Jornal Chave de São Pedro

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MÊS DE ANO 11 • Nº 123 • MAIO DE 2013 jornalchavedesaopedro A NOSSA MÃE MAIO

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Maio de 2013

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MÊS DE

ANO 11 • Nº 123 • MAIO DE 2013 jornalchavedesaopedro

MÊS DE

A NOSSA MÃE

MAIO

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MAIO | 201302

carta ao leitor

O mêsdo amor

À Mãe de Deus,nossa mãe na fé (cf. Lc 1,45)Por dom sergio de deus borges, bispo auxiliar de são Paulo e vigário episcopal para a região santana

esPiritualidade

No mês de abril, tive a graça de per-manecer dez dias na cidade de Aparecida e concelebrar, todos os dias, a Santa Missa na casa da Mãe Aparecida; também no final da tarde, após as reuniões da Assembleia dos Bispos, fazia a visita individual para rezar junto à imagem de Nossa Senhora Aparecida.

O amor e devoção à Virgem Maria adquiri quando ainda era criança, junto à minha família, porque via meu pai, minha mãe e meus irmãos rezando e, em alguns dias da semana, rezávamos juntos o terço. Meus pais realizaram com muito carinho e responsabilidade a missão própria dos pais em uma família católica: ensinar e viver a fé católica. Foi, portanto, na família que aprendi, junto com meus irmãos, a honrar a Virgem Maria, mulher de fé, temente a Deus, ouvinte da Palavra, Mãe do Senhor Jesus e intercessora de todos nós.

Nos dias que passei em Aparecida, aproveitei - também - para refletir, a partir da Palavra de Deus, sobre a fé que sustentou a missão de Nossa Senhora como esposa e mãe. O caminho de fé da Santíssima Virgem compreendeu muitos momentos de alegria: “Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação (cf. Lc 1,38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que

realizava em quantos a Ele se confiavam (cf. Lc1,46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho Unigênito, mantendo intacta a sua virgindade (cf. Lc 2,6-7)” (Porta Fidei, 13). Mas o caminho de fé de Nossa Senhora não foi marcado somente pela alegria, uma vez que, seus momentos difíceis foram muitos: “Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egito a fim de O salvar da perseguição de Herodes (cf. Mt 2, 13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação, perma-necendo a seu lado mesmo no Calvário. Com fé, Maria saboreou os frutos da Ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memó-ria de tudo (cf. Lc 2, 19.51), transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. At 1,14; 2,1-4) (Cf. Porta Fidei, 13).

Nesses momentos difíceis e, às ve-

zes, obscuros Nossa Senhora não desfaleceu, como se Deus não estivesse mais ao seu lado e não ouvisse suas preces; ela, nos momentos de escuridão, a partir da Palavra de Deus que lhe fora anunciada, aprendeu a não viver na superficialidade, mas compreendeu, pela FÉ, como Deus estava sempre a seu lado, amparando aqueles que Nele confiam.

Nosso caminho de fé não é mui-to diferente: temos momentos de grande alegria e entusiasmo, onde sentimos uma presença confortante de Deus; mas, infe-lizmente, temos momentos difíceis quando parece que perdemos o chão, que somos tomados por grande escuridão e que, por isso, não há futuro. Nessas horas, devemos olhar para a fé da Virgem Maria e professar, novamente, nossa fé na presença segura do Senhor Jesus ao nosso lado.

Olhei para a Virgem Maria, rezei a seus pés à luz da Palavra de Deus e fui for-talecido em minha fé católica. Neste mês de maio, dedicado à Virgem Mãe, vamos olhar para a boa Mãe, através da Palavra de Deus ou da imagem em Aparecida ou na Paróquia, no quarto de nossa casa ou na pequena ima-gem ou medalha que carregamos conosco, para que, revigorados na fé, testemunhemos o quanto Deus nos ama em seu Filho amado: Voltemos para Ele o nosso coração e sejamos agradecidos por nos ter dado tão boa mãe.

O mês de maio é conhecido por ser o mês das mães, de Maria, das noivas. É um mês como coração de mãe, em que sempre cabe mais uma comemoração. Por isso mesmo a “Chave de São Pedro” sai com muitas histórias de quem merece ser lembra-da e conhecida. É conhecendo mais que a gente mais admira e ama. Esta edição chega com dicas para as futu-ras noivas, para que não esqueçam o que é mais importante no casamento.

Já ouviu falar que a fé move mon-tanhas? Sim, e pode mover ainda mais do que isso, e você pode ler nesta edição um testemunho muito comovente para os dias de hoje, o qual só confirma que entregar a vida a Deus sempre vale a pena. Que esta edição de maio aproxime você cada dia mais de nossa paróquia, dos seus irmãos, de sua família, de sua mamãe, mesmo que ela já esteja juntinho de Deus. Que tudo seja para a glória do Senhor!

Feliz Dia das Mamães! Que Ma-ria seja o modelo e a intercessora de to-dos os lares de nossa paróquia!

Fraternalmente em Cristo,

Equipe PascomParóquia de São Pedro

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PalaVra do Padre

Por Pe. edimilson da silVa, jornalista e pároco da Paróquia de são Pedro do tremembé

Nunca vá ao altar sem conhecero rito do matrimônio

Pode parecer estranho este título, mas ao longo da leitura perceberá que não é.

- Elizabeth, você verifi cou a lista de convidados para o casamento?

- Sim, respondeu sua assistente de eventos. O buff et esta confi rmado;  o vesti-do de noiva que você escolheu foi tirado da revista, modelo de atriz; o salão para a festa está pago. As músicas escolhidas para a festa são as preferidas da época do seu namoro; uma delas foi tema de fi lme, outra tocava na novela. As alianças fi caram bonitas.

