Jornal Amador nº 42

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Director Fernando Cruz Coordenação Ana Rita Duarte Edição gráfica Claudina Quintino Revisão de textos Ana Rita Duarte Digitalização e Fotografia Claudina Quintino Tiragem 1000 exemplares Impressão OFFSETLIS Periodicidade Trimestral Distribuição Gratuita Colégio Dinis de Melo Rua da Marinheira, nº 350, 2400-792 Amor Contactos - Tel.: 244 861 139 / Fax: 244 861 340/ E-mail: [email protected]

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Jornal escolar elaborado pelo clube de jornalismo do Colégio Dinis de Melo

Transcript of Jornal Amador nº 42

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D i rec to r Fe rna nd o Cruz Coord ena çã o A na Ri t a Dua r t e Ed i çã o g rá f i ca Cl a ud i na Qui nt i no Rev i sã o d e t e x to s A na Ri t a Dua r t e Digitalização e Fotografia Claudina Quintino Tiragem 1000 exemplares Impressão OFFSETLIS Periodicidade Trimestral Distribuição Gratuita

Colégio Dinis de Melo Rua da Marinheira, nº 350, 2400-792 Amor Contactos - Tel.: 244 861 139 / Fax: 244 861 340/ E-mail: [email protected]

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Editor ia l

O país atravessa uma das piores crises da sua histó-

ria, tendo em conta a falta de responsabilidade e dignidade

que representa o facto de termos demonstrado não sabermos

administrar-nos, obrigando-nos a recorrer – com o chapéu

numa mão e a outra estendida – às esmolas que nos quises-

sem emprestar (e a que juros!).

A loucura do esbanjamento atacou grande parte dos nos-

sos políticos, que agiram com uma ligeireza, irresponsabilida-

de e ganância que não são admissíveis em nenhuma circuns-

tância e muito menos numa democracia. É verdade. Demo-

cracia. Que se saiba, as eleições que têm ocorrido depois do

derrube do Estado Novo, têm sido livres e justas, não se co-

nhecendo fenómenos de manipulação das urnas de voto. Lo-

go, quem escolheu aqueles que nos têm desgovernado, temos

sido nós. Mas “nós” quem somos? “Nós” somos um povo

que, contrariamente a outros, especialmente do Norte da

Europa, tinha no início do século XX, uma taxa de analfabetis-

mo que rondaria os noventa por cento. No entanto, a Norue-

ga, teria por esta altura, a esmagadora maioria da sua popu-

lação a saber ler e escrever. Porquê? Porque quem governava

tinha sentido de estado, patriotismo, consciência da responsa-

bilidade que lhe cabia enquanto líder de uma nação. Gover-

nava, não se governava.

Em Portugal caiu a monarquia, seguiu -se-lhe a república,

prenhe de boas vontades que se esfarelaram nas lutas de po-

der, ascendeu o Estado Novo e pensava-se que bastava, aos

homens, saber ler, escrever e contar – não muito, o essencial,

que povo culto, significa povo exigente, perigoso, está bem de

ver. As exigências do crescimento económico empurraram as

necessidades de uma escolaridade superior, controlada, claro

está. O vento da História levou o velho regime e outro se

instalou. De novo, os idealismos do costume, eivados de in-

congruências, facilit ismo, exageros populistas, falta de autori-

dade. Cada ministro da educação, sua reforma (ou quase), e

assim chegámos a dezembro de 2011.

Gerações de alunos sujeitos a testes continuados de refor-

mas educativas que baralhavam muito e acrescentavam pou-

co, de eficácia. A meta da quantidade foi alcançada com

esforço intelectual e financeiro, conseguindo-se estender a

praticamente todos os jovens uma escolaridade obrigatória

que foi crescendo em número de anos. Resta -nos pôr em mar-

cha a reforma da qualidade efet iva, embora não devamos

esquecer que o nosso país tem uma grande e competente

comunidade científica, que é fonte de orgulho em qualquer

parte do planeta e já é fruto do investimento realizado.

O atual ministro, há anos que se deu a conhecer a todos

nós, como alguém que se interessava genuinamente pela edu-

cação, para além da sua qualidade de académico prestigia-

do. Todos aqueles que, como nós, ansiavam por mudanças

estruturais, depositaram nele muitos dos seus sonhos, espe-

rando, agora que foi guindado a responsável máximo da edu-

cação, que espanasse o pó bafiento e doentio de algumas

das “novas”, inconsistentes e irracionais teorias da deseduca-

ção que têm desviado o sistema educativo dos seus objetivos

concretos e, afinal, simples: ensinar efetivamente o essencial

do conhecimento ao maior número de pessoas, para que

estas sintam necessidade de conhecer mais e melhor.

O esboço das alterações que Nuno Crato agora apresen-

tou para a sua “revisão da estrutura curricular”, fazem todo o

sentido, na generalidade:

Melhorar o ensino das disciplinas fundamentais;

Reformulação dos Programas;

Reduzir a dispersão curricular;

Redução do controlo central do sistema educativo;

Aumentar o rigor na avaliação.

Estas são algumas das ideias-chave que, se não conhecês-

semos o pensamento do ministro, poderíamos dizer que não

passariam de mais um punhado de boas intenções que se

esvairiam no primeiro embate com as forças de pressão con-

trária. Mas temos de acreditar e manter a esperança de que é

agora que se fará aquilo que é preciso, tanto mais que, para

completar a sua visão do sistema, já assumiu a revisão do

Estatuto do Aluno, instrumento fundamental e sem o qual na-

da será possível.

É necessário diminuir as despesas como qualquer pessoa,

na sua família, procurará fazer. Faça -se também no Estado,

mas tenha-se uma visão do desenvolvimento do país suficien-

temente inteligente e responsável para que se saibam definir

prioridades. O ensino constitui, na minha perspetiva, enquan-

to mero cidadão, um dos pilares básicos da evolução positiva

de uma nação. Sempre assim foi, desde os longínquos anos

do século XIX até à atualidade, nos países situados mais a

norte, como vimos na Noruega, mas também nos denomina-

dos países emergentes, como a India ou o Brasil, que têm

apostado fortemente na qualidade da formação ministrada e

no número de concidadãos abrangidos.

Não há qualquer dúvida que a educação dos cidadãos

está diretamente relacionada com aumento da produtividade,

menor corrupção, melhor desempenho económico, aumento

da capacidade de análise e exigência, em suma, melhores

políticas com melhores políticos. Não será isto que a comuni-

dade deseja?

Votos de um Bom Natal (apesar de tudo)!

O melhor possível para 2012.

F. C.

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Escola em Acção!

