Jornal a Tribuna | edição 280
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Amadora, Loures e Odivelasa
Jornal Regional | Diretor: José Vaz | Mensal | Preço: 0.01€
ribuna de Loures
Ano XVII - N.º 280 - 19 de março de 2014
Municípios de Amadora, Loures e Odivelas unidos contra a privatização da ValorsulAutarcas, trabalhadores e populaçãomanifestam-se contra a intenção do Governo.
Privatização daValorsul
Amadora
Atentos às dificuldades das famílias portuguesas, os SIMAS de Oeiras e Amadora continuaram em 2014 os critérios de atribuição da Tarifa Social, na qual está incluída a Tarifa Familiar
pág.9
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Odivelas
Susana Amador, na qualidade de vice presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, reuniu com o Ministro do Ambiente, Jorge Moreira da SIlva
pág.11
Loures
As duas centrais fotovoltaícas inauguradas no MARL têm potência de quatro megawatts e irão produzir energia equivalente ao consumo médio de 2650 habitações
pág.10
pág.5
2 Tribuna 19 de Março de 2014
Caminhamos a passos largos para o fim do Programa de As-sistência Financeira a Portugal e para a saída da famosa troika, Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE).
No final de 2013, a dívida pública terá atingido, de acordo com o Banco de Portugal, o valor recor-de de 213,4 mil milhões de euros, 129,4% do Produto Interno Bruto (PIB), representando um acrésci-mo de 5,3 pontos percentuais, em relação ao ano anterior, ou seja, mais 8,5 mil milhões de eu-ros.
Na realidade, apesar da política de austeridade implementada, a dívida pública registou, entre 2010 e 2013, um aumento de 35 pontos percentuais, passando de valores inferiores a 95% do PIB para os atuais 129,4%, ultrapas-sando a meta dos 120%, consi-derada pela troika como o limite para a sua sustentabilidade.
A sustentabilidade da dívida im-plica, para além de excedentes primários das contas públicas, um crescimento da economia igual ou superior a 3%, entre 2014 e 2019, para que Portugal possa honrar os seus compromissos com o serviço da dívida, juros anuais superiores a 7 mil milhões de euros.
A economia portuguesa registou, em 2013, uma quebra de 1,4%, representando, em termos acu-mulados, desde o início do pro-grama de assistência financeira, um recuo de 6%.
Os sinais positivos são visíveis no crescimento das exportações e na forte quebra das importações, permitindo, em 2013, a obtenção de um excedente externo pró-ximos dos 2,6% do PIB, quando, em 2008, tínhamos um défice de -11,1%. Esta recuperação, apesar de extraordinária, tem algumas fragilidades, nomeadamente, a dependência das exportações de combustíveis e do valor, anormal-mente, baixo das importações de bens, que permitiu um superavit na balança comercial, facto que não ocorria desde 1943, em ple-na segunda guerra mundial.
Apesar de tudo, o Governo por-tuguês está otimista, vai anunciar novos cortes nas remunerações da administração pública e, no-vamente, a reforma do estado, agora é que é!
Pelo caminho parecem ter ficado outras reformas estruturais funda-mentais para o reforço da nossa competitividade externa, designa-damente, os custos de contexto e de energia: os famosos lobbies ganharam mais uma vez.
Nestes três anos, em jeito de ba-lanço, o memorando de entendi-mento foi cumprido à portugue-sa: mudou alguma coisa para que tudo fique na mesma. Mais uma oportunidade perdida para corrigir os desequilíbrios estrutu-rais deste país e com custos bru-tais para os portugueses.
Até quando?
Visando dotar o Município de equi-pamentos cujo objetivo é respon-der a determinadas necessidades da população, designadamente a população idosa e/ou com algu-mas deficiências, encontra-se em construção a Unidade Residencial
dos Moinhos da Funcheira
Geometria variável
por rui Lourenço
A INSuSTENTáVEL LEVEzA dA díVIdA
Este equipamento será composto por 42
unidades residenciais e por um Centro de
Dia, integrando áreas administrativas, de
apoio médico, ajudas complementares,
espaços polivalentes de lazer e ativida-
des, refeitório, cozinha e lavandaria.
A obra, de valor superior a dois milhões
de euros, encontra-se, atualmente, exe-
cutada em cerca de 40%. Já estão conclu-
ídas a estrutura do edifício e reservatório
de incêndios, as alvenarias exteriores e
interiores, encontrando-se em fase final
de execução as infraestruturas das ins-
talações prediais, de abastecimento de
água, esgotos domésticos e pluviais, ele-
tricidade, telecomunicações, segurança
e de águas quentes sanitárias. Relativa-
mente aos trabalhos de arquitetura nas
habitações, encontram-se em conclusão
a colocação dos isolamentos e betonilhas
em pavimentos, e em execução os reves-
timentos de paredes em estuque e rebo-
Nova Unidade Residencial
Obras avançam a bom ritmoatualidade
Amadora
co, colocação de cantarias em vãos, tendo
sido iniciada a aplicação do revestimento
de paredes a azulejo.
No piso 0, encontram-se ainda em fase
de conclusão as infraestruturas das ins-
talações de aquecimento, ventilação e
ar condicionado e do sistema de gestão
técnica centralizada, tendo sido iniciadas
as estruturas de tetos falsos.
No que se prende com trabalhos de ar-
ranjos exteriores, encontram-se concluí-
das as estruturas dos muros e bancos de
jardim, em betão.
“A unidade residencial tem a particulari-
dade de ter a funcionar no primeiro piso
uma IPSS, que vai gerir a parte de centro
de dia e apoio domiciliário, dando desta
forma resposta, não apenas aos utentes
da unidade, mas também aos idosos das
zonas envolventes”, referiu Carla Tavares,
presidente da Câmara Municipal da Ama-
dora.
Odivelas
“Falar de Abril é também falar do futuro”
O Posto Comando do Movimento das Forças Armadas no Regimento de Engenha-
ria N.º 1, na Pontinha, recebeu, no dia 12 de março, a Conferência da Liberdade.
A Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, esteve presente e
sublinhou que “é importante preservar os valores da Justiça e da Igualdade.” Este
debate, no âmbito das comemorações do 40.º Aniversário do 25 de Abril, contou
com a participação de Fernanda Rollo, Presidente da Direção do Instituto de História
Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova
de Lisboa e Conceição Matos, Mulher da Resistência e presa política pela PIDE. O
moderador do debate foi o Vereador da Cultura, Edgar Valles. Este evento, contou
ainda com a presença de um grupo de alunos da Secundária de Caneças e da Escola
Profissional Agrícola D. Dinis, contando com o apoio da Junta de Freguesia da União
das Freguesias de Pontinha e Famões. Estiveram, ainda, presentes, os Vereadores,
Hugo Martins, Mónica Vilarinho, Maria da Luz Nogueira e Fernanda Mateus, a presi-
dente da Junta de Freguesia da Pontinha/ Famões, Corália Rodrigues e Comandante
do RE1, Coronel, João Pires.
Greve ValorsulEntre a meia-noite de dia 17 de março e a meia-noite de dia 20, os trabalhadores da
Valorsul, empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos
produzidos no município da Amadora, estarão em greve como forma de protesto con-
tra a privatização da empresa. Durante este período, a autarquia não terá condições
para a normal recolha dos resíduos, visto estar incapacitada de os depositar posterior-
mente. Em comunicado a CMA, apela à compreensão da população, pelos incómodos
provocados pela redução da capacidade de recolha. Apelando ainda para que os
resíduos sejam armazenados em sacos devidamente fechados, e se o contentor mais
perto da sua residência estiver cheio, não o deposite no chão, de modo a evitar a
propagação de lixos pela via pública. O comunicado da CMA refere ainda que esta e
os restantes 18 municípios acionistas da empresa manifestaram a sua oposição à pri-
vatização dos capitais da EGF (Empresa Geral do Fomento), cuja privatização de 100%
da participação do Estado foi aprovada no mês passado pelo Conselho de Ministros.
O GEDCAR (Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Alverca do Ribatejo) vai re-
alizar o seu 18º festival de Folclore anual no próximo dia 12 de abril de 2014 pelas
15H00, nas instalações da SFRA (Sociedade Filarmónica de Recreio Alverquense)
em Alverca do Ribatejo.
Para este evento foram convidados vários Grupos Folclóricos de norte a sul do
país: Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais Revelhos- Abrantes (Ribatejo), Ran-
cho Folclórico da Casa do Povo de Cernache do Bonjardim (Beira Baixa), Rancho
Folclórico de Aveleda- Braga (Alto Minho) e o Rancho Folclórico e Etnográfico de
Odiáxere-Lagos (Algarve).
O Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Alverca do Ribatejo foi fundado em
17 de Abril de 1996, por um grupo de vários amigos que na altura se propuseram
representar Alverca. É atualmente constituído com membros que vão desde os 4
aos 65 anos.
Grupo Etnográfico de Danças e Cantares Alverca do Ribatejo
18º Festival de Folclore
Loures
Reunião de urgência com ministro do AmbienteO presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, solicitou uma reunião
de urgência ao ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Mo-
reira da Siva, em nome dos municípios acionistas da VALORSUL, para discutir o atual
processo de alienação da Empresa Geral de Fomento (EGF) e as suas consequências para
os municípios.
O pedido de reunião urgente ao ministro do Ambiente tinha sido decidido quinta-feira,
dia 13, na sessão pública que a Câmara Municipal de Loures promoveu em Moscavide,
para lançar uma campanha contra a privatização da VALORSUL, com a presença da esma-
gadora maioria dos presidentes dos 19 municípios servidos pela VALORSUL, e que estão
contra a privatização da empresa.
Tribuna 319 de Março de 2014
Câmara de Loures assina acordo com FESAP
Regresso às 35 horas de trabalhoA FESAP e a Câmara Municipal de Loures assinaram, dia 12 de março, um acordo, ao abrigo do qual os trabalha-
dores do município passarão a usufruir de um horário de trabalho de 35 horas semanais.
Loures
O ACEEP (Acordo Coletivo de Entidade
Empregadora Pública) negociado com a
FESAP – Federação Sindical da Adminis-
tração Pública e de Entidades com Fins
Públicos – centra-se sobretudo na ado-
ção do regime de 35 horas como regra
para os trabalhadores da autarquia.
Bernardino Soares, presidente da Câma-
ra de Loures, considerou-o “um acordo
importante para os trabalhadores do
município. É imperativo que recuperem
os direitos que lhes foram retirados e
que tenham perspetivas de trabalho
mais auspiciosas.”
“Sabemos bem como os nossos traba-
lhadores dão um indispensável contri-
buto para que a vida das pessoas neste
Município seja um pouco mais fácil, e
sabemos como é desmotivador ter uma
política a nível nacional que vai retirando
direitos e regalias, negando-lhes a justa
retribuição pelo trabalho que é realiza-
do”, continuou o presidente.
“Vivemos num momento em que se
assiste a grandes retrocessos civiliza-
cionais. Infelizmente, 40 anos depois do
25 de Abril temos de voltar a lutar por
um horário que já estava estabelecido,
mas o importante é que estamos todos
Fátima Lopes e Olga Gil distinguidas
Prémio Municipal Beatriz Ângelo
A Câmara Municipal de Odivelas entregou, no Dia Internacional da Mulher, no Centro de Exposições de Odivelas, o Prémio Municipal Beatriz Ângelo a Fátima Lopes e Olga Gil.
Odivelas
Anualmente, a autarquia de Odivelas dis-
tingue Mulheres e Instituições com desta-
que nos vários setores da sociedade e na
promoção da igualdade de género. O Pré-
mio Municipal Beatriz Ângelo é entregue
a duas personalidades, uma de âmbito
local e a outra de âmbito nacional.
Neste ano de 2014, o júri decidiu distin-
guir a apresentadora da TVI Fátima Lopes,
pelo seu trabalho ativo em várias causas
sociais e de defesa dos Direitos Humanos.
