Jornal Ceifeiros DEZ11

CEIFEIROS EM CHAMAS 1Dezembro 2011c e i f e i r o s @ u o l . c o m . b r

Ano XVI - No 173 Dezembro de 2011 *Órgão Oficial da CONFRADESP * Ass. de Deus - Min. Belém * Fundador: Valdir Nunes Bicego

* Venda Proibida

Conheça o trabalho dos Missionários Carlos e Lídia Anunciação. O órgão Ceifeiros agradece ao pastor Antonio Peixoto de Oliveira, da AD. em Ipauçu - SP, pela recente parceria com este casal. Pág. 6

RELATÓRIO DE ATIVIDADES EM MOÇAMBIQUE

Missão no

A igreja Evangélica Assembléia de Deus em Registro, SP, recebeu a equipe dos Ceifeiros em Chamas durante o Encontro de Missões. Pág. 5

Willian Durham Vale do Ribeira Conheça um pouco sobre o pastor que orou por Gunnar Vingren e Daniel Berg no momento da despedida para o Brasil. Pág. 7

Dezembro 20112 CEIFEIROS EM CHAMAS

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COMISSÃO DO ÓRGÃO

CEIFEIROS EM CHAMAS

O Ceifeiros em Chamas localiza-se no 2° Andar - Sala Valdir Nunes Bicego R: Conselheiro Cotegipe, 273 - BelémSão paulo -SP - Cep: 03058-000 Brasil

Tel. 55 011 2696 5467 Fax. 11 2796 9122

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15.000 exemplares mensais

Toda comissão, pastores, colaboradores e articulistas do jornal Ceifeiros em Chamas, prestam serviços voluntários para o órgão. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representa neces-sáriamente a opinião do editor, nem do conselho editorial.

R: Conselheiro Cotegipe, 273 Belém - São paulo - SP

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Distribuição Mensal: Primeira 2°F. do mês na Sede da AD. Belem - SP

Dê sua opinião, ou envie informação com

fotos do evento missionário.

ESCREVA - NOS

PALAVRA DO PRESIDENTE

Pr. José W. B. da Costa - Presidente do Min. Belém, da CONFRADESP e da CGADB

Feliz 2012

Deposite: BRADESCO: AG. 165 - CC 31.652-0 Site: www.asilar.org.br

LAR EVANGÉLICO

ERRATA

COMO COLABORAR:a) Ore em favor dos abrigados, contribuintes e cuidadores;b) Contribua com alegria: procure o representante do Asilar em sua congregação ou no templo sede.

Se necessário contate o diretor executivo: Dr. Orlando Pontiroli (11) 2421-0182 ou (11) 7819-7815

Parece que foi ontem em que come-moramos o dia 31 de dezembro de 2010 e já nos aproximamos desta

mesma data que registra o último dia de 2011. Não temos do que reclamar do ano que se finda, pois o Senhor Jesus esteve conosco em todos os momentos, tanto nos alegres como nos tristes e contemplamos grandes realizações que nos foram concedidas, especialmente o motivo de estarmos vivos no aguardo da vinda de Cristo.

Se eu fosse perguntar a muitos como foi o ano que se finda, alguns diriam que 2011 foi excelente e outros informariam que já agradecem a Deus pelo seu térmi-no. Entendo que haveria divergência nas respostas, pois diversas pessoas experi-mentaram grandes dores pela morte de um ente querido e muitas provas pelas quais passaram no decorrer destes doze meses.

O importante para nós é sabermos em quem temos crido e para onde vamos. Os anos começam e terminam, mas temos a viva esperança, a qual jamais terá fim, de

que a eternidade nos aguarda para des-frutarmos da vida eterna. Lá, não haverá a contagem do tempo, porque não haverá os movimentos da Terra em torno do Sol que geram os dias e os anos, mas a auro-ra boreal da glória de Deus eternamente.

Coisas espantosas aconteceram no decorrer deste ano que nos causaram perplexidade, mas, ao mesmo tempo, nos consolidaram mais no desejo de buscar a face do Senhor, a fim de que estejamos preparados para a volta de Jesus, pois esta é a esperança que consola os nossos corações durante todos os anos em que já vivemos neste mundo, no aguardo constante deste grande acontecimento.

Somos profundos conhecedores da Palavra de Deus. Portanto, não devemos acreditar nos prognósticos que serão feitos a respeito de 2012, pois muitos charlatões aproveitarão a oportunidade para ganhar dinheiro e fama através da ignorância dos que não conhecem a ver-

dade. O Senhor sabe o que deve fazer, pois é o Todo-poderoso, em benefício dos que esperam nEle.

