JORNAL ACIB - PÁGINA 1 - acibarueri.com.br · MAQUEEN ESMALTERIA TROIKA TURISMO INTERCAMBIO E...

Marketing Digital: conceito inovador visa conquistar clientes

por meio de conteúdos relevantes.

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ANO 3 - EDIÇÃO 19 - OUTUBRO DE 2016 - WWW.ACIBARUERI.COM.BR

MOACYR FELIZ

Retomada econômica do País pode vir antes do previsto. Pág. 2

ACIB NEGÓCIOS

Fábio Pannunzio

O juizeco e osenadorzinho

Pág. 6

Negócios

Business Coaching: processo busca aumentar o desempenho e proporcionar impactos positivos para resultados das organizações.

Pág. 11

A volta por cima

Pág. 9

Bruno Caetano

ECONOMIA: FMI indica a necessidade

de o País retomar a confiança e impulsionar a atração de investimentos

Pág. 7

ACIB participa de Congresso da Facesp sobre “Liderança Consciente”. Pág. 5

2 | ACIB NEGÓCIOS | OUTUBRO 2016

MOACYR FELIX

DIRETORIA EXECUTIVA

EXPEDIENTE

Moacyr Correa FelixPRESIDENTE

Everaldo Antero de MeloVICE - PRESIDENTE

Claudio Aníbal CletoDIRETOR FINANCEIRO

Rodrigo MartinsDIRETOR COMERCIAL E MARKETING

Roberto Carlos PedrosoDIRETOR ADMINISTRATIVO

Aparecido RodriguesDIRETOR DE EVENTOS E PROMOÇÕES

Sílvio GattoDIRETOR DE PATRIMÔNIO

CONSELHO ADMINISTRATIVOEsmenia Maria da CostaPresidente Conselho Administrativo

Ines Massae HidakaCicero Alzeman de MoraisClemens de Souza FeinJose Carlos CunhaEder Regis MarquesSilvio Luiz de Souza MartinsJosé Carlos da Piedade NunesLuis MuratoreMarco Antônio LasalviaPaulo Sergio BenincasaEverton Roberto da SilvaRomeu Pires de Queiroz

CONSELHO FISCALAser Gonçalves SoutoJorge Elias de GouveiaFlavio Roberto Coelho XimenesPaulo Augusto de Moraes Travassos

Veículo Oficial ACIBAssociação Comercial e Industrial de BarueriDiretorRodrigo MartinsCriação e Diagramação: Ville Publicidade | Fernando GomesJornalista Responsável: Andressa MarquesCurta nossa fanpage: /acibbarueriTiragem: 35 mil exemplares

Economia terá queda de 0,3%, em vez do 1,7% que havia sido

estimado

Retomada econômica do País pode vir antes do previsto

PALAVRA DO PRESIDENTE

De acordo com Jens Arnold, economista da OCDE (Organiza-ção para a Cooperação e Desen-volvimento Econômico ) e que é responsável pelas análises sobre o país, o cenário econômico e po-lítico brasileiro está caminhando para uma melhora expressiva já nos primeiros meses de 2017 e a feliz evolução de alguns indicadores de curto prazo, como o crescimento dos investimentos e da produção industrial, são alguns dos protago-nistas desta perspectiva. Para o es-pecialista, em entrevista concedida à BBC Brasil, tudo isso "são sinais de que, talvez, a retomada da eco-nomia brasileira ocorra um pouco mais cedo do que pensávamos"!

E sejamos sim otimistas! A pre-visão, segundo o relatório Perspec-

tivas Econômicas Intermediárias, é que a economia terá queda de 0,3%, em vez do 1,7% que havia sido estimado em junho deste ano. Em meio a uma crise bastante de-vastadora que se estende por cerca de dois anos, é muito positivo que finalizemos este fatídico ano com perspectivas de quedas redu-zidas. É quase um alento!