Maria de Fátima Eleutério Lopes residiu
neste concelho durante vários anos, e
promoveu o projeto Mulheres Autarcas
na Luta Contra o Cancro da Mama, lança-
do em Odivelas. A sua relação com este
território fortalece-se quando aceita ser
«madrinha» do equipamento social «O
Telhadinho» da CEDEMA.
O júri decidiu, ainda, distinguir Olga Hen-
riques Gil, nascida em 1937. Veio morar
para Odivelas em 1969, depois de, nos
anos 50, ter sido trabalhadora agríco-
la com uma ação ativa nas lutas rurais
contra a exploração e pela conquista de
direitos. Foi uma das sócias fundadoras
da AMOP – Associação de Solidariedade
Social dos Moradores do Bairro das Pata-
meiras, onde fez parte dos corpos sociais
até ao último mandato.
Carolina Beatriz Ângelo, personalidade
que deu o nome ao prémio, foi uma fi-
gura impar na história Portuguesa, sufra-
gista, ativista dos direitos das mulheres e
líder dos movimentos feministas portu-
gueses no início do Século XX. Destacou-
-se, entre outros factos, por ser a primeira
mulher a votar em eleições no nosso País.
Estiveram presentes, ainda, na cerimónia,
os Vereadores, Hugo Martins, Paulo César
Teixeira, Edgar Valles, Mónica Vilarinho,
Carlos Bodião, Maria da Luz Nogueira, Rui
Francisco e Fernanda Mateus, a deputada
do PS, Maria de Belém, além do presiden-
te da Câmara Municipal de Loures, Ber-
nardino Soares.
Amadora
“Segurança Ativa”
No passado dia 14 de março, no âmbito da operação “Segurança Ativa”, a PSP de Lis-
boa deteve 24 pessoas, tendo identificado também 235 indivíduos.
A ação decorreu durante 24 horas, participando 700 polícias e cerca de 150 viaturas.
Os concelhos abrangidos foram Lisboa; Amadora; Cascais; Oeiras; Vila Franca de Xira;
Loures; Odivelas e Sintra.
Segundo o Comando Metropolitano de Lisboa, nove das detenções deveram-se a con-
dução sob o efeito de álcool no sangue, quatro sem carta, três por agressão a agentes
policiais, duas por tráfico de droga, duas na sequência de mandados e quatro por deso-
bediência, posse de arma e situação irregular no país.
No total, foram fiscalizadas 2171 viaturas, três das quais foram apreendidas. Além
disso, a PSP informou também, em comunicado, que foram retidas duas armas, 220
doses de haxixe e 19 documentos.
Ao quarto sábado de cada mês, a partir das 15 horas, o Museu de Cerâmica de Sa-
cavém recebe sessões da iniciativa “À conversa com…”, para falar e refletir sobre
diversas temáticas relacionadas com museus, cultura, história e arte em Loures.
Estas mesas-redondas contarão sempre com a participação de um ou mais convida-
dos, especialistas nas matérias em discussão. São tertúlias informais e gratuitas onde
o público presente poderá intervir e opinar em todos os assuntos abordados.
O próximo encontro, no dia 22 de março, conta com a participação de três convidados
especiais: Hugo Martins, designer gráfico que, atualmente, faz parte da direção do
Grupo Musical e Recreativo da Bemposta, em Bucelas, integrando a secção de fol-
clore, Luís Marques, antropólogo e investigador que preside à Associação Portuguesa
para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, da qual foi cofundador em 2012
e, Moisés Espírito Santo, etnólogo e sociólogo que possui um vasto percurso acadé-
mico, relacionado com a docência e com a investigação desenvolvida em torno da
origem e identidade da língua portuguesa.
O tema em debate é o património cultural imaterial – o conceito e as práticas de
salvaguarda no concelho de loures.
Odivelas
Protocolo com a Laço
A Câmara Municipal de Odivelas celebrou no dia 18 de março, o Protocolo de Co-
operação com a Laço – Associação de Solidariedade Social. O protocolo tem como
objetivo o compromisso e a cooperação entre as duas partes, nomeadamente com a
realização de ações de cooperação institucional no âmbito da Promoção e Educação
para a Saúde, o desenvolvimento do Programa “Laços na Comunidade”, na área da
prevenção das doenças oncológicas, em especial na prevenção do cancro da mama
e a realização anual de diversas ações de sensibilização e educação para a saúde
junto da comunidade do Concelho de Odivelas e dos/as trabalhadores/as afetos/as
à Câmara Municipal de Odivelas e às quatro Juntas de Freguesia.
Loures
“À conversa com…”
do mesmo lado da barricada”, concluiu
Bernardino Soares.
Jorge Nobre dos Santos, secretário-geral
da FESAP, destacou a “abertura total”
de Bernardino Soares nas negociações e
reconheceu “a determinação” do presi-
dente da câmara em manter o horário
das 35 horas.
“Não é possível aumentar a carga ho-
rária dos trabalhadores sem o respetivo
aumento salarial, para além de que não
resolve problema nenhum em termos
de produtividade, eficácia e eficiência”,
frisou.
Desde o início do ano as estruturas sin-
dicais representativas dos trabalhadores
da administração local têm feito deze-
nas de acordos com autarquias de vários
pontos do país que vão permitir aos seus
trabalhadores continuar a ter o horário
de trabalho de 35 horas semanais.
O ACEEP regula ainda matérias como as
modalidades de horário de trabalho, tra-
balho extraordinário e teletrabalho.
4 Tribuna 19 de Março de 2014
Esta expressão, utilizada de for-ma mais ou menos abundante, na nossa sociedade, teve alguns episódios curiosos no XXXVI Con-gresso do PSD, em Lisboa, e pelas intervenções do líder do PS, algures pelo país.Aquilo de que a maioria se lem-brará e os meios de comunicação social amplificam, teve a ver, em primeiro lugar, com a surpreen-dente aparição de ex-líderes do PSD, mormente, Luís Filipe Menezes (regressado ao palco onde profe-riu o célebre discurso dos “sulistas, elitistas e liberais”), que aproveitou para repisar uma culpa (derrota nas autárquicas) que todos já sabiam ser dele; Luís Marques Mendes, que parece que só ia a passar, como quem passa pela titularidade de ações de empresas investigadas pelo Ministério Público (quem cos-pe para o ar...); Pedro Santana Lo-pes, a quem fica muito bem o lado mais sério e de sensibilidade social, que agora revela por via das fun-ções que ocupa; e o Zé... perdão, Cristo... perdão, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi o “one man show”, como ele tanto gosta de ser. Apare-cer e dizer que não devia aparecer, porque as pessoas iam achar que ele andava à procura de alguma coisa, é demasiado redutor para tamanha sagacidade. No fundo, ele não anda à procura de nada, ele já encontrou e assumo, desde já, a menos que exista alguma he-catombe, entretanto, que ele será o candidato a Presidente da Repúbli-ca apoiado pelo PSD. Em segundo lugar, as pessoas lembram-se da indicação de Paulo Rangel como cabeça de lista às eleições euro-peias e do repto que este lançou para que o líder do PS (caso ainda não tenham percebido, António José Seguro) apresentasse ao seu candidato às mesmas eleições. E não é que ele mordeu o isco? Ah, grande Tozé!Do que as pessoas pouco se lem-brarão, numa altura em que “sair da crise” parece ser algo menos dis-tante que há uns tempos atrás (não sou eu que o digo... nem podia...), é do discurso ponderado e sensato do Primeiro-Ministro, no seu fato de líder do PSD. Ao contrário do seu Ministro da Economia, António Pires de Lima, Pedro Passos Coelho não exagerou nos elogios, não des-valorizou a retoma, nem revelou problemas de semântica. Foi ho-nesto quando afirmou que o fim do programa de assistência financeira, não significa o fim dos problemas, e não foi nada simpático quando assumiu que, o que fizemos não chega e temos de fazer muito mais. Desconstruindo, vem aí mais aus-teridade. E eu pergunto, será que aguentamos? Lamento, mas não darei a mesma resposta que o Presidente do BPI, Fernando Ulrich, deu, em tempos. Eu direi que não aguentamos e é aqui que reside o desafio. Como fazer mais, fazendo melhor, não penalizando sempre os mesmos e sempre mais, como se os sacrifícios não tivessem fim? Não tenho resposta, nem tenho de ter. Não sou eu que lá estou, eu só sou um dos milhares que sofre. A minha responsabilidade resume--se a uma união de freguesias e dói tirar a quem tem tão pouco, para fa-zer retenções de tesouraria, que em nada contribuem para a redução do défice. Não contribuem para o estimulo da economia, pois retra-em o consumo e não promovem a poupança, porque agravam a falta de liquidez doméstica. No fundo, é uma estupidez e, que pena eu te-nho, que a estupidez não pague imposto.Sair da crise? Sim... com mais inteli-gência e menos decisões erráticas, é sempre possível fazer mais e melhor, na prossecução do bem comum.
Foi assinado no passado dia 4 de março o acordo estabelece
a salvaguarda do horário das 35 horas semanais.
SAIR dA CRISE
A assinatura decorreu nas instalações da
Junta de Freguesia da Mina de Água onde
estiveram presentes os presidentes das
juntas de: Alfragide, Águas Livres, Encosta
do Sol, Falagueira-Venda Nova e Mina de
Água, bem como os representantes do STAL
e o SINTAP. O acordo que repõe as 35 horas
de trabalho semanais para os funcionários
destas juntas, vem desta forma restabele-
cer segundo Joaquim Rocha, presidente da
junta, “um direito dos trabalhadores que
deve ser cumprido. O protocolo visa uni-
formizar os horários dos trabalhadores de
Protocolo das 35 horas semanais
“Este foi um direito reposto”atualidade
Amadora
Odivelas
Marmelada Branca na BTL
A Câmara Municipal de Odivelas esteve na Bolsa de Turismo de Lisboa – BTL, localiza-
da na Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, a divulgar a Marmelada
Branca de Odivelas e as visitas orientadas ao Património Cultural existente, com
especial relevância, para o Mosteiro de São Dinis e São Bernardo. Ano após ano e
depois de 26 edições, a Bolsa de Turismo de Lisboa, assume-se como o maior evento
nacional de divulgação e promoção de empresas, de operadores e marcas regionais
do sector turístico, dando a conhecer junto do grande público a oferta turística. A
notoriedade do evento e o grande número de visitantes que atrai torna a BTL numa
iniciativa de referência na promoção turística. Nesta edição também participaram
duas alunas do Curso técnico-profissional de Turismo da Escola Secundária 3º ciclo
de Caneças que irão vestir o trajo das freiras bernardas, do Centro de Formação Pro-
fissional do Sector Alimentar, dos Produtores de Marmelada Branca de Odivelas e da
Escola Profissional Agrícola D. Dinis (Paiã).
por nuno CampiLho
triBUNa De HoNra
Loures
Clube de Caçadores de SacavémO Clube de Caçadores de Sacavém comemorou 93 anos no dia 1 de março, tendo
organizado uma almoço-convívio na sede da Cooperativa A Sacavenense. O vice-
-presidente da Câmara de Loures esteve presente no evento, desejando os para-
béns à coletividade.
Presentes no evento estiveram Paulo Piteira, Vice-presidente da Câmara de Loures
responsável pelo pelouro da Cultura, e Filipe Santos, presidente da União de Fre-
guesias de Sacavém e Prior Velho, numa demonstração de apoio à coletividade.
O almoço de confraternização contou ainda com a entrega de emblemas aos sócios
com 50 anos de filiação. “É a eles que, em grande parte, se deve este clube. Fazer
associativismo não é fácil, sobretudo quando os recursos financeiros são poucos.
Prevalece a força de vontade e o amor que nutrem por esta instituição”, afirmou
Álvaro Martins, presidente da direção.
Amadora
Prevenção Rodoviária nas Escolas
Realizou-se no dia 8 de março mais uma iniciativa resultante da parceria entre a Câmara
Municipal da Amadora e a PSP, que visam um conjunto de ações de prevenção junto de
todas as escolas do 1.º ciclo do município.