São inúmeros os professores que, após o término do ano letivo, continuam a dedicar-se de corpo e alma ao trabalho escolar. Afinal de contas, muitos fazem da escola

uma segunda morada (quando, às vezes, não é a primeira). O pro-fessor não se dedica unicamente ao ofício de ensinar, pois múlti-plas são as tarefas que exigem de si uma versatilidade e um dinamis-mo que muitos desconhecem ou pura e simplesmente querem des-conhecer. Mesmo quando o calor aperta e o cérebro pede descan-

so, não há mãos a medir! Há

limpezas por fazer, há livros por catalogar ou por arrumar, há inventários por realizar, há resul-tados estatísticos por aferir, há documentos por arquivar, há re-

cursos por otimizar, há planifica-ções por elaborar, enfim… Quan-do o novo ano letivo começa, tudo tem que estar organizado e devidamente planificado. Alguém o tem de fazer… Por isso, aqui ficam alguns registos fotográficos desses momentos que correspon-dem a um trabalho invisível para muitos, mas tão digno e tão ne-

cessário para todos!

Ser professor é ter amor à camisola!

Ritmo, flexibilidade, agilidade, coorde-nação motora, equilíbrio… Ora tudo isso bem misturado e cuidadosamente prepa-rado, dá algo bombástico! Nos dias 11 e 12 de julho, realizou-se um workshop de "Ensino das Atividades Rítmicas Expressivas em EF", no nosso colégio. Esta formação

contou com 20 participantes e o balanço final foi arrebatador! A avaliação final dos formandos foi bastante positiva, especial-mente pela relevância do tema abordado.

Nessa formação foi possível abordar movimentações básicas do Hip Hop, for-

mas de trabalhar a dança nas escolas, orientações de palco e, claro, dar a co-nhecer com exatidão o programa previsto para a modalidade. Quem realizou a for-mação, teve ainda a oportunidade de dançar uma pequena coreografia de hip hop, criar uma breve coreografia com base nos movimentos que foram aborda-dos e, no final da formação... protagoni-

zar um pequeno espetáculo entre os parti-cipantes, aplicando, assim, todo o traba-lho desenvolvido. Numa avaliação geral, na opinião dos participantes, ficou a su-gestão de realizar mais formações dentro desta temática, mais concretamente, no âmbito da dança para cursos profissio-nais.

Fica aqui o agradecimento a todos os participantes pela entrega e pela partici-

pação demonstradas ao longo das 14 horas de pura energia! Aquilo é que foi mexer o esqueleto!

Tira o pé do chão!

Clube de Jornalismo

Nuno Carvalho

Os textos estão escri tos ao abrigo do novo acordo ortográfico

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Escola em Acção!

Isabel Gameiro

Clube de Jornalismo

mente aguardado por muitos. Ora o dia 30 de setembro foi a data oficial para a cerimónia de entrega dos diplomas aos finalistas do Curso de Educa-ção e Formação (9º ano) e do Ensino Secundário, quer na vertente profissional, quer na vertente do ensino regular.

Como é do conhecimento geral, o Ministério da Educa-ção suspendeu a atribuição do valor pecuniário de 500 euros aos melhores alunos. Com efeito, foi entregue, aos discen-tes, um diploma alusivo à dis-tinção concedida. O valor pe-

cuniário reverteu, por indica-ção dos alunos premiados, para a aquisição de materiais ou para projetos sociais exis-tentes na escola. Deste modo, coube ao Conselho Pedagógi-co elencar as diversas necessi-dades sobre as quais recairiam as escolhas dos discentes pre-

miados. Por conseguinte, deci-diu-se pela atribuição de uma Bolsa aos alunos comprovada-mente muito carenciados e que apresentassem cur ios idade científica, interesse pelo saber e hábitos de trabalho reconhe-cidamente acima da média.

O Prémio Monetário de Mérito foi concedido aos alu-nos Tatiana Carreira, do Curso Profissional Técnico de Infor-mática de Gestão, e Mauro Vieira da Silva, do Curso Cien-tífico-Humanístico de Ciências e Tecnologias. Os nossos sin-ceros parabéns!

Resta-nos felicitar todos os diplomados que investiram na sua formação pessoal, confe-rindo ao seu percurso acadé-mico o empenho e o trabalho necessários. Muita força e mui-tas felicidades!

Rigor e Excelência

Este ano let ivo, o colégio viu enriquecido o seu leque de oferta educativa com uma disciplina nova, no 7º ano de escolaridade - o espanhol. É

a 4ª língua mais falada no mundo, pois é a língua oficial de 21 países, 19 no continen-te americano, a Guiné Equa-torial e Espanha!

Como não podia deixar de ser, no dia 12 de outubro, comemorou-se o Día de la Hispanidad, a festa nacional de Espanha. De facto, por

tierras de nuestros hermanos, nesta data celebra-se a des-coberta da América por Cris-tóvão Colombo. Não esque-çamos que este facto histórico mudou o mundo e principiou uma nova era de conheci-

mento e de progresso para a humanidade. Em Madrid, na Praça de Colón, o Rei Juan Carlos, juntamente com a Família Real espanhola e os

representantes do poder de estado, assistem ao desfile militar. Também os países, que têm como língua oficial o espanhol, comemoram esta data.

Na nossa escola, este dia foi marcado por uma exposi-ção, na biblioteca, alusiva à cultura espanhola, por um

almoço tradicional espanhol e pela projeção de um filme de animação alusivo às aventu-ras de Don Quijote de La Mancha (“Donkeyxote”).

A comunidade escolar aderiu entusiasticamente a

esta atividade de cariz multi-cultural e de diversidade lin-guística! Como diz um provér-bio checo “Falar uma nova língua é como viver uma nova

vida; quem só conhece uma língua só vive uma vez”!

¡Enhorabuena!

El español toma la palabra!

O Dia do Diploma é sempre um dia ansiosa-

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Escola em Acção!

Para provar que nem tudo são proble-mas, venho falar-vos de uma causa no-bre e solidária para a qual espero que tenham dado também o vosso contributo. Calculas, certamente, que estou a falar

do Banco Alimentar contra a Fome, uma instituição que luta contra o desperdício, recolhendo alimentos que são mais tarde doados às pessoas mais carenciadas.

Pois bem, no dia 26 de novembro, alunos do 6ºA e do 8ºA, orientados pe-las docentes Clara Antunes e Catarina Pedrosa, respetivamente, participaram na campanha do Banco Alimentar contra a fome em dois supermercados Pingo-

Doce. E foi, com enorme orgulho, que vestimos as camisolas do Banco Alimen-

tar, em que durante 4 horas, distribuindo inúmeros sorrisos e sacos, procurámos angariar o maior número de alimentos possível. É com uma gigantesca felicida-de que sabemos que, nesta última cam-

panha, o Banco Alimentar de Leiria-Fátima angariou 101 toneladas de pro-dutos alimentares, que irão ser distribuí-dos por 5.211 pessoas com carências alimentares.

