Jornal Aldeia de Caboclos

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EditorialPrezados leitores e irmãos de fé, seguimos firmes em nossa necessária, devida e exemplar caminha-da em busca de valorizarmos a importância da efetividade da Justiça no mundo em que vivemos.

Ser justo, ser correto, ser honesto é obrigação e não diferencial! Todavia, estamos vivendo em um mundo de inversão de valores, mundo este onde os atributos naturais de um ser humano do bem acabam por ser entendidos como grandes virtu-des diante da conduta repugnante, altamente pre-judicial e repreensível de milhares de seres huma-nos ao redor de nosso planeta.

Momento atual este onde importantes homens que compõem o nosso tão valioso e imprescindível Po-der Judiciário dão desafortunadamente exemplos negativos e dignos do mais forte repúdio, pois de-tentores da função decidir de acordo com a lei, com a jurisprudência, com os bons costumes e com sen-so natural de Justiça, se valem de interesses torpes e lastimáveis para beneficiar indivíduos ou grupos

que buscam levar vantagem indevida sobre pessoas dignas, idôneas e de conduta ilibada.Fiquemos atentos e alerta às pessoas que nos cer-cam e praticam sutilmente e tranquilamente se-qüenciais pequenos atos que correspondem a pe-quenas infrações e pequenos delitos diários. Pois, a constância de ações como estas faz com que tais pessoas percam a referência do que é bom, legal e correto, faz com estas pessoas contaminem outras tantas com o dissimulado diálogo de que tais atitu-des são comuns, tendo em vista que a maioria das pessoas as pratica cotidianamente.

Lembrem-se, uma de nossas grandes missões atuais é demonstrarmos veementemente que discordamos desse mundo de inversão de valores, e para tanto dis-seminamos o bem e a real importância de honestida-de, atuamos em prol da probidade, agimos de acordo com os bons exemplos, apresentamos repúdio as in-tolerâncias maléficas de todos os gênero. E ainda, nos opomos frontalmente ao depreciativo “jeitinho” de fa-zer as coisas de forma fácil, nos opomos a este modo

Templo de UmbandaCaboclo Pena Roxa

Cursos Certi�cadosAltares e tronqueiras 25/03Exú-Guardião, luz e Mistério na Umbanda 07/04Toques de AtabaqueSacerdócio com Teologia 26/05Técnicas de Benzimentoi 03/06Magia do fogo 21/07

Rua Iberê da Cunha, 119 - V. Primavera São Paulo - SP (Altura 7.500 da Av. Sapopemba)Fones - 11- 2302.4306 / 7274.1757

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de vida que em verdade é um conjunto de atos que acabam por lesar o nosso próximo.

Que o nosso Pai Xangô faça brilhar em nossas vidas cada vez mais o necessário, salutar e nobre senso de Justiça!

Saravá Xangô, Kaô Cabecilê Xangô!

Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós!Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi!

Alexandros Barros Xenoktistakis

EXPEDIENTE

Diretor: Engels B. Xenoktistakis

Direção de Arte: Daniel Coradini

Redator: Engels B. Xenoktistakis

Colaboradores: Adriano Camargo /

Ronaldo Linares e

Alexandros Xenoktistakis

Assessoria Jurídica: Alexandros Barros

Xenoktistakis – OAB/SP 182.106

contato: [email protected]

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Pai Ronaldo: Vida e Tragetória Religiosa

Pai Ronaldo Antonio Linares é sacerdote umbandista e presidente da FEDERAÇAO UMBANDISTA DO GRAN-DE “ABC” - entidade nascida na década de 70 para fi-liar Templos de Umbanda das cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, além das demais cidades que compõem a região da Grande São Paulo, como Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. Devido a longos anos de trabalho sério a F.U.G.”ABC” passou a registrar Templo de Umbanda em âmbito nacional ten-do registrado até hoje mais de dois mil e cem Templos de Umbanda. Pai Ronaldo fundou o primeiro curso para formação de sacerdotes denominado CURSO DE MEDIUNIDADE, INCORPORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO, hoje in-titulado CURSO DE FORMAÇÃO SACERDOTAL. Os grupos são denominados de Barcos, pois, significa to-dos remando para o mesmo objetivo. Atualmente a F.U.G.”ABC” está concluindo o curso do 27º Barco.

Percebendo que os praticantes das religiões de origem afro teriam cada vez mais dificuldades para realizar suas práticas e rituais, Pai Ronaldo que já utilizava um espaço no Bairro do Montanhão em Santo André (espaço devas-tado pela desativada Pedreira Montanhão - responsável pelo fornecimento de britas para a pavimentação da Via Anchieta), adealizou ali um santuário para a família um-bandista fazer seus trabalhos e oferendas. Ao partilhar sua ideia com as pessoas foi deliberadamente desenco-rajado, pois, achavam que esse era um sonho impossí-vel. Mesmo contrariando todos os conselhos e todas as expectativas, dedicou 40 anos de sua vida ao reflores-tamento da área batizada de SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA e que atualmente é utilizada para as prá-ticas religiosas umbandistas e candomblecistas por pes-soas de todo Brasil e do exterior. O SANU é o primeiro espaço exclusivo para práticas religiosas de origem afro.

A primeira manifestação da religião em sua vida acon-teceu ao lado da sua avó, quando ainda era criança, e o deixou muito assustado, pois viram o vulto de uma pes-soa na soleira da porta e uma pequena mesa que havia no quarto tremeu balançando tudo o que havia sobre ela. Mais tarde, quando morava no Rio de Janeiro foi apre-sentado a Pai Joãozinho d’ Goméia e teve sua iniciação no Candomblé.

De volta a São Paulo foi levado por um amigo a um Ter-reiro de Umbanda, mas, como aquilo era desconhecido, ficou com medo e sentou-se no fundo da assistência. No decorrer dos trabalhos seu amigo foi buscá-lo dizendo que um Preto-Velho queria falar com ele. Indeciso e meio temeroso deixou-se levar achando estranho que o “Preto-Velho” era uma senhora sentada num banquinho com um cachimbo na boca. Ao se abaixar para cumpri-mentá-la ouviu uma voz trêmula dizer-lhe: “meu cavalo vai desencarnar e você será meu instrumento daqui pra frente.” Apavorado, foi embora na mesma hora e ten-tou esquecer que tudo aquilo tivesse acontecido. Até que teve a primeira incorporação involuntária e percebeu que estava predestinado a uma missão.

O próximo passo então era entender o que era tudo aquilo e saiu em busca de respostas. Formou um grupo de estudos (antecessor do “Curso de Mediunidade, In-coporação e Desenvolvimento”) para entender mais so-

bre a religião umbandista, seus fundamentos e lia toda a literatura que encontrava sobre o tema. Elaborou um pequeno questionário com perguntas como: “QUAL É A PRIMEIRA TENDAS DE UMBANDA QUE VOCÊ CO-NHECE? PORQUE NO TERREIRO TEM UM ALTAR CATÓLICO? QUANDO SURGIU A RELIGIÃO? Etc.

Um certo dia, lendo uma publicação viu uma pequena foto de Zélio Fernandino de Moraes com os dizeres “EU FUNDEI A UMBANDA.” Imediatamente achou que de-veria conversar pessoalmente com aquele homem que se intitulava fundador da Umbanda. Depois de muitas idas e vindas, desencontros e informações erradas, Pai Ronaldo finalmente conseguiu o número do telefone da casa da filha de Pai Zélio de Moraes.

