Jornal A Voz Espírita - Edição Nº 32 - Comemorativa para o II Congresso Espírita de Magé e...

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Nascimento em Outubro de 1949 na Cidade de Niterói (RJ) Informativo do 6º Conselho Espírita de Unificação · Ano VII · Nº 32 · Edição Comemorativa para o II Congresso Espírita de Magé e Guapimirim A VOZ ESPÍRITA “A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra. A missão mediúnica se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de redenção concedidas por Deus aos seus filhos misérrimos. Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo.” Trecho retirado do Livro: O Consolador. Médium Francisco Cândido Xavier, Ditado pelo Espírito Emmanuel – Pergunta 382) Diante desta bela definição de Emmanuel, entendemos que a capacidade humana de interagir entre os dois mundos, chamada Mediunidade, transforma-se em uma alavanca poderosa de elevação moral, a partir do momento que entendemos que para sermos ferramentas polidas de trabalho mediúnico, necessitamos de aprimoramento moral enquanto espíritos encarnados. Esta é a oportunidade que Deus nos proporciona de reparamos as faltas do passado através do trabalho sadio de ajuda ao próximo. Demonstrando que a opção de Deus é sempre de amor e misericórdia. E ainda, podemos recolher exemplos de vida através dos depoimentos dos irmãos desencarnados que atendemos, e assim termos parâmetros de avaliação com relação ao nosso modo de viver. O estudo da mediunidade realizado numa instituição espírita, com um programa adequado, proporciona aos médiuns mais segurança no desempenho das atividades realizadas na casa espírita. Porém, a vivência da atividade mediúnica não deve ficar restrita as paredes do centro espírita! Esta vivência pode acontecer numa conversa, onde podemos ouvir uma pessoa aflita; no momento do exercício profissional, onde esta capacidade poderá ser usada pelos amigos espirituais para socorrer, orientar. Devemos lembrar que Deus cuida das criaturas através das criaturas, e que, por muitos momentos em nossas vidas somos instrumentos de transmissão de orientação dos amigos espirituais. Que possamos estar preparados para atender a essas solicitações sempre que possível, buscando o aprimoramento moral através do esforço pessoal para sermos seres humanos melhores, e consequentemente sermos médiuns melhores. Para encerramos vamos a mais um bonito e profundo trecho: “O médium, entretanto, que vigia a própria vida, disciplina as emoções, cultiva as virtudes cristãs e oferece ao Senhor, multiplicados, os talentos que por empréstimo lhe foram confiados, estará, no silêncio de suas dores e de seus sacrifícios, preparando o seu caminho de elevação para o Céu. Estará, sem dúvida, exercendo a “mediunidade com Jesus”. Trecho Retirado do Livro Estudando a Mediunidade, Capítulo I, Autor Martins Peralva, Editora FEB). O Estudo da Mediunidade para a vida feliz Página 01 Destaques Homenagem a Raul Teixeira por Izaura Hart Página 02 Você Já Leu? O Livro O Céu e o inferno comemora 150 anos de lançamento. Página 03 Bruno Lourenço apresenta a história dos 450 nos da Cidade de Magé. Página 04 Homenageado da Edição

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Nascimento em Outubro de 1949 na Cidade de Niterói (RJ)

Informativo do 6º Conselho Espírita de Unificação · Ano VII · Nº 32 · Edição Comemorativa para o II Congresso Espírita de Magé e Guapimirim

A VOZ ESPÍRITA

“A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra.

A missão mediúnica se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de redenção concedidas por Deus aos seus filhos

misérrimos. Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma

imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos

princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo.” Trecho retirado do Livro: O Consolador. Médium Francisco Cândido Xavier, Ditado pelo

Espírito Emmanuel – Pergunta 382)

Diante desta bela definição de Emmanuel, entendemos que a capacidade humana de interagir entre os dois mundos, chamada Mediunidade, transforma-se em uma alavanca poderosa de elevação moral, a partir do momento que entendemos que para sermos ferramentas polidas de trabalho mediúnico, necessitamos de aprimoramento moral enquanto espíritos encarnados.

Esta é a oportunidade que Deus nos proporciona de reparamos as faltas do passado através do trabalho sadio de ajuda ao próximo. Demonstrando que a opção de Deus é sempre de amor e misericórdia. E ainda, podemos recolher exemplos de vida através dos depoimentos dos irmãos desencarnados que atendemos, e assim termos parâmetros de avaliação com relação ao nosso modo de viver.

O estudo da mediunidade realizado numa instituição espírita, com um programa adequado, proporciona aos médiuns mais segurança no desempenho das atividades realizadas na casa espírita.

Porém, a vivência da atividade mediúnica não deve ficar restrita as paredes do centro espírita!