O tempo passa, mas a vida continua, e a nossa verdadeira felicidade é termos Jesus em nossas existências e sermos o templo do Espírito Santo, que nos consola em todos os momentos difíceis de nossas vidas. Confie somente no Senhor no decor-rer deste novo ano, o qual se empenhará por nós para que tudo transcorra na sua total normalidade.

A nossa vida na Terra ao lado de Jesus já é o Céu para nós. No entanto, logo mais estaremos face a face com Ele, para rece-bermos os nossos galardões que o Filho de Deus preparou para os que aguardam com amor a sua vinda. Não desista, pois a promessa de Cristo é: “Aquele que per-manecer até o fim será salvo”.

A legenda da foto publicada na edição 172 (“Até aqui nos ajudou o Senhor” novembro) informou que a pessoa ao lado do Vice - Presidente José W. Jun-ior era o governador do Estado Ger-aldo Alckmin. Na verdade, trata-se de Gilberto Kassab, prefeito de SP.

CLAUDINEI LEITE / EDILZAAVENIDA EL SOL LA JOYA [email protected]

ISAC ALVES DE SOUZA / MARILENEAV. CEARA S/N CENTROBOM PRINCÍPIO – [email protected]

Escreva para os nossos missionários!

Não os abandone no campo!

PresidentePr. José W. B. da Costa

Diretor ExecutivoPr. Paulo Magalhães Rodrigues

Vice- diretores executivos1° Pr. José W. Costa Junior 2° Pr. José Domingos Neto

Secretários1° Pr. José Miguel da Silva 2° Pr. Paulo Silva3° Pr. Emanuel B. Martins

Tesoureiro1° Pr. Lelis W.Marinhos2° Pr. Daniel M. Rocha3° Pr. Astrogildo A. Américo

PesquisaPr. José de OliveiraPr. Alberto Brito de AlmeidaPr. Sérgio Ferreira da Paz

EventosPr. Ivan Tavares RibeiroPr. Paulo dos Santos Pr. Adeli G. dos Santos

MarketingPr. Adilson RossiPr. Eduardo F. da ConceiçãoPr. Gilberto Correia de Andrade

Captação de RecursosPr. Alexandre F. da Silva JuniorPr. Vargas Daniel L. da SilvaPr. Sergio Silva

Conselho Fiscal Pr. Evandro de Souza LopesPr. Jessé Correia dos SantosPr. José Felipe da SilvaPr. José Prado Veiga

JornalismoDário FerreiraPr. Edson Silva MeloPr. Israel Padilha Siqueira

Editor Chefe Pr. Antonio Mardônio N. Vieira

Editoração e DiagramaçãoAbigail Aquino 11 8794 0130

Fotografia Fernando Flor

ColaboradoresTiago Bertulino

“A Igreja Evangélica ASSEMBLEIA DE DEUS, Ministério do Belém, é mantenedora do ASILAR e conta com contribuintes permanentes (associados) ou esporádicos. Abriga no LAR REDENÇÃO, localizado num sítio no município de Descalvado/SP, idosos carentes, acima de 60 anos. Ali os residentes recebem cuidados e assistência integral, como se estivessem em seu lar, tendo-se diariamente três momentos de adoração a Deus.

CEIFEIROS EM CHAMAS 3Dezembro 2011

crer, mas crer primeiramente nEle para vê-lo depois revestido de glória, quando o encontrarmos nos ares, a fim de estarmos com Ele eternamente. No percurso destes 40 dias do pós-ressurreição, parece que a sín-drome da incredulidade de Tomé ain-da prevalecia, pois faltava uma prova cabal para que eles acreditassem definitivamente na ressurreição de Jesus, porque aquela forma fantas-magórica prevalecia em suas mentes. Não sabiam se criam ou deixavam de crer naquela grande e convincente realidade.

Por causa disso, Pedro parece es-tar desiludido, com aquele sentimento de culpa de que havia perdido o seu precioso tempo naqueles últimos três anos de sua vida, quando disse a seis de seus companheiros que estavam com ele naquele momento: “Vou pes-car!” Eles responderam: “Nós vamos também com você”, em demonstração de solidariedade ao amigo que estava triste.

Tentaram a noite inteira e não apanharam um peixe sequer. Estavam com fome, sem janta, ao amanhecer do dia, quando ouviram uma voz que lhes perguntava se haviam pescado algo e responderam que não. Então o Senhor determinou que lançassem a rede para o lado direito do barco e, em obediência àquela ordem, apanharam 153 grandes peixes.

Ao chegar à praia encontraram pão e um peixe na brasa. Jesus or-dena: “Trazei dos peixes que vocês pescaram”. Trouxeram apenas seis, pois um já estava quase pronto. Eram sete discípulos; portanto, um peixe para cada um; os outros 147 peixes foram divididos entre eles, ou seja, 21 para cada um deles, e nunca mais duvidaram da ressurreição de Cristo.

