Jornal AmbientAção

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JORNAL AmbientAção Conheça o trabalho de grandes artistas que transformam resíduos em obras artísticas Saiba mais sobre a história das principais catástrofes geradas por essa fonte de energia E ainda: Agroecologia | Tipos de poluição | Economia de água | História em Quadrinhos Resenha de Filme | Poesia | Ensaio Fotográfico | Desenhos | N.F.C. Jornal produzido por participantes do Projeto AmbientAção | Novembro de 2011 Tecnologia NFC facilita o uso de transportes alternativos como a bicicleta. Conheça mais desse processo

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Jornal produzido por estudantes que participaram do projeto AmbientAção em 2011, pertencentes a três escolas municipais de Curitiba.

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JORNALAmbientAção

Conheça o trabalho de grandes artistas quetransformam resíduos em obras artísticas

Saiba mais sobre a história das principais catástrofes geradas por essa fonte de energia

E ainda: Agroecologia | Tipos de poluição | Economia de água | História em Quadrinhos Resenha de Filme | Poesia | Ensaio Fotográfico | Desenhos | N.F.C.

Jornal produzido por participantes do Projeto AmbientAção | Novembro de 2011

Tecnologia NFC facilita o uso de transportes alternativos como a bicicleta. Conheça mais desse processo

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O projeto nasceu com a proposta educomunicativa de realizar oficinas e outras ações com foco nos princípios da educação ambiental. Voltado para o público adolescente e jovem de escolas de Curitiba, o AmbientAção visa fortalecer as iniciativas existentes em sala de aula através de práticas de comunicação. Com isso, queremos mobilizar o público escolar e comunidades da capital paranaense para o debate e a participação no processo de sustentabilidade socioambiental.

Ao longo de 2011, o projeto realizou oficinas semanais em que foram discutidas grandes temáticas socioambientais, além de assuntos voltados à técnica, à prática e a ética relacionadas a produção e compartilhamento de informações. Atividades extra-escolares também foram vivenciadas como, por exemplo, saídas fotográficas, passeios ecológicos guiados e participação de jovens de todo o Paraná na Mostra Ciranda de Vídeos Socioambientais.

A manutenção das atividades do Cineclube AmbientAção foi outra importante prática desenvolvida em 2011. Durante as sessões, os participantes puderam dialogar sobre diversos

O que é o AmbientAção?

Alguns participantes do projeto das três escolas onde o AmbientAção atua, durante passeio guiado ao Centro Paranaense de Referência em Agroecologia

Diego Silva

O jornal que você tem em mãos é fruto do trabalho dos integrantes do projeto Am-bientAção que contribuíram com seus textos, desenhos, fotografias e ideias. Ao longo de 2011 aproximadamente 100 estudantes das escolas muni-cipais CAIC Cândido Portina-ri, Professor Erasmo Pilotto e São Miguel participaram do projeto. Os assuntos aqui tra-tados foram escolhidos pelos adolescentes durante oficinas de educomunicação, com base nas preferências de cada um(a) e da familiaridade com o tema.

Esperamos que esse jornal possa ajudar a mobilizar mais pessoas para, juntos, trocar-mos conhecimento e lutar-mos pelo desenvolvimento sustentável da nossa casa, do bairro e do planeta.

Agradecemos especial-mente todos que participa-ram de forma coletiva para a construção desse jornal. Ga-lera do AmbientAção, valeu por tudo!!!

http://ambientasaomiguel.wordpress.comhttp://ambientacaoportinari.wordpress.comhttp://erasmoambientacao.wordpress.com

conteúdos ambientais, bem como contribuir na difusão da cultura cinematográfica, ao trocarem conhecimentos e compartilhar opiniões acerca da diversidade dessa linguagem audiovisual. Os encontros do Cineclube estão relatados no blog http://cineclubeambientacao.wordpress.com

Aliados às oportunidades abertas pelo espaço virtual, os adolescentes participantes também compartilharam informações com a rede mundial, através da criação e manutenção de blogs.

Os grupos de cada uma das escolas desenvolveram as suas páginas e os resultados podem ser conferidos nos seguintes endereços:

EXPEDIENTE

Jornal produzido por adolescen-tes participantes do projeto Ambien-tAção: Mídia, Juventude e Educação Ambiental, desenvolvido em Curi-tiba (PR) pela Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência.