- E a igreja para a cerimônia, falta alguma coisa? pergunta a noiva.

- Esqueci a igreja, tenho que sair cor-rendo para marcar. Será que vai dar tempo?

  O nome é fi ctício, mas este diálogo é a realidade de muitos casais que querem se casar, mas não sabem a importância do Sacramento do Matrimônio. Organi-zam tudo que pensam ser essencial, mas esquecem que este sacramento exige pre-

paração, investimento afetivo, discerni-mento. E nem todos se preparam durante o namoro, noivado, para chegar até o altar e consagrar verdadeiramente suas vidas a Deus. A maioria dos noivos delega tudo a terceiros e tem profundo desinteresse pela cerimônia religiosa. Às vezes nem sabem o porquê de estarem ali ou sequer creem, verdadeiramente, na força do sacramento. Outros querem agradar os pais e fazer bo-nito para os convidados ou , ainda, apenas realizar um sonho.

Isso demonstra que  falta resgatar a importância deste momento, reapren-der o seu sentido, a responsabilidade, o compromisso assumido. No sacramento do Matrimônio, o homem e a mulher cons-tituem uma comunhão para toda a vida, prometendo amor e fi delidade. No dia a dia, isso se traduz  na aceitação e educação cristã dos fi lhos. Diz a Bíblia:  “O que Deus uniu o homem não separe” (Mc 10, 9). Mas

isso só será possível se houver o cultivo da semente do amor em sua família. Não seja negligente no cuidado da planta do amor e do respeito de seu casamento. Cada um precisa fazer a sua parte e não só esperar do outro. Se esforce por uma doação mútua, para viver e alimentar a sua união dia a dia. “Creia no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família” (Atos 16,31).

“Aqueles que se casam em Cristo, em fi delidade à Palavra de Deus, devem viver frutuosamente e testemunhar sem medo, diante de todos, o ministério da união de Cristo e da Igreja”. 

Quando você for marcar o dia do seu casamento, busque conhecer a ceri-mônia, as leituras que serão proclamadas, o padre ou o diácono que presidirá. É o sacramento em que os noivos são os minis-tros. Então, a atenção deve ser redobrada quanto aos detalhes desta celebração que o(a) fará se tornar uma só carne junto ao cônjuge. Que tudo seja belo, verdadeiro e, quanto mais simples, mais agradável a Deus. Por isso, não exagere na decoração da Igreja. É preferível que demande mais tempo avaliando se os cantos escolhidos estão de acordo com o rito do matrimônio. Agora, como fazer isso, se não conhece o rito que vai celebrar? O que vai viver? Como fará para cumprir os juramentos que fez diante do altar? Isso é o mais importante! Acompanhe tudo isso de perto, conheça mais para celebrar e viver melhor!

Deus abençoe!

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| SXC

Não vá até o altar sem co-nhecer o rito do matrimônio e o signifi cado de cada palavra; estude--o bem e aproveite para “criar” uma oração entre você e seu esposo(a), para que assim possam renovar e relembrar diariamente as promessas feitas no altar, pois  nestas palavras estará toda essência a ser vivida no dia de seu relacionamento familiar.

ESCOLA DAPalavrAalavrAalavrAalavr

Dia 14/05 O mergulho na Palavra Sagrada – Como entender o que está escrito na Bíblia

Dia 21/05Leitura Orante – Criando Intimidadecom Deus

Dia 28/05 Como viver motivado

mês de Maio, todaterça-feira, às 20h

EP

mês de Maio, toda

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matéria de caPa

Maio, mês de

MARIA,a nossa mãe!

MARIAa nossa mãe!

Pensando no fato de que a

maioria dos católicos não sabe

dar razões à sua fé e acaba se

confundindo na hora de expli-

car no que crê, o Jornal Chave

de São Pedro reuniu algumas

informações e curiosidades sobre

aparições da Virgem Maria em

Fátima em 13 de maio, e assim,

você poderá conhecer e amar a

cada vez mais a sua fé!

Por que o mês de maio é um mês dedicado a Maria?A escolha do mês de maio não foi aleatória. Na Europa, o maio é o mês da primavera, estação das

fl ores, e conta a tradição que o rei cristão convidava a invocar Maria a fi m de que as bênçãos espirituais e materiais fossem ainda maiores (cf. Dicionário de Mariologia, Paulus, 1995, p. 887).

Em 1917, tempo de guerras e confusões, Maria Ssma. se manifestou ao mundo através de humildes pastorinhos (Lúcia, Jacinto e Francisco) em Fátima, Portugal, convidando a todos a rezar diariamente o Terço pela paz pelo mundo e a conversão dos pecadores. O dia 13 de maio marcou o início das aparições, que se estenderam até 13 de outubro.

O Papa Pio VII foi o primeiro a conferir ao mês de maio especiais indulgências, em 1815. Os papas posteriores viriam confi rmar esta devoção mariana. Por exemplo, em 1897 o Papa Leão XIII assim se expressou na sua Encíclica “Augustíssima Virgem Maria”: “Depois de havermos dedicado a esta divina Mãe, o mês de Maio com o dom das nossas fl ores, consagremos-lhe também, com afeto de singular piedade, o mês de Outubro, que é mês dos frutos. De feito, parece justo dedicar estes dois meses do ano àquela que disse de si: “As minhas fl ores tornaram-se frutos de glória e de riqueza” (Eclo 24,23)”

Por tatiane coraci

Apocalipse 12,1

,,

,,E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua

debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.