Porque a educação rodoviária deve ser fomentada desde a mais tenra idade, a ASSOR-
PIM, Associação de Reformados e Pensionistas da Mina, tem vindo a realizar um teatro
infantil alusivo ao tema nas 12 sedes de agrupamento escolar existentes na cidade.
Desta vez, o grupo de teatro senior esteve na EB1 Orlando Gonçalves.
A iniciativa que termina em maio vai continuar a levar esta peça às escolas do concelho.
Amadora
Metro previsto para 2015
O concurso público para as obras de conclusão do prolongamento do metro na Ama-
dora, entre as estações de Amadora Este e Reboleira, vai ser lançado até ao final de
Março. Esta informação surge após a presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares
(PS), ter enviado uma moção, para que a conclusão das obras da estação de metro da
Reboleira fosse prioritária. As obras da estação deveriam ter começado em 2008 e a
abertura à exploração estava prevista para 2010, no entanto, estas foram suspensas
devido a problemas de financiamento.
A abertura da estação da Reboleira, prevista para dezembro de 2015, estabelecerá
ligação com a linha ferroviária de Sintra e irá satisfazer cerca de 20 mil passageiros
diários.
acordo com o que foi também uma delibe-
ração da Câmara Municipal da Amadora”.
Segundo o autarca referiu ainda, “existem
funcionários da câmara ao serviço das jun-
tas, o que não fazia sentido, não igualar os
horários dos nossos funcionários com os
que nos estão cedidos. Se a câmara enten-
deu que a produtividade dos trabalhadores
é maior, nós juntas entendemos que deve-
ríamos acompanhar esta decisão em prol
do bom funcionamento e da qualidade do
trabalho”. Mário Santos, director nacional
da SINTAP, referiu no final das assinatu-
ras, “não tem lógica nenhuma o governo
querer impor as 40 horas semanais, pois,
em Portugal não existem só as grandes
cidades e no inverno nas províncias às 17
horas da tarde é noite, havendo maiores
dificuldades de deslocação. Também as
escolas neste caso, são uma condicionante
para as famílias, devido ao desencontro de
horários. Prova de que esta medida é um
retrocesso civilizacional incrível”. Ludgero
Pintão, director nacional regional da STAL,
afirmou que, “este foi um direito reposto,
pois as pessoas têm de ter tempo para es-
tudar, passear, namorar, para dar educação
aos nossos filhos. Esta foi uma medida que
não iria trazer nenhuma riqueza para os co-
fres do Estado pelo que as despesas de con-
sumíveis até aumentam”. A única junta não
presente foi a Venteira, pois, a mesma tinha
tomado a iniciativa de assinar o respectivo
protocolo no decorrer do mês de fevereiro.
A acção judicial que tinha sido colocada con-
tra as juntas Encosta do Sol, Falagueira-Venda
Nova e Mina de Água, também viu neste dia
a sua conclusão, “com a assinatura do proto-
colo foi também acordado pela parte dos sin-
dicatos retirar a queixa que tinha formalizado
contra as juntas, por estarem a cumprir a lei.
As juntas de Aguas Livres e Alfragide foram
nossas parceiras e apoiaram-nos até ao dia de
hoje em que vemos findado esse processo”,
conclui Joaquim Rocha.
Tribuna 519 de Março de 2014
Amadora
Escolas aprendem suportes básicos de vida
No dia 15 de março, realizou-se a 5.ª ação de formação em Suporte Básico de Vida para Leigos, na Escola Secundária
Seomara da Costa Primo.
Esta ação foi realizada pelo grupo de trabalho em Emergência Pediátrica do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca EPE,
constituído por pediatras e enfermeiros dos Cuidados Intensivos Pediátricos, urgência pediátrica e enfermaria de
pediatria, com o apoio da Autarquia. Destina-se a alunos, docentes e pessoal não docente.
Segundo alguns estudos científicos foi comprovado que a morte pode ser evitada na grande maioria dos casos de
paragens cardíacas, se for prestado imediato auxílio ao individuo. A realização de suporte básico de vida deve ser
entendida como uma competência cívica e os projetos de educação junto da população em geral, podem contribuir
para uma disseminação da prestação de cuidados básicos de reanimação junto de quem mais necessita.
A acção visou ainda uma participação mais ativa da população nos conceitos básicos da saúde e qualidade de vida.
A Câmara Municipal de Loures promoveu no dia 13 de março, no Centro Cultural de Moscavide, uma sessão pública contra a
privatização da Valorsul.
Autarcas, trabalhadores da Valorsul e
população em geral reuniram-se para,
juntos, darem nota da sua posição con-
tra a intenção do Governo, num pro-
cesso feito à revelia dos 19 municípios
que são, simultaneamente, acionistas,
clientes e fornecedores desta empresa
pública.
Bernardino Soares, presidente da Câ-
mara Municipal de Loures, conduziu a
sessão e, na sua intervenção, informou
que a próxima medida será a de pedir
uma reunião, com carácter de urgência,
ao ministro do Ambiente, sublinhando a
união de todos os municípios, em prol
desta causa. Na mesa, além de Bernar-
dino Soares, estiveram o presidente da
Câmara Municipal de Lisboa, António
Costa, o presidente da Câmara Munici-
pal do Cadaval, José Bernardo Neves, e
Mário Matos, representante do sindicato
dos trabalhadores da Valorsul.
Para além do total afastamento da par-
ticipação dos municípios neste processo
de privatização, outros argumentos fo-
ram apresentados pelos intervenientes,
como o equilíbrio financeiro da empre-
sa, o investimento que beneficia não só
a própria Valorsul através da moderniza-
ção de equipamentos, mas também as
populações que puderam ver constru-
ídos equipamentos públicos como par-
ques e piscinas. Benefícios ecológicos e
económicos (uma das mais baixas tari-
fas do país) foram também apontados.
A decisão do Governo de privatizar da
Empresa Geral de Fomento (EGF), de-
tentora da maioria do capital social da
Sessão Pública contra a privatização da Valorsul
Formas de luta definidas
Loures
VALORSUL, foi considerada como “favo-
recimento a alguns sectores privados”
por não haver qualquer outra razão que
justifique a privatização, sendo este um
processo pouco transparente e não es-
tando salvaguardadas as mais-valias
assumidas pela Valorsul perante os mu-
nicípios e os munícipes.
Na sua intervenção, Mário Matos anun-
ciou que em defesa dos postos de tra-
balho, do interesse dos municípios e das
populações, os trabalhadores da Valorsul
manifestam-se contra esta privatização
com uma greve de quatro dias, com iní-
cio no dia 17 de março. O representante
dos trabalhadores, apelou à compreen-
são de todos para que a intenção desta
paralisação seja sentida pelo Governo.
O público presente, nas diversas inter-
venções, deu conta da sua indignação
contra a privatização da Valorsul e dis-
ponibilizou-se para participar em todas
as formas de luta que sejam organizadas
para parar este processo.
VALORSUL EM NÚMEROS:A VALORSUL obteve 6, 4 milhões de euros de
lucro em 2013, é das empresas com tarifa de
tratamento de resíduos mais baixa e utiliza tec-
nologias de ponta, com elevado desempenho
ambiental. A VALORSUL serve 1,5 milhões de
habitantes e trata um milhão de toneladas de
resíduos por ano, o que corresponde a cerca de
20 por cento dos resíduos produzidos em Portu-
gal. A Central Incineradora de S. João da Talha,
no concelho de Loures, produz energia para
alimentar uma cidade com 150 mil habitantes.
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Odivelas
SMDC comemora 134 anosNo dia 19 de Março, a Sociedade Musical e Desportiva de Caneças (SMDC) festejou o seu 134º aniversário, com uma
sessão solene.
Além das intervenções dos elementos da Mesa de Honra, (CMO, UFRC, CPCCRD, AFL, e Paróquia de Caneças), foram
distribuídos emblemas de 25, 50 e 75 anos aos Sócios e prendas à aniversariante, a SMDC. Foram também homena-
geados, todos os colaboradores.
A cerimónia encerrou com o tradicional concerto da Banda Filarmónica da SMDC e com a actuação do “Vocálise” (Gru-
po de Canto e Expressão Cénica) da SMDC, terminando com o soprar das velas do bolo de aniversário.
6 Tribuna 19 de Março de 2014
Por estes dias, um pouco por todo
o planeta, os comentadores, ana-
listas, especialistas e “opinadores”
culturais andam numa roda-viva
para comentar os filmes candi-
datos aos Óscares. O impacto
mediático das famosas estatuetas
douradas é prova da passividade
ocidental para resistir a um impul-
so de homogeneização cultural.
Desculpe-me o leitor, mas não irei
a jogo. Vou comentar um filme
que já concorreu aos Óscares,
mas sem a parangonice da pre-
visão pré-Óscar e do laudo pelo
laudo. Dei a este filme o tempo
necessário para que o seu sen-
tido se desvelasse, como quem
olha um palácio e apenas enten-
de a sua beleza depois de visitar
todas as divisões.
“Cloud Atlas” dirigido por Tom
Twyker, Andy Wachowski e Lana
Wachowski e escrito por David Mi-
tchell precisa ser digerido, depois
de ser ingerido. A estória, na sua
complexidade, tem uma simplici-
dade temática fantástica. A estória
pode resumir-se a um “e o tempo
passa” ou a um “somos estória,
de estórias já vividas e das ainda
por viver”.
Em “Cloud Atlas” (2012) não as-
sistimos a uma intelectualidade
bacoca exposta na tela, mas a
uma teia inteligentemente tecida
pela aranha que é o Destino. Para
além dos cenários meticulosos
e de uma atenção ao guarda-
-roupa perto do perfeito, é preciso
aplaudir a fluidez dos diálogos e
a tentativa (nem sempre conse-
guida) de evitar certos clichés.
Em “Cloud Atlas” o espectador é
presenteado não com um filme,
mas com um desafio filosófico-
-audiovisual. A passividade amor-
fa é uma impossibilidade perante
um filme como “Cloud Atlas” em
que somos levados a repensar a
nossa dimensão não apenas no
mundo (espaço) mas também no
seu devir (tempo). Um filme obri-
gatório de ver, ou rever!
Mais de 50 mil pessoas esti-veram no Carnaval Saloio de
Loures. “Sonhos de Criança” foi o tema deste ano que encheu de cor as ruas da capital do conce-lho. Desde a apresentação dos
reis, passando pelo corso e pelos bailes, a festa foi em grande.
“MAIS dO quE uM FILME, uMA TEIA”
O sol não quis aparecer no dia 2 de março
(Domingo-Gordo), mas não foi por isso que
a festa deixou de se realizar. O desfile não
saiu à rua, mas o Pavilhão Paz e Amizade
encheu-se de foliões que não quiseram dei-
xar créditos por mãos alheias. Assim, cerca
de mil figurantes dançaram, pularam e fize-
ram a festa durante horas a fio.
“Sonhos de Criança” foi o tema deste ano
com o qual os participantes deram asas
à imaginação. Quem se dirigiu a Loures
teve a oportunidade de recordar “estórias”
como a da Branca de Neve e os Sete Anões,
da Alice no País das Maravilhas, do Capu-
chinho Vermelho, dos Mosqueteiros, do
Super-Homem, do Pinóquio, entra tantas
outras.
Já na terça-feira de Carnaval, dia 4 de Mar-
ço, a chuva deu tréguas e o corso, com 14
carros alegóricos, desfilou pelas ruas de
Loures com os Cabeçudos a marcarem o
ritmo.
Mais de 50 mil visitantes
Carnaval Saloio sociedade
Loures
Assistiram aos desfiles Fernanda Santos,
presidente da Assembleia Municipal de
Loures, Bernardino Soares, presidente da
Câmara Municipal de Loures, os vereadores
António Pombinho, Maria Eugénia Coelho,
Fernando Costa e Nuno Botelho e o presi-
dente da Junta de Freguesia de Loures, Ma-
nuel Glória.
