lenidade estavam a esposa deGilberto Silva, Iraci Fer reiraSilva; a representante dascasas racionalistas cristãs daregião Centro-Oeste, SilvanaMargarida Benevides Ferrei ra,e esposo, José Ferreira Filho,militantes do Corres pondenteBrasília e amigos do Racio -nalismo Cristão.

Forte emoção dominavaos presentes à reunião cívi-co-espiritualista e que lota -ram a Casa. O presidente Si -meão Urbano Dias recebeuplaca de homenagem do Ra -cionalismo Cristão e SilvanaBenevides afirmou, em nomedos presentes, que o Racio -nalismo Cristão na cidade deJesúpolis está em mãos deum eminente batalhador ede sua família, e que o bas -tão do avanço da Doutrinajamais há de parar.

Presentes mais de 150

pessoas, Gilberto Silva pro-feriu palestra sobre Raciona -lismo Cristão, uma filosofiapara o nosso tempo, na sededa Associação do Município.Ao término da significativaexplanação, o presidente doRC respondeu a diversasperguntas sobre religião ver-sus espiri-tualismo, JesusCristo e fé.

Seguiu-se à palestra showartístico do som vocal de“menino e menina” da violasertaneja, Luiz (filho de Si -meão), da graciosa voz ser-taneja de Dona Maria Lúcia,esposa do presidente Simeão edele próprio. Foram muitoaplaudidos.

Na manhã seguinte, Gil -berto Silva presidiu reuniãocom mais de 25 militantes,tratando de maior integraçãodas casas racionalistas cristãscom a Casa-Chefe, criação deagenda de trabalho comumnas casas racionalistas cristãse sua regional, intensificaçãoda divulgação do Raciona -lismo Cristão, orientação adoutrinadores, treinamentopara receber o público e medi-unidade. Ao final, dirimiudúvidas disciplinares.

Colaboração de SilvanaBenevides Ferreira.

FOTO LUIZ CARLOS DOS SANTOS

Simeão Urbano Dias e GIlberto Silva, na reunião pública

Casa racionalistacristã em Jesúpoliscomemora 40 anos

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A Filial Cuiabá (MatoGrosso) do Raciona -lismo Cristão organizou

e sediou, nos dias 23 e 24 deagosto de 2014, respectiva-mente, o II Encontro de Pre -sidentes e Militantes da Re -gião Cen tro-Oeste e o II Ciclode Estudo da Filosofia do Ra -cionalismo Cristão, sob coor-denação da presidente emexercício da Casa, Sil vanaMargarida Bene vides Ferreira,e a presença de mais de 400pessoas.

A reunião pública de lim -peza psíquica de 22 de agosto,sexta-feira, foi dirigida pelopresidente do RacionalismoCristão, Gil berto Silva, pre-sentes 287 pessoas atentas, oque se evidenciou pelas signi-ficativas dissertações em res-posta aos reflexos de pensa-mentos da assistência e de es-píritos coordenados pelo As -tral Superior.

A sintonia se fez pelas ju-diciosas orientações dos prin -cípios básicos da filosofia ra -cionalista cristã e pela im-portância da temática sobre aeducação dos nossos filhos,tão bem retratada na ediçãode se tembro de A Razão.

Logo na manhã de sábadocomeçaram, na sede da FilialCuiabá, os trabalhos do IIEncontro de Pre sidentes eMilitantes da regional, comparticipa ção de oito casasraciona listas cristãs da regiãoCen tro-Oeste. Esti veram pre-sentes os pre sidentes Emir(Rondo nó polis), Ubaldo (Po -coné) e Gelmo (Várzea Gra -nde), além do representantede Jesúpolis, o sr. Dio nísio, edos 40 militantes que res -saltaram a relevância dos as-suntos abordados.

Os destaques foram: maiorintegração com a Casa-Chefee integração entre as Casas daregião Centro-Oeste; criaçãode agenda de trabalho comumnas ca sas racionalistas cristãsdo Centro-Oeste; maior divul-gação do RC; intensificação daorientação dos doutrina dorese o seu treinamento, objetivan-do proporcionar melhores es-clarecimentos ao público. Aofinal dos trabalhos, os exposi-tores, Gil berto Silva e WilsonCar navalli Filho, diretor deAção Doutrinária, res pon de -ram as perguntas de presi-dentes e militantes sobrequestões disciplinares.

Ao final da reunião, foidada ênfase ao tema Segredopara êxito de uma casaracionalista cristã, emparticu lar aos seguintes itens:

disciplina, militantes treina-dos e ambiente agradável.Esses itens foram reforçados,com vistas a se alcançar au-mento da frequência nascasas raciona listas cristãs emaior esclarecimento dahumani dade.

No domingo, 24, tambémpela manhã, realizou-se o IICiclo de Estudo da Filosofiado Racionalismo Cristão, ten-do como temática principal Afamília e a interação dos jo -vens no Racio nalismo Cristão.Os pales trantes foram GilbertoSilva, Wilson Carnavalli Filhoe Rafaela Benevides FerreiraMachado, frequentadora e fi-lha da presidente da FilialCuiabá. Notou-se que os as-suntos abordados pelos pa -lestrantes formaram uma cor-reta e perfeita interligação. Ostemas foram RacionalismoCristão, uma filosofia para onosso tempo e a Justiça, Aproteção integral jurídico-so-cial da criança e do adoles-cente e o RacionalismoCristão, e A Fa mília comoPrincípio Basilar da Vida.

A primeira palestra, mi -nistrada por Gilberto Silva,teve como ponto chave aseguinte reflexão: fragmentosfilosóficos ao longo da históriado Racionalismo Cristão.Destacando filósofos comoSócrates: “A verdade não estácom os ho mens, mas entre oshom ens”, e René Descartes:“Afasta-te de todas as im-pressões dos sentidos e daimaginação, e crê apenas natua razão”. Tendo como des -taque a Filosofia codificadapor Luiz de Mattos, explicou

à assistência o que é o Ra -cionalismo Cristão e fez umasíntese dos princípios raciona -listas cristãos.

Na segunda fase de suaoratória discorreu sobre oRacionalismo Cristão e aJustiça, destacando a In -teligência Universal, a evo -lução, a Força em ação, aMatéria amoldável, a lei dareencarnação e o ser humano.Deu ênfase à Jus tiça, enalte-cendo-a com os valores espiri-tuais, como a prudência, cor-agem, temperança, a comu-nidade e suas ações e leimoral e consciência.

A apresentação da segun-da temática coube a RafaelaBenevides Ferreira Ma chado,que se valeu de seus conheci-mentos de Direito e da fi -losofia espi ritualista do RC. Oobjetivo foi proporcionar umdebate em torno da proteçãointegral jurídico-social da cri-ança e do adolescente; estimu-lar reflexão dos pais, da so-ciedade e das crianças e ado-lescentes sobre o direito e odever na convivência familiar;e fomentar uma construçãointegrada e participada dascrianças e adolescente noRacio nalismo Cristão.

Rafaela Benevides desta-cou: “De que adianta os paise a sociedade demonstraremconhecimentos e experiênciassobre a necessidade de secultivar o bem-estar na re-lação do cotidiano com ascrianças e adolescentes, senão sabem firmar harmo-niosamente a afeição? Afinal,“a verdadeira autoridade éconsequência de um autênti-

co amor” (Luiz de Souza).Wilson Carnavalli Filho

apresentou a terceira temática:filosofia de vida do Ra -cionalismo Cristão, família:funções basilares e orien-tações. Na primeira parte daapresentação, fez explanaçãosobre Força e Matéria e des-dobramentos. E destacou: “oimportante é espiritualizar avida material e não materi-alizar a vida espiritual”.Segundo o palestrante, o com-portamento humano é a sín-tese de três forças: genética,ambiente e livre-arbítrio cons-tituem o nível de evolução doser humano.

Finalizou as suas orien-tações com a temática sobre ofortalecimento da família naDisciplina, espiritualidade,diálogo, liderança e respeito.Deu reforço ao dizer que en-fraquecem a família os vícios,a violência, o foco nas imper-feições, a interferência e a fal-ta de comando.

Nos debates, Gilberto Sil -va desfez diversas dúvidas so-bre a “verdade sobre Jesus”(livro editado pelo RC comedição esgotada); qual a agen-da da Filial Cuiabá para im-plantação de atividades comcrianças e adolescentes, entreoutras.

No almoço dançante paramais de 400 pessoas presentescom a banda de jovens JeanMarcel, foi realizado sorteiode brindes oferecidos pelaCasa-Chefe. Nas palavras deGilberto Silva, “esse evento éuma amostra do que teremosno II Congresso do RC, emnovembro de 2015”.

Filial Cuiabá sedia Encontro de Presidentes e Militantes

Grande público na Associação de Magistrados, para as palestras ali proferidas

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Page 6: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

A RA ZÃOPÁGINA 6 N0VEMBRO / 2014

Reportagem

Persianas ver ti cais e

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D ia especial viveu a Fi -lial Leopoldina (MinasGerais) do Racion a -

lismo Cristão em 30 de agostode 2014: à tarde, uma palestra;à noite, reunião pública coma participação de militantes efrequentadores das filiais BeloHorizonte, Inde pendência,Santa Efigênia e Nova Lima,inclusive cinco instrumentosmediúnicos, que seguiram nacaravana de Belo Horizonte ecompuseram a mesa com osdemais esteios.