Esta vivência pode acontecer numa conversa, onde podemos ouvir uma pessoa aflita; no momento do exercício profissional, onde esta capacidade poderá ser usada pelos amigos espirituais para socorrer, orientar. Devemos lembrar que Deus cuida das criaturas através das criaturas, e que, por muitos momentos em nossas vidas somos instrumentos de transmissão de orientação dos amigos espirituais. Que possamos estar preparados para atender a essas solicitações sempre que possível, buscando o aprimoramento moral através do esforço pessoal para sermos seres humanos melhores, e consequentemente sermos médiuns melhores.

Para encerramos vamos a mais um bonito e profundo trecho:

“O médium, entretanto, que vigia a própria vida, disciplina as emoções, cultiva as virtudes cristãs e oferece ao Senhor, multiplicados, os talentos que por empréstimo lhe

foram confiados, estará, no silêncio de suas dores e de seus sacrifícios, preparando o seu caminho de elevação para o Céu. Estará, sem dúvida, exercendo a “mediunidade

com Jesus”.

Trecho Retirado do Livro Estudando a Mediunidade, Capítulo I, Autor Martins Peralva, Editora FEB).

O Estudo da Mediunidade para a vida feliz

Página 01

Destaques

Homenagem a Raul Teixeira por Izaura Hart

Página 02

Você Já Leu?

O Livro O Céu e o inferno comemora 150 anos de lançamento. Página 03

Bruno Lourenço apresenta a história dos 450 nos da Cidade de Magé.

Página 04

Homenageado da Edição

Há muitos janeiros atrás fazendo eu parte da Juventude Espírita Elizeu de Siqueira, do Centro Espírita União, Amor e Caridade, em Santo Aleixo, onde poucos jovens se reuniam para estudar a Doutrina Espírita aos domingos pela manhã, tivemos a grata satisfação de receber jovens que vieram em caravana da cidade de Niterói.

Um sentimento de alegria associado ao de timidez tomou conta de nós, já que vivíamos em um lugarejo pacato, movimentado apenas com o ir e vir dos operários da fábrica de tecidos e supúnhamos nada ter para oferecer aos visitantes.

Aqueles jovens, desinibidos vinham da cidade bonita que era a nossa capital.

Dentre eles estava Raul, que juntamente com os demais se fartou na brincadeira de pular as pedras dentro do rio que corta o nosso recanto entre as serras.

Ninguém poderia imaginar que na alegria inocente daquele jovenzinho dentro do rio em Santo Aleixo se escondia um grande arauto de uma tarefa de amor.

Apesar do riso constante, da alegria que contagiava a todos, ali estava um espírito que já havia passado pela orfandade de mãe aos 4 anos e havia vivido em um internato dos 6 aos 9 anos de idade.

Antes dos seus 30 anos de idade a vida lhe havia levado também seu pai, seu grande amigo! José Raul Teixeira, como a maioria dos espíritos que reencarna para grandes tarefas, teve uma vida de lutas

e desafios constantes! Espírito preparado para o que veio desempenhar, não fugiu a todos os sacrifícios pessoais que necessitou

fazer a fim de que o Evangelho do Cristo, à luz da Doutrina Espírita, fosse divulgado aos quatro cantos de nosso planeta, onde sua voz marcante pudesse ecoar!

Em plena missão de trabalho foi convidado ao grande testemunho de obediência quando teve sua condição de falar ao grande público impossibilitada por doença avassaladora.

Iniciou aí outra fase da vida do nosso Raul: de orador eloquente que a tantos impressionava, passou a transmitir sua mensagem pelo olhar mostrando a paz daqueles que têm a consciência serena; de desbravador destemido, verdadeiro bandeirante do Espiritismo, que divulgou a 3ª revelação aos mais distantes rincões passou a ser aquele que humildemente acatou sua limitação física para testemunhar, sem perder a alegria, as verdades que propagou.

- Ah, Raul, são muitos os amigos agradecidos por tudo que já ouviram através de suas mensagens!

- Porém, acreditamos mesmo que sua mensagem silenciosa, através da resignação que possui diante da adversidade, é a mais bela conferência que você já proferiu, querido amigo!

Rogamos a Deus por você, neste momento e sempre pedindo que nunca lhe falte a fé e que seus gestos de atenção e carinho que tem para com todos possam ser sua marca maior, seu símbolo a propagar o bem e a resignação em todas as partes em que esteja!

Bênçãos, muitas bênçãos para Raul, “o amigo de todos”!