Deste modo, podemos verificar que apesar da grande crise com que nos de-paramos todos os dias, o esforço e a solidariedade de cada um faz a diferen-ça. E foi sendo solidários que os alunos

do colégio se juntaram a esta causa, para tentar fazer do nosso mundo um

mundo cada vez mais justo e cada vez

melhor!

Foi na semana do 31 de outubro que se comemorou no nosso colégio o tão famo-so Halloween ou, como se diz

em bom português, o Dia das Bruxas! Os professores do departamento de inglês dina-mizaram com os alunos várias atividades na sala de aula,

entre elas o divertidíssimo desfile de Halloween, com direito a prémios para os dis-farces mais assustadores!

O Dia das Bruxas é um evento tradicional com bas-tante relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, comemorado todos os anos no dia 31 de

outubro. Teve origem nos antigos povos da Grã -Bretanha e Irlanda, no Festival Celta de Shamhain e original-mente a data não tinha nada a ver com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda celebrado entre 30 de

outubro e 2 de novembro e

marcava o fim do verão. “Halloween” é, na verdade, uma versão curta da expres-são “All Hallows’ Eve” (Noite de Todos os Santos). “Hallow” é uma palavra do inglês anti-go que significa “pessoa san-ta”. A tradição de pedir do-

ces, o “Trick or treat” também

tem origem em antigos costu-mes celtas. Na comemoração da últ ima colheita, os celtas pediam comida de porta em p o r t a p a r a o f e r e c e r aos deuses.

E tu, o que preferes? Do-ce… ou travessura?

Doce… ou travessura?

Alimenta a solidariedade! Dep de ING

Carina Milhinhos – 8ºA

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06 mador ornal J A mador ornal J A Professora Sara Prino

Contacto: 919140774

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Escola em Acção!

Marina Feliciano – 9ºB

Embora atrasado, o S. Martinho chegou! Já estava mais que na hora de uma barrigada de castanhas assadas … Isto é, um ma-

gusto a valer!

Com indícios de um dia agradavelmente outonal, o sol brilhou e os alunos do CDM reuniram-se para passar a tarde de 30 de novembro em “amena ca-vaqueira”. É tão bom!

Entre o mordiscar de castanhas quentinhas, uma

jogatana de futebol, um passeio de BTT e outras coisas mais, eis a tarde perfeita que muitos nunca vão esquecer. E, claro, a cereja no topo do bolo - a festarola! Com a participa-

ção da banda Mirandela Crew, a noite foi bombásti-ca (yo!), com muito rap (algum ao sabor do impro-

viso!) e muito “boa onda”!

Os alunos do 9ºano tiveram que gerir um pe-queno bar, cujos lucros vão reverter para a viagem de finalistas a Espanha, na

Páscoa. Ah, pois é, diver-são, mas muito trabalhi-nho! As coisas não caem do céu, por isso, a angaria-

ção de fundos dependeu e continuará a depender do nosso empenho e da nossa dedicação. Tudo em prol de uma causa tão, tão, tão nobre: viajar!

João Pedro – CP-TIG 3

Qual a melhor maneira de come-çar o mês? Que tal socializar um pou-co? Ou então dançar? Porque não as duas coisas? Foi isso que os alunos do Curso Profissional Técnico de Informá-

tica e Gestão (CP-TIG) fizeram.

No dia 1 de dezembro, os alunos do 1º, 2º e 3º anos do CP-TIG realiza-ram uma pequena deslocação à ESECS (Escola Superior de Educação e Ciências Sociais), imaginem…só para dançar! Pois é, os alunos do Curso Profissional do colégio participaram numa atividade chamada “All Dance

2011”, dedicada às danças tradicio-nais europeias e organizada pelos alunos do curso de Desporto e Bem-Estar da ESECS. No âmbito da discipli-na de Educação Física, a participação

dos alunos neste evento teve como objetivo a avaliação dos mesmos no módulo de dança.

Esta oficina de dança decorreu no pavilhão do recinto e foi aberta ao público. Deste modo, proporcionou-se o intercâmbio com alunos de outras escolas e “montes” de gente pôde ver as nossas “lindas figuras”! Porém, devo

Mostra que sabes dançar!

Rap & Castanhas

Navegando pelo mundo da informática, no dia 7 de dezembro surgiu mais uma oportunida-

de aos “nerds” do CDM, a de assistir a uma palestra na ESTG. Nela foram apresentados dois temas: o “Imagine Cup 2012” e o “Desenvolvimento para a Kinect”, ambos na área da programação. As turmas foram acompanha-das pelos professores Ronaldo Filipe , Miguel Pereira e Hélia Vinagre.

A primeira apresentação teve como principal objetivo a motivação para a participação no maior torneiro a nível mundial de programação,

o “Imagine Cup 2012”, criado pela Microsoft. “Imagine um mundo onde a tecnologia ajuda a resolver os problemas do planeta que mais nos

desafiam” é esta a frase-chave do torneio e é o principal

tema e objetivo de todos os trabalhos desen-volvidos pelos concorrentes. A organização incita a realização de trabalhos para ajudar a superar os problemas do planeta, nomeadamente os mais importantes como na área da Saúde e do Ambiente.

Na segunda apresentação, um representante da Microsoft procedeu a uma exposição sobre o desenvolvimento para a Kinect. Mostrou os com-ponentes necessários para a Kinect captar todos

os movimentos precisos e o reconhecimento da voz clara e limpa, dos utilizadores deste aparelho. Este foi construído de modo a revolucionar todas

as outras consolas que permi-tem identificar movimentos humanos, apenas com a

exceção que não precisa de comandos, ou seja, a pessoa é o

comando (muito à frente!). A Kinect está apta para identificar dois esqueletos completos e identificar mais pessoas, no caso de existirem mais que duas pessoas na divisão.

Hoje em dia, a Microsoft dispõe de ferramen-tas que permitem a qualquer pessoa, com gosto pela programação, desenvolver linguagens de programação tais como C# e VB, através de um computador pessoal para a Kinect. Isto é puro dinamismo e entretenimento ao mais alto nível!

Temos de nos render às evidências e fazer uma vénia à revolução tecnológica! Pois, agora o comando sou…eu!

O comando sou…eu!