Na reunião foi feito gran-de arrebatamento astral de es-píritos quedados na atmosferafluídica terrena. Alguns disse-ram estar trabalhando para fe-char todas as casas racionalis-tas cristãs, valendo-se princi-palmente da impotência e es-morecimento de militantes.Para felicidade e alegria dospresentes, o Presidente Astralda Casa, Ag nelo Vitral, depoisde 15 anos, deu belíssimadoutrinação.

A iniciativa de levar ogrupo para fortalecer a FilialLeopoldina foi da representan-te da Casa-Chefe em MinasGerais, Lília Rodrigues daSilva Paiva. Ela afirmou que,“quando uma casa racionalistacristã, antiga ou nova, se vêem situação difícil por falta doelemento humano, os poucosque permanecem tendem acair no esmorecimento e, se aCasa não tem médiuns, pen-sam que nem a presença mag-nânima de seu Presidente As -tral existe mais. Assim, mili-tantes vão-se enfraquecendo epermitem o enfraquecimentodo campo de imantação astralda Casa, que é formado pelaelevação dos pensamentos dededicação e abnegação dospróprios militantes, que devemsempre manter pensamentosfirmes e elevados, e estar coe-

sos para que a casa racionalis-ta cristã a que pertençam nãovenha realmente a fechar asportas definitivamente”.

A representante regionalcontou que o presidente emexercício da Filial Leopoldina,Geraldo Magelo, lhe pediu pa-ra realizar reuniões na Casaem apenas quatro dias da se-mana, deixando a quinta feirasem atividade espiritualista, porfalta de elementos. Levou, en-tão, a solicitação à Casa-Chefe,e o presidente da Dou trina,Gilberto Silva, pediu que elaconversasse com os companhei-ros da Filial Leopoldina nosentido de que não deixassemde fazer as reuniões, com alimpeza psíquica e as leituras.

Contou ainda a represen-tante regional que percebeu,pela experiência com outrascasas mineiras, que só issonão bastaria. Solicitou, então,a Gilberto Silva autorizaçãopara a realização de reuniãopública especial, em um sába-do, dentro dos critérios e dis-ciplina das que ocorrem nosdias de semana e com partici-pação de outras filiais. Mais

uma vez foi concedida a auto-rização da Casa-Chefe.

Na sexta-feira, 29, após areunião pública na Filial BeloHorizonte, alguns de seus mi-litantes e assistentes juntaram-se a companheiros das filiaisIndependência, Santa Efigêniae Nova Lima, partiram em umônibus fretado, viajaram du-rante a noite e chegaram pelamanhã a Leopoldina. Apósbreve descanso, o almoço; às16h30min., Lília Paiva proferiupalestra sobre Paciência e per-severança, tema que já haviaabordado na Filial Santos. Osalão da Filial Leopoldina es-tava repleto, até frequentado-res e militantes que estavamafastados compareceram paraassistir à palestra.

À noite, grata surpresa:passantes, ao ver a Casa aber-ta, pediam para entrar. Às 20horas a reunião pública foiiniciada com a Casa repleta.Não havia lugar para todas aspessoas, mas as que ficaramdo lado de fora assistiram àreunião até o final. Foi umareunião belíssima. Com cincomédiuns, foi possível dar 15

reflexos, e ao final veio a dou-trinação do Astral Superior.

Ao comentar o evento,Lília Paiva afirmou: “Nós, daRepresentação Regional deMinas Gerais, temos trabalha-do muito para dar apoio a to-das as Casas mineiras. E, cer-tamente, onde for solicitadaou necessária a nossa presen-ça, estaremos sempre prontospara atender, pois é dever deum representante regional le-var ao presidente da Doutrina,sempre, as melhores soluções,e jamais problemas que nósmesmos podemos resolver, evi-dentemente com a aquiescên-cia dele.

E assim, vamos trabalhan-do incansavelmente pelo cres-cimento e a divulgação denossa Doutrina, pois precisa-mos ter a consciência de quetodo o trabalho de nossosmestres jamais pode ter sidoem vão. Ao contrário, temosque primar por ele e devemosnos manter sempre unidos,conscientes, disciplinados, as-sim como também seguir àrisca todas as diretrizes de ba-se emanadas da Casa-Chefe.”

RC reedita livro de

Maria de Oliveira

Caravana mineira fortalecereunião na Filial Leopoldina

Muitos visitantes na assistência durante a reunião pública na Filial Leopoldina

A Casa-Chefe do Racio -nalismo Cristão está lançandoa nona edição do livro Comocheguei à verdade, de Mariade Oliveira. A introdução daobra destaca que a autora, aonarrar fatos da sua vida ricade exemplos de coragem e va-lor, presta inequívoco depoi-mento sobre a existência davida fora da matéria, passan-do aos estudiosos e pesquisa-dores do espiritualismo valio-sas informações.

Os leitores irão constatarque Maria de Oliveira, hojePresidente Astral da casa ra-cionalista cristã de Luanda,Angola, viveu mais para o pró-ximo do que para si mesma,

pois tinha plena consciênciade sua missão espiritualista naúltima existência terrena.

O texto descreve episódiosque despertam profunda ad-miração por essa extraordiná-ria mulher, médium vidente eauditiva, com a rara faculdadede prever acontecimentos.

O livro está disponível aopreço de R$ 18,00. Os pedidosdevem ser encaminhados parao e-mail [email protected]. Podem serfeitos também pelo telefone(21) 2117-2102, ou ainda porcarta à Casa-Chefe (RuaJorge Rudge, 119, Vila Isabel,Rio de Janeiro, RJ – CEP20.550-220

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Page 7: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

A RA ZÃO PÁGINA 7NOVEMBRO / 2014

Reportagem

Espiritualidade Cultura e LazerAFilial Itaquaquecetuba (São

Paulo) realizou na tarde de27 de setembro a segunda

edição do evento público Es -piritualidade Cultura e Lazer,aberto à comunidade. Reuniram-se no pátio da Filial mais de cemadultos, jovens e crianças, quecompartilharam a atmosfera en-volvente de amizade, gratidão,bem-querer e satisfação pelo tra-balho realizado, sentimentos queemanavam dos artistas para aplateia e vice-versa.

Conjugaram-se os esforços, eo resultado foi gratificante. Comolembrado na abertura do evento,“nas artes os seres humanos, quesão emanações da InteligênciaUniversal, manifestam sua sensi-bilidade, a qual, se bem direcio-nada, evidencia o que há de“grandioso e belo” (como Luiz deMattos adjetiva na obra Vibra -ções da Inteligência Universal asmanifestações artísticas).

O público, composto de pes-soas residentes na cidade e decompanheiros das filiais SãoPaulo, Santos e Atibaia, alegrou-se com as apresentações do má-

gico Roberto Morgany, da duplaRapha e Estela (Zuzubem conta-ção de histórias), do grupo OsHermenêuticos (teatro); doGrupo Artístico da Filial de BeloHorizonte (dança) e do Grupode alunas do Helena VianaBallet, de Itaquaquecetuba; poe-sias do militante João Batista, daFilial de Santos; além da apre-sentação de canto do Coral doMunicípio de Itaquaquecetuba.

O presidente em exercício daFilial São Paulo, FernandoFerreira da Costa, enalteceu oevento em que se divulgou oRacionalismo Cristão com a dis-tribuição gratuita de A Razão atodos os presentes, e folhetoscom informação dos dias e horá-rios das reuniões públicas dasFiliais da Grande São Paulo.

A Filial anfitriã agradece àSecretaria de Cultura do Muni -cípio de Itaquaquecetuba, a Hele -na Lopes Bera e Aline Silva, pelafilmagem e fotos, respectivamente;e aos artistas que, generosamente,apresentaram-se, permitindo arealização do eventoe aberto a to-da a população, gratuitamente.

Eis alguns dos artistas que encantaramo público com suas apresentações

Reunião cívico-espiritua -lista, que se seguiu à reu niãopública de limpeza psí quica,marcou a comemoração dos72 anos de fundação doCorrespondente Barão deMonte Alto (Minas Gerais) doRacionalismo Cristão. Asolenidade teve a direção dopresi dente da Filial Mu riaé(Mi nas Gerais), Airton Josédo Car mo, que estava acom-panhado da esposa, DonaEdna, e a prima Shir ley doCarmo, militante da FilialNova Iguaçu (RJ).

A presidente do Corres -pondente, Elza Andrade dePaula, externou sua alegria es-piritual, por motivo dos 72anos de existência da Casa, eprestou homenagem aos fun-dadores da Doutrina emBarão de Monte Alto: Luci anaGertudes de Paula, Joa quimJacintho de Andrade,Francisco Pereira de Andra dee seus familiares

Lembrou Elza Andrade dePaula que, “como presidente,Luciana Gertudes de Paula di-vulgou a Doutrina com dedi-cação, desprendimento, amorà família e ao próximo, valo-rizando e dignificando osseres humanos. Assim agindo,beneficiou muitas pessoas queprocuravam esta Casa embusca de aliviar seus males,orientando-os dentro dos en-sinamentos e informações es-clarecedoras da Doutrina,baseados em Força e Ma -té ria, codificados pelos nossosgrandes mestres Luiz deMattos e Luiz Thomaz”.