Órgão de Divulgação do Movimento Espírita dos municípios de Magé e Guapimirim. Editado pela Área de Comunicação Social Espírita do 6ºConselho Espír ita de Unif icação, representação do Conselho Espírita do Rio de Janeiro (CEERJ). Endereço para correspondência: Av. Simão da Motta, 315 Centro-Magé-RJ-CEP 25900-000

Endereço eletrônico: www.6ceu.org

E-mail: [email protected]

Tiragem: 220 exemplares

Redação e diagramação: Equipe de Comunicação Social Espírita do

6ºCEU/CEERJ

www.6ceu.org

“Contendo: O Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corpórea à vida espiritual, as penas e recompensas futuras, os anjos e os demônios, as penas eternas, etc.: seguido de numerosos exemplos sobre a situação real da alma durante e após a morte.”

É a quarta obra da codificação da Doutrina Espírita.

Na Revista Espírita de Setembro de 1865 (Notícias Bibliográficas) Kardec anuncia que o livro já está à venda e faz a sua apresentação, da

qual transcreveremos os seguintes trechos:

“O Título desta obra indica-lhe claramente o objeto. Nela reunimos todos os elementos próprios a esclarecer o homem sobre o seu destino. Como em nossos escritos sobre a Doutrina Espírita, nela não pusemos nada que seja o produto de um sistema preconcebido ou de uma concepção pessoal que não teria nenhuma autoridade; tudo nela é deduzido da observação e da concordância dos fatos.” “A primeira parte desta obra, intitulada Doutrina, contém o exame comparado das diversas crenças sobre o Céu e o inferno, os anjos e os demônios, as penas e as recompensas futuras; o dogma das penas eternas ali está encarado de maneira especial e refutado por alguns argumentos tirados das próprias leis da Natureza, e que lhe demonstram não só ao lado ilógico, já cem vezes assinalado, mas a impossibilidade material, com as penas eternas caem naturalmente as consequências que se havia acreditado poder tirar delas.” “ A segunda parte encerra numerosos exemplos em apoio da teoria, ou melhor, que serviram para estabelecer a teoria. Haurem sua autoridade na diversidade dos tempos e dos lugares onde foram obtidos, porque emanam de uma única fonte, poder-se-ia considera-los como produto de uma mesma influência; haurem-na, além disso, em sua concordância com o que se obtém todos os dias por toda a parte onde se ocupam das manifestações espíritas, um ponto de vista sério e filosófico. Esses exemplos teriam podido ser multiplicados ao infinito, porque não há centro espírita que não possa deles fornecer um notável contingente. Para evitar repetições fastidiosas tivemos que fazer uma escolha entre as mais instrutivas. Cada um desses exemplos é um estudo onde todas as palavras têm a sua importância para quem meditá-las com atenção, porque de cada ponto jorra uma luz sobre a situação da alma depois de sua morte, e a passagem, até então tão obscura e tão temida, da vida corpórea à vida espiritual. É o guia do viajor antes de entrar num país novo. A vida de além-túmulo ali se desenrola sob todos os seus aspectos como um vasto panorama; cada um nele haurirá novos motivos de esperança e de consolação, e novos sustentáculos para afirmar sua fé no futuro e na justiça de Deus.”

Herculano Pires em sua “Notícia sobre o livro” (1) comenta:

“Lendo-se este livro com atenção, vê-se que a sua natureza corresponde a um verdadeiro processo de julgamento. Na primeira parte temos a exposição dos fatos que o motivaram e a apreciação judiciosa sempre serena, dos seus vários aspectos, com a devida acentuação dos casos de infração da lei; na segunda parte o depoimento das testemunhas. Cada uma delas caracteriza-se por sua posição no contato processual. E diante dos confrontos necessários, o juiz pronuncia a sua sentença definitiva, ao mesmo tempo enérgica e tocado de misericórdia. Estamos ante um tribunal divino. Os homens e suas instituições são acusados e pagam pelo que devem, mas agravantes e atenuantes são levados em consideração à luz de um critério superior. A 30 de Setembro de 1863, como se pode ver em Obras Póstumas, Kardec recebeu dos Espíritos Superiores es-te aviso: “Chegou a hora de a igreja prestar contas do depósito que lhe foi confiado, da maneira como prati-cou os ensinamentos do Cristo e do uso que fez de sua autoridade; enfim, do estado de incredulidade a que conduziu os espíritos.” Esse julgamento começava com a preliminar constituída pelo O Evangelho segundo o espiritismo e devia continuar com o Céu e o Inferno (...).”

Concluindo seu comentário Herculano afirma: “ Se os teólogos (...) pudessem ter a humildade suficiente para consulta-lo (O Céu e o Inferno) encontrariam nestas páginas a solução dos seus mais angustiantes problemas”.

1 – Kardec, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de J. Herculano Pires e João Teixeira de Paula. 12ª Edição, São Paulo, Editora Lake, 2007.