Baile abre cinco dias de folia O arranque para os festejos carnavales-
cos foi dado na noite de 1 de Março, com
a coroação dos reis do Carnaval. Depois
da chegada ao Largo 4 de Outubro, os
reis dirigiram-se para o Pavilhão Paz e
Amizade, onde os aguardavam os foli-
ões.
No dia 3, realizou-se o já famoso “Baile
Trapalhão”, também no Pavilhão Paz e
Amizade, onde mais de mil pessoas, traja-
das com as mais diversas máscaras, conti-
nuaram a fazer a festa até de madrugada.
Primeira vez que uma instituição nacional é reconhecida
SIMAS recebe prémio Ambiental
Os Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento (SIMAS) da Ama-dora e Oeiras receberam no final do mês de janeiro do Comité Olímpico
Internacional o diploma “Desporto e Ambiente” que, anualmente, reconhe-ce o trabalho feito por instituições em todo o mundo na área ambiental.
Amadora
O diploma foi entregue pelo Presidente do Comité Olímpico de Portugal, em representa-
ção do COI, numa cerimónia que decorreu na sede do COP. Recorde-se que a atribuição
deste diploma partiu de uma candidatura apresentada pelo COP.
Na cerimónia, Carla Tavares, Presidente da Câmara Municipal da Amadora e Presidente
do Conselho de Administração do SIMAS, referiu que, “o diploma que nos foi atribuído
pelo Comité Olímpico Internacional é um incentivo para todos aqueles que compõem o
SIMAS e que diariamente trabalham e desenvolvem as suas atividades.”
Também o Presidente da Câmara municipal de Oeiras e Administrador do SIMAS, Paulo
Vistas, exteriorizou a sua alegria: “Este é um reconhecimento importante, de uma ins-
tituição internacional de referência, o que demonstra que temos trabalhado bem e que
estamos no caminho certo. Queremos continuar a desenvolver um trabalho relevante
para as nossas comunidades”.
Estes prémios na área ambiental surgiram pela primeira vez em 2009, por iniciativa da
então recém-criada Comissão para o Desporto e Ambiente do COI, que conta com vários
parceiros, entre eles as Nações Unidas. Esta é a terceira edição dos prémios (ocorrem de
dois em dois anos) e a primeira onde uma instituição nacional é reconhecida.
A atribuição do diploma aos SIMAS pretendeu reconhecer não só ao trabalho que desen-
volvem diariamente, mas também a várias iniciativas de promoção de valores ambien-
tais nos municípios da Amadora e Oeiras, junto das comunidades locais e, em particular,
dos mais jovens, promovendo a sustentabilidade e a preservação ambiental.
Odivelas
Instituto de Odivelas na Loja de Turismo
A Câmara Municipal de Odivelas inaugurou, no dia 7 de março, na Loja do Turismo, no
Strada Shopping, uma exposição promovida pelo Instituto de Odivelas. Uma inaugu-
ração que contou com a participação da Presidente da Câmara Municipal de Odivelas,
Susana Amador, do vereador, Edgar Valles, do diretor do Instituto de Odivelas (IO),
António Nisa Pato e do presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, Nuno Gaudên-
cio. No local, Susana Amador visitou uma exposição de quadros da autoria das alunas
e presenciou a uma breve demonstração de dança. Susana Amador voltou a garantir
o apoio da Câmara Municipal de Odivelas à luta dos que querem ver o IO “cada vez
mais alto e aqui em Odivelas”.
Loures
Museu do Vinho e da Vinha com entrada gratuitaA Câmara Municipal de Loures definiu que a entrada no Museu do Vinho e da Vinha,
em Bucelas, deverá permanecer gratuita até ao final deste ano, uma forma de pro-
mover este equipamento cultural inaugurado em julho de 2013.
Esta decisão, tomada numa altura em que as famílias portuguesas enfrentam uma
situação económico-financeira muito difícil, tem como objetivo a criação de sinergias
com o público, dando-lhe a conhecer o espaço e fomentando o hábito de visita às
exposições.
O Museu do Vinho e da Vinha funciona de segunda-feira a sábado, das 10h00 às
13h00 e das 14h00 às 18h00 e durante a visita, ainda se pode conhecer o Centro de
Documentação Camilo Alves e o Centro de Interpretação das Linhas de Torres.
por Tiago Lopres
Tribuna 719 de Março de 2014
“extremamente importante divulgar à comunidade o muito que se faz neste âmbito”
Berta Cabral reconhece trabalho de investigação
A Academia Militar (AM) recebeu no dia 14 de março a visita da Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta de Melo Cabral. A visita decorreu no âmbito das visitas de trabalho agendadas aos três estabelecimentos de ensino superior público
universitário militar.
Amadora
A sessão de trabalho, que contou igualmente com a presença do Chefe do Estado-Maior do Exército, foi organizada em dois momentos: o primeiro logo
pela manhã nas instalações da Sede, em Lisboa, e um segundo, já ao início da tarde, no quartelamento da Academia Militar na Amadora, local onde viria a
terminar, após o almoço convívio realizado no refeitório de alunos.
A Secretária de Estado teve ainda a oportunidade de conhecer o inestimável património histórico e cultural do Palácio da Bemposta, edifício de Comando
da AM, bem como tomar contacto com todas as infraestruturas que compõem a Academia Militar, especialmente as desportivas, de internato e de ensino.
Berta Cabral visitou esta instituição militar, com o objectivo é conhecer os projectos de investigação que aqui são desenvolvidos, sendo um deles um projecto
de combate aos incêndios.
Nas instalações da Sede, foram conduzidos dois brífingues de trabalho: com o objetivo de dar a conhecer aspetos relacionados com a natureza, missão e or-
ganização da Academia Militar, e um segundo conduzido pelo Coronel Tirocinado Corte-Real Andrade, no âmbito da área específica do Centro de Investigação
da Academia Militar, onde foi apresentado o ponto de situação dos diversos projetos de investigação em curso.
Berta Cabral considerou “extremamente importante divulgar à comunidade o muito que se faz neste âmbito e que ainda não tem o reconhecimento externo
que merece. Sem este trabalho de investigação o nosso país não conseguirá afirmar-se internacionalmente”.
A secretária afirmou ainda que é “fundamental que estes projectos que estão em desenvolvimento sejam colocados em prática junto da comunidade civil,
só assim faz sentido este trabalho de investigação”.
Amadora
Carnaval animou a cidade
No dia 21 fevereiro a cidade da Amadora encheu-se de cores, música
e alegria para festejar o famoso carnaval escolar. Foram centenas de
crianças das escolas participaram em diversos desfiles de Carnaval
pelas ruas da cidade.
Mas este ano, o Carnaval chegou mais cedo à cidade e no dia 17 de
fevereiro, a Casa Roque Gameiro promoverá um conjunto de ateliês,
destinados a grupos escolares, sob a temática da festa carnavalesca
que se a vizinha. As Oficinas de Máscaras - “Caras novas ou máscaras.
Afinal quem é quem?” - decorreram até 5 de março e tornaram-se
para quem por lá passou um momento repleto de alegria e cor.
Loures
“Dormir + para Ler melhor”
Realizou-se no dia 18 de março, na Biblioteca Municipal José Sarama-
go, em Loures, uma sessão informativa sobre “Dormir + para Ler me-
lhor em Loures”, onde se destacou a importância do sono ao longo da
vida e a relação que pode existir entre saúde e leitura.
Esta sessão, feita em parceria com a Unidade de Cuidados na Comu-
nidade de Loures e com a Coordenação Interconcelhia da Rede de Bi-
bliotecas Escolares, foi dirigida a todos os interessados no tema, mas
teve como público-alvo professores, técnicos de saúde, pais e alunos.
O objetivo era, em consonância com o projeto Sono Escolas e o Plano
Nacional de Leitura, sensibilizar os pais e os profissionais envolvi-
dos para a problemática do sono, tendo presente que dormir bem
é essencial para a capacidade de concentração, para se Ler+ e se
compreender melhor aquilo que se lê.
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8 Tribuna 19 de Março de 2014
A economia verde, enquanto
modelo de desenvolvimento
económico assente na sustenta-
bilidade, assume particular relevo
no contexto actual, onde se pro-
curam encontrar novas formas de
crescimento (e.g. é um dos pilares
da Estratégia 2020 da EU). Este
tema, da maior importância para
o nosso país, levou o Governo a
criar recentemente a “Coligação
para o Crescimento Verde”, uma
espécie de órgão consultivo do
Governo que reúne mais de 60
entidades públicas, privadas e do
terceiro setor. Tem como missão
“afirmar o cluster português da
economia verde, integrando as
mais-valias do país, nomeada-
mente a científica, empresarial,
financeira, associativa e regulató-
ria”. Contudo este tema já não é
novo, existe um caminho já per-
corrido rumo a uma economia
verde/crescimento verde, iniciado
pelos governos do PS. Os resulta-
dos alcançados nas renováveis
são um exemplo e uma prova e
estão à vista, no mês de janeiro
a produção de eletricidade a par-
tir de fontes renováveis garantiu
91% do consumo em Portugal.
Se estamos todos de acordo que
precisamos de crescimento eco-
nómico e de criar empregos, com
base numa economia verde, não
podemos desperdiçar o novo
quadro 2014-2020 de Fundos
Europeus, tão decisivos para o
nosso Futuro. Se existem matérias
onde o consenso entre o Gover-
no e o maior Partido da oposição
deve ser alcançado, esta é certa-
mente uma delas. Entendam-se,
meus Senhores.
cróNica
por Jorge barroso
ECONOMIA VERdE
No dia 23 de fevereiro, a direção do Clube União Recreativo de
S. Julião do Tojal reuniu os seus associados para um almoço de confraternização comemorativo
do seu 80.º aniversário.
A Orquestra Ligeira do Clube União Recreati-
vo de S. Julião do Tojal fez as honras da casa
ao desfilar pelas ruas de S. Julião do Tojal,
tendo como paragem final a sua sede, onde
cumprimentou os seus associados.
À medida que os sócios desta coletividade
iam chegando, a euforia e a boa disposição
tomavam conta do espírito de alegria que
ali se vivia, momento ao qual se seguiu a
atuação da Orquestra Ligeira com o hino do
Clube, ao mesmo tempo que a respetiva
bandeira ia sendo içada pelo vice-presiden-
te da Câmara Municipal de Loures, Paulo
Piteira, ao qual se juntou a presidente da
Assembleia Municipal de Loures, Fernanda
Santos.
O almoço volante proporcionou momentos
de convívio entre sócios, amigos e simpa-
tizantes, criando um ambiente familiar e
inter-geracional. A nova direção do Clube
tomou posse no dia 1 de fevereiro, e é
composta, apenas, por jovens locais.
O vice-presidente da Câmara Municipal de
Loures, Paulo Piteira, enalteceu a data “que
enche de orgulho todos aqueles que têm
contribuído para a existência do Clube”.
Ao homenagear as mulheres e os homens
que têm contribuído para a cultura desta
freguesia, Paulo Piteira procurou dignificar
a comunidade que tem feito história no
Clube União Recreativo de S. Julião do Tojal
80º Aniversário em festasociedade
Loures
Clube União Recreativo de S. Julião do To-
jal. “Temos nas coletividades as entidades
parceiras para a prática do lazer, cultura e
desporto”, concluiu, demonstrando que em
conjunto conseguimos encontrar soluções
para continuar a usufruir deste espaço.
João Aniceto, presidente da direção do Clu-
be, apelou aos sócios e amigos “para que
não deixem de participar e colaborar com
esta coletividade”, mantendo viva a prática
da atividade desportiva.
O presidente da junta da União das Fregue-
sias de Santo Antão do Tojal e São Julião do
Tojal, João Florindo, não podia deixar de
marcar presença neste aniversário. “O mau
momento que o movimento associativo
está a passar requer que os jovens venham
dar o seu contributo em prol desta asso-
ciação”, foi desta forma que João Florindo
se dirigiu a todos os convidados presentes
para defenderem os interesses da sua fre-
guesia e desta associação.