Após Luciana Gertudesde Paula, assumiu a presi -dência sua filha, Cecilia An -drade Silva, dando conti -nuidade ao trabalho da mãe,com exemplos de amor aopróximo e contribuindo paraum mundo mais fraterno emais justo na busca da alme-jada paz.

Passeio ao Jardim Botânico de LisboaOs jovens da Filial Lisboa

do Racionalismo Cristão par-tiram, em 24 de Julho de2014, à descoberta de Belém,Lisboa, Portugal. Ponto de en-contro: em frente ao majestosoMosteiro dos Jerônimos, umadas mais imponentes cons -truções nacionais portuguesas,classificada pela Unesco comoPatrimônio Mundial.

Partiram esses aventu reirosà procura de local onde sepudessem acomodar e almoçar.Encontrado o local, entre omosteiro e o Rio Tejo, co me -çaram os preparativos para ahora da “paparoca”: Entrerisos e brincadeiras, demons-trando boa disposição, esten-deram-se as mantas na relvapara o piquenique à sombra deuma árvore frondosa, e a mesaestava posta, pronta a ser uti-lizada, recebendo as delicias daculinária portuguesa.

Depois de todos terem oestômago aconchegado, parti-lharam-se momentos de cul-tura e lazer. Em seguida, osdescobridores portugueses daFilial Lisboa foram em buscadaquilo que os levara atéBelém: o Jardim BotânicoTropical.

Assim que entraram nessejardim, vibraram com a diver-sidade da flora existente no lo-cal, como se todo aquele es-paço habitado pela grandiosanatureza nos estivesse a dar asboas-vindas: árvores nativas daAmérica do Sul (Brasil), daÁsia, da África (Cabo Verde),começando pela cana-de-açú-

car e acabando nas palmeiras;das menores às gigantescas,com raízes que mais pareciamum encruzilhado de renda, ealgumas eram tão grandes eelevadas acima do solo, queserviram para que a comitivapetiscasse e saboreasse olanche, num entrosamento vi-bratório saudável entre a na-tureza vegetal e animal.

Como a flora anda sempreacompanhada pela fauna, àcusta de momentos de silên-cio, foi possível a esses jovensobservar alguns animais: desdeas obreiras formigas e os so-ciáveis patos até aos irrequi-etos esquilos. Os pássaros quenos sobrevoavam davam o"toque final" àquele lugar pa-radisíaco. Do reino animal,pudemos observar a evolução

das partículas Inteligentes,recordando-nos com carinho onosso Mestre Luiz de Mattosem seu livro Vibrações daInteligência Universal.

O que iria diferenciar esteJardim Botânico não era oque se esperava dele, masaquilo que foi uma agradávelsurpresa para todos. Perantetanta beleza natural, essesjovens ainda tiveram direito avisionar uns requintados mo-numentos, representativos doreino mineral, alusivos aoperíodo dos descobrimentosportugueses, com referênciasa Macau e a Luiz Vaz deCamões (poeta português quecom a sua epopeia – OsLusíadas – mostrou ao mundo,os mundos desbravados pelosportugueses). Observou-se um

bonito busto desse poeta, quecontinha como base uma pe-dra com inscrições de algumasestrofes dessa obra singular.Não fossem os portuguesesum povo aventureiro e vi-sionário!

Depois de um dia deaventuras e descobertas pelanatureza preservada e cuidadado Jardim Botânico Tropical,todos nos abraçamos numabreve despedida, pois na se-gunda-feira seguinte nosiríamos encontrar no local docostume: nossa querida FilialLisboa do RacionalismoCristão.

Colaboração de Débora

Ferrage, militante da Filial

Lisboa.

Mosteiro dos Jerônimos, patrimônio da humanidade, ponto de encontro e de partida

Correspondente em

MG comemora 72 anos

CONVITE

A Filial Pelotas (RS) do Racionalismo Cristão con-

vida militantes, frequentadores e amigos da Doutrina

para a reunião cívico-espiritualista comemo rativa do

46º aniversário de inauguração da sua atual sede,

na Rua Almirante Barroso, 2.551, Pelotas.

A solenidade será realizada às 20 horas, no dia

8 de dezembro, após reunião de limpeza psíquica.

A diretoria

VALE A PENA OUVIR O QUE É BOM NO RÁDIO

CRIAÇÃO EAPRESENTAÇÂO

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Page 8: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

A RA ZÃOPÁGINA 8 NOVEMBRO / 2014

Artigos

De tanto ver triun-far as nulidades; detanto ver prosperar adesonra, de tanto vercres cer a injustiça; detan to ver agigan ta rem-se os poderes nas mãosdos maus, o ho memchega a de sanimar-seda virtude, a rir-se dahonra e a ter vergo nhade ser honesto.

Rui Barbosa

O homem é o úni-co animal que se ru -bo riza. Ou precisa seenrubescer.

Mark Twain

Podemos conceituar avergonha, segundo osdicionaristas e psicólo-

gos, como sendo um senti-mento ruim e de desagradoque se relaciona com o receiode se sentir ridículo e deson-rado perante alguma situação.E acrescentamos que essesentimento complexo pode,também, manter estreitas re-lações com a ti midez e oacanhamento. Veja o tema Atimidez em nosso livro Re -flexões sobre os sentimentos,4ª edição, página 254.

Esse sentimento é, por-tanto, ao mesmo tempo,uma condição psicológica euma forma de controle mo -ral, religioso, político, judi-cial e social, consistindo deideias, estados emocionais,estados fisiológicos e umconjunto de comportamen-tos, todos eles induzidos pe-lo conhecimento ou pelaconsciência de desonra, des-graça ou condenação.

A vergonha pode ser in-duzida verbalmente pelo ri -dículo, insultos ou a expo -sição pública da vulnerabili-dade ou fraqueza de umapessoa ou grupo, assim comopode ser deflagrada fisica-mente por ataques, estuproe espancamentos. Toda equalquer ação que visa aprovocar vergonha ataca ediminui a dignidade humanade uma pessoa ou grupo eos discrimina do restante dahumanidade.

É de fundamental im-portância sabermos se há di -ferença entre culpa e vergo -nha ou se estes sentimentosestão, de alguma forma, as-sociados. Podemos positiva-mente dizer que não há dis-tinção padrão entre a ver-gonha e a culpa. Segundo aantropóloga cultural RuthBenedict, a vergonha deveser olhada como uma vio-lação de valores culturais esociais, enquanto os senti-

mentos de culpa derivam deviolações de valores internosou morais. Podemos nos sen-tir envergonhados com osnossos pensamentos ou com-portamentos íntimos, aindaque ninguém saiba ou venhasaber, bem como sentirmo-nos culpados por ações ver-gonhosas que receberam aaprovação de outros.

As terapeutas america -nas Merle A. Fossum eMarilyn J. Mason (1986), au-toras do li vro Facing shame(Enca rando a vergonha), de-claram que, "enquanto a cul-pa é um sentimento dolo -roso de remorso e respon -sabilidade pelas ações de al-guém, a vergonha é um sen-timento doloroso que atuasobre alguém enquanto pes-soa". De vemos compreenderque, na infância, a vergonhaserve para esta belecer li -mites, pois é sabido que cri-anças pequenas são inca-pazes ainda de entender alei de causa e efeito com to-das as suas consequências.Quando já mais adultas emais capazes de julgar suaspróprias ações, po rém, a for-madora de suas consciênciasnão é a vergo nha e sim aculpa por exce lência. É bomfrisar, contudo, que, emboraseja a culpa sempre o senti-mento central nos adultos,a vergonha está tambémpresente como sentimentointrínseco.

Muito se discute sobre apresença ou a influência dareligião na vergonha, poisela pode ser considerada tan-to como um tema-chave, co-mo um tema polêmico. Osreligiosos de todas as re-ligiões do mundo afirmamque somente Deus e outrosseres espirituais são perfeitose nisso fundamentam a suafé. Aos seres humanos, pelasimperfeições carnais e mo -rais que carregam consigo,os religiosos atribuem certotipo de vergonha. Na maio -ria dos casos, esse tipo devergonha acha-se associadocom a sexualidade, bem co-mo a outras característicascarnais dos seres humanos.Nem tanto assim, outrosargúem que somente certasexpressões características,conhecidas como pecamino -sas, que contrariam as leisdivinas (leis naturais e imu -táveis), devessem ser motivode vergonha.

Para os religiosos, somente Deus e outros seres espirituais são perfeitos e nisso fundamentam a sua fé.

Em nosso subconsciente,encontra-se internalizado omecanismo que nos permite

reconhecer entre o que écerto e o que é errado, con-ceito que está diretamenteassociado com a morali-dade. Como a vergonha éum sentimento internaliza-do em nosso subconsciente,a fé religiosa, que pretendeser mo ralista, pode criar abase pa ra que a vergonhareflita ideias internalizadasquanto ao que é certo eapropriado, e quan to ao queé errado e im próprio. Issoabre um cam po muito am-plo para a criação depadrões de comportamentobaseado na vergonha.