Quando d. Zilméia atendeu ao telefone, Pai Ronaldo (sem se identificar) certificou-se que era da casa de Zélio e dis-se que vinha de São Paulo para conversar com ele. Sem tampar o bocal do telefone d. Zilméia disse ao seu pai:

- “Papai, tem um homem de São Paulo querendo falar com o senhor.”.

Com clareza ouviu a resposta:- “Eu sei. É o Ronaldo. Pode deixá-lo vir.”

Surpreso e confuso anotou o endereço e pouco depois es-tava tocando a campainha da casa de d. Zilméia. A casa era simples e a recepção foi calma e carinhosa. Pai Zélio estava doente e se encontrava em repouso por orienta-ção médica. Trajava um pijama de mandas longas e abo-toado até perto do queixo. Estava sentado numa cadei-ra baixa. Pai Ronaldo assustou-se ao ver a semelhança dele com Chico Xavier. Aproximou-se, ajoelhou, pegou sua mão e a beijou pedindo sua bênção. Com a outra mão Pai Zélio tocou a cabeça de Pai Ronaldo e disse que sabia quem ele era; sabia da sua procura por respostas e repetiu algumas das perguntas do questionário. Sem conseguir dizer nenhuma palavra, ainda ouviu de Pai Zélio Fernandino de Moraes que ele seria a pessoa que tornaria seu nome conhecido e que levaria o nome da

Umbanda ao patamar que deveria e merecia estar.

Foram várias visitas até que Pai Ronaldo pudesse tirar todas as dúvidas e para que Pai Zélio pudesse contar muitas de suas ‘histórias’. Em meados da década de 70 pai Zélio desencarnou e Pai Ronaldo foi convidado a fa-zer a prece de despedida. Pai Zélio orientou suas filhas que lhe entregassem uma guia que era utilizada por ele e uma caneta folhada a ouro como presente porque, na época, Pai Ronaldo trabalhava também como jornalista.

Daí por diante, Pai Ronaldo estudou profundamente a religião, defendeu uma tese abolindo o sacrifício animal na Umbanda; fez nascer o SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA; formou 27 grupos de sacerdotes que considera como filhos. Sua figura de chapéu e rádio co-municador na cintura circulando pelo SANU é singular e chama a atrnção dos frequentadores.

Pai Benedito de Aruanda, entidade que avisou que o uti-lizaria como cavalo continua com ele até hoje e, se você perguntar ao Pai Ronaldo se ele tem algum medo na vida, a resposta é imediata:

- “Só temo terminar a minha missão e não encontrar Pai Benedito na Aruanda para me estender a mão!”

Como espiritualistas sabemos que cumprimos uma mis-são e que elas fazem parte de ciclos em nossas vidas, as-sim, se Pai Benedito terminar sua missão na Aruanda, terá que reencarnar. Em outras palavras, Pai Ronaldo deseja que sua missão aqui na Terra termine antes que Pai Benedito termine a sua na Aruanda.

Maria Aparecida Calamari LinaresSantuário Ecológico da Serra do Mar

Vale dos Orixás www.santuariodaumbanda.com.br

Decanos

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A Umbanda, o Brasil e o Santuário Nacional Da Umbanda

Falando de Umbanda

Caros amigos, lembrando quem na primei-ra parte terminamos a narração com o sin-cretismo dos Orixás africanos com os Santos Católicos, continuamos...

Encontrada uma forma de continuar com sua religião sem apanhar por causa disso, o próximo passo seria encontrar um modo de ensaiar para o ‘dia da liber-tação’. Para isso utilizaram a capoeira. Enquanto o homem branco pensava que eles estavam dançando para distração, eles estavam, na verdade, treinando para a luta.

Parte 2

Esse dia não chegou. Eles lutaram sim, fugiram, se esconderam, mas, traídos até mesmo por seus irmãos de sangue, foram encontrados, laçados e capturados. Apanharam, apanharam, apanharam... Muitos mor-reram, outros sobreviveram.

Com muita garra jamais abandonaram o sonho da li-berdade. Zumbi tornou-se um líder e os quilombos foram recebendo seus habitantes.

Em 1.670 estima-se que a população nos Palmares chegava a cerca de 20 mil pessoas. Em 20 de novem-bro de 1.695 Zumbi foi encurralado e morto. Os ne-gros continuaram sua luta insessante pela liberdade até que, por razões mais políticas do que sociais, a Princesa Isabel assinou em 13 de maio de 1.888 a Lei Áurea, sendo o Brasil o último país independente do continente americano a abolir a escravidão.

A partir daí o negro passou a ter outros problemas. Alguns continuaram fazendo o mesmo trabalho, só que agora por conta própria; Outros foram simples-mente jogados para fora das fazendas; Outros pe-rambulavam pelas ruas tentando vender utensílios feitos por eles mesmos, etc. Sem contar a dificuldade de comunicação e o preconceito racial.

Sem a mão-de-obra escrava, as fazendas começaram a rece-ber os imigrantes, piorando ainda mais a situação dos negros.Eram tolhidos em todos os sentidos inclusive na re-ligião porque, após a segunda metade do século XIX o kardecismo já havia sido codificado pelo pedagogo francês de codinome “Allan Kardec”, mas, não era uma religião para pobres, negros e índios. Os karde-cistas privilegiavam os espíritos brancos.

Então, em 15 de novembro de 1.908, o jovem Zélio

(com a mesma letra de “Z”umbi) Fernandino de Mora-es, através do Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou uma nova religião chamada Umbanda.

A Tenda Nossa Senhora da Piedade foi a primeira Tenda de Umbanda do Brasil e localizava-se em Ca-choeiras do Macacu - RJ.

Funcionou durante décadas praticando a caridade sem olhar a quem e difundindo os ensinamentos do Caboclo. Quando Pai Zélio já não poderia mais con-tinuar à frente dos trabalhos, suas filhas, Zélia e Zil-méia continuaram sua missão. Quis Oxalá que Zélia fizesse a passagem primeiro e então, a querida Zilméia continuou com os trabalhos da Tenda Nossa Senhora da Piedade até que sua saú-de permitisse.

Na década de 70 eu já ministrava o Curso de For-mação Sacerdotal da FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC”, instituição que eu presidia, e buscava desesperadamente informações sobre a re-ligião, sua história e seus fundamentos. Até então a história da Umbanda era ensinada de forma em-pírica através das gerações. Ninguém tinha certeza absoluta dos detalhes que conhecia.

Foi então que me dispus a buscar a origem e a verda-deira história da Umbanda para, só então, repassá-la aos meus alunos. Driblando muitas dificuldades che-guei até Pai Zélio e, para sua surpresa, ele esperava por mim e, mais, sabia o meu nome!

Bom meus caros por hoje é isso. Aguardem até o pró-ximo número mais um capítulo.

Pai Ronaldo Antônio Linares, presidente da Federação Umban-dista do Grande ABC é responsá-

vel pelo Santuário Nacional da Umbanda.

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SANTUÁRIO NACIONAL DE UMBANDA

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Santuário dos Orixás

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UmbandaLegal

Progresso ou Evolução?

Vivemos num mundo onde o “ter” tornou-se mais im-portante do que o “ser”. Estamos sempre correndo, sem-pre com pressa, e às vezes não sabemos nem por quê. O tão almejado progresso anda de vento em popa; tecnolo-gias novas a cada dia, computadores, novas descobertas científicas, tudo tão moderno, tão avançado...

Vivemos em academias, por horas e horas, exerci-tando os músculos, enquanto o espírito se atrofia cada vez mais...

