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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 2014 O primeiro semanário totalmente a cores de Viamão CÂMARA: BAIXARIA NA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE

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Edição com o incêndio no Banhado dos Pachecos e o quebra-pau na Câmara.

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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 2014O primeiro semanário totalmente a cores de Viamão

CÂMARA: BAIXARIA NAELEIÇÃO DO PRESIDENTE

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E também vaidade, muita vaidade. Falta de autocontrole, e de muitas outras coisas mais.Tudo isso marcou a disputa pelo comando da Câmara Municipal, que nós trazemos

como uma grande matéria nesta edição.O que vimos ali não foi nada bonito. Um vereador se irritando ao ponto de atacar o

presidente da Casa com um pedestal de microfone. Vimos o presidente tocar em frenteuma votação sem fazer um acordo antes, que acabou sendo feito depois do episódio dopedestal, ou seja, a confusão foi desnecessária.

Em outro momento, vimos a vaidade tomar conta de um jovem vereador, que acabouservindo como parte de uma estratégia malsucedida do governo: convenceram o jovemvereador a concorrer à presidência, mas é evidente que com ele no páreo, a bancada governis-ta esperava conquistar os outros votos do PTB. Não deu certo. E a cena foi feia de se ver: ojovem vereador "rachando" o partido e falando em nome da "família", pela primeira vez menci-onando no plenário seu pai, a grande força de sua trajetória e de parte do PTB.

Qual a forma utilizada pelo jovem vereador para atacar o presidente? Um argumentopolítico? Não. Anunciou o corte do apoio dos poderosos da família aos planos do senhorpresidente, que quer ser prefeito. Demonstração de despreparo para lidar com momentostensos e sinal de que o jovem vereador ainda não aprendeu a ser contrariado. O que é umapena, porque vinha fazendo boa atuação.

Ao menos, não fez nenhum truque com pedestais como seu colega do PP.

PARABÉNS AO PRESIDENTEDédo Machado não dá um único ponto sem nó. Temos que reconhecer sua capacida-

de de articulação política. Elegeu-se vereador, e quando Tarso chegou ao governo do Esta-do, conseguiu uma posição-chave no Centro Administrativo. Depois, foi fazendo projetos e maisprojetos para, sim, ajudar a cidade mas, também, fortalecer-se junto à comunidade. Voltou a servereador exatamente a tempo de eleger-se presidente da Casa. O "timing" foi perfeito.

Só que a Câmara que Dédo assume agora é diferente daquela que ele deixou quandofoi aventurar-se na política estadual. Ela tem uma maioria teoricamente governista, que votano entanto de forma movediça. E tem desafios imensos de administração. A construção doprédio próprio cada vez mais deixa de ser um sonho para virar uma obrigação, um pesa-delo. Já falou-se até em interdição do velho espaço.

SINDICALISMO, NÃO TE ENTENDO...Pela primeira vez, vimos a presidente do Sindicato dos Municipários de Viamão falar

na Câmara, desde a fundação do jornal. E pela primeira vez na minha vida (e olhem, nãosou mais tão jovem assim), eu vejo uma líder sindical ir contra a incorporação de um valorao salário-base de sua categoria.

NÃO ADIANTOU NADAA votação da presidência da Câmara deve ter sido uma notícia meio melancólica para o

prefeito Bonatto. Não por causa da briga. Vamos voltar no tempo: em 2012, as urnas deram àcidade uma situação peculiar, com um governo eleito, que não tinha maioria na Câmara.

Isso mudou com a fundação de novos partidos no ano passado, e a migração da maiorparte da bancada do PSB, do único vereador do PV e de um do PT para a nova sigla. Alémdisso, o PTB aderiu. Bonatto passou a ter folgada maioria.

O problema é que, conforme anunciamos no Editorial da semana passada, a maréestá mudando novamente. Esta não é a primeira votação na qual o Solidariedade entra"rachado". E agora até o PTB "rachou". Bonatto já não tem garantia alguma de maioria.

A vitória de Sartori para o governo do Estado poderia ser um alento às forças Bonattistas,já que são, também, a base do novo governador na cidade. Mas há o risco de os melhorestécnicos da equipe de governo da prefeitura receberam convite para ir lá para o "escorregadorgigante", o famoso prédio onde funciona a administração do Estado do RS.

Olha, não sou profeta. Mas arrisco minhas apostas: 2015 será um ano duro para oBonatto, ótimo para algumas pessoas hoje em sua equipe, excelente para seus opositores(especialmente o PT, que ganhou uma nova vitrine na Câmara), e bastante interessantepara quem, como nós, gosta de noticiar os grandes debates da cidade.

[email protected](51) 8414-8218

Jorge Cavalheiro

Não. Este editorial não será focado no destempero do vereador Nadim (PP). Na ver-dade, o ato dele pode muito bem ser a expressão do desespero existencial que se sente noLegislativo viamonense. Qualquer um poderia estourar. É como aquele filme "Um dia deFúria", no qual o sujeito não aguenta mais o absurdo da sociedade a seu redor e sai destru-indo meia cidade.

É que não dá para levar a sério. Vejamos. A Câmara tem uma assessoria jurídicajustamente para não votar projetos inconstitucionais. Só que nas últimas semanas o quemais se vê são vereadores dizendo que o assessor "se engana" e tocando em frente proje-tos rejeitados por ele.

Há um Regimento Interno, mas quando há necessidade de saltar sobre ele, salta-se,sem nem suar uma gota. É o tal "presidencialismo", mas normalmente, passa-se por cimadas regras simplesmente fechando acordos. Todo mundo finge que não há nada escrito. Oplenário, afinal, é soberano.

Uma outra coisa curiosa é que assistimos a debates como aquele do abono, no qual,até a metade da discussão, boa parte das pessoas e dos vereadores não tinha nem clarezasobre o que significaria o "sim" ou o "não". A discussão do projeto é que esclareceu isso. Háinúmeros projetos que são aprovados sem discussão. Quem pode garantir que todo mun-do leu e entendeu antes de votar?

Enfim. Na Câmara, as coisas estão assim: as regras são movediças, os pareceressão meras sugestões, e o voto é de roldão. E todo esse processo maluco gera leis deverdade com consequências reais. Que Deus nos guie e guarde.

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Jornal Águas Claras do SulJorge Roberto Ferreira Cavalheiro - ME

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Direção Geral - Reportagem - Fotos:Jorge Roberto Ferreira Cavalheiro

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INTRIGA, TRAIÇÃO EVIOLÊNCIA

ONDE ESTÁ O AUTOCON-TROLE DA CÂMARA?

Editorial

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Final de ano do Rota 66promete ser um sucesso

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Coopernorte está preparadapara atender a demanda do verão!

Nos últimos anos diversos loteamentos e condomíniossofreram com problemas de fornecimento durante a estaçãode maior demanda de energia elétrica: o verão!

A crescente expansão imobiliária da região de Águas Cla-ras e também a facilidade na aquisição de equipamentos eletrô-nicos, principalmente, equipamentos de "ar condicionado" vêmdemandando altos investimentos por parte da Coopernorte.

Para dar suporte a toda esta demanda realizamos in-vestimentos em diversas regiões dando condições de vocêpoder utilizar diversos equipamentos simultaneamente semcomprometer o correto funcionamento.

Recentemente, localidades como Condomínio Querênciae Condomínio Paraíso dos Coqueiros receberam melhoriascomo a substituição de cabos por outros de maior bitola e tam-bém a substituição de dois transformadores trifásicos ampliandoa potência para 45kVA. Toda a adequação de rede de distribui-ção para atendimento a estas duas localidades resultou em uminvestimento de R$ 411.893,46 sendo beneficiados diretamente633 associados.