É importante sabermos se há di ferença entre culpa e vergo nha ou se estes sentimentos estão, dealguma forma, associados.

Por exemplo, já se per -deu no passado longínquo anudez de homens e mulhe -res, prática que nos dias atu -ais é considerada afronta aosbons costumes e que gera oridículo perante os agentes ecausa vergonha aos obser-vadores. Mesmo assim exis-tem clubes de nudistas noBrasil e em outras paises. Oque era natural deixou deser natural e gera vergonha.Outro exemplo é a tortura.Como sabemos, as técnicasda tortura, comums em certareligião do Oriente, não sãoaceitas por nenhuma naçãodo Ocidente, desde a pro-mulgação da Convenção dasNações Unidas contra a Tor -tura de qualquer espécie emotivo (1984).

Mais um exemplo, aindano âmbito religioso, é o au -toflagelo, que já foi aceito etolerado no passado comoforma de martírio no cris-tianismo, e não o é mais,por ser desumano. Muitasideias que vão caindo no os-tracismo, religiosas ou não,continuam influenciando aocorrência da vergonha, emmaior ou menor grau.

Em quase todas as so-ciedades modernas, especial-mente no Oriente, a vergonhaé, geralmente, também con-siderada como um dos fatoresde socialização. Os sistemaslegais dessas nações se am-param na vergonha para ins -tituir leis e punições de cor-reção ostensiva.

Do ponto de vista psi-cológico, a vergonha acha-sevinculada ao narcisismo naliteratura psicanalítica. Jun -tamente com a timidez e omedo, a vergonha é uma dasemoções mais intensas. Apessoa que a experimentasente-se totalmente des -prezível e inútil, e pode che -gar à conclusão de que nãohá redenção para ela.

Sociologicamente falan-do, a culpa e a vergonhachegam a ser usadas comocritérios para regular asatividades nas sociedades.Segundo a antropóloga RuthBenedict, em seu livro Pa -drões de Cultura (1934), asculturas podem ser classifi-cadas por usarem com pre-dominância a culpa ou avergonha para regular asatividades sociais de suas co-munidades.

Algumas cultu ras moder-nas europeias e americanas,como por exemplo, a dosEstados Unidos, são conside-radas culturas da culpa, en-quanto certas culturas asiáti-cas, como as da China e doJapão, são consideradas cul-turas da vergonha. Assim,também, a Grécia Antiga. Éclaro que as consequênciassociais de ser apanhado porum ou outro uso erradodesses sentimentos variam deindivíduo para indivíduo, se-gundo a educação que rece-beram de seus pais.

O que está em jogo é aviolação das opiniões com-partilhadas e comportamen-tos esperados de um indiví-duo, pois são estes quecausam o sentimento de ver-gonha pela reprovação a eleassociada. Daí esses senti-mentos serem muito efi-cientes para pautar o com-portamento de um grupo ousociedade.

Uma das formas maisvergonhosas de controle naatualidade é o bullying fe -minino, que de fato é umaagressão relacional. O bully-ing está infiltrado em nossasociedade, sendo uma práticaobservável no âmbito fami -liar, escolar, no casamento ena religião, bem como noslocais de trabalho, comouma forma de controle socialou agressão dissimulada.

Uma das formas mais vergonhosas de controle na atualidade é o bullyingfe minino, que de fato é uma agressão relacional.

Para terminar, falemosalgumas palavras sobre avergonha tóxica. A vergo -nha tóxica é de naturezamais patológica. John Brad -shaw, famoso terapeutaame ricano nas duas décadasfinais do século XX, declaraque a vergonha tóxica é in-duzida nas crianças por to-das as formas de abuso in-fantil. O incesto e outrasformas de abuso sexual deparentes com as criançaspodem causar vergonha tó -xica particularmente grave,podendo assumir a formade trauma, difícil de sertratado psicologicamente.

A face oculta da vergonhaCARUSO SAMEL

Escritor, militante da Filial Butantã,São Paulo (SP)

Stigmata é uma palavrade origem grega que signifi-ca picada dolorosa. Delavem estigma. O fenômenoda estigmatização ficou pormuitos anos enrustido nasclausuras de ideologias reli-giosas, não pelo fato depessoas devotas literalmenteou atéias ao extremo apre-sentarem seus sintomas, oque era considerado pelareligião como possessão de-moníaca, até mesmo porquetais pessoas em raridadeapre sentavam no corpo feri-das semelhantes às de JesusCristo, quando de sua cru-cificação. O filme Stigmata(1999) trouxe ao público in-teressante questionamento.

Na ótica espiritualista, oestigma é uma situação raraque pode acontecer com pessoas que desconhecem osfenômenos da mediunidade.

O estigma, na ótica doespiritualismo, não se tratade mito religioso. Ao con-trário, é uma situação raraque pode acontecer comqualquer pessoa que des -conheça os fenômenos damediunidade. Geralmente,ocorre com portadores damediunidade de incorpo-ração e que se dei xam in-corporar por espíritos en-voltos em crenças e fa-natismo religioso, dos quaisem vida física eram par-tidários, e que, ao desencar-nar, sem o conhecimento darealidade da vida espiritual,permanecem por longo tem-po na atmosfera terrena.

Esses espíritos, que,quando em vida física, nãotrabalharam para o conheci-mento da vida espiritual, sevalem das fraquezas de pes-soas extremamente devotas àreligiosidade ou atéias comconduta de vida desregrada,sem princípios, preceitos evalores morais e espirituais.

Quedados ainda emplano terreno, eles ficam aacompanhar pessoas queportam as mediunidades deincorporação e de vidência.Por intermédio do obsessor,elas sofrem cruelmente, poiscons tantemente, ao ficar atu -adas, a primeira coisa queveem e sentem são exata-mente as feridas do corpo deCristo crucificado, trans-portadas para o seu própriocorpo. Entram, então, emverdadeiro estado de dor eagonia, e acabam promoven-do nelas, com instrumentosperfurocortantes, as feridas.

E ao recobrar a consciêncianão conseguem lembrar-sedo ocorrido.

Quando essas pessoas es-tão atuadas pelos obsessores,utilizando a mediunidade deincorporação, falam ou es-crevem em idiomas que nãosão os seus. E pode ocorrerde escrever até em aramaico,que é um idioma extinto,mas muito utilizado no tem-po em que viveu na Terra ogrande espírito de JesusCristo.

Portanto, na ótica espi -ritualista, não existe mito oufato sobrenatural a envolvero fenômeno do stigmata.Trata-se unicamente de umquadro psíquico desenvolvidopor pessoas que possuem amediunidade de incorpo-ração, vidência e auditiva, oque já é suficiente para setornarem obsedadas.

Essa enfermidade psí -quica, ainda pouco reveladae divulgada, não pode sertratada em conformidadecom os recursos da medicinaoficial e nem pelo “exorcis-mo” praticado já em muitasreligiões. Por se tratar deuma enfermidade psíquica, acura só pode ocorrer quandoa pessoa estigmatizada pro -curar ajuda dentro dos prin -cípios e conceitos racionaise científicos, onde se estudarealmente a espiritualidade,ou seja, a vida do espíritocomo parcela da Inte li gênciaUniversal.

O que é um grande desafio para as ideologiasreligiosas pode-se entenderclaramente, atra vés do estudo do RC.

O que ainda é umgrande desafio para as ide-ologias religiosas pode-seentender claramente, atra vésdo estudo do Raciona lismoCristão, que se trata de umfenômeno puramen te psí -quico. Verifica-se então queesse fenômeno nada mais édo que a manifestação defaculdades me diúnicas quedeterminadas pessoas podemportar, e também que é umgrande motivo para que elaspossam despertar para a re-alidade da vida espiritual etrabalhar e compreender osfenômenos mediúnicos, pa -ra livrar-se dos males espi -rituais a que são submetidaspelo desconhecimento e ofalta de domínio de sipróprias.

O Racionalismo Cristãoé uma Doutrina para todos,leigos ou intelectuais. Oque verdadeiramente pre-tende é o esclarecimento dahumanidade.

Mito religioso ou

algo sobrenatural?LÍLIA RODRIGUES DA SILVA PAIVA

Presidente da Filial Belo Horizonte

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Valdemir BressanDiretor Industrial

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Page 9: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

A RA ZÃO PÁGINA 9NOVEMBRO / 2014

OBITUÁRIO

Faleceu em 15 de setem-bro de 2014, aos 62 anos,Heber Sardinha da Costa,que exercia a função de pre-sidente da Filial Cachoeirasde Macacu (Rio de Janeiro).Homem que, em sua trajetó-ria, soube conduzir-se demodo singular, projetou-secom determinação e valorem todos os seus empreendi-mentos e angariou com issorespeito e admiração.

Nasceu em 7 de julhode 1952. Em sua curta exis-tência pôde ser muito útil,porque a sua solicitude o fa-zia, automaticamente, se au-tocorrigir, além de incansá-vel pesquisador, capaz deensinar e sanear possíveisdúvidas, até mesmo dos mé-diuns que o abordavam comsuas aflições ocasionadaspela in compre ensão do ver-dadeiro motivo das situa-ções que os afligi am.