Mas e o progresso da alma? Será que todo o avan-ço e tecnologia disponíveis hoje podem substituir a evolução do espírito? A existência da vida após a morte é um fato, e também é fato que, quando chegarmos do outro lado, teremos que prestar con-tas do modo como conduzimos mais uma vida, mais uma encarnação.

Apesar de toda a vaidade, todo o culto à aparência que existe no mundo de hoje, não nos esqueçamos de que nosso corpo é só emprestado, para que nosso es-pírito possa viver novas experiências, aprender no-vas lições, e a evolução é apenas conseqüência disso.

A Umbanda, antes de tudo, oferece a todos, encarnados e desencarnados, sem qualquer preconceito, a chance da evolução, por meio do exercício da caridade.

Mas como evoluir? Eu, um dia, ao deixar pra trás grande parte das minhas antigas crenças, cheguei à conclusão de que ser uma pessoa do bem bastava; hoje vejo que não...apenas deixar de praticar o mal, não é praticar o bem.

Evoluir é fazer a nossa parte pra tornar o mundo um lugar melhor. Evoluir é praticar o amor, a tolerância, a compreensão, a aceitação, o acolhimento, a fé.

Evoluir é compreender que, se somos o produto de várias encarnações, se somos a soma de tudo que vivemos, de nossos erros e acertos, aquele que hoje julgamos pode ser exatamente aquilo que fomos, ou seremos um dia.

Costumo dizer que aquele que julga ter um pouco mais de evolução, um pouco mais de entendimento, tem por obrigação ajudar aos que ainda não tem. Afi-nal, na escada da evolução, tanto se pode subir quan-to descer, e alguns se esquecem disso...

Isso sem falar que, o que sabe mais, sabe apenas porque errou mais, não porque é melhor do que ninguém.

Aliás, considerar-se muito evoluído é o primeiro pas-so para a queda; se ser evoluído é, para alguns, não matar, não roubar, não mentir, temer a Deus, amar o próximo, fazer o bem, pra mim não é mais do que nossa mera obrigação.

Evoluir é fugir às convenções, para praticar a cari-dade pura; é perdoar e esquecer; é conseguir enxer-gar a cada um como um espírito, com uma história pessoal e intransferível; é não se cansar de dar uma chance do outro melhorar, e de melhorar a si mesmo.

Evoluir é não julgar um espírito pela sua aparência, seja ele encarnado ou desencarnado; é ter a consciên-cia de que todos somos iguais diante do Criador; é não acusar, julgar e condenar, por saber que não lhe cabem essas atribuições.Evoluir é saber servir, sem se sentir menosprezado, saber ajudar, sem se sentir insubstituível, saber dar sem esperar nada em troca.Evoluir é ter a consciência de que tudo o que fazemos aos outros, fazemos a nós mesmos, pois viemos da mesma fonte.Evoluir é compreender que, na longa estrada da vida, o mais importante é o plantio das sementes, pois cedo ou tarde elas germinarão.

Evoluir é escrever cuidadosamente nossa história no livro da vida, com a certeza de que podemos mudar tudo na próxima linha, na próxima página, no próximo capítulo...

Mãe Valeria SiqueriaTerreiro De Umbanda Pai Oxossi,

Caboclo Sete Flechas E Mestre Zé Pilintra

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UmbandaLegal

O que é ser um Cambono?

Os Cambonos são médiuns de sustentação, e são tão importantes quanto os médiuns ostensivos (de incor-poração mediúnica) nos trabalhos de uma Casa Um-bandista; eles também devem seguir certos procedi-mentos e ter a mesma dedicação e responsabilidade.

O Cambono, médium de sustentação, é aquele tra-balhador, com mediunidade ostensiva ou não, que está presente ao trabalho, mas que não participa di-retamente do fenômeno nem dos procedimentos de incorporação mediúnica para atendimentos.

Como o próprio nome diz, embora não esteja en-volvido diretamente no fenômeno ou na assistência, faz a sustentação energética do trabalho, mantendo o padrão vibratório elevado por meio de pensamen-tos e sentimentos elevados.

Ao contrário do que se pensa, os médiuns cambonos de sustentação são tão importantes quanto os médi-uns de incorporação, pois são eles que ajudam a ga-rantir segurança, firmeza e proteção para o grupo e para o trabalho, enquanto os médiuns de atendi-mento fazem a sua parte e desenvolvem o trabalho assistencial.

Além disso, são eles também que ajudam os médiuns de incorporação, como já foi escrito linhas acima.Considerando esse papel, podemos listar alguns req-uisitos importantes para os médiuns de sustentação:

Responsabilidade

Tanto quanto o médium de incorporação, o médium cambono de sustentação precisa conhecer a mediun-idade e tudo o que diz respeito ao trabalho com a es-piritualidade e as energias humanas, a fim de poder auxiliar eficientemente o dirigente do trabalho e os seus colegas médiuns ou não.

Firmeza mental e emocional

Como é o responsável pela manutenção do padrão vi-bratório durante o trabalho, o médium cambono de sustentação deve ter grande firmeza de pensamento e sentimento, a fim de evitar desequilíbrios emocio-nais e espirituais que poderiam pôr a perder a segu-rança do trabalho e dos outros trabalhadores.

Equilíbrio vibratório

Como trabalha principalmente com energias – que movimenta com os seus pensamentos e sentimen-tos o cambono, médium de sustentação deve ter um padrão vibratório médio elevado, a fim de poder se manter equilibrado em qualquer situação e poder ajudar o grupo quando necessário.

Para isso, deve observar sempre a prática dos ensi-manentos do templo, ou algo similar, bem como a preparação necessária na noite que antecede o tra-balho e no dia propriamente dito, cuidando do des-

canso, da alimentação, da higiene física e mental, dos banhos ritualísticos, da firmeza da sua guarda, etc.

Compromisso com a casa, o grupo, os Guias Espiri-tuais e os assistidos O cambono, médium de sustentação deve lembrar-se de que, mesmo não tomando parte direta nas assistên-cias, tem alguns compromissos a serem observados:

• Com a casa que trabalha: conhecendo e observando os regulamentos internos a fim de seguí-los. Explicá-los, quando necessário, e fazê-los cumprir, se for o caso; dando o exemplo na disciplina e na ordem den-tro da casa; colaborando, sempre que possível, com as iniciativas e campanhas da instituição.

• Com o grupo de trabalhadores em que atua: evi-tando faltar às reuniões sem motivos justos, ou faltar sem avisar o dirigente ou o seu coordenador; procu-rando ser sempre pontual nos trabalhos e atividades relativas; procurando colaborar com a ordem e o bom andamento do trabalho.

• Com os Guias Espirituais: lembrando que eles contam também com os médiuns cambonos de sus-tentação para atuar no ambiente e nas energias ne-cessárias aos trabalhos a serem realizados, e que, se há faltas, são obrigados a “improvisar” para cobrir a ausência. Os Guias Espirituais devem ser atendidos com presteza e respeito.

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Orai e Vigiai

• Com os assistidos: encarnados e desencarnados, que contam receber ajuda na Casa e não devem ser prejudicados pelo não comparecimento de trabalha-dores. Todos deverão ser recebidos e tratados com esmero, dedicação, respeito e educação.

Ausência de preconceito

O cambono, médium de sustentação não pode ter qualquer tipo de preconceito, seja com os assistidos encarnados ou desencarnados, seja com os dirigen-tes, mentores, etc.Ele não está ali para julgar ou criticar os casos que tem a oportunidade de observar, mas para colaborar para que sejam solucionados da melhor forma, de acordo com a sabedoria e a justiça de Deus.