A tarde de festa terminou com um concer-
to protagonizado pela Orquestra Ligeira do
Clube União Recreativo de S. Julião do Tojal,
seguido de um animado baile.
Rede integrada de bibliotecas escolares
Amadora
Terminou no inico de fevereiro, a entrega das candidaturas à Rede de Bibliotecas Escola-
res (RBE) do Ministério da Educação e Ciência.
No concelho da Amadora, candidataram-se à RBE as Bibliotecas das seguintes Escolas
Básicas do 1.º Ciclo: Alice Vieira (Agrupamento D. João V), Águas Livres (Agrupamento
da Damaia), José Ruy (Agrupamento Dr. Azevedo Neves), Mina (Agrupamento Cardoso
Lopes) e Orlando Gonçalves (Agrupamento de Alfornelos).
Das 30 Bibliotecas Escolares das EB1/JI do município, 16 já se encontram integradas
nesta Rede. A Câmara Municipal da Amadora tem vindo a requalificar e a renovar os es-
paços das Bibliotecas Escolares dos Estabelecimentos do Ensino Básico (1.º ciclo e Jardins
de Infância) da Rede Pública, no sentido de as dotar de diferentes valências, fornecendo
mobiliário homologado e reorganizando os diferentes espaços e os fundos documentais.
Loures
Dia Internacional da Mulher
A Câmara Municipal de Loures assinalou, a 8 e 10 de março, o Dia Internacional da
Mulher. A efeméride contou com momentos desportivos e culturais e serviu para
relembrar a igualdade de direitos entre homens e mulheres.
As comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de março) iniciaram-se no Par-
que da Cidade de Loures, de onde partiu a caminhada “Revisitar Loures no Dia da
Mulher”. Ainda antes do arranque do passeio, Bernardino Soares, presidente da au-
tarquia, deixou algumas palavras relacionadas com a necessidade de continuar a
lembrar este dia, afirmando que “com a mesma confiança que vamos fazer esta
caminhada também havemos de fazer essa outra caminhada de garantir, para todas
as mulheres, os direitos que devem ser seus e que lhes continuam, em tantos casos,
a ser negados no nosso país e por esse mundo fora”. E acrescentou: “Este é um dia
para lembrar que há muitos direitos das mulheres que continuam a ser negados”.
Tribuna 919 de Março de 2014
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Atentos à realidade socio económica das famílias portuguesas, os SIMAS de Oeiras e Amadora continuaram em 2014 os critérios de atribuição da Tarifa Social, na qual está incluída a Tarifa Familiar.
SIMAS de Oeiras e Amadora mantêm Tarifa Social
A Tarifa Social passa a apoiar todos os
clientes domésticos cujos consumos mé-
dios mensais não ultrapassem os 10 m³
e cujo rendimento familiar seja inferior
ao salário mínimo nacional.
Estes beneficiarão de uma tarifa mais
económica, ficando ainda isentos do pa-
gamento das quotas de disponibilidade
de água e saneamento.
A Tarifa Familiar destina-se a apoiar
famílias, com mais de cinco elementos
mediante o alargamento dos escalões
em função no número de elementos do
agregado familiar no máximo de sete
pessoas.
Como cada uma destas Tarifas se destina
a implementar critérios de responsabili-
dade social, ajudando a resolver as situ-
ações particulares que se apresentem,
elas perduram enquanto a situação de
necessidade existir, exigindo para isso
que todos os anos os interessados apre-
sentem as informações necessárias que
comprovem a habilitação ao benefício.
Os requisitos e formulários para o efei-
to estão disponíveis em: www.simas-
-oeiras-amadora.pt, podendo estes do-
cumentos serem entregues numa das
secções comerciais de Algés, Amadora,
Brandoa ou Oeiras.
Dia Mundial da Água na AmadoraOs SIMAS de Oeiras e Amadora
vão comemorar no próximo dia
22 de março no parque central, o
Dia Mundial da Água com os seus
munícipes e em especial junto dos
mais novos. Como é hábito, além
de muita animação iremos ter
ateliers de modelagem de balões,
pinturas faciais, jogos, insufláveis
e muito mais, o Clube da Água vai
também marcar presença, com o
quiosque, mascotes e aguadeiros.
Amadora Loures
União Cultural e Folclórica da Bobadela de parabéns
O Mercado da Bobadela serviu de cenário para a comemoração dos 27 anos
da União Cultural e Folclórica da Bobadela. Um festival de folclore deu o
mote para uma tarde de festa, música e muita animação. Ao entrar no mer-
cado, o arraial estava montado com a presença de tasquinhas com as mais
diversas iguarias e rifas para quem quisesse tentar a sorte. A acompanhar o
evento esteve o vereador da Câmara de Loures, Tiago Matias, que conside-
rou “fundamental o concelho possuir marcas etnográficas e de folclore nas
suas origens, pois é isso que lhe traz mais vida e o torna mais rico.”
Presente esteve também o presidente da União de Freguesias de Santa Iria
de Azóia, São João da Talha e Bobadela, Nuno Leitão, que após felicitar a
aniversariante reconheceu que “no campo das tradições continua a existir
vontade e pessoas que se dedicam a esta cultura. O facto de esta festa estar
composta revela que o folclore tem força e que é uma forma de estar na
comunidade.”
10 Tribuna 19 de Março de 2014
Têm uma potência de quatro megawatts e irão produzir ener-
gia equivalente ao consumo médio de 2650 habitações. São estes os valores das duas cen-trais fotovoltaicas inauguradas,
no Mercado Abastecedor da Re-gião de Lisboa (MARL).
O presidente da Câmara de Loures, Ber-
nardino Soares, e o ministro do Ambiente,
Ordenamento do Território e Energia, Jorge
Moreira da Silva, inauguraram, no dia 19
de fevereiro, no MARL, as centrais fotovol-
taicas de Fanhões e Sacavém, um projeto
da Hypesolar Fotovoltaica.
A fase de construção destas centrais, agora
concluída, arrancou em setembro de 2013
e esteve a cargo de uma parceria entre
dois sócios da Hypesolar. Antes da constru-
ção, todo o desenvolvimento e promoção
foi da responsabilidade da Hyperion, tendo
a Gransolar assegurado a componente de
engenharia e projeto.
As duas centrais beneficiarão de uma forte
radiação solar, sem temperaturas extre-
mas, condições favoráveis para potenciar
Bernardino Soares inaugura centrais fotovoltaicas em Loures
“Queremos um concelho conhecido pela inovação”
Loures
a eficiência dos 14 mil painéis solares ins-
talados com seguidores de um eixo (Este-
-Oeste).
De acordo com o presidente da Hyperion,
Pedro Rezende, “trata-se de um inves-
timento de 11 milhões de euros” que irá
proporcionar “a produção de 6600 MWh/
ano”, equivalente ao consumo médio de
2650 habitações, e permitirá “a redução
das emissões de gases com efeitos de
estufa em cerca de três mil toneladas de
dióxido de carbono por ano.”
Implantadas em 13,5 hectares, as centrais
envolveram 27 empresas na sua constru-
ção, mais de uma centena de colaborado-
res e 23 mil horas de trabalho.
Bernardino Soares congratulou-se “com
tão importante investimento, pelo retorno
económico de que é capaz e pela política
de sustentabilidade e eficiência energética
que representa.”
“Esta é mais uma marca no nosso terri-
tório que beneficiará de uma infraestrutura
avançada”, referiu o presidente. “Quere-
mos que o concelho seja conhecido pela
inovação e, desde já, adianto que o muni-
cípio tem ótimas localizações para projetos
ligados à energia. Tudo estamos a fazer
para que venham até nós”.
Bernardino Soares relembrou ainda que
Loures “já é um concelho com muito boas
práticas a nível energético” de que são
exemplo “os 50 megawatts de energia
eólica já implantados, e a decorrente da
queima de resíduos urbanos por parte da
Valorsul.”
Já Jorge Moreira da Silva defendeu que,
“mais do que cumprir metas estabelecidas
Associação dos Amigos da Quinta do Património
17 anos de existênciaO salão de festas da Associação dos Amigos da Quinta do Património (AQUIPA) foi o palco escolhido para receber,
em clima de festa, associados, amigos e simpatizantes desta coletividade.
Loures
“O dia 20 de fevereiro de 1997 ficará
para sempre guardado na memória da
AQUIPA, dia em que um grupo de saca-
venenses decidiu dar corpo a uma as-
sociação sem fins lucrativos. Passados
17 anos, o espírito de combatividade
continua presente no seu dia-a-dia”. Foi
desta forma que o Presidente da Mesa
da Assembleia Geral desta coletividade,
Manuel Jorge, deu início à sessão sole-
ne comemorativa do 17.º aniversário da
AQUIPA, agradecendo todo o apoio que
a Câmara Municipal de Loures e a Junta
de Freguesia da União das Freguesias
de Sacavém e Prior Velho têm presta-
do para dar resposta a todos os desafios
que a associação está a enfrentar.
Maria Eugénia Coelho, vereadora em
representação do Município de Loures,
marcou presença nesta iniciativa, tendo
enaltecido o esforço que a AQUIPA tem
Amadora
312 famílias carenciadas apoiadas
No âmbito das iniciativas Caminhar por uma Amadora Solidária e Comemorações
do Dia Internacional da Pessoa Idosa, inseridas na Promoção à Saúde e Bem-Estar,
foi possível à Câmara Municipal da Amadora (CMA) apoiar em 2013 cerca de 312
famílias carenciadas. Estes dados foram divulgados pela CMA no início em janeiro
de 2014.
Esta ajuda só foi possível após ter sido feita a conversão do valor angariado nas ins-
crições destas iniciativas para este fim, atingiu-se o montante de 4 300 euros, que se
traduziu na aquisição de mais de 3 toneladas de alimentos, que foram destinados às
famílias carenciadas e sinalizadas pelas Comissões Sociais de Freguesia da Amadora.
As iniciativas e comemorações do Dia Internacional da Pessoa Idosa, que se reali-
zam todos os anos no mês de outubro com diversas iniciativas nos Centros de Dia
da Amadora, bem como a Caminhada por uma Amadora Solidária, que se cumpre
normalmente no mês de maio, são duas das iniciativas que têm vindo a crescer em
número de participantes e responsáveis pelo sucesso deste apoio.
pela União Europeia (UE), Portugal deve
ser um país exportador de energias reno-
váveis.”
“Devemos ter uma agenda mais inovadora
e ambiciosa. Podemos vir a fornecer ener-
gia renovável a outros países e ajudá-los a
eles a cumprir as metas estabelecidas pela
UE. Beneficiarão de preços mais baixos se
este tipo de projetos forem fixados em Por-
tugal, e ao mesmo tempo, atrairemos mais
investimento”, acrescentou o governante.
O ministro referia-se às metas estabele-
cidas pela UE para aumentar em 30 por
cento a produção de energias renováveis
até 2020. Para isso, “Portugal dispõe de
bastantes recursos e infraestruturas, be-
neficiando ainda de uma opinião pública
muito favorável às questões ambientais.
Em suma, temos uma Economia Verde
alinhada com os grandes desafios para o
nosso País.”
Jorge Moreira da Silva ressalvou ainda que
há muito a fazer na área da energia e que
Portugal ainda está muito dependente do
exterior. “Atualmente existe uma depen-
dência em 80 por cento de energia do
exterior, que se traduz num gasto de 10
mil milhões de euros em combustíveis
fósseis”.
feito para encontrar soluções para as di-
ficuldades pelas quais tem passado.
Fernando Vaz, presidente da Confede-
ração Portuguesa das Colectividades de
Cultura, Recreio e Desporto, criticou a
falta de apoio que o governo tem dado
ao movimento associativo, louvando o
papel das autarquias no desempenho
das suas funções, “que reflete o enorme
respeito e consideração pelas coletivida-
des”.
“Este ano vivemos um ano muito parti-
cular: 90 anos de Confederação das Co-
letividades e 40 anos de 25 de Abril”,
acrescentou Fernando Vaz, apelando
à união das coletividades de Sacavém
numa comemoração digna sobre os 40
anos de história democrática.