Mediante aplicado estu-do dos ensinamentos doRacio nalismo Cristão, eleconseguia ouvir atentamente,decifrar seus questionamen-tos e transmitir aos colegasas devidas orientações.

Essa valorosa contribui-ção ele pôde nos legar desdeque ingressou na Doutrina,em 1/6/1990, principalmentequando passou a presidi-la,abra çando com todas as suas

energias a grande responsa-bilidade de ser um líder ma-terial, mas principalmenteespiritual, tendo a capacida-de de pôr toda a sua moti-vação a serviço do bem daDou trina e, por consequên-cia, também da humanidade.In felizmente teve de afastar-se definitivamente por moti-vo de saúde, em 2010.

Aqui fica a saudade, masespecialmente a memória deum homem que soube serbom pai, bom esposo, bomamigo, bom cidadão; exem-plo a ser seguido como ma-nual de vitoriosa conduta.

Colaboração de Paulo Sil -

va e Sonia Silva Maia, militan-

tes da Filial Ca cho eiras de

Macacu.

A prendi as primeiras li-ções do RacionalismoCristão com minha

avó materna, Dona Angelina,nascida em 1915 e que co-nheceu a Dou trina aos dezanos de idade. Dizia ela queesses ensinamentos forammuito importantes, deram-lhe forças para enfrentar asadversidades da vida, o quefez com bravura. Foi umavencedora!

Casou-se muito cedo, aos16 anos de idade e se afas-tou da Doutrina porque foimorar com a família do meuavô, que era muito religiosa.Tendo ficado viúva aos 31anos de idade, buscou sus-tento para si própria e paraos três filhos menores. Coma colaboração de pessoasamigas se reaproximou daDoutrina, colocando as suascrianças em contato com osensinamentos racionalistascristãos.

Não sei dizer o precisomomento em que a Doutriname foi apresentada. Acho queos seus ensinamentos foramentrando vagarosamente naminha vida, tornando-se maisimportantes a cada nova res-posta a antigas perguntas.

Paralelamente, a educa-ção formal e a curiosidadeabriram caminhos para no-vos conhecimentos. Aprendique a expectativa de vida doser humano vem aumentan-do ao longo do tempo. Nosdias de hoje o brasileiro vive,em média, 74,6 anos (dadosde 2012, segundo o InstitutoBrasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), e cadavez mais encontramos pes-soas alcançando ou mesmoultrapassando um século devida. É necessário aprendera conviver com essa novarealidade.

Diz a doutrina racio na -

lista cristã que o espírito en-carnado deve procurar apro-veitar ao máximo os ensina-mentos que pode obter emcada fase da vida terrena: ainfância, a mocidade, a ma -du reza e a velhice (Ra cio -nalismo Cristão – 44ª edição– 2010 – páginas 73 a 75).

Para pôr em prática oprincípio racionalista cristãode número 16, publicado nolivro Racionalismo Cris tão –44ª edição (“Promover portodos os meios a longevida-de, em atenção ao princípiode que a saúde do corpo de-pende do bom estado da al-ma”), aprendi, a partir daleitura de textos sobre saúde,que ter alimentação saudá-vel, realizar atividade físicamoderada, determinadas ati-vidades mentais e não terhábitos nocivos são atitudesnecessárias para se alcançara longevidade com boa qua-lidade de vida.

Talvez esses elementostenham sido determinantespara que dona Angelina com-pletasse 98 anos de idade.Nos últimos meses, entretan-to, numa clara demonstraçãode que o “prazo de validade”da matéria estava chegandoao seu limite, as dificuldadesfísicas foram aumentando, ealgumas dúvidas começaram

a despontar. Como poderiauma pessoa conhecedora doRacio nalismo Cristão, tendoaplicado seus ensinamentospor quase toda a sua vida, derepente, parecer não se lem-brar dessas lições, não maisas aplicar, apresentar atitudesincoerentes com tudo aquiloque sabia de longa data?

E foi numa conversa in-teressante com o presidenteda Casa-Berço do Racio na -lismo Cristão, Dr. Jorge Fa -res, que aprendi novas coisas.

Não devemos nos esque-cer que, com o avanço daidade, o cérebro, parte docorpo físico através do qualo espírito encarnado se ma-nifesta (pelo pensamento e aconexão deste com a fala ecom as ações), atinge seu li-mite, da mesma forma que orestante do organismo. A li-gação que permite ao espíri-to conduzir o seu corpo vaificando cada vez mais frágil.Não é possível esperar quemesmo a pessoa conhecedorada doutrina racionalista cris-tã seja imune a essa fragili-dade. Mas o seu aprendizadoespiritual está intacto, não seperde, porque não dependeda matéria do corpo.

Se o idoso em idadeavançada não consegue maisraciocinar, cabe às pessoas

de sua família, que estão àsua volta, manter seus pen-samentos elevados ao AstralSuperior, ajudando-o a pas-sar por esse momento deli-cado, em outras palavras,preparando o caminho parauma desencarnação inevitá-vel, tão natural quanto a en-carnação. Afinal, quando amatéria não serve mais como“veículo” que permita a per-manência do espírito encar-nado neste mundo-escolaque é a Terra, a desencarna-ção deve processar-se.

Novos conhecimentos ad-quirimos com médicos e ou-tros profissionais que nosorientam sobre a melhor for-ma de lidar com os proble-mas cada vez maiores e fre-quentes que afetam a saúdede nosso familiar idoso.

Ninguém tão próximo anós teve vida tão longa comodona Angelina. Toda essa ex-periência adquirida foi muitoimportante para lidarmos damelhor forma possível comnossa querida avó e mãe du-rante este período tão deli-cado. Aprendemos muito, eu,minha mãe e minha tia.Hoje, sabemos que fizemos omelhor que pudemos, ofere-cemos condições para queela aproveitasse ao máximoesta encarnação.

Perto de completar 99anos (no próximo mês de de-zembro) o momento de suadesencarnação foi tranquilo,sereno. Deve estar sentindo-se muito melhor, sem o in-cômodo de um corpo comba-lido e sem forças e com acerteza do dever cumprido.

Ficam a saudade, a lem-brança dos bons momentos,os bons exemplos, o reco-nhecimento pelo muito quenossa querida Angelina fezpor todos nós.

Agora, é hora de reco-lher todo esse aprendizado epreparar, da melhor maneirapossível, nossa própria lon-gevidade.

Algumas coisas que aprendi

Dedicado colaborador doRacionalismo Cristão, fale-ceu em 20 de setembro de2014, Sebastião Barroso. Fezparte da Junta Cooperativada Filial Campos dos Goy -tacazes e da primeira direto-ria da Casa de SaturninoBraga, como supervisor.

Sebastião Barroso foiagraciado pela Casa-Chefecom o título de Membro Ho -no rário do RacionalismoCris tão, homenagem que re-cebeu em solenidade realiza-da após a reunião públicaem 20 de janeiro de 2010,data em que comemoravaseus 87 anos.

Nascido em 20 de janei-ro de 1923, no interior deCampos, filho de MartinhoBarroso e Eucrídia Barroso,foi para a cidade ainda me-nino para ajudar no sustentoda família. Mudou-se paraItalva, e lá constituiu famí-lia. Devido a problemas desaúde de sua esposa, Izabel(dependência química – ál-cool), passou a residir nobairro IPD, em Campos.

Certo dia, em 1964 apóster visitado o pai no Hospi -tal Santa Ca sa, enquanto es-perava o ônibus, foi observa-do por Nilo Ribeiro Dias,que o convidou para visitara casa racionalista cristã. eele respondeu: “vou sim, seio endereço”.

No dia seguinte, Sebas -tião foi à reunião pública,participou das três consecu-tivas recomendadas, e obser-vou que os reflexos eramcompatíveis com os proble-mas pelos quais estava pas-sando. Na terceira reunião,Nilo Ribeiro Dias disse-lhe:“Fiz a minha parte, se gos-tou e quiser, continue”.Sebastião disse que continua-ria a frequentar e levaria aesposa

Numa quarta-feira Iza -bel foi à reunião e ficou fe-liz. Desse dia em diante, atéseu falecimento, manteve a

frequência assiduamente, eficou livre do vício.

Com menos de dois me-ses de frequência, Sebastiãose pôs à disposição para fa-zer a manutenção da sede. Oprimeiro serviço foi pintar asgrades, que estavam com cor-rosão. Em 1965, solicitou suainscrição como militante.

Sebastião, tendo o filhoEdu ardo como ajudante,construiu a sede da casa ra-cionalista cristã de Sa -turnino Braga. Com altruís-mo, espírito de abnegação edesprendimento, entregoupronta a acolhedora sedede Satur nino Braga em 1ºde outubro de 2005, cons-truída sem ônus de mão-de-obra para a Dou trina, ape-sar de já contar na épocamais de 80 anos de idade.Duran te a construção, repe-tia sempre, que a sede pró-pria de Satur nino Braga eraum presente que queria darao Dr. Hum berto.

Essa foi a última casaracionalista cristã inaugura-da com a presença de Hum -berto Rodrigues, hoje Pre -sidente Astral do Racio na -lismo Cristão.