Discrição

O cambono, médium de sustentação nunca deve relatar ou comentar, dentro ou fora da casa, as in-formações que ouve, os problemas dos quais fica sa-bendo e os casos que vê nos trabalhos de que par-ticipa. A discrição deve ser sempre observada, não só por respeito aos assistidos envolvidos, encarnados e desencarnados, como também por segurança, para que entidades envolvidas nos casos atendidos não venham a se ligar a trabalhadores, provocando de-

sequilíbrios.

Os comentários só devem acontecer esporadica-mente, de forma impessoal, como meio de se escla-recer dúvidas e transmitir novas informações a todos os trabalhadores, e somente no âmbito do grupo, ao final dos trabalhos.

Coerência

Tanto quanto o médium de incorporação, o cam-bono, médium de sustentação deve manter conduta sadia e elevada, dentro e fora da casa em que trab-alha, para que não seja alvo da cobrança de entidades desequilibradas, no intuito de nos desmascarar em nossas atitudes e pensamentos.Como vemos, as responsabilidades dos cambonos, médiuns de sustentação são as mesmas que a dos médiuns ostensivos, e exigem deles o mesmo esforço, a mesma dedicação e a mesma responsabilidade.

Conclusão

Como vimos, não é tão fácil ser um cambono. Para ser um, é preciso aprender tudo sobre os Orixás, os Guias Espirituais, o Templo e, principalmente, so-bre a conduta que deve adotar para, depois, se for o caso, ser um bom médium de incorporação e alcan-

çar a evolução espiritual até o Pai Maior.

Fonte:http://www.tucabocloubirajara.com/o-ato-de-cambonar-21-05-2011/#more-1079

TRECHO EXTRAÍDO DO LIVRO: O ABC DO SERVIDOR UMBANDISTA

AUTORIA: PAI JURUÁ – NO PRELO

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Ervas na Aldeia

Rituais com ervas para todos os dias

Vamos agora, juntos, fazer um estudo de caso, fictí-cio, mas muito próximo à nossa realidade. Usaremos esse estudo de caso para ilustrar como as ervas po-dem nos ajudar, na prática.

É muito comum as pessoas e até nós mesmos, achar-mos que precisamos de uma energia específica, por exemplo, de prosperidade, e na ansiedade de resol-ver logo o problema (a falta de prosperidade), usa-mos rituais, rezas, banhos, defumações, simpatias, enfim uma gama de opções para assim, atingirmos nossa expectativa e resolver o problema.

No entanto, é comum após tudo isso, o resultado ser bastante aquém do esperado. E porque isso acontece. A primeira opção é realmente o merecimento da pessoa. Nem tudo o que fazemos com intenção di-reta, é prontamente atendido por questões que nem sempre temos consciência ou condição de definir. O merecimento está ligado às nossas opções espiritu-ais, aquelas que escolhemos antes de encarnarmos, e também aos recursos que a Lei Divina nos faculta para cumprirmos nossa missão na Terra. É difícil de entender, não é?

Mas se a Lei Divina, a Lei de Causa e Efeito, entender que naquele momento a tão desejada prosperidade não trará a vivenciação necessária à sua ou à minha

evolução, esqueça. A coisa não é exatamente como nós queremos, na hora que queremos.

Isso não quer dizer que temos que nos conformar e dizer que “é assim mesmo”. Podemos mudar nosso destino, ou carma, mudando nosso comportamento diante da vida.

Lembremos a máxima: “Se você quer um resultado que nunca teve, terá que fazer coisas que nunca fez.” Isso inclui mudar determinados comportamentos vi-ciados.

A outra opção, e bem mais provável, é aquela de que normalmente estamos impermeáveis à energia espe-cífica. Como assim?

Para explicar melhor, vamos usar como analogia, a limpeza de um salão. O piso está todo sujo de óleo e graxa. Como podemos encerá-lo e fazer com que a cera tenha efeito?

É necessário limpar antes para que a cera “pegue” nesse piso. Usamos nesse caso um solvente, um áci-do ou algo parecido, com poder agressivo contra a graxa e óleo.

Muitas vezes nosso campo astral está desse jeito, in-

vadido por formações astrais, acúmulos energéticos que criam à nossa volta, verdadeira casca densa que torna nosso espírito impermeável, isolado e impossi-bilitado de receber qualquer tipo de energia específi-ca, como a que citamos, de prosperidade.

Assim como o piso de nosso salão, ele precisa de um tratamento de choque. Algo que vai diluir esse cascão e permitir que a energia específica possa ser aplicada.Então, após limparmos esse ambiente com ácido sol-vente, lavamos e preparamos o piso para receber a cera, que é nosso objetivo. Antes, porém, precisamos secá-lo e deixá-lo pronto para receber a cera.

Esse processo de preparação, em nosso campo astral, pode ser entendido com o equilíbrio necessário para receber a energia específica. É muitas vezes fortale-cer o espírito para que ele possa aproveitar com ple-nitude a energia que lhe será proporcionada.

Após isso, poderemos administrar o específico, no caso o ritual para prosperidade, que assim, o espírito estará apto, pronto mesmo para recebê-lo e aprovei-tar seu benefício. Vamos dar como exemplo prático, um processo onde podemos nos preparar para receber a energia específica.

Não podemos esquecer que, se exagerarmos no uso do

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ácido solvente, ele ao invés de apenas retirar a graxa e o óleo, retirará também o esmalte do piso, até furando-o dependendo do número de vezes que é usado.

É exatamente por isso que devemos evitar o uso de ervas com características agressivas no chacra coro-nal. Na verdade, elas podem ser usadas, desde que respeitem esse critério. Se usadas em exagero, cau-sam mais mal do que bem. É o caso do sal, que cita-mos anteriormente.

Ritual de limpeza e energização com ervas

1o dia – Limpeza profunda

Esse primeiro dia é bastante importante, dependendo da gravidade da atuação, precisará ser repetido.Usamos as ervas sempre em número ímpar, por en-tender que são desagregadoras. Três, cinco, sete, nove, etc. Não precisamos exagerar. Normalmente três er-vas são suficientes para uma boa limpeza. Sete podem ser usadas para uma limpeza bastante completa.

Use o bom senso e dentro dos exemplos que darei a seguir, escolha o número de ervas necessário para a limpeza profunda:

Arruda, Guiné,Quebra Demanda, Espadas de São Jorge e Santa Bárbara, Pinhão Roxo, Casca de Alho, Casca de Cebola, Fumo (de corda ou folha), Casca de Angico, Casca da Jurema, Erva de Bicho, Dandá, etc

Os preparos seguem os critérios descritos em banhos e defumações.

Defumamos nossa casa, as pessoas que moram nela, preparamos os banhos e além de tomá-los, também banhamos nossa casa. Passamos no chão, nos baten-tes de portas e janelas com um pano limpo.

Os resíduos devem ser jogados fora de casa. Devol-vidos a terra, ou a um rio. Lembre-se das rezas para esse processo.

Podemos começar esse processo, ou seja, o primeiro dia de limpeza profunda, pode ser qualquer dia da semana.

As vezes, ficamos presos aos rituais de dias da sema-na, fases da lua, etc, e esquecemos que não há dia para pegarmos uma gripe, por exemplo. Todos os dias são consagrados a Deus, nosso amado Pai Cria-dor e não há momento específico para amá-Lo. Da mesma forma que não há o porque esperar mais um dia para fazer um banho ou defumação de limpeza, por não estar no dia certo. Faça e acredite! Se você acredita ser a segunda feira um bom dia, faça. Se acredita ser a terça-feira, a quarta-feira, enfim qual-quer que seja o dia da semana, pode ter certeza que as ervas responderão.