Outras localidades como as proximidades ao Pomar daLagoa, os loteamentos Itaparica, Rancho do Sol e o Beco doCemitério também receberam trocas de cabos e instalaçõesde novos transformadores. No Condomínios Ipiranga e La-ranjal foram construídos 1,2km de novas redes, com cabosisolados ou protegidos evitando assim que a vegetação cau-se transtornos. Nestes locais foram 4 novos transformadoresimplantados dividindo os circuitos atuais aliviando assim acarga daqueles transformadores já existentes.

"Investimento constante na melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica"

Na estrada denominada "Estrada do Cemitério" próximoao Bar do Ivo, outro trecho foi recondutorado (trocado o cabo) einstalados três novos transformadores totalizando um investi-mento de R$ 124.219,71.

No condomínio Rancho Alegre que possui a maior demandade energia da região, uma nova rede foi construída possibilitando aligação do mesmo pela portaria. Este trecho construído foi de 2kme dois novos transformadores foram instalados. Considerando to-dos investimentos em novas redes e transformadores são R$105.630,18 beneficiando 475 associados.

No último ano, somando estas obras e outras realizadasem outras localidades, resulta um valor de R$ 1.180.203,01beneficiando 4645 associados.

Em poucos dias iremos concluir a construção de 2km derede de fibra optica para possibilitar a comunicação de um equi-pamento religador permitindo que este equipamento seja ope-rado a distância, trazendo ainda mais velocidade ao atendimen-to em casos de falta de energia.

Estamos fazendo nossa parte e necessitamos que você,associado, também colabore. Busque orientações com o de-partamento técnico da Cooperativa sobre como proceder coma adequação de suas instalações. Muitas vezes as redes daCoopernorte possuem condições de atender todos seus equi-pamentos, porém suas instalações internas não os compor-tam. Informe-se conosco, é gratuito.

Estaremos preparados para o verão!Um abraço e conte conosco:

Jairton Nunes Vieira.

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EDERSON MACHADO SERÁO PRESIDENTE DA CÂMARA

Na quinta-feira, dia 11, o evento mais importante da sessãolegislativa foi sem dúvida a eleição da nova Mesa Diretora. Oatual presidente Eraldo Roggia (PTB) iniciou a discussão logo nocomeço das atividades. Citou a necessidade de melhorias noprédio da Câmara, falou do piso em péssimo estado, das gotei-ras, e defendeu que a última sessão seja no dia 18 de dezem-bro, para permitir que as obras sejam feitas a partir de então.

Nadim (PP) fez objeção, dizendo que poderiam fazer assessões no plenário enquanto o resto do prédio for arrumado,mas Eraldo insistiu. Nadim ainda questionou que, na solicitaçãoaprovada pelos vereadores, Eraldo demonstrava intenção dereformar os corredores, e questionou por quê interditar o plená-rio. "O plenário não tem reforma nenhuma aqui", disse Nadim. Aresposta: "Vamos trocar o carpete, comprar umas mesas decen-tes, vamos usar o valor."

Os dois passaram a discutir as finanças da Casa, e Eraldoassegurou que ela tem meio milhão de reais em caixa.

O vereador do PP, no entanto, citou o Regimento para dizerque a votação da Mesa não entrou na pauta distribuída previa-mente. O problema é que o petebista estava irredutível:

"O plenário além de ser soberano, a Casa é presidencialista.Eu vou ir pelo regimento da Casa com certeza e vou colocar aeleição da Mesa hoje, sim, entendeu? Então hoje a matéria é aeleição da Mesa. A pauta está no artigo 12, que é a eleição... aeleição na verdade nem tem pauta", disse o presidente e seguiucitando o regimento e o requerimento das obras.

Nadim não ficou contente e voltou ao microfone. Queria co-locar em votação, antes os projetos que estão trancados, e após,se possível, uma sessão especial para eleger a Mesa. Eraldonão recuou. "Então vamos discutir de outra forma", disse o líderdo governo. Eraldo procedeu com a inscrição das chapas.

CONFUSÃO NO PLENÁRIONeste momento, começou a bagunça, com todo mundo dis-

cutindo ao mesmo tempo aos gritos. Eraldo e Nadim seguiamdebatendo, até que Nadim pegou um pedestal de microfone, foiem direção ao presidente e desferiu um golpe que, felizmente,não o atingiu, acertando a mesa. Eraldo se salvou por pouco,porque no momento exato recuou sua cadeira e tirou o corpo docaminho do golpe.

Diversos vereadores e assessores correram para afastarNadim e conter Eraldo, que havia se levantado. O PSDB pediususpensão da sessão por cinco minutos, na esperança de ascoisas voltarem ao normal. "A sessão vai ser prorrogada e aeleição da Mesa será hoje, doa a quem doer", disse Eraldo."Esta casa é um sistema presidencialista, é um legislativo, é umpoder", declarou, sendo muito aplaudido.

DE VOLTA À SESSÃOLogo no reinício das atividades, Nadim voltou ao microfone

para anunciar que, em conversa com o chefe de gabinete doprefeito, o Executivo optou pela liberação da pauta para a vota-ção da Mesa. E pediu desculpas "porque queria que fosse cum-prido o regimento. A todos, minhas desculpas porque às vezesa gente se excede." Eraldo reafirmou o compromisso de, até ofim do mês, votar todos os projetos ainda pendentes.

O PTB RACHOUNa própria inscrição das chapas houve uma discussão bas-

tante acalorada. Guguzinho Streit (PTB) apresentou-se como can-didato a presidente, com apoio de vereadores governistas, en-quanto o resto do partido parecia disposto a apoiar a chapa queseria encabeçada por Dédo Machado (PT), apoiado por umamaioria de parlamentares da oposição.

Eraldo e Guguzinho tentaram chegar a um acordo mas nãodeu certo: Streit dizia, aos gritos, que Eraldo não contaria maiscom seu apoio ou com o de sua família (ou seja, de seu pai,famoso radialista) para concorrer a prefeito caso tenha esta inten-ção.

"Quero dizer aqui, este vereador não tem medo de ameaças,e quem decide eleição nesta cidade é o povo. E o povo tem quevoltar a governar esta cidade. As nossas lideranças, as nossasvilas, estão abandonadas precisando de ajuda. ", disse Eraldo,arrancando mais aplausos, e anunciando para 2016 uma "frentetrabalhista" para "botar o povo de volta no poder".

A DISPUTAA chapa 1 tinha Guguzinho (PTB) como presidente; Carlos

Bennech (PMDB) como vice; Tiquino (PSDB) como 2º vice; Nadimcomo secretário; Leandro (SDD) de 2º secretário.

A chapa 2 veio com Dédo (PT) na presidência; Eda (PDT)vice; Jorge Batista (PTB) de 2º vice; Xandão (PRB) como secretá-rio; e Augustão (PSOL) de 2º secretário.

A votação ficou em 11 a 8, com vitória da chapa 2.

Votaram Chapa 1 (Guguzinho):Nadim (PP), Guguzinho (PTB), Leandro (SDD), Bennech

(PMDB), Tiquino (PSDB), Barbaroti (PMDB), Ronaldo Ribeiro (SDD),Jefferson (SDD).

Votaram Chapa 2 (Dédo):Dédo (PT), Eda (PDT), Jorge Batista (PTB), Xandão (PRB),

Dilamar (PSB), Augusto (PSOL), Serginho (PT), Ridi (PT), Armando(PT), Maninho (PT), Eraldo (PTB).