Como citado acima, o cres-c i m e n t o d o s investimentos em nosso país foi essencial para essa retomada econômica – que ainda está em processo e a passos paulatinos -, mas que já começa a nos dar um respiro diante de tamanha crise. Com certeza, a definição do presi-dente que governa o Brasil até 2018 diminuiu as incertezas políticas, o que é bom para os investimentos e

Confira os novos associados de agostoCASA DO EMPRESÁRIO

para a economia em geral.Outro dado importante é de

que a inflação também é mais favorável do que há alguns meses. O COPOM (Comitê de Política

Monetária do Banco Central)voltou a se reu-nir em outubro, decidindo pela redução da taxa S E L I C p a r a 14% ao ano. Se ela continuar sua trajetória de queda e se apro-ximar da meta, provavelmente poderá abrir es-paço para a re-

dução da taxa básica de juros. O que isso pode significar? Bom, a taxa de juros é o instrumento utili-zado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sob controle. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao crédito e consome mais, o que gera uma tendência de mercados aquecidos.

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Presidente da ACIB, Vice-presidente da FACESP e conselheiro do CIESP

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE BARUERI | ESSENCIAL PARA O SEU NEGÓCIO

O ciclo de diminuição da taxa básica poderá ser intensificado depen-dendo da velocidade da desaceleração da inflação e do ritmo de aprovação e implementação dos ajustes fiscais.

Neste ponto, vale destacar que a tendência da desaceleração da inflação, em termos anuais, com-binada com a tramitação da PEC do “teto” – que estabelece uma variação máxima para os gastos públicos federais, de acordo com a inflação do ano anterior, durante os próximos 20 anos - favoreceu o início da redução “moderada” da taxa de juros básica. A perspectiva para os próximos meses é de inten-sificação do ritmo dessa redução, o que poderia reverter o atual ciclo vicioso em virtuoso.

Enfim, parece que agora o Brasil está se restabelecendo e colocando--se nos eixos, a um passo de cada vez. Podemos respirar um pouco mais aliviados, mas ainda em alerta, e nos preparar para um ano melhor do que os últimos. Que esta retoma-da venha mesmo antes do previsto, como apontam os estudos!



ACONTECE NA ACIB

1 - Prevençãoàs drogas

2 - Conscientização

Na quinta-feira, 20 de outubro, a ACIB recebeu cerca de 40 pessoas, entre empre-sários e convidados, para tratar de um tema sempre muito atual e que merece atenção: a prevenção ao uso de drogas por jovens.

Na oportunidade, o palestrante convida-do Ronaldo Campos, diretor da Comunidade Terapêutica Filhos da Luz (Carapicuíba – SP) e especialista em dependência química, falou sobre as circunstâncias mais recorrentes que levam um jovem a tornar-se usuário, os sinais mais comuns para que os pais fiquem atentos e outras orientações sobre como prevenir e superar casos na família.

A Comunidade Terapêutica Filhos da Luz é especializada em recuperar pessoas afetadas por álcool e outras drogas, resgatando e recu-perando pessoas em situação de vulnerabili-dade social por meio de tratamento clínico.

Para marcar os eventos de conscientiza-ção do Movimento Outubro Rosa, a ACIB Mulher participou de um jantar especial e beneficente realizado no Restaurante Terraço Itália.

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ACIB NEGÓCIOS | OUTUBRO 2016 | 5

‘Liderança consciente’ é tema do 17º Congresso da Facesp

INTERCÂMBIO EMPRESARIAL

Em novembro, a ACIB participará do 17º Congresso realizado pela Facesp (Federa-ção das Associações Comer-ciais do Estado de São Paulo), que neste ano acontece em Águas de Lindóia, interior de São Paulo, e cujo tema propõe uma reflexão sobre a “Lide-rança Consciente” dentro das instituições.

De acordo com a organi-

zação do evento, foco será a figura de referência que um líder empresarial deve ser para unir pessoas em prol de objetivos estratégicos e focando no rela-cionamento interpessoal entre gestores e pares de trabalho.