2o dia – Equilíbrio e energização

Não menos importante que o anterior, esse proces-so visa, como o nome diz, equilibrar o ambiente, ou a pessoa para que assim, energizado e equilibrado, possa receber a energia específica.

Elas podem ser usadas em número ímpar ou par, sem distinção.

Essas ervas também podem ser usadas sem a preocu-pação de se tornarem um elemento agressivo, como as anteriores.

Tem uma característica bastante interessante, po-dem ser usadas sozinhas, como elementos de “manu-tenção energética”. Ervas para uso no dia a dia.

Vamos às ervas:

Sálvia, Alecrim, Alfazema, Hortelã, Calêndula, Abre cami-nho, Samambaias, todas as flores de pétalas claras, etc

Uma característica interessante dessas ervas é que elas são verdadeiro antídoto no caso do uso exagera-do das ervas agressivas ou do sal.

A simples presença de uma dessas ervas num prepa-ro com as agressivas, faz com que seu campo astral se estabilize.

A Sálvia, por exemplo, pode ser usada para defu-mação sozinha. Coloque-a num recipiente refratá-rio e coloque fogo diretamente na erva seca. Asso-pre ou abane e veja como rapidamente você terá uma defumação com apenas uma erva, e não por isso menos eficiente.

Não esqueça das rezas apropriadas para o preparo e as determinações que direcionarão a ação da erva.

3o dia – Específico

Agora sim você estará preparado para o ritual espe-cifico. Limpo e equilibrado, seu campo astral estará preparado para receber a energia específica, para aquilo que inicialmente você acreditava que era o seu único objetivo

É claro que até aqui, com certeza se sentirá bem me-lhor. Levando em consideração que muitos proble-mas que enfrentamos são causados por vibrações negativas que desconhecemos e que nos atrapalham sem percebermos.

Somente a limpeza já trará um alívio bastante importante. Porque o espírito liberto, pode pen-sar e agir melhor, assim tomando as melhores decisões na vida.

Algumas ervas usadasespecificamente:

Prosperidade: Folhas de laranjeira, Folhas de louro, Carapiá.

Atração pessoal feminina:Rosa Vermelha, Malva, Maçã.

Atração pessoal masculina: Folhas de café, Hortelã, Folhas de gengibre.

Saúde:Assa peixe, Cânfora (folhas), Boldo.

Calmante:Melissa, Camomila, Alecrim.

Fortalecimento da mediunidade:Rosa Branca, Jasmim, Anis Estrelado.

Esse são alguns exemplos de ervas usadas em casos específicos. Há muitas outras ervas, e se houver ne-cessidade do uso de outras ervas, cabe ao manipu-lador pesquisar, dentro das regras do amor e bom senso, quais são essas ervas.

Vale lembrar que temos uma diversidade identifica-da pela botânica de cerca de quatrocentos mil tipos de ervas. Não precisamos de todas elas para nosso uso. Mesmo porque uma vida inteira seria insufi-ciente para isso.

Temos nesse exemplos um universo de possibilida-des. Garanto que com esse pequeno número de ervas aqui citadas, teremos trabalho por um longo tempo.

Defesa ou manutenção energética diária

Podemos unir as ervas usadas para limpeza pesada e as usadas para equilíbrio e energização em um único preparo, banho ou defumação.

Esse processo é muito conhecido como banho ou de-fumação de defesa.

Use sua criatividade baseado nas regras de amor e bom senso. Não deixe que as facilidades dos prepa-ros prontos sejam suas práticas somente. Há bons preparos prontos no mercado, mas faça os seus pró-prios preparos e verá a força ativa que terá em suas mãos. As ervas equilibradoras podem e devem ser usadas no dia a dia, para limpeza leve e manutenção dos cor-pos astrais. São excelentes limpadores leves e ener-gizadores.

Saúde, sucesso, alegria e muitos rituais a todos! Saravá!

Adriano Camargo - O Erveiro da [email protected] (11) 4177-1178

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Reforma Íntima

Praticamente todas as religiões e doutrinas filosó-ficas falam a respeito do livre arbítrio. Muitas com opiniões divergentes umas das outras. Este con-ceito milenar apresenta importantes implicações nas esferas:

Religiosa – Uma divindade onipotente pode ou não exercer um determinismo sobre nossas esco-lhas individuais ? Já nascemos predestinados a sermos isto ou aquilo?

Moral – Somos moralmente responsáveis por nos-sas ações ?

Filosófica – Ser livre do que e para que?

Livre arbítrio é o oposto da palavra destino. A úni-ca fatalidade de nossas vidas é a morte, o resto de-pende de nós. Podemos nascer em situações muito difíceis, cumprindo um carma pesado e complexo, o que muitas vezes, é um pedido nosso no plano espiritual, mas, isto não quer dizer que não pos-samos mudar o “placar do jogo” a nosso favor a qualquer momento.

Um guia espiritual que conheço, conta-nos que o homem encarnado pode mudar o seu destino quan-do quiser. Ele pode dormir triste e chateado e acor-dar feliz e motivado. Os problemas continuam, mas ele em um instante, num átimo de tempo, mudou sua disposição mental e esta a caminho da sua li-bertação espiritual. Ele nos fala que, por mais que

tenhamos débitos passados ou carmas pesados a quitar, um dia chegará o perdão divino ou a mora-tória que nos permitirá o parcelamento das dívidas contraídas, mas que só conseguiremos estas dádi-vas através das nossas ações no bem a da mudança do nosso padrão mental. Conta-nos ainda, que de-vemos buscar os recursos de Deus e mudar o nosso interior, colocando a paz, o perdão e o otimismo em nossas relações pessoais. Enfim, nós é que escolhe-mos os caminhos que queremos percorrer.

O ser humano é capaz de quitar débitos passados e erguer-se para um caminho de luz e realizações unicamente por sua vontade e determinação. Deus nos legou o livre arbítrio com este fim.Ele quer que sejamos o arquiteto da nossa obra, o enge-nheiro da estrada que nos guiará par a perfeição.Você pode mudar sua vida esteja como estiver.Diante desta afirmação, não critique, aja, não co-loque a culpa nos outros ou no destino, faça por merecer, não reclame da falta de sorte, construa um muro de felicidade e trabalho que irá isolá-lo das ciladas da lamentação e do negativismo.

Todas as pessoas que passaram por nosso planeta e foram expoentes nos ramos científico, adminis-trativo, cultural e religioso não encontraram faci-lidades em suas jornadas. Somente uma vontade indomável e uma determinação pertinaz foram capazes de impulsioná-los para a superação dos obstáculos. Deus espera de nós estes primeiros passos. Não existe determinismo que não possa

ser mudado através do livre arbítrio.

Frases populares como ... Foi o destino ... Pau que nasce torto morre torto ... Devem desaparecer de vez do vocabulário daqueles que desejam evoluir espiritualmente.Os processos cármicos existem é verdade, a lei de causa e efeito é uma lei natural e universal, no entanto, onde quer que sejamos cha-mados a cumprir nosso estágio evolutivo, a divina sabedoria irá nos munir de recursos e oportunida-des para o nosso aprimoramento moral.

“O lírio floresce no pântano”.Será que estamos usando o livre arbítrio para ca-minharmos nas sendas do bem e da renovação? Ou estamos parados, presos, preguiçosos e aco-modados, procurando nos outros ou nas situações externas as causas das nossas desditas?