Pr. Antonio Mardonio Editor-chefe

Editorial A Palavra se torna um SER humano

Jesus apareceu diversas vezes durante 40 dias antes de sua ascensão ao Céu, para retornar ao seu trono de glória. Este ob-

jetivo foi o de consolidar nos discípulos a convicção de que sua ressurreição era real e queria aproveitar este ensejo para fazer uma revisão de tudo o que ensinara durante os três anos de seu ministério terreno.

No domingo, dia de sua ressur-reição, Ele apareceu cinco vezes, na seguinte ordem: primeiramente a Ma-ria Madalena, da qual tinha expulsado sete espíritos imundos, em seguida, às outras duas mulheres companhei-ras dela que fugiram espavoridas do sepulcro; na sequencia, a Pedro; à tar-dinha, aos dois discípulos de Emaús; e por último aos 10 apóstolos, pois Tomé não estava presente.

Jesus aparecia de uma maneira extraordinária, pois não deixava ves-tígio de seu surgimento do nada, ou seja, não batia à porta para que lhe abrissem. Repentinamente, quando menos o esperavam, Ele se mani-festava, saudando-os com a paz. Tomé, que não esteve presente no primeiro domingo da ressurreição, não considerou real este sublime acontecimento.

No domingo seguinte, quando Tomé estava presente, Jesus apa-receu de novo de uma forma surpre-endente e chamou à atenção aspe-ramente daquele apóstolo que ainda não acreditara em sua ressurreição. O referido discípulo declina diante da-quela nítida evidência e declama para todos os presentes ouvirem: “Senhor meu e Deus meu!”

Jesus foi contundente e respon-deu: “Porque me viste, Tomé, creste; mas bem-aventurados os que não me viram e creram”. Portanto, nós, os que cremos no Cristo ressuscitado, não precisamos inicialmente vê-lo para

Por que 153 Peixes?O começo do evangelho de João diz outras coisas interessantes a respeito da Palavra. Diz que o mundo foi feito pela palavra e que antes do mundo existir, a palavra já existia. Mas esta palavra tão especial da qual fala o evangelho de João, é Jesus Cristo. Por isso, o Natal tem tudo a ver com a Palavra. Natal, palavra que significa nascimento e que é usada para se referir ao nascimento de Jesus Cristo, é a celebração da Palavra. No livro do Gênesis, no começo da Bíblia, diz que no princípio Deus criou os céus e a terra. E Deus falou. Deus falou - a Palavra estava presente. Isso mostra que, ao contrário da experiência humana, não é o ser humano que cria a Palavra, mas a Palavra criadora proferida por Deus, anterior ao ser humano, fez tudo o que existe. A Palavra de Deus é mencionada na Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. E a própria Bíblia é a Palavra de Deus. Por isso, celebrar o Natal, é cele-brar a Palavra. É celebrar a Palavra que se fez carne. É celebrar Jesus Cristo, o Logos, a Palavra. Na história do Natal, podemos verificar várias falas. Anjos falam com José e com Maria. Os magos do Oriente recebem uma mensagem. E, tudo isso, era “para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta” (Mt 1.22). A Palavra do Senhor estava se cumprindo. Se a Palavra de Deus é tão cen-tral na celebração do nascimento de Je-sus, vale a pena examinar o que estamos fazendo com nossas celebrações. Esta Palavra está presente nas mensagens que enviamos por ocasião do Natal?

Erní Walter Seibert Secretário de Comunicação e Ação Social da Sociedade Bíblica do Brasil

Esta Palavra está presente em nossas celebrações em família? Esta Palavra está presente em nossas celebrações na igreja? É Jesus Cristo, a Palavra, o ponto central das celebrações que acontecem? Conta-se a história de uma famí-lia que resolveu fazer uma grande festa pela chegada de um bebê. Convidaram dezenas de pessoas para celebrar o nascimento da criança. A criança dormia em seu berço, enquanto as visitas che-gavam. Como ela estava muito coberta, as primeiras visitas depositaram seus presentes no berço, sem perceber que o bebê ali estava. Os presentes foram se acumulando sobre o berço e cobriram a criança. De repente alguém perguntou pelo bebê. Aí, para espanto de todos, descobriram que o bebê havia sido en-coberto pelos muitos presentes. Os presentes encobriram o bebê. Será que isso não acontece, muitas vezes, nas celebrações de Natal? Os presentes encobrem o bebê. Jesus Cristo não aparece no Natal, a Palavra está ausente? Por isso, é bom, especialmente na época de Natal, reler os evangelhos, reler a história do Natal. Ao meditar na-queles agradecimentos, certamente vem ao nosso coração a gratidão a Deus por ter dado o seu filho para ser nosso Sal-vador. E, com esta mensagem, teremos e poderemos desejar a todos:

Feliz Natal.