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Aparições em FátimaNa época da 1ª Guerra Mundial, em

Fátima, Portugal, em 1916, o anjo do Se-nhor apareceu a três crianças que pastora-vam em meio ao bosque: Lucia dos Santos, com, então 10 anos, e seus primos Francisco e Jacinta com 9 e 6 anos, respectivamente. Conforme texto das IV Memórias de Irmã Lucia, ela relata:

“Ao chegar junto de nós, disse: – Não temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo. E ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão. Levados por um movimento sobre-natural, imitámo-lo e repetimos as palavras que lhe ouvimos pronunciar: – Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Depois de repetir isto três vezes, ergueu-se e disse: – Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas. E desapareceu”.

Somente após outras duas aparições do anjo que em 13 de maio de 1917, apa-receu, no alto do monte, na, atual, Gruta da Paz, por volta do meio-dia e após a reza do terço pelas crianças, uma linda senhora em uma aura de luz que se apresentou com a Senhora do Rosário. “Era uma Senhora vestida de branco e mais brilhante que o Sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente”, descreve Lúcia. Apenas as crianças con-seguiam ter contato com Nossa Senhora. Lucia a via, ouvia e conversava com ela, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via.

- Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.

Lúcia: - Donde é Vossemecê? - Sou do Céu (e Nossa Senhora er-

gueu as mãos apontando o Céu)- E que é que Vossemecê me quer?- Vim para vos pedir que venhais

aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez. Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores? 

- Sim, queremos.  – responderam as crianças.

- Ides pois ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.

Como muitos políticos e religiosos não acreditaram no que as crianças conta-

vam, elas começaram, então, a serem perse-guidas, conforme a Virgem Maria já tinha lhes avisado. As crianças eram humildes, devotas desde muito cedo e buscavam cum-prir todos os pedidos de Nossa Senhora, inclusive o de guardar segredos que lhes revelara. E isso aumentou a confi ança dos homens em suas palavras.

Na terceira aparição, Lucia pediu a Virgem fi zesse um sinal para que as pessoas cressem, já que estavam sendo fortemente perseguidos e assim, ela prometeu que dia 13 de outubro realizaria um milagre para que todos crescem.

13 de outubro: O milagre do Sol

Devido ao fato de os pastorinhos terem revelado que a Virgem Maria  iria fazer um milagre neste dia para que todos acreditassem, estavam presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, segundo os relatos da época. Chovia com abundância e a multidão aguardava as três crianças nos terrenos enlameados da serra. Lúcia assim descreve estes acontecimentos na Memória IV: “Saímos de casa bastante cedo, contando com as demoras do caminho. O povo era em massa. A chuva, torrencial. Minha mãe, temendo que fosse aquele o último dia da minha vida, com o coração retalhado pela incerteza do que iria acontecer, quis acom-panhar-me. Pelo caminho, as cenas do mês passado, mais numerosas e comovedoras. Nem a lamaceira dos caminhos impedia essa gente de se ajoelhar na atitude mais humilde e suplicante. Chegados à Cova de Iria, junto da carrasqueira, levada por um movimento interior, pedi ao povo que fechasse os guarda-chuvas para rezarmos

o terço. Pouco depois, vimos o refl exo da luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira.

“Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias”.

Neste momento, Lúcia diz para a multidão olhar para o sol, “A chuva que caía cessou, as nuvens entreabriram-se deixando ver o Sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fi tar-se sem difi culdade sem cegar. A imensa bola começou a girar vertiginosamente sobre si mesma como uma roda de fogo. Depois, os seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refl etia-se no solo, nas árvores, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes por um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em zigue--zague sobre a multidão aterrorizada. Tudo durou uns dez minutos. Finalmente, o Sol voltou em zigue-zague para o seu lugar e fi cou novamente tranquilo e brilhante. Muitas pes-soas notaram que as suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente. Tal fenômeno foi testemunhado por milhares de pessoas, até mesmo por outras que estavam a quilômetros do lugar das aparições. O re-lato foi publicado na imprensa por diversos jornalistas que ali se deslocaram e que foram também eles, testemunhas do milagre. O ciclo das aparições em Fátima tinha terminado”

Nossa Senhora apareceu ainda mui-tas vezes a Ir. Lucia revelando-lhes segredos e comunicando a vontade de Deus para a Igreja.

O que é o rosário?É um jardim de rosas e um

roseiral. Assim no meio de uma vida confusa e agitada a pessoa pode se refugiar em um jardim espiritual.

O rosário é fascinante, do ponto de vista histórico, mas tam-bém antropológico, a maioria das re-ligiões do mundo possuem “um colar de contas”, budismo, aos indus, aos mulçumanos. O rosário traz orações repetidas, assim como o mantra da meditação, repetem-se as mesmas pa-lavras mentalmente e se eleva a alma.

O Rosário, quando descober-to no seu pleno signifi cado, conduz ao âmago da vida cristã, oferecendo uma ordinária e fecunda oportuni-dade espiritual e pedagógica para a contemplação pessoal (do rosto de Cristo), a formação do Povo de Deus e a nova evangelização.

Fontes: History Channel, relatos da Irmã Lucia, Memórias I, II, III e IV e Arquivos do Vaticano/ Carta Apostólica “O Rosário da Virgem Maria”, do Papa João Paulo II.

Sta. Rosa de Lima

Fotografe o código e aprenda como rezar bem o rosário

Fotografe o código e assista ao documentário completo do History Channel sobre a aparição de Fátima

,,,,O Rosário contém

todo o mérito da oração vocal e

toda a virtude da oração mental.