O mestre nos afirmou:“Sois Deus”!Ele confia em nós, sabe da nossa destinação glo-riosa e que um dia seremos capazes de criar mun-dos, governar planetas. Poderemos visitar os rin-cões do universo a um só pensamento, voltar ao tempo passado ou até mesmo antever o futuro dos acontecimentos universais.Continuemos, portanto, o nosso caminho na paz, com coragem e a certeza de que estamos utilizan-do o livre arbítrio como um trampolim para o nos-so aprimoramento espiritual.

Quito Formiga

Livre arbítrio

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Cursos:Magia Divina: Fogo, Pedras, Ervas formando turmasMagia Divina do fogo: início 26/04 ás 20 hsTeologia de Umbanda Sagrada ás Quartas 20 hsDoutrina de Umbanda básico ás segundas 20 hs

Templo Escola

LUZ ESMERALDA

Rua Senador Roberto Simonsem, 641, Centro, São Caetano do Sul SP Fone: 011- 7372-8383

Giras de atendimentos Sextas feiras ás 20 hs Trabalho de desenvolvimento mediúnico: segundas 20 hs

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Amor ao próximo

A CAMPANHA SOLIDARIA nasceu pela Espiritualidade, como uma Missão para que pudéssemos chegar àqueles que por desig-nos encontram-se em caminhos diferentes. O objetivo maior é ajudar as pessoas que não poder vir ao encontro das Casas Espiri-tuais, que não podem estar em nossos Terreiros e através do Passe do Agasalho, do Passe do Alimento, do Passe do Amparo podere-mos levar a energia de nossas Entidades até eles para ajudar os necessitados a cumprir a sua missão com dignidade.

Esta Campanha Solidária, como o próprio nome diz, em seu fun-damento espiritual não pertence à Casa da Cabocla Yara, ela esta no coração daqueles que podem ser Solidários a esta Corrente.

É um sonho que pode ser transformado em realidade, a União de todos os Terreiros, de todas as Federações engajados em uma só Campanha Solidária sendo “Pontos de Arrecadação”.

Assim poderemos ter uma maior abrangência de amparo as Casas Transitórias, Asilos, Orfanatos, e ao Povo da Rua.

Iniciamos em Março de 2012, e já arrecadamos cerca de 180 Kg de Agasalhos, precisamos de Produtos de Higiene Pessoal e Alimen-tos não Perecíveis. As ações da Campanha Solidária permite aju-dar todos, pois ela é permanente. No mês de Junho visitaremos Asilos e Orfanatos e todos aqueles que necessitam para gerenciar a distribuição e compartilhar as doações.

A Caridade não esta em tirar de sua mesa, e sim de repartir, com-partilhar de renascer no espírito, na palavra, no amor, nas adver-sidades, na atenção, no querer bem, no amor ao próximo. Pala-vras e gestos que mudam uma vida quando lembramos que ser Cristão está acima de qualquer religião.

Precisamos da ajuda de todos!!!! A Umbanda leva Amor a Um-banda leva Caridade!!!

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Vampirismo

Sempre que publico algum texto sobre ‘Vampirismo Energético’ recebo inúmeros e.mails de pessoas que me pedem mais informações sobre esse tema, afinal o rou-bo de energia é um dos fenômenos mais corriqueiros em nossos relacionamentos. Mas, apesar de ser comum, é também muito mal-compreendido e a grande maioria das pessoas não sabe como agir nessas horas.

Vamos, então, aprofundar mais o assunto e também aproveitar para responder às questões mais frequentes.

A pergunta mais comum é como se deve fazer para evi-tar que os ‘outros’ roubem a nossa energia. A primeira sugestão que costumo dar é inverter a pergunta. Não questione COMO O OUTRO ESTÁ ROUBANDO SUA ENERGIA e sim COMO VOCÊ ESTÁ DEIXANDO QUE OS OUTROS TE ROUBEM. Deu para notar a diferença? Quando você inverte as coisas, assume a responsabilida-de, retoma o seu poder e toma as rédeas da situação.

Cada um de nós é responsável pela sua energia pessoal, pelo seu bem-estar e pelo rumo dos acontecimentos de sua vida. Se alguém está roubando sua energia ou inter-ferindo negativamente em sua vida é porque você está dando abertura para isso. E quando você sabe onde es-tão suas vulnerabilidades, seus pontos fracos e onde as portas estão abertas, pode, então, saber como agir e com o tempo ir se fortalecendo e fechando gradativamente as portas para todo o mal.

Existem alguns elementos muito úteis no processo de limpeza e proteção pessoal: banhos de ervas, chás, amu-letos, florais, salmos, rezas, passes energéticos, reiki, cristais, defumadores, desobsessões, entre outros pro-cedimentos, mas todos eles são apenas paliativos.Enquanto a pessoa não mudar sua forma de ser e não alterar traços de seu caráter, continuará aberta a todos os tipos de interferência em sua vida.

O VAMPIRO SEMPRE ATACA O SEU PONTO FRACO

Para entrar em seu campo áurico e roubar a sua energia, o vampiro precisa criar sintonia com você, é preciso que os dois estejam na mesma frequência vibratória. Como a frequência de um vampiro é sempre baixa e negativa, ele vai tentar deixar você do mesmo jeito. Osrecursos que usa são portando, impingir no outro o medo, a culpa, a raiva, o nervosismo, a preocupação, a autodesvalorização, a revolta e toda a sorte de estados de espírito de baixo nível. Se você fizer o jogo do vampiro, com certeza ficará num estado vibracional tão negativo, que abrirá as portas para que sua energia seja sugada.

A saída mais eficiente é não deixar que o vampiro de-termine o padrão e o nível da conversa ou do encontro. Tente impor o seu padrão, ou seja mantenha-se sempre na positividade e no bem. Corte as conversas fiadas, evi-te pragas e assuntos negativos, queixas repetitivas, re-voltas, nervosismos, exaltações e tudo aquilo que rebai-xe o tom da conversa. Apenas lembre-se que ajudar um amigo em dificuldade e ouvir um desabafo é outra coisa, é bem diferente daquelas pessoas que ficam se queixan-do a vida toda, que estão em crises eternas e não fazem nada para sair delas.

O probleminha é quando você também gosta de se en-tregar a esse tipo de conversas e relações de baixo nível de energia!!!! Outro problema é quando sua auto-estima é baixa e você permite que pessoas lhe digam o que fazer ou o que é certo para sua vida, ou seja, quando você nãotem firmeza de caráter. Quem vive cheio de medos tam-bém é vulnerável às energias negativas: medo de perder o emprego, medo de não ser bom o bastante, medo de perder o afeto das pessoas. Outro fator que nos deixavulneráveis é a culpa: se você não se sente merecedor das boas coisas que possui, vai acabar entregando o ouro ao bandido, afinal, quem julga que não merece não toma posse energética do que conseguiu e perde facilmente.

Resumindo: a idéia é entender como o vampiro vai atu-ar para te desestabilizar, para fazer com que você saia

da sua positividade e se abra para que ele roube o que você tem. Tem gente que é especialista em nos tirar do sério, não é mesmo? Enquanto não nos vêem tendo um ataque histérico, não sossegam... Mas se você sabe de antemão qual é a intenção dele e como vai fazer para te provocar, pode escolher não fazer o seu jogo e até se divertir com isso.

Procure conhecer suas vulnerabilidades, seus pontos fracos e tudo aquilo que possa deixar você aberto aos vampiros: baixa auto-estima, medos, culpas, traumas, ressentimentos, emoções reprimidas, enfim, aquele lado obscuro que muitas vezes tentamos ocultar.