A solenidade de inaugu-ração foi presidida pelo en-tão presidente em exercíciodo Ra cionalismo Cristão,Gil berto Silva.

Sebastião teve 14 filhos,dos quas dez estão vivos.Deixou 26 netos, 32 bisnetose quatro tataranetos.

MARIA CRISTINA SILVA PEREIRA

Militante da Filial Santos

Dona Angelina, com o genro José Carlos

Falece o presidenteda Filial Cachoeiras

de Macacu

Heber Sardinha da Costa

Sebastião Barroso

Morre o construtor dasede de Saturnino Braga

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10a Edição

Page 10: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

A RA ZÃOPÁGINA 10 NOVEMBRO / 2014

Artigos

NOSSA RAZÃO DE SER

Publicado em 20 de maio de 1964

O merecimento

a quem merece

EventosComemorações e solenidades em casas racionalistas cristãs em novembro de 2014

Dia 1u Filial Porto – 820 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Campo 24 de Agosto, 174-APorto, Portugal Presidente – José Rabaça Carmezim

Dia 4� Filial Cantagalo – 140 aniversário da nova sede

Sede – Rua Leonídia Correa da Silveira, 224, Santo AntonioCantagalo, Rio de Janeiro, BrasilPresidente – Jomar Benedito Bard da Silveira

Dia 6� Filial Providence – 100 aniversário da nova sede

Sede – 410 Waterman Ave.East Providence, Rhode Island, EUA Presidente – Emmanuel Almada Santiago

Dia 8� Filial Lins – 180 aniversário da reabertura

Sede – Rua Osvaldo Cruz, 601, CentroLins, São Paulo, Brasil Presidente – José Carlos Pires

Dia 12� Filial Ilha do Sal – 340 aniversário da fundação e 140 da nova sede

Sede – Rua 8 de Março, EspargosIlha do Sal, Cabo Verde Presidente – Vicente Ramos LivramentoPresidente em exercício – Júlio Ricardo Lopes

Dia 14� Correspondente Barbacena – 130 aniversário da fundação

Sede – Rua João XXIII, 171, São JoséBarbacena, Minas Gerais, BrasilPresidente – Flávio Lúcio de Almeida Martins

Dia 16� Filial Seixal – 100 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Praceta Gomes Leal, nº 1A e B, Quinta do RouxinolCorroios, Seixal, PortugalPresidente – Antão José Lopes da Luz

� Correspondente José Bonifácio – 170 aniversário da fundaçãoSede – Avenida Carlos Rodrigues Santana, 175, Jardim Sansone IIJosé Bonifácio, São Paulo, BrasilPresidente – Benedicto Floriano de Lima

Dia 18� Filial Fortaleza – 350 aniversário da nova sede e ascensão a Filial; fundação em

novembro de 1965Sede – Rua João Cordeiro, 3.350, bairro Joaquim Távola Fortaleza, Ceará, BrasilPresidente – Joaquim Alves Neto

� Filial Rio Claro – 800 aniversário da fundação e ascensão a FilialSede – Rua Três, 617 – Esquina da Avenida 11Rio Claro, São Paulo, BrasilPresidente – Dimas Damm

� Filial Cuiabá – 680 aniversário da ascensão a FílialSede – Rua Major Gama, 1.237, CentroCuiabá, Mato Gosso, Brasil Presidente – Antonio João Correia Ribeiro Presidente em exercício – Silvana Margarida Benevides Correira

Dia 19� Filial Jacarepaguá – 90 aniversário da fundação

Sede – Avenida Nelson Cardoso, 287, Tanque, JacarepaguáRio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Brasil Presidente – Affonso da Silva Costa

� Correspondente Três Rios – 80 aniversário da nova sedeSede – Avenida Zoello Sola, 2.233, TriânguloTrês Rios, Rio de Janeiro, Brasil Presidente – Ângela Maria Pinheiro do RosárioPresidente em exercício – José Eugênio Barbosa

Dia 20� Filial Nova Iguaçu – 540 aniversário da nova sede

Sede – Avenida Nilo Peçanha, 495Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, BrasilPresidente – Terezinha Rodrigues da Silva Miranda

Dia 21� Filial Jundiaí – 630 aniversário da fundação e 490 da nova sede

Sede – Rua Doutor Hegg, 165, Vila ArensJundiaí, São Paulo, BrasilPresidente – Oswaldo de OliveiraPresidente em exercício – Amauri Mário Barbi

Dia 23� Filial Campinas – 510 aniversário da fundação

Sede – Avenida Brasil, 310, Vila Lane Campinas, São Paulo, BrasilPresidente – Eduardo Rodrigues

Dia 24� Filial Vitória – 130 aniversário da nova sede

Sede – Rua Professora Emília Franklin Molulo, 150, Bento FerreiraVitória, Espírito Santo, Brasil Presidente – Wilion Fernando Boato

Dia 25� Filial São Paulo – 410 aniversário da nova sede

Sede – Rua Gabriel Piza, 313, bairro SantanaSão Paulo, SP, Brasil Presidente – Herval Tavares de Campos Presidente em exercício – Fernando Ferreira da Costa

Dia 26� Filial Butantã – 260 aniversário da nova sede e ascensão a Filial

Sede – Rua Santanésia, 495, Jardim Pirajussara, bairro ButantãSão Paulo, SP, Brasil Presidente – Sydney Mossim

Dia 27� Filial Taubaté – 220 aniversário da nova sede e ascensão a Filial

Sede – Avenida Santa Luíza de Marillac, 1.521, Vila São José Taubaté, São Paulo, BrasilPresidente – Jadir José da Silva

� Correspondente Araraquara – 310 aniversário da nova sede Sede – Rua Rui Barbosa, 877, Vila XavierAraraquara, São Paulo, BrasilPresidente – Eduardo Canizella

� Filial Sertãozinho – 420 aniversário da fundação; nova sede em 29-11-1997Sede – Avenida Francisco de Assis Alvarenga, 485, Jardim Shangri-LaSertãozinho, São Paulo, BrasilPresidente – Renato Kopp

Dia 30� Filial Aveiro – 230 aniversário da nova sede

Sede – Rua da Bela Vista, 59, Cabo Luís-EsgueiraAveiro, PortugalPresidente – Antonio Lino Pinto dos Santos

� Filial Vicente de Carvalho – 740 aniversário da fundaçãoSede – Rua Flamínia, 191, Vicente de CarvalhoRio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Brasil Presidente – Vanda Coutinho Pandolpho

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OUniverso está emcons tante e permanentetransformação. O que

era antes não é mais agora eo que é agora não mais seráno futuro. Neste momento, oplaneta Terra ocupa um lugarem sua órbita ao redor do Sol.Esta posição não foi ocupadano ano passado e não será nosanos vindouros. O mesmoacontece com todos os objetoscósmicos: planetas, sóis, cons-telações, galáxias etc. A situ-ação não é diferente no micro-cosmo onde, também, se rev-elam movimentos e transfor-mações.

Como alguém já consta-tou, se há algo constante noUniverso, este algo é a mu-dança. Se há mudanças, e ashá, certamente temos umagente responsável por elas,atuante, manifestando-se erevelado pelos efeitos que pro-duz. Como nos ensina a dou -trina racionalista cristã, esse

agente são as forças, forçasatu ando sobre maté rias.

Por que forças e ma té rias,no plural? No singular, e comletra maiúscula, “For ça é oprincípio inteligente, imaterial,ativo e transformador. A Ma -téria é o elemento passivo eamoldável” (RacionalismoCristão, 44ª ed., p. 26, 2010).Usamos o plural para enfatizarque há mais de uma força,uma infinidade delas, que sedife renciam por seus atributos.Umas com mais, outras commenos. Adquirir mais e maisatributos é uma imposição

compulsória da lei de evolu ção.Plural para matérias por -

que estão disponíveis em vá -rios graus de densidade, cadadensidade é apropriada para odesenvolvimento de atributosespecíficos das forças. Osgraus de densidade definemcategorias de matéria. Há, por-tanto, várias categorias de ma -téria em que as forças atuam.Em cada categoria, as forçasse manifestam e aperfeiçoamatributos específicos. A essascategorias dá-se o nome decampos de manifestação dasforças.

As forças evoluem atuan-do em diversos campos demanifestação. À medida quevão evoluindo, as forças pas-sam a atuar em matéria dedensidade cada vez menosdensa, cada vez mais sutil.

O campo de manifestaçãodas forças mencionadas noinício deste texto é onde ope -ram as forças gravitacionais,elétricas e outras do plano físi-co. O plano físico é, portanto,um campo de manifestação deforças.

Atributos psíquicos dasforças são adquiridos em ou -tros campos de manifestaçãoque o Racionalismo Cristãochama de planos astrais.Campos de manifestação deforças e planos – físico, astrale outros – são sinônimos.

Em resumo, para as forçasse enriquecerem de atributos,devem atuar em categorias(leia-se, densidades) de mat é-ria adequadas, específicas paradeterminados fins. Cada cate-goria de matéria constitui, as-sim, um campo de manifes-tação da força.

Fazer justiça é, por ve -zes, exercer a faculdade dosenso e do equilíbrio, dandorazão a quem razão tenha,dando direito a quem o pos-sua, respeitando situaçõesdiferentes ou equivalentes.