Já Mário Rui Pina, presidente da Assem-
bleia de Freguesia da União das Fregue-
sias de Sacavém e Prior Velho, usou da
palavra, demonstrando alguma preocu-
pação com o movimento associativo: “o
tempo que vivemos é de preocupação;
temos de nos unir em prol do associa-
tivismo”.
A celebração dos 40 anos do 25 de Abril
foi, igualmente, alvo de grande desta-
que: “vai ser um período de grande re-
flexão para todos nós, pois foi este mo-
mento que conduziu à criação do poder
democrático e hoje permite-nos estar
aqui reunidos”.
Por fim, Filipe Santos, presidente da Jun-
ta de Freguesia da União das Freguesias
de Sacavém e Prior Velho, felicitou a
AQUIPA pelos seus 17 anos de existên-
cia, ao mesmo tempo que condenou a
falta de apoio por parte do Estado: “tem
sido nosso apanágio apoiar esta associa-
ção. É pena o poder central esquecer-se
do povo e do associativismo”.
sociedade
A Rota Histórica das Linhas de Torres (RHLT) vai estar presente, pelo terceiro ano
consecutivo, na BTL – Feira Internacional de Turismo.
A RHLT é um projeto cultural que tem por base o património histórico-militar cons-
truído no início do século XIX, pelas forças anglo-lusas comandadas pelo Duque de
Wellington, para defender a cidade de Lisboa das invasões napoleónicas.
Na origem deste produto está a Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres
(PILT), formada por seis municípios, incluindo Loures, em cujos territórios se localizam
as estruturas militares que, entretanto, foram restauradas e valorizadas.
Loures
Linhas de Torres na BTL 2014
Tribuna 1119 de Março de 2014
PUB
Susana Amadora, presidente da Câmara Municipal, na qualidade de vice presidente da Associação Na-cional de Municípios Portugueses, participou no dia
13 de março, numa reunião com o Ministro do Am-biente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, onde foi anunciada a intenção do Governo de privatizar a Empresa Geral de Fomento
(EGF).
No encontro, foi refirmada a firme opo-
sição dos municípios sobre a intenção do
Governo, quer pela forma como o proces-
so foi conduzido totalmente à revelia de
qualquer diálogo, quer pelas preocupa-
ções que este processo suscita relativa-
mente às condições em que, no futuro,
se fará a prestação destes serviços.
A privatização da EGF terá, assim como
consequência prática a privatização des-
tas empresas, entre as quais a Valorsul,
por alienação por parte do Estado a pri-
vados da maioria do respetivo capital so-
cial. Uma situação incompreensível para
os Municípios dado a Valorsul ser uma
empresa altamente lucrativa que em
2013 apresentou lucros na ordem dos 6,4
Milhões de Euros, e inaceitável por desde
logo o Governo ter vedado aos municípios,
como os acordos parassociais determinam,
qualquer opção de aquisição preferencial
das ações que pretende alienar, facto de-
monstrativo de uma atitude feita à revelia,
que se vêm obrigados num futuro próximo
a pagar mais por um serviço feito até aqui
com grande qualidade e visão social por
parte destas empresas públicas.
Susana Amador afirmou na reunião, que
o Governo ainda não conseguiu em todo
este processo dar garantias de mais-
-valias em quatro aspetos essenciais: a
melhoria futura da qualidade e da sus-
tentabilidade destes serviços, e em es-
pecial da sua reconhecida intervenção
“Governo não se disponibilizou para o diálogo”
“Oposição dos Municípios sobre privatização”
Odivelas
Amadora
Loja de Emergência Social reabre
Em Fevereiro, reabriu a Loja de Emergência Social gerida pela Junta De Freguesia Da Falagueira-Venda Nova. O seu
principal objectivo é prestar apoio imediato a várias famílias carenciadas da freguesia que estão sinalizadas pelo serviço
social local.
Junto a esta, encontra-se a Loja Solidária, que vende a preços simbólicos, roupas, calçado, bijuteria, etc em segunda
mão e cujo valor das vendas reverte para ajudar a Loja de Emergência Social.
As hortas solidárias da freguesia também são para muitas famílias da freguesia um contributo para o apoio alimentar
das famílias que ali plantam os seus bens. Por outro lado Este projecto, tem ainda uma vertente pedagógica, esta-
belecendo um contacto com os alunos da escola. O mesmo visa também apoiar a Loja de Emergência Social da Fala-
gueira com o reforço de alguns produtos que sobram aos hortelãos. A funcionar no Mercado da Falagueira, a Loja de
Emergência Social presta apoio a cerca de uma centena de famílias, através da distribuição de alimentos de primeira
necessidade. Um trabalho da “verdadeira rede” da Comissão Social de Freguesia.
Fundado em 1950, o Sport Clube de Frielas comemorou, a 5 de março, 64 anos de existência.A cerimónia
realizou-se na sede do clube e contou com a presença de diversas personalidades, entre as quais Paulo Pi-
teira, vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, que na sua intervenção felicitou o clube, destacando
que “celebrar 64 anos é sempre motivo de orgulho, sobretudo quando se prestam serviços relevantes para a
comunidade e se desenvolvem projetos virados para o futuro”.
Loures
Sport Clube de Frielas comemora 64 anos
social; que a privatização destes serviços
não trará um agravamento das tarifas
cobradas aos municípios e, por extensão,
um agravamento de custos para os muní-
cipes, ou, em alternativa, uma quebra no
investimento previsto e necessário; que
o vencedor deste concurso não venha
a afastar a gestão de proximidade dos
municípios designadamente por via de
novos e sucessivos aumentos de capital
que diminua a sua participação social e
capacidade de intervenção; que esta op-
ção, por via da introdução de uma cultura
marcadamente comercial nestas empre-
sas, não venha a privilegiar a redução dos
custos do trabalho, pondo em causa os
direitos dos seus trabalhadores.
Odivelas
Cooperação e desenvolvimento
Decorreu no passado dia 10 de fevereiro, no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, em
Loures, a primeira reunião da Cd-Aricd - Rede Intermunicipal de Cooperação Para o Desenvol-
vimento - que contou com a presença de Susana Amador, presidente do Conselho Executivo
daquela Associação e do vereador Paulo César Teixeira. Uma reunião que segundo a presidente
foi “muito produtiva para a vida da associação”, tendo sido aprovados, por unanimidade, o re-
latório de atividades de 2013 e o plano de atividades para 2014. No dia 17 de março repetiu-se
o encontro para a eleição dos órgãos sociais para os próximos anos.
Segundo Susana Amador, estes “são passos importantes para esta jovem associação de muni-
cípios, em prol da Cooperação para o Desenvolvimento, mas com grandes ambições futuras”.
Odivelas
Projeto ExpressAr-Te O Projeto ExpressAr-te, Oficina de Expressão e Criatividade – Eco Arte tem como objetivo fo-
mentar o interesse dos participantes para uma maior consciencialização ambiental. Destinado
a jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos, a iniciativa realiza-se, na Casa
da Juventude de Odivelas, todos os últimos sábados de cada mês (excluindo os meses de julho,
agosto e dezembro), entre as 10h00 e as 12h30. Os participantes são convidados a experienciar
vários tipos de sensações e diferentes linguagens artísticas, através da exploração e reutilização
de materiais.
As inscrições, gratuitas, estão limitadas a 12 participantes, sendo o número mínimo para a sua
realização de 6 participantes.
12 Tribuna 19 de Março de 2014
Decorreu, entre os dias 1 e 4 de março, o XXII Torneio
Infantil organizado pela União Desportiva de Ponte de Frie-las (UDPF) apadrinhado, este
ano, pelo antigo futebolista Daniel Carvalho (Dani).
Na edição deste ano participaram as equi-
pas da UDPF, Estoril Praia, Almada, Sele-
ção de Loures, Sporting Clube de Portugal,
Sport Lisboa e Benfica, Clube de Futebol Os
Belenenses e o Futebol Clube Porto, tendo
saído vencedora a equipa do Porto. A Sele-
ção de Loures alcançou um honroso 4.º lu-
gar e conquistou o Troféu de melhor joga-
dor do torneio, entregue a André Sabino.
Bernardino Soares, presidente da Câmara
Municipal de Loures, esteve presente na
cerimónia de atribuição de prémios e fe-
licitou o clube organizador por mais esta
edição de “um torneio de sucesso muito
prestigiante para o nosso concelho”. O edil
destacou ainda a importância “da vocação
da UDPF para a formação, para acompa-
Futebol Clube do Porto vence competição histórica do concelho de Loures
XXII Torneio Infantil da Ponte de Frielas Desporto
Loures
nhar estes jovens que estão a começar a
sua carreira desportiva, para lhes dar um
bom acolhimento, para os encaminhar em
muitas coisas que vão para além da parte
desportiva” salientando que “é uma rique-
za que temos no nosso concelho e que
tem que ser bem evidenciada.”
“Dani”, o patrono desta edição, também
usou da palavra para recordar que ele pró-
prio participou nesta competição há alguns
anos, aproveitando para incitar os jovens
atletas para que sonhem: “nem todos se-
rão atletas de alta competição, mas acre-
ditem que o podem ser e aos pais peço
que acompanhem estes jovens nas suas
aspirações”.
Apesar das dificuldades sempre encontra-
das na organização de um evento desta
natureza, João Sequeira, presidente da
UDPF, assegurou que o torneio terá nova
edição em 2015.
3.º Grande Torneio de Futebol Infantil do Grupo Cultural e Recreativo Murteirense.
Ericeirense vence Foi debaixo de chuva e frio que as equipas participantes no 3.º Grande Torneio Infantil do Grupo Cultural e Recreativo
Murteirense disputaram os jogos. A edição deste ano teve como patrono Maurício Morato.
Loures
Dividido em dois escalões (infantis 10 anos e infantis 12 anos), as equipas do Murteirense, Ericeirense, Sporting Clube Pinheiro de Loures, Te-
nente Valdez, Grupo Sportivo de Loures, Academia Sporting e Geração Benfica de Odivelas participaram neste torneio de futebol de 7, que teve
como vencedor, em ambos os escalões, a equipa do Ericeirense.
Para além dos jogos oficiais, no domingo pela manhã decorreu um minitorneio para crianças entre os quatro e os oito anos, que contou com a
presença de cerca de 200 participantes.
Vasco Marques, presidente do clube organizador fez questão de frisar a importância que uma iniciativa destas tem para a localidade da Murteira
e para a freguesia de Loures: “queremos ajudar a desenvolver a nossa freguesia, queremos que as pessoas venham à nossa terra e podemos
ajudar organizando eventos desta natureza que, para além disso, são uma mais-valia para as crianças e os jovens que neles participam”.
Em relação à escolha do patrono desta edição, Vasco Marques também foi perentório: “fazemos questão de escolher sempre alguém ligado à
freguesia de Loures”.
Nesta cerimónia, esteve presente Tiago Matias, vereador da Câmara Municipal de Loures, instituição que também apoiou este torneio.
Amadora
Jornadas de atletismo da SFRA
No âmbito da promoção do atletismo de pista na Amadora, realizou-se no dia 15 de
março, na Pista de Atletismo do Complexo Desportivo Municipal do Monte da Galega,
a 1.ª Edição das Jornadas de Atletismo da Amadora,
A prova foi organizada pela Sociedade Filarmónica de Apoio Social e Recreio Artístico
da Amadora (SFRA) em parceria com a Associação de Atletismo de Lisboa e com o
apoio da Câmara Municipal da Amadora.
As Jornadas de Atletismo da cidade englobam 3 dias de provas distribuídas entre
março e maio, possibilitando o encontro de atletas de alto rendimento com atletas
populares. A participação é aberta a todos os praticantes jovens filiados na época
2013/2014, masculinos e femininos, que queiram pretendam participar, quer por
equipas, quer individualmente.