E para terminar, gostaria de tar alguns toques para uma enfermeira que trabalha numa prisão e me pediu uma orientação no sentido de como preservar sua energia. Em primeiro lugar é preciso determinar se você tem mesmo energia propícia para trabalhar num lugar des-ses. Caso não tenha, sua saúde, equilíbrio e caminhos de vida podem ser seriamente comprometidos. Mesmo se esse for o seu caminho de vida, procure exercer essa ati-vidade por um tempo determinado e organize-se para assumir sua atividade em outros setores. Enquanto isso não acontece procure ter uma vida bem disciplinada no sentido de reenergizar-se: descanso, lazer e, dependen-do de sua fé, procure tomar passes espíritas regular-mente, sessões de massagem ou reiki, os florais de pro-teção também são ótimos, meditação e use exercícios de visualização criativa. Cuide de si para evitar sobrecarga de energias negativas ou desvitalização.

EXERCÍCIO DE VISUALIZAÇÃO CRIATIVA QUE NOS PROTEGE DAS ENERGIAS DO MAL

Imagine um sol bem grande e brilhante acima de sua cabeça. Ela vai descendo lentamente e penetra sua ca-beça. O sol vai descendo até os seus pés, aquecendo e iluminando todo o seu corpo. Depois o sol sobe e vai no-vamente para a cabeça. Agora rapidamente ele sobe e desce dos pés à cabeça, repetidas vezes. Você pode fazer isso em qualquer hora ou lugar, enquanto fala ao telefo-ne, enquanto trabalha ou sente que a vibração não está boa. Apenas evite fazê-lo enquanto dirige ou manipula equipamentos que exijam muita atenção, caso você te-nha facilidade em entrar em estado alterado de consci-ência. Para facilitar você pode sincronizar o movimento do sol com a sua respiração.

Além de nos colocar em estado vibracional elevado, impe-dindo assim que nos conectemos com energias de baixo nível, limpa nossos canais energéticos e alinha os chakras.

Vera Caballero é jornalista e já publicou diversos textos sobre qualidade de vida e Bioenergias. Professora de Yoga, Numeróloga e terapeuta floral e holística, minis-tra cursos e palestras sobre esses temas.

WWW.almaserena.com.br [1][email protected] [2]Em junho, curso de Vampirismo Energético e Emocional

Links:[1] http://WWW.almaserena.com.br[2] mailto:[email protected]

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envi

ado

s

Numa época distante, perdida no tempo em que os homens defendiam sua honra e suas vidas com a es-pada, vivia um povo simples, pessoas de bem que não conheciam a guerra, até aquele momento, pois este povo corria o perigo iminente de ser eliminado por uma violenta tribo invasora que destruía a tudo e a todos em seu caminho.

Este povo simples não possuía armas, mas tinha fé, e assim orava aos céus para que fosse enviado um li-vramento.

Às vésperas da invasão, um valente cavaleiro das ter-ras do norte vinha montado num cavalo branco; tra-zia em seu corpo uma lustrosa armadura, um escudo em sua mão es-querda, uma espada em sua cintura e nas costas uma longa capa vermelha. Do outro lado vinha um grande e valente guerreiro negro a pé, tam-bém de armadura, escudo em punho, uma espada na mão. Próximo do povoado os dois se encontraram. O guerreiro a pé gritou logo.

-Auto lá, estranho! Se for de bem, se apresente se não for que se curve.

-Só me curvo ou ao meu Mestre e Senhor! Mas se quer saber eu sou Jorge, nascido da Capadócia, da ordem de São Miguel, enviado de Jesus Cristo para lutar por este povo. E vós, quem sois?

-Eu sou Ogum, vindo das terras de Ifé, rei de Irê, das tribos yorubás, da ordem dos Orixás e enviado

de Oxalá para lutar por este povo que não conhece a guerra.

-Então baixemos nossas espadas, amigo, temos o mesmo objetivo e o mesmo inimigo em comum, e como eles são numerosos, podemos lutar juntos.

Aquela noite os dois guerreiros aproveitaram que a tribo inimiga não esperava um a-taque - pois sabia que o povoado a sua frente era de paz - e fizeram um ataque de frente. Ogum, o guerreiro do Oxalá, em-pregava todas as suas forças no combate e sua es-pada não descansava um momento sequer. Jorge, o cavaleiro do norte, montado em seu cavalo distribuía golpes à esquerda e à direita, seu escudo não teve serventia nesse confronto, pois seu espírito guerrei-ro combatia abertamente por uma causa justa e um povo de paz.

Na manhã seguinte, após a vitória, os dois guerreiros conversaram.

-Cavaleiro, lutaste como um verdadeiro e digno guer-reiro, sempre que precisar, pode me chamar, terei a imensa honra de combater qualquer batalha ao seu lado.

-Eu digo o mesmo, guerreiro negro, e aqui firmo nos-so acordo selado pelo sangue da batalha, onde um estiver lutando o outro lá estará, a partir de agora somos irmãos.

Como após a guerra, os dois guerreiros não adentra-ram o povoado, os pacifistas fica-ram sem saber o que realmente aconteceu, apenas contaram e enterraram os corpos no acampamento inimigo e agradeceram aos céus pelo livramento.

Os inimigos que sobraram fugiram, espalhando a no-tícia pelos arredores que aquele povoado não conhe-cia a guerra porque era protegido por dois enviados dos deuses, e pelo modo que combatiam esses dois valentes também eram deuses, deuses da guerra.

A fama desse combate atravessou os tempos e espa-lhou-se com o vento pelos quatro cantos do mundo, de boca em boca, de povo em povo, de geração em geração. A valentia dos dois combatentes do bem inspirou fracos e fortes, homens e mulheres, povos, exércitos e reinos.

Uns dizem que na verdade não eram dois, era um guerreiro só, mas como lutava com tamanha valen-tia, pareciam dois; uns dizem que o povoado fica a oeste do Atlântico, ao sul, numa terra ensolarada e banhada pelo mar, e que o povo é alegre, festeiro e tem uma fé inabalável. Dizem também que até hoje os dois guerreiros que, se amalgamaram no coração desse povo, ainda os protegem e lutam por eles.

(À Dona Valentina – A bênção, mãe)Zeca d’Oxóssi da Aldeia Tupinambá

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Eventos

O Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro Bra-sileira recebeu em sua sede os escritores e babalori-xá Batista de Obaluayê, já indicado por 2 vezes para ocupar uma das cadeiras da Academia de Letras do RJ já esteve em S.P. a convite de Egbonmy Conceição e Loni de Oyá no CPDCN em 1997.

Foram lançados seus 02 (dois) livros Poder dos Ba-nhos, Defumadores e Garrafadas e Feitiços e Ofe-rendas de Exu” em parceria com Nucleo SV-SP-BS Baixada Santista S.Vicente, Ile Ase Boun Yá Ogunte, Ase Ile Odefannyleyanire e Cacique Itaborai e Bara Pimenta, Associação Cultural Ile Axé Mirewa, Ile Axé Osun Oba Oche Boiadeiro 7 Montanhas e Bara Toco Preto, Anfesp-Associão Nova Familia e O Souesp Su-perior Orgão de Umbanda e Candomblé do Estado de São Paulo.