Se abstiveram (preferiram não votar):Joãozinho da Saúde (PMDB) e Zé Lima (SDD).

ERALDO EXPLICA O VOTOEraldo foi à tribuna dizer que "as lutas e as divergências vão

ficar só neste momento. O melhor a partir deste momento é estaCasa se unir em torno da cidade de Viamão. O povo nas vilas estáabandonado." Ele lembrou o fato de estar na Câmara há 17 anos,perfazendo cinco mandatos, "e o que eu menos tenho medo é deameaça. Quando o povo tem vontade de mudança o povo muda,o povo vota."

Lembrou do voto de Jorge Batista na última votação para pre-sidente, e disse que isso determinou seu voto naquela noite. AGuguzinho, disse que "se o senhor tivesse chegado antes, talvezpudéssemos fazer uma composição, mas jamais eu vou decidirem três minutos o futuro desta cidade. Não vai ser em três minutosnão! Não é este o caminho."

Desejou boa sorte ao Dédo, e dispôs-se a ajudar como pu-der. "Quero que a partir desta chapa nós criemos uma frente traba-lhista pensando no futuro desta cidade, para chegar em 2016, es-colher um nome deste grupo e ir para a rua ganhar esta prefeitura."

JORGE BATISTA FOI AMEAÇADOO discurso foi um desabafo: "Faziam seis anos que eu tinha

um buraco no pé e o médico disse que o único jeito seria imobilizá-lo", disse, justificando sua ausência por algumas semanas. E lem-brou que, da política, "só quem foi na minha casa foi a Andréia,presidente do PTB, o Eraldo, e o vereador Dédo."

"A coisa mais triste que existe no mundo é ameaçar umapessoa. Ou tu faz isso aqui ou tu não vais ter isso aqui. Eu nãoaceito ameaça. Há três horas me ligaram do gabinete do prefeitodizendo que, se eu votasse no Dédo, ele iria tirar os cargos que agente tem na prefeitura. Se tirarem as pessoas dos cargos naprefeitura eu reparto meu pão com cada um deles."

DÉDO: PREFEITO TEM QUE DIALOGARDédo, visivelmente animado, expressou sua admiração por

Jorge Batista: "o senhor duas vezes votou contra mim e disse:não posso, porque assumi compromisso, e não adianta me pro-curar, tenho lado e não tenho dobradiça nas costas", lembrou,exaltando a honradez do colega, feliz porque desta vez puderamestar do mesmo lado.

Depois, resolveu ironizar. "Vou botar o olhinho no Rafael, queé o representante do prefeito, eu queria que ele levasse o reca-do, mas não vai precisar porque vamos atravessar a rua para con-versar com ele. Quando saí, deixei de estar como vereador, que-ro agradecer os votos que tive, e quero fazer uma referência aovereador Zé pois muitas vezes fui ao seu gabinete conversar comele, porque ele é uma jovem liderança e tem um futuro brilhante,pois não tem dobradiça nas costas.

Mas falei para o Ronaldo Ribeiro: quem quer ser prefeito temque tomar uma vacina primeiro para não pegar a doença de nãovir aqui dialogar com esta Casa." Relembrou o governo Alex, quan-do, segundo Dédo, o prefeito mandava dizer que, se um verea-dor da base votasse contra o governo, seus indicados seriamdemitidos. E condenou a prática.

Lembrou das dificuldades que Viamão enfrentou no governoAlex, e afirmou que Sarico e Jair Mesquita (líderes do PMDB) ha-viam feito um papel importante quando atuaram no governo doEstado, e que ele aceitou a função que exercia até a semanapassada, convicto de que poderia fazer a diferença também.

Completou o assunto dizendo que agora o papel de ir "para

lá" buscar as coisas para Viamão fica com outros nomes, comoGeraldinho (PSB), e os candidatos locais da coligação de Sartori,Leandro (SDD) e Bennech (PMDB).

Lembrou ainda a trajetória de Ronaldo Ribeiro, que conse-guiu fazer boa votação em 2012, depois de muito tempo fora dapolítica.

EDA DENUNCIA NADIM POR QUEBRA DO DECOROEda afirmou ter ficado assustada, pois ouvia relatos até de

pessoas, antigamente, puxando armas em meio às discussões,e achou que hoje em dia não existiriam mais episódios como odaquele dia.

Pediu, então, uma Comissão de Ética para apreciar a de-núncia de quebra de decoro parlamentar contra o vereadorNadim. "Porque senão eu mesma, que vivo divergindo do go-verno, daqui a pouco vou levar um golpe. Fiquei apavoradacom isso aí."

Ela criticou o fato de que ninguém requereu a abertura doprocesso contra o colega do PP, e disse que ela mesma esta-ria apresentando, portanto, o requerimento. "Por muito menosesta casa já pediu."

NADIM CHAMA ERALDO DE AUTORITÁRIORespondendo à vereadora Eda, o líder do governo lem-

brou as palavras de Eraldo: "o senhor falou que esta casa épresidencialista, que o senhor faria daquela forma, e eu queriao cumprimento da lei orgânica e do regimento interno. Por issoque aconteceu o que aconteceu. Não com o objetivo de atingirninguém, mas de uma forma... eu até já disse, já pedi descul-pas. O meu pedido foi pelo cumprimento do regimento, nadacontra nenhum vereador nem contra sua pessoa."

Disse não ter nada contra nenhum vereador, mas que quero cumprimento da legislação, e não um sistema "presidencialista"em que "cada um pode fazer o que quer, e não cumprir o quetem escrito no regimento."

"Nenhum presidente pode aqui fazer o que bem entende.Peço desculpas, senhor presidente, mas é a sua forma autoritá-ria."

Eda pediu um aparte e gritava: "Desculpas não justifica!",afirmando que sente até medo de ir à Câmara. "Qualquer diadesses vou levar um tiro!"

SERGINHO PEDE CALMAO vereador do PT, em seu discurso, disse que "Esse capí-

tulo dessa eleição eu já vários. O mundo vai seguir, vamos con-tinuar morando na mesma cidade. Sendo oposição, situação,isso amanhã se inverte, e a vida segue."

Sobre a eleição de Dédo para presidente do Legislativo,deu os parabéns: "Já que nós não temos mais a prefeitura, essavai ser nossa vitrine maior agora."

BARBAROTI QUER MAIS TRABALHO E MENOSPARTIDARISMO

Desejou felicidade no mandato presidencial do Dédo e dis-se confiar em sua habilidade e responsabilidade com o municí-pio. "Não é o Bonatto, o Alex, o João que seja, que está ali dooutro lado. Nós fomos eleitos para trabalhar pela comunidade,não é pelo PT, pelo PMDB, pelo partido que for, é pela cidade."

Parabenizou também Guguzinho por ter colocado o nomeà disposição.

JOÃOZINHO DISSE COMPREENDER NADIMSobre o episódio da briga, o vereador Joãozinho da Saú-

de (PMDB) disse: "Agora vocês começam a entender quandoeu digo que o sangue sobe, vocês começaram a entender! Eunão tenho sangue de barata! A gente se ira, vereador. Tem horaque o cara sobe o sangue meu irmão.

Parabéns ali ao Guguzinho, mas já estava sacramentado emorto, e o vereador Dédo é bem articulado."

Votação teve de tudo: um "racha" no PTB, ameaças, e até uma briga na qual um vereadorescapou por pouco de levar um pedestal de microfone na cabeça.