Página da edição de 29 de Outubro de 1917 da Ilustração Portuguesa com uma reportagem sobre o milagre)

,,

,,A mensagem de Fátima vem nos pedir prece e peni-tência. Devemos adorar a Deus profundamente pela conversão dos pecadores.

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dePoimentosPor edmilson fernandes

de

Elas merecem todas as homenagens neste mês de maio. Com carinho, ternura e dedicação integral, as mães se doam pelos filhos. Instrumentos de Deus, elas nos dão o sopro de vida. São elas que nos acolhem, alimentam, protegem, educam, orientam, vigiam, libertam e nos preparam para a vida. Como diz o professor Felipe Aquino, “é no colo da mãe que o homem de amanhã deve aprender o que é a retidão, o caráter, a honestidade, a bondade, a pureza de coração. É no colo da mãe que a criança aprende a respeitar as pessoas, a ser gentil com os mais velhos, a ser humilde e simples e não desprezar ninguém”.

O consumismo transformou essa data num dia meramente comercial. Mas o que revela o amor pela mãe não é o valor do presente. O que vale é o respeito, o carinho e a gratidão no dia a dia. Nestas páginas, vários depoimentos de mulheres que representam as mães da Paróquia São Pedro. Parabéns a todas as mães!

Janete - a alegria da mãe pela história de superação da filha

“Em 1987, uma notícia ruim nos deixou sem chão. Nossa filha Karen, cheia de vida, com ape-nas dois anos e sete meses, estava com câncer. Um tumor na cabeça, muito grave, numa localização muito delicada.

Depois da cirurgia, fez vários tratamentos e se recuperou muito bem, apesar do diagnóstico fatídico do médico. Mesmo após o tratamento, os médicos continuaram a afirmar que tudo isso era passageiro; que não criássemos esperanças, pois a fatalidade poderia acontecer.

Mesmo com tanta desesperança, continuamos firmes, acreditando que Deus faria o melhor.

Os anos passaram, chorei muito com medo de perdê-la. Um dia, pensei: por que estou tão triste? Deus nos concedeu a Karen de volta, sadia, está conosco nos ajudando a vencer todos os momentos difíceis... e se algo de novo acontecer é Ele, em primeiro lugar, que estará nos orientando.

Hoje vejo que tudo passou. No final de 2012, ela conseguiu se formar em Biome-dicina. Está feliz e nós muito mais!

“Nunca devemos desistir de acreditar em Deus. Por pior que seja nosso problema, nunca estaremos sozinhos.”

Janete Mota é mãe de Karen e esposa de Geraldo Mota. Junto com o marido, ela dá aulas na Catequese Familiar. O casal também é um dos coordenadores da Escola da Palavra, um estudo sobre aprofundamento bíblico, toda terça-feira, na Paróquia São Pedro.

Cida: a mãe e as novas tecnologias

Com tanta tecnologia à disposição e tanta inti-midade dos adolescentes com as novas ferramentas digi-tais, as mães passaram a ter um novo desafio. “As redes sociais prendem os filhos a um mundo virtual e mui-

“Ser mãe é a maior benção que Deus me concedeu. É gerar e ver os filhos crescerem, adquirindo perso-nalidade e caracte-rísticas próprias.”

tas vezes não se sabe com quem eles estão lidando. Muitas vezes apresentam situações que consideram normais, mas destroem as famílias”, preocupa-se a nossa paroquiana Maria Aparecida Porto Neratika. A Cida, como é conhecida, é mãe da Letícia, 13 anos, e do Leonardo, 19. Cida ad-

mite que a internet e as diversas ferramentas tecnológicas ajudam o jovem porque agregam conhecimento e trabalho. Mas ela ressalta que os novos meios devem ser utilizados com cautela. “Acompanhamos o que eles veem na internet como forma de protegê-los.”

Os filhos da Cida participam da igreja e vão às mis-sas todos os domingos. “Nós os colocamos à disposição nos trabalhos da comunidade, fazendo com que eles se alimentem da Palavra de Deus, da Eucaristia e aprendam a viver em comunidade”, diz ela.

Para educar os filhos na vida e na fé, Cida tem ao lado o marido Valdemar Neratika Sobrinho. “Trabalhamos juntos e vivemos todas as dificuldades juntos dia-a-dia”.

Maria Aparecida Porto Neratika é mãe de Letícia, 13, e de Leonardo, 19. O pai é Valdemar Neratika Sobrinho.

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Bruna: Mãe de primeira viagemO amor por um filho é inexplicável. Você aprende

a todo o momento com ele. Vai aprendendo os choros, os resmungos e até o jeito de mexer para cada necessidade. Aprende a valorizar mais a mãe.

É um amor tão grande que você não consegue ficar longe e quando fica não consegue parar de pensar como ele está e se está tudo bem. Apesar de você ficar noites sem dormir, tudo isso vale muito a pena, pois não existe amor mais verdadeiro do que de uma mãe para com o seu filho. Você pode ficar sem comer, mas sem ele você não fica.

Eu fico pensando como podem abandonar o maior tesouro do mundo.Estarei sempre ao lado do meu filho, o Thiago, aprendendo com ele e ensinando. Sempre na expectativa de um novo sorriso puro e inocente, aguardan-do pelos seus primeiros passos e suas primeiras palavras.

A melhor parte do dia é acordar e olhar para ele, que tem pouco mais de um mês de vida, dar um abraço... ou perceber que

ele já fixa os olhos nos meus querendo dizer algo.Meu amor por ele aumenta a cada dia, e sem ele eu não poderia mais viver. Com ele tenho mais motivos de alegrias.