Entre os principais assuntos a serem discutidos no encon-tro, “liderança e ética”, “ma-rketing e vendas” e cases de sucesso de projetos realizados

por outras associações são os destaques. Na oportunidade, os participantes também poderão conhecer novos produtos e serviços que a Facesp e a Boa Vista Serviços têm a disposição para as associações comerciais disponibilizarem aos seus as-sociados.

“Nossa visão é que cada Associação Comercial já é um ponto de liderança e que so-

mente precisamos focar em objetivos convergentes, que se irradiem para a comunidade”, explica a nota oficial do evento.

SERVIÇO:

17ª Edição Congresso Facesp

Tema: Liderança Consciente.

Local: Águas de Lindóia/SP

Dias: 21,22 e 23/11/2016

Participantes: Diretoria da

ACIB e Funcionários.

Participantes poderão conhecer novos

produtos e serviços que a Facesp e a Boa Vista Serviços têm a disposição para as

associações comerciais



O juizeco e o senadorzinhoPOLÍTICA

Renan Calheiros é o presi-dente de uma instituição que um dia decidiu criar uma guarda para… Para que mesmo?

De acordo com a Resolução nº 59/2002, para cuidar da segu-rança do presidente da Casa e dos demais senadores “nas depen-dências do Senado Federal”. Ou ainda, “em qualquer localidade do território nacional e no exterior, quando determinado pelo Presi-dente do Senado Federal“.

Renan acha que um “juizeco de primeira instância” não tem a prerrogativa de molestar policiais do Senado que exorbitam o limite

legal de sua atuação ao desarmar grampos determinados por algo como a Operação Lava Jato.

Ou seja: o juizeco não pode parar o processo de obstrução judicial patrocinado pelo sena-dorzinho. Mas o senadorzinho pode tudo. Inclusive mandar varrer a casa de um deputado que todos sabem quem é e podem imaginar por que foi destinatário de tão dileto favor.

Não importa que a proteção da guarda pretoriana de Renan Calheiros se estenda para muito além dos detentores de mandato senatorial, como José Sarney, ou

ministro no Brasil, é preciso ter o aval de Renan Calheiros, e também obedecê-lo. Só a von-tade do Presidente da República não é suficiente.

José Eduardo Cardozo re-sistiu durante anos ao mesmo tipo de campanha coativa. O PT queria derrubá-lo porque não controlava a Polícia Federal, que seguia engaiolando petistas. Agora é a vez do PMDB de Re-nan assacar contra a corporação, ou quem supostamente está ali para controlá-la e livrar a ele e aos companheiros em perigo do risco iminente da prisão e do ve-

xame das conduções coercitivas. Sinal de que os peemedebistas estão prestes a tomar o lugar desonroso dos petistas nas próximas etapas da Lava Jato?

alcance até quem jamais tenha sido integrante da Câmara Alta, caso de Cunha. A guarda é de Renan, o dono do Senado, que faz dela o que bem entender. E ai de quem reclamar.

Se alguém como o minis-tro da Justiça ousa defender a legalidade e a legitimidade da atuação da outra polícia, esta sim uma polícia de verdade, a Polícia Federal, então não será mais ministro pleno, e sim um ministro eventual, temporário, prestes a ser derrubado pelo Comandante-em-Chefe da Po-lícia do Senado. Hoje, para ser

Fábio Pannunzio

É jornalista há 30 anos, iniciou sua carreira na Rádio Jovem Pan de São Paulo em 1981. Depois, atuou nas principais redes de televisão do País. Atualmente é repórter da Rede Bandeirantes de Televisão e apresentador-substituto dos dois principais telejornais da emissora. É autor do romance-reportagem “A Última Trincheira”.



O cenário macroeconômico brasileiro é de crescimento para 2017. De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacio-nal), mantém-se a projeção de queda de 3,3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016 e de alta de 0,5%, em 2017.

"Na América Latina, a eco-nomia do Brasil permanece em recessão, mas a atividade parece estar perto 'da virada', à medi-da que os efeitos dos choques passados- o declínio nos preços das commodities, os ajustes dos preços administrados de 2015 e a incerteza política- se dissipam”, consta no último relatório do fundo, divulgado em outubro.