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Paolla Salomone

Uso de equipamento deproteção individual (EPI)pode afastaraposentadoria especial

A hemoglobinúria bacilar (HB) é uma doença infecciosa que afeta mais comumentebovinos e, menos frequentemente, ovinos. Normalmente afeta animais adultos e possuicomo agente etiológico o Clostridium haemolyticum, conhecida anteriormente comoClostridium novyi tipo D.

Ela só ocorre quando essa bactéria está alojada no fígado e este sofre lesão, dandocondições de falta de oxigenação, fazendo com que haja multiplicação com produção detoxinas, as quais caem na corrente sanguínea desencadeando a doença.

Animais mortos 12 a 24 horas após a infecção, febre, tremores musculares, anemiaque vai aumentando rapidamente, dor abdominal, diarreia hemorrágica, urina escura. Nanecropsia (exame do animal após sua morte) se observam edema, pequenas marcas desangue no subcutâneo, líquido nas cavidades, hemorragias generalizadas, lesão do fíga-do característica (chamada "mapa em alto relevo") com aumento de volume e com pontosde necrose, presença de icterícia (coloração amarela dos tecidos e mucosas).

Os solos úmidos e alagadiços apresentam a bactéria na forma de esporo (é aforma que as bactérias ficam para se protejam das condições adversas a sua sobre-vivência) que é ingerida pelo animal e cai na corrente sanguínea depois de absorvidano intestino. Ela vai em direção ao fígado e esses esporos ficam parados nesse órgãoaté que surjam as condições ideais para sua sobrevivência. A lesão hepática causadapor fatores predisponentes, como pela Fascíola Hepática, diminui muito o oxigêniolocal, deixando o ambiente ideal para que essa bactéria se desenvolva. Então a bac-téria começa a produzir uma toxina hemolítica (que quebra as células vermelhas -hemáceas), que levará aos sinais clínicos citados.

Veteriná[email protected]

Álvaro Mussoi

HEMOGLOBINÚRIABACILAR

Caros leitores, uma ótima sexta-feira a todos!Esta semana falarei sobre uma decisão importante do STF a respeito do Uso de

equipamento de proteção individual (EPI) pode afastar aposentadoria especial

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu no dia 04.12 o julgamento do RecursoExtraordinário com Agravo (ARE) 664335, com repercussão geral reconhecida, e fixouduas teses que deverão ser aplicadas a pelo menos 1.639 processos judiciais movidos portrabalhadores de todo o País que discutem os efeitos da utilização de Equipamento deProteção Individual (EPI) sobre o direito à aposentadoria especial.

Na primeira tese: os ministros do STF decidiram, por maioria de votos, que “o direitoà aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo asua saúde, de modo que se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmentecapaz de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo à concessão constitucional deaposentadoria especial”.

A segunda tese: fixada no julgamento, também por maioria de votos, é a de que, “nahipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, adeclaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), nosentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual (EPI), não descaracteriza otempo de serviço especial para a aposentadoria”.

O julgamento foi retomado na sessão com o voto-vista do ministro Luís Roberto Barroso.Por unanimidade de votos, o Plenário negou provimento ao recurso do Instituto Nacionaldo Seguro Social (INSS), que questionava decisão da Primeira Turma Recursal da SeçãoJudiciária de Santa Catarina, segundo a qual, mesmo que o uso de EPI elimine ou reduzaa insalubridade, a circunstância não afasta a contagem do tempo de serviço especial sehouve exposição ao agente nocivo.

No Supremo, o INSS alegou que a decisão violaria os artigos 201 (parágrafo 1º) e 195(parágrafo 5º) da Constituição Federal, que tratam da aposentadoria especial e danecessidade de haver fonte de custeio para a criação, majoração ou extensão de benefícioou serviço da seguridade social.

Segundo o INSS, se a nocividade dos agentes presentes no ambiente de trabalho éeliminada ou reduzida a níveis toleráveis pela utilização de EPI eficaz, com a correspondentedesoneração da contribuição previdenciária destinada ao custeio do Seguro de Acidentedo Trabalho (SAT) – que é paga pelo empregador –, não há direito à aposentadoria especial.

Embora o argumento do INSS tenha sido abrangido pela primeira tese fixadapelo STF, o Plenário negou provimento ao recurso porque, no caso dos autos, otrabalhador é um auxiliar de produção que trabalhou, entre 2002 e 2006, no setor deusinagem de uma empresa de Chapecó (SC), onde era exposto, de modo habitual epermanente, a ruídos que chegavam a 95 decibéis. Essa circunstância está abrangidapela segunda tese fixada pelo STF.

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Gestor da área de preservação fala sobreo incêndio no Banhado dos Pachecos

Um incêndio de grandes proporções atingiu o Banhado dos Pachecos no domingo ànoite, durando até a terça-feira, e colorindo o céu noturno de vermelho. O fato gerou muitarepercussão em todo o RS, não apenas pela importância do local em termos de biodiversidade,mas também porque o fogo em diversos momentos aproximou-se de regiões habitadas. Emdiversos pontos de Águas Claras e do Morro Grande, moradores abandonaram suas casaspor causa da fumaça.

André Osório Rosa, biólogo e técnico ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambien-te, gestor do Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos fala sobre o caso: "Houve umfoco cujo início foi na área da nascente, próximo ao refúgio, e não sabemos se foi dentro oufora da unidade, próximo da RS040. Possivelmente foi alguém que passou e deixou algumcigarro aceso ou coisa do tipo". Ele não acha provável que tenha sido um incêndio criminoso.

Dos 2542 hectares do Refúgio, cerca de 600 foram afetados pelo incêndio. "Nossa pre-ocupação eram as áreas florestais, mas estas, não foram afetadas. Nenhuma área de matafoi atingida, apenas a área de banhado. Foi fogo de palha, é superficial, cria uma fumaceiramuito grande mas na verdade o fogo está passando por cima. Essa vegetação se recuperarápido. Dependendo da chuva, em dois meses ela vem.

A maior perda foi de animais de pequeno porte. Anfíbios, répteis, que não podem fugir dofogo. Capivaras, o cervo do pantanal que era nossa grande preocupação, conseguem esca-par, tanto que não encontramos animais de grande porte mortos."

As aves tiveram seus ninhos atingidos, mas felizmente, segundo o biólogo, não estamosem uma época crítica da reprodução dos pássaros, e por isso as perdas foram menores.

André está há 5 anos e 3 meses e relata que, segundo informações que ele foi recolhen-do, em 2006 houve um incêndio maior.

O RISCO PARA OS MORADORESO biólogo diz que o perigo de o fogo atingir a "civilização", a parte habitada, e que gerou

muito alvoroço nas redes sociais, era real. "Especialmente na divisa do refúgio com os con-domínios, o Goufe 2, o Pesqueiro".

"A gente tem muita dificuldade de entrar no meio do banhado. É um local de difícil aces-so. Combater fogo dentro de um banhado é difícil. Tem que entrar em uma área alagada,com água até a cintura, com equipamento. E correndo o risco de ser cercado pelo fogo,porque a palha queima muito rápido."

COMBATE AO FOGOCinco guarda-parques da SEMA estiveram envolvidos no combate ao incêndio. O Co-

mando Ambiental da Brigada Militar enviou helicópteros para monitorar o avanço do fogo. Eo Corpo de Bombeiros, "só que eles ficam mais nas proximidades das casas, eles não en-tram no banhado, e precisaria."

Na terça, André telefonou para a reserva do Taim, que foi vítima de um grande incêndiorecentemente. "Eles têm muita experiência em fogo no banhado", diz, e o Taim ainda com-prometeu-se a enviar socorristas caso fosse necessário. Na terça também uma empresa deaviação agrícola de Capivari do Sul colocou-se à disposição para dar apoio. Mas não foinecessário, por causa da chuva.