Os autógrafos e lançamento do escritor sociologo Ivan Poli (Osunfemin) que com sua vivência de 22 paises nos 5 continentes durante 9 anos abrilhan-tou o evento com orikis ref. a Deusas femeninas que

01 de Maio um Feriado Diferente para Nossa Comunidade Religiosa

constam em seu livro “Mitologia dos Orixás” após palavras, relatos e elogios no que se refere a essa co-ordenação que está em seu segundo mandato, atra-vés de representantes da Editora Imperio, Cobantu, Yalorixá Graça de Oxossi(Secretaria Geral-Intecab/SP) Yalorixá Sonia de Yemanjá(tesoureira) Revista Odara, Bao Comunicação & Design, Agen-Afro Cul-tura de Idéias e Federação Carapicuibana que nos presentou com Certificados da 1o Homenagem dos Caboclos Brasileiros.

Em seguida houve apresentação do Telecentro Inte-cab-SP com seus móveis e utensilios, Programa do Governo Federal,Seppir e Ministério das Comunica-ções para Comunidades de Terreiro, Quilombolas e Indigenas, adquirido em sua estada como conselheira CNPIR/SEPPIR periodo de 2008 a 2010 sendo indicada pela Coordenação Nacional do Intecab-Salvador saiba mais em www:telecentrointecabsp.blogspot.com

Agradecemos aos amigos, apoiadores e parceiros:

Fenorixá(Mogba Gladston Ti Oxossi), Simone em-preendedora (Anfesp)Revista Odara, Alabe Bruno de Logunede(Assoc.Cult.Ile Asé Mirewa),Revista Conexão Afro, Bao Comunicação & Design, Valen-tim construção e ação, Lucia de Oyá representando o presidente do Aristocrata Clube da cidade de Jaú sr Bambu com seus filhos de santo, ogans ekedys, Terreiro Santa Barbará (Mãe Juçalia e Pai Afostinho) Marisa Moura (estilista afro), Atucag (Pai Miguel de Xangô), Yá Ada de Xangô(com seus filhos de san-to), Portal Africas, Souesp(Sueli Leon), Federação Carapicuibana(Daniela de Yemanjá e filho), Alexan-dre Reis prods.p/cabelo, Hotel São Jorge e Agen Afro Cultural Idéias e Notícias. A sede do Intecab-SP está a disposição nos endereços abaixo: Rua Heliodora, 371 - Santana

Egbonmy Conceição Reis de ÓgùnCoordenadora Estadual-Intecab/SPwww.intecabsp.wordpress.comFs: 55 11 3492-5801 e 8527-4852E-mail: [email protected]

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O tradicional evento ocorreu no dia 15/05/2012 no Ginásio de Esportes João do Pulo às 14h:00, giná-sio localizado na Rua Maria Cerri, 7 A, Jardim Di-vinolândia, Guarulhos. Esta belíssima festividade foi realizada pela UMUG – União Municipal Um-bandista de Guarulhos, e se desenvolveu sob a di-reção de seu presidente, o queridíssimo Pai Jamil Rachid, nobre líder que conduziu com a maestria de sempre o grande evento.

42° Festa de Pretos Velhos em Guarulhos Pela Umug

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É com grande satisfação e muita luta que a festa em homenagem aos pretos velhos em taboao da serra chega a sua 14ª edição. É uma grande conquista para nossa religião termos realizado mais esta importante edição desta grande festividade no dia 20/05/2012.

Agradecemos a todos os umbandistas e adeptos pela presença. Igualmente, agradecemos as escolas de corimba presentes na nossa festa, escolas que sempre nos apoiaram e estão ao nosso lado desde o início.

Andréia araújo carneiro

14º homenagem aos Pretos Velhos Taboão da Serra

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41° Festa Vamos Saravá Ogum em Osasco pela U.R.U.Z.O.G.S.P

O esperado evento ocorreu no dia 20/05/2012 no Ginásio Municipal Liberatti em Presidente Altino Osasco, às 14h:00. Esta bela e marcante festivi-dade foi realizada pela U.R.U.Z.O.G.S.P- UNIÃO REGIONAL UMBANDISTA DA ZONA OESTE DA GRANDE SÃO PAULO, e se desenvolveu sob a di-reção de seu presidente Pai Cláudio Franco, nobre irmão que conduziu com excelência o empolgante evento.

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No Dia 27 de maio de 2012, a FUEP – FEDERA-ÇÃO UMBANDISTA DO ESTADO DO PARANA, realizou o 2º SEMINÁRIO PARANAENSE DE CULTURA E CIDADANIA UMBANDISTA, um evento importante para a comunidade Umban-dista, como Ressalta Pai Marco Boeing dirigente da ASSEMA – ASSOCIAÇÃO ESPIRITUALISTA MENSAGEIROS DE ARUANDA:

“Precisamos criar hábito nos Umbandistas de discutir sua religião abertamente, sem disputas ou conflitos. Falar, ouvir, opinar, mas principal-mente unir-se em torno de um objetivo comum: Mostrar a Umbanda para a sociedade, desmisti-ficada, sadia, alegre. É isto que estamos fazendo aqui em Curitiba com estes eventos...”

O evento contou com apresentações musicais das Curimbas Campeãs do Paraná – Tio Antonio (2010) ASSEMA (2011) e a do TUROMM.Tivemos ainda a exposição de esculturas e outros tipos de artesanatos voltados à cultura Umban-dista.

O palestrante principal, foi Pai Ronaldo Linares, um dos verdadeiros ícones da Umbanda no Bra-sil, que falou de sua experiência de vida dentro da Umbanda, a concepção do Santuário Nacional de Umbanda e seu estreito contato com Pai Zélio de Moraes, esta palestra prendeu a atenção de todos do início ao fim, levando em alguns mo-mentos muitos dos presentes as lágrimas.

2º Seminário Paranaense de Culturae Cidadania Umbandista

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T.U OGUM MEGÊ CABOCLO FLEXEIRO E

BAIANO ZÉ DO COQUINHO

Sessões às sextas-feiras,a partir das 20:00 horas.Orientação espiritual do

BabalorixáLuciano ty Ogun.

Rua Professor Alberto Levy, n° 6 - Bairro Vila LeonorTel.: (11) 2218.2790

Escola de Curimba Umbanda e EcologiaFormando os melhores mestres de curimba desde 1989

Congo Angola Ijexá Nagô Barra-VentoVenha aprender mais de 1000 pontos para voce tocar

e cantar no seu terreiro para louvar seus orixás.

Rua Domiciano Ribeiro 442 - Bairro do Limão - V. Espanhola 6457-5473 7243-2406

Prepare sua torcida e seu templopara este grande festival.

22 de julho 2012Casa de show RIO SAMPA-RIO DE JANEIRO

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Tenda de Umbanda Caminhos de AruandaAldeia do Caboclo Tupinambá

Todos estão convidados a participaremdas nossas atividades.

Sejam bem vindos a Aldeia do Sr. Tupinambá.Pai Cristiano D´Oxosse

Rua Morro do Espia, n 218 - Altos - Jardim ImperadorSão Paulo - SP - Tel: (11) 9947-5097

Avenida Vila Ema, 3248- Vila EmaSão Paulo/SP

Tel 2604 5524 / [email protected]

11- 2765-6908

informativofenug.blogpost.com

Quintas-feiras:

AMOR

ORDEM

PAZ UNIÃOUMBANDACANDOMBLÉ

A FOUCESP – Federação Ordem de Umbanda e Candomblé do Estado de São Paulo é uma entidade

religiosa, gerenciadora e protetora dos direitos e deveres da comunidades de Umbanda e Candomblé

federacaofoucesp.blogspot.comAvenida imperador 4790,pq guarani

Tel.: 11 4102-1687/ 4102-22168558-3557