Leandro Almeida - CP-TIG 3

dizer que foi uma tarde bem passada em boa com-panhia e com “boa” música. Prova superada, ou melhor, módulo concluído!

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Escola em Acção!

Assinalou-se mais um ano em que o Colégio Dinis de Melo pôde contar com vários clubes, entre eles, o Clube de Teatro, agora constituído por dez elementos de todas as idades. Inspirado por novos projetos e incondicionalmente dinâmico, o clube promete

inovar e trazer-vos muitas novidades. A prova disso foi a animação realizada na XIX Feira do Livro, na noite aberta à comunidade!

O teatro tem, inquestiona-velmente, uma vertente de responsabilidade social. Deste modo, neste primeiro período,

foram desenvolvidas várias atividades como a recolha de brinquedos e roupas para doar a instituições da região. Temos a certeza que com esta campanha de solidariedade, neste Natal fizemos “o bem sem olhar a quem”. Há mo-mentos em que o palco do

teatro é muito maior, é muito mais universal, é muito mais transversal que um mero pal-co num auditório…Todos nós podemos ser “heróis” ora no teatro, ora na vida real. É na dádiva, é na ajuda ao outro que desvendamos as “ilhas desconhecidas” que somos.

Um palco maior

Daniela Duarte – 9ºB

Em nome do Clube de Teatro, agradeço a todas as pesso-as que, de alguma forma, contribuíram para a exequibilidade deste projeto e que manifestaram o seu lado mais solidário através da doação de brinquedos e roupas.

Fiquem atentos, nós daremos notícias muito em breve!

No segundo per íodo, irá inic iar-se o Clube de Xadrez (5ª fe ira, à hora de a lmoço). As inscr ições estão abertas para os alunos do 2º ciclo.

Vamos lá usar esses neurónios! É até fazer fumo! Se queres aprender e jogar xadrez , ins -creve-te junto da professora Claudi-na Qu int ino. Apa-rece!

Magos

xadrezistas

Claudina Quintino O Colégio Dinis de Melo disponibi-

lizou o seu ginásio para realizar aulas de dança para os encarregados de educação dos alunos do colégio e para toda a comunidade escolar.

Dinamizadas pelo docente de dan-ça do colégio, o professor Nuno Car-valho oferece a oportunidade de aprender diferentes estilos de dança baseados nas movimentações básicas da dança. Duas vezes por semana, os pais dos nossos alunos poderão apren-der uns passitos de aeróbica, salsa, merengue, hip hop, anos 80 e até, quem sabe, música pimba! Tudo conta

para a boa-disposição!

Para quem nunca dançou ou para quem quer passar uns momentos de descontração (sim, porque os pais também merecem!), existe agora uma oportunidade ideal. Todas as terças e

quintas, das 19h00 às 20h00. Basta aparecer e inscrever-se. Mas atenção, a primeira aula é oferecida para que tenha a certeza absoluta de que real-mente gosta das aulas! Venha e experi-mente! Prefere ficar com “a pulga atrás da orelha”? Nada disso! Venha matar a curiosidade! Só não vale ficar a ver... tem de dançaaaaaaar!

Nuno Carvalho

Dança para adultos!

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Top Leitores - Biblioteca

Mês Alunos Requisições

setembro

outubro

novembro

Wilson Domingues, nº25, 5ºD André Gaspar, nº 2, 7ºB

Tatiana Ruivaco, nº 22, 8ºE Miguel Coelho, nº 18, 5ºC

Emanuela Fernandes, nº 9, 7ºB Francisco Silva, nº 13, 7ºD Tatiana Ruivaco, nº 22, 8ºE

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Sandra Grácio

Todos os anos, a mesma azáfama... O início do ano letivo cheira a cadernos e livros novos, a mochilas por estrear e a amizades por (re)descobrir. Reabrimos

também a nossa biblioteca com o entusi-asmo de um início recheado de novida-des... e não nos enganámos! Mal a porta se abriu... uma torrente de meninos, me-ninas e jovens de várias idades marcaram presença na biblioteca (no primeiro de muitos dias...), ávidos para tocar nos livros acabadinhos de chegar, folheá-los e mergulhar nas suas histórias e aventuras. Muitos houve, ainda,

que optaram por estudar, pes-quisar ou simplesmente... estar, num espaço acolhedor e agra-dável.

Depois das boas-vindas aos novos leitores de 5ºano, o mês de outubro iniciou-se com o mote “Biblioteca Escolar. Saber. Um poder para a vida”, com um programa repleto de ativida-

des para assinalar a comemora-ção do Dia da Biblioteca Esco-lar, a 24 de outubro. Assim, no dia 12, assinalou-se o Dia da Hispanida-de com uma exposição alusiva a Espa-nha, sua literatura e cultura. Durante todo o mês, os “Livros Saltitões” ganha-ram vida e invadiram várias salas de aula à procura de novos leitores. Um pouco por todo o colégio, os alunos do 2ºciclo

cantarolaram entusiasma-dos o “Baile da Biblioteca”, dos Cabeças no Ar. A bibli-oteca foi igualmente deco-rada com as “Impressões artísticas” de alguns alunos em EV e EVT e com os “Retalhos de BD”, uma (a)mostra de tiras de Maurício

de Souza. Para além disto, os nossos leitores foram surpreendidos com várias lembranças, a projeção de filmes e vídeos, jogos lúdi-cos, a comemoração do

Dia das Bruxas e... muitos livros, CDs e DVDs novos! O concurso “A biblioteca é...” entusiasmou os alunos do 5º e 6ºanos que, com as professoras de LPO,

lançaram “mãos à criatividade” e escre-veram o que lhes ia na alma e no cora-ção sobre a nossa biblioteca. A exposi-ção “Mensagens com Alma” deu também a conhecer o testemunho de alguns escri-tores, ilustradores e jornalistas que, de visita ao Colégio, deixaram impressas, nas suas obras, mensagens de carinho e

apreço para com esta escola (Álvaro Magalhães, Luísa Beltrão, Simão Vieira, Clara Pinto Correia, Hernâni Carvalho, entre muitos outros...).

E porque a leitura é para todos os jovens, dinamizámos a 24 de novembro, durante a XIX Feira do Livro, a atividade

“Sabores Literários”, recebendo uns con-vidados muito especiais na nossa biblio-teca... alguns utentes do Centro de Dia de Amor e do Lar Pró-Real. Com poesia, chá, bolos, música e... uma excelente companhia, foi sem dúvida alguma um momento muito bem passado. Todos se divertiram e, com a colaboração das

professoras Helena Frontini e Cremilde Rodrigues, foi também visitada a Feira do Livro.