"Sobraram dois focos hoje (quarta) pela manhã, mas nós apagamos com abafadores", diz.

ANIMAIS CORRERÃO MAIS RISCOS"A tendência é que vindo a chuva isso aí vá voltar, como um pasto verdinho muito procu-

rado pelos herbívoros. A tendência é animais como a capivara, inclusive o cervo-do-pantanalse concentrarem nessas áreas.

Aí eles vão estar mais expostos, não tem aquela palha escondendo, e eles vêm embusca dessa comida nova."

A palha que queimou pode chegar a dois metros de altura. Mas o tamanho normal é de1,70m.

CAÇADASSobre a caça dentro do banhado, André diz que "dentro do Refúgio pode haver, mas

muito esporadicamente. Não se pode dizer que seja 100% seguro mas, há muito tempo,dentro do refúgio não temos um registro confirmado. A caça aqui é mais próxima de Gravataí."

Ele lembra que a caça nestas áreas é um crime inafiançável, que dá três anos de pri-são, além de multa que vai de 3 mil reais até o infinito: são 500 reais por animal caçado, esendo de espécie em risco, o valor é duplicado. A pesca é proibida dentro da APA também,com qualquer tipo de aparelhagem.

BRIGADA CONTRA O FOGOAndré e seu grupo tem a ideia de montar uma equipe de brigadistas de combate a

incêndios na região, junto à comunidade.

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O Tchê Barbaridade marca seus 27 anos de carreira com renovação.Foram momentos vividos com intensidade em 26 anos de carreira, mas o momento requer ener-

gia e o mercado é muito ágil. A cultura da música gaúcha passa de pai prá filho e prá netos, nuncaperdendo sua essência. Dançar é moda, usar pilchas é moda, a juventude tem alta estima em cultuarnossos costumes.

O Tchê Barbaridade não perde o seu estilo, pelo contrário, aprimora o que fez do grupo umsinônimo de competência em letras e melodias que falam de nosso gaúcho e seu cotidiano.

Ao mesmo tempo que realçamos as qualidades e coragens de nosso gaúcho laçador, tambémpromovemos aqueles que curtem uma boa dança, e nas letras são os heróis de suas prendas, comconquistas que levam a verdade de nosso dia-a-dia para a fantasia das letras.

As músicas recém lançadas, "A Melodia do Povo" , "Braço de Ouro" e "O jeito do gauchão"mostram como valorizamos nosso público e nosso personagem: o gaúcho!

Tudo isso e muito mais estará no CD e DVD "Tchê Barbaridade- Ao vivo em Bento", pela Grava-dora ACIT, em um mega-show de música e danças, gravado dia 11 de outubro na sede da ABCTG emBento Gonçalves, com participações do Grupo de Danças "Os Gaudérios", Grupo Marcação , PauloFeijó e Grupo Estação Fandangueira.

Tchê Barbaridade é: Cristiano Vargas (vocal), Pablo Costa (vocal), Marcos Noms (gaita), Ronaldo"Petiço" (gaita-ponto), Rafynha Muti (guitarra), Giovani Fraga(baixo) e Célio Araújo (bateria).

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SESSÃO DO DIA 09/12

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SESSÃO DO DIA 11/12Joãozinho: o importante é ter ladoJoãozinho da Saúde (PMDB), na sua fala da quinta-

feira, entre outros assuntos abordou alguns fatos curiosos dopassado. Disse que era motorista do vereador Ridi (PT)quando ele estava em seu mandato como prefeito. "Eu diziaalgumas coisas que de repente se tivesse sido ouvido talvezhoje o senhor estivesse melhor", afirmou.

E lembrou que, quando resolveu sair do PT, o partidoestava no governo do Estado, governava a cidade, e enca-minhava-se para governar o país. "Tem que pular do barcoquando ele está bem, não só quando ele está afundando."

Disse que "para ganhar aqui na Câmara tem que terlado", em elogio ao presidente eleito Dédo, e fez prognósti-cos sobre 2016, dizendo que vai se reeleger vereador, einstigando Dédo a concorrer a prefeito. Apontou que existemmuitos nomes fortes em vários partidos.

"Com o barco afundando, quem pula é traída."

O exterminador de praçasNa sessão desta quinta-feira, o vereador Serginho (PT)

afirmou que "o prefeito Bonatto passará para a história comoo exterminador de praças", e disse que naquele exato mo-mento a praça do Krahe estava desaparecendo.

"Muitos moradores estão gostando porque no conceitodeles, aquele é um lugar para reunir pessoas indesejadaspela comunidade. Mas daqui a uns anos, a lucidez política

Serginho otimista sobre a culturaSerginho (PT) parabenizou o governo pela realização

da Feira do Livro, que classificou como tendo boa estrutura,e "um manifesto público desta em favor da cultura", "um gestopedagógico de um governo e desta cidade", disse.

Ele também falou sobre o trabalho do Conselho Munici-pal de Cultura, construindo o projeto que permitirá à cidadeintegrar-se ao Sistema Nacional de Cultura, trazendo dinheirode Brasília para as atividades culturais locais.

Jussemar: o último discursoCom o vereador licenciado Dédo Machado presente à

Casa, o vereador Jussemar fez uma fala já no papel de quemvoltará a ser o suplente da bancada do PT. É que Dédo irá"desembarcar" do governo Tarso e retoma sua cadeira noLegislativo local.

Em sua fala, Jussemar relembrou da conjuntura dequando entrou para a vereança, antes da criação de novospartidos e da "dança das cadeiras" que ocorreu em funçãodela. Relembrou alguns desafios, as conquistas, e o apren-dizado neste meio-tempo.

Elogiou seus colegas, relembrou a trajetória de glória edesastre do ex-vereador e ex-deputado Zilmar (que, no fimdas contas, foi um dos fatores que tornou possível seu man-dato), e falou bem até do ex-petista Ronaldo Ribeiro, hoje noSolidariedade. Fez muitos agradecimentos, e despediu-se,sendo muito aplaudido.

Xandão: "A vida está em primeirolugar ou seus interesses estão emprimeiro lugar?"

O único vereador do PRB iniciou seu discurso de terçaparabenizando Jussemar (PT) por sua atuação, que encer-rava-se naquele dia.

Mas o tema principal de sua fala era a RS040. Criticoua falta de segurança aos pedestres na estrada principal deViamão, e diz que não vê atitude alguma do poder Executivo,que no entanto é sempre muito eficiente em "colocar sinaleirana Santa Isabel, na São Tomé, na frente do CESI", mas "não vêcolocar sinaleiras na frente de onde mais precisa".

Listou uma série de lugares para os quais requereu si-naleiras, e ironizou sobre os valores que destinou para se-

máforos na Lei de Diretrizes Orçamentárias feita no ano passa-do: "eu acho que o Executivo usou as minhas emendas parabotar lá na Branquinha, para botar lá, em frente ao colégio,porque os valores no Orçamento eram para colocar na parada47, na 38, e dar segurança ao povo".

Dirigiu uma pergunta ao prefeito: "A vida está em primeirolugar ou seus interesses estão em primeiro lugar?"

Associação Sócio-Ambiental querrediscussão ampla do Plano Diretor

A Câmara Municipal recebeu, na terça, Juliana Mazzurana,da Associação Viamonense Sócio-Ambiental, que falou sobreos projetos de lei 189 e 190 de 2014, em tramitação na Casa,alterando o Plano Diretor da cidade.