A experiência humana ensina que é o ser humano que produz a palavra. As pes-soas falam, as pessoas escrevem, as pessoas se comunicam. No entanto, a Bíblia diz que, ao contrário da experiência humana corriqueira, houve um momento em que a Palavra se tornou um ser humano. Este texto bíblico está no evangelho de João, capítulo 1, versículo 14: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” Em vez do ser humano produzir a palavra, aqui é dito que uma palavra assumiu a forma humana. “O verbo se fez carne”.


Pr. Israel Padilha ao centro, lao lado dos pastores Paulo Magalhães, Jose Luiz de França e obreiros locais - Foto 2 - Grupo de teatro local

Pr. Jose Wellington Costa Neto, Preletor

Pr. Jose Domingo Neto, preletor

Aparecida MedeirosCeifeiros em Chamas

Ceifeiros em

Com a participação dos Ceifeiros em Cha-mas, a AD Registro, reunida em massa, participou de estudos sobre conscien-tização em missões, ouviu pregações

inspiradas pelo Espírito Santo, apreciaram peças teatrais executadas tanto pelo grupo de teatro local, quanto pela equipe Ceifeiros. O diretor executivo dos Ceifeiros em Chamas, pastor Paulo Magalhães, mencionou as dificuldades que en-frentam os missionários e sobre estratégias para se fazer um bom evangelismo.

Prestigiaram o evento o cantor Jonathas Almeida e Manoel Messias ambos da capital Paulista. A festa contou com a presença do pas-tor José Wellington Costa Neto, que na noite de sábado ministrou embasado no livro de Isaías capitulo 43.19 e Atos dos Apóstolos capitulo 7.25.

Como ocorreram em todos os eventos dos Ceifeiros ao longo do ano, o presbítero Jorge Amâncio liderou a equipe que realizou evangelis-mo nas ruas da cidade de Registro. Os frutos da semeadura efetuada nas ruas não demoraram a vir. Na manhã missionária realizada no Domingo, 9 de outubro, um jovem que já havia tentado sui-cídio por três vezes entregou sua vida ao Senhor Jesus. Posteriormente mais pessoas não tardam a entregar as suas vidas a Cristo.

Entre os participantes deste evento, estavam presentes os pastores Wagner Costa,

José Domingos Neto, vice-diretor do Ceifeiros, Jose Luiz de França, Ivan Tavares, a equipe de teatro dos Ceifeiros. A prefeita do município de Registro, Sandra Kennedy compareceu para saudar e prestigiar os convidados. Caravanas oriundas de todo o vale do Paraíba e cidades adjacentes marcaram presença.

A AD em Registro pulsa por missões. A igreja mantém parcerias com diversos missioná-rios dentre os quais estão o pastor Obadias e as missionárias Maria e Iráida no Peru, missionário Evaristo no Paraguai, Julio César na Bolívia e Adail e Milca que atuam nas aldeias Indígenas do Vale do Ribeira, trabalho no qual tem exclu-sividade a Assembleia de Deus, pela seriedade no trabalho nas aldeias.

Na conclusão do trabalho, o semblante do pastor Israel Padilha de Siqueira expressava gratidão. Ele notou algo a mais na festividade realizada comparando com a que ocorreu no ano passado. “Tivemos em 2009 um evento com Ceifeiros em Chamas que foi bom, porém superado pelo trabalho deste ano. É evidente que sempre devemos melhorar no Senhor, Ele vai direcionando e assim os irmãos vão aprimo-rando aquilo que já está bom!”, finalizou.

O evento realizado na AD. Belém contou com a presença macissa do campo. REGISTRO

Pr. Wagner Gomes,

Pr. Alexandre Junior

Fotos: Fernando Flower


DROGAS:O QUE A IGREJA TEM COM ISSO?As drogas psicoativas são verdadeiras armadilhas. Por meio delas, uma multidão de pessoas perderam o rumo e precocemente a própria vida. Mas vale a pena lutar pela regeneração de um dependente químico, mesmo que a maioria das pessoas dizem que essa é uma batalha perdita. O importante é que um ser humano resgatado do vício vale muito!

Isaque na bateria, Edson no te-clado, Aderivaldo na guitarra, Jones no contrabaixo e Tan-credo Augusto no vocal. Não se trata da mais nova revela-

ção da Música Popular Brasileira, mas da Banda Som de Adoradores Amor Perfeito, composta por ex-dependentes químicos em tratamento na CRISO (Casa de Recuperação e Integração Social), estabelecida em São Mateus Zona Leste, e ACAP (Associação Co-munidade Amor Perfeito) localizada em Campo Limpo Paulista, interior do esta-do. São jovens que andavam errantes, sem perspectivas, escravizados pelo vício, até se encontrarem com a equipe dos pastores Ângelo Francisco dos Santos, presidente da ACAP e Afonso Wanderley Neto, diretor da CRISO.