Nem sempre o texto dasleis conferem direitos àque-les que merecem. Competeao julgador estudar, com-parar e decidir, isento deâni mo, enquadrando fria-mente o direito na formamais adequada, semelhanteou idêntica aos preceitos dacoisa julgada, aceita comoverdadeira e atual.

Deve-se favorecer o réu,se há dúvida; dar o que lheé devido não é favor que sepresta, é antes um dever deservir à consciência e àrazão.

Os direitos humanosconstituem normas na evo -lução social, facultados nãosó pela lei, como pela natu -ral compreensão, pelo dis-cernimento que cabe a cadaum exercer nos limites deter-minados, sem invadir a áreado direito alheio.

A justiça não é simplesrecompensa ao devido; éuma forma de valorizar osméritos, conferindo ao indi-víduo o que lhe cabe usu -fruir. Direito sem mérito não

existe, como não há justiçasem direitos. Quem exerce odireito de julgar há que fazê-lo em toda a sua plenitude,pelo exame meticuloso daverdade, com o espírito defazer justiça.

É realmente difícil amissão do magistrado, doanalista, do homem de pen-samento, do orientador, poisassume graves responsabili-dades ao definir, ao senten-ciar, na posse de um direitoou na aplicação de uma pe-na. Só uma consciência reta,que não esteja sujeita a in-fluências exteriores, poderájulgar com acerto, poderádecidir ou sentenciar comisenção de favoritismo.Quando, entretanto, há in-fluências por vários motivos,a consciência que objetiva averdade é deformada, e oconteúdo jurídico sofre ver-dadeira amputação.

A imperfeição humana,os interesses em jogo, aimoralidade no processo ju-rídico, são causas deformado-ras dos princípios de justiça.Se isso acontece, o direitoforçosamente se dilui, im-planta-se a mentalidade dearbítrio, a justiça passará aser uma ficção; então todosficarão sujeitos ao direito daforça, em contraposição àforça do direito, como acon-tecer nos regimes totalitários.

Campos demanifestação

de forçasOSCAR P. DE MENEZES

VALDIR AGUILERA

Professor de física

Racionalismo

Cristão na TV

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Page 11: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

A RA ZÃO PÁGINA 11NOVEMBRO / 2014

Artigo

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Secretária da Casa-Chefe

CLECY RIBEIRO

Jornalista, professora das Faculdades Integradas Hélio Alonso, RJ

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D as vozes audíveis quepartem de mega-fones, furando, atra-

vessando o burburinho dosmercados livres, competindocom a gritaria estridente devendedores, de multidões etráfego intenso, ecoa no aro alerta quase dramático:sigam nossas recomen-dações, por favor; protejam-se e a suas famílias; o vírusdo ebola é perigoso, mas acontaminação pode deter-se.

Um trabalho insano daCruz Vermelha. Começouem maio, no mercado deCo nakry, capital da Guiné,um dos três países daÁfrica Ocidental pratica-mente to mados pelo atualsurto de ebola. Com a co-laboração ativa de equipesda Orga nização Mundial deSaúde vão de porta em por-ta, de hospital a hospital,aos pre cários centros desaúde, às zonas rurais ondeprevalecem crendice e ig-norância. Cobrem cada re-canto de cada território.Mobilizam jornalistas de rá-dio e televisão, professores,líderes religiosos, tribais ecomunitários, médicos lo-cais. Usam dos dialetospara se fazerem entender.Espalhar a palavra para evi-tar que se espalhe a doença,em meio ao torvelinho decrenças, tradições e medos,das curas mágicas: água sal-gada, leite condensado, ce-bola crua. E outras, bemmenos inofensivas.

É pela pobreza que as-sola a Guiné, Libéria eSerra Leoa que a dra. Mar -garet Chan, da Orga nizaçãoMundial de Saúde em Ge -nebra, explica o surto atual,de tão graves proporções,tão agudo e difícil de con-ter. Um legado de conflitosprolongados, diz ela em ar-tigo no New England Jour -nal of Medicine (20 deagos to de 2014), que deixoudestruídos os já insufici -entes e insustentáveis sis-temas de saúde pública. Ho -je há um ou dois médicospor 100 mil habitantes, con-

centrados em áreas urbanas.Inexistem centros de isola-mento, mas a quarentenaatinge 1 milhão de pessoas,em estado de pressões ex-tremas. E o êxodo em buscade trabalho, além fronteiras,mistura as populações con-taminadas dos três países,numa contínua reinfecção.

Este pior surto em 40anos de história do ebolatraz à superfície tanto go -vernos impotentes quantogentes desesperançadas,com medo, em fuga. Assim,formam-se ou crescem asdiásporas, exaurindo e de-senraizando as sociedadesde origem.

No início deste século, aguerra em Angola levou an-golanos para Zâmbia, Congo,República Democrá tica doCongo, Namíbia e, emmenor escala, França eBrasil. Ao longo dos anos,para Serra Leoa afluíram 10mil refugiados da Libéria.Das mesmas Libéria e SerraLeoa partiram 412 mil reti-rantes para Guiné. Ganaacolheu 12.600 refugiadosliberianos e Costa do Mar -fim, 120 mil, oriundos daLibéria e Serra Leoa. ALibéria tem, ainda, 251 milrefugiados reconduzidos aopaís sob proteção do AltoComissariado da ONU paraRefugiados.

Mas não basta informar

e mobilizar. “Sem coleta dedados é como estarmos ce-gos. São eles que ajudam aavaliar, agir corretamente,única forma de direcionaras decisões”. A dra. PamelaMitula, da equipe da OMSem Serra Leoa, respondepela coleta de dados ali.Expõe-se a riscos. Mas apos-ta nessa tarefa, igualmenteinsana, árdua, infin dável,como talvez a principalfonte para controlar e evitara disseminação do vírus.

Rastrear contatos compessoas infectadas é o pri -meiro passo. Esbarra no me-do, desconfiança, recusa emquebrar crendices, silêncios.Depois, registrar casos con-firmados, prováveis e sus-peitos; listar por idade,gênero, sinais e sintomas,hospitais, datas de morte.Mais obstáculos, dificul-dades. Há casos de expo -sição única e múltipla, so-bretudo quando de funerais,pois que obedecem a ritostradicionais, levando a con-tato prolongado de parentese amigos. Enfim, re gistrartudo: caso a caso, em todosos detalhes, desde o diag-nóstico até a recupe raçãoou morte.

A experiência de 1976 –o foco inicial de ebola noZaire, agora República De -mo crática do Congo –parece mostrar, porém, que

há como deter surtos. As simacreditam os envolvidos. Emagosto, cortaram-se as amar-ras de um plano de US$ 100milhões para a Guiné, Li -béria, Serra Leoa e Nigéria(nesta há muito menos alamentar, apenas casos espar-sos). Contudo, as perspecti-vas são pessimistas: 20 milcasos declarados na ÁfricaOcidental até este mês denovembro e a possibilidadede o surto tornar-se endêmi-co. Um reserva tório poten-cial para disse minação a out-ras partes da África e domundo.

A que atribuir? Dizemos especialistas que à tardiae inadequada resposta. In -clusive erros de diagnóstico– por outras doenças infec-ciosas. Agora o surto já éconsiderado uma preocu-pação de emergência inter-nacional. Traz a correria,igualmente tardia, de labo-ratórios e agências de saúdeem busca de vacinas. Duascandidatas vingaram e aípelo fim do ano terão con-cluídos os testes preli mi -nares sobre imunogenéticae outros requisitos. Comoresponsáveis, o InstitutoNacional de Alergia e Do -enças Infecciosas dos Esta -dos Unidos e a Agência deSaúde Pública do Canadá.

Na fase atual, os testeslimitam-se a primatas, mascontam com 20 adultos vo -luntários. Se favoráveis os re-sultados, a etapa seguinte oslevará à própria África. Pelomenos é com o que acena aOrganização Mun dial deSaúde, depois da contagemde 4.500 mortos em menosde um ano de ebola e o sa -crifício de 80 médicos emembros de suas equipes.Mas a produção de vacinasem quantidade, quandomuito, só lá pelo primeirotrimestre de 2015 – e semeficácia de cem por cento.

IngredientesDez bananas nanicas Uma xícara (chá) de açúcar Um envelope de gelatina empó sem sabor Três colheres (sopa) de água Uma lata de leite condensa-do Uma lata de creme de leite Dois pacotes de biscoito sa-bor banana com canela Uma xícara (chá) de leite Canela para polvilhar

Modo de preparoCorte as bananas em

rodelas. Em uma frigideiraantiaderente, derreta o açú-car e deixe no fogo atécomeçar a dourar.

Desligue o fogo e car a-melize as rodelas de banana.Retire-as com um garfo ecoloque-as sobre uma super-fície untada com manteiga.Hidrate a gelatina na água edissolva em banho maria ouno microondas.

No liquidificador, bata agelatina, o leite condensadoe o creme de leite. Em taçasindividuais, intercale ca-madas de biscoitos umedeci-dos no leite, camadas decreme e banana. Leve paragelar e, na hora de servir,polvilhe canela.