"A AVISA reitera uma posição divulgada em setembro de2013. Na época, a AVISA discordou totalmente do processo derevisão do Plano Diretor de Viamão, que até então era a lei denúmero 3530 de 2006, que deu origem á lei 4154 de 2013,que é o novo Plano Diretor alterado e sancionado em novem-bro passado, por considerar o processo fraco e ineficiente, pra-ticamente sem participação da sociedade civil, além de nãoconsiderar estudos sócio-ambientais necessários à revisão deum Plano Diretor."

Classificou os dois projetos agora tramitando comoconsequência do processo anterior, "pouco participativo e falhodo ponto de vista técnico". "As alterações propostas podem terimportância para determinado grupo social mas todos os seg-mentos devem ser ouvidos, especialmente gestores e gestorasde unidades de preservação existentes na cidade."

A votação do Orçamento para 2015No final da sessão de terça-feira, entrou em discussão a

proposta de Orçamento do município para o ano que vem, comdezenas de emendas de diversos vereadores. Para poupartempo, o presidente vereador Eraldo (PTB) propôs colocar tudoem votação ao mesmo tempo.

Dédo (PT) foi o primeiro vereador a falar neste debate eeste foi seu primeiro discurso após reassumir a cadeira. Elefalou sobre uma emenda de autoria do vereador Dilamar, der-rubando a reserva de 10% do Orçamento que o prefeito Bonattoteria, "livre" para gastos sem previsão, evitando ter que pedirsuplementação a cada necessidade, na Câmara.

Dédo relembrou que Alex Boscaini quando era prefeito tam-

bém pedia "um cheque em branco" e que a base aliada (daqual o PT era o centro), sempre teve um acordo com a oposi-ção, derrubando este valor. E cobrou que agora a bancada go-vernista derrube também o "cheque em branco" para Bonatto.

Nadim (PP) disse que na época do governo AlexBoscaini, se fazia este tipo de votação com a emenda emcomum acordo e que agora, em 2014, a emenda do verea-dor Dilamar deve também ser aprovada, para que oLegislativo sempre saiba para quê se está dandosuplementação e para onde vai o dinheiro.

A emenda foi aprovada por unanimidade, e as demaisemendas ao Orçamento (normalmente destinando verbaspara bairros ou projetos com os quais cada vereador tem algu-ma identificação) foram aprovados em bloco. Em seguida, oOrçamento, com as emendas, foi também aprovado.

Nadim tenta barrar, mas Dédo vol-ta à vereança

Na sessão de terça-feira, logo após o discurso de des-pedida de Jussemar, o presidente Eraldo (PTB) leu um ofí-cio do vereador Dédo Machado (PT), anunciando sua voltaao Legislativo.

Nessa hora, o vereador Nadim (PP) alegou que o nadapoderia ser feito antes da votação de cinco projetos que es-tão trancando a pauta, citando o Regimento Interno.

"O senhor apenas está expondo um vereador eleito pelopovo", disse Eraldo, ao que Nadim respondeu: "Estou exi-gindo que a Câmara cumpra o Regimento."

O vereador do PP chegou a tratar Dédo como não sendoum parlamentar, porque ainda não havia reassumido o cargo:"o senhor não pode falar, e o senhor tem que esperar na porta."

Eraldo não deixou por menos: "Se o vereador EdersonMachado fosse um suplente, eu até acredito, mas ele é umvereador eleito pelos votos do povo de Viamão e nós temosque respeitar a vontade do povo".

A discussão resultou na suspensão da sessão por 10minutos, para análise do Regimento.

Na volta, Eraldo anunciou o retorno do vereador Dédoao Legislativo, "mas todos os projetos que o vereador Nadimpediu preferência, nós vamos colocar em votação".

Haviam passado alguns minutos das cinco da tarde, enaquele momento, Jussemar voltava à suplência. Ederson"Dédo" Machado estava oficialmente reintegrado à banca-da do PT na cidade.

desta cidade vai fazer a avaliação: este governo terminou comos espaços públicos, os espaços de convivência."

"A praça da Santa Rita, foi protocolado ontem um pedidomas o governo se nega a dialogar com a comunidade", disse.

Barbaroti (PMDB) respondeu a isso dizendo que o prefei-to Alex Boscaini, de cujo governo Serginho fazia parte, "era oconstruidor de praças, a meio milhão de real! Isso aí não exis-te! É bom construir praça, mas tem que ter um valor justo. Eleme tirou o campo de futebol da Florença e fez uma praça lá por495 reais. É um tapa na cara de qualquer um."

Questionou: "por quê ele vai destruir a praça do Krahe? Elevai construir um camelódromo ali? Não, ele vai construir uma coi-sa muito boa. Tem que ver se vai melhorar a vida da cidade ali."

Ridi (PT) entrou na discussão para dizer que a comuni-dade do Krahe não ficou sabendo previamente, e muitosestão surpresos e são contrários à demolição. "Temos queter equipamentos públicos, mas para isso temos que desa-propriar áreas, não apenas demolir espaços de lazer dacomunidade."

Secretários terão que ir à Câmaraquando convocados

O vereador Serginho (PT) demonstrou indignação com ofato de o secretário municipal de Administração não ter ido àCâmara falar sobre a elaboração do plano de carreira dos ser-vidores da prefeitura, e disse que conseguirá fazer com que ele

compareça. Afirmou estar disposto a usar todos os recursospossíveis dentro da legislação e até ir à Justiça para garantiro diálogo sobre o futuro destes trabalhadores.

Joãozinho da Saúde (PMDB), apesar de ser de um par-tido da base governista, fez coro: "Alguém falou em canetinhamaldosa, e esse é um bordão do Joãozinho. Esta canetinhaé uma falta de respeito, como disse o vereador Jorge Batis-ta. Convoca-se o secretário, e ora, nunca aconteceu, pormais maldoso que o Alex fosse com aquela caneta dele, osecretário era obrigado a vir. E nós estamos pecando, de-vemos moralizar esta casa. Tenho certeza de que o Dédodeu um recado ao Bonatto."

Eraldo: não sou GutierresNo finalzinho da sessão de quinta, Eraldo Roggia (PTB)

deu uma declaração que parece recado dirigido: "Tenhomuito carinho pela família Gutierres, mas meu nome é EraldoROGGIA, não Gutierres."

Ele é casado com Andréia Gutierres, irmã do ex-verea-dor André e filha do ex-vereador e ex-vice-prefeito ChicoGutierres, mas, depois de iniciar na política muito ligado aosogro, há muitos anos vem agindo de forma autônoma.

O "clã" Gutierres teve na política, ainda, os ex-vereado-res Antônio, Juarez, Moacir (falecido), e o vereador eleitomas com mandato suspenso Leco (que retorna à Câmaradaqui a alguns meses).

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Na sessão de quinta da semana anterior, os vereado-res haviam aprovado uma emenda da vereadora Eda(PDT) tornando o abono aos servidores do município per-manente e incorporado ao salário. O prefeito vetou o pro-jeto já com esta emenda, e o veto foi, então, para aprecia-ção na Câmara Municipal.

Na sessão desta terça, dia 9, o assunto foi abordado logocedo. O vereador Nadim (PP), na primeira fala do dia, pediua votação naquela mesma oportunidade. O problema é quehouve um desentendimento sobre o teor do veto.

IZABEL GARCIAA presidente do Sindicato dos Municipários de Viamão

(o SIMVIA), Izabel Garcia, falou na tribuna da Câmara sobreeste assunto. Disse que não esperava que o projeto gerassetanta discussão "porque é tão pouco, mas este tão pouco paranós é muito importante, porque 150 reais no décimo-terceiro,nas férias e no abono é importante".