Em janeiro regressamos... Cá estare-mos, de novo, neste desafio constante de cativar leitores e de mostrar que a leitura é um poder fantástico que proporciona a abertura de novos horizontes. Bom 2012 e... BOAS LEITURAS!

Paula Macedo

Ler... um poder para a vida! O Baile da Biblioteca «Sou o vosso professor

E sei de um baile de gala Que se dá todas as noites Nas estantes da tua sala

Olha Ulisses o Argonauta

A dançar com o mar à proa Aquele é o senhor Fernando A dançar com a sua Pessoa

Olha o mestre Gil Vicente

Entre a raínha e o povo E aquele à frente é o Aleixo

É o poeta do povo

É o baile, é o baile, é o baile É o baile, é o baile, é o baile

É o baile, é o baile, é o baile, é o baile

Da bibl ioteca

Sai o Zorro de rompante Numa lombada de couro A declarar ser migrante Para a i lha do tesouro

Ao piano o Conde d’Abranhos

Não dá sinais de abrandar É preciso o sol nascer Para o baile acabar

Como se anda Dom Quixote

Largando da mão a lança Vamos dormir tio Antunes

Que amanhã também se dança

É o baile, é o baile, é o baile É o baile, é o baile, é o baile

É o baile, é o baile, é o baile, é o baile

Da bibl ioteca.»

Texto da letra: Carlos Tê / João Gil (Cabeças no Ar)

Top Livros - Biblioteca

Mês Títulos e autores dos livros Requisições

setembro

outubro

novembro

Vieira, Alice - A vida nas palavras de Inês Tavares Dahl, Roald - James e o pêssego gigante

Meyer, Stephanie - Eclipse 5 Rowling, J.K. - Harry Potter e os talismãs da morte

Rowling, J.K. - Harry Potter e os talismãs da mo Stilton, Geronimo - Uma estranha caravana Stilton, Geronimo - Pânico nos Himalaias

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Escola em Acção!

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Para todos aqueles que nunca deixam de so-nhar, para os que acham que a vida sem fantasia não faz senti-

do, aí está a razão de ser da XIX Feira do Livro! Os leitores são ”viajantes” e a rota faz-se para onde, como diria o Dr. João de Mancelos, “a imaginação é mais real do que o mundo”. Afinal

de contas, “somos feitos do mesmo

tecido dos sonhos”!

Subordinada ao tema “Uma porta para a fanta-sia”, a grande festa do livro iniciou-se com um trecho musical cuidadosamente preparado pela professora Claudina Quintino (guitarra) e pelos alunos do 7ºD - Daniela Fernandes (flauta trans-versal) e Antónia Guerra (violeta); do 7ºB - Ema-nuela Fernandes (flauta de bisel); do 7ºE - André

Pedro e João Menezes (flauta de bisel) e do 8ºA - Carolina Oliveira (órgão) e Diogo Alexandre (percussão).

Sim, leste bem!! Colégio Dinis de Melo em grande! No âmbito do 15º ano do programa Internacional Eco-Escolas, decorreu no dia 7 de outubro, em Oliveira de Azeméis, a entrega de bandeiras verdes a 1209 escolas de todo o país, bem como a cerimónia de entrega dos prémios às escolas vencedoras do concurso nacional de atividade criativa da Geração Depositrão.

O 1º escalão da atividade criativa baseava -se na criação de um pequeno filme de 2m30s que abordasse e sensibilizasse a escola e a comunidade envol-vente para a problemática dos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos.

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11 mador ornal J A

Escola em Acção!

Sílvio Grilo

Dep. de PORT

Para o cardápio literário deste ano letivo, o Departamento Curricular de Português convidou os escritores Sílvia Alves, Paulo Moreiras, João de Mance-los e a professora Inês Silva, a fim de

despertar o apetite leitor dos nossos jovens. Sílvia Alves esteve no colégio no dia 22, Paulo Moreiras no dia 23, João de Mancelos no dia 24 e Inês Silva no dia 25.

O evento integrou-se no plano de atividades do DC PORT e foi dinami-zado com a colaboração de outros departamentos (ING, FRC/ESP, EV/EVT/ET, GEO, EM). Para que todos

saibam, esta iniciativa cultural já con-tou, ao longo destes anos, com a pre-sença de autores de renome como António Torrado, José Jorge Letria, Álvaro de Magalhães, António Mota, Richard Zimler, entre muitos outros.

Nos dias 21 e 22, houve, numa perfeita simbiose de literatura e cine-ma, a ex ib ição do f ilme “ Les Schtroumfs”.

No dia 24, a Feira do Livro rece-beu, no período da manhã, a visita

dos utentes do Lar Pró-Real, de Monte Real, e do Centro de Dia de Amor. Por volta da hora de almoço, foi altura de um momento teatral - “The

three little pigs”, dinamizado pelo Dep. de ING e destinado aos alunos do 2º ciclo.

No dia 25, houve uma atividade-supresa com Maria Alberta Menéres, levada a cabo pelas profes-soras Rosário Oliveira, Cre-milde Rodrigues e Isabel Ga-meiro, dirigida aos alunos do

6º ano. Neste dia, o certame abriu, em horário pós-laboral, para toda a comunidade edu-cativa e local. Um grupo de músicos do Colégio, sob a batuta da professora Clau-d ina Qu int ino, os "Taconeo Junior", um grupo de flamenco de Pero Neto (Marinha

Grande) e o Grupo de Dança Contemporânea

do Orfeão de Leiria, orientados pela professora Ana Manzoni, granjearam

os presentes com ritmos calientes e modernos.

De referir que o evento esteve a

cargo da livraria “Boa Leitura”, de Leiria, e os preços de venda tive-ram um desconto de 15%.

Esta transmutação de sonhos em realidade não seria possível sem

a ajuda de todos (professores, alunos, pessoal não docente, dire-ção pedagógica e administração). A todos eles, num só fôlego, um

agradecimento muito especial por

terem garantido, mais uma vez, a realização e o sucesso deste

evento.

Não te esqueças de sonhar e, como diria Miguel Tor-

ga, “de nenhum fruto queiras só metade”!

Com a leitura, tens direito à plenitude, ao infinito!

A concurso estiveram diversos filmes de todo o país e, entre os 5 vencedores, o Colégio Dinis de Melo foi uma das escolas dist inguidas com o primeiro prémio, com o filme “Depositropia, a cidade depositrão”. Foi a loucura! Depois de muito, muito trabalho, eis a recompensa!

O prémio, 30 bicicletas, já nos foi entregue e tem servi-do para o clube de BTT. Vai ser pedalar até à exaustão! Vamos embora!