Apesar de sempre gostar de crianças e até querer, a minha gravidez foi um susto. Não sabia o que fazer, pois pensava muito em como meus pais iriam reagir. Cheguei até a querer desistir de frequentar a Paróquia, de que eu tanto gosto, com medo do que os outros iriam pensar e dizer. Mas ao falar para a minha família, foi completamente diferente do que eu pensava. Eles foram compreensivos e me apoiaram em tudo.

Durante a gravidez foi uma experiência inesquecível. Adorava quando ele começava a pular e interagir comigo e com o pai dele.

Enfim, o mais esperado estava para chegar: o nas-cimento do meu filho. Na hora do parto não existe alegria melhor do que ouvir ele chorar.

Com esse pouco tempo de experiência de mãe de primeira viagem, uma dica: caso seu filho fique doente, leve ele logo em algum local que tenha uma boa estrutura, porque ele pode não voltar para casa no mesmo dia.

Estou adorando a experiência de ser mãe. Ainda mais porque o pai dele também está sempre do nosso lado, dando amor carinho, o que ele precisar. E sei que ele sempre vai estar.

Bruna Helena Macedo de Melo Machado é mãe do Thiago, que nasceu no dia 23 de março deste ano. O pai é o Fernando Felix de Melo.

Mãe de coração“Há 15 anos, quando o meu casal de filhos natu-

rais já estava crescido, ele apareceu na minha vida. Uma vizinha comentou comigo que a sobrinha dela iria ter o filho no Hospital do Mandaqui e que não poderia criá-lo. Curiosa, fui conhecer o bebê na casa da minha amiga. Ele tinha apenas 3 dias de vida. No começo, pedi só para cuidar por um tempo. Mas a gente pega amor. Botei os olhos nele e me apaixonei. A mãe concordou em me dar a guarda definitiva na Justiça e prometeu que jamais iria nos perturbar. ‘Ele só vai sair da tua casa casado’, ela me disse.

Eu e meu marido somos brancos, ele é negro, mas isso nunca foi problema. Os meus filhos, que na época tinham 16 e 17 anos, também o adoraram desde o início e sempre o trataram como se fosse irmão de sangue. Ele sabe desde criança, mas também não tem nenhum complexo. Sinto que ele é feliz. É um garoto amigo, carinhoso e res-ponsável. O Colégio inteiro adora ele. Já fui até chamada na escola para receber elogios pelo comportamento dele. A minha vida melhorou muito depois da adoção. Nem pensava em adotar uma criança. Mas parece que Deus o colocou na minha mão. Amo de paixão. Ele é minha vida. Não saiu da minha barriga, mas parece que o amor é maior. Parece que Deus ajudou. Até consegui a comprar uma casa. Só tenho bênçãos. Meu marido também o ama de paixão. Rezo para que ele seja um homem de Deus. Uma dica para quem quer adotar: Não pode desenhar a criança. É a criança que te escolhe, não você que escolhe a criança. Aconselho a adotar. O amor é maior. Quando sai do ventre é uma coisa. Agora, amor mesmo é esse aqui. Não tem coisa mais linda. Saber que você está acolhendo uma criança que pode sofrer na vida sem uma família. Não me arrependo um segundo.”

*Para preservar a identidade da criança, não identificamos a mãe adotiva. Ela mora no Tremembé e frequenta a Paróquia São Pedro. Nesse mês especial, os nossos parabéns pelo gesto grandioso de amor incondicional.

Origem do Dia das mãesNos Estados Unidos, as primeiras sugestões

em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis. Em 1865, ela organizou os Mother’s Friendship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Mas reconhecida como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual é a metodista Anna Jarvis, filha de Ann Maria Reeves Jarvis. Em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte da mãe, Anna criou um memorial em homenagem a ela e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Em 1914 o Congresso americano aprovou uma resolução que decretava o segundo domingo de maio como Dia das Mães. Ironicamente, com a crescente difusão e comer-cialização do Dia das Mães, Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou pela a abolição do feriado. No Brasil, a data foi instituída pela associação cristã de moços, em maio de 1918, sendo oficializada pelo presidente Getúlio Vargas, em 1932.

“Só existe um amor à primeira vista: o amor pelo seu filho.”

Symone - Mãe e educadoraA Symone Luize Arnoni Mangone tem a difícil

e grandiosa tarefa de ser mãe e educadora. Ela é mãe da Marina, 17, e do Daniel, 13, e diretora da Escola Municipal de Primeiro Grau Noé de Azevedo, que você deve conhecer bem aqui no Tremembé. A Symone Arnoni tem sob sua responsabilidade 920 alunos, da primeira à oitava série.

Neste mês especial, ela interrompeu um pouco o trabalho para receber o jornal Chave de São Pedro no colégio e falar sobre os desafios de ser mãe e educadora:

“As coisas se fundem. Porque educadora a gente é sempre, tanto na escola quanto em casa. E mãe também. Porque não dá pra se desvincular desse papel. Por mais que a gente esteja aqui trabalhando, essa função de mãe acaba permeando o nosso trabalho. De ouvir o aluno, saber o que está acontecendo em casa, se ele está com algum problema... Isso faz parte do nosso trabalho também. Prin-cipalmente do meu, que não estou dentro da sala de aula e tenho acesso a todos os alunos da esco-la. Normalmente aqui, quando eles têm algum tipo de problema, na classe ou com um colega, ou mesmo em casa, eles vêm procurar nos procu-rar para conversar.