Para a banana não es-curecer, pingue algumas go-tas de limão.

A dra. Pamela Mitula vê na coleta de dados o rumo certopara agir com acerto no direcionamento das decisões

Ebola, quase uma emergência mundial

Informar e mobilizar entram no cômputo da resposta tardia.

FOTO WHO/N. ALEXANDER

Croquete de frango e queijoIngredientes500g de filé de peito de fran-goUma folha de louroSal e pimentaSuco de um limãoRaspas de casca de limão200g de ricota frescaUma cebola pequena picadaSalsa picadaTrês folhas de sálvia picadaDuas colheres (sopa) decream cheese ou requeijão

Para empanarUm ovoFarinha de rosca suficiente

MolhoUm pote pequeno demaionese100g de iogurte naturalUm ramo de salsaSal e pimenta

Modo de preparoCozinhe o frango na água

fervente, com o sal e a folhade louro durante 15 minutos.Desligue o fogo, escorra edesfie bem. Em uma tigela,misture o frango, o suco delimão, as raspas de casca delimão, a ricota esfarelada (sea ricota estiver muito seca,amasse com um pouco deleite), a cebola, a pimenta, asalsa, a sálvia, o cream cheeseou requeijão e, se necessário,mais sal. Faça croquetes pe-quenos, passe no ovo e nafarinha de rosca. Frite noóleo quente até dourar.

MolhoNo liquidificador, bata a

maionese, o iogurte, a salsa,o sal e a pimenta. Sirva comos croquetes.

Pavê de banana caramelada

Page 12: Jornal A Razão - Edição Novembro 2014

A RA ZÃO CRIANÇAPÁGINA 12 NOVEMBRO / 2014

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Piada

Ilustrações: Henrique EsmeraldoArgumento:Cintya e Henrique Esmeraldo

Por que...

Adivinhas

Cárie é a deterioraçãodo dente, ou seja, é quan-do ele estraga, quando nãoestá em boas condições.

O que a gente come ea maneira como cuida dosdentes influencia no apa -recimento de cáries.

Os carboidratos, comoaçúcar e amido, são comi-dos pelas bactérias que es-tão nas placas dos dentes,e isso produz ácido. Esseácido corrói a estrutura dodente, que vai ficandofrágil, sem esmalte e estra-gado. São os dentistas quedescobrem se a gente estácom cárie ou não.

Para se livrar dessepro blema, a gente precisafazer algumas coisas. Porexemplo: � escovar os dentes pelomenos três vezes ao dia epassar fio dental diaria-mente, a fim de removera placa onde as bactériasse instalam; � ir ao dentista com re-gularidade; � comer pouco açúcar eamido; � usar produtos que con-tenham flúor, que é ummineral presente na na-tureza e que ajuda a pre-venir as cáries.

Você sabe o que é fan-toche? São aqueles bo -necos que se moldam nanossa mão. Geralmente,são de pano, mas pode -mos fazer os nossos pró -prios fantoches com mate-rial reciclado. O site doUOL Crianças ensina.

Você vai precisar de: � Caixa de leite ou de su-co de 1 litro (vazia, lavadae seca)� Papéis coloridos� Folha de sulfite (paraimprimir os moldes� Cola ou fita adesiva� Canetinhas coloridas� Tesoura sem ponta � Papel cartão� Lápis

Veja agora como fazer:Acesse a internet, di -

gitando os endereços queaparecem no quadro abai -xo, e imprima os mol des,que serão as carinhas dosseus fantoches.

Você pode escolher orostinho de uma meninaou de um menino ou ain-da a cabeça de um ca-chorrinho. Após imprimiros moldes, pinte-os bembonitos. Depois, pegue atesoura sem ponta e corteo fundo da caixinha deleite ou de suco (a caixi -nha de suco, geralmente,é mais estreita. Fizemos o

fantoche da foto comcaixinha de leite). É poressa abertura na caixaque você mexerá o seufantoche. Depois, use ospapéis co loridos, a tesourae a cola, para encapar (en-cobrir) a caixa, como sefosse a roupinha do seufantoche. Cole, na caixa, omolde do rosto já pintado

na parte oposta à que vocêdeixou aberta e es pere acola secar. En quanto isso,desenhe com o lápis nopapel cartão, os braços eas pernas do seu boneco.Recor te e cole nas lateraisda caixa.

Você poderá inventarsuas histórias e começar ame xer os bonecos.

Por causa do Dia dasCrianças, comemorado noBrasil em 12 de outubro,descobrimos um trabalhobelíssimo do cantor e com-positor Zeca Baleiro, queestá lançando Zoró [bichosesquisitos] Volu me 1, seuprimeiro álbum infantil.

Ouvindo as 28canções do CD, vamosconhecer A serpente que

queria ser pente, A min-hoca dormi-nhoca, A gi-rafa rastafári, A joaninhaDark, O tigre de bengalae A onça pintada, cuja le-tra reproduzimos.

“Onça, quem foi que tepintou?”, pergunta Ze ca.No You Tube, estão dis -ponibilizados os clipes daOnça pintada e da Gi rafarastafári.

Reparando bem, todo mundo tem

A canção Ciranda daBailarina faz partedo disco O Grande

Circo Místico, de 1983,que é uma parceria docantor, compositor e es-critor carioca Chico Bu -arque e do cantor e com-positor Edu Lobo para oespetáculo do mesmo no -me. Em 2014, com os 70anos de Chico Buarque, apeça, que já foi encenadavárias vezes, ganhou novamontagem.

A letra da música trazum monte de coisinhastriviais que todo mundotem, menos a bailarina –uma das personagens doespetáculo, que se apai -xona por um médico e sevê separada dele porcausa da guerra. Váriosartistas já gravaram amúsica, entre eles a can-tora Adriana Calcanhoto.

A cantora Sandy Leah

também fez uma bonitaapresentação junto à bai -larina Ana Bo tafogo, emuma das edições do pro-grama Criança Esp erança.Para a nossa página, fize-

mos uma adaptação da le-tra. Encur tamos as frases,como um poeminha, come sem rimas, deixando asmarcas que todo mundotem. Você também.

Procurando bemTodo mundo tem:

Marca de vacinaPiririCoceira ou frieiraFalta de maneira

PiolhoUm irmão meio zarolhoUnha encardidaCasca de ferida

Remela às 6h da matinaMedo de subirMedo de cairMedo de vertigem

Um primeiro namorado...

Sujo atrás da orelhaBigode de groselhaCalcinha um pouco velha

Sala sem mobíliaGoteira na vasilhaProblema na família

Quem não tem?

Futucando bemTodo mundo tem!

THARSILA PRATES

Jornalista, frequentadora da FilialSão Paulo (SP)

Aprenda a fazer um fantoche

http://flash.uol.com.br/conteudo/criancas/atividades/moldefantoche_menino.pdfhttp://flash.uol.com.br/conteudo/criancas/atividades/moldefantoche_menina.pdfhttp://flash.uol.com.br/conteudo/criancas/atividades/moldefantoche_cao.pdf

...muitos têm cárie?

Bichos esquisitos em um CD para crianças

Onça Pintada(Zeca Baleiro)

ê onça pintadaquem foi que te pintou?

quem te pôs o pretoquem te pôs o pretoquem te amarelou

por que tu não é vermelha, onçanem é rosa-choque a tua fuça

o teu olho parece de louçaquem achou de te pintar

tanta pinta preta, poxa, onçamas um dia nem que a vaca tussa

eu te pinto de azul-da-prússiaque bonito vai ficar

ê onça pintadaquem foi que te pintou?

quem te pôs o pretoquem te pôs o pretoquem te amarelou

O maranhense José Ri -bamar Coelho Santos, oZe ca Baleiro, começou acarreira compondo trilhaspara clássicos do teatro eda literatura infantis evoltou a escrever para cri-anças depois que se tor -nou pai. Tem mais de 60canções, e promete o Vo -lume 2 para o ano quevem. Em 2011 lançou umlivro de crônicas

Zeca Baleiro

RESPOSTAS1. A barata; 2. Porque não sabecuspir; 3. Boibagem; 4. Porque eleé cinza; 5. Mo lhado; 6. Porque elevive com água na boca; 7. É oGalvão Blue-no; 8. Porque tem me-do do tubarão martelo 9. A perna.Se tirar o “r”, fica “pena”; 10. Chá“mar te”.

1. Qual é o bicho quenão é caro?2. Por que o boi baba?3. O que um boi sinceronunca fala?4. Por que o elefantenão pega fogo?5. Um gato caiu no po -ço. Como ele saiu?6. Por que um peixe es-tá sempre com fome?7. O que é um pontinhoazul no Maracanã?8. Por que o macaco-pre -go não entra no mar?9. Qual é a parte donosso corpo que, per-dendo uma letra, ficaleve?10. Qual a bebida deque os marcianos maisgostam?

Numa manhã de sol,mãe e filho passeavam pe-lo jardim zoológico:

– Mamãe, estes hipo -pótamos são tão gordosque parecem a tia Tere -zinha, não é?

– Filho, você não podefalar assim, isso podemagoar!

– Mamãe, os hi po pó -tamos nem perceberam.

Pode magoar