Este resultado do PIB em 2016, projetado pelo FMI, está bem próximo do que econo-mistas da Focus do BC (Banco Central) avaliam: veem contra-ção de 3,14% até o fim deste ano mas, para 2017, o levanta-mento do BC aponta expectati-va de expansão de 1,30%.

O fato é que a economia

nacional continua a se con-trair, embora em um ritmo mais moderado, a inflação está acima da faixa de tolerância do BC e a credibilidade da política tem sido severamente preju-dicada por acontecimentos que antecederam a "transição de regime". Neste sentido, o FMI indica a necessidade de

Perspectivas para 2017 são positivas, mas exigem atenção

RETOMADA DA ECONOMIA BRASILEIRA

FMI indica a necessidade de o País retomar a confiança e impulsionar a atração

de investimentos

Veem contração de 3,14% até o fim deste ano mas, para 2017,

o levantamento do BC aponta expectativa de

expansão de 1,30%.

Para 2017, a estimativa é de um

novo déficit fiscal, da ordem de

R$ 139 bilhões, mesmo se a PEC já

estiver em vigor.

o País retomar a confiança e impulsionar a atração de in-vestimentos.

Indústria é grande protagonistaEm entrevista concedida

ao portal G1, o pesquisa-dor do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), Claudio Considera, alguns dos mais recentes indicado-res macroeconômicos foram “menos ruins” que os ante-riores, podendo apontar como "primeiros sinais" de reação da economia. Para ele, “essa mudança nas projeções tem a ver com uma leve melhora em dados da atividade da indús-tria, no setor de construção civil e do consumo de energia elétrica”, avaliou.

Já no setor de serviços,

Considera apontou uma re-tração "menos desfavorável" como condutor de um pessi-mismo menor. Em maio, por exemplo, o volume recuou 6,1% frente ao mesmo perí-odo do ano anterior, a maior queda desde 2012 para o mês. Já na comparação com abril, a baixa foi menor, de 0,1%. Na

comparação anual, o que mais influenciou a queda de 9,1%, foram os transportes, princi-palmente o aéreo (-15,1%) e terrestre (-10,5%).

No comércio varejista, as vendas precisam melhorar. Elas recuaram 9% em maio ante o mesmo mês de 2015, a maior queda para o mês desde 2001, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística). Na comparação com abril, que registrou alta de 0,3% (dado revisado), a queda foi de 1%, a maior para o mês desde 2000. O resultado está 12% abaixo do ponto mais alto da série, em novembro de 2014. “O desemprego e a inflação ainda corroem a renda do brasileiro e isso ainda reflete no consumo e serviços”, diz Considera ao G1.

Fonte: Portal G1

PEC dos “tetos”Em meio a tantos dados econômicos, uma ação política tende a impactar subs-

tancialmente a economia do País: a PEC dos “tetos”. A PEC 241 é uma das principais propostas do governo de Michel Temer para reequilibrar as contas públicas e viabilizar a recuperação da economia brasileira. Hoje, a dívida bruta supera 70% do PIB e, se os gastos públicos continuarem a subir, pode chegar a 132,5% em 2026.

Neste sentido, a PEC prevê um limite anual de despesas para os três poderes ao longo das próximas duas décadas. Se a regra for aprovada, os gastos públicos só poderão aumentar de acordo com a inflação do ano anterior. O projeto foi aprovado em primeiro turno e em segundo turno no plenário da Casa. A proposta ainda será votada no Senado antes de entrar em vigor.

A premissa que orientou a criação da PEC é pôr fim à sequência de rombos nas contas públicas brasileiras. O ano de 2016 será o terceiro seguido com as contas no vermelho. Em 2014, houve um déficit de R$ 17,24 bilhões e, em 2015, um rombo recorde de R$ 114,98 bilhões. A previsão é de déficit de até R$ 170,5 bilhões em 2016 – o pior resultado da história, se confirmado. Para 2017, a estimativa é de um novo déficit fiscal, da ordem de R$ 139 bilhões, mesmo se a PEC já estiver em vigor.