Acredito que o fato de ser educadora me ajuda na formação dos filhos. A gente já tem uma visão em relação a essa questão da educação e acaba permeando a nossa função de mãe também. As dificuldades na escola, a dificuldade de acompanhamento em alguma disciplina, ou uma re-lação interpessoal do filho com um colega... Como já se tem a vivência de como funciona dentro de uma escola, fica muito mais fácil orientar o filho como se comportar nesse ambiente.

A escola assume muitas responsabilidades que antes eram da família. Muitos pais não impõem limites e isso acaba repercutindo em violência na escola e na própria sociedade.

Procuro educar os meus filhos na fé. É uma questão de valores, de crença. Vou à missa toda semana e incentivo os filhos a participar das atividades na Paróquia.”

Symone Luize Arnoni Mangone

“Ser mãe é educar para a paz. Fazer com que as crian-ças entendam que a solidariedade faz parte da vida. Passo o que aprendi com a minha mãe, Verôni-ca, o grande exem-plo da minha vida”.

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cliPPing

bicentenário de fundação das irmãs PassionistasAs Irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz estão em Festa. No dia 17 de março aconteceu em nossa Paróquia, e nos cinco continentes onde elas atuam, a abertura das comemorações dos 200 anos de fun-dação das Irmãs Passionistas, em Florença na Itália. O Pe. Edmilson presidiu a cele-bração, às 8hs, que contou com a presença da comunidade das religiosas passionistas, dos paroquianos que costumam frequen-tar a missa neste horário e demais amigos. “Demos graças a Deus pela sua imensa misericórdia durante estes dois séculos, para com as Irmãs e todas as pessoas que estiveram próximas delas. Que Maria Ma-dalena Frescobaldi Capponi, fundadora das Irmãs Passionistas, lá do céu envie uma chuva de graças a todos que pedirem pela intercessão de seu nome,” reflete a irmã Claudia Naves dos Reis, uma das religiosas que atuam na Paróquia São Pedro.

Pascom no sePacEm 27/04, a PASCOM da São Pedro foi convidada pelo SEPAC (Serviço à Pasto-ral da Comunicação) a compartilhar as experiências de comunicação nas redes sociais e no jornal da Paróquia. O evento foi uma boa oportunidade de estabelecer o diálogo entre os membros das Pastorais de Comunicação de todo o Estado.

Primeiro mÊs da escola da PalaVra

Dia 02/04 A importância da Comunicação para a Evangelização, com Irmã Helena Corazza.Objetivo: A mensagem está mais no que se é e no que se faz e menos no que se fala.

Dia 09/04 Introdução à Sagradas escrituras, com Diácono Moisés.Objetivo: Introdução à realidade na qual a Bíblia foi escrita, levando em conta as línguas, culturas e lingua-gens, dando atenção especial à épo-ca, objetivo sem esquecer que sua origem está sempre na oralidade.

Dia 16/04 Leitura Orante da Bíblia, com Irmã Cláudia.Objetivo: Fazer o leitor escutar o que Deus tem a dizer para conhe-cer a Sua Vontade e viver melhor o Evangelho de Jesus Cristo.

Dia 23/04 A Evangelização Familiar, com Geraldo e Janete. Objetivo: Promover uma renova-ção pedagógica na iniciação cristã, imprimindo na Catequese o senti-do de permanente evangelização.

Dia 30/04Da Tradição à Contemporaneida-de da Palavra de Deus, com Profª Silvia.Objetivo: Motivar/estimular nos participante o ideal de renovação, ou seja, o gosto de fazer algo novo, de inovar, que segundo Hurtado (2012) se torna inexistente devido o envelhecimento e/ou a decadên-cia espiritual dos católicos de hoje.

feira literária no colégio Passionista santa gemaO colégio realizou, no dia 20 de abril, a Feira Literária 2013. A direção da escola agradeceu a toda Comunidade Educativa Passionista pela participação e envolvimen-to dos educandos, educadores, famílias e amigos. “Foram momentos de integração, produção cultural e entretenimento”, ava-lia a irmã Claudia Naves dos Reis, vice--diretora do Colégio Santa Gema.

O grupo da São Pedro está cres-cendo a cada dia, com novos jovens sedentos de Deus. Começou há cerca de três meses e após os trabalhos com as encenações duran-te a Sexta-Feira Santa já se prepara para sair em missão. Passa por formação a partir da troca de experiências, estu-do da Bíblia, catecismo da Igreja para jovens (YOUCAT) e músicas.

“Nossa missão será a de semear a fé e a Palavra de Deus nos corações; Deus vai trabalhar no terreno que é coração”.A evangelização para o jovem é um desafio diário, pois “se buscam alternativas para dinamizar os encontros e atrair cada co-ração para Deus”, explica Mário, um dos coordenadores do Grupo.Uma vez por mês são realizadas por ele atividades lúdicas de integração chamadas

de Game da Fé, que envolve brinca-deiras e aprendizado sobre a Igreja, a Bíblia e mundo cristão/católico.Não deixe de convidar seus amigos, filhos, parentes, primos, colegas, vizi-nhos, etc., pois Deus chama operários para a messe. Esperamos você, por-que Deus o escolheu como apóstolo para ser o mais novo semeador da Boa Nova: o Evangelho de Jesus

gruPo de joVens da Paróquia

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romariaNo último dia 5 de maio, a Paróquia de São Pedro participou da 112ª Romaria à Aparecida. O evento foi marcado pela celebração da missa por Dom Odilo Pe-dro Scherer e os bispos auxiliares, com a presença de todas as regiões do Estado. Durante a celebração D. Odilo realizou a consagração de nossa Fé à Nossa Se-nhora Aparecida, aquela que nos ajuda a “fazer tudo o que ele nós pede”.