Falou do salário-base de 268 reais, "que não sobe hávinte anos", ganho por parte do funcionalismo, e reassaltou aimportância do abono para quem ganha tão pouco. "Talvezpara quem ganha 7 mil não seja mas para nós, perder 150no décimo, perder 150 nas férias, é muito dinheiro."

Disse que não está contente com o abono e relembrou oque disse na Câmara em outra oportunidade: que aqueleseria o último abono que a categoria aceitaria, e cobrou oplano de carreira.

"Não queremos um plano de carreira a toque de caixa",disse. "Nós não estamos calados, não estamos vendidos, masnós sabemos lutar por nossos direitos sem estar na rua e nosjornais", disse, em referência ás críticas que o sindicato vemrecebendo de que não realiza mais as mobilizações comunsna década passada. Izabel citou algumas conquistas dos tra-balhadores do município.

Voltando ao assunto do abono, disse que "estes 150 fo-ram aceitos em Maio, mas agora está sendo corrigido paraincluir o 13º e as férias. E se mantivessem a emenda (davereadora Eda), daria uma ADIN, e nós perderíamos tudo."

Fez duras críticas à postura da vereadora Eda:"Não é a primeira emenda inconstitucional que entra nesta

Casa, e é aprovada, e quem paga o pato são os funcionári-os. Isso já aconteceu com a bimestralidade, um projeto doExecutivo, já aconteceu com 37% que o Pedro Antônio deu.Com o aumento do vale-alimentação para 250. São muitasleis que o povo pensa que vão beneficiar o funcionalismo mas

CHEGA AO FIM DEBATE SOBRE O ABONOna prática não é."

Criticou até o horário das sessões da Câmara, que impe-dem os funcionários de irem a elas.

Eraldo fez uma objeção dizendo que o expediente dos funcio-nários acaba às 17h e que as sessões normalmente vão até as19h, sendo possível, portanto, assistir ao menos a parte delas.

EDA (PDT)A vereador começou seu discurso direto ao ponto: "Essa

minha emenda não é inconstitucional porque eu não fiz o pro-jeto, ele veio do Executivo, eu apenas melhorei, e as coisasaqui estão sendo distorcida."

"Esta emenda está sendo usada para não ser pago, e asenhora sabe disso. Vocês têm que pedir pela derrubada doveto, porque aí ele vai ter que pagar sim!"

Nessa hora, Izabel começou a responder à vereadora, doespaço da plateia, aos gritos. O presidente Eraldo levou váriosminutos para restabelecer a ordem no Plenário.

Eda voltou à carga dizendo que sabe o que está defen-dendo e, diante do parecer do assessor jurídico da Casa, des-favorável à emenda, disse: "o Marco Polo botou ali, porquenem ele sabe as leis, tem muita coisa aqui que está errada.Cansamos de ver coisa errada aqui. Não basta ser advogado,tem que estudar."

ESCLARECENDO O VETOEraldo pediu a suspensão da sessão, mas antes, esclare-

ceu que o veto do prefeito não era à emenda da vereadora Edaincorporando o abono aos salários permanentemente, e sim, atodo o projeto, contendo a emenda dentro, conforme havia sidoaprovado na sessão anterior. O veto, portanto, derrubaria acontagem do abono no 13º e nas férias, com consequênciasdesastrosas para os municipários.

IZABEL VOLTA À TRIBUNAA presidente do SIMVIA voltou a falar depois da interrup-

ção. Ela contou sobre uma reunião ocorrida naquela manhãentre o sindicato e o prefeito Valdir Bonatto, e voltou a afirmarque a lei, com a emenda da vereadora Eda, é inconstitucional.

"Falamos com o prefeito e, da maneira como foi feito, elenão teria como vetar apenas a emenda e sim o projeto todo. Eele nos garantiu que se for mantido o veto, ele vai nos pagar os150 reais. Como? Eu não sei dizer a vocês, se vai ser pordecreto ou como vai ser, mas ele vai ter que pagar porque elenos garantiu hoje. Está filmado. Mas se não for mantido o veto,

ele vai entrar com uma ADIN, e vamos perder tudo. Preferi-mos os 150 do que nada."

EDA FALOU EM CHANTAGEMA vereadora Eda usou seu tempo de liderança de ban-

cada para responder. "Gente, se ele quer realmente pagaros 150, se nós derrubarmos o veto, ele vai botar ADIN? Podepagar igual! Se ele quer realmente. Isso é uma chantagemmuito da barata."

VOTAÇÃO DO VETOO veto total ao projeto recebeu os votos de Maninho

(PT), Nadim (PP), Dilamar (PSB), Barbaroti (PMDB), Dédo(PT), Ridi (PT), Xandão (PRB), Serginho (PT), Ronaldo(SDD), Joãozinho (PMDB), Guguzinho (PTB), Augusto(PSOL), Tiquino (PSDB), Jefferson (SDD), Leandro (SDD),Bennech (PMDB), e Zé Lima (SDD).

Jorge Batista (PTB) e Armando (PT) não estavam pre-sentes. Eraldo (PTB) não vota pois é presidente.

Eda (PDT) foi o único voto contra, conforme esperado.Ela pediu para falar sobre o voto, e disse: "Senhores funcio-nários, eu fiz uma coisa excelente para vocês e se a derru-bada do veto vencesse, vocês receberiam com certeza.Agora vocês vão ver que não vão receber. Não tem comofazer isso este ano. Vão receber todos os meses até Abrilmas não sobre o décimo-tericeiro nem sobre a média."

Eraldo encerrou o assunto ressaltando que o acordo deque, mesmo com o projeto derrubado, o prefeito "dará umjeito" de pagar o abono é um acordo entre Sindicato e PoderExecutivo, e que o Legislativo votou acreditando neste acordo,mas não pode dar garantias de que ele terá sucesso.

DISCUSSÃO DO PLANO DE CARREIRAMais adiante na sessão, a bancada do PT lançou

um requerimento solicitando que o secretário municipalde Administração, Aldo Ferreira, compareça à Câmarapara falar sobre a política salarial e o plano de carreirado funcionalismo.

Serginho (PT) fez a defesa da medida, dizendo quehavia a promessa de apresentação, no início do gover-no, de um plano de carreira, que não saiu até agora. "Osfuncionários estão quietos mas não estão satisfeitos", dis-se o vereador, que garantiu que o abono também nãocontenta a categoria, porque não representa um ganhoreal e permanente.

Presidente do SIMVIA enfrenta vereadora Eda e consegue manutenção do veto à lei de incorporação do ganho:diz que o prefeito agora "dará um jeito" de pagar o valor sobre os benefícios.

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Encerramento do ano do PTBTerça-feira à noite ocorreu a grande confraternização do

PTB para marcar o final do ano, no Clube dos Casados, noCentro. Foi uma festa bonita, bem organizada, e lotada.

Dentre os presentes, lideranças locais como Eugêniode Freitas, Carlos de Moraes, José Venâncio (o Kiko), Fabrí-cio Ollermann, Cleia Fontoura, Ricardo Rocha, o empresá-rio Vitor Marileu, a presidente municipal Andréia Gutierres,os ex-vice-prefeitos Atidor da Cruz e Chico Gutierres, os ve-readores Eraldo e Guguzinho, os deputados Ronaldo Santinie Maurício Dziedricki.

Uma coisa foi comum em todos os discursos: o partidopretende ter candidato próprio a prefeito em 2014, e o nomeapontado seria o de Eraldo Roggia, sendo preciso superartodas as divergências e disputas internas, para que a legen-da caminhe unida na próxima campanha.