Conteúdo: estudantes de En-sino Fundamental nas Escolas Municipais CAIC Cândido Por-tinari, Professor Erasmo Pilot-to e São Miguel.

Gestor Institucional: Douglas Mo-reira. | Gestora do projeto: Ho-nislaine Rubik. | Diagramação: Diego Henrique da Silva.

Equipe Ciranda: Alana Lima, Ana Paula Braga Salamon, Ariene Ro-drigues, Claudia de Siqueira Paula Machado, Erica Ribeiro, Flávio Frei-tas, Jay Van Amstel, Juliana Cordei-ro, Larissa Rodrigues, Lucas Olivei-ra, Lucimeire Martins, Rita Juarez y Sales, Vinícius Gallon de Aguiar.

[email protected]

Acreditar e fazer acontecer. É isso que ess@s menin@s fizeram no projeto. Ajudar a cuidar do planeta e disseminar essa idéia, plantando a sementinha do cuidado nas comunidades em que vivem e expandindo ainda mais esse pensamento através dos blogs. Atitudes assim farão do nosso planeta um lugar cada vez melhor para sobreviver.

Honislaine Rubik

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PapelFolha de caderno, papelão, folha de papel sulfite, papel limpo.

PlásticoGarrafa pet, embalagem de bala, artigos e mobília de plástico (cadeira, mesas, interruptor/ tomada etc.).

VidroJanelas de vidro, copos, frascos de remédio, garrafas etc.

Na hora de jogar seu lixo, escolha a lixeira certa!

OrgânicoCasca de frutas, restos de comida, frutas estragadas etc.

MetalLatas (de cerveja, refrigerante e energéticos), bicicletas, pesinhos de mesa e de cadeiras etc.

Resíduos especiais:Bateria, pilha, chip de celulares.

Rejeitos:Papel higiênico, guardanapos sujos etc.

Cristian Acioly da Silva Miranda

Temos que separar o lixo porque ajuda o mundo e os separadores do aterro sanitário a fazerem o seu trabalho mais facilmente. Então, eles realizarão a limpeza mais rapidamente e o mundo ficará mais limpo, com mais vida.

Quando o lixo não é separado, prejudica o trabalho dos catadores. Além disso, se houver vidro no lixo, um catador pode acabar cortando a mão, prejudicando o seu trabalho, que demorará a ser realizado. Por isso, separar o lixo é muito importante para nós e todos os seres humanos.

Marcos Felipe e Mateus Eduardo

Separação do lixo contribui com o trabalho dos catadores

Divulgação/ SXC

Escola Municipal CAIC Cândido Portinari

Arquivo/ AmbientAção

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Antônio trabalha na Unidade de Saúde Candido Portinari e atua há três anos no bairro Diadema – Região da Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

1) O que é poluição sonora?Poluição sonora é tudo que,

pela intensidade ou pelos vários sons acumulados, causam agravos à saúde ou preocupação e estresse ao cidadão. Tudo que tem uma in-tensidade grande e que incomoda vai trazer prejuízo, tanto de ordem física, pela audição, quanto de ordem psicológica, com irritação.

2) Como é possível identificá-la?A maneira científica de identifi-

car a poluição sonora seria medin-do quantos decibéis tem o som.

Existe um parâmetro que marca isso. De maneira prática, quando você vê e tem muito barulho no trânsito, nas fábricas ou até mesmo na minha profissão, com o baru-lho de instrumentos de rotação, nós precisamos fazer exames de rotina. É possível perceber, por exames ou prestando

atenção, nesses elementos.

3) Quais os problemas ou riscos que a poluição sonora causa?

Nas fábricas, por exemplo, é possível analisar quantos atestados foram emitidos por causa do estres-se. Boa parte desses atestados pode estar ligados a situações de estresse, causado pela poluição sonora.

4) O que podemos fazer para evitar os ricos causados por ela?

Primeiro, temos que ser cidadãos e respeitar o direito dos outros. Quando você tem uma moto de escape aberto, que faz um barulhão, você não está respeitando seu colega. Nas empresas, existem os equipa-mentos de proteção auricular, que diminuem esse barulho, já que não tem como evitar. Som alto no carro

Antônio Carlos Rocha, profissional da área da saúde, fala sobre poluição sonora e os problemas que ela traz à saúde humana

também é prejudicial, então deve ser evitado. A legislação também é um fator de proteção. Sempre existem leis que regulamentam e que devem ser cumpridas pelo cidadão.