Há 28 anos, pastor Afonso abriga pes-soas perdidas nas drogas e as devolve ao convívio social. Ele veio para São Paulo em 1978. Oriundo do Piauí sua meta era trabalhar, ganhar muito di-nheiro e ficar rico. Mas, no mesmo ano, converteu-se ao evangelho e passou a se preocupar com gente, para ser mais claro, com pessoas viciadas. Aos 21 anos, começou a observar que alcoó-latras não eram bem vindos dentro das igrejas evangélicas. Desde então pas-sou a cuidar de pessoas viciadas em bebidas alcoólicas. Até que se deparou com o testemunho do pastor norte--americano David Wilkerson, morto em abril deste ano. David fundou o Desafio Jovem e se dedicou a ajudar rapazes dependentes químicos. Inspirado nes-se testemunho, pastor Afonso mudou o foco e passou a observar jovens envolvidos com drogas psicoativas, que agem no sistema nervoso central.

Tancredo Augusto, 27 anos, vocalista da banda Som de Adoradores Amor Perfeito é hoje presbítero e coorde-nador administrativo da ACAP. Mas no passado ele era mais um jovem condenado a viver na criminalidade. Após muitas tentativas de largar o vicio, ofuscadas por várias recaídas, Tancre-do cruza o caminho do pastor Afonso Wanderley, que o acolhe. Tancredo

decide tentar mais uma vez e promete a sua esposa que deixaria as drogas e se tornaria um homem de Deus. “Fazia cinco dias que estava em abstinência, o pastor Afonso me deu R$ 50,00 e me pediu que comprasse seis pães e um pote de margarina. No curto trajeto até a padaria, passei em frente a um ponto de venda de droga. Mas o gesto de confiança do pastor Afonso mexeu comigo. Então pensei: Ele confiou em mim, não vou decepcioná-lo. O seu voto de confiança contribuiu para que eu mudasse de vida”.

Enquanto a banda Som de Adoradores Amor Perfeito entoava louvores na manhã de domingo, 20 de novembro, num culto matinal realizado na igreja AD no jardim São Judas em Ferraz de Vasconcelos, onde a santa Ceia do Senhor era celebrada, um batismo em águas ocorria na CRISO. Seis jovens foram batizados, fruto do trabalho do pastor Afonso e sua equipe. Ao longo do ano de 2011 cerca de 25 pessoas foram batizadas nas dependências da CRISO. O pastor Afonso assegura que 70% dos usuários que passam pelas duas Casas são recuperados e reintegrados a sociedade. As duas Casas juntas comportam 120 pessoas, a freqüência de viciados é rotativa, renova-se rapidamente. O pastor esti-ma que em 17 anos de existência da CRISO, 6 700 pessoas passaram pelo tratamento da Casa. A ARMADILHA DAS DROGAS

Antonio Carlos é dependente químico, tem aproximadamente 41 anos, é usu-ário desde os 14. Lamenta-se o tempo todo, está inquieto, eufórico, profere muitas palavras a todo instante. Em determinado momento, diz, “não sinto mais nada quando a uso, mas não con-sigo deixar de consumi-la”. As drogas em geral, quer sejam lícitas ou ilícitas, são verdadeiras armadilhas para os seres humanos, um fim em si mesmas.

Em uma entrevista ao programa de te-levisão Roda Viva, o Dr. Drauzio Varella é questionado sobre a possibilidade

de cura por meio da medicina para o problema das drogas. Dentro de seu ponto de vista ele explicou como as drogas criam armadilhas para os seres humanos, gera dependência e são incuráveis. “Toda a droga psicoativa, provoca tolerância, isso quer dizer que na segunda, terceira, quarta vez a sen-sação de prazer é cada vez menor. A armadilha da droga é justamente essa, você tem um prazer grande e passa o resto da vida procurando aquele prazer que você não vai mais encontrar. É por isso que todo o maconheiro velho se queixa da qualidade da maconha atual”.