Sociedade Espírita de Assistência e Estudo (SEAE)

Rua das Hortências, 133—Centro—Guapimirim

Reunião Pública: Sábado—18h

Grupo Espírita Joana D’Arc (GEJD) Rua Expedicionário Otacílio Souza, 415

Fragoso– Magé Reunião Pública: Segunda-feira—19:30h

Grupo Espírita André Luiz (GEAL) Rua Maria Marques, 86—Mundo Novo—

Magé Reunião Pública: Terça-feira às 20h

C. E. União, Amor e Caridade (CEUAC) Rua: Malvino Ferreira de Andrade, 118

Santo Aleixo—Magé Reunião Pública: Quinta-feira às 20h

C.E Cultivadores do Evangelho (CECE) Rua Maria do Patrocínio, 40—Raiz da Serra-

Magé Reunião Pública: Terça-feira às 20h

Casa Espírita Caminho de Suruí (CECS) Rua Tupiniquins, 247—Suruí—Magé Reunião Pública: Sábado às 09:30h

Sociedade Espírita Amor e Luz (SEAL) Rua Conde de Itaguaí, 350—Lagoa—Magé

Reunião Pública: Quarta-feira—19h

Grupo Espírita Cristão André Luiz (GECAL) Rua Saquarema, nº 23—Fundos 5—Vila Nova

Magé Reunião Pública: Domingo às 18h

Grupo Espírita Allan Kardec (GEAK) Rua: Mirabel nº 119—Piabetá—Magé Reunião Pública: Domingo às 18h

Centro Espírita Luz e Caridade (CELC) Av. Simão da Motta, 315– Centro—Magé Reunião Pública: Segunda-feira às 20h

Centro Espírita Amor ao Próximo (CEAP) Rua: Expedicionário Otacílio Souza, 394

Fragoso—Magé Reuniões Públicas: Segunda-feira às 20h e

Sábado às 16h

Quantos já não se surpreenderam ao receber a informação de que Magé tem a mesma idade que a cidade do Rio de Janeiro? Quantos não estão admirados pelo fato dos 450 anos de Magé a colocarem entre as cidades mais antigas do país?

Tudo começou no ano de 1565, quando Simão da Mota recebeu por doação uma sesmaria localizada no morro da Piedade, à margem da Baía de Guanabara, e ergueu sobre ela uma capela em louvor a Nossa Senhora da Piedade. Construiu sua moradia e começou a exploração das terras originariamente habitadas por índios da tribo Timbiras, fazendo surgir o povoado de Magepe-Mirim.

Por volta de 1650, em torno da capela, foi criada a freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Magepe, que possuía um dos principais portos da região, onde muitos navios negreiros descarregavam os escravos, sendo o cenário de vital importância para a vida econômica do Brasil.

Em 1747, com a ruína da primeira capela, iniciou-se a edificação de uma nova igreja, “em lugar distante uma légua da primeira”, sendo concluída a sua construção por volta do ano de 1751, o que ocasionou a transferência, para ali, da sede da Freguesia.

O nome atual da cidade fora adotado a partir de 9 de junho de 1789, após emancipação político-administrativa. Sua grafia correta sofreu diversas mutações, sendo originalmente Magepe-mirim, cujo significado seria cacique pequeno, passando por Majé, que significa pajé, feiticeiro, Ma’ye até finalmente chegar a Magé.

A cidade foi palco de importantes acontecimentos e motivo de muito valor durante o Segundo Império, basta observar que foi em suas terras erguida a primeira estrada de Ferro do Brasil, inaugurada em 30 de abril de 1854, por Irineu Evangelista de Sou-sa, o Barão de Mauá.

Transformada no 1º polo têxtil da América latina, com a implementação de várias fábricas de tecidos, como a Fábrica Santo Aleixo de propriedade da Companhia Fiação, a Tecelagem Bezerra de Mello, ambas em 1847 e a Fábrica Andorinhas de pro-priedade das Fábricas Unidas de Tecidos, Rendas e Bordados S. A. por volta de 1870, a região agrícola foi definitivamente elevada a área industrial.

Nessas idas e vindas, em 1893, a Revolta da Armada, um triste marco histórico, compromete o desenvolvimento da cidade, que mantinha os olhares e a atenção de todo o Império, fazendo com que toda a indústria do município entrasse numa profunda crise, que foi intensificada com a chegada do ciclo das febres palustres, o que provocou profundo despovoamento da cidade, que perdurará até a década 1930/1940.

De lá pra cá, a cidade rica em belezas naturais e de um povo que sonha em fazê-la retornar aos brilhos do cenário nacional, se une e reúne para recontar a sua história, a fim de valorizá-la.

À nossa querida Magé, por ocasião dos seus 450 anos, nossas preces mais singelas que são, sem sombra de dúvidas, ouvidas e acompanhadas por uma plêiade de espíritos zelosos que não se cansam de nos inspirar o recomeço, a fim de libertar a cidade dos seus comprometimentos históricos.

Viva Magé! Viva o povo mageense!