Da parte do cidadão é o cum-primento das leis. Da parte do poder público é criar leis para proteger e orientar o cidadão.

5) As pessoas, geralmente, se preocupam com os riscos da poluição sonora?

Depende muito da cultura, do grau de instrução e do momento em que elas vivem. Em minha opinião, os adultos se preocu-pam um pouco mais que os jovens e adolescentes. Por exem-plo, adolescentes são acostuma-dos a usar fone de ouvido com volume alto.

Escola Municipal CAIC Cândido Portinari

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Imagens denunciama degradação ambiental na CIC

Texto e fotos:Denise Soares da Silva

Essa é apenas uma das pichações do bairro

Escola Municipal CAIC Cândido Portinari

Na rua do Colégio Eurides Brandão é comum ver restos de construção

Até mesmo nas calçadas as pessoas não podem passar porque existe entulho

As lixeiras que temos para jogar o lixo estão quebradas

Restos de materiais podem ser criadouros de bichos ou até provocar doenças

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O ambiente virtual é muito interessante. Nele, existem vários jogos: skate, aventura, ação, carro, moto... Porém, apesar de existirem alguns jogos educativos, há outros que são violentos. A seguir, você confere a nossa opinião sobre esse assunto:

O Habbo é uma rede social em que você cria um personagem virtual dentro de um quarto de hotel. Para você ganhar dinheiro, tem que realizar tarefas e ter um emprego. Você pode adicionar amigos, na-

Jogadores do Habbo participam de poucos eventos ambientais do jogo na web

morar e ter bichos de estimação, automóveis, skate, bicicleta etc.

Você pode criar um evento onde todos tem liberdade para acessar, sem problemas. Em al-guns eventos, você cuida do meio ambiente, plantando árvores, por exemplo. Existem certos eventos sobre meio ambiente que são chatos, pois ninguém usa e acaba tendo pouca interatividade. Cada evento tem espaço para um nú-

mero específico de participantes, portanto, algumas vezes ele pode ficar lotado ou ter uma quanti-dade muito pequena de pessoas interagindo.

LucasEduardo da Silva

Para conhecer o jogo, acesse: www.habbo.

com

“O meu pai nunca me deixou jogar nenhum jogo violento e eu concordo com ele. Jogos violentos trazem má influência e podem prejudicar o futuro da criança ou adolescente. Os pais também tem que controlar o tempo que o jovem passa em frente ao videogame, pois além de prejudicar a vista, o jovem pode ficar viciado no jogo. E isso serve não só para os jovens, mas também para os adultos”.Mateus Bratfisch

“Na minha opinião, deveria ter um responsável junto com a criança para ver o que ela está fazendo, ou ter uma senha para o site, disponível só para os que tem idade apropriada para aquele tipo de jogo”.Matheus Yano

O que achamos dos jogos que exploram a violência?

Reprodução

Reprodução

Escola Municipal Professor Erasmo Pilotto

Mateus B. e Matheus Y.

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Escola Municipal Professor Erasmo Pilotto

Não há nada sem ela. As plantas não existiriam, os alimentos acabariam, não existiria gente na Terra. Ela ocupa 3/4 do Planeta.Gastamos sem pensar... Se não cuidarmos, no futuro, não teremos mais. Nós gastamos água com a torneira que fica pingando, ao tomar banhos de 30 minutos, lavando a calçada etc.

Dicas úteis- Não esquecer a torneira aberta- Tomar banho de até 15 minutos- Pegar água da chuva para lavar calçadas e carros- Não jogar óleo de cozinha no ralo da pia- Reutilizar a água da máquina de lavar roupas

Nicolas Alan da SilvaJeferson Proença

Se a gente não preservar, ela vai faltar!

AGUA

LIMENTOSOTOMANIDADE

ESH

VID

A água é utilizada de muitas formas como: lavar a louça, dar a descarga no vaso sanitário, lavar a calçada, encher a piscina etc...Como não desperdiçar: a minha avó deixava uma caixa d’água, por alguns dias, na chuva. Quando ela fica cheia, é só pegar a água em baldes e usar para lavar a calçada e regar as plantas. Não se esqueça de tampar a caixa d’água para evitar a criação de mosquitos da dengue!