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Apesar de recuo de 5,1% em relação a 2015, projeção do mercado é positivaVAREJO

Segundo projeção* da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), o varejo nacional deve fechar o ano de 2016 com recuo de 5,1% no volume de vendas, na comparação com 2015. A análise refere-se ao varejo res-trito, ou seja, sem considerar os setores de automóveis e de material de construção.

Essa queda é esperada e, de acordo com Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp

(Federação das Associações Co-merciais do Estado de São Pau-lo), o dado “reflete a confiança do consumidor que, apesar de ter parado de cair, continua em pata-mar muito baixo”. Ele ainda frisa que o forte pessimismo resulta da conjuntura macroeconômica, com juros e inflação nas alturas, e salário e emprego em baixa.

Por outro lado, a retração de 5,1% é menor em relação ao período acumulado de janeiro a

julho (-6,7%). Ou seja, nos pró-ximos meses, as quedas devem “esfriar” devido a base fraca de comparação: o segundo semestre

de 2015 foi muito fraco, ajudan-do com alguma reação em 2016.

Estratégias dos varejitasCom a proximidade das festas

de fim de ano, o comércio deve contratar 135,3 mil trabalhadores temporários. A expectativa da entidade é de que as festividades de fim de ano movimentem R$ 32,1 bilhões em 2016.

E para atrair a atenção dos consumidores nesse período,

implementar novas estratégias para incrementar as vendas é fundamental. As dicas são: negocie preços, decore sua loja, invista em novidades, engaje sua equipe e a treine para oferecer um serviço de qualidade.

*A projeção é elaborada pelo Ins-tituto de Economia Gastão Vidigal/ACSP e utiliza como bases o Índice Nacional de Confiança (INC/ACSP) e dados do IBGE.

Luz no fim do túnel: retração é menor em relação ao período

acumulado de janeiro a julho (-6,7%)



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A volta por cimaEMPREENDEDORISMO

Entre janeiro e julho deste ano, 1.119.373 empresas foram criadas no País, o maior núme-ro para o período desde 2010. Também representa uma alta de 1,8% na comparação com os setes primeiros meses de 2015. Surgiram 953.060 Microempre-endedores Individuais (MEIs) ante 888.837 em igual período do ano passado, uma elevação de 7,2%. A informação é da Serasa Experian, que atribui o aumento ao empreendedorismo por necessidade, aquele em que o sujeito ingressa porque se vê sem outra opção de obter renda.

Muitos ficam pelo caminho

em pouco tempo. Levantamen-to do Sebrae sobre a sobrevi-vência das empresas aponta que 21,9% dos micro e pequenos negócios instalados no Estado de São Paulo encerram suas atividades até o segundo ano de atividade.

Independentemente da causa – conjuntura econômi-ca desfavorável, má gestão, mudanças na legislação, ino-vações tecnológicas, transfor-mações no mercado, desaven-ça entre sócios, etc. – falir é sempre doloroso. Entretanto, não tem de ser traumático a ponto de inibir novas investi-

das. Cair e levantar faz parte do jogo. O empreendedor, acima de tudo, é persistente. Não significa repetir erros; fazer tudo igual após resul-tados negativos é teimosia. É preciso identificar as falhas e corrigi-las para que o novo

início venha sob um olhar mais técnico e amadurecido. O aprendizado de uma expe-riência malsucedida é talvez o maior legado que se pode obter nesses casos.

Empreender implica correr riscos. A melhor maneira de lidar com eles é com preparação. O empresário deve buscar se capacitar e adquirir conheci-mento técnico e administrativo. A empresa, por sua vez, precisa de planejamento para que as ameaças sejam minimizadas. É aperfeiçoar o controle das finanças, aprimorar a gestão de pessoas, conscientizar-se de

BrunoCaetano

É diretor superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae-SP).

que marketing e inovação são fundamentais para o sucesso.