missa solene de são marcosNo dia 25 de abril, foi realizada a missa solene, alegre e festiva de São Marcos presidida pelos Pe. Edimil-son e Pe. Wilson. As Comunidades Nossa Senhora Aparecida, São José, São Paulo, Divina Providência, San-ta Rosa de Lima e a Paróquia São Pedro também marcaram presen-ça. Um dia muito especial para a Comunidade São Marcos, que completou onze anos de evangeli-zação, de serviço e amor ao próxi-mo, um verdadeiro encontro com os amigos. Encontro de fé, paz, compromisso e união. E como não poderia faltar, houve uma queima de fogos para o padroeiro São Marcos. Também foram ofere-cidos o famoso e delicioso bolo de São Marcos e uma lembrança feita pelas senhoras do clube de Mães.

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Afinal, quem foi São Jorge?Por tatiane coraci

No último dia 23 de abril, a Igreja comemorou o dia de São Jorge. Por motivo da novela global, este santo vem tendo muito destaque, o que nos leva, nesta edição, a lhe dedicar uma atenção especial e trazer para nossos leitores alguns importantes esclarecimentos:

1.) Que é um santo para a Igreja Católica?

O santo é um indivíduo reconhecido pela Igreja por sua vida exemplar na terra, o que lhe garantiria estar diante de Deus.

A Bíblia nos convoca: “Sede santos como vosso Pai é santo”. A conclamação no imperativo usa a conjunção comparativa “como”, o que significa “ da mesma forma que”. Ou seja, se a Bíblia nos convida a uma santidade tão pura a ponto de ser comparada com a do Pai, podemos, então, atingi-la. Lembre-se que Jesus responde à indagação de Pedro “Senhor quem poderá se salvar”, respondendo: “a Deus nada é impossível”

2.) Como alguém pode se tornar santo?

O processo para reconhecimento de alguém como santo é a canonização. E só pode iniciar entre cinco e dez anos após a morte da pessoa considerada santa. Isso para testar se a reputação dela cresce por si

mesma. Se permanecer, então, será iniciado o processo de investigação oficial da vida e obra do candidato, de modo a constatar se sua fonte de santidade era na verdade da fé cristã.

O processo de canonização consta de duas fases: a primeira é a beatificação e a se-gunda, a canonização. Nas duas, há dezenas de critérios a serem atendidos para evitar que alguém receba uma honra indevida. O Papa João Paulo II simplificou um pouco o processo, afastando um ofício chamado “Advogado do Diabo”, que tinha por objetivo apontar todas as possíveis falhas na vida do indivíduo e, com essa iniciativa, tornou possível canonizar mais santos do que ca-nonizaram todos os papas juntos no século XX. Após a canonização, o fiel pode solicitar com confiança a intercessão do santo, já que este, sendo santo, está na presença de Deus.

3.)Quem foi São Jorge?

São Jorge é considerado o Padroeiro da Inglaterra, dos soldados, dos escoteiros e de numerosas igrejas espalhadas pelo mun-do. Entre as muitas histórias contadas, uma delas que se intitulam verdadeiras diz que ele foi um soldado romano, chamado Jorge de Anicil. Filho de pais cristãos converteu-se a Cristo ainda na infância quando passou a temer a Deus e crer em Jesus como seu único

Salvador. Nascido na Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai.

Na adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas e aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo função de Tribuno Militar. Com a morte da mãe, recebeu uma herança que o levou ao status de militar da corte do Imperador Diocleciano.

4.) Por que ele se tornou santo?

No ano 302 d.c, Diocleciano publi-cou um decreto que mandava prender todo soldado romano cristão e que os demais de-veriam oferecer sacrifícios a outros deuses.

Jorge, com coragem, foi ao encon-tro do imperador para objetar a respeito, e perante todos declarou-se cristão. Para não perder um de seus melhores soldados,

Fotografe o código e ouça a história de São Jorge narradapor Pedro Bial

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ofereceu-lhe terras e poder para que negas-se tal afirmação. Diante da reafirmação de Jorge pela fé em Jesus ele foi submetido a grandes martírios. Todavia, Jorge reafir-mava a sua fé cada vez mais e aos poucos foi ganhando notoriedade e a compaixão de muitos romanos. Nesta ocasião até a mulher do imperador chegou a converter-se ao cristianismo.

Sem êxito, Diocleciano mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).

5.) Curiosidades

São Jorge se tornou um dos maio-res santos da Igreja católica, reconhecido também na Igreja ortodoxa e também na anglicana.

Apesar disso, há contestações sobre a data e local de exatos de seu nascimento e alguns detalhes de sua história; por isso foi retirado da lista oficial de santos católicos. No entanto, sua devoção ainda é permitida.

A representação de São Jorge se dá pela imagem do Santo montado em um cavalo branco, lutando com um dragão. A imagem representa o soldado de honra lutando com

agenda | maio

DIA 13 Dia de Nossa Senhora de Fátima, Missa Solene -Coroação de Nossa Senhora, às 19h30.

PENTECOSTESDias 15, 16 e 17,Tríduo de Pentecostes, às 19h30.Dia 19, Missas Solenes,às 8h, 10h e 18h30.

DIA 26Encontro de Jovens do Setor Tremembé Rumo à JMJ, da 14h às 16h.Tarde de Louvor - Enchei-vos do Espírito Santo, às 16h.