As inscrições devem ser remetidas para a Associação de Atletismo de Lisboa através
do seguinte endereço:[email protected] (Tel: 213 861 811 e Fax: 213 860 688),
de acordo com o regulamento e programa em anexo.
Este evento é composto pelas disciplinas de Velocidade, Salto em Altura, Meio-Fundo,
Salto em Comprimento, Lançamento do peso, Triplo Salto e abrange atletas dos esca-
lões de Benjamins B, Infantis, Iniciados e Juvenis de ambos os sexos.
A 2.ª Edição das Jornadas de Atletismo da Amadora está agendada para o próximo
dia 5 de abril de 2014, pelas 14.30h, na pista de atletismo do Complexo Desportivo
Municipal do Monte da Galega.
Loures
6º Passeio de BTT “Por Trilhos Saloios”Mais uma vez, a Associação Recreativa Carcavelos de Lousa organiza o 3º Raid - 6º
Passeio de BTT “Por Trilhos Saloios” de Loures que terá lugar no próximo dia 6 de
Abril de 2014. O Passeio terá dois percursos totalmente sinalizados com fitas e setas
e será de andamento livre. O passeio não será de qualquer carácter competitivo pois
não serão feitas classificações nem contabilizados os tempos dos atletas. O passeio
começa às 9h00 da manhã e quem quiser poderá concluir o percurso com um almoço
convívio que está previsto no final da prova. As inscrições estão abertas até ao dia 5
de abril e é limitado a 300 participantes.
Odivelas
Clube do Movimento com novas modalidadesO Clube do Movimento – Desporto Sé-
nior, deu início, no dia 17 de março, a
aulas com novas modalidades: Tai Chi,
Aerocombat, Danças e Educação Pos-
tural, ministradas pelos professores de
ginástica de manutenção. Estas novas
modalidades decorrem de 17 de março
até dia 10 de Abril, em diversos locais do
concelho de Odivelas, com o intuito de
facultar a experiência de outras ativida-
des físicas adaptadas aos seniores, com
mais de 60 anos de idade, inscritos no
Clube do Movimento, melhorando assim
a sua autonomia funcional, autoestima,
autoconfiança e a sua integração em ati-
vidades de grupo.
Tribuna 1319 de Março de 2014
Já com uma legião de fãs a se-gui-los, o Conservatório D’Artes de Loures encheu a Capela do
Espírito Santo, em Santo António dos Cavaleiros, e levou a música
a todos os presentes.
No primeiro sábado do mês a “Música na
Capela” voltou a fazer-se ouvir na Quinta
do Conventinho, em Loures. Os alunos do
Conservatório d’Artes de Loures foram os
protagonistas desta noite musical que, no
dia 1 de março, animou a Capela do Espí-
rito Santo.
Foram muitos os que quiseram assistir à
atuação dos alunos do Conservatório d’Artes
de Loures (CAL) que mostraram o seu valor
e o gosto que nutrem pela música.
Quem ali se dirigiu teve oportunidade de
ouvir não só o coro do conservatório, como
também de desfrutar da harmonia do “en-
semble” de trompas e trompetes.
Paulo Piteira, vice-presidente da Câmara
de Loures com o pelouro da Cultura, foi
Conservatório D’Artes de Loures dá concerto na capela
Subsídio para ajudar alunos e professores Cultura
Loures
um dos que não faltou a esta “noite no
museu” do Conventinho, aproveitando
o momento para dar uma boa notícia a
alunos e professores daquela instituição:
“Ainda este mês vão chegar ao Conser-
vatório d’ Artes de Loures mais de 4500
euros em subsídios relativos a protocolos
que estavam atrasados. O conservatório
d’Artes de Loures merece e devemos dar
prioridade àqueles que se distinguem pelo
seu esforço e trabalho”.
Quanto ao concerto na Capela, Paulo Pi-
teira congratulou-se por se realizar num
equipamento municipal “que muitas ve-
zes não é suficientemente conhecido, ape-
sar de ser dos mais importantes do conce-
lho. Poder animá-lo com música e usufruir
de uma qualidade acústica de exceção, é
juntar o útil ao agradável.”
O Conservatório d’Artes de Loures é uma
escola de ensino artístico especializado,
particular e sem fins lucrativos, tutelada
pelo Ministério da Educação e da Ciência.
Foi fundado em outubro de 2008 e mi-
nistra cursos de nível básico e secundário,
desenvolvendo projetos que têm por ob-
jetivo dinamizar e incentivar o gosto pela
arte e, sobretudo, pela música.
O CAL desenvolve vários projetos e progra-
mas inovadores na área da educação artís-
tica e cultural, destacando-se, entre eles,
“ABC da Música”, “Musicando”, “Bebétho-
ven”, “Músicos de Palmo e Meio” e “Mú-
sica pela Vida”. Possui 14 “ensembles”,
seis orquestras de sopro, uma “big band”,
um “brass ensemble”, mais de 70 coros
infantis e mais de 60 orquestras Orff, uma
orquestra de câmara, quatro orquestras
Suzuki, um grupo de percussão tradicional,
diversos grupos de música de câmara, três
grupos de teatro e um de teatro musical.
Loures
Museu Mundial O Museu Municipal de Loures apresentou a primeira ferramenta sobre os Objetivos
de Desenvolvimento do Milénio, no âmbito do projeto europeu “Museu Mundial”,
que facilita a conexão entre o seu espólio museológico e os países em desenvol-
vimento.
Este instrumento vai permitir a conexão entre a coleção do Museu Municipal de
Loures e os países em desenvolvimento. É a primeira de um total de dez ferramen-
tas que irão ser apresentadas até ao fim do projeto, em março de 2016, abrangen-
do vários dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.
O Museu Mundial é um projeto europeu que, em Portugal, é coordenado pelo
Instituto Marquês de Valle Flôr, em parceria com a Divisão de Cultura da Câmara
Municipal de Loures e com o Instituto Politécnico de Leiria, sendo cofinanciado
pela União Europeia e apoiado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.
Fora do País, conta com o envolvimento de museus da Hungria, Alemanha e da
República Checa, para além de diversas organizações não-governamentais para o
desenvolvimento.
Amadora
Cenas Estranhas na BibliotecaEstá patente desde o dia 7 de março a 23
de abril, na Biblioteca Municipal Fernando
Piteira Santos a. Exposição: “Cenas Estra-
nhas e Outras Histórias” de Miguel Braz.
Designer gráfico de profissão, pintor por
vocação, ilustrador da contemporaneida-
de e restaurador de automóveis clássicos
por carolice, costuma dizer que, depois
de participar em dezenas de exposições,
comme il faut, o seu ego só ficará preen-
chido, quando conseguir vencer o concur-
so de ilustração de sardinhas das festas de
Lisboa.
Petingas à parte, nesta exposição – inse-
rida no âmbito do Dia Internacional do
Livro Infantil e do Dia Mundial do Livro -
Miguel Braz mostra um lado mais íntimo.
As ilustrações presentes em Cenas Estra-
nhas e Outras Histórias representam a sua
visão da vida atual em geral e do estado
do mundo em particular. Quantos de nós
não nos conseguimos identificar com Os
Amuados...?
Loures
“Olhares pela História”
“Olhares pela História” é uma exposição onde se elencam alguns dos factos mais
interessantes relativos à história de Santa Iria de Azóia, com destaque para o
Castelo de Pirescouxe, símbolo cultural da região, cuja existência remonta à Idade
Média.
A mostra está estruturada em várias partes, desde “as origens” pré-históricas até
ao desabrochar do “novo concelho” de Loures, sem esquecer as características do
território e os seus monumentos.
Aqui, o visitante pode observar testemunhos de outras épocas e apreender as
marcas do tempo, reavivando memórias das gentes que povoaram, construíram e
modelaram esta paisagem única.
Odivelas
Visitas ao mosteiro de São DinisO Mosteiro de São Dinis e São Bernardo foi
fundado por El’ Rei D. Dinis nos finais do Séc.
XIII e, segundo a lenda, para cumprimento
de uma promessa pela salvação da sua vida
numa luta com um urso, tendo sido doado
às monjas Bernardas da ordem de Císter.
De estilo Gótico Primitivo, o mosteiro sofreu
alterações nos reinados de D. João IV e D.
João V, mas foi a reconstrução efetuada após
o terramoto de 1755 que alterou a traça pri-
mitiva do edifício. Do estilo gótico restam
apenas a cabeceira da igreja.
O Mosteiro pode ser visitado durante a se-
mana por grupos organizados (mediante
marcação prévia) e ao 1º e 3º domingo de
cada mês para um máximo de 25 visitantes.
14 Tribuna 19 de Março de 2014
Fatura da sorte
coNSUltório JUrÍDico
Participação no sorteio «Fatura da Sorte».Podem participar no sorteio «Fatura da Sorte» apenas as pessoas singulares.As pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de IVA ape-nas podem participar no sorteio «Fatura da Sorte» através das faturas que titulam aquisições de bens ou serviços efe-tuadasfora do âmbito da respetiva atividade empresarial ou pro-fissional.
Faturas elegiveisAs faturas para serem elegiveis devem conter:I – Conter o número de identificação fiscal, II - Cumprir com os requisitos de emissão e III - Ter sido validamente comunicadas à Autoridade Tribu-tária.
Quem comunica as faturas à ATÉ a entidade que emite a fatura quem deverá comunicá-la às finanças; podendo, no entanto, os contribuintes proceder a essa comunicação quando , nos casos em que as faturas não tenham sido validamente comunicadas à AT pelo respetivo emitente, até ao final do 2.º mês seguinte ao da sua emissão.
Valor mínimo para concorrer Em função dos valores globais constantes das faturas emitidas re-lativamente a cada contribuinte e comunicadas pelos respetivos emitentes à AT, são atribuídos números, designados por «Cupão Fatura da Sorte», os quais formam o universo objeto de sorteio.A atribuição dos cupões «Fatura da Sorte» é efetuada mensal-mente, a cada adquirente. A AT atribui um cupão «Fatura da
Sorte» por cada € 10,00, ou fração de € 10,00, da soma do valor total das faturas, incluindo impostos, em que cada pessoa singular conste como adquirente e que sejam elegíveis para efei-tos do sorteio «Fatura da Sorte».Até ao dia 25 do mês anterior ao de cada sorteio regular, a AT disponibiliza aos contribuintes “concorrentes”, no Portal das Finanças e mediante acesso em sessão segura, com introdução do número de identificação fiscal e de palavra passe, a informação sobre as faturas elegíveis para os sorteios «Fatura da Sorte» a realizar no mês seguinte.
PrémiosOs prémios são atribuídos pela AT em espécie, podendo consistir em viaturas ligeirasde passageiros ou outros bens, a definir pelo Governo; sendo entregues aos premiados sem encargos, isto é, o valor dos prémios inclui o valor do Imposto do Selo que incide sobre os prémios.Até ao dia anterior ao da realização de cada sorteio, a AT divulga no Portal das Finanças a marca, modelo e principais características dos prémios a atribuir, bem como, relativa-mente aos sorteios extraordinários, o número de prémios a atribuir.
Entrega dos prémiosA AT informa os premiados do direito aos prémios através do envio de cartas com registo simples para o seu domicílio fiscal ou de comunicações para as suas caixas postais eletrónicas. Os prémios devem ser reclamados na direção de finanças do domicílio fiscal dos premiados, nos dias úteis, entre as 9h e as 15h, a partir do dia útil seguinte ao das notificações.Boa sorte!
Questão colocada por: Alice Santos - Loures Gostaria que dessem algumas informações sobre o sorteio dos automóveis pelas finanças. O que é preciso para concorrer? As faturas têm todas o mesmo valor para efeito de concurso? O prémio está sujeito a imposto? Obrigada.
Ouvir histórias é um acontecimento
tão prazeiroso que desperta o inter-
esse das pessoas de todas as idades.