O mundo do empreendedo-rismo tem inúmeras histórias de fracassos e superações. Desistir sem esgotar as possibilidades é a pior opção. Qualquer dúvida, conte com o Sebrae-SP.

Abrir a própria empresa é alternativa

encontrada por desempregados



Inbound Marketing: atraia públicos de interesse do seu negócio

MARKETING DIGITAL

CONTEÚDO DE QUALIDADE X CONTEÚDO

PROMOCIONAL

PRINCIPAIS FUNÇÕES

O mundo é digital e as Redes Sociais são as grandes prota-gonistas deste cenário. Para se ter uma ideia, existem mais de 900 milhões de pessoas no Facebook e o Brasil é campeão mundial no tempo gasto em redes sociais: cada internauta fica em média oito horas e cinco minutos por mês nesses sites, segundo o Ibope Nielsen On-line. Mas para ter sucesso nas Redes Sociais e uma pre-sença mais efetiva, é necessário bem mais do que apenas criar uma página, é necessário saber geri-la por meio do conteúdo anunciado lá.

O fato é que os consumi-dores cansaram do tradicional mundo do marketing. Eles não gostam de ligações de telema-rketing, emails promocionais

de marcas que nem sequer visitaram o site e não prestam tanta atenção na propaganda de televisão. Hoje, o público busca apenas aquilo que realmente lhe interessa.

Neste sentido, o Inbound Marketing é um conceito ino-vador de fazer marketing, cuja principal estratégia é ganhar o interesse das pessoas, deixando a elas que encontre e procure

pelos serviços da empresa na rede, convertendo estranhos em clientes e divulgadores do seu trabalho, ao invés apenas de vender e oferecer produtos aleatórios, como era utilizado no Outbound Marketing.

De acordo com Brian Halli-gan, CEO e cofundador da HubSpot, uma empresa nor-teamericana e pioneira neste ramo, “a criação de conteúdo de qualidade atrai pessoas com real interesse nos produtos ou serviços que sua empresa ofe-rece no mercado”. O principal objetivo do Inbound Marketing é entender a real necessidade de seu público-alvo e se utilizar desse conhecimento para ofe-recer produtos e serviços sob

medida, que torne seu cliente fiel e, assim, construir uma relação duradoura com ele. Tudo é programado e estudado para ser lançado na hora e lugar exatos.

Conceito inovador visa conquistar

clientes por meio de conteúdos relevantes

O principal objetivo é entender a real necessidade de seu público-alvo e se utilizar desse

conhecimento para oferecer produtos

e serviços sob medida.

O conteúdo é matéria prima do Inbound Marketing, e deve sempre ser alimentado pela criatividade e sua comunicação em via dupla, ou seja, in-teragindo com seu público, podendo ser feito por meio de e-books e whitepapers, vídeos online, podcasts, infográficos, fóruns, webnários, social bookmarking, notícias, comentários, ou mesmo através do boca-a-boca nas Redes Sociais.

Segundo Diego Carmona, CVO e Co-Fundador do Leadlovers, plataforma referência Brasileira em Automação de Marketing, conteúdo de qualidade é aquele que fornece dados e infor-mações pertinentes ao público-alvo da empresa, todo fundamentado na experiência do possível cliente. “O conteúdo relevante oferece respostas ao consumidor antes mesmo que ele peça diretamente à empresa; ele resol-ve possíveis problemas desse cliente em potencial ofertando cerca de 3% dos seus serviços”, explica. Pode-se resu-mir, então, que conteúdo de qualidade é a degustação dos serviços ou produtos ofertados por uma empresa de maneira gratuita a partir dos canais digitais de comunicação, como e-books, vídeos, infográficos e, até mesmo, pequenas consultorias.

Em contrapartida, conteúdo pro-mocional faz parte exclusivamente do Outbound Marketing, que antes mesmo de atrair e conquistar o seu público, divulga serviços ou produtos em formato bruto, ou seja, focado apenas na informação de preços e onde se consumir. Este tipo de conte-údo pode sim ser utilizado no Inbound Marketing, mas será o último estágio de todo o processo de criação de rela-cionamento e fidelização, que resulta na aquisição de bens e serviços. que conteúdo de qualidade é a degustação dos serviços ou produtos ofertados por uma empresa de maneira gratuita a partir dos canais de comunicação.