Matheus Roberto do Rocio Franco

+ Dicas de Economia

O que é agroecologia?A agroecologia é um sistema de produção agrícola, que pode ser desenvolvido em casa, na escola, no seu bairro, onde você encontra um ambiente adequado para um cultivo.Na agroecologia não é recomendado usar agrotóxicos e nem fertilizantes. Mas podem ser usados adubos caseiros como restos e cascas de alimentos.

A professora Sandra Baudy, da Escola Municipal Professor Erasmo Pilotto, cultiva sua horta há sete anos. Ela tem cebolinha, couve, morango, hortelã, salsinha e ervas medicinais. Ela usa o lixo comum como adubo: cascas de frutas, verduras, legumes, restos de alimentos etc... O que ela cultiva, ela come. Não usa venenos nem agrotóxicos na sua horta, para evitar comer algo com agrotóxico.No pomar da casa dela tem mais ou menos 25 pés de frutos. Nessa primavera, os pés de cereja, limão, pêssego e pitanga são os que estão carregados.

Karina Silva, Jessica Cruz, Hadassa Demenjeon, Leticia Müller e Joyce Scheleider.

Divulgação/ SXC

Matheus Roberto

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Escola Municipal Professor Erasmo Pilotto

O N.F.C. é uma tecnologia implantada em países como França, Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha.O significado da sigla quer dizer Near Field Communication. Algo do tipo “Comunicação de curta distância”.

Como é utilizado?Aproximamos o nosso celular da bicicleta e a quantidade de créditos que temos nele vai fazer a bicicleta andar por uma quantidade proporcional de tempo, por exemplo. Essa tecnologia também é utilizada no Japão, onde as pessoas compram passagens para andar de metrô e trem.

Em que ano, aproximadamente, vai chegar no Brasil?Estima-se que essa tecnologia chegue em 2020.

Onde?Em alguns terminais de ônibus, onde as bicicletas “alugadas“ podem ficar estacionadas.

Emmanuel Sydorak Plinta

Conheça o N.F.C., a tecnologia que vai ajudar o transporte alternativo do futuro

Mais sombra, mais

flores, mais frutos: o

crescimento de uma

árvore em três desenhos

Divulgação/ SXC

Emmanuel S.

Chrystyan Alves dos Santos

Cristiano Mateus Carletto

Wellington Jhonathan de Almeida

Confira cinco tipos de poluição na ilustração ao lado!

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CLARAS E REFLETIVAS

Escola Municipal Professor Erasmo Pilotto

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O filme Uma onda no ar fala sobre um morador de uma favela, de Belo Horizonte (MG), que tinha o sonho de criar uma rádio comunitária. Essa mesma pessoa, chamada Jorge, com a ajuda de alguns amigos, conseguiu montar a rádio mas, como não tinha a autorização do governo, foi condenado e criticado por muitas autoridades.

No filme, os personagens mais favorecidos economicamente demonstram atos de preconceito e exclusão social na comunicação contra os moradores da favela; o que só motivou ainda mais Jorge e seus amigos a enfrentarem o governo. Há momentos em que a brutalidade e preconceito de alguns policiais aparecem em cenas do filme, mostrando uma dura verdade que atinge o povo das comunidades e favelas.

Outra realidade mostrada pelo filme é a de que as classes menos favorecidas têm poucas formas de chegar aos diversos meios de comunicação e às novas tecnologias, que estão sendo produzidas em massa e vendidas por um preço mais alto, assim concentrado nas mãos dos grandes grupos.

No final do filme, depois de muito lutar, Jorge consegue realizar seu sonho de construir a “Rádio Favela”, com a permissão do governo. Assim mostrando que, lutando, você pode conseguir realizar seus sonhos e, ao mesmo tempo, a necessidade do povo de divulgar a sua opinião; o filme demonstra a realidade do nosso país, mostrando ter racismo, exclusão dos menos favorecidos ou desigualdade social.

Eu recomendo o filme, pois sei que hoje em dia essas realidades estão se espalhando cada vez mais pelas vidas das pessoas. E posso confirmar que não é perda de tempo assistir e sim uma importante lição a levar para a vida!

Assim como no filme, no projeto AmbientAção temos a necessidade e o direito de expressar nossas ideias e opiniões pelos meios de comunicação e de um jeito bem produtivo, que é de fazer pelo meio mais legal: se divertindo!!!