“A dependência química é uma doença progressiva incurável e fatal”, diz Tan-credo Augusto. Por se tratar de algo crônico, o tempo de recuperação pode durar até o dia em que o ex-dependen-te morrer. “Nos vivemos em abstinência todos os dias. O dependente químico não pode dizer que está curado, ele sempre será um dependente químico em recuperação”, finaliza Tancredo. AMOR: PRÉ - REQUISITO Pastor Valderson Oliveira da Silva expôs o desejo que estava em seu coração: ajudar homens e mulheres que padecem por conta do vício. Logo um grupo considerável se uniu com a mesma finalidade. São pessoas comuns, na maioria mulheres, donas de casa, acostumadas a lidar com o problema das drogas dentro de seus lares. Rosalina Pereira Romão, recém chegada ao grupo que tem um mês e meio de vida, testemunha com os olhos marejados sua história contra as drogas.

Casada há 32 anos, se recorda das inúmeras vezes que precisou buscar o marido, que costumava misturar subs-tancias químicas e álcool, nas ruas do bairro. Rosalina reviveu recentemente a mesma luta, dessa vez com um dos filhos, que chegou a ficar desfigurado devido o forte envolvimento com as drogas. O jovem de 31 anos, que não teve o nome citado, tinha alucinações

na frente dos filhos, definhava a cada dia. “Muitos me diziam para deixar de lado. Mas nunca abri mão. Meu próprio filho hoje me diz: ‘mãe, se não fosse o amor da senhora’...” Rosalina Pereira mesmo vivendo dias mais tranqüilos não abaixa a guarda. Para ela o perigo é eminente. “Estou sempre atenta à vida dele”.

Vergonha e desprezo é o sentimento que surge entre familiares e amigos. Quando a situação toma proporções insustentáveis o conselho é unânime “expulsar de casa”. Josilda Isidoro tem um casal de filhos com idades entre 18 e 22 anos, ambos são de-pendentes químicos. Josilda cansou de ouvir conselhos semelhantes, mas preferiu o caminho inverso. O caminho do amor. Ela incentiva outras pessoas para que façam o mesmo. “Ame seus filhos, não tenham vergonha”. Josilda convive há três anos com o problema e no início confessa que precisou vencer o sentimento de vergonha para encontrar meios para ajudar os filhos. Todas as segundas-feiras ela se junta a companhia de Karem Rejane, Maria do Socorro, Carla Roberta, Rosalina, Osmar, Jurair, Carla e Valderson. O grupo se reúne a partir das 19h, trocam experiências e prestam assistência a quem precisa.

Os encontros ocorrem na propriedade cedida pelo pastor Valderson, sito a rua Jânio Quadros, 1756, jardim Figueiredo, Ferraz de Vasconcelos. Apesar de existir a quase dois meses, a Ação Social e Espiritual Ferraz para Cristo, como deverá ser formalizada, já demonstrou que pode contribuir para melhorar a vida de muitas famílias. O casal Edson, 25, e Rafaela, 19, são usuários. Passaram pela triagem do grupo e receberam tratamento sem a necessidade de internação. Até aqui estão sendo ajudados apenas pelo amor de pessoas voluntárias.

Dário FerreiraCeifeiros em Chamas

Atividades desenvolvidas por internos na Casa de Recuperação e Integração Social, estabelecida em São Mateus


Amados, é com alegria que apresentamos o relatório de atividades. Somos gratos a Deus por todas as bênçãos que tem derramado sobre o tra-balho em Lichinga.

Culto de Missões

O período foi marcado por grandes even-tos organizados para expandir o Reino de Deus na província do Niassa. O primeiro desses foi o culto de missões

no Quarteirão 18, com a presença de represent-antes do governo provincial, missionários de outros países que trabalham em Lichinga, em-presários, e muitos obreiros dos distritos do Ni-assa. O pregador, o pastor brasileiro Davi Alves Marques, enfatizou a importância da igreja em fazer missões e o desafio de não esquecermos a ordem de Jesus de fazermos discípulos em todas as nações. Muitos irmãos, movidos pelo Espírito Santo, sentiram-se chamados para a obra mis-sionária. Tivemos uma oferta de 11 mil meticais, que foi doada para a construção de um centro de recuperação de usuários de drogas, em Maputo, capital de Moçambique. O centro é um projeto do Pr. Leonardo Nhantumbo, da Assembleia de Deus.Neste culto fizemos a entrega de quatro bicicletas doadas pelo Pr. Elias Evangelista de Farias, da Ig-reja Assembleia de Deus em Fernandópolis, inte-rior de São Paulo. Essas bicicletas são destinadas aos obreiros que trabalham nos distritos onde há falta de transporte público, a fim de facilitar o ministério desses irmãos. Outros três eventos que provocaram grande im-pacto sobre a igreja foram as cruzadas em Na-macula, Sanjala e Quarteirão 18, que levaram

muitas almas a Cristo. Toda a igreja se envolveu no evangelismo, na organização dos cultos e na recepção dos convidados. Estamos a ver o cresci-mento da igreja no serviço do Senhor. A cruzada do Quarteirão 18 aconteceu no Aero-clube. Pelas manhãs tínhamos estudo da Pala-vra para os obreiros e suas esposas, às tardes o grande culto no clube de desportos do aeroclube, Muitas almas receberam a Cristo como Salvador e muitas vidas receberam o batismo com o Es-pírito Santo, e muitos irmãos foram renovados. Distribuição de Bíblias