As ambições petebistas são extremamente altas. Elespretendem eleger seis vereadores nas próximas eleições,com nomes que consideram fortes, como Vitor Marileu, omúsico e produtor rural Eugênio de Freitas, a própria An-dréia Gutierres, Atidor (que pretende voltar à Câmara), alémdos vereadores já eleitos atualmente.

Presenças ilustres e decisão de lançar candidato em 2016

Jantar Baile com LucasMarques e Alcindo

Local:Piquete Tradição dos Gaúchos,

Estrada da BrahmaGalpão do Tila

Data: 20/12 2014Horário: 20:00 horas

Com chegada do Papai Noel

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Amigo leitor! É com muita tristeza que estou escrevendo hoje dia 10 de Dezembro de2014 a fuligem e a fumaça sufocando e caindo sobre nós são o presságio da maior queima-da que já aconteceu no Banhado dos Pachecos. Esta queimada sem origem conhecida atéo momento é um crime que o homem comete contra um patrimônio da humanidade. Contraum patrimônio único no rio grande do sul. Contra um patrimônio ecológico que é de todos.Principalmente daqueles que amamos e respeitamos a natureza. Um patrimônio de seresvivos como nós, com o mesmo direito a vida que nós temos.

Esta catástrofe sem precedentes se tem um culpado tanto dá pena dele, pela sua igno-rância. Lamentável porque ele e sua família e seus vizinhos também foram imensamenteprejudicados. Haverá um dia que teremos falta de todos os seres vivos vitimados pelo incên-dio do banhado. Haverá um dia que teremos de prestar conta de nossos atos aqui na terra.E isto será na frente de um juiz togado ou no último dia na frente do juiz supremo. Profunda-mente lamentável a perda de tantos seres vivos. Imagine nós lá dentro daquele inferno,fugindo das labaredas e sufocados pela fumaça. Deixando nossos lares e filhos para trás.Seria muito triste. As coisas não acontecem por acaso, geralmente o acaso é nós todos quebuscamos, criamos e loucamente permitimos e sofremos. Culpados ou não. Tem quem não seachará culpado. Tem! Mas este tem que pensar muito nisto e ser sincero com ele mesmo.

O homem natural é por natureza inimigo de Deus e de tudo aquilo criado por ele. Pode-rá talvez alguém dizer que já ouve outras queimadas e que o banhado se recuperaria emcinco ou seis meses. Engano de quem diga uma barbaridade deste tamanho, ou não co-nhece o meio ambiente do banhado. Que em si não faz parte sozinho do meio ambiente,estamos todos nós a beira do banhado segurando os nervos, contendo o medo de nossasfamílias e nos tratando com oxigênio como foi o fato de muitas pessoas. Muitas mães e paisde família preocupados com o fogo tão perto de suas casas. Não é para menos eu em trintae três anos nunca vi uma queimada tão grande. O susto passou mas um dia pode se repetire a grande verdade é que a população humana em volta do banhado seguirá no mato semcachorro. Esta é a minha opinião.

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Baltasar Molina

BANHADO DOSPACHECOS

Adeus ao grande BenjaminFaleceu nesta quarta-feira o comissário da Polícia Civil

aposentado Benjamin Boezio, uma figura importante noprocesso de organização dos condomínios da região. Eleera morador do Country Clube, tinha 65 anos, deixa trêsfilhas, e netos.

Benjamin foi o idealizador da reunião dos síndicos deÁguas Claras, trabalhava ativamente neste ramo, e tam-bém atuava como advogado do Country. É dele todo oembasamento legal para o processo que praticamente ex-tinguiu a inadimplência crônica naquele condomínio. Tam-bém vinha assessorando os processos de More Legal daregião, na busca por escrituras dos imóveis emloteamentos irregulares.

Os vizinhos, a família e a comunidade tiveram uma grande perda. A causa da mortefoi um infarto, enquanto jogava futebol.

Rádio Nova Tradição:festa para as crianças

será no dia 20Será no dia 20, sábado que vem: a festa de Natal da

Rádio Nova Tradição FM e seus parceiros. A festa co-meça às 14 horas, e todo mundo pode ir e levar as cri-anças. O local será o salão da Associação Amigos deÁguas Claras, em frente ao "pardal" da parada 81.

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Olá queridos leitores!

OS PERIGOS DO HIVPrezados leitores: Esta semana começou a conscientização da pre-

venção da AIDS. Use seu preservativo sempre que for praticar o sexo,sexo é muito bom, mas com cuidado, para que depois não venha o arre-pendimento. O problema é que estes descuidos estão ficando cada vezmais comuns e o número de pessoas infectadas pelo HIV está aumentan-do entre jovens e idosos. Nos jovens, principalmente por desinformação.Entre os idosos, por uma série de fatores, entre eles a despreocupaçãodos profissionais de saúde em solicitar exames por não considerarem, osmais velhos, pessoas sexualmente ativas, o que é um grande erro. Idosostambém fazem sexo, sim. E são vitimas dos mesmos tabus dos jovensem relação ao uso da camisinha.

A diferença é que, a AIDS entre pessoas mais velhas produz um sen-timento de culpa e vergonha. Muitos têm dificuldade de aceitar essa novasituação e silenciam sobre a doença. Entre os jovens, que consideramuma noitada perfeita quando conseguem reunir amigos, bebidas e mulhe-res, os deslizes são mais comuns.

Uma transa rápida e sem camisinha e, muitas vezes, está feito o es-trago. E não adianta querer fazer o teste no dia seguinte que, provavel-mente, vai dar negativo. O contágio leva de três a quatro semanas paradar positivo.

A solução para esses casos é procurar a rede pública para receber otratamento preventivo, num prazo Máximo de até 72 horas após a relaçãosexual. Passou disso, é tarde demais. HIV ainda não tem cura. A grandePorto Alegre é campeã em números de casos da doença. Uma liderançamuito desagradável. Vamos nos conscientizar e nos prevenir, para nãochorar depois.

LEIAM E MEDITEM, VALE A PENA:"Certa manha, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio

no bosque e eu aceitei com prazer.Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silencio me

perguntou:- Além do cantar dos pássaros, você esta ouvindo mais alguma coi-

sa?Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:- Estou ouvindo um barulho de carroça.- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.Perguntei ao meu pai:- Como pode saber que a carroça esta vazia, se ainda não a vimos?Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está

vazia; por causa do barulho.Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.Tornei-me adulto, e ate hoje, quando vejo uma pessoa falando de-

mais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grosseriainoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, que-rendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho aimpressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: 'Quanto mais vazia a carro-ça, mais barulho ela faz… '"

"Se prestássemos atenção ao que os outros podem dizer de nós, per-deríamos depressa toda a possibilidade de fazer bem."

ANIVERSÁRIOS: Aniversariantes da semana. Dias 10|12. RosangelaRibeiro, 12|12. Marco Peixoto, 12|12. Everton P.da Silva, 14|12. Bia Felipe,14|12, Nei Araújo e 12|12. Lucas Marques Felicidades a todos os aniver-sariantes, que Deus lhes de bastante saúde. Abraços.

Batem na porta. De dentro, uma voz feminina pergunta:- Quem é?A outra voz respondeu:- É um vampiro!- E o que você quer?- Eu quero sangue!- Ah... Então passa dia 27.

Boa semana a todos.Que Deus nos abençoe.

Uma luz sobre a [email protected]

Saulo Fragados Reis

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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 2014O primeiro semanário totalmente a cores de Viamão 15

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