Para os que ainda não viram o filme, poderão fazê-lo através do link: http://www.cl-dinis-melo.pt/moral/m o r a l c d m / G a l e r i a _ d e _ f o t o s _ e _ v i d e o s /Galeria_de_fotos_e_videos.html. Para os que já viram, reve-jam-no vezes sem conta e perspetivem-no como um incenti-

vo para futuros projetos! A todos os que contribuíram para que este vídeo fosse uma realidade (premiada!), um muito obrigado!

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Escola em Acção!

Para os meus ouvidos e, certamente, para os teus! Pela 17ª vez, o Clube de Música retomou as suas atividades, dedicando-se este ano à iniciação da guitarra.

Dirigido aos alunos do 2º ciclo, à sexta -feira, à hora de almoço, os pequenos guitarristas começaram por aprender a

segurar convenientemente a guitarra, a sua constituição, o no-

me e o número das cordas e a cifra inglesa das notas. Foram necessárias três aulas para aprender a manusear o afinador da guitarra e, por fim, iniciou-se o estudo de alguns acordes bási-cos para a mão esquerda (mim, lám, dó, mi, ré, rém e sol) e de alguns ritmos para a mão direita. Ah guitarristas!

Música para todos os ouvidos!

Clube de Música

Dep. de F. Q.

Seguem-se alguns exercícios de

iniciação e uma música simples

para praticar durante as férias:

A música popular portuguesa “Oliveirinha da

Serra”, com apenas dois acordes (Lá e Mi), é mui-

to simples de cantar e tocar. Inicia o estudo com

um ritmo básico de quatro pulsações para cada

acorde:

A E Oliveirinha da serra, E A Que'o vento leva a flor. E A Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva, E A Ó-i-ó-ai, para o pé do meu amor. A E Oliveirinha da serra, E A Que'o vento leva a ramada. E A Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva, E A Ó-i-ó-ai, para o pé do meu amor.

Bis

Bis

Bis

Bis

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Escola em Acção!

Algo inédito aconteceu! O Colégio Dinis de Melo foi convidado a participar nesta

campanha de solidariedade, interpretando a canção infan-til “Olha a bola Manel”, mu-sicada por grandes artistas portugueses.

Ora, fazendo uma breve retrospetiva, tudo começou na primeira semana de au-las… A professora de Educa-ção Musical, Claudina Quin-

tino, ensaiou a música com os alunos do 6º ano. Alegria das alegrias, um grupo de 52

alunos teve o privilégio de participar na gravação que se realizou no colégio, no dia 28 de setembro!

A canção foi editada para fazer parte do CD infantil da Leopoldina 2011 que estará à venda até ao dia 31 de de-zembro, em todas as lojas Continente e Continente Onli-ne, pelo valor de 3€. Os lu-

cros deste CD reverterão para projetos de intervenção nas áreas da saúde.

No dia 12 de dezembro, a Leopoldina veio ao colégio agradecer pessoalmente este gesto tão bonito dos nossos

alunos! Veio entregar uma prenda a todos os que, de uma forma ou outra, partici-param com entusiasmo na materialização deste “grande sorriso”!

O encontro teve lugar no ginásio e à sua espera esta-

vam todos os alunos do 2º ciclo a cantar a música “Olha a bola, Manel!”, com a ajuda da gravação de Rui Veloso.

Pequenos e graúdos delicia-ram-se com a sua presença. Após uma rápida apresenta-ção, a Leopoldina entregou três CD a cada aluno que participou na gravação e um CD aos restantes alunos do 6º ano que ensaiaram nas aulas. Houve ainda uma ofer-ta especial: três CD para os

três melhores alunos do 5º ano e dois para a biblioteca.

São iniciativas gratificantes como esta que nos enchem a alma e que nos fazem ser parte integrante da vida de tantas pessoas anónimas. De coração cheio, os nossos alunos, com um só gesto, fizeram a diferença! Para to-

dos aqueles a quem se desti-na esta causa, aqui vai um “sorriso de orelha a orelha”!

Leopoldina no CDM!

Claudina Quintino

Bem-vindo ao mundo encantado… da Leopoldina! É verdade, a elegantérrima avestruz amarela veio ao nosso colégio! Por que razão? Para cantar? Dançar? Para quem não sabe a Leopoldina é a mascote

da Missão Sorriso, um projeto de responsa-bilidade social dos hipermercados Continen-te que, anualmente, apoia os hospitais pe-diátricos e unidades de pediatria de norte a sul do país.

Page 14: Jornal Amador nº 42

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O mundo a meus pés

Há quem vá a Santiago de Compostela pela riqueza gas-tronómica da cidade. Há quem se derreta por uns "berberechos al natural" (berbigões ao natu-

ral) ou por um "pulpo a la gal-lega" (polvo à galega). Até podia ter sido, mas não foi com esse intuito que fomos a Santia-go. Nós, alunos do 7º e 8º anos, numa escapadela de “abrir e fechar os olhos”, fomos a Santiago de Compostela (Galiza, Espanha) durante dois dias (soube a pouco!).

Santiago foi declarada pela Unesco, em 1985, Património da Humanidade, graças ao seu caráter multicultural e por fazer parte de uma rota milenar de peregrinação. Já deves ter ouvi-do falar nisso!

Pelas sete horas da manhã (ui, que sono!), estávamos to-dos dentro dos autocarros prontos para partir até Viana do Castelo, ponto estratégico

para a visita do Santuário de Santa Luzia. Seguimos caminho para Valença, onde parámos para almoçar, para ver as ruas e algumas lojas do Forte. De-pois de estarmos de barriga cheia (que satisfação!), pusemo-nos a caminho do hotel “Monte do Gozo”, em Santiago de Compostela, onde passá-

mos uma divertida noite, pois até pudemos “abanar o capa-cete”.

No dia seguinte, fomos até ao centro histórico de Santiago, onde está localizada a tão fa-mosa Catedral, de estilo româ-nico, visitada por muitos pere-

grinos. Como não podia deixar de ser, em momentos de des-contração, nada como comprar umas pequenas lembranças para a malta lá de casa!

Tudo o que é bom acaba depressa (infelizmente!). Sem alternativa, voltámos para o

colégio, com direito a uma última paragem: o Fórum Co-imbra para jantarmos! Foi uma viagem-relâmpago (que pena!), mas soube tão bem… Ai, ai…

Vimo-nos galegos!