Uma das nossas estratégias para firmar os irmãos na fé é encorajá-los a lerem a Bíblia frequente-mente. Como no Niassa não há lojas de venda de literatura cristã, estamos com um programa de doação de bíblias em nossas igrejas em to-dos os distritos. De acordo com a necessidade nossos pastores fazem viagens missionárias nas quais distribuem bíblias e animam os crentes a permanecerem fiéis a Cristo e assíduos na leitura e estudo da Palavra de Deus. Foi assim que neste período, fizemos distribuição de bíblias nas con-gregações de Missumba, Maniamba, Metangula, Chioco, Cidade de Lichinga, Mandimba e Maru-pa.Ao mesmo tempo em que investimos na edifi-cação espiritual dos irmãos, nos preocupamos também com a construção de templos onde o Corpo de Cristo se reúne para cultuar ao Sen-hor. Estamos para iniciar a construção de um segundo alpendre em Assumane e vedar o ter-reno. Nosso plano é erguer um templo de alve-naria para acomodar a igreja. Pedimos vossas orações por esse projeto. Nesse tempo tivemos a Conferência de Pastores da Região Norte, em

Mandimba, que reuniu todos os pastores. Foi um tempo de confraternização, renovação e ensino da Palavra.Deus vos abençoe.

Pr. Cardoso Eduardo e Miss. Lidia A. EduardoTelefone 0258 271 21190 / 00258 827627160 - Skype cardoso.lidia1

Pedidos de oração* Para Deus batizar com o Espírito Santo

* Para Deus nos dar estratégias evangelísticas

* Por mais bíblias em dialetos africanos

* Pelas nossas crianças serem livres da pedofilia e das tradições maléficas

* Para Deus levantar mais obreiros

* Para termos uma livraria evangélica

* Para construção de novos templos

* Para Deus nos dar um carro

* Pelo trabalho de alfabetização que vamos começar em Assumane.

Contribuições

Lidia Anunciação EduardoBradesco: AG. 2363-9 - Poupança 7655077-8Bco do Brasil: Agência 1267-X - Poupança. 20886-6

RELATÓRIO DE ATIVIDADES EM MOÇAMBIQUE

Na aldeia de Chioco saido do Baptismo

Cruzada na aldeia de Assumane - Missionária Lídia Anunciação de roupa cor de rosa com azul


VIDAS MARCANTES Willian Durham1873 - 1912William Durham, pastor da

Avenue North Mission. Nas-cido em Kentucky em 1873, tinha sido um pastor batista

antes de se tornar um pregador holi-ness independente. Ele pregou e pra-ticou cura divina bem como uma vida de santidade. Quando o reavivamento pentecostal eclodiu na área de Chica-go em 1906, ele voltou sua atenção para a evidência bíblica do batismo no Espírito Santo. Cerca de 50 dos mem-bros de sua igreja falavam em línguas em outra missão de Chicago, os quais persuadiram-no a buscar o batismo pentecostal.

Durham não duvidou da sinceridade deles, nem de sua própria experiência, mas ele se opôs fortemente à doutrina de que as línguas eram a “evidência inicial uniforme do batismo no Espirito Santo”. Somente após o estudo da Bí-blia, em longa e cuidadosa observação, ele reconheceu a validade da afirmação pentecostal. Até então, ele também admitia: “Todas as experiências que eu já tinha visto, incluindo a minha própria, estavam muito aquém do padrão que Deus estabeleceu no livro de Atos”.

Até esse momento, ele havia defendido o ensinamento de que o batismo no Espírito Santo poderia ser reivindicado pela fé. Nenhuma evidência era neces-sária. Agora, ele estava seriamente desafiado. “Eu não poderia me ajoelhar no altar, e reivindicar o batismo no Es-pírito Santo e simplesmente ir embora”, escreveu ele. “Esta experiência havia de ser real. Devo esperar até que eu receba”. Para isso, Durham partiu para Los Angeles no endereço da Rua

Azusa, 312, no velho barracão. Lá ele demorou por várias semanas e neste período recebeu o batismo no Espírito Santo.

Após seu retorno a Chicago. A Missão da Avenida Norte de Durham tornou-se um vibrante centro pentecostal. O E.N. Bell nesse tempo e no mesmo local, pastor batista de Fort Worth, recebeu o batismo no Espírito Santo, assim como muitos outros que buscavam essa experiência. O referido pastor foi eleito superinten-dente geral na primeira convenção rea-lizada em 02 a 12 de abril de 1914 que deu origem ao General Council of the Assemblies of God nos Estados Unidos.