1. Atrair tráfego certo: o empresário não quer atrair qualquer pessoa para o seu site; quer conquistar pessoas certas que já possuem interesse no que você comercializa. Para isso, utiliza-se de Blog veiculando conteúdos educativos que fala com essas pessoas e responde suas dúvidas. Neste item, as Mídias Sociais também devem ser alimentadas com conteúdos valiosos, informativos e focados nos clientes potenciais.

2. SEO: os clientes começam o processo de compra por meio de pesquisas na rede, seja devido a indicações de outros clientes ou procura por determi-nado serviço ou produto. O SEO (Search Engine Optimization), que otimiza as buscas e deixa seu produto/website mais visível ao público, podendo ser utilizado através dos Blogs e esse, por sua vez, pode ser divulgado nas redes sociais e em forma de notícia.

3. Conversão de lead/cliente: uma vez que a empresa possui visitan-tes no site ou Redes Sociais, o próximo passo é convertê-los em leads, ou seja, clientes aquecidos que se cadastram no seu site oferecendo o próprio e-mail ou contatam por meio dos sites de relacionamento oficiais. Para que isso ocorra, é necessária uma “moeda de troca” em forma de conteúdo: e-book, vídeo, guias onlines ou qualquer outra informação que seja valiosa para eles.



Business Coaching: o poder de alavancar resultados para sua empresaNEGÓCIOS

O Business Coaching ou Coaching de Negócios é, em linhas gerais, um processo que busca aumentar o desempenho e proporcionar impactos posi-tivos para resultados das em-presas e organizações no curto e médio prazo. Ele é realizado por um profissional especiali-zado, o coach (que do inglês se traduz “treinador”).

Segundo Patrícia Atui, Busi-ness Coach da ActionCOACH, o business coaching leva os empresários a refletirem e pla-nejarem os seus negócios, além de apresentar ferramentas e es-tratégias de gestão empresarial para a obtenção de melhores resultados, organização na em-

presa e qualidade de vida.

Como funciona?Cada empresa possui uma

necessidade específica, pois para iniciar o projeto é necessário o profissional responsável analisar o perfil da empresa, o cenário

ao qual está inserida, o clima organizacional, seus problemas e metas. Esta análise aprofun-dada chama-se pré-diagnóstico empresarial e envolve todas as áreas da empresa, para apurar a maturidade do negócio.

Na próxima etapa, segundo Patrícia Atui, é realizado um alinhamento com os donos do negócio, para identificar oportu-nidades de alavancar os resulta-dos financeiros e melhorias na estrutura organizacional.

“A partir daí, com base nas informações obtidas, é desenvolvido o planejamento da empresa, onde são estabele-cidas metas, estratégias, ações, executores e prazos, que será

A busca por um coach, na maioria das vezes, ocorre quando o empresário não consegue alcançar os resultados esperados, e a situação da empresa já está bem crítica. Patricia Atui afirma que é importante ficar atento aos sinais de que o negócio vai mal:• Quando se perde tempo pra organizar e tornar eficiente os processos da empresa toda semana;• Quando se dedica mais tempo para o negócio do que gostaria, comprometendo a qualidade de vida e o bem estar da família;• Quando se tem uma equipe que não trabalha de forma comprometida;• Quando gostaria de crescer nos negócios ou diversificar os seus investimentos.Porém, uma das características do empresário é a constante reeducação empresarial, portanto sempre poderá ser o momento de contratar um coach.

Quando procurar um coaching?

Processo busca aumentar o

desempenho e proporcionar

impactos positivos para resultados das

organizações

acompanhado semanalmente pelo coach. Ao final, ele utilizará ferramentas comportamentais

para manter o empresário responsável pela execução do plano”, explicou a coach.

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