Shelly Martins

Outra realidade mostrada

pelo filme é a de que as

classes menos favorecidas têm poucas

formas de chegar aos

diversos meios de

comunicação e às novas

tecnologias”

Divulgação

Escola Municipal São Miguel

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A reciclagem é o termo utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Ou seja, a reciclagem nada mais é do que utilizar novamente o lixo que seria jogado fora junto como lixo comum. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico.

Com a reciclagem pode-se fazer roupas ecológicas. Exposições aqui em Curitiba e em vários lugares do Brasil, por exemplo, ajudam a tornar mais conhecidas as roupas feitas de forma ecologicamente correta. Camisetas, vestidos e acessórios fabricados com material reciclado são mostradas ao

As diversas formas de utilizar material reciclado A escola

e o meio ambiente

A Escola São MiguelTem a ver com ambienteNela quero estudarPra crescer mais consciente

O meio ambienteÉ um tema transversalQue além de preservarEle se torna mais legal

Desde o inícioTudo mudouE agora, ainda mais,Esse tema inovou

A escola é nossa amiga,E dela vamos cuidarPorque daqui nasce o futuroDos alunos que nela vão estudar

Amábille Isabel dos Santos MattozoAymee Mattozo da Silva

público. Existe um vestido que usa, como material de suporte, tiras de faixas publicitárias.

O fotógrafo Alejando Durán, preocupado com tanto lixo em uma praia de Cancún, resolveu fazer arte com isso. Nas suas obras, ele utilizou cores fortes e espalhou o lixo pela praia, como se fosse a onda que tivesse espalhado.

Com material reciclado, também foi criado um hotel, na Praça de Callão, em Madri, na Espanha. Ele foi feito pelo alemão Ha Schilt, que usou objetos recicláveis recolhidos das praias da Europa. Segundo o artista, o hotel reflete uma imagem da era do lixo.

Aghata Bispo

Pierre-Philippe

Hotel construído com material reciclado, criação do artista Ha Schilt

Alejando DuránObra do artista Alejandro Durán

Escola Municipal São Miguel

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Chernobyl: Agora, esse lugar virou uma espécie de “cidade fantasma”, que faz fronteira com a Bielorrússia. Em meados de 1970, a União Soviética construiu uma central nuclear que depois, em 1986, sofreu um acidente mas não chegou a explodir. Mesmo assim, liberou muita radiação, infectando pessoas, animais e o meio ambiente de forma bastante vasta.

O governo tentou conter o vazamento, mesmo assim não foi possível reocupar as áreas contaminadas: Pivovarov e

Mikhalev. Foram 5 milhões de hectares de terras inutilizados e houve contaminação significativa de florestas.

Fukushima: Depois de um terremoto e um tsunami, o reator da usina de Fukushima foi muito danificado, ocasionando uma explosão radioativa. Depois disso, os japoneses estão fazendo protestos contra essas usinas e isso incentivou os europeus que, assim como os japoneses, estão protestando contra usinas de energia nuclear.

Hiroshima e Nagasaki: no fim de 1945, estava terminando uma das maiores guerras e o mundo viu a Alemanha Nazista se render aos Aliados, mas o Japão não. Os americanos tomaram medidas drásticas para acabar com a guerra. Criaram então a maior arma de destruição até então imaginada: a bomba atômica, que lançaram em Hiroshima e Nagasaki, onde a devastação não foi só material. A bomba contaminou e destruiu a natureza local (fauna e flora) e deixou muitas pessoas com sequelas. O imperador japonês, vendo a dimensão da devastação, escolheu se render.

Coréia do Norte e suas bombas: esse país vem testando suas bombas em alto mar, especificamente no Oceano Pacífico, mas parece que eles não vêem que podem estar matando centenas de espécies marinhas.

Hoje vimos que as bombas e mísseis nucleares não levaram a humanidade a lugar nenhum, mas uma coisa isso trouxe: destruição ambiental, devastação de cidades, tristeza dos parentes das vítimas da ganância do homem, mortes, e o terror da guerra!!! Então, eu tenho uma pergunta: por que inventaram as bombas nucleares? Por ganância, raiva, ódio e vingança? Inventaram isso para ajudar a humanidade ou destruí-la? Esse é um mistério que parece que não será respondido tão cedo.

Gustavo M. Leal

Conheça quatro exemplos de impactos

negativos trazidos por esse tipo de energia

Escola Municipal São Miguel

Ocupação humana que destrói o meio ambiente

Gust

avo

M. L

ealEvellyn Brendarolli e Mayara Regina

Gustavo M. Leal