É oportuno citar aqui uma interessante posição de Durham: “Muitos pentecos-tais não aprovavam a formação de obrei-ros pelos institutos bíblicos”. William Durham mantinha de forma inequívoca que a igreja local é “o único lugar que Deus já previa a formação de seu povo para o trabalho do ministério”. Lem-brando nossos leitores que as primeiras gerações colocaram em prática esse sistema de escolas bíblicas informais no ambiente das igrejas em todo o Brasil. Até aqui temos informado sobre uma personalidade muito influente naqueles primeiros anos do reavivamento pen-tecostal. Todos aqueles que têm lido e ouvido sobre os fatos que envolveram os pioneiros da obra pentecostal no Brasil, quando saíram dos Estados Unidos, sa-bem que eles participaram de reuniões na referida igreja da Missão Avenida

Norte de Chicago e lá receberam a im-posição de mãos de William Durham, e também é nessa igreja que receberam o batismo no Espirito Santo. Assim passamos a um breve relato do próprio Gunnar Vingren: “Antes de iniciarmos a nossa longa viagem, tínhamos sido recomendados e enviados a uma igreja pentecostal em Chicago, onde o irmão Durham era pastor.

Durante aquela visita o Senhor me tocou no coração para dar à revista (uma publicação pentecostal) daquele irmão tudo o que possuía, que eram 90 dólares. Durante toda aquela noite eu lutei com Deus sobre o assunto. Já amanhecia o dia, quando finalmente prometi a Deus que daria àquele irmão esse dinheiro, o que fiz assim que tornei a vê-lo”.

Aqueles que tinham delineado os obje-tivos das assembleias de Deus e que, abaixo de Deus, foram guiados através de seus primeiros anos difíceis, viram a questão de maneira diferente. Eles se organizaram em oração e decisi-vamente, não apenas para preservar o reavivamento, mas para manter a pureza de seus ideais e expandi-la. Como resultado, as assembleias de Deus ganharam uma estabilidade e credibilidade que contribuíram para seu crescimento nos Estados Unidos e ao redor do mundo.Muitos evangélicos pentecostais em Chicago deixaram algumas contri-buições especialmente significativas

para o desenvolvimento inicial das assembleias de Deus.

Liderada por fortes jovens, homens independentes, tanto a Igreja de Pe-dra como a da Norte Avenue Mission foram amplamente conhecidas como centros onde os dons carismáticos e o ensino da doutrina pentecostal predominaram. Seus respectivos líderes, William Hamner Piper e William H. Durham, ambos morre-ram antes das assembleias de Deus serem organizadas; porém antes da morte prematura deles, deixaram uma contribuição substancial para o pentecostalismo.

Fontes: THE ASSEMBLIES OF GOD, Blumhofer, Gospel Publishing House, 1ª Edição, Volume 1;THE ACTS OF PENTECOST, 1998-Yung--Chul Han Printed in Seoul, KoreaDIÁRIO DO PIONEIRO, Ivar Vingren, 5ª Edição, CPAD

Pr. José de OliveiraDepartamento de Pesquisa

Bangladesh: Crianças cristãs em Bangladesh enfrentam vaia e discriminação em suas escolas e comunidades. Ore para que elas sejam protegidas pelo Senhor e que a fé delas permaneça firme.

Filipinas: Doldani é um líder sama leigo e um dos professores de alfabetização no sul das Filipinas. Ele viaja por terra e mar para realizar seu ministério com comunidades de maioria muçulmana. Ore por sua segurança e saúde, principalmente durante as viagens.

Mianmar: Uma obreira da igreja, cuja identidade não pode ser revelada, tem um coração muito voltado para os budistas do país. Ela tem orado e esperado por oportunidades para pregar o Evangelho de Cristo. Ore para que o Senhor prepare esse momento de evangelização.

Sri Lanka: Seminário do PFAT (Permanecendo Firme Através da Tempestade) e oficinas ocorreram em áreas críticas no norte do Sri Lanka. Muitos dos participantes serão futuros líderes. Ore para que Deus dê sabedoria e graça para enfrentarem a perseguição.

Butão: A Igreja no Butão está crescendo lentamente com o ministério de jovens e em seus testemunhos. Existe uma grande necessidade de líderes e pastores para adolescentes e jovens. Ore para que Deus levante trabalhadores que dediquem suas vidas para guiá-los.

ORE PELA IGREJA PERSEGUIDA

William H. Durham e William Hamner

Jornal Ceifeiros DEZ11

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