DIA 30Corpus Christi, missa às 19h. Após a missa, bênção do Santíssimo e Procissão

as forças do mal com a sua espada da fé.Devido às diversas interpretações,

muito de sua história se confundiu com lendas e fábulas. Atualmente é conhecido até em religiões não- cristãs, como as afro--brasileiras, nas quais o seu nome de Ogum.

6) Qual a importância dosanto em nossa vida?

O santo é modelo de santidade e prova de que é possível viver os valores evangélicos aqui na terra. A história do santo cria afinidades diferentes com as pes-soas que se identificam com suas histórias de amor e fidelidade a Deus. Por isso a Igreja crê que essa pessoa recebeu a coroa da glória e está junto de Deus. Portanto, podemos pedir “intercessão” para que o santo ore por nós junto a Deus.

Pedir intercessão, significa rogar a alguém santificado que encaminhe a Deus pedido de ajuda ou graça para si ou para outra pessoa. O católico pode pedir essa ajuda a um santo, parente ou mesmo conhecido que viveu na terra com esperança, caridade e fé em Cristo ressuscitado. Mas quem concede a graça é Deus. Necessário é lembrar sempre: “só se chega ao Pai por Jesus”.

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uma História Para contar

Quero testemunhar a ação protetora de Deus com que fui benefi ciado recentemente.

Eram 6h30 e eu me achava em uma travessa da Raposo Tavares e dirigia meu veí-culo, levando comigo meus dois fi lhos - Lucas e Tiago - no banco traseiro. De repente, fui fe-chado e abalroado por outro veículo, que veio de frente contra o meu. Dele saiu um assaltante, de arma em punho,exigindo que eu descesse imediatamente do meu veículo. Tenho certeza de que Deus me ajudou para que eu perma-necesse calmo, mesmo sendo obrigado a levantar as mãos e tendo que informar ao bandido que se achavam duas crianças no banco traseiro e que eu apenas iria retirá--las. Neste momento, ele, com a arma ainda apontada para meu rosto, olhou e conferiu se realmente havia crianças no banco que eu indicara. O poder de Deus foi tão grande que, por as crianças continuarem dormindo,

não presenciaram essa cena assustadora. Mais: o assaltante foi se afastando,aos poucos, ainda com a arma apontada e gritando que eu não abaixasse as mãos. Para meu alívio, se afastou até entrar no veículo em que o esperavam os companheiros, para a fuga. Não levaram abso-lutamente nada, o que foi extraordinário, pois no banco traseiro estavam celulares, carteira, relógio, além de outros pertences.

Fiz questão de escrever esse teste-munho para honrar, engrandecer e glo-rifi car o poder de Deus e a sua bondade manifestados naquela manhã, quando pro-tegeu minha vida e as vidas de meus fi lhos.

Por isso, passada esta assustadora ex-periência, posso dizer a todos vocês: confi em, ponham todos os dias suas vidas e as vidas de seus fi lhos e familiares na mão de Deus e do Senhor Jesus!

Amem!

eXPediente - Pascom

Orientador: Pe. Edimilson da Silva | Coordenação da Edição: Pastoral da Comunicação - [email protected] | Editor: Edmilson Fernandes - MTB: 25.451/SP | Jornalista Responsável: Tatiane Coraci - MTB: 56.796/SP | Produção Gráfi ca: Giselle Moreno Al-ves e Marcus Vinicius da Silva | Revisão: Oswaldo de Camargo | Fotografi a: Mar-cus Vinicius da Silva | Impressão: Metro-mídia Gráfi ca | Tiragem: 3.000 exemplares | Colaborou nesta edição: Vânia Blasiis.

PARÓQUIA DE SÃO PEDRODO TREMEMBÉAv. Maria Amália Lopes de Azevedo, 222 A | TremembéSão Paulo | CEP: 02350-000 Tel.: (11) [email protected]

Casamentos/Batismos/ Intenções de MissasSecretaria: • De 2a a 6a feira: 8h às 12h e 14h às 17h• Sábados: 8h às 12h e 14h às 18h • Domingo: 8h às 12hMissas: 2as feiras, às 19h30 / 3as, 5as e 6as feiras, às 7h30 / Sábados, às 17h / Domingos: às 8h, 10h e 18h30Direção Espiritual e Confi ssão: Atendimento: 3as feira, 15h às 18h | 4as feira: 20h às 22h | 6as feira: 9h às 12h. Domingo após a missa das 18h30: Diálogo com os casais que buscam ajuda espiritual Comunidade Nossa Senhora AparecidaAv. N. S. Aparecida da Cantareira, 22, TremembéMissas: dom., às 8h30 / Missa todo dia 12 do mês, às 20h

Comunidade São José (Itinerante)Missas: todo dia 19 do mês, às 20hMomento de Oração e Estudo Bíblico: 3as feiras, às 20h

Comunidade São MarcosRua Luiz da Silva, 24, TremembéMissas: sábados, às 18h30Estudo Bíblico: 5as feiras, às 20h

Comunidade São Paulo (Itinerante)Adoração ao Santíssimo Sacramento: 3as feiras, às 20h na casa de uma família

Comunidade Santa Rosa de LimaRua Luiz Carlos Gentile de Laet, 1302 Tremembé

Crê e salvarástu e a tua famíliaPor adriano corteZ

dicas dos bombeiros

PREVENÇÃO DE ACIDENTESNA INFÂNCIA

Proteja a saúde de uma criança

Algumas plantas são venenosas e podem causar sérios danos para a saúde se forem ingeridas.

Medicamentos devem ser guar-dados em local seguro. Doses ex-cessivas ingeridas acidentalmente podem até matar.Fonte: Escola Superior de Bombeiros/Laboratório de Resgate