O primeiro contato da criança com
um texto é realizado oralmente, quan-
do o pai, a mãe, os avós ou outra pes-
soa lhe conta os mais diversos tipos
de histórias. A preferida, nesta fase, é
a história da sua vida. A criança adora
ouvir como foi que ela nasceu, o que
aconteceu com ela, ou com pessoas
da sua família. À medida que cresce,
já é capaz de escolher a história que
quer ouvir, ou a parte da história que
mais lhe agrada. É nesta fase, que as
histórias se vão tornando, aos poucos
mais extensas e mais detalhadas.
Algum tempo depois, as crianças pas-
sam a interessar - se por histórias in-
ventadas e histórias dos livros, como:
contos de fadas, poemas, ficção, etc.
O que lhes permite a possibilidade de
envolver o real e o imaginário pois, os
livros aumentam muito o prazer de im-
aginar coisas. A partir de histórias sim-
ples, a criança começa a reconhecer
e interpretar sua experiência da
vida real.
É importante contar histórias mes-
mo a crianças que já sabem ler.
Quando as crianças são mais
crescidas, ouvem as histórias,
aprimoram a sua capacidade de
imaginação, já que ouvi-las pode
estimular o pensar, o desenhar,
o escrever, o criar, o recriar. Num
mundo hoje tão cheio de tecno-
logias, onde as informações es-
tão tão prontas, a criança que
não tiver a oportunidade de
desenvolver o seu imaginário,
poderá no futuro, ser um indi-
víduo pouco criativo, sem sensib-
ilidade para compreender a sua
própria realidade.
É importante que o livro seja to-
cado pela criança, folheado, de forma
que ela tenha um contato mais íntimo
com o objeto do seu interesse. A par-
tir daí, ela começa a gostar dos livros,
percebe que eles fazem parte de um
mundo fascinante, onde a fantasia se
apresenta por meio de palavras e de-
senhos.
Assim, pais e professores têm um pa-
pel fundamental nesta descoberta:
serem estimuladores e incentivadores
da leitura.
Segundo um artigo publicado na Waste Management World sobre a va-lorização energética na Europa, existem presentemente 529 unidades da valorização energética de resíduos por incineração que tratam 95 milhões de toneladas de resíduos.
Nos últimos 5 anos a capacidade de tratamento aumentou 24% (19 mi-lhões de toneladas por ano) com a entrada em funcionamento de 74 novas centrais e o encerramento de 8 centrais antigas. O crescimento da capacidade na Europa tem sido forte e estável.
Prevê-se que nos próximos 5 anos o crescimento se mantenha e abrande para 65 novas unidades com capacidade adicional de 65 milhões de to-neladas por ano.
Nesse mesmo artigo é referido que os países do Sul da Europa (França, Espanha e Itália) não têm acompanhado este desenvolvimento de valori-zação energética, tendo optado por investimento em tratamento mecânico e biológico, mantendo elevadas taxas de deposição em aterro.
Porque será? Ninguém se questiona? Será que os poderosos impõem aos outros as tecnologias que eles próprios já não utilizam? Responda, Senhor Ministro.
Ainda que se trata de números provisórios, importa dizer que dos 1,1 mi-lhões de toneladas de resíduos urbanos tratados em Portugal em 2013, resultou a produção de mais de 581 mil MW/h de energia elétrica e a exportação para o sistema elétrico nacional de quase 500 mil MW/h de eletricidade renovada. Relativamente ao ano anterior, a massa de resíduos valorizados energicamente em 2013 aumentou cerca de 9,2%, a energia produzida aumento 16,5% e a energia elétrica exportada aumento 17,5%.
Depois de falar no que se passa na Europa e em Portugal, como é óbvio, não poderia deixar de falar na VALORSUL.
Alguns números indicadores do que tem sido a VALORSUL nos últimos 10 anos (2003/2013):
1. Recolha Seletiva multi-material
Região de Lisboa: 603.344 toneladas
Região do Oeste 144.365 toneladas
TOTAL 747.709 toneladas
Obs: por aqui se vê que a incineração não é incompatível com a recicla-gem, bem pelo contrário, é complementar, como os números bem o de-monstram.
2. Recolha Seletiva orgânica
Região de Lisboa: 288.820 toneladas
3. Recolha Indiferenciada
Região de Lisboa: 6.685.813 toneladas
Região do Oeste 1.952.721 toneladas
TOTAL 8.638.534 toneladas
Obs: uma chamada de atenção para os resíduos Municipais, que têm regis-tado uma quebra acentuada explicada pela crise económica.
4. Total de resíduos recolhidos na área da VALORSUL
Região de Lisboa: 7.577.977 toneladas
Região do Oeste 2.097.086 toneladas
TOTAL 9.675.063 toneladas
5. Receção de resíduos na VALORSUL recolhidos na área da AMTRES
Recolha seletiva multimaterial 19.365 toneladas
Recolha Mat. Orgânica 4.112 toneladas
Recolha Indiferenciada 887.394 toneladas
TOTAL 910.871 toneladas
O total de resíduos tratados na VALORSUL de 2003 a 2013 foi de 10.585.934 toneladas. Para que o leitor tenha uma ideia, isto seria o equivalente a 4 estádios da Luz e atingiria uma altura superior a um prédio de 30 metros de altura.
É por tudo isto que tenho grande dificuldade em perceber esta privatização dos resíduos urbanos. Os números falam por si, dispensando qualquer co-mentário. Contra factos não há argumentos. Só o liberalismo económico deste Governo explica esta privatização, com prejuízos elevados para os Municípios. Por último dizer que a VALORSUL no exercício de 2013 apresen-ta um resultado positivo de mais de 10 milhões de euros antes de impostos, à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores.
Quem não aguenta a crise são os cidadãos, que obviamente o vão sentir nas futuras taxas de resíduos, após a privatização do Setor.
ÀS VOLTAS COM O LIxO
cróNica
por Fernando Queirós
Opinião
por dr. pauLo FeLiCíssimo
+ SaúDeA importância de ouvir
histórias
Tribuna 1519 de Março de 2014
HoróScopoRá (Deus do Sol)16 de Julho a 15 de AgostoCarta: AmizadeOs nativos de Rá terão um mês cheio de desafios e contrariedades que só será mais fácil com a ajuda dos seus amigos. Mas quem quer ajuda deve pedir ajuda! Não seja orgulhoso/a.
Neit (Deusa da Caça)16 de Agosto a 15 de SetembroCarta: EscolhaMês de contradições para os nativos de Neit. O plano social e amoroso entra em rota positiva, mas o plano familiar entra em tensão… Gerir as emoções será a chave do sucesso!
Maat (Deusa da Verdade)16 de Setembro a 15 de OutubroCarta: DesilusãoQuem não planeia… Os nativos de Maat irão sentir este mês os riscos de se confiar demasiado na sorte. É importante saber sorrir, para atrair as boas energias. Descontraia!
OSíRiS (Deus da Renovação)16 de Outubro a 15 de NovembroCarta: EscravaturaPara os nativos de Osíris o mês será feito de dúvidas e de incertezas. Os planos amoroso e familiar serão os mais sujeitos a instabilidade. Pense três vezes antes de agir…
HatOR (Deusa da adivinhação) 16 de Novembro a 15 de DezembroCarta: IniciativaMês extraordinário para os nativos de Hator, com todos os planos num ciclo positivo. Cuidado, contudo, aos sinais do seu corpo: não ignore o que lhe diz o corpo! Previna-se!
aNúbiS (Guardião dos Mortos)16 de Dezembro a 15 de JaneiroCarta: ViagemMomento de transformação para os nativos de Anúbis. É hora de ir à luta no plano profissional e mostrar que o sonho pode comandar a vida. Não deixe de mimar quem ama!
baStet (Deusa Gato)16 de Janeiro a 15 de FevereiroCarta: ConcórdiaUm mês mais sereno para os nativos de Bastet. O plano mais intenso será o familiar, com alguns pequenos mal entendidos que devem ser resolvidos sem demora. Dialogar é o correcto!
tauRet (Deusa da Fertilidade)16 de Fevereiro a 15 de MarçoCarta: ResponsabilidadeEste será um mês interessante para os nativos de Tauret. O plano laboral conta com energia positiva, se usar a sua criatividade e perseverança. Não desistir é a palavra de ordem!
SekHMet (Deusa da Guerra) 16 de Março a 15 de AbrilCarta: DoençaFragilidade! Os nativos de Sekhmet entram num período de tensões que irão afectar o plano social e o plano amoroso. Cuidado com as opiniões, que podem sempre virar-se contra si!
PtaH (Deus dos artesãos)16 de Abril a 15 de MaioCarta: SabedoriaOs nativos de Ptah mantêm a mesma carta, naquele que será um mês com tranquilidade. Nenhum dos planos com destaque negativo com o plano laboral em vantagem positiva!
tOt (Deus da escrita)16 de Maio a 15 de JunhoCarta: PreocupaçãoOs nativos de Tot permanecem em terreno lodoso, com os planos social e familiar em ciclo negativo. No seu trabalho é hora de mostrar-se muito mais dedicado/a ou arrisca-se a…
íSiS (Deusa da Magia)16 de Junho a 15 de JulhoCarta: RiquezaOs nativos de Ísis têm de novo bons motivos para sorrir. O plano social e o plano financeiro estarão em claro destaque. No plano amoroso é vital apren-der a escutar quem ama!
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Tiragem deste número: 15.000
Editorial
Nos últimos dias muito se tem ouvido falar da privatização da participação do Estado na E.G.F (Empresa Geral de
Fomento) e consequentemente da Valorsul, sediada no concelho de Loures. Municípios uniram-se contra o governo
e contra a sua intenção. Para os mais atentos e para os que acompanharam o crescimento da Valorsul, que a viram
alcançar um papel de notoriedade e credibilidade no panorama nacional, muito fica por explicar com esta estratégia
que vem dos lados de S. Bento.
Porque é que o governo quer vender uma empresa que dá lucro? Como fica a situação dos 19 municípios acionistas
que detêm pouco menos de metade da quota? Porque é que os municípios acionistas não podem adquirir ações
durante o processo de privatização? Estas são algumas das questões que ficam por responder… Mais uma vez assisti-
mos a um processo pouco transparente, sem sentido, em que vemos o Estado a desfazer-se do seu espólio e a pô-lo
à disposição de outro tipo de interesses, que a seu tempo serão identificados.
Quem vai pagar, mais uma vez, somos nós, a população. Os cerca de 1.5 milhões de habitantes que atualmente
são servidos pela empresa. Vamos ver as nossas tarifas a aumentar. Vamos ver as mais-valias a desaparecerem, os
parques, os arranjos urbanísticos, até agora patrocinados pela Valorsul, deixam de existir e, no final, ficamos à mercê
de um negócio em que a única coisa que interessa é o lucro, esquecendo as pessoas, o ambiente e a saúde pública.
Mas nem em todos os aspetos estão de acordo Odivelas e Loures, embora a luta pelo fim da privatização da em-
presa de tratamentos de resíduos sólidos seja um ponto em comum aos dois concelhos, o mesmo já não se pode
dizer da questão do fornecimento de água.… Este é um assunto que já fez correr muita tinta, mas que parece que
ainda não tem um fim à vista. O entendimento entre os dois municípios ainda não foi alcançado e se em tempos se
confiava que em breve, sairia fumo branco, anunciando a boa-nova, agora há quem duvide que a decisão esteja
para breve e que seja pacífica. Na minha modesta opinião, de espetador, parece-me que a solução mais propícia
para ambas as partes seria a criação de uma empresa intermunicipal com gestão entre os dois municípios, seguindo
assim o exemplo dos SIMAS de Oeiras e Amadora, que são um excelente exemplo de uma gestão conjunta e que
nos últimos tempos muitos prémios têm angariado na área do ambiente e gestão. Por isso reafirmo que a criação
da empresa intermunicipal será a solução para a continuidade da qualidade dos serviços prestados, atualmente,
pelos SMAS Loures, e, na minha opinião, a melhor solução para a defesa dos interesses dos munícipes de Loures e
Odivelas e dos trabalhadores dos serviços municipalizados.
ACORdOS E dESACORdOSpor José Vaz
16 Tribuna 19 de Março de 2014