Rita Coimbra e Antónia Guerra - 7ºD

Clube de Jornalismo

Venga chicos! É verdade! Mais uma super viagem de finalistas do 9º ano se

aproxima! E nada como ir até… Espanha! Oléee! O itinerário, como poderão ver em baixo, promete! Os desafios da viagem serão muitos e, certamente, inesquecíveis! Terão eles fôlego para tudo isto? Claro que sim! Vejam bem por onde andarão estes sortudos:

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N uma altura em que precisamos todos uns dos outros, apelamos, nesta edição, para que sejamos portadores de uma responsabilidade social, evidenciando assim o nosso lado mais altruísta. A vontade de ajudar não chega para fazer de nós bons voluntários… Mas é um princípio! “Hoje por ti, amanhã por mim!”.

Devemos ajudar, acreditar, ser mensageiros de sonhos. A felicidade, muitas vezes, começa por coisas tão simples e tão concretas! Devemos dar voz e alma aos nossos sonhos, mas também aos dos outros!

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Sem Papas na L íngua

Todas as pessoas gostam de se sentir acompanhadas, ajudadas, sejam elas crianças, adultas ou idosas. Para serem ajudadas ou até mesmo acompanhadas, têm de ajudar os outros, visto que, atual-mente, há poucas pessoas que esperam receber algo em troca.

O voluntariado é importante, uma vez que existem pessoas que não têm nada para dar e muitas não têm ninguém a

quem pedir ajuda, vivendo na solidão e no abandono. Este tipo de iniciativa devia ser adotado por mais jovens e adultos para garantirem o bem-estar de todos, principalmente dos idosos, que são aque-les que, em grande número, são abando-nados pelos familiares em hospitais ou até mesmo nas suas próprias casas.

Os voluntários podem adotar várias medidas como fazer convívios em locais

agradáveis, preparar visitas a outros lo-cais, organizar grupos e ir a casa dos idosos tratar deles. Assim, deixarão os outros felizes e também ficarão felizes por terem ajudado quem precisava…

É preciso tão pouco para fazermos a diferença… No pouco está o muito! Eu já fiz alguém feliz hoje… e tu?

Madalena Bajouco – 9ºB

Sempre, há sempre alguém…

Saí há pouco tempo da fase da vida em que queria ser bombeira, modelo, primeira-ministra e, por vezes, uma grande jogadora de futebol. No meio destas ambições ino-centes de infância, apareceu uma que me marcou, o tea-tro. Eu brincava ao "faz de conta", de tudo o que eu queria ser. Num dia, salvava as minhas bonecas de um incêndio imaginário, no outro discursava para todos os meus pelu-ches. Agora que já tenho outras ideias, só quero ser atriz,

daquelas de palco, daquelas que entram num teatro para lavar o chão e ascendem a personagem principal, por mé-rito próprio.

Quero ser uma junção de tudo o que eu sonhei, quero ser uma boa atriz e uma boa pessoa. Quero que aplaudam a minha com- panhia de tea-tro de pé, quero estar numa companhia de teatro onde todos amem o pa lco. Num dia, quero encenar, no outro maquilhar, abrir as cort inas,

quero fazer os fatos, escrever o texto e estar na plateia para aplaudir um bom ator. Quero viver teatro, dormir teatro e comer teatro, não importa se é na Broadway ou num pequeno grupo. Sonho em trabalhar com grandes nomes ou atuar em grandes

teatros, mas a vida não é como queremos e caso não consiga, o importante conti-nuará a ser fazer teatro…

Vou participar em for-mações, em grupos de teatro, vou concorrer para papéis, vou fazer de tudo para seguir o meu sonho! O meu sonho vai, e eu,

eu vou atrás!

Eu vou e os meus sonhos também vão!

Daniela Duarte – 9ºB

Page 16: Jornal Amador nº 42

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Zoom local

Clube de Jornalismo

Nos dias 15, 16 e 17 de julho, decorreu mais uma grande festa para se celebrar, em êxtase, o 381º aniversário da freguesia de Amor. Esta comemoração pretendeu valori-zar a freguesia na sua identidade geográfi-

ca, histórica, económica e social. Sob o formato de certame expositivo, as ativida-des foram muitas e variadas, incidindo nu-ma pluralidade de vertentes, nomeadamen-te gastronómica, cultural, económica, social e histórica e etnográfica.

Entre petiscos, música, jogos e muitas atividades culturais, houve espaço para mostras de artesanato, uma vez que cada artesão / artista da freguesia, na sua respe-

tiva tenda, pôde expor os seus trabalhos, partilhando-os assim com todos os visitan-tes.

Foram dinamizadas atividades para as crianças, com recurso às atividades de ATL, e foram divulgados trabalhos desenvolvidos por crianças de diversas escolas da fregue-

sia, subordinados ao tema “Amor a NOSSA terra!”.

O nosso colégio, como não podia dei-xar de ser, também participou nesta grande festa, divulgando a sua oferta educativa e

todas as atividades que tem dinamizado na comunidade educativa.

O Associativismo Local (Associações) também teve um lugar de destaque em vir-tude do seu contributo cultural e social para a freguesia.

A fim de fomentar a atividade económi-ca de Amor e dos seus habitantes, foi cria-da uma tenda destinada às empresas com sede social na freguesia ou com sócios/

administradores residentes na freguesia.

A Junta de Freguesia, numa tenda crite-riosamente preparada, deu a conhecer vá-rias informações respeitantes à freguesia, a saber, dados históricos, demográficos e etnográficos, bem como todas as atividades que tem incrementado junto dos cidadãos.

É de referir que uma iniciativa desta amplitude (só visto!) contou com presenças ilustres como, por exemplo, a do Vereador

da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, e a o Presidente da Câmara de Lei-ria, Raul Castro. Com efeito, uma saudação muito especial à Comissão Organizadora por se ter entregue de corpo e alma à reali-zação deste evento que é, sem dúvida algu-ma, uma referência ímpar de uma freguesia que ainda tem muito para dar!

As fotos são da autor ia de “O Retratista” .

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Zoom local

Quem não conhece a vespa? É um clássico! Estamos a falar da scooter mais famosa do mundo! Ninguém fica indife-rente ao seu design, à sua elegância, ao seu aspeto prático, funcional, ideal para

fugir ao trânsito! Hoje em dia, quem não quer ter uma?

O Grupo Desportivo, Recreativo e Cultural Unidos, do Casal dos Claros e Coucinheira, decidiu promover um encon-tro que tinha nem mais nem menos que 115 vespas e motorizadas, perfazendo um total de cerca de 190 pessoas! Esta inicia-tiva teve lugar no dia 14 de agosto e inte-grou-se nas festividades locais. Apesar do

tempo não estar “para amigos”, nada fez deter os vespistas e a boa-disposição im-perou.

O programa a “duas rodas” (ou mais) fez-se logo de manhã, na sede dos Uni-dos, com a oferta de um aperitivo e umas

bolachinhas para aconchegar o estôma-go. De ventinho na cara, partiram rumo a S. Pedro de Moel e à Praia da Vieira para um petisco junto ao mar. Seguiu-se uma paragem pela Mata Nacional de Leiria, com direito a um lanche, devidamente

apetrechado com bebidas frescas, fruta e pão com chouriço!

O almoço foi servido nas instalações dos Unidos, seguindo-se um belíssimo sorteio de capacetes, t-shirts, chapéus de praia e alguns “bacalhaus”. Os clubes representados tiveram direito a uma lem-brança simbólica.

Depois do sucesso deste passeio, em

2012 muitos serão os vespistas que não vão resistir e que vão aceleraaaaaaaar para participar!

Goooooolo!Goooooolo! "Deus quer, o homem sonha e a obra nasce. " E de facto, a obra nasceu do "Deus quer, o homem sonha e a obra nasce. " E de facto, a obra nasceu do

sonho dos homens e os habitantes das localidades de Casal dos Claros e Coucinhei-sonho dos homens e os habitantes das localidades de Casal dos Claros e Coucinhei-ra contam agora com um ra contam agora com um novo campo de futebol que deixa todos os praticantes novo campo de futebol que deixa todos os praticantes desta modalidade deliciados. A inauguração do novo piso sintético do campo da desta modalidade deliciados. A inauguração do novo piso sintético do campo da Lagoa teve lugar no dia 18 de setembro e contou com a presença do presidente da Lagoa teve lugar no dia 18 de setembro e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Leiria, o Dr. Raul Castro, bem como do presidente da Junta de Câmara Municipal de Leiria, o Dr. Raul Castro, bem como do presidente da Junta de Freguesia. Agora, esperamFreguesia. Agora, esperam--se muitos golos. Bravo, Unidos!se muitos golos. Bravo, Unidos!

Dada a importância da visita pastoral do Senhor Bispo da Diocese de Leiria - Fátima, decidimos incluir nesta edição uma parte da entrevista do pároco de Amor, o padre Manuel Pedrosa Melquíades, concedida ao jornal O Mensageiro. Que pensa desta ini ciativa do Bispo diocesa no de fa zer uma visita pasto-ral a todas as paróq uias?

Faz parte da missão do Bispo diocesano fazer regulares vistas às comunidades que lhe foram confiadas e ao serviço das quais deve pôr as suas preocupações pastorais. Tendo começado no ano de 2007, chegou a hora de se encontrar na vigararia dos Milagres, inician-do na freguesia de Amor. Não se trata somente de cumprir um dever; é uma autêntica necessi-dade de o Bispo se dar a conhecer e, direta-mente, exercer o seu ministério de Mestre da Fé, ensinando, santificando, e no serviço da Cari-dade, dirigir o Povo de Deus no caminho da Salvação. Como se preparou a com unidade para receber o Bi spo?

Na nossa comunidade tivemos o primeiro encontro de preparação para esta visita no dia 13 de fevereiro do presente ano. Perante algu-mas dezenas de pessoas foram dadas informa-ções sobre o que seria esta visita, quais os passos mais importantes, terminando por esco-lher alguns elementos que, generosamente, tomaram à sua conta começar a delinear o futuro programa. Entretanto, outras reuniões aconteceram de modo a selecionar grupos, movimentos e tarefas também com a finalidade de constituir o Conselho Pastoral Paroquial.

Excerto da entrevista de Luís Miguel Ferraz in O Mensageiro (03-11-2011)

Clube de Jornalismo

Cremilde Rodrigues

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Passatempos

É s um ás da banda desenhada? És um (a) entusiasta das relíquias de tempos passados ou és um (a) colecionador (a) dos últimos lançamentos? Preparado (a) para o desafio? Vamos lá, super leitor (a)!

Extraído da revista Visão, de 17 a 23 de novembro 2011

Soluções

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Passatempos

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Segundo dados do Instituto Cervantes, mais de 450 milhões de pessoas falam espanhol. É a quarta língua mais falada no mundo, a seguir ao chinês, ao inglês e ao hindi. Prevê-se que, em 2030, um total de 535 milhões de pessoas falem es-panhol. Descobre no mapa abaixo apresentado os 21 países cuja língua oficial é o espanhol.

A voz CDM!

No próximo período, irá realizar -se o 10º Concurso de Karaoke! É um mo-mento importante para mostrar que o colégio tem talentos! Vai ser até que a

voz te doa!

As inscrições decorreram na últ ima quinzena de aulas, do 1º período. Na primeira semana de janeiro, os concor-rentes inscritos terão uma primeira reu-nião com a professora Claudina, com o objetivo de verificarem as músicas es-colhidas e de se efetuar a marcação da pré-seleção e da grande final do con-curso. É só garganta!! Literalmente!

Claudina Quintino

Soluções

1) México; 2) Guatemala; 3) El Salvador; 4) Costa Rica; 5) Panamá; 6) Equador; 7) Peru; 8) Chile; 9) Argentina; 10) Cuba; 11) República Dominicana; 12) Honduras; 13) Porto Rico; 14) Nicarágua; 15) Venezuela; 16) Colômbia; 17) Bolívia; 18) Paraguai; 19) Uruguai; 20) Espanha; 21) Guiné Equatorial

Clube de Jornalismo

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D izem que a esperança é a última a morrer… Depois de tantos baldes de água fria, duas coisas sabemos: que nos vamos ver “gregos” para sair desta crise e que em momentos como este, é importante não perder o bom humor!

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Lucas Martins – 12ºA

Não é todos os dias que recebemos uma visita tão ilustre quanto a do Senhor Bispo da Diocese de Leiria – Fátima, Doutor António

Marto. Importa referir, em virtude do desconhecimento de muitos, que estamos a falar de um bispo de uma das mais importantes dioce-ses portuguesas e que já foi, inclusivamente, Reitor da Universidade Católica.

Esta visita tão especial realizou-se integrada na

visita pastoral à paróquia de Amor que decorreu de 20 a 23 de outubro. D. António Marto foi recebido pelo Diretor Pedagógico e por alguns elementos da

Administração do Colégio, tendo interagido com alu-nos do 8º e 9º anos e res-petivos professores. Foi feita, ainda, uma visita às

instalações do Colégio (salão g imnodesportivo, refeitório, sala de professo-res, laboratórios, salas de EVT, biblioteca /mediateca e salas de EMRC e de Infor-mática. Para finalizar uma manhã espiritualmente lu-minosa, nada como um almoço-convívio, à boa

moda portuguesa! Eis o momento perfeito para o diálogo, a partilha e a fra-ternidade.

Clube de Jornalismo